Revista NeSupermercados edição junho/julho 2019

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Revista

SUPERMERCADOS ANO XV Nº89 junho / julho 2019

autoserviço . atacado . distribuição

Edição especial com as mudanças na gestão, tecnologias, marketing e estratégias. E também o que esperar para os próximos anos.




EDITORIAL Carlos Cavendish Diretor Editorial

Comemorando o aniversário de 15 anos de existência, a Revista NE Supermercados apresenta sua edição especial, em reconhecimento pelo trabalho realizado nestes úl mos 15 anos, mantendo a qualidade e seriedade para com os autores e colaboradores da revista. Vale notar, e ressaltar, o valor das associações parceiras, o que endossa o caráter informa vo e o compromisso desta revista em todas as instâncias. Para esta edição trazemos nossa história de sucesso, coberturas dos principais eventos do setor de supermercado e ar gos, escritos por nossos colaboradores que buscam escrever e pesquisar em conjunto sobre temas que enriqueçam a qualidade no atendimento dos que buscam, conhecer cada vez melhor os desejos dos seus clientes. Mais uma vez é com grande sa sfação que trazemos a público mais uma edição, cientes do compromisso e zelo para com nossos leitores.

EDIÇÃO junho / julho 2019 06- VITRINE 10- CADERNO ASPA Aspa participa da 39ª Convenção Anual do Canal Indireto Aspa realiza a VTN 2019 PDCA revela o caminho para uma venda bem-sucedida PDCA ensina como colocar o Marketing Pessoal em prática Almoço no Recife debate PL do Distribuidor 18- CADERNO APES Mandado do CRMV transita em julgado Seguem as negociações da convenção coletiva de trabalho Workshop ECR regional 20- CADERNOASA-AL Associação dos supermercados de alagoas realiza evento “bom dia, bons negócios”

22- CADERNO ESPECIAL 15 ANOS REVISTA NE SUPERMERCADOS 24- CADERNO PLANEJAMENTO A importância de processos alinhados para o sucesso do pdv

Boa leitura!

30- COBERTURA Encontro de parceiros, Supermercados São josé 36-CADERNO GESTÃO Novos desa os e a evolução na gestão por resultados

Expediente

42-CADERNO MARKETING Reformulação do Marketing para o supermercado 44-CADERNO TRIBUTOS Nova sistemática de apuração do ICMS 46-CLIPPING A evolução do consumo nos últimos 15 anos

Distribuição: Alagoas, Paraíba e Pernambuco

46-COBERTURA Associação super recife recebe novos empresários 48-COBERTURA SUPERMIX ITINERANTE, Palmares 48-CLIPPING Supermercados acumulam crescimento de 2,39% nas vendas

CONTATO

revistanesupermercados@yahoo.com.br

Fone: 81 99515.2222 04 Revista NESupermercados junho/julho

Comentários, sugestões e críticas, como também assuntos relacionados às reportagens, ou se deseja orçamento para anunciar em nossa publicação



VITRINE Luccas Neto estrela novo Treloso Luccas Neto faz a dança na nova campanha do Biscoito Treloso, um dos maiores in uencers, encabeça a nova campanha da marca de biscoitos infantis da Vitarella, do grupo M. Dias Branco. A campanha do treloso dance ainda conta com a parceria da companhia de dança FitDance.

Nova linha Johnson’s A JOHNSON’S® nunca para de se superar quando se trata de entregar o melhor para o cuidado da pele e do cabelo de bebês e crianças. Seguindo nossa missão de desenvolver produtos cada vez mais suaves, criamos uma linha de produtos que está ainda melhor. Com fórmulas ainda mais puras e suaves em novas embalagens.

Novos produtos Capricche A Capricche vem com uma nova linha de produtos Cerelícia e biscoitos Sobremezza, ambos com três opções de sabores.

Embaré premium para consumidores exigentes A Embaré conta com uma linha premium de seus já conhecidos caramelos. Com quatro sabores, torta de limão, café expresso, mousse de maracujá e mousse de chocolate, a empresa aliada a novas embalagens e formatos pretende levar uma nova experiência aos seus consumidores.

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CADERNO ASPA

Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores

Por Carlos Enrique, Assessor de Imprensa da ASPA

39ª Convenção Anual da ABAD

Aspa participa da 39ª Convenção Anual do Canal Indireto

Premiação para a Paraty Atacado e Distribuidora

Diretores da Aspa e empresários atacadistas e distribuidores de Pernambuco par ciparam da 39ª Convenção Anual do Canal Indireto – ABAD 2019 ATIBAIA, o mais tradicional e importante encontro de negócios do setor, realizado anualmente pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores. O evento contou com a presença de várias autoridades do meio empresarial e polí co, representantes de grandes indústrias de bens de consumo e um grupo seleto de importantes empresários do setor vindos de todas as regiões do país, além dos presidentes das ins tuições integrantes da União Nacional de En dades do Comércio e Serviços (UNECS), da diretoria da ABAD e dos presidentes das 27 filiadas estaduais, entre os quais o presidente da Aspa, José Luiz Torres. Desenvolvida sob o tema “Avaliando o presente, projetando o futuro” e com foco no relacionamento e em debates de alto nível sobre as questões mais importantes para o setor, a Convenção – realizada em abril, em A baia-SP – contou na noite de abertura com a entrega da premiação de “Melhor Atacadista Premiação para a EBD Distribuidora

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Distribuidor por Estado ABAD/GfK”. A empresa pernambucana EBD Distribuidora, representada pelo execu vo Marcelo Loureiro, conquistou o prêmio. Já na noite de encerramento foi feita a premiação dos “Maiores Atacadistas Distribuidores por Estado”, apontados na pesquisa do Ranking ABAD/Nielsen 2019 – ano base 2018. Para entregar os troféus nesta categoria, a ABAD reuniu as diretorias das filiadas estaduais e as lideranças regionais. A empresa pernambucana Paraty Atacado e Distribuidora conquistou a premiação. O empresário Heraldo Menezes de Sá recebeu o troféu das mãos do presidente da Aspa, José Luiz Torres. Antes da entrega dos troféus, o público ouviu as palavras do presidente da ABAD, Emerson Destro, sobre a relevância do estudo da Nielsen para o setor e para o mercado de abastecimento, além da importância da par cipação das empresas para aumentar con nuamente a consistência e abrangência da pesquisa. Em seguida, o professor Nelson Barrizzelli, pesquisador da FIA, e Claudio Czarnobai, diretor da Nielsen, fizeram apresentações sobre o cenário econômico e as tendências de consumo que impactam o setor atacadista distribuidor.

Empresários pernambucanos durante o evento


Comi va na Casa Santa Luzia

José Luiz Torres, presidente da Aspa, com as gestoras Nélia Azevedo (Comercial) e Amanda Ferreira (Administra vo-Financeiro), na Apas Show 2019

Aspa realiza a VTN 2019 A Aspa realizou nos dias 7 e 8 de maio a edição 2019 da Viagem Técnica Nacional (VTN), com des no a São Paulo. Uma comi va formada por empresários do setor atacadista distribuidor de Pernambuco visitou a indústria Aurora Alimentos e o supermercado Casa Santa Luzia. A delegação também pres giou a Apas Show 2019, maior feira do mundo nos segmentos de alimentos e bebidas, higiene e limpeza, equipamentos e tecnologia para supermercados, que ocorreu de 6 a 9 de maio, com congresso e exposição no Expo Center Norte, na capital paulista. Premiação para a Paraty Atacado e Distribuidora

A Aurora Alimentos é um dos maiores conglomerados industriais do Brasil e referência mundial na tecnologia de processamento de carnes. Sua atuação abrange o mercado de aves, carnes bovinas e suínas, pizzas, batatas industrializadas, pães de queijo e la cínios, entre outros, com um amplo mix de produtos. A delegação pernambucana – liderada pelo presidente da Aspa, José Luiz Torres – foi recebida por execu vos da empresa, entre eles o Gerente da Unidade Comercial Recife/Cabo de Santo Agos nho-PE, Rodrigo Fossalussa. A Coopera va Central Aurora Alimentos completou 50 anos de fundação. Um respeitável empreendimento que sustenta 28.300 empregos diretos e tem uma capacidade de abate de 20 mil suínos/dia, 1 milhão de aves/dia e um processamento de 1,5 milhão de litros de leite/dia. Mantém oito unidades industriais de suínos, sete unidades industriais de aves, seis fábricas de rações, 13 unidades de a vos biológicos (incluindo granjas, incubatórios e unidade de disseminação de genes) e 16 unidades de vendas, além da sede central. Em parceria com a Associação Pernambucana de Supermercados (Apes), a programação da VTN também contemplou uma visita ao supermercado Casa Santa Luzia. A loja reúne o conceito de variedade e qualidade, oferecendo os melhores alimentos produzidos no Brasil e no mundo. Um empório muito bem estruturado, que busca responder a todas as necessidades de seus clientes, desde uma atenção especial durante as compras até a importação de produtos. Com instalações modernas e com área de venda de aproximadamente 2.200 m², a Casa Santa Luzia faz parte do roteiro dos amantes da gastronomia e busca manter a qualidade e variedade dos produtos com atendimento diferenciado. Revista NESupermercados 11 junho/julho




CADERNO ASPA

Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores

Por Carlos Enrique, Assessor de Imprensa da ASPA

Nathalya Silva e José Luiz Torres

PDCA de maio

PDCA revela o caminho para uma venda bem-sucedida No Programa de Desenvolvimento e Capacitação da Aspa (PDCA) realizado em maio, a comunicóloga Nathalya Silva elencou 8 passos essenciais para o vendedor obter sucesso em uma negociação. De acordo com ela, o profissional de vendas tem que atuar como um consultor, tendo uma conduta diferenciada que priorize aspectos como planejamento, prospecção, abordagem eficiente e pós-venda, entre outros. "Saber escutar para atender às necessidades do cliente e ter uma a tude mental posi va são fatores importantes nesse processo", destacou a palestrante. Ela citou a importância da chamada Proposta de Valor, cuja premissa é a de oferecer soluções adequadas ao comprador, sem tentar presumir o que ele precisa, mas sim descobrir quais são seus reais desejos. “É preciso fazer com que o cliente valorize e perceba que os produtos e serviços a ele oferecidos apresentam bene cios d i fe r e n c i a d o s d o s d a concorrência”. Nathalya Silva explicou que não 14 Revista NESupermercados junho/julho

existe uma regra que determine a melhor hora para encerrar uma venda, e que isso depende do ritmo e da necessidade do cliente. Ainda segundo a consultora, o primeiro contato com o potencial comprador é o momento de estabelecer vínculo e conquistar a atenção dele. Ela salientou também que é fundamental manter o contato após a venda para conquistar novas negociações e propagar uma boa imagem do vendedor e da empresa. “Lembre-se sempre que a arte de negociar pressupõe gerar bene cios para todas as partes”, pontuou Nathalya Silva.


PDCA ensina como colocar o Marketing Pessoal em prática O Programa de Desenvolvimento e Capacitação da Aspa (PDCA) recebeu no mês de junho a psicóloga, coach e consultora Rubenita Araújo, que explanou sobre a u lização do Marke ng Pessoal (MP) como estratégia para o crescimento na carreira. “É uma ferramenta usada para 'vender' a imagem da pessoa, em vários aspectos da vida, e fundamental para abrir caminhos, prospectar oportunidades e gerar negócios”, enfa zou a palestrante. De acordo com ela, a prá ca do MP permite a realização profissional e pessoal, que por sua vez traz uma sensação superior de sa sfação. A consultora explicou que é fundamental não confundir o Marke ng Pessoal com o culto ao ego ou simples vaidade pessoal. “Trata-se de um recurso que capacita a pessoa a mudar a sua postura, imagem e conduta, destacando posi vamente suas qualidades, e que quando bem u lizado torna-se um importante aliado para alcançar o sucesso profissional”.

Rubenita Araújo e José Luiz Torres

Rubenita Araújo ressaltou o valor do MP e deu dicas sobre como introduzir de forma correta o Marke ng Pessoal. “É necessário manter uma postura profissional, o que inclui vestuário e higiene. Ves r-se de acordo com o seu ambiente de trabalho e cuidar da aparência são essenciais, bem como valorizar suas qualificações, saber trabalhar em equipe, transmi r confiança e ser humilde, gen l e honesto”, exemplificou. Ainda de acordo com a palestrante, uma vez conduzido de maneira planejada e asser va, o Marke ng Pessoal ajuda a criar uma imagem consistente e coerente do profissional, dando-lhe mais visibilidade no mercado para que ele se torne referência em seu ramo de negócio. “Tenha sempre em mente que você é a sua melhor marca”, pontuou.

Palestra de Rubenita Araújo

Par cipantes do PDCA de junho

Almoço no Recife debate PL do Distribuidor No dia 17 de maio, o vice-presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD), Juliano César Faria Souto, que acompanha no Congresso Nacional a pauta do Projeto de Lei do Distribuidor, almoçou no Recife com empresários do setor e com o deputado federal André Ferreira, atual relator do PL na Comissão de Defesa do Consumidor. O Projeto de Lei do Distribuidor dispõe sobre a relação de revenda e distribuição entre fornecedores e distribuidores de produtos industrializados. O encontro foi promovido pelo presidente da Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa), José Luiz Torres, com a par cipação dos empresários Aloísio Mendes, Adilson Nascimento, Inácio Miranda, Edivaldo Guilherme dos Santos, Gidalte Magalhães, Fernando Faria e Cláudio Vieira, além da advogada Patrícia Fiore. Almoço com André Ferreira

Revista NESupermercados 15 junho/julho




CADERNO APES MANDADO DO CRMV TRANSITA EM JULGADO Com grande alegria informamos aos nossos associados que transitou em julgado o Mandado de Segurança da APES contra o Conselho Regional de Medicina Veterinária, desobrigando de forma defini va e sem mais possibilidades de recurso quaisquer pagamentos ao CRMV de lojas associadas à APES e que tenham aderido ao mandado. Os associados que aderiram à ação devem procurar a APES para obter uma declaração da en dade atestando que a empresa foi beneficiada com o mandato, bem como para obter cópia da sentença e do trânsito em julgado, a fim de que os mesmos sejam apresentados no caso de exigência das vigilâncias sanitárias Estadual ou Municipal, ou ainda em caso de exigência do próprio Conselho. A declaração APES deverá ser renovada anualmente. Categoria Unida, Setor Fortalecido. SEGUEM AS NEGOCIAÇÕES DA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO Está em andamento junto ao Sessepe a negociação cole va de trabalho. Na terceira rodada de negociação, que aconteceu em 27 de maio, a proposta patronal, que começou em 4%, chegou aos 4,5%. Já a laboral, que iniciou em 7%, chegou aos 6,5%. A manutenção da quebra de caixa em 13% sobre o piso salarial e horas extras em 75%. O funcionamento das lojas nos dias 21/10/19 (dia do mercadeiro), 25/12/19 (natal), 01/01/20 (ano novo) e 01.05.20 (dia do trabalho), de acordo com com as cláusulas 43 e 47/2018, a contribuição negocial administra va em favor do Sessepe para funcionamento aos domingos e feriados, foi proposto em 13.05 pela bancada patronal a redução de 50% sobre a tabela vigente. Mas, na reunião do dia 27 de maio, foi proposta a redução para 30%, podendo, no caso de impasse para fechamento, ser congelada a tabela atual. As cláusulas 48 e 66, referentes à contribuição patronal, serão corrigidas com base no reajuste salarial que for negociado, conforme deliberação da AGE em 17.04.2019. A cláusula 65, que trata do desconto assistencial dos empregados em favor do Sessepe, encontra-se prejudicada, considerando que a medida provisória 873/2019 (ar go 579-A, da CLT), que tramita no Congresso Nacional com eficácia até 30 de junho, não permite o desconto 18 Revista NESupermercados junho/julho

Associação Pernambucana de Supermercados

assistencial. A próxima rodada de negociação acontecerá no dia 11 de junho, e foi estabelecido pela comissão negociação patronal que os pisos salariais poderiam ser corrigidos em 5,5%, enquanto o reajuste salarial dos empregados que percebem acima do piso salarial o reajuste seria de 5,07% (INPC/IBGE), considerando, ainda que a negociação cole va só poderá ser fechada em bloco. (com informações de José Almeida de Queiroz, assessor jurídico APES) WORKSHOP ECR REGIONAL Recife recebeu, o Workshop Regional do Efficient Consumer Responde (ECR), que aconteceu no Centro Universitário UniFBV/Wyden, com o obje vo estreitar os laços entre industrias e o varejo, além de trazer processos eficientes que permitam minimizar os custos e o mizar a produ vidade em suas relações. Na programação do evento, que teve o apoio da APES, a consultora empresarial Kally Malheiros falou sobre a colaboração para o sucesso empresarial. Na sequência, um painel sobre eficiência e produ vidade com os execu vos Áureo Villagra (inovação e conexão varejo indústria – uma abordagem israelense), Giuseppe Lo o (produ vidade de loja – caso Super Portugal), Felipe Trigueiro (logís ca reversa eficiente) e Antônio Rodrigues (projeto colabora vo logís co da Betânia). De acordo com o Diretor ECR Regional, Simone Cioccolani, o conteúdo oferecido no evento foi dentro dos pilares da ECR, que são a colaboração, eficiência e produ vidade. "O tema foi lançado e agora está com as indústrias e varejistas para aplicar em suas empresas", afirmou.



CADERNO ASA-AL

Associação Pernambucana de Supermercados

ASSOCIAÇÃO DOS SUPERMERCADOS DE ALAGOAS REALIZA EVENTO “BOM DIA, BONS NEGÓCIOS” Ciclo de palestras trouxe importantes temas como eSocial, Atacarejos e Vigilância Sanitária.

Dra. Adriana Guimarães - Vigilância Sanitária de Maceió

Idealizado pela Associação dos Supermercados de Alagoas e a Amarkante Gestão em Negócios, o evento 'Bom Dia, Bons Negócios' tem como obje vo principal aproximar ainda mais órgãos públicos do empresário supermercadista, sanando dúvidas e proporcionado um contato direto também para que o empresário apresente suas reivindicações. Em sua primeira edição, o evento trouxe para a sede da Associação dos Supermercados de Alagoas, o chefe de comunicação do INSS em Alagoas, professor Marcelo Lima, abrindo o calendário anual de palestras. Especialista em Previdência Social, Marcelo Lima apresentou o Ins tuto nacional do Seguro Social dando ênfase ao INSS Digital, uma plataforma que aumenta a capacidade da autarquia através do processo eletrônico para o segurado ou por meio de en dade representa va que tenha celebrado acordo de cooperação técnica com o INSS. Ao abordar especificamente o tema da palestra, Lima explicou que o eSocial chega como uma nova era nas relações entre empresas e os órgãos do governo, a exemplo da Receita Federal, FGTS, Previdência, Caixa Econômica Federal e Ministério do Trabalho, proporcionando direitos garan dos, processos simplificados, informações consistentes e transparência fiscal. Dando con nuidade às palestras, no mês de maio a ASA recebeu em sua sede Jacque Damasceno da Secretaria da Fazenda do Estado de Alagoas que trouxe o tema 'Tributação para Atacarejos em Alagoas' e os advogados do escritório Nelson Willians Advogados Associados, Ângello Ribeiro e 20 Revista NESupermercados junho/julho

Thiago Oliveira que, junto ao advogado da en dade, Sáu Líbano, fizeram uma explanação sobre uma ação cole va que reconhece o direito à exclusão do valor do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS e a compensação dos valores pagos. Em junho o "Bom Dia, Bons Negócios" trouxe para os supermercadistas alagoanos a palestra com a médica veterinária Adriana Guimarães, fiscal da Gerência de Alimentos da Vigilância Sanitária de Maceió com o tema “VISA Municipal – Legislação e Fiscalização”. Subtemas específicos como interdição de estabelecimentos, edificação, instalações, equipamentos e utensílios, boas prá cas, controles de pragas, manejo de resíduos, preparação dos alimentos, exposição ao consumo, documentação e registro, também fizeram parte da explanação de Adriana Guimarães, que ao final rou dúvidas e orientou os supermercadistas presentes na sede da ASA. Advogados Saú Libano, Ângello Ribeiro, Thiago Oliveira e o presidente da ASA, Raimundo Barreto

Jacque Damasceno - SEFAZ-AL

Marcelo Lima -Chefe de Comunicação -INSS



Revista

SUPERMERCADOS autoserviço . atacado . distribuição

Anos de um novo

CADERNO ESPECIAL Por Marleide Falcão

NASCER! ta vidade de nossa marca no mercado, a nossa iden dade, a informação que levamos. Aos nossos clientes, podemos considerar como verdadeiros presentes na existência da Revista, então não há palavras que possam expressar nossa imensa GRATIDÃO. Para os próximos anos, nossos obje vos e intenções são: É com muita honra, carinho e gra dão que eu, Marleide Falcão, escrevo sobre os 15 anos da Revista NE Supermercados, a debutante do ano. “Somos profundamente gratos a Almir Alves, temos a certeza que lá no céu ele está orgulhoso de tudo o que o sonho dele se transformou, então a nossa homenagem e reconhecimento ao homem que criou um projeto amado, do ser humano com um toque profundo de empreendedorismo, de fala e jeito ca vantes, podemos dizer que demos con nuidade ao legado deixado por ele”, Íris e Cacá Cavendish, responsáveis pela Revista NE Supermercados. Uma idade que tem um sen do simbólico, uma passagem para a vida adulta, assim desde o sonho, a ideia, a concepção da Revista, dos momentos di ceis quando aquele que criou o projeto par u de forma prematura, ficou a indagação: como fazer algo quando não se sabe? Esses momentos muito di ceis foram traduzidos em verdadeiros apoios a par r do Sr. Geraldo, então presidente da APES na época e de clientes que estão conosco até hoje. Quando se pensa numa jornada de 15 anos de existência, é possível refle r: Das dificuldades lá trás, que força nos fez seguir adiante? O que mudou durante esse tempo? Que riscos foram enfrentados? Que tamanha foi a ousadia para chegar aonde chegamos? Há coisas que podem até parecer pequenas, no entanto tem uma dimensão gigante, porque viver a jornada é o maior aprendizado, percebendo que a fase da adolescência leva a uma infinidade de mudanças, assim como avançar para uma maturidade maior. Como um cérebro que funciona constantemente, é uma idade do despertar da curiosidade para experimentar as novas decisões que precisarão ser tomadas, do fazer agora e da expecta va do futuro, assim sendo, que novos ritmos podemos experimentar para con nuarmos a levar o melhor da Revista aos nossos clientes e parceiros? Nosso AGORA é a sustentabilidade do negócio, o conceito da Revista e o melhor para os nossos clientes embasados em fazermos mais de nossas próprias decisões, observando e percebendo constantemente os efeitos de nosso comportamento, da represen22 Revista NESupermercados junho/julho

Trabalhar o melhor do agora em direção ao futuro com mais competência e dinâmica para favorecermos mais e mais nossos clientes. Gerar cada vez mais conteúdo de excelência através das matérias publicadas inclusive com nossos parceiros. Estarmos de um “TODO” prontos para garan rmos o melhor a cada cliente nosso. Leia-se o TODO como as partes que formam a nossa equipe. Incen varmos cada vez mais o desafio de sermos melhores no que fazemos, afinal somos NE Supermercados. Sermos a permanente contribuição para expandirmos mudanças, a transformação de comportamentos diante de um mercado tão compe vo e a superação de hábitos limitantes para ampliação de visão dos negócios. Celebramos os esforços, as superações, as realizações e somos infinitamente gratos, afinal os nossos clientes são a chave de nosso trabalho e sucesso, e tudo isso foi alcançado pela credibilidade, seriedade e foco de trabalho junto aos supermercadistas, atacadistas, distribuidores e parceiros. GRATIDÃO e que venham mais 15 anos de muita parceria e negócios abundantes!

Marleide Falcão tem significa va experiência em gestão de vendas, atuando como palestrante, facilitadora de cursos e consultora comportamental com ferramentas como Psicodrama Interno Transgeracional, Eneagrama, Constelações Organizações, PNL e Coaching. Email: marleidefalcao@gmail.com.br Celular: (81)99518-2400.



CADERNO planejamento Por Henrique Tenório

A IMPORTÂNCIA DE PROCESSOS ALINHADOS PARA O SUCESSO DO PDV Do recebimento ao caixa, como alcançar e apresentar resultado através dos detalhes na execução?

Uma vez que trabalhamos em loja com operação para varejo e vivenciamos na prá ca, não entramos em uma loja como antes de enxergar os desempenhos enquanto apenas o consumidor; sem pensar na operação. Nos quase 06 anos que passei no chão de loja, diretamente enquanto colaborador do setor de Prevenção às Perdas, onde fiquei por 02 anos e meio, uma das a vidades que mais gostava de desempenhar era o monitoramento da operação que fazíamos 03 vezes ao dia, chegada a loja, após o almoço e antes de sair, no entanto, isso só era possível devido a processos mui ssimos alinhados e ajustados a um cronograma que ao passar do tempo foi se tornando automá co, virou hábito. Penso que o tornou bem mais prá co foram os manuais de procedimentos elaborados pelo setor de qualidade, a anuência da diretoria e tais manuais serem elaborados com o auxílio da equipe que me recordo bem, para tais manuais foram escolhidos os setores das lojas que mesmo sem possuir processos no papel, habitualmente conseguiram as melhores prá cas e com isso resultados acima da média, tornando um o momento em um grande brainstorm (tempestade de ideias) e benchmarking interno (comparação). Cada vez sinto mais carência dos lojistas/varejistas locais de treinamento e de processos claros para todos os setores das lojas aqui em Recife e Região Metropolitana, pois atuo também como instrutor de nível técnico compar lhando vivência e teoria com alunos nas cadeiras de gestão e marke ng. Tive o insgth de levá-los para visitar algumas lojas de um shopping local; de 12 lojas entre redes locais e nacionais podemos constatar este gráfico:

procedimentos, mas empresas que enxergam os mais ínfimos e os mensuram passando para suas equipes, com toda certeza, possuem mais chance de chegarem ao podium em primeiro lugar. Passando por um pouco de teoria, a história da Administração registra que Taylor através de técnicas para reduzir custos com desperdícios diversos e Max Weber considerado o pai da Teoria da Burocracia, conseguiram excelentes resultados com definição de processos, cujo o úl mo defendia: “… a tese da formalização e do registro de todas as a vidades de uma organização, as quais devem estar definidas por escrito (ro nas e procedimentos), devendo a organização operar de acordo com um conjunto de leis ou regras (estatuto, regimento, interno, normas, regulamentos, etc.). É a burocracia no sen do de uma organização onde a racionalidade e a eficiência a ngem o seu grau mais elevado, e não no seu sen do pejora vo e desvirtuado.” Administradores.com Percebo que cada vez mais empresas fecham suas portas por falta de gestão que compreende gerir o negócio nos mínimos detalhes e ter quem acompanhe. Trago um dado forte do Sebrae onde a ingerência é 2ª causa da falência (25%) de empresas no Brasil, perdendo apenas para 29% que tem a ver com vendas, onde por sua vez precisa não só de números para acontecer, mas muito de estratégia e gestão. Veja o gráfico: Fonte: Site Trend 2 B, extraído de pesquisa SEBRAE

Dados levantados pelo autor no PDV.

Com este dado passei a refle r sobre diversos aspectos e o principal deles é que as grandes lojas ancoras chegaram até aqui com tanta representa vidade no mercado e movimentando a economia por trabalharem seus propósitos através de processos de cada setor e colaboradores, onde eles já sabem até como conduzir uma crise no atendimento e quais palavras u lizar e quais evitarem falar no momento de pico de estresse com o cliente. Sei que o sucesso e o insucesso, não estão somente ligados a desenhos e redesenhos de

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Ainda hoje alguns empresários pensam que as perdas estão no foco das mercadorias, mas a perda em si é um processo macro, onde começa na falta de processos alinhados; chegando até aos colaboradores com relação ao comportamento deles no que tange a agir diante das situações diárias como: •Receber mercadorias fora do padrão de temperatura, com validade curta ou vencida;



CADERNO planejamento Por Henrique Tenório

•Abrir mais caixas do que é necessário na gôndola; •Falta de acompanhamento dos produtos do famoso (a) arrego/quebra; •Desossar mais peças de carne que o necessário; •Pedir mais hor frú que o giro da loja; •Produzir mais pão ou outro item da padaria sem a real necessidade; •Não controlar o mix da loja; •Iniciar e terminar o dia sem as leituras dos caixas; •Falta de layout no depósito; •Falta de moedas e/ou cédula para troco; •Criar campanha de ofertas sem conhecer giro, margem que pode chegar e o público final; Poderia elencar vários outros pontos que geram perdas e fiz questão de citar um pouco de alguns setores básico de uma loja de pequeno e médio porte. Todavia o mais importante que posso destacar é que um processo bem desenvolvido vai ajudar muito na tomada de decisão e até mesmo no aumento da produ vidade, pois diariamente teremos novas ideias quando as primeiras já não mais forem tão efe vas; nos levando a recriar, eliminar se possível. Quero te apresentar um balanço feito pela ABRAS, pesquisa de 2018 de quanto perdemos no Brasil dentro do varejo:

Fonte: Static ABRAS 2018

Outro dado alarmante e ao mesmo tempo que se torna uma oportunidade é que a Quebra Operacional ter alcançado 36%(manipulação dos itens/produtos de forma inadequada) das perdas das lojas do Brasil :

às ro nas diárias, do processo mais simples até os mais complexo do mão na massa. Que seja um tempo de qualidade, escuta a va e de muita observação. 2. Busque capacitação através de cursos de melhores prá cas, conteúdos online, livros, pesquisa de mercado, dados do SEBRAE ou de outras fontes da área. Com as mesmas a tudes, terei os mesmos resultados. Qual foi a úl ma vez que você leu um ar go sobre varejo? 3. Busque ajuda com os parceiros. Uma dica importante que quero neste ponto colocar é que o seu fornecedor pode oferecer treinamentos de manipulação do produto dele, pois ele é o mais interessado que você tenha um melhor resultado, vi por diversas vezes grandes marcas de carnes bovina fazendo reciclagem de cortes visando perder menos carne de uma peça na desossa nas lojas que trabalhei. 4. Forme líderes visionários. Dissemine em sua loja o sen mento de pertencimento, pois cada um membro da equipe é dono da loja, junto a você, este sen mento aumenta o zelo por metro quadrado de sua loja e por cliente que ali entra. Incen vando a liderança pessoal e não apenas por tulo/cargo. 5. Saiba onde quer chegar e torne o obje vo claro para equipe, distribuindo metas (diárias, semanais, mensais e anuais) acompanhando e cobrando planos de ações para alcance. 6. Monitore as perdas, pois você está perdendo mais que ganha. Nada adianta vender acima da média e esquecer de fechar a torneira dos desperdícios mensuráveis (energia, água, estoque parado, horas extras em excesso e etc.) tudo que sai sem retorno financeiro deve ser levantado. 7. Crie manuais de procedimentos operacionais padrão. Escolha um setor e reúna a equipe e escreva no papel todo o dia a dia deles, inciando na abertura do setor, manipulação do material que seja, fechamento, ressuprimento, limpeza, acompanhamento das metas. Gerando um norte para a equipe e deixando claro que o material criado servirá para os próximos que passarem por lá, mostrando também que qualquer ro na pode ser melhorada, evitando assim o engessamento do processo ao invés da humanização aumento da produ vidade através da cria vidade. Existem vários materiais na internet que você pode u lizar como padrão. Caro leitor acredite que toda mudança precisa iniciar no líder, em você empresário, dono de loja; mesmo que a ideia seja dos liderados e que bom se vier deles, demonstrará que você está inves ndo em pessoas que agregam e promovendo um ambiente com o clima agradável para trabalho. Ques one sempre a viabilidade da ideia, quais variáveis possíveis e como reverter. Tenha em mente que nem todo dia vai ser 100%, mas pode ser 99% e o 1% que faltou será consequência do seu foco para restruturando os processos. Lembre-se: Pense grande e comece pequeno! Pois toda loja ancora de shopping ou grande rede varejista iniciou pequena focando em processos e pessoas para conseguir outros níveis.

Fonte: Static ABRAS 2018

E como u lizar tudo isto em minha loja, Henrique? Antes de tudo você precisa se trabalhar em alguns pontos: 1. Saia da sala da gerência e vá para loja. É estar diariamente ao lado de sua equipe, passar um tempo em cada setor visando entender

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Henrique Tenório, Consultor de Negócios – Grupo Mo va. Profissional com carreira trilhada com atuação na área comercial do varejo, gestão de lojas e operações de Trade Marke ng, venda de serviços de Marke ng Promocional e Facilites, com mais de 11 anos de vivência em atendimento ao cliente e gestão de equipes. Administrador, Coach de vida e equipes, PNL Prac oner, concluindo MBA em Marke ng (Mar. 2019).





COBERTURA

ENCONTRO PARCEIROS DE

SUPERMERCADO SÃO JOSÉ O Supermercado São José, pensando no bom posicionamento da marca, atestou que é fundamental, planejar e traçar metas para que a empresa consiga crescer e se manter no mercado. Os supermercados estão presentes no dia-a-dia dos consumidores e atraí-los é sempre um desafio para a empresa. Compar lhar os resultados com o seu fornecedor é essencial para que haja uma relação de bene cio mútuo, atestou Kelly. Se o produto do fornecedor está fora dos padrões esperados ou acima dos padrões exigidos, é gerado um impacto nega vo ou posi vo no resultado do controle de qualidade do supermercado.

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Existem muitos bene cios em manter uma relação de proximidade com seu fornecedor. Compar lhar os resultados do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores faz com que eles entendam sua importância e responsabilidade de melhorar e a ngir metas. A qualidade é consequência e resultado de todo um processo: a iden ficação de possíveis melhorias, o estabelecimento de metas, a criação de um plano de ação e o acompanhamento do processo são etapas que possibilitam a realização desse trabalho e o mizam o controle de qualidade em supermercados.


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CADERNO Gestão Por Eduardo Duke

NOVOS DESAFIOS E A EVOLUÇÃO NA GESTÃO POR RESULTADOS A Revista NE Supermecados comemora seus 15 anos de existência e traçar um panorama da evolução da Gestão nos úl mos anos é um grande desafio e fazer um compara vo mais específico no setor de supermercados, se torna ainda mais interessante.

Acredito que duas palavras representam bem essa trajetória: Mudança e Evolução. Quase que sinônimas em alguns contextos, porém podem sim, ser dis ntas quando o foco é o Resultado. Na primeira, a mudança não necessariamente é posi va. Na segunda, como na própria teoria evolucionista de Charles Darwin, somente os que conseguem se adaptar aos novos ambientes é que estarão aptos à sobreviver. 36 Revista NESupermercados junho/julho


Uma informação interessante, que inclusive está no livro Gestão do Amanhã, de Sandro Magaldi e José Salibi Neto, é que com o crescimento do mercado de consumo, inúmeras empresas chegaram no mercado, gerando, assim aumento da concorrência em ritmo nunca visto anteriormente. Diante deste contexto, tornou-se necessário desenvolver estratégias compe vas para manter-se vivo no mercado. Pra camente a missão das organizações deve ser desenvolver e aprimorar competências que sejam di ceis de serem copiadas, construindo, uma vantagem compe va relevante em relação aos concorrentes.

O dever de casa de toda organização é tornar eficiente a sua operação, pois como sabemos, inúmeros outros fatores afetam o negócio. A instabilidade econômica e polí ca do país repercute diretamente e indiretamente no setor. Abaixo cito alguns números da 100ª edição de Economia da ABRAS (Agência Brasileira de Supermercados): - Taxa de desemprego registra queda e a nge 12,5% - Abrasmercado aponta alta de 10,10% em 12 meses -Abrasmercado da Região Sudeste índice queda de -

0,45% -IBGE: comércio varejista registra alta de 1,3% em 12 meses -Economia retrai no 1º trimestre de 2019; Produto Interno Bruto registra 1ª queda desde 2016 Como pode ser observado, alguns números apresentam melhoria, enquanto outros de forma mais ampla, ainda avança lentamente. O setor de autosserviço, por exemplo, já apresenta no acumulado do ano uma alta de 2,26% em comparação como o mesmo período do ano passado, é de se comemorar e ficar atento a esta modalidade cada vez mais presente. A forma como compramos mudou, e de maneira disrup va*, hoje os consumidores estão mais exigentes e o avanço da tecnologia faz com que tenhamos um aumento nas vendas pela internet e por aplica vos em aparelhos mobile. As empresas precisam acompanhar este ritmo, transformar e aperfeiçoar o modelo de negócio, além de mudar cultura e até mesmo a mentalidade de seus gestores e colaboradores. O cliente está mais independente e com acesso a mais informação. Muitas vezes o consumidor conhece mais do produto ou do serviço que o funcionário que está no ponto de venda. Se o padrão de consumo mudou porque as empresas insistem no modelo tradicional? Em um breve histórico, podemos observar uma nova onda, que é a 4ª Revolução Industrial* e por que não, a quarta onda do varejo também? No princípio o varejo poderia se resumir à venda do bairro, à mercearia ou à bodega, muitas destas, popularmente conhecida pelo nome do dono ou da família. Um segundo momento, podemos observar as famosas vendas por catálogo, que são mais comuns em produtos de beleza, mas que também apresentavam produtos de u lidades domés cas. Esta, inclusive, apresentava uma vantagem importante, não precisava ter estoque e a venda era feita antes de se ter o produto em mãos. Já no terceiro momento chegam as grandes marcas, feito Walmart e Carrefour com grandes lojas e preço compe vo. E por fim chegamos, no atual modelo onde a transformação digital chega no aparelho celular de qualquer consumidor, a exemplo a Amazon que é a mais forte na internet, abrangendo várias marcas e sublocando seu espaço com o modelo de MarketPlace*. Economia. Confiabilidade. Intera vidade. Comodidade. Por enquanto, as vendas on-line ainda têm uma par cipação pequena em relação ao total do comércio. Nos Estados Unidos, representam cerca de 10% das vendas totais. A média global é de 7% e, no Brasil, 4%. Estes dados são do varejo como um todo, não se resume a apenas o setor de supermercado, porém é um número que merece atenção e reflexão. A alterna va do digital é muito forte, outra mudança já Revista NESupermercados 37 junho/julho


CADERNO Gestão Por Eduardo Duke

assumida nos setor, são as modalidades de fusão de Atacado e Varejo, em que o Atacarejo se torna uma alterna va ú l e agradável para o consumidor final e para toda a cadeia. Mas, ainda fica a pergunta: como ter margem em volume de vendas, em produtos qualidades e preço justo? Na maioria das vezes as empresas tendem a recuar e não olhar para seus consumidores, visto que a saúde da empresa precisa ser observada. Concordo. Mas, ampliando nossa visão, ao olhar para outros ramos de a vidades podemos aprender com a história. A importância de observar este processo de mudança é que em cada era de inovação as empresas que não evoluíram, acabaram morrendo pelo caminho. Exemplos, como KODAK e Blockbuster são os mais emblemá cos e citados constantemente. Não existe modelo de negócio que seja eterno. Ou você muda e se reinventa, ou seu cliente se muda e você fracassa. Há 15 anos, no início da revista NE Supermercados exis a um limbo Organizacional, era o momento de se acostumar com o século XXI e suas novidades, e lidar com o conhecimento adquirido no momento anterior, e que poderia se tornar obsoleto em breve. Afinal, o Século XX construiu inúmeros impérios empresarias, foi mais democrá co na construção de riquezas e a ngiu clientes globais. Foi um avanço extraordinário, verdade, mas o novo século exigiria muito mais. Era o momento de se reinventar e muitos ainda não estavam preparados. Olha, que já se passaram quase 20 anos e muitos ainda não acordaram. O cartão fidelidade, o cartão de crédito próprio, os produtos private label (ou de marcas próprias) e muitas outras alterna vas de fidelização, personalização e diferenciação perante outras marcas sempre foram fundamentais para manutenção do negócio. A grande diferença é que hoje o cliente precisa se sen r importante, necessita ser surpreendido, ele observa como a marca se comporta e quer ser integrado ao processo de transformação, como uma espécie de cooperação de ideias e de atendimento de suas necessidades. O planejamento deve compreender as mudanças rápidas, as estratégias precisam causar uma ação imediata de compra. As redes sociais, os sistemas de CRM e big data e outras tecnologias chegaram para ajudar as organizações e também aos seus consumidores. Toda relação de negociação mais do que nunca começou a obedecer a relação ganha-ganha, democra camente. O negócio só prospera com cliente comprando, indicando e retornando pra comprar mais, com maior quan dade e em produtos de melhor margem. É importante gerir números e resultados com inteligência de mercado, se u lizando das ferramentas de gerenciamento adequadas à necessidade de sua empresa, bem como perceber as mudanças constantes do comportamento do seu cliente. 38 Revista NESupermercados junho/julho

Além de todo este contexto, criar uma experiência única e personalizada com o cliente dentro e fora do estabelecimento é sem dúvida um dos a vos mais importantes para uma empresa que hoje pretende se manter no mercado. Parece óbvio, e é, mas exige foco e disciplina de todos os envolvidos no processo de gestão de toda organização. Como diz a clássica metáfora organizacional, a empresa é um organismo vivo e para sobreviver precisa evoluir constantemente.

Glossário *Disrup vo: tecnologia disrup va ou inovação disrup va é um termo que descreve a inovação tecnológica, produto, ou serviço, com caracterís cas "disrup vas", que provocam uma ruptura com os padrões, modelos ou tecnologias já estabelecidos no mercado. *4ª Revolução Industrial: A quarta revolução industrial não é definida por um conjunto de tecnologias emergentes em si mesmas, mas a transição em direção a novos sistemas que foram construídos sobre a infraestrutura da revolução digital, de acordo com Schwab. É um novo modelo que permite ter maior eficiência, agilidade, inovação e experiência com cliente, além de maior poder de tecnologia e conec vidade. *Marketplace: é uma plataforma, mediada por uma empresa, em que vários fornecedores se inscrevem e vendem seus produtos. Essa plataforma funciona de forma que o usuário entre em determinado site e compre em mais de uma loja, pagando todos os itens juntos

Eduardo Duke Especialista em Liderança e Comunicação Estratégica. Palestrante e Treinador Comportamental com Foco em Resultados. Criador do Método Comunicação Smart e do Programa Let's Group Mentoria para Líderes. Pós –Graduado em Gestão de Negócios pela UPE atuou por mais de 10 anos na Gestão Comercial de Grandes Empresas. E-mail: comercial@eduardoduke.com.br Contato: (81) 99673-5490 Site: www.eduardoduke.com.br Instagram: @eduardodukeoficial





CADERNO marketing Por Mônica Leão

REFORMULAÇÃO DO MARKETING PARA

SUPERMERCADO

O que aconteceu nesses úl mos 15 anos de mudança, de evolução do marke ng para supermercado?

Há 15 anos pensava-se apenas em vender produto e em como fazer o cliente gastar mais em um supermercado... Era um marke ng voltado para o produto. Hoje se entende que produto o cliente encontra em qualquer lugar, em qualquer loja o que vale é a experiência de compra que o cliente tem na sua empresa para fidelizá-lo. E o que é ter uma experiência de compra? Bem, experiência de compra é o que o cliente percebe ao interagir na sua loja. É qual a imagem que ele formou da sua loja e assim, naturalmente, decidir se vai voltar e se vai indicar aos amigos e familiares ou se vai entrar nas redes sociais e falar mal. Essa experiência de compra é composta não só pelo momento efe vo da estadia do cliente na sua loja ( conhecida como off-line) como também pelo pós-vendas e pela interação on-line. Um exemplo bem simples: comprei um desodorante de uma fragrância que meu filho não gosta e volto na sua loja com o cupom fiscal para trocar a fragrância. Como vou ser atendida? Será rápida essa troca? E se o produto for de uma marca própria da sua empresa e eu não ver mais o cupom fiscal? Você vai trocar? Como a sua empresa se relaciona de forma on-line com os clientes? Quanto tempo sua empresa demora para responder as dúvidas e/ou ques onamentos dos seus clientes? Ou seja, todo po de interação varejo-cliente é uma oportunidade do cliente ter uma boa imagem/percepção da sua loja ou não. É o saldo final que define como foi a experiência de compra do bem mais precioso que você tem: seu cliente! E o que fazer nos dias de hoje para gerar uma boa experiência de compra para o seu cliente: Em primeiro lugar é di cil ou quase impossível pensar em marke ng efe vo nos dias de hoje sem pensar em tecnologia. Vou me explicar: Você conhece quem é o seu cliente? O que ele compra na sua loja? É um cliente que compra produtos infan s e não compra fralda descartável infan l? É um cliente que compra queijos diferenciados, mas não compra vinhos? Ou compra vinhos e não compra queijos diferenciados? Compra macarrão, mas não

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compra queijo ralado? Quais os horários que ele costuma frequentar a sua loja? Você não sabe responder? Então precisa urgente, pra ontem, de um sistema que tenha CRM (Customer Rela onship Management). Ou seja, um sistema de informá ca que faça todo o mapeamento dos seus clientes para que sua empresa possa montar uma estratégia de marke ng asser vo. Possa enviar promoções e lançamentos para os seus clientes de produtos que eles consomem ou correlacionados com algo que eles consomem. Possa fazer um encarte ou tablóide promocional que te traga um melhor retorno. No mundo de hoje não cabe mais o “achismo”. Acorde enquanto é tempo! Com as informações sobre o hábito de consumo dos seus clientes e sobre os horários que frequentam a sua loja você monta uma grade de ação promocional direcionada ao público que você quer a ngir e no horário que ele está na sua loja. Que ações são essas? Degustação: a úl ma pesquisa que li informava que 83% dos consumidores compram os produtos após uma degustação sa sfatória. Abordagem ou Demonstração: indicada para produto em lançamento. U lização de correlatos ou cross merchandising: Colocar um dosador de whisky junto dos whiskies; colocar a saboneteira junto do sabonete, abridor de vinhos junto dos vinhos e assim por diante.

Palestra sobre a melhor combinação de vinhos e comida: se o perfil do seu cliente é de consumir vinho. Display intera vo que faz, por exemplo, uma avaliação do cabelo para indicar opções de produtos. Veja que interessante o que aconteceu com um produto direcionado ao público certo da loja que teve 10% de desconto no seu preço: Sampling: entrega de amostra grá s para que o cliente possa experimentar. Performance: Se você sabe, através do mapeamento do hábito de compra do seu cliente que ele tem filhos pequenos, que tal nessas férias fazer uma parceria com um fornecedor e montar um horário de brincadeiras, por exemplo. Você estará conquistando as mães que hoje em dia se veem aperreada com os filhos só no eletrônico. Agora se a sua loja já tem isso tudo, parabéns, podemos par r para um trabalho de neuromarke ng que é a neurociência aplicada ao consumo e estudar através do eye tracking o posicionamento do produto na gôndola, para onde o cliente olha, o que ele não percebe na gôndola e que por isso fica perguntando cadê tal produto. Analisar de forma cien fica o site da sua empresa para mostrar o quão ele é intera vo ou não e assim por diante. As possibilidades são inúmeras de trabalhos de neuromarke ng. Gostaria de reforçar que não cabe mais no mundo de hoje “achismo”.

Mini curso de culinária em parceria com o fornecedor para es mular a compra de uma linha de produto, por exemplo.

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CADERNO tributos Por Joaquim Silva

Nova sistemática de apuração do

ICMS

A adoção da nova sistemá ca relacionada à apuração da complementação ou da res tuição do débito referente à subs tuição tributária do ICMS entrou em vigor nesta sexta-feira (1º), no Rio Grande do Sul. A medida é decorrente de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que vigora desde outubro de 2016, além de entendimento recente do Tribunal de Jus ça do Estado. As informações são da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul. Nos estados de Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Espírito Santo, essas mudanças estão em fase de implantação. No Rio Grande do Sul, a medida ainda não havia sido inaugurada porque um decreto estadual do ano passado previa que a mudança contasse a par r de 1º de janeiro de 2019. Na ocasião, houve pedido de en dades empresariais para que fosse concedido maior prazo para adequação das empresas, o que foi atendido pela Secretaria da Fazenda, definindo o dia 1º de março como a nova data de implementação. O subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, reconhece que há mudanças significa vas na forma de apurar o imposto, porém destaca que o Estado precisa se adequar à determinação do STF. Ele ressalta que as micro e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional não estão abrangidas pelas normas neste momento. Ou seja, mais de 200 mil contribuintes serão incluídos numa segunda etapa, a par r do segundo semestre deste ano. No momento, somente as empresas da Categoria Geral serão alcançadas pela obrigatoriedade, sendo que a entrega das obrigações acessórias deve ser feita até o dia 15 de abril. “As médias e grandes empresas incluídas na nova regra não terão de cumprir nenhuma obrigação além das que já têm em suas ro nas”, garante o subsecretário. Ao prestar informações no sistema da Receita Estadual, o cálculo do imposto devido e os valores a serem res tuídos ou complementados serão automá cos, explica. Segundo ele, neste ano já houve reuniões com Fecomércio, Federasul, setor atacadista, de combus veis e supermercadistas, além de palestras em en dades. "É uma complexidade para a administração tributária, e nosso esforço é simplificar ao máximo possível, mantendo as regras que já são usadas na apuração do imposto", avalia Ricardo. A res tuição será feita setorialmente, sendo estudadas a possibilidade de transferências de saldos credores acumulados e outras formas que venham a ser definidas com os setores. Para auxiliar na efe vação da mudança, a Receita Estadual está acompanhando todo o processo de adaptação, com equipes à 44 Revista NESupermercados junho/julho

disposição para as orientações que se fizerem necessárias. O Plantão Fiscal Virtual também está disponível aos contribuintes para questões sobre os procedimentos e a legislação. Segundo Ricardo, as equipes também estão trabalhando de forma pontual com setores como o de combus veis, um dos maiores na subs tuição tributária, com mais de 3 mil pontos de venda, e com empresas com direito à res tuição ou de complementação do ICMS.

O que é Subs tuição Tributária: É uma forma de arrecadação de ICMS em que as empresas recolhem o valor do tributo de determinados produtos. Essas empresas são “subs tutos tributários” porque pagam o imposto no início da cadeia e não no ponto final, onde essas mercadorias são comercializadas em pontos pulverizados. Entre as vantagens da ST, estão o maior controle da fiscalização na cadeia e a redução da sonegação, o que é benéfico tanto para o Estado quanto para as empresas que recolhem adequadamente seus tributos. Como os preços finais no mercado são variáveis, é estabelecido um preço de referência (espécie de preço es mado de venda) sobre o qual incide a alíquota de ICMS, como no caso dos combus veis, cujo valor é divulgado a cada 15 dias.

Entenda o caso: Nessa sistemá ca de preço es mado, alguns contribuintes pagam mais e outros menos tributos. Essa questão foi levada por contribuintes ao STF que, em 2016, decidiu que o contribuinte deve receber o ressarcimento, bastando a comprovação de que a Base de Cálculo presumida do imposto foi superior ao preço final efe vamente pra cado. A decisão reconheceu a não defini vidade da ST, e, por consequência, também possibilitou que os Estados tenham o direito de receber a diferença do ICMS pago a menor, ou seja, quando a Base de Cálculo presumida do imposto foi inferior ao preço final efe vamente pra cado. No Estado, a complementação e a res tuição do ICMS/ST foram regulamentadas pelo Decreto nº 54.308, do ano de 2018. O decreto entraria em vigor em 1º de janeiro, mas a Receita Estadual postergou para 1º de março. A par r de agora, os valores passam a ser apurados e res tuídos ao contribuinte, ou por ele complementados, quando for o caso.

Joaquim Silva é Gestor Contábil, Graduado e Pós Graduado em Ciências Contábeis; Controladoria e Finanças; Especialista em Gestão Empresarial; MBA Gestão Financeira e Controladoria; Pós-Graduado em Gestão da Auditoria Contábil e Perícia Judicial; Auditor em trabalhos de fechamento de Balanços, Implantação de Controles Internos, Planejamento Tributário e Implantação de Sistema de Contabilidade (ERP).



CADERNO consumo Por Eugênia Miranda

A evolução do consumo nos últimos 15 anos. Você já ouviu falar de memória de curto prazo? Fique tranquilo, a maioria de nós temos, e é na verdade uma forma do nosso cérebro economizar energia, então temos a tendência de gravar mais aquilo que mais vivenciamos. Dessa forma, é comum não mantermos muito registros, e sim viver o hoje, só que eu quero te convidar a fazer um retorno há quinze anos atrás, para entender o que aconteceu com sua vida enquanto consumidor. Talvez você não se lembre, mas, em 2004 o salário mínimo era R$ 260,00 e hoje é R$ 998,00, se falarmos em capacidade de consumo em 2004 com o salário mínimo comprávamos 15kg de filé bovino e hoje em 2019 com o salário mínimo é possível comprar 25kg de filé bovino, ou seja, a evolução do salário mínimo impulsionou o aumento da capacidade de consumo, e consequentemente isso repercu u em nossos hábitos, estamos consumindo muito mais. E nossa vida melhorou? Sim, posso dizer que melhorou muito! O acesso a eletrodomés cos, antes restritos as classes mais altas, passaram a facilitar a ro na de muitas famílias. A máquina de lavar roupas, o micro-ondas, o ar-condicionado, entraram na lista de prioridades, antes restritas a geladeira, TV e fogão. As passagens aéreas

ficaram 48% mais baratas nos úl mos 15 anos, sofrendo recentes aumentos por causa da crise da Avianca. Durante os úl mos 15 anos os refrigerantes passaram a u lizar as embalagens PET, e as la nhas de alumínio ganharam força no mercado, além do grande crescimento de marcas, hoje temos a volta das embalagens retornáveis, uma resposta a preocupação ambiental. Na música Tempos Modernos de Lulu Santos tem uma frase que super me iden fico “... eu vejo a vida melhor no futuro...” acredito que a consciência com a responsabilidade socioambiental irá nos orientar para um consumo mais qualita vo, mais consciente. Mas não nos faltará clientes aja visto que há o natural crescimento da população e o aumento da expecta va de vida. Em suma, fique tranquilo que cliente não irão faltar, mas prepare-se para o jeito novo de consumir e se relacionar com os novos consumidores, amplie sua visão de negócio e comece hoje mesmo a viver os próximos 15 anos.

Consultora em Gestão Comercial. Palestrante mo vacional e comportamental na qualificação de equipes de vendas e atendimento ao cliente. Autora do livro SIMPLES MENTE: Mude sua mentalidade, e sua vida. Protagonista do canal no Youtube 46 Revista NESupermercados junho/julho


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COBERTURA Por Mozart Ferré

ASSOCIAÇÃO SUPER RECIFE RECEBE NOVOS EMPRESÁRIOS Encontro entre associados vai o cializar liações de novos membros do setor supermercadista.

A Associação Super Recife vai oficializar a chegada de novos associados nessa quinta-feira (23), com um almoço para membros e convidados no restaurante Ponteio, em Boa Viagem. De acordo com o fundador da Super Recife, o empresário Flávio Monteiro Borba (Borbinha do Verejão Goianense), o encontro será um momento de confraternização e troca de informações sobre o setor supermercadista de Pernambuco. O evento vai reunir, além dos empresários do setor, alguns jornalistas convidados, que vão receber em primeira mão as novidades do ramo supermercadista, além de compreender melhor o cenário atual desse segmento e os impactos para o consumidor final. "O obje vo da Associação Super Recife é unir forças para comprar mais e melhor, garan ndo preço justo ao consumidor", afirma Borbinha, lembrando que Pernambuco era um dos poucos estados em que ainda não

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havia uma união de forças por meio de uma associação para compras. A associação também garante vários bene cios aos membros da Super Recife, como facilidades e descontos em produtos e serviços de empresas parceiras, como escritórios de advocacia, contabilidade, logís ca e outros. O empresário ressalta, ainda, que a inicia va da Associação Super Recife vai gerar empregos e impostos, fomentando o crescimento dos associados e contribuindo para o avanço da sociedade. “Nos úl mos anos, vários supermercados varejistas veram que demi r milhares de pessoas e fechar as portas. A Associação Super Recife chegou para inovar e buscar uma maior compe vidade frente aos grandes supermercados, que acabam tendo preços melhores, pois adquirem grandes quan dades de mercadorias com os fornecedores", explica.


"O objetivo da Associação Super Recife é unir forças para comprar mais e melhor, garantindo preço justo ao consumidor." Flávio Monteiro Borba (Borbinha do Verejão Goianense)

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SUPERMIX Itinerante/ PALMARES Mais uma edição com auditório lotado e sussesso total entre os supermercadistas e atacadistas da região.

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CLIPPING SUPERMERCADOS ACUMULAM CRESCIMENTO DE 2,39% NAS VENDAS Fonte: ABRAS

Os supermercados brasileiros acumulam alta real de 2,39% até maio (deflacionadas pelo IPCA/IBGE), de acordo com o Índice Nacional de Vendas ABRAS, apurado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da en dade nacional, e divulgado hoje (2). No mês de maio, as vendas do setor supermercadista em valores reais apresentaram queda de -1,46% na comparação com abril e alta de 2,92% em relação ao mesmo mês do ano de 2018. "Embora para muitos pareça que estamos vivendo momentos de economia estagnada, o resultado acumulado de janeiro a maio é o melhor para o período dos úl mos sete anos. A recuperação está lenta, mas está acontecendo. As nossas expecta vas, agora, estão na aprovação da nova Previdência ainda no segundo semestre, para impulsionar de vez a volta do crescimento econômico. A reforma da Previdência é fundamental para a evolução sustentável da economia e do ambiente empresarial, irá diminuir nosso déficit fiscal e atrair novos inves mentos para o país, além de abrir espaços para outras reformas necessárias." Em relação ao resultado mensal, Sanzovo jus fica que o mês de abril contou com a sazonalidade da Páscoa, e portanto, a queda de -1,46% já era esperada. No dia 30 de julho, às 11h, a ABRAS realizará cole va de imprensa, na sede da en dade, em São Paulo, para divulgar o fechamento do primeiro semestre e a nova projeção de vendas para o ano de 2019. Também par ciparão da cole va as consultorias Kantar, Nielsen e GfK, com dados sobre volume, frequência de compras, entre outras informações. Abrasmercado No mês de maio, a cesta de produtos *Abrasmercado, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS, registrou queda de 0,72%, passando de R$ 485,03 para R$ 481,56. No acumulado dos úl mos 12 meses (maio 2019/maio2018), a cesta apresentou crescimento de 8,15%. 54 Revista NESupermercados junho/julho

As maiores quedas de preço no mês de maio foram registradas nos produtos: feijão, tomate, batata e cebola. As principais altas foram nos itens: arroz, papel higiênico, frango congelado e leite longa vida. Regiões Todas as regiões brasileiras apresentaram queda nos preços da cesta Abrasmercado no quinto mês do ano. Em maio, a maior variação nega va foi observada na Região Sudeste, -0,97%, chegando a R$ 469,20.

*Abrasmercado não é a cesta básica, mas, sim, uma cesta composta por 35 produtos mais consumidos nos supermercados: alimentos, incluindo cerveja e refrigerante, higiene, beleza e limpeza domés ca.




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