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PORTEIRA ABERTA

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AGRO NO PRATO

AGRO NO PRATO

SAÚDE E ILPF

A resposta imunológica de novilhas Nelore em integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) a um antígeno foi maior do que a resposta de animais em pastagem solteira. O resultado obtido em pesquisa realizada na Embrapa Agrossilvitoril (MT) que buscou entender a dinâmica de verminoses no rebanho em diferentes sistemas produtivos. Com melhor imunidade, os animais tornam-se mais resistentes às parasitoses. Resultados anteriores obtidos no mesmo experimento já demonstraram que novilhas Nelore em sistemas ILPF ganham mais peso e possuem maior precocidade sexual. O estudo mostrou que embora haja mais larvas de nematoides na fase de vida livre nos sistemas silvipastoris, as novilhas nesses locais apresentaram menor infestação de parasitos. Além disso, foi constatado que, quando se avalia a ocorrência de verminoses ao longo do ano, a alta ou baixa na incidência ocorre sem diferença significativa provocada pelo sistema produtivo. Dessa forma, os animais não precisam receber protocolos diferentes de vermifugação

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BRASIL E URUGUAI

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil e o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai assinaram um memorando de entendimento de cooperação em Defesa da Agropecuária. As formas de colaboração poderão incluir ações de vigilância agropecuária conjuntas, visitas técnicas, seminários e procedimentos de fiscalização e inspeção, organização de treinamentos, simpósios, seminários, fóruns e conferências, além de condução de ações estratégicas para evitar barreiras sanitárias ou fitossanitárias ao comércio de produtos agropecuários. O memorando, com vigência de cinco anos, tem como objetivo fortalecer as políticas de fronteira em termos de cooperação sobre saúde animal, otimizar a troca de informação e melhorar os esquemas de vigilância sanitária.

REGISTRO DE TRATORES

Os produtores rurais de todo Brasil já podem fazer o registro de seus maquinários utilizados na produção, por meio do Registro Nacional de Tratores e Máquinas Agrícolas (Renagro), regulamentado neste ano pelo Decreto n.º 11.014/2022 do Governo Federal, e que está em vigor desde 30 de setembro. O registro é gratuito, sem licenciamento, emplacamento ou taxas. A ideia também é combater roubos com a ajuda da plataforma. Para realizar o registro é necessário ter cadastro no ID Agro, além de possuir a nota fiscal ou documento de compra e venda do veículo registrado em cartório. Depois, o produtor deve procurar uma agência autorizada da marca do equipamento para fazer o registro de forma gratuita e simplificada. O aplicativo já está disponível para download nos sistemas Android e iOS (http://www.idagro.com. br). Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o número de máquinas agrícolas apresentou um crescimento positivo de 9,3% de janeiro a julho na comparação com 2021.

MEDIÇÃO DE METANO EM BOVINOS

Denominada Prova de Emissão de Gases (PEG), a metodologia desenvolvida pela Embrapa Pecuária Sul é capaz de mensurar a emissão de gás metano em reprodutores bovinos de raças europeias. A identificação dos animais com índices menores de emissão de metano pode ser empregada no melhoramento das raças, usando a genética na formação de progênies com essa característica. Lançada na Expointer 2022, a PEG é aplicada logo após a Prova de Eficiência Alimentar. A produção de metano em bovinos ocorre durante o processo natural de digestão dos alimentos pelos animais. Depois de órgãos digestivos, os alimentos vão do aparelho digestivo ou rúmen, os órgãos digestivos ajudam na digestão por meio da fermentação dos animais, que também é originada para a atmosfera a partir da erução (arroto) dos animais.

NOVO AZEVÉM

Pesquisadores da Embrapa desenvolveram uma nova cultivar de azevém (Lolium multiflorum Lam.) com produtividade de folhas até 20% maior em comparação às tradicionais da mesma espécie. Trata-se de um avanço importante, uma vez que esse capim é amplamente empregado na alimentação de rebanhos bovinos, principalmente leiteiros. Em produtividade de forragem, o material recém-desenvolvido gerou 2% mais do que as cultivares BRS Ponteio e a Fepagro, dois importantes materiais de azevém que estão no mercado. Chamada de BRS Estações, a nova cultivar apresenta ciclo produtivo longo, persistindo até novembro, altura média a baixa, com folhas largas e longas e uma inflorescência densa, com alto número de espiguetas por espiga.

CARTILHA DE SUSTENTABILIDADE

A Associação Brasileira da Indústria de Suplementos Minerais (ASBRAM) lançou uma Cartilha de Sustentabilidade, documento que reafirma o comprometimento da cadeia de nutrição mineral do Brasil com as boas práticas de produção, os cuidados ambientais e uma atuação dirigida às tecnologias que auxiliem na diminuição efetiva da emissão de gases de efeito estufa e o consequente estágio de Carbono Zero. O documento orienta as premissas que norteiam o trabalho das empresas filiadas, de defender a indústria, promover o uso correto da Suplementação Mineral para a nutrição animal e estimular a pesquisa e a geração de alternativas para a produção de carne e leite com qualidade e eficiência.

INOCULANTES NO MILHO

Pesquisa conduzida pela Embrapa Agropecuária Oeste (MS) comprovou que o uso de inoculante à base da bactéria Azospirillum brasilense no milho consorciado com braquiária contribui para a redução das perdas de produtividade do grão causadas pela competição da forrageira. Os resultados da pesquisa abrem novos horizontes para o consórcio das duas culturas. Além do bom desempenho agronômico, o microrganismo, quando em associação com gramíneas, como o milho, promove o crescimento das raízes, em virtude da ação dos fitohormônios, viabilizando a fixação do nitrogênio nas plantas. A tecnologia favorece a redução do uso de adubos nitrogenados e uma agricultura mais sustentável. O trabalho foi publicado na revista Pesquisa Agropecuária Brasileira (PAB). Segundo a Embrapa, a inoculação do milho com Azospirillum não substitui completamente a adubação química, que contém outros elementos, além do nitrogênio, tais como potássio, fósforo, cálcio e magnésio. Mas reduz os custos relacionados à quantidade de fertilizantes demandada pelas lavouras, proporcionando ganhos para o produtor.

PROBLEMAS NO ARMAZENAMENTO

O Brasil, apesar de ser um potencial fornecedor de alimentos para o mundo, ainda enfrenta problemas por causa do desperdício na cadeia produtiva. Em média, são 27 milhões de toneladas de alimentos desperdiçados a cada ano. Segundo análise da ONG Banco de Alimentos, com base em dados da Embrapa, o desperdício de um terço de alimentos que ocorre em toda a cadeia alimentar tem origem no campo (10%); na fase de manuseio e transporte (50%); nas centrais de abastecimento (30%) e nos supermercados e consumidores (10%). Segundo o empresário e ex-ministro da Agricultura, Antonio Cabrera, às vezes desperdiçar é você não colher tudo o que plantou. Ou pior ainda, é você não conseguir armazenar tudo aquilo que colheu. Ele afirmou que a taxa de armazenagem no Brasil ainda é baixa e que o déficit no setor chega a 100 milhões de toneladas por safra.

COOPERATIVISMO EM ALTA

O cooperativismo brasileiro aumentou sua participação no mercado nos últimos dez anos, e nesse cenário o agronegócio ganha cada vez mais destaque. Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB (Organização das Cooperativas do Brasil), estima que as cooperativas do agro devem movimentar cerca de R$ 400 bilhões em 2022. Segundo ele, até o final do ano, haverá pelo menos 40 milhões de novos investimentos neste setor. O AnuárioCoop – Dados do Cooperativismo Brasileiro 2022, lançado recentemente pela OCB, mostra que o maior número de cooperativas (1.170 no ano passado) está concentrado no ramo agropecuário, que também agrega mais empregados (quase 240 mil em 2021). O País tem hoje 1 milhão de agricultores cooperados. Atualmente há grupos de cooperativas investindo em novas usinas, unidades automatizadas, plantas frigoríficas, silos graneleiros, entre outros. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 54% da produção agrícola brasileira provém de cooperativas.

CREDENCIAMENTO DA FAZU

A Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba) obteve o credenciamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para o funcionamento da Estação Experimental Fazu. No local, serão desenvolvidas pesquisas e ensaios experimentais com agrotóxicos e afins. O credenciamento também permite a elaboração e emissão de laudos técnicos de eficiência e praticabilidade agronômica e de fitotoxicidade para fins de registro de agrotóxicos e similares. O espaço destinado à Estação Experimental Fazu é de 3,5 hectares de áreas cultiváveis, além de um setor com cinco salas para o armazenamento de produtos químicos comerciais e equipamentos destinados à experimentação das empresas interessadas. Segundo a coordenadora de Projetos da Fazu, Dra. Lívia Magalhães, a conquista deste credenciamento consolida a Fazu como uma escola de negócios para o agro, aumentando as oportunidades de conhecimento técnico para a formação acadêmica dos alunos.

#ESSEAGROÉNOSSO

A campanha #EsseAgroÉNosso foi lançada recentemente com o objetivo de desmistificar e valorizar o setor agropecuário para a população. De iniciativa da empresa Ourofino, o projeto nasceu da vontade de comprovar a importância do agro não só para a alimentação e economia do País, mas para elucidar a população sobre como essa locomotiva impulsiona os mais diversos setores e como está presente no dia a dia dos brasileiros. Direcionando os holofotes para o setor para além da porteira, o #EsseAgroÉNosso quer promover conhecimento e quebrar barreiras.

LEITE NO CEARÁ

Com um mercado consumidor ainda dependente de laticínios de outros estados, o Ceará apresenta um grande potencial para incrementar a produção de leite no Estado. A meta da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec) é dobrar a produção, passando dos atuais 1 bilhão de litros de leite por ano para 2 bilhões de litros nos próximos cinco anos. Segundo o presidente da Faec, Amílcar Silveira, o Ceará tem todas as condições para fazer isso, mas é preciso que haja concorrência no setor industrial. Atualmente, o Ceará tem mais de 2 mil laticínios, entretanto, a maior parte ainda não tem as devidas licenças. Diante desse gargalo, a meta inicial do Sistema Faec/Senar é viabilizar a regularização de 100 laticínios, em parceria com o Sebrae Ceará, que irá custear 85% do valor cobrado para os estudos técnicos requeridos pelos órgãos de fiscalização. A iniciativa poderá beneficiar cerca de 80 mil pessoas que, hoje, sobrevivem ou dependem da pecuária leiteira.

CONTRA A MARCAÇÃO A FOGO

De olho no bem-estar animal, a entidade BE. Animal lançou o “Guia de Boas Práticas para a Redução da Marca a Fogo”. O documento traz propostas para substituição da técnica pela identificação dos animais por meio de brincos, trazendo benefícios como redução do estresse animal, valorização do couro do bovino, além de vantagens para os trabalhadores da fazenda, para o pecuarista e para a própria imagem de toda a cadeia produtiva da pecuária. O guia tem apoio da MSD Saúde Animal e sua marca Allflex, e da JBS Friboi.

ESTUDOS APONTAM IMPACTOS

Um estudo realizado na UNESP de Jaboticabal revela que a marcação a fogo não oferece completa segurança, uma vez que diversos fatores podem afetar a qualidade e legibilidade da marca. Além de maior tempo para leitura, a marca a fogo apresentou falhas de identificação expressivamente maior em relação ao brinco eletrônico: 17,5% e 1% (falha decorrente da perda do brinco), respectivamente. O método também impacta em risco de acidentes de trabalho e, especialmente, no bem-estar dos animais, provocando lesões cutâneas por queimadura de 2º ou 3º grau, o que causa dor e desconforto. O estudo foi conduzido por Jaira de Oliveira, do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal, e por Mateus Paranhos da Costa, Professor do Departamento de Zootecnia e cofundador da BE.Animal.

CONCURSO DE CARCAÇA ANGUS

Seis diferentes estados brasileiros receberão o circuito do Concurso de Carcaça Angus. As disputas, que visam evidenciar o potencial da raça Angus em variados sistemas para produção de carne de qualidade, tiveram início no dia 30 de setembro, no Mato Grosso. O pontapé inicial foi dado pela unidade de Tangará da Serra (MT) do Frigorífico Marfrig. A expectativa é de que 500 animais de 10 produtores participem da prova. Além de reconhecer o trabalho dos produtores e mostrar o potencial da raça Angus para a produção de carne premium, o concurso visa avaliar padrões de qualidade essenciais para atender aos consumidores. A outras etapas do circuito ocorrem em Goiás, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo. As disputas serão encerradas no dia 2 de dezembro com avaliação no Frigorífico Verdi, em Pouso Redondo (SC). As provas serão acompanhadas por técnicos do Programa Carne Angus Certificada e por profissionais das respectivas unidades. Eles irão avaliar características como padrão racial, idade, grau de acabamento e conformação de carcaça.

CONSÓRCIO FORRAGEIRO

O uso da variedade de feijão guandu BRS Mandarim, em consórcio com os capins Marandu e Basilisk, aumentou o ganho de peso dos bovinos e emitiu menos metano por quilo obtido. A emissão diária do gás por quilo de ganho de peso foi de 614,05 gramas no pasto consorciado, cerca de 70% a menos do que no degradado, com 2.022,67 gramas. O uso da leguminosa no consórcio impactou também a produtividade – os animais ganharam 478 gramas por dia, enquanto no degradado, 302 gramas por dia de média de ganho de peso anual. Os animais ganharam 58% a mais de peso em comparação ao pasto. O experimento ocorreu de julho de 2020 a julho de 2021, na Fazenda Canchim, sede do centro de pesquisa da Embrapa Pecuária Sudeste. Os 27 animais utilizados, entre 15 e 16 meses, foram pesados mensalmente e o metano medido pela técnica do gás traçador de hexafluoreto de enxofre (SF6) por cinco dias consecutivos na estação das águas e na seca.

FUNDO DO AGRO

O fundo URA AGRO FIDC, estruturado pela Ceres Investimentos e Artesanal Investimentos para antecipação de direitos creditórios de empresas do agronegócio, atingirá patrimônio líquido superior a R$450 milhões em nova emissão de cotas concluída em parceria com a XP, e assessorada pelos escritórios VBSO e VNA. A oferta de R$150 milhões teve demanda superior a duas vezes esse valor. O resultado reforça a confiança dos investidores no trabalho de originação e acompanhamento das operações realizadas pela Ceres. Segundo Guilherme Cunha, sócio fundador da empresa, foram feitos investimentos nos últimos anos visando a consolidação do grupo como um dos players do mercado com melhor estrutura de gestão do crédito para o agronegócio no país. Nesse contexto, além da antecipação de recebíveis no Ura Agro, a Ceres conta com outras estruturas, como a Ceres Securitizadora, empresa do grupo autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para emissão de CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio), com foco em operações de crédito pulverizado e que, para tal, conta com sistema próprio de gestão de recebíveis.

EXPOSIÇÕES DE NELORE

A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) anunciou alterações no regulamento do ranking nacional e regional 2022/2023 e das exposições oficiais da raça Nelore e Nelore Mocho. As mudanças impactam a forma de disputa dos campeonatos de melhores criadores, expositores e supremos criadores, as regras de contabilização das exposições nos campeonatos nacionais e regionais, as regras para a atuação dos jurados, a dinâmica dos julgamentos raciais e a Tabela de Pesos Máximos. Os Circuitos Verde e Amarelo de Exposições estão extintos. A partir do ano calendário 2022/2023, todas as exposições oficiais poderão ter as pontuações contabilizadas para o Ranking Nacional e Regional. Todas as alterações estão disponíveis no site da entidade.

CONFINAMENTO

A elevação das despesas de alimentação e a desaceleração do aumento do boi gordo são os principais responsáveis pela redução do confinamento de bovinos de corte em 2022. A Associação Nacional da Pecuária Intensiva (ASSOCON) trabalha com a expectativa de 6 milhões de animais confinados contra 6,5 milhões cab. no ano passado – redução de 7,7%. José Roberto Ribas, vice-presidente da ASSOCON, ressalta que o mercado está diferente em relação ao ano passado, quando muitos pecuaristas mandaram animais para o confinamento. A sensação geral é de atenção, já que o preço da arroba não avançou como esperado, por conta do aumento da oferta de animais para abate. Por outro lado, as vendas de carne mantêm-se estáveis no mercado interno, devido à queda do poder aquisitivo da população. Com isso, o preço do boi gordo não avança, desanimando os pecuaristas a intensificar a produção e priorizando a criação a pasto. Por outro lado, José Roberto Ribas está confiante em relação ao aumento do consumo de carne bovina nos próximos meses devido à Copa do Mundo e também às festas do final do ano.

RS EXPORTA PARA CHINA

O Rio Grande do Sul abriu o mercado de exportação de Carne Angus Certificada para a China. O Estado realizou embarques ao país asiático de cortes da unidade do Frigorífico Marfrig, de Bagé. A exportação de Carne Angus Certificada no primeiro semestre de 2022 teve crescimento de 15,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Do total exportado nesses seis primeiros meses, 75% tiveram como destino a China. Segundo a gerente nacional do Programa Carne Angus Certificada, Ana Doralina Menezes, a abertura de novos mercados para os produtos com a chancela da Associação Brasileira de Angus pelos gaúchos é reflexo do trabalho de qualidade realizado pelos produtores e pela indústria para atender até os países mais exigentes. A Marfrig conta, hoje, com 13 plantas habilitadas para exportar para os chineses no Brasil, no Uruguai e na Argentina.

FESTIVAL INTERNACIONAL

O documentário “Quando Ouvi a Voz da Terra”, que mostra os desafios da pecuarista Carmen Perez para implantar um trabalho que respeite o bem-estar animal na pecuária, foi indicado a quatro festivais internacionais. Desta vez, o longa será exibido no Thokoza Film Festival, sediado na cidade de Joanesburgo, na África do Sul. O evento ocorrerá entre os dias 26 e 29 de outubro deste ano nas modalidades presencial e online. Quando Ouvi a Voz da Terra já foi indicado a outros 3 festivais internacionais neste ano: o Video Film Festival of Youtube Art Club Pavlos Paraschaki, da Grécia, o Lift-Off Sessions, do Reino Unido e o Latino and Native American Film Festival (LANAFF) nos EUA, tendo sido premiado com a Menção Honrosa de Impacto Social no estadunidense. Haverá uma segunda fase, em que Carmen expandirá os horizontes do projeto para além da pecuária, mostrando, também, as boas práticas em diversas cadeias produtivas, como a do café, mel e cacau, por exemplo. O documentário segue disponível em seu canal no youtube: Quando Ouvi a Voz da Terra.

CURSO SOBRE FERTILIDADE DO SOLO

Com a redução da oferta de fertilizantes químicos e os consumidores cada vez mais preocupados com práticas sustentáveis na agricultura, o uso de micro-organismo vem ganhando espaço para melhorar a fertilidade e o equilíbrio do solo. Para atender essa demanda, o microbiologista, professor da Universidade do Vale do Itajaí e co-fundador da Biome4all, Marcus Adonai Castro e Silva, traz em um curso online e de fácil acesso, as principais informações de como usar os micro-organismos para manter o solo fértil e produtivo. Entre os temas abordados estão: o microbioma do solo; fatores que influenciam os micro-organismos do solo; o ciclo e os sintomas de deficiência do nitrogênio, do fósforo e do potássio e como os micro-organismos podem ser usados para alavancar a fertilidade do solo. O curso é 100% online, com carga horária total de 20h e composto por 16 videoaulas gravadas, separadas em 4 módulos. Inscrições e mais informações: https://biome4all.com.br/cursos/

COMITÊ DE MEIO AMBIENTE DA ASSOCON

Com o objetivo de aprimorar a articulação institucional da pecuária intensiva com questões relacionadas à sustentabilidade, a Associação Nacional da Pecuária Intensiva (ASSOCON) criou o Comitê de Meio Ambiente e Sustentabilidade, com a coordenação de seu conselheiro técnico, Eduardo Lunardelli Novaes. Ele é produtor rural e consultor e prestou serviço público no Ministério do Meio Ambiente entre 2019 e 2021, tendo ocupado os cargos de Secretário de Clima e Relações Internacionais e Secretário Executivo-Adjunto. De acordo com Novaes, o Comitê perseguirá alguns objetivos, dentre eles o de comunicação, para dois públicos: o urbano, carente de informações fiéis à realidade do trabalho realizado no campo; e o próprio setor pecuário, a quem faltam informações para melhor compreensão das dinâmicas relacionadas ao mundo da sustentabilidade.

CARNE CARBONO NEUTRO

A Minerva Foods anuncia novo embarque de produto certificado Carbono Neutro a partir de suas operações no Uruguai, com destino aos Emirados Árabes Unidos. Os cortes exportados são da marca Ana Paula Black Angus, uma linha premium certificada Angus. Para receber o selo CO2 Neutral, a produção passou pela mensuração de emissões com a compensação do excedente por meio de créditos de carbono, intermediada pela MyCarbon, subsidiária da Minerva Foods que atua no mercado de carbono. A contabilização incluiu as etapas da criação do produto, desde a produção na fazenda, até o transporte ao destino -- etapas correspondentes aos escopos 1 e 3 da Minerva Foods, já que a empresa é carbono neutro no escopo 2 desde 2020. A chancela foi concedida por organização independente com sistemas de certificação em mais de 100 países. Este é o segundo embarque de produto certificado Carbono Neutro realizado pela Companhia neste ano, reflexo de um plano de redução de emissões em suas unidades produtivas e fazendas parceiras.

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