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Manoel Alves Calixto

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LiteraAmigos

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Manoel Alves Calixto

Santo André/SP

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Nada Mais

Acordei de madrugada pensando na jornada realizada até aqui. Até agora. Atravessei rios, ruas e rotas que nunca tracei. Mas foi assim que cheguei em algum lugar: local que não estava marcado no mapa. Não estava no mapa. Um ponto distante de onde sonhei chegar e terminar minha jornada. Se eu aprendi alguma coisa? Sim. Agora eu sei porque os rios desaguam desiguais. Por que? O rio não pode voltar. Eu também não posso voltar. Por isso invado as margens dos acontecimentos e estaciono no tempo e quando ganho força, sigo derrubando tudo que ficou do meu passado. Ficou para trás. Deixa ficar. Ficou. Nada mais ficou.

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