Revista
SUPERMERCADOS ANO XIV Nº87 fevereiro/março 2019
autoserviço . atacado . distribuição
Nova palavra de ordem no comércio
CAPACITAÇÃO As mudanças e exigências dos consumidores cobram mais habilidades tanto dos líderes quanto dos funcionários
Consumo Obtenção de lucros Liderança Preparação de Líderes Gestão Marketing 4.0
Entrevista João Alves Cavalcante
EDITORIAL Carlos Cavendish Diretor Editorial
UM BOM ATENDIMENTO Mais uma vez retornamos com uma revista que, espero, agrade a todos. Temos procurado variar os temas e para isto a contribuição de nossos autores tem sido ines mável. Para essa edição, estamos focando no tema capacitação nas relações de consumo, este tema nunca esteve tão em evidência por conta das transformações tecnológicas, cada vez mais ágeis e numerosas. Talvez por isso nos úl mos anos o propósito das empresas tenha sido um diferencial na escolha do consumidor. Se hoje o principal grupo que frequenta o supermercado é o da geração X, que preza pelo bom atendimento, qualidade dos produtos frescos e bene cios, entre outros pontos, ela exige menos a presença online. Contudo, as gerações Y e Z estão ficando cada vez mais importantes como consumidores e esperam além do relacionamento com a tecnologia e dos posicionamentos das marcas. Para os supermercados, ter um propósito claro é o que vai guiar o relacionamento com o consumidor, com o fornecedor e até mesmo com a equipe de colaboradores. Sem contar que ainda será determinante para escolher alguns produtos que ocuparão lugar nas gôndolas. Num ponto mais avançado dessa relação devemos perguntar por que queremos que as pessoas escolham minha loja e se o que eu faço vai realmente ao encontro das necessidades delas. O supermercado é um lugar em que as relações pessoais são cada vez mais relevantes. Seja na loja sica, onde 59% dos consumidores costumam ir às compras acompanhados principalmente pelo cônjuge ou pelos filhos, seja no mundo virtual, em que se englobam o e-commerce, as redes sociais e qualquer outro ponto de comunicação com o cliente. A tendência é que os supermercados devem ter cada vez mais o direcionamento de se adaptar às necessidades e es los de vida de seus clientes. Quem não ver essa capacidade, pode até ter consumidores por conta de preços ou outros atra vos, mas não terá fãs.
Boa leitura!
Expediente
EDIÇÃO fevereiro / março 2019
06- VITRINE 10- CADERNO ASPA Supermix itinerante 2019 Encontro de multiplicadores 14- CADERNO APES Entrevista João Alves Cavalcante Notícias 22- CADERNO FINANÇAS Conciliação de cartões 24- CADERNO PLANEJAMENTO A ordem agora é capacitar 28- CADERNO LIDERANÇA Como preparar líderes exponenciais 32-CADERNO GESTÃO O pequeno varejo e as mudanças propostas pelo marketing 4.0 34-CADERNO CONSUMO Declare, Eu quero lucro! 36-HISTÓRIAS DE SUCESSO Severino Camilo e Elias Costa 38-CLIPPING RETOMADA DO VAREJO DEVE LEVAR 2 ANOS
Distribuição: Alagoas, Paraíba e Pernambuco
CONTATO
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Fone: 81 99515.2222 04 Revista NESupermercados fevereiro / março
Comentários, sugestões e críticas, como também assuntos relacionados às reportagens, ou se deseja orçamento para anunciar em nossa publicação
VITRINE Nova Linha Grego de Sorvete e Picolés Utilizando modernos conceitos visuais alinhados à temática grega, a Milet Sorvetes acaba de lançar sua nova linha de Sorvetes e Picolés, nos sabores de Iogurte Tipo Grego com Morango ou Maracujá. Os sorvetes estão disponíveis em embalagens de 1 litro.
Linha Variedades Mundiais A linha Variedades Mundiais oferece aos brasileiros a possibilidade de degustar grãos que são tradicionais em outros países, através de produtos perfeitos para o preparo de pratos inspirados na culinária internacional. Com embalagens a vácuo. Cozinha Canadense . Cozinha Chinesa . Cozinha Francesa . Cozinha Indiana . Cozinha Italiana . Cozinha Japonesa . Cozinha Tailandesa
Feijão Vermelho Kicaldo O Feijão Vermelho da marca Kicaldo é uma ótima opção para acompanhar carnes e receitas de sopa, tornando suas refeições mais saborosas e seu caldo mais cremoso e consistente. É ideal para pessoas que procuram uma dieta saudável, pois ele contém vitaminas e nutrientes que ajudam a diminuir o colesterol e reforçam o sistema imunológico.
Açaí Cremoso com Banana e Guaraná Atento às novas tendências de mercado, a Milet Sorvetes lança em embalagem de 1 litro, o Açaí Premium, que estará sempre cremoso, do início ao m. Além da excelente qualidade presente nos produtos Milet, o Açaí apresenta 0% Gordura Trans e 0% Lactose.
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CADERNO ASPA
Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores
Por Carlos Enrique, Assessor de Imprensa da ASPA
Quatro cidades receberão a versão Itinerante da Super Mix em 2019 Carpina, Palmares, Caruaru e Salgueiro serão visitadas pela caravana, em novo formato, de abril a agosto deste ano
Carpina, Palmares, Caruaru e Salgueiro. Quatro cidades do interior pernambucano, escolhidas a dedo para receber a segunda temporada da Super Mix I nerante, versão viajante da maior feira setorial do Norte/Nordeste, que este ano acontece em setembro, no Recife. A inicia va, promovida pela Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa) e pela Associação Pernambucana de Supermercados (Apes), foi destaque no calendário do ano passado, levando capacitações com empresas importantes do mercado local. Esta edição, em um novo formato, contará com capacitações do Varejo Híbrido, projeto que aborda as inovações do setor, com a presença do especialista em empreendedorismo Adalberto Souza, com a par cipação dos jornalistas Bianka Carvalho, Danilo Cézar e Bruno Gruber . Vendas mul canal, mídias digitais e como produzir conteúdo para o novo varejo serão alguns dos temas abordados. Além disso, o encontro contará com coquetel para fortalecer o networking dos empresários. O obje vo é reunir o varejo, agentes de distribuição e os setores de hotelaria, alimentos e bebidas, panificação, lojas de conveniência, indústrias – um dos
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principais nichos em desenvolvimento no País - e outros segmentos de expositores para fortalecer e estreitar os laços profissionais. A coordenadora da feira, Paula Valéria, revela que a escolha das cidades se deu pela localização estratégica e por elas serem polos comerciais importantes no Estado. “No ano passado, fizemos a nossa primeira I nerante e percebemos a necessidade de estabelecer um diálogo constante entre a capital e os municípios do interior de Pernambuco, pelo potencial de gerar negócios, algo que há muito ainda a ser explorado. A Super Mix I nerante fez essa ponte e deu certo, então em 2019 levaremos ainda mais novidades”, finaliza. O tour terá início no mês de abril e seguirá até agosto, quando a caravana chega ao úl mo município. A primeira cidade visitada será Carpina, na Casa de Recepção Mon velle, dia 11 de abril, às 18h30. Em maio, será a vez de Palmares receber a feira. Já em julho, Caruaru abrigará a I nerante, que terá ainda uma úl ma parada em Salgueiro. No ano passado, as edições pocket da feira passaram pelas cidades de Petrolina, Serra Talhada, Salgueiro, Caruaru, Carpina e Palmares, movimentando R$ 1,5 milhão em negócios.
14ª SUPER MIX A Super Mix I nerante ainda é uma oportunidade de apresentar uma amostra da 14ª edição da feira de negócios, que acontecerá de 24 a 26 de setembro, no Centro de Convenções, no Recife, principal evento do setor atacadista e supermercadista do Norte/Nordeste. O evento, que conta com o apoio do Sebrae, chega à sua 14ª edição, é uma oportunidade única para a geração de negócios, demonstração de novos produtos, tendências e soluções para o setor. A mudança comportamental do consumidor, que tem sido um catalisador para o varejo, será a principal discussão levantada pela Super Mix neste ano. Cada vez mais exigentes, os clientes querem marcas que não apenas ofereçam soluções, mas apoiem suas ideias e es los de vida. Isso tem ficado cada vez mais evidente nas transformações do mercado econômico pernambucano. O espaço ainda é de experimentação e setor busca se adaptar e conhecer novos caminhos que podem trazer retorno para os seus negócios.
O momento é de transição. As lojas já não têm mais estoque, são cada vez menores e se tornaram espaços de conveniência, oferecendo produtos e serviços dos mais variados segmentos. Inovação é a palavra-chave para se destacar neste novo cenário, que será amplamente explorado pela feira. Datas da Super Mix Itinerante: 11 de abril - Carpina 16 de maio - Palmares 11 de julho - Caruaru 08 de agosto - Salgueiro 11 de julho - Caruaru 08 de agosto - Salgueiro
Revista NESupermercados 11 fevereiro / março
CADERNO ASPA
Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores
Por Carlos Enrique, Assessor de Imprensa da ASPA
ENCONTRO DE MULTIPLICADORES Aspa recebe o professor e coach Allan Zeek
A Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores realizou no dia 9 de fevereiro o Encontro de Mul plicadores 2019, evento que reuniu profissionais do setor para uma palestra sobre como melhorar as vendas e acertar nas tomadas de decisão, ministrada pelo professor e coach Allan Zeek. "Num mundo cada vez mais acelerado, saber controlar as emoções para decidir com clareza é fundamental para empresários, vendedores e líderes", disse o palestrante, que é especialista em comportamento humano. Allan Zeek ensinou como aumentar o foco, gerenciar os pensamentos e ter uma comunicação eficiente para que se possa mo var equipes e acertar nas estratégias e decisões adotadas. "Compreender o perfil de cada profissional é uma das chaves para potencializar seus talentos. O líder precisa trabalhar a empa a e a inteligência emocional e compreender que o erro faz parte do processo evolu vo", afirmou. O palestrante frisou que a vida moderna impõe um volume de informações muito grande e que a pressão social para a pessoa se manter sempre atualizada também é intensa, o que muitas vezes leva à ansiedade e à dúvida sobre o caminho a 12 Revista NESupermercados fevereiro / março
seguir. “A velocidade do fluxo de informações elevou a quan dade de desafios e gerou um conflito sobre o que de fato é relevante e o que deve ser descartado no final do dia. Diferenciar o ú l do descartável é, portanto, fundamental para o crescimento profissional”. O consultor reforçou a necessidade de saber gerenciar os pensamentos e de se ter a consciência de que inteligência emocional e comportamental são aspectos que influenciam para fazer a diferença na carreira, inclusive quando as oportunidades aparecem. “É importante não agir por impulso, analisar com serenidade os cenários e planejar as metas, sempre respeitando o próximo”. Allan Zeek destacou que conhecimento sem ação dificilmente levará o profissional ao sucesso e que garra tem mais a ver com resistência do que com intensidade. "Use seu tempo para tomar decisões alinhadas ao que você quer para sua vida e sua carreira, tendo em mente que o mais importante não é o futuro e muito menos o passado, mas sim o presente, pois é nele que você vive", pontuou.
CADERNO APES
Associação Pernambucana de Supermercados
Por Mônica Siqueira
ENTREVISTA JOÃO ALVES CAVALCANTE O ano de 2019 começou e, com ele, vieram diversas mudanças no País. A pauta econômica voltou com força para o centro das atenções, por ser umas das áreas em que o Brasil mais tem sido penalizado nos úl mos tempos. Diante desse cenário, os atacadistas distribuidores e supermercadistas vêm se reinventando para crescer dentro do segmento. Este é um dos mo vos que impulsionam os empresários a inovarem dentro do seu mercado, além do novo comportamento do consumidor e da influência de redes sociais no perfil de compra. O novo presidente da Associação Pernambucana de Supermercadistas (Apes), João Alves Cavalcante, eleito para o biênio 2019-2020, fala nesta entrevista sobre as expecta vas para o seu mandato, o atual cenário em Pernambuco e também da feira Super Mix, que tem crescido ano após ano, mesmo com as dificuldades econômicas no Estado. Confira ao lado: 14 Revista NESupermercados fevereiro / março
NE SUPERMERCADOS - Quais as expecta vas para o segmento supermercadista em 2019? JOÃO ALVES CAVALCANTE - O setor de supermercado representa 5,4% do PIB e é um dos maiores geradores de emprego: são 1,822 milhão de funcionários diretos nas 89,3 mil lojas espalhadas por todo o Brasil. Nossa expecta va é que esses números melhorem, com o novo governo. O comércio já deu sinais de reação e os números nacionais indicam o o mismo do consumidor. NE - Quais novidades e inovações pode-se esperar da Apes? JAC - À frente da en dade, pretendemos fortalecer ainda mais o conceito de união da categoria, que já era muito bem trabalhado na gestão anterior. Queremos ampliar essa união, trazendo para a en dade lojas de pequeno porte e também as que estão no interior do Estado. NE - O setor vem passando por transformações nos úl mos tempos em todo o mundo. Quais, na sua visão, são consideradas as mais urgentes para o mercado brasileiro, tendo as associações de cada Estado à frente dessas mudanças? JAC - O comportamento do consumidor mudou muito nos úl mos tempos, ele está muito mais exigente. Hoje, as pessoas pesquisam antes de comprar, esperam os dias de promoção e buscam ter uma boa experiência de compra, que pode ser oferecida por meio de um bom atendimento. Os hábitos alimentares das pessoas também mudaram, o que requer adequação. Uma das coisas que a APES faz é encaminhar aos seus associados informações sobre comportamento de consumo, tendências e legislações. Essa questão das legislações é muito importante, pois se não es vermos atentos, podemos ser surpreendidos por legislações que vão sufocar ainda mais o empresário com impostos ou normas que não vão agregar em nada ao serviço oferecido. Por isso a APES compõe, ao lado da Fecomércio, APESCE e de 13 sindicatos de comércio, o Realeg, grupo de trabalho que acompanha o legisla vo de perto e consegue intervir posi vamente. Em nível nacional, a ABRAS desenvolve esse mesmo trabalho, bem como todas as unidades Estaduais também. NE - Como os supermercadistas e atacadistas podem se adequar a este novo momento do mercado? O que fazer para não perder espaço no mercado? JAC - O momento é posi vo, dado o o mismo
instalado no País. Para o setor como um todo, é essencial manter o bom diálogo entre os atores da cadeia do abastecimento, com o obje vo de fortalecer os elos. Manter-se vivo no mercado requer oferecer bons produtos e serviços, sempre com excelência. Mas não se deve desprezar a importância da troca de experiências. NE - Diante desse cenário de transformações, como a Apes pretende se manter à frente e orientar seus associados? JAC - A APES é uma en dade de representação de classe e desempenha o papel de ser a porta-voz de todos os seus associados, atuando como elo com poderes públicos e agências reguladoras. O trabalho seguirá nesta linha. Permaneceremos exercendo nossa representa vidade, buscando o que é melhor para o nosso setor. NE - A Super Mix, feira setorial promovida pela Apes, vem crescendo a cada ano. A que você atribui o sucesso do evento? Qual o papel dela para o setor? JAC - A Super Mix é uma grande vitrine para que os empresários possam ver o que há de novidade para o setor, tanto do ponto de vista de produtos como da tecnologia. Além disso, é um espaço onde os empresários se encontram e podem trocar experiências, o que o miza o momento do fechamento de negócios. NE - Para os expositores, quais os bene cios de par cipar da Super Mix? JAC - Ser expositor na Super Mix é estar exatamente onde se deve estar para apresentar seus produtos e serviços. São coisas voltadas para a cadeia do abastecimento apresentadas para supermercadistas e atacadistas. Sem dúvida, uma excelente oportunidade de negócios. NE - As mídias digitais têm gerado um grande impacto no segmento supermercadista. Quais os pontos posi vos e nega vos dessa influência? JAC - O ponto posi vo é a exposição, que ficou bem maior depois das mídias sociais. O nega vo é que quem se mostra está sujeito a crí cas também, e de forma pública - o que pode ser muito danoso para a empresa. Mas acredito que o bene cio foi maior, afinal a crí ca pode nos fazer enxergar algo que passava ba do, o que - no fim das contas - termina sendo bom, porque nos faz melhorar. Vale lembrar que crí cas sem fundamento que viralizam também podem causar muito estrago.
Revista NESupermercados 15 fevereiro / março
CADERNO APES
Associação Pernambucana de Supermercados
Por Mônica Siqueira
DECRETO REGULAMENTA PRODUÇÃO E COMÉRCIO DE OVOS EM PERNAMBUCO O Decreto Nº 47.015, que regulamenta a produção e o comércio de ovos em Pernambuco, foi assinado pelo governador Paulo Câmara em 18 de janeiro. Os produtores têm, agora, um prazo de 90 dias para se adequar ao decreto, que prevê que os ovos produzidos do Estado já saiam das granjas com um código impresso na casca do alimento, informando a data de produção e o número de registro na Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro). Além disso, o ovo deverá ser comercializado em até 21 dias se acondicionado em temperatura ambiente e no máximo 30 dias se es verem em refrigeração. A APES consultou a Adagro sobre a questão do SIE e SIF, e a orientação passada pela agência foi que os produtores que possuem SIF não precisam fazer a impressão em cada ovo, mas os que tem SIE precisam, em razão de alguns abrirem de produtores com SIF e reembalarem para revenda. A Adagro se colocou à disposição para dirimir quaisquer dúvidas dos nossos associados. SUPERMERCADOS TERÃO QUE INFORMAR PROCEDÊNCIA DA CARNE AO CONSUMIDOR Está em vigor a Lei Estadual N° 16.491/2018, determinando que os supermercados coloquem nas lojas um cartaz que diga que o consumidor pode pedir informações sobre a procedência da carne comercializada naquele estabelecimento. O trabalho de acompanhamento da APES junto à ALEPE foi intenso em relação a este Projeto de Lei, pois apresentamos relatório sobre a inviabilidade de acrescentar todas as informações de procedência e fiscalização na e queta do produto ao autor da matéria, deputado Rogério Leão. Foi explicada a dificuldade desse processo, por conta das suas inúmeras peculiaridades, ele foi modificado para o formato atual, que obriga a afixação do cartaz com a frase “Solicite aos nossos funcionários informações sobre a procedência da carne que comercializamos nesta loja”, nas seguintes especificações: 297x420mm (Folha A3), preferencialmente, com caracteres em negrito. PAGAMENTO DO CRMV Mesmo com o Mandado de Segurança que desobriga os supermercadistas de quaisquer pagamentos ao 16 Revista NESupermercados fevereiro / março
Conselho Regional de Medicina Veterinária, as empresas que aderiram ao Mandado con nuam recebendo boletos para pagamento da taxa. Orientamos nossos associados a ignorarem, pois não há obrigatoriedade nesta conta. Aproveitamos para lembrar que os associados que quiserem aderir ao Mandado e se isentar legalmente de quaisquer pagamentos ao CRMV devem entrar em contato com a APES. PERNAMBUCO TEM CÓDIGO ESTADUAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR Pernambuco é o primeiro estado a ter um Código Estadual de Defesa do Consumidor. Com 204 ar gos, a lei de autoria do deputado Rodrigo Novaes (PSD) entrará em vigor a par r de abril este ano. A APES par cipou dos grupos de análise para formatação desta legislação, representando o setor supermercadista. As disposições da Lei 16.559 são aplicáveis às relações de consumo em que o fornecimento do produto ou a prestação de serviço acontecer no âmbito do estado de Pernambuco. O texto confirma as normas que já estão previstas no CDC no âmbito federal, mas também traz novidades, uma vez que a Cons tuição dispõe sobre a competência tanto da União quanto dos estados em legislarem sobre as relações consumeristas.De acordo com a advogada Julia Klarmann, de Souto Correa Advogados, uma das principais mudanças do código de Pernambuco é a obje vidade das regras. "No CDC federal existem normas mais principiológicas, com algumas exceções, e no texto estadual vemos determinações mais específicas e concretas que vinculam setores da economia", disse, citando algumas áreas que estão diretamente citadas no texto, como salões de beleza e cabeleireiros, agências de viagens e comércio eletrônico. APES E PROCON-PE RENOVAM CONVÊNIO DA CAMPANHA “DE OLHO NA VALIDADE” Foi assinada em novembro, pela APES e pelo PROCON-PE a renovação do convênio que ins tui a 'De Olho na Validade', campanha que consiste em dar ao consumidor, gratuitamente, um produto igual ou similar de igual valor àquele encontrado vencido na loja. Para par cipar da campanha, entre em contato com a APES.
APES TEM NOVA DIRETORIA EXECUTIVA Pelos próximos dois anos, a APES será comandada por uma nova diretoria. A posse dos novos integrantes aconteceu durante a comemoração do Dia Nacional do Supermercado, que aconteceu no dia 22 de novembro. . A presidência da en dade ficará com João Alves, das bandeiras Rende Mais e Soberano. O ex presidente, Edivaldo Santos, segue como delegado junto à ABRAS. Confira a nova composição APES - BIÊNIO 2018/2020:
Presidente: João Alves Cavalcante (Supermercado Rende Mais) 1º Vice-presidente: Jaílson Lopes Leite (Iguaçu Supermercados ) Vice-presidente Para Assuntos Do Interior: André Costa De Mendonça (Trevo Supermercados ) Vice-presidente Administra vo E Patrimonial: Rodolfo Bezerra Borba (Extrabom Supermercados ) Vice-presidente De Eventos E Comunicação: Edmilson Francisco Silva Filho (Supermercado Rende Mais) Vice-presidente De Assuntos Tributários E Fiscais: Nicodemos Ferreira De Barros (Supermercado Cordeiro) Diretor Secretário: Inácio Américo Miranda (Deskontão) Diretor De Relação Com Fornecedores: Humberto Fernandes Silva (Supermercado Soberano ) Diretor Financeiro: Jener Cavalcante Matoso (Leão Supermercado )
Conselho Fiscal Efe vo: Severino Pedro De Santana (Supermercado Tudo De Bom) Geraldo Jose Da Silva (Varejão Jardim Piedade) Zacarias Félix De Souza (Hiperbom Jesus) Suplentes Conselho Fiscal: Ézio Dário Ba sta (Supermercado La Roque) Jordão De Brito Cavalcan (Trevo Supermercados) Elias Bione Da Silva (Supercado Styllo) Diretores Regionais: Marcelo Barbosa De Freitas (Varejão Supermercados) Márcio Henrique Cosme (Supermercado Pernambucano) Maria De Lourdes Ferreira Lins (Supermercado Confiança) Djalma Faria Cintra Júnior (Bonanza Supermercados) Delegado Junto À Abras: Edivaldo Guilherme Dos Santos (Supermercado Arcomix ) Departamento Feminino: Marília De Couto Cavalcante Gonçalves (Supermercado Rende Mais) Revista NESupermercados 17 fevereiro / março
CADERNO Finanças Por que é fundamental para supermercados? Para efe vo controle do fluxo de vendas com cartão, redução de custos, o mização dos processos, monitoramento das fraudes e garan r segurança, facilidade e economia. Conciliação de vendas Apresenta todas as vendas realizadas e se foram registradas pela operadora de cartão e lançadas corretamente.
Conciliação de recebimento Por meio de conferência diária, apresenta se as vendas serão pagas na data correta, descontando taxas acordadas.
Conciliação bancária Confirma se todos os pagamentos foram de fato realizados no domicílio bancário e se as das taxas aplicadas estão conforme contratado.
Auditoria: realizamos auditoria dos meios de pagamento eletrônico rela vas aos úl mos 5 anos. Nossos procedimentos incluirão testes de evidência nos registros dos meios pagamentos eletrônicos, por meio de cruzamento e análise de dados
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www.mac5.com.br falecom@mac5.com.br
Deseja auditar e recuperar dinheiro das suas transações eletrônicas? Atualmente, diversos supermercados convivem com diferenças transacionais e perdem recursos financeiros. Temos a solução para recuperação e auditoria destas transações em meios eletrônicos. Nossa solução é voltada para redução de custos, monitoramento das fraudes e segurança. Consulte-nos. MAC5 Serviços Administra vos e Financeiros Av. Esperança, 117 - Ed. Manaíra Trade Center, sala 101 a 105 - Caixa Postal 30 Bairro: Manaíra - Joao Pessoa - PB, CEP: 58038-280 Conte conosco. Estamos à disposição para atendê-lo pelos contados: Email: falecom@mac5.com.br Whatsapp Business: (83) 9.9391.4750 Revista NESupermercados 23 fevereiro / março
CAPA
CADERNO planejamento Por Millena Medeiros Miranda
A ordem agora é
CAPACITAR
2019 já chegou... E sem essa de dizer que o ano só começa depois do carnaval, pois quem pensa assim está perdendo tempo.
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O ano era 2004 e eu nha a minha primeira experiência registrada na carteira de trabalho. O varejo me acolheu e ve a oportunidade de trabalhar em uma grande rede de confecção – Lojas Riachuelo. Lembro que antes da inauguração da nova loja onde eu iria atuar, passamos por um longo e IMPORTANTE treinamento, que envolvia não apenas o dia a dia do trabalho – como reposição, estoque, vitrine, visual e merchandising –, mas principalmente o ATENDER BEM O CLIENTE. Apesar de ser uma loja de autosserviço, o cliente precisava ter alguém que pudesse ajudá-lo caso fosse necessário. Se vessem longas filas no caixa, cada departamento cedia alguém da equipe para dar um suporte. Isso se chama FOCO NO CLIENTE. Aprendi muito com essa experiência e tal capacitação foi necessária para que todos da equipe es vessem sempre engajados. Outro dia eu estava fazendo compras em um conhecido e muito indicado supermercado. Apesar de não ser nenhuma grande rede, possui um mix incrível de produtos. A loja, como de costume, estava impecável. Precisei de um produto que não nha encontrado, e ao me deparar com dois funcionários, pedi licença e perguntei se nha o que procurava. Antes já havia observado que um era o líder e o outro o liderado – estavam fazendo anotações para a reposição do estoque da loja. Quando perguntei sobre o item que não encontrei, o liderado falou: “Temos sim, senhora! Por favor me acompanhe”. Ele olhou para o líder como se perguntasse: Posso? O líder, de pronto: “Pode ir, já terminamos aqui”. Ele me levou até o setor apropriado e entregou o produto em mãos, perguntando, ao final, se eu
CADERNO planejamento Por Millena Medeiros Miranda
ainda queria mais alguma coisa. Falei que não e agradeci a gen leza. Quando a equipe está engajada com o propósito da empresa, o resultado é esse: ATENDIMENTO DE EXCELÊNCIA. Todos precisam estar engajados, líderes e liderados. Treinar não é perder tempo. Treinar é ganhar o cliente e se destacar no meio de tantos outros concorrentes. Você já parou pra pensar quando será a convenção da sua equipe? Isso não é gasto, é INVESTIMENTO. Já analisou qual treinamento é necessário e qual equipe tem prioridade na capacitação? Como estão os líderes de equipe? Eles sabem do legado que a empresa quer passar para os clientes? O treinamento e a capacitação da equipe precisam fazer parte do planejamento anual da empresa. Busque profissionais capacitados (que estejam atentos ao seu segmento) e queira sempre andar de mãos dadas com sua equipe, para manter seus integrantes constantemente engajados, treinados e animados. Para encerrar, vou deixar esse texto, extraído do livro Não existe gestão sem comunicação, de Daniel Costa. CONSTRUA CATEDRAIS Imagine que você está caminhando pela rua e avista dois pedreiros envolvidos na mesma obra. Intrigado, pergunta ao primeiro o que eles estão construindo. “Estou levantando uma parede”, ele responde. O segundo, por sua vez, tem uma resposta diferente para a mesma questão: “Estamos construindo uma catedral”, diz. A par r disso, já é possível entender que a diferença entre mo vação e engajamento está ligada ao valor do trabalho e à causa da organização. Não é di cil para uma empresa mo var as pessoas. Complicado é obter delas o engajamento para construir catedrais. Queira uma equipe que construa catedrais, que saiba a importância do seu trabalho para a organização e que tenha bem definido qual o propósito de sair todos os dias de casa para trabalhar (encontrar soluções para os problemas que surgem diariamente). Millena Medeiros Miranda, Publicitária, especialista em Gestão de Marke ng e Comunicação Organizacional. millenas_medeiros@yahoo.com.br / (81) 9.8826-1646 26 Revista NESupermercados fevereiro / março
CADERNO liderança Por André Luna
COMO PREPARAR
LÍDERES EXPONENCIAIS A liderança exponencial não tem medo de inovar porque acredita na total gestão da criatividade e extrai de seus liderados o que há de melhor.
Na sociedade acelerada que vivemos hoje, o que foi vivenciado há 10 anos atrás já não se aplica mais. Mentes lineares serão sufocadas e eliminadas e, sendo assim, o mundo carece de pessoas que queiram mudá-lo, com pensamento disrup vo, que compreenda essas transformações e que propõe os desenvolvimentos necessários. A liderança exponencial é, portanto, um conjunto de ações planejadas para lidar com o mundo cada vez mais volá l, incerto, complexo e ambíguo, ou seja, liderar de forma exponencial é usar a si mesmo como um instrumento para provocar mudanças não só nas organizações, mas também na vida pessoal. 28 Revista NESupermercados fevereiro / março
E este pensamento pode ser elencado em quatro níveis diferentes. O primeiro deles é o futurista que entende que é preciso ir além das previsões e tendências. Sabe misturar análises predi vas com prá cas imagina vas porque tem a capacidade de enxergar os dados atuais e imaginar novas possibilidades e cenários, transformando o inesperado em antecipação consciente. O segundo perfil exponencial é o inovador. Este está sempre pensando no cliente e compreende que a incerteza não é um mal presságio e sim de que algo ainda precisa ser mais bem explorado e experimentado. Ele vê nisso uma oportunidade. O terceiro líder exponencial é o tecnólogo que
percebe independente de qual ramo sua empresa atue, ela será impactada pelas novas tecnologias, portanto, precisa conhecer melhor as ferramentas já existentes. E por úl mo temos o humanitário que u liza suas habilidades de liderança futurista, inovadora e tecnóloga para potencializar a vida das pessoas a sua volta e da sociedade como um todo. Mas o que a liderança exponencial pode fazer numa empresa? A organização se sen rá mais confortável porque possui capacidade para driblar a instabilidade e a dinâmica acelerada do mundo. Além disso, toma decisões baseadas em dados com previsões testadas dando espaço à equipe para ser auto gerenciável. A liderança exponencial não tem medo de inovar porque acredita na total gestão da cria vidade e extrai de seus liderados o que há de melhor pensando não apenas nos seus entregáveis, mas sobretudo nos seus propósitos de vida pessoal e profissional. Outros bene cios ofertados são o aumento de nível de integração entre as pessoas; iden ficação das caracterís cas e os diferentes pos de liderança; reflexão de como suas caracterís cas interferem no a ngimento dos resultados pessoais e profissionais e como impactam nas pessoas à sua volta; desenvolvimento de comportamentos voltados para potencialização de negócios e; eficiência na solução de conflitos. Através da busca pelo autoconhecimento, aprimoramento da inteligência emocional, busca pelo sen do da vida e do seu propósito, é possível construir líderes com pensamento exponencial, contudo vale frisar que apenas profissionais com experiência e cer ficações adequadas podem contribuir para o crescimento desses profissionais. A liderança exponencial é a competência que irá possibilitar nestes tempos complexos uma real mudança nos modelos mentais, uma alteração radical no envolvimento das pessoas com o trabalho, e a capacidade de prever cole vamente o futuro que mais se pretende.
André Luna é facilitador é consultor e coach especializado em comunicação estratégica, treinamento e desenvolvimento e atua como trainer para o varejo por todo norte e Nordeste do Brasil. E-mail: consultor@andreluna.com www.andreluna.com, 081.3039-5898 Revista NESupermercados 29 fevereiro / março
CADERNO gestão Por Henrique Tenório
O PEQUENO VAREJO E AS
MUDANÇAS PROPOSTAS PELO
MARKETING 4.0
Como as redes sociais in uenciam no processo de compra muito mais do que pensamos.
Lembro bem da minha época enquanto colaborador de supermercado que às formas de contato com o cliente eram muito de mídias off-line: panfletos, encartes, pesquisas sicas, propacleta e o eterno boca a boca. O ROI do inves mento só era mensurado com base no aumento da venda naquele período. Volumosos inves mentos em comunicação movimentavam o mercado das mídias televisivas, impressas e sonoras, mas como o mercado é vivo e inconstante, vieram as redes sociais aceleradas com a popularização da internet em meados do ano 2000. Com o esfriamento e quase ex nção de rodas de conversas na frente das casas e a reclusão humana mediante vários fatores sociais e hábitos diários de conversar pouco e u lizar mais o smartphone, o consumidor final ou o cliente estão muito mais envolvidos com as redes, só para termos uma ideia o brasileiro passa cerca de 3h39 conectado nas redes, um aumento de 7% de novos usuários, contabilizando 8 milhões de novos brasileiros iniciando neste mundo de contato virtual. Daí você pode estar se perguntando: E como tudo isto influencia na minha loja? Simples, hoje você precisa muito mais que ter preço, que é um dos fatores de compra, mas precisa marcar presença na vida do seu cliente ca vando e fidelizando no mundo on/off. Contudo vou discorrer um pouco sobre a teoria do Marke ng 4.0 baseado no “papa do Marke ng” Philip Kotler: “... Marke ng 4.0 tem a finalidade de, através da combinação e integração dos meios de comunicação off-line do Marke ng tradicional e on-Line do Marke ng Digital, gerar confiança e fidelidade no cliente. Para o Marke ng 4.0 o 32 Revista NESupermercados fevereiro / março
comando agora é do consumidor independente dele estar on line ou off line. São as chamadas estratégias 360º.Dessa forma, espera-se que as marcas integrem e combinem o melhor dos canais off-line e on-line; isto é, o imedia smo e a in midade dos canais on-line com a força da diferenciação representada por ações off-line” Fonte: O que é marke ng 4.0 por Daniel Por llo Serrano, 17/10/2017 Creio que agora nossa conversa tenha misturado tudo que você vivenciou, respire que isto é uma oportunidade, sempre é, pois Kotler fala que o marke ng tradicional não morreu, mas ganhou um braço: O marke ng digital. Será o fim do formato convencional do pequeno varejo Henrique? Creio piamente que não. Pois como falei na edição anterior da NE Supermercados, o pequeno/médio varejo é um mercado que não para de evoluir, empregando cercar de 62 mil pessoas em 2018. Sendo assim, sua loja precisa está sintonizada com o marke ng digital ganhando seguidores, cur das ou likes, interagindo para gerar venda, pois quem não é visto, ni damente, deixa de fazer parte das vidas das pessoas e cai no esquecimento. Só para termos uma ideia atualmente, um cliente fidelizado, traz com ele até 256 que é o total de membros de um grupo de WhatsApp que segundo o site da Resultados Digitais: “...é a rede social de mensagens instantâneas mais popular entre os brasileiros: pra camente todas as pessoas que têm um smartphone também o têm instalado. Por aqui, aliás, o aplica vo ganhou até o “carinhoso” apelido de zap zap.
Para muitos brasileiros, o WhatsApp é “a internet”. Algumas operadoras permitem o uso ilimitado do aplica vo, sem debitar do consumo do pacote de dados. Por isso, muita gente se informa através dele. Assim, já se calcula em 120 milhões de usuários no país.” Mas Henrique esse tal de digital sai caro pra gente do pequeno varejo? Creio que é como você u liza que pode onerar ou não o custo. Vamos lá, quantas etapas poderemos relacionar entre criar, imprimir, corrigir erros gráficos, as “famosas refações”, panfletar o folder; que não se sabe o perfil de quem vai receber, trabalha-se o volume de alcance/entrega X aumento na procura/venda, pouquíssimo segmentado. O mais necessário é dedicar tempo o nosso bem mais precioso, que quase nunca temos fora a energia e finanças, para um púbico que nem sempre u liza aquela informação da mídia impressa, por exemplo. Quando se fala de alcance de público é necessário conhecer quem é seu público alvo: Idade, classe social,
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Como está minha identidade visual (logo)?
Com qual rede social meu público se comunica?
Qual informação relevante acerca do meu negócio será interessante repassar?
Conheço alguém da área de Marketing Digital que pode me ajudar sem custo?
O que me falta para iniciar os testes?
hábitos de consumo, nível de ensino, média de salário e outras métricas que você pode pesquisar. Pode parecer di cil, mas o Facebook , Instagram e outras redes possuem uma segmentação fantás ca para melhorar o alcance de suas publicações a ngindo especificamente seus clientes com baixo inves mento. Falando sobre o nosso famoso “Face” já passou dos 129 milhões de usuários brasileiros, de acordo com a RD, o Brasil só fica atrás de Índia e Estados Unidos com relação número de usuários. Todos estes dados nos levam a entender a razão de que toda empresa que trabalha o digital, está com uma página na rede de zuckerberg. Ainda falando sobre disrupção do 4.0, o “papa do marke ng” fala que: “..qualquer empresa que quer sobreviver deve aproveitar essas novas ferramentas de mídia social e usar a mídia digital para facilitar a execução de seus negócios..” Então vou deixar algumas dicas aqui de como iniciar um trabalho nas redes sociais quando se tem pouco recurso ou se quer testar antes de tudo. Através de algumas perguntas.
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Quem é meu público? No meu momento atual, qual rede social sairá mais rentável para minha gestão?
Como o meu concorrente se comunica online?
Existem outras perguntas, mas fico por aqui. Tentei ao máximo rar você da zona de conforto, pequeno/médio varejista. Te levando a pensar em como sua marca está posicionada no universo online. Antes de tudo vá para ação, converse com seus clientes, pois: “Tem Poder quem age” Paulo Vieira Conte comigo e até a próxima conversa! Henrique Tenório, Consultor de Negócios – Grupo Mo va. Profissional com carreira trilhada com atuação na área comercial do varejo, gestão de lojas e operações de Trade Marke ng, venda de serviços de Marke ng Promocional e Facilites, com mais de 11 anos de vivência em atendimento ao cliente e gestão de equipes. Administrador, Coach de vida e equipes, PNL Prac oner, concluindo MBA em Marke ng (Mar. 2019).
Revista NESupermercados 33 fevereiro / março
CADERNO consumo Por Eugênia Miranda
Declare,
EU O R E QU O R C U L
!
Quando você construiu sua empresa ou montou seu negócio, acreditou realmente que ele poderia ser lucra vo? Eu acredito que sim! Em suma, nos acostumamos a perceber a LUCRATIVIDADE como uma equação matemá ca, entretanto há muito mais entre o desejo de ser uma empresa lucra va e realmente ser uma empresa LUCRATIVA, há um conjunto de prá cas que levam uma empresa à resultados significa vamente diferenciados, porém são comumente deixadas de lado pelos dirigentes. O fato é que o LUCRO é RESULTADO, e resultado se constrói, tanto o bom quanto o ruim. Inves mos muito tempo no EFEITO e não nas CAUSAS que favorecem o nascimento de negócios LUCRATIVOS e infelizmente é comum ver muitos desperdícios que por prá cas inadequadas da liderança ou pela falta de inves mentos, que por vezes são visto como desnecessários num primeiro momento, mas fazem muita diferença na definição de uma gestão lucra va. 34 Revista NESupermercados fevereiro / março
Qualquer empresa pode aumentar seu lucro em no mínimo 30% fazendo pequenas e rápidas mudanças no seu modelo de liderar, aqui irei deixar três prá cas:
Prática 01 - Comece a medir. Isso parece obvio, porém pesquisas mostram que apenas 40% das empresas que possuem sistema de gestão, tem hábito de medir, controlar e tomar decisões mais asser vas. Você realmente sabe quanto está perdendo nas pequenas coisas da sua empresa? Você sabe qual o custo da baixa produ vidade da sua equipe? E quantos clientes sua empresa está perdendo, por falhas de controle de estoque, por inabilidade no atendimento ou por baixa capacidade de resolver problemas?
Prática 02 – Avalie seu comportamento enquanto líder.
Todos nós temos um perfil comportamental, e este define nosso modelo de gestão e como comandamos nossos negócios. Por vezes, ques onamos e julgamos o comportamento do outro, mas, nos tornamos incapazes de parar e perceber o quanto nosso comportamento contribui para o bom ou mau resultado. Ao acessar a consciência sobre a influência do nosso comportamento nos resultados da empresa, damos luz às contramedidas necessárias para prover melhores resultados.
entram num estado mórbido contagiando todos a sua volta. Para criar o hábito pelo lucro, é fundamental amar sua empresa ou seu negócio, essa é um condição muito relevante. Aplique essas três prá cas com esmero e envie para o editoria da NE Supermercado os resultados que você já alcançou. Eu tenho certeza que ao declarar EU QUERO LUCRO, e direcionar sua liderança para a corresponsabilidade com o resultado, você será surpreendido com seus ganhos.
Prática 03 – Esteja apaixonado pelo seu negócio constantemente Muito antes de uma empresa ou negócio vir a fracassar, este já fracassou no coração e na mente do seu gestor. Quando o líder perde o interesse, o resultados apenas afirmar o que está acontecendo. O pior é encontrar empresários num processo de desamor tão inconsciente que
Consultora em Gestão empresarial e comercial. Palestrante mo vacional e comportamental na qualificação de equipes de vendas e atendimento ao cliente. Business Master Coach e Autora do livro SIMPLES MENTE: Mude sua mentalidade, e sua vida. Criadora do Programa EU QUERO LUCRO. Revista NESupermercados 35 fevereiro / março
HISTÓRIAS DE SUCESSO
Severino Camilo
da roça para o empreendedor supermercadista de sucesso Paraibano, nascido no Sí o Barra, na cidade de Pilar, de uma família humilde, trabalhadora, Severino Camilo de Vasconcelos, teve que ir à luta em busca da sobrevivência aos 15 anos, quando decidiu deixar a casa dos pais para morar no Centro da cidade. Iniciou sua vida profissional num atacado varejo, onde ficou por quatro anos. Segundo Severino, este período foi de grande aprendizado para despertar a paixão pelo segmento de varejo de alimentos, onde aprendeu técnicas de vendas e a se relacionar com os clientes. Aos 19 anos decidiu abrir sua primeira oportunidade de sucesso, comercializando, cereais, bebidas e algodão no si o em que morava. A vida sen mental foi preenchida aos 22 anos, com o casamento com a mulher de sua vida, dona Erenita, que lhe deu todo o suporte emocional e profissional para obter triunfo nos empreendimentos. “Após um ano de casamento, resolvemos buscar novos horizontes de mercado em Pernambuco, e dez dias após da nossa chegada, nasceu a primeira filha, Evaniza Camilo e no ano seguinte, o caçula, Evandro Camilo”, lembrou. Com ajuda do irmão mais velho que já nha vindo antes pro Recife, Paulo Camilo e do comerciante Jessé Correia de Souza, foi trabalhar no Mercado Público de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, e como diariamente passava em frente a uma renomada padaria, começou a acalentar o sonho de possuir uma loja semelhante. Seu pensamento foi concre zado oito anos depois, quando em 1972 comprou sua primeira padaria, e depois adquiriu a Padaria 3 Marias e a Padaria Jurema. Seguindo na sua perseverança e o mismo, ferramentas fundamentais para se destacar em qualquer área de negócio, Severino Camilo chegou a sua autorealização profissional em 1977, quando após muita disciplina financeira conseguiu comprar o sonhado empreendimento, o atual Supermercado 36 Revista NESupermercados fevereiro / março
Duvalle, que tem à frente do comando, o seu filho Evandro. Por toda sua trajetória vitoriosa, onde sempre soube aproveitar oportunidades, definir obje vos realistas, oferecer geração de empregos e crescimento profissional, competência para driblar as duras adversidades e hoje ser referência no setor de varejo de alimentos, a Apes lhe concedeu o prêmio de Execu vo de Empresa de Supermercados, honraria que veio para coroar esta brilhante trajetória de sucesso daquele rapaz mido, vindo da roça, com pouco estudo, que soube conquistar seu lugar ao sol com muita resiliência. “Agradeço a Deus pelo dom da sabedoria, aos meus pais, José Mano e Maria da Penha; aos meus sogros, José Vicente e Maria das Dores, à minha esposa, aos meus filhos, genro, netos e amigos por tudo que sou hoje”, mencionou.
Elias Costa
Grupo Leve Mais
Elias José Costa nasceu no dia 10 de agosto de 1 9 5 4 e m N a za ré d a M ata n o e sta d o d e Pernambuco; filho do Sr° José Mariano Costa e Olivia Leonor Costa. Começou a trabalhar cedo, se dedicando a agricultura familiar. Em meados 1960, seus pais decidiram mudar-se para o município de Glória do Goitá. A medida que ele crescia se dedicava cada vez mais ao trabalho, no entanto ele sen a a necessidade de mudança, com uma visão empreendedora, então decidiu mudar-se para a cidade de Jaboatão dos Guararapes e abrir seu pequeno negócio informal, comercializando cereais na feira livre no bairro de Prazeres. Sempre esperançoso, acreditando em Deus; na sua força de vontade e determinação. Hoje não existe mais aquele pequeno negócio pois fora ampliado; tendo em sua trajetória de sucesso pessoas que o ajudaram, como sua esposa e filhos que se dedicam juntamente com ele até hoje para que o grupo Leve Mais não apenas permaneça mas que consiga sempre cada vez mais gerar oportunidades numa visão de responsabilidade social, com respeito, comprome mento e melhoria con nua junto com todos os colaboradores. Agradecendo sempre a Deus, toda a equipe e família por tantas vitórias conquistadas e neste ensejo agradecendo também ao presidente desta es mada ins tuição, o senhor Edivaldo Guilherme dos Santos e toda diretoria execu va que compõe a APES - Associação Pernambucana de Supermercados pelo convite e homenagem. Deus con nue abençoando a todos. Revista NESupermercados 37 fevereiro / março
CLIPPING RETOMADA DO VAREJO DEVE LEVAR 2 ANOS Fonte: O Estado de São Paulo O comércio varejista ainda tem um longo caminho até recuperar as perdas acumuladas no período de crise do setor, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) ob do com exclusividade pelo Estadão/Broadcast. Embora as vendas tenham crescido 2,3% em 2018, conforme apurado pela Pesquisa Mensal de Comércio do Ins tuto Brasileiro de Geografia e Esta s ca (IBGE), o varejo só retorna ao patamar máximo de vendas – alcançado em outubro de 2014 – em fevereiro de 2020. O cálculo da CNC leva em consideração um crescimento mensal equivalente à média dos úl mos 15 anos, que no caso do varejo restrito foi de 0,36% ao mês. A situação é mais complicada para o varejo ampliado, que inclui os segmentos de veículos e material de construção. As vendas só voltam ao pico a ngido em agosto de 2012 daqui a mais de dois anos: em maio de 2021. A projeção considera o crescimento médio mensal de 0,37% ob do pelo varejo ampliado nos úl mos 15 anos. Nos dois casos, a melhora será puxada pelos segmentos que vendem bens essenciais, como supermercados e farmácias. As vendas de ar gos farmacêu cos já retornaram ao melhor desempenho da série, enquanto o volume vendido pelo setor de supermercados está apenas 1,1% abaixo do ponto mais alto já alcançado, mas o segmento só retorna ao topo de vendas em junho de 2020. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) reconhece que 2018 frustrou as expecta vas, embora o setor tenha registrado o melhor desempenho desde 2015. A projeção da en dade é de que a retomada mesmo nas vendas ocorra em 2020, apesar da es ma va de uma alta de 3,0% nas vendas do setor supermercadista em 2019. “Quando a situação financeira está ruim, as famílias des nam a renda para o consumo de itens básicos. Quando a situação começa a melhorar, aí o cenário se inverte. As famílias não vão almoçar duas vezes, então talvez troquem de carro”, explicou Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC, responsável pelo estudo. Apesar do crescimento robusto de 15,1% no ano passado, a a vidade de veículos e motos, partes e peças só retorna em outubro de 2025 ao patamar de vendas alcançado no pico da série histórica. O segmento de vestuário e calçados voltará ao ponto mais alto das vendas apenas em setembro de 2025. 38 Revista NESupermercados fevereiro / março
O diretor execu vo da Associação Brasileira do Varejo Têx l (ABVTEX), Edmundo Lima, diz que acredita num futuro de crescimento, ainda que antevendo um cenário bastante conservador, a depender das reformas a serem efetuadas pelo novo governo e a equalização das questões econômicas e polí cas. “A perspec va favorável se mantém nos próximos meses ao varejo de moda”, afirmou Lima. “A ABVTEX não faz projeções, mas acredita que o grada vo resgate do nível de confiança do consumidor brasileiro pode ter impacto nas vendas de 2019. Mas há pontos de atenção a considerar como o alto nível de desemprego e a informalidade, um dos maiores concorrentes do varejo de moda e de diversos setores econômicos, que gera concorrência desleal com a economia formal”, reclamou Lima. Por conta das perdas excessivas nos úl mos anos e da len dão no processo de recuperação, não foi possível prever quando os segmentos de livraria e papelaria e de combus veis e lubrificantes voltariam ao pico de vendas. No ano passado, o volume vendido de livros e papelaria recuaram 14,7%, enquanto combus veis encolheram 5,0%. Ampliado Segundo a CNC, o varejo ampliado conseguiu recuperar apenas 45% do que foi perdido desde o ápice nas vendas até o ponto mais baixo, a ngido em setembro de 2016, em meio à recessão econômica. “Ainda não chegou na metade do caminho. Ou seja, ainda há 55% do volume de vendas perdido a ser recuperado”, lembrou Bentes, acrescentando que, conforme a base de comparação for melhorando, sustentar um ritmo de crescimento mais vigoroso será um desafio maior. No entanto, as previsões da CNC consideram que após tantos anos de perdas há uma demanda reprimida por bens não essenciais, o que ajudará o desempenho do comércio varejista a retomar seu ápice nos próximos anos. “Para 2019, a gente espera que tenha um espaço maior para uma recuperação, se o mercado de trabalho mostrar uma maior geração de vagas e houver redução de incertezas no cenário polí co e econômico. Com a a vidade econômica se recuperando, é possível que o crescimento do varejo este ano seja um pouco melhor que o de 2018, mas não deve ser extraordinário”, previu Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio do Ins tuto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas.