Voyager.
Com opções de sobrepor, embutir, arandela, pendente ou spot, a linha Voyager possui grande versatilidade na aplicação em projetos de iluminação. Fabricada em perfil de alumínio e com acabamento em pintura eletrostática, a linha Voyager oferece um estilo único, que vai agregar beleza e praticidade ao seu ambiente.
Sua alta eficiência luminosa pode ser vista em diferentes configurações de potência, fluxo luminoso e design.
Versatilidade e Dinamismo em cada projeto
A linha é fabricada em tensão Bivolt e possui controle de ofuscamento, o que garante excelente conforto ótico, além da possibilidade de aplicação em projetos de automação. Os LEDs utilizados possuem certificação LM-80.
Tipos: Arandelas, Embutidos, Sobrepor, Pendentes e Spots
Sistema ótico: UGR<19
Temperaturas: 2.700K, 3000K, 4000K
Índice de reprodução: IRC80
Índice de proteção: IP40
Fachos: 15°, 30° e 45°
Potência x Fluxo Luminoso: 5W - 480lm | 9W - 604lm | 12W - 1024lm | 18W - 1784lm
e n t r e v i s t a
Daniel TatiniProfissional retorna à presidência da Signify Brasil após três anos e meio na Europa
Por Erlei Gobi Após três táli G m da Signify na Itália, Israel e Grécia, Daniel Tatini retorna ao Brasil para reassumir o cargo de presidente da companhia no país –posição que ocupava antes de sua ida para a Europa – com o desafio de acelerar a expansão da empresa por aqui. Nesta entrevista exclusiva, aborda diversos temas, tais quais a sua volta ao Brasil, as impressões dos primeiros 90 dias à frente da empresa, e os desafios e metas dessa sua nova passagem. Fala também sobre assuntos complexos, como a falta de certificação no país para diversos tipos de luminárias, as PPPs para iluminação pública e a questão da poluição luminosa. Daniel conta também sobre os principais projetos realizados recentemente pela Signify Brasil, como a iluminação de campo do Allianz Parque, na capital paulista; das principais frentes de trabalho da companhia atualmente; da atuação juntos aos lighting designers e das novidades da empresa para os próximos anos.
Eles [lighting designers] nunca tiveram tanta opção de produto e tecnologia, e talvez por isso a gente veja um crescimento no número de profissionais e na qualidade deles. A qualidade dos projetos que vemos nos locais onde vamos, como supermercados, lojas, etc., é absurda. [...] Agora podemos solucionar o problema da poluição luminosa, temos tempo de estudar que a temperatura de cor é mais importante, de dimerizar a luz de maneira muito simples. Estamos chegando em um momento no qual é mais fácil usar a luz.
Lume Arquitetura: Depois de três anos e meio como General Manager na Signify Itália, Israel e Grécia, você retorna à presidência da companhia no Brasil. Conte-nos sobre como surgiu essa oportunidade de voltar. Daniel Tatini: A volta para o Brasil é uma coisa muito simples porque voltar para casa é sempre muito bom. O Brasil é um país muito importante para a Signify historicamente e a marca Philips é muito apreciada aqui. Ter a oportunidade de voltar para o meu país e retomar uma posição que já tive é uma das experiências mais interessantes da minha carreira. A oportunidade nasce da necessidade de dar continuidade à estratégia no país; de acelerar a expansão, a contribuição e as parcerias com os clientes que temos por aqui; e de tentar estar sempre à frente do setor onde a empresa é líder mundial.
Lume Arquitetura: Fale um pouco de suas impressões sobre esses primeiros 90 dias frente da companhia no Brasil. Daniel Tatini: Voltar para o Brasil é fácil. Voltar para o Brasil depois de uma pandemia na qual eu não vivi aqui é um pouco mais complicado. Eu estava na Itália durante a pandemia, que foi o epicentro do problema na Europa, e pelo o que escuto de amigos, parentes e pessoas com quem trabalho hoje, no Brasil ela foi bastante diferente na forma de se lidar e também no impacto na economia. A Itália é um país que está recebendo uma ajuda muito grande do governo
europeu para a sua recuperação e isso já foi se desenhando do meio para o fim da pandemia. Quando você volta para o Brasil, que sofreu como todos sofreram, nos sentidos sócio-político-econômico e, infelizmente, tecnológico, porque algumas tecnologias acabam avançando muito durante a pandemia e outras ficam estagnadas, a recuperação está sendo complicada. Mas não complicada do ponto de vista de o que fazer e como fazer, e sim na velocidade e na capacidade de o governo e as empresas terem coragem de investir em uma situação um pouco mais incerta, diria. A comparação para mim é simples. A pandemia foi muito forte na Itália, lembrome que nos três primeiros meses o país ficou fechado, a gente não podia sair de casa. Já aqui, as pessoas me contam que foi menos fechado. No entanto, a recuperação na Itália, com a injeção de investimento europeu no país, começou mais forte do que estou vendo no Brasil, mesmo com a situação europeia completamente diferente por conta da guerra na Ucrânia. Por outro lado, não sou negativo quanto à recuperação no Brasil. Às vezes, a gente demora um pouco para arrancar, mas quando arranca, as coisas começam a ir bem. Será difícil, num tempo um pouco mais longo, mas, sem dúvida, no Brasil, a recuperação será boa, como historicamente ocorre por aqui.
Lume Arquitetura: Conte sobre os principais desafios e metas dessa sua nova passagem.
Daniel Tatini: Os desafios começam por um setor que tem um alto nível de competitividade e infelizmente um baixo nível de certificação estendida, porque temos muitos produtos que não precisam de certificação, ou seja, não possuem um pacote mínimo de qualidade, e isso prejudica o mercado e a economia do setor porque acaba tendo muitos aventureiros. Não fazemos julgamentos sobre essa ou aquela empresa, é uma situação de mercado. Se o mercado possibilita a entrada de produtos não certificados, é obvio que teremos uma enxurrada de aventureiros. A Philips está no Brasil há 100 anos e vamos continuar por aqui espero que por mais 100, mas quando temos esse tipo de concorrência, acredito que prejudica principalmente a indústria nacional, mas, em termos gerais, todos os players do mercado, inclusive os consumidores finais, os instaladores e toda a cadeia envolvida, porque acaba levando uma qualidade menor para quem usa a luz, que é absolutamente todo mundo. Se a gente olha isso e estabelece metas, o que uma empresa como a Signify, líder de iluminação no mundo, tem que fazer? Trazer novas tecnologias, mas transformadas em produtos tangíveis. Vamos dar o exemplo dos produtos de 3D printing: são peças de plástico reutilizado e com uma situação de economia circular. Muitas empresas falam de sustentabilidade, mas, na prática, isso demora a acontecer. No entanto, nós já conseguimos entregar isso. Esse é só um
21 98663-6321 | 11 3645-1644
tensofle x .com.br
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ARQ. GERARDO FONSECA CAU A-80565-3
(86) 3305-7194
Teresina (86) 99930-0951
Alameda Parnaíba, 2021, Sala “H” Teresina (PI) CEP 64003-200
deltarchld@gmail.com
Flavio Schmidlin
Lighting Designer
Arquitetura de Iluminação Consultorias Luminotécnicas
João Pessoa (PB)
Curitiba (PR) Balneário Camboriú (SC) (41) 9 9987-5195
www.eazylight.net Eazy Light @eazy.light
h o o f o t e
De que forma iluminação se tornou sua principal atividade profissional?
Desde pequena, sempre fui encantada por iluminação, inclusive era eu quem trocava as lâmpadas da casa dos meus pais, mas nunca pensei que um dia trabalharia na área. Em 2008, já atuando com projetos, resolvi focar mais nessa área, fiz alguns cursos, comecei uma pósgraduação em iluminação, depois outras, até fazer o Mestrado em Arquitetura e Urbanismo no Mackenzie, com ênfase em iluminação artificial, conforto lumínico e eficiência energética. Fui a primeira iluminação artificial, o que me deixou muito feliz e, ao mesmo tempo, surpresa ao perceber essa carência no nosso setor. Nessa época, fui me apaixonando cada vez mais pela pesquisa e ampliando os estudos para entender melhor o comportamento humano, do consumidor, a psicologia positiva, a neurociência, e cheguei no universo da Neuroarquitetura. A partir disso, pesquisei conheci mais sobre impacto da iluminação na saúde, até por já acompanhar e admirar os projetos e estudos de profissionais como
Você é especialista em Neurolighting.
O que é Neurolighting? Há dois anos, quando já aplicava esses estudos nos projetos e consultorias, senti a necessidade de divulgar de forma mais direta esses “novos” conceitos para os alunos e profissionais da área. Foi aí que idealizei Neurolighting, registrei marca e desenvolvi o Método Neurolighting, que é um guia para aplicação nos projetos. De forma resumida, Neurolighting
Q A 78
É preciso pensar no impacto fisiológico e emocional que a luz terá no usuário do espaço.
a neurociência aplicada à iluminação trazendo os preceitos das linhas de pesquisas estudos sobre luz e saúde, como HCL (Human Centric Lighting), que coloca o homem como o centro de tudo nos projetos. Mais recentemente, a CIE (Comissão internacional de iluminação) apresentou o conceito da Iluminação Integrativa (Integrative Lighting), onde as diversas ciências se unem e de forma interdisciplinar apontam os aspectos visuais não visuais da luz. Como a luz pode ser utilizada em benefício da saúde física mental?
Não podemos mais projetar só considerando os aspectos visuais da luz, é preciso pensar no impacto fisiológico
e emocional que ela terá, de fato, no usuário do espaço. Somos feitos de luz sombra, nosso corpo está o tempo todo reagindo a esses estímulos, de acordo com o comportamento dessa luz é que vamos ter um determinado resultado.
Os olhos enxergam, mas quando vemos colocamos aspectos de subjetividade, memórias e de emoção também. Então, é preciso entender fundamentar, efetivamente, quais são as “dores” dos nossos clientes para que essa iluminação promova cura. Quais os trabalhos mais importantes da sua carreira até hoje?
Difícil dizer, porque trabalho em projetos meus dos meus alunos também, através das consultorias. Não consigo contabilizar quantos projetos já ajudei a elaborar, porque são muitos. Posso destacar aqui o primeiro que fiz com foco em Neurolighting, um quarto para uma criança com TDAH, e último, um grande complexo corporativo hoteleiro no Mato Grosso, que está em fase de execução. Você também é professora de pósgraduação em iluminação. Qual importância de estar em constante atualização? É fundamental. É uma busca incessante por conhecimento novos estudos para poder aplicá-los de forma assertiva nos projetos. Iluminação é um universo imenso e apaixonante, mas pouco discutido na grade curricular da faculdade. Eu mesma não paro e, neste momento, estou quase finalizando uma pós-graduação em Neurociência no Einstein. É um privilégio ter a possibilidade de aprender com médicos tão conceituados nesta área.
Pequenas atitudes geram grandes mudan≈as para o meio ambiente.
Fa≈a a sua parte. Descarte suas l¿mpadas gratuitamente em um ponto de entrega Reciclus mais perto de voc»*.
Estamos em todos os estados do Brasil.
Acesse: www.reciclus.org.br e saiba mais.
*Programa destinado ao descarte de consumidor residencial (pessoa fÀsica).