Revista NovaCer Edição 77º de setembro 2016

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Entrevista com o diretor do Núcleo de Tecnologia Cerâmica do Paraná, Adilson Carlos Costa

www.novacer.com.br

Ano 7 ● Setembro/2016 ● Edição 77

45º Encontro Nacional

Uma obra fantástica com quase 2 mil anos

Encontro do Nordeste será em São Luis em Outubro

Estudo térmico de telhas de cerâmica e concreto


O forno pode ser construído nos tamanhos de: 18,0m x 3,0m x 2,8m / 18 ,0m x 4,0m x 2,8m / 20,0m x 3,0m x 2,8m 20 ,0m x 4,0m x 2,8m / 24,0m x 3,0m x 2,8m / 24 ,0m x 4,0m x 2,8m

Comparando o custo final com os demais fornos do mercado o forno vagão metálico fica em torno de 40% a 60% mais barato e construído aproximadamente 60 dias.

O sistema de isolamento térmico em fibra cerâmica nas paredes, aplicados em módulos de 2m de comprimento eliminando propagação e fuga de calor, proporcionando uma economia de até 50% no combustível (madeira, cavaco e serragem, entre outros). Outra vantagem é o fantastico resultado da queima, tijolos queimados uniformimentes, tanto na parte superior da carga como na parte inferior da carga nao tendo tijojos requeimados ou sem queimar. Economia de mão de obra devido a facilidade no carregamento do tijolo para plataforma do vagão para queima e facilidade do descarregamento do tijolo depois de queimado diretamente no caminhão. Este forno esta totalmente em conformidade com as exigência do Ministério do Trabalho, ele evita que o funcionário entre dentro do forno com temperatura elevada. Após retirada do vagão os tijolos estão resfriados após 2 horas.

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SUMÁRIO

ENCONTRO NACIONAL

13: Superando expectativas e

mostrando a força da união dos empresários.

EDITORIAL

DESENVOLVIMENTO

ARQUITETURA CERÂMICA

FEIRAS

12: Carta ao Ceramista

19: CCB recebe concessão de registro para pisos cerâmicos

20: Quase 2 mil anos de uma obra que representa a cerâmica vermelha

22: São Luis do Maranhão receberá o Encontro do Nordeste em Outubro

Diretor Geraldo Salvador Junior

Diagramação & Arte Geraldo Salvador Júnior

Comercial Moara Espindola Salvador

Redação Geraldo Salvador Júnior

Administrativo Financeiro Felipe Souza

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Jornalista Responsável Geraldo Salvador Júnior SC05864-JP

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Impressão Gráfica Delta Print Tiragem 3500 exemplares

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Não nos responsabilizamos pelos artigos assinados


ENTREVISTA

CONSTRUÇÃO CIVIL

SEGURANÇA

ARTIGO TÉCNICO

24: O polo de Prudentópolis, PR em busca de certificação

26: Secretária nacional da habitação apresenta projetos na Fiesp

29: Porque investir em saúde e segurança no trabalho?

32: Avaliação do desempenho térmico em telhas de cerâmica e concreto

SUMÁRIO

Setembro 2016

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Comentários, sugestões de pauta, críticas ou dúvidas podem ser encaminhadas para os e-mails redacao@novacer.com.br ou direcao@novacer.com.br Na internet Todas as edições podem ser visualizadas no site www.novacer.com.br Anuncie na NovaCer Divulgue sua marca. Atendimento pelo e-mail comercial@novacer.com.br Assinaturas: +55 48 3045.7865

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EDITORIAL

Carta ao Ceramista Nesta edição publicamos a cobertura completa do 45° Encontro Nacional que aconteceu em Campinas, SP. Na reportagem, a NovaCer trás os detalhes de cada clínica e fórum realizados durante o encontro, bem como a exposição de máquinas e equipamentos. Nesta edição, trazemos ainda o artigo sobre a concessão de registro obtida pelo Centro Cerâmico do Brasil para pisos cerâmicos, sendo um dos modelos, o adoquin. Tenha uma experiência única nas páginas da NovaCer da editoria “Arquitetura Cerâmica”: o Castelo de Santo Ângelo, uma obra fantástica construída há quase 2 mil anos, totalmente edificada em cerâmica vermelha. A ideia é mostrar como a cerâmica é tão moderna hoje, quanto sempre foi. Obviamente não poderíamos de deixar de fora o convite especial para o Encontro do Nordeste que ocorre em São Luis do Maranhão no mês de Outubro. Organizado pelo Sindicer e Fedeação das Indústrias do Estado do Maranhão, o

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encontro promete ser um sucesso para a região. Nas páginas amarelas entrevistamos o diretor do Núcleo de Tecnologia Cerâmica do Paraná, Adilson Carlos Costa, que fala sobre o poder da certificação e a busca pela união do polo cerâmico em Prudentópolis. Temas como o planejamento nacional de habitação, Ministério das Cidades e financiamentos imobiliários entram em nossa editoria “Construção Civil”. Você sabe qual é a importância em se investir em saúde e segurança no trabalho? Este é o tema que mais cresce no setor industrial nacional, saiba mais. Por último, um artigo técnico muito interessante sobre a avaliação do desempenho térmico das telhas de cerâmica e concreto. Boa Leitura!

Geraldo Salvador Júnior Diretor


FEIRAS Foto: Ricardo Lima

União e superação marcam o 45º Encontro Nacional Em meio a cenário de recessão econômica, o 45º Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha, realizado entre os dias 24 e 26 de agosto, em Campinas/SP, superou as expectativas. Promovido pela Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer), em parceria com as associações e sindicato anfitriões – Acervir, Acertar e Sindicercon –, o evento ofereceu mais de 16 horas de conteúdo técnico, entre palestras, fóruns, minicursos e um debate. Durante os três dias do evento, 1.653 pessoas circularam no pavilhão do Expo Dom Pedro. A crise que compromete fortemente o setor da indústria nacional pautou mais de uma das apresentações. Os consultores e especialistas apontaram caminhos, deram dicas e trouxeram uma luz para que os empresários enfrentem, cresçam e criem

Fonte: Anicer

45º Encontro Nacional da Indústria Cerâmica supera expectativas e mostra a força da união entre os empresários

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FEIRAS

oportunidades neste período difícil. A programação também contemplou os temas sustentabilidade como ferramenta de negócios, inovações tecnológicas, norma de

Foto: Ricardo Lima

“Quero agradecer a presença de todos de forma maciça aqui no nosso 45º Encontro Nacional. Foi muito bom contar com a participação dos ceramistas e fornecedores. As clínicas e fóruns foram ótimos. Foi mais do que a gente esperava. Somos todos cerâmica!", comemora o presidente da Anicer, Natel Moraes.

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desempenho, compra de energia elétrica no mercado livre e outros. Uma grande festa marcou o encerramento, no dia 26, com a entrega do Prêmio João de Barro – que premiou pela primeira vez um professor universitário, Guilherme Parsekian/UFSCar – e show do grupo Demônios da Garoa. Já no sábado, dia 27, os ceramistas fizeram duas visitas técnicas às cerâmicas Mundi, em Salto, e Formigari, em Itapira. Esta foi a primeira vez que o evento foi realizado na cidade de Campinas, que se destaca por ser um dos polos do segmento cerâmico do estado. Em São Paulo, mais de 600 indústrias cerâmica estão instaladas, gerando cerca de 35 mil empregos diretos e 110 mil indiretos. No Brasil, o setor movimenta cerca de R$ 18 bilhões por ano, representando 5% da cadeia da construção civil. “Quero agradecer a presença de todos de forma maciça aqui no nosso 45º Encontro Nacional. Foi muito bom contar com a participação dos ceramistas e fornecedores. As clínicas e fóruns foram ótimos. Enfim, foi mais do que a gente esperava. Somos todos cerâmica!”, comemora o presidente da Anicer, Natel Moares.


FEIRAS Fotos: Ricardo Lima

A Feira Paralelo ao encontro, foi realizada a 19ª Exposição Internacional de Máquinas, Equipamentos, Automotivos e Insumos para a Indústria Cerâmica – Expoanicer. A feira reuniu 60 marcas de sete países, dentre eles, Estados Unidos, Espanha, Alemanha e Itália. Apesar da crise, os fornecedores conseguiram fechar negócios na ordem de R$ 40 milhões, reforçando a dimensão do evento, que figura nas primei-

ras posições do ranking mundial de feiras para a indústria de cerâmica vermelha. A exposição de máquinas e equipamentos impulsionou boas perspectivas de negócios para o setor. Ceramistas de todas as partes do país visitaram a feira e trocaram informações e experiências, visando sempre entender melhor os seus parques fabris e linhas de produções.

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FEIRAS

Clínicas: O mercado da construção civil "Um momento de crise é um momento para se pensar, planejar e montar estratégia", acredita o Eng.º Valério Dornelles, da Tecno Logys

A programação técnica do 45º Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha começou no dia 24 de agosto com a clínica tecnológica “Os desafios do mercado da construção civil”, ministrada pelo engenheiro Valério Dornelles, da Tecno Logys. A proposta era debater caminhos possíveis em meio à crise econômica que atinge fortemente o setor industrial, principalmente a construção civil. Dornelles apresentou o histórico da alvenaria racionalizada no Brasil e mostrou exemplos de soluções inovadoras desenvolvidas, inclusive, durante períodos de recessão.

Foto: Ricardo Lima

Eng.º Valério Dornelles, da Tecno Logys

Norma de desempenho Entender as mudanças e exigências da construção civil e conhecer a fundo as normas que regulam os processos construtivos são essenciais para o setor se manter competitivo. Entre as mais importantes está a Norma de Desempenho (ABNT NBR 15.575/2013), que funciona como um elemento balizador e indutor de melhoria de todo o setor de produção de habitações.

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Para esmiuçar os detalhes técnicos da norma, os engenheiros civis Fúlvio Vittorino, do Instituto Nacional de Tecnologia, e Michael Moreira, professor da Unisinos/RS, foram os escolhidos para ministrar a Clínica 3, “Norma de desempenho –por que e para quem?”, na quinta-feira, dia 25. O painel foi mediado pelo diretor de relações institucionais da Anicer e presidente da Acervir, Sandro Silveira.


FEIRAS

Liderança em tempos de crise No 45º Encontro Nacional da Indústria Cerâmica Vermelha foram abertos espaços de discussão sobre alternativas para enfrentar esse momento delicado, onde os ceramistas puderam compartilhar experiências, sugestões e também suas angústias. Uma dessas oportunidades foi durante a clínica 4, “Liderança em tempos de crise: superação através do capital intelectual”, ministrada pelo especialista em coaching de carreiras, Gabriel Santa Rosa, na quarta-feira, dia 25 de agosto, no auditório Carvalho, do Expo D. Pedro, em Campinas/SP. Ao longo da apresentação, o consultor buscou evidenciar que, para vencer no mercado de hoje, é necessário desenvolver novas habilidades, maximizar os recursos disponíveis e criar valor a partir dos colaboradores. Gabriel – que também é professor em pro-

gramas de MBA e diretor executivo da OSM Consult Group no Brasil – contou como muitas empresas, em diferentes países, cresceram seus negócios em momentos de crise.

Foto: Ricardo Lima

Fórum: Secador de Talisca O fórum sobre o badalado secador de talisca lotou o auditório Carvalho no dia 26 de agosto, 45º Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha. Os ceramistas estavam ansiosos para tirar dúvidas sobre o processo de secagem que pode trazer muitas vantagens para a fábrica, desde que sejam cumpridas algumas questões técnicas fundamentais. A apresentação ficou a cargo dos consultores técnicos Amando Oliveira e Antônio Carlos Pimenta. “Pra que você utilize [o secador de talisca] de forma plena, vai ter que modificar os seus processos de controle”, avisa Oliveira. O palestrante ressaltou que a melhoria na secagem começa já na preparação de massa e extrusão. Em todo o Brasil existem grandes erros de montagem de plantas devido ao ceramista contar com o apoio de gerentes práticos ou por outros profissionais que não são técnicos e especialistas no processo cerâmico.

O setor cerâmico deve abandonar de fato o empirismo e as práticas não baseadas no conhecimento técnico, controle de processo e ferramentas de gestão, pois caso não adote tais conceitos está fadado a gastar muito, comprar equipamentos super ou subdimensionados e ainda ver seu negócio ruir”, disse.

Foto: Ricardo Lima

Prof. Amando Alves Oliveira

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FEIRAS

Debate PSQ

Foto: Divulgação

Os empresários interessados em se aprofundar nas questões do Programa Setorial da Qualidade – PSQ tiveram um importante espaço de fazê-lo durante o 45º Encontro Nacional. O debate sobre o programa, realizado na tarde de sexta-feira, 26 de agosto, ajudou a esclarecer dúvidas de quem já faz parte e os que pretendem se qualificar. O painel foi encabeçado pelo presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Cláudio Conz, o engenheiro e integrante da equipe técnica do Programa Brasileiro da Qualidade de Produtividade do Habitat (PBQP-H), José Sergio Passos, e o diretor técnico da Anicer, Cesar Gonçalves. Cláudio Conz, Pres. Anamaco

"Não existe resistência ao PSQ, existe desconhecimento. O trabalho que vem sendo feito pela Anicer tem ajudado a disseminar a importância dessa adesão", afirma Conz.

Minicurso: Gestão por resultados Os consultores técnicos da Fundacer e Anicer, Edvaldo Maia e Vagner Oliveira ministraram o primeiro minicurso do 45º Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha, que aconteceu até o dia 26 de agosto, no Expo Dom Pedro, em Campinas/SP. A dupla abordou a gestão por resultado no primeiro minicurso do evento e apresentou casos de sucesso do projeto Cerâmica Sustentável é + Vida. O objetivo é mostrar aos participantes a importância da gestão na cerâmica, que é responsável por cerca de 70% do sucesso da qualidade e produtividade na empresa, envolvendo todos os atores desse processo: a alta direção, a administração e o setor produtivo (chão de fábrica). NC Foto: Ricardo Lima 18

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Por: Andrea Vergamini de Castro CCB - Centro Cerâmico do Brasil

Os pisos poderão ser usados em áreas de passeio público Mais uma conquista do Centro Cerâmico do Brasil (CCB) se deu em maio com a concessão de propriedade do Desenho Industrial de um modelo para pisos cerâmicos, desenvolvido pelo designer do CCB, Marcos Serafim. No dia 31 de maio, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) publicou a concessão do registro na Revista da Propriedade Industrial – RPI, nº 2369. Segundo Serafim, esse produto foi desenvolvido como alternativa aos pavimentos ‘intertravados cimentícios’, comumente utilizados no Brasil para ser produzido em material cerâmico. “Ele foi desenvolvido em atendimento ao projeto ‘Desenvolvimento de um novo conceito para bloquetes e telhas cerâmicas: Produtos inovadores e ambientalmente responsáveis’, financiado pelo CNPq e fruto

da minha dissertação de mestrado: ‘Estudo e proposição de formas de ‘pavers intertravados’ para áreas e passeios públicos”, reforçou. O objetivo do desenvolvimento desse projeto foi criar pisos cerâmicos intertravados chamados de ‘adoquins’, que pudessem, em sua composição, utilizar resíduos cerâmicos. “Esses produtos têm uma característica peculiar em seu assentamento, pois, em função do seu peso, não precisam de argamassas e rejuntes, fazendo com que a área onde os mesmos estejam assentados tenha permeabilidade para águas pluviais. Por isso, é indicado para áreas e passeios públicos”, ressaltou. O registro do Desenho Industrial refere-se somente ao modelo do desenho apresentado e, segundo o profissional, poderá ser a oportunidade da indústria cerâmica criar um modelo exclusivo para pisos intertravados. “O registro de patentes e desenho industrial é de extrema importância para o CCB, pois reforça sua competência no desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica, melhorando o seu amplo portfólio de projetos inovadores com resultados positivos”, finalizou. NC

D E S E N VO LV I M E N T O

CCB recebe concessão de registro para pisos cerâmicos

Fotos: CCB

Adoquin desenvolvido

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ARQUITETURA CERÂMICA

Uma obra fantástica edificada há quase 2 mil anos O Castelo de Santo Ângelo é a prova viva de que a cerâmica vermelha será sempre um material evolutivo e indispensável para a arquitetura e construção civil Castel Sant’ Angelo como é chamado em italiano, também é conhecido como o Mausoléu da família do imperador Adriano. Está localizado na margem direita do rio Tibre, diante da ponte de Santo Ângelo, próximo ao Vaticano, em

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Roma, Itália. Atualmente é um museu. Sua construção foi iniciada no ano 135 d.C pelo então imperador romano Adriano para servir como Mausoléu pessoal e familiar, conhecido como “Tumbas de Adriano”. A obra foi concluída por Antonino Pio em 139 d.C. Porém, pouco tempo depois passou a ser utilizado como edifício militar e no ano 403 d.C se integrou a muralha Aureliana. Durante a era medieval foi considerado a mais importante das fortalezas pertencentes aos Papas. Serviu também como prisão para muitos patriotas na época da unificação da Itália no século XIX. Do seu terraço superior, tem-se a magnífica vista do Rio Tibre, dos prédios da cidade e até mesmo do domo superior da Basílica de São Pedro.


to Ângelo pessoalmente, através de seu diretor, Geraldo Salvador Júnior, para apreciar esta importante obra arquitetônica que representa de uma forma ampla do que a cerâmica vermelha é, e de como ela faz parte da história da civilização. O material cerâmico é o produto mais quente, tradicional, natural e ecológico da construção. Existem poucos lugares no mundo onde se tem o privilégio de conhecer uma obra tão antiga como esta que é uma vitrine histórica da querida cerâmica vermelha. Você pode assistir o vídeo da reportagem feita pela NovaCer em frente ao Castelo de Santo Ângelo em: www.youtube.com/RevistaNovaCer. NC

Vista sobre o Rio Tibre com a Basílica de São Pedro ao Fundo, em 1853

Fachada do Castelo a partir da Ponte de Santo Ângelo

ARQUITETURA CERÂMICA

Considera-se que 95% da obra foi edificada com tijolos maciços coloniais extremamente resistentes, com baixa absorção e porosidade. Em todas as coberturas do edifífio e seus arredores, foram utilizadas telhas cerâmicas. A Itália se apresenta mais uma vez como uma autoridade especializada na produção de produtos cerâmicos. Com quase 2 mil anos de existência é possível perceber o altíssimo nível de conservação das peças cerâmicas, que mostram indícios de uma longa vida útil que levará a história antiga para muitas outras futuras gerações. E esse é outro ponto fantástico do material cerâmico, longa duração. A NovaCer esteve visitando o Castelo de San-

Vista lateral do Castelo de Santo Ângelo em Roma

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FEIRAS

Foto: Divulgação

Encontro do Nordeste ocorre em São Luis do Maranhão Evento será de 13 a 15, no Sindicer e FIEMA do estado do Maranhão A 11ª Convenção Nordeste de Cerâmica Vermelha e o 21º Encontro dos Sindicatos de Cerâmica Vermelha do Nordeste, serão sediados pelo Sindicato das indústrias de cerâmica do Estado do Maranhão, SindicerMA, nos dias 13, 14 e 15 de outubro de 2016 em São Luis do Maranhão, com apoio do Sistema FIEMA, Federação das Indústrias do Estado do Maranhão e da ANICER. A expectativa é de que mais 300 ceramistas participem do evento. Os participantes terão a oportunidade de conhecer, integrar,

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debater e realizar negócios com os fornecedores de máquinas, insumos e equipamentos para a cerâmica vermelha. O Encontro contará com a exposição de grandes marcas de máquinas e equipamentos de todo o país. As palestras apresentarão os principais assuntos de interesse do setor cerâmico, além de contar com a participação dos presidentes dos sindicatos de todo o nordeste. O evento será finalizado com as visitas técnicas nas empresas cerâmicas da região. O evento tem a proposta de promover e intensificar a interação e a troca de experiências entre os sindicatos das cerâmicas do nordeste, trazendo assim para o estado do Maranhão o fortalecimento da cadeia produtiva. Os idealizadores do evento consideram uma excelente oportunidade de intercâm-


Neste ano de 2016, a Convenção Nordeste de Cerâmica Vermelha estará na sua 11ª edição, sendo a sua primeira edição realizada pelo estado do Piauí no ano de 2006, a segunda no estado do maranhão em 2007, terceira no estado Ceará em 2008, quarta no estado do Sergipe em 2009, quinta no estado da Paraíba em 2010, sexta no estado da Bahia em 2011, sétima no estado de Alagoas em 2012, oitava no estado do Rio Grande do Norte em 2013, nona no estado do Pernambuco em 2014 e a décima edição realizada no estado do Piauí em 2015. O evento, que é o maior do segmento na região Nordeste, acontece anualmente durante dois dias em estados escolhidos através das reuniões com os presidentes, que acontecem paralelamente com as convenções. Conta também com uma programação técnica nos dois primeiros dias de evento, além da exposição de máquinas e equipamentos nos stands comerciais. O setor de cerâmica tem importante representatividade no Nordeste, onde agrupa aproximadamente 1.200 empresas. Na convenção, empresários, sindicatos, fornecedores, investidores, pesquisadores e estudantes da área se reúnem para discutir os principais temas do segmento e seu mercado.

Palestras Palestra Master: Gestão Sindical e Promoção Associativa. Palestrante Rafael Luchesi, Diretor de Operações da Confederação Nacional da Indústria, CNI. Palestra Master: Liderança e inovação. Palestrante Alfredo Rocha Palestra Master: Gestão Empresarial, razão do sucesso das empresas. Palestrante Walter Nunes – Mestre em mercado exterior e relações internacionais – pela Universidade Federal de Pernambuco. Palestra: Racionalização da alvenaria, Teoria e estudo de caso – Palestrante Prof. Dr. Alberto Casado – UPE. Palestra: Adequação dos produtos cerâmicos as normas prescritivas para financiamento habitacional. Eng. Frederico José de Holanda Silva – Caixa Econômica Federal. Palestra: Incentivos fiscais para pesquisa e desenvolvimento do setor cerâmico. Palestrante Dr. Gabriel Alves Maciel – Gerente de Fortalecimento da AD Diper. NC Foto: Divulgação

FEIRAS

bio entre os sindicatos, associados, empresas do setor e parceiros, viabilizando o acesso à informação e às novas tecnologias. Por meio das visitas técnicas, os participantes terão acesso às práticas sustentáveis já utilizadas pelas indústrias do Maranhão.

Amyr Klink é empreendedor, comandante, economista e renomado palestrante nacional.

Expositores A área de exposição do evento contará com a presença das empresas F. Soares Comercial de Peças Ltda, Máquinas Man, JT Indústria e Comércio de Máquinas Ltda, Boquilhas Crisda, Technico, Comercial de Equipamentos S/A, Duracer Wd Dncer Industria e Comércio Ltda, Mecânica Bonfanti S/A, F.W Máquinas Dist. e Com. Ltda, Raça Máquinas, Nordeste Comercial de Implementos Rodoviários, Motiva Máquinas Ltda, Betiol Máquinas e Equipamentos Ltda, Filiere, Verdés S/A, Sedetec, Sistema Indústria Sesi, Senai, Iel, Cerâmica São José e Cerâmica Santa Maria.

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ENTREVISTA

O polo de Prudentópolis com foco em certificação A entrevista especial deste mês foi com o diretor do Núcleo de Tecnologia Cerâmica do Paraná (NTC-PR), Adilson Carlos Costa. Ele fala nesta entrevista sobre o histórico setorial da região de Prudentópolis, sobre as ações da entidade,sobre os benefícios em se buscar a certificação e apresenta um exemplo de sucesso. NC - Qual é o tamanho da população atendida por estas cerâmicas? ACC - O mapa comercial atendido por Prudentópolis, basicamente, são as cidades de Cascavel e a capital paranaense, Curitiba. NC - Que tipo de trabalho pode ser feito para conscientizar as cerâmicas à se certificarem no PSQ? ACC - Primeiramente a união dos ceramistas através do sindicato da categoria. Desenvolver melhorias técnicas no processo de fabricação, visando um produto final de qualidade superior. Fixar parcerias entre o sindicato, prefeitura e os órgãos ligados à contrução civil e arquitetura da região.

NC - Prudentópolis é um pólo cerâmico importante para o estado do Paraná. Quantas cerâmicas atuam na região? Adilson Carlos Costa - O pólo de Prudentópolis é extremamente importante para o estado do Paraná. Atualmente, somamos 54 empresas cerâmicas. NC - Qual é a média de empregos gerados por estas empresas? ACC - Essas cerâmicas geram 1200 empregos diretos. São com certeza um potencial social econômico na região.

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NC - Como é o processo de certificação para essas cerâmicas? Qual é o tempo mínimo e o que é necessário? ACC - O primeiro passo para as cerâmicas interessadas, é se cadastrarem e fazerem a adesão junto a ANICER para o PSQ. Se o objetivo da empresa for adequar o processo visando um produto final dentro dos padrões da Normas ABNT, o tempo até a certificação pode variar de 6 a 9 meses. Consideramos um tempo agradável, visto o resultado que a certificação trará à empresa. NC - Quais são os resultados esperados após a certificação? ACC - Uma melhor perpesctiva comercial e um futuro promissor para as cerâmicas que


duto de cerâmica estrutural (vermelha) personalizado e impecável, precisamos da união de todos os ceramistas e também de parcerias fortes para o crescimento do setor industrial.

NC - Qual é o caminho para o sucesso das cerâmicas da região de Prudentópolis? ACC - Prudentópolis possui em média 50 mil habitantes, sendo 20 mil na região urbana e 30 mil na região rural. O turismo ainda engatinhando. As belas cachoeiras da região oferecem a prática de vários esportes radicais, além das tradições Ucraniana e Polonesa. Nosso solo possui argilas com características físicas e químicas maravilhosas para se fazer um pro-

NC - A quanto tempo o NTC-PR atua na região? ACC - São 5 anos de dedicação técnica às cerâmicas da região.

ENTREVISTA

buscam a certificação junto às construtoras e clientes finais. Com o PSQ se abre uma nova linha de compras para os clientes com o cartão BNDES.

NC - Quantas cerâmicas possuem certificação PSQ? ACC - A unica empresa qualificada no PSQ no pólo cerâmico de Prudentópolis é a Cerâmica São Gerônimo. NC

Certificado PSQ digitalizado da Cerâmica São Gerônimo

Foto: Divulgação

Bloco estrutural 14x19x29

Sr. Gerônimo Eduardo Socolovski, Proprietário da Cerâmica São Gerônimo.

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CONSTRUÇÃO CIVIL

Secretária nacional de habitação apresenta os planos do Ministério das Cidades Na Fiesp, Maria Henriqueta Alves participou da reunião do Consic, presidido por Oliveira Lima, que defendeu ações junto ao governo para minimizar a queda do setor Fonte: Fiesp

O Conselho Superior da Indústria da Construção da Fiesp (Consic) realizou sua reunião na sede da entidade, para discutir as demandas do setor. Presente no evento, Maria Henriqueta Arantes Ferreira Alves, secretária nacional de Habitação, apresentou os planos do Ministério das Cidades para a área. José Carlos de Oliveira Lima, presidente do Consic e vice-presidente da Fiesp, conduziu Foto: Helcio Nagamine/Fiesp

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a reunião. Ao apresentar Henriqueta, Oliveira Lima elogiou o trabalho da secretária e sua dedicação ao setor da construção e à questão habitacional. Também a convidou a participar do próximo ConstruBusiness (Congresso Brasileiro da Construção), realizado pela Fiesp, e cujo trabalho técnico para a edição deste ano também foi tema do encontro. A secretária disse que o ministério vê a habitação como um instrumento importante para desenvolver o país. “É um centro de desenvolvimento urbano sustentável, forte estimulador das economias locais e promove qualidade de vida”, afirmou. Segundo Henriqueta, o déficit brasileiro de moradias atinge 6 milhões de unidades habitacionais. “É preciso mudar o modelo para atender essa demanda. Até 2040, teremos estoque de 87 milhões de moradia, mas ainda teremos 2 milhões de família sem moradia. Temos muito que trabalhar”, afirmou. Com relação ao déficit habitacional, foi o ônus excessivo do aluguel. Em sua opinião, não se trata de falta de estoque de imóveis. “Atualmente, as pessoas estão dispostas a pagar mais caro para morar perto do trabalho, por exemplo. Temos também a questão dos jovens de hoje em dia não terem o sonho de ter a casa própria. Se não mudarmos o desenho das cidades, esse problema permanecerá”, afirmou. Sobre o Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), Henriqueta informou que ainda para este ano a meta é viabilizar a contratação de 40 mil unidades na faixa 1,5 do Programa. Já para 2017, o orçamento para o MCMV vai ganhar investimento de R$ 7 bilhões de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). José Carlos de Oliveira Lima, presidente do Consic e mediador da reunião, considera baixo esse valor. “Precisamos de investimentos mais elevados, que possam minimizar o efeito da crise na cadeia produtiva da indústria


da construção e proporcionar a retomada do crescimento. Vamos tentar entrar com R$ 10 bilhões, para conseguirmos fazer algo a mais”, solicitou. Henriqueta também falou sobre a revisão do Plano Nacional de Habitação. Segundo a secretária, o trabalho é feito em quatro eixos: pessoas, com modelagem de ações com vistas à sustentabilidade das famílias beneficiárias; produtos, ampliando a qualificação dos produtos habitacionais ofertados pelo Governo Federal; investimentos, com modelagem de alternativas com vistas à sustentabilidade e qualificação do gasto público e ao estímulo à aplicação do capital privado; e processos, com aprimoramento dos processos internos de gestão com vistas à melhoria da eficiência, eficácia e efetividade dos programas habitacionais. Nelson Antônio de Souza, vice-presidente de Habitação da Caixa, ressaltou a importância da preservação do FGTS e disse que há recursos para o setor. “Nós temos R$ 93 bilhões em caixa, sendo R$ 60 bilhões do FGTS, e o restante de SBPE e similares. A grande dificuldade que temos hoje é a demanda. Não adianta só ter recursos, é preciso ter a possibilidade também dessa demanda”, afirmou. Henriqueta falou sobre os grandes desafios que o ministério tem para o setor. “Precisamos adequar os compromissos assumidos às disponibilidades orçamentárias e financeiras, destinar equipamentos públicos para suporte aos empreendimentos do MCMV, demandar unidades habitacionais vinculadas a empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e atuar sobre a retomada de unidades ocupadas ilegalmente e na inadimplência no pagamento das prestações do MCMV – Fundo de

Arrendamento Residencial (FAR) e entidades”. Segundo Henriqueta, a inadimplência atinge 25% das moradias entregues na faixa 1. Já nas faixas 2 e 3, a inadimplência está abaixo de 2%. A secretaria estuda a adoção de novos programas, como aluguel social, parcerias público-privadas para a produção habitacional, recuperação de empreendimentos, gestão de carteira de ativos, estímulos à instalação de fóruns de trabalho para promover novos avanços na Habitação de Interesse Social, e o Cartão Reforma em parceria com municípios para regularizar moradias precárias e proporcionar-lhes condições de habitabilidade. Além disso, também há uma proposta orçamentária para 2017, já enviada ao Conselho Curador do FGTS, de R$ 1 bilhão para pró-moradia, R$ 24 bilhões para carta de crédito individual, R$ 500 milhões para carta de crédito associativa, R$ 24 bilhões para apoio à produção e R$ 5 bilhões para pró-cotista. Carlos Eduardo Auricchio, diretor do Departamento da Indústria da Construção da Fiesp (Deconcic) e vice-presidente do Consic, disse que a preocupação do departamento é encontrar resposta sobre o que este governo não pode deixar de fazer nos próximos dias para o setor. “Sabemos que a demanda é maior do que a capacidade de entrega do governo, mas o setor já sente os estragos, e temos que mudar esse cenário de qualquer forma”, disse. Oliveira Lima afirmou que este é o momento estratégico de conversar com o governo. “Desde 2014 nós não estávamos conseguindo conversar com o governo. O setor está numa queda livre, agora é a hora de trabalharmos juntos para minimizar essa situação.” NC

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CONSTRUÇÃO CIVIL

Foto: Divulgação

Maria Henriqueta Alves, Secretária Nacional de Habitação

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CONSTRUÇÃO CIVIL

Fonte: Fiesp

Foto: Divulgação

Cai 28% o número de financiamentos imobiliários Valor financiado tem queda de 33,9% também de janeiro a agosto Houve queda de 28,3% no número de financiamentos imobiliários feitos com recursos do FGTS e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) de janeiro a agosto deste ano em relação ao mesmo período de 2015 (de 633.100 unidades para 453.800). A retração foi ainda maior (33,9%, indo de R$ 92,976 bilhões para R$ 61,423 bilhões) no valor total financiado. A redução ficou concentrada no SBPE (perto de 50% tanto em valor quanto em número). No FGTS a baixa foi pequena. Especificamente no Estado de São Paulo, o número de unidades habitacionais financiadas com recursos do FGTS cresceu 4,3% nos oito primeiros meses do ano em relação ao mesmo intervalo de

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2015, mas o valor das operações diminuiu 10%, para R$ 8,657 bilhões. Se for mantida a evolução recente do mercado, o número de unidades financiadas no país em 2016 pode voltar a um patamar próximo ao de 2009, quando foram financiadas cerca de 600 mil unidades. O valor dos financiamentos pode cair para R$ 85 bilhões, nível 45,5% menor do que foi financiado em 2014, em termos nominais. A evolução desfavorável da renda, do crédito e dos juros entre o primeiro semestre de 2014 e o primeiro semestre de 2016 deve reduzir o nível de atividade na cadeia imobiliária em cerca de 35%. Até o primeiro semestre deste ano, as atividades imobiliárias já haviam recuado 18,6% em relação ao observado no primeiro semestre de 2014, o que indica que pouco mais da metade do efeito esperado já foi observado. Assim, a tendência é de continuidade da queda acentuada nos próximos meses. NC


SEGURANÇA

O que a sua cerâmica ganha ao investir em saúde e segurança no trabalho? Em pouco mais de 40 anos, o índice de acidentes de trabalho a cada 100 mil trabalhadores caiu 92% no Brasil. Criado em 1972, o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho é um marco nas políticas de proteção do profissional no ambiente de trabalho. Em mais de quatro décadas, o Brasil avançou significativamente nas condições de segurança e saúde do trabalhador (SST) e a promoção do bem-estar dos empregados passou a figurar entre os valores da indústria. Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a proteção à saúde e à segurança do trabalhador tem papel prioritário na agenda das relações do trabalho do Brasil e o setor não tem poupado esforços na gestão dos riscos e prevenção de acidentes no ambiente de trabalho. Para se ter ideia de quanto avançamos, em 1972, o Brasil registrava 18.465 acidentes de trabalho a cada 100 mil trabalhadores. Em 2014, a Previdência Social registrou 1.420 ca-

Por: Guilherme Queiroz e Maria José Rodrigues Agência CNI de Notícias

Com mais saúde e segurança, indústrias estão mais competitivas sos a cada 100 mil trabalhadores, redução de 92% na incidência. Para celebrar a data, a Agência CNI de Notícias listou seis benefícios das empresas que investem em SST: 1. Faz bem para o trabalhador Cuidar do ambiente de trabalho diminui o nível de estresse e os casos de doenças ocupacionais. Pesquisa recente do SESI mostra que a

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SEGURANÇA

preocupação com o bem-estar do trabalhador é o principal motivo para as empresas investirem em SST. Como resultado, o trabalhador se torna mais produtivo. 2. Reduz a frequência de acidentes A redução nos casos de acidentes de trabalho é uma consequência importante de boas práticas de SST. E a indústria tem feito o dever de casa. Entre 2007 e 2013, o número de acidentes a cada 100 mil trabalhadores caiu 17% no Brasil. Na indústria, por sua vez, a queda na taxa acidentária foi de 22%*. 3. Diminui a ocorrência de doenças ocupacionais Medidas de SST também são efetivas na redução das doenças decorrentes do exercício da profissão. Entre 2007 e 2013, o número de doenças ocupacionais caiu 41% no Brasil. Na indústria, a queda no indicador foi mais acentuada: 46%*. 4. Reduz as faltas no trabalho Um trabalhador saudável e protegido por medidas adequadas de SST tende a se ausentar menos. Pesquisa do SESI mostra que 48% das empresas que investem em SST perce-

bem redução no número de faltas. Além disso, 43,6% das empresas notam ganhos de produtividade. 5. Todo mundo está dando mais atenção As boas práticas costumam se disseminar e com SST não é diferente. A pesquisa do SESI mostra que 71,6% das empresas industriais entrevistadas dão alta atenção às medidas de saúde e segurança. E, para 76,4% delas, o grau de atenção deve aumentar nos próximos cinco anos. Por que as empresas fazem isso? Além do aumento da produtividade, boa parte delas diz que investimentos em programas na área reduzem custos. 6. Faz bem para a imagem da empresa É claro que um ambiente inseguro e insalubre prejudica o trabalhador e, por consequência, a empresa. Por isso, cuidar de SST e adotar medidas para além das obrigações legais são políticas que melhoram a imagem das empresas entre os trabalhadores e na comunidade. *Os dados mais recentes da Previdência Social sobre a indústria são de 2013.

Investimento em saúde e segurança no trabalho dá retorno às empresas Pesquisa do SESI mostra que, para 76,4% dos gestores, importância dada pela indústria brasileira ao tema crescerá nos próximos cinco anos. Quase 90% das empresas realizam programas de promoção da saúde de trabalhadores que vão além das exigências legais. Pesquisa inédita do Serviço Social da Indústria (SESI) com 500 médias e grandes empresas mostra que, para 48% delas, ações para aumentar a segurança no ambiente laboral e promover a saúde de trabalhadores reduzem as faltas ao trabalho. Para 43,6%, esses programas aumentam a produtividade no chão-de-fábrica e 34,8% apontam que tais ações re-

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duzem custos. Por esses motivos, as empresas dão grande importância ao tema. No levantamento, realizado entre outubro de 2015 e fevereiro de 2016, 71,6% das indústrias afirmaram dar alta atenção à saúde e segurança dos trabalhadores. Além disso, na visão de 76,4% dos entrevistados, o grau de atenção da indústria brasileira ao tema deve aumentar nos próximos cinco anos – para 13,2%, essa atenção deverá aumentar muito. A pesquisa mostra ainda que a alta importância dada ao tema está relacionada, sobretudo, à preocupação com o bem-estar do trabalhador, à maior conscientização das empresas e à


instituição lançou o Programa SESI de Gestão do Absenteísmo em 15 estados. A iniciativa envolve desde diagnóstico para entender as causas de afastamentos do trabalho a propostas de soluções, como criação e mudanças em políticas de SST da empresa e melhor gerenciamento de exigências legais para evitar custos adicionais com, por exemplo, o Fator Acidentário de Prevenção (FAP). NC

Marcos Tadeu de Siqueira, diretor de Operações do SESI Nacional.

SEGURANÇA

prevenção de acidentes de trabalho. De acordo com o diretor de Operações do SESI Nacional, Marcos Tadeu de Siqueira, ao focar no tema, as empresas têm como resultado a redução dos acidentes e doenças ocupacionais no Brasil. Dados do Ministério do Trabalho e Previdência Social apontam que o número de acidentes de trabalho por grupo de 100 mil profissionais caiu mais de 17% entre 2007 e 2013 – de 1.378, em 2007, para 1.142, em 2013. “Os acidentes e doenças trazem grande variedade de despesas, desde custos médicos e indenizações aos trabalhadores e famílias até perda de produtividade e desgaste da imagem das empresas”, destaca. PROMOÇÃO DA SAÚDE Ainda de acordo com a pesquisa, a maioria das empresas realiza programas de promoção da saúde de trabalhadores que vão além do cumprimento de requisitos legais. Entre as principais ações estão a gestão dos afastamentos por doenças, executada por 87,8% das indústrias, e o monitoramento de aspectos ergonômicos no ambiente de trabalho, feito por 84% dos empreendimentos. PRINCIPAIS DESAFIOS O levantamento do SESI foi realizado no setor de máquinas e equipamentos, construção, instalação e manutenção, indústria metalúrgica, indústria alimentícia, vestuário, embalagens e plásticos, têxtil, papel e celulose, calçados, energia, madeireiro, bebidas, entre outros. De acordo com as empresas, os aspectos da área de saúde e segurança que mais prejudicam a produtividade dos trabalhadores são acidentes e estresse no trabalho seguidos de doenças crônicas não-transmissíveis, como problemas osteomusculares, pressão alta e diabetes. SERVIÇOS O SESI oferece soluções em saúde e segurança no trabalho e promoção da saúde adequadas a cada realidade empresarial. São serviços de consultoria que visam reduzir os custos das empresas, melhorar a saúde e o bem-estar de trabalhadores e aumentar a produtividade nas indústrias. Recentemente, a

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ARTIGO TÉCNICO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO EM MODELOS REDUZIDOS UTILIZANDO TELHA CERÂMICA E TELHA DE CONCRETO COMO SISTEMA DE COBERTURA Trabalho apresentado na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II, do Curso de Engenharia Civil, da Faculdade Assis Gurgacz FAG, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Resumo Segundo a ASHRAE Standard 55 (2010), conforto térmico é definido como “a condição da mente que expressa satisfação com o ambiente térmico”. Segundo Lamberts (2014, p.3), os estudos em conforto térmico visam principalmente analisar e estabelecer as condições necessárias para a avaliação e concepção de um ambiente térmico adequado às atividades e ocupação humanas, bem como estabelecer métodos e princípios para uma detalhada análise térmica de um ambiente. Sabemos que a arquitetura deve satisfazer ao homem e ao seu conforto, no que abrange o seu conforto térmico. Assim, segundo Frota e Schiffer (2003), sabe-se que o homem tem melhores condições de vida e de saúde quando seu organismo pode funcionar sem ser submetido a fadiga ou estresse, inclusive térmico. E a arquitetura, como uma de suas funções, deve oferecer condições compatíveis ao conforto térmico humano no interior dos edifícios, sejam quais forem às condições climáticas externas.

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Por: Flávia Strassburger.

Introdução Segundo Lamberts et al. (2010), o atual modelo de desenvolvimento econômico e os impactos decorrentes do crescimento populacional sobre o meio ambiente demandam a adoção de alternativas sustentáveis para a exploração dos recursos naturais. O entendimento do conceito de sustentabilidade como uma forma de desenvolvimento econômico, que emprega os recursos naturais e o meio ambiente para benefício das gerações futuras, pode ser aplicado também na construção civil. Além de consumir recursos naturais na extração das matérias primas, esta atividade produtiva emprega grande quantidade de energia na produção e transporte de materiais, ainda na fase de construção, e também na iluminação e condicionamento ambiental, na fase de uso. Um desempenho térmico satisfatório da arquitetura, com a utilização apenas de recursos naturais, pode não ser possível em condições climáticas muito rígidas. Mesmo nesses casos devem-se procurar propostas que maximizem o desempenho térmico natural, pois, assim, podese reduzir a potência necessária dos equipamentos de refrigeração ou aquecimento, visto que a quantidade de calor a ser retirada ou fornecida ao ambiente será menor (FROTA e SCHIFFER, 2003).


Materiais e métodos O estudo de caso desta pesquisa foi realizado em protótipos de casas, que foram construídos na Estrada Principal, S/N, cidade de Santa Helena, Região Oeste do Estado do Paraná, no bairro Santa Helena Velha. Para a realização desta pesquisa os protótipos foram construídos nas dimensões de 1,50x1,50x1,00m de parede, com três metros e meio de distância um do outro. Os mesmos foram construídos de tijolos cerâmicos, tamanho 9x14x24cm, seguindo a NBR 8545 (1984), que fixa as condições exigíveis para execução e fiscalização de alvenaria sem função estrutural de componentes cerâmicos. Foi levada em consideração também a NBR 7200 (1998), que fixa o procedimento de execução de revestimento de paredes e tetos, sendo que o revestimento foi realizado apenas no lado externo das paredes como mostram a Figura 1. Fonte/Foto: Autor, 2016.

entre 32% e 40%, assim, considerou-se a declividade de 35%. Já para a execução da cobertura com a telha de concreto, foi escolhido o modelo da telha tipo Coppo Veneto. As condições para execução desta cobertura foram conforme a NBR 13858-1 (1997), que através da mesma pode-se definir a mesma declividade que a telha de cerâmica, sendo de 35%. Assim que executada a cobertura, foi realizado os preenchimentos entre a alvenaria e o telhado, para que não houvesse a passagem de ar, podendo alterar as medições. As águas do telhado seguem as orientações Leste – Oeste, sendo que ao lado Sul os protótipos dispõem de um acesso, Figura 2, para a manutenção dos termopares, caso necessário.

Fonte/Foto: Autor, 2016.

ARTIGO TÉCNICO

Neste sentido, percebe-se a importância da realização deste trabalho, pois a busca por um método mais eficiente e sustentável é de extrema importância, visto que estes problemas causados pelos equipamentos podem ser evitados, quando se tem uma opção mais viável, natural e sustentável.

Figura 2 - Protótipos finalizados

Para a realização da coleta dos dados foi instalado um termopar no interior de cada protótipo, para obtenção das temperaturas internas e outro entre os dois protótipos para realizar a leitura da temperatura externa. Os mesmos foram conectados ao Data Logger, que registrou a temperatura presente em cada Termopar de hora em hora durante o período de um mês. Figura 1 - Execução do revestimento de parede Para a execução da cobertura com a telha cerâmica, foi escolhido o modelo da telha Francesa. Levando em consideração a NBR 8039 (1983) temos que os telhados devem ser executados com declividade compreendida

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ARTIGO TÉCNICO

Resultados e discussão A Figura 3, representa os gráficos de temperatura x tempo, com as variações de temperaturas em relação a parte interna dos protótipos e a temperatura ambiente, sendo representado pela linha laranja as medições externas, linha azul as medições no protótipo de telha cerâmica e pela linha amarela as medições do protótipo de telha de concreto.

Fonte: NBR 15220-3 - 2003

Fonte: Autor, 2016.

Tabela 1 - Propriedades térmicas dos modelos de telhas

Figura 3 - Gráfico de registro de temperaturas O período das medições ocorreu a partir do dia 22 de julho de 2016, às 09:00 horas, até o dia 19 de agosto de 2016, às 9:00 horas, fechando o período de 30 dias de medições. Assim, segundo o gráfico da Figura 3 pode-se verificar que no momento em que as temperaturas externas se encontravam com valores elevados as temperaturas nos protótipos se mantiveram mais baixas. Já para as temperaturas ambiente mais inferiores os protótipos se mantiverem com temperatura mais inferiores ainda, exceto pelo dia 13 de agosto, às 06:00 horas, na qual o protótipo de cerâmica se manteve com temperatura mais elevada que a ambiente. Observa-se que a temperatura externa mais elevada durante o período de medição ocorreu no dia 06 de agosto, às 15:00 horas, com 36,56 °C sendo que a temperatura do protótipo de telha de concreto neste momento se manteve em 31,96 °C e a de cerâmica em 31,60 °C. Já a temperatura mais baixa no período avaliado, ficou registrada no dia 11 de agosto, às 07:00 horas, com 8,21 °C sendo que a temperatura do protótipo de telha de concreto neste momento se manteve em 7,65 °C e

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a de cerâmica em 8,98 °C. Na Tabela 1 é fornecido os dados de densidade térmica (ρ), condutividade térmica (λ) e calor especifico (c) para os dois modelos de telhas, cerâmica e concreto, segundo a NBR 15220-3 (2003).

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Segundo a Tabela 1 observa-se que os dados da densidade térmica (ρ) para o modelo da telha cerâmica é inferior ao valor da telha de concreto, consequentemente o valor da condutividade térmica (λ) para o modelo da telha cerâmica também é inferior ao que se refere a telha de concreto.

Conclusão Conclui-se com a realização deste trabalho que conforme a telha cerâmica possui condutividade térmica inferior a telha de concreto, verificou-se nos gráficos que a mesma segue os padrões da NBR 15220-3 (2003), mantendo-se, quando a temperatura ambiente se encontrava elevada, com valores mais baixos que a telha de concreto, assim como os dias mais amenos ela se mantinha com valores mais elevados que a telha de concreto. Conforme a NBR 15220-3 (2003), os dois modelos de telhas se apresentam conforme em relação a sua condutividade térmica. Em relação a sustentabilidade, pode-se observar que quanto menor a condutibilidade térmica do material utilizado para a execução de coberturas, melhor será seu desempenho em relação ao conforto térmico das edificações. Assim, conforme a execução deste trabalho pode-se concluir que a telha cerâmica é mais recomendada para a execução de coberturas.


ALMEIDA, E. A. Conforto térmico em modelos reduzidos de galpões para frangos de corte, utilizando diferentes tipos de coberturas. 2011. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Agrícola) – Universidade Estadual de Goiás, Goiás. ANICER – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CERÂMICA. Análise Comparativa do Ciclo de Vida das Telhas Cerâmicas versus Telhas de Concreto. Disponível em: <http://anicer.com.br/acv/ACV%20Telhas%20Cer%C3%A2micas.pdf>. Acesso em: 11 mai. 2016. ASHRAE – AMERICAN SOCIETY OF HEATING. Thermal Environmental Conditions for Human Occupancy. Atlanta GA, 2010. AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA DO PRODUTO CERÂMICO. Conclusão dos comparativos. Disponível em: <http://anicer.com.br/acv/conclusoes.html>. Acesso em: 11 mai. 2016. CORBELLA, O. Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos – conforto ambiental. Rio de Janeiro: Revan, 2003. DUARTE, F. Sustentabilidade na cerâmica vermelha. NovaCer. Criciúma, n. 50, p.16, jun. 2014. FROTA, A. B.; SCHIFFER, S. R. Manual de Conforto Térmico. 8.ed. São Paulo: Studio Nobel, 2003. IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Mapa de clima do Brasil. Disponível em: <file:///C:/Users/Fl%C3%A1via/Desktop/clima.pdf>. Acesso em: 20 mai. 2016. JENTZSCH, R. Estudos de modelos reduzidos destinados à predição de parâmetros térmicos ambientais em instalações agrícolas. 2002. Tese (Pós Graduação em Engenharia Agrícola) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. LAMBERTS, R. Conforto e stress térmico. Florianópolis: UFSC/LabEEE, 2014. LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. O. R. Eficiência Energética na Arquitetura. 2.ed. São Paulo: ProLivros, 2004. LAMBERTS, R.; GHISI, E.; PEREIRA, C. D.; BATISTA, J. O. Casa Eficiente: Bioclimatologia e Desemprenho Térmico. Florianópolis: UFSC/LabEEE, 2010. MOURA, A. As vantagens da alvenaria estrutural com blocos cerâmicos. REVISTA DA ANICER. Rio de Janeiro, n. 93, p.18, abr. 2015. NBR 7200. Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento. Rio de Janeiro, 1998. NBR 8039. Projeto e execução de telhados com telhas cerâmicas tipo francesa – Procedimento. Rio de Janeiro, 1983. NBR 8545. Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos. Rio de Janeiro, 1984. NBR 13858-1. Telhas de concreto - Parte 1: Projeto e execução de telhados. Rio de Janeiro, 1997. NBR 15220. Desempenho térmico de edificações Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social. Rio de Janeiro, 2003. NETO, G. B. S.; NASCIMENTO, L. S. Análise das características da telha de concreto e sua participação no mercado da construção civil. 2012. Tese (Trabalho de Conclusão de Curso em Tecnologia em Construção de Edifícios) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, Goiânia. TSAI, A. L. T. A inovação e a importância das construções sustentáveis. 2013. BISUS – Boletim de inovação e sustentabilidade (Trabalho da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuariais) – Prontíficia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo. NC

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ARTIGO TÉCNICO

Referências

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25˚ Salão internacional da tecnologia e maquinaria para a indústria de construção e cerâmica

O Futuro da Cerâmica

26 A 30 SETEMBRO DE 2016 RIMINI-ITÁLIA Organização

Em colaboração com

tecnargilla.it

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