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Torneio de Bridge na SRNOM

Bridge na SRNOM

SRNOM RECEBEU TORNEIO FINAL DO CURSO DE BRIDGE

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Texto Catarina Ferreira › Fotografia Medesign

Conhecido como o “xadrez das cartas”, o bridge é uma modalidade que tem ganho cada vez mais adeptos, mesmo entre médicos, dado o número de inscritos na formação da SRNOM. Após o interregno provocado pela pandemia de Covid-19, no dia 11 de julho realizou-se um mini-torneio de final de curso que reuniu jogadores mais experientes e aprendizes num ambiente de convívio e diversão.

Desde 2018 que a Casa Luz Soriano tem vindo a receber a visita de um crescente número de médicos inscritos nas formações disponibilizadas pela Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos (SRNOM). O curso de bridge, lecionado todas as terças-feiras à noite por Filomena Falcão, não é exceção e o sucesso destas aulas deu origem a mais um torneio de encerramento. Assim, no dia 11 de julho, o bar da SRNOM recebeu um mini-torneio de final de curso, iniciado em 2020, mas que devido à pandemia por Covid-19 teve que ser interrompido. Depois de aprenderem os principais sistemas de jogo, com algum estudo e aplicação prática das técnicas, os alunos do curso de bridge colocaram os seus conhecimentos à prova. Desta forma, divididos por quatro mesas de jogo, em dupla, os médicos inscritos nesta formação tiveram a oportunidade de disputar este torneio com alguns convidados de outros clubes de bridge do norte do país. “Este é o torneio final do curso de bridge de 2020, para os alunos que estão inscritos no workshop da SRNOM. O curso correu bem, os alunos estão muito entusiasmados e empenhados em aprender sempre mais. Estão sempre a descobrir novas técnicas deste belo jogo que é conhecido como o xadrez das cartas. Foi uma pena ter sido interrompido, porque este jogo exige alguma prática e persistência, principalmente para quem está a iniciar. Aqui temos vários iniciados que sentiram esse efeito mas agora iremos continuar sem interrupções”, revelou Filomena Falcão, professora credenciada pela Federação Portuguesa de Bridge. Face às condições e estímulo por parte da SRNOM e alunos, a orientadora gostaria de atrair mais pessoas a esta modalidade. O jogo apela ao raciocínio, à memorização, à estratégia e à concentração e os alunos admitem que a aprendizagem é constante. É o caso do cirurgião Carlos Matos, que ano após ano volta a inscrever-se nesta formação, para “desafiar-se” e ter uma “melhor orientação e rendimento”. “O curso correu muito bem. Infelizmente foi interrompido pela pandemia, estivemos dois anos sem jogar, o que afetou um pouco a aprendizagem. Por isso foi muito bom voltar a praticar e encontrarmo-nos agora neste torneio. É sempre um prazer jogar e sinto que estou a evoluir. O bridge é um jogo complexo, nunca se consegue saber tudo e a aprendizagem é constante. Quanto mais se joga, mais queremos saber e avançar níveis”, afirmou o médico inscrito. A assistir e a acompanhar a filha, inscrita num dos clubes de bridge do norte do país, esteve Célia Figueiredo, cardiologista, que elogiou a iniciativa. “Para mim é uma honra estar aqui porque eu também sou médica. Agora reformada, vivo em Portugal há alguns anos, após 40 anos de trabalho no Brasil. Fiz um curso de bridge em 2019 e foi interessante perceber que existe um clube aqui na SRNOM para médicos”, destacou. No final do mini-torneio, foram entregues prémios simbólicos aos pares vencedores como forma de motivação e incentivo. Para Filomena Falcão, o bridge é um jogo que merece ser reconhecido, “porque além das vantagens para o cérebro, é uma modalidade que promove o convívio e as pessoas acabam por se divertir”, garantiu. n

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