Revista Ne Supermercados outubro novembro 2016

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autoserviço . atacado . distribuição

ANO XII - Nº 73 - OUTUBRO/NOVEMBRO 2016

O Cliente é o Rei




NOVEMBRO É OURO Esta edição é dedicada principalmente a duas importantes feiras de negócios do supermercadismo, a Fesuper e a Consuper, onde mais uma vez a equipe da NE Supermercados se fez presente com todo apoio logístico da ASA-AL e ASPB, devido ao reconhecimento profissional nos dado pelos presidentes das entidades, Raimundo Barreto e José Willame de Araújo. Ambos eventos vêm se firmando cada ano com muita preparação técnica e qualidade para oferecer as melhores oportunidades de negociação aos expositores e os visitantes. Vamos mostrar também a história de sucesso da Rede de Supermercados Unicompra-AL, um empreendimento bemsucedido no estilo familiar onde a superação falou mais alto diante dos inúmeros obstáculos para se firmar como uma das maiores empresas do segmento.

Destacamos a preparação para a festa magna do Dia Nacional do Supermercados, onde em Pernambuco acontecerá a tradicional entrega da premiação “Carrinho de Ouro” e “ Personalidade Destaques”, para os que mais contribuíram com o segmento no ano de 2016. Sentindo a necessidade de se aproximar mais dos nossos leitores, a NE Supermercados lançou seu site oficial, onde gostaríamos que todos participem, opinem, para que possamos melhorar cada vez mais. Como tem sempre novidades e nem sempre temos espaço na revista suficiente para publicar tudo, vamos ter a oportunidade de veicular no site. Nossa equipe está pronta para este novo desafio. Boa leitura!

06 - Caderno APES 08 - Caderno ASPA - Concurso Ler Bem 2016 10 - Caderno ASA-AL - FESUPER 2016 14 - Caderno ASPB - CONSUPER 2016 16 - Referência de Mercado - UniCompra/ AL 18 - Mercado Digital - Influência do E-commerce 20 - VITRINE 24 - CAPA - O CLIENTE É O REI 26 - Relacionamento - 10 maneiras de agradecer ao cliente 28 - Leis e tributos - Contrato de trabalho temporário 30 - Marketing - Marcas preferidas 2016 32 - Negócios - Empresário em época de crise 34 - Multimercado - digitalizar um varejo pequeno 36 - Artigo - Como preparar sua loja pro natal 38 - Estratégia - Tenha um propósito e entre no jogo 40 - Tendência - Congelados mais saudáveis 42 - Express News



Dia Nacional do Supermercados com mais otimismo Num cenário político-econômico mais favorável para o país, a Associação Pernambucana de Supermercados (APES) prepara mais uma grande comemoração do Dia Nacional do Supermercados. Conhecida como “Carinho de Ouro” a festa que novamente vai acontecer na Arcádia do Passo Alfândega, na quinta feira, 24 de novembro, consiste em homenagear os fornecedores, marcas, produtos, executivos e classe política que se destacaram em 2016 no desenvolvimento do segmento supermercadistas. A animação é de alta qualidade, garantida pela dançante Orquestra Super Oara. Segundo o presidente da Apes, Edivaldo Guilherme o evento contará com público estimado de 1.200 convidados, para se congregar e também não deixa de ser uma oportunidade de negócio tendo em vista a área de Espaço Vip destinados os fornecedores que integram o quadro de patrocinadores. “Acredito que o mais difícil já passou, a economia tende melhorar e a categoria precisa ser otimista e a Apes sempre estará pronta para orientar no que for possível”, frisou.

Reunião das estaduais A superintendente da Apes, Silvana Buarque representou a entidade na reunião das associações supermercadistas de todo Brasil, que aconteceu durante a realização da 35ª Convenção Gaúcha de Supermercados. O encontro teve como palestrante o superintendente da Abras, Márcio Milan que explicou as novas alterações na NR12 para micro e pequenas empresas do setor alimentício. As mudanças valem para os setores de panificação, confeitaria, açougue, mercearia, bares e restaurantes. “Com essas novas mudanças, os empresários ganham tempo para adequar máquinas e equipamentos às exigências da norma, que trata de segurança no trabalho”, mencionou. Outro assunto abordado, comenta Silvana foi a Lei de Resíduos Sólidos cujos um dos pontos fundamentais dela é a chamada logística reversa, que se constitui em um conjunto de ações para facilitar o retorno dos resíduos aos seus geradores para que sejam tratados ou reaproveitados em novos produtos. “Com as novas regras, os envolvidos na cadeia de comercialização dos produtos, desde a indústria até as lojas, deverão estabelecer um consenso sobre as responsabilidades de cada parte”, destacou.



Assessor de comunicação da ASPA

ASSOCIAÇÃO PERNAMBUCANA DE ATACADISTAS E DISTRIBUIDORES

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CONCURSO

LER BEM 2016

Projeto criado pela Aspa incentiva à leitura estudantes da rede municipal de ensino Escolas públicas de 88 cidades pernambucanas se inscreveram no início deste ano no 6º Concurso Ler Bem, projeto socioeducacional da Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa), cujo objetivo é desenvolver nas crianças em idade escolar o hábito de ler. A iniciativa – que começou em 2011 - envolve estudantes do 4º ano do ensino fundamental matriculados na rede municipal de educação de todas as regiões do Estado. O projeto recebeu neste ano 70 mil estudantes de 1.400 escolas públicas. Os candidatos, com idades que variavam entre 9 e 10 anos, passaram por etapas seletivas em suas respectivas escolas – numa primeira fase, para definir o melhor leitor de cada escola – e numa segunda fase para definir o melhor leitor de cada município. A Aspa premiou com um tablet cada um dos 88 estudantes classificados. Depois de disputarem as semifinais, quinze deles chegaram à final do concurso, realizada em outubro na cidade de Camaragibe, Região Metropolitana do Recife. Os finalistas

receberam notebooks como prêmio e em seguida leram em voz alta textos da literatura infanto-juvenil, caprichando na oratória para impressionar o corpo de jurados. A comissão julgadora avaliou aspectos como entonação da voz, espontaneidade na leitura e pausas determinadas pela pontuação, critérios válidos para atribuição das notas. A estudante Larissa Guedes Ferreira da Silva, 9 anos, aluna da Escola Municipal Alto da Bela Vista, do Recife, foi a vencedora do concurso, seguida por Maria Clara da Silva, de Pombos, município do Agreste pernambucano, e por João Gabriel Nunes (3º colocado), de Paulista, cidade do Grande Recife.“Eu sonhava em ganhar esse concurso porque amo ler. A leitura significa tudo pra mim e é algo que pode dar futuro a todas as crianças do mundo”, declarou Larissa, que concorreu internamente com mais de 50 estudantes de escolas municipais do Recife antes de ser escolhida para representar a cidade. Os três melhores colocados ganharam um fim de semana no Enotel Resort, na paradisíaca e mundialmente famosa praia de


VENCEDORES

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Larissa Guedes Ferreira da Silva (centro)

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Maria Clara da Silva (esquerda) 3º João Gabriel Nunes (direita)

Porto de Galinhas, litoral sul de Pernambuco. Acompanhadas dos pais, as crianças participam no hotel do 16º Encontro Aspa, tradicional evento anual realizado pela associação, que acontece no final de novembro. A premiação é extensiva aos respectivos professores dos três primeiros colocados, ao gestor da Escola Municipal Alto da Bela Vista e ao secretário de Educação do Recife, cidade representada por Larissa no concurso. Neste ano, as empresas e marcas que patrocinam o 16º Encontro Aspa e dessa forma contribuem decisivamente com o Projeto Aspa de Incentivo à Leitura são Palmeiron, Compare Distribuidora, Delicata, Carta Fabril, Caixa, PC Sistemas, Grupo Sanfrancisco, Supermercados Arco-Mix, Camponesa, Vitarella, Serasa Experian, Kicaldo, Tupan, Masterboi e Cadan, além do apoio da ABAD, Super Mix e Cobi Express. Para o presidente da Aspa, José Luiz Torres, o projeto incentiva pais e professores a promoverem o hábito de ler na infância. “É uma forma de compartilhar a responsabilidade que os adultos

têm de revelar às crianças os benefícios da leitura”, diz. “Ler é fonte de aprendizado e prazer”, completa o diretor da entidade, Milton Villela. O também diretor Adilson Nascimento observa que os candidatos que se inscrevem no concurso surpreendem a cada edição. “Eles estão cada vez melhores, pois o desempenho de um serve de motivação para o outro. Muitos já estão se preparando para o próximo concurso, em 2017”. Na avaliação de Sebastião Rodrigues, diretor executivo da Aspa e coordenador do projeto, alcançar 88 cidades comprova o êxito da iniciativa. “Utilizamos os recursos arrecadados com as cotas de patrocínio do Encontro Aspa para a realização desse concurso. Agradecemos muito às empresas e marcas que neste ano fecharam conosco essa parceria, conscientes de que se trata de uma ação de responsabilidade social ampla, que beneficia milhares de crianças, cultivando nelas o gosto pela leitura numa idade em que elas vivem uma fase fundamental de desenvolvimento, conhecendo o mundo e as coisas a sua volta”, afirma Rodrigues.


Em tempos de instabilidade e incertezas econômicas a 16ª Feira de Supermercados de Alagoas apostou na superação ao reunir expositores e visitantes dispostos a fechar excelentes negócios.

ealizada anualmente pela Associação dos Supermercados de Alagoas (ASA), em sua décima sexta edição a Feira de Supermercados de Alagoas – Distribuidores, Panificadores, Produtos, Equipamentos e Serviços mantém a sua marca de sucesso, sobretudo por seu caráter plurissetorial agregando toda a cadeia de abastecimento, bem como os setores de serviços, máquinas e equipamentos, sendo este último o grande destaque da FESUPER 2016. A 16ª FESUPER que aconteceu de 10 a 12 de outubro no Centro de Convenções de Maceió, apresentou ao setor varejista novidades em produtos, serviços e equipamentos para os diversos setores envolvidos, entre eles, panificação, hotéis, bares, restaurantes, pousadas, além do principal foco, os supermercados de pequeno, médio, e grande porte. Em seus três dias, o evento recebeu um público circulante de aproximadamente oito mil pessoas, trazendo um resultado positivo tanto em negociações realizadas na hora, como também em negócios prospectados para após a Feira, além de ter proporcionado aos expositores o levantamento de novos clientes e estreitamento de relações com antigos clientes. Reconhecendo o conhecimento como mola propulsora na busca de manutenção do sucesso nos negócios, este ano a FESUPER reuniu dois Seminários em sua programação, o I Seminário de

Boas Práticas e Excelência em Gestão Empresarial com o tema “Inovar e Empreender”, e o V Seminário Tecnológico de Panificação e Confeitaria que trouxe o tema “Qualificar para Competir”. Prestigiada por todo o segmento do comércio alagoano, a solenidade de abertura da FESUPER 2016 contou com as presenças do Secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura de Alagoas, Álvaro Vasconcelos, o presidente do Fórum Permanente do Comércio, Roberval Cabral, que na ocasião também representou a Associação Comercial, o presidente da Fecomércio, Wilton Malta, o presidente da Associação Brasileira da Panificação e Confeitaria (ABIP), José Batista, Ronaldo Moraes, Diretor do Sebrae/AL, e dos presidentes das entidades apoiadoras do evento, José de Souza Vieira (Acadeal – Associação do Comércio Atacadista e Distribuidor do Estado de Alagoas), Alfredo Dacal (Sindipan – Sindicato dos Panificadores), José Olindino (APEA – Associação dos Panificadores do Estado de Alagoas), o vicepresidente da Abrasel – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes/AL, Brandão Júnior e o superintendente do BNB em Alagoas, Antônio César de Santana, entre outros. Ao agradecer e dar as boas vindas a todos os participantes da FESUPER 2016, o presidente da ASA, Raimundo Barreto de Sousa, destacou que o principal objetivo da Feira de Supermercados de

Fotos: Antonio Gomes

FESUPER 2016

Por Mirna Lívia


Alagoas é alavancar os negócios, proporcionando essa oportunidade tanto para os visitantes quanto para os expositores. “Mesmo em um ano politicamente difícil, estar realizando eventos dessa natureza, apostando no caráter empreendedor dos setores envolvidos, demonstra que estamos conseguindo superar a crise e que os tempos ruins ficaram pra trás. Somos um dos setores mais fortes da economia e estamos com expectativas que o próximo ano será de total recuperação e crescimento”, afirmou Barreto. Na ocasião também representando o Governador do Estado de Alagoas, Renan Filho, o Secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura de Alagoas, Álvaro Vasconcelos, afirmou que o apoio dado pelo governo do Estado aos

segmentos envolvidos na 16ª FESUPER é fundamental para dar continuidade ao trabalho desenvolvido junto aos pequenos produtores de agricultura familiar. “O ambiente favorece aos segmentos envolvidos, o conhecimento de novas tecnologias e produtos, possibilita o aquecimento da economia alagoana”, concluiu. De acordo com o tema da 16ª FESUPER – Parcerias & Negócios - os estandes no pavilhão de Exposição primaram pela beleza, conforto e bem estar dos visitantes proporcionando ainda mais oportunidades tanto com o fechamento de negócios como também favorecendo o marketing de relacionamento nos três dias do evento.




Texto: Antonio Gomes e Carlos Cavendish, com informações do Jornal da Paraíba

XII Convenção Paraibana de Supermercados - Consuper 2016. O evento, que aconteceu no Centro de Convenções do Cabo Branco Poeta Ronaldo Cunha Lima, em João Pessoa, foi direcionado a varejistas, atacadistas e empresários do setor. O evento reuniu em torno de 8 mil empresários do setor, entre supermercadistas, fornecedores de diversos estados e representantes da indústria. Com cerca de 40 expositores, o evento apresentou as últimas tendências em produtos, serviços e tecnologias para o setor supermercadista. “Neste ano o evento, recebeu grandes marcas, tivemos representantes de indústrias de produtos e fornecedores de serviços e equipamentos, como área de sistemas, balcões e tecnologia de energia”, explica o superintendente da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB), Damião Evangelista. A ASPB é a responsável pela realização da convenção. Ainda conforme Evangelista, o diferencial desta edição do Consuper é a presença maior do setor indústrial, que neste ano representa 80% de participação no evento. “Estamos há doze anos no calendário nacional e, apesar das adversidades, das crises anunciadas, somos um setor que está sobrevivendo. Nosso maior objetivo é fortalecer relacionamentos e estreitar parcerias”, finalizou Evagelista. Consuper despertou interesse de varegistas da região

Uma das consequências diretas da maior presença de expositores industriais é o interesse maior de varejista de toda a região pela Consuper. "A Consuper é uma oportunidade das indústrias apresentarem novos produtos, com qualidade superior e melhores preços. Por isso, fazem questão que supermercadistas de toda a região estejam por aqui para otimizar a estratégia de relacionamento”, avalia o presidente da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB), José Willlame de Araújo. Mesmo com um ano difícil para o setor varejista, que vem sofrendo quedas sucessivas há três anos, os empresários estão com forte expectativa pela Consuper. A parceria com as indústrias é a prova clara que o público da convenção busca, prioritariamente, a concretização de negócios. Isso é bom para as indústrias, os supermercadistas e principalmente para os consumidores, que em breve vão encontrar novas opções de produtos e preços nos supermercados. Para Walber Santos, gerente comercial da São Braz, investimento, pesquisa e relacionamento são a base do crescimento sustentável. “Estamos nos preparamos para o futuro do mercado. Primeiro investimos em pessoas e formação de um time capacitado. Depois, modernizamos a nossa estrutura de gestão, com a doção de novos softwares, que nos dão mais eficácia e agilidade ao nosso sistema. A empresa também investiu em uma novo Central de Distribuição, que consegue atender

Fotos: Antonio Gomes e Pauta Assessoria de Comunicação

CONSUPER 2016

Feira deixou empresários do setor supermercadista animados com as perspectivas para o fim do ano e também 2017.


ao supermercadista de maneira mais ágil, sem quebra na entrega. Por fim, investimos na estrutura fabril, com investimentos em maquinários e construção desse moinho”, afirmou. O investimento em qualidade foi fundamental, segundo Sérgio Pontes, diretor da Ondunorte para as vendas da marca. "Hoje, em termos de qualidade, nossas marcas estão correspondendo às expectativas e nós estamos confiantes de que vamos no caminho certo. Estamos reconstruindo nossa participação no mercado, graças à confiança dos nossos parceiros e clientes, tanto do setor varejista, quanto distribuidores". "Em 2016, a Ondunorte ampliou ainda mais suas bases, crescendo muito acima das curvas e tendências do mercado. A gente espera um crescimento ainda maior em 2017, graças à reconquista de um mercado que havíamos perdido", finalizou Sérgio. CASIMIRO JÚNIOR, gerente de compras da Vó Ita Frios destacou a importância de participar desta feira. "Nossa intenção era trazer as novidades da empresa para o mercado, fazer o lançamento de produtos, novas marcas, novos fornecedores. Entendemos que a Consuper é o canal ideal para apresentação desses diferenciais para nosso público.” Reforçando o mesmo argumento, Adauto Chaves, representante da Bistrot Fitness - empresa de alimentação congelada, complementou. "Hoje já estamos em supermercados, conveniências, lanchonetes e cafés na Paraíba. A nossa participação na feira é uma maneira de consolidar essa posição e ajudar na ampliação da nossa marca também em outras praças, como Rio Grande do Norte e Ceará”.


REFERÊNCIAS DE MERCADO resente no mercado há 36 anos o UniCompra é única rede de supermercados genuinamente alagoana. Com de 19 lojas distribuídas nas cidades de Arapiraca, Maceió, Palmeira dos Índios, São Miguel dos Campos, Barra de São Miguel e Caruaru. Em suas dependências, o UniCompra oferece serviços, produtos, com preços competitivos. Além de proporcionar ambientes agradáveis, condições privilegiadas de pagamento, o empreendimento conta com profissionais treinados para melhorar a experiência do cliente na loja. Em sua política busco promover o bem-estar entre os seus colaboradores, comodidade aos clientes e um bom relacionamento com os fornecedores. Segundo algumas pesquisas realizadas por órgãos especializados no setor supermercadista, o UniCompra destaca-se entre as 100 melhores empresas do Brasil no ramo de Supermercado, em 15º lugar no Nordeste, e ostenta o título de melhor supermercado de Alagoas. A ética, profissionalismo e respeito tornaram o UniCompra referência no estado e começa a atrair olhares do Brasil. Durante a Consuper 2016 a equipe da NeSupermercados acompanhou uma vista técnica com diversos donos de supermercados do estado de Sergipe. A vista foi promovida pela Ases (Associação Sergipana de Supermercados), e pela Adas (Associação de Distribuidores e Atacadistas de Sergipe) na manhã do dia 11/10. Com uma palestra inicial, os empreendedores puderam

ouvir um pouco da trajetória do grupo UniCompra, além de debaterem a peculiaridades dos negócios e as diferenças entre os mercados dos dois estados. Logo em seguida foram conduzidos por Titio, gerente de marketing do grupo UniCompra. Conheceram as dependências da unidade centro e puderam conhecer como é feito o atendimento, como funciona a organização e logística, além de conhecerem o restaurante que fica dentro do mercado, sendo este uma das referências do local. Os visita foi avaliada como positiva pelos empresários, tendo estes levado boas ideias para implantar em seus negócios.

Foto: Antonio Gomes

EQUIPE DA REVISTA NESUPERMERCADOS ACOMPANHA VISITA TÉCNICA EM ALAGOAS



MERCADO DIGITAL

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w A Influência do E-Commerce nas Relações Jurídicas Empresariais

Por Fábio Milhomens e Fabiana Pereira Alves

e-commerce ou comércio eletrônico é uma modalidade comercial que utiliza as atuais plataformas eletrônicas (smartphones, computadores, tablets,...), para comercialização de bens de consumo e que vem ganhando cada vez mais espaço no setor empresarial. Esta modalidade comercial é indispensável para as empresas que buscam expandir suas vendas, pois proporciona o crescimento, desenvolvimento, bem como novas oportunidades, aumentando o número de clientes e atingindo novos mercados em diversas localidades. Assim, o e-commerce influência, diretamente nas relações jurídicas empresariais, fazendo com que os empresários passem a aderir a tal modalidade para dar destaque a suas empresas e até mesmo ampliar suas atividades de comercialização não só de bens de consumo como também no oferecimento de serviços e utilidades aos consumidores, superando suas expectativas e melhorando sua relação jurídica com os mesmos. Note-se que, a deficiência na comercialização de bens de consumo e oferecimento de serviços é um dos fatores principais de reclamações e surgimento de ações por parte dos consumidores. Com o avanço do comércio eletrônico, as empresas passaram a adquirir mais confiabilidade e condições de oferecer produtos e serviços de forma segura, eficaz e com preços mais justos. Tal avanço tornou-se possível através do Código de Defesa do Consumidor e com o Decreto nº 7.962/2013, que servem como base de regulamentação do ecommerce no Brasil. Diante disso, regras e obrigações que asseguram tanto o empresário quanto o seu público alvo, o consumidor, passaram a vigorar no sentido de melhorar a relação comercial e fornecer informações mais seguras para ambas às partes. Do ponto de vista jurídico, vale destacar que nem todo comércio eletrônico é regulamentado pelo mesmo sistema normativo, uma vez que, determinadas relações comerciais podem ser reguladas também pelo Código Comercial e Código Civil. Destaque-se, ainda, que o e-commerce é uma modalidade comercial mais simples e menos onerosa se comparada a estruturação de uma empresa física, demandando do empresário tão somente a apresentação do seu produto ou serviço a ser vendido ou oferecido. Dentre suas vantagens temos ainda a redução do custo operacional e possibilidade de operar com margens de descontos que beneficiam tanto as empresas quanto os consumidores. Por fim, é imprescindível dizer que legalmente o ecommerce é uma ótima opção de modalidade comercial de bens de consumo e serviços, uma vez que favorece a relação jurídica empresarial com o consumidor, no sentido de proporcionar agilidade, segurança, clareza nas informações do produto, serviço e do fornecedor, facilitando o atendimento e respeitando o que determina a lei.

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Luminus lança linha funcional Luminus Tea com primeiro sabor Hibisco Reconhecida no mercado de bebidas como a única empresa a lançar um suco verdadeiramente funcional, a marca Luminus inova e apresenta ao mercado a linha de chá Luminus Tea. O sabor hibisco abre o portfólio da marca em chás prontos para beber em embalagens de 1 litro e 200 ml. Focado na qualidade de seus produtos, a nova linha de bebidas da marca traz em sua composição elevados níveis de substâncias antioxidantes que protegem o organismo contra doenças crônicas, além da grande quantidade de fibras, que auxiliam no controle de peso e colesterol. Além disso, o chá também é uma excelente fonte de hidratação para o verão.

Frooty inova e apresenta ao consumidor creme de pitaya A Frooty, empresa brasileira líder mundial na venda de creme de açaí e responsável por alavancar o consumo da fruta no país, acaba de inovar mais uma vez. A empresa prepara-se para apresentar ao mercado o FROOTY PITAYA, creme que traz a pitaya vermelha, fruta intensa e de cor vibrante, como nova aposta da marca. O novo FROOTY PITAYA não contém corante – a cor da fruta, característica tão marcante quanto a cor do açaí, é natural da espécie. A fruta é rica em vitaminas, minerais e oligossacarídeos. Cada porção (1 bola) tem valor energético de 60kcal e, para começar, o produto será apresentado em embalagens de 200ml, 1L e 3,6L.

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CAPA

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Por Carlos Cavendish

Faça do seu cliente um verdadeiro rei em sua loja

Arlane Carvalho e Rani Silva

Ganhadores do concurso Garoto e Garota Agreste Vip 2016

1.“Fique à vontade. Qualquer coisa, estou à disposição!” Como você reagiria se, segundos após colocar o pé dentro de uma loja, um vendedor viesse em sua direção e perguntasse se você precisa de algo? Segundo Claudia, os consumidores que ainda estão indecisos em sua compra veem essa atitude como algo agressivo - e tendem a sair da loja de mãos abanando, como vimos no começo desta matéria. “Quando o cliente rejeita a ajuda do vendedor, geralmente é porque esse funcionário não foi treinado adequadamente para observar o perfil do consumidor e executar os passos certos da venda”, afirma a professora. O vendedor ideal deveria, neste caso, apresentar-se, falar para o

Foto: Antonio Gomes

omo editor de revista, posso atestar que a ferramenta mais importante do relacionamento entre vendedores e clientes é o atendimento. Em todas as entrevistas da minha carreira como jornalista os clientes afirmam que ser bem atendido é um fator mais relevante do que o preço. De fato, isto se comprova em nosso cotidiano. Quantas vezes entramos numa loja dispostos a comprar e pelo mal atendimento decidimos por não comprar? E o contrário também ocorre, pois às vezes entramos apenas para olhar, mas graças a um atendimento encantador, decidimos levar algum produto ou serviço que foi tão bem exposto pelo atendente vendedor. Esteja você no papel de consumidor ou de vendedor, com certeza já foi um dos atores desta cena: após o funcionário perguntar se o cliente precisa de alguma ajuda, este diz "Obrigado, mas estou só olhando". Na grande maioria das vezes, o consumidor observa mais alguns produtos e sai da loja de mãos vazias. Mais uma venda foi perdida. Por que isso acontece com tanta frequência? Muitas vezes, é porque o estabelecimento ou o profissional de vendas adotam um comportamento que vai contra o processo de decisão do cliente - e isso pode afetar suas compras posteriores. “Todos nós já tivemos a experiência de fazer uma compra baseada na conversa do vendedor e se decepcionar depois. O consumidor grava isso na cabeça e vê o vendedor como alguém que prejudicou o processo de decisão dele. Por isso, ele vê este vendedor como alguém que quer tirar o aspecto racional da sua decisão, fomentando uma aquisição impulsiva”, explica Claudia Silva, professora e mestra em Administração e comunicação. Não trabalhar a habilidade em negociar no ponto de venda pode ter consequências maiores do que você imagina. “Se você não trabalha esse primeiro passo com seus vendedores, você não perde apenas o cliente. Perde todo o investimento feito para atraí-lo até seu ponto de venda”, explica a professora. Antes de se desesperar, é importante analisar qual o perfil do seu negócio também. “O atendimento varia de acordo com o modelo de negócio. Há uma diferença de abordagem em lojas de autosserviço e em lojas que trabalham com produtos customizados, por exemplo”, explica Claudia.“Se seu negócio se enquadra na segunda categoria, pode ser que o profissional de vendas não tenha criado credibilidade o suficiente na visão do consumidor.” Isso já aconteceu na sua empresa? Então, como reverter o jogo a seu favor e conquistar o cliente? Confira, a seguir, algumas táticas para que o cliente não diga mais "estou só olhando" no seu negócio:


cliente ficar à vontade e se dispor a esclarecer futuras dúvidas. “Esta é uma abordagem mais aberta do que simplesmente perguntar ‘posso ajudar ?’, porque permite uma reação do consumidor que vai além do ‘sim’ ou do ‘não’. Pode ser que ele dê mais informações”, atesta. Lembre-se: cumpra o que disse e se mantenha suficientemente afastado para que o cliente possa se concentrar. Se você ficar como um carrapato, ele ficará ainda mais incomodado com sua abordagem. 2.“O que esse produto realmente tem de diferente...” Novamente, é preciso que o vendedor ideal foque nos detalhes. Caso seu cliente pareça certo do que procura, diferente do primeiro caso, é possível já pular para o segundo passo certo da venda: a apresentação do seu produto ou serviço. “O vendedor pode falar mais sobre o que vende: dizer que é um lançamento e elencar benefícios, por exemplo”, exemplifica Oliveira. “Você também pode sugerir uma novidade da loja como um gancho de conversa: por exemplo, falar que alguns produtos estão com desconto maior”, completa Sansil. Antes disso, porém, pense um pouco em sua própria experiência de vida: você já adquiriu um produto por conta do discurso inflado de um vendedor? Provavelmente, você ficou irritado e nunca mais voltou àquela loja. É por isso que o profissional de vendas precisa, antes de tudo, saber pensar menos nele e mais no cliente. Quando o consumidor está olhando o que sua loja oferece, ele está pensando como o seu produto ou serviço irá resolver as necessidades dele. Descobrir quais são os problemas a resolver é o ponto principal do trabalho do vendedor. Nessa hora, é preciso ser honesto com o consumidor e analisar se o oferecido se encaixa ou não no que ele deseja. O vendedor deve pressionar menos e focar em fazer com que o consumidor o encare como uma fonte crível de informação. Mentindo, você ganha uma venda agora. Porém, você acaba perdendo um consumidor recorrente no futuro. 3.“Não temos exatamente o que você procura, mas...” Você já foi honesto sobre os diferenciais do seu produto e aquilo não era muito bem o que o consumidor estava realmente procurando. Mesmo assim, ainda é possível virar o jogo a seu favor e não deixá-lo “apenas olhando” os produtos e serviços da sua loja. Uma alternativa é, por exemplo, sugerir itens relacionados com os interesses e necessidades do seu cliente. Lembre-se: não é mentir, e sim conectar aquilo que o consumidor realmente quer com a qualidade percebida do seu produto ou serviço. Por exemplo: se ele quer um shampoo sofisticado, por que não oferecer algum produto que não é exatamente do jeito que ele procurava, mas que também está de acordo com a necessidade de ser sofisticado? Não é incomum ir até a loja pensando em algo e sair com outra compra apenas pelo bom relacionamento com o vendedor.E se não houver venda mesmo assim? Ofereça ligar para o consumidor quando um produto mais adequado chegar à sua loja. Além disso, deixe seu cartão e diga que está disponível para novas consultas. “Tente criar um relacionamento com esse potencial cliente. É muito menos empurrar informações e mais se tornar interessante para que o consumidor venha até você. Isso é uma arte, que vem de muito treinamento”, conclui a docente. Vale lembrar, ainda, que um colaborador que atende bem e outro funcionário que atende mal geram o mesmo custo contábil na folha de pagamento da empresa no final do mês. Desta forma, é fundamental identificar também quem não pratica um atendimento de qualidade e jogar abertamente com ele sobre a necessidade da melhoria, treinar e dar as oportunidades antes de dispensá-lo. Mas é preciso deixar claro que o mercado está cada vez mais competitivo e que não há espaço para amadores ou funcionários descontentes que destratam consumidores ou potenciais compradores. Quer aumentar as vendas, conquistar novos consumidores e fidelizar seus clientes? Torne a excelência no atendimento uma grande vantagem competitiva da sua organização!


maneiras de agradecer seu

cliente

companhamos as comemorações do dia do cliente no supermercado São José, localizado no litoral Sul de Pernambuco e a data já faz parte do calendário oficial do estabelecimento. A proprietária Annie Kely confirma o que vimos. "Tanto engajamento tem um motivo. Não existe negócio, não existe empresa, não existe loja sem clientes", atestou. É possível existir um negócio sem um produto (venda de serviços), sem um ponto de venda (telemarketing e ecommerce), sem vendedor (Vending Machine, Máquinas em que você coloca o dinheiro e pega o produto), sem dinheiro (trocas e permutas). Mas é impossível existir um negócio sem um cliente. Portanto, que tal fazer algo especial para seu Cliente? Veja a seguir, 10 sugestões como um diferencial no atendimento do supermercado: 1- Promoção – Não basta colocar uma faixa e encher alguns balões. Aproveite este dia para oferecer algo realmente diferente para seus clientes. Um brinde, um desconto, uma condição especial de financiamento, uma garantia extra, um vale desconto para próxima compra, serviços complementares... Use a criatividade para fugir da mesmice. 2- Café da manhã – Preparar uma mesa especial é algo que sempre agrada. Lembre-se de convidar seus principais clientes para visitarem sua empresa. Mas cuidado! Quando fizer o convite, não tente vender nada. Seu objetivo deve ser convencer seu cliente a tomar um café com você. A venda poderá ser uma consequência de uma boa recepção. 3- Carta – Já percebeu como as pessoas deixaram de enviar cartas? Aposto que no Natal passado você recebeu menos cartões do que nos anos anteriores. Com o surgimento das redes sociais, o volume está diminuindo ano a ano. Mas quem ainda utiliza mensagens de agradecimento por carta se diferencia dos concorrentes. Lembre-se de dar seu toque pessoal e evite mensagens genéricas 4- Cartão Postal – Se seus clientes moram em outras cidades, compre cartões postais de sua cidade para enviar. Escreva uma mensagem do tipo: “Lembrei de você. Quando vier a nossa cidade, passe para nos fazer uma visita. Parabéns pelo seu dia e obrigado pela confiança! 15 de setembro – Dia do Cliente” Simples e surpreendente. As pessoas não estão mais acostumadas a receberem cartões postais. Seus clientes vão gostar. 5- Bilhete – Para todas as compras que forem feitas próximas ao dia 15 de setembro, coloque um bilhete (ou um cartão) dando os parabéns pelo dia ou agradecendo pela confiança. Se você trabalha em loja, coloque o bilhete dentro

da sacola de compras. Se você trabalha com e-commerce, coloque dentro da caixa em que você enviará o produto. 6- SMS – O SMS continua sendo mais poderoso que Whatsapp, Messenger e similares. Sabe o porquê? Porque ainda existem muitos telefones celulares ainda com poucas funções. Mas estes telefones recebem SMS. Se você não tem o Whatsapp de seus clientes, envie um SMS de agradecimento. Independente de qual aparelho eles utilizam, certamente vão receber a mensagem. 7- Visita Pessoal – Se você não tem o hábito de visitar seus clientes, tire este dia para visitar os clientes que você não conhece pessoalmente ou os clientes mais importantes de sua empresa. Leve um brinde ou um cartão de agradecimento e diga que o motivo de sua visita foi somente para agradecer por serem seus clientes. 8- Telefonema – Escreva uma mensagem de agradecimento (tem que ser um texto bem curto, e sem palavras que não fazem parte do cotidiano), telefone para seus clientes diga que o motivo da ligação é apenas para agradecer pelo dia do cliente. Não tente vender nada. Um telefonema pode ser uma ótima forma de reforçar o relacionamento com clientes inativos. Portanto, para ter mais chances de vender, ligue novamente na semana seguinte. 9- E-mail – Se você tem muitos clientes, o e-mail pode ser a solução mais barata. Mas tome cuidado para que seu e-mail não vá para caixa de spam. Contrate uma ferramenta de e-mail marketing pesquise primeiro sobre taxa de abertura e veja tutoriais sobre como utilizar a ferramenta de maneira mais eficaz. E claro, o texto de agradecimento tem que ser bem escrito. 10- Mensagem nas redes sociais – Uma das coisas que as pessoas mais odeiam nas redes sociais é serem marcadas em propaganda. Não transforme o agradecimento pelo dia do cliente em um incômodo para eles. Se escolher postar no Facebook um texto ou imagem relacionada ao Dia do Cliente, escolha marca-los nos comentários da postagem com uma mensagem personalizada. São muitas maneiras de agradecer seus clientes. Tome cuidado para não enviar mensagens genéricas. Evite utilizar fotos que não representam de verdade a etnia de seus clientes. Imprima o DNA de sua empresa na mente do seu consumidor.

Veja mais fotos em nossa fanpage. Fotos: Antonio Gomes

Por Carlos Cavendish

RELACIONAMENTO

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Por Dayse Moraes

Contrato de Trabalho por prazo determinado: ferramenta interessante para o crescimento empresarial

eis que chegamos no final do ano de 2016. Ano de crise, de mudanças políticas, de arroxo financeiro, mas de novas oportunidades para aquele empreendedor que crê no seu trabalho e no seu objetivo de se tornar cada vez mais sólido e propenso ao crescimento. O mercado se acomoda em meio à crise e volta a consumir. Este consumo, ainda que comedido, aponta o caminho da retomada do crescimento, em especial pela chegada das festas de final de ano que remonta à eterna crença otimista de que “ano que vem será melhor”. Para que de fato isso ocorra, é necessário que o empreendedor remanescente da turbulenta crise nacional, utilize-se das ferramentas de que dispõe para retomar SEU crescimento. Neste contexto, o contrato de trabalho por prazo determinado revela-se ferramenta apropriada para aquecer as vendas de final de ano, trazendo de quebra a possibilidade de selecionar novos colaboradores otimistas e entusiastas da filosofia desta empresa sobrevivente. Criado pela Lei nº 9.601/98, o contrato de trabalho por prazo determinado caracteriza-se pelo fato de que, antes de começar a trabalhar já é estipulado entre o empregado e o empregador (empresa) o prazo em que o obreiro prestará os seus serviços, que será de, no máximo, dois anos. O empregador poderá fixar o lapso temporal que desejar, e este tempo poderá ser prorrogado uma vez, por igual período (obedecendo o limite temporal de dois anos), sem que se torne um contrato por prazo indeterminado. Para o empregador, é uma oportunidade de contratar novos colaboradores sem obrigação no pagamento de indenização de 40% do FGTS e do aviso prévio, possibilitando uma renovação do seu quadro e um atendimento a demanda sazonal sem consequências financeiras tão gravosas. Aos empregados contratados por prazo determinado, é uma nova oportunidade que surge em meio à crise e desemprego, que lhe dará a tranquilidade da manutenção de seus direitos enquanto empregado, posto que caberá a anotação na CTPS, remuneração equivalente à recebida pelos empregados da mesma função, 13° salário (1/12 por mês trabalhado ou fração igual ou superior a 15 dias), Férias (1/12 por mês ou fração

superior a 14 dias acrescido de 1/3), FGTS depositado mensalmente, bem como outros direitos inerentes aos trabalhadores celetistas, tais como repouso semanal remunerado, intervalos para descanso, proteção e segurança no ambiente laboral. Para sua utilização regular, essa modalidade de contrato necessita de autorização por Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. A sua utilização pela empresa garante a ampliação de seus postos de trabalho, quando necessário, fortalecendo a negociação coletiva entre a empresa e o sindicato dos trabalhadores, além de amparar a empresa no seu mister social de fortalecimento da economia local. Trata-se portanto, de ferramenta legal que, se bem utilizada, trará reflexos positivos aos atores sociais envolvidos na economia nacional.



MARKETING

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Texto: Diário de Pernambuco

A noite do dia 31 de agosto consagrou as Marcas Preferidas dos pernambucanos. O Arcádia Paço Alfândega, no Bairro do Recife, recebeu a cerimônia de homenagens às empresas eleitas como as de preferência da população. A pesquisa foi feita pelo instituto Datamétrica em domicílios do Grande Recife. A votação foi feita para a escolha das marcas mais significativas. Elas variam de setores mais abrangentes, como loja de material de construção e instituições de ensino superior privadas, e mais específicas, como vinagre, papel higiênico e revendedora de veículos. A ideia é nortear as agências de publicidade em seu trabalho de divulgação e fidelização de consumidores.

Nesta edição, o tradicional Marcas Que Eu Gosto foi revisto e ampliado. Assim, nasceu o Marcas Preferidas. O conceito também foi ratificado pelo vice-presidente do Diário de Pernambuco, Maurício Rands, na abertura do evento. "Essa ideia de marcas preferidas tem muito a ver com o que é resultado prático do diálogo dos consumidores com as empresas que estão no mercado. Muitas vezes gostamos de alguém, de uma instituição e uma marca. Muitas vezes, nós lembramos delas, mas preferir é muito mais. Não basta gostar e não basta lembrar. É preciso que o consumidor prefira aquela marca. Estamos aqui para apresentar as marcas preferidas na pesquisa mais extensa e significativa que já se fez em nosso mercado pernambucano", concluiu.

Vinagre Minhoto

Desodorante Rexona

Refrigerante Coca-Cola

Álcool Brilux

Repelente Off!

Água Mineral Indaiá

Leite Camponesa

Fraldas Pampers

Uísque Johnnie Walker

Farinha de Milho Vitamilho

Shampoo Seda

Vinho Nacional Quinta do Morgado

Aguardente Pitú

Sabão em Barra Bem-Te-Vi

Macarrão Vitarella

Queijo Regina

Extrato de Tomate Palmeiron

Inseticidas SBP

Biscoito (Doce) Vitarella

Café Santa Clara

Cerveja Skol

Bolacha Cream Cracker Vitarella

Creme Dental Colgate

Arroz Emoções

Iogurte Danone

Sabonete Dove

Feijão Kicaldo

Água Sanitária Dragão

Papel Higiênico Personal

Sabão em Pó Omo

Detergente Líquido Ypê



O EMPRESÁRIO EM ÉPOCA DE CRISE m época de crise, as empresas sofrem de todas as formas. E por que diminuem as vendas, não têm caixa para honrar seus compromissos. Assim, precisam demitir funcionários, sofrem com o Poder Público exigindo o recolhimento de tributos (IRPJ, CSSL, PIS, COFINS, INSS, ICMS, ISSQN, IPI, etc). Enfim, quebram na expressão da palavra. Um dos fatores que contribuem sobremaneira para o encerramento de suas atividades está necessariamente na falta de apoio técnico (administrativo e jurídico) em sua estrutura administrativa, na maioria das vezes em vista da centralização de poder pelos seus proprietários. O resultado são pessoas comprometendo seu patrimônio particular, conseguido com tanto sofrimento, e sua liberdade de locomoção, à vista das também consequentes ações judiciais no âmbito penal que passam a enfrentar, que lamentavelmente não parte do ambiente privado, mas sim do ambiente público, aquele que deveria dar o devido apoio aos empresários e seus empreendimento, mas que se tornou em nosso País um fator de perseguição legal, já que estão respaldados na lei para isso. E é aí que entram duas figuras nessa questão tão amarga para os empresários: o Poder Público, na figura dos agentes do Estado, e alguns que se dizem profissionais, que procuram se locupletar da situação para ganhar direito fácil, piorando ainda mais a situação. É preciso entender que no mundo empresarial não existe salvador da pátria, mas interesses de todas as formas possíveis e que para isso o empresário necessita estar preparado para enfrentar esse mundo perverso, com a ajuda de apoio técnicoespecializado de pessoas que saibam como orientar, pois sem isso estará inexoravelmente nas mãos desses indivíduos. A operacionalização de uma empresa significar dizer que precisa produzir e vender, se for uma indústria, e revender, se for um comércio. E que sua estrutura produtivo/administrativa deve estar coerente com sua capacidade de venda, onde os tributos são uma consequência natural de sua existência, especialmente aqueles incidentes sobre o preço de venda (IPI, ICMS, PIS, COFINS e ISSQN), dependendo naturalmente de sua atividade. E ainda aqueles tributos sobre o lucro (IRPJ e CSSL), não esquecendo, também aqueles incidentes sobre o patrimônio (IPVA e IPTU). A empresa em crise não significa necessariamente dizer que está em fase falimentar. E mesmo que esteja, sempre existe uma forma de se resolver as questões. Não é por que a empresa não vem recolhendo ou deixou de recolher os tributos devidos, ou deixou de pagar o que devia aos seus empregados, ou mesmo deixou de pagar aos seus fornecedores, que a situação não tem como ser resolvida. Tudo depende da ótica em que se está observando a coisa. Dentro dessa perspectiva, temos os males que atacam as empresas quando essas chegam à situação de insolvência: de um lado, o Poder Público, com suas cobranças exorbitantes de valores irreais de tributos devidos, de multas e juros de mora, sem a devida compensação dos créditos tributários a que têm direito, mediante autuações desenfreadas em visível abuso de

poder de seus agentes, onde não existe a intenção de ajudar, mas de destruir o resto da empresa e prender seus dirigentes, sem que sejam levantadas as causas do inadimplemento; de outro, os maus profissionais, que orientam os empresários pelo lado oposto da legalidade, sem se dar conta de que suas orientações momentâneas serão o pano de fundo para o fisco atuar como uma verdadeira máquina de guerra. Os empresários precisam entender que não é só na adversidade que necessitam de apoio técnico (administrativo e jurídico), mas também na bonança. E que tudo o que acontece para que a empresa chegue a uma situação de insolvência parte de um início e é exatamente nesse início que se precisa atuar, para que no final não esteja o empresário enforcado em dívidas e levando ao desespero famílias inteiras, quando há necessidade de demitir gente. Conquanto se saiba que os problemas financeiros enfrentados pelas empresas partem exatamente da falta de controle contábil-administrativo, não se pode olvidar que muitas delas sofrem com a irreverência de seus proprietários e dirigentes, que acham que sabem de tudo, mas que na realidade nada sabem. Esquecem que o tributo pago pelo cliente dentro do preço de venda deve ser repassado ao fisco. E por motivos de ganância pessoal, resolvem se locupletar desses valores, deixando de recolhê-los nos prazos devidos. E ao final, vêm como vítima de uma situação por eles mesmos ocasionada, achando que jamais o fisco irá descobrir, que o que se locupletou é intocável e que cadeia é só para ladrão, esquecendo que sonegar é crime tributário. Dentre esses empresários, temos aqueles mau assessorados por seus profissionais de contabilidade, que sempre os procuram para orientações esdrúxulas, sempre no intuito de se locupletarem financeiramente, pensando que aquilo que estão fazendo é o natural, quando na verdade é crime contra a ordem econômica ou contra a ordem tributária. Contudo, existem a grande maioria dos empresários, aqueles que sofrem com a questão da recessão da economia, onde suas vendas se reduzem e pontos extremos e que sempre procuram estar em dia com suas obrigações, sejam elas tributárias, trabalhistas ou com seus fornecedores. São a esses que nos dirigimos. E, quando a coisa estiver desconsertada, não procurem profissionais que se dizem salvadores da pátria, mas aqueles que efetivamente saibam como agir, pois em tudo há uma certeza: só não há jeito para a morte. Um profissional de contabilidade que não induzam a erros descabidos; um profissional em administração, para orientações acerca de racionalidade na operacionalização de sua empresa; um advogado, que possa orientá-lo nas questões vinculadas às áreas empresarial, tributária e trabalhista.



Quatro passos para digitalizar um pequeno varejo

uito se fala sobre como a tecnologia está evoluindo e ajudando os grandes varejistas, mas pouco ouvimos sobre o impacto dessa transformação nos pequenos estabelecimentos comerciais. Diante da expansão das redes varejistas de grande porte e as perspectivas de retomada econômica do país, o microempreendedor deve buscar seu espaço no mercado. No entanto, só conseguirá alcançá-lo se entender os benefícios de digitalizar o seu negócio e investir na tecnologia certa. Na busca por fazer o negócio crescer rapidamente, mas sem os devidos controles, muitos se perdem pelo caminho. O pequeno varejista tem como costume controlar a empresa pela simples entrada e saída de dinheiro do caixa e isso é bastante perigoso. O ideal é acompanhar as vendas, os custos da empresa, as contas a pagar e a movimentação do capital por meio de uma ferramenta que auxilie a visualização do fluxo de caixa de forma precisa. Outro ponto fundamental para o varejo - e cada vez mais determinante para a sobrevivência dos estabelecimentos - é a busca pela fidelização dos consumidores. Para isso, é importante ter o perfil de consumo de cada um dos clientes para, com base nele, oferecer um atendimento personalizado, prever comportamentos e demandas, oferecer promoções certeiras e aumentar as vendas. Não usar a tecnologia a favor desse movimento é como se atirar em um buraco sem fundo quando, na verdade, há aí uma oportunidade para dar um salto e sair na frente. E isso pode ser feito em apenas quatro passos simples. Coloque-os em prática e digitalize sua empresa de forma segura e eficaz. 1 – Converse com seu contador, com outros varejistas e busque referências Todo estabelecimento de micro e pequeno porte tem um contador para apoiá-lo. É importante conversar com o seu para entender qual a melhor forma de gerenciar o seu negócio e saber quais obrigações fiscais sua empresa deve entregar para, então, identificar as tecnologias que atendam às suas necessidades. Além disso, é importante conversar com pessoas que tenham o mesmo tipo de comércio que você para compreender o dia a dia da operação e todas as questões que o software de gestão deve atender. 2 – Busque uma empresa de tecnologia para te ofertar a solução ideal No Brasil, assim como em muitos outros países, as empresas precisam automatizar os seus processos para terem operações mais eficientes, bom controle do negócio e atender a diversas obrigações fiscais. Quando falamos de micro e pequenos empreendimentos, essa preocupação também existe. A falta de organização na gestão, de ter uma

visão clara dos custos versus ganhos e de indicadores de performance pode determinar o sucesso ou fracasso de uma empresa. Isso sem mencionar as multas aplicadas à falta de pagamento de tributos, ou mesmo o cálculo errado, que podem acontecer facilmente em uma operação manual e acarretar em despesas bem pesadas nas contas de um pequeno negócio. Por isso, ao decidir investir em um sistema que o ajude nesta missão, busque um fornecedor que entenda o seu negócio, as legislações brasileiras e consiga atender a todas as suas demandas e necessidades. 3 – Fuja de problemas que possam ser evitados Ao buscar um fornecedor de TI, certifique-se de que está contratando uma empresa que resolverá o seu problema ao invés de criar mais um. Por isso, procure uma organização que esteja presente no mercado há anos e ofereça uma solução que atenda a todas as suas necessidades e que caiba no seu bolso. Hoje, ao comprar uma solução completa – hardware e software – não é mais necessário fazer um alto investimento inicial. Por meio de pequenas parcelas mensais, os pequenos empresários conseguem contratar todos os equipamentos necessários para modernizar a gestão da sua empresa. 4 – Adquira soluções modernas e funcionais Outro fator importante para os empreendedores que desejam digitalizar a sua operação é a mobilidade. Ela permite, entre tantos outros benefícios, atender melhor os clientes e transformar o dia a dia dos gestores ao permitir a visualização da operação – vendas, pagamentos e recebimentos futuros – a qualquer hora e lugar por meio de seu smartphone ou tablet. Portanto, mantenha-se atualizado, mas não compre uma solução apenas porque ela é moderna. Estude o produto, veja os relatórios oferecidos e avalie como a ferramenta irá ajudá-lo a ter uma operação mais lucrativa antes de adquiri-lo. Ainda mais em um cenário em que, independentemente do seu porte, já existem soluções completas e móveis com um custo compatível à sua realidade e desenvolvidas especialmente para cada especialidade do setor – de um food truck a uma loja de roupas ou bijuterias. Ou seja, está muito mais fácil investir na digitalização do seu varejo e conquistar mais economia, eficiência e produtividade para oferecer um atendimento de qualidade aos seus clientes.?

Eros Jantsch é head de micro e pequenos negócios da TOTVS desde janeiro de 2016. Na mesma época, assumiu a divisão de hardware da companhia, fruto da integração com o portfólio da Bematech.

MULTIMERCADO

Por Eros Jantsch



COMO PREPARAR A SUA LOJA PARA O NATAL? O Natal está chegando e com ele novos desafios...

o lado do varejo, a cada dia maior competitividade. Novas lojas, formatos, multicanais e canais multifuncionais. Do lado do cliente, maior conectividade, exigência, maior mixidade, (frequenta diferentes canais para suprir suas necessidades) – e, como enfrenta um momento de grande incerteza - inflação, desemprego, aumento dos juros, endividamento, inadimplência e um bolso mais apertado, está mais seletivo e vem racionalizando suas compras, ou seja, buscam alternativas – de canais, produtos, marcas, embalagens -, para não abrir mão de suas conquistas. As apostas são de um cenário mais desafiador para o final de ano um Natal mais “magro”. O que exige um esforço adicional para atrair, converter e inspirar o cliente a comprar. Planejamento bem detalhado e minucioso, execução extremamente eficiente considerando: sortimento, a loja em si (ambiente), os serviços, a equipe, as ações de marketing, merchandising e promoções, criatividade e eficiência são palavras de ordem! O primeiro passo é planejar com antecedência e precisão as compras (para não ter sobras ou rupturas), prevendo o aumento da demanda dos itens padrões e, sobretudo, dos produtos específicos da época. Avaliar as tendências e os lançamentos para não deixar de fora as novidades. Uma forma para garantir maior efetividade na previsão da demanda é avaliar indicadores internos e de externo de anos anteriores e fazer as previsões levando em conta a conjuntura atual. Não esqueça que estamos em um momento de desaceleração do consumo, com redução na frequência de compra. Garanta que o cliente encontre, de fato, o produto. Produto certo, disponível (sem ruptura). Como não são produtos comprados regularmente, o segundo passo é chamar a atenção do cliente e inspirá-los a desejar, querer e comprar. Por isso atenção à ambientação e à todas as ações a serem desenvolvidas de marketing e merchandising no ponto de venda, incluindo as promoções e ofertas.

É muito positivo e essencial ambientar a loja, ou seja, “vestir” a loja com o tema da época. A ambientação traz um gera uma experiência positiva no Shopper. Qual a ação mais adequada? Qual o tipo de promoção e comunicação que inspire o Shopper a comprar? Quanto maior foi o seu conhecimento sobre o seu Shopper e as motivações e decisões dos mesmos, mais efetivas as suas ações. Não esqueça de avaliar custos e mensurar os resultados. Como nesta época o fluxo aumenta substancialmente, avaliar se sua loja está preparada para receber o fluxo adicional. Considerar a necessidade de alterar layout, ampliar o número de equipamentos, dos expositores, alterar a dinâmica de reposição, ou ainda, contratar mais pessoas. A propósito, a mão de obra temporária, é sem dúvida, um dos grandes desafios para o varejo. A recomendação é planejar e contratar com certa antecedência, para ter tempo hábil de integrá-lo na operação e treinar adequadamente. Cada vez mais, agilidade, qualidade no atendimento, funcionários capacitados, bem treinados, cordiais e disponíveis são essenciais. Para se diferenciar, tente oferecer alguns produtos diferenciados, exclusivos, personalizáveis. Crie listas com sugestões de presentes mais acessíveis, invista em pontos extras com algumas alternativas de produtos presenteáveis e soluções para uma ceia mais econômica, dê alternativas aos seus Shoppers, os inspire fornecendo sugestões e dicas de pratos, combinações. Além disso, os shoppers querem cada vez mais informação e conteúdo rico para ter a certeza da melhor compra. Portanto, sinalize adequadamente a loja e os produtos. Fatima Merlin é diretora da Connect Shopper, consultora de varejo e shopper marketing, especialista em gerenciamento por categoria, palestrante e autora do livro “Meu cliente não voltou, e agora? com a participação especial e a recomendação do Prof. Dr. PhD Brian Harris, criador do Gerenciamento por Categoria e Shopper Marketing.



Por Genilda Mendonça Cavalcante

Tenha um propósito e entre no jogo coisa mais importante que você pode fazer na sua vida quando se trata de sucesso, especialmente com um novo projeto, um novo negócio, uma nova situação, seja o que for, é entrar no jogo. Você pode praticar, você pode aquecer, você pode se preparar, você pode obter a camisa do seu time, você pode assistir seu jogo preferido, você pode fazer todas essas coisas entre outras, mas se não tiver propósito, você não estará no jogo. É preciso ter propósito. É esse o jogo. Quando se tem um propósito definido, os horizontes ficam ao alcance dos olhos, não se atira no escuro ou sem um alvo certo. Ter propósito é ter missão, visão e valores, é ter estratégia de negócio. É saber exatamente onde se estar e aonde se quer chegar. É ter objetivos traçados e metas para alcançá-los. Quanto maior for o propósito e o esforço para torná-lo real, maior será a credibilidade do negócio e o lucro virá como consequência, sem dúvidas. Não é como Alice que no País das Maravilhas queria chegar a qualquer lugar. Então, para entrar no jogo é necessário estar preparado, munido de informações valiosas que o tornará competitivo, ter e ser o diferencial; entrar no jogo é pensar fora da caixa, sair da zona chamada conforto e experimentar o novo. É ter expertise, know-how. Para permanecer no jogo é fundamental reinventar-se, inovar, cansar do mesmo e ir em busca do que é novo. É ser resiliente. Estar aberto e disposto a mudar, flexibilizar,

afinal, tudo muda e muda em frações de segundos e para permanecer no jogo é imprescindível acompanhar as vorazes mudanças que não esperam por ninguém. Entrar e estar no jogo é ter propósito. É ter e fazer sentido. Pare de pensar e entre no jogo. Busque seu sentido. Acredite em você. Defina seu propósito. Construir sua estratégia o tornará um autoconhecedor de suas potencialidades e limitações e o fará enxergar o caminho a ser trilhado. · Qual é minha missão (pessoal/profissional)? · Qual é minha visão? Onde/como quero chegar/estar em x meses/anos (tanto pessoal como profissionalmente)? · Quais são meus valores, meus princípios? · Tenho propósitos de vida (pessoal e profissional) bem definidos? · Conheço o caminho para atingir meus objetivos ou qualquer um deles me servirá e estou deixando a vida me levar? Você consegue responder a essas simples perguntas? Se sim, ótimo! Você está no caminho certo. Se não, essa é uma boa oportunidade para refletir e começar a viver uma vida com propósito e entrar no jogo. Mãos à obra! Caneta e papel na mão, porque o jogo já começou!

Supervisor de Merchandising - KICALDO

ESTRATÉGIA

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TENDÊNCIA

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Fonte: DCI

Congelados com apelo saudável ganham espaço ntes associados à extrema industrialização e artificialidade, os alimentos congelados ganham hoje ares saudáveis nas mãos de empreendedores que apostam na preocupação do consumidor com aspectos nutricionais e a praticidade. Com novas técnicas de produção e conservação, os pratos preservam características de frescor que não se perdem no preparo. Assim, atendem a uma demanda crescente por conveniência. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), o segmento de supergelados e congelados faturou R$ 14,5 bilhões em 2015, alta de 9,84% em relação ao ano anterior. A associação destaca alguns fatores que contribuem para a expansão do consumo de pratos prontos e semiprontos congelados, como, por exemplo, a maior participação feminina no mercado de trabalho. Segundo os dados mais recentes do

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 44% da população economicamente ativa são mulheres. Além disso, a Abia aponta outras razões para o crescimento deste mercado, como o aumento do número de pessoas morando sozinhas, que já respondem por mais de 14% dos domicílios; a busca por conveniência e pela chamada 'gourmetização'; o avanço do processo de urbanização e a evolução do emprego e da renda. A crise econômica também mudou hábitos, diz a professora Dayse Maciel, do Programa de Administração de Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Administração (FIA). "Muitas famílias foram obrigadas a diminuir as despesas com diaristas. O consumidor deixou de frequentar restaurantes, trocando por pratos prontos em casa. Serve mais pessoas e sai mais barato que consumir na rua", aponta. "As pessoas querem praticidade, mas com ingredientes reconhecíveis e mais sabor caseiro."



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EXPRESS NEWS Unilever vende pela internet a pequenos supermercados Desde maio, a fabricante está apostando no e-commerce para ampliar o atendimento direto ao varejo de menor porte. Lojas de até seis checkouts visitadas com pouca frequência por distribuidores já podem comprar direto da Unilever por meio de e-commerce. A empresa criou o site Compra Unilever . Por enquanto, o serviço está disponível apenas para o Estado de São Paulo, mas será estendido a outras regiões do País a partir desse mês

Assaí Atacadista deve abrir 8 lojas até dezembro O Assaí Atacadista, do GPA (Grupo Pão de Açúcar), deverá abrir até dezembro mais oito lojas e fechar 2016 com 13 novas unidades, em 11 Estados. A meta é expandir a sua presença nas regiões Norte e no Nordeste para acelerar o crescimento.

Bic inaugura novo centro de distribuição em Pernambuco A partir de agora todos os produtos da região Nordeste, que representa 20% da operação no País, passam a ser destinados ao CD de Ipojuca Com o objetivo de agilizar o processo logístico de distribuição dos produtos à região Nordeste e reduzir o tempo de entrega aos clientes, a Bic Brasil inaugurou seu novo Centro de Distribuição em Ipojuca, a sete quilômetros do Porto de Suape, em Pernambuco.

Mães de bebês com Zika têm direito a licençamaternidade maior No período adicional de 60 dias, as mulheres podem receber seu salário normalmente Em vigor a lei federal nº 13.301 aumenta o período de licença-maternidade de 120 para 180 dias no caso de os filhos terem sido vítimas de doenças relacionadas ao Aedes aegypt, como o Zika Vírus. Durante o período ampliado da licença-maternidade, o salário está assegurado às mães. A medida é voltada para funcionárias contratadas pela CLT, além de seguradas especiais, contribuintes individual, facultativas e trabalhadoras avulsas.

Restituição de PIS e COFINS de importação para supermercados As empresas que, entre 2011 e 2013, importaram mercadorias para revenda e equipamentos podem solicitar restituição de PIS e COFINS pagos durante o processo. A medida vale para super e hipermercados desde que tenham optado pela tributação com Lucro Presumido. Os créditos recebidos podem ser utilizados para quitar futuros tributos federais. poucos

empresários conhecem esse As empresas que, entre 2011 e 2013, importaram mercadorias para revenda e equipamentos podem solicitar restituição de PIS e COFINS pagos durante o processo. A medida vale para super e hipermercados desde que tenham optado pela tributação com Lucro Presumido. Os créditos recebidos podem ser utilizados para quitar futuros tributos federais.

Natal nos super e hiper deverá cair 3,5% em 2016 Apesar da previsão de queda, a data é a mais importante do ano. Para tirar o melhor do período, é preciso conhecer os desafios e vencê-los. Embora a principal aposta dos economistas seja de alta no consumo de itens mais baratos neste Natal, o comportamento poderá ser diferente naqueles considerados muito importantes pelo cliente. O consumidor tenderá a reduzir a quantidade para manter compra. Por pior que sejam as estimativas de vendas, o supermercadista não pode esquecer que o natal acontece principalmente em suas lojas.




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