Entrevista com o diretor da Bonfanti, Luiz Bisaccioni
Ano 5
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Abril/2015
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Edição 60
www.novacer.com.br
Anfamec 2015
Feira marcou o novo momento do setor com a apresentação de novas tecnologias, novos conhecimentos e soluções técnicas Feicon reúne mais de 118 mil visitantes Senai instala laboratório voltado ao setor em SP Congresso de Cerâmica ocorrerá no mês de maio em Sergipe
O forno pode ser construído nos tamanhos de: 18,0m x 3,0m x 2,8m / 18 ,0m x 4,0m x 2,8m / 20,0m x 3,0m x 2,8m 20 ,0m x 4,0m x 2,8m / 24,0m x 3,0m x 2,8m / 24 ,0m x 4,0m x 2,8m
Comparando o custo final com os demais fornos do mercado o forno vagão metálico fica em torno de 40% a 60% mais barato e construído aproximadamente 60 dias.
O sistema de isolamento térmico em fibra cerâmica nas paredes, aplicados em módulos de 2m de comprimento eliminando propagação e fuga de calor, proporcionando uma economia de até 50% no combustível (madeira, cavaco e serragem, entre outros). Outra vantagem é o fantastico resultado da queima, tijolos queimados uniformimentes, tanto na parte superior da carga como na parte inferior da carga nao tendo tijojos requeimados ou sem queimar. Economia de mão de obra devido a facilidade no carregamento do tijolo para plataforma do vagão para queima e facilidade do descarregamento do tijolo depois de queimado diretamente no caminhão. Este forno esta totalmente em conformidade com as exigência do Ministério do Trabalho, ele evita que o funcionário entre dentro do forno com temperatura elevada. Após retirada do vagão os tijolos estão resfriados após 2 horas.
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As fornalhas são projetadas com chamas no alto, evitando requeima do tijolo na lateral da fornalha. Sistema de vedação da fornalha com porta emantada, revestimento externo com manta aluminizada, tendo o teto totalmente emantado onde o conjunto diminui a propagação do calor para meio externo aumentando a economia. A fornalha é construída com tijolos feitos de chamote sendo queimado a 1200 graus, proporcionado assim uma maior resistência conta impactos sofridos por lenha ou outro material na queima.
O Forno Rogesesi conta com teto plano onde proporciona uma maior mistura do calor fazendo com que este calor desça uniformemente fazendo a queima e equilibrando a temperatura superior com a inferior. O forno, teto e portas são construídos com vigas “U”, “W” e chapa expandida para fixação da manta de fibra cerâmica.
As opcões de porta pode ser: Abrir em duas bandeiras (manual) correr (manual ou automática). Para fazer a extração do vagão com tijolos queimados e a colocação do vagão a ser queimado, utilizamos um em cada extremidade do forno. Com um sistema totalmente automatizado através de painéis elétricos o redutor trabalha de modo automático.
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SUMÁRIO
FEIRAS 16:
Movimentação na feira da Anfamec surpreende
EDITORIAL
ENTREVISTA
FEIRAS
DESENVOLVIMENTO
12: Carta ao Ceramista
36: Sucesso empresarial
44: Feicon reúne mais de 118 mil visitantes
48: Senai instala laboratório voltado ao setor em SP
Diretor Geraldo Salvador Junior
direcao@novacer.com.br
revista@novacer.com.br Av. Centenário, 3773, Sala 804, Cep: 88801-000 - Criciúma - SC Centro Executivo Iceberg Fone/Fax: +55 (48) 3045-7865 +55 (48) 3045-7869
Comercial Moara Espindola Salvador
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Administrativo Financeiro Felipe Souza
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Jornalista Responsável Juliana Nunes - SC04239-JP
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Diagramação & Arte Jefferson Salvador Juliana Nunes
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Fotografia & Marketing Digital Natanael Knabben revista@novacer.com.br
Impressão Gráfica Coan Tiragem 3500 exemplares
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Não nos responsabilizamos pelos artigos assinados
ECONOMIA E NEGÓCIOS
ARTIGO TÉCNICO
54: Mudanças na legislação favorecem indústrias de alagoas
56: IEstudo da adição do resíduo co-gerado de bauxita em argilas vermelhas visando a fabricação de elementos cerâmicos para pavimentação
SUMÁRIO
Abril 2015 DESENVOLVIMENTO 50: Bomba de vácuo economiza água e energia
DESENVOLVIMENTO 62: Congresso de Cerâmica ocorre no mês de maio em Sergipe
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EDITORIAL
Carta ao Ceramista A revista NovaCer deste mês traz a cobertura completa da primeira edição da Feira de Negócios e Arena de Conhecimentos para a Indústria de Cerâmica Vermelha. Organizada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Máquinas e Equipamentos para a Indústria Cerâmica (Anfamec), a ideia do evento foi viver, pensar e sentir o novo momento do setor. A feira, que ocorreu em março, reuniu centenas de ceramistas, fornecedores e interessados no setor de diversas partes do Brasil e da América Latina no Expo Dom Pedro, em Campinas, São Paulo. Em um espaço de mais de 7 mil metros quadrados, a feira da Anfamec contou com a exposição de 80 máquinas e equipamentos produzidos por 90 marcas nacionais e internacionais. No total, o evento somou 240 toneladas em máquinas e equipamentos para a indústria cerâmica. Outra feira do setor que ocorreu em março foi a Feicon Batimat. Confira nesta edição como foi o evento que reuniu mais de 118 mil
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visitantes. Realizada no Pavilhão de Exposições do Anhembi e organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, a feira teve como foco a economia de água, energia e os sistemas construtivos industrializados. Leia ainda nesta edição sobre o novo laboratório de cerâmica instalado pela Escola Senai Mario Amato na sede da Incoesp, em Panorama, São Paulo. O laboratório encontra-se em ajustes finais de instalação dos últimos equipamentos adquiridos para operacionalização a partir de abril de 2015. A entrevista especial deste mês foi com o diretor da Bonfanti, Luiz Bisaccioni. Ele falou sobre como começou a trabalhar na Bonfanti, sobre os últimos lançamentos e sobre a parceria entre a Bonfanti e Marcheluzzo Impianti. Aproveite a leitura!
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FEIRAS
Movimentação na feira da Anfamec surpreende Evento ocorreu de 12 a 14 de março no Expo Dom Pedro, em Campinas, São Paulo
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Viver, pensar e sentir o novo momento do setor. Esta foi a missão da primeira edição da Feira de Negócios e Arena de Conhecimentos para a Indústria de Cerâmica Vermelha realizada de 12 a 14 de março de 2015, em São Paulo. Organizada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Máquinas e Equipamentos para a Indústria Cerâmica (Anfamec), o evento reuniu centenas de ceramistas, fornecedores e interessados no setor de diversas partes do Brasil e da América Latina no Expo Dom Pedro, em Campinas. “Nosso evento refletiu o esforço que nós, ceramistas, fabricantes e empresários, estamos fazendo para a evolução do segmento e a ampliação de seu papel nas transformações econômicas e sociais brasileiras”, destacou o presidente da Anfamec,
FEIRAS
Matheus Rodrigues. Nesta feira, um novo formato foi desenvolvido para demonstrar o potencial transformador da indústria de cerâmica vermelha no país. Na Arena de Especialistas, o intuito foi viver os rumos do mercado da construção. Nas Oficinas de Soluções, os ceramistas foram estimulados a pensar em novas possibilidades para superar as adversidades cotidianas. Já a feira permitiu sentir os novos rumos do setor. Para o empresário João Martins, da Cerâmica Livramento, no Maranhão, o evento superou as expectativas com a participação dos maiores fabricantes de equipamentos do Brasil e a presença de ceramistas de todo o país e do exterior. “A feira foi uma excelente oportunidade para conhecermos novas tecnologias e novos fornecedores. Serviu ainda para ver as novidades em equipamentos e produtos para o setor da cerâmica vermelha e negociar a aquisição de algumas máquinas”, relatou. Waldir Junior, diretor da Cerâmica Santana, no Piauí, também participou da primeira edição da Anfamec. Para ele, a feira foi um sucesso. “Pouca gente esperava esse fluxo de empresas e cerâmicas aqui no evento. A minha participação aqui foi primeiro como ceramista para tomar conhecimento de novas tecnologias e inovações que estão acontecendo no setor. E também aproveitar a oportunidade para divulgar o evento que vamos realizar em Teresina, de 11 a 13 de junho, que é o Encontro do Nordeste. Para este ano, será um evento focado em visitas técnicas e palestras que abordarão temas como Norma de Desempenho, NR12 e palestra motivacional, entre outras”, relatou. “É um prazer recebermos todos estes ceramistas, muitos deles muito conhecidos de nós fabricantes, e isso vai marcar muito uma época nova de trabalhos, projetos novos e tecnologias novas que todos nós, fabricantes de equipamentos, estamos empenhados em oferecer para melhorar o setor cerâmico no Brasil”, acrescentou o presidente da Anfamec. O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, também marcou presença no evento. “Para Campinas, receber a Anfamec é
uma dupla satisfação. Primeiro porque ajuda nessa movimentação econômica da cidade, já que é um setor importante, o setor de máquinas para indústria da cerâmica vermelha. E o segundo e acredito que principal é que foi uma escolha dos próprios associados”, acrescentou. Segundo o diretor da Anfamec, Mauricio Carnevalli, o evento representou a união nunca antes vista dos fornecedores que, apesar de concorrentes comerciais, a grande maioria estava sob a bandeira da Anfamec. “O evento representou ainda a vontade de fazer dar certo, apesar do ceticismo de alguns, e um marco no setor, mais focado e mais coeso”. Para Carnevalli, todo segmento produtivo do país tem que se reunir periodicamente para discutir problemas, ver novidades e sentir que o setor está respaldado por fornecedores que estão em sintonia com as necessidades do setor.
Presidente da Anfamec, Matheus Rodrigues NovaCer • Ano 5 • Abril • Edição 60
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“Como associado e como diretor da Anfamec, a feira não se resumiu apenas nos três dias, nos quais ficou aberta ao público. Foi todo o processo de busca pela excelência, para possibilitar aos ceramistas uma experiência única em termos de exposição de produtos, serviços e informação. Por ser a primeira edição achei excelente. O evento ficou marcado pela receptividade total dos ceramistas ao evento. As pessoas ligando para as outras para não deixarem de visitar a feira também marcou o evento, além do local e a cidade, que caíram como uma luva para contribuir com o sucesso do evento”,
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acrescentou. Para o presidente da Anfamec, Matheus Rodrigues, o evento teve como principal beneficiado o ceramista, pois o evento fomentou o acesso das indústrias de cerâmica vermelha às mais modernas tecnologias, novos conhecimentos e soluções técnicas para as adversidades vivenciadas no cotidiano das fábricas. “Mais do que apresentar inovações em máquinas e equipamentos, a Anfamec teve o papel de apontar tendências setoriais e mostrar o porte da indústria cerâmica brasileira. Por isso, além das mais modernas tecnologias, tivemos a Arena de Especialistas, que tratou das perspectivas da cadeia da construção civil, e as Oficinas de Soluções, em que técnicos apoiaram os empresários na superação das adversidades vivenciadas no dia a dia. Quem participou, pensou, sentiu e viveu o novo momento do setor no Brasil”, disse. Neste ano, o evento recebeu o apoio institucional da Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer), Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Associação Brasileira de Cerâmica (ABC), Prefeitura de Campinas, Convention Bureau Campinas e Expo Dom Pedro. A próxima Feira de Negócios e Arena de Conhecimentos para a Indústria de Cerâmica Vermelha acontecerá em 2017. “Até lá, serão dois anos de muitas outras atividades da associação para fomento, diálogo e colaboração com o setor cerâmico nacional”, relatou o presidente. A missão da Anfamec é fomentar o aperfeiçoamento e o crescimento do setor de cerâmica vermelha nacionalmente, elevando ceramistas, fabricantes, colaboradores e empresários a outros patamares de inovação, qualificação e sustentabilidade. Os associados da Anfamec representam mais de 85% do setor no Brasil. Os fabricantes de máquinas e equipamentos para a indústria cerâmica têm papel fundamental na geração de postos de trabalho e renda nas regiões rurais do país e na inserção de novas tecnologias e inovações em máquinas e equipamentos que apoiem a missão da indústria cerâmica como fabricante dos mais tradicionais e sustentáveis produtos para a construção civil.
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FEIRAS
Oficinas de soluções Criar oportunidades para que os ceramistas sejam protagonistas das mudanças necessárias em seus negócios, entendendo que a superação das adversidades só é possível através da competitividade e da percepção de que o futuro do setor precisa ser construído com novas atitudes e mudanças de olhar. Nas oficinas de soluções, os participantes reuniram-se por três dias com técnicos de cerâmica e trouxeram as demandas de seu negócio para um espaço que teve como objetivo proporcionar soluções para as dificuldades vivenciadas no cotidiano das cerâmicas em temas como o mercado nacional, produtos, controles, processo, máquinas, dispositivos e equipamentos.
Perdas no processo Perdas no processo? Saiba identificá-las foi um dos temas das oficinas de soluções oferecidas durante o evento da Anfamec. O objetivo deste treinamento, ministrado pelo consultor em cerâmica Emerson Marcos Dias, foi apresentar estratégias para identificação e resolução das diversas perdas ocorridas ao longo do processo de fabricação de material cerâmico. “Sabe-se que hoje as indústrias cerâmicas possuem diversos gargalos de produção, muitos deles já criados na elaboração do layout das empresas. Deste modo, durante esta oficina, a ideia foi apresentar soluções para os
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diversos problemas apontados pelos participantes. “Foram duas horas de grande discussão, onde pudemos contribuir com diversas realidades e problemas. Só para terem ideia, um ceramista tinha o objetivo de comprar uma nova extrusora (maromba), mas ao sair da oficina, teve a exata noção de que o que ele precisava era de um Alimentador. Assim, posso concluir que ainda há muitas dúvidas”, contou Dias. O consultor explicou que as perdas ocorrem em todos os processos, desde a extração, passando pela produção até a chegada do produto ao cliente. O mais importante, conforme ele, é saber utilizar as ferramentas de coleta, interpretação, análise e tomada de decisão para que as perdas possam ser reduzidas. Para evitar as perdas, Dias explicou que é preciso mapear seus processos. “O simples fato de fazê-lo, possibilitará ao ceramista identificar e solucionar as perdas, bem como também identificar o custo para que estas perdas sejam diminuídas, comprovando assim o custo-benefício”, explicou. Dias finalizou dizendo que, se o ceramista não gerir bem o processo, o resultado com certeza será um acúmulo de perdas.
Centrais de vendas: unindo forças pra não perder mercado foi a oficina ministrada pelo assessor do Sindicer/SP, Paulo Manzini. “Falei sobre o case de negócio do Grupo Terra Brasil e sobre o case Grupo Tetto. Além disso, comentei sobre o trabalho das entidades: Sindicer/SP, Acertar e Acervir. Também abordei o trabalho que vem sendo feito em busca do cumprimento para atender os requisitos da norma de desempenho, na qual o setor vem se unindo para desenvolver novos testes para contemplar a norma”, disse. Durante a palestra, Manzini demonstrou aos presentes que na união é possível somar e buscar melhores condições de representatividade setorial, além de buscar soluções para se manter no mercado. “Ceramista sozinho não vai a lugar algum, razão pela qual custa muito caro expor sua imagem e qualidade de forma individual. A melhor forma de se manter informado e competitivo é buscar informações em centrais de negócios, não somente para se manter informado da adversidade de mercado, mas também para promover ação de mercado no momento mais adequado, como é o caso do atual momento que passamos”, explicou. Manzini ainda questionou os participantes. “Como vamos repassar os custos da energia elétrica para nossos clien-
tes? Sozinho, baseando-se em seus custos? Vai emplacar mesmo? Ou precisamos de união do setor para evoluir esse tipo de ação? É uma questão de defesa e não de cartel!”, interrogou. Manzini comentou que para não perder mercado, o ceramista precisa buscar ações em conjunto para divulgar o que se tem de melhor na qualidade de seus produtos. “Demonstrar essa qualidade aos consumidores, formando opinião, orientando a melhor forma de aplicar, demonstrar fatores positivos, como atender requisitos de norma técnica. Também é preciso desenvolver ações de Marketing para manter o cliente informado. Buscar na união recursos para desenvolver requisitos que atendam às normas”, orientou. “Enfrentamos nesse exato momento a norma de desempenho de parede. Portanto, precisamos achar respostas no resultado dos testes para expor ao mercado nossas vantagens. Fazer isso custa muito. Não basta só o ceramista se unir, as entidades também precisam colaborar. Anicer, Anfamec, sindicatos, associações e ceramistas de todo o Brasil têm que se unir e correr atrás de provar que seus produtos atendem os requisitos da norma de desempenho de parede”, concluiu Manzini.
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FEIRAS
Unindo forças para não perder mercado
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Custos e formação de preços Custos e formação de preços: o que saber para vender de forma sustentável também foi uma das oficinas de soluções oferecidas pela feira da Anfamec. Ministrada pela diretora executiva da Anima Consultoria Empresarial, Ana Maria Alves da Silva, o objetivo principal foi conscientizar os ceramistas sobre a importância da implantação de processos de controles de custos e produtividade na empresa. “Abordamos, inicialmente, algumas questões psicológicas como a percepção que cada um de nós tem a respeito da verdade, tratando-a como a realidade observada por cada pessoa. Com isso, concluímos, com a participação do público presente, que a verdade é uma só, mas a nossa percepção da mesma cria realidades diversas. Tais percepções estão baseadas em nossa cultura, nossa crença, nossos preconceitos que mudam de pessoa para pessoa. E assim também ocorre quando estamos na gestão de uma empresa, onde percebemos realidades distintas e a pergunta é: será que a realidade que observamos é a verdade? Em outras palavras, quando o ceramista diz, intuitivamente, que seu custo maior é a energia, na maioria das vezes, ele não sabe se esta é a verdade de seu negócio, pois ele não faz o controle de custos da empresa. Esta percepção distorcida pode trazer decisões estratégicas que comprometam a empresa. Decisões sobre bases inseguras
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geram resultados inconsistentes”, explicou. Outro ponto abordado na oficina, conforme Ana, foi sobre a Era do Conhecimento. “A democratização da informação com acesso a todo e qualquer conteúdo pela internet permite a busca da informação a qualquer momento em qualquer lugar. A pergunta é: o que fazemos com estas informações? Se não as tornamos uma base para decisões empresariais ela não se tornará conhecimento. E sem conhecimento, não há evolução. Temos, por exemplo, a informação histórica dos preços de tijolos, disponível na internet por órgãos de pesquisa confiáveis, que demonstram uma queda de 25% no preço do tijolo nos últimos três anos, quando deveria ter aumentado em pelo menos 10% se reajustado pela inflação. Tornando tal informação conhecimento, podemos perceber a tendência estatística de queda do preço e, assim, decidirmos sobre investimentos na empresa, por exemplo”. O poder das decisões estratégicas na empresa também foi assunto discutido na oficina. Conforme Ana, o empresário se encontra constantemente pressionado com aspectos como mercado, economia, preço, concorrência, produção, produtividade que exigem a tomada de decisões todo o tempo. Por outro lado, o que o ceramista precisa conhecer para reduzir esta pressão nas decisões e minimizar os riscos são as informações da empresa, os custos, os controles financeiros e o fluxo de caixa, entre outros. Além disso, o treinamento abordou a metodologia de implementação do controle e análise de custos na cerâmica, falando dos principais indicadores que devem ser medidos no processo produtivo, como quais custos envolvidos em cada fase produtiva; qual relação do volume do barro com o número de tijolos crus produzidos; qual tempo de produção da máquina em todo processo; qual a produtividade, qual tempo médio de secagem dos tijolos crus; e qual meu Fluxo de Caixa do período, entre outros. Ana finalizou apresentando as planilhas de custos com as considerações metodológicas importantes na definição do custo do produto, cujo resultado final é o custo por milheiro, por unidade e a lucratividade mediante o preço praticado.
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FEIRAS
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Processos de fabricação Outra oficina ministrada no evento da Anfamec 2015 foi sobre Processos de fabricação: como fabricar melhor com baixo custo. O palestrante foi o consultor técnico da Escola Senai Mario Amato Amando Alves de Oliveira. Os assuntos principais abordados durante esta oficina de soluções foram extrusão, regulagem de boquilha, secagem e queima. Sobre o processo de extrusão, Oliveira comentou sobre os erros mais comuns no processo. São eles uso indiscriminado de água, falta ou excesso de alimentação da maromba, e falta de controle de dureza de extrusão, trazendo inúmeros problemas de qualidade do produto. Outro assunto discutido foi regulagem de boquilha. “Foi montada no local uma verdadeira sala de aula com boquilhas utilizadas nas cerâmicas, onde foi possível mostrar cada detalhe dos cavaletes e freios. Através de filmagem das partes principais da boquilha os ceramistas puderam tirar todas as suas dúvidas com relação às regulagens necessárias para manter o seu produto dentro das normas”, contou Oliveira. Ele comentou ainda os erros cometidos no início do processo de secagem. Conforme Oliveira, são falhas que aumentam o custo de secagem e levam a baixa produtividade. “Através de demonstrações foram mostrados os procedimentos corretos para uma secagem mais
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eficiente e com custo mais baixo”, relatou. Quanto ao processo de queima, foram discutidos os erros mais comuns na regulagem de registros e válvulas de todos os tipos de fornos, além dos erros de oxigenação da combustão, o que eleva consideravelmente o custo de queima, de acordo com o consultor do Senai Mario Amato. Ele ainda comentou que abordar temas como estes em feiras são importantes para a sobrevivência do setor. “É comprovado cientificamente que 90% das cerâmicas no Brasil não possuem ou trabalham com qualquer tecnologia que possa reduzir o custo de produção. Exemplos disso é o uso irracional de energia térmica e elétrica do setor e o baixo índice de produtividade”, contou. Durante esta palestra, ceramistas puderam tirar suas dúvidas em relação a como secar o produto, como regular a boquilha e como economizar na queima. Segundo Oliveira, os maiores questionamentos de todos durante a oficina foi o uso racional de energia térmica, ou seja, como queimar o meu forno de maneira mais econômica. Para Oliveira, a feira foi espetacular. “Só tenho que agradecer o convite para fazer parte da primeira feira, isso pra mim foi uma grande honra. Mais uma vez, gostaria de parabenizar toda a comissão organizadora pelo excelente trabalho”, agradeceu.
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FEIRAS
Arena de especialistas O ano de 2015 desponta como um período de oportunidades e desafios. Isso implica em empoderar o setor cerâmico nacional do papel que representa como elemento fomentador da inovação, da sustentabilidade, da gestão e do aprimoramento da indústria da construção no Brasil. A Arena de especialistas trouxe dois dias de diálogo com especialistas nacionais sobre o mercado da construção e a Norma de Desempenho. Mais do que apontar tendências e oportunidades, o espaço trouxe novos olhares que irão incrementar o cotidiano das fábricas, as oportunidades de negócios e a ampliação dos lucros.
Especialistas debatem expansão do setor diante dos produtos concorrentes Indústria da Construção x Fatores econômicos: oportunidades e perspectivas para a manutenção e a expansão do setor de cerâmica vermelha diante dos produtos concorrentes foi o tema da primeira Arena de especialistas realizada durante a feira da Anfamec. Um dos especialistas participantes foi vice-presidente do Secovi-SP, Carlos Alberto Moraes Borges. Ele falou sobre as oportunidades de expansão do setor cerâmico em relação à concorrência. “Minha contribuição foi alertar e "provocar" o setor cerâmico a buscar, neste momento de crise, uma oportunidade para aumentar o nível de confor-
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midade dos blocos cerâmicos disponíveis no mercado, hoje inferiores a 10% segundo dados do Ministério das Cidades. O risco das empresas hoje de utilizarem produtos que não atendem a normas técnicas aumentou muito em função da publicação da NBR-15575, conhecida como Norma de Desempenho, e é muito importante que os materiais atendam ao arcabouço normativo vigente”, relatou. Eduardo Putz foi outro especialista que participou do diálogo. Segundo ele, a arena colocou em pauta como as incertezas do atual momento econômico impactam diretamente o setor cerâmico. “Destacou a desaceleração da construção civil, os estremecimentos da política nacional, a tensão no cenário econômico e a visão pouco clara em termos de desenvolvimento para os próximos meses, o que pode causar retração no segmento, tanto para as cerâmicas com impacto na redução da produção quanto para os fabricantes de máquinas e equipamentos que não encontram ecos entre os ceramistas para o investimento na cadeia produtiva das fábricas”, contou. Participaram também da arena, mediada pelo jornalista Carlos Alberto Sardenberg, Luiz Fernando M. Mendes, assessor econômico da CBIC; e Waldir de Moraes Júnior, presidente do Sindicer/PI.
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FEIRAS
Especialistas discutem construção civil e norma de desempenho
A Arena de especialistas trouxe dois dias de diálogo e de reflexões para o setor cerâmico. No segundo dia, questões como o mercado da construção civil e a norma de desempenho foram o pano de fundo para promover uma conversa sobre o futuro do setor e como cada um pode contribuir para seu desenvolvimento. Agnaldo Cezar Bertan, representante da Anfamec, destacou o novo momento de diálogo entre os fornecedores e as cerâmicas. “Esse é um período de mudanças que resultará na construção, com cada ceramista, fabricante e fornecedor, de um novo ciclo de sinergia, de união, de diálogo e de construção colaborativa para superação de adversidades econômicas e conjunturais que são apontadas para os próximos meses”, destacou. Outro profissional que contribuiu na Arena de especialistas foi o professor Dr. da Ufscar Guilherme Parsekian. “Realizei uma breve palestra sobre segurança estrutural onde procurei destacar a importância da qualidade do bloco e que não importa apenas o material do bloco, mas também sua forma geométrica. Para maiores demanda por carga vertical em função do número de andares de um edifício, geometrias mais eficientes podem ser necessárias. O desenvolvimento de novas geometrias pode contribuir também para melhor desempenho acústico”, disse.
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Parsekian ainda esclareceu aos ceramistas como realizar ensaios de caracterização do desempenho. “Um caminho pode ser a padronização dos produtos fabricados pelas várias empresas. Se forem produzidos blocos com as mesmas geometrias e cerâmicas de propriedades semelhantes, não seria necessário caracterizar cada fabricante distinto”, explicou. Segundo Agnaldo Bertan, a Arena contribuiu também para o setor esclarecer como e porque foi criada a Norma de Desempenho e como as construtoras estão recebendo e atendendo a norma. “Cabe agora ao setor buscar conhecimentos e recursos para adaptar-se às normas e continuar sendo o principal fornecedor de blocos e telhas para a construção civil brasileira. Nós, fornecedores do setor, estaremos também participando ativamente deste processo desenvolvendo máquinas, equipamentos e soluções que permitam aos ceramistas o aprimoramento dos processos e dos produtos, o que permitirá elevar o setor a outros patamares”, afirmou. Além de Agnaldo e Parsekian, participaram também desta Arena de especialistas o presidente do Sindicer de Morro da Fumaça/SC, Sergio Pagnan; a engenheira CETAC/IPT, Luciana Alves de Oliveira; e Valério Dornelles, da Tecnologys. O diálogo foi mediado por Juliana Gianchini.
FEIRAS
Feira reúne 240 toneladas em equipamentos para o setor Em um espaço de mais de 7 mil metros quadrados, a feira da Anfamec contou com a exposição de 80 máquinas e equipamentos produzidos por 90 marcas nacionais e internacionais. Robótica, automação, aprimoramento de processos e produtos e tecnologias de ponta para a indústria de cerâmica vermelha foram os destaques da primeira feira. No total, o evento somou 240 toneladas em máquinas e equipamentos para o setor cerâmico. A metalúrgica Nandi, de Tubarão (SC),
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foi uma das empresas que participou do evento como expositora. Na avaliação do sócio proprietário da empresa, Ítalo Nandi, o evento foi muito satisfatório. “Mesmo na situação atual da economia, onde todo mundo está um pouco inseguro, a feira foi muito boa. O evento conseguiu passar uma confiança muito grande aos ceramistas”. A movimentação também foi surpreendente, segundo Nandi. “Foi mais do que esperávamos. Nesta feira, em especial, conseguimos confirmar negócios que já estavam em andamento e abrir novos negócios”, acrescentou. Adriano Campos, gerente da Busch do Brasil, foi outro expositor que se surpreendeu com o evento. "A Anfamec em sua primeira feira me surpreendeu positivamente. Estávamos com uma expectativa inferior ao que aconteceu. O movimento foi fantástico. Os ceramistas que estiveram na feira estavam realmente interessados em investir, pessoas buscando melhorias e em busca de qualidade”, contou. A Busch é uma empresa alemã intermundial em bomba de vácuo. "Estamos buscando atuar no setor cerâmico, pois entendemos que nosso equipamento atende muito bem a este setor. Nossa proposta é um equipamento inovador, que reduz, no mínimo, 50% de energia e elimina o consumo de água. Mas o maior ganho é a estabili-
FEIRAS
dade e a redução de perdas”, acrescentou. A JCA Indústria, de São Paulo, também participou da feira. A empresa aproveitou o evento para se aproximar mais do cliente e apresentar seus produtos. Para o proprietário da empresa, Amauri Jesus de Carvalho, o evento supriu as expectativas devido às vendas realizadas. “Nesta feira, conseguimos fechar vários negócios, vendendo 582 vagonetas durante os três dias de evento, fora os negócios que ficaram encaminhados para venda após o evento”, contou. Para ele, o evento foi ótimo. “Nossas metas foram alcançadas. Tivemos um ótimo desempenho nas vendas, pois apesar de o pessoal ainda estar meio receoso, houve aquela reciprocidade para fazer com que a indústria não pare e siga adiante”, disse. O empresário ainda comentou que a feira serviu para estarem reunidos com clientes, suprindo as expectativas deles, instruindo e respondendo questionamentos dos clientes de uma forma geral. O maquinário brasileiro é uma referência para a indústria cerâmica do Cone Sul, pois
há grande aprumo técnico e tecnológico, além da introdução de tendências setoriais internacionais. Países como Colômbia, Argentina, Paraguai, Bolívia e Peru são grandes consumidores do mercado brasileiro de máquinas para cerâmica vermelha e enviaram representantes para a Anfamec. Milhares de negócios foram fechados na feira e devem continuar nos próximos meses após o evento.
JCA vendeu 582 vagonetas durante a feira da Anfamec
Cerâmica do Maranhão fecha negócio na feira A cerâmica Livramento, do Maranhão, foi uma das empresas que fecharam negócio durante a feira da Anfamec. Segundo o proprietário, João Martins, a indústria fabricante de telhas e blocos de vedação aproveitou a oportunidade para realizar a compra de alguns equipamentos. Durante o evento, o empresário adquiriu máquinas de automação para movimentação de telhas e equipamentos de controle de temperatura. “Estamos constantemente investindo na modernização dos nossos processos para redução de custos e melhorar a qualidade dos produtos”, disse. Segundo ele, a modernização dos processos traz muitas vantagens. Entre elas está a otimização do uso da mão de obra e a segurança para os colaboradores. “Temos
também a necessidade de contratar pessoas qualificadas para trabalhar com as novas tecnologias, além de treinar os atuais colaboradores para se adaptarem aos novos processos”, comentou. O empresário acredita que a feira é a melhor oportunidade para o ceramista tratar dos projetos e investimentos que pretende fazer na sua empresa. “Ali estão reunidos os principais fornecedores expondo os seus produtos. Assim, o ceramista tem a facilidade de fazer comparações das diversas tecnologias disponíveis e decidir qual a melhor para atender as suas necessidades”, esclareceu o proprietário da cerâmica, que fabrica aproximadamente cinco milhões de peças por mês entre telhas e blocos.
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FEIRAS
Feira produtiva A Metalúrgica Bertan foi uma das marcas nacionais que participou do evento da Anfamec. Para o proprietário Olívio Bertan, por ser a primeira feira e na situação que se encontra a economia brasileira, foi uma feira boa. "Nos dois primeiros dias houve uma ótima movimentação. Porém, no último dia, o movimento foi muito fraco”, contou. Para Olívio, o mês escolhido para realização da feira não foi muito propício, mas no geral supriu as expectativas devido às vendas realizadas. “Fechamos alguns negócios, recebemos a visita de vários clientes e amigos e tivemos muitos contatos com futuros clientes, inclusive muitos de países do Mercosul”, concluiu.
Inovação e tecnologia Outra empresa que marcou presença durante a primeira edição Anfamec foi Verdés SA. Segundo o diretor da empresa que fica em São Paulo, Eduardo Putz, a Anfamec teve uma proposta muito boa em colocar as arenas e as oficinas de soluções. “Este é um novo formato, ou seja, um novo conceito que, pelo que percebemos, o ceramista apreciou bastante”. Putz ainda elogiou a movimentação na feira. “Ficamos muito contentes com esta feira. Uma feira bastante movimentada. Nossa proposta foi trazer as últimas novidades do setor e apresentá-las aqui. Estamos fomentando a tecnologia para o ceramista e trazendo o que há de mais moderno para as cerâmicas”, acrescentou. O diretor da Verdés ainda comentou que numa feira raramente se fecha negócios. “Geralmente se concluí aqueles que estavam adiantados e se prospecta novos, mas surpreendentemente nesta feira foram feitos negócios”, disse.
Em busca de novos clientes A Saminas, de Minas Gerais, foi outra empresa que participou do evento da Anfamec. Para a diretora industrial da empresa, Simone Medeiros, em termos de organização, estrutura e equipe da Anfamec, a feira foi nota 10. “Eu até pensei que seria pior do que foi. Acho que poderia ser melhor, mas não foi melhor devido à crise, ou seja, à época que estamos passando e a estes protestos. Até pensei que em função disso viriam menos pessoas para esta feira. Mas, no geral, foi um evento bom, de grandes oportunidades e de clientes novos. Poderia ser melhor, mas é o mercado que não está ajudando”, esclareceu. O objetivo da Saminas em participar da feira, conforme Simone, foi buscar novos clientes e estar inovando sempre.
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Com o intuito de apresentar soluções em moinhos e acessórios para moagem, a RG Maq, empresa localizada em São Paulo, também participou da Feira de Negócios e Arena de Conhecimentos para a Indústria de Cerâmica Vermelha como expositora. “Nós trouxemos para feira o Moinho, que é uma novidade para o pessoal de cerâmica. Nós já trabalhamos com a cerâmica branca, mas para a cerâmica vermelha é uma novidade. O equipamento oferece qualidade melhor ao produto e elimina várias perdas. Com o moinho, é possível ter um produto melhor, com mais resistência e qualidade”, disse o proprietário da empresa, Geraldo Donizete Facirolli.
FEIRAS
Soluções em moagem
Solução nacional A Natreb, uma das principais fornecedoras de máquinas e equipamentos do Brasil, foi outra empresa do setor que participou da feira da Anfamec. A empresa levou para a feira a Monobloco NTB500, a Maromba a Vácuo NTB-6 para produção até 35 ton/h, o Misturador NTB-3000 e o Robô EAGLE 4-120A de sua marca RBR Robótics. “Este robô ficou trabalhando como demonstração durante a feira e chamou muito a atenção dos visitantes, pois sua aplicação na cerâmica é uma tendência e a Natreb se apresentou como uma solução nacional frente aos importados”, disse o diretor comercial da empresa, Agnaldo Cezar Bertan. Para ele, a movimentação no estande durante os três dias foi grande. “Recebemos os clientes amigos de todo o Brasil e ainda alguns ceramistas que ainda não são clientes Natreb, mas despertaram grande interesse pelas nossas máquinas”.
Movimentação surpreendente A Flyever, de São Paulo, também esteve no evento para apresentar suas tecnologias e para entregar soluções mais precisas para os processos da indústria cerâmica. Para o proprietário da empresa, Maurício Carnevalli, a movimentação no evento foi bem acima do esperado. “Atribuo isso a uma demanda represada no estado de São Paulo, pois é a primeira vez, desde que participo de feiras de cerâmica, que a feira é feita em território Paulista. Muita gente estava esperando isso”, disse. Segundo Carnevalli, a feira foi surpreendente em todos os sentidos. “Me surpreenderam as pessoas que trabalharam para que a feira desse certo, os ceramistas que prestigiaram e o volume de negócios", contou. NC
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OBRIGADO! A Bonfanti agradece a visita de todos os clientes, parceiros, amigos e fornecedores.
Maromba a vรกcuo Monobloco Bonfanti Mod. MVMB 500 - Hurricane
Cerâmica São José Ltda. Itabaianinha - SE
Cerâmica Braunas Ltda. Belo Horizonte - MG
Cerâmica Cavalheiro Ltda. Vargem Grande do Sul - SP
Sol Del Norte Indústria Cerâmica Paraguai
Grupo Scarpinelli Jundiaí - SP
Cerâmica Mundi Ltda. - Salto - SP Cerâmica Cirineu Ltda. - Tatui - SP
Giancarlo Marcheluzzo - Luiz Bisaccioni Walter Lain / Marcheluzzo
Cerâmica Rohr Ltda. Bom Princípio - RS
Desintegrador Bonfanti Mod. DEB 1000
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ENTREVISTA
Sucesso empresarial O diretor da Bonfanti, Luiz Bisaccioni, é o entrevistado das páginas amarelas desta edição. Nesta entrevista, ele fala sobre como começou a trabalhar na empresa, sobre os últimos lançamentos e sobre a parceria entre a Bonfanti e Marcheluzzo Impianti. Alicerçada em uma existência de mais de 100 anos, a Bonfanti atua em três áreas de negócios, sendo elas projetos e fabricação de instalações completas para a indústria de cerâmica vermelha, projetos e fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria de borracha e plástico e fundição em ferro cinzento, nodular e coquilhado. Bisaccioni, que está há 40 anos na empresa, conta ainda sobre como avalia o mercado de cerâmica vermelha no Brasil e sobre o que faz da Bonfanti uma empresa de sucesso. NC - A Bonfanti é uma empresa familiar? Se sim, em qual geração está? Luiz Bisaccioni - Sim, a Bonfanti é uma empresa brasileira familiar com 110 anos de atividades e está em sua quarta geração. Possui duas unidades fabris e uma fundição moderna com fornos elétricos de indução, na cidade de Leme-SP. NC - Como o senhor começou e há quanto tempo está na Bonfanti? LB - A minha família é uma família de ceramistas. Meu avô, meu pai eram ceramistas na Itália. Meu pai veio ao Brasil em 1948 para representar algumas máquinas europeias para indústria cerâmica. Ele fazia a venda técnica no Brasil, porém, depois de alguns anos o Governo Brasileiro fechou a importação e então meu pai começou a comercializar máquinas construídas no Brasil, onde conheceu a família Bonfanti que, na época, já tinha a empresa atuando no ramo cerâmico. Depois disso, em 1958, meu pai retornou à Itália, onde voltou a trabalhar na cerâmica da família. A Bonfanti continuou a manter contato com a minha família e, em 1974, meu pai voltou ao Brasil para fazer consultorias
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no Brasil. Já eu fiquei na Itália para terminar meus estudos e, na ocasião de uma minha visita ao Brasil, em 1975, recebi um convite para trabalhar na Bonfanti. Eu aceitei o convite para atuar na área comercial. Mas, com o passar dos anos, conquistei cargos superiores no departamento comercial da Bonfanti, e fui passando de gerente de departamentos para gerente geral e depois diretor. Hoje estou há 40 anos na Bonfanti. NC - Fale um pouco da parceria entre a Bonfanti e a empresa italiana Marcheluzzo Impianti? LB - Nesses últimos anos, nos preocupamos muito em trazer uma nova tecnologia de ponta para secagem, queima e automação para qualquer produto cerâmico, visando também a parte final do processo, que seria a embalagem do material. Pensando nisso, fizemos um acordo comercial com a empresa italiana Marcheluzzo Impianti, empresa que está há 40 anos no mercado reconhecida mundialmente entre as maiores empresas do setor. É uma empresa que já no passado trabalhamos juntos em alguns projetos de automação completa na Cerâmica Selecta,
ENTREVISTA de Itu-SP, (blocos estruturais) e Top Telha, de Leme-SP, (telhas prensadas), mas nunca tivemos uma sociedade. Só agora formamos uma, sendo 50% de cada empresa. Esse empreendimento vai ter uma sede nova e vai cuidar de tudo que envolve automação, secadores e fornos. Já realizamos aproximadamente R$ 14 milhões em vendas e estamos agora na fase da construção dos equipamentos. Já temos algumas instalações funcionando em cerâmicas. São elas Cerâmica Lorenzetti-SC (Blocos cerâmicos) e Cerâmica Forte – Turmalina-MG (blocos cerâmicos). Agora estamos finalizando duas instalações para telhas prensadas nas indústrias Cerâmica Forte-MG e Cer. Telhamar-PI. NC - Atualmente, o senhor ajuda a desenvolver produtos? LB - Sim, ajudo. Tenho conhecimento em matéria-prima e em processo cerâmico, além de conhecer muitas cerâmicas não somente no território brasileiro. Nosso departamento de cerâmica determina os novos produtos a serem fabricados, com as características técnicas e o preço de mercado. Nesses últimos anos, fizemos mais de 10 novos lan-
çamentos, além de renovar parte da nossa linha de fabricação existente e ainda temos novos planos para desenvolver novos lançamentos. NC - Quais foram os últimos lançamentos da Bonfanti? LB - Lançamos na feira da Anfamec o Desintegrador DEB-1000 para grandes produções, pois entendemos que a preparação de matéria-prima é muito importante no processo de fabricação. E também estamos apresentando uma nova Extrusora Monobloco série “Hurricane”. Este novo equipamento deve complementar a linha existente. A ideia é extrusar mais duro com menor consumo de energia elétrica para poder tirar mais umidade da argila. Acreditamos ser uma evolução importante para o futuro, que vai abranger todas as produções. NC - Como foi a construção da primeira extrusora Monobloco da Bonfanti? LB - Nossa primeira extrusora monobloco foi construída em 1974. Nesta época, adquirimos o projeto da Fate Root International-USA que já fabricava este equipamento.
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ENTREVISTA
Esta primeira Monobloco de grande porte até hoje trabalha, fabricando blocos cerâmicos. Alguns anos após ter fabricado várias Extrusoras Monobloco, foi decidido parar de fabricá-la e iniciar a fabricação de máquinas agregadas, tipo máquinas europeias. Nos últimos cinco anos, voltamos a construir uma nova família de Extrusoras Monobloco, porém, com um novo projeto. Modernizamos nossos equipamentos e, com o sucesso obtido, conseguimos colocar no mercado mais de 300 monoblocos nesses últimos cinco anos. NC - Cite um dos produtos de grande sucesso da Bonfanti? LB - Um dos maiores sucessos foi a monobloco de grande porte (diâmetro final hélice de extrusão de 500mm) para atender uma produção de 28 a 38 toneladas. Antigamente, eram poucas cerâmicas no Brasil que possuíam extrusoras com hélice final deste porte. Nos últimos 30 anos, vendemos aproximadamente 20 máquinas deste porte e nos últimos cinco anos vendemos 71 extrusoras deste novo modelo. NC - A Bonfanti atua em três áreas de negócios. Quais são elas? LB - Cerca de 65% do faturamento da Bonfanti é destinado para máquinas cerâmicas e peças de reposição, 30% destinado para
Equipe de vendas Bonfanti 38
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máquinas de borracha e plástico e os outros 5% em um novo segmento representado pela fabricação e venda de peças fundidas em ferro cinzento, nodular e coquilhado para terceiros, inclusive, já temos em nossa carteira clientes internacionais de grande porte. Na linha de borracha nossa engenharia é qualificada pela engenharia dos grandes fabricantes internacionais de pneus, como Pirelli, Bridgestone, Continental, Michelin e Goodyear. Além disso, temos tecnologia própria para fabricação de sandálias tipo havaiana, sendo um dos maiores fornecedores do grupo Alpargatas. Na área de cerâmica, fabricamos todas suas peças de reposição, desgaste e mecânicas, atendendo as 7 mil máquinas Bonfanti funcionando no mercado. NC - O senhor se considera um ceramista de berço? LB - Sem dúvida, desde meu avô, meu pai... nós sempre respiramos o ar da cerâmica. E por isso também me dedico ao desenvolvimento de novas máquinas. NC - Como o senhor avalia o mercado de cerâmica vermelha no Brasil? LB - Eu avalio que já cresceu muito. O trabalho que a Anicer faz é muito produtivo, profissionalizando o ceramista. Ela batalhou para que o ceramista fabricasse produtos certificados, ou seja, produtos dentro da norma
I
A RG MAQ agradece a todos os clientes e amigos que visitaram nosso stand
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ENTREVISTA
técnica. Além disso, colaborou para a qualificação de pessoal dentro da fábrica a fim de manter uma qualidade permanente e não uma qualidade do momento. Devido ao alto crescimento da concorrência, tanto do bloco de concreto quanto de outros produtos alternativos, o trabalho da Anicer é muito válido unindo e profissionalizando a categoria. O fato que os fabricantes de equipamentos constituíram uma associação da classe é um fato normal e não foi para desfazer da Anicer. Ao contrário, é um trabalho em conjunto. Nesta caminhada, devemos unir forças e não separar forças. A única coisa que muda é que os fabricantes de equipamentos como já existe no mundo fazem sua própria feira a cada dois anos para apresentar os lançamentos e novas tecnologias e continuando o trabalho da própria Anicer que, inclusive, sempre será convidada a participar do nosso evento.
Equipe Bonfanti com a equipe Marcheluzzo
NC - Qual o carro-chefe da Bonfanti? LB - Nesses últimos seis anos, nós remodelamos quase todos os equipamentos. E cada vez que remodelamos algum equipamento, nos realizamos com o mesmo. Então, nesse momento, estamos nos realizando com este novo desintegrador e esta nova extrusora. Já tem outros desafios, portanto, a cada momento é uma realização.
NC - Por que a Bonfanti é uma empresa de sucesso? LB - O diferencial da Bonfanti é estar sempre próximo do cliente, visitando-o periodicamente e apresentando a tecnologia adequada à sua realidade. Outra fórmula de sucesso é se preocupar em ter sempre um produto de qualidade dentro dos preços de mercado e que seja um produto durável. A Bonfanti tem uma característica de assumir sua responsabilidade se tem algum problema com seus produtos. A Bonfanti é uma empresa com idoneidade, seriedade, profissionalismo apresentado sempre uma tecnologia de ponta para atender seus parceiros. NC - Como o senhor vê a entrada de empresas estrangeiras no Brasil? LB - Está claro que o produto importado tem uma taxa de importação pesada para ser comercializada. Por este motivo que decidimos montar uma empresa no Brasil. Se for para importar, é preciso importar o mínimo possível e o restante fabricar no Brasil. Eu vejo que o produto importado não vai ter vez, tem que ser fabricado no Brasil. NC - O que os prêmios que a Bonfanti já conquistou representam para o senhor e para a própria empresa? LB - Cada vez que a gente ganha um prêmio, um elogio ou um reconhecimento do setor cerâmico levamos com muito orgulho para fábrica, pois foi a equipe toda quem ganhou. Um reconhecimento público, por exemplo, é que a empresa ganhou o prêmio como fornecedor do ano por vários anos, demonstrando nosso comprometimento com o setor cerâmico e a nossa atuação com os nossos clientes. NC - Quantos funcionários a Bonfanti tem hoje? LB - Hoje estamos com aproximadamente 370 funcionários. NC - Quantas máquinas Bonfanti há no mercado? LB - Hoje temos 7 mil máquinas no mercado em funcionamento. Somente nos últimos cinco anos, conseguimos colocar no merca-
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NC - Como o senhor vê a transição das gerações dentro das cerâmicas que está acontecendo atualmente, os mais jovens tomando o lugar de seus pais e avós no comando das empresas? LB - Muito boa, porque os filhos estão entendendo que a cerâmica é uma empresa, e como empresa precisa ter profissionalismo, qualidade e continuidade. Acho que esse é o caminho. Por muitos anos as empresas foram administradas de forma arbitrária, sem histórico e sem documentos. Já hoje não, até pelo mercado, pois o custo do produto cerâmico baixou de uma tal forma que se os administradores não possuirem o controle do custo de produção e preparo em como administrar sua empresa, ela pode descapitalizar e quebrar. NC - Qual foi a época em que a empresa se consolidou no mercado? LB - Sem dúvida, uma empresa de 110 anos de existência e com 7 mil máquinas em funcionamento não precisa dizer quando se consolidou no mercado, porém, podemos lembrar que a Bonfanti sempre foi pioneira no mercado antes da crise dos anos 80, a Bonfanti montou um departamento cerâmico para vender instalações cerâmicas completas, realizando a construção do primeiro forno túnel brasileiro tipo europeu a teto plano utilizando somente componentes brasileiros que, inclusive, até hoje funciona e agora estamos novamente na frente no mercado constituindo uma nova empresa para construir equipamentos e instalações cerâmicas no Brasil com a Marcheluzzo Impianti, aplicando uma tecnologia de ponta. NC - Como funciona o programa de palestras técnicas que a Bonfanti desenvolve? LB - Com as palestras técnicas, a Bonfanti foi pioneira tanto no Brasil como na América do Sul e tivemos um bom êxito. Nós tratamos temas como manutenção dos equipamentos e processo tecnológico. Agora estamos preparando um novo trabalho que será apresentado. Temos interesse em continuar este trabalho, pois onde o ceramista não tem
margem sobre a venda do produto cerâmico há margem como evitar os desperdícios durante o processo cerâmico e reverter o ganho em melhorias dentro da cerâmica. Dessa forma, nossa proposta é para corrigir e colaborar nas possíveis falhas do processo recuperando parte do lucro perdido. NC - O que mudou do oleiro de 20 anos atrás para o ceramista atual? LB - O ceramista de hoje sabe o que quer. O ceramista de hoje está dando valor a tecnologia e as soluções tecnológicas. Está dando valor também ao fornecedor que pode deixá-lo tranquilo, que é parceiro dele. Creio que este é o novo industrial de hoje.
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do 2 mil máquinas variadas.
NC - Por que é importante a Bonfanti participar das feiras do setor? LB - Pela aproximação com o cliente, para poder saber os problemas que ocorrem nas cerâmicas e assim encontrar em conjunto uma solução. Também saber se há algo que ele não está satisfeito e tentar achar uma forma de resolver este problema. Nossa intenção é ter um contato mais próximo, mostrar que estamos sempre interessados em fazer a mesma caminhada. NC - Qual o maior desafio da indústria cerâmica vermelha no Brasil em seu ponto de vista? LB - Acredito que o maior desafio hoje é fabricar um produto com qualidade permanente dentro das normas técnicas e o setor ser unido para combater produtos alternativos. NC NC
"Hoje temos 7 mil máquinas no mercado em funcionamento. Só nos últimos cinco anos, conseguimos colocar no mercado 2 mil máquinas variadas"
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Evento teve como foco a economia de água, energia e os sistemas construtivos industrializados
Foto: Feicon Batimat
De 10 a 14 de março, São Paulo sediou uma das maiores vitrines da construção civil da América Latina: a Feicon Batimat - Salão Internacional da Construção. A 21ª edição do evento ocorreu no Pavilhão de Exposições do Anhembi e reuniu mais de 118 mil visitantes durante os cinco dias. Organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, o evento teve como foco a economia de água, energia e os sistemas construtivos industrializados. Esta edição ainda contou com a participação de duas mil marcas nacionais e internacionais distribuídas em área de 85 mil metros quadrados. Conforme a Associação Nacional dos Comerciantes de
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Materiais de Construção (Anamaco), este ano foram movimentados em torno de R$ 600 milhões em negócios, superando as expectativas dos organizadores. De acordo com Claúdio Conz, presidente da associação, o Salão é um grande estimulador de vendas. “Tivemos uma semana intensa com mais de 60 mil visitantes do varejo do setor e, para nós, a feira foi excelente. Os negócios gerados equivalem a uma carteira de vendas de dois meses das indústrias. Com base nisso, a nossa estimativa é de que foram gerados R$ 600 milhões em negócios durante o evento. As empresas presentes realçaram que as revendas de material de construção já utilizam esse espaço para fazer negócios, para introduzir novos produtos em seus estabelecimentos e para buscar novos fornecedores. E isso é o que a feira mais proporcionou”, avaliou. Para a diretora da Feicon Batimat, Liliane Bortoluci, as novidades e soluções para o setor construtivo apresentadas no evento também supriram as expectativas. “Ficamos muito satisfeitos com a edição deste ano. Além de mostrar soluções práticas e baratas para a economia de água e energia, também foram lançadas novidades que farão a diferença para os profissionais do setor. O diferencial do Salão está em trazer para o Anhembi profissionais qualificados interessados em fechar negócios. Tivemos cerca de 118 mil visitantes e podemos dizer que grande parte a fim de firmar parcerias e iniciar negócios”, avaliou. Além disso, a Feicon Batimat contou com o Premium Club Plus iniciativa inédita que agrega valor aos negócios gerados no evento. Estiveram reunidos empresários com poder de decisão de compra em território nacional e internacional. Ao todo foram mais de duas horas de encontro e mais de R$ 15 milhões gerados. O Club Premium Plus, que recebe compradores selecio-
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Feicon reúne mais de 118 mil visitantes
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FEIRAS
nados pela organização do Salão, contou nesta 21ª edição com 109 reuniões e mais de 20 importadores e 50 compradores com poder de decisão no Brasil e no exterior. “Tivemos bons resultados com o Premium Club Plus. A adoção dessa ferramenta pela Reed Exhibitions Alcantara Machado atraiu a atenção dos expositores, pois conseguimos selecionar os compradores e fechar bons negócios. É também uma forma de gerar novos clientes”, disse Liliane. Representantes de 31 países compareceram ao Salão em busca de novidades e novos mercados. A maioria presente era da América do Sul, de países, como Paraguai, Uruguai, Bolívia e Argentina. Também vieram visitantes dos Estados Unidos, Itália, Venezuela, Portugal, Chile, Peru e China, entre outros. “Isso mostra que a Feicon Batimat desperta a atenção de outros países, graças ao grande volume de negócios que
são fechados. Isso é uma grande conquista”, opinou a diretora do evento. Um dos diferenciais deste evento está também na produção de conhecimento, voltado para a formação e atualização profissional. Ao todo, foram mais de 400 profissionais presentes em seminários e cursos sobre o segmento de construção. “Nós não focamos somente no lançamento de produtos, mas também difundir, debater e fazer refletir sobre temas importantes e atuais ligados à construção civil. Tivemos a Ilha do Conhecimento, um espaço inovador e exclusivo para que os expositores pudessem apresentar conteúdos técnicos e informações sobre seus produtos e serviços. Ele foi ainda um espaço para promover atualização profissional e conhecimento sobre produtos, equipamentos, tecnologias, tendências e melhores práticas de mercado”, explicou Liliane Bortoluci. Entre os temas debatidos no espaço foram Smart Grid; Gestão de Resíduos em Obras; Água: Reuso e Economia; Tecnologia Aplicada a Projetos e Obras; e EPI e Segurança em Obras. Pensando em apresentar grandes soluções aos visitantes, a 21ª edição da Feicon batimat contou ainda com outros destaques, entre eles, a Ilha Sustentabilidade Água, a Casa Cerâmica, a TV SindusCon, o projeto Madeira Legal e várias empresas apresentando inovações em sistemas construtivos.
Foto: Feicon Batimat
Casa Cerâmica
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NovaCer • Ano 5 • Abril • Edição 60
Assim como em anos anteriores, a Casa Cerâmica chamou a atenção dos visitantes do Salão. Com foco em normas de desempenho, a iniciativa é um modelo de negócios onde foi apresentada uma obra rápida, sem desperdícios e que, como resultado, teve uma economia de até 30% ao final da construção. O espaço apresentou soluções que podem ser utilizadas em obras de classe alta, média e baixa com resultados excelentes de alvenaria, lajes e coberturas. NC
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Laboratório encontra-se em ajustes finais para operacionalização a partir de abril de 2015
Um novo laboratório voltado à realização de experimentos usando produtos fabricados pela indústria cerâmica foi instalado na sede da Cooperativa das Indústrias Cerâmicas do Oeste Paulista (Incoesp). O laboratório foi instalado pela Escola Senai Mario Amato e encontra-se em ajustes finais de instalação dos últimos equipamentos adquiridos para operacionalização a partir de abril de 2015. De acordo com o diretor da Escola Senai Mario Amato, Claudemir Facco de Oliveira, o laboratório conta com um funcionário cujo
Foto: Alex Barreto / Portal Regional
D E S E N VO LV I M E N T O
Senai instala laboratório voltado ao setor em SP
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cargo é analista de laboratório. “Dentro do laboratório, é possível trabalhar nos segmentos de blocos cerâmicos, telhas cerâmicas e caracterização de argilas. O cargo de analista de laboratório permite não só a realização de ensaios mais o alinhamento destes ensaios junto aos processos produtivos nas empresas”, contou. Os principais equipamentos do laboratório são máquinas universais de ensaios, sendo uma para blocos e outra para telhas cerâmicas, secador, forno, instrumentos de medição, como paquímetros de diferentes capacidades, e controladores de temperatura, aparelho de fervura, autoclave, extrusora, moinho de galga de pista lisa e dilatômetro. Os custos dos investimentos na aquisição dos equipamentos e custos com manutenções e calibrações são de responsabilidade do Senai. São de responsabilidade do Senai também os custos com energia elétrica, consumo de água e telefone. O espaço físico foi todo custeado pela Incoesp mediante projeto do Senai. Despesas prediais, bem como limpeza, conservação e vigilância também são de responsabilidade da cooperativa. Oliveira explicou ainda que o objetivo não foi só em instalar o laboratório na Incoesp, mas também em ter a cooperativa como parceira e disseminar ao segmento cerâmico de Panorama e região o quão se faz importante controlar por meio de diretrizes normativas os produtos e processos visando não só melhor atender os clientes, como também alavancar o segmento cerâmico frente ao mercado. O laboratório vai atenderá as cidades de Panorama, Paulicéia, Regente Feijo, Teodoro Sampaio, Andradina e Ouro Verde, entre outras da região. Este é o quarto laboratório volta para o setor de cerâmica vermelha instalado pelo Senai Mario Amato no Interior Paulista. Além deste em Panorama, os outros três ficam nas cidades de Itu, Tatuí e Porto Ferreira.
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Bomba de vácuo economiza água e energia Equipamento da Busch do Brasil é selado a óleo e consegue um melhor nível de água
Em meio as crises hídrica e energética, a Busch do Brasil, empresa de São Paulo, estudou para ofertar uma solução de vácuo para eliminar o consumo de água economizando o consumo de energia elétrica. A bomba de vácuo de palhetas lubrificadas e selada a óleo consegue um melhor nível de vácuo, eliminando o consumo de água e reduzindo o consumo de energia elétrica em até 50%, conforme o gerente de vendas da empresa, Adriano Campos. “Todo ano assistimos e escutamos sobre algum tipo de crise, onde especialistas se dividem em: “É o momento de investir” ou
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“O momento é de cautela”. Já trabalhei em grandes empresas como BRF (Sadia e Perdigão), Natura, O Boticário e hoje na Busch tenho acesso a produção em várias empresas de todos os tamanhos e segmentos, por onde passo vejo que investir é sempre bom, em qualquer momento. Quem investe bem, com consciência e conhecimento no que está investindo consegue se manter no mercado, quem não investe está se condenando em pequeno, médio ou longo prazo”, disse Campos. Outro diferencial, conforme o gerente de vendas, é que, com a utilização de vácuo na indústria, é possível separar melhor as partículas, permitindo selecionar o que realmente é necessário em cada processo. “O maior benefício é auxiliar na produção de um material mais resistente, reduzindo perdas na produção e economizando energia”, disse. Segundo Campos, o vácuo tem impacto fundamental em quase todos os processos de uma cerâmica. “Já conseguimos regis-
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O que une a argila são os parafusos da maromba e quanto melhor a extração das partículas de água e ar melhor é a compactação do produto
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trar economia na secagem e queima, consequentemente economia de energia, nas perdas tanto na produção como no transporte, na mão de obra reduzindo tarefas operacionais na limpeza e manutenção da torre de resfriamento e até economia com transporte, tem ceramista que está conseguindo misturar uma argila próxima da cerâmica que até então estava descartada”. O gerente de vendas da Busch do Brasil ainda afirmou que quanto melhor o nível de vácuo, melhor é a retirada de água e ar da massa, unindo argila com argila, produzindo um material mais compacto e resistente. “Quanto maior o nível de vácuo, melhor a qualidade dos produtos cerâmicos. Com um bom nível de vácuo, é possível quebrar as moléculas da argila, permitindo que parte das partículas de água e ar consigam sair na caixa de vácuo. Com isso, os espaços que essas partículas ocupavam serão preenchidos com a própria argila”, acrescentou.
O vácuo não une a argila, ele facilita a união da argila retirando as partículas de água e ar que estão dentro e ao redor da argila.
Casos de sucesso A Busch do Brasil já está presente em mais de 150 cerâmicas, com mais de 200 bombas trabalhando em marombas e prensas automatizadas para retirada das telhas. Uma delas é a cerâmica Faulin, de Laranjal Paulista, em São Paulo. Conforme o proprietário Jefferson Moacir Faulin, a empresa que produz telha conseguiu substituir uma bomba de vácuo com motor de 30cv por uma bomba Busch com motor de 12,5cv, eliminando o consumo de água e reduzindo 17,5cv no consumo da energia elétrica. O ceramista usa a bomba de vácuo da Bush há cerca de seis meses. A cerâmica Santa Cruz, de Buritama, São Paulo, comprou duas bombas de vácuo, uma de 5,5cv para substituir 35cv na extração automatizada das telhas e outra de 12,5cv para substituir uma bomba com motor de 25cv na maromba. A empresa teve economia total de 42cv de energia. A cerâmica De Rosso, de em Itu/SP, foi outra empresa que adquiriu a bomba de vácuo da Bush. A indústria produz um material espe-
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cial para construção de fornos e chaminés de indústrias cerâmicas com grande resistência quando expostos a alta temperatura ou aplicados sob intempéries. A bomba, conforme Adriano Campos, ajudou a melhorar o produto, reduzindo significativamente descartes por falta de qualidade. Conforme Campos, o retorno com o investimento neste equipamento é inferior a 12 meses. “Tem ceramista que recupera o capital em apenas quatro meses. Só com a redução no consumo de energia elétrica pela troca do tamanho do motor da bomba de vácuo a água por uma bomba de vácuo Busch o ceramista em média paga o investimento em 15 meses”, afirmou. Para Campos, a bomba a vácuo da Busch traz significativas contribuições, “já que reduz significativamente os custos com a produção, minimizando as perdas no final do processo, fornecendo para os pedreiros um material mais resistente e uniforme, agilizando na construção das casas com segurança e qualidade, já que os produtos ficam mais resistentes”. NC
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ECONOMIA E NEGÓCIOS 54
Mudanças na legislação favorecem indústrias de alagoas
A Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL) publicou, no dia 13 de março, alterações na Instrução Normativa SEF nº 30 que facilita o pagamento do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas aquisições interestaduais de produtos vindos de estados não signatários, de protocolo ou convênio, sujeitas à substituição tributária. As alterações favorecerão o mercado local e os empresários que estão em dia com o Estado. A mudança representa um ganho para a indústria de cerâmicas de Alagoas que, de acordo com o vice-presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Cerâmicos do Estado de Alagoas, Frederico Carneiro, vinha sofrendo com a forte sonegação fiscal nas divisas. “Somos o menor parque industrial do Brasil, temos apenas 34 indústrias de cerâmica vermelha. Em poucos anos, foram fechadas
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mais de 15, em virtude da concorrência desleal e forte sonegação fiscal dos outros estados. Essa mudança vai fortalecer o mercado interno, gerando até mais empregos”, declarou. A norma altera os valores para que, independentemente do pedido de autorização, o contribuinte possa efetuar o pagamento do referido imposto até o dia 9 do mês subsequente ao de saída da mercadoria. Sendo, assim, estipulado para inferior a cinco Unidade Padrão Fiscal do Estado de Alagoas (Upfal). Caso seja superior a este valor, o pagamento deve ser feito no primeiro Posto Fiscal de entrada no Estado ou, na sua inexistência, na primeira repartição fiscal. A instrução normativa também traz a revogação do §3 do Artigo 1º que possibilitava a inclusão daqueles que, mesmo inscritos na Dívida Ativa do Estado, estariam regularmente cadastrados no Estado há mais de dez anos. Segundo o secretário de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL), George Santoro, a concessão do benefício do pagamento estará disponível apenas para os contribuintes e sócios que estiverem adimplentes com o Fisco Estadual. “Apenas os bons pagadores terão direito a este regime. A nossa política é de promover uma concorrência justa no mercado alagoano”, afirmou. NC Fonte: Agência Alagoas.
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Estudo da adição do resíduo co-gerado de bauxita em argilas vermelhas visando a fabricação de elementos cerâmicos para pavimentação Trabalho apresentado no 57º Congresso Brasileiro de Cerâmica, de 19 a 22 de maio de 2013, em Natal, no Rio Grande do Norte
Resumo A proposta deste trabalho é apresentar um estudo sobre os efeitos da incorporação de um resíduo na fabricação de bauxita para fins não-cerâmicos em uma argila vermelha. O objetivo foi estudar o incremento proporcionado pelo resíduo nas propriedades físicas da argila, com vistas à fabricação de elementos cerâmicos de pavimentação. A argila e o resíduo foram caracterizados química e fisicamente. Foram formuladas três misturas, com incorporação de resíduo nas faixas de 3%, 5% e 10%. Para comparação, foi realizada prova em branco, sem a adição de resíduo na argila vermelha. As misturas foram conformadas por extrusão e submetidas à queima em forno elétrico na temperatura 900°C. Os corpos cerâmicos obtidos foram caracterizados por retração linear, absorção de água e resistência mecânica à flexão. Os resultados mostraram que a introdução do resíduo co-gerado de bauxita é viável, influenciando características físicas positivamente. A introdução de 10% de resíduo em argila vermelha contribuiu para acelerar a secagem e reduzir a retração total, não comprometendo as características físicas da argila estudada.
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Delgado, D(1) ; Lopes D.V(1) ; Rodrigues T.B(1) ; Pinto, B.C.C(1); Santos, C. S. X(2); Queiroz, A.P(1) SENAI Mario Amato(1) Centro Universitário Uni Ítalo(2)
Introdução Este trabalho, cujo tema é Incorporação de Bauxita Calcinada na massa cerâmica, teve por objetivo de estudo o co-gerado de bauxita, sendo este “co-gerado armazenado em busca de utilização e o mesmo não sendo descartado em nenhuma ocasião. Objetivou-se com este projeto propor a fabricação de produtos cerâmicos, com incorporação de resíduos industriais agregados e, neste caso, o co-gerado, ainda não utilizado para estes fins. A incorporação de resíduos com granulometria fina (ABNT # 100) possui uma característica favorável à indústria cerâmica, devido à granulometria das matérias-primas interferirem em diversas propriedades destes materiais, dentre elas, a retração total do produto e tempo de secagem durante o processo de fabricação. O material utilizado como referência para a incorporação das diferentes proporções de resíduos foi a argila vermelha. Estas argilas são argilas utilizadas na fabricação de tijolos, telhas, ladrilhos de piso e lajes cerâmicas, entre outros. A indústria brasileira utiliza processos de moldagem manual por extrusão e prensagem e sua temperatura de queima varia entre 900 e 1200ºC, conforme a argila utilizada no produto, ou até mesmo do forno utilizado. Os resíduos sólidos, incorporados em produtos cerâmicos, favorecem não só a melhoria das suas propriedades físico-químicas como também pode auxiliar em processos de conformação secagem e queima, além de promover economia de recursos naturais e garantir a utilização de matéria- primas que poderiam ser descartadas em aterros
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ARTIGO TÉCNICO
Figura 1 - Utilização do minério de Bauxita como “lixo industrial”. Segundo a LEI da Política Nacional de Resíduos sólidos Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, serão envolvidos os elos das cadeias de indústria, produção, serviços e consumo na questão da coleta e do reaproveitamento correto dos resíduos sólidos em seu ciclo e na destinação ambiental adequada. A execução da lei que faz a gestão de resíduos sólidos é fundamental para fortalecer a experiência de alguns setores da indústria que já vinham praticando ações ambientais e contribuir com a geração de renda no país. A indústria cerâmica é reconhecida como uma das mais importantes potências da construção civil. Após a lei da política nacional de resíduos sólidos ter sido sancionada, o setor tem como desafio conciliar sua principal atividade produtiva com as condições que conduzam a um desenvolvimento sustentável e menos agressivo ao meio ambiente. O mercado consumidor do minério de Bauxita é formado por, principalmente, refinarias de alumina, insumo base para produção de alumínio. Para cada 4 toneladas de Bauxita são geradas 2 de alumina e 1 de alumínio.
Materiais e métodos Com o objetivo de incorporação de resíduo de co-gerado de bauxita em mistura para cerâmica vermelha foi utilizado um resíduo sólido de origem industrial que, segundo a NBR 10004, é definido como resultado das atividades de origem industrial doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e inviáveis em face à melhor tecnologia
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disponível. Os resíduos inertes são definidos como quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água. São as rochas, tijolos, vidros, alguns plásticos e borrachas que não são decompostos facilmente. Na tabela 1, encontra-se a formulação do resíduo utilizado como objeto de estudo para este trabalho. No desenvolvimento deste trabalho, adotou-se a seguinte sequência na obtenção dos corpos de prova: preparação e caracterização dos corpos de provas, ou seja, pesagens da argila e resíduos, homogeneização da argila juntamente com o respectivo resíduo e suas porcentagens definidas, conformação através de extrusão, secagem a 110°C e a queima a 900°C. Os corpos foram caracterizados quanto às suas formulações de argila e percentual de resíduo. As matérias-primas utilizadas no desenvolvimento deste trabalho foram argila vermelha e o co-gerado de Bauxita sendo que foi denominado 3 porcentagens, ou seja, 3%, 5% e 10%. As formulações foram denominadas conforme a tabela 2. Na tabela 3, pode-se verificar a composição química da argila utilizada para incorporação das diferentes proporções deste resíduo de Bauxita (tabela 3). As formulações foram preparadas utilizando uma argila e o resíduo investigado sempre com o mesmo percentual em peso nas proporções determinadas (3%, 5% e 10%). A formulação “branca”, ou F1, de comparação foi preparada sem a utilização de resíduos, assim sendo o padrão de referência. A mistura foi realizada a seco em misturador tipo galga, utilizando-se argila e resíduo. A água acrescida à mistura foi calculada em 25% em peso, sendo suficiente para que as formulações adquirissem a plasticidade ideal, na sequência, esta mistura foi passada em laminadora, para a união das partículas. Os corpos-de-prova das matérias-primas e das formulações foram obtidos por extrusão. Após conformação, os corpos de prova foram secos à temperatura ambiente por 24 horas e em estufa, a 110°C. A seguir, efetuaram-se as medições e pesa-
Primeiramente, foi realizada a caracterização da argila utilizada como referência de propriedades para a incorporação das diferentes proporções de resíduos, obtendo-se resultados a seguir, conforme tabela 4. Após realização de ensaios em corpos de prova, em ambas as misturas, foram obtidos os resultados a seguir, conforme gráficos 1,2,3,4,5,6,7. Uma análise dos dados dos gráficos permite verificar que não houve alteração significante da perda ao fogo. O resíduo incorporado já havia sido previamente calcinado pela empresa geradora do mesmo, antes deste ser utilizado para o estudo. Há, inclusive, uma pequena redução da perda ao fogo, em virtude da substituição de argila pelo aditivo inerte. Percebe-se uma considerável diminuição na porcentagem de retração, à seco, retração após queima e retração total dos corpos de prova, o que facilita no processo de secagem de produtos cerâmicos, podendo até levar à diminuição de incidência de trincas de secagem no produto. Houve queda nos resultados para absorção de água e porosidade aparente das misturas, refletindo-se o resultado no aumento da resistência mecânica das formulações estudadas. A formulação F4 - (90% Argila e 10% Bauxita) apresentou melhores resultados para as propriedades físicas, ou seja, melhor Absorção de água, Porosidade, Retração Total, entre outros. Os principais benefícios da bauxita sinterizada na massa cerâmica é melhorar a resistência à abrasão, diminuir a retração, diminuir o teor umidade para processamento e não tendo nenhuma reação negativa, por se tratar de resíduo ser inerte. Reaproveitar o co-gerado possibilita um destino ecologicamente correto, uma vez que é possível o reaproveitamento desse material.
Resultados(%)
Ensaios
P.F.
3,4
MgO
Resultados(%) 0,07
SiO2
8,6
Na2O
< 0,01
Al2O3
68,7
K2O
0,46
Fe2O3
15,7
MnO
0,22
TiO2
2,28
P2O5
0,22
CaO
0,08
Total
99,73
Formulações
F1
F2
Argila
100% 0%
Resíduo de Bauxita
Tabela 1 - Análise química do resíduo cogerado de bauxita
F3
F4
97%
95%
90%
3%
5%
10%
Tabela 2 - Tabela de formulações desenvolvidas Ensaios
Resultados(%)
Ensaios
P.F.
6,29
MgO
Resultados(%) 1,3
SiO2
65,97
Na2O
< 0,01
Al2O3
17,17
K2O
1,93
Fe2O3
5,63
MnO
<0,01
TiO2
0,77
P2O5
0,1
CaO
0,22
Total
99,38
Tabela 3 - Análise química por FRX da argila
Figura 2 - Corpos de prova obtidos por extrusão ENSAIOS
Resultados (%)
% Umidade
31,3
%Perda Fogo
7,8
% Retração Secagem
7,5
% Retração Queima
1,2
% Retração Total
8,6
%Absorção Água
11,1
% Porosidade Aparente
21,3
Tabela 4 - ensaios físicos da argila
Perda ao Fogo Perda ao fogo (%)
Resultado e discussões
Ensaios
ARTIGO TÉCNICO
gens para os ensaios de retração e perda ao fogo. A queima dos corpos de prova foi feita em forno elétrico, patamar de queima de 1h na temperatura de 900°C. Os corpos cerâmicos obtidos foram caracterizados quanto às propriedades físicas (retração linear, absorção de água e mecânicas - resistência mecânica à flexão).
8 6 4 2 0 1
2
3
4
Form ulações
Gráfico 1 - Perda ao fogo dos corpos de prova
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1 0,5 0
Absorção de Água (%)
TRF (MPa)
TRF (MPa)
1,5
0,4 0,2 0
1
2
3
4
1
Form ulações
20 19 18
4
Retração de Secagem 1,3 1,2 1,1 1 0,9
1
4
3
Gráfico 4 - Absorção de água
9 8,5 8 7,5 7 6,5
Form ulações
Gráfico 5 - Porosidade Aparente
2
Form ulações
Retração (%)
Retração (%)
21
3
1
4
Retração de Queim a
22
2
3
Gráfico 3 - Resistência Mecânica Queimado
Porosidade Aparente
1
2
11,5 11 10,5 10 9,5 9
Form ulações
Gráfico 2 - Resistência Mecânica à Seco
Porosidade Aparente (%)
ARTIGO TÉCNICO
Absorção de Água
Tensão de Ruptura à Flexão Corpo de Prova Seco
Tensão de Ruptura à Flexão Corpo de Prova Queim ado
2
3
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Gráfico 6 - Retração de Queima
4
1
2
3
4
Form ulações
Gráfico 7 - Retração de Secagem
Conclusões A partir dos resultados obtidos no trabalho foi possível a obtenção de corpos cerâmicos a partir das formulações efetuadas com a adição de co-gerado de bauxita. A incorporação dos resíduos de baixa granolumetria promoveu maior densificação destas misturas, chegando-se a uma redução da absorção de água em relação à formulação de bauxita a 10% e diminuição da retração linear, devido ao alto grau de alumina contido na bauxita. Através da densificação das formulações estudadas com a incorporação do resíduo estudado, obteve-se um ganho com relação à resistência mecânica das mesmas, sendo estas aumentadas de acordo com a diminuição da porosidade do material.
Referências BRASIL. Lei nº. 12.305, de 02 de agosto de 2010 – Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2 de ago. de 2010. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso em: 30 ago. 2012. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 10.004: Resíduos sólidos - Classificação. Rio de Janeiro 2004. BIDONE, F. R. A. Conceitos básicos de residuos sólidos. São Carlos. CETESB 1996 - 2012 REIS, H. Argilas, suas Ocorrências, Propriedades e Uso. New York, John Wiley. Instituto Brasileiro de MineiraçãoTecnologia Web Advisor. La historia de los pavimentos con adoquines. Mineração Rio do Norte, 2012. PUREZA, J. C. C. Vicenzi e J. Bergman, C. P. Utilização de Resíduos de Baixa Granulometria como Matéria-prima na Produção de Cerâmica Vermelha: Considerações quanto aos Mecanismos de Sinterização. Revista Cerâmica Industrial, São Carlos - SP, Maio/Junho 2007, pg. 27-33. NC
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Congresso de Cerâmica ocorre no mês de maio em Sergipe De 17 a 20 de maio de 2015, Sergipe sediará o 59º Congresso Brasileiro de Cerâmica. O evento ocorrerá no Prodigy Beach Resort & Conventions, no município de Barra dos Coqueiros, próximo a capital Aracaju. O objetivo do congresso é promover a interação dos diversos setores envolvidos com o meio cerâmico, como instituições de ensino e pesquisa, indústrias fabricantes de produtos cerâmicos e fornecedores de matérias-primas, equipamentos e insumos. A ideia é discutirem os últimos avanços e acontecimentos do setor. O evento, realizado pela Associação Brasileira de Cerâmica (ABCeram) e promovido pela Metallum, empresa especializada em eventos técnicos e científicos, tem um caráter amplo, onde serão debatidos temas de interesse para os diversos segmentos cerâmicos por renomados especialistas do país e do exterior, trazendo apresentações de trabalhos técnicos, palestras e painéis, abordando de forma específica ou abrangente, aspectos relacionados ao desenvolvimento nacional e internacional dos materiais cerâmicos, além de
Evento em 2014
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