Revista Pack Digital 246

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Embalagem plastic-free ou com significante redução de uso de plástico para frutas, legumes e vegetais.

Embalagem plastic-free ou com significante redução de uso de plástico para frutas, legumes e vegetais.

Bandejas de papel cartão ou plástico fechadas com tampas, com ou sem furos para preservar o frescor dos produtos.

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TopWRAP™

Bandejas de papelão e papel cartão, fechadas com etiquetas, reduz em até 90% o uso de plástico e mantém a integridade dos alimentos.

Bandejas de papelão e papel cartão, fechadas com etiquetas, reduz em até 90% o uso de plástico e mantém a integridade dos alimentos.

carta ao leitor

HORIZONTE PROMISSOR

No cenário atual, sustentabilidade, reciclabilidade e novas tecnologias emergem como os pilares fundamentais que estão impactando o mercado global de rótulos, com expectativa de crescimento projetada em US$ 67,36 bilhões em 2033, segundo estudo da Future Market Insights (FMI). A crescente conscientização ambiental e a demanda por práticas mais sustentáveis impulsionam as empresas a buscarem soluções inovadoras, alinhando seus produtos com as expectativas dos consumidores e as exigências regulatórias.

A sustentabilidade não é mais uma opção, mas uma necessidade. Com isso, as empresas têm que investir em processos de produção de rótulos que minimizem

o impacto ambiental, reduzindo o uso de recursos naturais e optando por matérias-primas renováveis. Um exemplo notável é o uso de papel reciclado e de tintas à base de água, que garantem menor impacto ambiental e uma pegada de carbono reduzida. Essa mudança permite que os rótulos atendam às diretrizes ecológicas, mas também transmitam ao consumidor uma mensagem de responsabilidade e compromisso com o planeta. Nesta edição, a revista Pack traz ainda um artigo especial assinado por Assunta Napolitano Camilo, diretora do Instituto de Embalagens, que traz as principais tendências e inovações da SIAL Paris, considerada a principal feira da indústria de alimentos e bebidas do mundo.

Até a próxima edição!

6

REPORTAGEM

Mercado de rótulos cresce com inovações e demanda por sustentabilidade

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ARTIGO

ANTONIO CABRAL

Responsabilidade ambiental dos fabricantes de embalagens

6 REPORTAGEM

As vendas globais de rótulos estão projetadas para alcançar US$ 67,36 bilhões até o final de 2033, segundo estudo da Future Market Insights (FMI).

18

ESPECIAL SIAL

Inovações em alimentos e bebidas e embalagens reforçam sustentabilidade, conveniência, estilo e saúde e bem-estar na SIAL Paris

SEÇÕES

5 AGENDA

14 ARTIGO FÁBIO MESTRINER

17 LEITURA

26 ARTIGO ANTONIO CABRAL

Foto: AdobeStock
Foto: AdobeStock

FEIRAS NO BRASIL

DATA

17 a 20 de março de 2025 Fespa Brasil Digital Printing

Pavilhão Azul do Expo Center Norte –São Paulo - SP www.fespabrasil.com.br/pt

24 a 28 de março de 2025 Plástico Brasil

09 a 10 de abril de 2025 Private Label Brazil

São Paulo Expo –São Paulo - SP www.plasticobrasil.com.br/pt/home.html

Pro Magno Centro de Eventos – São Paulo - SP privatelabelbrazil.com.br

27 e 28 de maio de 2025 Flexo & Labels Experience Centro de Convenções Rebouças –São Paulo - SP www.flexoelabelsexperience.com.br

10 a 12 de junho de 2025 FCE Pharma e FCE Cosmetique

São Paulo Expo –São Paulo - SP www.fcepharma.com.br www.fcecosmetique.com.br

FEIRAS NO EXTERIOR

DATA FEIRA LOCAL CONTATO

04 a 06 de março de 2025 Sino-Pack

01 a 03 de abril de 2025 LabelExpo México

China Import & Export Fair Complex –Guangzhou - China

www.chinasinopack.com/GPAC25/ idx/eng

Expo Guadalajara –México www.labelexpo-mexico.com

27 a 30 de maio de 2025 Ipack-Ima Fiera Milano - Itália www.ipackima.com

A Revista Pack quer conhecer a opinião dos nossos leitores. Sua opinião é muito importante para a contínua melhoria da qualidade editorial. Escreva para nós, opinando sobre as entrevistas, reportagens e os artigos. Critique ou dê sugestões de pautas.

E-MAIL redacao@pack.com.br

PUBLISHER: Fernando Lopes

EDITORA CHEFE: Margaret Hayasaki margaret.hayasaki@gmail.com

ASSESSORA TÉCNICA: Assunta Napolitano Camilo (FuturePack) assunta@futurepack.com.br

PROJETO GRÁFICO: Editora B2B

PRODUÇÃO: Luciano Tavares de Lima (gerente) produção@banas.com.br

DESIGNER: Ana Claudia Martins editoracaopack@gmail.com

CAPA: Ana Claudia Martins

FOTOS DA CAPA: Unsplash

CONSELHO EDITORIAL

Assunta Camilo Napolitano, diretora da FuturePack e do Instituto de Embalagens – Eduardo Tadashi Yugue, gerente de embalagens da Nestlé Brasil – Geraldo Cardoso Guitti, diretor do Conselho Administrativo da Refrigerantes Convenção – Iorley Correia Lisboa, gerente P&D e Inovação de Embalagens – Marcas Exclusivas do Walmart Brasil – João Batista Ferreira, CEO da J2B Innovation to Business –Lincoln Seragini, presidente da Seragini Design – e Luis Fernando Madi, Diretor Geral do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)

COMERCIAL

Rajah Chahine rajahchahine14@gmail.com Tel.: (11) 3722-0956

Nilton Feitosa nilton.feitosa@nvcon.com.br

Executivos de Negócios – São Paulo – Interior Aqueropita Intermediações de Negócios Ltda. Contato: Aparecida A. Stefani Tel.: (16) 3413-2336 – Cel.: (11) 9647-0044 aparecida.stefani@banas.com.br

Rio de Janeiro

Art Comunicação S/C Ltda. Contato: Francisco Neves Rua Des. João Claudino Oliveira e Cruz, 50 – cj. 607 –CEP 22793-071 – Rio de Janeiro-RJ Tels.: (21) 2269-7760 – (11) 9943-5530 – Fax: (21) 3899-1274 banasrj@uol.com.br

REPRESENTANTE INTERNACIONAL

ARGENTINA

15 de Noviembre 2547 – C1261 AAO –Capital Federal – Republica Argentina

Tel.: (54-11) 4943-8500 – Fax y Mensajes: (54-11) 4943-8540 www.edigarnet.com Rua dos Três Irmãos, 771 Jardim Progredior – São Paulo-SP – CEP 05615-190 CNPJ 07.570.587/0001-13 – I.E. 149.349.995-116 NOVO TELEFONE: (11) 3722-0956

IMPRESSÃO: Printexpress CIRCULAÇÃO NACIONAL: Tiragem – 10 000 exemplares

PERIODICIDADE: ANUAL Nº Avulso: R$ 15,00

PACK – EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO é uma publicação mensal da Editora B2B.

A PACK é dirigida aos profissionais que ocupam cargos técnicos, de direção, gerência e supervisão em empresas fornecedoras, convertedoras e usuárias de embalagens, bem como prestadores de serviços relacionados à logística, design e todos os processos relacionados a indústrias de embalagem.

MERCADO DE RÓTULOS CRESCE COM INOVAÇÕES E DEMANDA POR SUSTENTABILIDADE

As vendas globais estão projetadas para alcançar US$ 67,36 bilhões até o final de 2033, segundo estudo da Future Market Insights (FMI)

Omercado global de rótulos foi avaliado em US$ 41,75 bilhões em 2023 e deve acelerar a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 4,9% no período de 2023 a 2033. O mercado está projetado para alcançar US$ 67,36 bilhões até o final de 2033, segundo estudo da Future Market Insights (FMI).

Com base no tipo de produto, espera-se que o segmento de rótulos autoadesivos (PSL) detenha uma grande parcela da indústria global de rótulos. Esses rótulos são capazes de resistir e manter sua integridade em diferentes condições ambientais e são fáceis de aplicar. O segmento, portanto, deve representar cerca de 3/4 do mercado até 2033.

De acordo com a FMI, a indústria de rótulos totalizou US$ 39,8 bilhões em 2022. As vendas de rótulos podem crescer, com os três principais países estimados para deter de 25% a 30% do mercado global de rótulos até o final de 2023. Estima-se que o mercado apresente uma perspectiva de crescimento positivo até o final de 2023.

A necessidade de maior segurança e autenticidade entre as indústrias de uso final deve impulsionar a demanda por rótulos inteligentes, criando oportunidades de crescimento no mercado global. Prevê-se que o mercado de rótulos cresça 1,7 vezes o valor atual entre 2023 e 2033.

As regiões da América do Norte e Europa devem apresentar alta demanda por rótulos devido à implementação de regulamentações rigorosas por órgãos governamentais associadas à embalagem e rotulagem de diversos produtos. A rápida expansão das indústrias de alimentos e bebidas e farmacêutica nessas regiões pode impulsionar o crescimento.

PERSPECTIVA DA DEMANDA GLOBAL DE RÓTULOS DE 2018

A 2022 COMPARADA À PREVISÃO DE 2023 A 2033

O mercado global de rótulos mudou drasticamente nos últimos anos, expandindo-se a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 4,5% durante o período histórico (2018 a 2022), passando de US$ 33,37 bilhões

em 2018 para US$ 39,8 bilhões em 2022. Impulsionado pela crescente demanda por alimentos, bebidas e produtos farmacêuticos globalmente, espera-se que o mercado de rótulos avance a uma CAGR de 4,9% de 2023 a 2033. A rotulagem correta estabelece e melhora o reconhecimento da marca, desempenhando um papel significativo em atrair e reter consumidores.

A escalada da demanda por produtos perecíveis embalados deve impulsionar as vendas de rótulos. A expansão do setor de varejo também está incentivando o mercado de rótulos, já que são utilizados pelos varejistas para monitorar a durabilidade dos produtos. Rótulos inteligentes são úteis para rastreamento de inventário no setor de varejo, permitindo detectar facilmente o estoque à medida que as unidades de manutenção de estoque

são acompanhadas na cadeia de varejo.

O boom do setor de e-commerce e o aumento da digitalização devem favorecer a indústria de rótulos. A rotulagem é utilizada para identificar as marcas e proteger produtos contra falsificações. O mercado de rótulos tem testemunhado um crescimento constante na adoção devido à redução nos custos de armazenamento e transporte. Rótulos sem liner oferecem benefícios ambientais ao reduzir o consumo de plástico, diminuindo o desperdício e aumentando a demanda.

DUAS TENDÊNCIAS

QUE IMPULSIONAM O CRESCIMENTO DAS VENDAS

A tecnologia RFID (Identificação por Radiofrequência) está ganhando popularidade entre os

fabricantes de rótulos, pois reduz custos de mão de obra e elimina erros humanos. Esta tecnologia opera sem intervenção humana e é capaz de ler uma vasta gama de informações à distância. Além disso, a aceitação dessa tecnologia está aumentando devido à sua capacidade de identificação, crucial no setor de varejo. Os rótulos RFID são menos sensíveis a condições adversas, o que promove ainda mais seu uso no mercado de rótulos.

Esses rótulos ajudam a sincronizar os processos de reparo e controle de inventário para empresas, mantendo a autenticidade real dos produtos. A emergência de novas tecnologias, como NFC (Comunicação por Campo de Proximidade) e rótulos sensoriais, também proporciona uma experiência única aos usuários finais. Esses rótulos avançados permitem uma comunicação direta entre a embalagem e smartphones, abrindo caminho para o uso de rotulagem autoadesiva e embalagens mais eficazes e integradas.

Outra tendência é a crescente demanda por produtos sustentáveis e várias iniciativas governamentais e não governamentais em torno do uso de produtos ecológicos que devem criar oportunidades de expansão para o mercado de rótulos sustentáveis. Principais fabricantes de rótulos que operam no mercado estão oferecendo opções ecológicas. Por exemplo, a Avery Dennison Corporation oferece um rótulo feito de PP (polipropileno) reciclado. O PP reciclado da empresa é produzido com 30% de resíduos pré-consumo. Além disso, oferece um rótulo multiciclo, um rótulo autoadesivo ultrapermanente para embalagens de bebidas, que suporta até 30 ciclos de vida do produto.

A empresa também fez uma parceria com a Romei Replastic para converter resíduos de rotulagem em novas matérias-primas, ajudando clientes a encontrar soluções adequadas para reciclagem de rótulos. O foco crescente na sustentabilidade está rapidamente transformando a indústria de embalagens e rotulagem. A disponibilidade de materiais autoadesivos compostáveis deve impulsionar o mercado-alvo. A HERMA, por exemplo, oferece materiais autoadesivos compostáveis para rótulos biodegradáveis. No geral, espera-se que os principais players adotem a tendência de sustentabilidade e ofereçam rótulos autoadesivos ecológicos para fortalecer suas posições no mercado.

MERCADO DE RÓTULOS SUSTENTÁVEIS

As vendas globais de rótulos sustentáveis estão estimadas em US$ 1.558,3 milhões em 2024 e devem alcançar um valor de US$ 2.374 milhões até 2034, experimentando uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 4,3% no período. A receita gerada por rótulos sustentáveis em 2023 foi de US$ 1.488,4 milhões, com previsão de um crescimento anual de 4,7% em 2024.

MERCADO GLOBAL DE RÓTULOS

US$ 33,37 bilhões

US$ 39,8 bilhões

Fonte: FMI

41,75 bilhões

67,36 bilhões

Fonte: FMI

1,488.4 milhões

1,558.3 milhões

2,374 milhões

Fonte: FMI

MERCADO DE RÓTULOS SUSTENTÁVEIS

DIFERENTES PAÍSES

FMI

*A sigla GCC significa Gulf Cooperation Council (Conselho de Cooperação do Golfo em português) formada por seis países do Oriente Médio localizados na região do Golfo Pérsico, que são: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Catar, Omã e Bahrein

Fonte:

Estima-se que os rótulos de papel representem cerca de 90% da participação de mercado, com uma taxa de crescimento de 4,6% durante o período do estudo. Como o papel é um material ecológico e reciclável, a crescente demanda por rótulos sustentáveis está em expansão.

Avanços tecnológicos no processo de fabricação permitiram que as empresas produzissem rótulos de papel duráveis e funcionais. Os rótulos de papel sustentáveis apresentam versatilidade em designs e permitem impressão multicolorida, o que deve impulsionar o crescimento do segmento-alvo em breve.

A embalagem de alimentos e bebidas lidera o uso final na indústria de rótulos sustentáveis, capturando cerca de 1/3 da participação de mercado até 2034. O setor está sujeito a diferentes regulamentações e leis de segurança alimentar, o que exige a inclusão de informações adicionais nos rótulos e, por isso, aumenta a demanda por rótulos sustentáveis no setor.

A recente mudança em direção a um ambiente mais sustentável impulsionou o mercado de rótulos ecológicos, com uma demanda crescente no setor de embalagens em várias indústrias, principalmente alimentos e bebidas. Os rótulos ecológicos não se limitam apenas a serem 100% biodegradáveis, mas também atendem aos critérios de reciclabilidade e reutilização, com impacto ambiental mínimo.

Devido a isso, há uma crescente demanda por parte de fabricantes e consumidores para adotar rótulos ecológicos em nível global. Além disso, o aumento da renda per capita dos consumidores e a adaptação a um estilo de vida de qualidade têm acelerado a venda de rótulos ecológicos. Espera-se que a indústria de rótulos sustentáveis experimente um crescimento moderado durante o período de previsão, criando uma oportunidade incremental de US$ 885,54 milhões, com previsão de aumentar 1,5 vezes o valor atual de mercado até 2034.

INOVAÇÕES

Os monomateriais são uma das tendências mais recentes que estão ganhando força na indústria de embalagens. Rótulos e embalagens monomateriais são feitos de tipos semelhantes de material, o que facilita a triagem e a reciclagem do produto. Normalmente,

Os rótulos ecológicos não se limitam apenas a serem 100% biodegradáveis, mas também atendem aos critérios de reciclabilidade e reutilização, com impacto ambiental mínimo

como a embalagem e o rótulo são feitos de materiais diferentes, eles não podem ser facilmente reciclados juntos, mesmo que ambos sejam recicláveis. O uso de monomaterial facilita o processo de reciclagem da embalagem junto com seus rótulos.

Outro movimento identificado é o uso crescente de rótulos sem liner, que ajudam empresas e marcas a alcançarem metas de sustentabilidade. Rótulos sem liner são similares aos rótulos tradicionais, mas sem a camada de suporte, o que reduz o uso de materiais descartáveis. Esses rótulos otimizam o uso de recursos e reduzem a produção de resíduos, contribuindo para uma economia circular. Esses rótulos produzem significativamente menos material residual, reduzindo o uso de adesivos em até 80%. Empresas de alimentos e bebidas agora estão autorizadas a usar materiais reciclados em suas embalagens, o que complementa a demanda por materiais reciclados em rótulos. Inovações voltadas para o desenvolvimento de materiais e tecnologias sustentáveis irão, portanto, impulsionar o mercado.

POLO FILMS INOVA COM B-FLEX, QUE É BIODEGRADÁVEL, RECICLÁVEL E

NÃO GERA MICROPLÁSTICOS

As crescentes demandas por soluções ambientalmente responsáveis estão moldando o futuro do setor de embalagens plásticas. A Polo Films, referência em inovação no setor de embalagens flexíveis, destaca-se com a linha sustentável liderada pelo b-flex, um filme de BOPP biodegradável e reciclável. Nos últimos dois anos, o produto tem sido impulsionado especialmente pela receptividade no mercado norte-americano. A partir do forte compromisso com a sustentabilidade, a empresa aposta em novas tecnologias que não apenas preservam as propriedades funcionais das embalagens, mas também contribuem para um impacto ambiental positivo.

O b-flex é um marco na linha de produtos sustentáveis da Polo Films. Desenvolvido para se decompor de maneira acelerada em ambientes anaeróbicos, como aterros sanitários, atingiu 100% de biodegradabilidade e reciclabilidade, convertendo-se em solução eficaz para a redução da poluição plástica. Enquanto filmes de BOPP convencionais podem levar uma média de 400 anos para se decompor, o b-flex reduz esse tempo em até 30 vezes ou mais. Em abril de 2024, o b-flex completou dez anos de decomposição assistida pelo Eden Research Laboratory, nos Estados Unidos, onde sua biodegradabilidade foi confirmada pelo método ASTM D5511. Durante o processo de biodegradação, o material se transforma em metano, gás carbônico, água e biomassa. “São subprodutos base para a vida confirmados em teste de solo, que, inclusive, ficou mais enriquecido”, explica o engenheiro químico Rodrigo Serafini, especialista em desenvolvimento e responsável técnico da Polo Films. Ele enfatiza que não há liberação de microplásticos ou quaisquer outras substâncias tóxicas ou poluentes.

Já o CEO da Polo Films, Antonio Jou, sintetiza que o b-flex representa um avanço significativo na busca por soluções sustentáveis: “Estamos comprometidos em oferecer produtos que não apenas atendam às necessidades do mercado, mas que também contribuam ativamente para a redução do impacto ambiental.”

APLICAÇÕES E CERTIFICAÇÕES

A versatilidade do b-flex o torna adequado para diversos segmentos de embalagens, incluindo alimentos como bolos prontos, massas frescas, biscoitos e salgadinhos. Enquanto na América do Sul, é usado em rótulos para bebidas, nos EUA, está sendo utilizado para embalar frutas e verduras frescas. Inclusive, para fortalecer o relacionamento nesse mercado, a Polo Films participou da Pack Expo, no início de novembro, em Chicago.

O filme é aprovado para contato direto com alimentos pelos principais órgãos reguladores, como Anvisa, FDA (Food and Drug Administration) e CE (Conformité Européenne), reforçando a segurança do material.

PESQUISA E

DESENVOLVIMENTO: INOVAÇÃO SUSTENTÁVEL

Nos últimos anos, a Polo Films tem investido fortemente em Pesquisa e Desenvolvimento, resultando não apenas no b-flex, mas também nas famílias de produtos como OneFlex e FlexProtect, que ampliam as opções de materiais de menor impacto ambiental.

Lançado em 2021, o b-flex já conquistou diversos prêmios e reconhecimentos pela sua inovação e impacto positivo no meio ambiente. Em 2022, a Polo Films foi premiada com o World Plastic Global Design Award na categoria “técnico”, além de vencer o Prêmio Plástico Sul Inovação e Sustentabilidade. A parceria com a Nugali Chocolates e Sulprint resultou na criação de uma embalagem sustentável para o ovo de Páscoa Joaninha, um case que destacou o potencial transformador do b-flex. A iniciativa rendeu à Nugali o Prêmio Nacional de Inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o certificado Lixo Zero.

NO FUTURO HAVERÁ MAIS EMBALAGENS

Embalagem é o item industrial mais produzido no mundo!

Mas esse negócio tem futuro?

Ilustração AI Copilot Design

Disclaimer: esse artigo não trata de tecnologia, mas de tendências...

Em 2006 a convite do meu saudoso mestre o Professor Francisco Gracioso, criei o Núcleo de Estudos da Embalagem ESPM. O objetivo estabelecido para esta unidade era: “realizar estudos, pesquisas e ensino para contribuir com este importante setor da economia brasileira ”. Entre as muitas atividades que desenvolvemos no Núcleo, criamos o Laboratório de Embalagem onde desenvolvemos junto com importantes empresas do setor diversos projetos inovadores de embalagem, criamos o Curso de Pós-Graduação em Gestão Estratégica de Embalagem e o Fórum Brasileiro de Embalagem onde foram apresentados estudos e pesquisas realizados pelo grupo de professores especialistas em diversas áreas que integraram o Núcleo de Estudos da Embalagem ESPM. Entre esses estudos, destacamos nesse artigo aquele que foi dedicado ao FUTURO DA EMBALAGEM, um tema desafiador que foi enfrentado pelo grupo com o patrocínio da Tetra Pak, que viabilizou a contratação das empresas de pesquisa GFK e Íngigo que junto como o grupo de professores do Núcleo

empreendeu a jornada para tentar entender os fatores que estavam direcionando o Futuro do nosso setor. Desde que começou a cumprir suas importantes funções de conter, proteger e transportar colheitas no início da revolução agrícola há cerca de 12 mil anos, a embalagem não parou de evoluir para atender as necessidades e os anseios da humanidade. Agora, no limiar de uma nova revolução, a embalagem ingressa numa nova fronteira onde as possibilidades de sua contribuição para a sociedade se ampliam exponencialmente.

A conclusão dessa pesquisa foi apresentada num Fórum com a participação de mais de 400 profissionais interessados no tema e depois suas conclusões foram amplamente divulgadas. Este foi o modelo adotados nos cinco Fóruns realizados pelo Núcleo.

A conclusão mais importante a que chegamos com este trabalho, está no título desse artigo. O quadro abaixo mostra como e porque o consumo de embalagem vai continuar crescendo.

E sim, podemos afirmar com dados e com bastante certeza de que no futuro haverá mais embalagens.

A população cresce, a renda per capita cresce, a população do campo se muda para a cidade ficando mais longe da horta e do galinheiro e mais perto do supermercado. Ao morar na cidade, a pessoa participa do consumo nas lojas e estabelecimentos comerciais, bares, restaurantes, cinemas... A expectativa de vida está aumentando graças aos avanços da medicina e do conhecimento sobre saúde. Tudo isso somado significa mais pessoas, vivendo mais tempo, com maior renda per capita, vivendo nas cidades fazendo mais compras e participando do consumo... significa mais embalagens. Confirmam isso os números do setor que apontam a embalagem como o item industrial mais produzido no mundo e que não para de crescer por uma razão muito simples: embalagem não tem a ver apenas com o consumo, sua principal função é suportar a vida humana dos mais de 8 BILHÕES de habitantes da terra garantindo sua sobrevivência.

Organismos internacionais tem se dedicado ao tema da alimentação e da fome no mundo e uma triste conclusão a que esses organismos chegaram é que uma parte significativa dos alimentos produzidos no campo, não consegue chegar à mesa das pessoas por falta ou deficiência de embalagem. A logística de distribuição deficiente também gera perdas uma vez que é afetada pelas formas de conservação dos produtos pois, países pobres não dispõem de cadeia refrigerada capaz de estocar e distribuir produtos perecíveis e a conservação” dos produtos se torna crítica nesses ambientes. Por isso, a embalagem é sempre chamada a atender essas demandas essenciais para a vida humana e está presente nos momentos mais difíceis como terremotos, enchentes, desabamentos, guerras e outras catástrofes, por isso assistimos à chegada de socorro sempre acompanhada da entrega de toneladas de produtos embalados. Um exemplo que assistimos é a ajuda que o Brasil todo ofereceu à população gaúcha atingida por uma catástrofe sem precedentes onde vimos um número enorme de embalagens embarcadas. Alimentos, água, produtos de limpeza, medicamentos, roupas e outros itens genéricos embalados em sacos produzidos pela indústria de embalagem.

Não é possível acudir uma tragédia dessas proporções sem enviar ajuda em suas embalagens. Podemos então afirmar com bastante segurança tanto de dados quanto dos vetores que apontam para o futuro que haverá mais embalagens uma vez que hoje, 85% dos alimentos consumidos no Brasil são embalados, o mesmo acontecendo com uma grande porcentagem dos líquidos que bebemos, pois não conseguimos chegar diariamente às fontes minerais onde a água brota na natureza, só conseguimos beber a água das fontes se ela chegar até nós dentro de uma embalagem. Quando concluímos esse artigo afirmando que no futuro haverá mais embalagens, surge em muitas pessoas uma pergunta inevitável: o que acontecerá com o impacto ambiental de todas elas?

A resposta para essa questão foi o tema do artigo que escrevi recentemente com o título” Sustentabilidade Positiva, a embalagem precisa parar de pedir desculpa por existir .” Recomendo a leitura deste artigo como antídoto a visão pessimista e catastrófica que muitas vezes reveste a abordagem desse tema tão importante para o futuro. https://www. mestriner.com.br/artigo63.html

O futuro é o resultado da evolução das conquistas humanas e novas soluções em diversas áreas surgirão impulsionadas pela Inteligência Artificial que vai acelerar a resolução de problemas numa escala inimaginável uma vez que essa nova tecnologia está apenas nos primeiros passos. Não tenham medo do futuro, no futuro, haverá mais embalagens!

*Fabio Mestriner | Designer, Professor e Escritor, Especialista em Design e Inteligência de Embalagem. Autor de livros didáticos adotados por Universidades de todo o Brasil.
Foto: IBGE; Elaboração: FGV ABRE

INSTITUTO DE EMBALAGENS LANÇA

s embalagens de aço são essenciais na vida moderna por sua durabilidade, segurança alimentar, sustentabilidade e versatilidade. Elas protegem alimentos contra contaminações, são infinitamente recicláveis, reduzindo o impacto ambiental, e são aplicáveis em diversos setores industriais. Além disso, sua robustez garante a integridade dos produtos durante o transporte e armazenamento. A produção e reciclagem de embalagens de aço também geram empregos e impulsionam a economia. Essa relevância das embalagens de aço é detalhadamente explorada no novo livro bilíngue Embalagens de Aço – Steel Packaging , do Instituto de Embalagens, que tem o patrocínio da Actega, Brasilata, Canpac, CMP, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Metal Printing, Renda e Siniem; além do apoio da Incoflandres/Cinbal e Abeaço. A mais nova adição à coleção Embalagem Melhor Mundo Melhor – Better Packaging Better World completa a série de publicações sobre diferentes tipos de materiais de embalagens.

https://institutodeembalagens.com.br/livros/

Assunta Napolitano Camilo, diretora do Instituto de Embalagens, ressalta: “Com a inclusão do livro ‘Embalagens de Aço’ na nossa coleção, estamos proporcionando um recurso valioso que será amplamente utilizado como material didático em nossos cursos. Esta obra fornece uma base sólida para a educação e treinamento de novos profissionais no setor de embalagens”. “O livro é fundamental para os profissionais que atuam com embalagens de aço, pois oferece uma visão abrangente e atualizada das melhores práticas e inovações do setor. É uma fonte de conhecimento essencial para quem busca aprimorar suas habilidades”, destaca Thais Fagury, presidente da Associação Brasileira da Embalagem de Aço (Abeaço).

O livro está disponível na loja do Instituto de Embalagens.

GUIA DE REFERÊNCIA PARA COMPRADORES EM POTENCIAL www.ps.com.br

Garrafa de papel para azeite vencedora do prêmio SIAL Innovationn Awards Prizewinners 2024 na categoria embalagem

SIAL 2024 CELEBRA 60 ANOS E APRESENTA AS GRANDES TENDÊNCIAS MUNDIAIS

Inovações em alimentos e bebidas e embalagens reforçam sustentabilidade, conveniência, estilo e saúde e bem-estar

Foto: FuturePack

assunta napolitano CaMilo*

Aedição de 2024 celebrou os 60 anos da mais importante feira global de alimentos e bebidas, a SIAL (Salon International de L’Alimentation), que ocorre bienalmente em Paris, França.

Em um contexto mundial marcado pelas mudanças climáticas e desastres ambientais, o tema da sustentabilidade brilhou como um verdadeiro farol. Afinal, nossos alimentos dependem diretamente da terra, que infelizmente, estamos esgotando.

Após a obtenção dos alimentos, há a necessidade de processá-los e embalá-los para sua distribuição, e é aqui que entra a relevância da embalagem. Muitas vezes, tão integrada ao produto que é difícil separá-la em nossa percepção, a embalagem vai muito além de um simples envoltório: ela torna o produto tangível, levando-o além das fronteiras do campo onde é cultivado. Além disso, é a embalagem que comunica ao consumidor a essência do produto, a identidade da marca e os valores da empresa que o criou.

A embalagem é o principal ponto de contato entre o consumidor e a marca. É através dela que o cliente acessa informações nutricionais, instruções de preparo e orientações sobre o descarte correto.

Em um mundo cada vez mais preocupado com a sustentabilidade, felizmente, muitos já compreendem que o tema vai muito além da escolha do material principal da embalagem. É essencial considerar todas as etapas do processo: desde as fontes de emissões durante a fabricação, passando pelas distâncias percorridas na logística, até os métodos de obtenção das matérias-primas. Além disso, é fundamental avaliar se o design incorpora o uso de materiais reciclados e práticas que minimizem o impacto ambiental. Nesse sentido, várias empresas conquistaram o prêmio SIAL Innovation Awards Prizewinners 2024 com propostas inovadoras. A Enia Foods - Aeons,

da Grécia, foi premiada na categoria embalagem por sua embalagem de papel para azeite extravirgem, mostrando que materiais alternativos podem ser usados em segmentos tradicionalmente dominados pelo vidro, aço ou plástico.

A Frugal Bottle, desenvolvida pela Frugalpac, é composta por 94% de papelão reciclado e possui uma embalagem flexível internamente. Segundo a empresa, a garrafa é cinco vezes mais leve que uma de vidro, possui uma pegada de carbono até seis vezes menor e proporciona uma área de impressão de 360 graus, destacando-se nas prateleiras. O papelão externo é 94% reciclável. Além disso, ela utiliza até 77% menos plástico do que uma garrafa convencional de plástico, contribuindo para uma redução significativa do impacto ambiental.

A Frugalpac afirma ser pioneira na produção da primeira garrafa de papel para vinhos e destilados do mundo, desde o lançamento em junho de 2020, quando a Cantina Goccia foi a primeira a adotar a Frugal Bottle para embalar seus vinhos. A própria empresa também fabrica os equipamentos de envase. Os componentes da Frugal Bottle foram projetados para serem facilmente separáveis, atendendo aos princípios do eco-design, o que é claramente indicado em sua própria embalagem. No entanto, embora essas alegações sejam individualmente verdadeiras, para uma comparação justa entre diferentes materiais de embalagem, seria necessário realizar uma análise completa do ciclo de vida. Isso envolveria considerar a origem das matérias-primas, o processo de extração, a quantidade necessária para garantir o tempo de prateleira, o peso da embalagem, como ela é processada e embalada, a proporção de material reciclado utilizado, e se existem infraestruturas adequadas no destino para coleta e reciclagem eficiente dos materiais empregados.

SIAL Innovation Awards Prizewinners 2024: na categoria cateringe fast-food, o grande vencedor foi a empresa OURHOME, da Coreia do Sul, que desenvolveu um processo para utilizar 100% da acelga no kimchi e na categoria Africa Special Award, a ARYZE, das Ilhas Maurício, trouxe todos os benefícios da moringa em uma caixa de suco

Na categoria catering e fast-food , o grande vencedor foi a empresa OURHOME, da Coreia do Sul, que desenvolveu um processo para utilizar 100% da acelga no kimchi, evitando desperdício de matéria-prima, já que é usada a folha verde externa que geralmente era descartada. A folha verde possui um conteúdo mineral total maior do que as folhas internas, especialmente clorofila e caroteno. Ela mantém uma textura crocante mesmo quando o produto é armazenado por um longo tempo. Outro destaque foi a ARYZE, das Ilhas Maurício, que trouxe todos os benefícios da moringa em uma caixa de suco. A infusão gelada, que combina moringa, hortelã e maçã, desenvolvida pela BOOST IT, contém o dobro de proteínas de um iogurte, quatro vezes mais cálcio que o leite, e impressionantes quantidades de ferro, vitamina A e vitamina C. Este superalimento foi premiado na edição de 2022 e, agora em 2024, na categoria Africa Special Award, seguindo como referência em nutrição sustentável.

O desenvolvimento do consumo de proteínas vegetais é uma questão social, pois reduz o impacto ambiental dos alimentos. A marca francesa Sabarot conquistou o prêmio Ouro na categoria cereais, legumes e frutas, com sua mistura para hambúrgueres vegetais, disponíveis em três receitas: quinoa e bulgur, também conhecido como triguilho, trio de lentilhas indianas e ervilhas com manjericão. A embalagem permite preparar de 4 a 5 hambúrgueres, que ficam prontos em apenas 8 minutos, basta adicionar água quente. Essa inovação oferece uma solução prática e saborosa para quem busca opções à base de vegetais. Com muito pouca caloria e altamente saciante, livre de glúten, o Konjac historicamente tem sido oferecido na forma de macarrão ou incorporado em refeições prontas para dietas. A empresa finlandesa KING Konjac agora traz essa inovação para o mundo do sushi, substituindo o arroz e garantindo uma experiência de sabor semelhante. O produto, pré-formado para servir como base para sushi, é conveniente e rico em fibras, oferecendo uma oportunidade para os restaurantes se posicionarem no segmento de alimentos mais saudáveis e com baixo teor de carboidratos. A empresa conquistou o prêmio Bronze na categoria alimento alternativo. Na categoria de produtos lácteos, a ucraniana snEco recebeu o prêmio com seu queijo desidratado crocante em pequenos pedaços, ideal para

dietas cetogênicas. Está disponível em três sabores: gouda, parmesão e cheddar para consumir como snack . O produto é livre de conservantes, aditivos artificiais, glúten e açúcar para quem busca opções saudáveis.

Já o prêmio na categoria orgânico e bem-estar foi para a marca francesa Yusto, que apresentou uma levedura nutricional com sabor umami. Rica em proteínas, fibras e nutrientes, essa levedura pode substituir sal ou temperos em pratos, sendo embalada em um stand-up pouch resselável. Ainda na SIAL, há um espaço dedicado a equipamentos de embalagens no Hall 7. Nesta edição, essa área estava menor, mas é importante destacar que a start up Active Label, da Itália, conquistou prêmio na categoria equipamentos e tecnologias. A empresa foi reconhecida pelo seu rótulo inteligente patenteado capaz de armazenar em cristais informações como temperatura, umidade, luz e outros parâmetros ambientais críticos. Estimulados por luz UV, os cristais são capazes de transcrever essas informações obtidas após o processamento do algoritmo e armazená-las na nuvem, aumentando a qualidade e a segurança dos produtos.

CONVENIÊNCIA E PRATICIDADE

Atentas às necessidades dos consumidores, diversas empresas apresentaram soluções voltadas para maior conveniência. A Terra Delyssa inovou ao ser a primeira marca a lançar uma embalagem squeezable com dosagem controlada para azeite, facilitando o uso para chefs na preparação de suas receitas.

QUALIDADE JAPONESA NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS E BEBIDAS

Soluções em Automação Industrial

Automatize sua produção na indústria de Alimentos e Bebidas usando a tecnologia de ponta da Mitsubishi Electric. Oferecemos equipamentos que proporcionam controle total e gerenciamento das máquinas, garantindo um aumento significativo da produtividade, controle de qualidade e eficiência energética. Nossos produtos são reconhecidos pela confiabilidade, robustez e facilidade de uso. Amplamente adotadas por fabricantes de máquinas, integradores de sistemas e indústrias em todo o Brasil, nossas soluções abrangem todas as etapas do processo de produção, desde o processamento até o controle de qualidade e armazenamento. Destaque especial para a nossa contribuição na redução do consumo de energia nos sistemas de utilidades.

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Já a Ricetta Italiana apresentou o My Cooking Box, um kit que inclui todos os ingredientes necessários para preparar uma refeição típica, incluindo uma pasta. A embalagem de papelcartão possui um design gráfico atrativo que comunica sua origem siciliana, reforçando o conceito de autenticidade.

A Syok, da Malásia, trouxe uma proposta diferente: embalou o tradicional Cendol, uma popular sobremesa gelada do sudeste asiático, em um formato prático para consumo em movimento. O doce, composto por bolinhas de geleia de arroz verde, açúcar de palma, leite de coco e xarope de açúcar, vem em uma embalagem flexível apoiada por um cartucho de papelcartão, acompanhada por um canudo largo para consumo direto.

Linha de vegetais saudáveis, deliciosos e crocantes Chrunchitos da Garden Tree da Lituânia e da Cynara da Espanha em embalagens flexíveis com barreira

A canadense Floating Leaf Fine Foods apresentou o Rice Box, uma embalagem de papelcartão que se transforma em uma caixinha. Basta adicionar água e aquecer por dois minutos no micro-ondas para obter arroz saborizado pronto para servir.

A Alfi introduziu a linha i Fuori di Busta, que inclui vegetais como alcachofras já preparadas e marinadas em azeite, prontas para serem servidas como aperitivos, acompanhamentos de saladas ou outros pratos.

A empresa OURHOME trouxe o K-Street Tteokbokki para os fãs em um copo de papelcartão que vem com bolinhos pré-cozidos, tempero em pó, molho picante e um garfo. Prático e ideal para o consumo em qualquer lugar, basta adicionar o pó aos bolinhos, água, e aquecer no micro-ondas por dois minutos para saborear o lanche.

Atentas às necessidades dos consumidores, diversas empresas apresentaram soluções voltadas para maior conveniência na SIAL Paris 2024

A Semchorong também inovou com seu Bibimcup Spicy Tteokbokki, um produto semelhante que inclui apenas os bolinhos e o molho. Para preparar, basta adicionar água quente e esperar quatro minutos. A tampa de papelcartão possui recortes para ventilação, facilitando o preparo. Entre as bebidas preferidas para acompanhar estão o suco de pera, quase um smoothie de textura densa, e o suco de aloe vera. O produto da U & You, por exemplo, traz aloe vera, uvas verdes, lactobacilos e é orgânico.

SAÚDE E BEM-ESTAR

Para quem busca algo ainda mais prático, a Taepeyong oferece a refeição da mamãe feliz, um pó nutritivo feito com 12 cereais. É só adicionar 150 ml de água ou leite, agitar e consumir – um shake que eles consideram um verdadeiro superfood, ideal para os coreanos que têm um ritmo de vida agitado.

A Ucrânia apresentou o SHAKE zero, uma bebida sem álcool à base de saquê e frutas, pensada para aqueles que preferem ou necessitam de bebidas sem teor alcoólico.

Estes últimos três exemplos são demonstração clara de atenção dada a outra demanda clara: saúde e bem-estar. Empresas que enxergam as tendências e procuram atender sempre mais do que uma delas, saem na frente na competitividade, que está cada vez mais acirrada.

Assim como na feira alemã, ANUGA FOOODTEC – voltada para equipamentos para a indústria de alimentos e bebidas, muitas empresas estão investindo em processamento “fast and deep freezing” (congelamento rápido e profundo) para aumentar o shelf-life de pro dutos e embalando a vácuo após este processo ou ainda os secando

Foto: FuturePack
Foto: FuturePack

neste mesmo processo. Nas duas situações há ganhos: ao vender produtos secos, podem ser consumidos em qualquer lugar e com transporte mais leve; no caso de vácuo o shelf-life é ainda maior.

Muitas empresas estavam oferecendo produtos vegetais, legumes e frutas produzidos nesses novos processos, a maioria em embalagens flexíveis barreira. A linha de vegetais saudáveis, deliciosos e crocantes Chrunchitos da Garden Tree da Lituânia e a os da Cynara da Espanha.

ESTILO

Produtos saudáveis ficam ainda mais próximos dos consumidores quando se apresentam bem e belos, despertando um perfeito encantamento e engajamento. Esta é outra importante tendencia: adaptação ao estilo de cada público-alvo.

Há muitas opções de cafés gelados como a Max Brew da Turquia que desenvolveu uma linha de produtos com uma identidade própria e embalagens com design diferenciado e qualidade de impressão, criando diferencial competitivo.

Nos estandes do Japão, a demonstração da cultura nipônica se refletia em diversos produtos e marcas, como uma simples embalagem de macarrão udon, feita com BOPP (polipropileno biorientado), decorada com efeitos táteis e visuais, conferindo sofisticação tanto ao produto quanto à marca.

SUSTENTABILIDADE

A Onuka Chocolate, da Indonésia, utiliza embalagens de papelcartão com conteúdo reciclado para suas barras de chocolate. No lado frontal, a embalagem apresentava um design gráfico com elementos da cultura local, enquanto no verso contava a jornada da empresa e explicava sobre a origem e os aspectos culturais dos produtos. Para finalizar, parte da embalagem é destacável e se transforma em um marcador de páginas, oferecendo não apenas uma segunda utilidade para o material, mas também uma forma criativa de engajar o público. Fantástico!

A Yoplait, em parceria com a Elopak, adaptou sua embalagem cartonada Pure Pak® com vincos que facilitam o amassamento para reduzir o volume de resíduos sólidos.

Muitas iniciativas focadas em eco-design foram apresentadas, como a TERRA DELYSSA, da Tunísia, que lançou embalagens de azeite em garrafas de PET reciclado (rPET) e o primeiro refil de azeite em embalagem stand-up pouch

Visito a SIAL há duas décadas, em busca das inovações que vão transformar o mercado.

Embalagem com design diferenciado da linha de café gelado da Max Brew da Turquia e SHAKE zero, uma bebida sem álcool à base de saquê e frutas, da Ucrânia

Onuka Chocolate, da Indonésia, utiliza embalagem de papelcartão com conteúdo reciclado, além disso, parte dela é destacável e se transforma em um marcador de páginas

Em cada edição, ela destaca um “produto-estrela” que dita tendências globais, que roubam a cena, seja por suas propriedades inovadoras ou pelo redescobrimento de seus atributos únicos. Já tivemos o cacau, o coco e a aloe vera. Este ano, a sensação foi o cogumelo, presente em uma diversidade impressionante de produtos. Desde cafés aromatizados até sucos, temperos, azeites, risotos, noodles, chás e até bebidas destiladas, o cogumelo conquistou os paladares e a curiosidade de todos os visitantes. Além desses produtos e embalagens citados, diversas outras soluções inovadoras foram apresentadas para reduzir o impacto ambiental (sustentabilidade) bem como atender as três outras tendências: conveniência, saúde e bem-estar e estilo. Ao longo dos nossos próximos artigos, cursos e eventos iremos discorrer sobre as demais.

No Instituto de Embalagens, acreditamos que embalagens melhores contribuem para um mundo melhor, e enxergamos grandes oportunidades para que produtos e empresas brasileiras adotem essas melhores práticas. Isso mostrará ao mundo o nosso potencial e também trará maior valor, gerando empregos mais qualificados e renda para os brasileiros; além de qualidade de vida melhor para mais pessoas.

Embalagem Melhor, Mundo Melhor.

Foto: FuturePack
Foto: FuturePack
*Assunta Napolitano Camilo é diretora do Instituto de Embalagens e da Consultoria FuturePack, graduada em Engenharia Mecânica e especialista em Administração Industrial, ambas pela

GRIF RÓTULOS: COMPROMISSO COM A INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

Investimento em equipamentos de grande tiragem para atender principalmente os mercados de cosméticos, higiene e limpeza, alimentos e bebidas

Com novas regulamentações e uma crescente demanda por sustentabilidade, o mercado de rótulos e embalagens passa por um momento de mudanças significativas, impulsionando o desenvolvimento de novas tecnologias. A adoção de opções ecológicas tem avançado, mas os altos custos ainda são um entrave.

No setor de cosméticos, que é composto de grandes marcas, mas principalmente de empresas de médio e pequeno porte, onde o preço ainda é o fator decisivo. “Entretanto, players como Natura e Beiersdorf demonstram interesse em produtos mais sustentáveis, mesmo que o avanço em materiais adesivos ecológicos ainda seja gradual”, afirma Francisco Paz, presidente da Grif Rótulos. Segundo ele, o Brasil ainda importa grande parte dos materiais sustentáveis, o que encarece a produção.

A reciclabilidade dos rótulos continua a ser um desafio: além dos materiais, a logística reversa tem sido uma solução crescente. “A Grif, por exemplo, incentiva a coleta e reciclagem de liner, promovendo uma cadeia de reaproveitamento que destina esses materiais para a fabricação de papel higiênico e outros produtos”, diz Fernando Pirutti, diretor comercial da empresa.

Outro avanço notável da Grif foi o investimento em tecnologias que reduzem o consumo de energia, como equipamentos de secagem LED UV, que representam um passo importante para a redução do consumo energético. “Compramos o primeiro equipamento e essa tecnologia será estendida para todas as linhas”, destaca Paz.

A acessibilidade também é um pilar de sustentabilidade social importante no desenvolvimento de rótulos. A inclusão de braile ganha força, com verniz especial em relevo, promovendo acessibilidade para consumidores com deficiência visual. Esse recurso, que começa a ser utilizado em rótulos decorativos, é um dos diferenciais que empresas do setor cosmético, como o Boticário, já começam a adotar.

Em termos de segurança, o uso de lacres tamper evident e tamper proof —

que indicam tentativas de violação — se destaca em indústrias como a farmacêutica, que emprega ainda tintas especiais para detecção de falsificações. “Rótulos inteligentes com tintas reativas, que revelam logos e outros elementos sob determinadas condições, também marcam presença crescente, ampliando o controle de autenticidade”, informa Pirutti.

No âmbito de impressão, a inovação continua, com novas máquinas automatizadas capazes de imprimir em até dez cores e aplicar acabamentos em linha como hot-stamping , holografia e serigrafia. “A Grif consolida uma infraestrutura robusta, contando com linhas de produção de grandes tiragens para atender à demanda principalmente dos setores de cosméticos, higiene e limpeza, alimentos e bebidas”, salienta Paz.

Para 2024, as perspectivas do mercado são otimistas. A demanda segue aquecida, impulsionada pelos investimentos contínuos das empresas. A Grif aposta em novos equipamentos e tecnologias para atender segmentos variados com alta qualidade e agilidade, mantendo seu compromisso com a inovação e a melhoria constante. “Esse modelo de negócio tem a ver com o meu jeito de ser”, conclui Paz.

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DOS FABRICANTES DE EMBALAGENS

antonio Cabral*

OBrasil é um país de oportunidades1, diz-se de longa data! Há muito o que fazer e sempre há espaço para inovar e empreender. Basta querer e trabalhar com vontade! Essas afirmativas norteiam a minha visão otimista, talvez um pouco irresponsável, a respeito do país.

Há muito o que fazer, especialmente ao analisar com cuidado as principais publicações sobre a competitividade dos países. Não são posições “confortáveis”, mas mostram o caminho a seguir.

Em 2023, o IMD (International Institute for Management Development) publicou o ranking de 67 países mostrado no Quadro 1.

QUADRO 1: POSIÇÃO DO BRASIL NO RANKING IMD 20232

1 Disponível em https://exame.com/revista-exame/um-brasil-de-oportunidades-2/, último acesso em 13 de novembro de 2024.

2 Disponível em https://www.imd.org/centers/wcc/world-competitiveness-center/rankings/world-competitiveness-ranking/, último acesso em 13 de novembro de 2024.

Geramos grande quantidade de lixo doméstico, pouco mais de 1 kg/dia per capita e há muito o que trabalhar na reeducação da população, adoção das práticas de Economia Circular, Redesign de produtos e embalagens

Há realmente muito o que ser feito para melhorar a posição nesse ranking para mitigar os inegáveis e facilmente identificáveis impactos ambientais advindos dos problemas refletivos em cada um dos parâmetros citados. Por outro lado, o Brasil pode se tornar o celeiro do mundo, fornecendo grãos e matérias-primas, e seria admirável aumentar as exportações de itens com maior valor agregado. Em contraste, brasileiros ainda assistem, muitas vezes com fome, a presença cotidiana das perdas e desperdícios de alimentos que “nutrem” lixões, aterros controlados e aterros sanitários. O Brasil é o 10° país que mais desperdiça alimentos no mundo3 Também se perde, se desperdiça e se descarta de forma irresponsável materiais, insumos, energia, água etc. Geramos grande quantidade de lixo doméstico, pouco mais de 1 kg/dia per capita4 e há muito o que trabalhar na reeducação da população, adoção das práticas de Economia Circular5, Redesign de produtos e embalagens6. Deve-se ressaltar também que ainda temos parte da população sem água tratada e coleta de esgoto7 É essencial atacar esses problemas de forma organizada, estratégica, em médio e longo prazos, tendo em mente que é necessário entender que leva tempo para conseguir os resultados e que, ações emergenciais precisam também ser tomadas no curto prazo. Nas palavras do físico Marcelo Gleiser8, é essencial que cada um faça a sua parte, por menor que seja.

É também oportuno citar um pequeno vídeo chamado lowsumerism9 e, a partir dele, inferir que os seres humanos, desde o final da segunda guerra mundial, têm sido incentivados a consumir sempre e mais. Ora, se são quase 80 anos convivendo com esse tipo de incentivo e se, nas palavras de Winston Churchill10, “construir pode ser a tarefa lenta e difícil de anos e destruir pode ser o ato impulsivo de um único dia”, pode-se concluir que as ações de recuperação ambiental são de médio e de longo prazos. É preciso começar hoje!

Esse é o cenário em que atuam as indústrias brasileiras fabricantes de embalagem. É realmente um cenário rico em oportunidades e, obviamente, repleto de obstáculos de difícil transposição. Repito: É preciso começar hoje!

Não é difícil perceber que todos esses fatos estão ligados ao que se chama “responsabilidade ambiental”, que começa, nas empresas, pela análise sistêmica de suas operações, seguida da redução de perdas e de desperdícios, e chega até os consumidores, incentivando-os (e por que não educando-os?), a compreenderem a importância de adotarem um padrão comportamental que leve ao consumo parcimonioso. Está explicita a necessidade de ver a embalagem como um sistema.

3 Disponível em https://mercadoeconsumo.com.br/26/01/2023/sustentabilidade/brasil-e-o-10o-pais-que-mais-desperdica-alimentos-no-mundo/?cn-reloaded=1, último acesso em 13 de novembro de 2024.

4 Disponível em https://www.abesdf.com/post/saiu-o-panorama-de-res%C3%ADduos-s%C3%B3lidos-2023, último acesso em 13 de novembro de 2024.

5 Por exemplo, a publicação da CNI, Economia Circular na Prática, disponível em https://static.portaldaindustria.com.br/media/filer_public/d7/7e/d77ed12c-c42e-4e8a9482-f7e537177817/economia_circular_na_pratica_guia_de_implementacao_segundo_a_serieabnt_nbr_iso_59000.pdf, último acesso em 13 de novembro de 2024.

6 MANZINI, E. O Desenvolvimento de Produtos Sustentáveis. Editora USP - 2016.

Foto: AdobeStock

A PERGUNTA QUE PODE SER FEITA É: HÁ ALGUMA ORIENTAÇÃO

GOVERNAMENTAL SOBRE O TEMA?

Sim! “O Plano de Ação para a Produção e Consumo Sustentáveis11 é uma ação do MMA – Ministério do Meio Ambiente - que tem o objetivo de fomentar políticas, programas e ações que promovam a produção e o consumo sustentáveis no país. Enfoca em seis áreas principais: Educação para o Consumo Sustentável; Varejo e Consumo Sustentável; Aumento da reciclagem; Compras Públicas Sustentáveis; Construções Sustentáveis e Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). Esse último programa incentiva a incorporação de atitudes sustentáveis na rotina dos órgãos públicos do país”. Em outras palavras, há o incentivo para conjugar permanentemente os verbos repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar, ajuda a desenvolver a responsabilidade ambiental.

Os fabricantes de embalagem podem seguir essas recomendações e atuar direta e indiretamente em todos os atores do Sistema Embalagem, difundindo neles o conceito de responsabilidade ambiental. Não é tarefa fácil. Os resultados são demorados e não se pode esmorecer.

Por exemplo:

• Ações diretas de responsabilidade ambiental nas unidades fabris:

• Programas de educação ambiental dos funcionários;

• Programas de educação alimentar dos funcionários;

• Projetos de redução de consumos de água e energia;

• Projetos de aumento da eficiência operacional e consequente redução de desperdícios.

Construir pode

ser

a tarefa lenta e difícil de anos e destruir pode

ser o ato impulsivo de um único dia

Winston Churchill10

• Ações indiretas de responsabilidade ambiental junto aos atores do Sistema Embalagem:

• Apoio ao desenvolvimento de projetos;

• Ajustes nas especificações;

• A poio aos clientes no acompanhamento da trajetória das embalagens até a chegada aos consumidores e no trato das eventuais reclamações. Essas ações não são pieguice e exigem recursos humanos e financeiros. É preciso começar hoje! Considerar o futuro pouco amistoso e nada fazer pode significar “ficar sentado à beira do caminho12” enquanto a concorrência se distancia no seu trajeto rumo ao sucesso perene e à sobrevivência.

O Brasil é realmente um país de oportunidades! Mãos à obra!

*Antonio Cabral é coordenador dos cursos de pós-graduação em Engenharia de Embalagem do Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia (CEUN/IMT) - antonio.cabral@maua.br | acdcabral@gmail.com

7 Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/02/brasil-ainda-tem-49-milhoes-sem-esgoto-adequado-e-48-milhoes-sem-agua-encanada. shtml, último acesso em 13 de novembro de 2024.

8 GLEISER, M, O despertar do universo consciente: um manifesto para o futuro da humanidade. 1ª Ed. – Rio de Janeiro : Record, 2024.

9 Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=jk5gLBIhJtA, último acesso em 13 de novembro de 2024.

10 Disponível em https://www.pensador.com/frase/OTU4MTI4/, último acesso em 13 de novembro de 2024.

11 Disponível em https://antigo.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental.html, último acesso em 13 de novembro de 2024.

12 Disponível em https://www.letras.mus.br/erasmo-carlos/775177/, último acesso em 13 de novembro de 2024.

Fundado em 2005 com a visão de ser o centro de conhecimento no Brasil sobre embalagens, é uma instituição pioneira no que faz, capacitação e conexões dos profissionais do setor de embalagens. Já são mais de 20 mil em atuação na cadeia de valor desse segmento, incluindo desde fabricantes de matéria-prima, equipamentos, convertedores, donos de marca, cooperativas de reciclagem e alunos de universidades.

Desenvolve diferentes frentes de atuação na área do ensino e pesquisa sobre embalagens que abrangem cursos, treinamentos, workshops, fóruns e livros focados no potencial transformador da educação para um mundo melhor. O Instituto de Embalagens já publicou 26 livros e realizou 110 cursos, além de 145 fóruns e workshops.

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