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IV Jornadas NEMPal

O Núcleo de Estudos de Medicina Paliativa da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), promoveu as suas IV Jornadas no dia 19 de março. O evento, em formato híbrido, teve como principal objetivo promover uma reflexão profunda sobre os cuidados de saúde paliativos.

Texto Catarina Ferreira › Fotografia Medesign

REFLEXÃO SOBRE CUIDADOS PALIATIVOS

AFundação Dr. António Cupertino de Miranda, na cidade do Porto, acolheu, no dia 19 de março, as IV Jornadas do Núcleo de Estudos de Medicina Paliativa (NEMPal) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI). As técnicas não científicas nos cuidados paliativos foram o mote da reunião que pretendeu “melhorar o conhecimento dos profissionais em prol dos doentes”. Nesta edição das suas Jornadas o NEMPal pretendeu refletir sobre o impacto da utilização de meios complementares no acompanhamento dos doentes em cuidados paliativos. Técnicas que, conforme referiu a coordenadora do Núcleo de Estudos de Medicina Paliativa da SPMI, Elga Freire, não são habitualmente abordadas nas reuniões científicas médicas mas que podem ser úteis na melhoria da qualidade de vida destes doentes.

CUIDADOS MULTIDISCIPLINARES Presente na sessão de abertura, António Araújo reforçou a posição de “fronteira” que a Medicina Paliativa acaba por desempenhar entre a “componente científica da Medicina” e as áreas não-médicas. “Muitas vezes, por desconhecimento, negamos a importância de algumas áreas complementares. A medicina paliativa acaba por as trazer para a frente demonstrando a sua utilidade na promoção da qualidade de vida dos doentes e seus familiares”, referiu. Na mesma sessão, Rui Silva, presidente da Comissão Nacional de Cuidados Paliativos, Vasco Barreto, vice-presidente da SPMI, e Catarina Pazes, presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP), destacaram a Medicina Paliativa como uma das áreas “mais integrativas e multidisciplinares” na prestação de cuidados de saúde. As IV Jornadas do NEMPal, que se realizaram em formato híbrido, contaram com 180 participantes. Divididos entre as presenças na Fundação Dr. António Cupertino Miranda e as presenças online, a adesão de médicos e de muitos outros profissionais de saúde permitiu atingir um recorde de participação. n

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