Revista Novacer Edição 39 Julho 2013

Page 1

Entrevista com o presidente do Banco do Nordeste, Ary Joel de Abreu Lanzarin

Ano 4

Julho/2013

Edição 39

www.novacer.com.br

Expocer

Feira apresenta tecnologias e inovações para avanço do setor no Paraná

ABDI e MDIC realizam seminário sobre o setor Olaria de Rosso: mais de 60 anos de história Software poderá auxiliar criadores de novos produtos


UMA DAS EMPRESAS QUE MAIS

VENDE E ENTREGA EM TODO BRASIL

w w w . r o g e s e s i . c o m . b r

O R X Ã DO I A A T C EN M I AL

NC Design - (48) 3045-7865

25 R 30 A C RCA

(37)

LAMINADOR MISTURADOR

3237-4000 rogesesi@rogesesi.com.br sergio@rogesesi.com.br

Celular: (37) 9971-1074 - Rua Dilson Christo Rosemburg,120 Bairro Joao Paulo II - Pará de Minas - MG - CEP. 35661-059

MAIOR QUANTIDADE em peças de reposição


CAMPEÕES EM VENDA S R O D O T A TIC R Á C O UM E PN

00 6 RP C

Corta com até 600mm de largura ou 6 saidas com rebarba Sistema de descarte de rebarba Precisão no corte Trabalha alimentando automatismo

LANÇAMENTO

Serviços

• Frota própria de caminhões; • Entrega do produto sem custo;

Com tudo isso ainda temos o melhor custo-benefício do mercado!

Soluções • Cortadores totalmente instalados em sua fábrica; • Departamento de desenho e projetos à sua disposição; • Vendedores internos e externos para melhor atender; Benefícios

• Ampla central de relacionamento para rápido atendimento; • Suporte técnico para qualquer equipamento; • Equipamentos de nível internacional.

OR A D CO R T ÁTI C O UM E PN

00 -5 R CP


CARREGAMENTO E DE AUTOMÁTICOS DE TELH

Qu a vi lqu sit er a m s cera en té m to cni is s ca ta es s qu ta n e re os q u m os ca eira ce rre f râ a d g az m ica is- a- er s

4 VEZES MAIS AVANÇADOS QUE OS EURO

O carregamento europeu necessita de 3000 bandejas, o carregamento da MAN não necessita nenhuma. O carregamento europeu necessita de 3 automações: uma para retirar as bandejas da vagoneta, outra para colocar as telhas na bandeja e outra para colocar as bandejas com as telhas na vagoneta, o automatismo da MAN usa apenas uma automação colocando as telhas direto na vagoneta. Os automatismos europeus não conseguem colocar uma telha dentro da outra, por isso necessita 40% a mais de vagonetas, 40% a mais de bandejas, 40% a mais de espaço no secador e obviamente consomem 20% a mais de combus-

tível e energia para aquecimento de estufas, enquanto que o automatismo da MAN coloca uma telha dentro da outra, isto é, no mesmo espaço que o europeu seca 6 telhas, a MAN seca10 telhas, ou seja, 40% a mais. “Muitas pessoas e ceramistas dizem que máquinas para serem boas têm que ser projetadas por europeus, sou Brasileiro mas filho de espanhóis, minha educação familiar e cada gota do meu sangue é 100% europeu, portanto minhas máquinas são projetadas por um europeu brasileiro, se é que isso tem alguma importância.” Matheus Rodrigues

C N P

Ce Ce Ce Ce Ce Ce Ce Ce Ce Ce Ce


DESCARREGAMENTO ELHAS EM VAGONETAS

s, a o N

e ee a nm a

Es

s

ta m pr os im in tiz eir sta ad o e lan pe o p nfo do la / rn n ta MA tijo am a Ce te N los en râ c , m Da nic inte 100 to a ic m a, c re % ut a L 14 ião on ssa fei om ore 34 pe tac do to n áti nz 08 lo ta s e o co ett -4 fo r c m Bra ro i S 40 n om vi s bo C, si- il 0 e - o

EUROPEUS COM PREÇO 5 VEZES MENOR

CERÂMICAS Â QUE ADQUIRIRAM NOSSOS CARREGAMENTOS E PRENSAS MÚLTIPLAS Cerâmica HOBUS - Agrolândia SC Cerâmica Isoppo - Sombrio SC Cerâmica Áurea Luiza - Tambaú SP Cerâmica Firenze - Várzea Grde MT Cerâmica Vazatex - Itú SP Cerâmica Barro Forte - Timon MA Cerâmica Simonassi - Vit. da Conquista BA Cerâmica Sta Barbara - Ourinhos SP Cerâmica Bonow - Pelotas RS Cerâmica Barreira - S. Miguel do Guamá PA Cerâmica Br. Terra Cota - Rondonópolis MT

Fornecemos toda linha de preparaçãocom 7 tamanhos de marombas, alimentação automática de pastões, prensa múltiplacarregamento e descarregamento automático de telhas em vagonetas, assistênciatécnica, peças de reposição, tudo 100% MAN funcionando já há 2 anos, você não precisamais procurar essas automações na Europa MÁQUINAS MAN

Rua Marcos Bortion, 212 - CEP 17512-330 Marília - SP - CX. Postal 1024 - Brasil www.man.com.br maquinasman@man.com.br Fax (14) 3408-4401

Fone: (14) 3408-4400


CORREIAS TRANSPORTADORAS DE BORRACHA CORREIAS TRANSPORTADORAS DE PVC CORREIAS SINCRONIZADORAS CORREIAS DE TRANSMISSÃO EM V

Design - (48) 3045-7865 NCNC Design - (48) 3045-7865

· · · ·

Com mais de 70 anos de atuação, a Kauman reforçou a sua posição no mercado de correias transportadoras e produtos similares, tornando-se uma marca excelente e ponto de referência em nível internacional. A qualidade dos produtos Kauman, agora no Brasil, através da Correias Adipa.

Correias têxteis

Bord

- Mais de 20 anos de experiência no segmento de correias e produtos de borracha. - Agilidade nas entregas é o nosso forte. - Compromisso com a excelência no atendimento e com a qualidade de nossos produtos

Especializada em Correias para o segmento Cerâmico, Pedreiras e Usinas de Açúcar e Alcool www.correiasadipa.com.br Tel.: (11) 4581-5009 / 4216-1847 - Cel.: (11) 8515-0038 Jundiaí - SP | E - m a i l : v e n d a s @ c o r r e i a s a d i p a . c o m . b r


M OR

gia

Morando

NC Design - (48) 3045-7865

LANÇAMENTO MULTIPEÇAS

NC Design - (48) 3045-7865

Design - (48) 3045-7865 NCNC Design - (48) 3045-7865

DO

o lo

www.multipecas.com.br

AN

Tec n

Multipeças

, Fones:- 11 – 4582 4725 – 4582 3033 - vendas@multipecas.com.br Multipeças Comércio de peças para Cerâmica Ltda. Av. Prof. Pedro Clarismundo Fornari, 210 – Bº Engordadouro - Jundiaí – São Paulo


SUMÁRIO

FEIRAS

16: Expocer 2013 inova em estrutura e organização

EDITORIAL

DESENVOLVIMENTO

TECNOLOGIA

ENTREVISTA

12: Carta ao Ceramista

22: ABDI e MDIC realizam seminário sobre o setor

26: Software poderá auxiliar criadores de novos produtos

34: A atuação e as ações do Banco do Nordeste

Diretor Geraldo Salvador Junior

direcao@novacer.com.br

revista@novacer.com.br Av. Centenário, 3773, Sala 804, Cep: 88801-000 - Criciúma - SC Centro Executivo Iceberg Fone/Fax: +55 (48) 3045-7865 +55 (48) 3045-7869

Comercial Moara Espindola Salvador

comercial@novacer.com.br

Administrativo Financeiro Wanessa Maciel

Diagramação & Arte Jefferson Salvador Juliana Nunes

arte@novacer.com.br

Redação Juliana Nunes

redacao@novacer.com.br

financeiro@novacer.com.br

Impressão Gráfica Coan

Jornalista Responsável Juliana Nunes - SC04239-JP

Tiragem 3500 exemplares

redacao@novacer.com.br

Jesus Cristo, O Messias

8

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

Não nos responsabilizamos pelos artigos assinados


Rosane Aparecida Kurek, executiva do Sindicer/PR.

JULHO 2013 ARTIGO TÉCNICO

ECONOMIA E NEGÓCIOS

44 : Influência da adição de fluidificantes nas massas de cerâmica vermelha

56: Lei que obriga detalhamento de impostos entra em vigor

SUMÁRIO

“É com satisfação que parabenizo o significativo trabalho que a NovaCer vem desempenhando em prol de todo o setor ceramista. Já tive oportunidade de acompanhar de perto os benefícios que a revista traz aos nossos associados, seja na parte de tecnologia e inovação, seja na parte de qualidade, regularização e sustentabilidade, entre outros. É mais do que necessário agradecer pela dedicação e seriedade que a equipe destina em buscar assuntos que façam parte da realidade das cerâmicas. Fico feliz em poder contar com uma revista tão moderna e positiva que valoriza este setor tão nobre que, como dizem, ajuda a erguer sonhos e construir histórias. Parabéns a todos!”

DESENVOLVIMENTO 28: Programa do Sebrae vai beneficiar cerâmicas de SC

FEIRAS 32: Congresso reúne mais de 500 participantes em Natal

DESENVOLVIMENTO 40: Mais de 60 anos de história

Fale com a NovaCer

www.novacer.com.br #revistanovacer Revista NovaCer

Comentários, sugestões de pauta, críticas ou dúvidas podem ser encaminhadas para os e-mails redacao@novacer.com.br ou direcao@novacer.com.br Na internet Todas as edições podem ser visualizadas no site www.novacer.com.br Anuncie na NovaCer Divulgue sua marca. Atendimento pelo e-mail comercial@novacer.com.br Assinaturas: +55 48 3045.7865

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

9



Muito obrigado por seu legado!

GELSON BERTAN (21/03/1964 - 07/07/2013)


EDITORIAL Catedral em Bad Doberan, Alemanha

Carta ao Ceramista No mês de junho, Curitiba (PR) recebeu a quinta edição da Feira de Fornecedores para a Indústria Cerâmica & Mineral (Expocer). Mesmo criticada pela pouca movimentação, a feira se destacou pela organização e estrutura do evento, que este ano ocorreu em novo local e agradou visitantes e expositores. Realizada no Centro de Eventos Expo Unimed, a feira reuniu durante três dias 3,5 mil visitantes do setor cerâmico. Foram apresentadas tecnologias, equipamentos e serviços para aperfeiçoar os produtos fabricados e aumentar a produção das olarias e cerâmicas do Brasil. A exemplo de outras feiras, a Expocer reuniu em um mesmo local toda gama de produtos que os ceramistas precisam. Desde um pequeno rolamento, por exemplo, até uma grande máquina usada no processo produtivo. Com o objetivo de receber qualificação do Programa Setorial de Qualidade (PSQ), 12 cerâmicas do estado do Amazonas recebem consultorias por meio do programa Verdés com Você para adequações de processos e produtos. As visitas às empresas começaram em maio e serão realizadas mensalmente du-

12

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

rante dez meses. Cada empresa receberá 80 horas de consultoria do técnico em processos cerâmicos da Verdés, Emerson Dias. Confira ainda nesta edição a história da Olaria de Rosso. Há mais de 60 anos no mercado, a empresa familiar de Piraí Acima, em Itu (SP), está na quarta geração. Na reportagem, conheça a história da empresa, que mantém acesa tradição na fabricação de produtos destinados à construção civil e a edificações de fornos cerâmicos e chaminés. Recentemente, a Olaria de Rosso investiu R$ 500 mil em moagem. O investimento possibilitou à empresa melhora na qualidade do produto final, aumento da resistência do material, diminuição de perdas e aumento de produtividade, entre outras melhorias. O entrevistado especial do mês de julho é o presidente do Banco do Nordeste, Ary Joel de Abreu Lanzarin. Conheça melhor nesta entrevista sobre a atuação do banco, as ações e programas e linhas de crédito, entre outros assuntos. Aproveite a leitura!

A Direção


Funcionalidade e Durabilidade com Qualidade

MÁQUINAS PARA MOAGEM Moinho RGM 665

Filtro de Manga

NC Design - (48) 3045-7865

Calha Vibratória

O MELHOR CUSTO BENEFÍCIO DO MERCADO A RG MAQ é a melhor opção em máquinas e acessórios para moagem de matéria-prima. Mais de 30 anos de experiência no segmento.

MELHORE A QUALIDADE DO SEU PRODUTO www.rgmaq.com.br rgmaq@rgmaq.com.br

(19) 3424-4358 (19) 3414-2390

Av. Santa Cruz do Rio Pardo, 4450 - Taquaral - CEP: 13400-970 - Piracicaba / SP | Cx Postal 603


AÇA R

Lanç amen t 2013 os

MÁQUINAS

Queimadores, Secadores e Equipamentos para Cerâmicas

Dosador Alimentador de Argila RMDA

Sistema Quebra Torrão com Enxadas Rotativas Capacidade de Produção de até 56 ton/h Cocho com área útil de até 6 metros

Forno Móvel Metálico

TODAS AS PROTEÇÕES DE SEGURANÇA DE ACORDO COM A NR12

Baixo custo de manutenção Opção com sistema completo para alimentação

Economia de Combustível Praticidade e rapidez no carregamento

Assistência Técnica Especializada Atendimento Diferenciado Peças de Reposição

Aqui tem

Acesse nosso site e conheça toda a nossa linha de equipamentos

racamaquinas@racamaquinas.com.br

www.racamaquinas.com.br

Rua Emílio Conde, 590 - Centro - Cep 17980-000 - Panorama - SP

AÇA



FEIRAS Fotos: Natanael Knabben

Expocer 2013 inova em estrutura e organização Evento ocorreu de 26 a 29 de junho, no Centro de Eventos Expo Unimed Curitiba, no Paraná.

16

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

O Sindicato das Olarias e Cerâmicas para Construção no Estado do Paraná (Sindicer/ PR) promoveu de 26 a 29 de junho a 5ª Feira de Fornecedores para a Indústria Cerâmica e Mineral (Expocer). Organizada pela MonteBello Eventos, a feira reuniu cerca de 3,5 mil visitantes, no Centro de Eventos Expo Unimed Curitiba, no Paraná. Durante os três dias, foram apresentadas tecnologias, equipamentos e serviços para aperfeiçoar os produtos fabricados e aumentar a produção das olarias e cerâmicas do Brasil. A exemplo de outras feiras, a Expocer reuniu em um mesmo local toda gama de produtos que os ceramistas precisam. Desde um pequeno rolamento, por exemplo, até uma grande máquina usada no processo produtivo. Em 2013, a feira contou com 42 expositores, mesmo número da última edição, realiza-


em ter acesso a outras feiras do setor realizadas em grandes centros do país, a Expocer foi criada. Realizada de dois em dois anos na capital paranaense, o evento apresenta ao ceramista as mais diversas tecnologias existentes no mercado, para que ele possa renovar sua indústria, melhorando a qualidade dos produtos”, acrescentou. Conforme o diretor da MonteBello Eventos, a feira é realizada bienalmente, pois o ceramista não consegue de um ano para outro comprar novas máquinas para sua empresa e os expositores precisam de um tempo para lançar novos produtos. O presidente do Sindicer/PR afirmou que no Paraná há uma indústria cerâmica muito forte e que está buscando cumprir as exigências da legislação ambiental, produzindo com qualidade e preservando o meio ambiente. E um dos focos do encontro também foi conscientizar os empresários dessa necessidade. Wosniak relatou que o produto das cerâmicas paranaenses é de baixo impacto ambiental. Mas, a proposta é que reduza ainda mais. "A cada ano, as olarias têm melhorado quanto à tecnologia e inovação. Cada vez mais se vê que as cerâmicas estão se adequando às normas. De cinco anos pra cá, vemos que houve grande melhora, e a tendência é cada vez mais as cerâmicas se atualizarem e modernizarem suas indústrias, e a Expocer tem contribuído para isso, trazendo fornecedores com a tecnologia necessária para este avanço", disse Bello. O evento terminou com visitas técnicas a indústrias da região.

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

FEIRAS

da 2011. A primeira edição, em 2005, contou com 27 expositores. Já a segunda, em 2007, com 34, passando para 37 em 2009. Segundo o diretor da MonteBello Eventos, Valdir Bello, cerca de 90% dos expositores estão participando pela quinta edição consecutiva. São 42 expositores de todas as regiões do Brasil e também internacionais. Participaram da feira expositores do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo, entre outros estados do país, além da Itália. De acordo com o presidente do Sindicer/ PR, Daniel Wosniak, um dos objetivos do evento, que é uma feira regional, é a reposição de máquinas nas indústrias da capital do Paraná e região metropolitana de Curitiba, que conta com 450 olarias. Estas indústrias geram cerca de 4,5 mil empregos diretos e 10 mil indiretos. "Nosso setor atrasou muito quanto à inovação. Por isso, foi criada a feira, com a intenção de as empresas renovarem seus parques fabris e, com isso, melhorarem seus produtos fabricados”, relatou. Conforme o presidente, o mercado está cada vez mais exigente, obrigando as empresas do setor oferecerem produtos de qualidade, “portanto, a feira vem de encontro com essa necessidade, trazendo novidades em equipamentos e outras tecnologias para que o setor se torne mais competitivo e ofereça bons produtos”. A intenção da feira, segundo Bello, é trazer tecnologia para junto do ceramista. “Pensando em como as cerâmicas têm dificuldade

17


FEIRAS

Ceramistas buscam novidades O ceramista Gilberto Badalotti, juntamente com seu sócio Gilmar Badalotti, foi à feira para conhecer coisas novas. Proprietário da cerâmica Chapecó, em Santa Catarina, ele participa da feira pela terceira vez. "A feira estava muito interessante este ano. Aproveitando o bom momento da construção civil, eu vim para conhecer coisas novas”, informou o proprietário da cerâmica Chapecó, que produz cerca de 500 mil peças por mês de tijolos seis furos. Filho de ceramista, José Ricardo Winter, da cerâmica Winter, localizada em Feliz, no Rio Grande do Sul, participou da feira pela primeira vez. Por incentivo de amigos ceramistas e metalúrgicos, Winter foi conferir as novidades do setor e não se arrependeu. "É a primeira vez que venho para a feira, e estou gostando bastante das novidades", acrescentou. A cerâmica Winter produz aproximadamente 16 mil peças de tijolos seis furos por semana.

À esquerda, Gilberto junto com seu sócio Gilmar, que aparece à direita na foto

42º Encontro Nacional Durante a quinta edição da Expocer, a Anicer divulgou o 42º Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha, que este ano ocorrerá de 25 a 28 de outubro, em Recife (PE). Para divulgar o evento na Expocer, a associação trouxe uma passista de frevo, que servia durante a feira bolo de rolo – doce brasileiro, típico de Pernambuco. Considerado patrimônio imaterial do estado desde 2007, o bolo, que leva massa de trigo, ovos, manteiga e margarina com recheio

18

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

de goiabada (receita tradicional), é a guloseima mais cobiçada de Recife. Além da divulgação do 42º Encontro Nacional, a Anicer aproveitou a oportunidade para apresentar aos ceramistas visitantes da 5º Expocer o mais novo projeto em parceria com Sebrae. O programa de consultoria Cerâmica sustentável e + Vida tem como objetivo promover a sustentabilidade nas cerâmicas do Brasil e terá duração de três anos. Neste período, a meta é atender 600 empresas de todo o país. Para contribuir no desenvolvimento da indústria cerâmica, o projeto promove qualificação no Programa Setorial da Qualidade (PSQ), obtenção de crédito de carbono, aumento de produtividade e gestão ambiental. Desde que começou, cerca de 30 empresas já aderiram o programa. O foco desse projeto é atingir as micro e pequenas empresas e, com sua implantação, transformar o comportamento empresarial, as ferramentas de gestão e a competitividade das cerâmicas para uso de práticas mais sustentáveis no setor.


Fone:

(19)

3876-2205

E-mail: unimac_bev.santos@yahoo.com.br

A Tecnologia em Suas Mãos.

NC Design - (48) 3045-7865

Vamos revelar os segredos de um corte de precisão

Rua do Café, 585 - Bairro Capela - Vinhedo - SP / CEP: 13280-000


FEIRAS

Expositores

Misturador com sistema exclusivo de estanqueamento de água, da MS Souza

20

Para o proprietário do Núcleo de Tecnologia Cerâmica, de Prudentópolis (PR), Adilson Carlos Costa, que participou do evento como expositor, a feira começou um pouco "morninha" no primeiro dia, mas a partir do segundo dia melhorou. “No primeiro dia, a feira estava com pouca movimentação. Já no segundo tivemos mais visitas em nosso estande. A nível de organização a feira estava muito boa", disse. Pela primeira vez na Expocer, Costa trouxe para o evento resíduos para adição em composição de cerâmica vermelha, além da divulgação de construção de fornos tipo vagão, construídos pelo NTC, com o auxílio de uma equipe

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

de alvenaria e serralheria. A Dositec, empresa de Piracicaba (SP), foi outra empresa que fornece equipamentos para indústrias de cerâmica vermelha que esteve presente no evento. A empresa levou para feira bombas de vácuo, torre de resfriamento e filtro scrubber para expor aos visitantes durante os três dias de feira. "O setor de cerâmica vermelha é um mercado que estamos atuando mais forte no momento, participando de várias feiras ligadas a este setor", disse o representante da empresa, que está há 25 anos no mercado, José Augusto Pires. Já para o representante das empresas italianas CMA e Technology Design, Luís neto, a participação na feira se deu para expandir a presença das empresas para outros estados do Brasil. Atualmente, a empresa atende mais no estado de São Paulo. Porém, a pouca movimentação não agradou o expositor. "A feira não teve a fluência que esperávamos. A visitação no estande foi pequena nos primeiros dois dias, apesar disso, a feira está bem organizada", disse o representante das duas empresas. Um expositor que chamou atenção dos visitantes foi a MS Souza, empresa de Tubarão (SC). Participante da feira desde a primeira edição, a MS Souza levou para o evento cinco grandes máquinas para exposição. Uma delas, pela primeira vez na feira, foi o misturador com sistema exclusivo de estaqueamento de água. Segundo o gerente de produção da empresa, José Vantuir Squizato, o sistema evita o acúmulo de água quando da parada do equipamento. Para o diretor da MS Souza, Álvaro Souza, o evento é uma ótima oportunidade para apresentar novos equipamentos a clientes do estado do Paraná. Além disso, Souza também aprovou o novo local da feira. “O local ficou excelente, pois dá oportunidade de receber mais visitantes devido à boa localização. Por ser uma feira regional bem estabelecida, acredito que já possa fazer parte do calendário de feiras do setor”, disse.


FEIRAS

Novidade Além da exposição de máquinas e equipamentos para indústria de cerâmica vermelha, a Expocer apresentou outras novidades na feira deste ano. Uma delas foi um espaço dedicado à exposição de blocos e tijolos produzidos por cerâmicas e olarias do estado do Paraná. A ideia foi de trazer um público diferenciado para feira, como engenheiros e arquitetos, fazendo que conheçam o produto confeccionado por empresas do estado do Paraná.

Palestra aborda desafios do setor Nesta edição, duas palestras fizeram parte da programação da Expocer. Uma delas, ministrada pelo assessor técnico e da qualidade da Anicer, Antônio Carlos Pimenta, foi sobre os desafios e oportunidades do setor da indústria de cerâmica vermelha. Entre os assuntos discutidos estão crescimento habitacional, melhoria dos produtos e acréscimo de qualidade para haver mais competitividade perante os concorrentes de outros produtos substitutos à cerâ-

mica. Um dos principais temas da palestra foi destacar a importância de cumprir a norma de desempenho, que entrará em vigor no dia 19 de julho. Segundo o diretor da MonteBello Eventos, esta foi a primeira vez que o evento contou com palestras. “Desta vez trouxemos duas palestras para também trazer conhecimento para os ceramistas, além de tecnologias e equipamentos para fabricantes de telhas e tijolos", relatou.

Novo local agrada expositores e visitantes Em 2013, a organização da Expocer apostou em nova instalação para melhor abrigar os participantes. O evento foi realizado no Centro de Eventos Expo Unimed Curitiba. “As novas instalações trouxeram conforto não só para o ceramista que visitou a feira, mas também para os expositores, que contaram com um local mais amplo e organizado para mostrarem seus produtos”, relatou o presidente do Sindicer/PR, Daniel Wosniak. De acordo com o diretor da MonteBello Eventos, Valdir Bello, a mudança da feira para um local mais amplo em termos de estrutura e organização agradou visitantes e expositores. “A nova estrutura foi bem aprovada neste ano, sendo que o local onde era feito antes já não comportava mais um evento como este, que é a Expocer”.

“Gostei bastante do novo local em que foi realizada a feira neste ano. Bem melhor, mais iluminado e também mais bem localizado", disse o proprietário da cerâmica Chapecó (SC), Gilberto Badalotti. Para o expositor Antônio Amâncio, representante da RRC Fucol, fornecedora de peças de reposição para cerâmica vermelha, a feira, apesar de pouca movimentação nos dois primeiros dias, estava boa e apresentou boa organização."Gostei bastante da organização da feira, o recinto estava mais apresentável, além da ótima localização", disse. NC NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

21


Fotos: Anicer

Evento foi realizado no dia 13 de junho, na sede da Associação Nacional da Indústria Cerâmica

Evento contou com cerca de 30 pessoas ligadas ao setor

A Associação Nacional da Indústria Cerâmica sediou, no dia 13 de junho, o Seminário Nacional de Cerâmica Vermelha. Promovido em parceria com Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o evento divulgou os resultados do estudo setorial que tem sido realizado recentemente pela ABDI/MDIC, no qual foram identificadas e analisadas questões chaves sobre os desafios e oportunidades para o desenvolvimento do setor de cerâmica vermelha.

O responsável pelo estudo e especialista em projetos da ABDI, Claudionel Leite, informou que o trabalho foi realizado em quatro etapas: levantamento de dados junto a associações de classe, sindicatos, Sebrae, IPT; entrevistas com especialistas do setor; questionário online disponibilizado para o público; e a realização de workshops com profissionais ligados à cadeia de cerâmica vermelha. “Fechamos o ciclo de workshops e seminários com este evento na Anicer. A oportunidade foi extremamente enriquecedora e as informações que conseguimos levantar com o debate realizado nos ajudará a concluir o estudo”, declarou o especialista da ABDI. De acordo com o consultor em projetos Luis Sergio Lo Monaco, o resultado do seminário foi a criação de análises/resumo de toda a cadeia de fabricação de cerâmica, dando um enfoque na questão ambiental com o levantamento de formas alternativas da queima de madeira como fonte de energia para o cozimento da cerâmica, bem como a análise de alternativas sustentáveis para uso de meios alternativos de energia. Além deste seminário, conforme Monaco, foram feitos também vários fóruns para se conhecer a realidade do fabricante, entendendo como seria possível ajudá-lo com a queima sustentável de material reciclável ou outros meios. Os resultados eram apresentados em reuniões/ fóruns de apresentação de resultados, colhendo as importantes informações que os principais representantes da área sugeriam. “O estudo irá contribuir com o setor levando um formato de desenvolvimento sustentável utilizando formas alternativas de energia nos fornos e modularizando os produtos de acordo com a demanda que o mercado estará adotando em um futuro próximo”, disse o consultor em projetos. Segundo Monaco, o trabalho está em fase de acabamento e os estudos estão sendo editados e consolidados para uma versão final. A pesquisa ainda não tem data certa para ser disponibilizada no site da ABDI. NC Com informações da Anicer.

22

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

NC Design - (48) 3045-7865

D E S E N VO LV I M E N T O

ABDI e MDIC realizam seminário sobre o setor


N O V A P I N Ç A

T E C N O L O G I A

D E

C A R R E G A M E N T O

www.zuccoequipamentosceramicos.com.br

NC Design - (48) 3045-7865

E-mail: vendas.zucco@terra.com.br www.youtube.com/user/zuccoequipamentos

Fones:(47) 3350-2144 / 3350-2145 / 3350-2150 Fax: (47) 3350-2149 Rua Joaquim Zucco, 1680 - Nova Brasília - Cx. Postal 261 Brusque/SC - CEP 88352-195


D E S E N VO LV I M E N T O Cerâmica Montemar, localizada em Iranduba, no Amazonas

Cerâmicas do Amazonas buscam qualificação do PSQ No total, 12 empresas recebem consultoria por meio do programa Verdés com Você Com o objetivo de receber qualificação do Programa Setorial de Qualidade (PSQ), 12 cerâmicas do Amazonas recebem consultorias para adequações de processos e produtos, bem como implantação de programas motivacionais e sistema de gestão da qualidade. As visitas às empresas começaram em maio e serão realizadas mensalmente durante dez meses. As indústrias beneficiadas com o programa Verdés com Você são as cerâmicas Praiano, Tibiriçá, Montemar, Cemopar, Amazonargilas, Fabrício, Nova Veneza, Rio Negro, Violeta, Maniquara, Barroso

24

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

e Gama e Rocha. Cada empresa receberá 80 horas de consultoria do técnico em processos cerâmicos da Verdés, empresa de Itu (SP), Emerson Dias. Segundo ele, as empresas, localizadas nos municípios de Iranduba, Manacapuru e Parintins, são – a maioria – de médio porte e buscam a melhoria de seus processos e produtos de modo a garantir a sustentabilidade operacional. A intenção principal, conforme Dias, será a conquista do PSQ como ferramenta de sustentabilidade operacional do setor cerâmico do estado do Amazonas. Porém, outros objetivos fazem parte da ação, como o alcance a benefícios fiscais, atender às exigências da Caixa Econômica em utilizar somente produtos qualificados em construções do Minha Casa, Minha vida e buscar a padronização dos produtos como mecanismo diferenciador.


Cerâmica Praiano, mia real de custos, com produtos sem queixas em Manacapuru, de clientes”, relatou o proprietário da Montemar. Amazonas “Com as consultorias, procuramos a cada dia melhorar, oferecendo qualidade não só para os consumidores, mas também para nossos colaboradores”, “Com o aumento das obras complementou Martins, da cerâcom conotação em sustentamica Praiano. bilidade, a qualificação dos De acordo com Dias, a meta produtos é um item fundamené iniciar a entrega dos primeiros tal para que possamos comprocertificados no próximo Encontro var o que de fato somos: um Nacional da Indústria de Cerâmiproduto naturalmente eficiente ca Vermelha, que ocorrerá de 25 (Emerson Dias)". a 28 de outubro, em Recife, no Pernambuco.

D E S E N VO LV I M E N T O

“Nosso objetivo é que com a adesão ao PSQ venhamos oferecer produtos de qualidade, ou seja, produtos dentro das normas técnicas. Com a exigência do Governo que, a partir de 2014, as construtoras só poderão comprar materiais de cerâmicas que tenham qualificação, é importante vendermos produtos que tenham qualidade, e assim ser um diferencial frente a outros concorrentes”, disse o proprietário da cerâmica Praiano, Áureo Praiano Martins. Por iniciativa do empresário Sandro dos Santos, da cerâmica Montemar, o projeto trata-se de uma ação que vem sendo identificada há anos, mas só agora saiu do papel. O ceramista identificou as necessidades destas indústrias do Amazonas e buscou junto a Verdés o apoio necessário. “Sendo assim, reunimos um grupo de empresários e explanamos todos os requisitos e benefícios de uma qualificação. Ao término desta reunião com as cerâmicas, já tínhamos um grupo de empresas e mais algumas foram agregadas após o início das visitas. E este número vem aumentando aos longo dos meses”, disse Dias. Para Santos, ter produtos qualificados no mercado atualmente é um diferencial. “A ideia das consultorias é diferenciar o setor com fábricas com qualidade para mercado mais seleto. Considero as consultorias de grande valia para setor no sentido de maior controle de custo e qualidade final. Entre os benefícios cito a econo-

Ação garante qualidade e produtividade Cerâmica Montemar

As consultorias nas 12 cerâmicas fazem parte do programa de melhoria da qualidade e produtividade Verdés com Você. O programa é baseado em visitas técnicas com o objetivo de otimizar o processo de fabricação de material cerâmico, reduzindo tempo e aumentando a rentabilidade das empresas. O programa oferece utilização de máquinas e equipamentos visando a máxima eficiência; treinamento para qualificação de pessoal de nível gerencial e operacional; apoio para implantação e implementação de sistema de gestão da qualidade; realização de ensaios de caracterização e formulação de massa para produtos e novos produtos no Centro de Desenvolvimento de Tecnologia (CDT) Felipe Verdés, que conta com uma planta piloto e um espaço exclusivo para ensaios (laboratório) da Verdés. NC

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

25


TECNOLOGIA

Software poderá auxiliar criadores de novos produtos Um novo programa poderá auxiliar aos desenvolvedores de novos produtos de cerâmica vermelha ou compósitos a atingir propriedades desejadas, como dureza, impermeabilidade e retração por meio da análise gráfica de resultados cadastrados. O ProCeram é um software para armazenamento, processamento e análise de propriedades físicas e mecânicas de materiais cerâmicos. Inicialmente, foi desenvolvido pelo professor Roberto Pires Silveira como dissertação de mestrado para o Programa de Mestrado Profissional em Materiais do Centro Universitário de Volta Redonda, da Fundação Oswaldo Aranha (UniFOA), sob a orientação do professor doutor Claudinei dos Santos. “O programa oferece às indústrias que atuam no desenvolvimento de materiais cerâmicos em geral solução informatizada que pode contribuir na eficiência e dinâmica do trabalho, oportunizando rapidez e praticidade na hora de armazenar e requisitar informações sobre qualquer material trabalhado. Há ainda a ideia de se criar uma versão online do programa, com base de dados compartilhada, para que pesquisadores possam compartilhar com os demais os

resultados obtidos nos testes com determinado material, evitando assim o retrabalho e otimizando a pesquisa de materiais cerâmicos”, disse o autor do projeto, prof. MSc. Roberto Pires Silveira. Segundo ele, o software serve como base de dados, onde o pesquisador poderá confiar todas as informações sobre o material que está desenvolvendo e obter, de forma instantânea e precisa, resultados de cálculos sobre as principais propriedades deste material, bem como gráficos comparativos de corpos de prova diversos. “O programa foi desenvolvido para pesquisadores de materiais cerâmicos, como empresas que estejam necessitando cadastrar resultados de experiências de novas fórmulas ou compósitos de cerâmica, bem como para docentes da área de materiais, visto que o software tem aplicação didática e pedagógica sobre ensaios físicos e mecânicos”, informou Silveira. Atualmente, o software está em fase de testes finais para posteriormente iniciarmos o processo de registro de patente, portanto, ainda não é possível a comercialização, conforme o Silveira. “O processo é um pouco demorado, visto que todas as linhas de código utilizadas devem ser analisadas para comprovar a exclusividade do software”, esclareceu.

Como funciona O pesquisador cadastra o material que está pesquisando (nome, descrição, composição química, possíveis aplicações, fotos e imagens microscópicas, entre outros), depois realiza os ensaios que necessita (tração, compressão e absorção de água, entre outros) e insere no programa os dados utilizados e obtidos como resultados dos ensaios (dimensões do corpo de prova, força máxima

26

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

aplicada, etc). O programa calcula a propriedade adquirida com o material de acordo com os dados do ensaio (dureza, elasticidade, retração e outras propriedades) e gera gráficos comparativos dos corpos de prova cadastrados. Os resultados ainda podem ser extraídos em formatos de formulários impressos ou exportados como PDF ou XLS. Basicamente funciona como uma base de dados inteligente, onde o pesquisador consegue, de forma organizada e rápida, catalogar e, posteriormente, encontrar informações sobre os materiais que trabalhou. NC


NC Design - (48) 3045-7865

A UNICER agradece a todos os seus clientes, parceiros e amigos que estiveram presente na 5ÂŞ Expocer prestigiando nosso stand. w w w . u n i c e r. c o m . b r v e n d a s @ u n i c e r. c o m . b r

Fone: (19) 3572-9292

Rua Luis de Moraes Rego, 213 - C.C. Bosque Caixa Postal 167 CEP 13.610-970 - Leme/SP


D E S E N VO LV I M E N T O

Programa do Sebrae vai beneficiar cerâmicas de SC Programa Nova Economia vai atender 36 empresas de Canelinha, Tijucas e São João Batista

Com informações do Correio Catarinense.

NC Design - (48) 3045-7865

Parceria foi firmada na primeira semana de junho deste ano. Na foto, o presidente do Sincervale, Aloir Alécio Dias, assinando o termo

Cerâmicas de Canelinha, Tijucas e São João Batista, em Santa Catarina, recebem capacitação sobre processos produtivos, normatizações de produtos, ganho de mercado e maneiras amplas e qualificada na execução dos produtos. O projeto, parceria entre o Sindicato das Indústrias de Olaria e Cerâmica para Construção do Vale do Rio Tijucas (Sincervale) e Sebrae/SC, faz parte do programa Nova Economia e vai beneficiar 36 empresas cadastradas no sindicato. Serão três anos de consultorias nas empresas, além de encontros, reuniões e assessorias oferecidas gratuitamente. As visitas e orientações dos consultores iniciaram no mês maio. De acordo com o presidente do Sincervale, Aloir Alécio Dias, o objetivo do programa é melhorar a visão do empresário da cerâmica vermelha e ajudá-lo a conquistar mais espaço no mercado, com a melhoria do próprio produto e a funcionalidade total da empresa.

“Os empresários estão percebendo que é preciso atualizar-se e melhorar os produtos. Uma nova era de informação, negociação e qualidade chega para a nossa atividade e acreditamos que o ceramista começou a perceber o quão importante é estar inserido no sindicato, nas rodadas de negócio, nos cursos e nas feiras”, disse. A busca ao Sebrae iniciou-se pelo sindicato. “O Sincervale buscou esse projeto no fim do ano passado, através de reuniões com o Sebrae e autoridades competentes. Em fevereiro, já obtemos respostas positivas para trazermos o projeto para qualificar nossos ceramistas”, explicou a secretária executiva do sindicato, Fernanda Dias Jacintho. Segundo Alécio, as negociações iniciaram no final de 2012, mas o termo foi firmado e assinado na primeira semana de junho deste ano. Atualmente, no Vale do Rio Tijucas, há aproximadamente 104 cerâmicas. Destas, 80 são empresas associadas ao sindicato, sendo que 36 realizarão o programa. Todas as cerâmicas inseridas neste projeto são associadas ao Sincervale. NC

28

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39


Thermo NC Design - (48) 3045-7865

AUTOMATISMO DE CARGA E DESCARGA

thermo@terra.com.br

FONE/FAX:

55 (47) 3350-1381 55 (47) 3252-0455


HÁ MAIS DE UMA DÉCADA NO M

MILHARES DE DECLIENTES CLIENTES A BOQCER BOQUILHA FAZ A DIFERENÇA NO MERCADO POR FABRICAR PRODUTOS DE ALTA DURABILIDADE

NC Design - (48) 3045-7865

PLACA Usinada em CNC acabamento perfeito

CAVALETE Pernas com sistema de chavetas, facilidade no manuseio

"Nosso objetivo, além da qualidade do nosso produto, é a excelência no atendimento"


O MERCADO

S

QUALIDADE QUE FAZ A

DIFERENÇA MACHOS e TELARES Revestidos em Metal Duro, Durabilidade e Eficiência garantida

REGULAGEM EXTERNA Facilidade na regulagem

M E T A L

D U R O

AÇO ÇO RÁPIDO | CROMO DURO | ALUMINA ZIRCÔNIA

www.boqcerboquilhas.com.br ceramica@boqcerboquilhas.com.br

(19) 3878-3483 | (19) 3878-3474

Rua Nerina, 92 - Sala 05 - Bairro Santo Antônio - Louveira - SP


FEIRAS Na foto, Vargas Pessoa (Anicer); Angela Cruz (UFRN); Wilson Acchar (57º CBC); Samuel Toffoli (ABC); Miguel Campos (associação espanhola); Ana Segadães (associação portuguesa); João Eulálio (Armil)

Congresso reúne mais de 500 participantes em Natal Mais de 500 participantes, entre alunos, professores, pesquisadores e empresários do setor cerâmico, estiveram presentes no 57º Congresso Brasileiro de Cerâmica que, neste ano, ocorreu em Natal, no Rio Grande do Norte. O congresso, realizado pela Associação Brasileira de Cerâmica (ABC) e promovido pela Metallum, aconteceu de 19 a 22 de maio, no Hotel Praiamar Convenções, em Ponta Negra, e contou com cerca de 570 trabalhos apresentados na forma oral, pôsteres e palestras. Destes, 41 eram voltados para o setor de cerâmica vermelha. Realizado simultaneamente ao 5º Congresso Ibero-Americano de Cerâmica, o congresso apresentou conferências trazendo resultados inovadores em tecnologias e produtos de países como Portugal, Espanha, México e Uruguai, além do Brasil. Segundo a coordenadora de comissão

32

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

técnica do congresso, Sonia Mello Castanho, a área de cerâmica vermelha teve participação expressiva com trabalhos apresentados tanto nas sessões orais como nas de pôsteres. “Entretanto, um aspecto marcante observado nesta área, importantes para o setor, se concentra em duas frentes: inovação e capacitação. A inovação realçada com apresentações de resultados sobre o uso de tecnologias avançadas, estudos de formulações com diagramas, prospecção e testes em matérias-primas com potencial de uso para o setor em quase todos os estados brasileiros com destaque para as regiões norte e nordeste do país. Também houve neste setor a contribuição de pesquisadores de outros países ibero-americanos. A capacitação foi pontuada com sucesso pelo curso em cerâmica vermelha com foco nos temas conformação e queima, tendo a partici-


FEIRAS

pação de 40 alunos em nível técnico da região nordeste, principalmente”, disse. Um dos participantes e palestrantes da 57ª edição do evento foi o engenheiro cerâmico Bruno Borges Frasson, que atua como gerente técnico na Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer). “O Congresso Brasileiro de Cerâmica em sua 57ª edição mais uma vez se surpreende positivamente, com apresentações de trabalhos, minicursos e palestras técnicas de excelente nível. O evento é de suma importância para promover e difundir as pesquisas do setor ceramista, trazendo novos conhecimentos voltados principalmente para sustentabilidade e meio ambiente, como a incorporação de resíduos, tema de grande importância para o setor e que tem estimulado bastante, tanto a comunidade científica quanto a indústria”, relatou. Durante o evento, Frasson ministrou palestra sobre o trabalho de pesquisa desenvolvido na Universidade de Aveiro, em Portugal. Intitulado Estudo da viabilidade de utilização da areia de fundição em massa de cerâmica vermelha, a pesquisa verifica a importância de investigar a viabilidade de utilização da areia de fundição empregada na moldagem de peças metálicas como matéria-prima para a produ-

ção de massa de cerâmica vermelha. O objetivo é reduzir a quantidade de areia a ser descartada em aterros e minimizar a extração de matérias-primas para a fabricação de cerâmica vermelha. De acordo com Sonia, o evento possibilitou oportunidades de se expor e debater questões voltadas ao mundo cerâmico em termos científicos, mercadológicos e ambiental, por meio de painéis de debate. O objetivo foi reunir a comunidade cerâmica e científica para a exposição, debate e troca de experiência entre profissionais de diversos segmentos da cerâmica, como biocerâmica, meio ambiente, estruturais, cerâmica vermelha e branca, entre outros.

O congresso O Congresso Brasileiro de Cerâmica tem como objetivo promover a interação dos diversos setores envolvidos com o meio cerâmico para melhor promover e contribuir para o desenvolvimento da cerâmica brasileira. Portanto, tem caráter amplo, onde são debatidos temas de interesse para os diversos segmentos cerâmicos (cerâmica vermelha, materiais de revestimento, refratários, cerâmica branca, cerâmica técnica e novos materiais) e temas comuns como energia, meio ambiente, recursos minerais, inovação tecnológica, qualidade, recursos humanos e outros. Organizado pela Associação Brasileira de Cerâmica (ABC), o evento já foi realizado em diversas regiões do país, como Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Gran-

de do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Durante os três dias de Congresso, há apresentações de trabalhos técnico-científicos, na forma oral e de pôsteres, palestras de renomados especialistas nacionais e internacionais, painéis onde são debatidos temas de interesse para a indústria cerâmica, minicursos e oficinas de cerâmica. NC NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

33


ENTREVISTA

A atuação e as ações do Banco do Nordeste NovaCer - Qual a função do Banco do Nordeste e como ele é formado? Ary Joel de Abreu Lanzarin - O Banco do Nordeste do Brasil é o maior banco de desenvolvimento regional da América Latina. Tem a missão de atuar na promoção do desenvolvimento sustentável, como banco público competitivo e rentável. Sua visão é a de ser o banco preferido na região Nordeste, reconhecido pela excelência no atendimento e efetividade na promoção do desenvolvimento sustentável. É uma instituição financeira múltipla e organizada sob a forma de sociedade de economia mista, de capital aberto, tendo mais de 90% de seu capital sob o controle do Governo Federal.

A entrevista especial deste mês é com o presidente do Banco do Nordeste, Ary Joel de Abreu Lanzarin. Considerado o maior banco de desenvolvimento regional da América Latina, o BNB tem como missão atuar na promoção do desenvolvimento sustentável, como banco público competitivo e rentável. Nesta entrevista, Lanzarin fala sobre a atuação do banco, as ações e programas e linhas de crédito, entre outros assuntos 34

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

NC - Quem pode solicitar financiamentos no Banco do Nordeste? AJAL - Agentes econômicos e institucionais e pessoas físicas. Os agentes econômicos compreendem as empresas (micro, pequena, média e grande empresa), as associações e cooperativas. Os agentes institucionais englobam as entidades governamentais (federal, estadual e municipal) e não governamentais. As pessoas físicas compreendem os produtores rurais (agricultor familiar, mini, pequeno, médio e grande produtor) e o empreendedor informal. NC - O Banco do Nordeste está há quanto tempo no mercado? AJAL - O Banco do Nordeste foi criado em 1952. NC - Nestes anos de atuação, quanto o Banco do Nordeste já financiou? AJAL - Desde sua criação, o Banco do Nordeste trabalha para promover o desenvolvimento da região. O crescimento de áreas como agricultura, agronegócio, comércio e prestação de serviços, indústria, ciência e tecnologia, turismo e cultura comprova o sucesso do trabalho do banco. Tomando como parâmetro o FNE, principal funding (financiamento) do banco, as contratações globais atualizadas no período de 1989 a fevereiro


www.novacer.com.br

NC Design - (48) 3045-7865

Cer창mica vermelha reimaginada.


ENTREVISTA

deste ano, totalizam R$ 116.090 milhões. NC - Uma avaliação sobre o atual momento econômico do país? AJAL - Para a região, especificamente, o momento é de oportunidades devido a uma junção de fatores altamente positivos, a exemplo do controle da inflação, implantação de políticas compensatórias, aumento real do salário mínimo, elevado grau de empreendedorismo e fontes de recursos para o financiamento das atividades produtivas. Neste sentido, a ação do Governo Federal é fundamental, possibilitando que o Nordeste tenha, nos últimos anos, mais do que as outras regiões, até mesmo porque tem largo potencial que vem sendo descoberto e explorado pelos agentes econômicos. NC - Qual a área de atuação do Banco do Nordeste? AJAL - Com sede na cidade de Fortaleza, estado do Ceará, o banco atua em cerca de dois mil municípios, abrangendo os nove estados da Região Nordeste (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia), o norte de Minas Gerais (incluindo os Vales do Mucuri e do Jequitinhonha) e o norte do Espírito Santo. NC - Que tipo de ações sociais o Banco do Nordeste desenvolve? AJAL - O Banco do Nordeste reafirma a cada compromisso assumido a sua missão de atuar como agente catalisador do desenvolvimento sustentável do Nordeste, financiando apenas projetos socioambientalmente adequados. Desde 2007, contamos com o Ambiente de Responsabilidade Socioambiental, que tem as atribuições de planejar, implementar, controlar e avaliar programas e ações de responsabilidade socioambiental, em consonância com os princípios morais e éticos da organização. A missão de desenvolver o Nordeste de maneira sustentável tornou-se mais clara para o banco ao alinhar-se aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), notadamente ao que diz respeito à erradicação da pobreza extrema, que também é uma das principais metas do Governo Federal. Somos parceiros, ainda, do Fundo para Infância e Adolescência, direcionando recursos para projetos sociais. Além disso, o Banco do Nordeste é reconhecido pela sociedade como

36

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

parceiro da cultura regional e pelo apoio às manifestações artísticas em seus três centros culturais, localizados em Fortaleza, Juazeiro do Norte (CE) e Sousa (PB). NC - Qual a participação do Banco do Nordeste no desenvolvimento dos estados onde atua? AJAL - O Banco do Nordeste atende desde o setor informal até os de infraestrutura e mercado de capitais, bem como a empresas de todos os portes. Detém, atualmente, a maior carteira de crédito de longo prazo em sua área de atuação. Tem, ainda, participação decisiva como articulador de parcerias entre o poder público e a iniciativa privada, além de realizar e apoiar projetos científicos e tecnológicos. Além disso, possui o maior programa de microcrédito produtivo e orientado da América do Sul, o Crediamigo, e é, no Nordeste, o maior repassador de recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). NC - Quais as formas de divulgação que o Banco do Nordeste utiliza? AJAL - O Banco do Nordeste utiliza todas formas de divulgação existentes no mercado. Incluindo nesse bojo os mais diversos meios e diferentes suportes. NC - Quanto o Banco do Nordeste emprestou em 2012? AJAL - Somente em 2012, o banco injetou mais de R$ 22 bilhões em sua área de atuação, cerca de R$ 1 bilhão a mais do que no exercício anterior. Destaque para os créditos com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), seu principal funding (financiamento), com o qual contratou R$ 11,9 bilhões, distribuídos em 510 mil operações de crédito. NC - Qual a previsão de liberação de crédito financeiro para 2013? Quanto já liberou? AJAL - Somente por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), sua principal fonte de recursos, o Banco do Nordeste prevê aplicar em 2013 mais R$ 11,5 bilhões na sua área de atuação. De janeiro a abril deste ano, o Banco do Nordeste contratou R$ 3,2 bilhões com recursos do FNE. O volume financiado supera em 80% o valor contratado em igual período de 2012 em toda área de atuação do Banco. A quantidade de operações também


NC - O que é o Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor)? AJAL - Benefício fiscal concedido pelo Governo Federal, o Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) é constituído de recursos aplicados sob a forma de subscrição de ações e debêntures, conversíveis ou não em ações. Atualmente, o Finor está fechado para novos projetos por força da Medida Provisória nº 2.145, de 02 de maio de 2001. NC - De onde vêm os recursos do Finor? AJAL - A principal fonte de recursos do Finor são parcelas do Imposto de Renda devido de pessoas jurídicas de todo o país que optam por aplicar neste fundo. NC - Quem é o público-alvo do Finor? Empresas de cerâmica vermelha fazem parte deste público-alvo? AJAL - O fundo é destinado a dar apoio financeiro a empreendimentos instalados ou que vinham se instalar na área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e que tenham por objetivo contribuir para o desenvolvimento da Região Nordeste e partes dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. NC - O que é o Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene)? Para que serve? AJAL - O Banco do Nordeste tem em sua estrutura o Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), que tem como responsabilidades básicas elaborar, promover e difundir conhecimentos técnicos e científicos que subsidiem as ações do banco em sua área de atuação visando ao desenvolvimento sustentável. Operacionalizado pelo Etene, o Fundeci foi pioneiro no fomento à pesquisa e à difusão de tecnologias direcionadas às atividades produtivas da área de atuação do Banco do Nordeste, contribuindo para a superação de gargalos do setor produtivo e minimizando o risco financeiro do banco. Desde a sua criação, seu objetivo tem sido o desenvolvimento, a validação e a difusão de tecnologias compatíveis com as pecu-

liaridades regionais, especialmente do semiárido, considerando-se os aspectos econômicos, sociais e culturais do setor produtivo. NC - O que é o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e por que foi criado? AJAL - Fundo operacionalizado pelo Banco do Nordeste que objetiva contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Nordeste, por meio da execução de programas de financiamento aos setores produtivos, em consonância com o plano regional de desenvolvimento, possibilitando, assim, a redução da pobreza e das desigualdades. Anualmente, 1,8% dos recursos da arrecadação do imposto de renda e proventos de qualquer natureza e do Imposto sobre Produtos Industrializados são destinadas ao Fundo. Os financiamentos por meio do FNE variam atualmente entre 3% e 3,5% ao ano, colaborando decisivamente para a evolução do setor produtivo regional.

ENTREVISTA

cresceu, saltando de 130 mil no primeiro quadrimestre do ano passado para 175 mil contratos firmados neste ano. Logo, temos a expectativa de batermos novo recorde de contratações.

NC - Desde quando está na presidência do banco? AJAL - Assumi a presidência do banco em setembro de 2012. NC - Qual a participação do Banco do Nordeste no setor cerâmico? Quanto o Banco do Nordeste libera por ano para o setor de cerâmica vermelha? AJAL - Por desconhecer o aporte de recursos de outras instituições financeiras, não sabemos quanto representa a participação do BNB no mercado de crédito especificamente para a indústria de cerâmica vermelha do Nordeste. Mas é possível dizer que, de 2008 a 2012, o Banco do Nordeste contratou 403 operações para empreendimentos da indústria de cerâmica vermelha, tendo aportado, no período, R$ 112,7 milhões em financiamentos de longo prazo. NC - Que tipo de apoio o Banco do Nordeste dá ao setor cerâmico do Nordeste? AJAL - O Banco do Nordeste apoia o setor ceramista na concessão de financiamentos de longo prazo para implantação, modernização, relocalização e ampliação de empreendimentos ceramistas; empréstimo para capital de giro; cobrança; apoio a P&D&I, através do Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Fundeci); elaboração de estudos socioeconômicos;

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

37


Foto: Júlio Serra / Banco do Nordeste

NC - Que projetos o banco está desenvolvendo para contribuir com o ceramista? Que ações e programas o banco oferece ao ceramista? AJAL - Além dos projetos de P&D&I já concluídos e em realização, o BNB está desenvolvendo, juntamente com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), estudo sobre o Setor de Cerâmica Vermelha, visando ao conhecimento da realidade do mercado desse setor no Nordeste e melhorar a sua eficiência produtiva. Principalmente no que concerne à adoção de fornos de menor consumo energético e que gerem menos emissões de gases e partículas nocivas ao meio ambiente. O projeto piloto está sendo desenvolvido nos polos cerâmicos de Seridó (PB/

38

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

RN) e de Russas (CE), devendo ser estendido à região em futuro próximo. NC - Como o senhor vê o setor de cerâmica vermelha no Nordeste? AJAL - Em função do crescimento da economia do Nordeste e dos programas do Governo Federal de apoio ao setor da construção civil, a exemplo do Programa Minha Casa Minha Vida, a indústria de cerâmica vermelha tem crescido de forma expressiva nos últimos anos. Neste contexto, há espaço para a realização de novos investimentos, tanto para implantação de novos empreendimentos como modernização do parque já instalado. O BNB tem estado atento a esta realidade, tendo apoiado muitos projetos da indústria de cerâmica vermelha na sua área de atuação. NC - O Banco do Nordeste tem linhas de crédito especiais para o setor de cerâmica vermelha? AJAL - Embora não existam neste momento linhas de crédito específicas para a indústria de cerâmica vermelha, o principal programa de apoio ao setor de cerâmica vermelha é o FNE industrial. NC - Em sua opinião, qual a importância do setor cerâmico para a economia do Nordeste? AJAL - A produção de Cerâmica Vermelha no Nordeste representa aproximadamente 21% da produção nacional, cujo faturamento anual, segundo a Associação Nacional da indústria Cerâmica (Anicer), corresponde a R$ 18 bilhões. A indústria de cerâmica vermelha é de suma importância para a economia nordestina, porquanto emprega contingente expressivo de pessoas, inclusive de baixa qualificação, em áreas interioranas. Em função da necessidade das empresas se localizarem próximas das jazidas de argila, muitos empreendimentos são localizados em pequenos municípios distantes dos grandes centros urbanos, gerando empregos industriais e renda nestas localidades. O setor de cerâmica vermelha necessita, entretanto, melhorar o seu perfil tecnológico, visando elevar a sua produtividade e eficiência. Para tanto, o Banco do Nordeste disponibiliza adequada fonte de recursos, com taxas e prazos favoráveis, para modernização da atividade cerâmica em sua área de atuação, que compreende o Nordeste, o norte de Minas Gerais e o norte do Espírito Santo. NC

NC Design - (48) 3045-7865

ENTREVISTA

publicação de artigos na Revista Econômica do Nordeste (REN) e na Revista BNB Conjuntura Econômica; apoio a eventos (congressos, seminários). Através do Fundeci, o Banco do Nordeste apoiou 15 projetos de P&D&I nos últimos 10 anos (2004-2013), tendo aportado recursos não reembolsáveis no valor de R$ 894 mil.


NC Design - (48) 3045-7865

Forno Metal BER A solução para sua queima

40% de Economia

NC Design - (48) 3045-7865

Excelência no desempenho dos equipamentos através de inovações tecnológicas para a modernização da indústria cerâmica vermelha

Email: rogefran@rogefran.com.br

Fone: +55 (19)

3886-5660 Fax: +55 (19) 3836-2628


D E S E N VO LV I M E N T O

Mais de 60 anos de história A Olaria de Rosso é uma empresa familiar, localizada na cidade de Itu, em São Paulo

40

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

Há mais de 60 anos no mercado, a Olaria de Rosso foi fundada por Elias de Rosso. Localizada na Fazenda Barreiro, bairro Piraí Acima, em Itu (SP), a empresa familiar está na quarta geração. Depois de Elias, a cerâmica passou pelo comando de Hilário de Rosso, que teve como sucessor Élcio Elias de Rosso. A quarta geração já segue os passos dos três donos – bisavô, avô e pai – para dar continuidade aos trabalhos da cerâmica. Atualmente, Rodolfo de Rosso e Cíntia de Rosso são os responsáveis pela gestão do negócio da família. De acordo com Rodolfo, antes da fundação da olaria, a família vivia da agricultura, porém, com a necessidade de construção de casas na região, Elias passou a fabricar telhas e tijolos. “Na época de meu bisavô (Elias), plantava-se uva e milho, entre outros alimentos para consumo próprio. Como já havia a jazida no local e houve a necessidade da construção de casas – as colônias que atualmente existem na fazenda –, eles começaram por si próprio a fabricar tijolos


esta questão de a cerâmica oferecer moradias sem cobrança de aluguel, energia e água. Além disso, eles dão segurança para gente aqui dentro da empresa”, informou Rodolfo. A busca pela inovação é constante na Olaria de Rosso. A empresa, que fornece para algumas das maiores cerâmicas do Brasil, como City, Selecta, Barrobello, Monte Carmelo, Pauluzzi e Terra Brasil, recentemente investiu em laboratório próprio e em equipamentos para moagem. “Estamos montando nosso laboratório próprio. Os controles básicos a gente já consegue fazer por conta, pois temos os equipamentos fundamentais para isso”. Os investimentos não param por aí. Segundo Rodolfo, a meta agora é adquirir um secador, já que um dos desafios da empresa hoje é secar melhor o material depois de extrudado. “Hoje tudo ainda é no tempo, por isso, futuramente, pretendemos investir em um secador”.

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

D E S E N VO LV I M E N T O

e telhas feitos a mão para consumo próprio e, posteriormente, para vender na região para outras fazendas”, explicou. A ideia deu tão certo que, com o passar das décadas, a empresa passou a fornecer seus produtos a outras cerâmicas para construção de fornos, já que o produto feito pela família Rosso apresentava durabilidade do material com relação ao fogo, temperatura e choque térmico, entre outros. Nesta época, conforme Rodolfo, os materiais ainda eram todos feitos a mão, e assim continuou por muito tempo até o processo ser automatizado, há cerca de 15 anos. A Olaria de Rosso mantém acesa tradição na fabricação de produtos destinados à construção civil e a edificações de fornos cerâmicos e chaminés, produzindo com exclusividade materiais sob medida, atendendo a necessidade e o estilo de cada projeto. Os produtos são fabricados com matéria-prima especial e fundidos em temperaturas elevadas de acordo com sua utilidade e aplicação, conferindo assim distintas tonalidades de cores e durabilidade. “Hoje mais de 50% da massa dos materiais é da nossa própria jazida. O restante compramos de outras jazidas. A argila é extraída de nossa jazida, estocada em monte e fica descansando por, no mínimo, dois anos até ser usada. Esse material é cortado, fatiado e depois adicionado às outras massas para transformar as composições para cada material”, contou Rodolfo, que atua na olaria há 12 anos. Atualmente, a olaria conta com 30 funcionários, que trabalham em dois turnos. “Cerca de 90% moram aqui na fazenda, onde está localizada a cerâmica. As casas foram construídas pela própria olaria. Todos eles (funcionários) valorizam

41


D E S E N VO LV I M E N T O

Olaria de Rosso investe R$ 500 mil em equipamentos para moagem Recentemente, a Olaria de Rosso investiu R$ 500 mil em moagem. O investimento em máquinas da RG Máquinas possibilitou à empresa melhora na qualidade do produto final, aumento da resistência do material (quando acrescentado chamote), diminuição de perdas, reaproveitamento das perdas (fazer chamote), aumento de produtividade e menos tempo de secagem (quando acrescentado chamote). “Antes, a massa era muito mais grosseira e mal distribuída em granulometria, não tão plástica como é agora, pois quando você diminui os grãos, independente do tipo de argila que está sendo usada, você aumenta a plasticidade, portanto, a liga do material é outra. E não só o fato da moagem, a máquina (o misturador) que faz a mistura após a moagem, além de umedecer, ela mistura muito melhor, logo já deixa a massa descansando”, comentou Rodolfo. Conforme ele, o maior benefício desta aquisição está na redução de perdas, “que é grande tanto na secagem e como no pós-queima”. Além disso, houve melhora na harmonização da massa, com mistura melhor e grãos mais igualados e distribuição granulométrica ajustada. “Mas claro que tudo precisa ser controlado, ter um acompanhamento. É preciso fazer todos os dias no laboratório a distribuição granulométrica em peneiras. Controlando de manhã e à tarde”, explicou.

Máquinas adquiridas pela olaria • Moinho – processa o material bruto e transforma em pó; • Calha Vibratória – serve como alimentador e dosador do moinho; • Filtro Manga – faz a sucção do excesso de pó liberado ao ar no processo da moagem; • Peneiras – classifica e separa o material em 1 até 4 tipos; • Válvula Rotativa - Faz a dosagem do material que sai do silos. NC

42

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39


Resdil

A RESDIL - CIALENE, há três décadas, produz materiais refratários para diversos setores com a mais alta tecnologia e sempre atendendo as exigências e necessidades do mercado consumidor.

TELEFAX: (19) 3893-2888

FÁBRICA E VENDAS

Refratários

Tijolos Refratários para uso em Caldeiras, Cerâmicas, Secadores, Fornalhas, etc

Tijolo Refratário tipo arco, para boca de forno de cerâmicas

Boca de forno NC Design - (48) 3045-7865

Tijolo Refratário tipo cunha

Tijolo Refratário tipo arco, para boca de forno de cerâmicas

Selotes

Bloco Refratário passa fogo, para base de vagonetas

Peças para churrasqueiras e lareiras

Massas - Concreto e argamassa para assentamento dos tijolos

www.resdilrefratarios.com.br | resdil@uol.com.br

Rua Hamilton Bernardes, s/nº - Cx. Postal 522 - CEP 13920-990 - Pedreira - SP

ESTAMOS UM NOVO FUTURO DIREXA Engineering

1

SOLUÇÕES COMPLETAS para sua nova fábrica

Boquilhas CRISDA

SOLUÇÕES EM SECAGEM

Equipamentos dimensionados e fabricados pela Direxa Molduras Usinada CNC

MAÇARICO DE BIOMASSA

SECADOR ECO

• Distribuidor de pó de serra • Maquina com 16 ou 8 queimadores • Sistema pressurizado • Queima homogênea

A solução adaptada para sua fabrica com equipamentos projetados individualmente: • Projeto de secador novo • Projeto de aumento de rendimento do seu secador existente Equipamentos desenvolvido e fabricados pela Direxa e EquipCer Cone, autoviajante 2 hélices, autoviajante 4 hélices SECADOR INTELIGENTE DRYFAST

• Tempo de secagem de 50% dos secadores convencionais • Sistema computadorizado integrado • Controle de homogeneidade interna • Economia e facilidade de manutenção dos equipamentos

A Crisda mais uma vez sai na frente e lança no mercado BOQUILHAS COM PADRÃO EUROPEU Em relação ao padrão antigo, a boquilha é feita com funil emoldurado que permite criar distância entre a placa de fixação e a saída, onde surgem diversas possibilidades no projeto da boquilha. • Melhora compactação da extrusão • Permite uso de revestimento que preserva a placa • Regulagem externa em diferente pontos • Facilita a troca e limpeza

R. Gabriel de Carvalho, 590 - N. S. Aparecida - 13.311-360 - Itu - SP Televendas: 11 4013.0449 • www.grupoqualicer.com.br

Molduras Usinada CNC

Boquilhas para telhas extrudadas


ARTIGO TÉCNICO

Influência da adição de fluidificantes nas massas de cerâmica vermelha Trabalho de investigação iniciado no laboratório da cerâmica Argibem

Introdução O momento atual do setor da construção é de alguma euforia e por isso todos os subsetores se empolgam e se precipitam para melhorar as suas performances. A concorrência obriga a uma melhoria continua de ciclos de produção e do produto final. Os aumentos de produção estão sempre a ser avaliados com base nas necessidades de abranger novos mercados e cumprir com as necessidades impostas pelos empreiteiros. Nesta luta, ficam os que demonstrarem ter maior capacidade competitiva e técnica para conseguirem superar as dificuldades de produção que se interpõem constantemente com a necessidade de produzir mais e mais depressa. O setor de produção de barro vermelho, em particular o do tijolo, é o que mais unidades tem no Brasil. A quantidade de fábricas tem vindo, porém, a diminuir face à necessidade de modernização das unidades fabris bem como das exigências de qualidade. A concorrência começa a fazer-se sentir e só quem tem capacidade produtiva e tecnologia que lhe permita ter níveis de produção que satisfaçam o mercado cada vez mais exigente, fica. A etapa que se apresenta agora às indústrias do setor é a da racionalização energética e ambiental. Neste capítulo, tem que haver muita competência e sobretudo imaginação criativa para desenvolver soluções e resolver problemas com que entretanto se deparam. As matérias-primas têm que ser racionadas, bem misturadas e sobretudo fazer com que não

44

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

Investigação e Desenvolvimento na Cerâmica Argibem Engenheiro Cerâmico e do Vidro – Univ. Aveiro-Portugal, Vitor Salvado Frutuoso da Costa Técnico Cerâmico-Senai Mário Amato-S.Paulo, Evandro José Hanauer

haja variações de composição e características, pois os equipamentos estarão afinados com especificidade para darem o melhor rendimento. Tratando-se de um setor de atividade que trabalha com potências elevadas os “up-grades” que se possam fazer em busca de uma redução seja dos níveis energéticos (potência elétrica), seja do nível térmico com que se produz, resulta em ganhos significativos. Ganhos estes que reforçam os níveis competitivos e que fazem a diferença em embates nos mercados. Além dos argumentos atrás referidos, há ainda a considerar que sendo a fabricação de tijolo um tipo de transformação que utiliza materiais bastante inertes pode ser usado como agente passivador de subprodutos de outras atividades que pelo seu risco de contaminação ou de insalubridade podem ser agentes de contaminação. Citam-se pós muito finos, com partículas angulosas, substâncias químicas, matérias de difícil degradação ambiental ou produtos com algum tipo de agressão ambiental. Em alguns casos, a sua inclusão e disseminação na massa resulta encapsulado o seu efeito. Em outros casos, a reação química que ocorre durante o ciclo produtivo promove a criação de novas composições mais estáveis à temperatura ambiente e não nocivas ou ainda promovendo a sua decomposição com a respectiva neutralização. Em alguns casos, mesmo a sua inclusão resulta em ganhos específicos para os processos físico-químicos do ciclo cerâmico. Admite-se que o caso em estudo possa ser uma ilustração desta situação. A produção de açúcar a partir de cana extrai na sua produção, uma “escória”, que tem como constituinte básico fibras da cana e sobretudo fragmentos de açúcar-sacarose. A sua granu-


minuir o conteúdo energético a esta operação associada, bem como reduzir o esforço energético no processo de extrusão com abaixamento significativo da amperagem necessária. Admite-se ainda que a resistência em cru venha a ser aumentada pela deposição das particulas de açúcar nas interfaces entre partículas argilosas reforçando a sua ligação. Em suma, o objetivo do estudo centra-se nos seguintes pontos de vista: -Analisar a variação energética associada à operação de extrusão; -Analisar a variação de conteúdo de umidade a introduzir na massa; -Verificar possível melhoria da resistência mecânica em cru; -Verificar possível melhoria do processo de secagem; -Verificar se após cozedura há melhoria das características físicas; porosidade e resistência mecânica.

ARTIGO TÉCNICO

lometria é variada, podendo apresentar grandes quantidades de finos. A principal característica que motivou a sua utilização/estudo é a possibilidade de provocar melhoria da plasticidade da mistura argilosa. Supõe-se que, ao dissolver-se com a umidade da massa, atue na diminuição da tensão superficial da água e da sua mais fácil disseminação ao longo das camadas que envolvem as partículas da massa, ou mesmo que as cadeias moleculares da sacarose, possam servir de lubrificadoras no processo de plasticidade da mistura. Espera-se assim que possa servir como catalisadora de plasticidade da massa, facilitando a operação de extrusão, melhorando a superfície do bloco extrudido e do aspecto do tijolo. Além disso, o processo ao necessitar de menos umidade irá beneficiar a secagem. Podem esperar-se também benefícios ao nível da retração, uma vez que as moléculas de sacarose ficaram depositadas na interface e nos vazios das partículas da massa. Este fenômeno poderá também beneficiar a resistência mecânica em cru, caso se venham a verificar ligações físicas entre as moléculas do açúcar e argilosas. Já na cozedura não se esperam grandes resultados, uma vez que as partículas sólidas de sacarose se queimam a temperaturas baixas e por isso não influenciam no processo.

Com estes objetivos foi lançado o seguinte trabalho: - Caracterização da composição em uso, quanto aos seus parâmetros físicos; absorção de água, retração e resistência mecânica em cru e cozido; - Caracterização da mistura com duas percentagens de aditivo - Caracterização da mistura com dois conteúdos de humidade diferente.

Objetivo do trabalho O presente trabalho centra-se no estudo da influência da adição de um resíduo ou subproduto que se extrai do processo de tratamento da cana do açúcar. O resíduo que se obtém é uma mistura de sacarose e fibras vegetais da casca da cana, bem como outro tipo de segregações resultam da prensagem da cana. A nata sobrenadante do leito produzido é então seco, destorroado e depois classificado para retirar os filamentos maiores e o restante ensacado em Bigbags. Este produto é considerado uma escória que não é competitivamente interessante refinar. A ideia seria a sua introdução na massa do tijolo para que promovesse um aumento de plasticidade e uma diminuição do conteúdo de umidade, de modo a facilitar a secagem e di-

Trabalho Experimental As misturas utilizadas foram as seguintes: Mistura A: em uso, sem aditivo, com uma umidade de extrusão de 23,5%; Mistura B: com 0,2% de aditivo e com uma umidade de extrusão de 23,5%; Mistura C: com 0,3% de aditivo e com uma umidade de extrusão de 23,5%; Mistura D: com 0,3% de aditivo e com uma umidade de extrusão de 20 %; Mistura E: com 0,3% de aditivo e com uma umidade de extrusão de 21%; Mistura F: com 0,3% de aditivo e com uma umidade de extrusão de 25%.

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

45


Os ensaios realizados foram os seguintes: -Análise da perda ao fogo (1.000ºC) -Medição da retração; verde-seco e seco-cozido; -Determinação da porcentagem de absorção de água; -Determinação da resistência mecânica à flexão em cru e em cozido; -Observações morfológicas e de cor (lupa 10X); -Foram feitas análises de difração de raio x às misturas A e C, para análise de diferenças de constituição química.

Figura 1: variação da retração em função da percentagem de aditivo Retrações X % de aditivo 7 6 5

Retração verdeseco

4

% de

ARTIGO TÉCNICO

Para cada mistura, foram feitos dez corpos de prova por ensaio. Devidamente acondicionados e secos em estufa apropriada. A temperatura de cozedura utilizada foi a que está em uso corrente e devidamente otimizada para o tipo de argilas que fazem parte dela; 900ºC. As misturas foram preparadas em laboratório e os corpos de prova conformados numa maromba de laboratório. Para que todos os valores tivessem significado comparativo, foi caracterizada também a mistura em uso em conjunto com as restantes misturas. Foi medido o esforço que a maromba fazia na extrusão dos corpinhos de prova, por medição da amperagem nas diferentes misturas utilizadas.

3

Retração secocozido

2 1 0 0,00%

0,20%

0,30%

% de

Figura 2: variação da absorção de água em função da percentagem de aditivo

30 25 20 15 10 5 0

Absorção de água

0%

0,20%

0,30%

Figura 3: variação da resistência mecânica em função da percentagem de aditivo. Cozidos a 900ºC

4

Resistências X % de aditivo

3,5 3

MPa

Resistência em cru

2,5 2

Resistência em cozido

1,5 1

Resultados e discussão Os resultados obtidos para cada uma das misturas seguem no anexo (ficha técnica). A mistura D, não foi possível extrudir, uma vez que o conteúdo de umidade era muito baixo e a maromba não a consegue processar. Nesta representação gráfica, estão apresentados os valores de retração; absorção de água e resistência à flexão, para as misturas com variação do conteúdo de aditivo de 0%, 0,2% e 0,3%.

46

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

0,5 0 0,00%

0,20%

% de aditivo

0,30%

Os resultados apresentados que seguem correspondem às misturas com o mesmo conteúdo de aditivo; 0,3%, mas com unidades diferentes; 21%, 25% e 23%, mas sem aditivo-standard da fábrica.


NOSSO COMPROMISSO Consultoria Assessoria Projeto em Secagem e queima para cerâmica

Somos prestadores de serviços e acreditamos que a confiança deve ser a base de todos os nossos relacionamentos.

O Projeto de Forno teto plano da G-Cota tem a opção de fibra de Cerâmica ou de placa de Refratários. Elaboramos Projetos de Fornos, Secadores e Layout para Pequenas e Grandes Produções.

Contato: g-cota@brturbo.com.br

(48) 3248-8039 / 3091-0039 Visite nosso site

NC Design - (48) 3045-7865

www.gcota.com.br

MOLDES PARA CERÂMICA

Empresa fabricante de moldes para extrusão de produtos cerâmicos, voltados para cerâmica vermelha.

A FCR tem como meta aliar a sua experiência às necessidades de mercado, através de conhecimentos e tecnologias desenvolvidas no processo de fabricação, para produzir produtos de qualidade e que satisfaçam as necessidades de seus clientes, desenvolvendo aplicações com materiais mais resistentes à abrasão.

UM NOVO CONCEITO DE QUALIDADE E TECNOLOGIA

Fone/Fax: (19) 4117-1713

www.fcrmoldes.com.br | vendas@fcrmoldes.com.br

Rua Vereador Antonio de Castro, 543 – JD Novo Espírito Santo – Valinhos – SP


ARTIGO TÉCNICO

Resistências X umidade de extrusão

Retrações X % de umidade na extrusão

4 3,5

% de retração

7

3

6 5

retração verdeseco

4 3

Resistência em cru

1,5

Resistência em cozido

1

Retração secocozido

2

2,5

MPa 2

0,5 0

1

21%

0 21%

23%

25%

25%

umidade de extrusão

Figura 6: variação da resistência mecânica à flexão em função da umidade de extrusão

Figura 4: variação da retração em função da umidade de extrusão

A observação morfológica que se fez da superfície e da zona de fartura não foram conclusivas. A cor não variou em função da adição tal como pode ser observado pela figura seguinte.

Absorção de Água X umidade de extrusão % de absorção de água

23%

Umidade de extrusão

30 25 20 15 10 5 0 21%

23%

25%

Umidade de extrusão

Figura 5: variação da absorção de água em função da umidade de extrusão

Tabela 1: valores de amperagem medidos durante as operações de extrusão das misturas

Na tabela 1, são apresentados os valores de amperagem média medida durante a extrusão das várias misturas:

Tipo de Mistura

Valor Medido

OBS

(Amp.) Mistura A: Standard 0% aditivo, 23,5% Umidade

6,00

Mistura B: Standard 0,2% aditivo, 23,5% Umidade

5,20

Mistura C: Standard 0,3% aditivo, 23,5% Umidade

4,55

Mistura D: Standard 0,3% aditivo, 20% Umidade

----

Mistura E: Standard 0,3% aditivo, 21% Umidade

6,10

Mistura F: Standard 0,3% aditivo, 25% Umidade

4,50

Figura 7:Imagem de um corpo de prova usado, para análise de cor e superfície de fratura O gráfico seguinte mostra a perda ao fogo das diversas misturas.

Não foi possível extrudir esta composição por excesso de esforço da maromba. 12

Perda ao fogo x misturas

10

% de

8 6 4 2 0 A

B

C

Misturas

E

F

Figura 8: perda ao fogo das diversas misturas

48

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39


NC Design - (48) 3045-7865

NC Design - (48) 3045-7865

LANÇAMENTO www.pneucorte.com.br FORNO METÁLICO MÓVEL 2300 Para quem procura qualidade em fornos móveis

01 02 03

TRILHOS DUPLOS DO LADO DA FORNALHA

FORNO COM CRIVOS REDUZIDO FÁCIL MANUTENÇÃO, INSTALAÇÃO E LIMPEZA

PORTAS SEM CONTRA-PESO COM 2 MOTOREDUTOES SEW EM CADA PORTA

TOTALMENTE PARAFUSADOS T NA CERÂMICA

MANTA TÉRMICA “UNIFRAX” EXPERIÊNCIA DE 14 ANOS SEM TROCA DA MANTA

Fone: (11) 4013-6704

04 05 06

pneucor te@pneucor te.com.br Rua Dr. Luiz Licco Neto, nº55 - B. Progresso - Itu - SP

Fax: (11) 4013-6700


ARTIGO TÉCNICO

Conclusões Da análise de resultados podemos chegar às seguintes conclusões: 1a - De acordo com o previamente suposto, o efeito da introdução do aditivo melhora a operação de extrusão, facilitando a operação da máquina, o que se comprova com a diminuição significativa da amperagem de alimentação de energia elétrica da maromba. Esta observação foi ainda confirmada em ensaios semi-industriais, feitos na fábrica com a maromba do processo. A diminuição do esforço de extrusão pode atingir valores de menos 25%. Esta diminuição aumenta em função da percentagem de aditivo introduzida na massa (ver tabela 1). Este comportamento do aditivo pode ser explicado como sendo um fluidificador da massa, facilitando a deslocação de partículas sobre partícula. 2a - A introdução do aditivo na massa não manifestou grande influência nas propriedades após cozedura; como sejam a absorção de água e a resistência à flexão em cozido. As variações observadas não refletem influência significativa. 3a - No que diz respeito à potencialidade de se usar menores conteúdos de umidade por adição deste tipo de substância, foram feitos ensaios com uma percentagem de aditivo, 0,3% e variando o conteúdo de umidade. Verificou-se que abaixo de 21% é impossível extrudir a composição em uso na Argibem e que o efeito só é significativo para conteúdos de umidade mais elevados, ou seja, acima da umidade que normalmente se

A introdução do aditivo na massa não manifestou grande influência nas propriedades após cozedura; como sejam a absorção de água e a resistência à flexão em cozido

50

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

usa sem aditivo (ver tabela 1). 4a A retração verde-seco tem um ligeiro aumento com a percentagem mais elevada de adição, 0,3%, o que poderá significar que o açúcar, depois de se ter dissolvido na umidade da massa, se precipitou, após secagem, nos interstícios deixados pelo empilhamento das partículas da massa e entre as partículas. 5a Pela análise dos resultados de resistência mecânica à flexão, em cru, verifica-se que a deposição das partículas de açúcar após secagem, se terá feito nas interfaces das partículas da massa promovendo algumas ligações físicas entre elas e reforçando a resistência mecânica (ver gráfico fig. 3). 6a Os resultados dos ensaios de perda ao fogo, não debitaram valores com significância, uma vez que as adições de açúcar foram muito pequenas, insignificantes para que tivessem repercussão neste ensaio (ver gráfico fig.8). 7a Verifica-se também que a adição de açúcar à massa não provocou mudanças de coloração da massa cozida, tal como se pode depreender na figura 7. 8a Não foi comprovado que o aditivo permita utilização de menores conteúdos de umidade na massa para ser extrudida. Isso viria beneficiar a secagem e significaria redução energética importante. Porém, isso não foi provado pelos ensaios realizados. Só para percentagens de umidade superiores às de uso é que há uma significativa diminuição da amperagem de extrusão. 9a Em suma, a introdução deste tipo de aditivo na massa em uso na Argibem, tem reflexos notórios na operação de extrusão por diminuição do esforço de extrusão. O trabalho deverá seguir com utilização de percentagens de aditivo superiores a 0,3%, e seguidamente fazer um ensaio industrial para que se contabilizem valores de ganhos energéticos na maromba e no rendimento do manuseio que o tijolo sofre em cru (carga e descarga de secador e carga manual nos vagões do forno), por aumento da sua resistência mecânica em cru. Porém, é preciso fazer um balanço entre custo e benefício, pois este tipo de aditivo tem um custo que deve ser balanceado cuidadosamente.


CREATING TOMORROW’S SOLUTIONS

PROTEÇÃO PERFEITA CONTRA UMIDADE PARA MATERIAIS CERÂMICOS

Para mais informações, visite www.wacker.com/silres Wacker Química do Brasil Ltda, Rua Municipal, 325 - Jd. Alvorada - Jandira - SP - Brasil - 06612-060 Tel. +55 (11) 4789-8300, Fax +55 (11) 4789-8345, info.brazil@wacker.com

IFC

NC Design - (48) 3045-7865

pt_Anzeige_190x130_030413_RZ.indd 1

Indústria de Fornos Cerâmicos

Ernande

03.04.13 15:04

Forno Túnel

Liderança em projetos e execução de fornos túnel para a indústria cerâmica. • Mais de 50 fornos túnel instalados nas melhores empresas cerâmicas do Brasil; • Alta produtividade; • Homogeinidade nas tonalidades e tamanhos dos produtos; • Redução de mão de obra; • Automação do processo de queima; • Emissão de gases dentro das exigências dos orgãos ambientais; • Baixo consumo de combustível: 1 m³ de serragem ou lenha para cada milheiro produzido.

ww w.i f cf ornos.com .b r Tel/Fax.: (48) 3533.0207 - (48) 9985.0011 - (48) 9627.8000 Av. Getúlio Vargas, 2080 - Bairro Morretinho - Sombrio - SC - CEP: 88960-000 ernandes@ifcfornos.com.br | ifc@ifcfornos.com.br


ARTIGO TÉCNICO

Ficha técnica Características após secagem(110°C) Média Umidade de extrusão (%) Retração verde-seco (%) Resistência a flexão (MPa)

Registro de amostragem

Desv. Padrão

Cerâmica ARGIBEM 06/12/2012

23,41

Local da coleta: Data

4,51

0,37 Entrada em laboratório

06/12/2012

1,43

0,19 Saida de laboratório

09/04/2013

características físicas após cozedura a 900 ºC

Refª: Arg.266 Tipo: Mistura A sem aditivo Data: 10/04/2013

Médias 6,00 2,92 24,12

Retração verde-cozido (%) Resistência a flexão (MPa) Absorção de água (%)

Desv. Padrão 0,35 0,41 0,32

Perda ao Fogo (1.000 ºC) 10,76 % Características após secagem(110°C) Média Umidade de extrusão (%) Retração verde-seco (%) Resistência a flexão (MPa)

Registro de amostragem

Desv. Padrão

Cerâmica ARGIBEM 06/12/2012

23,46

Local da coleta: Data

4,68

0,41 Entrada em laboratório

06/12/2012

1,62

0,13 Saída de laboratório

09/04/2013

características físicas após cozedura a 900 ºC

Refª: Arg.267 Tipo: Mistura B com 0,2% aditivo Data: 10/04/2013

Médias 6,10 2,81 24,31

Retração verde-cozido (%) Resistência a flexão (MPa) Absorção de água (%)

Desv. Padrão 0,52 0,57 0,48

Perda ao Fogo (1.000 ºC) 10,88 %

Características após secagem(110°C) Média Umidade de extrusão (%) Retração verde-seco (%) Resistência a flexão (MPa)

Registro de amostragem

Desv. Padrão

Cerâmica ARGIBEM 06/12/2012

23,46

Local da coleta: Data

4,40

0,28 Entrada em laboratório

06/12/2012

1,91

0,18 Saída de laboratório

09/04/2013

características físicas após cozedura a 900 ºC

Refª: Arg.268 Tipo: Mistura C, com 0,3% de aditivo Data: 10/04/2013

52

Retração verde-cozido (%) Resistência a flexão (MPa) Absorção de água (%)

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

Médias 5,77 3,45 23,67

Desv. Padrão 0,38 0,47 1,01

Perda ao Fogo (1.000 ºC) 10,44 %


®

DOSITEC

BOMBAS, EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS LTDA.

Potência de 7,5 à 40 HP

CARACTERÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS

• Pressão de trabalho: até 30 Torr mmhg-abs). Até 3 Torr, montadas com booster de ar atmosférico. • Materiais de construção: ferro fundido, aço inoxidável, bronze e outros sob consulta. • Vedação por selo mecânico simples.

• Pressão de trabalho: Até 25 Torr. Com booster de ar atmosférico até 1,0 Torr. • Capacidade até 960 m3/h. • Vedação por selo mecânico. • Construídas em ferro fundido e aço inoxidável.

Potência de 0,25 à 7,5 HP

Alto Vácuo Duplo Estágio. Potência de 7,5 à 50HP

FILTRO SCRUBBER Impede o arraste de pó da maromba para a bomba, aumentando a vida útil da bomba fazendo com que a água fique mais limpa. Válvula quebra vácuo

SISTEMA DE VÁCUO PARA AUTOMATIZAÇÃO DE PRENSAS Dimensionados de acordo com o processo do cliente.

Torre de resfriamento

Filtro Scrubber

Sistema de vácuo para automatização de prensas

Tel: +55 19 3426.0018

w w w.d o site c.com.br


ARTIGO TÉCNICO

Ficha técnica Características após secagem(110°C) Média Umidade de extrusão (%) Retração verde-seco (%) Resistência a flexão (MPa)

Registro de amostragem

Desv. Padrão 20%

Local da coleta: Data

Cerâmica ARGIBEM 06/12/2012

----

---- Entrada em laboratório

06/12/2012

----

---- Saída de laboratório

09/04/2013

características físicas após cozedura a 900 ºC

Refª: Arg.269 Tipo: Mistura D, c/ 0,3% adt. + 20% Umidade Data: 10/04/2013

Médias ----------

Retração verde-cozido (%) Resistência a flexão (MPa) Absorção de água (%)

Desv. Padrão -------------

Perda ao Fogo (1.000 ºC) -------NOTA: A maromba não foi capaz de extrudir esta mistura por dificuldade de plasticidade

Características após secagem(110°C) Média Umidade de extrusão (%) Retração verde-seco (%) Resistência a flexão (MPa)

Registro de amostragem

Desv. Padrão

Cerâmica ARGIBEM 06/12/2012

21%

Local da coleta: Data

3,34

0,31 Entrada em laboratório

06/12/2012

1,38

0,15 Saida de laboratório

09/04/2013

características físicas após cozedura a 900 ºC

Refª: Arg.270 Tipo: Mistura E, c/ 0,3% adt. + 21% Umidade Data: 10/04/2013

Médias 4,77 2,39 24,82

Retração verde-cozido (%) Resistência a flexão (MPa) Absorção de água (%)

Desv. Padrão 0,33 0,15 0,21

Perda ao Fogo (1.000 ºC) 9,99

Características após secagem(110°C) Média Umidade de extrusão (%) Retração verde-seco (%) Resistência a flexão (MPa)

Registro de amostragem

Desv. Padrão

Cerâmica ARGIBEM 06/12/2012

25%

Local da coleta: Data

4,24

0,32 Entrada em laboratório

06/12/2012

1,55

0,13 Saida de laboratório

09/04/2013

características físicas após cozedura a 900 ºC

Refª: Arg.271 Tipo: Mistura F, c/ 0,3% adt. + 25% Umidade Data: 10/04/2013

54

Retração verde-cozido (%) Resistência a flexão (MPa) Absorção de água (%)

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

Médias 5,64 2,51 25,86

Desv. Padrão 0,63 0,41 0,16

Perda ao Fogo (1.000 ºC) 10,05


Rua Salvador Tomazeto, 120, Bairro Traviú Jundiaí - SP - CEP: 13213-260

NC Design - (48) 3045-7865

www.camargomaquinas.com

camargo.maquinas@terra.com.br

PRINCIPAIS PRODUTOS • Carregadores Automáticos; • Descarregadores Automáticos; • Pinças; • Transportadores de vagonetas manuais, semiautomáticos; • Auto Viajantes para secador com hélice de 2 metros de diâmetro; • Painéis elétricos em geral; • Fornos tipo plataforma e vagonetas para tijolos;

(11) 4492-1049 NC Design - (48) 3045-7865

.com.br

Sua empresa tem um bom motivo para crescer diariamente com apenas um clique

r

c z a f e u q o ã ç a m r o f n I

e c s re


ECONOMIA E NEGÓCIOS

Lei que obriga detalhamento de impostos entra em vigor A partir de agora, consumidor deve ser informado sobre quanto paga de tributos

56

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

Fonte: Agência Brasil e Agência Senado A lei que obriga os estabelecimentos comerciais de todo o país a discriminar na nota fiscal ou em local visível os impostos embutidos no preço dos produtos e serviços entrou em vigor no dia 10 junho. A partir de agora, de acordo com a Lei 12.741, quando o consumidor fizer uma compra, deverá ser informado sobre o valor aproximado do total dos tributos federais, estaduais e municipais, cuja incidência influi na formação dos preços de venda. A informação poderá também ser apresentada em painel afixado em local visível do estabelecimento comercial. Pela lei, a apuração do valor dos tributos incidentes deve ser feita separadamente para cada mercadoria ou serviço, inclusive na hipótese de regimes jurídicos tributários diferencia-


ECONOMIA E NEGÓCIOS

ção histórica – o da sociedade que não tem plena consciência e quase nunca invoca sua condição de contribuinte. No Brasil, o imposto sempre foi disfarçado, como se fosse um mero detalhe nas relações de consumo", afirmou o presidente do Senado no texto. O artigo completo do presidente do Senado pode ser lido no site do Senado Federal. NC

Presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

dos dos respectivos fabricantes, varejistas e prestadores de serviços, quando couber. Têm de ser informados ao consumidor os impostos sobre Operações Financeiras (IOF), sobre Produtos Industrializados (IPI), o relativo ao Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep), as contribuições para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), além dos impostos Sobre Serviços (ISS) e sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A Lei da Transparência Fiscal foi sancionada em dezembro de 2012. O objetivo é fazer com que o brasileiro saiba exatamente o quanto paga em tributos toda vez que compra uma mercadoria ou contrata um serviço. “A nova lei significa um marco de civilidade, o ponto de partida para uma nova consciência cidadã no Brasil”, relatou o presidente Congresso Nacional, Renan Calheiros, em artigo publicado na página da Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado. "O espírito da lei é corrigir uma deforma-

s da NovaCer! do eú nt co s s. o m co r colabora os, críticas ou dúvida ri tá en m co , ta Você também pode au p de vie suas sugestões en , o sc no co ja ra te In por nossa equipe. as ad is al an o rã se Todas as ideias NovaCer à disposição do ceramista, buscando soluções para sua empresa! redacao@novacer.com.br

Marombas a vácuo, Prensas de 8 faces e toda linha básica de alimentação e extrusão.

EQUIPAMENTOS PARA CERÂMICA

TODOS EQUIPAMENTOS SEM USO - MARCA NATREB Maromba A Vácuo MN- 4F, Laminador MN-600 Cortador Pneumático Sandrana VB36A Caixão Alimentador MN-5/1000, Desintegrador MN- 4 Misturador MN-4 , Bomba De Vácuo MN-2E

NC Design - (48) 3045-7865

Fone: 51 3713-1255 - Santa Cruz do Sul - RS e-mail: contato@maqschreiner.com.br

www.maqschreiner.com.br

05 Esteiras Transp. De 20' Com Comprimentos Variados ACEITAM- SE MÁQUINAS E CAMINHÕES C O M O PA G A M E N T O O U PA R T E À V I S T A FONE: E SALDO VIA FINAME

(53) 9167-2597

NovaCer • Ano 4 • Julho • Edição 39

57


www.gomespaineis.com.br gsgp @ ter ra.com.b r

Automação Industrial - Secadores - Fornos - Movimentação de Cargas

Montagem de Painéis Elétricos - Auto Viajantes - Partidas Soft-Starter - Inversores de Frequência - Quadros de Distribuição - Banco de Capacitores

painéis elétricos

Painel para Mineração

Mesa de Comando

Venda de produtos através do Cartão BNDES, com parcelamento em até 48X

NC Design - (48) 3045-7865

- Inversores de Frequência - Chaves de Partida Soft Starter - Motores Elétricos

A Gomes Painéis Elétricos é pioneira no segmento de painéis elétricos para indústria de cerâmica vermelha, Desde 1995, destacando-se pela competência, qualidade e seriedade em sua atuação, tornando-se a principal fornecedora do setor.

Av. Senador Teotônio Vilella, 35 - Jd. São Jorge - CEP: 13304-550 - Itu - SP

(11) 4024-4304


r

4

www.mssouza.com.br Misturador MMR 3000/950P

Produção 30-40t/h. Comprimento de 3mts x 950mm de largura. Motor 60HP. 60HP.

Pás de 200mm. Eixos oblongos revestidos com buchas.

Exclusivo sistema de válvula pneumática para estanqueamento do fluxo de água na parada do equipamento.

Articulador do Embudo Articulador Embudo Regulável Regulável Relógio de Pressão Relógio

Extrusora à Vácuo Monocloco

Fotos meramente ilustrativas.

a

Painel eletropneumático para a embreagem.

Torre de Resfriamento TRS-2500 Preço e prazo especial. Consulte!

Produção 12-40t/h. Dupla extração de vácuo.

Tudo que o Ceramista precisa em uma única Extrusora sem custo adicional.* *Extrusoras acima de Ø 300 mm.

Representante Estados RJ e ES: Joaquim Dutra de Andrade jjdutra2@gmail.com R. Cel. Moreira Cesar, 214, apto 903 - Icarai - Niterói/RJ Fones: (21) 8749-0627 | (21) 2612-2537

48 3621 9900 vendas@mssouza.com.br | comex@mssouza.com.br pecas1@mssouza.com.br | pecas2@mssouza.com.br

Representante Estado MT: Antonio Aparecido Corrêa Fones: (65) 3345-3046 (65) 9998-1542

Representante Estado Sul/SC: Rudmar Tanquela Francisco vendas3@mssouza.com.br Fone: (48) 8825 3209 Representante Estados PA e Sul MA: Flavio Soares Medeiros flaviosmedeiros1963@hotmail.com vendaspa@mssouza.com.br Fones: (94) 8145 6905 | (91) 9192 1362

Representante Estados BA, SE, AL, PE, PB e RN: Asstec Souza Maquinas e Serviços - Adilson Corrêa de Souza R. Umbaúba, nº 66 Cis CEP : 44078-100 Feira de Santana BA Tel: (75) 3622-6948 | Cel: (75) 9138-6910 e-mail: vendasasstec@hotmail.com - admasstec@hotmail.com Representante Estado MG: Alexsandro Campos de Medeiros R. Isanel Valadares de Vasconcelos, nº 116 CEP : 35669-000 Papagaios MG vendasmg@mssouza.com.br Fones: (48) 8838-8511 | (31) 8402-2186



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.