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entrevista Lume Arquitetura: Como surgiu a ideia de empreender no mercado de iluminação e com um produto tão distinto?
Wilson Sallouti
Wilson Sallouti: Não tem como responder essa questão sem parar um pouco pela nossa infância. Lembro que, desde muito cedo, a gente – com 6 ou 7 anos de idade, já brincava com luz, sem nunca
“Tivemos que trabalhar muito a confiança dos profissionais de iluminação, como lighting designers, ou mesmo profissionais de arquitetura, e isso só foi possível graças a um trabalho de não ser simplesmente desenvolvedores e fornecedores de produtos de iluminação, mas trabalhar com suporte ao projeto”
imaginar que isso um dia pudesse vir a ser uma profissão. Acho que também tem
FASA e sua história com a fibra ótica na iluminação arquitetural do Brasil
um pouco do espírito empreendedor do
de iluminação, como lighting designers,
com a fibra ótica, em 2016, que foi um
Sami, meu pai e fundador da empresa,
ou mesmo profissionais de arquitetura, e
grande marco para a empresa; e vamos
isso só foi possível graças a um trabalho
fechar em 2018 com uma entrevista para
Junto com tudo isso, houve o contato
de não ser simplesmente desenvolve-
a revista Lume Arquitetura [brincou].
com a fibra ótica, e posso dizer que desde
dores e fornecedores de produtos de
o meu primeiro contato com esse material
iluminação, mas trabalhar com suporte
Lume Arquitetura: Como vê o mercado
fiquei encantado e apaixonado por todas
ao projeto. Vale lembrar que quando
de iluminação hoje quando comparado ao
as possibilidades que essa poderosa fer-
começamos a trabalhar com fibra ótica
período em que a FASA abriu as portas?
ramenta de iluminação pode proporcionar
no Brasil o que tínhamos de iluminação
Wilson Sallouti: Bom, vejo um mercado
na arquitetura e no design de interiores.
no país eram basicamente lâmpadas
de iluminação mais capacitado, mais
que foi muito corajoso na ocasião.
Por Erlei Gobi
Acho que foi por aí o caminho.
André Klotz
A FASA FibrA ÓticA Foi A primeirA
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fluorescentes, incandescentes, algumas
profissionalizado, mais exigente, mais
de vapores de sódio e a dicroica, que
seletivo e diria, principalmente, mais
havia acabado de chegar ao mercado.
disseminado, o que gera uma maior
empresa a montar uma estrutura total-
Lume Arquitetura: A cultura de ilumi-
mente voltada para a iluminação com
nação no Brasil está mais consolidada
fibras óticas para fins arquiteturais e de-
atualmente em relação à década de 90,
Lume Arquitetura: Durante estes quase
corativos no Brasil. Durante seus quase
quando você ajudou a fundar a FASA Fi-
28 anos, vocês realizaram diversos proje-
28 anos de história, a empresa realizou
bra Ótica. Quais as maiores dificuldades
tos inovadores com fibra ótica. Conte-nos
Lume Arquitetura: Além de diretor da
fornecimento e suporte para centenas
enfrentadas para se consolidar e perma-
quais foram os mais importantes.
FASA, você também é professor e já re-
de arquitetos, lighting designers e outros
valorização do profissional de iluminação em todas as áreas e âmbitos.
necer por quase 28 anos neste mercado?
Wilson Sallouti: Nessa pergunta vou ter
alizou centenas de palestras pelo Brasil.
parceiros, consolidando e ganhando
Wilson Sallouti: É preciso lembrar que
que apelar para a minha colinha [mo-
Qual a importância de disseminar conhe-
respeito destes profissionais e de todo
estamos falando de quase 30 anos atrás,
mento em que pega o celular], porque
cimento nesta área?
o mercado, inclusive sendo premiada
quando malemá tínhamos uma cultura de
foram muitos projetos realizados. Em
Wilson Sallouti: Dar aulas e palestras
algumas vezes no Prêmio Abilux Design
iluminação no país, quanto menos uma
1995, fizemos o primeiro outdoor de fibra
de iluminação em fibra ótica foi algo que
de Luminárias.
cultura de iluminação por fibra ótica, en-
ótica da América Latina, um marco; em
me trouxe extremo prazer, pois pude
Um dos fundadores da FASA Fibra
tão foi muito desafiador no sentido de ter
1997, fizemos o primeiro piso de concreto
compartilhar um pouquinho das coisas
Ótica, Wilson Sallouti é o entrevistado
que introduzir esta cultura e desmistificar
fundido com fibras óticas da América
boas que tivemos ao longo da nossa
desta edição e conta um pouco dos
um pouco que a fibra ótica seria algo para
Latina; em 2001, fizemos o primeiro mu-
história, em especial da minha trajetória
desafios durantes estas quase três
fazer “abajurzinhos decorativos” e pode-
seu brasileiro com uma vitrine iluminada
profissional. Também sempre tive o con-
décadas. Fala também dos momentos
ria ser uma ferramenta de iluminação.
com fibra ótica, o Museu das Cobras,
ceito que conhecimento retido não tem
de satisfação, como os projetos inova-
Naquele tempo, também não havia
no Butantã (SP); em 2002, recebemos o
a menor importância, não tem o menor
dores no Brasil e na América Latina com
muita abertura de mercado, então os
primeiro prêmio de inovação tecnológica
fundamento, não faz o menor sentido,
fibra ótica; dos prêmios recebidos; das
processos de importação eram muito
da empresa, pela Abilux, por um sistema
então poder compartilhar isso com os
mudanças no mercado de iluminação
complexos e isso foi um desafio para a
de iluminação subaquática – que conti-
profissionais que estavam interessados
neste período; acerca de suas pesquisas
gente colocar produtos e serviços de fibra
nua atual e utilizamos até hoje; em 2003,
em evoluir na iluminação foi algo abso-
sobre iluminação e saúde; da fusão dos
ótica no Brasil.
fizemos o primeiro museu brasileiro com o
lutamente encantador para mim.
LEDs com a fibra ótica; das participa-
Por fim, outro desafio que também
acervo iluminado 100% com fibras óticas,
ções da empresa nas edições da Expo-
está ligado um pouco à cultura de ilumi-
o Museu Carlos Costa Pinto, em Salvador
condutor de informação, nada além dis-
lux e na Abilux (Associação Brasileira da
nação é o fato de que tivemos que traba-
(BA). Vou pular alguns porque são muitos,
so, e foi muito gratificante ver muita gente
Indústria de Iluminação); e muito mais.
lhar muito a confiança dos profissionais
mas vou citar a fusão da tecnologia LED
que tomou gosto pela coisa e seguiu
Costumo dizer que eu sou um reles
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holofote
Marina Frigeri De que forma a iluminação se tornou
compreender suas necessidades e an-
sua principal atividade como arquiteta?
seios, e, então, traduzir para efeitos lumino-
Nos últimos dois anos do curso de
sos. Podem servir como inspiração estilos
Arquitetura e Urbanismo da UFRGS esta-
de iluminação aplicados como referências,
giei na área. Até então, a iluminação era
ou a busca de inspirações mais efêmeras.
praticamente desconhecida e o currículo
Desta forma, desde projetos de iluminação
da FAU não tinha uma cadeira específica
até experiências em viagens e referências
em iluminação artificial. Depois de formada,
de arte podem servir como inspiração para
o interesse em me especializar na área só
o projeto.
Divulgação
aumentou. Você é sócia do Studio FOS Iluminação. Quais as dificuldades de empreender no mercado de iluminação brasileiro? São vários os fatores a serem considerados. Após cinco anos dedicados à
LD afirma que a Cultura da Luz deve ser propagada e multiplicada entre todos os envolvidos
iluminação na Itália – onde, no primeiro ano fiz o master no Politécnico de Milão e nos
Que tipo de formação você acredita que um lighting designer deve ter? O lighting designer deve ter uma formação que permita ler os espaços – abertos, fechados, construídos ou não. Por experiência própria, o curso que abrange a maior tipologia de espaços é Arquitetura e
não seja apenas estética, mas que reflita a
Urbanismo, no qual não se vê só a parte
seguintes trabalhei como lighting designer
personalidade do cliente e garanta a quali-
técnica da espacialidade, mas se discute
na Artemide –, retornei ao Brasil e notei as
dade de vida ao exercer as mais diversas
muito o comportamento humano, através
diferenças culturais e tecnológicas entre
atividades nos ambientes onde projetamos
da História da Arquitetura e do Urbanismo.
os mercados. Culturalmente, no Brasil, a
a luz. O projeto premiado era uma ala de
Desconheço outros cursos da área para
própria Arquitetura tem muito a avançar,
oncologia e, pensando na experiência
ter uma opinião definitiva sobre qual deles
a se popularizar. O ramo da iluminação
dos pacientes durante os atendimentos,
seria o mais adequado. Após este “saber
é mais exclusivo ainda. A Cultura da Luz
buscamos trazer a possibilidade de gerir
pensar sobre espaços e comportamentos”,
precisa ser disseminada para então gerar
a luz para mais perto do usuário, com a
vejo ser fundamental especializar-se em
um público consciente, que saiba diferen-
possibilidade de escolher a intensidade e
iluminação. O concentrar-se sobre o tema
ciar e apreciar uma boa iluminação. Assim,
a cor da luz em cada box de Quimioterapia,
(estudar e entender todos os aspectos
o avanço tecnológico terá que seguir um
conforme o estado de ânimo de cada um.
teóricos, fisiológicos, humanos e tecnoló-
padrão de qualidade que corresponda às
Após o projeto executado, soubemos que
gicos) faz o profissional ter discernimento
a relação equipe hospitalar e paciente tinha
para tomadas projetuais coerentes. Existe
se aproximado, com o assunto recorrente
enorme demanda por profissionais ca-
da “luz dinâmica”.
pacitados e interessados em fazer boa
Iluminação. Qual o peso desta conquista
Quais são suas inspirações no momento
propagada e multiplicada entre todos os
em sua carreira?
de realizar um projeto de iluminação?
envolvidos – profissionais, fabricantes,
expectativas do usuário. Em 2017, O Studio FOS foi agraciado com o VII Prêmio Abilux Projetos de
iluminação. A Cultura da Luz deve ser
A sensação é de que estamos no ca-
Primeiramente, entender quem é o
minho certo. Buscamos uma solução que
cliente final, sua personalidade, buscar
fornecedores, executores, setor público e regulamentadores.
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case
Wine bar em Porto Alegre
case
Por Adriano Degra Foto: Guilherme Jordani
Luz quente e dimerizável cria ambientes boêmios e aconchegantes no Vineria 1976 Após
morAr um tempo nA
europA,
um jovem cAsAl retornou Ao
BrAsil
e
decidiu abrir um espaço para as pessoas apreciarem vinhos de diversas safras de forma democrática, agradando todos os gostos e bolsos. Assim nasceu o Vineria 1976, um wine bar situado em Porto Alegre com extensa carta de vinhos e que oferece desde garrafas tradicionais até taças mais acessíveis para consumo individual. A arquitetura
Bar e Karaokê
ficou por conta do arquiteto Eduardo Felin, do escritório Projetebem Arquitetura, que transformou a antiga casa de 195 metros quadrados em uma atmosfera de taberna contemporânea, com tijolos aparentes e teto exposto, deixando o espaço acolhedor e sofisticado. “Os proprietários são produtores de vinho e me pediram para dar ao espaço um ar descontraído. A proposta é uma desconstrução da ideia de que se precisa de muita solenidade para se apreciar a bebida. Além disso, para valorizar o produto principal, em uma das paredes laterais foi criada uma moderna adega, toda
Instalação de luz dinâmica e dramaticidade transformam Sofia em point das selfies
em vidro e aço”, detalhou Felin. Desenvolvida pelas lighting designers Marina Frigeri e Marília Saccaro, titulares do Studio FOS Iluminação, a iluminação buscou valorizar a arquitetura do imóvel, já que deixaram os caibros e toda a estrutura de madeira da cobertura do primeiro pavimento aparente. “Criamos o drama e o charme de ter uma luz quente, dramática, focada e dimerizável. Afinal, dependendo do dia, os proprietários podem promover um evento e necessitarem de um pouco mais de luz, enquanto no dia a dia precisam deixar um
Por Erlei Gobi Fotos: Marcelo Donadussi
clima mais boêmio, com a luz aconchegante”, disse Marina. “A iluminação fez parte da composição do ambiente que queríamos criar. No caso do wine bar Vineria 1976, desejávamos um espaço intimista, agradável e aconchegante. O fato de a luz ser dimerizada, com a opção de ficar mais sutil e suave, fez toda a diferença para deixar os clientes mais relaxados, além de combinar com a opção de termos sofás e poltronas, ao invés de cadeiras. Aliado a tudo isso também tem a música, que sintetiza o clima que queremos proporcionar aos nossos clientes”, explicou Priscila Ortiz, proprietária do empreendimento comercial.
Inaugurado
em dezembro de
2017
no baIrro
moInhos
de
Vento,
em
Porto
Alegre (RS), o Sofia é um bar e karaokê com vista para o Parcão, com pegada jovem e descontraída, ideal para ase divertir em happy hours, fazer novos amigos e soltar a voz, além de oferecer amplo cardápio de drinks gelados e comidinhas. O projeto de arquitetura ficou a cargo do escritório 0E1 Arquitetos, dos titulares Ana Cristina Castagna, Anna Carolina Manfroi, Gabriel Giambastiani e Mario Guidoux, que seguiram um pedido dos proprietários para transformarem o bar em um point para os clientes tirarem muitas fotos e postarem nas redes sociais. “Todo o projeto foi pensado para que houvesse diversos espaços onde os clientes pudessem tirar selfies e postar nas redes sociais, como Instagram e Facebook. Segundo os proprietários, precisava ser um bar ‘instagramado’, pois a ideia é que a divulgação fosse feita pelos próprios frequentadores. Até as fotos que usam no site para divulgar o bar são as feitas pelos clientes”, contou Mario. 46 M EE AARRQQUUIITTEETTUURRAA 46 L U M
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Acesso Como o Vineria 1976 fica no primeiro pavimento do edifício, não havia uma área grande de fachada para iluminar e chamar a atenção. “Portanto, utilizamos um corrimão iluminado por fita de LED de 8.7W/m a 3000K e IP66 com toda a estrutura metálica e a fonte de luz integrada, de baixa tensão, para não ocasionar nenhum acidente. Tiramos partido desse corrimão iluminado para chamar a atenção das pessoas e ‘convidá-las’ a subir os degraus e entrarem no estabelecimento” detalhou Marina. L U M E A R Q U I T E T U R A 39
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biblioteca
Linha 2018/2019
Site reformulado
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Site de Lighting Designer
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