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Revista
Ano 4 • Edição Nº 44 • MARÇO/2017 • Paróquia Imaculada Conceição
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Nosso Tempo
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Elementos de
crise na educação Um sinal dos tempos para o apostolado educacional
CONGREGAÇÃO DA RESSURREIÇÃO O legado espiritual de Deodato Janski
CATEQUESE MARIANA
Maria prefigurada por grandes personagens da Sagrada Escritura
QUARESMA
TEMPO DE CONVERSÃO
• Matéria sobre mais uma de nossas equipes que participam da liturgia em nossa amada paróquia | Pág. 3 • Confira também uma catequese do Pe. André, CR sobre Nossa Senhora. | Pág. 6
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NOSSO TEMPO Apresentação Editorial Neste mês de Março se inicia o tempo da Quaresma, tempo de oração e conversão, a Revista Nosso Tempo traz uma matéria sobre a espiritualidade deste tempo tão importante que nos prepara para a Ressurreição do Senhor. Vamos conhecer mais uma equipe que faz parte da liturgia em nossa paróquia, e que tanto contribui para as nossas celebrações. Além disso poderá conferir a continuação da matéria do nosso Pároco, Pe, Alexandre, CR sobre o apostolado educacional católico em Franco da Rocha. Confira também a sequência das matérias sobre a Virgem Santíssima escritas pelo Pe. André,CR, que neste Ano Nacional Mariano será de grande proveito espiritual para todo o povo de Deus. Tudo isso e muito mais você encontra nesta edição da Revista Nosso Tempo.
Horários Missas Feriais
• Ter.: 19h30 | Santa Missa da Esperança • Qua.: 15h| Santa Missa e Nov. Perpétua
19h30| Grupo de Oração • Quinta-feira| Dia de Adoração
8h| Santa Missa 19h30 | Procissão e bênção do Santíssimo 20h| Santa Missa pelas Famílias • Sex.: 19h30 | Santa Missa • Sáb.: 19h| Santa Missa
Missas Dominicais
• Dom.: 8h, 10h e 19h* * Missa do Avivamento
Uma abençoada leitura! Salve Maria! Equipe de Redação.
Confissões • Qui.: 9h - 12h | 16h - 19h • 1ª Sexta.: 18h - 19h | 20h30 às 22h • 1º Domingo.: 19h - 21h
Mídias sociais
Secretaria Paroquial
• Ter. à Sáb. 8h às 21h
E-mail: nossotempo@paroquiaimc.com.br
Dom. e Dias Santos 1 hora antes das Missas
Horários de Matrimônio Sáb. 11h| 12h| 16h| 17h| 20h30| 21h
Site: www.paroquiaimc.com.br
Informações sobre: Catequese, Sacramentos, Exéquias, intenções de Missa, visita aos enfermos, pastorais e inscrição para o dízimo.
Facebook: fb.com.br/paroquiaimcfrancodarocha
Tel.: (11) 4449-3131/ 4449-3104 E-mail: secretaria@paroquiaimc.com.br
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NOSSO TEMPO Pastoral
Liturgia
Ministério dos Leitores
Por Vania Josefa
As funções litúrgicas são de extrema importância para a realização da missa, cada membro e cada equipe desenvolvem tarefas que estão sob a orientação do pároco e seguindo as orientações dos livros litúrgicos. A equipe de leitores e comentaristas atua auxiliando esse momento. O leitor deve se preparar, ter fé, cooperação e amor à Igreja. Participante da mesa da Palavra e da mesa da Eucaristia, deve ser o primeiro ouvinte da Palavra proclamada. A própria Palavra já nos diz: “Tornai-vos praticantes da Palavra e não simples ouvintes”(Tg 1,22) Jesus Cristo é o centro da liturgia da Palavra. Ele nos fala por seu Espírito em cada celebração e nos envia como testemunhas dele. Realizar este ministério é certamente uma honra. Não é um direito, mas um serviço em prol da assembleia litúrgica, que não pode ser exercido sem as devidas habilitações, pela honra de Deus, pelo respeito ao seu povo e pela própria eficácia da liturgia. A Igreja não contrata atores externos para anunciar a Palavra de Deus, mas confia este ministério aos seus fiéis, porque todo serviço à Igreja deve proceder da fé e alimentá-la. O leitor, todavia, precisa procurar cuidar da vida interior da graça e dispor-se com espírito de oração e olhar de fé. Portanto, o leitor é um servidor da Palavra, um porta-voz de Deus. Não fala em nome próprio. É canal de comunicação, instrumento de ligação, ponto entre Deus e seu povo e, através dele, Jesus Cristo que conhece o íntimo e o que passa com cada um, vai ao seu encontro.
Se sentiu tocado a participar da família Imaculada Conceição? Entre em contato com a secretaria paroquial!
“Os que servem ao altar, leitores, comentaristas e componentes do grupo coral exercem também um verdadeiro ministério litúrgico.” (SC – Sacrosanctun Concilium, 29).
Espiritualidade Quaresma
Eis o Tempo de conversão
Por Equipe de Redação
“Todos os anos, pelos quarenta dias da Grande Quaresma, a Igreja une-se ao mistério de Jesus no deserto” (CIC, 540). Ao propor aos seus fiéis o exemplo de Cristo que se retira para o deserto, prepara-se para a celebração das solenidades pascais, com a purificação do coração, uma prática perfeita da vida cristã e uma atitude penitencial. Não podemos considerar esta Quaresma como uma época a mais, repetição cíclica do tempo litúrgico; este momento é único; é uma ajuda divina que é necessário aproveitar. Jesus passa ao nosso lado e espera de nós uma grande mudança. A Igreja convida os seus fiéis a fazerem deste tempo como que um retiro espiritual em que o esforço de meditação e de oração deve ser sustentado por um esforço de mortificação pessoal cuja medida é deixada à livre generosidade de cada um. Bem vivida, a Quaresma conduz a uma conversão pessoal autêntica e profunda, a fim de participar na festa maior do ano: o Domingo da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Peçamos a Nossa Senhora que neste tempo da Quaresma nos ajude a ser perseverantes em nossos propósitos, mortificações e penitências para que com Ressurreição de Cristo possamos ser homens e mulheres novos. Nossa Senhora das Dores, rogai por nós! “A Quaresma é um tempo propício para abrir a porta a cada necessitado e nele reconhecer o rosto de Cristo. Cada um de nós encontra-o no próprio caminho”. - Papa Francisco. www.paroquiaimc.com.br
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Elementos de crise na educação Um sinal dos tempos para o apostolado educacional
Por Pe. Alexandre Lopes Alessio, CR
É sem dúvida uma tarefa difícil abordar em poucos parágrafos o tema da crise da educação. Não é difícil, todavia sinalizar alguns dos principais elementos ou oriundos desta crise ou que contribuem para seu desenvolvimento. Antes, porém é necessário definir o que se entende por crise e por educação. A palavra ‘crise’ tem sua origem na medicina hipocrática, e “indicava a transformação decisiva que ocorre no ponto culminante de uma doença e orienta seu curso em sentido favorável ou não”. (...) “Em época recente esse termo foi estendido, passando a significar transformações decisivas em qualquer aspecto da vida social”[1]. A evolução semântica do termo assumiu um caráter prevalentemente negativo: de decadência, depressão, desanimo, situação problemática, desorientação [2]. Já por educação, entendemos tudo que se refere a formação integral do ser humano [3]. Assim sendo, a escola, que é o lugar formal da ação educativa [4], não encerra em si a plenitude da responsabilidade e da missão educativa: a ela devem estar unidas outras instancias da sociedade civil, iniciando pela ‘célula mãe’ desta mesma sociedade civil que é a família [5], mas também a inteira sociedade e de modo particular o Estado e a Igreja que devem, cada qual dentro do que lhe cabe, apoiar a família e a escola nesta missão [6]. O aluno ou educando, por sua vez, como destinatário tem também de acordo com a situação, sua responsabilidade neste processo. E o professor é, de certo modo, um continuador e aperfeiçoador daquilo que faz primeiramente a família, além de transmitir o que lhe é próprio transmitir ao educando [7]. Tudo isto falamos no plano ideal, pois se começamos a olhar a realidade as coisas não são bem assim [8]. E é aí que nos damos conta de que a educação encontra-se em crise, naquele sentido negativo que expúnhamos ali atrás. Poderíamos começar pela constatação de jovens em idade hábil que não gostam de ler, mas não só, não possuem domínio na leitura e por consequência na escrita – as redes sociais dão testemunho disso o tempo todo, tanto em razão da comunicação escrita quanto aquela oral, nas duas erros em quesitos básicos da gramática [9], na última, inclusive a incapacidade de manter seja uma conversa que uma explanação de modo maduro e livre de ideologia e estereótipos. Diante disso poderíamos puxar um fio que nos conduziria a um sistema que não facilita a autentica educação, tanto como formação intelectual quanto para os valores humanos e morais – essencial em qualquer civilização – seja pela enormidade deste sistema, sua burocratização
e mesmo o seu aparelhamento por parte de ideologias filosóficas e políticas [10], além de uma espécie de esquizofrenia entre investimento e qualidade da educação: o investimento, equiparado proporcionalmente a outros países é alto, porém a qualidade é baixíssima em relação as reais necessidades e possibilidades do país [11]. E aqui podemos também contemplar a desvalorização do profissional da educação, de modo especial o professor, tanto em relação ao salário quanto a formação para o magistério. Mas não só! Como dizíamos a escola não é a única responsável pela formação das jovens gerações. A família ocupa lugar prioritário e insubstituível. Sim, os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos filhos. Aliás, as duas grandes responsabilidades do Matrimônio, das quais se derivam todas as outras, são a união indissolúvel e a geração da vida – onde se insere o cuidado pela mesma vida, inclusive através da educação [12]. Em nossos dias, infelizmente, vemos o esfacelamento da instituição familiar, por diversas razões, que não vem ao caso elencá-las, mas citar pelo menos uma: a banalização do sexo, visto apenas como elemento biológico e dissociado da sua finalidade que é o amor entre um homem e uma mulher e deste amor a abertura para geração da vida. Não é raro, em razão da banalização do sexo entre as jovens gerações, ver crianças inteiramente sem referencial paterno e materno. E quando existe em termos de presença e sustentamento, às vezes carece seja de estabilidade seja de maturidade necessária para contribuir no processo de formação das novas gerações. Há ainda a interferência maciça dos meios de comunicação, principalmente através da internet [13] e redes sociais, que podem se tornar um verdadeiro inimigo da família e da escola, tanto na produção e forte disseminação de contra valores, como também na dificuldade que acabam criando a concentração, reflexão, leitura, etc [14].
Vale a pena notar ainda o tipo de figura do ‘herói’, ou seja, de referencial que a todo tempo é proposto por tais meios. Muitas das vezes modelos estereotipados, fáceis, mas efêmeros e por isso perigosos para o futuro destes jovens, pois estudo denota ascese, dedicação, esforço [15]. Enquanto que estes ditos “modelos” desprezam tudo que não é prazer. Assim sendo, constatamos o quão deficitário de uma educação para as virtudes é o atual cenário educativo. Muitas das vezes constatamos a presença de uma escala de valores desorientada, não obstante a degradação da dignidade humana com a ampla banalização do sexo, escondida sob a bandeira da educação sexual, de desagregada da verdade da sexualidade e da formação do homem virtuoso, se torna nada mais que o escancaramento para todo e qualquer tipo de vícios. E esta é a receita para degradação de qualquer sistema educativo, porque é inevitável, onde aumentam os vícios decresce o aprimoramento do intelecto e das virtudes. Por aí não é difícil entrever outras consequências como o despreparo para assumir responsabilidades inerentes a vida humana (família, profissão, etc). A própria formação de professores, por vezes, é deficitária – note-se o aparelhamento de disciplinas humanas, como a História, a Geografia, a Sociologia, etc por parte de ideologias, tirando do ensino destas disciplinas (e quaisquer outras que fossem) a retidão que lhes cabe: em outras palavras ao invés de produzir conhecimentos acaba-se por servir de instrumento de doutrinação [16]. E, por fim, mas não menos importante, o assistencialismo social presente no sistema educativo que não leva em conta o aproveitamento da aprendizagem (quanto mais a pessoa) mas as estatísticas para fins políticos [17]. Assim retornamos a elementos como o analfabetismo funcional [18] tanto na jovem idade quanto pela vida adulta afora; inclusive de estudantes universitários, mas deficitários, se levada em conta a exigência estrita da graduação acadêmica. E assim sucessivamente. Assim sendo, diante da preocupação com a educação, sobretudo das crianças e dos jovens, ao refletir sobre os elementos de crise e na tentativa de procurar a partir destes um “lugar e sujeito” de intervenção em favor da educação, nos damos conta de que agregados aos sujeitos formais que são o aluno, o professor e a escola, devem ser levados em conta outros “lugares e sujeitos” como a família, a sociedade civil nas suas instancias representativas, o Estado, a Igreja e os meios de comunicação. A situação, portanto, é complexa e demanda resposta à altura.
E somente daqui podemos entrever uma possibilidade de acepção positiva da crise: a direção na qual segue o processo de transformação oriundo da mesma. E ainda sim aqui não há nada de positivo relacionado à crise em si, porque os elementos que elencamos, podemos perceber, são agravados, enquanto oriundo de outros, mas também agravantes, enquanto engendram outros. O que só pode conduzir a um colapso do sistema educativo e consequentemente o caos da civilização humana – elementos chaves para a tomada de qualquer poder através de um golpe, dada vulnerabilidade tanto da educação quanto das pessoas.
A Igreja sempre teve de lidar com situações de degradação humana, moral e institucional interna e externa. Ao se dar conta de tal realidade qual foi a resposta no decorrer dos séculos? Olhar para tudo através das “lentes da fé”: para o homem, para a educação, para a sociedade. A fé dá condições para enxergar para além das névoas e da escuridão. Foi assim com a atividade dos monges diante do Império Romano decadente e ameaçado pelos bárbaros; foi assim com o sistema educativo implantado pelos jesuítas a fim de conter a revolução protestante em curso por toda Europa; foi assim com a implantação de escola católicas nas terras de missão. Só que não estamos falando de um processo automático, mas de um processo desencadeado por uma força motriz, e aqui enxergamos o grande trunfo da Igreja: todo tempo de crise é também o tempo de grandes santos e nobilíssimas iniciativas. De almas verdadeiramente abrasadas de fé, esperança e caridade, que lutam antes de tudo pela causa de Deus e assim alicerçadas, podem lutar ardorosamente pelo homem arriscado de degradar-se e sucumbir diante da própria miséria. A educação cristã é um instrumento poderoso e eficaz [19].
Quer saber mais sobre este apostolado? Fique ligado nas próximas edições da Revista Nosso Tempo ou acesse www.paroquiaimc.com.br e aguarde as novas atualizações
Referências e notas desta matéria escanei o código com seu celular
NOSSO TEMPO Novidade
Catequese
Maria prefigurada por grandes personagens nas Sagradas Escrituras
Por Pe. André Malta Martins, CR
Judite | Judite salva a cidade de Betúlia se destaca por sua coragem e bravura ao decepar a cabeça de Holofernes general do exército Assírio inimigo do povo israelita, o povo escolhido por Deus (cf.Jd 13, 6-12). Maria também possui a força de decepar a cabeça da serpente que assedia os seus eleitos. Judite se mantém com a força de alma maravilhosa e usando de prudência e inocência em meio aos seus inimigos. Maria aparece sem mancha alguma no meio do mundo pecador. Assim como Judite foi louvada e aclamada na cidade de Betúlia por seu feito, a Virgem Santíssima é aclamada pela Igreja que por mérito de seu Filho Jesus nos livra dos embustes do demônio. Canta o ofício endereçado a analogia a Judite: “Sois a Eva | Eva é prefiguração de Maria por seme- glória de Jerusalém, a alegria de Israel, a honra de nosso lhança e contraste. Assim como Eva foi a mãe do gêne- povo”. (Ofício da Imaculada Conceição). ro humano decaído pelo pecado, ao ser ludibriada pela tentação da serpente, levando a desobediência (cf.Gn 3,13), Maria é a nova Eva, mãe do gênero humano regenerado pelo novo Adão, Jesus Cristo. O Catecismo da Igreja afirma que: A Virgem Maria cooperou para a salvação humana com livre fé e obediência. Pronunciou o seu “faça-se” em representação de toda a natureza humana. Pela sua obediência, tornou-se a nova Eva, Mãe dos viventes (CIC §511). Santo Irineu de Lião declarou categoricamente esta analogia: “Por conseguinte (...) encontra-se Maria, Virgem obediente (...) Eva, ainda virgem, fez-se desobediente e tornou-se para si e para todo o gênero causa de morte. Maria, Virgem obediente, tornou-se para si e para todo o gênero humano causa de salvação (...) A partir de Maria até Eva retoJudite decepando a cabeça de Holofernes ma-se o mesmo círculo. Não existe outro modo de de- satar o nó a não ser fazendo com que os fios da corda Ester | A jovem Ester uma mulher judia esonde se deu o nó percorram o sentido contrário (...)” posa do Rei Assuero, intercedeu a favor de seu povo (Cf. Contra as Heresias 3,22,4). salvando-o do decreto que ordenava o seu extermínio (cf.Est 7,3-4). Ester foi educada na humildade e simplicidade que fez com que o rei Assuero encantasse por sua beleza e virtude. Maria também foi criada na humildade, à sombra do templo, é escolhida por Deus por sua humildade e beleza comunicando-lhe o seu poder e glória (cf.Lc 1,28). Ester conseguiu por sua intercessão diante do rei salvar o seu povo inocente. Maria nos traz a salvação obtendo de Deus à graça da salvação, e até para os pecadores que a invocam com confiança. Continuamos as catequeses marianas com o objetivo de compreender melhor a importância da interpretação que Igreja sempre viu nas imagens simbólicas e nos personagens do AT (antigo Testamento). Uma preparação para o advento do NT (Novo Testamento) e, assim ocorre com Maria Santíssima. Santo Agostinho é categórico ao dizer que: “O Novo Testamento está oculto no Antigo Testamento e o Antigo Testamento é desvendado no Novo”, vejamos estas figuras marcantes seguindo a dinâmica expressada em nossa fé pelas orações e súplicas marianas que tem seus fundamentos bíblicos e nos ajudam a compreender melhor estas invocações.
Eva sendo tentada pela serpente
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NOSSO TEMPO A Tradição da Igreja interpreta estas principais personagens com que viria ser de maneira sublime a mãe do Filho de Deus, também o AT por imagens e pessoas oferece semelhanças suficientes para indicar sua grandeza diante de Deus e, sua dignidade de Mãe de Deus é o principio e fundamento de todas as outras grandezas e assim isto a feita enriquecida e plena de todas graças. Salve Maria!
Rainha Ester
Pe. André Malta Martins, CR
Congregação da Ressurreição
O Legado Espiritual de Deodato Janski
Por Pe. André Malta Martins, CR Caros paroquianos, louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo! Este mês comemora-se 210 anos do nascimento de Deodato Janski fundador da Congregação da Ressurreição exatamente no dia 26 março de 1807. Portanto, em data expressiva para nós Ressurreicionistas apresentamos o legado espiritual no qual Deodato nos deixou e que são verdades fundamentais em nossa espiritualidade e carisma da Ressurreição! Janski, como visionário e espírito fundante da Congregação da Ressurreição, inspiriou seus seguidores principalmente com três importantes verdades que continuam a animar nós, os Ressurreicionistas de hoje. A primeira verdade fundamental, que moldou a busca por sentido de Janski, é que a base da conversão genuína é abraçar e se entregar totalmente à misericórdia e ao amor incondicional de Deus; e, ao mesmo tempo, reconhecer a própria nulidade, miséria e corrupção. Para Janski, esses dois princípios são as duas colunas indispensáveis de uma relação pessoal com Deus; e a partir dessa percepção surge o dom da esperança. A segunda verdade, que dá forma ao desenvolvimento espiritual de Janski e que ele passou adiante, é aquela que deriva da sua interação com os movimentos sociais da sua época. Esses movimentos aspiravam endereçar as enfermidades sociais do mundo propondo uma maior justiça e igualdade social. Embora Janski se idenficasse com a essência desses movimentos, ele sentia que nehuma sociedade ou movimento nacional que ignorasse a dimensão espiritual poderia adequadamente vir encontro às aspirações de seus membros. Na medida em que a visão de uma sociedade cristã renovada começou evolver e atrair mais pessoas, Janski se tornava convicto de uma terceira verdade, isto é, que era necessário que se formasse uma comunidade ou irmandade, na qual os seus integrantesconsolidariam uns aos outros na determinação para viver uma vida de união mais íntima com Deus e, através do próprio testemunho, promover a renovação ou ressurreição da sociedade em geral. Portanto, viver uma vida comum, por meio da qual os membros oferecem uns aos outros ajuda mútua, é um princípio básico da vida comunitária. Enfim, podemos reassumir o legado espiritual de Janski como a visão de uma ressurreição da sociedade que vive e proclama ao mundo a Esperança Cristã. È esse o espírito que continua animando e inspirando nós, os Ressurreicionistas de hoje, como declara o nosso Carisma (1981): “Acreditamos que o amor de Deus para conosco é misericordioso e inefável... Acreditamos que Deus nos chama a trabalhar juntos pela ressurreição da sociedade, levando a todos a sua vida e o seu amor... Por isso, é necessário que construamos e ensinemos os outros a construir uma comunidade cristã, onde todos possam experimentar a Esperança, a Alegria e a Paz do Cristo Ressuscitado”. (Extrato do opúsculo The Spiritual Legacy of Bogdan Janski, Founder of the Congregation of the Resurrection, escrito por Pe. Ernest A. Varosi, C.R.) Tradução em português : Padre Evandro Miranda Rosa, CR www.paroquiaimc.com.br
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Conferências Quaresmais
20 a 24
| Março
19h30 | Santa Missa e Conferências
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Informações: (11) 4449-3131 / 4449-3104 | Igreja Matriz Imaculada Conceição www.paroquiaimc.com.br