Revista Novacer Edição 56 Dezembro 2014

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Ano 5

Dezembro/2014

Edição 56

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Retrospectiva 2014

Ao longo deste ano divulgamos diversas inciativas que beneficiaram a indústria de cerâmica vermelha. Relembre nesta edição especial de fim de ano o que foi destaque em 2014. Recorde os principais eventos do setor, entrevistas, fotos e reportagens divulgadas em um ano de muito trabalho e realizações


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SUMÁRIO

DESENVOLVIMENTO 16: Melhor aproveitamento de combustíveis na cerâmica

EDITORIAL

MEIO AMBIENTE

FEIRAS

12: Carta ao Ceramista

20 Sustentabilidade na cerâmica vermelha

22: Belém do Pará sedia Encontro Nacional

Diretor Geraldo Salvador Junior

direcao@novacer.com.br

revista@novacer.com.br Av. Centenário, 3773, Sala 804, Cep: 88801-000 - Criciúma - SC Centro Executivo Iceberg Fone/Fax: +55 (48) 3045-7865 +55 (48) 3045-7869

Comercial Moara Espindola Salvador

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Administrativo Financeiro Wanessa Maciel

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Jornalista Responsável Juliana Nunes - SC04239-JP

redacao@novacer.com.br

NovaCer • Ano 5 • De zembro • Edição 56

24: Cuidados na conformação das peças cerâmicas

Diagramação & Arte Jefferson Salvador Juliana Nunes

arte@novacer.com.br

Redação Juliana Nunes

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Fotografia & Marketing Digital Natanael Knabben revista@novacer.com.br

Impressão Gráfica Coan Tiragem 3500 exemplares

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DESENVOLVIMENTO

Não nos responsabilizamos pelos artigos assinados


TECNOLOGIA

GESTÃO

36: Por mais qualidade e produção no setor

48: Gestão comercial: como garantir sucesso empresarial

SUMÁRIO

Dezembro 2014 FEIRAS 26: Encontro do Nordeste destaca a sustentabilidade

DESENVOLVIMENTO 28: Eflorescências: o desafio de proteger a cerâmica

ENTREVISTA 32: Entrevistas especiais

DESENVOLVIMENTO 38: Ensaios cerâmicos garantem qualidade e diferenciação

FEIRAS 42: Expocever supera em qualidade e estrutura

DESENVOLVIMENTO 44: Por mais qualidade e competitividade no setor

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Comentários, sugestões de pauta, críticas ou dúvidas podem ser encaminhadas para os e-mails redacao@novacer.com.br ou direcao@novacer.com.br Na internet Todas as edições podem ser visualizadas no site www.novacer.com.br Anuncie na NovaCer Divulgue sua marca. Atendimento pelo e-mail comercial@novacer.com.br Assinaturas: +55 48 3045.7865

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EDITORIAL

Carta ao Ceramista Ao longo de 2014, noticiamos mensalmente diversos assuntos ligados ao setor cerâmico. Foram temas de nossas reportagens assuntos como sustentabilidade, cuidados na conformação, melhor aproveitamento de combustíveis, eflorescências, automatismo, norma de desempenho e ensaios cerâmicos, entre outros. Esperamos ter cumprido nosso objetivo, que é de levar até você, ceramista, as principais notícias e novidades do setor. Nessa edição especial, você pode relembrar as principais matérias que divulgamos neste ano. Entrevistamos autoridades, especialistas respeitados e lideranças deste setor que tem avançado e continuará avançando cada vez mais. Nossa intenção é continuar levando até você soluções para que sua empresa cresça ainda mais. Contamos com sua leitura e sua parceria para que em 2015 possamos continuar descobrindo novidades e divulgando as potencialidades da cerâmica vermelha tanto brasileira quanto mundial. A equipe NovaCer deseja aos leitores, anunciantes e parceiros os melhores votos de felicidade, boas festas e harmonia. Que seja um 2015 de muitas inovações e crescimento. Sucesso!

A Direção

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Estivemos juntos, vitoriosos, confiantes e unidos em 2014. Que em 2015 possamos expressar novamente a serenidade de nossos serviços e atendimento, e juntos escrevermos uma nova história.

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D E S E N VO LV I M E N T O A Casca de arroz é uma das principais fontes de biomassa

Melhor aproveitamento de combustíveis na cerâmica Combustíveis entram na lista dos custos consideráveis das indústrias do setor

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Em setembro, a NovaCer trouxe uma reportagem especial sobre o uso de combustíveis para fornos e secadores como óleo, lenha e gás, por exemplo. Estes combustíveis entram na lista dos custos consideráveis para o processo produtivo das indústrias do setor de cerâmica vermelha. Desta forma, otimizar o consumo de combustíveis é fundamental, pois além de trazer economia, em alguns casos, pode trazer ainda aumento de qualidade do produto. Para aproveitar melhor os combustíveis, a dica do técnico em cerâmica Emerson Dias é controlar todas as etapas que antecedem o processo de queima, como umidade de enforna, umidade do combustível, resíduo da matéria-prima e quantidade de material dentro do forno. “É necessário ainda controles durante a fase de queima, como temperatura e


A lenha é muito utilizada para produção de energia por biomassa

D E S E N VO LV I M E N T O

mais “limpo” é o gás natural. “Ele é mais fácil para regulagem, não tem cinzas e geralmente tem baixo índice de enxofres”, relatou. Para Dias, como há diversas alternativas em combustíveis, não há um único combustível capaz de trazer benefícios aos ceramistas. “Há sim aquele que mais se adequa ao processo em face ao seu custo de aquisição, poder calorífico e facilidade de automação do processo de queima”.

Foto: Natanael Knabben

tempo de queima. Destaco ainda que definir procedimentos para este processo é fundamental para maximizar a eficiência operacional”, explicou Dias. Para o setor de cerâmica vermelha, existe uma diversidade de combustíveis. No mundo, o combustível mais utilizado, conforme o engenheiro ceramista Clement Cadier, é o gás natural. Mas também existem outros, como biomassa, óleo, carvão, petcoke, gás pobre e GLP, entre outros. “No Brasil, a biomassa é a mais utilizada em todas as suas formas: toras, cavaco, maravalha, pó de serra e resíduos, entre outros”, acrescentou. “Hoje a matriz energética do setor cerâmico, além de ser muito diversificada, podemos considerá-la como a mais sustentável dentro da cadeia da indústria, pois observamos que ela é constituída basicamente de resíduo, seja do agronegócio (bagaço do açaí, coco do babaçu, palha de café), da indústria moveleira (serragem e cavaco), indústria siderúrgica e demais segmentos. Ainda podemos destacar os combustíveis oriundos de áreas de reflorestamentos”, complementou Dias. Segundo Cadier, geralmente, se considera que o combustível mais fácil de ser usado e

Cálculo do poder calorífico do material queimado Foto: Natanael Knabben

Segundo o técnico em cerâmica Emerson Dias, o mais importante seria calcular a quantidade em metros cúbicos por milheiro queimado. “Assim o ceramista saberá exatamente seu consumo em cada forno (isso quando nos referenciamos a fornos intermitentes). Este cálculo é muito simples: basta dividir o consumo de combustível pela quantidade de peças colocadas em determinado forno”, esclareceu. Para o engenheiro ceramista Clement Cadier, somente um laboratório com conhecimento e equipamento necessário pode medir o poder calorífico de um combustível. “Mas, de modo geral, pode-se considerar aproximadamente: Gás natural: 8,5 mil kcal/Nm3; Óleo diesel: 9,5 mil kcal/kg; Biomassa seca: 4 mil kcal/kg. Mas pode variar muito para madeiras com óleos (casca de açaí, por exemplo) ou resíduos de MDF com cola”, explicou.

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“No Brasil, o ceramista compra madeira por metro cúbico. Para isso, o mínimo que ele precisa controlar é a densidade aparente (kg/m3) e a umidade da madeira comprada”, disse Cadier. Conforme ele, são testes simples e que requerem pouco material. “Para densidade aparente, basta pesar um volume conhecido de biomassa. Para o pó de serra, por exemplo, basta pesar um balde de 10 litros cheio de pó de serra. A densidade será o peso medido divido por 0.01. Já a umidade aparente é o mesmo teste que geralmente se faz para medir a umidade residual de tijolo ou

telha. Basta pesar uma quantidade de biomassa do jeito que chega na cerâmica, secar ela (idealmente numa estufa de laboratório) e pesar novamente. A umidade sobre peso seco = (peso úmido – peso seco) / (peso seco)”, explanou. Com o controle de densidade e de umidade da biomassa, conforme Cadier, o ceramista poderá calcular o consumo em quilograma de biomassa seco por quilograma de argila queimada. “Esse número é o parâmetro de base que permitirá medir qualquer melhoria no processo em termos de controle, homogeneidade de queima e minimização de vazamento”, contou.

Exemplos O poder calorífico ou energia que contém o combustível é diretamente ligado ao peso e a umidade, conforme o engenheiro ceramista Clement Cadier. Para elucidar, o engenheiro cita dois exemplos abaixo: • Exemplo 1: Um ceramista compra um metro cúbico de cavaco por R$ 40. O cavaco, neste exemplo, tem uma densidade de 450 quilograma por metro cúbico e uma umidade de 10%. Com essa umidade, podemos estimar que a madeira tem um poder calorífico de 3,9 mil kcal/kg. Neste caso, o poder calorífico de um metro cúbico é de 450 quilograma x 3,9 mil quilocaloria = 1.755 milhão de quilocaloria. O ceramista está pagando R$ 22,8 para 1Mo de kcal. • Exemplo 2: Um ceramista compra um metro cúbico de cavaco por R$ 20. O cavaco, neste exemplo, tem uma densidade de 300 quilograma por metro cúbico e uma umidade de 60%. Com essa umidade, podemos estimar que a madeira tem um poder calorífico de 2 mil kcal/kg. Neste caso, o poder calorífico de um metro cúbico é de 300 kg x 2 mil kcal = 600 mil kcal. O ceramista está pagando R$ 33,3 para 1Mo de kcal. “Com esses dois exemplos vemos que o ceramista 1 paga um metro cúbico de biomassa mais caro que o ceramista 2, porém, o custo de secagem e queima da cerâmica 1 é menor que a ceramica 2”, esclareceu Cadier.

Vantagens do uso da biomassa A principal vantagem da biomassa no Brasil, conforme o engenheiro ceramista Clement Cadier, é o baixo custo. Além disso, é acessível e fácil de armazenar, segundo ele. Outra vantagem conforme o técnico em cerâmica Emerson Dias, é a contribuição com o meio ambiente através da sustentabilidade. Entre as principais fontes de biomassa estão a cana-de-açúcar, serragem (ou serrim, ou ainda serradura); papel já utilizado; galhos e folhas decorrentes da poda de árvores

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em cidades ou casas; embalagens de papelão descartadas após a aquisição de diversos eletrodomésticos ou outros produtos; casca de arroz; capim-elefante; e lenha. “A lenha é muito utilizada para produção de energia por biomassa - no Brasil, já representou 40% da produção energética primária. A grande desvantagem é o desmatamento das florestas, lembrando que existe a possibilidade de utilizar a floresta plantada para evitar a utilização de florestas nativas”. NC


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MEIO AMBIENTE

Sustentabilidade na cerâmica vermelha Desenvolvimento sustentável foi o tema que ganhou destaque na capa da edição de junho. Conforme a especialista em Direito Ambiental, Fernanda Duarte, muitas vezes, o tema da sustentabilidade é restringido ao aspecto ambiental, mas seu conceito mais completo abrange os aspectos sociais e econômicos. Para que uma indústria cerâmica promova o desenvolvimento sustentável, segundo a especialista, em primeiro lugar, é preciso planejamento e conhecimento dos impactos ambientais e sociais do seu negócio. “Para iniciar a aplicação deste conceito na atividade, a empresa deve atender à legislação e às normas vigentes no país. O atendimento às exigências legais estabelece o fundamento básico para a conformidade ambiental e para o seu relacionamento com

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a sociedade, possibilita que a empresa seja inserida no mercado competitivo e cria condições para a melhoria de seu desempenho econômico”, relatou. Conforme o auditor ambiental e especialista na área ambiental Abdel Hach, o melhor caminho para que uma empresa de cerâmica vermelha possa atender aos quesitos básicos de sustentabilidade com qualidade é modernizar seu processo produtivo, se associar em cooperativas, se especializar, se qualificar e, principalmente, entender do seu negócio como empresa não como "negócio de família". “O papel da ciência na elaboração de uma ordem ambiental equilibrada está na execução de estratégias de convenção de atividades produtivas com qualidade. Se produz o que se vende, se produz com qualidade e se tira do meio ambiente


sivamente como combustível nos fornos das indústrias cerâmicas. Além de não desmatarem as florestas e utilizarem combustíveis que emitem menos gases de efeito estufa, as cerâmicas ainda absorvem e eliminam resíduos de outros segmentos”, disse. A especialista em Direito Ambiental ainda complementou que este tipo de prática, assim como outras ligadas à recuperação de áreas de extração, uso racional de matéria-prima e valorização da qualidade dos produtos - com a redução de desperdícios e a incorporação de novas atividades comerciais - têm gerado resultados econômicos positivos e melhorado as condições do trabalho. “Estes resultados são fortes indicativos de que estamos no caminho certo para transformar os desafios futuros em oportunidades”.

MEIO AMBIENTE

o necessário e exclusivo para produzir, sem perdas”, acrescentou. Para a engenheira ambiental Cíntia Casagrande, a sustentabilidade no setor de cerâmica vermelha é alcançada mediante o cumprimento das condicionantes exigidas em um licenciamento ambiental. “É usual que cada exigência constitua um programa de gestão ambiental, podem-se citar como exemplos os programas de gerenciamento de resíduos sólidos, programas de conscientização e capacitação de pessoal na área ambiental, através de cursos e palestras”, relatou. Na avaliação de Fernanda, no que se refere à sustentabilidade, a indústria de cerâmica vermelha brasileira tem avançado bastante em relação à redução de gases poluentes, como resultado do consumo de energia renovável e da adoção de processos mais sustentáveis. “Hoje, as biomassas renováveis descartadas pela agroindústria, os resíduos da indústria moveleira e as podas de árvores de parques e jardins e lenha de áreas de manejo têm sido adotados mas-

Importância de ser sustentável Ser sustentável é fator de competitividade no contexto comercial atual. Além de se tratar de um diferencial mercadológico, muitas soluções possibilitam ainda maior lucratividade, segundo a especialista em Direito Ambiental, Fernanda Duarte. “Podemos perceber um mercado cada vez mais exigente em relação às questões ambientais e sociais. Logo, o comprometimento com essas questões se traduz em vantagens competitivas e acesso a mercados”, contou. Fernanda ainda ressaltou que construtoras e incorporadoras, com objetivo de incorporar atributos de sustentabilidade em sua estratégia, assumem compromissos para uma atuação responsável junto à sua cadeia de valor, principalmente em relação aos seus fornecedores. “Com isso, além de aspectos ligados ao desempenho ambiental, exigem que seus fornecedores se preocupem com as questões sociais, a exemplo do relacionamento da empresa

com a comunidade do entorno e com o público interno (colaboradores)”, disse. A engenheira ambiental Cíntia Casagrande complementou que as empresas precisam antecipar e satisfazer as necessidades dos clientes e da sociedade, de forma que obtenham lucro aliado à sustentabilidade. “Precisam não apenas olhar para os processos internos de produção, mas também aos impactos por eles gerados e a forma com que estes sejam solucionados”, acrescentou. Conforme Cíntia, na maioria das empresas, quando um sistema de produção aliado à sustentabilidade ambiental é bem implantado, a empresa obtém lucro. “Isso motiva os proprietários e colaboradores a investirem em técnicas cada vez mais ecoeficientes. Com isso, é possível desenvolver a parte econômica de uma empresa sem afetar o equilíbrio ambiental”, disse a engenheira. NC

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FEIRAS Fotos: Rafael Araújo / Anicer

A edição de agosto trouxe como destaque o evento promovido pela Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer). O 43º Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha, considerado um dos mais importantes eventos do setor, ocorreu de 30 de julho a 1º de agosto no Hangar - Convenções e Feiras da Amazônia, na cidade Belém, no Pará. Durante os três dias, o evento recebeu 1.176 visitantes e participantes. Além do Brasil, presti-

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giaram o evento pessoas da Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, México, Peru, Portugal, Paraguai, França, Itália e Grécia. Até o dia 1º, o evento contou com seis clínicas tecnológicas, dois fóruns e quatro minicursos gratuitos. Entre os principais temas abordados foram automação, norma de desempenho, normas técnicas e novos produtos, eficiência energética e meio ambiente. O Encontro Nacional ainda contou com a 17ª Exposição de Máquinas, Equipamentos, Automotivos, Serviços e Insumos para a Indústria Cerâmica (Expoanicer) voltada para o setor em toda América Latina. Além disso, a programação contou com visitas técnicas às cerâmicas Vermelha, em Inhangapi, e Barreira, em São Miguel do Guamá. Integrada com a programação do evento, houve ainda o lançamento do projeto de cooperação internacional da Rede Ibero-americana de Desenvolvimento Sustentável da Indústria Cerâmica. O lançamento foi realizado durante a abertura do 43º Encontro Nacional. Ainda na abertura foram entregues os certificados do Programa Setorial de Qualidade (PSQ) para as empresas que se adequaram às normas técnicas. Na mesma ocasião, os visitantes do Encontro Nacional conheceram os vencedores do Prêmio Jovem Ceramista 2014 nas categorias Universitário e Técnico. Também fizeram parte da programação do evento encontros do Sesi, Senai e Sebrae; e Prêmio João-de-Barro, que prestigia personalidades e empresas que mais se destacaram ao longo do ano no setor. A entrega do prêmio para o ganhador de cada categoria foi feita durante a festa de encerramento do evento, realizada no dia 2 de agosto. A noite contou com ceramistas do Pará e demais estados para um momento de confraternização e homenagens. Em 2015, Rio Grande do Sul será o estado que sediará o 44º Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha. O evento vai ser realizado na cidade de Porto Alegre. NC

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Cuidados na conformação das peças cerâmicas Etapa deve ser acompanhada com critério para garantir a qualidade do produto final

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Uma das etapas importantes do processo produtivo do setor é a conformidade das peças cerâmicas. O tema foi destaque na edição de julho da revista NovaCer. Por ser uma das fases que determina a qualidade do produto, alguns cuidados são necessários. O principal, conforme o engenheiro cerâmico Odenir Vagner, é na preparação da argila. “A matéria-prima deve ser muito bem homogeneizada e ter um tempo de descanso. Também é preciso fazer o sazonamento para não sofrer problemas posteriores como a eflorescência no produto acabado”, explicou. Conforme o consultor técnico da Escola Senai Mario Amato (SP), Amando Alves de Oliveira, após estes cuidados, o processo de conformação deverá obedecer a uma dureza de extrusão. “Cada tipo de produto


diferenciados, porém, necessita de uma maior quantidade de água e não consegue-se um aumento expressivo na densidade de um material”. “Já no processo de prensagem é possível conseguir densidades muito superiores e uma estética de produto mais agradável (depende do que se quer produzir). Formatos de peças muitas vezes maiores para o caso de pisos e azulejos e a possibilidade de prensar com umidades inferiores ao processo de extrusão e colagem. A colagem está ligada diretamente a um processo mais caro e delicado, com quantidades de água muito superiores aos outros processos e com a necessidade da construção de moldes de gesso para sua conformação”, explicou o engenheiro. NC

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D E S E N VO LV I M E N T O

requer uma dureza de conformação devido à exigência final do processo. Exemplos: Bloco de vedação 16 a 18 Kgf/cm2, Bloco estrutural 20 a 22 Kgf/cm2, telha marombada 19 a 20 Kgf/cm2, telha prensada 20 a 22 Kgf/cm2. Infelizmente, estas durezas não são aplicadas devido à potência dos motores das marombas, neste caso, aplica-se o uso da amperagem que o motor aguenta”, disse. Conforme o consultor em cerâmica vermelha Vitor Nandi, uma preparação da argila facilita muito para que diminua a intensidade de defeitos de conformação, principalmente quando se quer produzir peças de grandes formatos e possuir argilas de alta plasticidade. Segundo Nandi, o processo deve começar com uma boa escolha e extração das matérias-primas. “Em seguida uma preparação de massa que consiga uma homogeneização eficiente e, por fim, uma máquina que alcance conformar as características de sua argila”, acrescentou. O objetivo da conformação, conforme Oliveira, é dar formas às peças e resistência mecânica para que elas suportem cargas no processo de transporte e secagem. Conforme o engenheiro cerâmico Odenir Vagner, é uma etapa de grande importância, “pois se o formato não atender as devidas especificações, fatalmente não terá uma boa aceitação de mercado”. Para o engenheiro cerâmico Paulo Fernandes, a importância se deve, principalmente, na qualidade dos produtos conformados, pois é nesta etapa que o ceramista deve garantir que as peças saiam perfeitas. “Claro que, para isso, todos os parâmetros antecessores a conformações devem ter sido atendidos”, comentou. Segundo Fernandes, os métodos de conformação mais comuns e utilizados são os processos de extrusão, prensagem e colagem. Cada um deles, conforme o profissional, apresentam benefícios de acordo com o que ser quer produzir. “As vantagens estão relacionadas aos tipos de produtos que você deseja produzir, pois cada processo emprega um determinado custo. Uma das vantagens do processo de extrusão está em seu baixo custo e a possibilidade de produção de peças de formatos

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FEIRAS

Encontro do Nordeste destaca a sustentabilidade

A 9ª Convenção Nordeste de Cerâmica Vermelha e o 19º Encontro dos Sindicatos de Cerâmica Vermelha do Nordeste foram pautas da edição de novembro. Promovido pelo Sindicato da Indústria de Cerâmica para Construção no Estado de Pernambuco (Sindicer/PE), o evento ocorreu de 23 a 25 de outubro no Golden Tulip Hotel Palace, em Recife. Neste ano, a convenção e o encontro de ceramistas apresentou aos visitantes e participantes práticas sustentáveis

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bem sucedidas já utilizadas por empreendimentos pernambucanos. O encontro reuniu 250 pessoas entre palestrantes, expositores e visitantes da feira. O maior número de participantes foi dos estados do Nordeste, entre eles Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Ceará, Piauí, Maranhão e Sergipe. O evento também recebeu representantes de estados de outras regiões, como São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Mato Grosso. Neste ano, a convenção ofereceu aos participantes dez palestras temáticas, além da exposição de equipamentos. Foram 21 expositores, vindos dos estados de São Paulo, Santa Catarina, Bahia, Pernambuco e Ceará, para apresentar as mais variadas tecnologias e inovações relacionadas ao setor cerâmico. Além disso, a feira contou com assinatura do Convênio - UFRPE x Sindicer/PE, lançamento do livro “Cerâmica Vermelha Para Construção: Pesquisas e Inovações” e visita técnica a uma cerâmica da região. Outro diferencial do evento deste ano foi o 1º Desafio Cientista Ceramista que, segundo o professor adjunto da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Romildo Morant de Holanda, proporcionou novas discussões como empresariado, poder público e instituição de ensino. A Convenção Nordeste de Cerâmica Vermelha é um evento itinerante e, para este ano, a cidade escolhida para sediar o evento foi Recife, em Pernambuco. O estado conta com cerca de 150 cerâmicas, que geram em torno de 12 mil empregos diretos e 36 mil empregos indiretos. Deste total, 60 são associadas ao sindicato. O maior número de indústrias do setor fica no município de Paudalho, onde existem 26 unidades fabris. Neste ano, o evento contou com apoio da Anicer, Fiepe, Sebrae/PE, UFRPE, Sesi e Senai. NC



D E S E N VO LV I M E N T O

Eflorescências: o desafio de proteger a cerâmica No mês de fevereiro, a NovaCer conversou com consultores do setor cerâmico para falar sobre umas das principais patologias observadas em produtos cerâmicos, como as telhas não esmaltadas e os tijolos aparentes: as eflorescências. Esta patologia são depósitos de sais solúveis que surgem nas superfícies dos materiais cerâmicos, resultantes da migração e posterior evaporação de soluções aquosas salinizadas. Trata-se de um pó branco, produto da lixiviação desde o interior em direção à superfície da peça. O surgimento da eflorescência depende da existência, ao mesmo tempo, de sais solúveis, de água e o transporte (por capilaridade) da solução até a superfície. “Através da umidade (água que penetrou na peça) os sais contidos no material são dissolvidos e, quando acontece a evaporação

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desta água, que ocorre por secagem natural, os sais migram junto para a superfície do produto e, quando sofre contato com o ar, cristalizam-se e ficam depositados nas superfícies, o que provoca as conhecidas manchas brancas”, explicou o tecnólogo em cerâmica, Vitor de Souza Nandi. De acordo com o engenheiro cerâmico Vitor da Costa, as eflorescências dividem-se em três tipos. São elas eflorescências de matérias-primas, que se verificam já com as argilas em parque; eflorescências de secagem, que ocorrem durante o processo de secagem pela ação do ar industrial; e as de queima que se formam durante o próprio processo de queima. Há ainda um tipo de eflorescência destrutiva, a criptorescência. As peças com esta patologia quando expostas em área, como maresia, se esfarelam. Conforme


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D E S E N VO LV I M E N T O Detalhes de eflorescência em tijolos à vista

a consultora em cerâmica vermelha Celina Monteiro, “ocorre uma espécie de lixamento na peça e ela vai se destruindo”. Segundo Celina, uma das grandes vilãs para o surgimento da eflorescência é a gipsita (CaSO42H2O), um mineral formado basicamente de cálcio e que pertence ao grupo dos sulfatos. Os sais de cálcio e de magnésio são os mais apontados por vários estudiosos como causadores de eflorescência, devido à solubilidade destes sais. “Os sais de cálcio e de magnésio são mais indesejáveis pela facilidade com que se transformam em eflorescências permanentes de forno. É possível outros sais causarem o surgimento do fenômeno, como os sais de vanádio. Neste caso, normalmente, a tonalidade da eflorescência é amarelada, podendo escurecer para verde ou preta”, acrescentou a consultora. “As eflorescências de vanádio se manifestam-se sobretudo quando o produto já está aplicado e após as primeiras chuvas ou tempo mais úmido. Elas ocorrem quando há presença de óxido de vanádio (V2O5) nas argilas em teores, muitas vezes, inferiores a 0,01%. Em alguns casos, há também a presença de óxidos de manganês, que promove o mesmo tipo de eflorescência. O vanádio e o manganês dão colorações diferentes de eflorescências: vanádio esverdeado e o manganês, um depósito meio amarelado de ferrugem. Nem sempre ocorrem cumulativamente”, explicou Costa. Conforme ele, a origem da eflorescência nem sempre é fácil de identificar e, muitas vezes, a resolução do problema torna-se complexa. As ocorrências das eflorescências

Foto: Asociación Nacional de Fabricantes de Ladrillo y Derivados de la Arcilla 30

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não têm fim e a possibilidade de formação é vasta, conforme o engenheiro cerâmico, que já acompanhou de perto casos de eflorescências. “Acompanhei um processo em que de um dia para o outro começou a aparecer eflorescências nos tijolos de uma fábrica. Como foi de uma hora para outra e não coincidente com a utilização de nova argila ou qualquer mudança tecnológica, desconfiou-se que poderia ser de algum motivo aleatório. No fim de muitos ensaios, testes e experiências, o pó branco continuava a aparecer na superfície dos tijolos, mesmo após queima. Algum tempo depois, alguém teria encontrado o caminhão que fornecia a serragem carregado com desperdícios de obra de construção civil, madeira e sacos de gesso e aparas de gesso cartonado, o que levou a concluir-se que resíduos de gesso (sulfato de cálcio bi-hidratado) eram a causa da contaminação do forno e a de ocorrência das eflorescências”. Conforme o tecnólogo em cerâmica, Vitor Nandi, o processo de fabricação também pode contribuir em algumas situações, principalmente, quando se trata de secagem e de queima. Quando a eflorescência surge durante a secagem, conforme Celina, a peça já sai do secador esbranquiçada na superfície. “Às vezes, são condições da atmosfera do secador, pode ter sulfato por conta do ambiente do secador”, explicou. Para Costa, pode acontecer, mas é difícil que eles resultem da queima de combustíveis ou da contaminação das paredes do secador. “Penso que, na maioria das vezes, o que se passa é um problema de processamento da operação de secagem, que resulta em uma maior ou menor concentração dos sais nas argilas. Celina complementou que é porque a matéria-prima já estava contaminada por sais, então vão surgir durante a secagem. "Este tipo de eflorescência é irreversível e nem adianta hidrofugação. A eflorescência já na secagem é a mais difícil de combater, portanto, o fabricante já deveria saber se a argila tem estes sais. Às vezes, o ensaio apresenta porções mínimas, menos de 1 ppm, que significa menos de 0,01%, mas o suficiente para causar eflorescência depois de expor esta peça ao meio ambiente".


evaporação da água se dê no seio da parede da peça, a deposição dos sais fica nos interstícios da parede e não vem para a superfície”, opinou o engenheiro. “(Porém), já pude constatar que, com uma secagem mais rápida e muito bem controlada, conseguimos diminuir em até 20% o aparecimento de sais na superfície da peça, principalmente quando se trabalha com secadores rápidos que secam em 2 e 3 horas (balancin é um exemplo), mas concordo que, em várias literaturas bem como em laboratório, o resultado saia, muitas vezes, contraditório”, explicou Nandi. Por ser ainda um tema complexo, para solucionar o problema, conforme Nandi, é necessário que o ceramista venha tratar o problema já na parte de extração e preparação de massa do que na secagem. Quando o defeito surgir durante o processo de secagem, a recomendação é buscar ajuda mais técnica. O importante, conforme Costa, é transmitir que não há uma receita para a situação. Como cada caso é um caso, o ceramista precisa contar com uma equipe técnica para solucionar ou pelo menos diminuir a incidência do problema. NC

Exemplo de eflorescência de Vanádio

D E S E N VO LV I M E N T O

Uma secagem mais rápida, conforme Nandi, poderia ajudar a solucionar o problema, pois limita o aparecimento deste defeito. No entanto, em função da alta retração existente na maioria das argilas utilizadas nas cerâmicas vermelhas, fica difícil de ser realizada. “Uma queima mais elevada também auxilia na redução do aparecimento de eflorescência, mas, mais uma vez o setor não se enquadra neste quesito em função de seus produtos, na maioria das vezes, trabalharem abaixo de 1000ºC”, explicou Nandi. Celina em seu artigo "Influência da gipsita no surgimento de eflorescência em telhas cerâmicas” diz que estudos realizados por Brownell (1955) com sulfato de cálcio marcado com enxofre radioativo (S35), para examinar como se acumulam os sais na superfície dos tijolos na secagem, demonstram que a velocidade de secagem afeta a quantidade de eflorescências formadas e também sua distribuição sobre a superfície dos tijolos. “Na secagem rápida, a eflorescência aparece distribuída de modo mais homogêneo e, às vezes, menos visível”. Segundo este mesmo autor, referenciado no artigo da consultora, quando a secagem é lenta, os sais tendem a se concentrar nas proximidades dos vértices e das arestas, onde a velocidade de evaporação é maior e as eflorescências se fazem mais visíveis. A distribuição de eflorescência de secador na superfície das peças cerâmicas depende, basicamente, de cinco condições que afetam a velocidade de secagem. Em outras palavras, há fatores condicionantes e intervenientes na distribuição dos sais na superfície das peças. São eles geometria das peças; geometria do empilhamento das peças no secador; geometria e intensidade dos fluxos de ar; geometria e intensidade dos fluxos de calor; e condições higrométricas. No entanto, para Costa, as eflorescências de secagem estão em geral relacionadas com secagem rápida e, por isso, se for acelerada esta operação, o defeito, além de persistir, tem tendência ainda a ser mais visível. A deposição dos sais na superfície da peça dá-se porque ocorre um transporte rápido da umidade (água) com sais solúveis para a superfície onde ali é evaporada. Se a peça for aquecida mais lentamente, de modo a que a

Detalhes de criptorescência em telhas expostas na área litorânea do Piauí

Foto: Fortes, H.R.T.C.; Monteiro, C.M.; Oliveira, A.A NovaCer • Ano 5 • De zembro • Edição 56

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ENTREVISTA

Entrevistas especiais Ao longo deste ano, conversamos com especialistas de diversas áreas para falar sobre os mais atuais temas do setor. NR12, licenciamento ambiental, inovação, tecnologia na produção, planejamento estratégico e empreendedorismo foram alguns dos principais temas abordados em nossas páginas amarelas. Também conhecemos um pouco mais do setor em outros estados e até mesmo outros países. Relembre quem a NovaCer entrevistou em 2014.

A entrevista especial do mês de janeiro foi com Eraldo Candeo Teixeira. O profissional é diretor/proprietário da empresa Cursos Candeo e atua há 13 anos na capacitação de trabalhadores conforme as normas regulamentadoras do MTE. Na entrevista o assunto principal foi a NR12. Ele falou sobre como atender a norma de segurança no trabalho e a importância de investir na segurança de seus trabalhadores.

Em fevereiro o tema da entrevista especial foi os desafios do licenciamento ambiental na indústria cerâmica. São muitas as dúvidas que cercam este setor que se esforça para licenciar sua atividade, mas tem dificuldades quanto ao processo. Foram assuntos desta entrevista, com a gerente de meio ambiente da Anicer, Fernanda Duarte, a obrigatoriedade do setor cerâmico de adquirir o licenciamento e também sobre as licenças existentes, tipos de sanções, exigências legais e procedimentos para regularização das empresas. Fernanda é formada em Direito pela Faculdade Mackenzie-Rio, especialista em Direito Ambiental pela Universidade Cândido Mendes (UCAM) e possui MBA em Economia e Gestão da Sustentabilidade pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

No mês de março os leitores da NovaCer puderam conhecer um pouco mais sobre os temas inovação e competitividade. O entrevistado foi o autodidata e pesquisador do comportamento humano, Wilson Mileris. Criador de vários métodos de treinamento e educação de executivos, com ênfase nas áreas de Liderança, Motivação, Comunicação e Negociação, Mileris atua há mais de 30 anos como conferencista, treinador e consultor de recursos humanos. O pesquisador também é autor do livro "O Click do Êxito", editado pela Ediouro e co-autor dos livros "Gigantes da Motivação" e "Gigantes da Liderança". Mais de mil empresas, isto é, mais de 400 mil pessoas de todos os segmentos já participaram e se beneficiaram da metodologia da Mileris.

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Em maio, a NovaCer conversou com o presidente Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte. Empresário e bacharel em Direito pela UFSC, tem especializações por instituições como UFSC, FGV (RJ), American Graduate School of International Management (Arizona, EUA) e IMD (Lausanne, Suíça). Na entrevista, Corte contou sobre o cenário para o setor cerâmico, sobre o desempenho da indústria catarinense e sobre as ações da Fiesc em prol do setor de cerâmica vermelha do Estado de Santa Catarina, entre outros assuntos.

ENTREVISTA

A entrevista especial do mês de abril foi com um dos palestrantes mais assistido do Brasil. Nascido em Limeira (SP), Alfredo Rocha estudou Psicologia, Filosofia e Sociologia, especializando-se mais tarde em Comunicação. Mais de 2 milhões de pessoas já assistiram ao vivo e se surpreenderam ao conhecer de perto as ideias apresentadas por Rocha, um palestrante que consegue unir conhecimento prático com bom humor e principalmente resultados. O palestrante já realizou mais de 2,5 mil seminários abertos e mais de 1 mil seminários internos (In Company), para empresa nacionais e multinacionais. Na entrevista, Rocha falou sobre liderança e gestão de pessoas, apresentando as ideias de uma forma simples e objetiva.

No mês de junho o assunto foi tecnologia na produção. Conversamos com o consultor em cerâmica vermelha Emerson Dias. O profissional tem mais de 20 anos de mercado, MBA em Qualidade e Gestão de Processos pela PUC do Rio de Janeiro, é tecnólogo em Gestão da Qualidade pela CBTA/SP e técnico em Cerâmica pela Escola Senai Mario Amato. Dias também é diretor da Emerson Dias Consultoria e Gestão Empresarial, especialista em eficiência energética pelo CTCV-Coimbra/PT e auditor de Alvenaria Sustentável pela Fundação Vanzolini/SP, responsável pela qualificação ao PSQ/certificação ISO 9001 de diversas cerâmicas em todo o território nacional.

Os leitores da NovaCer conheceram em julho um pouco mais sobre a importância do planejamento estratégico. A entrevista especial foi feita com Danilo Castro Oliveira. Profissional de cerâmica desde 1999, é formado em Administração pela Fundação Universidade de Rio Grande (Furg) e possui MBA em Gestão de Projetos. Na entrevista, Danilo identificou as principais dificuldades do setor e sugeriu, ao longo das respostas, sugestões importantes para o fortalecimento do setor.

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ENTREVISTA

Norma de desempenho foi o tema da entrevista especial do mês de agosto. Sobre o assunto, a NovaCer conversou com o engenheiro civil Julio Cesar Sabadini de Souza. Pesquisador Centro Tecnológico do Ambiente Construído (CETAC), ele comentou sobre a importância desta norma para a construção civil, quais as exigências desta norma e de que forma ela afeta o setor de cerâmica vermelha. Além disso, o engenheiro explicou os objetivos da norma e a quem se destina, entre outros assuntos ligados ao tema.

O entrevistado das páginas amarelas do mês de setembro foi o empresário Airton Carlini. Consultor associado da Empreenda, autor e palestrante, o atual CEO da Pritchett no Brasil é expert no tema Change Management, Network, Marketing e Inovação. Além de ministrar palestras em congressos nacionais e internacionais, já treinou milhares de profissionais em empresas como Avon, Dupont, Philips, Pamcary e Souza Cruz, entre outras. Nesta entrevista, ele falou sobre empreendedorismo. Como obter uma gestão empreendedora, como empreender e como aumentar a competitividade e alcançar novos mercados foram os assuntos destaques.

No mês de outubro os leitores da NovaCer conheceram um pouco mais sobre o setor no Acre. Por meio da entrevista realizada com o presidente do Sindicato das Indústrias de Olarias do Acre (Sindoac), Aristides Formighieri Júnior, foi possível conhecer mais sobre o setor do Acre e as ações que sindicato vem desempenhando em prol da cerâmica vermelha no estado. Formighieri ainda falou sobre as dificuldades, desafios e conquistas do sindicato, que existe há 26 anos.

A última entrevista especial do ano de 2014 foi com o diretor geral da empresa Incerpaz, David Paz Rojas. Reconhecida como uma das maiores empresas da Bolívia no setor cerâmico, a Incerpaz é uma empresa familiar que atualmente conta com 34 sócios, todos da mesma família Paz-Rojas e filhos. A fábrica está no mercado desde o ano de 1978. Nesta entrevista, Rojas falou sobre o setor na Bolívia e sobre a produção de tijolos à vista e pavimentos cerâmicos da Incerpaz. Ele contou como é o uso destas peças no país e como está o mercado para estes produtos na Bolívia. NC

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TECNOLOGIA 36

Por mais qualidade e produção no setor A primeira edição de 2014 abordou como tema principal o automatismo. A importância de modernizar as indústrias do setor não é mais novidade pra ninguém e se faz cada vez mais necessária, já que a busca pela qualidade e maior produção dentro das fábricas brasileiras faz com que ceramistas atualizem suas empresas. Segundo o representante comercial da empresa italiana, CMA Impianti, Luis Gonçalves Neto, a automatização é a via pela qual o ceramista consegue aumentar a produção e melhorar a qualidade e, ao mesmo tempo, reduzir o custo dos seus produtos. “Muito importante também é o fato da automatização das operações obrigar a melhorar todo o entorno e isso é uma nova filosofia de trabalho, digamos mesmo, uma nova cultura industrial”, relatou. Outro fator importante, de acordo com o gerente técnico e da qualidade da Argiblocos

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Produtos Cerâmicos, Edvaldo Maia, é que, para atender as exigências do mercado com produtos com alto padrão de qualidade (normatizados, qualificados no PSQ e certificados pelo INMETRO), é necessário implantar um sistema mecanizado e automatizado. “Com os processos manuais, torna-se difícil manter um padrão de produção. E como dizemos: no produto (bloco ou telha cerâmica), quanto mais manipularmos, mais podemos gerar defeitos”, contou. Ao automatizar os parques fabris, conforme o engenheiro cerâmico Odenir Vagner, as indústrias de cerâmica vermelha também ganham competitividade no mercado cerâmico, pois passam a ser mais ágeis no setor produtivo. “Modernizar a indústria faz-se cada vez mais necessário, pois a concorrência cresceu muito no mercado atual, ou seja, não é uma questão de "status", mas sim de sobrevivência e perenidade no mercado”, contou.


TECNOLOGIA

Ser uma empresa moderna é ter como meta produtos de qualidade e um corpo técnico voltado para a modernização, segundo Ademar Zucco, um dos diretores da empresa Zucco, de Brusque (SC). “A automação na indústria cerâmica já é uma realidade e uma necessidade e, quem não o fizer num futuro muito próximo, estará fora do mercado”, previu. “Basta olhar para o desenvolvimento das outras indústrias para compreender a importância dos automatismos no mundo atual. Erroneamente, alguns ceramistas insistem em afirmar que a cerâmica do barro vermelho no Brasil é diferente. Felizmente os exemplos positivos vão crescendo e quem já automatizou um setor da fábrica só pensa no próximo passo”, disse Neto, representante comercial da CMA. Um exemplo disso é a cerâmica Pauluzzi, de Sapucaia do Sul (RS). A empresa, fabricante de blocos estruturais e de vedação, vem sendo automatizada desde 2003 e, segundo diretor da fábrica, Juan Carlos Germano, as duas plantas produtivas da Pauluzzi são automatizadas. Segundo ele, falta somente uma descarga automática do forno a ser implantada. “O projeto já foi desenvolvido e adquirido e está sendo montado. A instalação final deve acontecer em março de 2014”, contou. “A automação é muito importante para atingir níveis de produtividade e padronização. Sem contar que cada vez está mais difícil a mão de obra qualificada e comprometida. Tenho visto nas feiras e eventos do setor que cada vez mais as empresas estão buscando maneiras de se modernizar”, relatou. Para Germano, as empresas de ponta e que pretendem se manter no mercado, devem sempre investir em tecnologia. A cerâmica Milenium, de Paraíso do Tocantins (TO), é outra empresa que investiu na automatização. No mercado há 11 anos, a empresa começou a instalar máquinas e equipamentos automáticos em 2011 e hoje é 100% automatizada, conforme o proprietário da empresa, Esequiel de Sousa Milhomem. Com a automatização, a empresa, que produz mensalmente 1,2 milhão de telhas, obteve benefícios como diminuição do quadro de

funcionários, diminuição das horas trabalhadas, melhores condições de trabalho, menor risco de acidentes e melhora nos produtos fabricados. Para Milhomem, a automação é o caminho a ser seguido em decorrência da falta de mão de obra, alto custo dos funcionários, qualidade nos produtos e maior produção, entre outras vantagens. Segundo o diretor da empresa Máquinas Man, de Marília (SP), Matheus Rodrigues, o Brasil é um país muito grande e sua indústria está em pleno amadurecimento e modernização. “Hoje, o setor cerâmico passa por uma grande transformação devido a esse amadurecimento empresarial”, disse. O ceramista brasileiro está cada vez mais bem informado sobre as necessidades de modernizar a sua indústria, segundo o representante da empresa italiana, CMA, Luis Gonçalves Neto. “Durante muitos anos os preços dos produtos subiam ou desciam, acompanhando a procura do mercado. No entanto, hoje, verifica-se que mesmo quando o mercado está mais aquecido os preços se mantêm, então não tem outra saída: ou entra no processo de evolução tecnológica ou sai do negócio. É assim em todo o mundo e em todos os negócios, só varia a temporalidade”, esclareceu Neto. NC

A cerâmica Milenium começou a instalar máquinas e equipamentos automáticos em 2011

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D E S E N VO LV I M E N T O Foto: Cerâmica Salema

Ensaios cerâmicos garantem qualidade e diferenciação A importância de ensaios laboratoriais foi o tema destaque da edição de março da NovaCer. Garantia que o produto atende às normas vigentes no país, maior credibilidade e competitividade dos produtos. Estes são alguns dos diferenciais de uma indústria cerâmica que preza pela realização de ensaios laboratoriais em todo o processo produtivo. Além destas vantagens, a realização de ensaios laboratoriais diferencia uma empresa no mercado competitivo pela mobilização de pessoas em torno de um objetivo comum, pela oportunidade para alavancar a imagem da empresa, diferenciação dos produtos em relação a seus concorrentes, aumento da satisfação dos clientes e condição essencial para exportação para diversos mercados, entre outros. Conforme o engenheiro cerâmico Clement

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Cadier, o controle do processo é sinônimo de qualidade. “Ou seja, ser capaz de sempre produzir um produto de mesmo padrão”, complementou. Segundo a técnica em cerâmica vermelha Francis de Matos Aquino, toda e qualquer indústria que se ajusta a um sistema de gestão de qualidade terá sempre um diferencial competitivo dentro do mercado, de forma a validar o produto final em conformidade com as NBR’s (Normas Brasileiras) instituídas pela ABNT. “Sendo assim, por meio dos ensaios de matéria-prima e produto acabado (blocos e telhas), podemos validar o processo de fabricação e a conformidade do produto acabado dentro dos padrões de confiabilidade do mercado consumidor, garantindo à empresa que adota estes procedimentos, maior aceitação pelos consumidores”. Para Fernanda Legat Taques, responsável


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técnica do Laboratório de Cerâmica Vermelha do Senai/Ponta Grossa, existe uma preocupação na adequação das cerâmicas em realizar ensaios dos seus produtos acabados e aplicar as devidas correções que foram obtidas por meio dos resultados. Porém, conforme o coordenador técnico do Laboratório de Ensaios De Monte Carmelo (Lemc), Paulo Victor Antônio Chaves, apenas 2% das indústrias de cerâmica vermelha possuem laboratório interno de controle do processo e apenas 5% já enviaram matérias para laboratórios externos para controle da qualidade. “Com a chegada da copa do mundo e olimpíadas, penso que o momento é oportuno para inserir metodologias para atestar a qualidade física e

mecânica dos produtos cerâmicos, ajudando as empresas a atender as necessidades e expectativas dos seus clientes”, completou. “Na realidade as empresas do polo cerâmico carecem de uma maior maturidade quanto à análise de conformidade de seus produtos, hoje elas veem como despesa e não como valor agregado ao produto, sendo assim, hoje há uma baixa procura na qualificação do produto com relação aos ensaios de conformidade. O mercado consumidor não está exigindo essas análises dos produtos cerâmicos”, disse o técnico em cerâmica vermelha Emerson Araújo. Segundo Araújo, os controles laboratoriais no processo de cerâmica vermelha são importantes, pois garantem a conformidade e a rastreabilidade do produto acabado. Entre os benefícios de fazer os ensaios necessários no produto fabricado, conforme a técnica em cerâmica vermelha Francis de Matos Aquino, estão a conformidade dos produtos em acordo com as NBR’s; maior confiabilidade do consumidor quanto à qualidade do produto; maior segurança quanto ao processo de construções das edificações; e menores despesas no processo produtivo. “O conhecimento dos produtos quanto às suas características cerâmicas é de suma importância para a obtenção de produtos tendo em vista a qualidade. O processo cerâmico apenas será bem-sucedido se for amparado com a garantia da qualidade através de ensaios cerâmicos”, afirmou Chaves.

Controle do processo produtivo Conforme o engenheiro mecânico Rodson Barros, por meio de consultorias, acompanhamentos laboratoriais internos, treinamentos de gestão para os colaboradores e ensaios físicos de qualificação do produto e físico-químico da matéria-prima, o ceramista consegue analisar todo o processo produtivo da fábrica. Para o engenheiro cerâmico Clement Cadier, dependendo da tecnologia de secagem e de queima, pode ser muito difícil controlar o processo. “A secagem natural, por exemplo, ou a queima em forno intermitente à lenha, são

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difíceis de controlar. Nestes casos, o ceramista tem que se concentrar nos ensaios de material nas diferentes etapas de produção: argila, produto verde, produto seco e produto queimado”. Conforme o coordenador técnico do Laboratório de Ensaios De Monte Carmelo (Lemc), Paulo Victor Antônio Chaves, “por meio de práticas simples o ceramista pode melhorar substancialmente seu processo produtivo, realizando ensaio de umidade na conformação e secagem, verificando seu resíduo, regulando vácuo da maromba e controle de boquilhas”. NC


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Expocever supera em qualidade e estrutura Feira ocorreu de 23 a 25 de abril , no Centro de Eventos Hermann Purnhagen, em Rio do Sul (SC) No mês de maio a NovaCer trouxe a cobertura completa da 2ª edição da Exposição de Máquinas e Equipamentos para a Cerâmica Vermelha (Expocever). Promovida pelo Sindicato de Indústria Cerâmica para Construção do Vale do Itajaí, Centro, Norte e Planalto Catarinense (Sindicer/Rio do Sul), a feira ocorreu de 23 a 25 de abril, no Centro de Eventos Hermann Purnhagen. Foram mais de 2,5 mil participantes, vindos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Acre, Minas Gerais, Amazonas, Piauí, Rio grande do Norte, Bahia, Maranhão e Pará, além de

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visitantes de outros países, como Argentina e Paraguai. Cerca de 48 expositores marcaram presença no evento, com a apresentação das mais variadas tecnologias e inovações relacionadas ao setor cerâmico. Juntos, eles movimentaram um total de R$ 15 milhões em negócios. Além disso, palestras sobre os mais diversos assuntos relacionados ao setor movimentaram o evento durante os três dias. São elas A polêmica da absorção de água, Tendências da construção civil, As exigências ambientais e seus conflitos nas cerâmicas, Norma de Desempenho, Conflitos existentes no PSQ, Garantia de retorno no investimento na saúde ocupacional, NR12 e empreendedorismo. O evento ainda contou com visitas nas cerâmicas Oliveira, Kitijolo, Constrular e Lorenzetti no primeiro dia. Todas localizadas em Pouso Redondo. No segundo dia a Telhas Hobus Esmaltadas, de Agrolândia, a Bela Vista Tijolos, de Ituporanga, e a cerâmica Bosse, de Presidente Getúlio, foram as empresas que receberam os participantes da feira. Já no terceiro foi a vez das empresas Telhas Rainha e cerâmica Princesa, localizadas em Rio do Sul, a receber os visitantes da feira. Além das visitas técnicas, da exposição de equipamentos e das palestras, ao final de cada dia de trabalho, a organização preparou aos participantes da feira programações temáticas, com apresentações de músicas e danças, comida e bebida. No primeiro dia, com temática italiana, os visitantes e expositores puderam desfrutar de um jantar típico, chopp e apresentação de grupo folclórico. No segundo dia foi a vez da noite gaúcha, com petiscos, chopp, música e apresentações de danças tradicionalistas. Já no terceiro dia, com temática germânica, os participantes tiveram direito a jantar típico, chopp, músicas e danças alemãs. NC



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Por mais qualidade e competitividade no setor Norma de desempenho editada pela ABNT traz grandes mudanças para a cadeia da construção

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Considerada um marco para o setor da Construção Civil, a Norma de Desempenho (NBR 15.575) editada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) se torna realidade e traz grandes mudanças para a cadeia da construção. O assunto foi capa da NovaCer em outubro. Com exigências que deverão ser seguidas desde o projeto arquitetônico até a manutenção das novas edificações, a nova norma que está em vigor desde julho de 2013 dá um passo à frente no que diz respeito à qualidade das obras no Brasil. Ela define critérios mínimos de qualidade e segurança para edificações habitacionais e divide responsabilidades entre projetistas, consumidores, construtores e fornecedores de materiais. “A Norma de Desempenho vem para criar um padrão mínimo de qualidade, de modo a


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combater a competição predatória pelo menor preço. Vem ainda atuar na valorização do setor de construção civil pela maior necessidade de coordenação entre as disciplinas e sistemas, para o atendimento aos requisitos”, relatou o consultor do COGER/PBQP-H/SC, da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Paulo Roberto Demarchi Mundt. Conforme ele, ao contrário das normas tradicionais, que prescrevem características dos produtos com base na consagração do uso, as normas de desempenho definem as propriedades necessárias dos diferentes elementos da construção, independente do material constituinte. “A norma estabelece requisitos para os subsistemas: estruturas, pisos, fachadas, paredes internas, coberturas e sistemas hidrosanitários”, explicou. De acordo com a arquiteta e urbanista Simone Verzola, a norma de desempenho entra em vigor com a função de preencher uma lacuna importante na construção civil no

Brasil, que é gerar parâmetros que garantam a qualidade no funcionamento, ou seja, no comportamento em uso, dos sistemas, elementos e componentes de uma edificação habitacional. “Eu vejo como contribuição mais importante desta norma o aumento da qualidade nos processos da construção civil, da responsabilidade profissional sobre todas as etapas da construção e da responsabilidade do usuário sobre os processos de manutenção”, completou a arquiteta. Para a técnica em edificação, Kesia Alves da Silva, esta norma irá criar um senso maior de responsabilidade, unindo todos os responsáveis pela boa execução e manutenção de um imóvel. “Para a construção civil, é um marco, pois cria parâmetros sobre a vida útil e desempenho de uma construção", disse. Segundo Mundt, é um novo Marco Regulatório para a modernização tecnológica da construção brasileira e melhoria da qualidade das habitações.

Divulgação da norma Apesar de estar em vigor desde julho de 2013, o nível de conhecimento desta norma ainda é muito baixo para a grande maioria do público-alvo da cadeia produtiva, conforme Mundt. Dessa forma, segundo ele, é preciso divulgação e informação para todos os usuários (clientes) das habitações e também para os integrantes da cadeia produtiva da construção civil. “Além de divulgação, é preciso fiscalização, mas acima de tudo consciência do profissional da construção civil e do usuário como agente essencial no processo de manutenção. É preciso que a NBR 15.575 seja encarada com responsabilidade, visto que as normas técnicas no Brasil não são leis, mas têm força obrigatória, sendo assim um dever legal baseado no fato de existirem leis que impõem o atendimento às normas técnicas existentes”, relatou a arquiteta e urbanista Simone Verzola. Para o consultor do Intituto Euvaldo Lodi (IEL), Mateus Bernardino Neto, é necessário

sensibilização, capacitação e auditoria em toda a cadeia produtiva do setor de construção, adequando às normas técnicas junto aos fornecedores, seja de porte pequeno, médio ou grande, aumentando sua competitividade no mercado brasileiro. “É neces-

Seminários ajudam a disseminar informações sobre a norma em cidades de Santa Catarina

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Seminários realizados pelo Coger sobre a norma de desempenho

Reunião do Coger sobre a norma

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sário que haja cobrança e fiscalização das construtoras e entidades envolvidas para que seja criado a cultura de atendimento de normas técnicas”, contou. Segundo o consultor em pesquisas de materiais para construção civil, Maurice Stambouli, a norma precisa ser divulgada, pois a maioria dos fabricantes e fornecedores de materiais para construção ainda não conhecem esta norma. “Também vejo a necessidade de se criar uma matéria nas universidades de engenharia civil e arquitetura para que futuros projetistas se adequem às necessidades! Trata-se de um trabalho longo e que não se pode impor simplesmente com um decreto”.

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Mesmo pouco conhecida, é importante que todos os setores da construção civil se adequarem às normas de desempenho, já que, segundo Mundt, a norma traz para o mercado agregação de valor e evolução em segurança, conforto e qualidade. “Além disso, é um grande potencial para nortear tecnicamente o mercado e induzir uma melhoria da qualidade das construções”, disse. “Acredito que o desafio maior é a falta de informação, vencido este, será possível estabelecer novos padrões, de maior qualidade e confiabilidade na construção civil. Há que se efetivar uma rede de informação e de responsabilidades, que pode ser vista já acontecendo por iniciativa de órgãos como a Fiesc, por meio do Comitê gerenciador do PBQP-H (Coger), que tem organizado seminários sobre a norma de desempenho em cidades estratégicas em todo estado de SC, e já se prepara para abordar instituições de ensino superior e técnico, a fim de disseminar a informação”, contou Simone. O Comitê Gerenciador do PBQP-H (Coger) vem atuando na divulgação da norma em todo o estado de Santa Catarina, focando nos setores envolvidos, levando informação, orientação e buscando identificar quais as reais expectativas e necessidades para a adequação à NBR 15.575. Entre as ações que o Coger desenvolve sobre a norma de desempenho estão promoção de seminários nas 14 vice-presidências regionais da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), em conjunto com os Sinduscon's de SC, Crea/SC, Senai/SC, IEL/SC, Faculdades de Engenharia e Arquitetura, entre outros parceiros. Mais de 600 pessoas de 11 cidades já participaram dos seminários sobre a norma de desempenho realizados pelo Coger. “O intuito do Coger é contribuir, através da capacitação, orientação e disseminação de informações sobre o tema, para a adequação das indústrias da cadeia produtiva da construção civil e demais setores impactados pela NBR 15.575. Para Neto, “espera-se que todo o legado deixado por esses seminários no setor de construção civil contribua para adequação e qualificação junto à NBR 15.575”. NC


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Empreendedorismo e gestão na indústria cerâmica Saiba como superar desafios e obter resultados duradouros em sua empresa

No mês de abril a NovaCer publicou uma matéria especial sobre empreendedorismo e gestão, assuntos que estão cada vez mais evidentes no mundo globalizado. Segundo alguns autores, empreendedorismo implica no estudo voltado para o perfil do empreendedor, suas habilidades e características. “Empreendedor remete àquela pessoa inovadora, criativa e que assume riscos

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calculáveis. E gestão, como o próprio nome traduz, implica nas preocupações e ações das empresas em administrar seus recursos humanos a fim de potencializar suas habilidades, gerando qualidade de vida no ambiente do trabalho”, disse o especialista em consultoria e gestão empresarial, Emerson Dias. Segundo a economista e consultora empresarial Ana Alves, “o empreendedorismo é tema de inúmeros congressos e eventos de gestão por ter se tornado, não mais uma novidade, mas uma necessidade do empresário em qualquer atividade econômica que esteja inserido”. Conforme ela, uma gestão empreendedora, portanto, em breve, será o grande diferencial de empresas de sucesso, na medida em que permite maior flexibilização de decisões a baixo risco com


GESTÃO

base, principalmente, no domínio completo das informações da empresa. “No mercado de cerâmica vermelha, por sua vez, é capaz de transformar o dono de uma olaria em um empresário bem-sucedido do setor cerâmico, já que uma gestão empreendedora de sucesso traduz os limites da empresa e do setor na medida em que obriga o empresário a conhecer a empresa e o mercado de forma mais contingencial”, relatou. O primeiro passo para que o mercado

de cerâmica vermelha tenha uma gestão empreendedora, segundo a economista e consultora empresarial, é o reconhecimento, por parte dos empresários, de que a forma de gestão de alguns anos atrás não é mais a mesma nos dias de hoje, pois as necessidades do mercado consumidor mudaram. “A partir deste ponto, o interesse pelo conhecimento começa a ocorrer e os resultados começam a acontecer”, explicou a consultora empresarial.

Gestão eficiente Conforme o especialista em consultoria e gestão empresarial, Emerson Dias, uma gestão eficiente é baseada no planejamento estratégico, controle operacional e gestão de pessoas. “Devemos saber claramente onde queremos chegar, aplicar ferramentas que nos monitore ao ponto de identificar se

estamos no caminho certo e nos possibilitar corrigir a tempo para perdas serem reduzidas. Mas de nada nos adianta se não soubermos com que massa de pessoas iremos contar. Treinar e qualificar pessoas é fundamental para que esta caminhada seja facilitada”, disse. NC

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