Revista nsps fev 2014

revista

ANO XVII | FEVEREIRO 2014 | Nº168

Perpétuo Socorro DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | VENDA PROIBIDA

R E D E N T O R I S T A S

“TAMBÉM NÓS DEVEMOS DAR A VIDA POR NOSSOS IRMÃOS”

Papa Francisco

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ndice

03 IGREJA EM FOCO 04 CATEQUESE 06 NOTAS E REGISTROS 07 FAMÍLIA / COMO VAI SEU PORTUGUÊS? 08 O LEITOR SUGERE 10 COTIDIANO 11 RELACIONAMENTO 12 ESPECIAL - ENFERMOS 16 CRAS / FAMÍLIA DO DEVOTO PERPÉTUO 17 PAPO COM A PSICÓLOGA 18 PERPETÓLEO 19 OBRA SOCIAL 20 PROMOÇÃO VOCE É QUEM FAZ 21 PERGUNTE AO PADRE 22 FOLHINHA

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ditorial

Pe. Primo Aparecido Hipólito, C.Ss.R Reitor do Santuário

C

aro amigo leitor, esta edição da Revista Perpétuo Socorro oferece textos para a reflexão sobre a enfermidade e todo o universo que a envolve.

Aqui no Santuário essa realidade faz parte de nossa rotina. Constantemente acolhemos pessoas vindas de todas as partes de Curitiba, Região Metropolitana e do Paraná, mas também de outras partes do Brasil e do mundo através da internet, que buscam o socorro de Maria e de Deus para enfermidades vividas em si mesmo ou por pessoas próximas e queridas. Lemos e ouvimos também o relato de muitas curas milagrosas obtidas através da intercessão de Maria, neste santuário.

A cura e a sua proclamação fortalece a fé. Mas alguns testemunhos falam também de situações em que não houve a cura, situações de morte, de sofrimento, porém com serenidade, aceitação, gratidão, sofrimento com paz. Podemos nos perguntar por que Deus permite a cura para determinadas pessoas e para outras não. Será que Deus quis a morte ou o sofrimento de alguém? Pois digo com toda certeza que não. O nosso Deus é o Deus da vida e é incapaz de desejar e impor o mal a qualquer um de seus filhos.

As doenças que atingem a alguns e por vezes levam à morte são partes do quebra-cabeça da vida, cujo motivo real um dia, quem sabe, entenderemos.

Mas quando estamos em uma situação de sofrimento é preciso focar em soluções, no que é essencial. E nestes casos, vamos focar na vida espiritual, que passa de importante a imediatamente decisiva em muitos casos. Estar bem de saúde espiritual, ou seja, o contato íntimo e constante com Deus, fortalece o ser humano e o ajuda a passar pela enfermidade com paz, com serenidade, dando a ele a capacidade de extrair desta situação de sofrimento um bem enorme.

Em poucas palavras: sofrer com Deus e sofrer sem Deus. Aqui está a linha tênue que separa o sofrimento muito pesado da redenção. Sofrer com Deus é unir-se a Jesus Sofredor. É oferecer a dor a Jesus, é colocar na intenção dos que também precisam. O sofrimento para todo ser humano é inevitável, seja por enfermidade do corpo ou do espírito, carnal ou sentimental. Vamos aprender com o sofrimento de Cristo, um sofrer útil, como colocou São Boaventura, doutor da Igreja: “Ó Jesus puríssimo, se o teu lado foi trespassado, foi para que a entrada nos seja amplamente aberta. Se o teu coração foi ferido, foi para que, ao abrigo das agitações exteriores, possamos habitar nele. E é ainda para que, na ferida visível, vejamos a invisível ferida do amor”.

Boa leitura, Deus te abençoe!

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spaço do leitor

CATEQUESE “Atuo como catequista em nosso Santuário. Agradeço os artigos da doutora em Teologia, Solange Maria do Carmo, sobre a Catequese. São fantásticos, esclarecem a catequese e entusiasmam as catequistas, pois a Catequese hoje não é mais uma preparação para receber alguns sacramentos, mas permanente, renovada e para toda vida.

Comecei a “dar” catequese quando meus filhos foram preparados para receber a Eucaristia e Reconciliação (em 1978, na Catequese Familiar, onde os pais recebiam as orientações e passavam para seus filhos). Desde aí procurei me preparar mais, estudar para me atualizar. Com o passar dos anos percebi que muita coisa precisava mudar, e isso começou a acontecer com o Documento “Catequese Renovada”, Documento 26 da CNBB de 1983, onde já se orientava que não era “escola”, nem “aula”, nem havia “professora”, e que os pais eram os primeiros iniciadores dos filhos na religião.”

Eni Zanelatto, Alto da Glória/Curitiba

UNIÃO FAMILIAR “Minha vida hoje pode ser assunto da RPS. Moro na casa ao lado de meu pai, mãe e meu irmão mais novo (ele tem 22 e eu 31 anos). Por causa de desacordos entre mim e ele e por ele falar mal de mim para meus pais, hoje meus pais e meus parentes não falam mais comigo. Isso já faz praticamente quatro anos. Rezo para que isso mude, mas não vejo mudanças. Como a fé e a Igreja podem juntar novamente famílias ou familiares separados por algum tipo de desafeto ou intrigas? Um grande abraço aos editores da RPS.” Kleverton Luis Sviech, Almirante Tamandaré/PR

ito com a sua Este espaço é fe r. Mande sua ito e l ro ca o çã pa partici ra nós, com carta ou e-mail pa sugestões de ou s a tic crí s, comentário Revista. assuntos para a sa@uol.com.br en r p m i o perpetuosocorr .013 20 l sta ou Caixa Po 0 - Curitiba/PR Cep 80.062-98

A Revista Perpétuo Socorro é uma publicação do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, sob a coordenação da Assessoria de Comunicação EXPEDIENTE Reitor: Pe. Primo Hipólito Conselho Editorial: Padre Primo Hipólito, Padre Gelson Mikuszka, Padre Lourenço Kearns, Padre Rodrigo Augusto, Irmão Adilson Schamne, Padre Alexandre de Castro, Padre Jaime Araújo Figueiredo, Giovani Ferreira e Ana Paula Rodrigues Ferreira. Jornalista responsável: Ana Paula Rodrigues Ferreira - MTB 4198/17/38. Proj. gráfico e diagramação: Identidade Design/ Amanda Mafioletti - iddesign@onda.com.br. Impressão: Nova Gráfica.

Tiragem: 25 mil exemplares. Fotos: Assessoria de Comunicação do Santuário e colaboradores Essa produção conta com a participação da Pastoral da Comunicação.

Contato e sugestões: perpetuosocorroimprensa@uol.com.br | 41 3253 2031 www.perpetuosocorro.org.br

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greja em foco

E se a pessoa se desviar desse plano de Deus, o Senhor castigará? Deixará de ser plenamente feliz?

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eus tem um plano de amor para cada ser humano. Ninguém veio ao mundo por acaso, é fruto de um destino ou similar, mas, desde sempre, você foi pensado por Deus. A Palavra do livro de Jeremias 1,5 nos diz: “Antes de formar você no ventre de sua mãe, eu o conheci; antes que você fosse dado à luz, eu o consagrei, para fazer de você profeta das nações”. E Isaías 49,1 nos confirma: “Eu ainda estava no ventre materno, e Javé me chamou; eu ainda estava nas entranhas de minha mãe, e ele pronunciou o meu nome”. Estas Palavras se atualizam em nós.

Deus pensou em cada homem desde o início da criação. Esta verdade nos faz crer que não somos um povo abandonado, que caminha sem rumo, mas nos torna especiais e responsáveis por contribuir com a história de amor na qual Deus nos inseriu.

Para entender melhor, o Catecismo da Igreja Católica nos afirma que: “Todos os homens são chamados ao mesmo fim, o próprio Deus” (§1878).

Complementa-nos o escrito afirmando que: “Alegre-se o coração dos que buscam o Senhor! (Sl 105,3). Se o homem pode esquecer ou rejeitar a Deus, este, de sua parte, não cessa de chamar todo homem a procurá-lo, para que viva e encontre a felicidade. Mas esta busca exige do homem todo o esforço de sua inteligência, a retidão de sua vontade, "um coração reto", e também o testemunho dos outros, que o ensinam a procurar a Deus” (CIC, §30).

Somos aqueles que vieram de Deus e para Deus voltaremos, portanto, não devemos hesitar em concretizar a sua vontade de amor. É através desta experiência de amor que se compreende o plano pessoal de Deus para cada um.

Mas, e “se a pessoa se desviar desse plano de Deus, o Senhor castigará?”. De maneira alguma. O homem criou este modelo de Deus castigador, mas Deus somente sabe amar. Muitos ainda têm a imagem de um Deus castigador, distante, que anota tudo o que fazemos de errado em um “caderninho”, ou que está bem longe, lá no céu, e nós pobres pecadores aqui na terra. Deus não se chateia, não é triste e não tem raiva quando pecamos, suas ações são sempre a misericórdia, amor e compaixão.

Precisamos quebrar esta imagem errônea de Deus e vivenciarmos a experiência do Deus amoroso, Todopoderoso, que sabe tudo e tudo vê, que é intimo de nós.

Mas qual a consequência se não cumprirmos ou se abrimos ao plano de Deus, “a pessoa deixará de ser plenamente feliz”? Sim. Deus nos criou para sermos felizes seguindo o plano que Ele tem para nós. Quando nos criou, Ele já pensou em como seriamos felizes e, ao escolher outro caminho, estaremos fugindo da felicidade que Deus desejou para nós. Quando fazemos a plena vontade de Deus, somos plenamente felizes.

Essencialmente vindos de Deus, para Deus precisamos ir. Diante de nossa tão profunda e bela existência, só nos resta responder com gratidão ao chamado de felicidade que Deus escolheu para cada um de nós.

Este plano de Deus não nos aliena, mas nos faz felizes, sadios, nos traz a verdadeira liberdade e a paz. Em Deus encontra-se o verdadeiro sentido da vida, é por isso que vale a pena fazer a sua vontade.

Deus quer que sejamos Santos como Ele é Santo. Com Maria, não percamos tempo com a nossa própria vontade, tão pequena e mísera, mas façamos a vontade de Deus, tão grandiosa e plena de amor.

Bruno André Souza Colodel Postulante da Comunidade Católica Shalom

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atequese

É preciso tomar cuidado para não ir à Bíblia buscar o que nós queremos legitimar. Precisamos acolher o Deus que fala por meio dela; dar à Palavra de Deus a chance de dizer o que ela quer dizer 04 . revista Perpétuo Socorro . fev/2014

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urante muito tempo, o textobase da catequese foi o catecismo. Com a chegada da Catequese Renovada, os catecismos – tão prontos e taxativos! – cederam espaço para manuais catequéticos que tinham a cara das comunidades locais. Os problemas da vida, as esperanças e tristezas do povo, começaram a se fazer presentes nestes roteiros. Foi aí que a Bíblia achou entrada na catequese. Ela iluminava a vida concreta dos catequizandos e a vida dos catequizandos dava mais sentido ao relato bíblico. A conexão da Escritura Sagrada com a vida, a unidade da história da salvação com a história da gente, foi aos poucos sendo descoberta. Isso foi um ganho sem conta para a catequese. Mas, mesmo com esse avanço, a Bíblia ainda não ganhou a centralidade que ela merece nos nossos encontros catequéticos.

Na história de nossa catequese, a Bíblia foi sempre muito instrumentalizada para justificar nossas crenças e posturas. Ela serviu de apoio para legitimar nossos dogmas, para afirmar nossa moral, para garantir nossas ideologias. O processo que se afirmou na catequese pode ser descrito mais ou menos assim: a gente tem um problema (ver), então vamos à bíblia para que ela ilumine essa situação concreta (julgar); julgada a situação à luz da bíblia, vamos tomar uma postura (agir). É o método ver-julgaragir, tão conhecido na América Latina.

Esse método rendeu frutos abundantes, mas ele ainda não deu palavra à Palavra de Deus.

Mas como assim dar palavra à Palavra de Deus? Bom, nós dizemos, e com razão, que a Bíblia é Palavra de Deus. Ora isso não quer dizer que Deus ditou a Bíblia. Quer apenas dizer que, nos relatos

de fé que a comunidade registrou, Deus se diz, ele se dá a conhecer, ele mostra o seu rosto. Ora, quando lemos com fé esses relatos, Deus fala a nós, ele continua entrando em relação conosco como fez com aquela gente e continua nos proporcionando por meio do texto uma experiência de fé, tão profunda e forte quanto aquela que motivou o surgimento do relato. Então, na catequese, precisamos resgatar essa dinâmica da relação com Deus que a Escritura Sagrada proporciona.

A Bíblia não é um livro cheio de regras e dogmas ao qual a gente recorre para legitimar nossas crenças. Por exemplo: o representante máximo da Igreja Católica é o papa, então, na controvérsia com os protestantes, procuro na Bíblia frases e textos que me digam que Jesus instituiu Pedro como primeiro papa da Igreja. A Bíblia não é também um livro cheio de fatos e histórias que legitimam nossas ideologias. Por exemplo: eu vejo que os ricos oprimem os pobres e afirmo que isso não é vontade de Deus, então procuro na Bíblia relatos de condenações aos ricos e de apoio aos pobres. Ora, não é preciso usar a Bíblia para ambos os casos. No primeiro caso, a Igreja tem o direito de ter seu representante, de ter sua organização, ainda que Jesus não tenha pensado em instituir um papa, em ter uma igreja com esta estrutura hierárquica que temos. Essa estrutura é legítima se ela é para servir, para unificar, para apoiar todos os que professam sua fé, mesmo que não tenha na Bíblia. E é ilegítima se ela serve como exercício de poder, mesmo que lá ela esteja presente.

O que legitima algo não é o fato de estar na Bíblia ou não, mas o fato de promover a vida de todos. No segundo caso, ainda que a Bíblia nada dissesse sobre a exploração dos ricos sobre os pobres, eu estou certa de que posso condenar essa prática. Ela é ilegítima, pois não promove a vida plena, nem do pobre e nem do rico. A vida plena se encontra na fraternidade e na partilha.

Se a gente for procurar na Bíblia textos para legitimar nossas crenças, poderemos legitimar as práticas mais absurdas e inimagináveis: o assassinato, o machismo, a escravidão, a guerra etc. A Bíblia não é para isso. Ela é um livro surpreendente. Nela tem relatos de uma fé viva e atuante. E, por meio desses relatos, o Deus que entrou em relação com aquele povo continua falan-

do e entrando em relação conosco. Então, é preciso tomar cuidado pra gente não ir à Bíblia buscar o que nós queremos legitimar. É preciso acolher o Deus que fala por meio dela. É preciso dar à Palavra de Deus a chance de dizer o que ela quer dizer.

Essa tentativa de dar palavra à Palavra de Deus muda o modo de abordar a Bíblia em nossos encontros. Ela não é a luz que é jogada sobre a situação concreta da vida; ela é a motivação da conversa, o ponto de partida dos encontros. O Deus amoroso e carinhoso, que se manifestou ao seu povo lá naquele tempo, é o mesmo Deus que hoje se manifesta a nós e nos dispensa seu carinho, nos ajudando a ter força para viver, nos motivando a viver uma vida que não seja fútil, que seja plena de sentido.

Na Catequese Permanente, a Bíblia não é entendida como um conjunto de dogmas ou de moral cristã. Ela é Deus se dizendo a nós; sua escuta é ocasião para fazer acontecer na nossa vida a mesma experiência transformadora que o povo da Bíblia fez.

Então, a catequese não é um curso bíblico, nem uma reunião de círculo bíblico, ambos bons e importantes. A catequese é encontro com Deus por meio do mergulho na fé que a Escritura Sagrada registra.

Nossos catequizandos podem até não saber quantos livros a Bíblia católica tem, em que língua foi escrita, quando, onde.

Podem também não saber as passagens bíblicas que defendem a ferro e fogo a fé católica. Podem não saber verbalizar o discurso opressor-oprimido que muitos veem na bíblia. Mas certamente eles saberão que o Deus vivo e atuante que agiu na vida daquela gente continua caminhando conosco e dando sentido à nossa vida. Por meio dos encontros, os relatos bíblicos serão destrinchados, desmitificados, interpretados. Será preciso quebrar barreiras, desaprender muita coisa, desconstruir para reconstruir de novo sob bases mais sólidas, mais lúcidas. Tudo para proporcionar a experiência cristã de Deus. Tudo para que os catequizandos experimentem o amor incondicional de Deus manifestado em seu Filho Jesus Cristo.

Lar no Alto da Glória Rua Euzébio da Motta, 177 (41) 3155.0906 - (41) 9630.6565

Solange Maria do Carmo Doutora em Teologia Belo Horizonte/MG www.fiquefirme.com.br

Lar no Cajuru Rua Dante Melara, 1723 (41) 3226.1637

www.lardefatima.com.br | contato@lardefatima.com.br

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otas & registros

PEREGRINAÇÕES COM O ÍCONE Participe, divulgue esta devoção.

23/02 › Arroio Trinta/SC 15/03 › Rio de Janeiro/RJ Informe-se na secretaria do Santuário ou ligue (41) 3253-2031.

ANO VOCACIONAL Assim como os redentoristas, a Arquidiocese de Curitiba também propôs um Ano Vocacional. Orar pelas vocações é um dos objetivos dele. Por isso, a Capelinha da Sagrada Família está visitando mês a mês cada uma das paróquias da Arquidiocese e em janeiro foi a vez do Santuário. A imagem permanece um mês na comunidade.

AÇÃO ENTRE AMIGOS O Movimento de Casais Jovens (MCJ) promove ação entre amigos, com renda revertida aos retiros para a família.

Adquira seu bilhete nas saídas do Santuário.

VENHA REZAR NO SANTUÁRIO Grupo de Oração Fonte de Misericórdia - RCC: toda segunda-feira às 15 horas.

Oração do Santo Rosário: toda terça, às 15 horas Hora Santa das Famílias: toda terceira sexta-feira do mês, às 15 horas Terço pelas Almas: segunda-feira às 19h00 Missa pelas Almas: segunda-feira às 19h30 Terço das Famílias: terça-feira às 19 horas Missa pelas Famílias: terça-feira às 19h30 Missa do Santíssimo: quinta-feira às 9, 15 e19h30 Missa da Misericórdia: sexta-feira às 19h30 Missa do meio-dia com bênção da saúde: todos os dias Ofício da Imaculada: todo primeiro sábado do mês às 11h30 Apostolado da Oração: Primeira sexta-feira de cada mês, Hora Santa às 15 horas, seguida de Missa do Sagrado Coração de Jesus, às 16 horas.

Legião de Maria: toda terça às 15 horas.

Vigília ao Santíssimo Sacramento: toda a primeira sexta-feira do mês, após a Santa Missa das 19h30 Missa das Capelinhas: todo último sábado do mês às 12 horas

CASAMENTO COMUNITÁRIO No dia 21 de junho, às 9 horas, acontece o próximo Casamento Comunitário. Informe-se na secretaria do Santuário sobre como participar. Esta pode ser uma oportunidade para você receber o Sacramento do Matrimônio, uma bênção de Deus para a vida das famílias.

ACOLHIDA A ROMEIROS Em junho, durante do Novenário da Padroeira, receberemos romeiros de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Se você deseja acolher em sua casa essas pessoas, entre em contato conosco pelo telefone (41) 3253-2031, ou diretamente na secretaria do santuário.

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BANCO DE SANGUE DO HC PRECISA DE DOADORES! Nesse verão, doe sangue e convide um amigo para um ato solidário! O Biobanco do HC/UFPR fica na Rua Agostinho de Leão Jr., 108, esquina com General Carneiro (prédio central do HC). Informações: (41) 3360-1875.

OFICINAS DE ORAÇÃO As Oficinas de Oração e Vida do Santuário terão início nos dias 17 e 23 de fevereiro. Participe! Informações na secretaria do Santuário.

CARNAVAL 2014 Em 2014 o Santuário faz uma proposta diferente para o Carnaval, que acontece no sábado, dia primeiro de março. A programação inicia-se às 15 horas no espaço da Secretaria do Santuário, que fica à Rua Ivo Leão, 80, rua lateral ao Santuário, inclui a Santa Missa às 19h30, com a comunidade e encerramento no Santuário às 22 horas. Com o tema “É para a liberdade que Cristo nos libertou”(Gl 5, 1), será um momento de refletir e também uma oportunidade para confraternizar, fazer novas amizades, aprofundando ao mesmo tempo nossa amizade com Jesus Cristo. A programação traz palestras, missas, adoração, muita música e descontração. Não é necessário fazer inscrição. Mais informações na secretaria ou pelo telefone 41 3253-2031. Participe em alimente sua alma!

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amília

É preciso deixar algumas coisas para trás, pois a bagagem do passado apenas aumenta o peso da caminhada

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uitas famílias sofrem dependências de alguém ou de alguma coisa. Nenhuma dependência é sadia. Ela insere a pessoa numa vida que não é sua. Muitas dependências acontecem nas coisas mais comuns de uma família. Um exemplo de dependência são os filhos que se casam e não se libertam dos seus pais. Essa atitude traz muitos conflitos para o matrimônio.

Tornar-se dependente é deixar de amar a nós mesmos e aos outros. Amar não é depender. Amar e ser amado é se sentir livre.

Sem liberdade o amor acaba, pois ele fica preso, sufocado, sem crescimento. Nessa situação, a pessoa sente-se mal, desconfiada e se distancia dos outros.

Neste ano de 2014, a Campanha da Fraternidade terá como lema: “É para a Liberdade que Cristo nos libertou” (GL 5,1). Eis um grande incentivo para os cristãos. Viver na dependência não traz benefício para ninguém. A dependência impede a pessoa

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omo vai o seu português?

USO DO HÍFEN Algumas regras do hífen foram alteradas pelo Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Como se trata de matéria ainda controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam seu uso com os prefixos mais comuns.

Palavras formadas por prefixos ou elementos que funcionam como tal: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice, etc.

1. Com prefixo, usa-se sempre o hífen diante de palavras iniciadas com H. Ex.: anti-higiênico, co-herdeiro, macro-história, mini-hotel, sobre-humano, super-homem, ultra-humano.

Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).

2. Não se usa hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento, formamos uma só palavra.

Ex.: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo,

de viver, de crescer e de buscar métodos inovadores para um bom desenvolvimento humano.

Todos somos capazes de viver o “novo”. Dar um passo à frente muda muitas coisas. As mudanças são necessárias e ajudam a nos desapegar de coisas e situações que causam dependências.

Seja livre e deixe os outros livres. Somente assim será mais feliz!

Ana Rocha Serviço de Animação Vocacional

antieducativo, autoaprendizagem, autoescola, coautor, extraescolar, infraestrutura, semiaberto, etc.

3. Não se usa hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s.

Ex.: anteprojeto, antipedagógico, autopeça, coprodução, geopolítica, microcomputador, seminovo, ultramoderno.

Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen.

Ex.: vice-rei, vice-almirante, vice-presidente, etc.

4. Não se usa hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Neste caso, duplicam-se estas letras.

Ex.: antirrábico, antissocial, biorritmo, contrarregra, minissaia, multissecular, neorrealismo, ultrassom.

NA PRÓXIMA EDIÇÃO NÃO PERCA MAIS SOBRE USO DO HÍFEN SEGUNDO O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.

“Assim também a língua é um pequeno membro, mas gloria-se de grandes coisas.

Vede como um pouco de fogo incendeia um grande bosque.” Tg 3,5 Elisabet M. M. Bonafini | Psicomotricidade/Licenciatura Português-Inglês

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leitor sugere

As outras religiões conseguem “cativar” os jovens, e temos tanta dificuldade. Vários colegas hoje são evangélicos e super participantes e não vemos isso em nossa comunidade!

(Fátima Andrade)

Como os pais devem tratar a questão da Religião e Deus na vida dos adolescentes?

(Ana Lucia Ihlenffeldt)

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á poucos anos, a Igreja ocupava o centro da agenda semanal. Muitas amizades, namoros e casamentos aconteciam em torno da Igreja. Além da fé, a Igreja dava um sentido comum à vida das pessoas. Nos últimos tempos, as pesquisas sobre religião indicam que os “sem religião” são os que mais crescem no Brasil. Observa-se que estes acreditam em Deus, mas não querem ter uma denominação religiosa e pertencer a uma instituição. São pessoas descrentes quanto às possibilidades reais de ser Igreja. Essa descrença nasceu desde o advento da modernidade. O “ser moderno” tornou-se sinônimo de emancipar-se das instituições e ir contra as doutrinas e Igrejas. Essa ideia trouxe duas atitudes.

A primeira atitude está ligada à ambiguidade da Igreja. A Igreja é uma comunidade que abençoa, fere, acolhe, anima,

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desanima, erra, realiza, frustra e protagoniza uma série de ambiguidades. Isso acontece porque ela é obra de Deus, mas é feita de humanos, não de anjos infalíveis. Não há mágica, mas encontros e desencontros. Devido a essa ambiguidade, muitos jovens desenvolvem dificuldades em referência à Igreja. As Igrejas mais tradicionais, com normas, regras, doutrinas e prescrições morais são as que mais sofrem, pois têm mais história e deixam sua ambiguidade mais transparente. Essa situação aumenta a tendência dos jovens posicionarem-se criticamente diante delas. Essa repulsa também está relacionada a muitos jovens que buscam experiências religiosas diversificadas, estranhas e exóticas. Perde-se um sentido de religião, mas buscase muita religiosidade. Tal situação revela que, no recôndito mais íntimo do ser humano e de sua história, existe uma fome angustiante em saber sobre o sentido de viver, de amar, de morrer e de lutar na vida, que faz parte da dimensão religiosa, ou transcendental.

A segunda atitude diz respeito ao ensinamento da fé como vivência de uma doutrina, não da vida. A situação social atual de busca pela liberdade dá aos jovens atuais certo problema com as instituições e suas doutrinas. Devido a isso, a evangelização, entendida de modo tradicional, afasta o jovem da religião. A fé não é um ensinamento de doutrina que leva a pessoa apenas a algumas práticas religiosas. A fé é vida que gera vida. É um ato de amor que gera e comunica amor. É realizar, num único gesto, o mandamento de amar a Deus e ao próximo. Esse ensinamento não acontece somente pela fala, mas pelo testemunho de vida. Quem quer transmitir ao jovem as virtudes e a importância da fé precisa, antes de tudo, mostrar os parâmetros desta com a própria vivência. É ligar a fé à vida e ligar a vida à fé. Essa proximidade da fé à vida e da vida à fé são elementos importantíssimos no contexto atual. Não adianta dizer à criança, ao adolescente ou ao jovem que a fé é boa, é preciso mostrar a importância e a necessidade da fé através de exemplos de quem a transmite. Mostrar é viver, é buscar, é perseverar, é ser fiel. O testemunho da fé exige que o transmissor (Pais, padrinhos, parentes, etc.) aprecie, agradeça, alimente, celebre e viva a fé em todas os momentos e circunstâncias da vida concreta.

O sujeito da evangelização é sempre Deus, mas a evangelização se prolonga nas pessoas animadas pelo Espírito. Tais pessoas evangelizam fazendo, dizendo e seguindo os passos de Jesus na história. A evangelização vai acontecendo na vivência da fé e nos sinais do Reino de Deus, que são os sinais de libertação. Se os sinais estiverem separados da vivência e a

vivência dos sinais, a evangelização perderá o seu valor. A palavra de Deus ilumina a vivência, mostra os sinais, aconselha, instrui e está além de qualquer instituição ou doutrina.

Evangelizar praticando e refletindo a palavra de Deus é o mais simples e mais completo modo de evangelizar.

Com exceção do batismo, o ponto de partida da evangelização dos jovens não é os sacramentos, mas é o próprio jovem, iluminado pela palavra de Deus. Os sacramentos precisam ser uma decisão livre e pessoal da pessoa. A evangelização acontece quando o jovem, desde a palavra, começa a responder o que lhe está sendo transmitido. Evangelizar não é expor ou comunicar o lado histórico do cristianismo. Evangelizar é anunciar o Evangelho e dar liberdade para a pessoa responder, do seu modo e do seu jeito, àquilo que ela ouviu. Na evangelização, a pessoa precisa recriar o Evangelho em seu interior. Quantos jovens têm espaço em nossa família ou comunidades para expressar sua opinião sobre a fé, a religião e a palavra de Deus?

Se os responsáveis pela evangelização tomam uma posição de

superioridade para transmitir a fé e não se utilizam do Evangelho, deixando de ouvir o que o jovem tem a dizer, certamente irão dar a impressão de que sabem tudo e que o outro não sabe nada. Esse fato aumenta a ambiguidade e revela desprezo ao outro, desanimando-o na fé. Desse modo, a evangelização não acontece, pois ela torna-se uma situação de conquista e expressão de poder, não de liberdade, indo contra ao pensamento de liberdade atual. Evangelizar não e impor, mas é dialogar, ouvir, interagir, apresentar, expor e esperar a resposta. É pela palavra de Deus que a criança, o adolescente ou o jovem descobre a importância da fé, de ter uma religião e de participar da Igreja. Se a evangelização prescinde da Palavra de Deus, ela se torna somente palavra de homens e mulheres, perdendo seu valor evangelizador. É de grande importância ler a palavra de Deus na família, escutar o outro e expor sua opinião.

Pe. Gelson Luiz Mikuszka, C.Ss.R Missionário Redentorista

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otidiano

Em muitas famílias já não se faz nada na hora da novela, nem mesmo se dá atenção aos que chegam, aos filhos ou aos pais

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ouco a pouco vão aparecendo os efeitos do mal das novelas em nossas vidas. Certa vez um amigo já falecido, psicólogo, me disse que “as novelas fazem uma pregação sistemática de antivalores”. Embora isso já faça bastante tempo, eu nunca esqueci esta frase. Meu amigo Franz Victor me disse uma grande verdade. Enquanto a evangelização procura incutir nas pessoas uma vida de acordo com os valores do Evangelho, a maioria das novelas estraga o povo, incutindo nas pessoas antivalores cristãos.

As novelas, em sua maioria, exploram as paixões humanas, muito bem espelhadas nos chamados pecados capitais: soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça; e faz delas objeto dos seus enredos, estimulando o erro e o pecado, mas de maneira requintada.

Na maioria delas vemos a exacerbação do sexo; explora-se descaradamente este ponto, desvirtuando o seu sentido e o seu uso. Em muitas cenas podem ser vistos casais não casados vivendo a vida sexual, muitas vezes de maneira explícita, acintosa e provocante; e isto em horário em que as crianças e os jovens estão na sala. Aquilo que um casal casado tem direito de viver na sua intimidade, é colocado a público de maneira despudorada, ferindo os bons costumes e os mandamentos de Deus.

Mas tudo isso é apresentado de uma maneira “inteligente”, com uma requintada técnica de imagens, som, música, e um forte aparato de belas mulheres e ra-

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pazes que prendem a atenção do telespectador e os transforma em verdadeiros viciados. Em muitas famílias já não se faz nada na hora da novela, nem mesmo se dá atenção aos que chegam, aos filhos ou aos pais.

Assim, os valores cristãos vão sendo derrubados um a um: a humildade, o desprendimento, a pureza, a continência, a mansidão, a bondade, o perdão, etc., vão sendo jogados por terra, mas de maneira homeopática; aos poucos, lentamente, para não chocar, os valores morais vão sendo suprimidos.

O adultério é muitas vezes incentivado de maneira sofisticada e disfarçada, buscando-se quase sempre “justificar” um triângulo amoroso ou uma traição. O telespectador é quase sempre envolvido por uma trama onde um terceiro surge na vida de um homem ou de uma mulher casados que já estão em conflito com seus cônjuges. A cena é formada de modo a que o telespectador seja levado a até desejar que o adultério se consume por causa da “maldade” do cônjuge traído.

E assim, a novela vai envolvendo e “fazendo a cabeça” até mesmo dos cristãos. A consequência disso é que as elas passaram a ser a grande formadora dos valores e da mentalidade da maioria das pessoas, de modo que os comportamentos que antes eram considerados absurdos, agora já não o são, porque as novelas tornaram o pecado palatável. O erro vai se transformando em algo co-

mum e perdendo a sua conotação de pecado.

Por outro lado percebe-se que a novela tira o povo da realidade de sua vida difícil, fazendo-o sonhar diante da telinha.

Nela ele é levado a realizar o sonho que na vida real jamais terá condições de realizar: grandes viagens aéreas para lugares paradisíacos, casas super-luxuosas com todo requinte de comidas, bebidas, carros, jóias, vestidos, luxo de toda sorte; fazendas belíssimas onde mulheres e rapazes belíssimos se disputam entre si.

E esses modelos de vida recheados de falsos valores são incutidos na cabeça das pessoas. A consequência trágica disso é que a imoralidade campeia na sociedade; a família é destruída pelos divórcios, traições e adultérios; muitos filhos abandonados pelos pais, carregando uma carência que pode desembocar na tristeza, depressão, bebida e até coisas piores. A banalização do sexo vai produzindo uma geração de mães e pais solteiros que mal assumem os filhos… é a destruição da família.

Por tudo isso, o melhor que se pode fazer é evitar que os filhos acompanhem essas novelas; mas os pais precisam ser inteligentes e saber substituí-las por outras atividades atraentes. Não basta suprimir a novela; é preciso colocar algo melhor em seu lugar. Esta é uma missão urgente dos pais.

Antonio Augusto Guarita Cartaxo | um devoto

r

elacionamento

Histórias de amor bem estruturadas são aquelas que resistiram a inúmeras dificuldades. Amar não significa um flerte descomprometido ou uma busca frenética por alguém que irá satisfazer necessidades, carências e expectativas perante a vida

A

maioria dos seres humanos almejam uniões estáveis e felizes. Porém nem sempre a realidade se mostra favorável. Cedo ou tarde as dificuldades e conflitos surgirão, pois são inerentes em todos os relacionamentos. Sonhos e esperanças se quebrantam gerando frustração e desilusão.

Quando observamos o mundo animal e suas inter-relações constatamos que alguma espécies possuem um código de fidelidade e honradez no que se refere à profundidade de seus vínculos afetivos. Um bom exemplo destes comportamentos grupais são os lobos e suas ações dentro da matilha. Seus vínculos são profundos e com frequência seus parceiros o serão para toda a vida. Apesar da ocorrência de conflitos e discórdias, seus vínculos permitem que ultrapassem unidos invernos rigorosos, primaveras abundantes, longas estiagens, grandes inundações, novas ninhadas, longas caminhadas e predadores naturais.

Diferentemente dos seres humanos, os lobos não desistem ao se depararem com os altos e baixos da sua sobrevivência.

Diante da escassez de alimentos, conflitos dentro da matilha ou oportunidades, não se rejeitam ou se punem. Os altos e baixos da vida e seus ciclos simplesmente são aceitos e vivenciados com persistência e coragem.

O que podemos aprender com os lobos ?

Que relacionamentos bem estruturados e conscientes são aqueles que passaram por inúmeras dificuldades e que amor não significa um flerte descomprometido ou uma busca frenética por alguém que irá satisfazer todas as nossas necessidades, carências e expectativas perante a vida.

A essência de um amor duradouro é a consciência que a vida

é uma constante transformação, uma sucessão de ciclos. E há necessidade de deixarmos alguns ciclos morrerem para um novo recomeçar.

Estes ciclos são compostos por partes de nós mesmos que sabem quando algo pode e deve nascer e quando deve morrer.

Trata-se da nossa sabedoria interior.

O que deve morrer?

Nossas falsas ilusões, nossas expectativas, a voracidade de querer tudo ou de querer que tudo seja lindo e perfeito, para suprir nossas carências.

O ato de relacionar-se nos faz regressar ao nosso subterrâneo, local onde se encontram todas as nossas lembranças, emoções e situações, que por várias razões não conseguimos resolver. Nosso organismo sabiamente guardou todo este material e, neste momento mágico que é o encontro de duas pessoas sedentas por envolverem-se e amar, a faísca é acessa. O outro passa a ser meu espelho, proporcionando a oportunidade de nos revermos e trazermos para a consciência tudo aquilo que estava trancado no nosso subterrâneo e um dia nos fez sofrer.

Tanto os homens quanto as mulheres resistem ao reconhecimento de que a morte dos ciclos deve acontecer em todos os relacionamentos saudáveis. Sem ela não teremos um real conhecimento da vida e nem de nós mesmos; e não surgirá a fidelidade e nem a estruturação de um contínuo amor.

Para amar é necessário uma boa dose de coragem e também muita persistência e sabedoria. O amor tem seu custo.

Eliani Fatima Fabian Psicóloga clínica voluntária do CRAS | CRP - 08/04381

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fev/2014 . revista Perpétuo Socorro .

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special

“A Igreja reconhece uma presença especial de Cristo sofredor em todos os doentes.

O sofrimento do doente é o sofrimento de Cristo.”

(Papa Francisco)

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o dia 11 de fevereiro celebramos O Dia Mundial do Enfermo. A doença é uma parte de nossa vida que, cedo ou tarde, nos visita. A doença é um mistério, pois alguns quase nem conhecem o consultório médico, mas outros vivem com doenças crônicas. A doença nem sempre é algo puramente físico. Há sofrimentos psicológicos que acompanham doenças físicas como o desânimo, a depressão, etc.

O Concílio Vaticano II reconheceu o grande efeito do sacramento da Unção dos Enfermos na hora das nossas doenças e enfatizou seus efeitos importantes. “O reconforto ao doente, indicado pelo Concílio, mostra que a doença enfraquece o ‘espírito’ do doente”. Nesse estado, as tentações podem aumentar.

Pela Unção, o Espírito vem em auxílio de quem está doente e lhe dá forças. Esse sacramento não é somente para os últimos momentos da vida da pessoa, mas é para ajudar na sua recuperação. Ele traz a graça e o reconforto, a paz e a coragem para vencer as dificuldades e as fraquezas da enfermidade ou da velhice. Esse sacramento renova a confiança do doente em Deus, fortalece contra o desânimo e o medo da morte.

Deus quer curar a alma e o corpo.

O Papa Francisco, de índole muito pastoral, disse algumas palavras de conforto em sua mensagem para os doentes. A mensagem intitulada “Fé e caridade: também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos”, dirige-se não só aos doentes, mas também a todos os que ajudam e visitam os doentes. O papa conforta dizendo que a Igreja reconhece uma presença especial de Cristo sofredor em todos os doentes.

Para ele, o sofrimento do doente é o sofrimento de Cristo. O Papa comenta ainda: “Quando o Filho de Deus subiu à

cruz destruiu a solidão do sofrimento e iluminou a sua escuridão. Desta forma estamos diante do mistério do amor de Deus pelos doentes, que nos infunde esperança e coragem: esperança porque no desígnio de amor de Deus também a noite do sofrimento se abre à luz pascal. E coragem para enfrentar qualquer adversidade em sua companhia, unidos a Ele”. O Papa Francisco termina falando do exemplo de Maria: “Para crescer na ternura, na caridade respeitadora e delicada (aos nossos doentes), temos um modelo cristão para o qual dirigir o olhar com segurança. É a Mãe de Jesus e nossa Mãe, atenta à voz de Deus e às necessidades e dificuldades dos seus filhos. Maria sabe tudo isso porque ela é a Mãe dos doentes e sofredores, permanece ao lado das nossas cruzes e acompanha-nos no caminho rumo à ressurreição e à vida plena”.

Sobre o sacramento da Unção dos Enfermos, podemos dizer que desde a vida de Cristo e da Igreja primitiva, o cuidado para com os doentes sempre foi assunto central nos evangelhos: “Venham para mim todos vocês que estão cansados de carregar o peso do seu fardo, e eu lhes darei descanso” (Mt 11,28) ou ainda, “Os homens desse lugar, reconhecendo-o (Jesus) espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a Jesus todos os doentes e pediram que pudessem ao menos tocar a barra da roupe dele. E todos os que tocaram, ficaram curados” (Mt 14, 34-36). Desde o início das comunidades cristãs, os doentes tiveram um cuidado especial pelos membros das comunidades: “Alguém de vocês está doente? Mande chamar o presbítero da Igreja para que reze por ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. A oração feita com fé salvará o doente: o Senhor o levantará, e se ele tiver pecados, será perdoado” (Tg

5, 14-15).

Quando alguém está doente na comunidade, presume-se que a pessoa esteja incapacitada de ir sozinha até a comunidade, por isso chama-se o padre para ir ao encontro dela. A oração da comunidade também ajuda o doente. É importante saber que não é o padre que cura, mas sim Jesus Cristo, o Messias.

Pedir a visita do padre é pedir que Deus Pai, por Jesus Cristo e o Espírito Santo venham ao encontro do doente para curar, consolar e fortalecer. Tudo é feito em nome de Jesus. A força da oração do padre e da comunidade Cristã torna a presença de Deus real e eficaz sobre o doente.

A unção com o óleo tem o sentido de remédio. O óleo é reconhecido como um remédio caseiro, mas na unção, o óleo, abençoado pelo bispo na quintafeira santa, produz o efeito físico da cura da doença. O sentido é também espiritual, ou seja, dá força para o doente em seu momento difícil.

São Tiago falou de doenças físicas que são graves, por isso, a importância da oração da comunidade. É o sentido de que todos são chamados a rezar com e pelos outros. Alguns, infelizmente, ficam realmente abandonados e sofrem sozinhos. Todo cristão e toda cristã é chamado a ser uma presença consoladora para os doentes.

Terminamos com a bênção do Papa Francisco: “Confio este XXII Dia Mundial do Doente à intercessão de Maria, para que ajude as pessoas doentes a viver o próprio sofrimento em comunhão com Jesus Cristo, e ampare quantos deles se ocupam. A todos, doentes, agentes no campo da saúde, voluntários, concedo de coração a Bênção Apostólica”.

Pe. Lourenço Kearns, C.Ss.R Missionário Redentorista

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Pelas aparições de Lourdes, Maria demonstra seu amor por todos os enfermos, deixando-os uma mensagem de esperança e força, para que se sintam amparados por Deus

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Mãe de Jesus demonstra seu desprendimento, espírito de serviço e prontidão em diversos momentos. Desde a visita à sua prima Isabel, grávida em idade avançada, até fatos mais recentes, como as aparições em Lourdes, na França.

Naquele 11 de fevereiro de 1858, quando a camponesa de 14 anos, Bernadette Soubirous, presenciou a aparição da Virgem Maria na gruta de Massabielle, era Maria vinha em socorro aos enfermos. Em um dos encontros a Mãe do céu pediu à pequena Bernadette que cavasse o chão, de onde surgiu a água, até hoje procurada por muitos enfermos do mundo todo. Dali foram comprovadas diversas curas milagrosas.

Pelas aparições - mais tarde (1860) declaradas oficialmente verdadeiras pela Igreja - Maria demonstra seu amor por todos os enfermos, deixando-os uma mensagem de esperança e força, para que não se sintam sozinhos, mas amparados por Deus Pai, Nosso Criador, e Jesus Cristo, o servo sofredor que deu a vida por todos nós. Por este fato, o Dia Mundial dos Enfermos é comemorado a 11 de fevereiro, data da primeira aparição em Lourdes.

A MISSÃO DO SANTUÁRIO JUNTO AOS ENFERMOS No Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Curitiba, Maria também se manifesta presente e atenciosa a seus filhos enfermos, levando o amor e o conforto vindos de

14 . revista Perpétuo Socorro . fev/2014

Deus. Essa manifestação se dá pelas diversas curas milagrosas testemunhadas todas as quartas-feiras, nas Novenas, mas também por meio de um trabalho silencioso desempenhado por padres e irmãos redentoristas, e por leigos voluntários, que realizam visitas aos doentes, levando a eles a Sagrada Comunhão, orações e a Palavra de Deus.

Voluntários do Santuário atuam na Pastoral da Saúde do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), sob a coordenação do Capelão Padre Ramiro Carlos Pastore, visitando e dando assistência espiritual aos doentes. Os missionários redentoristas também visitam os enfermos, celebram missas e novenas em asilos, hospitais e casas de acolhida ao idoso. Os Mescs (Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística) desempenham papel fundamental neste trabalho, levando a Novena a hospitais, casas de acolhida a idosos, presídios. Eles visitam os enfermos em seus lares, levando àqueles que não podem participar da Missa na Igreja a Sagrada Comunhão.

O Santuário celebra ainda, de domingo a domingo, a Santa Missa do meio-dia com a Bênção da Saúde. Esta bênção especial aos enfermos é dada também em todas as Novenas a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, nas quartas-feiras.

Pensando na realidade dos enfermos e seus cuidadores, o Santuário transmite Novenas e Missas ao vivo pela Rádio e TV Web Perpétuo Socorro (www.perpetuosocorro.org.br), além da Rádio RB2 (segunda a sexta às 15 horas), e TV É Paraná, toda quarta às 7 horas.

Estas são algumas formas que a comunidade do Santuário se utiliza para levar Cristo aos enfermos e suas famílias, em conformidade e a exemplo das atitudes que Maria, nossa mãe, soube santamente demonstrar em favor deste povo.

Todos somos chamados a abraçar essa missão do cuidado ao enfermo em nossos lares e em nossa comunidade. Participe!

Ana Paula Rodrigues Ferreira | Da redação

Serviço: Para saber mais sobre o trabalho de visita a enfermos do Santuário entre em contato pelo telefone 41 3253-2031. Acesse nosso site: www.perpetuosocorro.org.br e acompanhe as Missas e Novenas ao vivo, direto do Santuário.

A NOVENA NOS HOSPTAIS:: Alguns dos locais onde celebra-se a Novena semanal e Missa mensal Hospital Vita (BR) - Quarta às 13 horas Hospital Cruz Vermelha - Quarta às 15 horas Hospital Erasto Gaertner - Terça às 14 horas Casa Gaia (Lar de Idosos) - Quarta às 14 horas Lar para Idosos N. Sra. de Fátima - Quarta às 16 horas Asilo São Vicente de Paulo - Quarta às 10h30 horas

Uma carta de agradecimento

A despedida foi dolorosa mas tínhamos os corações tranquilos, pois sabíamos que para nós ela tinha morrido, mas para Deus ela havia nascido

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o sábado, dia 17 de agosto de 2013, à noite nossa mãe Matilde começou a passar mal e, após levá-la duas vezes no hospital sem resposta e sem melhora, procuramos um hospital particular. Foi ali que ela entrou em coma e foi internada na UTI. O diagnóstico apontou Meningite Bacteriana e ela não poderia ser transferida, devido ao estado grave. Toda a família entrou em desespero, pois de repente ver uma mulher ativa, saudável, em coma na UTI foi um choque.

Durante estes dias pequenos milagres começaram a acontecer: nossa mãe recebeu sangue e foi solicitado 20 doadores. Em um dia e meio já passava de 85 doadores; não conseguíamos obter os exames feitos no primeiro hospital, já estávamos quase sem esperança, quando foram encontrados por uma das enfermeiras. Fizemos o Cerco de Jericó e a cada milagre anunciado tínhamos a certeza que era para nós, todos da família receberam um sinal de que Deus estava conosco.

Recebemos inúmeras ligações de pessoas que nem conhecíamos, perguntando se eles poderiam colocar o nome da nossa mãe e da família em oração. Isso foi emocionante.

Rezamos dia e noite pedindo por um milagre, que acreditamos ter recebido, mas diferente do que esperávamos.

Na quinta-feira dia 29, acreditamos ter recebido discernimento para perceber o que era melhor para nossa mãe.

Neste dia foi toda a família para o hospital. Nos deixaram entrar todos juntos. Rezamos o Terço da Misericórdia e ali pedimos ao Pai que fosse feita a vontade Dele. Foi o momento mais difícil de nossas vidas, mas sabíamos que independente do que acontecesse, ela estaria bem. Saímos do hospital tristes, mas confortados.

Tínhamos ainda mais uma preocupação, a conta do hospital.

O que a princípio era apenas uma consulta particular, acabou em UTI por quase dez dias, de onde ela não podia sair, o que totalizava R$ 100 mil. Procuramos o plano de saúde, o qual negou ajuda. Neste mesmo dia fomos ao Santuário da Divina Misericórdia, no grupo de oração e, antes mesmo de começar,

recebemos uma ligação do advogado informando que tinha saído uma liminar em nosso favor e que o plano teria que assumir os gastos, nos livrando da dívida. Rezamos, agradecendo e pedindo pela nossa mãe.

Na manhã seguinte, o médico nos ligou solicitando a presença da família. Neste momento já sabíamos o que tinha acontecido. Sentimos um pedaço de nossos corações sendo arrancado, mas na certeza que Deus estava conosco. No velório, ficamos surpresos com o carinho e percebemos quão especial e boa foi nossa mãe. A despedida foi dolorosa, mas tínhamos os corações tranquilos, pois sabíamos que para nós ela tinha morrido, mas para Deus ela havia nascido.

Na segunda-feira, ao separar algumas de suas roupas, encontramos esta linda mensagem, que temos a certeza que foi ela quem deixou para nós. Ela foi colocada em sua lembrança da Missa de sétimo dia:

“A você que chora pela saudade que ela deixou no coração . A você que se pe rgu nta, entre lágrimas: Po r que já foi, tão jovem?

Pergunte-se: Por qu e veio? Por que De us nos teria dado esta pe ssoa? O que ela vei o fazer entre nós? Ela veio porque tinha uma mi ssão, a missão de amar e ensinar a amar .

Fo i um raio de luz, uma mensagem de Deus .

Ve io e foi. Mas sua passa gem tão breve deix ou tanto bem, tanto amor, que hoje só po demos agradecer a Deus por nos ter dado este presente, a vida dela vivida conosc o.

De us, nosso Pai, hoje sof remos a dor da sau da de .

Ma s , me sm o en tre lá gr im as , nó s te agradecemos. Obri gado por nos ter pe rmitido viver com esta pe ssoa tão especial.

Ob rigado pelo tempo que pa ssou conosco. Dá-n os hoje a generosidade de devolvê-la a Ti. To ma-a, Senhor, agora ela é tua, inteirament e tua, embora continue no ssa também. Que ela sej aa mensageira a lev ar nossa oração ao teu coração de Pai. Am ém”.

Priscila Portela Oliva | Novo Mundo, Curitiba

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fev/2014 . revista Perpétuo Socorro .

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Centro Redentorista de Ação Social já retomou todas as suas atividades e está organizando agora novos projetos para 2014. Um deles, a Escuta e Relação de ajuda, uma novidade no CRAS, já teve início. Participe!

O Bazar Beneficente do CRAS também já retomou suas atividades normais.

Veja o que já temos para 2014 e venha viver conosco este sonho de Deus que é a obra social do Santuário.

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C

ento e cinquenta e dois jovens de oito cidades do Paraná e Mato Grosso do Sul, vindos das paróquias e santuários redentoristas, participaram da Missão Jovem Porta a Porta em Guaratuba, cidade litorânea do Paraná. De 23 de janeiro a 2 de fevereiro eles vivenciaram formações, adorações, Missas, participaram da programação da Festa de Nossa Senhora de Bom Sucesso, e visitaram em missão o comércio, Região Central e a orla marítima de Guaratuba, lendo a Palavra de Deus, meditando e rezando com turistas e moradores.

Para Padre Celso Cruz, missionário redentorista que conduziu o trabalho, foram momentos marcantes e essenciais para o fortalecimento da fé católica. “Primeiro porque estamos atendendo às diretrizes da Igreja, para que estejamos em missão permanente.

Segundo, pelo despertar para a vocação religiosa que aconteceu entre os jovens, sendo que apenas nesta

16 . revista Perpétuo Socorro . fev/2014

Ligue: 41

3363 7427 | devotoperpetuo@gmail.com

missão, quatro deles nos procuraram interessados em fazer um acompanhamento/discernimento vocacional. O reavivamento da fé do povo também foi um ponto positivo. Algumas pessoas testemunharam que só o fato de receberem a visita de um jovem para evangelizar já é muito marcante, pois significa que a nossa fé católica está viva, renovada e atuante. E destaco também a unidade da juventude redentorista da Província de MS/PR, tendo em vista a convivência e a partilha entre jovens de Londrina, Curitiba, Paranaguá, Guaratuba, Telêmaco Borba, Aquidauana, Ponta Porã e Campo Grande, todos unidos pelo carisma redentorista”, conta Padre Celso.

A sua contribuição com esta obra torna possível trabalhos de evangelização como este. Muito obrigado!

Saiba mais sobre nossa missão no www.redentoristas.org.br Missionários Redentoristas | Núcleo Família do Devoto Perpétuo

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apo com a psicóloga

Tenho um sobrinho com diagnóstico de ¨autismo¨, e é uma criança de difícil convívio na família, quase não se comunica, tem dificuldade de aprendizagem, enfim, bem diferente do que foi apresentado na TV, dentro da novela das 21 horas. Minha irmã está se culpando por não ter tido tantos recursos para ajudar no seu desenvolvimento. É real o que assistimos?

Maria de Lourdes, Curitiba

J

untamente a esta carta, recebemos inúmeros e-mails de pessoas questionando a personagem da novela, seu diagnóstico e tratamento. Ressalto entretanto que meu esclarecimento sobre o assunto não tem a pretensão de um artigo científico, mas apenas decorrer de forma simples e resumida, algumas características do autismo, sintomas e tratamentos.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma disfunção global do desenvolvimento, que envolve fatores genéticos, biológicos e comportamentais, marcado por 3 características principais: - falta de habilidade para interagir com as pessoas que os cercam (estabelecer relacionamentos); - grande dificuldade no domínio da linguagem e consequentemente na sua comunicação; - apresenta padrão de comportamento restrito e ritualístico (repetitivo).

Não é um transtorno claramente definido e seu diagnóstico deve ser realizado por profissional qualificado, baseado essencialmente no comportamento, anamnese (entrevistas) e observação clínica do indivíduo. Não há exames específicos, laboratoriais ou de imagens, a não ser para diagnóstico diferencial.

O autismo atinge a ambos os sexos, a todas as classes sociais e etnias, sendo prevalente entre os meninos. Apresenta-se em diferentes graus de comprometimento, indo de leve, como a Síndrome de Asperger, onde o paciente tem a fala e a inteligência preservadas, e as severas que são formas graves onde o contato interpessoal é ausente, podendo apresentar agressividade e retardo mental. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente a família os identificará, ficando evidente até os 3 anos.

A literatura atual descreve vários comportamentos que auxiliam os familiares a despertarem a atenção para o autismo como: - pouco ou nenhum contato visual; - despertares noturnos e balanço do corpo; - recusa de colo ou afago; - ecolalia (repetição de palavras ou frases, mesmo fora do contexto); - resistência a mudança de rotina; - rotação de objetos; - não tem real medo do perigo - não responde ao ser chamado pelo nome; - preferência pela solidão; - acesso de raiva, poses bizarras; - dificuldade em expressar necessidades.

Estes comportamentos não estão presentes necessariamente em todos os portadores de autismo, mas são bem comuns na sua maioria.

O tratamento deve ser ministrado pelo pediatra, neuropediatra e psiquiatra para acompanhamento do paciente e orientação dos pais e educadores. Há benefícios também com a intervenção de psicólogos, fonoaudiólogos e terapêutas ocupacionais. Um diagnóstico precoce pode levar a uma estimulação mais eficaz em todas as áreas e a maior desenvolvimento global.

Quanto a personagem Linda, da novela, penso que o objetivo foi ilustrar apenas com recortes superficiais, o universo particular do autista, sua rotina e suas características mais acentuadas.

Demonstrar ainda os profissionais que devem ser envolvidos no tratamento, a fragilidade da família no entendimento do transtorno, o preconceito, a superproteção da mãe e finalmente a aceitação do ser humano por outro ser humano apesar das diferenças. Reservo-me a opinar quanto ao relacionamento afetivo, por ser muito delicado e ter sido apresentado com elementos discutíveis quanto à severidade ou não dos sintomas (já que foram rapidamente minimizados ou eliminados); mas, cada caso é um caso e a própria emissora em outro programa de maior credibilidade e com um profissional altamente conceituado, apresentou um autista adulto, casado e pai de 3 filhos!

Finalmente, acredito que o nome Linda foi usado propositalmente com o intuito de despertar em cada um de nós a grandeza do milagre da vida, em seus desdobramentos e sua amplitude na capacidade de superação.

Leitor se você tem alguma questão ou dúvida em relação à área da psicologia, escreva-nos através do e-mail: psicosouza@hotmail.com Marineide Coelho Martins de Souza Psicóloga Clínica | voluntária no Centro Redentorista de Ação Social

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fev/2014 . revista Perpétuo Socorro .

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erpetóleo

E

mpresas administradoras de condomínios estão preocupados em dar a destinação correta a resíduos produzidos em suas unidades. E essa preocupação é muito pertinente, pois quando esse resíduo é descartado inadequadamente ele gera problemas sérios, até mesmo para a saúde.

Nos condomínios as partes mais prejudicadas são as tubulações, causando entupimentos constantes e prejuízos para os moradores. Existem relatos de empresas que precisam acionar serviços de desentupimento constantemente, devido à grande quantidade de óleo descartada em pias, vasos sanitários e ralos.

A preocupação destes administradores é louvável, pela iniciativa de buscar o bem estar e qualidade de vida dos moradores, os cuidados com a estrutura predial e por outra razão de extrema importância que é o meio ambiente.

O Projeto Perpetóleo atende aqueles que desejam promover um funcionamento sustentável nas residências, em sua cidade, e a resposta tem sido bastante positiva, graças à confiança que você deposita nas obras sociais deste Santuário. Saiba que cada vez que você guarda uma gota de óleo usado, você faz um grande gesto de amor por você, pelos outros e pelo planeta.

A empresa Triunfo Construtora, situada na Rodovia BR-116 km 395, nº 2651, Bairro Alto, em Curitiba, também aderiu à Campanha do Perpetóleo em sua cozinha industrial, que atende centenas de funcionários diariamente. O interesse da Construtora não é apenas destinar esse resíduo, mais sim conscientizar a todos da importância de preservar o meio ambiente e também contribuir com a Comunidade Terapêutica Perpétuo Socorro, que luta para dar um tratamento digno aos dependentes químicos, que passam nove meses em busca de

Perpetóleo Óleo reciclado, planeta preservado

uma nova vida. A renda do Perpetóleo é destinada às obras social do Santuário, entre elas, o sustento da CT Perpétuo Socorro, que fica em Quatro Barras.

Padre Primo Hipólito, reitor do Santuário, foi recebido na empresa com uma calorosa acolhida, onde rezou, abençoou, confraternizou com todos e ficou muito agradecido pela mobilização realizada através deste projeto social.

Você também pode contribuir! Com pequenas atitudes vamos construindo um mundo melhor, com menos poluição, mais sustentabilidade, e mais cuidado com o planeta, pois todos nós temos nossa parcela de responsabilidade.

O nosso muito obrigado!

Informe-se sobre o Perpetóleo: ligue (41) 3253-2031 18 . revista Perpétuo Socorro . fev/2014

Ana Rocha | Núcleo Perpetóleo

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bra social

O tratamento do dependente químico exige mudanças na família. É uma tarefa de extrema dedicação; a família é o único porto seguro para o doente nesse momento

E

sta é uma situação diariamente relatada aqui no Santuário, em nossos atendimentos. É um assunto que tem preocupado cada vez mais, e a resposta para melhor orientar é sempre a mesma: ele precisa de ajuda.

Quando alguém faz essa pergunta, com certeza já tentou de tudo sozinha, e provavelmente já descobriu que sozinha não conseguirá chegar a lugar algum. A doença da dependência química é tão ampla que afeta não só o dependente, mas muitos daqueles que estão ao seu lado, deixando-os impotentes diante da situação, sem saber o que fazer.

A primeira orientação é que a família precisa se tratar e encaminhar o dependente a um tratamento também. Esse é um processo muito difícil, pois o dependente tende a negar sempre, e com o

tratamento não é diferente, a rejeição é muito grande, por isso a importância da família buscar ajuda de profissionais, na esperança de que seu ente querido tenha um despertar espiritual, reconhecendo-se como templo do Espírito Santo, imagem e semelhança de Deus.

Para iniciar um tratamento com o dependente químico, a família e os demais envolvidos precisam de mudanças, pois uma pessoa que se perde na vida pelo vício ou por qualquer outra situação, deve se sentir amada e acolhida a todo momento, para assim superar todo o sofrimento, traumas que carrega em seus ombros por conta da situação que viveu. Esta é uma tarefa de extrema dedicação por parte da família; ela é o único porto seguro que o doente terá confiança nesse momento.

A família terá que reaprender a viver ao lado da pessoa que um dia desapren-

deu ou viveu de um modo desumano e contrário àquilo que é a proposta de Deus para cada um de nós.

São inúmeras as formas da família buscar auxílio. O Santuário oferece e indica grupos de autoajuda, e atendimentos gratuitos com profissionais da área de psicologia.

Não deixe para buscar ajuda na última hora. Oriente-se, busque entender um pouco mais desta doença para dar o suporte correto quando necessário. Deixe Deus agir na sua vida, deixe ele conduzir todos os seus problemas, deposite nas mãos de nossa querida mãezinha do Perpétuo Socorro todo seu sofrimento e o de sua família. Assim seu fardo se aliviará e com certeza todos envolvidos terão mais qualidade de vida.

Ana Rocha Núcleo Social

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fev/2014 . revista Perpétuo Socorro .

promoção

E

m Fevereiro vamos sortear a última agenda 2014 do Santuário. Você pode ganhar enviando para nós a sua sugestão de tema!

VENCEDORES DEZEMBRO E JANEIRO

A agenda de dezembro foi para Alexandra Maria Alves, do Jardim Graciosa, Campina Grande do Sul, Paraná. E Carlos Alberto Zacliclevsky, de São José dos Pinhais, Paraná, ganhou a agenda sorteada em janeiro.

Parabéns e muito obrigado a todos os que participaram. A contribuição dos leitores é essencial para que a RPS continue evangelizando.

É FÁCIL PARTICIPAR:

NULIDADE

1. Responda a pergunta: “Qual tema você gostaria de ler na Revista Perpétuo Socorro?”;

“Por que tem casamentos que são anulados pela Igreja, existe uma norma? Obrigada.”

Eliana da Silva de Oliveira, Ribeirão Claro/PR

2. Envie por e-mail para: perpetuosocorroimprensa@uol.com.br, com o assunto: Promoção Você é quem faz; 3. Inclua no e-mail seu nome, endereço completo e telefone, para receber a lembrança em sua casa. * Atenção leitores, as mensagens enviadas podem ser publicadas tanto neste espaço da Promoção, quanto na coluna “Espaço do leitor”, da página 2. Já os assuntos podem ser abordados nos artigos da RPS de maneira geral em diversas edições. Por isso fique atento!

c

DONS “Olá. Gostaria muito de ler sobre os dons do Espírito Santo e como aperfeiçoá-los, como buscá-los.”

Michele Naiara da Silva de Jesus, Ganchinho/Curitiba

arta de agradecimento

“S S

enhores Missionários Redentoristas e queridos devotos: No último sábado, como de costume, meu marido saiu para velejar com um amigo. Eles são experientes e saem para o mar quase todo fim de semana. No fim da tarde tentei falar com ele, mas não atendia o celular. Liguei então para o amigo, que também não atendeu. Meu marido sabia que tínhamos um compromisso à noite. Minha filha e eu achamos estranho o fato de nenhum deles atender o celular. Ligamos então para o clube e nos informaram que os dois ainda não tinham voltado. Já eram mais de sete e meia da noite. Meia hora depois liguei novamente para o clube e nada. Pedi então que saíssem para procurar os dois. E foi o que fizeram, mas não conseguiram encontrá-los. Saímos de Curitiba rumo ao litoral para acompanharmos de perto o que estava acontecendo. Na estrada, sem que tivéssemos combinado, minha filha e eu pegamos nosso livrinho da novena do Perpétuo Socorro e rezamos em silêncio a novena, pedindo a intercessão de Nossa Senhora para que encontrassem meu marido e o amigo.

Chegamos ao clube perto das 23 horas e tivemos a felicidade de ouvir que o barco que foi resgatá-los havia encontrado meu marido numa ilha, mas que ele estava sozinho. Mais meia hora de busca e encontraram também o amigo. Sãos e salvos! O barco havia capotado e eles foram jogados em lados opostos e, devido à correnteza, foram levados para longe. Temos a certeza de que foi nossa Mãe querida quem guiou aquele barco e também protegeu os dois homens o tempo todo. Muito obrigada, minha Mãe Santíssima!

Uma família eternamente agradecida

20 . revista Perpétuo Socorro . fev/2014

p

ergunte ao padre

Pecamos em atitude ou em pensamento. O que fazer nestes casos? Como buscar o perdão, sendo que às vezes o sentimento de culpa é apenas psicológico, não sendo algo necessariamente a ser levado a sério?

Carlos Alberto, São Cristóvão São José dos Pinhais/PR

O

i. Obrigado pela pergunta, que eu sei, tem ressonância na mente, no coração e a vida de muitos leitores cristãos.

Primeiro: o que é pecado? No fundo pecado é uma escolha livre para quebrar a aliança de amor que fizemos com Deus e Deus conosco no dia de nosso batismo. Batismo foi uma aliança de amor e de confiança mútua Deus e eu. Portanto, qualquer que seja nosso pecado, volta a ser um pecado de desconfiança no amor de Deus e um ato assumido para não amar seja Deus, seja nosso próximo. A aliança do batismo foi uma promessa de amar a Deus de todo meu coração e amar meu próximo. Pecado é dizer “não” ao amor.

Segundo: muitos confundem pecado com a tentação para pecar. Tentação não é pecado. É um convite para dizer “não” ao amor. Somente quando a pessoa fala para si mesma que deseja livremente continuar pensando ou aceitando este convite é que entra o pecado. Mas precisa de um ato livre para dizer “não” ao amor a Deus e ao próximo.

Terceiro: para ter pecado sério contra a aliança do batismo (desconfiança e desamor) há necessidade de ter vontade completa. Sem vontade completa é impossível cometer um pecado sério ou, como se diz, um pecado mortal. Muitos se confundem com essa realidade. Confessam-se de pecados sérios quando de fato não houve vontade completa. Santo Afonso disse, por exemplo, que se uma pessoa, depois de cometer um pecado aparentemente sério, possa dizer em sua

consciência que tentou resistir, ou rezou pedindo ajuda de Deus e dos Santos, então não houve um pecado sério porque faltou vontade completa. Que houve algum pecado sim, mas não foi mortal. Cada cristão em seu exame de consciência precisa buscar a verdade que liberta. Isto principalmente acontece com pecados sexuais, sejam sozinhos ou com outros.

Quarto: Em cada Eucaristia todos os pecados cotidianos e não sérios (ou graves) são perdoados no ato penitencial, no início da Missa, ou no momento da consagração, quando Cristo Sacerdote mais uma vez oferece sua vida ao Pai para ganhar por nós o perdão. Precisamos acordar nossa fé nesses momentos para acolher a graça do perdão. Como Deus é amor, como Deus é fiel à sua parte da aliança do batismo, como Deus é rico em misericórdia! Só falta a nossa confiança no amor de Deus.

Espero que essas ideias te ajudem a colocar Deus no meio de nossa oração e sobre o pecado. “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado (seu e meu) do mundo”. Somos salvos e perdoados pelas chagas de Jesus Cristo. Graças ao amor de Deus.

@ Participe!

Mande sua pergunta: perpetuosocorroimprensa@uol.com.br Pe. Lourenço Kearns, C.Ss.R | Missionário Redentorista

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fev/2014 . revista Perpétuo Socorro .

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olhinha

HONESTIDADE

QUEM SABE O QUE É?

S

E BUSCARMOS EM DICIONÁRIOS VAMOS ENCONTRAR QUE HONESTIDADE É CARACTERÍSTICA OU PARTICULARIDADE DE SER HONESTO; QUALIDADE DE QUEM AGE DE ACORDO COM OS PRINCÍPIOS DA MORAL VIGENTE. HONESTIDADE É UMA QUALIDADE DE SER VERDADEIRO; NÃO MENTIR, NÃO FRAUDAR, NÃO ENGANAR. A HONESTIDADE É A HONRA, SIGNIFICA FALAR A VERDADE, NÃO OMITIR, NÃO DISSIMULAR. O INDIVÍDUO QUE É HONESTO REPUDIA A MALANDRAGEM A ESPERTEZA DE QUERER LEVAR VANTAGEM EM TUDO. ANTES DE AGIR É PRECISO PENSAR NO QUE VAMOS FAZER. UMA DICA BOA É PERGUNTAR-SE: “O QUE JESUS FARIA EM MEU LUGAR?”. A CONDUTA HONESTA COMEÇA DESDE A INFÂNCIA E NAS PEQUENAS COISAS. QUEM FOR HONESTO NO POUCO, NO MUITO SERÁ. ATUALMENTE VIVEMOS UMA GRANDE CRISE DE HONESTIDADE, E ELA GANHA MAIS NOTORIEDADE PRINCIPALMENTE NO MEIO PO-

LÍTICO. MAS ISSO NÃO QUER DIZER QUE SÓ OS POLÍTICOS SÃO DESONESTOS. SE VOCÊ NÃO RESPEITA O ESPAÇO DO SEU AMIGO NA ESCOLA, QUEBRA ALGO QUE NÃO É SEU E NÃO SE DESCULPA E REPARA O OCORRIDO, MAS FINGE QUE NÃO FOI VOCÊ; SE VOCÊ LEVA TROCO A MAIS PARA CASA, AINDA QUE SEJAM MOEDINHAS; SE TRAPACEIA NOS JOGOS, ESPORTES E BRINCADEIRAS; SE VOCÊ SE APROPRIA DO QUE NÃO É SEU E NÃO DEVOLVE; SE MENTE PARA O PAPAI E A MAMÃE SOBRE TAREFAS, NOTAS ESCOLARES E RESPONSABILIDADES DA CASA; SE MENTE PARA PROFESSORES E INVENTA HISTÓRIAS PARA SEUS AMIGOS, FINGINDO SER O QUE NÃO É; VOCÊ ESTÁ SENDO DESONESTO. PENSE NISSO. UMA CIDADE E UM PAÍS HONESTO COMEÇAM COM A HONESTIDADE DE CADA CIDADÃO, DE CADA PESSOA. (COM INFORMAÇÕES DE WWW.SIGNIFICADOS.COM.BR)

VAMOS BRINCAR? COMPLETE A CRUZADINHA COM AS INFORMAÇÕES DO TEXTO E DESCUBRA O QUE APRENDEMOS SOBRE HONESTIDADE: 01. A HONESTIDADE É A _____.

02. A HONESTIDADE É QUALIDADE DE QUEM AGE DE ACORDO COM OS PRINCÍPIOS DA _____ VIGENTE. 03. HONESTIDADE É SER VERDADEIRO E NÃO _____.

04. A _____ É UM ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA ONDE SE PODE EXERCITAR A HONESTIDADE. 05. NÃO RESPEITAR O _____ DOS AMIGOS É SER DESONESTO. 06. _____ NAS BRINCADEIRAS E JOGOS ESPORTIVOS É SER DESONESTO. 07. _____ A VERDADE É SER DESONESTO. 08. SER HONESTO É DIZER SEMPRE A _____ 09. A _____ HONESTA COMEÇA DESDE A INFÂNCIA. 10. SOMOS DESONESTOS QUANDO QUEBRAMOS ALGO QUE NÃO É NOSSO E NÃO PEDIMOS _____.

11. UM PAÍS HONESTO COMEÇA COM A HONESTIDADE DE CADA _____.

01.

H O

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04.

E S

05.

06.

T I

07.

D

08.

A

09.

10.

11.

D E

RESPOSTA: 1. HONRA / 2. MORAL / 3. MENTIR / 4. ESCOLA / 5. ESPAÇO / 6. TRAPACEAR / 7. OMITIR / 8. VERDADE / 9. CODUTA / 10. DESCULPAS / 11. PESSOA

22 . revista Perpétuo Socorro . fev/2014

3085-0454 3085-0066 RUA RIO GUAPORÉ, 814 BAIRRO ALTO - CURITIBA/PR

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A três quadras do Santuário

HORÁRIOS DO SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO Novenas » Quarta-feira: 6h, 7h, 8h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h, 14h, 15h, 16h, 17h, 18h, 19h, 20h, 21h, 22h.

Missas » Domingo: 8h30, 10h30, 12h e 19h » Segunda-feira: 12h e 19h30 (Missa das Almas) » Terça-feira: 7h, 12h e 19h30 » Quarta-feira: 7h, 12h e 21h » Quinta-feira: 9h, 12h, 15h e 19h30 » Sexta-feira: 7h, 12h e 19h30 » Sábado: 7h, 12h e 19h30

Missas do Santíssimo » Todas as quintas-feiras às 9h, 15h e 19h30 Missas da Misericórdia » Todas as sextas-feiras às 19h30 Bênção da Saúde » Nas missas das 12h e nas novenas de quarta Confissões » Das 6h às 22h nas quartas-feiras » Nos demais dias, meia hora antes das missas, ou marcar hora na secretaria.

Batizados » Todo primeiro e terceiro sábado do mês às 10h

SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO Praça Portugal, s/n - Alto da Glória - 80030-170 Cx Postal 20013 - Curitiba/PR Fone/Fax: 41 3253 2031 perpetuosocorroimprensa@uol.com.br www.perpetuosocorro.org.br Expediente da Secretaria: Segunda a sexta das 8h às 18h Sábado das 8h às 12h

CAMPANHA DO DEVOTO PERPÉTUO Fone: 41 3363 7427 - devotoperpetuo@gmail.com CCSA - CENTRO COMUNITÁRIO SANTO AFONSO Rua Ubaldino do Amaral, 204 - Alto da Glória 80060-190 - Curitiba/PR - Fone: 41 3264 4848 Agendamento e atendimento às pastorais na secretaria do santuário. Fone: 41 3253 2031 CENTRO REDENTORISTA DE AÇÃO SOCIAL Rua Amâncio Moro, 135 - Alto da Glória - 80.030-220 Curitiba/PR - Fone: 41 3352 6216 centroredentorista@gmail.com

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fev/2014 . revista Perpétuo Socorro .

Você já decidiu

o que vai fazer no Carnaval? “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1)

Carnaval no Santuário

Um novo retiro,uma nova experiência de Deus!

Venha participar!

Santuário Perpétuo Socorro Início: Sábado,

1º de Março, 15 horas na Secretaria: Rua Ivo Leão, 80 (lateral ao Santuário)

Missa com a comunidade às 19h30 Encerramento: 22 horas no Santuário Informe-se: (41) 3253-2031

Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro www.perpetuosocorro.org.br | Missionários Redentoristas