ANO XI - Nº 70 ABRIL/MAIO 2016
autoserviço . atacado . distribuição
DESPERDÍCIO
ZERO COMO ATITUDES INTELIGENTES EM SEU NEGÓCIO PODEM AJUDAR A ACABAR COM ESTE PROBLEMA MUNDIAL Na América Latina, perde-se ou se desperdiça até 348 mil toneladas de alimentos por dia, apontou a Organização das Nações Unidas.
EDITORIAL
Carlos Cavendish Diretor Editorial
Estamos numa época de rever valores, renovar votos e projetar sonhos. É hora de jogar fora o que não servir e focar não apenas no que serve, mas no que nos engrandece. Nossas edições estão nesse clima de renovação , buscamos trazer ainda mais o supermercadista para dentro da revista, nessa edição tivemos a oportunidade de contar a história da rede compras líder absoluta de vendas em Campina Grande na Paraíba. Para engrandecer, estamos trazendo para nossas páginas a ASPA ( Associação Supermercado Pernambucana de
Atacadistas) com isso nossa revista se torna o principal veículo de comunicação trade do Nordeste . Nesta edição você também encontrará uma entrevista exclusiva com o superintendente da ASPB . Finalizo afirmando nosso compromisso com nossos anunciantes e leitores, fazendo com que nossas edições sejam úteis para ajudar nossos leitores em seus negócios.
Boa leitura e até a próxima edição!
Caderno APES Comercialização de Hortifruti
6
Caderno ASPA Encontro de multiplicadores
8
Caderno ASPB
Sumário
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Além das feiras
Caderno ASA Posse da Diretoria
12 Cases de sucesso Três irmãos e uma história de sucesso em Campina Grande
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autoserviço . atacado . distribuição
EXPEDIENTE
Artigo Documentos fiscais de transporte
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Artigo Funcionários idosos
24 Artigo 26
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Antonio Gomes (netotonyx@gmail.com) DISTRIBUIÇÃO 10.000 exemplares PB,PE,AL
Funcionário nota 10
AGRADECIMENTOS A toda a direção da APES, ASPB, e ASA-AL
Novidades do varejo 28
DIREÇÃO Íris Coelho 81 99108.2661/98669.2820 Carlos Cavendish 81 99515.2222/98830.1071 REDAÇÃO Mônica Siquiera 81 98665.5534 DRT/PE: 2258 Carlos Cavendish DRT/PE: 3464 REVISÃO TEXTUAL Ieda Coelho
CONTATO
Fidelização de clientes
Comentários, sugestões e críticas, bem como pedidos de informações relacionados as reportagens ou publicidade nesta revista. Associação de empresas ou produtos a informes publicitários temáticos ou exclusivos.
Vitrine Caldo de cana em caixa
29
Email: revistanesupermercados@yahoo.com.br CURTA NOSSA FANPAGE NO FACEBOOK
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Leis e tributos
As matérias não traduzem necessariamente a opinião do veículo, sendo responsabilidade dos autores.
Licença paternidade
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Consumo Sendo um super vendedor
32 CAPA
DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS
ANUNCIE EM 2016 E AUMENTE SEU ALCANCE
36
Artigo
Agilizar decisões de shopper
10.000 Tiragens por edição, distribuídas entre Pernambuco, Alagoas e Paraíba.
40 Artigo Atrair talento familiar
42
FANPAGE com mais de 10.000 curtidas no FACEBOOK.
Associação Pernambucana de Supermercados
REGIONAL PERNAMBUCO
06 Apes faz reunião para esclarecer comercialização correta de hortifrutigranjeiros Por Mônica Siqueira
Atendendo a um convite do Ministério Público de Pernambuco, a Apes ( Associação Pernambucana de Supermercados) realizou uma reunião com a presença dos seus filiados e de representantes do MP, da Adagro e Apevisa. Segundo o presidente da Apes, Edivaldo Guilherme o objetivo deste encontro é fazer um esclarecimento quanto ao uso indevido de agrotóxicos nos produtos hortifrutigranjeiros. “Os supermercadistas sempre estarão dispostos a colaborar com os órgãos de fiscalizações”, frisou. O promotor de justiça do MP, Maviael de Souza Silva, alertou sobre os danos do agrotóxico nos produtos hortifrúti, que além da utilização acima dos níveis permitidos, existem também substâncias proibidas.
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Apes adere a campanha de combate a corrupção A Apes aderiu à Campanha 10 Medidas contra a Corrupção, do Ministério Público Federal (MPF), a adesão foi decida pela diretoria da entidade tendo em vista que a campanha apresenta propostas de mudanças legislativas para melhorar a prevenção e o combater à corrupção e à impunidade no Brasil.
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Ele fez um apelo para que o setor de supermercados, junto com os órgãos fiscalizadores se unam para evitar a comercialização de produtos que não tenham passado pela inspeção da Adagro e Apevisa. O presidente da Apes se comprometeu que a entidade vai elaborar junto com os associados material esclarecendo as formas de comercialização dos hortifrúti, com a supervisão dos órgãos fiscalizadores.
De acordo com o presidente da Apes, Edivaldo Guilherme, a iniciativa não tem vinculação partidária, a sociedade é chamada a apoiar e defender as medidas, conclamando o Congresso Nacional a promover as alterações estruturais e sistemáticas necessárias para prevenir e reprimir a corrupção. Os dez temas da campanha contra a corrupção são: prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de informação; criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos; aumento das penas e crime hediondo para corrupção de altos valores; aumento da eficiência e da justiça dos recursos no processo penal; celeridade nas ações de improbidade administrativa; reforma no sistema de prescrição penal; ajustes nas nulidades penais; responsabilização dos partidos políticos e criminalização do caixa 2; prisão preventiva para evitar a dissipação do dinheiro desviado; recuperação do lucro
ASSOCIAÇÃO PERNAMBUCANA ATACADISTA
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ASPA Encontro de Multiplicadores da Aspa Por Carlos Henrique
Uma expectativa diferente diante da crise econômica que atinge o Brasil foi o que propôs o consultor Gonçalo Pontes Júnior, durante palestra no Encontro de Multiplicadores da Aspa realizado em fevereiro, no auditório da associação. Graduado em Economia e especialista em Gestão Empresarial, o palestrante afirmou que o momento atual do país, ao contrário do que muitos pensam, oferece muitas situações de oportunidade para se obter sucesso no mercado em que
se atua, tanto para profissionais como para empreendedores, desde que haja atitude. “É necessário criar uma estratégia diferenciada, que priorize o comprometimento com a atividade profissional e com os objetivos da empresa”, disse Pontes. O Encontro de Multiplicadores da Aspa tem como objetivo aglutinar ideias de empresários do setor e líderes de vendas quanto ao desenvolvimento e execução de ações que levem à capacitação do pequeno e médio varejo no Estado.
Consultor Adilson Araújo descreve os segredos do profissional bem-sucedido É papel do vendedor ouvir e identificar as necessidades do cliente, para em seguida mostrar que as características do produto se conectam a essas mesmas necessidades. Agindo assim, o profissional de vendas deixa a concretização do negócio bastante encaminhada, principalmente quando o comprador vem com a ideia pronta, quer o produto, mas não o adquire por achar muito caro. “Muitas vezes isso acontece, entre outras razões, porque as necessidades do cliente não foram identificadas de forma correta”, explicou o consultor Adilson Araújo, na palestra do Programa de Desenvolvimento e Capacitação da Aspa (PDCA) realizada em março. O PDCA é destinado a vendedores, gerentes, supervisores e líderes de equipes de vendas do setor atacadista distribuidor.
Antônio Caiçara, presidente do Grupo Pajeú, recebe homenagem da Aspa A Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa) entregou em março mais um troféu “Rumos do Mercado – Pioneirismo e História”. O homenageado foi o empresário Antônio Alves Filho, diretor presidente e fundador do Grupo Pajeú, conglomerado empresarial que iniciou suas atividades no interior do Estado e hoje conta com dois estabelecimentos de atacado de autosserviço na Ceasa Pernambuco, três na cidade de Petrolina e “atacarejos” em Araripina, Ouricuri, Salgueiro, São José do Egito e Afogados da Ingazeira, além de um Centro de Distribuição em Recife e outro em Serra Talhada, berço da organização. O homenageado recebeu o troféu das mãos do presidente da Aspa, José Luiz Torres, durante almoço com associados no MV Empresarial.
Aspa promove curso de Análise de Crédito e Gestão Estratégica de Cobrança Ampliar a visão de empresários e profissionais do setor atacadista distribuidor com relação ao processo decisório de crédito foi o principal objetivo do curso intensivo promovido no mês de março pela Aspa, em parceria com a Serasa Experian. Abordando temáticas ligadas à construção de cadastro, cobranças e fraudes, o instrutor Pedro Paulo Cunha – um especialista em finanças e recuperação de crédito – explicou como minimizar o risco de a empresa do setor ser vítima de golpe e como ela deve proceder na operação de recebimentos de débitos vencidos e não pagos, por meio de uma cobrança ativa que propicie segurança e resulte no aumento da rentabilidade dos negócios.
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Aspa promove encontro com advogados trabalhistas do IAP Numa parceria com o Instituto dos Advogados de Pernambuco (IAP), a Aspa recebeu o advogado trabalhista Lucas Barbalho para um seminário que tratou de assuntos ligados à contratação de aprendizes e de pessoas portadoras de necessidades especiais, além de uma abordagem sobre terceirização no mercado de trabalho no Brasil, tema explorado pelo também advogado trabalhista Paulo Collier. A finalidade da parceria entre a Aspa e o IAP é abordar temas jurídicos ligados ao setor e desmistificar a ideia de que processos específicos de contratação são impossíveis de ser colocados em prática. Os advogados trabalhistas que participaram do seminário fazem parte da Comissão de Direito do Trabalho do IAP.
Aspa participa em Cuiabá-MT do Seminário ABAD Filiadas O presidente da Aspa, José Luiz Torres, e o diretor executivo Sebastião Rodrigues, participaram em Cuiabá-MT do Seminário ABAD Filiadas, evento destinado a aprimorar ainda mais o relacionamento entre a diretoria e executivos da ABAD, líderes regionais e diretores e executivos das 27 filiadas estaduais da entidade. O evento ocorreu de 19 a 22 de março e teve como anfitriã a Associação Mato-grossense de Atacadistas e Distribuidores (Amad). Durante o Seminário foram apresentadas e compartilhadas sugestões, propostas, críticas, dificuldades, soluções, boas práticas, avaliações e inovações voltadas a proporcionar maior eficiência e melhor desempenho para as filiadas e para a ABAD.
Workshop da Aspa atrai varejistas no interior de PE A Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa) realizou de 28 a 31 de março o workshop “Acelerando o Varejo”, projeto de capacitação que teve como proposta levar orientação e conhecimentos específicos aos pequenos e médios varejistas do interior de Pernambuco. Receberam o evento as cidades de Petrolina, Ouricuri, Petrolândia e Pesqueira. O workshop contou com cases de sucesso e palestras ministradas por consultores do Sebrae-PE, que abordaram temas relacionados à gestão, liderança, atendimento ao cliente, controle de estoque, segurança alimentar, eficiência no uso de energia, layout de loja e merchandising nos pontos de venda.
Petrolina
Petrolândia
Pesqueira
PDCA: consultora Eugênia Miranda fala das estratégias de um super vendedor Um dos aspectos mais importantes quando o assunto é sucesso é saber vender. Com disciplina, garra e vontade de aprender o profissional da área pode em pouco tempo tornar-se um super vendedor. “Não há fronteiras que limite a capacidade de um vendedor. O que existe são desafios diários, que podem e devem ser superados adotando técnicas eficazes e tendo um comportamento adequado no ambiente de trabalho e até mesmo fora dele”, disse a consultora Eugênica Miranda, na palestra ministrada em abril durante o Programa de Desenvolvimento e Capacitação da Aspa, dirigida à força de vendas do setor atacadista distribuidor em Pernambuco.
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REGIONAL PARAÍBA
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Associação de Supermercados da Paraíba
Horizonte da ASPB vai além das feiras Por Antonio Gomes
Temos uma crise política que está gerando uma crise econômica, acarretando na perda de emprego. A nossa sorte é que o ramo de alimentos é o último a sofrer diretamente com isso. Em tempos assim, o consumidor diminui tudo, vestuário, lazer, entre outros, mas não deixa de se alimentar. A Paraíba tem acompanhado os números nacionais do setor, mas é importante mostrar que não há lojas sendo fechadas por conta disto. Muitas delas estão sendo ampliadas ou reformadas, e há investimentos grandes, como a vinda do Walmart e Carrefour nos próximos meses em cidades do interior. O Associado da ASPB tem a vantagem de ter assessoria jurídica e tributária permitindo que tenha uma base forte para onde recorrer e ter apoio nas causas do setor. Notamos que o consumidor está fazendo um controle maior do orçamento. Há 10 anos houve uma grande abertura de crédito, hoje com o mesmo restrito, o consumidor tenta se adaptar. O preço tem se tornado o fato mais importante na hora da decisão da compra, mas sem perder a qualidade, visto que a marca top caiu na mesma proporção que a segunda marca subiu. O varejo não perdeu em vendas, mas se diminuiu o faturamento. “Para as pequenas marcas é uma grande oportunidade de vendas e aumentar a produção, já que o consumidor está migrando para elas. Já as marcas líderes estão investindo em promoções, e também diminuindo a margem de lucro da indústria e do supermercadista.” Avaliou Damião Evangelista Pereira, superintendente da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB). A páscoa foi o grande exemplo disto, na quinta feira já havia promoções, e muitos consumidores substituíram os ovos pelas barras, pois saiam mais em conta. A ASPB vem com uma série de workshops abordando o tema gestão. “Em época de crise temos que inovar e sermos ousados, se as marcas lideres estão caindo e as segundas marcas crescem, temos que fazer uma forma de promover esses produtos sem perder vendas.” Grandes palestrantes foram pensados para orientar os empresários, como Fátima Merlin em gestão de varejo, como vender com rentabilidade sem ser vender por vendas, mas vender bem. Ainda também Gestão de fianças, pois foram identificados vários empresários não sabendo lidar com alguns aspectos. Gestão tributária, para que calculem os preços dos produtos e pagamentos de impostas, já que temos uma gama muito alta de tributos. Na COSUPER deste ano, o tema é gestão, inovação e ousadia. Os workshops são introdutórios a feira. “Temos que trocar informações nesses eventos para que o setor cresça, o que permite que todo mundo saia ganhando” , Afirmou Damião.
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Associação de Supermercados de Alagoas
REGIONAL ALAGOAS
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DIRETORIA ELEITA DA ASSOCIAÇÃO DOS SUPERMERCADOS DE ALAGOAS TOMA POSSE Por Mirna Lívia
Após o processo eletivo no dia 15 de março, a Diretoria da ASA tomou posse em uma reunião na sede da entidade. Durante a reunião a nova diretoria eleita fez um planejamento dos principais projetos e ações para o biênio 2016/2018, destacando-se a busca por novos associados e os diversos pleitos junto aos órgãos governamentais nas esferas estadual, municipal e federal.
PRESIDENTE RAIMUNDO BARRETO DE SOUSA VICE-PRESIDENTE GILBERTO MARTINS DE ARRUDA VICE-PRESIDENTE PARA O INTERIOR EDIVALDO BARBOSA DO NASCIMENTO DIRETORA SOCIAL DIVONETE MARIA SILVA MARTINS DIRETOR DE PATRIMÔNIO PATRICIA VIRGINIA RAMOS XAVIER SECRETÁRIO EXECUTIVO PEDRO VICTOR DE ARAÚJO JUNIOR TESOUREIRO/DELEGADO JUNTO A ABRAS JOSÉ ANSELMO MENEZES CONSELHO FISCAL EFETIVO ARNOLDO WANDERLEY DA SILVA SERGIO RICARDO BRAGA PESSOA CARLOS ANDRE PAES BARRETO DOS ANJOS CONSELHO FISCAL SUPLENTE BENEDITO ADELINO DA SILVA MAURICIO OMENA DE ARAÚJO RODRIGO DA SILVA SANTOS
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Primeiras Reuniões Definem Benefícios para Associados Já em sua primeira reunião a diretoria presidida por Raimundo Barreto de Sousa, recebeu a Associação Pestalozzi de Maceió, que apresentou um projeto sobre a inserção do Menor Aprendiz e do Portador de Deficiência no mercado de trabalho. O projeto tem como principal objetivo estabelecer uma parceria com os supermercados para o treinamento através de cursos voltados para a área do varejo e em consequência a contratação do Jovem Aprendiz com ou sem PCD no mercado, tudo com acompanhamento da Pestalozzi. Em seguida foram recebidos Octávio Lima e Arthur Melo, membros da Studio Law com o objetivo de apresentar para os associados da ASA a contratação de serviço jurídico tributário do escritório Braga & Monteiro Advogados Associados. Buscando cada vez mais a excelência e a melhoria na qualidade dos serviços prestados às empresas associadas. Durante a reunião foi destacada a busca primordial na defesa dos interesses legítimos da associação diante do complexo sistema tributário brasileiro. Nesse contexto a Studio Law disponibilizara às empresas associadas à ASA, o devido assessoramento com serviços técnicos em recuperação de carga tributária, defesas em procedimentos administrativos e judiciais, auditoria fiscal e planejamento tributário.
Por Antonio Gomes
CASES DE SUCESSO
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DETERMINAÇÃO EM REDE Toda historia de sucesso tem no início muita dificuldade e determinação de quem a constrói. Com o grupo Rede Compras não foi diferente. Tendo a origem em um Box na feira, a visão de negócio foi mais forte. O início da história de sucesso dos irmãos Farias começou em Pernambuco na cidade de Casinhas. A pequena bodega da família atendia
aos vizinhos. Observando o potencial do negócio, em 1978 se transferiram para Campina Grande, PB. Na Feira da Prata, o pequeno Box dos irmãos Vamberto, Francisco e José, em poucos anos passou a um pequeno supermercado, “O Barateiro”. Entre a compra do terreno e a inauguração, foram três longos anos de dificuldades. Não demorou muito, e o pequeno empreendimento realmente não dava mais conta da demanda. A qualidade do serviço era o grande motor do sucesso, fazendo com que em 1994 o empreendimento ganhasse mais duas lojas. Empreender é ter
Os irmãos que ajudaram a criar o grupo Rede Compras
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Vamberto Farias, presidente do grupo
ousadia, e esta não faltou aos donos quando decidiram mudar o nome do supermercado para Rede Compras. A mudança, embora arriscada, impulsionou mais a trajetória exitosa da família, com mais duas lojas sendo inauguradas. Crescer e se consolidar era mais que um objetivo, era uma obrigação. Em 2009, mais uma virada na trajetória Vitor hugo, gerente de Marketing do grupo permitiu que inovassem. A rede fez um investimento de peso em gestão e consultorias, para que se tornassem referência no mercado paraibano.
Setor de perfumaria que tem grande participação nos lucros da loja Regionalização de cereais, como vendidos na feira, reforçando a identidade local Setor de RH onde foram feitos grandes investimentos
Hoje, com mais de 500 colaboradores e 20 anos de sucesso, o Rede Compras se consolidou na região e já é referência em todo estado. Célia Maria Rocha, uma das clientes mais antigas, compra no supermercado desde o começo, e destacou o espaço e a variedade como diferencial na região. Segundo Vitor Hugo, gerente de Marketing da empresa, o grupo trabalha dando muito valor ao regionalismo e esse é um ponto forte no relacionamento com os clientes. “Nosso cliente valoriza o produto local em sua mesa.” Ainda segundo o gerente de marketing, o setor de perfumaria se destaca, pulando de 8 para 12% do faturamento apostando no mix de variedade neste setor. Clientes ouvidas pela produção da revista puderam atestar o sucesso que este setor faz na loja. Para Victor Hugo, a parceria com os fornecedores é um diferencial, já que o grupo tem um mix de mais de 20 mil produtos, dos mais simples aos mais sofisticados. Os fornecedores
são chamados para trabalhar seus produtos junto aos clientes, permitindo que eles conheçam o máximo que puder. As redes sociais também são um forte do Grupo, que através de análise das postagens identificam fatores que podem alavancar ou redirecionar algum setor da loja. O regionalismo também é usado como estratégia, como aproveitar festas locais para juntamente com o fornecedor fazer ações com o público. A novidade, em breve, ficará por conta da abertura de um e-commerce onde os consumidores poderão fazer compras direto no site, o que ampliará o público do supermercado.
Clientes participando de ações dentro do supermercado, setor de frutas, Uma das lojas do Grupo, e setor de frios do supermercado
Força feminina Maria Amélia Leal é a força feminina, irmã de Vamberto, ela participou da construção do grupo em todos os setores. Hoje, Maria Amélia atua como gerente patrimonial do grupo. Segundo ela, o ponto forte para o sucesso do empreendimento é o atendimento ao cliente. Thiara Lumena, gerente de RH, foca que desde o processo seletivo do funcionário já é encaminhado para um funcionário mais experiente por alguns dias.“Ele é treinado no próprio exercício da profissão. Todos os setores fazem treinamento de atendimento ao cliente, pois cada
CASES
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Funcionários mantém sempre organizadas as prateleiras - frutas e verduras sempre frescas compradas na Ceasa local ou direto ao produtor Clientes circulam pela grande variedade de produtos na loja.
colaborador tem que atender bem, mesmo que não seja sua função direta”. Para normatizar o atendimento, cada candidato e funcionário recebe uma cartilha de prestadores de serviços do Grupo. Parcerias A valorização do PDV é negociado com os fornecedores de acordo com o produto, pois segundo Victor Hugo, não adianta colocar um produto que o público, ou eles mesmo não se encaixam, então trabalham com os
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fornecedores a imagem dos mesmos. “Ainda que nosso relacionamento seja bom com todos os fornecedores, os regionais são nosso destaque, por motivos geográficos e regionais temos a facilidade de estabelecer parcerias naturalmente”, completou Hugo. A ousadia de mudar de cidade vislumbrando a expansão dos negócios e apostar na qualidade do atendimento faz do Rede Compras mais um Case de Sucesso da revista NE Supermercados.
ARTIGO
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ENTENDA OS DOCUMENTOS FISCAIS DO TRANSPORTE DE CARGAS Por Rafael Lima
A atividade de transporte rodoviário de cargas conta com diferentes obrigatoriedades fiscais e tributárias. São diversos documentos auxiliares, atualmente na maioria eletrônicos, os quais devem representar a realidade das operações para a Secretaria da Fazenda (Sefaz). É importante que o gestor de transporte conheça os conceitos e cuidados a serem tomados no dia a dia da operação de transporte. A complexidade, burocracia e os detalhes demandam conhecimento técnico específico. A emissão incorreta de um documento pode acarretar pagamento de impostos em excesso ou o contrário, neste último caso podendo ocorrer autuações com multas para a empresa. Listamos os principais documentos a seguir: CT-e – Conhecimento de Transporte Eletrônico CT-e é um documento emitido e armazenado eletronicamente, existe para documentar fiscalmente, uma prestação de serviços de transporte de cargas envolvendo duas ou mais empresas. Este documento é certificado por uma assinatura digital do emitente, gerada através do certificado digital e pela autorização de uso do documento eletrônico, fornecida pelo fisco. O CTe surgiu para modernizar o sistema de emissão dos documentos fiscais em papel. Os CT-es cobrem os serviços de transporte intermunicipais e i n te r e s t a d u a i s , s i m p l i fi c a n d o a s obrigações tributárias das transporta-
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doras. Desta forma, há um acompanhamento em tempo real das operações comerciais. CF-e – Carta Frete Eletrônica O pagamento eletrônico de frete (PEF), também conhecido por carta frete eletrônica entrou em obrigatoriedade a p a r t i r d a Re s o l u ç ã o A N T T n º 3.658/2011, publicada em 19/04/2011. Com esta resolução, o pagamento ao transportador autônomo e à empresa de transporte com até três veículos deverá ser feito através de crédito em conta corrente ou através de um cartão que recebe créditos, que correspondem à prestação do serviço de transporte, significando que pagamento feito através de cheque, carta-frete ou dinheiro em espécie, estão proibidos. O pagamento eletrônico de frete surgiu por três motivos: garantir o justo pagamento ao motorista, retirar os trabalhadores da informalidade e elevar a arrecadação tributárias, pois o método utilizado anteriormente era defasado e passível de sonegação de impostos, dado que os pagamentos eram feitos geralmente através de carta-frete, onde o empregador não recolhia o Imposto de Renda, ao mesmo tempo em que o condutor não pagava o INSS e a contribuição sindical (SEST/SENAT), impostos estes que são obrigatoriamente informados ao gerar a carta frete eletrônica. Além disso, o pagamento através de carta frete eletrônica permite ao motorista comprovar renda, o que facilita a obtenção de financiamentos. A l é m d a s q u e s tõ e s fi s c a i s , o pagamento via carta-frete era prejudicial ao condutor pelo fato de que cabia a ele trocar esta cartafrete por dinheiro em postos de combustíveis credenciados. Este procedimento era prejudicial ao transportador autônomo, pois os postos geralmente exigiam uma cota mínima de abastecimento para proporcionar a troca da carta-frete ou então trabalham com produtos a um custo superior ao valor do mercado.
MDF-e – Manifesto de Frete Eletrônico O manifesto de frete eletrônico foi criado com o objetivo de substituir o manifesto de carga modelo 25 e a CL-e (capa de lote eletrônica), implantando um modelo nacional de manifesto eletrônico, com a finalidade de agilizar o registro de documentos fiscais em trânsito e identificar demais características do transporte, com validade jurídica garantida pela assinatura digital do emitente. A emissão do MDF-e tornou-se obrigatória em Outubro de 2014 para empresas prestadoras de serviço de transporte cuja prestação contenha mais de um CT-e, ou pelas demais empresas nas operações em que o transporte seja realizado em veículos próprios, arrendados, ou mediante contratação de transportador autônomo de cargas, com mais de uma nota fiscal. NF-e – Nota Fiscal Eletrônica A Nota Fiscal Eletrônica é um registro eletrônico de uma operação entre duas empresas. Foi criado com o intuito de substituir a emissão de documento fiscal em formulários, reduzindo custos, simplificando as obrigações acessórias dos contribuintes e permitindo, ao mesmo tempo, o acompanhamento em tempo real das operações comerciais pelo Fisco. O conceito adotado trata a NFe como um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, documentando para fins fiscais uma operação de circulação de mercadorias ou uma prestação serviços ocorrida entre as partes, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emissor (garantia de autoria e de integridade) e pela Fazenda. A falta de emissão obrigatória ou preenchimento de dados incorretos dos documentos pode acarretar o pagamento de impostos em excesso, apreensão da carga e multa ao transportador, além de prejuízo ao embarcador.
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POR QUE CONTRATAR IDOSOS EM SUA LOJA Cerca de 30% da população com mais de 60 anos ainda está trabalhando, segundo pesquisa do IBGE. Por Carlos Cavendish
Com o aumento da expectativa odontológico, convênio farmácia, de vida, a tendência é de que o entre outros. Para os mais velhos, número de profissionais com mais os sentimentos de utilidade e idade no mercado de trabalho acolhimento por parte desses cresça. E as empresas possam funcionários também justificam a ganhar com isso. Entre as vanta- baixa rotatividade. Para Anne Kelly, os mais velhos gens de ter esse público no quadro de pessoal está o maior compro- atuam como uma espécie de metimento. Outro benefício é se professores da vida junto aos mais comunicar bem com o s co n s u m i d o r e s , esses profissionais contribuem bastante para a fidelização de clientes. “Nós ganhamos muito em bom atendimento”, garante A n n e K e l l y Vasconcelos, proprietária do supermercado São José. Não é por acaso que a maioria dos supermercados tem alocado esses profissionais em áreas onde o contato com o público é grande. “Mas eles têm condições de atuar em muitos outros setores”, ressalta Anne. Essa Anne Kelly Vasconcelos, versatilidade vem do proprietária do Supermercado São José. fato de esses profissiFoto: Antonio Gomes/NESupermercados onais serem abertos ao aprendizado. “Eles também são mais comprometidos e se sentem parte do novos. Essa troca de experiências contribui muito para um ambiente todo”, comenta. Outro aspecto é o turnover, de trabalho mais produtivo. Já no que se refere à legislação porque os profissionais com mais idade dão maior importância aos trabalhista, há algumas mudanças b e n e f í c i o s o f e r e c i d o s p e l a em relação aos demais colaboraempresa, como o plano de saúde e dores. Williams Rodrigues, advo-
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gado e professor do curso de direito da Universo Recife, cita como exemplo as férias desses profissionais. Elas devem ser tiradas integralmente, como prevê o artigo 134 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Outro aspecto indicado pelo especialista é que o Estatuto do Idoso veda a fixação de limite de idade para concorrer a oportunidades de trabalho (artigo 27, capítulo VI). Caso o idoso venha a sofrer qualquer tipo de lesão trabalhista durante o pacto laboral ao recorrer à justiça do trabalho gozará de prioridade na tramitação do processo, conforme o estatuto do idoso. Destaca, ainda, o professor, que o Poder Público deve criar e estimular programas de profissionalização voltados para os idosos, como também, estimular às empresas privadas para admissão de idosos ao trabalho. “É preciso avaliar se o profissional está apto ou não àquela vaga”, lembra o professor. Ele explica que é preciso avaliar se a função exigirá força ou agilidade, por exemplo. Ou até mesmo se a mão de obra precisa ser qualificada, se é necessário experiência e maturidade etc. Em outras palavras, os cuidados são os mesmo utilizados na hora de contratar pessoas de qualquer idade. O importante é estar engajado com a empresa. Nisso, os idosos podem contribuir bastante.
O QUE É UM FUNCIONÁRIO NOTA 10 NO ATUAL MUNDO ORGANIZACIONAL?
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Por Thiara Lumena Carneiro Rodrigues Pordeus
suas práticas, redesenhar seus processos e mudar o olhar para a diversidade. É comum encontrarmos em um mesmo ambiente de trabalho profissionais das gerações X, Y e Z. Não iremos nos prolongar nas definições de tais gerações, pois não é o objetivo, falaremos de apenas algumas particularidades para que possa ficar mais claro o que se trata cada uma delas. Os integrantes da geração X, nascidos entre os anos 1970 e 1980, são analíticos, estáveis, dedicados ao trabalho, comprometidos e valorizam a estabilidade financeira. Já a geração Y são os jovens nascidos nas décadas de 1980 e 1990, são conhecidos por seu perfil inovador, imediatista, questionador e buscam ambientes de trabalho onde possam se desenvolver, por isso estão sempre mudando de empregos. E agora estamos diante da nova geração,
PASSO PASSO
a
1. Ser um profissional focado nas suas obrigações que sabe o que tem que ser feito e procura fazer bem feito, isto é, busca a melhor maneira, o menor tempo e a forma mais segura de fazer suas atividades e ainda de acordo com as expectativas da empresa; 2. Ter um bom relacionamento com a equipe e seus superiores, os tratando com cordialidade, respeito e procurando se comunicar assertivamente; 3. Estar disponível para aprender novas tarefas, visando no futuro oportunidades de crescimento dentro da empresa; 4. Ser comprometido com a visão, missão e valores da empresa, traduzindo essas informações em comportamentos observáveis e alinhados ao que a empresa espera deles; 5. Ser pontual e assíduo, ou seja, não se atrasar com freqüência e não faltar ao trabalho injustificadamente; 6. Não se deixar influenciar pelos “maus” funcionários; 7. Ter um bom atendimento ao cliente e se esforçar para superar as expectativas dos mesmos; 8. Ser flexível, portanto, ter a habilidade de se adaptar às mudanças;
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chamada de geração Z, jovens nascidos a partir da década de 1990, que são curiosos, tem estreita conexão com a tecnologia, impacientes, se comunicam muito rápido, descomprometidos e valorizam a descontração no ambiente de trabalho. Diante dessa vasta variedade de perfis profissionais encontramos a dificuldade de encontrar um ambiente de trabalho estável, pessoas engajadas nos propósitos da empresa e que tenham a intenção de construir uma carreira dentro das organizações. Percebemos um número cada vez maior de funcionários que não estão abertos a mudanças, não gostam de receber ordens, que apresentam dificuldade em seguir normas, procedimentos, não se comprometem com os objetivos da empresa e não demonstram responsabilidade em suas ações no ambiente de
o que é preciso para que um funcionário seja considerado nota 10, ou seja,um bom funcionário?
9. Ser criativos. Ao invés de apenas apontar os problemas, contribuir com a empresa, trazendo sugestões de melhorias; 10. Ter iniciativa. Estar voltado para a ação e apresentar comportamentos ativos se antecipando aos acontecimentos; 11. Estar envolvido com o negócio. Procurando se atualizar com relação aos conhecimentos necessários para sua função, além de buscar oportunidades de melhorar os resultados e agregar valor aos produtos e serviços da empresa com seu trabalho; 12. Preocupar-se com a ética no trabalho. Na atualidade, está cada vez mais difícil encontrar profissionais com essas características. Profissionais que buscam a ética em suas relações de trabalho, que tendem a ser pessoas honestas, leais, preocupados com os interesses da equipe como um todo, não falam mal da empresa e nem de seus colegas de trabalho e não tomam decisões que possam trazer prejuízos a empresa.
Thiara Lumena Carneiro Rodrigues Pordeus Gerente de Recursos Humanos Grupo RedeCompras Supermercados
Nos dias atuais nos deparamos com uma realidade árdua para a prática de gestão de pessoas, uma vez que está cada vez mais penoso contratar profissionais qualificados; encontrar a melhor prática para lidar com a diversidade de profissionais de diversas gerações nas empresas, cada uma com suas características e modo de ver o trabalho; a recente dificuldade em controlar o uso da internet e as novas formas de se relacionar - aqui nos referimos às redes sociais - dentre tantas outras dificuldades encontradas no âmbito organizacional. Vivemos um momento no qual temos pessoas de diferentes gerações dividindo espaço nas organizações e com perfis profissionais bem diferentes o que proporciona um grande desafio para política de gestão de pessoas nas empresas, as quais precisam reformular
ANUNCIE EM 2016 E AUMENTE SEU ALCANCE
Pernambuco, Alagoas e ParaĂba.
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NOVIDADES DO VAREJO
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VAREJO É O SETOR QUE MAIS ANUNCIA NO PAÍS mídias digitais são o destaque
Com a crise econômica, as companhias estão direcionando as verbas para o esforço de venda. São apontados como setores que mais anunciaram em 2014/2015 o varejo, com 66%; e governo e empresas públicas, com 30%. Entre os responsáveis pelo crescimento da receita até o final de 2015, o governo com 21% e o varejo, com 49%. Para 70% das agências os serviços web estão aumentando a participação na receita. Isso demonstra a força do varejo. Com a crise, as companhias estão direcionando as verbas para o esforço de venda.
Setor de fidelização terá aumento de 20% neste ano As empresas de fidelização, que faturam no país R$ 11 bilhões por ano, esperam crescer em torno de 20% em faturamento neste ano. Em 2015, elas tiveram alta de 30% a 50% em relação ao ano anterior. A Dotz é uma das empresas que pretendem elevar a receita em torno de 20% em 2016, contra 30% do ano anterior. Roberto Chade, presidente e sócio-controlador, explica que, na crise, mais empresas buscam programas de fidelidade para atenuar a redução no consumo. "As companhias querem ser muito mais diretas nas ações que realizam", afirma.
Otimismo do empresário brasileiro continua em baixa O cenário incerto, tanto na perspectiva política quanto na econômica, leva a esta expectativa. Para reverter esse cenário é necessário um aumento dos investimentos estrangeiros em ativos no Brasil como também uma propensão maior das empresas em se estruturar internamente para gerenciar a expectativa menos otimista do desempenho da economia. Isso em termos de melhoria dos processos para ganho de eficiência, controle de custos e gestão do fluxo de caixa.
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VITRINE Arroz doce de rápido preparo A linha Variedades Mundiais oferece aos brasileiros a possibilidade de degustar grãos que são tradicionais em outros países, através de produtos perfeitos para o preparo de pratos inspirados na culinária internacional. Com embalagens a vácuo.
Novidades na caixinha Pela primeira vez, chega ao mercado brasileiro um caldo de cana na caixinha, pronto para beber. Agora todos os brasileiros poderão curtir o inconfundível sabor da cana-de-açúcar, a qualquer momento e em qualquer lugar! O caldo de cana ACANA tem duração de nove meses na caixinha (três dias após aberto) e é produzido nas versões original e limão – com novos sabores a caminho –, nos tamanhos 200 ml (R$ 3,40) e 1 litro (R$ 10).
A marca de sorvete Zeca’s aprimorou seus processos produtivos, apostou no sabor extraído diretamente das frutas e conseguiu oferecer um preço competitivo ao seu produto final. Dessa forma, enfrentou multinacionais transformando-se na segunda marca da categoria mais vendida no Nordeste.
A Lutosa trabalha com batatas do tipo bintje e possui um portfólio com mais de 30 produtos, entre batatas fritas, palito, noisette, röstie, purê e flocos. Toda a produção é feita na Bélgica, considerada uma das melhores fornecedoras do produto em todo o mundo.
A água de coco Cocar é a única que passa por um processo de pasteurização antes de ser envasada - ou seja, após a extração e filtragem, é pasteurizada para, em seguida, ser envasada. Com isso, é a única que pode oferecer uma sobrevida de até 30 dias após seu envasilhamento sem fazer uso de qualquer aditivo, acaso sejam respeitadas as normas de conservação sob refrigeração.
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LEIS E TRIBUTOS
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CUSTO COM AMPLIAÇÃO DA LICENÇA-PATERNIDADE PODE SER DEDUZIDO DE IMPOSTOS As empresas que aderirem às novas regras de licençapaternidade poderão abater os custos adicionais no pagamento de impostos federais. Aprovada em 8 de março pela presidente da república, Dilma Rousseff, o decreto amplia de 5 para 20 dias o período de folga dos pais, que receberão a remuneração integral. A medida é obrigatória apenas para empresas enquadradas no Programa Empresa Cidadã, que já oferece o benefício de desconto no caso da extensão da licença-maternidade.
Grande ABC e interior paulista, tem aderido a esse programa. Recentemente, patrocinou peças teatrais para crianças de escolas públicas.
Incentivo à cultura oferece redução de imposto Pela Lei nº 8.313/91, mais conhecida como Lei Rouanet, as empresas conseguem abater de seu imposto de renda até 100% da quantia investida em projetos culturais. O benefício é concedido apenas às organizações que optaram pelo Lucro Real. Mas já tramita na Câmara dos Deputados um projeto que estende essa vantagem às companhais enquadradas no Lucro Presumido. A Lei Rouanet ainda estabelece que o percentual a ser deduzido do IR varia conforme o tipo de projeto beneficiado. Para artes cênicas, exposições, música erudita e instrumental, por exemplo, o desconto é integral. O valor, porém, não pode representar mais do que 4% do total do IR devido pela empresa. Outros projetos limitam o desconto a 30%, no caso de patrocínio, ou a 40% quando é doação. A Coop, com 29 lojas na região do
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Confaz amplia prazo para empresas informarem estoques O Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) prorrogou, no mês de dezembro, todos os prazos para envio do Bloco K, que, no Sped, determina às empresas informar suas posições de estoque. Os atacados só serão obrigados a enviar esses dados a partir de 1º de janeiro de 2019, conforme o Ajuste Sinief nº 13. A data vale para empresas classificadas nos grupos 462 a 469 da CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), o que inclui companhias especializadas em produtos a l i m e n t í c i o s . Ta m b é m fi c o u estabelecido que as empresas com faturamento igual ou maior que R$ 300 milhões deverão enviar as informações detalhadas sobre seus estoques a partir de 1º de janeiro de 2017. As indústrias com faturamento atual igual ou superior a R$ 78 milhões deverão entregar as informações a partir de 1º de janeiro de 2018. O ajuste entrou em vigor em 15 de dezembro de 2015,
data de sua publicação no Diário Oficial da União. Livro contábil deixa de ser obrigatório para empresas Os livros contábeis não precisam mais ser autenticados pelas juntas comerciais ao serem enviados à Receita Federal por meio eletrônico. É o que definiu um decreto assinado em fevereiro pela presidente Dilma Rousseff. Na prática, é o fim da obrigatoriedade de manter esse documento físico, no caso de empresas cadastradas no Sped (Sistema Público de Escrituração Digital). A medida faz parte do programa Bem Mais Simples Brasil. Seu objetivo é desburocratizar a abertura de firmas, unificar cadastros, agrupar serviços públicos para empreendedores, etc. O projeto visa ainda eliminar algumas ex i g ê n c i a s q u e s e to r n a r a m dispensáveis com o uso de novas tecnologias, como a internet.
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PROGRAME SUA MENTALIDADE PARA SER UM SUPER VENDEDOR
CONSUMO
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*Eugenia Miranda
To d o m u n d o d e s e j a a l c a n ç a r melhores resultados em sua vida profissional e ao longo dos 15 anos de atendimento às empresas, enquanto consultora e agente de desenvolvimento da performance humana para gerar maior produtividade, inclusive de equipes de vendas, tenho percebido que há uma falha de programação na maioria dos vendedores e isso é o que define os vendedores de sucesso e os que nadam, nadam e não promovem melhores resultados. Particularmente não acredito que os que buscam resultados e não alcançam, realmente desejam isso, mas, há programações ancoradas em sua mente que não permitem que seu real potencial seja aflorado, percebido e gerem resultados significativos para sua vida. A nossa mente possui grande eficácia no cumprimento das programações definidas, entendendo que tudo que definimos enquanto crenças e valores foram estabelecidos pelas nossas experiências e por todas as pessoas com quem nos relacionamos. A mente, no desejo de nos manter felizes e seguros, nos protege constantemente, assegurando que tudo que foi programado seja cumprido, desta forma, há uma “briga” constante entre nosso EU consciente e nosso EU inconsciente. Agora pare e pense, por que muitos vendedores não
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conseguem cumprir determinadas orientações ou há quem tenha tanta dificuldade em promover mudanças na sua forma de abordar, negociar, ou mesmo cumprir normas ou prazos para entrega de relatório, entre outras tarefas que muitas vezes não conseguem ser implementadas com êxito pelas lideranças? A resposta é que estabelecer novas práticas na “cabeça de alguém” exige mudar a programação que ele tem hoje.
Tudo começa pelo que pensamos! To d a s a s n o s s a s a t i t u d e s s ã o resultados do que trazemos na nossa mentalidade. Eu ou você vamos nos comportar conforme aquilo que acreditamos, pois daí virá nossas escolhas. A boa notícia é que a nossa mentalidade pode ser reprogramada, ou seja, qualquer pessoa, desde que deseje, pode obter uma mentalidade mais preparada, focada em obter resultados diferenciados em sua vida. Para alcançar resultados realmente significativos, o profissional da área de vendas precisa ter mentalidade de um SUPER vendedor e mesmo que você acredite já ser um, vale a pena conferir e aferir sua performance, afinal um dos comportamentos de um SUPER vendedor é a busca constante do conhecimento não desprezando nenhuma fonte de informação para seu autodesenvolvimento. U m S U P E R vendedor sabe que um NÃO é o início de uma estratégia para derrubar objeções, por isso investe constantemente em técnicas de persuasão para apoiar sua negociação. U m S U P E R vendedor é um estrategista tendo o hábito de se preparar a n te s d e v i s i t a r o
cliente, realizando um verdadeiro levantamento do perfil do cliente e dos pontos que ele valoriza. Um SUPER vendedor reconhece seus talentos, ou seja, sabe seus pontos fortes e cuida para ter uma boa reputação, havendo coerência entre o que pensa sobre si e como o mercado lhe vê, cuidando com esmero da sua imagem, lembrando que imagem vai desde aparência física, até habilidades e atitudes perante o cliente. Um SUPER vendedor é um mentor entusiasta usando seus conhecimentos tanto para treinar vendedores novatos, quanto para orientar seu cliente, levando conhecimentos valiosos para que o mesmo obtenha melhores resultados. Propiciar que seu cliente cresça, é crescer junto com ele. Um SUPER vendedor cuida da relação com seu cliente estando atento a todas as suas necessidades e as etapas da cadeia da venda, de modo que atrasos, falha na entrega e aborrecimentos sejam evitados ou tratados, afinal o vendedor advoga pelo cliente junto à empresa que representa.
E aí, você pode ser considerado um SUPER vendedor? Reflita e busque vencer as situações limitantes para atingir sua alta performance, as empresas precisam ter um TIME DE SUPER VENDEDORES, por isso, não há tempo a perder, comece agora a programar sua mentalidade para prover melhores resultados, sucesso e até a próxima.
*Formada em Engenheira em Gestão da Qualidade, Practitioner em PNL e Coach. Fundadora e sócia das empresas EM&Parceiros e da ZABUM Soluções Criativas, consultora nas áreas de gestão empresarial, adequação de processos e inovação, palestrante motivacional e na qualificação de equipes de vendas e atendimento ao cliente. Autora do livro SIMPLES MENTE: Mude sua mentalidade, e sua vida. Lançamento na Bienal Internacional do Livro em agosto /2016 em São Paulo.
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CAPA
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Entendendo um problema grave que afeta o mundo inteiro Por Antonio Gomes
O mundo passa por uma crise geral. Sempre queremos consumir mais, e mais, e a forma automática como compramos nossos alimentos ao ir ao supermercado facilita o dia a dia, nos fez esquecer o valor real da comida, mas o supermercado não é o vilão, ele pode ser um grande aliado na luta. Por que desperdiçamos tanto? Ainda que não pareça óbvio, o desperdício de alimentos fomenta inúmeras formas ao qual nossa sociedade sofre hoje. U m t e r ço d o s a l i m e n t o s produzidos no mundo vai para o lixo, eles nem chegam aos nossos pratos, são perdidos muitas vezes na produção e o manuseio inadequado durante a produção e colheita, transporte até os locais de venda, e também má estocagem ou falta de planejamento na hora da compra pelo comerciante (comprar mais do que sabe que vende ou não entender o tempo de duração). O crescimento da população e a melhoria da qualidade de vida em alguns países, e a tecnologia permitiram um rápido crescimento da produção, mas o mesmo não foi acompanhado pelo consumo, que vem se mantendo estável nos últimos cinco anos. Ou seja,
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produzimos mais, mas não consumimos de forma adequada. É a busca do resultado em cima da demanda. Em países desenvolvidos o problema está em jogar comida fora, e a rejeição de alimento que não estejam esteticamente aptos para serem comprados, ainda que bons para o consumo. Os em desenvolvimento, a infraestrutura do campo até o consumidor final é um dos agravantes. Na América Latina, perde-se ou se desperdiça até 348 mil toneladas de alimentos por dia apontou a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) no seu boletim “Perdas e Desperdícios de Alimentos na América Latina e Caribe”. A entidade tem o objetivo que estabelece a meta de se reduzir pela metade, até 2030, o desperdício mundial de alimentos per capita tanto no momento da venda, quanto por parte dos consumidores, assim como nas cadeias de produção e distribuição. 36 milhões de pessoas da região poderiam suprir suas necessidades calóricas somente com os alimentos perdidos nos pontos de venda direta aos consumidores, Esses alimentos
seriam suficientes para satisfazer as necessidades alimentares de 300 milhões de pessoas, cerca de 37% de todas as pessoas que passam fome em âmbito global. Na Costa Rica e na República D o m i n i c a n a , fo r a m c r i a d o s comitês nacionais dedicados ao tema, e Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru, São Vicente e Granadinas e Uruguai estão discutindo iniciativas semelhantes. O Brasil tem apresentado projetos de lei para criar uma rede nacional de especialistas, uma política nacional e uma estratégia coordenada para a redução de perdas e desperdícios. Outro projeto de lei busca regulamentar a doação de alimentos. E meu supermercado com isso? Existem algumas formas de combater este problema. Uma é aperfeiçoando a compra dos insumos. V i c to r H u g o, G e r e n te d e M a r k e t i n g d o G r u p o Re d e Compras, de Campina Grande, Paraíba relatou que há dois anos não havia um centro de distribuição da Rede e isso impactava no resultado. “Tínhamos problema com armazenamento e controle, hoje temos um setor de prevenção de perdas e validade. Temos
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funcionários que estão constantemente observando os prazos de validade, e com frutas e verduras trabalhamos com a Ceasa local garantindo sempre frutas frescas diariamente além de operações diretamente com o produtor, prevenindo perdas. Sempre estamos focados na prevenção da perda.” O outra forma é através de promoções dos alimentos que estejam per to do prazo (já largamente praticado), ou doando para instituições os alimentos que não são mais possíveis de vender devido a rejeição estética pelo consumidor, como frutas e verduras. Para os resíduos que não p o d e m s e r a p r ove i t a d o s , a EMBRAPA lançou o projeto “Do meu lixo orgânico, cuido eu!”. Segundo a empresa, o objetivo da iniciativa é orientar cada cidadão em como tratar os resíduos sólidos orgânicos no local onde ele foi gerado, como, por exemplo, dentro de casa “Do meu lixo orgânico, cuido eu!”. Para particip a r, b a s t a a s s o c i a r - s e a o Movimento Lixo Zero. A técnica consiste na geração de um composto que serve para
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adubar plantas, podendo ser utilizado em jardins de casas e prédios, árvores de rua e até mesmo na criação de uma horta comunitária. Em cada localidade, também o supermercadista pode fazer p a r ce r i a s , i d e n t i fi c a n d o a s instituições que podem receber os alimentos. Por que afeta o mundo? Produzir requer primeiro terreno, e mesmo a tecnologia nos permitindo aumentar a produtividade na mesma área plantada, ainda há conflitos por terras. O segundo fator é o uso de água, milhões de litros são desperdiçados quando jogamos alimentos fora mesmo estando no meio de uma crise hídrica. Outro fator são os agrotóxicos, tão indiscriminadamente usados no Brasil, o que se torna um risco ao consumidor, e poluição das águas e terrenos. Atitudes positivas para o negócio A França foi o primeiro país a aprovar a lei que proíbe os supermercados de jogarem alimentos não vendidos no lixo. Os estabelecimentos são obrigados a doá-los a alguma ONG ou
do alimento é perdido durante a colheita em países desenvolvidos
da água que se consome no mundo se perde nos alimentos desperdiçados
40%
banco de alimentos. Os supermercadistas que não assinarem o contrato de doação vão ter de pagar uma multa de mais de 3 mil euros, segundo o jornal britânico, The Guardian. A Europa, por escassez de grandes áreas e expansão para plantio e também pelo engajamento da população, a medida vem tendo largo apoio. No Brasil p e l a s u a i m e n s a ex t e n s ã o territorial, ainda não nos demos conta oficialmente disso, mas é apenas uma questão de tempo. Saber tomar atitudes corretas e se adiantar a situações como esta na frança, também pode render boa mídia. Para Ozge Islegen, professora assistente de economia de gestão e ciências da decisão da Kellogg School, há uma crescente conscientização de que também faz sentido comercialmente projetar as operações em torno da sustentabilidade social e ambiental. Seja pioneiro em atitudes pouco comuns e agregue valor ao seu negócio. Ser socialmente e ambientalmente responsável, não é moda, é fato!
3%
apenas é a porcentagem de alimentos reaproveitados
das perdas em países em desenvolvimento são por falta de armazenamento adequado
40%
do lixo é composto por alimentos.
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ARTIGO
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*Fátima Merlin
O momento é de AGILIZAR O PROCESSO DE COMPRA E DECISÃO DO SHOPPER
Até pouco tempo era relativamente simples e fácil atrair, conquistar e reter o cliente. Vivíamos em um mundo de poucas opções de marcas e canais, o que nos limitava a comprar determinados produtos em determinadas lojas e, portanto, com hábitos e comportamentos bem delineados e com relativa homogeneidade. No varejo alimentar, por exemplo, tínhamos, à época, mais de 3.000 habitantes por loja, hoje esse indicador é inferior a 2.000 habitantes por loja, sem falar em todos os modelos e formatos atuais, incluindo aplicativos mobile, que permitem o shopper, realizar suas compras bastando apenas um click. Mas o que era simples ficou muito mais complexo. Com mais escolhas, mais acesso, mais produtos à disposição *de acordo com Nielsen mais de 12 mil itens lançados ao ano), frente a novos canais e formatos de lojas, lojas físicas e virtuais, e ao momento atual crítico com aumento do desemprego, queda do poder de compra, dificuldade de acesso a credito, com impacto no bolso dos brasileiros, o consumidor vem mudando compor tamento e hábitos. De posse de mais informação, altamente conectado, sem tempo, em busca de praticidade, conve-
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niência, com diferentes necessidades a serem atendidas, maior poder de escolha, de compra e de decisão, passam a exigir muito mais da oferta varejista. O tema do momento é facilitar e agilizar o processo de compra e decisão do cliente, permitindo-o a encontrar o que deseja, engajando-o de maneira positiva, oferecendo a ele a certeza de uma melhor compra e com uma experiência positiva, estimulando-o a voltar. Pa r a p r o p o r c i o n a r u m a experiência positiva de compra, passa por garantir o produto adequado (sortimento), organizado de acordo com as necessidades do cliente, bem sinalizado, na quantidade desejada e no momento em que o cliente necessitar, com o preço que ele pode e quer pagar. Para tanto, saber exatamente quem é o cliente (o Shopper), como ele se comporta no ponto de venda, o que ele compra, por qual razão escolheu VOCÊ frente inúmeras opções, é essencial para o desenvolvimento de estratégias e táticas que permita convertêlos e, sobretudo, retê-los.
É imprescindível entender todo o seu processo de compra baseado em uma visão integrada do Shopper e Consumidor que como já vimos podem ou não serem as mesmas pessoas. É entender a fundo quem, o que, onde, quando, para que e para quem, como e todos os porquês por trás de suas decisões. Veja cada etapa no quadro ao lado.
Fatima Merlin – empresária, sóciafundadora da Connect Shopper, especialista em varejo e shopper, responsável pela execução de Gerenciamento por categorias em pequenos e médios varejistas, palestrante, autora do Livro: Meu cliente não voltou, e agora?
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As etapas da Jornada de compra 1-GERAR CONHECIMENTO / DESEJO O primeiro passo da jornada de compra do Shopper ocorre antes mesmo da chegada do cliente, o Shopper, à loja. É o momento em que o cliente (em casa, na rua, no trabalho) identifica uma necessidade e inicia seu processo de busca informações, toma conhecimento do produto/marca e vai decidir qual o melhor canal / loja para satisfazer a tal necessidade. Da necessidade deriva-se a definição de uma missão de compra específica, como por exemplo, a busca por produtos para tratamento da pele recomendado por um dermatologista. O grande desafio nesta primeira etapa é fazer o Shopper querer, desejar comprar o produto/marca e optar por uma determinada loja! Aqui podemos fazer uso de todas as mídias tradicionais e digitais disponíveis, dependendo do perfil do público-alvo.
2-ATRAIR A ATENÇÃO DO SHOPPER - FACILITAR ENCONTRAR O QUE PROCURA Esta etapa tem a ver com o desenvolvimento de ações para chamar a atenção do Shopper dentro da loja, ajuda-lo a circular facilmente e a localizar rapidamente o produto que necessita. Neste aspecto, deve-se levar em consideração, a organização da loja, layout, setorização, sinalização adequada de onde se encontra o que se busca, exposição eficiente e, sobretudo, garantir a disponibilidade e acessibilidade do produto (sortimento adequado) “A definição de um correto mix de produtos é um fator crítico de sucesso para o varejo e varia de empresa para empresa, exige informações e análises, acompanhamento / monitoramento contínuos e ajustes constantes.” As decisões do sortimento devem estar pautadas pelos desejos e necessidades do Shopper.
engajá-lo na compra do produto. O terceiro passo da jornada trata-se de estabelecer vínculos ou conexões emocionais. Esse envolvimento parte do uso de estímulos sensoriais que permitem estabelecer fortes vínculos - explorando o uso de imagens, sons, iluminação diferenciada, aromas, etc. Fazer o Shopper experimentar, provar o produto, por meio de degustações, amostra grátis, entre outros, tem sido amplamente difundida nos mais variados segmentos. Dar a ele certeza de “boa compra” também é sinônimo de sucesso na busca por envolvê-lo. Um exemplo é a garantia de satisfação ou o dinheiro de volta, amplamente utilizada. Mas não paramos por aí. Oferecer informações que facilite a decisão, torna-se um grande diferencial competitivo. E se esse suporte vier somado à oferta de soluções, “o pacote estará completo”! E você atingiu seu objetivo na busca por envolver o seu shopper.
4-CONVERTER Agora é chegada a hora de “persuadi-lo” a comprar. A conversão é, de fato, um grande desafio. E para converter clientes torna-se imprescindível entender toda a dinâmica do Shopper - para qual ocasião de uso/consumo e como decide a compra do produto (árvore de decisão), com isso, expor os produtos de acordo com a hierarquia de decisão do cliente, ou seja, de acordo com que ele toma as decisões, entre outros.
5-A EFETIVAÇÃO DA COMPRA EM SI A penúltima etapa desta jornada de compra é quando o Shopper coloca o produto na cesta de compra se dirige ao caixa e sai de lá satisfeito, ou não, com o resultado de todo o processo.
6-A EXPERIÊNCIA DE USO E CONSUMO 3-ENGAJAR – ESTABELECER CONEXÃO EMOCIONAL Quando o shopper estiver na seção/corredor onde o produto está exposto, o desafio é envolvê-lo e
Não podemos esquecer da experiência pós compra, quando se fará uso ou consumo dos produtos adquiridos.
GESTÃO
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COMO ATRAIR TALENTOS NUMA EMPRESA FAMILIAR Por: Carlos Cavendish
Empresas familiares nem sempre são o trabalho dos sonhos de estudantes ou jovens profissionais. Em geral, essas companhias são associadas a pequenos negócios administrados por parentes, o que lhes confere uma imagem de que não existe possibilidade de trilhar carreira. Mas poucos sabem que multinacionais como Walmart , Danone e Heineken são geridas por famílias, cujos membros costumam estar presen-
tes nos conselhos administrativos. Em outras palavras, as empresas familiares têm potencial para contribuir com o desenvolvimento dos profissionais. A questão é como deixar isso claro. Para SUI GENERIS CONSULTORIA EMPRESARIAL, empresa especialista nesse tipo de empresa, há muitas vantagens em trabalhar numa empresa familiar, como:
Possibilidade de atuar em diversos setores (o que nem sempre ocorre numa organização muito grande)
Oportunidade de estar mais próximo do tomador de decisão, ou seja, ter contato direto com o dono.
Poder acompanhar o crescimento da empresa e se desenvolver com ela.
Aprendizado profissional (técnico e comportamental) e pessoal (networking, por exemplo)
Maior agilidade na tomada de decisões.
Uma das maneiras de atrair profissionais é ter no site corporativo da empresa a sua história, notícias na mídia em que a companhia é citada (isso demonstra prestígio) e a missão. Também é interessante incluir histórias de funcionários bem-sucedidos. Na hora das entrevistas de seleção, é importante deixar todas as vantagens claras, principalmente para os mais
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jovens. Eles se sentem atraídos pela possibilidade de aprendizado rápido. Nesse sentido, pode ser interessante contar sobre a possibilidade de passar por vários departamentos da empresa. É importante ainda falar sobre o plano de carreira, caso a companhia possua um.