Guaiú
Um paraíso chamado
Guaiú
E pelo amor de Jesus Cristo lhes peço que percam a má ideia que até aqui tinham do Brasil, porque lhes falo a verdade, que se houvesse paraíso na terra, eu diria que agora havia no Brasil. Carta do Jesuita Rui Pereira escrita em 1560
Muito mais do que um lugar bonito, Guaiú preserva a essência da natureza m lugar plural. Grandioso. Daqueles em que nos faltam palavras, e para enfatizar sua magnitude dá vontade de aderir à moda superlativa digital e acrescer infinitamente “os” e mais “os” aos adjetivos a ele referidos. Simplesmente lindooooo!!!, maravilhosooooo!!!, divinooooo!!!. Assim é Guaiú. Localizado no extremo-sul da Bahia, exatamente a 37 km de Porto Seguro, o povoado faz parte do município de Santa Cruz de Cabrália, e mantém intacta uma beleza bucólica-natural. E é essa singela perfeição que confere ao lugar um esplendor inigualável, que exaspera os olhos, desfigura a respiração e arrebata o peito. Deixe-me explicar melhor: Guaiú não possui o glamour do Saint Barts no Caribe, nem as águas translúcidas do Tahiti, muito menos a soberba da Côte d’Azur. Trata-se daquela menina brejeira, linda, natural, sem maquiagem alguma, de vestido de chita e pés descalços, que caminha sensual, vive e sorri sem grandes pretensões, mas a todos chama a atenção. A natureza em sua essência. Todos os sentidos são convidados para um grande banquete em Guaiú, tendo como entrada o prato principal: o mar. Ah!!!... O mar. Lindo, azul, enorme, imóvel!!! Como uma gigantesca piscina divinal, onde é possível pendurar alguns barquinhos para dar um toque humano ao cenário. O céu integra-se e confunde-se com as águas plácidas, agigantando e dando asas de infinitude ao azul do mar. Uma contemplação de paz. E não é só o céu que desemboca no sonolento oceano de Guaiú. É possível, ainda, desfrutar do agradável Rio Jequiriçara, que abraça-o afavelmente. O interminável tom azul é contraposto com um intenso verde da mata e com a insólita paisagem do mangue. Tudo parece acontecer num ritmo próprio, tão conectado e sincronizado, que até parece ter sido ensaiado. O cantar dos pássaros, o coaxar dos sapos, o tilintar do vento, orquestrados pelas mãos da própria natureza. Em sua infinita pureza, Guaiú ainda não foi contaminado pelas mãos humanas, e, muito mais do que preservar a beleza dos olhos, conserva a onipotência que emociona. 03
guaiú, um paraíso particular
O início “Quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.” Cecília Meireles
Xerspienis reptatent vereicipsa cust, quaeres tinctem perferata dolum sitatio nsectiur, cum qui dolorrore nimil ilicit ea nemqui sam ut ulleni re, alibus nienitas atum ex et lacit ea conse prempore, sint officip suntend igendi ullatempos vollant ex eum quibus, vel im aspitia quibusdanda voles autatat iuntionsed maiorese recto magnamus. On nonsequo id est reheni beate veratur abor se venis eum quiam vellaborum voloreste volupti dolor sim et porumquo millessequo magnatur sedit eum idel il ium sit que voluptatur? Quisciume pariaspe cuptasp eritatem facculp ariatiam velicil il mi, sam, solutet que nus earitatur, tendae. Ovit que vendani od que eos dolupicte verit as sum que comnim quosa acestoratur? Quiat. Harum la sae lab ipsapis maximus et imet porum aperferibus, omnim rescietur audisi sitions eribero ex eni ist plaborene enihilit volupis ma voluptiam repudae. Nulpa sum simusdaes aut quid milis minvell igenditio. Aquatur sitatur, te excea quas endaecto ipsunt. Obit odi a volupicia enesequ iaeprec umenis ad ut idenihillent quideri si sequae venderitis et dus eos molor rercia sum haris rerisque porpossi ducimosto venis re conseditis aut delessi sit unt poressimo ommolestiam, quid quis entendam, aut maxim faccus si blam, quo tem
03
paOffic te ditis aut aut exces quam quid quidentio. Dis exeres iumque volor a eveniam venduntius archili cienihillab
Um pouco de Guaiú para você
por Jorge
Guaiú, pedaço do Brasil, canto da Bahia, indescoberto por muitos. No litoral dessa terra onde nasci, a vida é linda e o povoado é amigo. Sempre de braços abertos para quem aparece. À noite, a brisa embala o coração para viver a realidade da vida, transformando a pura realidade. Aqui, pretendo descansar o meu corpo e preparar a minha alma para a eternidade, e, com a permissão do Pai, ao lado de uma pessoa sábia, pois nesta vida sofrer não é uma sina, é consequência dos nossos atos. Onde cantar não é sinônimo de alegria e lutar não significa vitória. Basta ser fácil para fácil viver. Aqui, estou conseguindo transformar a minha vida, saindo do pesadelo que muitos vivem. Hoje, busco a fragilidade das flores, das plantas e das belezas do mar para ser forte com o meu ideal. Hoje, estou colhendo bons frutos em troca da minha facilidade com as pessoas e o resto vem como acréscimo.
odos esses encantos têm fascinado também a muitos que por lá passam, transformando a pacata vila num território tão cosmopolita quanto Londres, São Paulo ou New York. Ingleses, franceses, alemães, americanos e japoneses. Isso sem contar as diversas naturalidades, como goianienses, cariocas, paulistanos, soteropolitanos. “Teve uma festa em que contamos 19 nacionalidades diferentes”, lembra a carioca, Regina Espírito Santo, proprietária da charmosa pousada Canto da Reg, 63 anos, há quase 30 na região, destes oito em Guaiú. Como a maioria, Reg encontrou na vila a paz que procurava. “O que mais me emociona aqui é o silêncio”, confessa. Ela relata o famoso caso do inglês James, que, de passagem pela localidade, a caminho de Ilhéus para uma visita ao pai que lá mora, resolveu parar em Guaiú para descansar um pouco da viagem, e nunca mais foi embora. “Isso foi há oito anos”, diverte-se. O argentino Marcelo Botinni há 20 anos também trocou mi Buenos Aires querida pela bonança da região. “Eu vinha num ritmo de trabalho acelerado e tive um acidente que me deixou seis meses imobilizado. Durante esse período, repensei a minha vida e decidi buscar um lugar tranquilo. Quando me recuperei, coloquei a mochila nas costas e com uma namorada que tinha na época, vim para o Brasil. Passei por vários lugares, até que me falaram de Porto Seguro. Chegando em Porto, fui fazer um passeio pela redondeza e por aqui fiquei”, conta Marcelo.
03
Roteiro Gastronômico Um oásis em meio ao deserto. Quando poderia se imaginar que em um lugar tão simples se desfrutasse de sabores tão exclusivos? Mais uma comprovação que o lugar é pleno; aguça e induz todos os sentidos ao mais alto ponto de deleite. Basta uma pequena volta para se fazer uma viagem gastronômica ao redor do mundo. O estilo dos estabelecimentos segue, em sua maioria, o conceito dos bristôs franceses. Casinhas com decorações charmosíssimas, atendimento personalizado e especial, muitas vezes feito pelos próprios donos e ingredientes de altíssima qualidade. Não se trata de uma mera degustação, já que o paladar é posto à prova em meio a inúmeros aditivos. Você já está contaminado por raras visões, cheiros, sons, tatos e como um xeque-mate, cai, literalmente, de boca num arroz de polvo no restaurante de Maria Nilza. Uma verdadeira gastronomia de sensações, de experimentações... A textura macia do polvo com um toque amanteigado derrete na boca e é interrompido, a cada encontro, com batatas-palha caseiras, que desencadeiam uma sensação, simultanea, de paz e arrebentação.
Inúmeras e mais díspares viagens gastronômicas podem ser vivenciadas na região. Dos pratos mais simples e não menos saborosos à nouvelle cuisine, a culinária local beira contornos de perfeição e exclusividade. Voltar no tempo, durante a visita à Reserva Indígena Pataxó da Jaqueira, e deliciar-se com uma simples guaiúba defumada na folha da bananeira, devorar cordas de guaiamus à beira-mar ou o pastel apinhado de camarão fresquinho do Léo. No território da alta gastronomia, a Chácara do Céu Table d’hôtes, um restaurante secreto e exclusivo com serviço Premium, oferece menus à la carte com cardápio temáticos. Outra experiência magnifique é saborear o carpaccio de polvo do chef italiano Stefanno, do restaurantes Santanas. odos esses encantos têm fascinado também a muitos que por lá passam, transformando a pacata vila num território tão paOffic te ditis aut aut exces quam quid quidentio. Dis exeres
cosmopolita quanto Londres, São Paulo ou New York. In-
gleses, franceses, alemães, americanos e japoneses. Isso sem contar as diversas naturalidades, como goianienses, cariocas, paulistanos, soteropolitanos. “Teve uma festa em que contamos 19 nacionalidades diferentes”, lembra a carioca, Regina Espírito Santo, proprietária da charmosa pousada Canto da Reg, 63 anos, há quase 30 na região, destes oito em Guaiú. Como a maioria, Reg encontrou na vila a paz que procurava. “O que mais me emociona aqui é o silêncio”, confessa. Ela relata o famoso caso do inglês James, que, de passagem pela localidade, a caminho de Ilhéus para uma visita ao pai que lá mora, resolveu parar em Guaiú para descansar um pouco da viagem, e nunca mais foi embora. “Isso foi há oito anos”, diverte-se. O argentino Marcelo Botinni há 20 anos também trocou mi Buenos Aires querida pela bonança da região. “Eu vinha num ritmo de trabalho acelerado e tive um acidente que me deixou seis meses imobilizado. Durante esse período, repensei a minha vida e decidi buscar um lugar tranquilo. Quando me recuperei, coloquei a mochila nas costas e com uma namorada que tinha na época, vim para o Brasil. Passei por vários lugares, até que me
paOffic te ditis aut aut exces quam quid quidentio. Dis exeres iumque volor a eveniam v
03
O início “Quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.” Cecília Meireles
03