Edição 1
Perfil: Izabela Jatene
Meu vizinho, meu amigo: Quando os muros não separam uma grande amizade
Projetos que apostam no futuro do homem
Um olhar Amazônico João Ramid mostra as belezas da Amazônia
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O Pará está Nos últimos dois anos, muito se avançou no Pará, em todos os setores. Basta olhar ao redor. Na saúde, zerou a fila da hemodiálise, ganhou o Hospital Jean Bitar e o Centro de Hemodiálise Leite, os Hospitais Regionais de Monteiro Leite ampliados. Na Santarém e de Marabá foram ampliados educação, foi implantada a Escola de Tempo Integral, os prédios históricos estão sendo restaurados e a meritocracia passou a fazer parte da vida escolar. Na segurança, mais de mil viaturas já foram entregues em todo o Estado, além de delegacias móveis e câmeras de monitoramento. Novas unidades foram
GRIFFO
construídas, mas a grande novidade foi a
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mudando para melhor.
implantação da Unidade Integrada Pro Paz, UIPP, que alia segurança à cultura da paz. Na infraestrutura, o programa Asfalto na Cidade já levou 300 km de asfalto a mais de 50 cidades do interior. A Alça Viária e a Perna Sul foram pavimentadas. Na habitação, já foram entregues 12 mil moradias, e o Cheque Moradia beneficiou 2.300 famílias em todo o Estado. O programa agora atende também pessoas com deficiência. O Propaz implantou unidades na Sacramenta e no campus da UFPA. E realizou duas caravanas, no Marajó e no Baixo Amazonas, fazendo mais de 1,5 milhão de atendimentos. O desmatamento teve queda recorde: caiu 44% entre 2011 e 2012. A geração de novos empregos no Pará é a maior da região. O Estado subiu quatro posições no ranking da competitividade. Os grandes eventos esportivos voltaram. A música paraense faz sucesso no Brasil. A auto-estima cresceu. Com você, o Pará encontrou o caminho.
Governo de todo o Pará, de todos os paraenses. www.pa.gov.br 3
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O meu celular é muito mais que um celular Cresce consumo de aplicativos para celulares que ajudam usuários a realizar diversas tarefas diárias que vão desde transações bancárias e atividades físicas, ao entretenimento. E o celular ganha mil e uma utilidades
Os ícones despontam assim que ligamos o celular. O que era básico, agora se transformou em uma disputa entre operadoras. Quem oferece mais, conquista mais usuários. A TIM relançou a TIM App Shop. Lançada em 2009 como a primeira loja de aplicativos móveis multiplataforma da América Latina, a solução se renovou e, além de um vasto conteúdo com mais de 55 mil itens para download, com música, jogos, redes sociais entre outros facilitadores. A loja virtual traz um formato diferenciado de tarifação para os quase 70 milhões de clientes da operadora. Em parceria com a Opera Sof-
tware, a nova TIM App Shop permite a aquisição de aplicativos pagos de forma simples, eliminando a necessidade do uso de cartão de crédito. Além disso, tanto a navegação na loja quanto o download de aplicativos têm tráfego de dados gratuito. Outro diferencial é a variedade de aplicativos compatíveis com aparelhos mais simples com acesso à internet, os chamados webphones. “A TIM continua inovando e relançou sua loja de aplicativos, com muito mais variedades de conteúdo, reafirmando nosso compromisso em ofertar serviços e produtos que ofereçam uma experiência única aos
nossos clientes. O objetivo com a nova TIM App Shop é disseminar o acesso à diferentes aplicativos e potencializar ainda mais o uso dos webphones e smartphones”, destaca Nicolo Bellorini, Diretor TIM Norte. A nova TIM App Shop traz aplicativos pagos e gratuitos em diversas categorias, como Redes Sociais, Esportes, Negócios e Finanças, eBooks, Entretenimento, Jogos, Saúde, Multimídia, Viagens etc. Além de conteúdos compatíveis com devices Java, também há aplicativos para aparelhos com sistemas operacionais Android, Symbian e BlackBerry.
E o celular tem que estar no ar, literalmente, enquanto voamos Demanda por uso de voz e dados aumenta em aeronaves brasileiras Os brasileiros estão usando cada vez mais os serviços da telefonia móvel, prova disso é o aumento do uso de voz e dados até nas aeronaves brasileiras. Em parceria com a TAM, a TIM passou a oferecer o serviço em 31 aeronaves da marca. Os números apontam que também houve crescimento de mais de 500% no envio de SMS e acima de 260% na utilização dos
serviços de voz. O aumento é superior a 12 vezes comparado com 2011, no período de janeiro a setembro deste ano. Em parceria com a operadora On Air, a TIM oferece o serviço aéreo desde 2007 e disponibiliza para seus clientes serviços de voz, SMS e acesso a e-mails e internet durante voos internacionais de
12 companhias no exterior e voos nacionais da TAM. Há dois meses, a TIM ampliou o serviço para clientes pré-pagos e Controle. Como a cobertura a bordo das rotas brasileiras é provido por uma operadora satelital, é necessário, para utilizá-lo, que o serviço de Roaming Internacional seja ativo. Para ativar o serviço, os clientes devem, antes de viajar, ligar para *144 5
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Meu vizinho, meu amigo:
Quando os muros não separam uma grande amizade
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Perfil
Índice 20
Entrevista
Projetos que apostam no futuro do homem
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Um olhar Amazônico
Paulo Ivan Borges Problemas e soluções pra quem quer viajar
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Nossa água, nossa vida
Um ensaio fotográfico que nos faz viajar através das lentes do fotógrafo paraense João Ramid
Ela tem um papel importante no crescimento e no funcionamento do organismo
Edição 1
14 A cor do meu condomínio é verde?
22 O direito é de
todos e o dever também
24 Acessibilidade
garantida a todos
27 Condomínio em
destaque: informações sobre onde você mora
44 Móveis
planejados
46 Na minha tela 49 Material de construção
50 Guarda-roupa:
amigo de todas as horas
Diretores: Mauro Pontes e Christiane Araújo
Impressão: Mega Mestre gráfica e editora
Jornalista responsável: Ivana Oliveira RG: 170 DRT/AM Reportagem e Produção: Rita Câmara RG: 02255DRT/PA
53 Dermatologia
Fotografia: João Ramid, Bianca Viegas e colaboradores
54 Tecnologia
Projeto Gráfico: Gustavo Araújo e Marcos Gonçalves
Tiragem: 13mil exemplares Publicação: Razão social: Araújo e Pontes Comunicação e Marketing Ltda Editora Reinvente Comunicação e Marketing CNPJ: 10.536.256/0001-71 End.: TV. 9 de janeiro, 2143-B
56 Informe publicitário Fale conosco: (91) 3225-6017 Christiane Araújo - (91) 8896-0555 (91) 8023-5876 crisa_santos@hotmail.com
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Mauro Pontes - (91) 8144-9744 revistanossa@gmail.com
Caros Leitores Chega até você o exemplar de um produto que vem falar sobre o lugar mais importante do mundo: a sua casa. Isso mesmo. A Revista Nossa! foi elaborada tendo como produto principal a informação para o lugar onde você escolheu para morar. A cada edição, você vai receber informações sobre tudo que cerca este local tão especial, as novidades do mercado imobiliário e da construção civil, as legislações, decoração, o relacionamento entre vizinhos, o trabalho do síndico e dicas para você aproveitar sempre o momento de estar em casa. E sabe o que é melhor? Mesmo que a Revista Nossa! esteja em todos os Condomínios administrados pela Lotus, cada um terá exemplares personalizados com informações exclusivas de cada condomínio. Quer dizer que você vai ter um canal de comunicação personalizado que amplia a voz dos moradores, divulgando informações que tornam o Condomínio um lugar sempre melhor! Nesta edição, a Revista Nossa! destaca informações sobre a ampliação da ideia de sustentabilidade dos condomínios, a acessibilidade e os projetos que apostam no futuro do homem. Mas tem muito mais. Boa leitura!!! Christiane Araújo Diretora Comercial/Revista Nossa!
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Líder absoluta de mercado na região Norte, há 34 anos. www.lotusonline.com.br 9
Meu vizinho, meu Quando os muros n達o separam uma grande amizade
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u amigo: O avanço tecnológico e o aumento populacional nos últimos anos tem contribuído para o distanciamento entre as pessoas. Manter laços de amizade e companheirismo com a vizinhança tem sido algo difícil, principalmente nos grandes centros urbanos. As pessoas acabam se fechan-
do no seu mundo. Estão cada vez mais voltadas para as amizades virtuais do que para as amizades no mundo real. Os relacionamentos entre vizinhos, principalmente em condomínios, na maioria das vezes, são superficiais e muitas vezes não passam de um simples “bom dia” , “boa tarde” ou “boa noite”. Em muitos casos, as pessoas
não conhecem seus próprios vizinhos. A Mestre em Psicologia Clínica e Social na abordagem Psicanalítica pela UFPA, Niamey Granhen, explica porque as pessoas estão cada vez mais defensivas e individualistas. “Talvez seja devido a forma como foram criadas neste mundo contem11
porâneo competitivo, onde o maior valor é o ter e não o ser”, conta. A psicóloga observa que é importante fazer uma retomada dessas relações de amizade com a vizinhança. “Manter laços de amizade faz bem para o lado afetivo e também para o psicológico das pessoas”, afirma. Hábitos como conversar na porta de casa, troca de quitutes e reuniões em datas festivas entre vizinhos é tradição em cidades do interior. Mas, mesmo morando na capital e em condomínios, ainda dá pra manter vivas essas tradições. É o caso das vizinhas e amigas de longa data, Marlene Figueira, Lúcia Cabral e Rosa Alencar. Elas são vizinhas há quase 30 anos e moram na Alameda Bancrévea, um condomínio de casas no bairro do Souza, em Belém. No local, é possível ver
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esses laços de amizade entre os moradores. “As datas festivas como Dia das Mães, Dia dos Pais e São João sempre são motivos para confraternização entre os vizinhos. Todo ano, no Dia das Mães e dos Pais fazemos um mega café da manhã. Cada um traz alguma coisa. É sempre muito divertido.”, diz Marlene. A servidora pública Rosa Alencar conta que a época do São João é uma das festas mais animadas do condomínio. “O nosso São João já é tradicional. É uma festa muito bonita, realizada há mais de 20 anos. Os moradores vêm com roupas caipiras e ainda trazem muitos convidados. A gente se divide. Tem quem cante, quem dance, quem conte poesia. Eu, por exemplo, sou a dançarina oficial das festas do condomínio”, diz.
Outra curiosidade contada por Rosa é que, quando o filho de um vizinho faz aniversário, todos os outros moradores são chamados para a festa. “Aqui não tem essa história de fazer uma festa e chamar apenas os vizinhos do lado. Ou chama todo mundo ou não chama ninguém do condomínio”, afirma. Mas os vizinhos não estão juntos só nos momentos de alegria. “Quando um vizinho fica doente, o outro vai lá e ajuda. Quando eu preciso de alguma coisa vou à casa de algum vizinho e consigo. Sempre um ajuda o outro. Isso é importante”, afirma Marlene. Rosa conta que, às vezes, quando um vizinho fica doente e não tem carro, os outros se revezam para levá-lo ao hospital ou para algum tratamento médico. “A nossa cultura é essa, sempre ser solidário com o vizinho”, afirma.
A servidora pública garante que esses hábitos vêm sendo mantidos com os novos vizinhos também. “A maioria dos vizinhos das 44 casas se conhece há quase 30 anos e sempre que se muda algum novo vizinho procuramos
que ele fique logo sabendo das tradições que são mantidas aqui. Não tivemos problemas. Todos eles se adaptaram rápido aos nossos costumes”, ressalta. Para Lúcia, o importante é man-
ter essas tradições. “Tentamos fazer com que os mais novos também continuem mantendo esses hábitos. Manter amizades desse tipo com os nossos vizinhos é fundamental para a vida. Aqui no condomínio nos sentidos como se estivéssemos no interior. Ainda é possível conversar na porta de casa. Só não fazemos com mais frequência por causa da vida corrida que levamos, mas tentamos passar isso para os jovens. Eles ainda conseguem se reunir à noite na porta das casas para colocar os papos em dia”, ressalta.
Quando a amizade termina no tribunal Em todo relacionamento é preciso impor limites e na amizade, isso não é diferente. E quando essa amizade acaba é preciso ficar atento para que pequenas intrigas entre os moradores não acabem prejudicando outros moradores do condomínio. Barulho excessivo e fora de hora, descuido com os animais e crianças, infiltrações entre apartamentos e disputa por vagas de garagem estão entre os principais motivos de brigas entre vizinhos e é tarefa do síndico mediar esses conflitos. A psicóloga Niamey Granhen afirma que, às vezes, o síndico precisa agir como um psicólogo para resolver esses conflitos. “ Muitas vezes existem vizinhos que se odeiam e ne-
cessitam transitar pelas áreas comuns o que dificulta o bom desenvolvimento da convivência social, como por exemplo: ir pegar o elevador e ver que o vizinho vem chegando e você fechar a porta do elevador na cara do outro, ou estacionar o carro na sua garagem e abrir a porta batendo ou arranhando o carro ao lado, colocar o lixo em lugar indevido, já soube até de morador que varre o apartamento, abre a porta e põe o lixo para o corredor, dentre outras situações”, conta. Para o advogado André Beckman, que já teve uma cliente que precisou recorrer a justiça para resolver um problema com o vizinho, o que falta é bom senso. “Hoje uma pequena discussão pode acabar no
tribunal. Em muitos casos, as pessoas veem a justiça como uma oportunidade de ganhar dinheiro rápido”, conta. Ele alerta: diz que a justiça só é preciso em último caso Para a psicóloga, muitas pessoas possuem uma personalidade narcisista e acreditam que o mundo gira em torno delas. “Prevalece nessas pessoas características de onipotência, impulsividade, imaturidade e não conseguem desenvolver comportamentos com maturidade, bom senso e auto controle usando o diálogo e procurando resolver seus conflitos com uma conduta civilizada, às vezes a pessoa se apresenta infantilizada, sendo regida pelo princípio do prazer e não da realidade”, diz. 13
A cor do meu condomínio é verde? Ações que podem transformar o lugar que moramos. Da economia de água no banho ao tratamento correto do lixo de todos. O tom verde começa com pequenas ações e se espalha
A preocupação com o meio ambiente, principalmente com o reaproveitamento de materiais recicláveis, que antes iriam parar no lixo, tem sido tema de debates freqüentes nos últimos anos. E um dos fatores que contribuiu para o aumento dessa conscientização ambiental é a popularização dos chamados “Três Rs”: redução, reutilização e reciclagem. A reciclagem traz diversos benefícios, como a diminuição da quantidade de lixo nas ruas, de lixos enviados aos aterros sanitários e o aumento da renda de famílias de cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Várias orga14
nizações prestam atendimento sobre a implantação do sistema de coleta seletiva. Um exemplo, é o trabalho desenvolvido pela ONG NOOLHAR. Para Patrícia Gonçalves, coordenadora da NOOLHAR, a realização de coleta seletiva dentro de um condomínio faz uma grande diferença não só na vida dos moradores, mas, principalmente, na vida dos catadores. “Os catadores tem que sair dos lixões até 2014. Então, quanto mais condomínios aderirem a coleta seletiva, mais catadores vão sair dos lixões mais rápido. Vira um efeito cascata”, diz. Para ela, é tarefa do síndico estimular a consciência ambiental nos moradores. “Os síndicos podem colocar informativo nos elevadores, nas
caixinhas dos correios ou nos murais de avisos do prédio. Algumas vezes os próprios moradores colocam dificuldade. Por isso, é importante qualquer tipo de iniciativa”, ressalta a coordenadora. Mais do que vontade para colocar em prática a coleta seletiva , é preciso mudança de hábitos. Não basta, por exemplo, comprar lixeiras. Para implantar um sistema complexo como esse é preciso planejamento e manutenção. Patrícia conta que o condomínio onde mora, Condomínio Antúrios, que fica no bairro da Condor, em Belém, passou a utilizar o sistema de coleta seletiva há pouco mais de um ano. E a mudança de hábito contou com a ajuda da
CONSCIÊNCIA AMBIENTAL
ONG NOOLHAR. Outro condomínio onde o lixo agora tem destino certo é o condomínio Barão de Mauá, no bairro da Batista Campos, em Belém. No local, a coleta de materiais recicláveis é realizada há cerca de dois anos, sempre aos domingos. A implantação do sistema também contou com a ajuda da NOOLHAR. Mas, quando se fala de meio ambiente, a reciclagem não é a única solução para um ambiente saudável. Além de reciclar seu lixo, você pode tomar outras atitudes que fazem a diferença. Uma delas é a preocupação com as áreas verdes dos condomínios. Para a arquiteta Thaissa Roque Dias, com o passar dos anos, além de aumentar a quantidade de condomínios residenciais, também cresceu a preocupação das construtoras com as áreas verdes. “Área verde também é sinônimo de qualidade de vida, além, de valorizar o aspecto visual do empreendimento, garante também bem estar aos moradores, reduz a poluição do ar e a poluição so-
nora, diminui a temperatura e traz sombras. Além, de arquitetonicamente, trazer um visual mais bonito quando usado corretamente”, diz. Patrícia deixa algumas dicas ecológicas da ONG NOOLHAR que podem ajudar com a preservação do meio ambiente. - Apague as luzes em locais que não estiverem sendo utilizados. Abra as janelas e deixe vento e luz em sua sala de aula. - Procure ir para a escola de ônibus. Se tiver que ir de carro, ofereça carona para amigos que morem por perto ou pelo caminho. - Mantenha as paredes, lâmpadas e janelas sempre limpas. A sujeira acumulada reduz a iluminação e, conseqüentemente aumenta a gasto de energia. - Se você vir alguma torneira pingando procure consertar. Uma torneira pingando pode vazar até 46 litros de água por dia. - Guarde o lixo com você até encontrar um local adequado. Não jogue na rua.
Uma iniciativa para despertar a consciência ambiental nos frequentadores do Hangar Centro de Convenções foi implantada, no mês de novembro. É o projeto “Hangar Recicla”. Nesse projeto, catadores de materiais recicláveis realizam a coleta seletiva de latinhas de cervejas e refrigerantes, papel e plástico após os shows realizados no local. “Nosso objetivo, através desta iniciativa, é contribuir para a geração de renda dos catadores envolvidos e despertar na sociedade a importância de reciclar o lixo que geramos. O ‘Hangar Recicla’ será contínuo e aplicado a todos os eventos que o centro de convenções venha a receber”, destaca a presidente da Organização Social Pará 2000, que administra o Hangar, Gabriela Landé. Para Patrícia Gonçalves, da ONG NOOLHAR, o legal do “Hangar recicla” é a possibilidade de geração de renda para os catadores e o despertar da consciência socioambiental na sociedade. “ Preservamos somente o que conhecemos. Estes catadores estão tentando trabalhar longe do lixão e esta iniciativa está contribuindo na luta por uma melhor qualidade de vida”, comemora a coordenadora da ONG NOOLHAR, Patrícia Gonçalves
Você sabia? decompor.
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• Garrafas pets podem virar pu-
de pasta de dente e embalagens Tetra Pak podem virar telhas ecológicas
ffs, ecobags, camisas recicláveis e até lindas árvores de Natal.
• Embalagens Tetra Pak levam mais de 100 anos para se
• Garrafas PET levam cerca de 450 anos para se decompor.
Síndicos que desejam instalar a coleta seletiva nos condomínios podem entrar em contato com a Ong Noolhar. Rua Riachuelo, 37. Esquina com a Padre Eutiquio. Fone: 3222-2277. E-mail: noolhar@noolhar.org.br
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“O homem é um projeto para dar certo!!” I z ab el a Jaten e A afirmação da Coordenadora do PRO PAZ, Izabela Jatene, é mais que um sopro de otimismo de final de ano. É a certeza de resultados dos objetivos claros de um projeto que desde 2004 quer distribuir pelo Estado a semente do caminho para uma vida melhor com a participação e a força de vontade aliados ao desejo coletivo de transformação. O programa atua em várias áreas: geração de renda, capacitação / informação, esporte e lazer, arte e cultura, saúde, garantia de direitos, educação, comunicação e defesa. As ações acontecem em parceria com os mais diversos setores da sociedade, governamentais e não governamentais. Ao todo 12 projetos estão em funcionamento atualmente. Em entrevista para Nossa Revista, Izabela Jatene falou como o PRO PAZ se estrutura para ampliar o atendimento em todo o Pará, o reconhecimento do projeto social internacionalmente, o impacto na sociedade e os resultados que já são mensuráveis
Como nasceu a ideia do PRO PAZ? IZABELA JATENE: O Programa PRO PAZ nasceu em 2004 como um dos itens da agenda mínima do Governador Simão Jatene. Partiu um pouco da iniciativa de uma construção de um projeto especifico pra jovens envolvidos em situação de violência, e um pouco da minha dissertação de mestrado que foi sobre 16
sociabilidade juvenil na Universidade Federal do Pará. Isso se transformou em um programa que cresceu, devido a necessidade de articulação das políticas publicas para esse segmento, aí já envolvemos crianças e adolescentes, em junho de 2004 ele é lançado como um programa veiculado a Casa Civil, ao gabinete do governador, que articulava e integrava políticas publicas para a infância adoles-
cência e juventude. O PRO PAZ mudou neste segundo mandato do Governo? IZABELA JATENE: Hoje o PRO PAZ cresceu, já nessa segunda gestão do governador Simão Jatene amplia a área de atuação e passa a ter um publico não apenas de crianças, adolescentes e jovens, mas mulheres e pessoas em situação de vulnerabilidade social. Agora, o programa não
atinge apenas a Região Metropolitana, mas atua em todo o Estado. Inclui ainda as Caravanas? IZABELA JATENE: Isso. É importante ressaltar que a proteção social no Pará e na Amazônia ainda possui índices muito complicados no que se refere a alguns itens de garantia de direitos. Por esse motivo criamos um projeto chamado PRO PAZ Cidadania Presença Viva, que além de atuar na área da saúde e de documentação e informação, leva pra cada município do estado uma grande caravana chamada Caravana PRO PAZ. São serviços desde a média e até a alta complexidade até suporte na saúde básica no que se refere a presença do Presença Viva. Como definir essas ações em um Estado tão grande como o Pará? IZABELA JATENE: É um grande desafio. Sempre ressalto que hoje o maior desafio da gestão pública é a integração e a articulação, porque a presença do Estado por meio de determinadas instituições em todas as áreas existe. Mas existe sem se falar. A assistência atua de maneira independente da segurança e isso não pode ocorrer. O ser humano precisa de tudo ao mesmo tempo. Como o nosso
governador Simão Jatene diz, os nossos dois grandes inimigos são a pobreza e a desigualdade social, então o PROPAZ tem esse grande desafio de articular ações. E que não seja articulada só no âmbito da gestão, mas que chegue no município, que cada prefeito e agente municipal possa visualizar a possibilidade de integrar as ações e otimizar os recursos públicos. E nestes últimos anos, o trabalho recomeçou porque o PRO PAZ havia sido literalmente dizimado. Tivemos que reiniciar e agora passamos para uma segunda etapa que é de municipalizar cada vez mais e fortalecer mais as gestões municipais para que literalmente possamos incorporar em suas ações de gestão. O PRO PAZ ficou conhecido mundialmente, como fortalecer para que ele não termine mais? IZABELA JATENE: Institucionalizando e legalizando. Somos referenciados pela ONU, pela Terre dês Hommes. Nosso desafio é fazer com que, além dos instrumentos legais, O PROPAZ
esteja e seja um programa absorvido e internalizado pela sociedade. O grande problema, e não só do Pará, mas de todo o Brasil, é a descontinuidade das políticas de atendimento social. Não raramente as políticas publicas são entendidas como políticas partidárias. Não pode ser colocado dessa forma. Gestor que quer mudar a cor, logo, foto fique a vontade, mas a população não pode sofrer com a descontinuidade, os governantes precisam ter essa noção. Hoje no PROPAZ o que fazemos é primeiramente apresentar o programa na maior parte dos Conselhos para que ele se torne resolução. No Conselho de Segurança Pública temos uma resolução especifica que identifica o PRO PAZ como um programa de extrema importância para a segurança publica. Estamos trabalhando na lei de criação do PRO PAZ. Assim, a partir do momento em que ele se torna lei, ganha um instrumento legal que torna cada vez mais difícil de acabar. Por meio do MOVER, temos um Protocolo de ação integrada que envolve Ju17
diciário, Legislativo e Executivo, a UFPA, a UNICEF, EMAÚS, Ministério Público, Defensoria Pública. Enfim, diversos atores que fortalecem o sistema para que ele fique mais difícil de acabar. Como que essa relação da sociedade com o Programa PRO PAZ? IZABELA JATENE : Sem a sociedade e comunidade não vamos
avançar. Até porque quando falamos em Cultura de Paz estamos falando em uma relação que depende de dois ou mais. Essa cultura depende de mudança de mentalidades e transformação de corações e mentes, fazendo com que aquela mobilização que hora será algo que canalize para a mal, ela possa canalizar para o bem. O PRO PAZ em todos os atendimentos
dele sempre tem a participação da sociedade, seja por organizações não governamentais ou pelo próprio cidadão. Temos um bairro em Belém que é um exemplo claro disso: a Terra Firme. Desde a instalação da Unidade Integrada PRO PAZ (UIPP) é possível sentir no bairro uma mudança nas relações entre a sociedade e as instituições e sociedade. Por exemplo, a própria policia, todos são formados em policiamento comunitário, então o trabalho de policiamento é diferente; a UIPP se tornou uma referência para o bairro. Isso também foi percebido no Distrito Industrial em Ananindeua e em outros trinta que estabeleceremos até o final da gestão. Por isso é fundamental ter o envolvimento da comunidade. As escolas dos bairros participam do programa? IZABELA JATENE : É na escola que é um dos principais focos nossos, por isso temos um projeto chamado PRO PAZ nas Escolas, porque se a gente fizer com que a comunidade escolar compre essa idéia, nos vamos estar com a juventude junto conosco. Então no momento de instalação da UIPP, todas as escolas são trabalhadas e continuam nesse processo até hoje. Temos os disseminadores, jovens que passaram pelo processo de cultura de paz e trabalham um pouco esse processo de
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uma realização, cada sonho que a gente permitiu que pudesse ser construído, já é um ganho absurdo. Quais as perspectivas do Pro Paz?
relações humanas que é o que queremos. Isso complementa o trabalho de apoio nesta área. Como avalia o momento em que pessoas chegam e fazem depoimentos sobre o PROPAZ, a importância desse projeto de fato na vida de cada pessoa? IZABELA JATENE : É extremamente gratificante. Isso reafirma que é possível mudar. Quando as pessoas olham pra mim e dizem que eu falo com os olhos brilhando em qualquer situação do Pro Paz é porque tenho uma crença absurda de que quem faz a sociedade são os homens. A gente tem nos homens o projeto para dar certo. Eu me recuso a acreditar que o homem é um projeto para dar errado. Então quando você mostra um instrumento de mudança para essas pessoas, você garante um apoio que ela precisa. Na hora que você garante esse instrumento, naturalmente a sociedade está ávida por isso. Ela compra a ideia junto contigo. Isso reforça o trabalho
que nossa equipe desenvolve. E quando eu falo em equipe , não é exclusivamente da que está no núcleo de gestão do Pro Paz, eu me refiro à mentalidade de governo. Hoje o Pro Paz está em todas as Secretarias de Estado, tem o orçamento descentralizado, é um instrumento moderno de gestão. O Pro Paz está na cabeça de todos os secretários. Não é a toa que foi um programa que que está na plataforma de governo de muitos prefeitos. Está dando certo. Vamos ter o Pro Paz Belém, o Pro Paz Santarém. Se isso ocorre significa que essa marca está pesada e para o bem. Então, estamos conseguindo o nosso objetivo. Não tenho a ilusão de que você possa alterar os indicadores e a mentalidade em um tempo curto. Precisa de algumas décadas para isso acontecer. Mas acredito no início do progresso. E precisamos começar. Estamos desde 2004 com uma força muito grande e que vem ganhando adeptos. Cada criança que deixou as rua e está no Pólo do Pro Paz e se torna uma bailarina é
IZABELA JATENE: Pretendemos avançar, não parar em hipótese alguma e chegar em todo o Estado. Não só na lógica do atendimento mas com a nossa filosofia e com a lógica da articulação: fortalecendo o programa nos municípios. Estamos reformulando o nosso modelo de gestão interna exatamente para garantir o suporte aos municípios, aproveitando o início de novas gestões municipais. Por isso precisamos dar o suporte para que eles compreendam que já existem instrumentos como Conselhos Tutelares, CREAS, CAPS. Já existem instrumentos que podem ser fortalecidos e que as políticas podem avançar e levar essa ideia para o mundo. As oportunidades que temos de apresentar o Pro Paz na ONU, de ir para Viena e aprender sobre a lógica dos negócios sociais só estimulam o trabalho. Há ainda a iniciativa de um fundo que é o Pro Paz Comunidade, que vai trabalhar a questão dos negócios sociais cada vez mais. E concluo que essa é uma ideia que quando você apresenta pra fora do país é tão simples, mas ainda soa como inovador. Essa mensagem, então, tem que ser ampliada para poderemos avançar. 19
Em tempo de férias: bagagem sem dor de cabeça Conhecer e planejar para não ter surpresas na volta pra casa
Paulo Ivan Borges Paulo Ivan Borges é advogado, especialista em direito tributário, sócio do escritório Paiva & Borges Advogados e presidente da comissão de assuntos tributários OAB/PA anos 2010/2012. Ele esclarece o que pode estar em sua bagagem em uma viagem de volta do exterior. Com 15 anos de experiência na área de tributação internacional, Borges faz um alerta sobre as surpresas que a tributação aduaneira pode causar no retorno das férias. É quando sua bagagem é aberta e alguns itens podem receber uma taxa para entrar no país.
Em uma viagem internacional como é feita a tributação dos bens que compramos no exterior ? BORGES: A tributação dos bens adquiridos no exterior é feita de várias formas. Entretanto, no geral é estabelecida uma quota de isenção, que para viajantes chegando de avião é de U$ 500,00 (quinhentos dólares americanos) e para viajantes que cheguem ao país por via terrestre ou por barcos, o valor da cota é de U$ 300,00 (trezentos dólares americanos). Tudo o que exceder deste valor o viajante vai pagar um imposto de importação do valor correspondente a 50 %, onde a base de cálculo é o valor excedente.
acima as roupas e os demais objetos de uso ou consumo pessoal. É bom lembrar que os laptops, apesar de hoje já serem amplamente considerados objeto de uso pessoal, a legislação preferiu não acompanhar esta evolução e ainda considera o bem como integrante da cota de isenção. Recentemente houve mudança na legislação para excluir da cota de isenção um relógio, uma máquina fotográfica e uma filmadora. Assim sendo o viajante pode comprar um item de cada desses bens, qualquer que seja o valor. Existe um limite, uma quantidade de bens que o viajante possa trazer com tranquilidade sem receio de apreensões ou taxações?
BORGES: Há que sempre prevaE não existem outros tipos de lecer o bom senso tanto por parisenção para a bagagem ? te da fiscalização como também BORGES: Existe. Estão também por parte do viajante, entretanisentos e não se incluem na cota to, objetivamente podemos fa20
zer uma lista: Na via aérea ou marítima: a) bebidas alcoólicas: 12 litros, no total; b) cigarros: 10 maços, no total, contendo, cada um, 20 unidades; c) charutos ou cigarrilhas: 25 unidades, no total; d) fumo: 250 gramas, no total; e) bens não relacionados nos itens “a” a “d” (souvenirs e pequenos presentes), de valor unitário inferior a US$ 10,00: 20 unidades, no total, desde que não haja mais do que 10 unidades idênticas ; f) bens não relacionados nos itens “a” a “e”: 20 unidades, no total, desde que não haja mais do que 3 unidades idênticas Na via terrestre: a) bebidas alcoólicas: 12 litros, no total;
b) cigarros: 10 maços, no total, contendo, cada um, 20 unidades;
• Cigarros de marca que não seja comercializada no país de origem
c) charutos ou cigarrilhas: 25 unidades, no total;
• Brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir, exceto se for para integrar coleção de usuário autorizado, nas condições fixadas pelo Comando do Exército Brasileiro
d) fumo: 250 gramas, no total; e) bens não relacionados nos itens “a” a “d” (souvenirs e pequenos presentes), de valor unitário inferior a US$ 5,00: 20 unidades, no total, desde que não haja mais do que 10 unidades idênticas; f) bens não relacionados nos itens“a” a “e”: 10 unidades, no total, desde que não haja mais do que 3 unidades idênticas. E o que acontece se eu exceder esse limite? BORGES: No caso de excessos os bens irão provavelmente ser apreendidos aplicando-se neste caso o regime comum de importação, que alem de cobrar o Imposto de Importação será cobrado ainda o Imposto sobre Produtos Industrializados, o chamado IPI. E se houver um extravio da minha bagagem ? BORGES: Quando houver extravio de bagagem, o viajante deve solicitar o registro da ocorrência ao transportador, no momento do desembarque, e procurar a fiscalização aduaneira para visar esse registro, a fim de assegurar o direito de usufruir posteriormente a sua cota de isenção. O que é proibido de ser trazido pelo viajante internacional ? BORGES: Se a pessoal não quiser ter qualquer tipo de problema na sua chegada é bom evitar de trazer: • Cigarros e bebidas fabricados no Brasil, destinados à venda exclusivamente no exterior
• Espécies animais da fauna silvestre sem um parecer técnico e licença expedida pelo Ministério do Meio Ambiente • Espécies aquáticas para fins ornamentais e de agricultura, em qualquer fase do ciclo vital, sem permissão do órgão competente • Produtos assinalados com marcas falsificadas, alteradas ou imitadas, ou que apresentem falsa indicação de procedência • Mercadorias cuja produção tenha violado direito autoral (“pirateadas”) • Produtos contendo organismos geneticamente modificados
aeroporto de saída no exterior e que se denominam de “Dut Free” ou “Free Shop”, entretanto, as compras feitas neste estabelecimento não são isentas e entram na cota inicial de 500,00 dólares. A mesma coisa acontece para os produtos vendidos a bordo de aeronaves. As lojas francas que são aceitas pela legislação Brasileira são aquelas estabelecidas nos aeroportos, mas na CHEGADA do viajante do exterior. Estas lojas situam-se no território brasileiro. Para as mercadorias compradas nas duty free shops existe algum limite ? BORGES: Existe sim. Os limites quantitativos são: 24 unidades de bebidas alcoólicas, observado o quantitativo máximo de 12 unidades por tipo de bebida 20 maços de cigarros de fabricação estrangeira 25 unidades de charutos ou cigarrilhas 250g de fumo preparado para cachimbo
• Os agrotóxicos, seus componentes e afins
10 unidades de artigos de toucador
• Mercadoria atentatória à moral, aos bons costumes, à saúde ou à ordem pública
3 unidades de relógios, máquinas, aparelhos, equipamentos, brinquedos, jogos ou instrumentos elétricos ou eletrônicos.
• Substâncias entorpecentes ou drogas E as compras feitas nas chamadas de duty free shops ? BORGES: As compras feitas nos estabelecimentos chamados de “Free Shops” tem uma isenção adicional de mais U$ 500,00 (quinhentos dólares americanos). MAS, PRIMEIRAMENTE, HÁ QUE SE OBSERVAR A DIFERENÇA ENTRE AS LOJAS FRANCAS PROPRIAMENTE DITAS E AS DEMAIS. Existem muitas lojas no próprio
É bom frisar também que os menores de 18 anos, ainda que acompanhados pelos pais, não podem comprar qualquer bebida alcoólica nas lojas francas e nem produtos de tabacaria, ainda que para presente.
PAIVA & BORGES ADVOGADOS www.paivaeborges. com.br Frutuoso Guimarães, 300. Belem-PA.
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O direito é de todos e o dever também Nas áreas comuns do condomínio é que podemos avaliar como anda o termômetro do respeito ao que é coletivo. O difícil é estarmos preparados para dividir o mesmo espaço
Morar em condomínio não é uma tarefa fácil. O condomínio é como se fosse uma grande família e como tal, é preciso que todos saibam seguir regras. Um dos grandes problemas nesses locais é a falta de respeito na utilização das áreas de circulação externa das residências, as chamadas áreas comuns. O lugar que deve ser utilizado por todos da mesma maneira, muitas vezes, é tido como exclusivo por um morador. Entre as principais irregularidades cometidas estão a utilização da churrasqueira em horários proibidos; fechamento 22
dos corredores com grades e utilização dos corredores como “jardim particular”, dificultando a passagem das outras pessoas. O advogado Carlos Silva, diz que o que falta nas pessoas é o bom senso. “A partir do momento em que uma pessoa se dispõe a morar em um condomínio, ela tem que estar ciente que deve seguir algumas regras, que na maioria das vezes, são estipuladas na convenção ou regulamento do condomínio. Se a pessoa acha que ela não vai conseguir cumprir as regras é melhor nem morar em um condomínio”, destaca.
O artigo 1.331 do Código Civil define que “O solo, a estrutura do prédio, o telhado, a rede geral de distribuição de água, esgoto, gás, eletricidade, a calefação e refrigeração centrais, e as demais partes comuns, inclusive, o acesso ao logradouro público são utilizados em comum pelos condôminos, não podendo ser alienados separadamente ou divididos”. Para a psicóloga Niamey Granhen, a convivência em condomínio requer o respeito pelo outro e pelas regras de civilidade. “ Muitas pessoas só conseguem priorizar as necessidades
pessoais, sem se importar com a coletividade, assim passam a se comportar como se estivem sozinhas no mundo, e sempre regidas pelo princípio do prazer, sendo este um comportamento sinalizador de imaturidade e dificuldade para lidar com limites, daí a importância da família na constituição da subjetividade do ser humano, apresentando as normas e regras sociais desde a infância. Se esta aprendizagem não for estabelecida, teremos como produtos seres humanos egoístas, individualistas que não se importam com regras de urbanidade”, conta. Segundo o presidente do Sindicato dos Condomínios do Estado do Pará, Nazareno Nogueira, os moradores vivem
transgredindo as regras, muitas vezes por falta de conhecimento, pois o condomínio deve ter, além da Convenção Condominial, regulamentos para disciplinar o uso de cada unidade de área comum. “ É importante conscientizar os moradores que as regras devem ser respeitadas e que o desrespeitos a essas regras ocasionam danos ao condomínio e, consequentemente, a desvalorização do patrimônio. É comum e mais prático esquecer dos deveres e lembrar sempre dos direitos”, afirma.
Conviver sem invadir os espaços Não descuide de crianças pequenas e animais. Os latidos dos cães e o choro dos bebês podem incomodar os vizinhos.
E muito importante ensinar as nossas crianças que lugar de lixo é no lixo. Ensiná-las a deixar o lixo no lugar apropriado. Assim educamos nossas crianças e colaboramos com a melhoria do meio ambiente.
Respeite os horários para festas ou reformas. Uma dica é sempre procurar o regulamento ou a lei do condomínio para saber os dias e horários permitidos. 23
Acessibilidade, sinal de alerta aceso O que os condomínios devem fazer para se atenderem a um conjunto de leis e normas que obriga adaptações necessárias para assegurar a acessibilidade de suas áreas comuns
De acordo com dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE), 45 milhões e 600 mil pessoas possuem algum tipo de deficiência em todo o Brasil. No Pará, esse número chega perto de 1, 8 milhão, o que equivale a 23,61% da população paraense. Para o presidente da Associação Paraense de Pessoas com deficiência (APPD), Ney Gil Soares, apesar de toda a luta da associação, muitos direitos das pessoas com deficiência ainda são desrespeitados. “ Nem todos os locais estão com acessos adequados que permitam a total locomoção. Eu sinto isso na pele toda vez que preciso visi24
tar o meu irmão, que mora em um edifício de quatro andares e sem elevador. E é comum, pessoas com deficiência ou dificuldade de locomoção encontrarem problemas de acessos em edifícios antigos. Muitos não têm rampas, faltam elevadores, as portas têm tamanho inadequado e não possuem pisos táteis”, ressalta. Para a arquiteta Thaissa Roque Dias, a acessibilidade está diretamente ligada à qualidade de vida das pessoas . “A preocupação com a acessibilidade é cada vez maior. Junto de estudos e a partir da Norma Brasileira de Acessibilidade, essa questão vem ganhando espaço nos projetos arquitetônicos, onde é
priorizado o conforto e a qualidade, independente da classe social”, destaca Segundo a Organização das Nações Unidas, a ONU, cerca de 80% das pessoas com deficiência vivem em países em desenvolvimento. Mulheres e meninas com deficiência são mais vulneráveis a abusos. Pessoas com deficiência são mais propensas a serem vítimas de violência ou estupro, e têm menor probabilidade de obter ajuda da polícia, a proteção jurídica ou cuidados preventivos. Para a ONU, as necessidades e os direitos das pessoas com deficiência têm sido uma prioridade na agenda das Nações Unidas durante pelo menos três décadas. Foi adotada em 2006 e entrou em vigor em 3 de dezembro de 1998, após anos de esforço, a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. A “UN Enable ”, que reúne o Secretariado da Convenção e dá voz ao compromisso das Nações Unidas em defender os direitos e a dignidade das pessoas com deficiência, descreve o documento como um marco para uma mudança de paradigma, deixando de lado o fato de as pessoas com deficiência serem vistas como objetos de caridade e sim, como capazes de reivindicar os direitos e a tomada de decisões para as suas vidas. De acordo com as Nações Unidas, as pessoas com deficiência têm direito ao respeito pela sua 25
dignidade humana, aos mesmos direitos fundamentais que os concidadãos, a direitos civis e políticos iguais aos de outros seres humanos, a medidas destinadas a permitir-lhes a ser o mais autossuficientes possível, a tratamento. Além de ser um ato de cidadania, adequar os espaços do condomínio evita transtornos e até multas. É o que diz a lei que exige a promoção da acessibilidade em prédios residenciais, regulamentada em dezembro de 2004. A lei diz que todas as construções de edifícios de uso privado destinado ao convívio
familiar ou ainda a reforma e ampliação e edificações existentes devem seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Ney Gil ressalta que o arquite-
to deve estar mais preocupado com a funcionalidade do edifício do que com a estética. Ele deixou algumas dicas que podem facilitar a vida das pessoas com alguma deficiência.
De olho nas dicas • As rampas devem ter 1,2m ao lado do veículo. de largura, piso anti-derrapante e inclinação de no máximo 6%.
• Corredores com no mínimo 1,20 de largura.
• Maior espaço das vagas de • Piso tátil em todos os amgaragem, para que o cadeirante possa sair do carro e sentar na cadeira de rodas
bientes
• Sonorização do elevador
4 horas de estacionamento grátis para você no Castanheira. Nas compras a partir de 20 reais no Líder, Magazan e Farmalíder do Castanheira, você tem até 4 horas grátis no estacionamento do shopping. É tempo suficiente pra passear, pegar um cinema, comprar, lanchar, namorar, ver vitrine, enfim, aproveitar o Castanheira numa boa, sem a menor pressa.
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A partir da próxima edição, seu Condomínio vai ter nesta revista um lugar especial. São duas páginas dedicadas às notícias do dia-a-dia de onde você mora. Novidades, manutenção, dicas... É um espaço que une toda a vizinhança em torno de um só interesse: informações para melhorar a comunicação no seu condomínio. Contamos com a sua participação!!!!
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A partir da próxima edição, seu Condomínio vai ter nesta revista um lugar especial. São duas páginas dedicadas às notícias do dia-a-dia de onde você mora. Novidades, manutenção, dicas... É um espaço que une toda a vizinhança em torno de um só interesse: informações para melhorar a comunicação no seu condomínio. Contamos com a sua participação!!!!
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Um olhar Amazônico João Ramid
João Ramid nasceu em Belém e já passeou seu olhar sobre várias áreas: jornalismo, publicidade indústria, moda e ciência. Premiado, difundiu pelo mundo uma Amazônia de ângulos bem específicos, ora destacando o documental ou o publicitário, ora emocionando no encontro do homem com a natureza da região. Hoje trabalha para Editora Abril e em diversas revistas internacionais como Time, Newsweek w Der Spiegel. É também fotógrafo das agências de notícias Reuters e Associated Press; e dirige a Agência Amazônia de Fotografia e Notícia. Amazônia na instantaneidade do olhar de Ramid retratando o cotidiano e destacando a beleza que sempre encanta
Indio assurini - Rio Xingu Pará 29
India waerete Reserva IndĂgena Alto Rio Xingu
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Corredor de mangueiras - Av. NazarĂŠ
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Ajuruteua, Braganรงa - PA
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Baixo Amazonas 33
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Mercado de peixe - Ver-o-peso 35
Arquip茅lago do Maraj贸
Casal de papagaios Ilha dos papagaios
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Árvore com raiz aérea, na praia do urubu ilha mexiana - marajó
Carolina - Maranhão 37
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“Igualdade”, mãos de indio Asurini, pintada de genipapo com mãos feminina 39
Nossa água, nossa vida A mesma água que é sinônimo de saúde também pode se tornar condutora de inúmeras doenças. Na Região Metropolitana de Belém, mais de 60% dos condomínios desconhecem a importância do tratamento da água de poços e consomem uma água de má qualidade
André Eluan Diretor Executivo da Farmácia Personale
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Pelo menos 80% do corpo humano é composto por água. E segundo especialistas, a ingestão diária de pelo menos 2 litros desse líquido auxilia na conservação da saúde. Para a nutricionista Danielle Moraes, a água é um nutriente indispensável à saúde humana. “Todo funcionamento do organismo depende desse líquido. Quanto mais água você toma, menos problemas você vai ter. Para as crianças, então, a água é fundamental. Ela tem um papel importante no crescimento, funcionamento do organismo, além de melhorar as funções dos rins, bexiga e intestino”, conta.
Mas você se preocupa com a qualidade da água que toma? Para muitos, basta a água ter uma aparência limpa e sem cheiro. Mas para o farmacêutico André Eluan, que é diretor executivo da Personale - Farmácia de manipulação, isso não é o suficiente. “Quando as pessoas pensam em água pura, elas pensam somente no aspecto bacteriológico, se a água que estão consumindo tem ou não coliformes fecais, por exemplo. Outros itens, como a pureza e o Ph da água, devem ser prioridade”, conta. O farmacêutico alerta que a pureza envolve muitos outros contaminantes, como metais
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pesados, tóxicos, ferro, cloro, além de um produto pouco co-
nhecido da população que é o bisfenol A. “ O estrógenio é um hormônio que a ação está relacionada com o controle da ovulação e com o desenvolvimento de características femininas. O bisfenol A é um xenoestrógeno, ou seja, um falso estrógeno. Quando é ingerido, o xenoestrógeno imita a ação de estrógeno no organismo, só que ao entrar dentro das células seus efeitos são nocivos para a saúde”, afirma. Segundo cientistas, os xenoestrogênios podem ser a principal causa do aumento de mulheres que sofrem com cólicas de grande inetnsidade, assim como doenças como infertilidade, endometriose, ovários policísticos, câncer de mama e câncer de útero. O Inmetro tem pesquisado como ocorre a liberação deste produto. André ressalta que o outro item que o consumidor deve ficar atento é o pH da água, o Potencial Hidrogeniônico, ou seja, é a quantidade de Hidrogênio ionizado presente na água. Isso faz a água ser ácida ou alcalina. O pH
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ideal para a água de consumo é maior que 7.0, ou seja, um pH alcalino. Esta informação está contida no rótulo de todas as águas engarrafadas do país, minerais ou não. “Água de boa qualidade deve ser superior a 7.0. As águas engarrafadas devem estar em garrafas de vidro”, diz. Para André, a melhor alternativa para ser ter uma água de qualidades é buscar purificadores que garantam eficiência bacteriológica atestados pelo Inmetro. Esses aparelhos eliminam metais pesados e cloro e ainda são capazes de alcalinizar e mineralizar a água. A qualidade da água tratada distribuída no Brasil deve atender 99 parâmetros microbiológicos, químicos e organolépticos (propriedades vinculadas aos sentidos: cheiro, sabor, cor,). A determinação está na Portaria 2914/11, do Ministério da Saúde, que entrou em vigor em dezembro de 2011. Mas os consumidores devem estar sempre atentos.
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Móveis planejados O que devemos considerar ao construir ou reformar um espaço antes mesmo de se pensar em layout, armários e bancadas. O mais importante é analisar se a posição e o tamanho desse espaço são ideais para servir a você e sua família. Veja os pontos que você precisa estar atento
O aumento da renda das famílias brasileiras e o crescimento do mercado imobiliário têm contribuído, nos últimos anos, para o crescimento de um mercado que tem tido cada vez mais destaque em todo o Brasil: os de móveis planejados.
Para a empresária Ana Júlia, proprietária de uma loja que vende móveis planejados e atua no mercado brasileiro há mais de 60 anos, Belém acompanha esse processo. “O crescimento do mercado imobiliário e a modernidade dos novos em-
preendimentos aqui em Belém, fomenta e contribui cada vez mais com o crescimento de varias atividades ligadas ao setor e em especial ao aumento significativo das vendas de moveis planejados”, diz. Um fator decisivo na hora de optar por um móvel planejado é a possibilidade que o cliente tem de escolher uma peça exclusiva, que pode ser feita sob medida para o ambiente que deseja mobiliar, com cores, formas e tamanhos definidos, diferente dos móveis de linha, que são produzidos em grande escala. Mas quem pensa que só pes-
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soas com alto poder aquisitivo podem adquirir móveis planejados, se engana. “Hoje em dia, a móveis para todos os gostos e bolsos. Com a facilidade de negociações apresentada pelas lojas, o cliente pode sair com o móvel que desejar”, ressalta Ana Júlia. Ainda de acordo com a empresária, na hora de optar por móveis planejados deve ser levado em consideração, o bom gosto, a pratici-
dade e principalmente a preocupação com o meio ambiente, baseado em projeto de reflorestamento, que é desenvolvido pela loja dela. Para Ana Júlia, este é um mercado que veio para ficar. “O crescimento deste mercado para os próximos anos já é uma realidade. Realizamos aqui em nossa loja várias vendas programadas para anos futuros. Um outro grande detalhe que sempre gosto de citar para retratar esta perspectiva é que, há dez anos, quando ainda não trabalha com modulados, os
móveis de minha residência eram basicamente de mogno ( madeira ), aqueles móveis pesados e que devido a grande preocupação ecológica , estão ficando ultrapassados . Depois que conheci os planejados, que além disso ainda tem a preocupação com o meio ambiente, não quero saber de outra coisa para mobiliar e decorar os ambientes de minha casa e de meu trabalho. Assim como eu, muitas pessoas estão aos poucos conhecendo este produto e optando definitivamente por eles”, afirma. 45
Na minha tela Marcos Eluan Diretor Fox Vídeo
O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA - BLU-RAY 3D Peter, um adolescente socialmente rejeitado, passa todo seu dia tentando desvendar o mistério de seu passado e conquistar o coração de sua primeira paixão, Gwen Stacy. Uma maleta misteriosa que pertenceu a seu pai, que o abandonou ainda criança, leva Peter a encontrar o antigo sócio do pai, o Dr. Connors. A descoberta do segredo do pai é o que acaba moldando seu destino e a tornar-se “O Homem-Aranha”, colocando-o cara a cara com o vilão de Connors, o Lagarto.
VALENTE - DVD Desde os tempos antigos, as histórias de batalhas épicas e lendas místicas foram passadas através das gerações pelas montanhosas e misteriosas Terras Altas da Escócia. Em Valente, um conto de fadas se une a uma sombria jornada quando a corajosa Merida confronta os seus costumes, o destino e o mais feroz dos animais.
ASSASIN’S CREED III - GAME PS3 O jogo inicia-se no fim de 2012, após os eventos de Assassin’s Creed: Revelations, onde Desmond Miles deve descobrir uma forma de entrar no Grande Templo da primeira civilização a habitar a Terra, assim podendo descobrir uma maneira de impedir a Catástrofe de Toba, uma grande erupção solar que irá varrer a vida do planeta. Para isso ele faz uso da versão 3.0 do Animus, um dispositivo capaz de criar projecções em três dimensões a partir de sequências de memórias de contidas no ADN, para se ligar ao seu ancestral Connor Kenway.
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LED ZEPPELLIN - CELEBRATION DAY BLU-RAY + CD Celebration Day foi o reencontro de Robert Plant, Jimmy Page e John Paul Jones em palcos britânicos. O show teve direção de Dick Carruthers e foi realizado em 10 de dezembro de 2007, em Londres, e contou com a presença de Jason Bonham na bateria. Esse foi o primeiro show da banda depois de 27 anos separados. O grupo tem mais de 300 milhões de álbuns vendidos, tocou 16 músicas naquela noite, incluindo sucessos como Black Dog, Kashmir,Since I’ve Been Loving You e Stairway to Heaven.
MATISSE - UMA VIDA - LIVRO O livro de Hilary Spurling busca revelar aspectos pouco conhecidos da vida e do processo de trabalho de Henri Matisse. Propõe-se a testemunhar a tenacidade do pintor, escultor e desenhista na busca pelo equilíbrio entre o rigor e a paixão, ao mesmo tempo em que este subvertia os cânones da arte clássica e do chamado bom gosto. A obra contextualiza as tentativas de resposta das vanguardas modernistas à perplexidade de duas guerras mundiais e apresenta personagens menos conhecidos do grande público, como os pintores Ambroise Vollard, Albert Marquet e André Derain, contemporâneos de Matisse.
A MELHOR HISTÓRIA ESTÁ POR VIR - LIVRO Após o fim de seu casamento, a professora Blanca Perea aceita uma proposta de emprego nos Estados Unidos da América para organizar os arquivos esquecidos do falecido professor Andrés Fontana. O trabalho, que no começo parece simples, se mostra cada vez mais suspeito e, entre documentos e novos colegas, como o charmoso Daniel Carter e o rígido diretor Luis Zárate, Blanca começa a perceber que algumas coisas não são esquecidas por acaso.
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Novidades pra casa
Crossover, um novo conceito de beleza que une resistência e alta tecnologia num só produto
O fim de ano chegou e todos planejam dar uma repaginada na casa. A dica desta edição é da Tudo Casa, uma das marcas mais importantes quando o assunto é reforma, construção e decoração, uma das melhores opções do mercado nacional. E a tendência é o novo piso Crossover, uma verdadeira inovação no campo dos porcelanatos que reúne alta tecnologia, acabamento e resistência, para qualquer ambiente. “O grande diferencial de esco-
lher o Crossover como revestimento, além da certeza da sua longevidade é o encontro perfeito entre a precisão e o design”. Destacou Vera Teixeira, Diretora do Grupo IT (Tudo Casa).
e desenvolvimento para se adequar às características técnicas das normas internacionais, numa abrangência incrível de versões, formatos e aderências para múltiplas aplicações.
Para clientes exigentes e que estão sempre em busca de produtos de alto desempenho, o Crossover Portinari cai como uma luva, e impressiona pela resistência e perfeição, não é à toa que foram investidos mais de R$ 3,5 milhões em pesquisa
Para saber mais sobre esta nova opção do mercado, a Tudo Casa disponibiliza tempo, profissionais qualificados e a plena certeza de atender com toda a exclusividade aqueles que querem excelência e beleza para o seu dia a dia.
Coleção Geo Limestone Crossover Avançando na tecnologia, chega Limestone na versão POLIDA. Esta é a novidade que a Portinari apresenta em sua Coleção Geo Limestone Crossover para pavimentos, paredes e rodapés. É o encontro da perfeição estética de superfícies polidas com a resistência que a Portinari conquistou com tecnologia ao reproduzir a pedra Limestone. Nos formatos para pavimentos e paredes 60x60 e 60x120, é indicado para ambientes internos residenciais e áreas comerciais. Acessório indispensável para escadarias e bordas de piscina, esta coleção passa a ser integrada pelo gradino, nas versões: natural, estruturada e polida, e os rodapés na versão polida. 49
Guarda-roupa: amigo de todas as horas Que mulher nunca abriu a porta do guarda-roupa e soltou aquela famosa frase “Não tenho roupa para sair” e depois de experimentar várias peças se deu conta da bagunça que se formou na cama. E que homem foi procurar uma roupa e acabou 50
Confira as nossas dicas e arrume o armário de maneira funcional e duradoura
bagunçando todo o guarda-roupa. É...arrumar esse espaço não é uma tarefa tão fácil. Mas o que muita gente não sabe é hoje em dia, a arrumação desse móvel é assunto para profissional. Segundo a orga-
nizadora Mônica Franco, a finalidade dos guarda-roupas é guardar, organizar, conservar, maximizar espaços e facilitar acesso aos objetos. “Existem regras básicas para manter o móvel arrumado. Cosméticos, por exemplo, devem ser mantidos em locais arejados e não dentro do armário. O ideal é separá-los por categoria em caixas organizadoras, e colocá-los sobre uma penteadeira ou prateleiras no banheiro”, revela a consultora.
Para a organizadora, existem pessoas que dispensam o uso do armário e utilizam araras no quarto. “As pessoas que já vi fazendo isso faziam por falta de dinheiro ou por ainda estarem aguardando a chegada do armário comprado. Não acho que seja uma boa solução. As roupas ficam expostas”, diz. De acordo com Mônica, a procura por um profissional organizador em Belém tem aumen-
tado. “As pessoas têm sentido a necessidade dessa ajuda. Um profissional dessa área minimiza o tempo organizando toda a casa”, conta. Mas, quem não dispõe de capital para pagar um profissional e precisa deixar o guarda-roupas organizado, a consultora deixa algumas dicas:
Dicas
Mônica Franco, organizadora (91) 9144 6774
1- Elimine peças que as vezes estão no nosso armário há alguns anos só ocupando espaço que poderia ser utilizado. Doar as peças é uma ótima dica. 2- Separe blusas, calças, vestidos etc. A partir daí divida por cores e estação.
3- As roupas íntimas meias, pijamas, devem ficar numa gaveta específica.
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Para evitar mau cheiro e manchas de mofo no armário, as roupas devem ser guardadas somente quando estiverem limpas e secas.
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Dermatologia Gleicy Raquel Pires CRM 6795/PA
Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia
A procura pela beleza A procura por uma pele mais jovem e bonita tem levado milhões de pessoas aos consultórios dos dermatologistas e às clínicas estéticas nos últimos anos. Segundo dados do IBGE, atualmente, o Brasil é o terceiro maior mercado consumidor de produtos cosméticos. E a previsão é que esse ano, o país ultrapasse o Japão e ocupe o segundo lugar, ficando atrás dos Estados Unidos. A dermatologista Gleicy Raquel Pires, que é titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, diz que não param de ser lançados no mercado novos equipamentos de laser, tratamentos corporais e cosméticos que prometem resultados cada vez melhores. “No meu consultório tenho dois públicos, os jovens com acnes e suas seqüelas e as pessoas mais maduras que procuram rejuvenescimento, prevenção de sinais
de envelhecimento, tratamento de manchas. Dentre os pacientes que procuram uma técnica específica acredito que botox, preenchimento e laser fracionado são os mais procurados”, afirma.. Mais quem pensa que só mulher procura tratamentos de beleza, se engana. “. Vários homens tem ido ao meu consultório. Na verdade, a procura do homem por tratamentos de embelezamento é um fenômeno mundial, inclusive várias empresas de cosméticos estão lançando as linhas específicas para homens. Eles querem estar com boa aparência, mas a maioria não quer que outros saibam. Por isso, os tratamentos para homens devem prezar pela naturalidade, de preferência não devem doer ou precisar de tempo para recuperação. As maiores preocupações são com a perda dos cabelos,
foliculite da barba, remoção de pelos indesejáveis com laser e tratamentos de rugas.”, ressalta. Mas a procura obsessiva pela juventude pode acarretar riscos. “Existem pessoas que tem uma idéia deturpada de sua auto-imagem. Eles se enxergam feios, distorcidos, supervalorizam pequenos defeitos, isso se chama dismorfismo corporal e o acompanhamento deve ser feito junto com o psiquiatra. Compete a um médico consciente saber dizer não e orientar o paciente sobre quais as melhores possibilidades para melhorar aquilo que o incomoda. Se esse paciente for conduzido por um profissional não médico ou não especialista pode ocorrer indicação de técnicas desnecessárias e até o surgimento de seqüelas permanentes”, alerta a dermatologista. 53
As novidades que vão deixar sua vida menos complicada
Celular do Futuro Já pensou em recarregar a bateria do seu celular com apenas uma corridinha ? Bom, isso ainda não é possível no Brasil, mas, segundo um pesquisador da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, ao correr, uma pessoa pode produzir até um kilowatt de energia, montante necessário, segundo ele, para carregar um telefone celular. O dispositivo é colocado dentro de um calçado, capta a energia de pequenas gotículas líquidas e as converte em correntes elétricas, que recarregam a bateria do celular. Uma boa ideia.
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Kinect para XBOX 360 O Kinect para XBOX 360 traz vida aos jogos é é diversão garantida. Ele tem um sensor de movimentos de última geração, que permite ao jogador interagir com os jogos eletrônicos sem a necessidade de ter que utilizar um controle ou Joystick. O jogador utiliza o próprio corpo para jogar. Quem quer pular, pula. Quem quer chutar, chuta. Quem quer correr, corre. É diversão garantida pra toda família.
Nintendo DS Você quer sair de casa e seu filho não larga o videogame? Então, presenteie ele com um Nintendo DS, um videogame portátil. O Nintendo é fácil de levar, tem um design diferente com abre e fecha, duas telas, a inferior age sensível ao toque, caixas de som estéreo, que permitem som do estilo surround, função inédita em um portátil da Nintendo, além do suporte com a conexão sem-fio via Wireless Local, que permite uma interação entre jogadores dentro de uma área de até 30 metros. O mais moderno Nintendo é o Wi-Fi Conection. Ele permite batalhas multiplayer pela internet com jogadores do mundo todo. Vale a pena conferir.
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Educação Montessoriana, uma filosofia de vida. A Educação Montessoriana, baseada na filosofia da italiana Dra. Maria Montessori, requer a interiorização de valores. Ela utiliza princípios fundamentais de autonomia, disciplina e liberdade, tudo isso para que os alunos sejam agentes modificadores do meio em que vivem e busquem direitos e deveres iguais para todos. O Sistema Montessori de Ensino pode ser encontrado na maior parte das escolas americanas e européias, difundidas por mais de 75 países.
A Comunidade Educativa O Mundo do Peteleco e o Centro de Educação Montessoriana do Pará (CEMP), adotam essa filo-
sofia e foram planejadas como uma escola em que as crianças e os jovens são convidados a criar suas próprias estratégias, incentivando-os a serem responsáveis e autônomos, conquistando a sua independência, com respeito e propriedade. “Aqui nossos alunos são estimulados desde cedo a assumir responsabilidades individuais e coletivas. Ele descobre um mundo muito mais interessante, tornando- se um indivíduo competente, questionador e capaz de
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realizar todas as suas aspirações profissionais e pessoais”, afirma a diretora do Peteleco e CEMP, Tereza Resque. O Peteleco que é dedicado só a Educação Infantil desde 1969, acredita que a infância deve ser livre, lúdica e equilibrada. Por isso, oferece um espaço de ensino que desperta o interesse e ajuda a adquirir a autoconfiança ideal para lidar com o conhecimento que receberá ao longo da vida. A escola trabalha também com turmas bilíngues
desde 2006, onde desenvolve o aprendizado da segunda língua através da imersão, tornando o ensino natural. As crianças no Peteleco contam com uma grande área verde, podendo ter contato diário com a natureza. A escola dispõe ainda de sala de artes, biblioteca e computadores na sala de aula. Os alunos se alimentam de forma saudável, pois o lanche é coordenado por uma nutricionista especializada em alimentação infantil. O Centro de Educação Montessoriana do Pará (CEMP), dedicado ao ensino fundamental I e II, se diferencia com modernos equipamentos educacionais e educadores experientes e atualizados. Para alcançar essa excelência no ensino a escola possui
diferenciais: número reduzido de alunos em sala de aula, facilitando assim o ensino individualizado entre professor e aluno; avaliação continuada, que tem como objetivo estimular o aluno para adquirir um conhecimento duradouro com avaliações diárias; carga horária diferenciada para as turmas de 6º ao 9º ano.
alunos que concluem a 8ª série, como culminância do Ensino Fundamental e uma preparação para a vida acadêmica futura. Para os alunos de 2º ano ao 5º ano o CEMP oferece a Sala de Apoio e Aprendizagem Paralela (SAAP), onde é feito reforço para a fixação dos conteúdos ensinados em sala de aula.
O CEMP é a única escola de Belém que oferece o sistema de monitoria, onde as turmas de 6º ano a 8ª série dispõem de um especialista em tempo integral na sala de aula, responsável pela interação e integração entre aluno, professor específico, coordenação pedagógica e direção. Além disso, a monitora faz fixação e revisão através de atividades e exercícios. Outro diferencial da escola é a monografia para os
O Centro de Educação Montessoriana do Pará também desenvolve a responsabilidade social, estimulando o espírito solidário e a prática da cidadania através de projetos sociais que já resultaram na construção de um abrigo para atividades filantrópicas no Aurá, assim como ajudaram moradores da Ilha do Combú no desenvolvimento sustentável local. Por tudo isso o CEMP recebeu o selo “Escola Solidária”.
A família conta um conto Entre os vários projetos desenvolvidos durante o ano, tanto no Peteleco quanto no CEMP, tem um específico que já se destacou no ambiente escolar. É o projeto “A Família Conta o Conto”. O projeto completou este ano dez anos de existência. Ele surgiu da necessidade dos pais de estarem junto aos filhos contando histórias tanto na escola, quanto em casa. Como
a procura dos pais para contarem histórias aos filhos foi grande, então surgiu a ideia de passar tudo para o Teatro. O projeto “A Família Conta o Conto” conseguiu envolver pais, alunos e a comunidade escolar. Ele promove a importância do livro e da leitura por meio do teatro, da dança e do canto, favorecendo a ampliação do vocabulário, a socialização, a criatividade e a apreciação as artes. O projeto também estimula o intercâmbio entre as diferentes gerações, preservando as obras
literárias e estimulando a produção cênica e audiovisual para todos. No início de novembro, no teatro Maria Silvia Nunes foi apresentada a peça teatral “Cinderela”, que contou com a participação de 92 pessoas entre pais, alunos e professores.
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