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Exposição de fotografia de Miguel Louro
Texto Catarina Ferreira › Fotografia Medesign
EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA Miguel Louro
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O início do mês de setembro ficou marcado pelo regresso da arte às paredes do Centro de Cultura e Congressos da SRNOM. Em “Barcos de todo o Mundo”, o médico Miguel Louro mostrou uma série de fotografias em que retrata embarcações que captaram o seu olhar: da Póvoa de Varzim, sua terra natal, à Índia e ao Brasil.
Esta é já uma presença habitual na Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos (SRNOM). Mas desta vez com uma diferença: os tons a preto e branco deram lugar a cores vivas que realçam a beleza de todos os elementos. Miguel Louro inaugurou a sua mais recente mostra, denominada “Barcos de todo o Mundo”, no dia 5 de setembro. “Esta é uma exposição que eu idealizei quando comemorei os meus 40 anos de fotografia. Sou uma pessoa viajada, gosto passear por todo o mundo, e desde que iniciei a minha aventura na fotografia, comecei a captar imagens de barcos. Esta é a minha série de barcos, uma pequena mostra que considero de belas obras”, adiantou o especialista em Medicina Geral e Familiar e Medicina do Trabalho. Numa viagem à Índia, enquanto passeava junto à praia, encontrou uma “embarcação curiosa”, que descobriu ser uma réplica das naus portuguesas. Já no no Brasil, no Rio Amazonas, captou imagens de vários tipos de embarcações: de transporte, pesca e recreio, e mesmo ambulâncias em forma de barco. Aqui não poderia deixar de registar o famoso encontro das águas de dois rios da Amazónia e captou a essência do momento através de uma foto onde se nota a diferença de cores e a beleza única do local. Antes de todas as viagens, tudo começou na sua terra natal. “Sou natural da Póvoa de Varzim, que é uma terra de mar e pescadores, por isso não podia deixar de lhes fazer esta homenagem, através dos seus barcos”, confidenciou. Para esta mostra apresentada na SRNOM, escolheu o “Fé em Deus” como cabeça de cartaz. Um quadro emblemático que retrata na perfeição os típicos barcos poveiros. “Represento também aqui a lancha poveira, um veleiro com os seus pescadores a içar a vela e a recordar como iam para o mar. Esteticamente, estes momentos dão fotografias muito bonitas”, acrescentou Miguel Louro. Como já é tradição, em cada nova coleção faz o seu auto-retrato, e desta vez escolheu a lancha de pescadores “Senhor dos Aflitos”, da Apúlia, para deixar a sua marca. No ano em que completa 45 anos de carreira no mundo da fotografia, Miguel Louro inaugurou uma mostra em que cada imagem conta uma história e recorda temas que marcaram o artista. Ao todo, 20 obras compuseram esta exposição que esteve patente na SRNOM até ao dia 20 de setembro. n