Revista Pack Digital 242

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ENTREVISTA

POR UMA INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS MAIS SUSTENTÁVEL José Ricardo Roriz fala sobre os desafios e as ações para promover a economia circular

EMBALANDO UM

FUTURO PROMISSOR

Sustentabilidade é motor de crescimento dos mercados de embalagens de papel e rótulos

InovaçõesESPEcIALemembalagens detransporte Página28

www.pack.com.br EMBALAGEM TECNOLOGIA DESIGN INOVAÇÃO ANO•29 2023 242 R$ 15,00

SuS tentabilidade como motor de creScimento

As demandas de sustentabilidade impulsionarão maior crescimento nas vendas de embalagens de papelcartão, micro-ondulado e mini-ondulado, de acordo com a Smithers. Em 2023, o consumo real destes formatos está projetado para atingir 56,8 milhões de toneladas em todo o mundo, acima dos 47,8 milhões de toneladas em 2019, devendo chegar a 77,3 milhões de toneladas em 2028, equivalente a uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de +6,4%.

O mercado global de rótulos atingiu US$ 45,2 bilhões em 2022. Olhando para frente, o Grupo IMARC espera que o mercado atinja US$ 58,8 bilhões até 2028, exibindo uma taxa de crescimento (CAGR) de 4,17% durante o período de 2023-2028. Neste segmento também os consumidores estão buscando cada vez mais produtos que minimizem o impacto ambiental, como rótulos feitos de materiais renováveis, recicláveis ou compostáveis.

Nesta edição, o entrevistado é José Ricardo Roriz Coelho, que foi reconduzido ao

cargo de presidente dos Conselhos da ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) e do SINDIPLAST (Sindicato da Indústria de Material Plástico, Transformação e Reciclagem de Material Plástico do Estado de São Paulo). O executivo estará à frente da entidade no período de 2023 a 2027.

Em entrevista à revista Pack, Roriz falou sobre a atuação da entidade frente aos desafios da indústria de embalagens plásticas e as ações dedicadas para aumentar a competitividade do setor e sustentabilidade.

Na próxima edição, vamos trazer conteúdo especial para brindar os 30 anos da revista Pack no mercado brasileiro de embalagens.

Nas últimas três décadas, o título se renovou, não somente no formato, mas com novas editorias: uma verdadeira vitrine que registrou a evolução da indústria de embalagens. Tudo isso, sem perder a tradição de registrar a jornada de importantes personagens do setor, nas páginas da publicação.

Até a próxima edição!

carta ao leitor

16 rEportagEm

Embalando um futuro promissor

8

EntrEvista

Planos e desafios de Roriz à frente da Abiplast

Foto: Divulgação

8 EntrEvista

No cargo até 2027, José Ricardo Roriz diz que o foco da gestão está em ações para tornar o setor de embalagens plásticas mais competitivo e sustentável

16 rEportagEm

Sustentabilidade é a mola propulsora para o crescimento dos mercados globais de embalagens de papelcartão e de rótulos

28 EspEcial

Inovações em embalagens de transportes atendem multiplicidade de canais

28

EspEcial

Inovações em embalagens de transportes atendem multiplicidade de canais

SEÇÕES

6 AgEndA

24 dESign dE EmbAl AgEm

32 dirEto dA gôndol A

36 SuStEntAbilidAdE

38 convEniênciA E

prAticidAdE

40 lEiturA

4 Editora B2B sumário
242 ANO•29 2023
FuturePack
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feiras no brasil

dAtA FEirA locAl contAto

10 e 11 de outubro de 2023 private label latin america

21 a 23 de novembro de 2023 abrafati show

09 a 11 de abril de 2024 anufood Brazil

04 a 06 de junho de 2024 FcE cosmetique

04 a 06 de junho de 2024 FcE pharma

feiras no eXTerior

Pro Magno Centro de Eventos – São Paulo - SP www.privatelabelbrazil.com.br

São Paulo Expo –São Paulo - SP www.abrafatishow.com.br

Distrito Anhembi –São Paulo - SP www.anuga-brazil.com.br

São Paulo Expo –São Paulo - SP https://home.fcecosmetique.com.br/

São Paulo Expo –São Paulo - SP

https://home.fcepharma.com.br/

dAtA FEirA locAl contAto

02 a 04 de outubro de 2023 luxe pack monaco

03 a 06 de outubro de 2023

Envase packaging y procesos

07 a 11 de outubro de 2023 anuga

22 a 24 de novembro de 2023 sWop World of packaging

27 a 30 de novembro de 2023 andina pack

c artas &E-mails

Grimald Forum –Monaco - Franças www.luxepackmonaco.com

Centro Costa Salguero – Buenos Aires - Argentina www.envase.org

Colônia - Alemanha www.anuga.com

Shanghai Pudong New International Expo Center - China https://www.swop-online.com/

Bogotá - Colômbia www.andinapack.com

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6 Editora B2B
agenda
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ÊM O ANAT C D M D S GM AD 8 C EGORIAREV TA S GMENTADA B2B
entrevista
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Planos e desafios de RoRiz à fRente da abiPlast

No cargo até 2027,

o executivo diz que o foco da gestão está em ações para tornar o setor mais competitivo e sustentável

José Ricardo Roriz Coelho foi reconduzido ao cargo de presidente dos Conselhos da ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) e do SINDIPLAST (Sindicato da Indústria de Material Plástico, Transformação e Reciclagem de Material Plástico do Estado de São Paulo). O executivo estará à frente da entidade no período de 2023 a 2027.

No cargo desde 2010, Roriz destaca a continuidade e o aprimoramento da profissionalização da entidade e a modernização da gestão e da equipe técnica. O presidente das instituições falou, ainda que, elaborou o primeiro manual de compliance, o setor ganhou visibilidade e protagonismo político. “A associação se tornou referência em economia circular com os diversos projetos e iniciativas desenvolvidas, como a Rede Pela Circularidade do Plástico, o Movimento Plástico Transforma, a Plataforma Recircula Brasil com foco na rastreabilidade dos resíduos e comprovação de conteúdo reciclado, entre outros”.

Em entrevista à revista Pack, Roriz falou sobre a atuação da entidade frente aos desafios da indústria de embalagens plásticas e as ações dedicadas para aumentar a competitividade do setor e sustentabilidade.

Revista Pack: Qual é a importância da indústria de embalagens plásticas para a economia brasileira e sua participação no faturamento do setor?

José Ricardo Roriz: A indústria de embalagens plásticas agrega valor aos produtos, seja para o mercado interno ou para exportação, aumenta a vida útil dos itens embalados, facilita o transporte, logística e armazenamento, bem como comunicando com o consumidor o conteúdo dos produtos. Além disso, a indústria de embalagens plásticas conta com mais de 3.780 empresas que empregam 129,8 mil pessoas e estimamos que esse setor tenha um faturamento que gira em torno de R$ 45 bilhões, quase 40% do total do faturamento da indústria de transformados plásticos.

Pack: O Custo Brasil é um dos principais desafios para aumentar a competitividade do setor plástico no mercado interno e externo? Quais são as estratégias para mudar esse cenário?

Roriz: O Custo Brasil é um desafio para aumentar a competitividade de todos os setores da economia. Uma atualização recente das estimativas do Custo Brasil, mostram que produzir no ambiente brasileiro de negócios custa R$ 1,7 trilhão a mais do que na média dos países da OCDE. Trabalhamos institucionalmente uma agenda de ações para reduzir esse diferencial competitivo, com propostas que visam desde melhorar o ambiente de constituição de negócios, acesso ao crédito competitivo, acesso a insumos básicos, até a melhoria do ambiente tributário e acesso a inovação.

Aumentar a competitividade no mercado externo também pressupõe pautar os negócios considerando conceitos de economia circular. Atualmente, temos exemplos de que para exportar frutas para a Europa são exigidas embalagens que vão além das características de conservação e facilitação do transporte, mas que também devem estar integradas a modelos de logística reversa e destinação ambientalmente correta no país destino das exportações. Esse é um exemplo de como serviços atrelados à performance da embalagem podem abrir mercados até então pouco explorados.

Pack: A reforma tributária pode aumentar a competitividade do setor? Qual é a sua expectativa?

Roriz: A expectativa é de que a reforma tributária simplifique o atual complexo regramento tributário e traga maior eficiência às operações industriais. Hoje a carga tributária é altamente concentrada nas etapas de produção. Os impostos incidem muitas vezes em cadeia e a complexa interpretação torna o contencioso tributário muito intenso. Trabalhamos ainda para que o texto e as regulamentações posteriores promovam efetivamente a economia circular e possam apresentar

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mecanismos corretos de incentivos para realização de atividades que promovam o reuso e a reciclagem dos produtos/materiais. Nos dias de hoje a lógica tributária é linear, ou seja, se encerra o ciclo tributário no descarte do produto, não gerando qualquer incentivo em se reprocessar ou reciclar o material.

Pack: O monopólio da Braskem na produção das principais resinas também é um entrave para o desenvolvimento da indústria do plástico e para ter preços mais competitivos praticados no país?

Roriz: Não diria que é um entrave, pois ter uma produção local é sempre interessante do ponto de vista de fornecimento. Entretanto, um ponto que sempre ressaltamos é que quanto mais competição no mercado, mais alternativas temos de fornecimento e, portanto, mais competitividade. Situação ideal seria ter mais players no mercado interno e, principalmente, contar

com a oferta competitiva internacional como balizador de preços no mercado doméstico. Do nosso ponto de vista, o entrave é ter o fornecimento altamente concentrado de um lado e barreiras tarifárias como as alíquotas de importação mais altas do mundo, além de aplicação de instrumentos de defesa comercial (antidumpings) reduzindo a competição internacional.

Pack: Em sua opinião, qual é a importância da inovação para aumentar a competitividade da indústria do plástico?

Roriz: Inovação é o carro chefe da indústria. Para atender as demandas do mercado, nossa indústria deve sempre estar up to date com tecnologias de transformação e materiais que possam melhor responder aos desafios e anseios do mercado. Além da performance das embalagens, a pauta ambiental é foco dos desenvolvimentos do mercado,

com a necessidade de cada vez mais aplicar o redesign às embalagens para se tornarem mais sustentáveis e recicláveis. Existe uma série de programas para promoção do redesign e uso de conteúdo reciclável em produtos.

Em relação ao uso de conteúdo reciclável, a indústria já possui tecnologia para reinserção de materiais reciclados em embalagens de alimentos, como no caso do sistema Bottle to Bottle para o PET, bem como uma série de outras tecnologias já amplamente apresentadas ao mercado para uso de materiais como PE e PP, entretanto ainda não encontram amparo legal pela Anvisa para aplicação comercial.

Pack: Nesse cenário de inflação alta, quais são as expectativas de crescimento da indústria do plástico e especialmente o desempenho do setor de embalagens plásticas em 2023? (produção, vendas e investimentos).

Roriz: O ano de 2022 foi marcado por um período de recuperação do setor frente ao fraco desempenho observado no segundo semestre de 2021, mas que no agregado registrou números similares aos do ano anterior. Foi um ano desafiador para toda a economia, considerando o retorno das atividades póspandemia, mas também com a eclosão da guerra na Ucrânia, que é um dos fatores que vêm freando o crescimento mundial. Enquanto 2021, no Brasil, foi marcado por um primeiro semestre forte e um segundo semestre depreciado, o ano de 2022 evidenciou um processo de recuperação de fevereiro até agosto, arrefecendo no último trimestre do ano.

As expectativas dos empresários acompanharam essa recuperação e houve melhora nos indicadores de produção, vendas, emprego e até nas intenções de investimento. Dados de emprego acumulados até setembro do ano passado mostram que o setor de transformação e reciclagem de plástico contratou 14,7 mil pessoas, totalizando 364,6 mil pessoas empregadas nesse setor.

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Foto: Divulgação
entrevista
Aumentar a competitividade no mercado externo também pressupõe pautar os negócios considerando conceitos de economia circular

No ano de 2022, tivemos a redução de 35% do IPI para a grande maioria dos plásticos. Tal medida foi muito importante para todo o setor industrial brasileiro, mesmo com as dificuldades ocasionadas ao longo dos meses iniciais de vigência, por uma insegurança jurídica motivada por liminares e pela indefinição de quais produtos poderiam se aproveitar de tal redução. A interlocução e o esforço institucional despendido para “ajudar a desatar esse nó” foram frutíferos e, atualmente, diversos transformadores plásticos estão pagando menos IPI.

Em 2023, as projeções de crescimento da economia não são tão animadoras, o que se refletirá em uma demanda não tão robusta para os produtos transformados e reciclados plásticos. Nesse cenário, o novo governo terá desafios para estimular a economia, como por exemplo, a necessidade de fazer prosperar a reforma tributária, de forma a distribuir melhor o peso dos tributos entre os setores produtivos, mas sem aumento de carga. Deve-se ir além, desenvolvendo políticas capazes de estimular a produtividade e inovação da indústria brasileira. O novo Ministério da Indústria deverá assumir o protagonismo e ter um relevante papel na criação dessa política industrial, moderna e focada na produtividade e agregação de valor. Ademais, o desafio do novo governo ao longo do próximo ano será equilibrar as demandas legítimas da sociedade com responsabilidade fiscal a fim de garantir um ambiente de longo prazo estável e capaz de atrair investimentos.

Pack: A indústria do plástico é tida como uma grande vilã do meio ambiente. Qual é o índice de reciclagem de plástico e embalagens plásticas? Quais são as ações para aumentar esse índice e os desafios?

Roriz: A indústria do plástico não é a grande vilã, mas sim a gestão inadequada dos RSU (resíduos sólidos urbanos), políticas públicas ineficientes, falta de incentivo tributário à indústria recicladora. A reciclagem de plástico no Brasil está em crescimento. Segundo a pesquisa realizada pela MaxiQuim (2021), o índice de reciclagem de plásticos pós-consumo no país é de 23,4%. A partir da reciclagem mecânica, foram recicladas 1,01 milhão de toneladas de plásticos pós-consumo. Já a reciclagem de resíduos industriais alcançou, em 2021, mais de 405 mil toneladas. O resíduo industrial, que difere da origem doméstica, deve ter a sua destinação específica, pautada pela legislação relativa, sendo pré-requisito para o processo de licenciamento ambiental dos empreendimentos.

Pack: A reciclagem de embalagens multicamadas ainda é um desafio. Como a Abiplast pretende enfrentar esse problema?

Roriz: A reciclagem de embalagens flexíveis ainda é um desafio que vem sendo enfrentado e estudado pelo setor. Um exemplo disso são trabalhos desenvolvidos no âmbito da Rede pela Circularidade do Plástico – Eixo Design Embalagens – Grupo de Trabalho Flexíveis – com o Guia de Design Embalagens Flexíveis, o ReFlexível e o Circula Flex. O Guia de Design Embalagens Flexíveis foi elaborado trazendo recomendações gerais para o processo de tomada de decisão com vistas ao design circular de embalagens plásticas flexíveis, recomendações ao designer para desenvolver embalagens mais facilmente recicláveis.

O ReFlexível - Projeto de Recuperação e Reintrodução de Embalagens Flexíveis como Matéria-Prima foi realizado com os Institutos SENAI de Inovação – Materiais Avançados e do Meio Ambiente - Mario Amato e contou com o patrocínio de

A expectativa é de que a reforma tributária simplifique o atual complexo regramento tributário e traga maior eficiência às operações industriais

13 empresas membros da Rede pela Circularidade do Plástico, com o objetivo de demonstrar, na prática, a viabilidade técnica da reciclagem mecânica de embalagens plásticas flexíveis pós-consumo. Os resíduos das embalagens flexíveis pós-consumo foram triados em uma cooperativa, beneficiados, reciclados, o material plástico reciclado foi caracterizado quanto às propriedades e quanto aos processos de transformação e, finalmente, um protótipo foi produzido, uma cadeira com encosto e assento fabricados com o material reciclado a partir dessas embalagens.

Um projeto complementar ao ReFlexível está sendo desenvolvido com o objetivo de fortalecer a logística reversa de embalagens flexíveis – Circula Flex, que também conta com o patrocínio de empresas membros da Rede e consiste na homologação de recicladores aptos à reciclagem desses resíduos e de cooperativas que tenham condições de triar e alimentar esses recicladores com tais resíduos para reciclagem. Dessa forma, a ABIPLAST entende que essa questão está

sendo endereçada, muitos esforços estão sendo empregados para que essas embalagens possam fechar o ciclo de maneira viável técnica e economicamente.

Pack: A reciclagem mecânica é a mais utilizada no mundo. Como vê o potencial da implementação da reciclagem química e energética no Brasil?

Roriz: A reciclagem mecânica é solução mais interessante haja vista que temos o reaproveitamento do material em outro produto, entretanto, reciclagem energética e química são alternativas viáveis para produtos que efetivamente tenham alguma dificuldade técnica em ser reaproveitados mecanicamente. Reciclagem energética é uma realidade que já existe no Brasil, mas ainda dispomos de poucos dados consolidados sobre essa atividade e a reciclagem química é, por sua vez, uma promissora tecnologia com aportes e investimentos sendo feitos para transformá-la em realidade.

Pack: Como funciona a Rede pela Circularidade do Plástico? Quantas empresas fazem parte desta rede e quais são as inovações circulares que já nasceram deste projeto?

Roriz: A Rede Pela Circularidade do Plástico é um hub de projetos mobilizado pela ABIPLAST em prol da economia circular do setor, que une todos os elos do ciclo de vida das embalagens plásticas, contando com 66 empresas membro, atualmente. Dentro da Rede, diversos projetos e iniciativas são elaborados e colocados em prática, como o Circula Flex, já mencionado anteriormente. Com foco no redesign de embalagens, a Rede

criou a ferramenta RETORNA, que calcula o índice de reciclabilidade da embalagem plástica, considerando o cenário brasileiro e as especificidades de cada região, permitindo que a empresa avalie gratuitamente suas embalagens. Outra iniciativa com foco em educação e conscientização do consumidor por meio do Movimento Plástico Transforma, está presente desde 2019 na Corrida Internacional de São Silvestre, recolhendo os copos plásticos utilizados pelos atletas e direcionando-os para a reciclagem. O Movimento é bem ativo nas redes sociais, com elaboração e divulgação de conteúdos educativos relevantes e, além disso, também está presente com uma exposição interativa - Economia Circular do Plástico no Museu Catavento, que é referência na área de ciências, em São Paulo.

Temos também a campanha “Separe. Não Pare.”, vertente educacional da Coalizão Embalagens que congrega associações representantes de setores da economia que utilizam embalagens em geral para envase de diversos tipos de produtos. As instituições se uniram desde 2012 para elaborar o Acordo Setorial de Embalagens em Geral, assinado em 2015 com o Ministério do Meio Ambiente. A campanha tem perfis nas redes sociais para publicar conteúdos sobre como descartar adequadamente as embalagens pósconsumo para que os materiais sejam triados e reciclados. As ações da Coalizão visam à estruturação das cooperativas de catadores, para que os resíduos sólidos sejam triados em maior quantidade e qualidade chegando à indústria recicladora para retornar ao ciclo produtivo por meio da transformação do material reciclado em novos produtos.

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entrevista
A indústria de embalagens plásticas responde um faturamento em torno de R$ 45 bilhões
Foto: Divulgação

Sleever Internat I onal: 50 ano S de I novação e expertise

Especialista em rótulos termoencolhíveis que valorizam os produtos nas gôndolas

Os rótulos termoencolhíveis trazem melhor visibilidade aos produtos nas prateleiras e permitem que as marcas decorem múltiplas referências individualmente ou em pacotes promocionais mais vistosos e chamativos. Podem ser uma solução para a dinamização de marcas, com edições conectadas a eventos específicos, decorações personalizadas, jogos ou concursos. Também proporcionam às marcas uma quase infinita liberdade criativa, já que permitem decorar as embalagens em 360º. Possibilitam adicionar um toque premium ou único a um recipiente de formato convencional, capturando a atenção do consumidor.

“Além disso, em um contexto regulatório em constante mudança e com a necessidade de reduzir o impacto ambiental, embalagens cada vez mais atraentes e responsáveis são essenciais para impulsionar as marcas de produtos de consumo”, destaca Luiz Alberto Rosa Martins, diretor comercial da Sleever International, que em 2023, está celebrando 50 anos de atuação no setor. “É uma empresa que soube se renovar, preservando sua essência e os valores familiares que fizeram dela uma organização de configuração única, de presença global, mas que valoriza o relacionamento e a proximidade com seus clientes e parceiros. Neste momento especial, gostaríamos de agradecer a nossos clientes por sua confiança e propor um brinde aos próximos 50 anos”.

Da mesma forma que os substratos (filmes) se desenvolveram ao longo dos anos, as tecnologias de impressão e acabamento evoluíram e se sofisticaram. “As tecnologias de impressão empregadas no sleeve atualmente vão da digital à rotogravura, passando pela flexografia e pelo offset, empregadas, muitas vezes, em combinação e com possibilidade de adição de acabamentos, incluindo estampagem a frio, impressão em relevo para efeitos táteis ou mesmo componentes (holograma, RIFD) para antiroubo e antifalsificação”, destaca. A utilização de tintas específicas, como metálicas, iridescentes ou dicroicas, permite enriquecer a paleta de possibilidades para uma criatividade quase infinita.

Os rótulos termoencolhíveis estão, atualmente, presentes em praticamente todos os mercados e a Sleever, consequentemente, participa de todos eles. “Destaco principalmente os mercados alimentício, bebidas, produtos de limpeza, higiene e beleza, cuidados pessoais e farmacêuticos. A tecnologia do sleeve não era tão disseminada no passado e a Sleever orgulha-se de ter sido pioneira em sua introdução no Brasil, há 25 anos, quando se estabeleceu no país”, ressalta Martins.

Inovação e sustentabilidade - A Sleever reinveste anualmente cerca de 5% de seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento de novos materiais de forma consistente e contínua. Esta política, segundo o diretor comercial, faz da Sleever a empresa mais inovadora do setor em todo o mundo.

Há muitos anos a empresa aborda a agenda de sustentabilidade em seu processo de desenvolvimento de novos materiais e máquinas de rotulagem através do prisma dos 3 Rs (Reciclar, Reduzir e Reutilizar). Atualmente conta com mais de 60 diferentes formulações de filmes e uma gama de máquinas específicas para sua aplicação. Para reciclagem, existem soluções específicas adaptadas a diferentes países e estudadas com base nos materiais de embalagem primária (PET, PP, PEAD, vidro, alumínio), adequadas às especificidades dos vários processos de reciclagem mecânica das embalagens rígidas.

“Com a tecnologia de rótulo termoencolhível, toda arte gráfica e impressão são aplicadas em um único meio, aderido mecanicamente à embalagem. Consequentemente, o rótulo pode ser facilmente separado de uma garrafa, um pote, uma lata, promovendo a reciclagem ou reutilização, pois nenhum adesivo é usado em sua aplicação. Independentemente do material do recipiente: plástico, vidro, metal”, explica Martins.

O reuso está diretamente associado ao fato de que o rótulo termoencolhível é livre de adesivos e facilmente destacável para promover a reutilização da embalagem primária. Sistemas de perfuração simplificam o processo. Além disso, há uma crescente integração de material PCR (reciclado pós-consumo) certificado nos termoencolhíveis da Sleever, fortalecendo os fluxos de economia circular. “Ao incorporar material reciclado certificado (r-PET) na composição dos filmes de rótulo termoencolhível, o uso de plástico virgem é reduzido. Isso diminui a pegada de carbono associada à embalagem. Com relação à redução da pegada de carbono, o rótulo termoencolhível Sleever oferece uma otimização de espessura de mais de 50% em comparação com os padrões de mercado, começando em 20μ”.

Máquinas de rotulagem - A Sleever Machines produz máquinas de alta velocidade e confiabilidade para rotulagem vertical e horizontal, dependendo da necessidade do projeto, para aplicação em embalagens cheias ou vazias. “Nossas máquinas são compactas, modulares, com estrutura em aço inox e ferramentais de fácil substituição em sistema plug-and-play. Nossos túneis de encolhimento proporcionam temperatura ajustável por zona e com sistemas em ar quente, radiação infravermelha, vapor ou híbridos. Oferecemos assistência técnica local e/ou remota com serviços de desenvolvimento de novos formatos e retrofit”. No Brasil, há atualmente cerca de 30 máquinas da Sleever® em operação, considerando ambas as tecnologias de aplicação, vertical e horizontal. Com plantas de produção e comercialização de seus produtos nos cinco continentes, a operação da Sleever no Brasil é estratégica para assegurar a perenidade de suas atividades, embora ainda tenha pouca representatividade em relação ao restante do mundo. “Mesmo em um cenário de muitas incertezas, a expectativa do grupo Sleever é de um crescimento percentual de dois dígitos em relação ao ano passado”.

informe publicitário | Sleever
13 Editora B2B

Embalando um futuro promissor

Sustentabilidade é a mola propulsora para o crescimento dos mercados globais de embalagens de papelcartão e de rótulos

Foto: AdobeStock reportagem

As demandas de sustentabilidade impulsionarão maior crescimento nas vendas de embalagens de papelcartão, micro-ondulado e mini-ondulado, de acordo com a Smithers. Em 2023, o consumo real destes formatos está projetado para atingir 56,8 milhões de toneladas em todo o mundo, acima dos 47,8 milhões de toneladas em 2019, devendo chegar a 77,3 milhões de toneladas em 2028, equivalente a uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de +6,4%.

No mesmo período, o mercado de papelcartão aumentará de US$ 60,4 bilhões para US$ 79,7 bilhões (a preços constantes), equivalente a um CAGR de +5,7%. O valor para US$ 274,5 bilhões em 2028.

O uso de embalagens de papelcartão permanecerá dividido de maneira bastante uniforme entre alimentos e bebidas e outras aplicações. Muito do novo crescimento advém da evolução das tecnologias de papel existentes para substituir os plásticos, apoiado por legislação, como a próxima revisão da Diretiva de Embalagens e Resíduos da Europa. Isso inclui novos formatos em produtos frescos, food service , multipacks de bebidas, refeições prontas, cuidados domésticos e pessoais.

reportagem

Os segmentos de alimentos secos, confeitaria, cuidados de saúde, cuidados pessoais e alimentos refrigerados experimentarão o crescimento mais rápido nos próximos cinco anos. Em vários deles, aceitação do formato, está condicionada à implantação de tecnologia de revestimento aprimorada para proteger as fibras de alimentos úmidos ou gordurosos e apresentar uma superfície de impressão premium

Smithers estima que quase 70% de todas as embalagens de papelcartão possuem algum tipo de revestimento. Em 2023, 90% desses revestimentos, em peso, são polímeros termoplásticos ou alumínio, e há um prêmio no desenvolvimento de revestimentos funcionais que não comprometam a reciclabilidade da fibra. As fábricas de papel estão tomando medidas para atualizar máquinas para permitir ou melhorar o revestimento em linha na máquina de papel para atender à crescente demanda por esses tipos de papel revestido.

As embalagens de luxo continuam a ser um alvo importante para muitos fornecedores, com novas qualidades premium a entrar no mercado, combinando superfícies de impressão superiores, com maiores credenciais de reciclabilidade. Isso está estimulando uma maior demanda por cartões de celulose virgem. Simultaneamente, há um ímpeto para adicionar tecnologia de rastreamento inteligente às caixas, proporcionando maior conhecimento da cadeia de abastecimento e protegendo produtos de alto valor contra a falsificação.

As fábricas de papel, especialmente na Europa, estão a investir cada vez mais em equipamentos mais eficientes em termos energéticos e até a testar fornecimentos alternativos de pasta. Isto se reflete num aumento do consumo de cartão reciclado não revestido (URB); embora o cartão reciclado revestido (CRB)/aglomerado branco (WLC) e o cartão dobrável (FBB) continuem a representar a maior parte do mercado.

A crescente demanda por formatos dedicados ao comércio eletrônico se traduziu em uma aceleração da demanda por embalagens de micro-ondulado, apresentando uma camada externa de papelcartão litolaminada aplicada às camadas inferiores corrugadas de face única. Com o tempo, prevê-se que parte deste mercado de cartão será corroída pela utilização de cartão liner , eliminando assim a necessidade de um processo de laminação separado.

Rótulos

O mercado global de rótulos atingiu US$ 45,2 bilhões em 2022. Olhando para frente, o

Grupo IMARC espera que o mercado atinja US$ 58,8 bilhões até 2028, exibindo uma taxa de crescimento (CAGR) de 4,17% durante o período de 2023-2028. A crescente dependência de produtos embalados para conveniência e higiene, o aumento da adoção de códigos de barras e códigos QR para gerenciamento de estoque, rastreamento e fins de marketing, e a crescente indústria de comércio eletrônico são alguns dos principais fatores que impulsionam o mercado.

A maior conscientização dos consumidores sobre os ingredientes dos produtos, detalhes de fabricação e prazos de validade está impulsionando a demanda por rótulos claros. Além disso, a tendência para produtos personalizados está aumentando o uso de rótulos que podem ser customizados para atender às preferências individuais do cliente ou para tiragens de produtos de edição limitada. também o aumento da adoção de códigos de barras e códigos QR para gerenciamento de estoque, rastreamento e marketing está oferecendo uma perspectiva de mercado favorável.

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reportagem

Outro fator que favorece esta perspectiva positiva é o rápido crescimento do comércio eletrônico, que está impulsionando a demanda de sistemas de rotulagem mais eficientes para identificação, logística e entrega de produtos.

tendências cRescimento em váRios setoRes

A crescente necessidade de rótulos na indústria de alimentos e bebidas representa um dos principais fatores que favorecem a expansão do mercado. Além disso, a rápida urbanização, os estilos de vida agitados e a dependência de produtos embalados para conveniência e higiene estão a catalisar a demanda de rótulos.

O segmento de farmacêuticos também impulsiona o mercado de rótulos que têm que trazer informações necessárias aos pacientes sobre a composição, efeitos colaterais, instruções de armazenamento e precauções para garantir o uso adequado e evitar acidentes. também auxiliam no rastreamento e autenticação dos medicamentos, combatendo a falsificação ao longo de toda a cadeia de abastecimento.

maioR utilização de tecnologias avançadas

Os avanços tecnológicos no campo da impressão de rótulos estão impulsionando significativamente o crescimento do mercado. Entre os benefícios estão melhoria da eficiência operacional, qualidade e maior versatilidade na produção de rótulos, atendendo às crescentes necessidades de vários setores. Além disso, o advento da impressão digital facilita a produção de rótulos de alta qualidade e personalizáveis de acordo com necessidades específicas dos clientes e oferece custos de configuração mais baixos em comparação com os métodos de impressão tradicionais. também permite tempo de resposta mais rápido para que as empresas estejam prontas para as mudanças e exigências do mercado.

consciência ambiental

Os consumidores estão buscando cada vez mais produtos que minimizem o impacto ambiental, e esta preferência estende-se à rotulagem dos produtos. É mais provável que escolham produtos

com rótulos feitos de materiais renováveis, recicláveis ou compostáveis. Além disso, várias empresas líderes estão inovando no desenvolvimento de rótulos ecológicos que atraem esta base de consumidores ambientalmente conscientes. Os governos de todo o mundo estão criando normas e regulamentos ambientais mais rigorosos para combater a poluição e as alterações climáticas. Esta pressão está levando as empresas a adotar processos de produção que minimizem os resíduos, reduzam o consumo de energia e limitem a utilização de recursos não renováveis.

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reportagem
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Indemetal Gráf I co S : a pr I me I ra

I mpre SS ão é a que f I ca

Tradicional gráfica construiu sua história no setor gráfico com inovação e excelência no atendimento aos seus clientes

Fundada há mais de 45 anos, o Grupo Indemetal começou atuando no segmento de etiquetas de alumínio, latão e aço inox. A partir de uma demanda de etiquetas de identificação, iniciaram com a impressão flexográfica, atendendo o cliente que eles têm até os dias de hoje. Hoje dividida em duas empresas de alta especialização, a Indemetal Gráficos, com impressão digital e flexográfica, e a Indemetal Etiquetas com impressão serigráfica e digital.

Wilson Matias, gerente de planejamento e controle de produção, conta que para “a produção das etiquetas de identificação, a empresa inovou com o investimento em impressoras flexográficas”.

Há 11 anos, oferece o serviço de impressão digital com impressoras HP Indigo, além de equipamentos de acabamento, para conferir sensação tátil aos rótulos e exclusividade. “Com as impressoras digitais, nós entregamos aos nossos clientes a garantia da repetibilidade do projeto com resolução de 1600x1200 dpi”, destaca Wilson.

Os rótulos produzidos com a tecnologia digital estão decorando principalmente embalagens de produtos nutracêuticos, que respondem por grande parte deste negócio, além de outros segmentos em que a empresa atua. Para a produção de rótulos autoadesivos, destacam o BOPP (polipropileno biorientado) branco, metalizado, holográfico e transparente, além do papel couché , e PVC para rótulos sleeve .

Sustentabilidade – Wilson revela que sua parceira Colacril, lançou um papel Couché PCR, onde 50% do material é de fonte reciclável e metade disso, são de materiais pós-consumo industrial, e a Indemetal Gráficos será pioneira no uso para o setor gráfico. “Um cliente, que atua no segmento nutracêutico, será o primeiro a utilizar esse material sustentável”, conta.

O linerless , segundo Wilson, ainda não chegou no mercado de rótulos porque depende de como o cliente aplicará o rótulo na sua embalagem. “Não adianta trazer um material sem liner se as rotuladoras do cliente final não conseguem trabalhar com esse material ainda. Uma das nossas soluções é o liner de PET que é 100% reciclável, além do liner glassine que também permite fazer a logística reversa”. Outro diferencial sustentável são as impressoras HP Indigo, que são projetadas para a preservação ambiental e com certificação de CO 2 neutro.

“Toda impressão é feita com tintas que atendem normas europeias, livres de metais pesados, além disso, todo ozônio gerado durante a impressão, é capturado por cartuchos de carvão, ficando abaixo do padrão internacional de saúde ocupacional de 100ppb, e fazemos parte do programa de

reciclagem da HP, que inclui a coleta e reciclagem de todo os insumos e peças como base de rolo, óleo de imagem e cartuchos de tinta”.

Expectativas 2023 - Ao contar os lançamentos dos seus clientes, em média, de 40 produtos novos por dia, a empresa tem um horizonte promissor. Wilson não revela números, mas diz que esperam manter os bons resultados do ano passado e ressalta as razões para a prosperidade da empresa. “O nosso maior patrimônio são as pessoas altamente capacitadas e treinadas, além de sermos uma gráfica aberta aos novos desafios e novas tecnologias, prezamos pela honestidade com clientes e parceiros comerciais”.

Para 2024, a empresa pretende manter o constante investimento para seguir com inovação no segmento de rótulos e adesivos.

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Wilson Matias, gerente de planejamento e controle de produção da Indemetal Gráficos Foto: Divulgação

design de embalagem

Águas de Ipanema aposta em embalagens com estampas exclusivas desenvolvidas pelas designers Ximene Rodrigues e Thais Simonassi

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Águas de ipanema chegou ao mercado na cional em julho, com essência carioca, e propósito de gerar vida através da beleza. a nova marca de cosméticos promove conceito inovador e natural que inclui pi lares como beleza consciente, identidade carioca e bem-estar. Um charme à parte fica por conta da identidade visual dos produtos, que remete de forma artística, e com muita cor às paisagens icônicas de ipanema, bairro da Zona Sul do rio conhecido mundialmente, além de elementos ultracariocas, como praia, sol, areia e coqueiros.

a marca aposta no destaque visual com estampas exclusivas, desenvolvidas pelas designers Ximene rodrigues e thais Simonassi, que carregam no portfólio trabalho para grandes marcas como Kérastase, L’oréal, Chandon e Farm. além disso, conta com paleta de cor pautada em tons vibrantes, tudo para dar um toque solar e alegre para remeter à praia de ipanema.

“Para a paisagem, trouxemos a vista do morro dois irmãos de forma bem artística, onde ele é formado pelas pedras portuguesas do calçadão, ao fundo”, afirma Kátia Silva, fundadora e CE o da marca.

“Nossas embalagens são sustentáveis e com uma linda arte para incentivar o reuso. a maior parte dos nossos produtos não possuem cartuchos, decidimos substituí-los por lindas tags de papel semente que levarão vida para a casa de nossos clientes”, celebra. dos 14 produtos, segundo Kátia, a marca utiliza cartucho em cinco. “Queremos educar o consumidor a reutilizar os materiais, seja transformando em porta-lápis, estojo, porta pincéis, entre outras funcionalidades, além de se tornar um lindo suvenir do rio de Janeiro”, ressalta. “Essa questão do reuso é um feedback que recebemos muito dos nossos clientes, que realmente reutilizam as embalagens por dó de jogar fora nossas estampas e identidade exclusiva. além disso, substituímos os cartuchos por papel sementes nas tags (das garrafinhas) e luvas dos produtos (dos potes)”.

Para o envio dos produtos pelo e-commerce sem risco de avarias no transporte, a marca envolve cuidadosamente os produtos em papeis colmeia que são colocados em uma caixa box customizada.

“ também colocamos um cartão postal da marca em papel semente e selamos essa caixa com cola ativada por água e fita de papel com nossa estampa, além de um envelope de segurança sustentável customizado pela marca.’, afirma Kátia.

No primeiro drop de lançamento, os consumidores foram apresentados a uma linha variada com fórmulas exclusivas que gerarão vida por meio dos rituais de beleza promovidos pelos produtos. o portfólio inclui colônias naturais, esfoliante facial, espuma facial, sérum, máscara detox facial, tônico facial, balm multifuncional (olhos e boca), água termal, esfoliante corpo, hidratante corpo, sabonete líquido para corpo, óleo dia (energizante) e óleo noite (calmante).

“É uma linha de cuidados para proporcionar uma verdadeira experiência, despertando praticamente todos os sentidos que temos, desde a embalagem com artes personalizadas até os aromas, texturas e o ritual de beleza Águas.”, destaca Kátia.

os produtos foram desenvolvidos unindo o olhar voltado para a beleza natural e o cuidado com os clientes e o planeta, sempre com o menor impacto possível ao meio-ambiente. “Usamos ingredientes extraídos de fontes renováveis, com média de 98,7% de concentração de ingredientes naturais nas formulações. Para entregarmos performance, também temos em nossas composições ingredientes naturais com certificações internacionais”, ressalta a fundadora. a marca possui ainda os selos ‘eu reciclo’ e de produtos dermatologicamente testados, que certificam o compromisso com o planeta e com os consumidores. “ também contamos com o selo do Cristo redentor, que chancela nossa carioquisse e brasilidade. Queremos ser referência de cosméticos naturais originalmente carioca do rio, do Brasil para o mundo.”, completa. Para a elaboração do portfólio de Águas de ipanema, foram feitos investimentos em tecnologia com foco em produtos que apresentam muita ‘carioquisse’ e ‘brasilidade’. “Priorizamos ingredientes como Óleo de Coco, Água de Coco, Manteiga de Cacau, Murumuru, Óleo de Mulateiro da amazonia, Extratos de Guaraná, açai, Maracujá, entre outros. todos os nossos produtos são livres de silicones, petrolatos, microplásticos e testes em animais”, finaliza Kátia.

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Impr I m I ndo I novação e S u S tentab I l I dade

A PAA Label desenvolveu a etiqueta MLN, que apresenta altos níveis de proteção contra falsificação e adulteração principalmente para indústria de bens duráveis e a nova etiqueta Print Apply LLL (Liner Less Laser)

Especializada na produção de etiquetas e rótulos autoadesivos, a PAA Label possui capacidade de produção de 2,5 milhões de metros quadrados por mês, mas atualmente utiliza apenas 40% desta capacidade, ou seja, tem espaço para crescer neste mercado. A empresa atende principalmente o segmento de lubrificantes, que responde por 70% da demanda, além de bebidas e cosméticos.

Para atender o segmento de lubrificantes, a empresa fornece o rótulo de papel autoadesivo blindado com BOPP, que protege de possíveis vazamentos de óleo, evitando que o mesmo possa ter sua impressão danificada, por exemplo. “O mesmo acontece para os rótulos autoadesivos destinados ao segmento de bebida, que são produzidos com materiais específicos para que suportem processos como, pasteurização, refrigeração ou até mesmo quando colocados no balde com gelo”, explica Clenir Lamb, diretora industrial da PAA Label.

O diferencial da PAA Label é ser uma empresa verticalizada que fabrica seu próprio laminado, desenvolvendo e confeccionando o adesivo. “Justamente por isso, conseguimos desenvolver vários tipos de produtos internamente. Estamos aptos a entregar a melhor solução para cada necessidade do cliente”, afirma.

Proteção contra falsificação - A etiqueta MLN produzida pela PAA Label apresenta altos níveis de proteção contra falsificação e adulteração. “O sistema MLN combina rótulos de filme autoadesivo e equipamentos a laser e é o único processo para sobreimpressão de etiquetas com dados variáveis na linha do cliente, que protege as imagens impressas com uma cobertura de filme transparente. O processo de marcação usa um feixe de laser que penetra na película protetora transparente sem danificá-lo”.

Para adicionar proteção contra adulterações quando necessário - por exemplo, um número de identificação - a PAA Label também desenvolveu uma opção de etiquetas de identificação que não podem ser removidas de forma não destrutiva, principalmente para indústria de bens duráveis. “A etiqueta MLN para marcação a laser oferece uma proteção aprimorada contra falsificação por meio de interações proprietárias específicas que ocorrem durante o processo de marcação a laser, tornando a adulteração quase impossível”, destaca Clenir.

Sustentabilidade - A sustentabilidade está intrínseca ao modelo de negócio da PAA Label que utiliza liner de BOPP 100% reciclável. “Somos pioneiros nessa tecnologia e hoje ela representa boa parte da nossa matéria-prima para produção, como substituição ao papel siliconado”, revela a diretora industrial.

Atualmente, a empresa realiza a retirada dos resíduos de liner de BOPP no cliente, que são destinados para empresas parceiras que fazem a reciclagem desse material. “Temos a meta de recolher 100% dos liners dos nossos clientes, em 2024, tendo volume suficiente para a nossa proposta de Economia Circular onde serão reciclados e reinseridos na cadeia produtiva”, ressalta. Ela continua: “Isso oferece grandes vantagens de sustentabilidade, resolve um problema de resíduos sólidos e auxilia nossos clientes a atingirem suas metas de ESG com material por vezes não considerado para esses objetivos”.

Uma nova solução sustentável e pioneira foi desenvolvida pela PAA Label. Trata-se da nova etiqueta Print Apply LLL (Liner Less Laser), com os dados marcados a laser e corte no momento da aplicação de forma automática, que elimina

armazenamento de etiquetas impressas, com ganhos de processo e diminuição de perdas. “Menos trocas de material, usando equipamentos de baixa manutenção e facilmente adaptados às linhas de produção existentes. Essas características possibilitam ganhos de definição e qualidade nos dados impressos, permitindo o uso de QR Codes e textos randômicos ou microtextos de segurança”, destaca Clenir.

A PAA, licenciada pela Identilabel, substituiu a etiqueta de papel e os não recicláveis liner e ribbon, por um material plástico com menos da metade do material atual e zero rejeito. “Em média, nossas etiquetas utilizam 53% menos material quando comparadas com as de termotransferência, e ainda eliminam os resíduos, tanto da bobina de ribbon, quanto do próprio liner”, acrescenta. Investimentos – Recentemente, a PAA Label investiu em equipamentos de UV LED para flexografia visando à eficiência energética, redução de emissão de solventes voláteis orgânicos e menor pegada de carbono. “Começamos com um equipamento, estamos avaliando sua performance em relação aos nossos materiais bem como, com as tintas disponíveis no mercado, ou seja, adequação do mercado nacional para este tipo de equipamento. Até o final de 2024, a intenção é converter todos os equipamentos”.

Outro investimento da empresa previsto para o próximo ano é um novo equipamento de impressão flexográfica da Etirama. O objetivo, segundo a diretora industrial, é melhorar a produtividade, automação e setup mais rápido, além de reduzir custo com matéria-prima.

Em 2023, com vários projetos em andamento, a expectativa de crescimento dos negócios da PAA Label gira em torno de 20%.

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Inovações em embalagens de transportes atendem multIplIcIdade de canaIs

assunta napolitano camilo e edenilson santos

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PaperWave Bio da Flöter, Alemanha

Aimportância das embalagens de transportes tem crescido, sendo mais valorizadas e respeitadas em todo o mundo. observamos, este ano, durante a interpack, Metpack e na premiação do WPo (World Packaging Organization) várias soluções novas que devem ser consideradas nos investimentos em novas linhas ou na escolha de alternativas para estas embalagens que são fundamentais para a redução de perdas de produtos e aumento de competitividade seja no âmbito nacional ou para exportações.

a Greif apresentou seus tambores industriais de plástico EcoBalance fabricados com 50% e 75% de PEad pós-consumo (PCr), reduzindo o consumo de resina virgem. os benefícios ambientais incluem ainda menor consumo de energia e redução de emissões de Co2 em 30% a 50%.

a Schütz recicla PEad (polietileno de alta densidade) em vários níveis para criar embalagens e componentes, como a série de tanques internos Green Layer, que apresenta 57% de plástico reciclado e o palete Ecobulk produzido com 68% de plástico reciclado. os clientes se beneficiam do uso de material PCr, baixo peso e segurança. o produto só entra em contato direto com material virgem. o material reciclado é usado exclusivamente na camada intermediária de três camadas.

a CGP COATING INNOVATION apresentou uma linha completa de papelão ondulado antiderrapante, com diferentes tipos de ondas E, B, EB, composições de 350, 400 e 600 g/m², e dois tipos de revestimento antiderrapante com coeficiente de derrapagem maior que 0,42° e antiderrapante extra maior que 0,60°, além das soluções adaptadas às necessidades logísticas específicas dos clientes. a folha de papelão ondulado antiderrapante é um acessório essencial para estabilizar produtos em paletes, especificamente quando são submetidos a movimentos longitudinais e laterais, durante transporte interno, armazenamento e transporte de mercadorias.

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Foto: FuturePack
Foto: FuturePack

Palcut A/S, da dinamarca, produz folhas que asseguram uma paletização estável e eficiente. o papel antiderrapante intercalar otimiza a paletização e o transporte. Com um revestimento de alta fricção, garante aderência e união das camadas, além de transporte seguro. tem várias estruturas disponíveis de acordo a necessidade de barreira necessária.

a Cartonplast, líder de mercado no fornecimento de embalagens de transporte reutilizáveis para a indústria de alimentos e bebida, apresentou uma solução de pooling em circuito fechado, que abrange intercaladores, paletes e tampas superiores, resultando em maior eficiência em todo o processo logístico. São duráveis, recicláveis e projetados para limpeza industrial de alta tecnologia. além disso, possuem marcação para rastreabilidade, garantindo o controle e monitoramento eficaz.

Maschinen e Windmüller lançaram a série e.BaG para produção de sacolas de papel de delivery, com opções versáteis e recursos avançados, como a fita de abertura em linha, tornando a abertura fácil e conveniente. a máquina pode ser configurada de acordo com as necessidades individuais, garantindo eficiência e sacolas competitivas. Elas são resistentes a rasgos e furos, protegendo os produtos durante o transporte e garantindo sua segurança. além disso, são recicláveis e reutilizáveis, reduzindo significativamente o desperdício de materiais e o impacto ambiental.

a GrizzlyBag® é uma proposta de proteção de carga eficiente. trata-se de bolsas de estivagem de tecido PP ou papel kraft

preenchidas com ar para evitar movimentos indesejados no transporte da carga. disponíveis em várias dimensões e oferecem opções como enchimento rápido ou a clássica válvula de silicone para contêineres e caminhões. as bolsas de estivagem GrizzlyBag® PP- woven standard apresentam uma capa externa robusta em polipropileno (PP), ideais para uso em condições climáticas adversas. Possui resistência à álcalis, ácidos e solventes químicos. a bolsa interna (inliner) de polietileno (PE) mantém o ar de maneira segura. É indicada para cargas de peso leve a médio.

a Videojet oferece várias tecnologias, incluindo jato de tinta contínuo, térmico e a laser: a Videojet® 1580 C é uma impressora especializada em pigmentação suave para contrastes. Funciona como uma impressora padrão de corantes, com desempenho inovador. Lançou também sistema de marcação a laser Co2, de 30 watts, projetado para marcar códigos nítidos em plásticos e papel em velocidades de até 900m/min nos setores de alimentos, bebidas, cosméticos, farmacêutico e embalagens.

o 3350 Smart Focus incorpora foco automático e marcação dinâmica de última geração que facilitam as trocas de produtos sem mover o laser . Permite a marcação a uma distância focal autoajustável, correção de campo plano uniforme, um localizador de foco de feixe piloto e um modo de alcance/tamanho flexível. Esses recursos ajudam a reduzir os toques do operador, melhorar a qualidade da marcação e aumenta o uptime

o s equipamentos oferecem recursos de marcação de alta velocidade para imprimir texto, códigos de barras, gráficos e outras informações em velocidades de até 2.000 caracteres por segundo. o cabeçote de marcação com resolução de 60 dpis fornece códigos permanentes de qualidade para suportar a rastreabilidade do produto e antifalsificação. a Packem, empresa do Brasil, é líder na produção de contentores flexíveis (FiBC) feitos de fibras sintéticas PEt ou polipropileno. a empresa se destaca por ser pioneira na produção de big bags de PEt 100% reciclados e recicláveis, contribuindo para a economia circular e redução de resíduos plásticos.

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Foto: FuturePack Foto: FuturePack

a Minini , uma empresa de FiBCs (embalagens flexíveis para grandes volumes), lançou um big bag com divisória (baffle ). Com faixas internas de reforço nos cantos e ausência de partes côncavas, o big bag mantém sua forma retangular ou quadrada após ser preenchido. isso otimiza o espaço durante o transporte e armazenamento. Com um aumento no volume de 16 a 23% em comparação com os big bags padrão, assim, reduzem os custos de transporte e promovem benefícios ambientais.

a bolsa de armazenamento a frio

Kurly é uma inovação em embalagem de papel, com isolamento e amortecimento eficazes. Com camadas internas ajustáveis e espessura otimizada, mantém o efeito de resfriamento e amortecimento. oferece 31% mais poder de resfriamento a -18o em comparação com bolsas de ar e mantém a qualidade das caixas de frio. 100% papel, reciclável e seguro, diminui o desperdício interno e externo, aumentando a eficiência logística.

a Flöter , da alemanha, oferece o PaperWave Bio, almofadas de ar de papel 100% reciclado, certificado pelo FSC. Com baixo consumo de energia e emissões reduzidas durante o transporte, o PaperWave é 95% ar e 5% material, decompondo-se em menos de 90 dias. Sua eficácia e sustentabilidade estão impulsionando seu uso por clientes de comércio eletrônico. Economia de material (0,9 kg de almofada de ar em vez de 11 kg de papel amassado/m3); Economia de energia de aproximadamente 70%; redução da pegada de Co2 em comparação com papel amassado em 80%; 95% de ar, apenas 5% de conteúdo de material que é compostável.

Smurfit Kappa da r epública tcheca desenvolveu uma solução inovadora de embalagem para unidades de aquecimento. Uma única embalagem universal foi desenvolvida para nove tamanhos diferentes de produtos, substituindo quatro caixas distintas. Uma embalagem telescópica protege eficazmente os produtos contra movimentos indesejados e substituiu materiais plásticos por soluções mais sustentáveis, reduzindo a pegada de carbono da embalagem em 58%.

a Westrock lançou o sistema Pak on demand que deve revolucionar as vendas online. a partir de seu papelão ondulado em bobinas (K d F o L d ), o sistema recebe as informações do produto a ser enviado, corta o papelão na medida certa, dobra, cola e codifica e o despacha para o cliente. a economia e rapidez do sistema promete experiências exclusivas ao consumidor, ampliando o engajamento com a marca, além de entregar conteúdo personalizado e incentivar o uso adequado. a obtenção de informações valiosas dos usuários finais melhora o database assertivo da empresa.

a Robopac S.p.A. , junto com oCME, do Grupo aetna, oferece o Palletizador robótico Pegasus

proporciona alta velocidade e flexibilidade, manipulando vários tipos de produtos e embalagens. a configuração é adaptável ao recipiente e à velocidade da linha. Existem dois modelos: um para pegar fileiras e outro para pegar camadas. o modelo de fileira alcança 11 ciclos/min, enquanto o de camada atinge 630 camadas/h. o pções incluem dispositivos auxiliares para pegar almofadas e paletes, uma unidade de colocação de camada automática e personalização de acordo com as necessidades do cliente. o software Program Maker permite criar programas de paletização independentes.

MSK Verpackungs-Systeme apresentou uma máquina de desembalagem automática, a MSK defotech. Com o objetivo de automatizar a logística de paletes, além do final da linha de produção, incluindo a área de recebimento de mercadorias, a MSK oferece linhas para desembalar paletes de filme e cintas, bem como a subsequente despaletização. o desembrulhador está disponível para os tipos comuns de embalagens de filme. após desembalar os paletes, prepara automaticamente o filme para reciclagem por meio de um sistema especial de remoção, facilitando a reciclagem.

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conexão com o públIco alvo através das embalagens

Quando encontramos dois produtos similares com preços parecidos nas gôndolas, o que vai definir a decisão de compra será a adequação ao estilo do consumidor, ou seja, o quanto o design se conecta com quem está adquirindo o produto. Hoje, a adequação ao público-alvo está tendendo a personalização. alguns sites já possibilitam que o consumidor o faça inclusive.

o produto feito para o público infantil tem de ser desenhado para isso, assim como para jovens ou homens maduros, e assim por diante. Beleza e identidade claras dos produtos com atenção às preferências de cada grupo são essenciais, e é sempre fundamental escolher boas produções fotográficas e impressões impecáveis, pois fazem grande diferença. Para o consumidor mais jovem é importante variedade de opções, sejam de sabores ou perfumes. Eles querem sempre novidades em todos os sentidos, assim, pode ser uma estratégia de marca ser jovem e atraente ao seu público, para manter a experimentação e a curiosidade em alta. Quem faz isso muito bem é Club Social, da Mondelez, nas embalagens dos seus novos snacks com sabores que irão agradar a

galera: pizza marguerita, queijo parmesão e american barbecue as cores metalizadas vibrantes como vermelho, roxo e dourado em contraste com o azul chapado, numa arte cheia de raios, chamam a atenção para a novidade.

Já a Heineken ganhou participação de mercado com o lançamento de CLaSH’d (choque): uma bebida gasosa sem álcool, de poucas calorias, que combina malte com suco de frutas. Sabores “novos” ou da moda, como hibisco com frutas vermelhas; maçã golden, capim limão e hortelã; limão siciliano, morango e gengibre, atraem os jovens consumidores. Para ir além, a marca desenvolveu uma garrafa com design com cores que deixam “vazar” o metalizado, com jogos de partes com calço de branco em contraponto com outras que o brilho reluz

CHoCaNtE!

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Foto: Leandro Andrade *Assunta Napolitano Camilo é diretora do Instituto de Embalagens, graduada em Engenharia Mecânica e especialista em Administração Industrial, ambas pela USP. Com mais de 40 anos de atuação no setor de embalagens, acumula experiência nas áreas de desenvolvimento, planejamento estratégico e gestão de importantes empresas no setor.
Se quiser mais informações e fotos dos produtos, é possível obtê-las no site: www.clubedaembalagem.com.br
assunta napolitano camilo* Foto: FuturePack

v ocação S u S tentável

Com DNA transformador, a Papirus foi pioneira na reciclagem de papelcartão no Brasil e investe em novas tecnologias para aumentar o uso de conteúdo reciclado. Este ano, a empresa celebra também uma importante conquista: a certificação B

Uma das maiores fabricantes de papelcartão para embalagens, a Papirus, que completou 70 anos, em 2022, já nasceu com vocação para a sustentabilidade, utilizando aparas recicladas e, este ano, tornou-se empresa B, a primeira do setor de papel a conquistar este feito no Brasil. Esta certificação mostrou-se um caminho natural do seu modelo de negócio, que a alça para outro patamar de reconhecimento como uma companhia socioambiental. “O processo para a certificação B levou a gente a nos entender melhor como empresa, sedimentar nossos valores e aflorou o sentimento de realização das pessoas que já trabalhavam com práticas sustentáveis”, destaca Amando Varella, co-CEO e diretor comercial e de marketing da Papirus. Ele acrescenta: “Foi um período de muito empenho, pois todas as áreas, além de fazer o seu trabalho, tinham que atender às necessidades para a certificação. Passamos a documentar e medir as nossas ações e os seus impactos para o meio ambiente e para a sociedade”. Essencialmente recicladora, a Papirus tem um portfólio de produtos que combina celulose virgem e conteúdo reciclado: a linha Vita. Nos últimos cinco anos, a empresa investiu R$ 30 milhões, na modernização de sua planta fabril, em Limeira (SP), para tratar melhor o resíduo pós-consumo e vender mais para os end users. São novos equipamentos com automação e componentes eletrônicos para indústria 4.0 que permitiram melhorar a preparação de massa, limpeza das aparas, formação do papel e aumentar a capacidade de produção de 83 mil toneladas, em 2018, para 110 mil toneladas em 2023.

A Papirus mantém parceria com 10 cooperativas, que permitem coletar aproximadamente 1.250 toneladas de aparas pré-consumo e 250 toneladas de aparas pós-consumo por mês.

“O projeto Papirus Circular, desenvolvido em parceria com a cleantech Polen, é a nossa melhor expressão do trabalho que a gente tem feito com as cooperativas e com toda a cadeia. A iniciativa certifica toda a cadeia, desde a coleta na cooperativa até a embalagem na gráfica, além de fazer a rastreabilidade e origem dos materiais reciclados. Sabemos que reciclamos bastante, mas precisamos melhorar a cadeia de reciclagem do papelcartão e a sua eficiência. Esse é o grande desafio da Papirus”.

Uma das ações do novo plano estratégico para os próximos cinco anos é desenvolver a cadeia de suprimentos de aparas de papelcartão, ou seja, melhorar a separação dos materiais. “A gente tem investido bastante nisso em parceria com várias cleantechs do mercado, como Pólen, Trashin e Cheiro Verde Ambiental para aumentar a captação de papelcartão”, revela Varella. Um destes trabalhos de coleta de embalagens de papelcartão pós-consumo está sendo feito nas lojas das redes de drogarias Drogasil e DrogaRaia que promove o retorno de um material limpo, sem contaminação de resíduos orgânicos.

A ideia é aumentar o conteúdo reciclado. “Temos um projeto que vai até 2027 para aumentar a capacidade de produção e, isso, significa investir em um novo equipamento que utilize pelo menos 50% de aparas de papelcartão pós-consumo”, afirma o executivo.

Papelcartão resinado - O novo planejamento de aportes para o período de 2023 a 2027 também contempla a compra de novos equipamentos para revestir o papelcartão com resinas recicláveis e biodegradáveis. Atualmente, as linhas Vitafreezer e Vitacopo já utilizam barreiras resinadas.

Segundo Varella, existe uma demanda crescente do end user para substituição da barreira plástica nas embalagens, mas ela ainda não acontece de maneira tão rápida por conta do custo maior. “Há vários fabricantes de resinas que produzem pequenos volumes e a gente precisa aumentar a capacidade de produção de papelcartão resinado para reduzir o preço do material. Por isso, estamos tentando encontrar parceiros da cadeia e end users que valorizem a substituição de plásticos por resinas biodegradáveis e recicláveis. Não é o trabalho de uma empresa, mas de toda a cadeia de produção, o que envolve muito o end user. Se o discurso do end user for sempre custo, nós não vamos evoluir em sustentabilidade”, lamenta.

O end user precisa ter um entendimento de que o shelf-life do produto pode ser alterado, dependendo do produto, para utilizar papelcartão resinado, como por exemplo, embalagens de fast food, que como o próprio nome sugere, são alimentos de consumo rápido e que dispensam barreira plástica. “O copo de papel para bebidas também não precisa de plástico, e até a embalagem de alimentos congelados, desde que o refrigerador seja

mantido ligado o tempo inteiro, não necessita de barreira de plástico. A resina dá conta do processo. Mas tudo isso é uma evolução de vários anos da cadeia. É uma mudança da sociedade, não é uma mudança de um elo”, acredita Varella.

Paperização – Movimento crescente na Europa também chega ao Brasil de forma ainda tímida. “Muitos end users estão começando a avaliar a substituição de algumas embalagens plásticas por papelcartão. O que acontece, às vezes, também é a embalagem que já nasce em papelcartão, pela necessidade de sustentabilidade e reciclagem”, afirma o executivo.

Com foco no conceito de circularidade, a linha de produtos fitoterápicos Natz tem embalagens de papelcartão Vitacarta, que tem 100% de conteúdo reciclado, sendo 30% pós-consumo e é um projeto que representa essa transformação nas gôndolas. “Temos participado também de projetos, nos quais os end users querem retirar a barreira plástica das caixas, substituindo por papelcartão com resina, especialmente nas categorias de congelados e pet food”, conta Varella.

Exportação – Não dá para crescer e só apontar para o Brasil. A Papirus exporta 15% de sua produção de papelcartão, principalmente, para países da América Central e América do Sul, além de Espanha, Portugal, Itália, Turquia, Vietnã, França, Reino Unido e Coréia do Sul. Os produtos exportados são as linhas Vitaliner, Vitamax, Vitacarta e o Vitabianco. “Nossa visão de futuro é que o papelcartão com conteúdo reciclado e por causa da circularidade deve ter uma importância muito grande para América Latina, do México para baixo”, acredita o co-CEO. Atualmente, segundo ele, o mercado internacional é muito impactado pelo preço do papel chinês que é proibitivo para todos os mercados. “Ninguém consegue produzir papel no valor que a China vende. Isso tem impactado nos volumes mundiais de exportação. Esse é o momento de hoje”. “A expectativa de crescimento em 2023 é de 5% em volume em relação ao ano passado. Se isso vai acontecer? Temos que ver o final do ano porque têm muitas dificuldades principalmente no mercado externo onde a gente enfrenta o desafio de colocar volume por uma questão de custo”, conclui Varella.

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ball Corporation e Masterpiece lançam cerveja com selo sustentável asi na lata

Donatello, barley wine exclusiva da cervejaria, leva aos consumidores o pioneirismo das marcas que têm operações sob padrões ESG garantidas pela certificação internacional

ABall Corporation e a cervejaria Masterpiece anunciam o lançamento da cerveja Donatello em lata e com o selo da certificação Aluminium Stewardship Initiative (ASI, ou Iniciativa para Gestão Responsável do Alumínio, em tradução livre). Garantindo a performance ESG e rastreabilidade do alumínio em toda a cadeia, o rótulo nasce no Brasil e é o primeiro em todo o mundo a carregar a conquista deste selo impressa na lata. Resultado do trabalho em conjunto da líder mundial em embalagens de alumínio com a cervejaria mais sustentável do mundo, a lata foi impressa na única linha de impressão digital de latas do mundo com qualidade fotográfica, a Ball Digital Printing.

Em 2020, a Ball já era conhecida como pioneira global no setor de latas de alumínio a receber ambos os certificados ASI, nos padrões de desempenho e cadeia de custódia. Com a conquista, passou a fazer um trabalho em conjunto com marcas envasadoras para que também se certificassem e pudessem lançar no mercado produtos que carregam o selo ASI na lata

e transmitem aos consumidores a certeza de que as empresas seguem princípios ambientais, sociais e de governança, além de padrões de produção e rastreabilidade do alumínio ao longo de toda a cadeia, desde a extração ou reciclagem até o consumidor final.

“Na Ball, a sustentabilidade é entendida como um pilar inegociável e por isso, sabendo da urgência em tomar atitudes que nos levem a uma economia verdadeiramente circular, assumimos nossa responsabilidade como líderes do setor em que atuamos e temos orgulho em

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Foto: Divulgação

ter o pioneirismo em mais esta conquista, junto com a Masterpiece. A certificação ASI e o lançamento da primeira cerveja com este selo sustentável representam um avanço significativo da indústria. No país que tem a maior taxa de reciclagem de latas de alumínio em todo o mundo, de 100% em 2022, agora podemos comemorar também o lançamento desse produto que garante operações sob padrões rígidos de ESG em toda a cadeia”, declara Estevão Braga, Diretor de Sustentabilidade da Ball para América do Sul.

A Masterpiece, cervejaria que já tem o selo de Empresa B – considerado o maior em gestão e sustentabilidade do mundo –, escolheu como primeiro lançamento com selo ASI a cerveja Donatello, uma barley wine que conta com três prêmios nacionais. o produto chega ao mercado brasileiro com uma receita exclusiva que leva cerca de sete meses de preparo.

“Para a Masterpiece, a certificação da ASI garante que o alumínio utilizado na lata foi produzido de forma sustentável, levando em consideração aspectos ambientais, sociais e de governança. Isso pode atrair consumidores preocupados com a sustentabilidade, fortalecendo a sua imagem e resultando em uma base de clientes mais leal e uma vantagem competitiva no mercado”, comenta André Valle, CEo da Cervejaria Masterpiece. “No mercado cervejeiro em geral, o lançamento de latas certificadas pela ASI pode influenciar outras microcervejarias e até mesmo cervejarias maiores a considerarem práticas mais sustentáveis em suas embalagens. Isso poderia estimular uma tendência em direção ao uso de materiais de embalagem ecologicamente corretos, promovendo um impacto positivo no setor como um todo e na redução do impacto ambiental”, finaliza Valle.

O que representa O selO

Segundo o Edelman trust Barometer de 2021, 93% dos brasileiros esperam que as marcas promovam mudanças positivas. Por isso, a certificação exposta no selo que acompanha a Donatello em lata é vista como essencial pela Ball Corporation e pela Masterpiece. ASI é uma iniciativa global, sem fins lucrativos, que define padrões que garantem o desempenho sustentável baseado em princípios ESG e fornece garantia de produção responsável ao longo de toda a cadeia de valor do alumínio baseado em duas certificações: Padrão de Cadeia de Custódia e Desempenho. obter o selo ASI é um passo importante em direção a uma economia circular rotineira que deve chamar cada vez mais atenção do consumidor consciente para os impactos sustentáveis de suas decisões de compra.

A Masterpiece é a cervejaria mais sustentável do mundo e advoga pelas causas sustentáveis desde sua fundação, em 2019. Já a Ball, conhecida mundialmente por fornecer soluções de alumínio e trabalhar a sustentabilidade como pilar intrínseco de seus negócios, foi a primeira empresa do setor de latas a conquistar as certificações ASI em todo o mundo – em 2020, nas unidades da Europa, oriente Médio e África, em 2021 em suas plantas da América do Sul e, no ano seguinte, nas fábricas da América do Norte.

A Donatello em lata certificada ASI já está disponível no e-commerce da Masterpiece e em mercados selecionados.

pack | sustentabilidade 37 EDItoRA B2B

Hortaliças embaladas com atmosfera modificada ganham validade ampliada

alada fresca não viaja”: este é o princípio da Verdureira (verdureira.com.br), empresa fundada há 28 anos, localizada em São Roque (SP), há menos de 60 km da capital paulista. A marca foi a primeira do mercado a entregar saladas gourmet prontas para consumo. Após o mais novo aporte de R$ 10,3 milhões, por meio da Baraúna Investimentos, acelerou seus planos de expansão. A expectativa é de crescimento de 60% já no faturamento deste ano em comparação com 2022 e mais pontos de venda no interior de SP.

Após a colheita, a seleção das hortaliças é artesanal, que permite ainda mais qualidade na produção. As folhas são higienizadas e embaladas com tecnologia de atmosfera modificada capaz de preservar os nutrientes e frescor dos alimentos até o momento do consumo, sem a necessidade de conservantes. Atualmente, a Verdureira está presente nas prateleiras de estabelecimentos de São Paulo e Região Metropolitana, bem como Campinas e outros municípios adjacentes. “Todas as nossas saladas têm o prazo de validade de seis dias e devem ser armazenadas refrigeradas de 2ºC a 6ºC. Quando armazenada corretamente e sob a atmosfera modificada, o produto pode ficar próprio para consumo por mais dias. Temos diversos casos de pessoas que armazenam por 10 a 15 dias, e continuam perfeitas para o consumo”, explica Ari Rocha, CEO da Verdureira.

“Nossa tecnologia de atmosfera modificada mantém o ar fresco dentro da embalagem. Isso desacelera o metabolismo das folhas e conserva a salada mais fresquinha e crocante por mais tempo”, destaca.

As hortaliças embaladas neste conceito são Insalata Prima, com porção de 200 g (saladas Paulista, Italiana, Gourmet e Americana) e 150 g (rúcula, agrião, salada do mês (folhas da estação) e salada brasileira) e Insalata

Mini, com embalagens menores de 90g, 80 g e 60 g, com seleção das folhas baby de cada variante, para consumo individual ou para famílias menores.

RastReabilidade e sustentabilidade

A Verdureira desenvolveu um sistema de rastreabilidade das hortaliças por meio de um QR Code disponível nas embalagens, que atende às exigências do Ministério da Agricultura. O objetivo é poder rastrear o processo de produção de produtos in natura, que garante informação sobre o alimento, seu frescor e qualidade de ponta. dessa forma, o consumidor tem a garantia da origem.

Comprometida com a reciclagem, a Verdureira tem parceria com a EuReciclo, empresa especializada em logística reversa. Assim, o equivalente a 100% dos plásticos e papéis empregados nas embalagens são compensados - cerca de 9 toneladas de material ao ano.

conveniência e praticidade
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do campo à mesa, saladas gourmet prontas para o consumo
Fotos: Divulgação

ESG na prática para ir além da tEoria E do diScurSo

Osetor empresarial desempenha papel central na exploração desenfreada dos recursos naturais desde a Revolução Industrial, iniciada no século XVIII. Por isso, tem obrigação de se posicionar como protagonista na promoção da sustentabilidade. É neste sentido que o professor

Ricardo Ribeiro Alves, administrador, Mestre e Doutor em Ciência Florestal, lança o livro ESG: O Presente e o Futuro das Empresas pela Editora Vozes.

12° livro sobre sustentabilidade ambiental e negócios de Alves, o título resgata as origens do conceito de ESG e explica como e porque ele ganhou destaque na agenda empresarial, tornando-se pilar indispensável para a prosperidade dos negócios que visam o crescimento saudável. “A busca pelas melhores práticas tradicionalmente associadas à sustentabilidade é hoje parte essencial da estratégia financeira das empresas”, avalia.

Além de oferecer embasamento aprofundado sobre o assunto, o livro tem como diferencial a exposição de exemplos reais de organizações que implementaram práticas de ESG. O protótipo de uma garrafa de papel, desenvolvido em parceria com a Coca-Cola, o programa de estágio exclusivo para pessoas pretas, promovido pela Ambev, e a adoção de programas de compliance por inúmeras empresas são alguns dos diversos cases explorados.

Foto: Divulgação

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