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Farah Costa

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Valéria Barbosa

Valéria Barbosa

Farah Costa São Paulo/SP

Insensatez

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Eu ressuscito os mortos, tocando nas suas lembranças, me desequilibrando. Nesse toque, sinto no ar presenças não aparentes. Meu olhar não toca no seu, mas a minha memória é presente, é insubmissa. E insubmissa sou, como um cavalo selvagem, na minha loucura. Mas presente eu sou, na sua memória. Combato meus personagens imagináveis, mente além da imaginação. Queria ir de encontro a luz, a luz da contemplação Não queria sentir esse vento frio.

Queria beijar a sua boca carnuda, mas agora estou presa. Presa na vida, vida que não liberta, o passado. Quero o presente e a cor incandescente do futuro.

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