Entrevista com o diretor da Sustainable Carbon, Stefano Merlin
Ano 4
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Maio/2013
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Edição 37
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Encontro do nordeste Oitava edição do evento destaca a sustentabilidade como ferramenta de fortalecimento da indústria
Tecno Logys inaugura fábrica de blocos cerâmicos A beleza e a praticidade dos Cobogós Sistema auxilia no controle e segurança de indústrias
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tível e energia para aquecimento de estufas, enquanto que o automatismo da MAN coloca uma telha dentro da outra, isto é, no mesmo espaço que o europeu seca 6 telhas, a MAN seca10 telhas, ou seja, 40% a mais. “Muitas pessoas e ceramistas dizem que máquinas para serem boas têm que ser projetadas por europeus, sou Brasileiro mas filho de espanhóis, minha educação familiar e cada gota do meu sangue é 100% europeu, portanto minhas máquinas são projetadas por um europeu brasileiro, se é que isso tem alguma importância.” Matheus Rodrigues
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SUMÁRIO
FEIRAS
16: Encontro do nordeste destaca a sustentabilidade
EDITORIAL
DESENVOLVIMENTO
ENTREVISTA
TECNOLOGIA
12: Carta ao Ceramista
24: Tecno Logys inaugura fábrica de blocos cerâmicos
28: Créditos de carbono e sustentabilidade
38: Sistema auxilia no controle e segurança de indústrias
Diretor Geraldo Salvador Junior
direcao@novacer.com.br
revista@novacer.com.br Av. Centenário, 3773, Sala 804, Cep: 88801-000 - Criciúma - SC Centro Executivo Iceberg Fone/Fax: +55 (48) 3045-7865 +55 (48) 3045-7869
Comercial Moara Espindola Salvador
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Administrativo Financeiro Wanessa Maciel
Diagramação & Arte Jefferson Salvador Juliana Nunes
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Impressão Gráfica Coan
Jornalista Responsável Juliana Nunes - SC04239-JP
Tiragem 3500 exemplares
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Jesus Cristo, O Messias
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NovaCer • Ano 4 • Maio • Edição 37
Não nos responsabilizamos pelos artigos assinados
Belmonte Amado Rosa Cavalcante, diretor da Telhas Estrela, de Estrela do Norte, Goiás.
MAIO 2013
ARQUITETURA CERÂMICA 42: A praticidade e a beleza dos Cobogós
SUMÁRIO
“Qualquer setor produtivo organizado, necessita ter um meio de divulgação de suas ações, isto propicia intercâmbio técnico, comercial e de política setorial. A existência no mercado nacional de uma revista da dimensão da NovaCer, só abrilhanta nosso setor, ao mesmo tempo demonstra a força e a importância do setor no desenvolvimento do nosso país. Temos lido matérias importantes divulgadas na revista, que contribuem com a nossa profissionalização. O setor cerâmico brasileiro têm amadurecido muito nos últimos anos e, parte desse mérito, é atribuído a boas fontes de informações como a revista NovaCer. Parabéns ao trabalho prestado a este setor tão importante para nosso país, somos gratos por existir uma revista da dimensão da NovaCer”.
ERRATA
Certificar para Crescer
DESENVOLVIMENTO 36: Norma de Desempenho passará ser exigida em julho 46: Festa das cerâmicas é realizada no Paraná 48: NTC busca qualificação do PSQ
Diferentemente do que foi publicado na legenda de uma das fotos da reportagem “Certificar para Crescer”, publicada na edição 36, do mês de abril, o nome correto da cerâmica é Telhas Bonsucesso. A legenda da imagem, que está na página 20, informa que o nome da cerâmica é Telhas Bonsusseço. Agradecimentos ao leitor Elias Junior Diniz, que nos alertou do erro.
Fale com a NovaCer
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Comentários, sugestões de pauta, críticas ou dúvidas podem ser encaminhadas para os e-mails redacao@novacer.com.br ou direcao@novacer.com.br Na internet Todas as edições podem ser visualizadas no site www.novacer.com.br Anuncie na NovaCer Divulgue sua marca. Atendimento pelo e-mail comercial@novacer.com.br Assinaturas: +55 48 3045.7865
NovaCer • Ano 4 • Maio • Edição 37
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EDITORIAL
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Carta ao Ceramista Neste mês, a capital do estado do Rio Grande do Norte recebeu o principal evento da cadeia produtiva da construção civil no nordeste. A tradicional Convenção da Região Nordeste de Cerâmica Vermelha chegou à oitava edição com a participação de 300 pessoas, entre ceramistas, expositores e outros interessados na área. O evento contou exposição de fornecedores, visitas técnicas e palestras, destacando qualidade, sustentabilidade e licença ambiental, entre outros. Diversas autoridades que prestigiaram o evento destacaram a importância do evento para a economia do estado. Atualmente, o Rio Grande do Norte tem 186 cerâmicas em atividade que geram 6,4 mil empregos diretos. Em comemoração aos seus 15 anos, a Tecno Logys, empresa conhecida por desenvolver soluções inovadoras para a construção civil, inaugura no interior paulista a fábrica Bloks, que produzirá blocos cerâmicos de alta qualidade. Conheça também nesta edição a praticidade e a beleza dos Cobogós. Feitos de diversos materiais, inclusive em cerâmica, os elementos vazados têm ganhado força novamente em atuais projetos arquitetônicos de todo o país.
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Para conhecer um pouco mais sobre o mercado de créditos de carbono, a NovaCer entrevistou neste mês o diretor da Sustainable Carbon, Stefano Merlin. Como forma de preservação ambiental, o projeto de créditos de carbono tem sido a oportunidade para que as cerâmicas produzam de maneira mais limpa e consigam ao longo do projeto se modernizar e evoluir na questão da sustentabilidade. Criado recentemente para indústrias de cerâmica vermelha, conheça na edição deste mês o CeramView, sistema de monitoramento que permite ao empresário controlar e monitorar processos industriais, além de administrar a empresa de qualquer lugar. A Ceramitelha, de Rio Verde de Mato Grosso (MS), investiu no sistema da Alutal há dez meses e conta que não se arrependeu. Segundo o ceramista Natel Moraes, proprietário da empresa, com CeramView, ao sair da empresa consegue levar a fábrica no bolso. Saiba mais detalhes na página 38. Aproveite a leitura!
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FEIRAS Fotos: Diógenes Almeida
Presidente do Sindicer de RN, Vargas Soliz Pessoa, na abertura do encontro
Encontro do nordeste destaca a sustentabilidade Cerca de 300 pessoas prestigiaram o evento que ocorreu em Natal (RN)
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De 18 a 20 de abril, representantes do setor de cerâmica vermelha se reuniram em Natal, no Rio Grande do Norte, para participar da 8ª Convenção da Região Nordeste de Cerâmica Vermelha e do 18º Encontro dos Sindicatos do Nordeste. Com o tema A sustentabilidade como ferramenta de fortalecimento da indústria cerâmica no nordeste, o encontro, que pode ser considerado o principal evento da cadeia produtiva da construção civil no nordeste, aconteceu no Praiamar Hotel, Ponta Negra, e reuniu aproximadamente 300 pessoas, entre empresários, expositores, investidores, pesquisadores, estudantes da área e representantes de instituições públicas e privadas. Estiveram presentes ceramistas de todos os estados do nordeste, Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo, Rio Grande do Sul, além
FEIRAS
de dois do Paraguai, para discutir temas relevantes como as normas técnicas de segurança no trabalho, procedimentos de extração de matérias-primas, sustentabilidade e vendas. O encontro teve como objetivo contribuir para o desenvolvimento do setor da indústria cerâmica e proporcionar a troca de informações entre os empresários e ampliação do conhecimento aos parceiros e representantes do setor, destacando o segmento com um papel importante para a economia da região. O evento começou no dia 18 com o encontro dos sindicatos. A intenção foi discutir os problemas e os anseios de cada estado do nordeste. “Assim, foi possível debater os problemas e ouvir as principais dificuldades”, relatou o presidente do Sindicato da Indústria de Cerâmica para Construção do Estado do Rio Grande do Norte (Sindicer/RN), Vargas Soliz Pessoa. Para o secretário da Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer), Fernando Ibiapina Cunha, cada vez que o empresário se reúne para tratar de assuntos inerentes do setor, ele corrige o seu trabalho. Durante a cerimônia de abertura do evento, que ocorreu na noite do dia 18, o presidente do Sindicer/RN falou da importância do encontro para ceramistas, fornecedores e investidores. “É uma satisfação muito grande receber este evento. A ideia foi discutir os problemas e gargalos mais localizados. Esse encontro ficou tão grande que agora incluímos fornecedores. Como a grande maioria das empresas fica no sudeste, este evento foi a oportunidade de recebermos a visita destas indústrias”.
Segundo o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern), Pedro Terceiro de Melo, quando há o encontro, existe troca de informações. O deputado estadual Hermano Moraes, que representou a Assembleia Legislativa no evento, concordou com Melo e ainda afirmou que, além disso, o encontro é importante no estado por falar sobre os produtos e discutir os rumos do setor. Também marcou presença no evento o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Rogério Marinho. Em sua fala na abertura, ele destacou a importância do evento para a economia, uma vez que emprega um grande número de pessoas e gera emprego e renda. Atualmente, o Rio Grande do Norte tem 186 cerâmicas em atividade que geram 6,4 mil empregos diretos. As empresas estão localizadas em 42 municípios das regiões da Grande Natal, Agreste, Baixo Assú, Seridó e Oeste.
Evento contou com ceramistas de diversos estados do país
Presidente da Anicer, César Vergílio Oliveira Gonçalves, ministrou palestra na abertura do evento
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FEIRAS
Norma de segurança
Clovis Veloso comentou que em 2012 foram interditadas mais de 6 mil máquinas
Durante a 8ª Convenção da Região Nordeste de Cerâmica Vermelha os participantes puderam assistir a palestra intitulada “Normas técnicas de segurança no trabalho”. Os palestrantes foram Clovis Veloso, da Conferência Nacional da Indústria (CNI), Anastácio Pinto Gonçalves Filho e Mauro
“Setores mais fiscalizados com base na NR 12 são o Comércio (30,56%), a Indústria (17,53%) e a Construção (21,07%)"
Khouri, auditores fiscais do trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego. Durante a palestra, Veloso comentou sobre a norma que estabelece regras em relação a máquinas e equipamentos, a NR 12. Os setores mais fiscalizados pelos auditores são o Comércio (30,56%), a Indústria (17,53%) e a Construção (21,07%). Em 2012, segundo ele, foram interditadas 6.534 máquinas, com base na NR 12. “As máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de segurança caracterizados por proteções fixas, móveis e dispositivos de segurança interligados que garantam proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores”, disse Veloso. O auditor fiscal do trabalho Mauro Khouri comentou sobre trabalho e saúde citando um projeto de prevenção de acidentes com máquinas e equipamentos que visa oferecer melhorias na saúde do trabalhador. “Nós queremos nos mostrar para o mundo como uma potência, mas nossos trabalhadores ainda morrem de choque elétrico, de queda de altura ou ficam mutilados”, alertou. Anastácio Pinto Gonçalves Filho falou especificamente sobre a aplicação da NR 12 na indústria de cerâmica. “A norma veio para regulamentar e para que situações perigosas com trabalhadores não aconteçam mais”, explicou.
Diagnóstico Participantes do Encontro do nordeste receberam um pen drive com o Diagnóstico da Indústria de Cerâmica Vermelha do Rio Grande do Norte. Segundo Lázaro Mangabeira, diretor de operações do Sebrae, o diagnóstico apresenta informações das cerâmicas vermelhas, dados de produção, de localização, dados técnicos, além de contar a história da cerâmica. “Fizemos a entrega formal deste material durante o encontro. Ser parceiro em um evento como este é fundamental”, disse.
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Palestras destacam qualidade, licença ambiental e sustentabilidade
Max Piva, assessor técnico e da qualidade da Anicer, falou sobre a importância de se adequar às normas do Inmetro
A 8ª Convenção da Região Nordeste de Cerâmica Vermelha ofereceu sete palestras durante os três dias de evento. Uma delas, com o tema “Venda Técnica dos Produtos de Cerâmica Vermelha – Atendimento às Normas e a Programas Setoriais da Qua-
Maurício Henriques Junior falou sobre o projeto EELA durante sua palestra na convenção 20
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lidade – PSQ-BC e PSQ-TC”, foi proferida pelo assessor técnico e da qualidade da Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer) Max Piva. O palestrante enfatizou a importância da adequação das empresas às normas do Inmetro e de outros órgãos competentes. Para Max Piva, “qualquer consumidor pode processar a empresa que oferece um produto de baixa qualidade. Então, façam os produtos dentro das normas”. O assessor técnico comentou sobre o Programa Setorial de Qualidade (PSQ), que visa elevar a qualidade dos produtos do setor cerâmico através da elevação da imagem do setor e do produto, valorização e divulgação das empresas que fabricam produtos conforme as normas técnicas e combate a não conformidade intencional nas revendas com ações específicas e dirigidas, dentre outras ações. Depois de Max Piva, foi a vez de Maurício Henriques Junior, do Instituto Nacional de Tecnologia (INT). Ele ministrou a palestra "Projeto Eficiência Energética das Ladrilhei-
pode buscar junto ao banco. "Eficiência Energética e sustentabilidade na cerâmica vermelha foi o tema da palestra do assessor técnico e de qualidade da Anicer Vagner Pereira de Oliveira. Ele falou sobre a importância do setor ao utilizar os quatro elementos da natureza – terra, água, ar e fogo – para chegar ao produto final e afirmou que “podemos buscar soluções para sair do cenário de emissões de tantos poluentes”. Na ocasião, Oliveira trouxe um estudo produzido pela Anicer, chamado “Avaliação do Ciclo de Vida do Produto cerâmico”. Na pesquisa, foi possível analisar a carga ambiental e o impacto do produto na natureza. “O resultado foi muito bom. A cerâmica é menos impactante que o concreto. É importante divulgar isto”. O estudo pode ser lido no site da associação. Na palestra intitulada “Panorama do Setor de Cerâmica Vermelha, César Vergílio Oliveira Gonçalves, presidente da Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer) trouxe números importantes para o setor. No Brasil, há 6.903 empresas de cerâmicas, com a geração de 293 mil empregos diretos. O faturamento anual do setor é de R$ 18 bilhões e representa 4,8% da Indústria da Construção Civil.
FEIRAS
ras (EELA) como ferramenta para sustentabilidade no setor de cerâmica vermelha para a região do semiárido”. Maurício Junior falou sobre o projeto “EELA”, que é feito simultaneamente em sete países da América Latina e visa contribuir no combate às mudanças climáticas através da redução da emissão de gases poluentes das cerâmicas. Licenciamento ambiental também foi tema de palestra na convenção. O palestrante foi Sérgio Macedo, coordenador de meio ambiente do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema – RN). Ele falou sobre os tipos de licenças ambientais que podem ser liberadas, ou não, pelo órgão, dependendo do grau de adequação de cada empresa. “Toda empresa deve buscar se adequar às normas com o objetivo de amenizar, o máximo possível, a degradação do meio ambiente”, comentou. Outra palestra bastante aguardada, intitulada “O apoio do Banco do Nordeste ao fortalecimento da atividade ceramista da região”, foi a de Gean Alex de Santana Couto e Francisco Diniz Bezerra. Eles falaram sobre os principais gargalos do setor, os projetos que o banco vem desenvolvendo para contribuir com o ceramista e as formas de financiamento e crédito que o empresário
Coordenador de meio ambiente do Idema, Sérgio Macedo, falou sobre os tipos de licenças ambientais que podem ser liberadas, ou não, pelo orgão
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FEIRAS
Expositores
A 8ª Convenção da Região Nordeste de Cerâmica Vermelha contou com stands de fornecedores, investidores, parceiros e empresários que vieram de várias partes do país com o objetivo de criar oportunidades como parcerias e negócios. No total, o evento contou com 29 expositores, que apresentaram as mais variadas tecnologias e inovações relacionadas ao setor cerâmico
durante os três dias de encontro. Uma das empresas que esteve no evento foi a Verdés, de Itu, São Paulo. Segundo o vendedor Osvaldo dos Santos, a empresa sempre vem a encontros como estes. “A venda de produtos não é o nosso objetivo principal. Nós queremos assistir também às palestras, conversar com os sindicatos do setor e reencontrar amigos”, relatou. Para o gerente comercial da Kromaq, Thiago Ferreira dos Santos, o evento reuniu ceramistas de praticamente todos os estados do país, possibilitando um encontro com os clientes da empresa. “O evento estava muito bom. Para nós, é muito importante participar de encontros como este, já que serve para nos aproximar mais do nosso cliente. Além da aproximação com os ceramistas, é uma oportunidade para divulgar a empresa”, contou. O evento teve o patrocínio do governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec); Federação das indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern), por meio do Senai; Sebrae; Banco do Nordeste.
Visitas técnicas Em paralelo a programação técnica, no último dia, aconteceram visitas técnicas a indústrias potiguares. Participantes tiveram a opor"Acredito que o encontro atendeu a tunidade de conhecer todas as expectativas. Tivemos temas a cerâmica Progresso atuais em nossas palestras que são de (Itajá/RN) e a cerâmica grande valia para a empresa que quer perEstrutural (São Gonçamanecer no mercado competitivo de hoje. lo do Amarante/RN), Houve também uma feira pulsante, com os configurando um imprincipais fabricantes de máquinas e equiportante momento de pamentos, com muitos negócios fechados integração e troca de ou encaminhados, além de uma visita experiências. técnica, no último dia, em duas empresas A Estrutural está no que têm o mais alto nível de organização mercado desde 1997, e competência (presidente do Sindicer/GO, atuando com destaque Vargas Soliz Pessoa)". na fabricação de blocos de vedação.
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Com credibilidade no mercado local, a empresa se preocupa em atender às necessidades do cliente, oferecendo um produto com qualidade, entregue rigorosamente no prazo solicitado. A empresa conta com aproximadamente 70 colaboradores, e tem produção de cerca de 1,3 milhão de peças por mês, de diferentes tipos de blocos, dos quais se destacam os tradicionais tijolos de oito furos. A cerâmica Progresso é uma empresa que nasceu em 1998 na região do Vale do Açu atuando na fabricação de telhas, tijolos e lajotas. De simples indústria quando surgiu, a cerâmica Progresso hoje conta com um moderno sistema de extrusão, secagem e queima de seus produtos sendo realizada em fornos tipo Câmara. NC
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Tecno Logys inaugura fábrica de blocos cerâmicos Inauguração ocorreu em janeiro deste ano no interior paulista Ao comemorar 15 anos, a Tecno Logys, empresa conhecida por desenvolver soluções inovadoras para a construção civil, inaugura no interior paulista a fábrica Bloks que produzirá blocos cerâmicos de alta qualidade. Depois de obter grande reconhecimento público e mercadológico pelo sistema de alvenaria integrada, presente em mais de 300 edifícios em São Paulo e Rio de Janeiro, a empresa consolida a terceira unidade de negócios, que inclui prestação de serviços (sistemas construtivos) e indústria (equipamentos e blocos cerâmicos), conforme
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explica o sócio fundador da marca Valério Dornelles. “Nosso sistema de construção de paredes, aliado à unidade de produção de equipamentos e à fábrica de blocos no interior de São Paulo formam um modelo integrado de negócios que é único no mundo”. A atuação da Tecno Logys vai desde o desenvolvimento de produtos até a aplicação de sistemas construtivos em canteiros de obras, o que amplia as possibilidades de expansão de serviços e produtos a partir de novas soluções. Inaugurada em janeiro de 2013, a Bloks é resultado da associação com o grupo GE Marchi, tradicional fabricante de produtos cerâmicos do estado de São Paulo. A fábrica está posicionada estrategicamente entre as cidades paulistas Ribeirão Preto e Campinas, no município de Santa Cruz da Conceição. Em uma área de
ficam embutidas, evitando quebras. A qualidade dos produtos cerâmicos começa com a matéria-prima, criteriosamente extraída de jazida própria, localizada próximo à fábrica, na cidade de Leme. O maquinário de precisão gera blocos padronizados; queima e secagem homogêneas garantem uniformidade e alta resistência mecânica ao produto final. Na construção, o material cerâmico apresenta vantagens por oferecer maior conforto térmico e ser mais leve – cerca de 40% em relação ao bloco de concreto. O resultado é uma construção rápida, com economia de materiais e qualidade superior.
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40 mil metros quadrados, com planta de 11 mil metros quadrados, a Bloks inicia suas atividades primando pela modernidade com processos e automação equivalentes às melhores fábricas do mundo e capacidade de produção de até 18 mil toneladas por mês. Investimento de R$ 20 milhões, entre capital próprio, recursos da Agência Desenvolve São Paulo, do governo do Estado e do BNDES, resultaram em tecnologia de ponta, robôs na carga e descarga, secagem e queima, forno túnel de 145 metros e primeira com sistema de bandejas móveis para secagem. “A racionalização permeou todo o projeto de implantação fabril, com o aproveitamento de equipamentos de uma fábrica anterior do grupo GE Marchi, que foram modernizados. Fizemos uma reciclagem, modernizando a estrutura e adquirindo novas peças, de última geração, para criar uma cerâmica de padrão internacional”, relatou Dornelles. Para Dornelles, “esse é um novo passo para crescer, agregar inovação e valor ao mercado e ao produto cerâmico, sendo que a fábrica garantirá, além do abastecimento para obras contratadas, um espaço para pesquisas, desenvolvimento de soluções e produtos, afinal, a inovação é um processo contínuo”. Os produtos da Bloks integram uma família de peças modulares que garantem menos desperdícios e maior produtividade na execução de paredes. As instalações elétricas e hidráulicas
Casa Econômica A Tecno Logys inovou ao criar o conceito de Alvenaria Integrada para edifícios, entregando paredes prontas com mais economia, melhores prazos e garantia de custos por metro quadrado. O método de construção de paredes foi adaptado para a Casa Econômica Tecno Logys. Com a mesma eficiência do sistema empregado em espigões de alto e médio padrões, a Alvenaria Integrada para projetos de casas populares garante maior velocidade na execução de paredes, menor consumo de materiais, maior desempenho térmico, racionalização das instalações e redução do prazo de execução.
A proposta da empresa para construção em escala de casas populares envolve o fornecimento de blocos, equipamentos, projeto e execução de uma casa piloto, com entrega de um plano de execução para aplicar no restante da obra. “A alvenaria estrutural, sistema construtivo que funciona como estrutura e vedação, proporciona racionalização e melhor integração das etapas de construção, projeto e materiais, é uma excelente alternativa para viabilizar a produção de edificações de até cinco pavimentos em programas habitacionais para população de baixa renda”, explicou Dornelles.
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Planejado para ser o maior empreendimento imobiliário do Brasil, usando as mais modernas tecnologias construtivas da atualidade, dentro de padrões internacionais de sustentabilidade ambiental, o empreendimento Vila dos Atletas, da Ilha Pura, receberá as equipes olímpicas no Brasil, em 2016, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Do total de 32 torres, as três primeiras já foram contratadas para utilizar o Sistema de Alvenaria Integrada Tecno Logys. Para Valério Dornelles, o projeto é importante para ratificar o posicionamento da empresa, cujos serviços e produtos são referência no mercado
nacional. “Temos compromisso com prazo, qualidade e sustentabilidade. A Tecno Logys nasceu para atender a empreendimentos como este, com demanda por soluções tecnológicas de alta performance”. Odebrecht e Carvalho Hosken, que se associaram para esse empreendimento, após as Olimpíadas irão adaptar os edifícios para servirem como residências, transformando a Vila dos Atletas, após o uso transitório, no maior projeto residencial do Brasil. A Vila dos Atletas será inaugurada em 2015, e o lançamento residencial está previsto para 2018, dois anos após o evento esportivo.
15 anos
A Tecno Logys atua no setor de construção civil desde 1998, oferecendo soluções inovadoras para a construção. É pioneira no conceito de comercialização de “parede pronta” de edifícios, tendo atendido até então principalmente os segmentos de médio e alto padrão na Grande São Paulo, no Rio de Janeiro, Niterói, Campinas, Jundiaí, Baixada Santista, Limeira, Piracicaba e Mogi das Cruzes. Neste ano, ao completar 15
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Rio 2016
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anos, passa a atuar com maior intensidade no interior do estado de São Paulo, com foco nas regiões de Ribeirão Preto e Campinas, diversificando a oferta de serviços e produtos, atendendo a todos os segmentos socioeconômicos. Considerada inovadora e com alto potencial de crescimento, em 2008 ingressou no Instituto Empreender Endeavor. Foi eleita Empresa Empreendedora em Sustentabilidade, em 2010, no Fórum de Empreendedores promovido pelo LIDE; em 2011, recebeu o prêmio Empreendedor de Sucesso, na categoria indústria, da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios. O sistema construtivo de Alvenaria Integrada Tecno Logys foi incluído entre as 101 inovações brasileiras, pelo Monitor Group, ao lado de Havaianas e Petrobrás. Foi utilizado na construção de mais de 5 milhões de metros quadrados de paredes, em mais de 300 edifícios, 25 mil apartamentos, em São Paulo e Rio de Janeiro. A Tecno Logys dedica-se hoje à prestação de serviços (sistemas construtivos) e produção industrial (blocos cerâmicos e equipamentos), mantendo três unidades de negócios. Oferece ao mercado soluções flexíveis com foco no desenvolvimento de inovações que simplifiquem a construção civil. NC
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Créditos de carbono e sustentabilidade NovaCer - Quantas empresas do setor de cerâmica vermelha no Brasil têm projetos de redução de emissões e realizam negociações? Stefano Merlin - São 58 cerâmicas vermelhas que possuem projeto de crédito de carbono no Brasil, todos no âmbito do mercado voluntário e desenvolvidos pela Sustainable Carbon – Projetos Ambientais Ltda.
A entrevista especial deste mês é com Stefano Merlin, diretor da Sustainable Carbon, desenvolvedora líder de projetos de reduções de emissões e de soluções ligadas ao gerenciamento de gases de efeito estufa (GEE) na América Latina. Nesta entrevista, o foco é o mercado de crédito de carbono. Como forma de preservação ambiental, o projeto de crédito de carbono tem sido a oportunidade para que as cerâmicas produzam de maneira mais limpa e consigam ao longo do projeto se modernizar e evoluir na questão da sustentabilidade 28
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NC - Explique de maneira simples e prática o que são créditos de carbono, por que e quando eles foram criados? O que é Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)? SM - Na década de 90, a Assembleia Geral das Nações Unidas, em resposta à crescente preocupação pública em relação à mudança do clima mundial, estabeleceu a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (CQNUMC). A Conferência das Partes (COP), que reúne os países membros da convenção, ocorreu pela primeira vez em 1995, quando começaram as negociações para fortalecer a responsabilidade global pelas mudanças climáticas, resultando dois anos depois no Protocolo de Quioto. A COP3, a qual deu origem ao Protocolo de Quioto, foi realizada em 1997, no Japão, onde se apresentaram medidas sólidas e rigorosas referentes à limitação e à redução de emissão de gases causadores do efeito estufa (GEE). Como resultado da convenção, ficou estabelecido um acordo internacional com a finalidade de alcançar metas para a estabilização das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera (UNFCCC, 2012). Com referência às regras estabelecidas nos artigos 2 e 3 do Protocolo, os países do Anexo I (desenvolvidos e industrializados) deveriam reduzir 5,2% das emissões de GEE em relação àquelas do ano 1990, durante o primeiro período de comprometimento, que se iniciou em 2008 e foi concluído em 2012. Um segundo período de comprometimento, tendo início a partir de 2013, foi decidido na COP 17, em Durban, e irá durar até 2020. Atualmente, há 195 países que ratificaram a
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ENTREVISTA
convenção, denominados de Partes da Convenção (UNFCCC, 2012), incluindo o Brasil. Para que a meta estabelecida (5,2%) fosse alcançada, o Protocolo de Quioto determinou em seu Art. 12, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O MDL possibilita que os países que se comprometeram a reduzir o façam por meio do apoio a projetos de redução de emissões decorrentes do uso de tecnologias mais limpas e eficientes ou via reflorestamento, em iniciativas dos países fora do anexo I, os quais são denominados no Protocolo como países não-Anexo I (países em desenvolvimento). O MDL permite a certificação de unidades de redução de emissões correspondentes a uma tonelada de dióxido de carbono equivalente, e estes certificados, denominados Emissões de Reduções Certificadas (em inglês Certified Emission Reductions – CERs) poderão ser vendidos para países industrializados que não conseguirem cumprir suas metas. Informalmente, conhecidas como créditos de carbono. O objetivo do MDL é promover o desenvolvimento sustentável em países em desenvolvimento através de recursos financeiros provenientes da venda dos créditos de carbono.
Figura 1 hexágono da metodologia SocialCarbon
Carbon
5,7
NC - O que são VER’S? SM - O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) tem por objetivo a compensação das emissões de gases de efeito estufa de indústrias e atividades poluidoras sujeitas ao regulamento nacional das partes signatárias do anexo I. O reconhecimento, por parte de praticamente todos os governos nacionais do mundo, da necessidade de reduzir o impacto da humanidade sobre o equilíbrio climático,
Social 6 4,1 5 4 3 2 1 0
Technology
Human
3,3
Financial
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4,0 Natural
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sensibilizou muitos agentes do segundo e do terceiro setor, e a oportunidade de mecanismos econômicos sustentáveis funcionou como incentivo para ações em nível privado. Por isso, muitas empresas, ONGs, governos locais e até mesmo pessoas físicas, sob o entendimento de que a movimentação da política internacional pode simplesmente não ser rápida ou eficaz o bastante, se mobilizaram para promover a compensação voluntária de emissões de gases do efeito estufa. O chamado “Mercado Voluntário de Carbono” abrange todas as negociações de créditos de carbono e neutralizações de emissões de gases do efeito estufa (GEEs) que são realizadas por empresas que não possuem metas legais de redução, como o Protocolo de Quioto e, por isso, são consideradas ações voluntárias. Os esquemas são financiados por organizações e indivíduos que querem neutralizar o impacto das emissões produzidas pelas suas atividades. Para isso, investem em projetos que têm como objetivo reduzir as emissões de GEEs, através da compra de créditos de compensação. Estes são normalmente instrumentos financeiros negociáveis chamados Reduções Voluntárias de Emissão (em inglês Voluntary Emission Reductions - VERs), os quais também representam uma tonelada de CO2 equivalente reduzida ou sequestrada.
NC - O que é a metodologia Social Carbon? De que forma a comunidade ganha com os créditos? SM - O SocialCarbon Standard® é um padrão para avaliar os benefícios adicionais gerados de um projeto de carbono. Este padrão possui uma metodologia denominada SocialCarbon (MSC), a qual é composta por diretrizes básicas centradas sob o ponto de vista das comunidades e uma estrutura conceitual que proporciona um panorama da situação. A finalidade da metodologia é monitorar o Point Zero desempenho social, ambiental e Point 01 econômico das cerâmicas ao lonPoint 02 go do projeto em busca da sustenPoint Three tabilidade. A metodologia estimula a participação ativa das cerâmicas com as comunidades impactadas no desenvolvimento do projeto e incentiva investimentos na fábrica.
NC - O que mudou no mundo depois que eles começaram a ser comercializados? SM - Com a criação do mercado de carbono, muitos projetos que antes não eram possíveis de serem colocados em prática passaram a ser viáveis. Isso se deve principalmente ao incentivo financeiro que esse mercado proporciona aos empreendedores que antes não tinham capacidade financeira suficiente para operarem de maneira mais sustentável. Com o mercado, hoje é possível que recursos financeiros provindos de países desenvolvidos ou industrializados cheguem a empresas em países pobres ou emergentes, como o Brasil. Esse recurso é utilizado para que as empresas participantes invistam na modernização, operem de maneira mais limpa e também gerem benefícios para as comunidades do entorno. Também, hoje, por meio de 6.636 projetos no âmbito do mercado regulado (MDL) deixaram de ser emitidas 1.241.285.753 toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2e) para a atmosfera. Em relação ao setor de indústria de cerâmica vermelha brasileiro por meio de projetos de carbono desenvolvidos pela Sustainable Carbon, já foi deixado de emitir 3.290.978 tCO2e, e a previsão é de que nos próximos anos deixe
de ser emitidos cerca de cinco milhões de tCO2e para a atmosfera. NC - O que uma cerâmica que quer entrar nesse mercado precisa fazer? SM - O crédito de carbono é um incentivo financeiro para as cerâmicas que possuem dificuldade em substituir combustível de origem não renovável (como lenha nativa e óleo BPF) por biomassa renovável. Caso uma cerâmica se encontre nesta situação, ela deve entrar em contato com a Sustainable Carbon. NC - Há um valor mínimo de redução de emissão de gases para uma cerâmica elaborar um projeto? A partir de quando a empresa sabe se vale a pena entrar nesse mercado? SM - É importante fazer uma análise prévia de viabilidade para avaliar se o projeto tem potencial financeiro e técnico.
ENTREVISTA
Como representação visual, a MSC utiliza um hexágono contendo informações sobre o desempenho do projeto. Como pode ser observado na Figura 1, cada ponta do hexágono representa o desempenho de um recurso. O hexágono apresenta uma escala de zero a seis, sendo que o centro representa o mínimo de acesso aos recursos e a borda externa, o acesso máximo. A metodologia SocialCarbon é aplicada nas cerâmicas toda vez que é realizado um monitoramento dos créditos de carbono, e a frequência varia de projeto para projeto, mas normalmente é feito de dois em dois anos. Quando a metodologia é aplicada, há como resultado um relatório em que estão descritas todas as ações socioambientais realizadas pela cerâmica e um hexágono mostrando as notas que a cerâmica recebeu como resultado da avaliação. Sendo assim, é possível acompanhar a evolução do desempenho socioambiental da cerâmica ao longo do projeto.
NC - Quem compra os créditos de carbono dos projetos brasileiros? SM - Os nossos clientes são principalmente empresas interessadas em comprar créditos de carbono como uma estratégia de mitigação das mudanças climáticas e de responsabilidade social, uma vez que nossos projetos além de reduzirem a emissão de gases causadores de efeito estufa, geram co-benefícios sociais. Temos uma grande quantidade de clientes, que abrange desde pequenas empresas a multinacionais do mundo todo, mas aqueles do Brasil e da Europa são os nossos maiores compradores. NC - Qual país emite mais GEE e o que faz para mudar isso? SM - Em números absolutos, a China é o país que mais emite gases causadores de efeito estufa para a atmosfera. A China possui projetos de carbono no mercado voluntário e MDL para reduzir sua emissão de GEE. Já os EUA é o maior emissor de gases de efeito estufa per capita. Os EUA não ratificaram o protocolo de Quioto, portanto não possuem projetos de carbono MDL. Entretanto, o país possui mecanismos internos de redução de emissão em alguns estados e ações voluntárias para redução de emissão, como por exemplo, o mercado da Califórnia. NC - Como se calcula um crédito de carbono?
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NC - Dê exemplos de projetos de sucesso de empresas produtoras de telhas e tijolos cerâmicos. SM - Cerâmica Bom Jesus (PE – Paudalho): Substituiu o uso de lenha nativa da caatinga por glicerina, algaroba, bagaço de cana e resíduos de madeira. Principais co-benefícios: Está em processo de implementação de um sistema integrado de gerenciamento através da ISO, o que inclui a ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental). Também possui programa de educação para os funcionários e seus parentes. São três dias por semana, as aulas duram três horas. O empreendedor relata que já observa diferença, pois alguns trabalhadores antes analfabetos já conseguem escrever seus nomes e datas. Cerâmica GGP (RJ – Três Rios): Substituiu o uso de óleo BPF por resíduos de madeira e poda municipal. Principais co-benefícios: Possui parceria com o SESI para oferecimento do programa EJA “Educação para Jovens e Adultos”. A cerâmica tomou essa iniciativa, pois a maior parte dos trabalhadores não concluiu o ensino fundamental e médio. Com o programa, a cerâmica visa dar oportunidades para as pessoas
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que não puderam completar seus estudos. A cerâmica também financia diversos cursos profissionalizantes para os colaboradores. NC - Em sua opinião, de todos os projetos desenvolvidos pela Sustainable Carbon, qual caso é o mais interessante para o meio ambiente? SM - Um dos exemplos que a gente pode destacar é o caso das cerâmicas alagoanas Bandeira e Capelli que possuem um projeto de substituição de lenha nativa por biomassa renovável. O projeto teve início no ano de 2006 e estima reduzir a emissão de aproximadamente 400 mil toneladas de carbono para a atmosfera até 2016. As cerâmicas atualmente utilizam como combustível a casca de coco, resíduos de madeira, lenha de algaroba, poda de cajueiro e bambu. Nesses seis anos de projeto, as cerâmicas aprimoraram seus sistemas de gestão ambiental, e investiram em ações para a preservação da biodiversidade na região, realizando projetos de reflorestamento para uso de biomassa, firmando parcerias com universidades locais para a realização de estudos científicos, estabelecendo uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) e integrando um projeto para inserção e preservação do pássaro Mutum de Alagoas, atualmente ameaçado de extinção. As cerâmicas também priorizam benefícios para colaboradores e comunidade. NC - De que forma a cerâmica pode se preparar para o futuro com relação ao impacto que sua atividade causa ao meio ambiente? Como uma empresa pode compensar seu impacto ambiental? SM - Para se preparar para o futuro e compensar seu impacto ambiental, a cerâmica deve utilizar somente combustível de origem legal, estar atualizada com as melhores práticas do setor, acompanhar periodicamente a legislação ambiental brasileira, ter métodos corretos de extração de argila e recuperação da área degradada. Iniciativas voluntárias também são válidas, como a instalação de filtros nas chaminés, implantação de sistema de gestão de resíduos, entre outros. Para uma cerâmica compensar sua emissão de carbono, deve como primeiro passo calcular a sua pegada de carbono. A Sustainable Carbon realiza este trabalho, denominado inven-
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SM - Há projetos de crédito de carbono para diversos setores, como indústria cerâmica, hidrelétrica e suinocultura, entre outros. Sendo assim, existem diferentes metodologias que são validadas pela ONU para o cálculo de um crédito de carbono. Em relação à metodologia utilizada nas indústrias cerâmicas, há diversos fatores e parâmetros que influenciam nesse cálculo, sendo a produção (quantidade de peças) uma das variáveis. Em última análise, é a conversão do uso de energia e produção de resíduo em uma unidade de medida universal que é o dióxido de carbono. É importante ressaltar que todos os projetos de carbono devem ser submetidos a uma validação por uma Entidade Operacional Designada (EOD), a qual deve ser acreditada pela ONU (ou pelo Standard aplicado, no caso do mercado voluntário). Esta validação tem o objetivo de auditar o projeto de carbono, analisando as suas conformidades com as regras aplicáveis, metodologia e avaliar se o projeto está realmente reduzindo as emissões de gases do efeito estufa.
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NC - O que é Pegada de Carbono? SM - Quando você dirige um carro, voa em um avião, ou acende as luzes em sua casa, você emite dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. De forma conjunta, todas essas atividades e emissões constituem a sua "pegada" de carbono. Como um gás de efeito estufa, o CO2 contribui para as mudanças climáticas e impacta nosso planeta. NC - No que o empresário pensa primeiro quando decide entrar no mercado de créditos de carbono: em ganhar dinheiro ou preservar o meio ambiente? Qual visão é mais comum? SM - Depende muito da visão de cada empresário. Muitos começam o projeto pensando no retorno financeiro e depois se atentam para a importância ambiental, como por exemplo, preservação, projetos de reflorestamento, captação de água de chuva para reaproveitamento, etc, pois sentem a necessidade de ir além do projeto. NC - Quanto é possível ganhar? Quem determina o valor do crédito? Quanto está hoje? O valor do crédito de carbono diminuiu? SM - O valor que uma cerâmica ganha com a venda dos créditos de carbono depende de muitos fatores, sendo eles, volume de créditos de carbono; comprador; situação do mercado de carbono; co-benefícios gerados. Houve uma queda no valor dos créditos de carbono nos últimos dois anos, devido aos seguintes fatores: alta oferta de créditos e baixa demanda; projetos de baixa qualidade; no final de 2012 havia incerteza em relação ao futuro do Protocolo de Quioto; crise econômica europeia. Para efeitos de comparação, Mercado Regulado (MDL): Há três anos o preço do crédito (CER) era 12,50 euro, e hoje está 0,55 euro. Mercado Voluntário (VCS): de 2010 para cá, o valor do crédito no mercado voluntário diminuiu cerca de um euro. Hoje, está entre 3 e 7 euro. NC - O que é o Esquema de Comércio de Emis-
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sões Europeu (EU ETS)? O que o Brasil tem a ver com isso? Por que algumas organizações querem o fim do mercado de carbono europeu? De que forma isso afetaria o Brasil? SM - O esquema de comércio de emissões da União Européia (EU ETS - European Union Emissions Trading Scheme) é o principal instrumento para os países europeus que ratificaram o Protocolo de Quioto alcancem suas metas. Nesse esquema, cada país-membro cria um plano nacional de alocações que determina uma quantidade de "permissões" de emissão de gases do efeito estufa (GEE) para suas indústrias e usinas de energia. De acordo com a eficácia das medidas para se manter dentro da cota estabelecida, as indústrias e usinas podem vender ou comprar "permissões" de emissão de GEE, comprando se a cota for ultrapassada e vendendo se o nível de emissões estiver abaixo da cota. Algumas organizações querem o fim desse esquema, pois acreditam que pode afetar o desempenho das indústrias fazendo com que elas fiquem menos competitivas do que indústrias de países que não possuem metas do Protocolo de Quioto. Isso pode afetar o Brasil, pois há muitos CERs provindos de projetos no Brasil que podem ser vendidos para países europeus utilizarem no EU ETS. NC - O que as empresas têm que fazer para aparecer no Registro Público de Emissões? SM - O registro público de emissões é uma plataforma online desenvolvida pelo Programa Brasileiro GHG Protocol para elaboração e divulgação dos inventários de emissões de gases do efeito estufa (GEE) das empresas participantes. Sendo assim, a cerâmica deve realizar um inventário de emissões e pagar uma taxa anual para que ele apareça no registro. NC - Como o senhor vê o setor de cerâmica vermelha brasileiro na questão sustentabilidade? SM - Ainda existem indústrias de cerâmica vermelha no Brasil produzindo de maneira rudimentar, pois muitas apresentam baixa eficiência térmica, tecnologias antigas, não possuem práticas para reduzir e controlar as emissões de gases para a atmosfera, as condições de trabalho são precárias, geram passivos ambientais, possuem desorganização de documentos e não cumprem a legislação ambiental brasileira, entre outros. NC
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tário de emissões de gases de efeito estufa. Após isso, você será capaz de compensar suas emissões através de projetos de carbono que contribuem para o desenvolvimento sustentável do Brasil! Pequenos passos fazem grande diferença.
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Norma de Desempenho passará ser exigida em julho Nova norma NBR 15575 foi publicada no mês de fevereiro pela ABNT Profissionais da construção civil devem estar atentos quanto à nova Norma Brasileira ABNT NBR 15575 – Edificações Habitacionais – Desempenho. Publicada no final do mês de fevereiro pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a norma passou por mudanças que passarão a ser exigíveis a partir de julho de 2013, ou seja, 150 dias após a data de sua publicação. De acordo com Julio Cesar Sabadini de Souza, engenheiro civil, é necessário que todos os profissionais ligados ao setor de cerâmica vermelha procurem conhecer a norma, já que toda a cadeia produtiva da construção civil será, de alguma maneira, influenciada. Segundo Sabadini, em relação à versão anterior de 2008, a maior mudança é que a nova versão da norma aplica-se a edificações habi-
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tacionais de maneira mais abrangente, não se limitando a edifícios até cinco pavimentos da versão anterior. Além disso, foram revistos critérios relacionados ao desempenho estrutural, desempenho ao fogo e desempenho acústico. Para produtores de blocos cerâmicos, o engenheiro civil informou que é preciso estar atento aos requisitos exigíveis para as paredes, tanto de vedação quanto estruturais, requisitos estes relacionados ao desempenho estrutural, desempenho ao fogo, desempenho acústico, desempenho térmico e estanqueidade à água. “Os produtores de telhas cerâmicas devem estar atentos aos requisitos exigíveis para as coberturas. Esses subsistemas são tratados, respectivamente, na parte quatro e parte cinco da norma. As partes quatro e cinco da norma tratam, respectivamente, de requisitos e critérios de desempenho exigidos para as vedações verticais e para a cobertura. Assim, a parede de blocos ou tijolos e a cobertura têm que atender às especificações de desempenho”, esclareceu Sabadini.
A norma de desempenho conta atualmente com seis partes. São elas Requisitos Gerais (NBR 15.575-1); Sistemas estruturais (NBR 15.575-2); Sistemas de pisos (NBR 15.5753); Sistemas de vedações verticais internas e externas (NBR 15.575-4); Sistemas de coberturas (NBR 15.575-5); e Sistemas hidrossanitários (NBR 15.575-6). A NBR 15575 traz requisitos e critérios aplicáveis aos subsistemas e elementos do edifício, independentemente de qual material é feito. Uma norma de desempenho, conforme Sabadini, é um balizador que permite fazer especificações claras de projetos e estimular o desenvolvimento de produtos. Permite também estimular e avaliar inovações tecnológicas, pois não induz à utilização de uma solução técnica pré-concebida. “Os projetistas terão de especificar o de-
sempenho no projeto. Os fabricantes terão que comprovar que o seu produto atende às exigências de desempenho. O construtor terá como comprovar que executou o edifício, ou os seus subsistemas, com o desempenho especificado pela norma. O usuário terá como reclamar caso o desempenho não seja satisfatório. Por outro lado, o construtor e o fabricante estarão respaldados no caso de reclamações indevidas dos usuários. No caso específico do setor de cerâmica os produtores terão que fornecer aos projetistas dados e resultados de desempenho. Assim, por exemplo, o fabricante de blocos terá que disponibilizar no seu catálogo técnico dados de desempenho para cada tipo de bloco, com e sem revestimento, com e sem junta vertical preenchida, etc”.
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A Norma de Desempenho NBR 15575
CBIC lança guia orientativo A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) lançou no dia 10 de abril o guia orientativo sobre a Norma de Desempenho de Edificações Habitacionais (ABNT NBR– 15575/2013). O evento ocorreu na sede da CBIC, em Brasília. O principal objetivo do guia é facilitar o entendimento por meio de resumo, simplificação e adaptação da linguagem para coordenadores de obras e de projetos, técnicos, engenheiros, arquitetos, empresários (construtores e incorporadores), estudantes e agentes da cadeia produtiva das principais definições sobre o tema desempenho (requisitos, critérios e vida útil, entre outros). "A CBIC entende que o guia é uma contribuição fundamental para a disseminação e implementação da Norma de Desempenho, ajudando inclusive a reduzir ou mesmo eliminar a insegurança ou passivos jurídicos no que diz respeito ao atendimento às normas técnicas", informou a entidade em comunicado para a imprensa. Interessados podem obter o download gratuito do guia no site da CBIC. NC
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TECNOLOGIA
Sistema auxilia no controle e segurança de indústrias CeramView controla a planta produtiva, sendo possível visualizar pontos específicos ou geral
"Por meio de um Iphone, tablet, ou notebook, o ceramista consegue visualizar a empresa de qualquer lugar"
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Cada vez mais presente em todos setores, a tecnologia a cada dia conquista mais seu espaço dentro das empresas brasileiras. No setor de cerâmica vermelha não é diferente, já que indústrias que tem investido em inovações ganham destaque e diferenciação no mercado. Com esta ideia, uma solução inovadora é a utilização de sistema de monitoramento. Com ele, o empresário pode controlar e monitorar processos industriais, além de administrar a empresa de qualquer lugar. A ideia é contribuir para aumento da produtividade, aumento da qualidade do produto final, maior controle dos colaboradores, maior controle da planta produtiva, mais segurança e maior controle nos processos industriais. Pensando em trazer algo que atendesse as necessidades do ceramista quanto a este assunto, a Alutal, empresa de São Paulo, criou
TECNOLOGIA
recentemente o CeramView para auxiliar o empresário a monitorar sua indústria. A ferramenta de gerenciamento controla a planta produtiva da empresa, sendo possível a visualização de pontos específicos ou de visão geral. Composto por câmeras de alta qualidade de imagem e sistema de gravação inteligente, o sistema foi desenvolvido e aprimorado em cima das particularidades das fábricas e indústrias do setor de cerâmica vermelha. “O intuito foi de criar algo para dar mais segurança e controle dentro dos processos e gestão da indústria cerâmica”, disse o supervisor de vendas externo e exportações, Alexandre Rodrigues (Fuca). Com sistemas de oito e 16 pontos de monitoramento, tendo em ambos os sistemas câmeras Girocam, o CeramView funciona de maneira interativa em sua movimentação. Gravando todas as imagens do local, registra todos os acontecimentos do dia a dia da cerâmica, facilitando assim a resolução de diversos problemas cotidianos. Além disso, a ferramenta oferece a possibilidade do acesso remoto, com o benefício de gerenciar a cerâmica de qualquer lugar do mundo. Entre as principais
Sistema foi desenvolvido e aprimorado em cima das particularidades das indústrias de cerâmica
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características estão interatividade, modernidade, controle operacional e produtivo da fábrica, segurança e fácil manuseio. Atualmente, 30 cerâmicas utilizam este sistema. Umas delas é a Ceramitelha, de Rio Verde de Mato Grosso (MS). O ceramista Natel Moraes, proprietário da empresa, investiu no sistema da Alutal há dez meses e conta que não se arrependeu. Segundo ele, com CeramView, ao sair da empresa consegue levar a fábrica no bolso. “É um sistema que me permite visualizar a fábrica de qualquer lugar. Como viajo muito, o sistema serve para eu acompanhar o dia a dia de minha fábrica. Por meio do meu iPhone, mesmo longe, estou sempre presente, pois o sistema me permite cuidar da empresa de onde estou. Caso eu perceba alguma falha dentro da empresa, eu já entro em contato com o gerente, que já entra em ação para resolver o problema”, explicou o proprietário da Ceramitelha, que produz mensalmente 1 milhão de telhas e 5 milhões de blocos de vedação. A Cerâmica Vermelha Ind. E Com. Ltda, de Inhangapí (PA), é outra indústria do setor que implantou o CeramView. Há quatro meses com a ferramenta, o gerente geral da empresa, Jackson Thiago Cavalcante Santos, conta que, entre os benefícios que o sistema trouxe à indústria, estão monitoramento em tempo real, assertividade na fiscalização do trabalho em vários setores simultaneamente e o acesso remoto por meio do celular. Há 13 anos no mercado, a empresa fabrica blocos de vedação, com produção mensal de aproximadamente 4 milhões de peças, e conta com 148 funcionários atualmente. Conforme Rodrigues, com um sistema de monitoramento, ceramistas ganham também na produtividade e qualidade do produto. “A partir do momento que os colaboradores passam a ser monitorados a produtividade aumenta, levando em consideração ainda o aumento da segurança do local. O aumento da qualidade do produto final é outro ponto positivo, devido ao acompanhamento maior que será feito por meio das imagens. Segurança operacional e patrimonial, a empresa acaba sendo protegida e seus funcionários acabam rendendo mais”, relatou o supervisor de vendas externo e exportações. NC
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A praticidade e a beleza dos Cobogós Peças vazadas são feitas de diversos materiais, inclusive, em cerâmica
Querido pela arquitetura, os elementos vazados têm ganhado força novamente em atuais projetos arquitetônicos de todo o país. Totalmente repaginado, os Cobogós estão presentes tanto em residências quanto em outras obras, como prédios públicos e comerciais, pois além de oferecerem um interessante efeito estético, são materiais genuinamente brasileiros que mantém a ventilação e a luz natural dos ambientes, garantindo uma solução inteligente, prática, bela e funcional na arquitetura contemporânea. As possibilidades de aplicação dos Cobogós são bem variadas, podendo decorar áreas internas ou externas. De acordo com o arquiteto e proprietário do escritório de arquitetura Studio Cobogó, Tiago Curioni, o uso destas peças em casas, apartamentos e edifícios, entre outros, podem esconder uma área que, às vezes, não é
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tão bem resolvida esteticamente, como áreas de serviços, e ainda permite a passagem de luz e ar. Além disso, o cobogó também é bastante utilizado para a separação de ambientes, funcionando como uma divisória colorida e divertida, entre a cozinha e a sala de jantar, por exemplo. “Sempre utilizei os Cobogós, seja pela beleza que imprimem ao projeto, seja pela praticidade que carrega consigo”, disse Curioni. Segundo a designer mineira e autora do projeto Cobogós do Cerrado, Iara Aguiar Mol, os Cobogós têm função de fechar os ambientes, porém mantendo a circulação do ar e parte da iluminação para evitar o superaquecimento do espaço e também permitir certa privacidade do interior. Fácil de ser produzido, os Cobogós são feitos de diversos materiais, entre eles, o mesmo utilizado para fabricação de telhas e tijolos em cerâmica vermelha. Conforme a designer, uma das vantagens de Cobogós feitos de argila é o fato de a cerâmica vermelha ser amplamente utilizada devido ao seu valor estético e cultural, além do conforto proporcionado pela porosidade do material – que mantém o clima interior com baixa umidade –, custos, excelente isolamento térmico e acústico, resistência a altas temperaturas e propagação do fogo, versatilidade de projetos, alta resistência mecânica e durabilidade e possibilidade de reutilização ou reciclagem ao final da vida útil. Curioni informou que o Cobogó voltou com tudo na decoração. “Inclusive, muitas pessoas entram em contato com meu escritório por acharem que produzimos as peças aqui, e isto é um forte indício da retomada da procura. Creio que a maioria das cerâmicas deve seguir este ritmo imposto pelo mercado, mas é necessário a criação de novos modelos, com a ajuda de arquitetos e designers”, sugeriu o arquiteto. Segundo a arquiteta Renata Pedrosa, da Sub Estúdio (SP), o cobogó não chegou a cair no esquecimento, mas passou um tempo desvalorizado e agora voltou com uma característica mais “cool”, mais descolada, conferindo identidade ao lugar”.
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Mesa Cobogó, criada pelos irmãos Campana, em 2009
Origem dos Cobogós De origem Pernambucana, os Cobogós são elementos vazados em forma de blocos que podem ser de cerâmica crua, cimento ou esmaltados. Inicialmente, as peças, que surgiram na década de 1920, eram feitas apenas de cimento. Porém, ao longo do tempo, foram sendo produzidos em outros materiais e, hoje, são encontradas em cerâmica, vidro, porcelana, madeira, gesso e até mármore. O nome da
peça vazada foi gerado da junção da primeira sílaba dos sobrenomes de seus três criadores: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis. Popularizado no Brasil a partir das décadas de 50 e 60, os Cobogós foram amplamente utilizados na arquitetura brasileira, sendo bastante usados em projetos de Oscar Niemeyer, Lucio Costa e outros arquitetos da metade do século.
Projeto sobre Cobogós recebe prêmio O projeto Cobogós do Cerrado, da designer Iara Aguiar Mol, foi o vencedor, na categoria APL de Minas Gerais (cerâmica vermelha), da 3ª edição do Prêmio Sebrae Minas Design. Além de valorizar, através da retratação de seus elementos formais, o segundo maior bioma brasileiro: o Cerrado, a pesquisa apresenta uma linha de novos padrões para Cobogós, destinados à produção em cerâmica vermelha no Arranjo Produtivo Local de Ituiutaba.
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“Sempre admirei o efeito estético proporcionado por painéis de Cobogós e à medida que meu trabalho no campo do Design de Superfície crescia, com ele crescia também a vontade criar novos desenhos para esse produto, por entender que não existia muita diversidade no mercado. Assim nasceu o projeto Cobogós do Cerrado”, contou Iara. Na região de Ituiutaba, em Minas Gerais, de acordo com a designer, praticamente 95% da produção está concentrada nas telhas e tijolos, devido à boa qualidade da argila. “Sendo assim, é interessante que se proponha novos produtos para a indústria regional, possibilitando a inovação do portfólio de produtos oferecidos pelas empresas deste segmento”, disse. NC
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Festa das cerâmicas é realizada no Paraná Evento está na quarta edição e foi realizado de 12 a 14 de abril, em Prudentópolis
A comunidade de Bracatinga, da cidade de Prudentópolis, no Paraná, realizou de 12 a 14 de abril a 4ª Festa Nacional das Cerâmicas, dos Oleiros e do Tijolo. A programação do evento contou com palestras, exposição de máquinas, jantar dançante com animação
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dos Manos do Pinhão, concurso para escolha da Rainha das Cerâmicas e premiações, entre outras atrações. De acordo com o ceramista Volmir Santin, da comissão organizadora, durante os três dias, aproximadamente 5 mil pessoas estiveram presentes no evento que ocorreu no Centro Recreativo São Vicente de Paulo. Entre os principais assuntos abordados no evento, conforme ele, estão qualidade do produto acabado, sustentabilidade e Programa Setorial de Qualidade (PSQ). Realizado desde 2010, o evento, segundo Edinéia de Melo Santin, uma das organizadoras da festa, foi criado devido a região ter grande concentração de cerâmicas de pequenas e médio porte. “A ideia é, com a festa, arrecadar fundos para a Capela São Vicente de Paulo, sendo que o lucro da mesma é destinado todo para as melhorias do patrimônio da comunidade, tanto para a manutenção de material como para as pastorais e movimentos da capela, não tendo vínculo nem com o sindicato nem com a associação. O trabalho realizado é voluntário, e feito pelas pessoas que moram na comunidade”, disse Edinéia. De acordo com Andrieli Alves da Cruz Santin, também da Comissão Organizadora, a cada ano a festa vem tomando novas proporções. Neste ano, além de duas palestras voltadas para o setor cerâmico, ocorreram premiações e escolha da Rainha das Cerâmicas. Os ganhadores dos prêmios foram os ceramistas Jovino Denzuk (R$ 2 mil), Sérgio Antônio Litvin (R$ 3 mil) e Lucas Gonçalves (R$ 10 mil). Já a vencedora do concurso Rainha das Cerâmicas foi Shayane Alves da Cruz. O título de princesa ficou com Sandrieli Gura. Desde que foi criada, a festa acontece todo ano em Prudentópolis e é promovido pela Capela São Vicente de Paulo. O objetivo é a interação entre ceramistas e vendedores de maquinários, além de arrecadar fundos para as melhorias da Capela São Vicente de Paulo. NC
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NTC busca qualificação do PSQ Objetivo é adequar o laboratório para seguir os procedimentos da NBR-17025 Com o objetivo de receber qualificação do Programa Setorial de Qualidade (PSQ), o Núcleo de Tecnologia Cerâmica (NTC), de Prudentópolis (PR), está em processo de adequação e reforma do laboratório. Entre as mudanças estão adequações na construção civil na área externa e interna, contratação de funcionários (técnico) para adequação do organograma, investimento em transporte para consultoria e coleta de amostras e calibração dos equipamentos e acessórios. De acordo com Adilson Carlos Costa, proprietário do NTC, o objetivo é adequar o laboratório para seguir os procedimentos da NBR-17025, incentivando as indústrias de cerâmica vermelha a aderir ao PSQ.
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O NTC já recebeu treinamento durante os meses de junho, agosto e outubro de 2012. “Temos ainda duas datas agendadas com nosso consultor. Estando tudo aprovado estaremos pedindo auditoria da Anicer no mês de junho. A qualificação será muito valiosa para as pretensões futuras do NTC, visto que estaremos aptos a dar todo apoio necessário para as indústrias cerâmicas do Paraná. Além de já prestarmos consultoria e assessoria, estaremos aptos a ensaiar produtos acabados das empresas em processo de qualificação do PSQ”, disse. Há um ano e meio no mercado, o NTC realiza ensaios completos em produtos acabados (blocos de vedação, estrutural, telhas e lajes), ensaios em preliminares completos em argilas, consultoria e assessoria técnica em todo processo de fabricação de cerâmica vermelha, construção de fornos vagão e pesquisa e desenvolvimento com resíduos sólidos visando à introdução na composição de cerâmica vermelha (sustentabilidade). NC
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