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Leandro Moreira de Sousa
Leandro Moreira de Sousa Rio de Janeiro/RJ
Mascando cacos de vidro em pleno Corpus Christi
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Repetem o tempo todo que vivemos na era líquida o tempo onde as relações nem chegam ao corpo
Quatrocentas e sessenta e duas pessoas me limitam no dia de hoje algumas são minhas amigas outras querem saber das notícias da minha vida e nessa orquestra digital da vida virei párea do que eu não queria com a rede social da vida sou inimigo da liberdade que o anonimato trazia para a minha existência
Exposição tem um preço alto demais e a gota d’água foi uma acusação de algo que eu não faria foi uma faca de ódio que atravessou a minha existência
Estou pensando em me deletar da vida social e passar a viver a antissocial quando eu descobri que eu podia mascar vidro com sabor de sangue, o meu no caso eu entendi que podia viver a minha vida de verdade — Quantos corpos precisamos moer para entender o significado da vida?