SÃO LUÍS TIMES
SETEMBRO DE 2014
Edito r ial CSL NOTURNO 18h20 às 22h40, um horário adequado, considerando que a sua maioria necessita trabalhar no período matinal.
O Colégio São Luís é uma instituição de ensino privado. Assim como todas escolas privadas de boa qualidade em São Paulo, o custo da mensalidade é elevado, o que restringe o acesso à educação a uma pequena parcela de pessoas. Tendo em vista a condição das escolas públicas, ineficientes e precárias em sua maioria, o São Luís criou o NOTURNO, de modo que os alunos do ensino médio que apresentam dificuldades financeiras possam ter a oportunidade de cursar o colegial em um bom colégio e com a mensalidade reduzida. Essa iniciativa satisfatório, uma vez que vários apenas não alcançam o que visam para o futuro devido à má instrução oferecida pelo estado.
Todavia, o São Luís faz um tipo de seleção para os alunos que gostariam de ingressar no noturno. Entre os critérios necessários estão: perfil socioeconômico de vulnerabilidade, a entrega do boletim atualizado, classificação nos testes acadêmicos, e entre outros. A taxa para as inscrições tem o valor de R$ 20,00. Há 120 pessoas para o Primeiro EM, já para o Segundo e Terceiro há uma variação, pois as vagas apenas serão disponibilizadas com a saída de algum antigo. Em síntese, pudemos observar que o programa que a instituição oferece é muito eficiente e necessário. A oportunidade de formação completa para pessoas nessa situação social e econômica é única. Mais colégios privados deveriam aderir a mesma prática, tendo em vista que todos tem a noção de como é o ensino mediado pelo estado, para que a população não só paulista, mas brasileira em geral, tivesse um ensino que prepare melhor para seu futuro. .
Texto de Júlia Borges Camargo
Além das matérias exigidas pelo MEC (Matemática, Física, Química, Gramática, Literatura, Biologia, História, Inglês e Geografia) a escola oferece a eles acesso aos laboratórios de Física, Química, Biologia e Informática, quadras poliesportivas, entre outros. Pode-se então observar que lhes é oferecido a mesma infraestrutura de que os alunos do diurno (que pagam a mensalidade cheia em torno de R$ 2.500) gozam. A única diferença entre o diurno e noturno, além do preço, como os próprios nomes dizem, é a carga horária: o primeiro é das 7h05 às 13h20 (para alunos do EM), já o segundo vai das SÃO LUÍS TIMES
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INVESTOR NEWSLETTER ISSUE N°3
Espaço do Leitor
FALL 2009
Escreva para nós e deixe suas impressões! Contate-nos no endereço de sltimes@saoluis.org
Parabéns ao São Luís Times, pela excelente matéria sobre o campeonato de futsal do Colégio São Luís, o Interpanelas. Na minha opinião, o artigo foi muito interessante e bem elaborado, uma vez que foi possível aos leitores compreender o funcionamento do campeonato e, também, conhecer um pouco sobre a história do evento. A matéria
INTERPANELAS
deixa bem claro qual é seu objetivo: unir a rivalidade com a confraternização entre os três anos do Ensino Médio, onde os alunos podem se misturar e criar times cujos jogadores podem pertencer a qualquer ano do colegial. Felicito aos editores por este grande jornal, que traz sempre matérias convidativas e muito interessantes. Oscar Alhoh, 17 anos Londres, Inglaterra
Sou estudante do Colégio São Luís e tenho uma crítica a fazer sobre a matéria publicada na edição do mês passado, sobre o evento realizado pelo terceiro ano do Ensino Médio, chamado “Grito”. Achei a matéria pouca informativa e sem objetivo; na minha opinião, faltaram muitos detalhes sobre o episódio, que já virou tradição do Colégio há anos. Ao
O GRITO
contrário do que o artigo informou, o clima do Grito é extremamente amistoso, e promove a união a partir da rivalidade dos colegiais. Criase gritos de guerra e os formandos fantasiam-se dos mais diversos tipos de personagens, é uma farra! Não foi honesto o modo como foi tratado o evento, uma vez que apenas seus pontos negativos foram ressaltados. Melhorem as matérias futuras. Paula Trayz, 15 anos São Paulo, SP
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ENTREVISTA COM ANDREA MUNER Andrea Muner, de 38 anos, é professora do Colégio São Luís desde 2011 e, no início deste ano, matriculou seu filho Theo no primeiro ano do Maternal. Nesta entrevista, Andrea nos conta um pouco sobre a dinâmica do Colégio, e quais foram os motivos que determinaram sua escolha – para ela e para seus filhos. São Luís Times - O que impulsionou o início de sua carreira no Colégio São Luís? Andrea Muner - Sempre dei aulas em escolas de língua. Trabalhei por dez anos na Cultura Inglesa. Queria mudar de ares e eu tinha uma amiga que trabalha no Colégio São Lus e ela acabou me indicando. SLT - Você se identifica com a dinâmica de ensino jesuíta? AM - Muito. Acho importantíssima essa ideia da formação humana como um todo. A maioria das escolas se preocupa unicamente com o aspecto didático da formação do aluno. Aqui, considera-se o aluno como um todo. O aspecto didático é importante, mas a formação do caráter do indivíduo, como ele se relaciona socialmente é igualmente levando em consideração. SLT - Se sim, essa identificação se deu logo de início ou somente após um período
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de adaptação? Pode nos contar um pouco sobre esse processo? AM - A identificação se deu logo no início, pois me encantei justamente com este trabalho de humanização, do olhar ao próximo, visto como, por exemplo, nas experiências de fraternidade. A adaptação foi um pouco desafiante, pois eu nunca havia dado aulas em um colégio antes. SLT - O que lhe agrada mais em seu trabalho? AM - A possibilidade de participar do processo de conscientização do aluno, a oportunidade de ajudar o indivíduo a amadurecer de uma forma mais humanitária. SLT - Agora, quanto à decisão da escolarização de seu filho, Theo: quais foram os fatores que motivaram sua escolha? AM - A confiança no trabalho do corpo decente e o fato de poder proporcionar a ele essa formação cristã. Quero que ele cresça consciente de que ele é parte de
uma sociedade, que existem pessoas menos favorecidas e que ele pode fazer a diferença na vida dessas pessoas. Basta querer e ter condições para tal. SLT - Você está satisfeita com a escolha? E seu filho, o que acha do ambiente do Colégio? AM - Muito. Ele adora, é empolgado com as aulas e os projetos didáticos. SLT - É sua intenção matricular no São Luís, também, sua filha mais nova? AM - Com toda a certeza. Muito obrigado por sua disposição e seu tempo, confira esta entrevista na próxima edição da São Luís Times!
Texto de Marcelo Hime Funari
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Aplicativo para smartphones facilita o embarque e desembarque de alunos no Colégio São Luís Todos nós sabemos que a Avenida
para um rápido embarque no carro. Isso
Paulista é a avenida mais movimentada
ajuda a não atrapalhar o transito e traz
do estado de São Paulo. Entre edifícios,
junto inúmeros benefícios, como
consultórios, hospitais, shoppings e
aumentar a segurança de pais e alunos,
escolas, o trânsito se torna algo caótico e
agilizar a saída, diminuir o tempo de
fica cada vez mais difícil para se locomover. Visando facilitar a vida dos
espera ou até usar tecnologia em favor da comunidade do Colégio São Luís.
responsáveis de alunos do Colégio São Luís, que se localiza na própria avenida, que antes levavam quase quarenta
7 Adotado em 1 escolas de São
minutos na fila de carros para buscar
Paulo e uma em Brasília, desde sua
seus filhos, foi adaptado pelo Colégio um
inauguração em 2013, o aplicativo tem
aplicativo que busca minimizar esse
trazido ótimos resultados e inúmeros
problema.
elogios de quase mais de 24 mil usuários até o momento. Ao aderir esse sistema, o Colégio espera não só melhorar o trânsito na rua São Luís, que atravessa o pátio térreo da escola, mas também em todo o redor, e diminuir as multas e transtornos causados pelas filas duplas nas portas principais. Aos pais, que além de ter de enfrentar o transito normal da avenida
O aplicativo “Filho sem fila” funciona da seguinte forma: quando o pai ou responsável se encontra a um raio de 300 metros do colégio, ele aciona esse
tinham que dar voltas no quarteirão da instituição, enquanto esperavam seus filhos que ainda não estavam prontos para o embarque, esse novo sistema
aplicativo pelo seu smartphone iOS ou
facilitou suas vidas de forma significativa,
Android e os seguranças responsáveis
reduzindo o tempo de espera a sua quarta
pelas crianças recebem uma chamada
parte.
com o nome e foto do aluno, preparando-o Texto de Giulia Sebestyen Favalli SÃO LUÍS TIMES
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Ao contrário das expectativas, ginásio não será inaugurado nos Jogos Interamizade. Após 2 anos de obra, o ginásio do Colégio São Luís continua indisponível para uso e não tem previsão exata de entrega. As obras, que tiveram início ainda em 2012, estão atrasadas por conta do não cumprimento do prazo da entrega dos materiais e de diversas surpresas encontradas ao longo do projeto devido ao fato do prédio ser bem antigo, o que prejudicara novamente os jogos do colégio. Os Jogos Interamizade, sediados no São Luís, são um campeonato que abrange colégios de toda região metropolitana de São Paulo e tem objetivo de incentivar os alunos para treinar durante o ano todo e mostrar seu potencial. Tradicionalmente, o ginásio é o ícone principal dos jogos, onde acontecem as finais dos jogos de todas as modalidades. Segundo o professor de educação física Fabio, “Pra quem esta no terceiro ano do colegial vai para o terceiro interamizade sem ginásio, mas como é uma grande mudança, tem que ter paciência, pois toda obra grande tem seus problemas”. O ginásio terá 3 andares, com acesso via 2 elevadores e escadas. No primeiro andar, estará localizada a quadra poliesportiva, cujas SÃO LUÍS TIMES
arquibancadas serão removíveis para melhor aproveitamento do espaço para os demais eventos do Colégio. No segundo andar terá uma sala multiuso para aulas de dança e ginástica variada, uma sala pros professores de Educação física e outra terceira para guardar o material esportivo. E por fim no terceiro andar, uma quadra de society com dois vestiários. Além disso, os banheiros do prédio terão um sistema de descargas mais moderno, em que a água da chuva será armazenada e reutilizada nas privadas. Segundo o Padre Eduardo “É um prédio que muda a cara do campos, é moderno, transparente e leve, aumenta o espaço para educação. Anteriormente havia apenas uma quadra e agora haverá quatro, para muitos mais treinos, o que é um grande ganho, fora os espaços intermediários para outros eventos, e mais espaço é muito importante, porque o colégio já está amarrado em um espaço pequeno”. O padre também comentou da frustração por conta do atraso, e tem certeza que antes do final do ano pelo menos uma parte será inaugurada.
Texto de Vanessa Jabbour SETEMBRO DE 2014
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9 indicações + 3 prêmios = 12 anos de escravidão
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!
O elenco também incrementa muito o filme,
trazendo como destaque Chiwetel Ejiofor (Solomon Northup), em excelente atuação, passando muito bem a dor e angústia do personagem pelo olhar e o jeito de falar; Michael Fassbender (Edwin Epps), latifundiário e
"Eu nasci um homem livre. Vivia com a minha
dono de escravos muito perturbado, também faz ótima
família... Até o dia em que fui enganado, sequestrado e
caracterização do personagem, deixando todos com
vendido como escravo".
raiva dele; Lupita Nyong'o (Patsey), escrava que sofre
Indicado em nove categorias ao Oscar 2014 e
vários abusos de seu dono, tem atuação extremamente
vencedor de três delas, incluindo a de melhor filme do
comovente. Todavia, o celebrado Brad Pitt (Samuel
ano, o filme “12 anos de escravidão” é baseado na
Bass), um carpinteiro canadense, aparece apenas em
autobiografia de Solomon Northup, um negro livre, pai
um papel secundário que não exige muito de suas
de família, letrado e violinista acima da média, que,
condecoradas habilidades. Pode-se dizer que sua
durante a Guerra Civil Americana, é sequestrado e
participação é apenas para promover o filme.
levado para o estado de Luisiana para trabalhar nos
!
campos de algodão. Após esse período de doze anos,
muito tempo nos Estados Unidos; entretanto, ainda
Solomon relatou a brutal e deplorável situação em que
existe em outros países periféricos, como nos
se encontrava como escravo, sendo tratado apenas
continentes africano e asiático, trazendo as mesmas
como um objeto, além de sua jornada de voltar para
condições de trabalho e de maus tratos ao ser humano
casa e sua família.
como é representado na história. Assim, o longa
!
metragem serve para nos lembrar que a escravidão é
O roteiro adaptado, muito fiel ao livro, de John
Nos dia de hoje, a escravidão já foi abolida há
Ridley fez um ótimo complemento à direção minuciosa
desumana e que deve ser combatida.
e muito realista de Steve McQueen, trazendo diversas
!
emoções para o espectador. Há cenas que o deixam
ser produzido, já arrecadou mais de 179 milhões de
com raiva e indignação, outras com medo e outras que
dólares, somente nos Estados Unidos, e foi muito
podem até fazer o espectador chorar de tristeza ou
elogiado pelas críticas; então, podemos dizer com
felicidade; a melancolia e o drama estão muito
certeza que o filme é um sucesso absoluto e que quem
presentes na maioria das cenas. O uso do silêncio e das
não viu durante a sua exibição nos cinemas já pode
pausas dentro das falas foi também foi muito bom e
comprar ou locar o DVD, pois ele é extremamente
bem colocado, deixando, às vezes, a imagem dizer por
recomendado.
O filme, que custou 20 milhões de dólares para
si só. Sem falar também das melodias bem encaixadas e nas músicas cantadas pelos escravos, como “Run Nigger Run” e “Roll Jordon Roll”, que retratam
Texto por Mateus Franco
elementos da escravidão na época. SÃO LUÍS TIMES
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Quebrando o tabu
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como crime. A cannabis seria tratada do mesmo modo que o cigarro e o álcool, sobre a mediação do Estado. Aliás, em que a brutal lei seca dos Estados Unidos no início do século XX ajudou
Há um tabu muito grande quando tratamos do
o país? O mercado mundial de drogas ilícitas
assunto da descriminalização da maconha e de
circula cerca de 320 bilhões de dólares por ano,
outras drogas. A sociedade acabou
e nenhum centavo é revertido ao governo.
desenvolvendo um preconceito imerso em um
Mas se não o combate direto, como
enorme senso comum, que iguala a cannabis a
deter o avanço das outras drogas? Uma coisa é
drogas letais como o crack e a cocaína,
fato: a maconha, sendo a menos prejudicial das
igualando também o consumidor a delinquente.
drogas, é a mais consumida no mundo e, muitas
Esse debate, normalmente, se
vezes, em decorrência do tráfico, entrega o
desenvolve sobre dois supérfluos argumentos.
consumidor a drogas mais pesadas. Uma vez
Quem concorda se justifica pelo tráfico e por “a
que sua produção e distribuição forem
maconha retarda o raciocínio”; e, quem defende,
mediadas pelo governo, a procura por drogas
o faz pela frase clichê “você já viu algum caso de
mais fortes cairá, além de haver uma produção
morte por maconha?”. Mas acho que aqui
de capital dirigido ao Estado, que pode, e deve,
podemos ir um pouco mais adiante. Todos nós
ser revertido para o combate organizado do
sabemos que o Brasil vive em uma constante
tráfico remanescente e para o auxílio aos
guerra às drogas, e, mais uma vez, temos um
usuários de drogas de efeito depreciativo;
exemplo de que a violência não é a solução.
tratando-os como pacientes, e não criminosos.
Afinal, não se apaga fogo com gasolina. O que se entende por “descriminalização”? Justamente o que se
Texto por Marcelo Hime Funari
entende pela própria palavra: não considerar SÃO LUÍS TIMES
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CANCUN
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A VISTA:
R$ 5.800 SETEMBRO DE 2014