Revista Mercado Vetor Norte - Ed. 02

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Junho de 2013 Ano 1, Edição 02

PEC dos empregados domésticos: Mais direitos, deveres e dúvidas. Pág. 28 TDAH : Se você tem filhos, principalmente em idade escolar, precisa saber o que é isso. Pág. 30

OS MITOS

DO VAREJO CONHEÇA OS DESAFIOS DO COMÉRCIO EM SANTA LUZIA - Pág. 18

Férias para todos os gostos e bolsos Pág. 08

Um sonho de Beatles Pág. 22


A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO DE CANAL Ninguém gosta de sentir dor, principalmente se for de dente. O incômodo da dor várias vezes ao dia, o fato de não poder se alimentar normalmente, e constatar que todo esse sofrimento é por causa de um dente quase todo estragado faz com que muita gente corra ao dentista e opte pela extração, na intenção de acabar com o problema de vez. No entanto, cada dente possui um papel importante na arcada dentária e são indispensáveis para uma mordida correta. Por isso, na maioria das vezes a melhor solução não é extrair o dente, mas submetê-lo a um tratamento de canal.

Diferentes causas podem levar a necessidade de um canal, como dente quebrado, cárie profunda, trauma forte, e outros. Hoje em dia, existem aparelhos modernos que possibilitam a otimização do tratamento, diminuindo, dessa forma, o número de sessões. Com o uso da anestesia, o tratamento é, na maioria das vezes, indolor. Mas, é comum ao final do procedimento o paciente apresentar nas primeiras 48 a 72 horas uma sensação dolorosa, que pode ser resolvida pela ingestão de analgésicos ou anti-inflamatórios. Converse sempre com o seu dentista e antes de tomar a decisão de extrair um dente leve em consideração que:

RT Drª. Aquila C.S. Oliveira CROMG 37215 CLM 3838

• O espaço deixado pelo dente extraído pode causar deslocamento dos demais, levando a necessidade de um tratamento mais caro e demorado no futuro. • Todo dentista clínico pode realizar o tratamento de canal, porém, profissionais especialistas possuem maior conhecimento e prática para realizar o tratamento. • Nem todo dente que necessita de canal apresenta dor, no entanto, nesses casos o tratamento também se faz necessário, pois na maioria das vezes, a polpa dentária já está morta.

• Aparelho fixo e móvel • Clareamento a laser • Cirurgia de dente siso • Dentadura • Canal • Extração • Implante • Piercing • Ponte Fixa • Pivot/Peça • Roach • Tratamento da Gengiva


Palavra do especialista O q ue é tratame nto de ca na l? É a remoção do tecido mole que se encontra na parte mais interna do dente, e que recebe o nome de polpa. Ela pode estar sadia ou infectada, e ao ser removida é substituída por um material obturador.

O q ue p o derá ocorrer se o tratame nto não for realizado? Poderá se desenvolver uma lesão na região apical, infecção na raiz e nos tecidos vizinhos, que poderá ter consequências mais sérias, como dor intensa, inchaço, febre e surgimento de bactérias na corrente sanguínea. A partir daí, a única solução poderá ser a extração do dente.

De nte de cria nça (de nte de le ite) tam bém p o de p recisar de ca na l? Sim, pois se não tratado pode prejudicar o dente permanente. Um de nte já trata do, p o de rece ber nova me nte o trata me nto de ca na l? Em q ue casos isso é necessário? Sim, geralmente quando no primeiro tratamento não foi possível seguir os padrões exigidos, como limpeza, remoção de todos os micro-organismos, preenchimento hermético do canal com o material obturador, entre outros. Caso não trate, essas incorreções podem provocar lesões na ponta da raiz do tipo abscessos e lesões crônicas. Dra. Amália Tanos Jorge Maldonado Endo do ntia CRO 40168

Tratame nto de ca na l em uma única sessão! Rua Alvorada, 503 • São Benedito

Tel.: (31) 3637. 1652

O seu sorriso é você quem escolhe


A Revista Mercado chegou e agradou. O que meses atrás era apenas um projeto, hoje é uma realidade que oferece mais visibilidade para a cidade e valorização do que há de melhor em Santa Luzia. E como já era esperado, não faltaram sugestões de pauta para nossa segunda edição. Entre uma conversa e outra com empresários de segmentos distintos percebemos a importância de ressaltarmos a valorização do comércio local. E aqui está, nossa edição especial de varejo.

no São Benedito. Na seção Jurídico, a nossa nova colunista, Drª Andréa Alves, esclarece as várias dúvidas que surgiram após a aprovação da PEC dos empregados domésticos. E para ninguém ficar em casa nas férias, apresentamos um especial com roteiros para todos os gostos e bolsos.

O que realmente está acontecendo com as empresas que estão chegando à cidade. Como os empresários têm percebido esse movimento e quais suas estratégias para acompanhar as exigências do novo consumidor luziense. Essas e outras questões são debatidas na matéria de capa, Mitos do Varejo.

Destaque, Cidadania, Comportamento, Artes, Artigo sobre Varejo. Vale a pena conferir esta edição da Mercado, que agradou na primeira e promete surpreender ainda mais nesta segunda. Novamente agradecemos aos anunciantes, pois foi com o apoio de cada um que conseguimos viabilizar esse projeto tão importante

Em nossa entrevista especial, Tião da Thamiris, como é conhecido, dá uma verdadeira aula de varejo contando como foi sua trajetória em quase 25 anos

Liliane Marques Editora

Editora: Liliane Marques contato@revistamercadovetornorte.com.br

Jornalista: Stephanie Gomes redacao@revistamercadovetornorte.com.br

Publicidade: Renato Gomes anuncios@revistamercadovetornorte.com.br

Marketing: Agência A4 marketing@revistamercadovetornorte.com.br

Revisão: Margarete Fantini Projeto Gráfico: Agência A4 Comunicação e Marketing Diretor de Arte: Renato Gomes Tiragem: 5.000 exemplares Gráfica: Del Rey Periodicidade: Bimestral 4

para a cidade.

JUNHO de 2013

Distribuição: Gratuita e Dirigida Circulação: Santa Luzia Revista Mercado Vetor Norte Av. Brasília 2462 • sala 207 • São Benedito • Santa Luzia/MG • Cep.: 33.170-000 www.revistamercadovetornorte.com.br Para Anunciar: 31 3063-5742/31 9482-8070 anuncios@ revistamercadovetornorte.com.br


Opinião

06

Férias para todos os gostos e bolsos

Saúde

10

A arte que transforma vidas

Artes

14

O menino que limpava a loja se transformou em um empresário de sucesso

Capa

18

Um sonho de Beatles

Moda

24

PEC dos empregados domésticos

comportamento

30

Santa Luzia recebe IFMG Demolição causa protestos

Varejo

36

Mande sua mensagem para a Mercado

08

especial

Doenças respiratórias no inverno

12

Cidadania

Solares de nome e espírito

16

Entrevista

Mitos do varejo

22

Destaque

Alto inverno com estilo

28

jurídico

TDAH: O que eles precisam é de mais atenção!

32

Cidade

Motivação, a busca pela felicidade

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Opinião

Opinião do Leitor “A primeira edição da Mercado ficou ótima! Percebemos um trabalho sério, organização, ótima diagramação e qualidade na impressão. Além de um texto fluído e gostoso de ler. Parabéns! Santa Luzia ganhou uma nova mídia de qualidade! Ótimo trabalho! Vida longa e sucesso!” - Tádson Mendes, estudante de jornalismo.

“Quero parabenizá-los pela Revista Mercado Vetor Norte. Acabo de ler e ficou muito boa. Tenho uma financeira há dois anos no bairro São Benedito e, até hoje, não tinha visto nenhuma revista ou tipo de comunicação deste nível!” - Cláudia Vieira, proprietária da empresa Nipoflex

“Gostei muito da matéria sobre o artista Celso Vieira, mas faltou o contato dele.” - Juliana Nunes, bairro Bom Jesus – Santa Luzia

O atelier do artista fica na rua Comandante Victor, 199 Santos Dumont - Lagoa Santa e o telefone é (31)3681.6547

“Quero dar parabéns pela revista. Sinceramente, me surpreendeu! Ilustrações bacanas e matérias inteligentes. Sucesso à Mercado!” - W. Júnior, proprietário do site santaluziamg.com.br

“Li o artigo sobre marketing: Tamanho único, sabor baunilha. Muito interessante, Parabéns! Estou começando a colocar em prática algumas dicas importantes citadas no artigo.” - Márcio Rodrigues, Ger. loja Victor Bijuterias e Presentes.

“Parabéns à equipe da Revista Mercado por esta iniciativa, e pela ousadia em trazer mais uma mídia para nossa cidade. Meu muito obrigado!” - Valdivino, gerente Lojas Móbile

Entre em contato com nossa equipe você também e ajude construir esse novo projeto para a cidade.

contato@ revistamercadovetornorte.com.br

Cuidando da sua beleza da cabeça aos pés

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Férias para todos os gostos e bolsos Espaços e atividades super interessantes para curtir gastando pouco ou quase nada

especial

Stephanie Gomes

Q

uem disse que férias sem viagem não é férias? Para quem decidiu ficar em casa o que não faltam são opções de lazer para toda a família. Descansar, dançar, cantar, aprender, descobrir. Tem de tudo no roteiro de férias que a Mercado preparou para tornar os meses de junho e julho cheios de momentos que ficarão nas fotografias e na lembrança de muita gente. parada obrigatória. Situado na rua Direita,

sexta, de 13h às 17h, Sábado e Domingo de

a linda arquitetura, que faz parte de um

9h às 13h. Mais informações: (31) 3641-5204

conjunto de casarões famosos da cidade, apresenta um pouco do artesanato local e, neste mês, uma exposição de fotograFoto: Divulgação

fias em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Onde: rua da Direita,

nossa cidade carrega uma bagagem de histórias e tradições que muito luziense desconhece. Bem antes do destaque comercial

408, Centro. Quando: Terça a sexta, de 8h às 17h. Mais informações: (31) 3641-4791 Há poucos metros está o Museu Histórico Aurélio Dolabella, onde o visitante tem a

e da chegada de vizinhos importantes,

oportunidade de fazer uma viagem de volta

como a Cidade Administrativa, o municí-

ao passado e conhecer móveis dos séculos

pio de população discreta e acolhedora já

XVIII e XIX, instrumentos de trabalho es-

se destacava por seus patrimônios históri-

cravo, parte da munição usada na lendária

cos e expressivo talento artístico cultural.

Revolução de 1942, no Muro de Pedra, e

Que tal aproveitar as férias para conhecer

muitos outros objetos que fizeram parte do

um pouco mais sobre Santa Luzia?

início da história de Santa Luzia. Onde: rua

No centro histórico, o Solar da Baronesa é

da Direita, 785, Centro. Quando: Terça a

Já pensou em um lugar onde seja possível colher frases de Guimarães Rosa em uma árvore de madeira, viajar no tempo e descobrir como a capital mineira foi planejada e construída, com ressalvas para os fantasmas que alimentam algumas lendas urbanas, ou simplesmente assistir a história da Inconfidência Mineira em uma mescla de cinema e teatro? Esses são apenas alguns dos destaques da programação fixa do Memorial Minas Gerais. Ideal para toda a família, os três andares do prédio oferecem diversas exposições, em sua maioria interativa, sempre valorizan-

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JUNHO de 2013

Foto: Fernando Martins

Memorial Minas Gerais - Vale

do o artista e a cultura de Minas. Onde: Memorial Minas Gerais - Vale, antigo prédio do Ministério da Fazenda, Praça da Liberdade. Quando: Terça a domingo. Quinta de 10h às 21h30, domingo de 10h às 15h30, e demais dias entre 10h e 17h30. Mais informações pelo site www.memorialvale.com.br

Para quem deseja praticar alguma atividade artística, a Associação de Ideias Ambientais e Ações Sócio Culturais Art 22 (AIAASCA), em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e o Ministério da Cultura, oferece oficinas de música, áudio visual e circo-teatro. Mais informações: (31) 3636-6724

Jaboticatubas - Festa de São João - Tradicionalismo e fé serão os pontos fortes da peculiar fogueira de São João, realizada todos os anos pela comunidade quilombola, Matição, em Jaboticatubas. A tradição que atravessa gerações acontece no primeiro momento com a reza ao santo homenageado, em meio a danças e cânticos de origem africana, e o momento mais aguardado da festa, a passarela de brasas. À meia noite uma imensa fogueira é des-

Foto: Divulgação

Santa Luzia - Com mais de 300 anos,


as estrelas, entender como se deu a evolução das espécies animais e humanas, são apenas uma parte da programação fixa que o Espaço Tim UFMG oferece de segunda a domingo. E para as férias tem programação especial. Como o nosso corpo reagiria no espaço? Essa é a pergunta que a oficina de férias Corpo em Movimento responde aos participantes por meio de dinâmicas, manipulação de modelos anatômicos, massinha de modelar, desenhos e exibição de curtas de animação. Roupas confortáveis, não ter medo de se sujar, e muita imaginação são os pré-requisitos para participar da brincadeira. Onde: Espaço TIM UFMG, prédio espelhado, Praça da Liberdade. Quando: Nos últimos sábados dos meses de junho e julho, de 9h às 12h. Público: Crianças de 8 a 12 anos, jovens e adultos a partir de 18 anos. A inscrição é gratuita e deve ser feita pelo site, vagas limitadas. O Espaço Tim funciona de 10h às 17h, terça-feira a domingo, de 10h às 21h, toda quinta-feira. Entrada gratuita. Mais informações pelo site www.espacodoconhecimento.org.br

como a cantora Dani Morais, finalista do programa The Voice Brasil, da rede Globo. Onde: Quarteirão fechado da Praça JK, centro de Vespasiano. Quando: Entre os dias 29 de junho e 07 de julho, a partir das 18h. Mais informações: (31) 3621-4444

Especial

Foto: Divulgação

Para quem quiser curtir o friozinho ao som de uma boa música a dica é o Festival de Inverno de Vespasiano, a menos de trinta quilômetros de Santa Luzia. Sucesso na cidade, o FIV completa sua quinta edição e promete surpreender com a estrutura montada para este ano. Além da Escola de Música da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), que também prestará apoio pedagógico às oficinas realizadas durante o festival, a programação contará com artistas e bandas locais, e convidados

Lagoa Santa - Museu Peter Lund Além da famosa Gruta da Lapinha, circuitos para caminhadas, trilhas, e escaladas, Lagoa Santa se destaca com atrações que transformam o passeio em momento de aprendizado. O museu de Peter Lund, homenagem ao dinamarquês considerado pai da paleontologia no Brasil, faz parte de uma rota de grutas que divulgam as descobertas e trajetória do estudioso no período em que viveu no município. No acervo do museu estão importantes descobertas de Lund, como fósseis animais e humanos com mais de 11 mil anos, além de três andares com inúmeros exemplares vindos do Museu Natural de Copenhague. Onde: Estrada Campinho Lapinha, km 6 – Lagoa Santa. Quando: Terça a domingo, de 9h às 16h30. Entrada: R$ 15,00 com direito a visitação na Gruta da Lapinha. Para adesão de pacotes com trilhas o agendamento deve ser feito pelo telefone (31) 3661-8671

Foto: Divulgação

Espaço TIM UFMG do Conhecimento - Viajar pelo espaço, observar

Vespasiano - Festival de Inverno

Foto: Janice Drumond

Foto: Kayke Quadros

feita e as brasas são espalhadas pelo chão para que os presentes possam atravessar em manifestação de fé. Primeiro passam os donos da casa onde acontece o festejo e em seguida todos que tiverem coragem para participar da provação. Onde: Comunidade Quilombola do Mato do Tição, a 4 km da sede de Jaboticatubas. Quando: Na noite do dia 23 para 24 de junho, às 22h. Mais informações: (31) 3683-1330

Exploratório Leonardo da Vinci Para quem aprecia ciências e robótica, o Exploratório Leonardo da Vinci é o lugar para visitação nas férias. Além de conhecer diversos equipamentos e entender a importância e aplicabilidade da ciência no dia a dia, os visitantes têm a oportunidade de interagir com o acervo do museu que possui mais 200 experimentos nas áreas de óptica, mecânica, eletricidade, magnetismo, astronomia, mecânica de rotação e de fluidos, acústica, ondas, física moderna e robótica. Nas férias o museu itinerante estará com programação especial. Onde: Rua do Cascalho, 600, Lapinha, Lagoa Santa. Quando: Entre os dias 15 a 27 de julho, com turmas divididas em dois turnos, sendo uma de 9h às 12h e outra de 14h às 17h. Público: 7 a 12 anos. Mais informações pelo telefone (31) 9970-1591.

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saúde

Doenças respiratórias no inverno Dr. Wilerson Bessa*

Estamos no outono, e a partir de 21 de junho, começa oficialmente o inverno, estação que vai até agosto. Essa época do ano é caracterizada por temperaturas mais frias e menor quantidade de chuva, causando baixa umidade do ar. E as características climáticas próprias da estação favorecem o aumento de algumas doenças respiratórias causadas por alergias, vírus e bactérias. Com o frio as pessoas tendem a manter os ambientes fechados, hábito que favorece a disseminação de vírus. Aliado ao clima mais seco, que deixa as vias aéreas mais desidratadas, os vírus e bactérias tem a entrada para o corpo humano facilitada. Além disso, as menores temperaturas exigem um maior gasto de energia do organismo para manter a temperatura corporal adequada, o que pode contribuir para diminuir a resistência do organismo às infecções. As doenças virais mais comuns são a gripe e o resfriado. A gripe é causada pelo vírus Influenza, enquanto o resfriado pode ser causado por vários tipos de vírus. Os sintomas das duas doenças são muito semelhantes, como tosse, coriza, dor de garganta e febre. Porém, no resfriado os sintomas são mais brandos e de início mais insidioso. Já a gripe apresenta sintomas mais intensos e de início abrupto, havendo febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e prostração. A duração das duas doenças é de cerca de uma a duas semanas. Apesar de a gripe apresentar melhora espontânea, na maioria dos casos, não se deve ignorar o fato de que ela pode se manifestar de forma grave, dificultando a respiração e oferecendo risco de morte. As pessoas com maior vulnerabilidade para casos graves de gripe são maiores de 60 anos, crianças abaixo de dois anos de idade, gestantes, portadores de doenças crônicas, como asma, diabetes mal controlada, doenças do coração, rins, fígado e do sangue, e pessoas com doenças que causam baixa

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imunidade, como a AIDS, entre outras. Outra doença comum no inverno é a bronquiolite, caracterizada pela tosse, chiado e dificuldade para respirar, principalmente em bebês com menos de um ano de vida. E é importante ressaltar que nessa época, é preciso máxima atenção com crianças menores de três meses, nascidos de forma prematura ou que já possuam doença pulmonar ou cardíaca. As infecções bacterianas, como sinusites, otites e pneumonias, geralmente ocorrem como complicação de uma doença viral prévia. Vale lembrar que essas complicações ocorrem numa minoria de casos, e que a maioria das doenças virais melhora espontaneamente, não sendo necessário o uso de antibióticos no tratamento. Entre as doenças alérgicas comuns no inverno, estão a asma e a rinite alérgica. A asma manifesta-se principalmente com tosse, chiado, aperto no peito e falta de ar. Já a rinite alérgica, frequentemente associada à asma, manifesta-se com coceira no nariz, espirros, secreção e obstrução nasal, dando a impressão de que a pessoa está sempre gripada.


e tempo seco são inevitáveis, mas existem algumas medidas simples que podem evitar as doenças ou amenizar seus sintomas. Veja algumas delas: Lavar as mãos com frequência. A gri-

As doenças virais mais comuns no inverno são a gripe e o resfriado. Os sintomas das duas são muito semelhantes, como tosse, coriza, dor de garganta e febre.

pe e o resfriado são transmitidos pela

funcionamento do sistema imunológico.

tosse, espirros e contato das mãos con-

Evitar o cigarro. A fumaça de cigarro

taminadas com o nariz, boca e olhos. Praticar a etiqueta da tosse. Tossir protegendo a boca com as costas da mão ou lenço de papel.

interfere nos mecanismos de defesa do pulmão, além de ser um fator irritante capaz de desencadear crises de asma. Beber bastante água. A água ajuda a eli-

Evitar o contato com pessoas doentes. De-

minar o catarro e contribui para diminuir

ve-se ter especial cuidado com bebês nos

o mal estar, especialmente durante a febre.

primeiros meses de vida, evitando expô-los

Manter o ambiente onde vive sempre

a ambientes fechados e com muita gente.

bem ventilado e sem poeira. Os maiores

Praticar hábitos saudáveis. Alimenta-

vilões dos problemas respiratórios - os

ções equilibradas, horas adequadas de sono

vírus e a poeira doméstica - estão em

e atividades físicas contribuem para o bom

ambientes fechados.

Lavar e secar ao sol as mantas, cobertores e blusas guardadas por muito tempo. Vacinar contra gripe, essa é medida mais importante de prevenção. Ela é fornecida gratuitamente, em campanhas anuais, para pessoas com maior risco de contração. Embora o fornecimento gratuito da vacina ainda esteja limitado, é recomendável que todas as pessoas a partir dos seis meses de vida sejam vacinadas. E o mais importante, a informação de que a vacina pode causar gripe não é verdadeira. Finalmente, nunca é demais recomendar que se procure atendimento médico em caso de dúvidas ou de sintomas mais intensos, mais prolongados ou diferentes do esperado para uma gripe ou resfriado. * Dr. Wilerson Bessa - Pediatra e Pneumologista Pediátrico.

saúde

Diante disso, o que pode ser feito? O frio


Cidadania

A arte que transforma vidas Aliar atividades artísticas à inclusão social é a proposta apresentada pelo projeto Arte para a Vida Stephanie Gomes Usar a arte em diferentes formatos para mudar a vida das pessoas, é o que o professor de História, Aramis Silva, tem feito desde 2005 em Santa Luzia. A ideia que começou utilizando o espaço da escola onde trabalha, e contou com a adesão de aproximadamente 60 alunos, hoje possui uma sede com ambientes adequados para cada oficina e cerca de 450 pessoas participando. “O público que frequenta as oficinas durante o dia são alunos das três escolas parceiras do projeto, E.M. Dona Quita, E.M. Luisa Rosália Diniz Kentish e E.M. Professora Ceçota Diniz. As oficinas noturnas são abertas para a comunidade e participam pais dos alunos, professores, funcionários e ex-alunos das escolas parceiras.”, explica o coordenador e promotor do projeto Arte para a Vida, Aramis. O espaço funciona diariamente de 8h às 20h30, com oficinas de teatro, dança, canto coral, fanfarra de percussão, fanfarra de instrumentos melódicos, e cordas, com violão, guitarra e contrabaixo. Os alunos do Arte para a Vida são convidados frequentemente para apresentações em concursos e eventos notórios. Entre os destaques está a abertura do Festival Internacional de Teatro de BH, duas participações no Festival Internacional de Corais em Ouro Preto e a abertura do show, realizado em Santa Luzia, do consagrado pianista Artur Moreira Lima, que fez questão de elogiar a apresentação da equipe.

volve uma série de fatores, como atenção, disciplina, concentração, coordenação, matemática e leitura. Trabalhamos também conceitos de sociabilização, integração e higiene”, ilustra Aramis que se orgulha com o reconhecimento dos alunos. “Temos vários casos de ex-alunos que hoje são profissionais na música, montaram bandas, e estão seguindo no caminho da arte que aprenderam aqui”, completa. O projeto funciona de acordo com o calendário escolar, e as inscrições são abertas no início de ano nas escolas e na sede. “Fiquei sabendo do projeto na escola onde estudo e fiz a inscrição lá mesmo. Participo de todas as oficinas e gosto muito”, conta a aluna Thainá Eufrázia, 15 anos. A amiga e xará, Thainá Emanuelle, de 14 anos, também fala da satisfação de participar do Arte para a Vida. “Faço apenas a oficina de dança. Acho que estou tendo uma oportunidade muito grande porque são duas horas que compensam. Todos que trabalham aqui são esforçados e estou gostando muito”, ressalta.

Fotos: Divulgação

“No projeto, oferecemos uma ocupação sadia que desen-

Alunos da Oficina de Cordas e o pianista Artur Moreira Lima

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O projeto Arte para a Vida funciona pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e recebe apoio da Secretaria Municipal de Educação. No entanto, a falta de conhecimento sobre como funciona o patrocínio impede que muitos empresários da região ajudem a manter as atividades. “Algumas empresas pensam que irão gastar dinheiro com o patrocínio, mas na verdade tirarão apenas uma parte do seu imposto de renda. Ou seja, o empresário não tira do seu bolso diretamente, apenas reverte parte do imposto que já teria que ser pago para uma ação social e sustentável em sua cidade”, explica Aramis. “Nosso projeto não é uma proposta que pode dar certo, ele já dá certo e traz retorno para a cidade. A marca dos patrocinadores e apoiadores é divulgada em nossos uniformes, anunciada antes de toda apresentação de nossos grupos e divulgada em nosso material impresso, como flyers, agendas e banners”, conclui o coordenador. O segundo foco do músico é a construção de um auditório em cima da sede. “O espaço terá capacidade para 150 pessoas e atenderá não apenas nossos alunos como também a comunidade, já que não existe um teatro funcionando na cidade. Por muitos anos vivi dentro do teatro e quero que todos vivam esse sonho como eu”, finaliza.

Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho do projeto Arte para a Vida os telefones para contato são (31) 98270951 e (31) 36414512, falar com Aramis.

cidadania

FOCOS PARA 2014


Artes

SOLARES DE NOME E ESPÍRITO A grandiosidade é a marca desse grupo cada vez mais expressivo no cenário artístico mineiro Stephanie Gomes Juventude, talento, ousadia e muita vontade de fazer acontecer são alguns dos predicados que fazem da Cia. Teatral Solares um dos orgulhos de Santa Luzia. Às vésperas de completar sete anos de existência, a trupe traz na bagagem muitas histórias e reconhecimento pelo profissionalismo. “Já ganhamos 27 prêmios e, no mínimo, 40 indicações ao longo de nossas participações pelos festivais de teatro por todo o Brasil, e frequentemente em cidades do interior mineiro”, conta o ator Tádson Mendes. Outra importante conquista para o grupo foi o sucesso com a peça “Tudo que eu queria te dizer...”, que esgotou os ingressos em todas as sessões da última Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de Belo Horizonte.

O grupo conta com a parceria da Associação Cultural Comunitária de Santa Luzia, responsável por cuidar dos casarões históricos da cidade. “A associação cedeu um espaço no Solar da Baronesa para guardar parte do nosso material. Ainda assim, já alugamos uma sede, no Centro, que está passando por uma reforma para ficar com a nossa cara. A intenção é fazer

da sede um espaço cultural do grupo, com conexões e intercâmbios com grupos de fora e, dessa forma, beneficiar também a nossa própria cidade com uma movimentação artístico-cultural frequente”, adianta o ator.

REPERTÓRIO No estilo mambembe, a Cia. Solares apresenta uma formação de teatro de rua e atualmente conta com três peças em seu repertório. “ ‘O Auto do boi “e ‘A comédia da esposa muda (que falava mais que pobre na chuva)’ são espetáculos de rua, e o ‘Tudo que eu queria te dizer...’ é alternativo, pois fazemos dentro de um galpão”, contextualiza Tádson. E para quem já conhece o trabalho dos solarianos receberá um presente nos próximos dias: um novo espetáculo. Apesar do mistério sobre a composição do trabalho sabe-se que se trata de um clássico e promete surpreender muita gente.

Fotos: Divulgação

Com interesse em criar um grupo teatral que representasse a cidade, Ana Nery, ex-professora da extinta Escola Municipal de Teatro e atual diretora dos espetáculos da Cia. Solares, teve a

iniciativa em 2006 e, na época, contou com todos os alunos da escola. Hoje, o grupo é formado por nove integrantes e recebe o apoio e incentivo de muita gente. “Com o passar dos anos algumas pessoas foram saindo naturalmente porque é difícil manter a produção e apresentações de peças com poucos recursos. Já tivemos apoiadores, principalmente do comércio local que é sempre solidário conosco, mas parceiros fixos, ou seja, mantenedores da Cia. não há”, explica Tádson, integrante da Solares desde o início.

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Outro presente para os luzienses será a festa de aniversário da Solares que acontecerá junto com o tradicional fórum de teatro. Ou seja, para comemorar o sétimo ano da Cia., haverá apresentação dos espetáculos em repertório, exposições de fotos, figurinos, adereços e objetos cênicos usados durante toda a carreira. Além, da participação de outros grupos teatrais e artistas que irão compor a programação. A agenda estará disponível no blog oficial da Cia. www.ciateatralsolares.blogspot.com.br e nas redes sociais.

Seja um cirandeiro você também! Este é o convite que a Cia. Solares faz a todos que se interessam em manter atividades culturais na cidade e, ao mesmo tempo, fortalecer o nome da empresa. “Estamos de portas abertas àqueles que quiserem estabelecer uma parceria, permuta, apoio ou patrocínio. Neste processo todos são beneficiados, o público que tem mais acesso a arte, nós, artistas e técnicos de teatro, que podemos exercer nossa profissão com mais tranquilidade, e o investidor cultural que mostra consciência com a cidade e devolve para seus clientes parte do faturamento em forma de material artístico”, enfatiza Tádson. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones (31) 8761-2320 e (31) 9857-0617, falar com Ana Nery. Além dos espetáculos, o grupo oferece também serviços de animações em eventos, intervenções cênicas, recepções com arte, esquetes empresariais, oficinas, telegrama falado e vitrine viva.

Artes

CIRANDA DE AMIGOS


Entrevista

O menino que limpava a loja se transformou em um empresário de sucesso Liliane Marques

B

em cedinho ele já está na porta da loja. Uniforme impecável, sorriso simpático, muita disposição para vender, e a atenciosidade revelada ao cumprimentar cada cliente pelo nome. Mais conhecido como o Tião da Thamiris, o varejista que já está a quase 25 anos no São Benedito conta como deixou o desejo de ser dentista para seguir o tino comercial e transformar o seu sonho em realidade.

Hoje, o vice-presidente da Associação Empresarial de Santa Luzia, Sebastião Alves, 55, lembra que a afinidade com as vendas veio desde cedo. Começou a trabalhar aos sete anos de idade, e se aventurou nos mais diversos produtos, como picolé, bolinho de feijão, suco, retalhos de tecido, entre outros. A maturidade aliada à experiência fez de Tião um empresário que não apenas fala sobre varejo, mas dá uma verdadeira aula de planejamento financeiro, fidelização de clientes e conquista de espaço no mercado, com a naturalidade de quem apenas recorda casos do passado.

Entrevista Mercado: Quando surgiu a ideia de abrir o seu próprio negócio em Santa Luzia? Tião: Logo quando casei, em 1980, per-

é fundamental fazer a empresa aparecer, divulgar a marca, partici-

cebi que precisava aumentar a renda e,

par dos eventos da cidade e estar

além de trabalhar na Casa Rolla, comecei

presente nas reuniões da Asso-

a vender retalhos de tecidos de porta em porta. Oito anos mais tarde, registrei mi-

ciação Empresarial de Santa Luzia.

nha primeira empresa, mas foi apenas em 2002 que inaugurei a primeira loja. Começamos na rua Alvorada, pois não tínhamos condições de comprar um imóvel na Avenida Brasília, e foi melhor para mim porque minha clientela foi formada por pessoas que andavam a pé no bairro e passavam sempre na porta da loja. Minha esposa passou a administrar a loja, e nos finais de semana continuei vendendo de porta em porta pelos bairros. Apenas em 2006, deixei meu emprego na

cidade investiu, mas conheci muitos que desistiram. Aos poucos o comércio foi melhorando, e eu fui investindo na compra de produtos e na construção de outras lojas. Mas, sempre tive o pé no chão. O meu crescimento sempre foi muito planejado. Mercado: Antes da Thamiris, qual foi a sua experiência profissional? Tião: Meu primeiro emprego foi na loja de tecidos Casa Rolla, aos doze anos de

pois quando eu ainda vendia apenas retalhos conseguia realmente limpar a loja dos restos de tecidos. Mercado: E como lojista a quase 25 anos em Santa Luzia, quais foram suas maiores dificuldades? Tião: Sempre foquei no que eu queria de verdade. Nunca pensei em desistir. Claro que passei por muitas dificuldades, mas se eu perdi alguma coisa, ficou no passado. Nada na vida foi fácil, mas eu não guardo as histórias ruins, só as boas. Mercado: Qual a participação da sua família em seu negócio? Tião: Minha família é tudo para mim. Comecei com meus irmãos me ajudando a vender de porta em porta. Depois veio a participação da minha esposa, e hoje minhas três filhas também traba-

idade. Comecei na limpeza e arrumação,

lham comigo. Lembro que no início,

mais tarde fiquei por conta de “limpar”

quando saía para vender de porta em

as bancas e separar retalhos para vender

porta, levava minha filha mais velha co-

na porta da loja, o que me rendia co-

migo no carro, e isso fazia com que as

missão sobre o que eu vendia. Quando

pessoas me recebessem melhor, porque

estava quase completando a maioridade

percebiam que era uma família venden-

Tião: Quando inaugurei a primeira loja,

fui promovido para vendedor de tecidos,

do para outra. Por isso, sempre digo que

o comércio local ainda estava começando.

mas sempre fiquei conhecido pelos cole-

na minha vida sempre foi Deus, minha

Quem acreditou no desenvolvimento da

gas como o menino que limpava a loja,

família e meus amigos.

Casa Rolla e comecei a me dedicar mais à Thamiris Tecidos, e quando a loja cresceu deixei também o comércio ambulante. Mercado: Naquela época, como era o comércio em Santa Luzia?

16 JUNHO de 2013


Tião: Hoje eu tenho três lojas e 38 funcionários, se contar com a família somam 42. Cada loja tem um gerente e eu fico mais na rua Alvorada. Gosto de receber meus amigos e clientes na loja onde tudo começou. Gosto mesmo é de atender clientes e vender. Mercado: Que conselho daria aos novos lojistas que estão chegando na cidade agora? E, aos empreendedores que sonham em ter a própria empresa? Tião: Tente trabalhar com o que conhece. Faça uma pesquisa de mercado antes para saber quem serão os possíveis clientes. E é fundamental fazer a empresa aparecer, divulgar a marca, participar dos eventos da cidade e estar presente nas reuniões da Associação Empresarial de Santa Luzia. E, principalmente, ter noção que é preciso ter capital de giro. Se não, quebra antes do previsto. Digo sempre que o segredo é o planejamento. Não adian-

ta o corredor querer correr, se não conhece a pista. Mercado: Existe algum segredo para o sucesso? Tião: Sim, acordar cedo e ir para a loja. Tenho gerentes em minhas lojas, mas sempre ligo ou passo lá para saber como estão. Penso também que a amizade com os clientes é fundamental, para mim não importa se comprou R$1,00 ou R$ 1.000, trato todos da mesma forma. Antes éramos apenas Thamiris Tecidos, depois Thamiris Magazine e agora já temos a Thamiris Decoração. Ou seja, acho que precisamos acompanhar o desenvolvimento do comércio local. Muitos saíram do mercado, não aguentaram a concorrência. Por isso, eu sempre digo que se o concorrente chegou, acorde primeiro que ele. Invista em treinamento dos funcionários, em divulgação da loja e, principalmente, na diferenciação do seu produto.

Foto: Camaleão Foto e Vídeo

Mercado: Hoje, como está sua empresa? Tem quantos funcionários?

Após se emocionar algumas vezes

Tenho o segundo grau completo, e a única

dinheiro, minhas moedas. E minha maior

durante a entrevista, principalmente

herança que tive do meu pai foi a educação

alegria era meus pais reclamarem de algu-

quando lembrou do pai e das dificulda-

e o bom senso do certo e errado. Lembro que

ma coisa e eu poder dizer: “Tá aqui, pai.

des que já passou na vida, Tião termina

quando tinha aproximadamente oito anos,

Pega esse dinheirinho e compre a comida

a conversa com uma recordação que

morava em uma casa bem simples e no po-

que quiser”. Meu pai morreu há oito anos,

vale como exemplo de vida.

rão meu pai tinha um armário com gave-

mas eu gostaria que ele estivesse aqui para

Não posso reclamar nada da minha vida.

tas. Eu chegava da rua e colocava ali o meu

ver como estão as minhas lojas “de retalho” .


Mitos do varejo Liliane Marques Tanto para comerciantes mais antigos ou novatos a sensação é a mesma, o varejo criou seu espaço e a tendência é só melhorar daqui para frente. O diagnóstico vem do visível crescimento comercial que a cidade tem passado nos últimos anos. Novas lojas chegando, galerias comerciais em reforma, e muita expectativa para mais inaugurações de grandes e pequenos portes. Mas, será que chegou mesmo o momento dos varejistas colherem os louros de seu trabalho? Santa Luzia é realmente a bola da vez? Para responder a essas e outras interrogativas, a revista Mercado conversou com alguns empresários de segmentos distintos que aprontaram o

Não se pode negar que a cidade está vivendo uma nova fase comercial, onde consumidores que antes dependiam do comércio de Belo Horizonte e outros locais, já estão criando o hábito de fazer suas compras em seu próprio município. Esse é um dos fatores que para o gerente das Lojas Móbile, Valdivino Santos, tem tornado o município uma ótima oportunidade de investimento para os comerciantes. “Santa Luzia está sendo uma das melhores regiões para investimentos sólidos e duradouros e pode ultrapassar o nível de crescimento de outros municípios, como Contagem e Betim”, acredita.

“Preço não é mais o diferencial, o importante agora é o atendimento, a variedade dos produtos e a qualidade na prestação do serviço.”

Para a dona de uma franquia Água de

Fotos: Camaleão Foto e Vídeo

que é mito e o que é realidade no varejo

de Santa Luzia.

Valdivino Santos, gerente das Lojas Mobile.

18 JUNHO de 2013

Fotos: Camaleão Foto e Vídeo

Capa

Empresários contam os prós e contras do mercado de Santa Luzia

Cláudia Guimarães, dona de uma franquia Água de Cheiro


em sua própria cidade fomenta todo o processo do crescimento comercial. “Nossa loja está há 15 anos na cidade, e nos últimos dois anos percebemos um crescimento bem acelerado. Nossa meta é crescer 20% ao mês, e temos conseguido”, afirma o gerente das Lojas Elmo, Bruno Frontzek.

Capa

Mas, nem tudo neste cenário é positivo. Na mesma proporção que novas portas estão se abrindo, um número expressivo de lojas está fechando. Na Fotos: Camaleão Foto e Vídeo

principal avenida comercial, a média de permanência dos novos lojistas é de apenas três a seis meses. Para Cláudia, o pequeno comerciante em Santa Luzia não tem condições de competir com as lojas de rede. “Estamos

Bruno Frontzek, gerente das Lojas Elmo

sem qualquer respaldo por parte da ad-

Cheiro, Cláudia Guimarães, além dos

ministração pública, e em contrapartida

empresários, os luzienses também es-

pagamos muitos impostos, enfrentamos

tão sendo beneficiados com esse cres-

diversas burocracias, não há incentivo

cimento. “A abertura de novas lojas é

fiscal, e o preço dos aluguéis está infla-

muito positivo para os moradores da

cionado. Diante disso, muitos microem-

região, pois facilita a vida de todos. Em

presários acabam fechando as portas. Já

questão de mobilidade, não é mais pre-

os grandes empresários conseguem pa-

ciso ir ao centro de Belo Horizonte, en-

gar o custo de loja nova até que o lucro

frentar trânsito e perder horas em en-

venha, pois contam com o rendimento

garrafamento. Quanto mais o comércio

das demais em outras regiões”, compara.

se fortalecer, melhor para a cidade”, ressalta a empresária que atende há pouco mais de dois anos na avenida Brasília. E o fato de as pessoas consumirem

Outro fator que prejudica os micros e pequenos empresários é a falta de mão de obra qualificada, como aponta o proprietário de um varejo

mas, nem tudo neste cenário é positivo. Na mesma proporção que novas portas estão se abrindo, um número expressivo de lojas está fechando.

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Capa

acordo com o crescimento do mercado.

Já o sócio-proprietário da loja Perlatto,

Cada metro quadrado está custando

Kleber Andrade, tem investido na fideli-

em média R$ 95,00. Se o lojista alugar

zação do cliente. “Ao admitir um funcio-

uma loja de 40m² pagará um aluguel de

nário realizamos treinamento e a cada

R$ 3.800,00. Ou seja, a empresa vai pre-

dois meses um profissional da rede pre-

cisar vender muito mais que o esperado

para nossa equipe para motivá-la cada

para acompanhar os concorrentes sem

vez mais. Acredito que quem tem um

prejuízos”, pondera Valdivino.

bom atendimento já sai na frente. Nossa

E o que fazer para conseguir todo esse

estratégia é estar sempre acompanhando

lucro? O novo consumidor brasileiro, principalmente o que faz parte da nova classe C, está cada vez mais exigente. Fotos: Camaleão Foto e Vídeo

Preço não é mais o diferencial, o impor-

Marcos Paulo, proprietário de um varejo qualificado Hering

qualificado Hering, Marcos Paulo, “o maior problema é rotatividade de funcionários, como não tem mão de obra e a troca de vendedor é constante, o consumidor acaba passando por uma adaptação como a própria empresa”. De mesma opinião que o proprietário da loja Passareli Materiais de Construção, Simon Sanches, para o gerente da Lojas Móbile, Valdivino Santos, a especulação imobiliária tem se apresentado como a grande vilã para quem deseja vender na cidade. “Os aluguéis aumentaram de

as tendências de mercado, e apostando em qualidade de produto e atendimento”, aponta o empresário que atua há um ano em São Benedito, e já conta com

tante agora é o atendimento, a variedade

uma cartela de clientes fidelizados.

dos produtos e a qualidade na prestação

Valdivino também aposta em um aten-

do serviço. Marcos Paulo, busca o diferencial no foco e relacionamento com seu público consumidor. “Nos últimos anos a Classe C tem sido cobiçada por quase todos os setores da economia, e neste ano não será diferente. Assim, se você deseja ser bem sucedido na forma de comprar ou vender, há necessidade de entender os hábitos de compras desses clientes”, explica Marcos que está há quase dois anos na rua do Comércio.

dimento diferenciado para conquistar a clientela. “Temos notado que uma empresa só fideliza seus clientes com um bom atendimento. Em algumas lojas o vendedor parece um robô, sem qualquer jogo de cintura na hora da negociação.


Muitos clientes reclamam do modo como são atendidos em outras lojas, sendo assim, procuramos estar sempre na frente. Contratamos um gestor em atendimento ao consumidor e ele está qualificando todos os funcionários da empresa, desde o setor da limpeza até o carregador de móveis”, conta. Muitas empresas estão atentas ao atendimento, investem em comunicação, e usam vários mecanismos para criar seu espaço no comércio e nas preferências dos consumidores luzienses. Mas, para Bruno Frontzek a conquista de todo o público da cidade não seria tão positivo como muitos acreditam. “Em minha opinião, se os moradores da cidade consumissem somente no comércio local, não suportaríamos. Não temos lojas o suficiente e nem estrutura para rece-

Kleber Andrade, sócio-proprietário da loja Perlatto.

bermos tantos clientes, prova disso é o

Já para Simon Sanches a procura varia

congestionamento na avenida Brasília e

de acordo com o segmento. “Em nosso

a falta de estacionamento”, aponta o ge-

caso, como trabalhamos com material

rente da loja Elmo.

de construção, creio que alguns itens os

Entretanto, para Kleber Andrade, “o co-

clientes preferem comprar mais perto

mércio do São Benedito não deixa nada

de casa, pela comodidade do carreto.

a desejar para outros centros comerciais,

Mas sabemos que pesquisam aqui e em

e acredito que 80% da população conso-

outras regiões, principalmente quando

me localmente. Tenho muitos clientes

se trata de produtos de acabamento e

que compravam em Belo Horizonte e

decorativos”, comenta o proprietário

hoje são fiéis à nossa loja”.

da Passareli.

EXPECTATIVAS Fortalecer a economia local não é ta-

E enquanto as parcerias não chegam,

refa apenas do empresariado, e o apoio

Valdivino Santos aposta na boa fase

por parte da administração pública

esportiva que o Brasil passará nos

ainda é um ponto carente na opinião

próximos anos. “Temos uma boa ex-

de Cláudia Guimarães. “Poderia exis-

pectativa de crescimento em relação

tir mais incentivo para o pequeno em-

ao volume de vendas. Acho que todos

A especulação

presário, mais parcerias, para juntos

aguardam os eventos esportivos que

melhorarmos a cidade que se apresen-

acontecerão no país e, especialmen-

imobiliária tem se apre-

ta com um aspecto muito ruim. Te-

te, em Belo Horizonte. Mas, acima de

sentado como a grande

mos lixo nas ruas, fachadas descuida-

toda facilidade ou dificuldade, acredi-

das, vendedores ambulantes de forma

to que o segredo do sucesso em qual-

desorganizada, e todos esses fatores

quer empresa é ter humildade, vonta-

influenciam diretamente no desenvol-

de de crescer, ousadia, pensar grande

vimento de cada lojista”, ressalta a pro-

e trabalhar sempre com objetivos”,

prietária da franquia Água de Cheiro.

finaliza o gerente da Lojas Móbile.

vilã para quem deseja vender na cidade.

Capa

Fotos: Camaleão Foto e Vídeo Fotos: Camaleão Foto e Vídeo

Simon Sanches, proprietário da loja Passareli Materiais de Construção.

21


Stephanie Gomes

Voltar a ser criança, esse foi o sentimento mais expressivo dentre os muitos que marcaram a vida de André Katz durante o show do ex-Beatles Paul McCartney, em Belo Horizonte. “Imagine-se com nove anos de idade, pensando em um dia ter a oportunidade de passar para todo mundo o sonho de beatlemania com o sorriso e a alegria própria daquela idade? Pois é, vivi esse sonho lá dentro, avistando muita gente, assim como eu, rindo e chorando de tanta emoção por estar vendo um Beatle fazer um show para nós e em troca passar todo nosso sentimento para ele”, lembra com entusiasmo o fã que representou o site oficial dos Beatles no Brasil.

22 JUNHO de 2013

Aos 30 anos de idade, André é referência quando o assunto é The Beatles. O luziense faz parte da Sgt. Pepper’s Band, cover da banda britânica de Liverpool, e do Santo Rock, grupo natural de Santa Luzia. “Comecei fazendo shows apenas em minha cidade, com o Santo Rock. Hoje faço parte também da Sgt. Pepper’s Band, uma banda que está na estrada há 23 anos e já lançou dois discos com músicas que os Beatles escreveram, mas não gravaram. Fazemos apresentações em todo Brasil e participamos de vários programas televisivos, o mais recente foi o Encontro com Fátima Bernardes”, ilustra André. A dedicação e admiração pelo estilo próprio do quarteto que marcou a história no mundo do rock proporcionaram ao morador do bairro Boa Esperança uma experiência única. Além de ser convidado para representar o site oficial do Beatles durante o show, André foi jurado em uma promoção que rendeu 55 ingressos para as melhores imitações da banda e do cantor Paul MacCartney. “Sempre fui um cara curioso quanto às técnicas de gravações e algumas edições diferentes dos discos da banda, e sempre que a galera tem alguma dúvida relacionada às pessoas ou história dos Beatles estou sem-

pre disposto a ajudar”, comenta André. O músico fez parte dos mais de 50 mil fãs que lotaram o Mineirão, e fez questão de compartilhar o tão esperado show com mais dois amigos. “Quando sou ajudado e consigo dar um passo para frente gosto de levar os grandes amigos junto comigo”, enfatiza o artista que deixa um recado para todos que guardam um grande sonho, como foi o dele. “Nunca deixe de sonhar. Batalhe para que esse sonho aconteça. Sempre haverá alguém para nos colocar para baixo, mas isso é só um leve quebra molas de uma estrada bem longa”, finaliza.

Fotos: Divulgação

Destaque

Um sonho de Beatles


REceita

Ratatouille

B

asta chegar o friozinho que a vontade de comer aumenta, especialmente quando estamos em casa. Para que as lembranças do inverno não sejam alguns quilinhos indesejados no final da estação, a dica é apostar em pratos leves e práticos como o Ratatouille, típico da culinária francesa. Originário da região da Provença, é uma receita do século XVIII, Ratatouille é um prato que sofre influências diretas da culinária espanhola e italiana, e seu significado é triturar ou um “ragoût” de legumes, o que seria um picado grosseiro de legumes. Versátil, o prato pode ser servido individualmente, como molho para uma massa, uma salada fria, e se deixado com um pouco mais de caldo pode se transformar em um pequeno consommé ou uma entradinha saudável com baixas calorias. Vamos lá?

ingredientes 3 Cebolas 3 Tomates 1 Berinjela grande 1 Pimentão vermelho 1 Pimentão verde 1 Dente de alho 1 Folha de louro Manjericão fresco 3 Abobrinhas italianas (aquela verdinha) 100g de castanha de caju triturada (xerém) Algumas lascas de queijo parmesão (para decorar) 1 vidro pequeno de palmito Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo Pique a cebola, os tomates, as abobrinhas, a berinjela, os pimentões e o palmito em cubos de tamanho uniforme. Triture o dente de alho grosseiramente e reserve. Desfolhe o manjericão, separe algumas folhas e coloque em papel toalha para secarem bem. Em uma panela coloque um fio de azeite, doure o alho e em seguida acrescente os ingredientes, começando pela cebola. Não se esqueça de adicionar a folha de louro e algumas folhas de manjericão. Tempere com sal e pimenta do reino, e deixe cozinhar até que os legumes estejam todos macios. Se for usar para um molho de massa é desejável que se cozinhe um pouco mais, contudo, se for servir de outra forma é melhor que estejam um pouco mais “al dente”, mais firmes. Confira o tempero, acrescente a castanha de caju e sirva decorado com lascas de queijo parmesão e folhas de manjericão.


moda

Alto Inverno com Estilo Rogilberto Couto *

A delegada “Helô” de Salve Jorge, abusava das estampas de animais, paisagens, cores fortes em camisas e calças de alfaiataria. A atriz Maytê Piragibe elege a bata rendada com transparência nas mangas, combinada com short jeans desfiado e escarpin preto.

Militar Tendência

O

estilo militar que é de tempos atrás, volta mais luxuoso. Combinando peças militares como o casaco com grandes botões e ombros marcados com jeans claro, estonado, tradicional ou aquele black. Vale saber: nem todas as peças militares vem com aquela famosa estampa camuflada. Cores como verde musgo, verde oliva, marrom, caqui e bege são clássicos do estilo e também fazem parte da tendência! * Rogilberto Couto Consultor de Moda e Estilo

24 JUNHO de 2013

Renda Tendência

N

ão tem como não se apaixonar por essas peças trabalhadas com renda. A moda das rendas também é uma grande pedida para o Inverno 2013. Chegam a ser as preferidas de muitas mulheres, por transmitirem romantismo e ao mesmo tempo sensualidade. Podem ser usadas em várias ocasiões, tanto como look para o dia, quanto para algo mais formal, como festa. É uma peça muito versátil e tudo vai depender da sua imaginação.



Seu Diferencial merece destaque Se você é o tipo de empresário visionário, porém desconfiado. Experiente, porém em busca de novas soluções, você não precisa de alguém que te entenda apenas, precisa de profissionais que entendam sobre o mercado e que nele te situem. Toda grande empresa se estabelece atravésde uma comunicação eficaz, e toda marca tem o valor apenas daquilo que diz, com a devida intensidade. Seguem algumas dicas de como orientar sua divulgação e se portar em um mercado extremamente concorrido:

deve ser veiculada para atingir o seu público alvo (jornal, revista, site, outdoor, rádio, etc), além de definir quais locais para distribuir o seu material gráfico.

1

4

• Estabeleça seu público e identifíque como chegar até ele, com criatividade, clareza e com a linguagem que ele entenda. Comunicar não é apenas gritar para o mundo, de qualquer forma. Comunicar é dosar palavras certas a quem vai te ouvir melhor.

2

• Foque sua publicidade nos resultados que pretende para sua empresa - Pode ser aumento do número de vendas, aumento do faturamento, fixação do nome da empresa na mente das pessoas ou se tornar referência em algum aspecto. Apenas assim você conseguirá traçar suas estratégias, pois cada objetivo requer uma forma diferente de agir.

3

• A partir do seu objetivo, a publicidade irá trabalhar a mensagem que deve ser transmitida. Nessa etapa o profissional se preocupa em como descrever a empresa de forma interessante, em destacar o diferencial em relação aos concorrentes, quais peças utilizar (flyer, folder, mala direta, entre outros), onde sua mensagem

• Toda empresa precisa ter verba para divulgação. Seja alta, média ou baixa. Os recursos de comunicação são os mais diversos possíveis e empresas de todo porte podem montar um planejamento de mídia, de acordo com a verba disponível. Só não é válido esperar que sua empresa seja autosuficiente com a comunicação boca a boca, que é sim importante, mas não é diferencial algum, pois restringe algumas empresas a um público apenas de amigos e conhecidos. Colocando em prática essas dicas, você sempre pode ir além.

Não limite seu negócio. Divulgue-o!

Renato Gomes Graduado em Comunicação Social Publicidade e Propaganda

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PEC DAS DOMÉSTICAS jURÍDICO

Dra. Andrea do carmo Alves * gor são: jornada de trabalho de 44 horas

lhador durma no emprego, especifique

semanais ou oito horas diárias, garantia

as condições.

de no mínimo um salário ao mês, pagamento de horas extras e o reconhecimento de convenções e acordos coletivos. Há também a obrigatoriedade de seguir as normas de higiene, segurança e saúde no trabalho.

N

os últimos meses, o assunto entre os empregados domésticos e patrões é a Proposta

de Emenda à Constituição n. 72, PEC, que trouxe mais benefícios e deveres para ambas as partes. O texto foi publicado no Diário Oficial, dia 3 abril de 2013, ampliando os direitos da categoria para pessoas que tenha mais de 18 anos, contratado para trabalhar para uma pessoa física ou família em um ambiente residencial e familiar. Estão presentes na PEC a garantia de direitos como seguro desemprego, salário-família, adicional noturno, auxílio creche e pré-escola, conta e depósito no FGTS, indenização em demissões sem justa causa e seguro contra acidentes de trabalho. No entanto, esses direitos ainda passarão por uma regulamentação até o início do próximo mês.

Recomendo ainda ao empregador, resgistrar nas anotações gerais da carteira de trabalho uma observação do horário de trabalho e as folgas a que o funcionário tem direito. Também recomendo que se faça uma marcação do horário de

O empregador precisa ficar atento às

entrada e saída em uma folha de ponto,

regras que já valiam antes, como inte-

que ao final de cada mês deve ser assi-

gração à Previdência Social, por meio

nada pelo empregador e empregado, e

do recolhimento do INSS; um dia de

entregue uma cópia para ambos. Ainda

repouso remunerado por semana, fol-

que haja uma relação de confiança entre

ga, preferencialmente aos domingos;

o trabalhador e o patrão, diante das no-

férias anuais remuneradas; 13° salário;

vas regras, essas medidas são mais se-

aposentadoria; irredutibilidade dos sa-

guras para que se mantenha o controle

lários, ou seja, o salário não pode ser re-

para as duas partes.

duzido sem que a decisão seja acordada em convenções ou acordos coletivos; licença gestante; licença paternidade; aviso prévio; e carteira de trabalho (CTPS) assinada. O recolhimento do FGTS por parte do patrão atualmente é facultativo, mas com a aprovação da PEC passa-

No caso de horas extras, a cada hora trabalhada será acrescida de 50%, ou seja, se a jornada de trabalho é das 7h às

rá a ser obrigatório. O empregador deverá firmar um contrato de trabalho constando a jornada do funcionário, as funções que serão exercidas e regras das atividades, o motivo da contratação e data de início. Cite no contrato que se ultrapassada a jorna-

Atualmente, os direitos que não neces-

da de trabalho será feito o pagamento

sitam de regulamentação e estão em vi-

de horas extras. E em casos que o traba-

DICAS Além de todas as sugestões, dê recibos de todos os pagamentos do mês (fique com uma cópia), guarde todos os recibos de benefícios que forem pagos aos empregados, garanta um ambiente de trabalho seguro oferecendo equipamentos de proteção.

28 JUNHO de 2013


O vale-transporte é obrigatório e pode

é a base de cálculo. Serão 12% não

ser descontado o percentual de 6% do

apenas sobre o salário, mas sobre as

valor do salário na folha de pagamento.

horas extras e os adicionais noturnos

Se não há necessidade de vale-transporte

que o empregado vier a receber. O

é recomendável que se faça uma declara-

INSS pode ser recolhido pelo carnê,

ção assinada pelo empregado. Não existe

encontrado à venda em papelarias, ou

na PEC menção sobre vale-alimentação,

por meio de download no site da previdência. Em ambos os casos, é necessário o número do NIT do empregado. A alíquota de recolhimento para o

o que pode determinar o pagamento ou não é a convenção coletiva da categoria. * Dra. Andrea do Carmo Alves - Advogada

empregado é sobre o salário de contri15h e o empregado continua trabalhan-

buição e varia de 8% a 11%. Está pre-

do após esse horário terá direito às ho-

visto para a primeira semana

ras extras. Outra dica ao empregador é

do próximo mês, o lançamen-

que se dê recibos de todos os pagamen-

to de um site que unificará o

tos do mês, ficando sempre com uma

recolhimento de FGTS e INSS

cópia para assegurar seu cumprimento.

e imposto de renda

No caso do INSS, o percentual é 12% sobre o salário de contribuição. O que

jURÍDICO

Não existe na PEC das domésticas menção sobre vale-alimentação, o que pode determinar o pagamento ou não é a convenção coletiva da categoria.

muda, assim como no caso do FGTS,

dos trabalhadores domésticos.

Dúvidas sobre a nova lei Empregados com CLT assinada e com todos os benefícios inclusos que trabalhe três vezes por semana, das 9h às 15h, tem direito ao intrevalo de uma hora? Não. Para a jornada de seis horas o intervalo é de 15 minutos. O descanso de uma hora é para os empregados que trabalhem oito horas por dia. Babás que trababalham jornadas mais longas podem ser compensadas com horas livres para descanso em turnos diferenciados? Sim, desde que ocorra a contratação por escrito. O máximo de intervalo é de quatro horas devendo ser cumprido em um único turno, sob pena de caracterizar horas extras. Como ajustar contratos de trabalho para quem trabalha menos de 44 horas semanais? Vale o contrato estabalecido anteriormente e as regras mais benéficas ao trabalhador. Aumentar a jornada de trabalho implica em aumento de salário.

As faltas e atrasos por parte do empregado podem ser compensados ou descontados no salário? Sim, tanto podem ser compensados como podem ser descontados. Em caso de compensação, é importante uma declaração especificando que as horas trabalhadas a mais em determinado dia foi proveniente de uma falta. Há possibilidade de contratação com jornada menor? Sim, o contrato de trabalho deve ser anotado com jornada parcial e não pode exceder as 25 horas semanais.Os encargos, também, serão proporcionais. Qual o percentual de acréscimo para horas extras e para o adicional noturno? Para hora extra, de segunda a sábado, a hora de trabalho deve ser acrescida de 50%. Ou seja, se o empregado recebe R$10,00 por hora, deverá o empregador pagar R$15,00. Nos domingos e feriados será acrescida 100%, e caso o serviço seja realizado entre 22 horas e 5 horas, o adicional noturno será acrescido de 20% da hora de trabalho.

29


Comportamento

OQUE ELES PRECISAM É DE MAIS ATENÇÃO! Hiperatividade dentro e fora das salas de aula Liliane marques De repente você percebe que o seu lindo bebê é bem mais agitado e inquieto que os outros e de comportamento bem diferente dos demais. Depois de alguns anos, as dificuldades no convívio social aumentam de forma expressiva. Entretanto, quando a criança chega à fase escolar, o comportamento diferente, até então controlado dentro de casa, começa a afetar a interação com as outras crianças e, principalmente, o seu aprendizado, além de deixar a família à beira do desespero. Essa não é uma história isolada, mas um assunto atual e que tem levado muitos pais aos consultórios de pediatria. Estou falando do TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Segundo a Associação Brasileira de Dé-

TDAH, mas sim um conjunto de testes e

a única dica que dou é a busca por mais

ficit de Atenção (ABDA), o TDAH é um

escalas de comportamento que devem ser

informação para que pais e professores sai-

transtorno neurobiológico, que tem iní-

preenchidas pela família e pela escola.

bam que linha seguir para ajudá-los.

cio na infância e que pode persistir na

Quando nos referimos a transtornos de

“O TDAH não deve ser visto simples-

déficit de atenção e hiperatividade não de-

mente como um rótulo diagnóstico, mas

vida adulta. A pessoa diagnosticada tem o funcionamento comprometido em vários setores de sua vida, com ênfase em três grupos de alterações: hiperatividade, impulsividade e desatenção. Embora seja comum afirmar que crianças com essas características sejam portadoras do TDAH, é necessário muito mais que a observação familiar e os rótulos recebidos

vemos pensar em um cérebro “defeituoso”, mas em um sistema que trabalha com foco diferenciado da maioria das pessoas. São crianças que costumam dizer o que lhes vem à cabeça, envolver-se em brincadeiras perigosas e brigas com colegas, o que pode render-lhes rótulos desagradáveis. E certamente, isso será um dos grandes influen-

como um transtorno mental válido, reconhecido e encontrado universalmente, com prevalência de cerca de 5%, que acomete crianças, adolescentes e adultos. O processo diagnóstico deve ser feito por médico, com ou sem auxílio de uma equipe multidisciplinar e deve incluir entrevistas com pais e cuidadores, com

para diagnosticar essa doença já reconhe-

ciadores na formação de sua autoestima.

cida pela Organização Mundial de Saúde

As crianças com o TDAH costumam ser

e observação da criança no consultório,

(OMS). Segundo a ABDA, não existe ne-

bastante impacientes. Em alguns casos, o

podendo ser necessários questionários e

nhum exame clínico para o diagnóstico de

humor se alterna frequentemente entre

escalas de avaliação sintomática, avalia-

equilibrado, arrasado e eufórico. Atitudes

ção neuropsicológica, psicopedagógica

impensadas podem levar aquele que sofre

e fonoaudiológica, essenciais na avalia-

de TDAH a viver em constante instabi-

ção de comorbidades. O tratamento do

lidade. Portanto, para evitar sofrimento desnecessário, informação sobre o distúrbio são fundamentais. O dia a dia de uma criança com hiperatividade e déficit de atenção é bem com-

TDAH envolve múltiplas abordagens, que incluem intervenções psicoeducacionais com a família, o paciente e a escola, intervenções psicoterapêuticas e de reabilitação neuropsicológica, além do

plicado, e é preciso que pais e professores

tratamento farmacológico. E é de extre-

estejam preparados e disponíveis para

ma importância que os pais tenham a

acompanhar o ritmo deles. O tratamento

consciência de que o diagnóstico correto

psicoterápico e farmacológico é o indica-

e tratamento precoces são importantes

do, mas o assunto ainda gera muita polê-

para evitar consequências negativas nos

mica entre as associações médicas. Portan-

diferentes domínios na vida do filho”.

to, como mãe de uma criança com TDAH,

Drª Carla Mesquita – Pediatra e Psiquiatra

Gabriel, 7 anos, diagnosticado TDAH.

30 JUNHO de 2013

professores ou relatório escolar, avaliação


De acordo com a quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV), da Associação Americana de Psiquiatria, o TDAH é diagnosticado se a criança apresentar seis ou mais dos sintomas listados abaixo. Entretanto, os sintomas precisam ocorrer com frequência e estar presente pelo menos por seis meses. Além disso, alguns dos sintomas precisam provocar prejuízo antes dos sete anos de idade e tem de causar distúrbios em duas ou mais situações, como problemas no comportamento social, escolar ou ocupacional.

Desatenção • Não presta a atenção em detalhes ou comete erros por descuido. • Tem dificuldade em manter a atenção em tarefas e atividades lúdicas. • Parece não escutar quando lhe dirigem a palavra. • Não segue instrução e não termina deveres escolares, rotineiros ou profissionais. • Tem dificuldade para organizar tarefas. • Evita atividades que exigem esforço mental prolongado, como tarefa escolar, ou demonstra não gostar delas.

• Perde coisas necessárias com frequência. • Distrai-se facilmente com estímulos externos. • Demonstra esquecimento durante a realização de atividades diárias.

Hiperatividade e impulsividade • Balança mãos e pés ou fica inquieto na cadeira. • Levanta-se na sala de aula ou em outras situações nas quais se espera que permaneça sentado. • Corre ou “escala” excessivamente, em situações inapropriadas. • Tem dificuldade para brincar ou participar com tranquilidade de atividades de lazer. • Vive “a mil por hora” ou como se estivesse “ligado na tomada”. • Fala em excesso. • Responde precipitadamente antes que as perguntas sejam concluídas. • Tem dificuldade em esperar a sua vez. • Interrompe ou intromete-se em assuntos de outras pessoas. Fontes: ABDA – Associação Brasileira de Déficit de Atenção e Revista Mente Cérebro, coleção Doenças do Cérebro.

• Atendimento Psicológico para Crianças e Adultos • Testes Psicológicos (Orientação Vocacional, Déficit de Atenção) • Tratamento Fonoaudiológico (voz, fala, ronco, linguagem, disfagia, gagueira) • DTM (Distúrbio Temporomandibular) • PCA (Programa Conservação Auditiva) • Consultoria Empresarial • Consultoria Escolar

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Comportamento

Sinais para identificação


santa luzia recebe IFMG Stephanie Gomes

O

s luzienses que sonham com um curso superior receberam uma boa notícia há dois meses, uma unidade

tada no CAIC, bairro Londrina. A previsão é que parte do campus já esteja funcionando em agosto deste ano, com os cursos ligados às áreas da construção civil, arquitetura e edificações. “Somos, ao mesmo tempo, uma escola técnica e uma universidade, mas muito mais do que isso estamos implantando uma escola que dialoga com a comunidade, e traz essa comunidade para dentro da escola”, afirma o reitor da IFMG, Caio Mário Bueno Silva. As obras serão concluídas em etapas, sendo a

Foto: Divulgação

nologia de Minas Gerais (IFMG) será implan-

Foto: Divulgação

cidade

do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tec-

Solenidade para entrega da nova instalação da IFMG

Futura sede, antiga unidade de saúde CAIC

dências, tem previsão para agosto de 2014. E a

mento para mais de 8.500 alunos nos cursos

última fase que inclui construções de labora-

de graduação, técnico e formação inicial e

tórios e salas de aula prevê término em 2015.

continuada. O Instituto também está conve-

Quando o campus estiver em pleno funciona-

niado com unidades de ensino em diversas

mento a estimativa é de que 1200 alunos sejam beneficiados com os cursos.

cidades. Os alunos podem concorrer às vagas pelo resultado do Sisu ou por meio de exame de seleção do próprio Instituto. Para

primeira fase entregue neste segundo semes-

A IFMG está em fase de implantação em

tre de 2013. A segunda etapa, que envolve a

Santa Luzia e Ibirité, e já possui campi em

obtenção de bolsas de Assistência Estudantil.

reforma do pavilhão, ginásio e outras depen-

mais dez municípios mineiros, com atendi-

Mais informações pelo site www.ifmg.edu.br

Demolição causa protestos

em momento algum sobre a intenção da

alunos que necessitem, há possibilidade de

Prefeitura Municipal em demolir o coreto, e não recebeu qualquer justificativa sobre o ocorrido. Porém, o diretor de Conservação e Restauro do IEPHA, Renato César José de Souza, ressaltou que a lei municipal que vigora atualmente em Santa Luzia suspende

Foto: Stephanie Gomes

atribuições ao Instituto e prevê autonomia

O caso já está na Promotoria de Justiça do município, e enquanto a reconstrução do coreto não é definida, restam apenas a surpresa e a saudade dos moradores que passam em

Praça Juli, local onde se encontrava o coreto

A

à Prefeitura.

frente ao local. “Não tinha reparado nisso,

demolição do coreto da praça Ju-

sabíamos que ele necessitava de uma refor-

lieta Teixeira de Sales, há pouco

ma e queríamos que fosse restaurado, não

mais de um mês, no Centro da ci-

demolido nas circunstâncias como aconte-

dade, causou indignação em muita gente e

ceu”, conta a arquiteta e coordenadora da

gerou protestos. “O coreto está inserido em

feira de artesanato, Wilma Ramos.

um conjunto arquitetônico tombado pelo

Em nota, o Instituto Estadual de Patrimônio

dias”, lamenta a dona de casa, Lilian Rodri-

patrimônio histórico da cidade. Nós, arte-

Histórico e Artístico de Minas Gerais (IE-

gues. Até o fechamento desta edição, a Prefei-

sões que expomos na praça aos domingos,

PHA/MG) afirmou não ter sido consultado

tura não se pronunciou sobre o assunto.

32 JUNHO de 2013

quando derrubou? Tenho fotos das minhas filhas ainda crianças nesse coreto. Inclusive tenho parentes de Belo Horizonte que adoram vir em minha casa por causa dele e da praça, que infelizmente já não abre todos os


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Motivação,

Elma Santiago

VAREJO

A busca pela felicidade

Professora de Ética e Responsabilidade Social da Fundação Getúlio Vargas/ IBS Business School

Sabemos que atingir a felicidade é um desafio

suficiente desafio e significado para o trabalho”.

as organizações buscam funcionários com-

que pode gerar frustração caso nossos objetivos

Esse é o grande desafio do líder dentro das em-

prometidos, responsáveis e com atitude para

não sejam alcançados. Os cientistas estimam

presas. Ele precisa ser uma pessoa motivada e

o desenvolvimento das tarefas.

que 40% da felicidade da pessoa é determinada

deve fazer aflorar a motivação de cada membro

por questões genéticas, 40% por ações e pen-

de sua equipe. Para isso, ele deverá ter, além da

samentos e apenas 20% por circunstâncias da

competência técnica, energia e talento para se

vida, isto é, o meio em que vivemos e as pessoas

relacionar com pessoas e, principalmente, ter

com quem convivemos – a família, a empre-

habilidade em comunicação.

sa, a sociedade, enfim. Todo comportamento humano é gerado por algo que o motiva, seja por fatores internos ou externos, com o intuito de satisfação das necessidades. Esse impulso em realizar os objetivos é o que chamamos de motivação, pulsões e desejos, e é isso que vai determinar seu nível de satisfação motivacional. Motivação e felicidade andam juntas, e sem motivação é impossível se mover. Por muito tempo, acreditou-se na capacidade das pessoas de motivar o outro. Hoje é certo que motivação é um processo inspirador, incentivador, encorajador. Mas se por um lado

As pessoas devem ser ouvidas, compreendidas e valorizadas nas suas diferenças individuais, nas suas habilidades e talentos pessoais. Motivar é ouvir atentamente o que os funcionários têm a dizer. Suas angústias, dificuldades, críticas

Atualmente, no mundo dos negócios, um

ou sugestões para a solução de problemas que

mercado cada vez mais competitivo, alguns

impactam diretamente nos resultados. É fazer

profissionais sentem-se desmotivados na

com que o funcionário se sinta constantemente

empresa em que trabalham. Os motivos são

em desenvolvimento e crescimento. É trabalhar,

vários, desde questões salariais até a satisfa-

produzir, viver. Assim, ele vai se sentir parte da

ção com o trabalho e as relações interpes-

organização e “vestir a camisa da empresa”. Além

soais com chefes, colegas e clientes.

de proporcionar um estado de satisfação no ambiente de trabalho, contribui também, de manei-

Motivar é ouvir atentamente o que os funcionários têm a dizer.

ra diferente, para o alcance dos objetivos organizacionais. Buscar a felicidade no ambiente de trabalho, fazendo algo que sente bem, que gosta, é determinante para a produtividade, pois assim demonstra que o funcionário tem empatia com a organização, conhece sua cultura e seu perfil,

ninguém motiva ninguém, por outro é possível fazer com que a outra pessoa se sinta des-

Dentro das organizações, o reconhecimen-

e sabe exatamente o que a organização pode ofe-

motivada. Idalberto Chiavenato, conceituado

to, a realização pessoal, a segurança, a gra-

recer e o que ela espera dele. Mais importante do

pesquisador da área de Administração, afirma

tificação e perspectivas de futuro são fatores

que abraçar as oportunidades, é criá-las. E para

que “o termo motivação envolve sentimentos

que influenciam o profissional a sentir o

que essas oportunidades sejam afloradas, o indi-

de realização, de crescimento e de reconheci-

desejo de realizar tarefas. Segundo especia-

víduo deve agir com entusiasmo, com vontade,

mento profissional, manifestados por meio de

listas em RH, para os funcionários, existem

com garra e alegria, procurando, inventando

exercícios das tarefas e atividades que oferecem

fatores mais impactantes do que o salário. E

chances de ser feliz e acreditando nos seus sonhos.


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