Dia Mundial da Luta Contra o Câncer
Conheça Emily VanCamp
Pág. 30
Psi: O novo sucesso da HBO
Pág. 10
O amor em How I Met Your Mother
Pág. 34
Calendário
Tirinhas In-Dicas Clique
Ponto a Ponto Rory, a devoradora de livros de Gilmore Girls
Pág. 24
Coluna
Pág. 10
A França em Les Revenants
Telas
Perfil
Pág. 6
Pelo Mundo Pág. 48
Sabe o que é streaming? Conheça os mais variados catálogos
Pág. 26
Pág. 20
Guto Aeraphe
Carimbo
Seções Mensagens Antenados Vitrine Pixels
Entrevista
Pág. 44
Ser ou não ser? Qual o perfil da industria audiovisual no Brasil?
Por que gostamos tanto de séries policiais?
Pág. 16
Capa
Veronica Mars, um sonho que virou realidade
Redação Ana Flávia Miranda Gabriela Pagano Maísa França Maria Clara Lima Mariela Assmann Paulinha Alves
Sonhos
Editorial
Já era tarde e fui dormir com uma missão: escrever o editorial da Edição Zero da Revista Pixel TV. Sim, zero! Estamos falando do ponta pé inicial de um sonho que uniu um monte de gente bacana, e que agora está aqui, sendo lançada ao vento para ser tragada pelas traças virtuais. Um sonho. O sonho é o ponto de partida para grandes realizações, disse alguém mais esperto do que eu, que pensou nisso e se apropriou de um conceito tão óbvio. O sonho nunca é o fim, é sempre o ponto inicial. Fica fácil definir a “Pixel”, como a chamamos por aqui, de sonho. Já que por definição do tal Michaelis: pixel pi.xel (cs) sm (ingl) É a menor unidade ou ponto de um monitor de vídeo cuja cor ou brilho podem ser controlados; elemento de imagem. Não sei bem se o Aurélio disse o mesmo, mas para nós, pixel é um sonho em ondas longas que ultrapassam as esferas do espaço e tempo. O pixel é um ponto de partida, divertido e sério, versátil e duradouro. Mas todo sonho só se realiza quando vira realidade, e foi assim que chegamos aqui. Pixel virou uma revista
Redação Online Amanda Pioli Jéssica Nakamura Larissa Lofuto Chefe de Redação e Direção de Pauta Gabriela Pagano Editoras Gabriela Pagano Maísa França Maria Clara Lima Editora Online Mirele Ribeiro Marketing Maísa França Revisão Raquel Perez Capa e Ilustrações Marcos da Mata Projeto Gráfico e Diagramação Wellington Pereti Arte Rayssa Bevilaqua
que traz como destaque em sua edição especial de lançamento uma matéria sobre o filme da série Veronica Mars. Um filme feito para os fãs. O sonho de fazer um filme da série veio depois do cancelamento repentino da história, e por anos, a ideia ficou suspensa no ar, restrita aos murmúrios de grupos e comunidades na internet. Até que alguém ouviu esse sonho e com a ajuda de milhares de fãs, o tornou realidade. Então, vamos brindar a isso, aos sonhos e às grandes realizações, por que
Diretora Executiva Maria Clara Lima Contato contato@revistapixel.com.br Publicidade anuncie@revistapixel.com.br Redação redacao@revistapixel.com.br
como diria Carl Sandburg: “Nada acontece que não tenha sido antes um sonho”. E não acontece mesmo.
Maria Clara Lima Editora Executiva
Revista Pixel TV edição #0 - abril de 2014. Essa publicação é distribuída via web para você carregar onde quer que for. Seja no celular, no Ipad, na telinha do computador. Para isso, basta acessar o nosso Issuu! http://issuu.com/revistapixeltv
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que veio. Mas ele será o nosso espaço de interação. Queremos
Redação
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vocês,
saber
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contribuição para contato@revistapixel.com.br - a
apesar de não sermos um
revista mais antenada da galáxia!
divã, esperamos que vocês desabafem também: abram o
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CARIMBO
Psi: De louco, todo mundo tem um pouco Nota: 9,5 Por Maria Clara Lima
O novo drama da HBO Brasil acerta em criatividade e qualidade, e transporta para as telas os fantasmas psicológico do cotidiano. A história mostra a vida do Dr. Carlo Antonini (Emílio de Mello), um “psi” em tempo integral, que é tragado pelos mistérios do ser, pela cidade de São Paulo, e pelas pessoas que o cercam. Personagem recorrente dos romances do psicanalista Contardo Calligaris, Dr. Antonini é uma espécia de Dr. House brasileiro, e conquista a todos com sua franqueza e paixão pela mente humana.
O primeiro episódio da série prova que as produções nacionais
da HBO tem a marca do canal. A excelência vai desde a fotografia até a escolha do elenco, que traz nomes como Claudia Ohana, Raul Barreto, Otávio Martins e Aida Leiner. Já a direção é assinada por Marcus Baldini, o homem por trás das câmeras de Preamar e Bruna Surfistinha, e responsável por trazer a tona uma sensibilidade incrível para as cenas de Psi. Ficha Técnica:
Título: Psi
pelo fato da história se passar em São Paulo, não é isso. Mas sim
Duração: 106
por você conseguir realmente se deslocar pela metrópole, como se o
Gênero: Drama
cenário e a vida fossem parte de uma só peça. A cidade personagem
Censura: 16
mais esquizofrênica do que um paciente do tal doutor.
Direção: Marcus Baldini
Roteiro: Contardo
espécie de drama procedural psicológico, que tem como tema central
Calligaris e Thiago Dottori
as loucuras do dia a dia. Tudo gira em torno de Carlo e como ele
Elenco: Emilio de Mello,
lida com seu conhecimento, seja clínico ou variado. A interação com
Aída Leiner, Igor Armucho,
os demais personagens é provocador. Uma ex-mulher que é muito
Bianca Vedovato, Otávio
presente, enteados que são como filhos, uma amiga que mais podia
Martins, Victor Mendes,
ser uma amante, e desconhecidos, que preenchem a vida de Antonini
Claudia Ohana, Camila
mesmo sem ele querer. A dinâmica tem tudo para dar certo, e render
Leccioli.
muitas temporadas no canal.
Ano de produção: 2013
País de origem: Brasil
HBO Brasil. Passa lá!
Imagens Divulgação
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• PIXEL TV | Abril 2014
As locações também chamam bastante atenção. Não apenas
Cada história é amarrada em um personagem central, uma
O episódio de estreia da série está disponível online no site da hbomax.tv/psi/
ANTENADOS
Pop toys: sempre cabe mais um Por Mariela Assmann
Pequenininhos, cabeçudos e com um olhar encantador. Você com certeza já ouviu falar de um pop toy! Os bonequinhos da Funko que encantam até os corações mais gelados e já
Uma caixinha de surpresas
se tornaram itens obrigatórios nas prateleiras de quem gosta de
Pensando na expansão da linha
seriados ou coleciona coisas bacanas. É pensando nisso que a
dos colecionáveis de seriados, a
empresa tem investido cada vez mais em coleções inspiradas em
Funko está lançando os Mistery
seriados: The Walking Dead, Supernatural, Sons of Anarchy, Game
Minis, bonequinhos ainda
of Thrones e The Big Bang Theory são algumas das séries que já
menores, com cerca de 6 cm, e
tem uma coleção inteira para chamar de sua.
que vem dentro de um envelope
A maior delas é a de Game of Thrones, que além de já ter
lacrado. Ou seja: você só
mais de 20 pop toys, está em franca expansão. A Funko, inclusive,
descobre qual figura comprou
observa a evolução dos personagens, e acaba fazendo mais de uma
após abrir a embalagem. As
versão deles. Tem o Tyrion com e sem a cicatriz, Daenerys com e sem
primeiras coleções Mistery Minis
dragão, Jon Snow com o uniforme da Patrulha da Noite e uma outra
chegam com 15 personagem
versão diferente. Até os White Walkers entraram na brincadeira –
de Game of Thrones, 12
assim como alguns personagens-zumbi de The Walking Dead.
bonequinhos de The Walking
É fácil se apaixonar pelos bonequinhos. Difícil é saciar esse
Dead (e 11 de The Big Bang
amor, já que aqui no Brasil ainda é complicado achar as figuras. Não
Theory. As figuras “surpresa”
são muitas as lojas que comercializam o produto. Nas importadoras,
serão vendidas ao preço médio
além dos poucos modelos, os preços são bem salgados. Enquanto
de U$7 cada. Logo, o espaço na
nos EUA se paga cerca de U$10 (em torno de R$ 25), aqui no Brasil
estante será pequeno demais
cada pop toy chega a custar R$ 60.
Mas se você se encantou com a versão pop toy do seu
personagem preferido e quer muito uma dessas fofuras, uma dica é visitar as lojas virtuais ou sites gringos. Apesar do frete e impostos,
Imagens Divulgação
vale muito a pensa.
para tanta fofura.
ANTENADOS
Decorando com estilo Quem disse que um hobby precisa, necessariamente, ser apenas um hobby? Para as gaúchas Dierli Santos e a Roberta Reis, a paixão por seriados virou um negócio lucrativo. A dupla de jornalistas resolveu levar o que viam na tela da TV para a parede do apartamento que dividem Porto Alegre. Como? Criando quadros temáticos dos programas favoritos das duas. Foi assim que surgiu Minha Série na Parede, uma lojinha virtual que está dando o que falar.
“Todo mundo que nos visitava elogiava os quadros,
Foi assim que surgiu a ideia de comercializar as telas”, revelou Dierli. E com um pouco de imaginação e algumas pitadas de dedicação, as “gurias” criaram um um Tumblr para de 80 fotos - para os futuros compradores. A ideia caiu no gosto dos amigos e amigos-de-amigos e amigos-de-amigos-de-amigos… agora, muita gente já divide o espaço branco de suas paredes com séries como Friends, Breaking Bad, entre outros suscessos.
Está pensando em decorar sua casa com essas divertidas telas? São dois tamanhos à venda: o
médio, de 21X29 cm, que custa R$30, e o grande, que mede 29X42 cm e custa R$40. E você ainda pode escolher o que combina mais com sua decoração: moldura preta ou branca.
A boa novidade é o catálago de imagens está sempre em expansão e Dierli e Roberta estão
sempre pensando em novas imagens para pendurar na parede. Já pensou em qual quadrinho você quer encomendar? Não perca tempo, dá uma passada na loja virtual das “gurias” antenadas, e leve um pouco de estilo seriador para dentro de casa. Minha Série na Parede,
minhaserienaparede.tumblr.com
Roteiristas A Oficina de Escrita Criativa é um lugar onde sonhos viram… roteiros! E depois, séries de TV. Já pensou transformar aquela ideia genial em algo totalmente real? Essa é a proposta da escola que tem um programa de estudos para iniciantes baseado em exercícios práticos, leitura de roteiros, discussão de projetos e exibição de dezenas de trechos de séries, sitcoms e webséries. A escola existe desde 2010 e está localizada em Pinheiros, na capital paulista. O curso é ministrado pelo André Rodrigues, roteirista, criador e showrunner de Que Talento!, primeira série inédita produzida no Brasil para o Disney Channel. oficinadeescritacriativa.com.br
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• PIXEL TV | Abril 2014
Imagens Divulgação
disponibilizar as imagens e servir de catálogo - hoje com mais
Beber na fonte (e com estilo) Canecas são uma unanimidade, não? Não!? Serve para qualquer tipo de ocasião. Serve como presente para o chefe, como chamego para um amigo querido ou até mesmo como objeto de decoração. Afinal de contas, a variedade delas é o mais apelativo. Que fã de Friends não quer tomar aquele café em uma caneca do Central Perk? Ou que tal beber um chá bem inglês em uma caneca com a Tardis? Ou, ainda, ler Arthur Conan Doyle bebericando em uma caneca de Sherlock? Os preços desse objeto tão útil e necessário são bem variados, vai de R$15 a R$ 30 (sem frete). Tem pra todos os bolsos e gostos. geekmania.com.br cultbazar.com.br redhotmug.com
Imagens Red Hot Mug/Divulgação
A nova roupa do Rei Um certo dia um alfaiate disse
do rei Chico . A marca trabalha
para o rei que ele poderia fazer
com temas, cores e formas que
a roupa mais bela e mais cara,
dialogam com um público muito
mas que só o mais inteligentes
mais amplo. Fãs de cultura
poderiam vê-la. O rei, vaiodoso,
pop em geral, o seriados são
aceitou a proposta e acabou
temas constantes nas estampas
peladão perante seus súditos.
do
A famosa história do Rei Nú
nosso público também pensa
é bem diferente do Chico Rei
assim, fazendo com que esta
lá das Minas Gerais. Por lá,
categoria figure entre os 3
ninguém precisa fingir que está
temas mais vendidos na Chico
dentro da moda. Há seis anos
Rei!”, disse. Os fãs de seriados
no mercado virtual, a empresa
podem
de Juiz de Fora começou com a
bacanérrimos e super exclusivos,
vontade de inovar. “Criávamos
com preços que variam entre
camisetas que tínhamos vontade
R$ 45,00 e R$ 66,00. Curtiu?
de vestir, mas que dificilmente
Passa no site da loja e entre na
encontrávamos em lojas”, revela
moda do Rei! Tem para todos
Tiago Vieira, parte da equipe
os gostos.
reinado.
“Felizmente
encontrar
modelos
Imagens Chico Rei/Divulgação
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CALENDÁRIO
O Grande C da Questão 8 de abril é Dia do Combate Contra o Câncer, dia de lembrar daqueles que superaram a doença ou que deixaram como legado a sua história de luta pela vida. E como dizem que a arte imita a vida – ou viceversa – o tema é retratado a cada dia mais nos programas de TV Por Maísa Fança
Imagens Divulgação
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O
Personagens diagonisticados com a doença
12
vilão
da
história
turbulenta e isso faz com que as
pode
atacar
qualquer
reações à descoberta da doença
um.
Altos,
magros,
sejam as mais diversas possíveis.
rico e inteligentes. Ele mata
das mais diversas formas, e na
caso do Walter White (Brian
maioria das vezes, chega sem
Cranston), da aclamada série
ser notado. Não, não estamos
Breaking
falando de um personagem de
com câncer de pulmão em um
ficção, esse malvado avassalador
estado avançado – curiosamente,
é uma doença que segundo
esse é o tipo de câncer que mais
um relatório da Organização
mata no mundo. A doença
Mundial da Saúde (OMS), deve
é o ponto de partida para o
tirar a vida de cerca de 13 milhões
desenvolvimento da trama, que
até 2030. Apesar do medo que
segue o protagonista professor
ele causa, é importante lembrar
de química na produção e
que a prevenção e o diagnóstico
venda de metanfetamina. O
avançado
lucro obtido com a venda da
são
uma
arma
Um exemplo disse é o
Bad,
diagnosticado
poderosa contra o câncer.
droga era usado para pagar seu
O estilo de vida atual,
tratamento e, também, garantir
repleto de consumos errôneos
que a família tivesse como se
e desenfreados, é o principal
sustentar por um tempo após a
responsável
surgimento
sua morte. Sua vida ia de mal a
da doença. De 80% a 90%
pior e o diagnóstico da doença
dos casos diagnosticados estão
serviu como uma espécie de
associados à fatores ambientais
recomeço para o personagem,
e ao estilo de vida atual: abuso
o obrigando a sair da inércia.
de
álcool
pelo
e
tabaco,
dieta
O diagnóstico de câncer
inadequada e falta de atividades
muda radicalmente a vida de
físicas são uns dos principais
muitas pessoas, não só as com
vilões e grandes responsáveis
a doença mas de todas ao seu
Lynette (Desperate Housewives)
pelo nível crescente da doença.
redor. A doença muitas vezes
Samantha (Sex and the City)
Roteiristas, produtores e
é vista como um castigo mas,
Izzie (Grey’s Anatomy)
toda a equipe envolvida tentam
para muitas, uma oportunidade
Kitty (Brothers & Sisters)
dar uma abordagem diferente
de dar valor ao que realmente
Naomi (Skins)
para cada tipo de diagnóstico
importa. Quando o caso é mais
Wilson (House MD)
mostrando que, como na vida
delicado e o estágio avançado –
Kristina Braverman (Parenthood)
real,
mas não só - a cura é, geralmente,
Michael Scofield (Prison Break)
mais são do que humanos.
vista
Cece Rhodes (Gossip Girl)
Geralmente, a aceitação do
chance, uma nova vida. É o que
Carol (Sessão de Terapia)
diagnóstico é difícil e muito
aconteceu com Cathy (Laura
• PIXEL TV | Abril 2014
os
personagens
nada
como
uma
segunda
Imagens Divulgação
Na vida real
Linney), de The Big C. Assim
doença muda a vida de muita
como em Breaking Bad, o ponto
gente, por um outro há pessoas
de partida para a história de The
que continuam tão ranzinzas
Big C é o diagnóstico de câncer
quanto antes. Um dos melhores
de pele em estágio avançado. A
exemplos, nesse caso, é a
série acompanha os estágios de
personagem
choque, aceitação e a renovação
Perkins), de Weeds. Implicante
da personagem, que até certo
como só ela conseguia ser, dizem
Atores consagrados como Ian
ponto,
no
que o diagnóstico da doença
McKellen (Vicious) e Michael
tratamento da doença. Quando
veio para servir de lição para a
C. Hall (Dexter) venceram
seus familiares descobrem sua
personagem. O único problema
o câncer de próstata e um
situação, a personagem começa
é que, mesmo com a vitória
linfoma, respectivamente. Já o
a experimentar um novo tipo
sobre a doença, a personagem
ator Andy Whitfield (Spartacus)
de sentimento: a esperança.
continuou pessimista e implicante
foi vencido pela doença. Em
Esse que, talvez, seja um dos
quanto antes.
2010 foi diagnosticado com
únicos sentimento presente em
todos os diagnosticados com
propensos
a doença. Até mesmo aqueles
doença
mais durões. Se
por
acreditava
um
lado,
a
Como
(Elizabeth
todos
idealizamos – também não estão a salvos da doença.
um linfoma – tipo de câncer no sistema linfático – e as gravações
pessimismo,
de Spartacus foram suspensas.
por favor – o melhor a fazer é
Em 2011, dezoito meses após o
se prevenir.
desenvolver
famosos – que nós tanto
a
–
a
estamos
vilões da humanidade, os
sem
diagnóstico, o ator faleceu.
Imagens Divulgação
não
Celia
Se o câncer é um dos grandes
Imagens Divulgação
PELO MUNDO
FRANÇA
Seriado francês conquista o mundo com temática existencial Por Gabriela Pagano
Você provavelmente já deve ter ouvido falar da série Les Revenants. Uma produção francesa do Canal Plus, exibida no Brasil pelo HBO Max, e que virou sensação no mundo inteiro desde que foi lançada, em 2012. Motivo? A morte é a estrela da história.
A trama se passa em uma aconchegante cidade no interior da
França e os cenários fazem com que o espectador seja transportado para um estonteante cenário, que dita um tom de mistério para a história. É nesse quase vilarejo que os mortos voltam à vida.
Les Revenants, que em português quer dizer “aqueles que
voltaram”, foi criada por Fabrice Gobert (Simon Werner Desapareceu), e tem no elenco alguns nomes conhecidos do cinema e da televisão francesa. Dentre eles, estão os jovens Pierre Perrier (American Translation) e Clotilde Hesme (Canções de Amor), além dos veteranos Anne Consigny (O Escafandro e a Borboleta) e Frédéric Pierrot (Jovem e Bela).
Simon morreu no dia do casamento com Adèle.
O personagens mortos-vivos aparecem ao longo de cada
episódio, que quase sempre é focado em um deles. Uma das histórias mais comoventes é a de Simon, um rapaz que cometeu suicídio no dia do casamento. Uma coisa é certa: o caminho de volta não é fácil
Camille é a primeira a retornar para a família.
para ninguém, pois os entes queridos seguiram com a vida depois de chorarem a morte daqueles que, presumidamente, se foram.
Difícil mesmo está o retorno do programa. Apesar de ainda
não haver uma data oficial, a segunda temporada deve estrear apenas em 2015. É que filmagens, que deveriam ter começado em fevereiro desse ano, foram adiadas para setembro por falta de roteiro.
Les Revenants ganhou o Emmy, em 2013, como melhor série
de drama. E a TV americana está de olhos bem abertos: o canal A&E já anunciou uma versão própria do seriado francês e a ABC desenvolveu uma produção com uma premissa bastante semelhante. Resurrection, eles juram de pé juntos, não se trata de um remake… Imagens Divulgação
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Ser ou não ser?
A indústria audiovisual no Brasil está em plena expensão. Por causa da Lei da TV Paga, o mercado aqueceu, agora as produtoras estão em busca de profissionais com qualidade
Por Gabriela Pagano
É quase de um storytelling perfeito. Quando a Lei da TV Paga foi aprovada – ela obriga que os canais por assinatura dediquem 3h30 semanais de sua programação a conteúdos nacionais –, profissionais do audiovisual comemoraram diante de um iminente aquecimento de mercado. Afinal, as emissoras teriam que investir em novas produções brasileiras para cumprir a cota estabelecida. Mas, se a lei de fomento era a “mocinha” da história, logo surgiu uma grande vilã: a falta de mão de obra qualificada.
É antiga a conversa de que brasileiro não tem experiência em
cinema ou televisão e de que falta maturidade às obras produzidas aqui. Para Minom Pinho, sócio-diretora da Casa Redonda, organização que busca entender e discutir as iniciativas culturais e as inovações em rede no país, este é, sim, um fator a ser pensado. “A política pública aponta os caminhos e fomenta, mas nós - mercado de TV, sociedade civil, empresas e profissionais - também precisamos fazer a nossa parte”, diz a pesquisadora, que vê nos cursos de formação profissional um meio valioso rumo ao aperfeiçoamento.
Para quem deseja entrar na indústria, entretanto, a tarefa não
é simples. O mercado de cinema e TV é “fechado” no mundo inteiro e networking ajuda a abrir portas. A boa notícia é que profissionais com conhecimento, capacidade de inovação e articulação encontrarão espaço mesmo em ambientes nem tão propícios.
Em contrapartida, o fato de as produções se centralizarem
em um polo (o eixo Rio-São Paulo) é tipicamente brasileiro. “Existe, historicamente, uma concentração econômica e de know-how nesta região”, avalia. “É importante ressaltar que a regulamentação da Lei da TV Paga, bem como as novas linhas do Fundo Setorial do Audiovisual, que amparam e auxiliam o atendimento aos critérios da Lei, trazem oportunidades e regulamentações que tentam reverter essa condição”, assegura Minom, que também colabora com a formulação de políticas e debates nesta área.
Além disso, é necessário investir em cursos de formação e
empreendedorismo nas outras regiões. O surgimento de agências de fomento estaduais, como a SPCine e a Riofilme - que possuem atribuições parecidas com o que a Ancine (Agência Nacional do Cinema) realiza em âmbitos nacionais - também contribuem com o processo de democratização.
Já o barateamento de equipamentos de imagem e som e o
acesso à Internet impulsionam o mercado independente. Este é o caso do Portas dos Fundos, que exibe na web um tipo de humor,
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que provavelmente, não teria espaço na TV aberta. Mas não importa em que plataforma a série é veiculada, é preciso pensar em narrativas e conteúdos próprios para ela. “Embora existam séries que sejam veiculadas em várias janelas, cada janela tem suas especificidades, seus limites orçamentários e seus públicos. Compreender estas limitações e exigências pode ser a chave para a viabilização de um projeto”, ensina. Se o produto audiovisual não consegue estabelecer esse diálogo, então, não há tecnologia capaz de vencer as barreiras.
Arte versus mercado
Quando o dinheiro fala mais alto que a criatividade é a obra
que acaba por perder valor. Isso porque tendemos a pensar de forma cartesiana, como se tivéssemos que escolher entre o mercado ou a criação. “Não se trata de ser isso ou aquilo. É isso e aquilo. É preciso equilibrar estes dois universos e convergir os sentidos da nossa criação com os sentidos do público e dos parceiros envolvidos”, aponta Minom, enaltecendo o “pensar coletivo”.
Um exemplo disso é a série Larica Total, do Canal Brasil. “A
produção é barata, os roteiros são muito interessantes, atende ao novo modelo de séries character driven, é genuinamente brasileira, remetendo ao anti-herói tupiniquim - tal qual o Macunaíma de Mário de Andrade -, é inteligente, divertida e soube encontrar seu público”, reconhece a produtora.
Estereótipos regionais
Ainda assim, qualidades narrativas, técnicas e estéticas
devem prevalecer sobre as intenções políticas. “Sou nordestina, não sou branca, não sou rica e atuo junto a diversas causas sociais e culturais. Mas acho arriscada a politização intencional dos conteúdos audiovisuais”, conta.
Minom acredita que a melhor militância é produzir conteúdos
definitivos ao invés de simplesmente criticar. E ela recorre ao cinema, citando as produções pernambucanas premiadas internacionalmente Amarelo Manga, O Som ao Redor e Baixio das Bestas, para ilustrar. “A melhor resposta é sempre a qualidade da obra. Isso cria valor.”
NetLabTV
Minom Pinho é, também, diretora-executiva do concurso
NetlabTV, uma parceria entre a Casa Redonda e a NET Serviços, que premiou vários roteiristas no final de 2013. Apesar de o concurso
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• PIXEL TV | Abril 2014
dar oportunidade à gente estreante, o resultado foi criticado por Laranjinha e Acerola eram os protagonistas de Cidade dos Homens
parte dos usuários, nas redes sociais, ao contemplar profissionais já com alguma bagagem. “Não havia promessa de premiar iniciantes. Alguns possuíam experiência profissional, outros, não”, explica. “Tivemos, entre os vencedores, uma série de autores da Paraíba e outra de autores do Pernambuco. As demais séries vencedoras eram de autores do eixo Rio-São Paulo, mas atribuímos em parte à concentração de cursos, universidades e mercados nesta região”. Além disso, a comissão de organizadores do concurso já estuda soluções para a próxima edição do NetLabTV.
Paulo Tiefenthaler vive um cozinheiro peculiar em Larica Total
Para quem planeja tentar, Minom aconselha que o aspirante
a roteirista não confie apenas em dom natural e talento. Criatividade e improviso, sozinhos, não são capazes de sustentar argumentos consistentes e, por isso, é imprescindível investir em formação com qualidade e pesquisa. Ah... “um pouco de teimosia, bastante determinação e ampla capacidade de diálogo” também são de valia, admite a diretora do projeto.
Sucesso internacional
Nas mãos de quem? O presidente da Associação de Roteiristas, Newton Cannito,
Num momento da indústria
concorda que a profissão exige treinamento diário e diz que não
em que produções de fora dos
faltam roteiristas no mercado do Brasil. “O que faltam são produtores
Estados Unidos e Inglaterra
dispostos a pagar os roteiristas”, garante.
Segundo Cannito – responsável por séries consagradas,
como 9mm: São Paulo, da Fox, e Cidade de Homens, da TV Globo -, o problema está no modelo de produção brasileiro. Enquanto, em Hollywood, o cargo de showrunner – o “todo poderoso” de uma série, que toma as decisões finais – foi criado para dar poder ao roteirista, na indústria nacional acontece o aposto. “Nos Estados Unidos, é o roteirista que vira produtor. No Brasil é o contrário. É o produtor ou diretor que tem uma ideia qualquer e acha que aquilo segura o projeto. O resultado é pífio.”
Mas, de tanto cometer erros, na tentativa de escrever séries
eles mesmos, os produtores se verão obrigados a dar liberdade aos roteiristas – quem Cannito prefere chamar de autores. “Então, o mercado vai realmente abrir”, prevê ele, que ainda critica a prática de se contratar estagiários precarizados, sedentos por oportunidades. “Hoje, dá para viver porcamente como roteirista no Brasil. Pessoas experientes estão cansando e desistindo. Mas o mercado é real e tem grana”, conclui.
conquistam público no mundo inteiro – é o caso da francesa Les Revenants e da escandinava The Killing -, Newton Cannito acredita que o Brasil também tenha potencial para lançar sucessos internacionais. Mas, para isso, precisa inovar. “As series que mais exportam são inovadoras. O Brasil ainda fica preso ao que acha que vai dar certo, pois as TVs pensam apenas no mercado interno.” Para ele, a indústria nacional ainda privilegia as produções de comédia. Os outros gêneros, como terror, sci-fi, suspense, erótico, deveriam ser mais explorados.
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A espiã, os marshmallows e uma história de amor
Como foi possível trazer a vida a Veronica Mars, e transformar a história em um exemplo de dedicação dos fãs e da equipe da série. Estivemos na estreia do filme e contamos como foi! Por Maria Clara Lima Muito tempo atrás, em
chamados - e, sim, uma curiosa
2007, a rede americana
espectadora.
The CW resolveu que seria
como o filme foi feito e resolveu
melhor encerrar a exibição da
conferir de perto o que movia
história da jovem espiã. No dia 22
tanta paixão. “Não sabia nada
de maio daquele ano, Veronica
sobre a série, então antes do ir
Mars
ao cinema, pesquisei um pouco
estava
cancelada,
deixando
fãs
do
soube
de
sobre a história”, contou.
mundo todo desolados. Não foi
um fim qualquer, todos sentiam
nossa
que aqueles personagens ainda
cinema fez muita gente ficar
tinham muito o que contar.
boquiaberta ano passado. O
O final deixava em aberto um
projeto colaborativo para o filme
infinito de possibilidades, o que
de Veronica Mars ultrapassou
fez muita gente pedir para que
a marca de US$ 5 milhões
a série continuasse em um filme.
arrecadados em uma campanha
Sete anos depois, no dia
no site de financiamento coletivo
14 de março, Dora Micussi estava
Kickstarter, ou “chute inicial”.
sentada na poltrona vermelha do
O pedido dos fãs havia sido
AMC de Stony Brook, em Nova
ouvido pelo criador da série Rob
York. Veronica Mars: O Filme ia
Thomas, que se juntou com parte
começar. “Cheguei ao cinema às
do elenco, e tocou o projeto do
6:42 para o filme que começaria
filme para frente. Com a ajuda
às 7:05. Já estava com meu
de parte do elenco, incluindo a
ingresso em mãos, a espectativa
protagonista Kristen Bell e o ator
era grande”, disse a brasileira
Jason Dohring, Rob fez um vídeo
meio novaiorquina, de 31 anos,
para a internet e lançou um
e fã de televisão.
desafio: se eles conseguissem
O que levou Dorinha, agente
infiltrada,
ao
uma
juntar 2 milhões de dólares, a
marshmallow - como os fãs
Warner Bros aceitaria produzir o
da série são carinhosamente
filme. E foi aí que a mágica dos
Imagem Divulgação
oficialmente
Ela
Dora
não
é
marshmallows aconteceu, em
gritos de felicidade, ao sair da sala
filme teria que atingir a marca
apenas dez horas de campanha,
de cinema, ela notou que muita
do 12 milhões de dólares para
o valor já ultrapassava a meta,
gente permaneceu no local. Os
se tornar lucrativo, e quem sabe,
e no final de 30 dias, o projeto
sorrisos eram visíveis enquanto
conquistar a possibilidade de
batia o recorde de mais bem
as pessoas comentavam sobre
uma continuação.
sucedido pelo site. No total,
o filme. O clima parecia ser de
91.585 doadores colaboraram
satisfação pela maneira que o
terminou por aqui, Rob Thomas
para tornar o sonho do filme em
filme honrou a série que a plateia
ainda cogita a possibilidade da
realidade.
tanto gostava. Ela perguntou ao
série ganhar um spin-off ou
Então a pipoca deu lugar
casal que estava ao seu lado o
de continuar em serviços de
ao doce branco e pegajoso que os
que eles tinham achado do filme
streaming como a Netflix e a
fãs da série tanto gostam. “Pela
e a resposta foi única: “Two
Amazon. Em uma entrevista
atitude relaxada das pessoas no
thumbs up”, disse a jovem.
ao site The Wrap, o criador da
cinema, não me parecia que elas
Em seu final de semana
série falou sobre a possibilidade
eram realmente devotas da série
de estreia nos Estados Unidos,
e mandou um recado: “Somos
até o filme começar e Veronica
o filme arrecadou 2 milhões
baratos,
anunciar-se como marshmallow.
de dólares, até o fim do mês o
poderíamos fazer filmes como
Foi uma comoção geral”, revelou.
montante havia chegado aos
esse a cada dois ou três anos”.
No fim do filme, Dora
3.2 milhões de dólares. Segundo
Alguém aí encara mais um
conta que houve palmas e alguns
o site americano Buzzfeed, o
desafio?
Para você que acha que
então
acho
que
Como funciona o KickStarter? Dizem por aí que para algo se concretizar, é preciso dar apenas um primeiro passo. Certo? E se esse chute inicial é dinheiro, o Kickstarter parece ser uma boa solução. O site funciona como uma espécie de “vaquinha online”, juntando patrocinadores, fãs, entusiastas e produtores em uma só lugar Lançado em 2009, o Kickstarter é considerado um sucesso, e qualquer pessoa pode se cadastrar no site e ter um projeto financiado. As regras são simples: deve-se publicar os dados do projeto, estipular um valor mínimo para o “chute inicial” e o prazo para as arrecadações. Em troca do investimento, as pessoas que auxiliarem financeiramente o projeto vão receber recompensas de acordo com o valor fornecido. Em muitos casos, a gratificação é uma cópia do produto anunciado, por exemplo. No caso de Veronica Mars, camisetas, DVDs e até encontro com os atores da série foram colocados como “prêmios”. Imagem Reprodução
Mas antes de sair por aí fazendo campanhas no KickStarter, o site dá a dica: elabore bem o projeto, prove para todos que ele é importante e que as pessoas precisam fazer parte dele.
Abril 2014 | PIXEL TV •
21
ENTREVISTA
Aquele que amamos odiar
Logan
Echols
é
um
personagem controverso. De vilão a queridinho, ele conquistou boa parte dos fãs da série. O ator Jason Dohring, interprete
do
“bad
boy”,
conversou com a Revista Pixel TV sobre o filme, seu papel e ainda mandou um recadinho para os fãs do Brasil.
22
• PIXEL TV | Abril 2014 Imagem Assessoria de Imprensa
Pixel TV - Você alguma vez sentiu como Veronica Mars fosse
PTV - Você está em The Squeeze, um filme
um trabalho terminado?
independente descrito como parte drama e
>> Jason Dohring - Acho que eu estava esperando que não foi
parte comédia, e também, muita jogatina.
completamente terminado. Era um papel tão divertido e eu sempre
Sabemos que você gosta de esportes…
gostei dos altos e baixos da minha personagem.
>> J.D. - Meu personagem é um campeão de golfe amador, e eu adoro de jogar golfe, então,
PTV - Qual foi a sua reação quando a campanha do Kickstarter
literalmente, agarrei a oportunidade! Tenho que
atingiu a meta? Foi muito rápido...
admitir que eu tentei dar uma fugidinha das
>> J.D. - Acho que todos nós estávamos completamente chocados!
filmagens para jogar um pouco! O empresário
Nós nunca pensamos que seríamos capaz de gerar esse tipo de
Steve Wynn teve a gentileza de nos deixar usar
comoção, nem em um milhão de anos. Todo o elenco e eu estamos
um dos seus campos (The Wynn , em Las Vegas
verdadeiramente honrado por aquilo que os nossos fãs fizeram por
), que nunca havia sido aberto a qualquer equipe
nós!
de filmagem antes.
PTV - E o que te fez realmente querer estar no filme da série?
O ator terminou a entrevista mandando um recado
>> J.D. - Conseguir interpretar o Logan como um “ adulto “ era
para os fãs do Brasil. “Nós amamos vocês! Muito
algo que eu realmente estava ansioso para fazer!
obrigado por nos ajudar a tornar o nosso filme uma realidade. E… Ronaldinho , Kaká , Pelé....
PTV - E como foi a experiência?
como é que vocês fazem isso? Estou ansioso pela
>> J.D. - Eu gostava de interpretar o personagem! Foi provavelmente
Copa do Mundo de 2014!”, disse.
um dos papéis mais divertidos que eu tive a oportunidade de fazer, e compartilhar essa experiência com Rob e o resto do elenco
Quem sabe não o veremos por aqui nos próximos
novamente foi um dos pontos altos da minha vida!
meses? Não custa sonhar.
PTV - Na estréia do filme, você teve a oportunidade de conhecer alguns dos fãs que apoiaram a campanha… >> J.D. - Sim, foi incrível! Não esperávamos que as pessoas se preocupassem tão profundamente para este “ showzinho “ que filmamos em San Diego... e tê-los no filme com a gente foi incrível. Os fãs fizeram este filme para nós. Estaremos sempre em dívida para com eles! PTV - Você tem sido a de “bad boy todo mundo adora odiar “ na TV nos últimos anos. Você se considera como um garoto mal? >> J.D. - É sempre mais divertido de fazer o “bad boy” e, claro , há um pouco disso em mim! Eu tenho que dizer, no entanto, que foi bom se concentrar na parte romântica da história também no filme, especialmente - dois grandes momentos de um grande papel! Quero continuar a interpretar estes personagens mais “envolvidos”... eles dão mais liberdade para um ator.
Imagem Assessoria de Imprensa
COLUNA
PONTO A PONTO
O desafio de leitura da Rory Gilmore Por Paulinha Alves
Para
garota
Gilmore, uma devoradora de
Gilmore é preciso ter
contos, romances, biografias e
muita referência sobre a
artigos de jornais. Ao longo do
cultura pop. Gostar de junkie
seriado, muitos autores foram
food e música dos anos 80
citados e muitas obras foram
também faz parte do cenário.
lidas pela a menina, que, mais
Lorelai e Rory são um prato
tarde, estudou em Yale - uma
cheio para quem curte aprender
universidade
- e muito - sobre tudo e nada.
Estados Unidos - e se tornou
jornalista! (Uma ótima escolha
Todo
acompanhou
ser
uma
mundo
que
Gilmore
Girls,
prestigiada
dos
de profissão)
- série transmitida aqui no
Brasil entre 2000 e 2007 pela
que terminou, a série deixou
Warner - deve lembrar bem do
muitos fãs, e uma dessas almas
gosto pela leitura, característica
caridosas conseguiu compilar
marcante da protagonista Rory
todos os livros que apareceram
Fato
é
que
depois
Imagem Divulgação
nas sete temporadas de GG,
impedidas devido a suas ideias
o mais recente de 2012! –
gerando,
revolucionárias,
acabou
Anna Karenina fala sobre a
que virou o desafio literário,
sendo liberado da censura e
aristocracia russa Czarista, com
conhecido por aí como The Rory
virou um sucesso de crítica e
destaque para a personagem
Gilmore Reading Challenge.
vendas. Ele é hoje considerado
que dá título ao livro e que trai
espírito
um dos maiores representantes
o marido, um rico funcionário
Gilmore de leitura, comecei o
do movimento beat, ao lado de
do governo. Ao longo das sete
tal desafio há alguns meses,
“On the Road”, de Jack Keroauc.
temporadas da série, são várias
e decidi vir aqui dividir com
Na série, o livro ganha destaque
as referências a esse livro, mas
vocês três dessas obras que
no quinto episódio da segunda
uma das mais importantes talvez
não apenas prometem histórias
temporada (“Nick & Nora/Sid
seja a do episódio vinte e dois
incríveis, como também foram
& Nancy”), quando Luke e seu
da terceira temporada (“Those
muito importantes para a série.
sobrinho que acabou de chegar
are strings, Pinocchio”). É nele
na cidade, Jess, vão até a casa
que acontece a formatura do
The Portable Dorothy Parker
das garotas Gilmore para jantar.
colégio de Rory, e nele também
Lá, Jess vê Rory pela primeira
que ela faz um dos discursos
Dorothy Parker
vez, e olhando sua estante de
mais bonitos e emocionantes já
A obra original é de
livros, ele comenta sobre a obra
vistos em séries. Nele são vários
1944, mas mais de 60 anos
de Allen Ginsberg. No final do
os autores e obras citadas, e
depois a Penguim relançou o
episódio o livro volta a ganhar
Ana Karenina, é claro, não
livro (ainda sem tradução para
destaque, mas não vou contar o
poderia ficar de fora.
o português) que traz uma série
que acontece para não estragar
Para quem ficou curioso
de poesias, histórias, contos e
a surpresa.
com
o
assim,
Tomada
uma
pelo
lista
mas
Reading
ensaios de Dorothy Parker. Em
The
Rory
Challenge
Gilmore e
quer
Gilmore Girls, o livro aparece
Anna Karenina
aderir ao desafio, confira a
no nono episódio da primeira
Liev Tolstói
lista de livros no site da Pixel
temporada
Um clássico da literatura
TV (www.revistapixel.com.br).
quando logo após voltar do
e do cinema – foram cinco
Uma boa leitura para vocês e
primeiro baile de Rory, Dean,
filmes sobre sua história, sendo
até a próxima!
(Rory’s
Dance),
seu primeiro amor na série, descobre um livro na bolsa da menina. O tal livro é claro The Portable Dorothy Parker, que começa a ser lido pelos dois até eles adormecerem.
Howl and other poems Allen Ginsberg o
Logo que foi lançado, livro
teve
suas
vendas
Imagem Divulgação
ENTREVISTA
O Mestre da Web Por Maísa França
Guto Aeraphe é aquele tipo
de
pessoa
que
sonha. Ajusta os sonhos em possibilidades e faz da fantasia algo real. Trabalhando com audiovisual desde 1997, já produziu diversos programas para
TV,
documentários
e
seriados. Mas foi na internet que Guto encontrou o seu lugar,
produzindo
vencedoras
de
webséries prêmios
internacionais e reconhecidas no mundo inteiro por sua criatividade e qualidade. Mesmo assim, o gênero ainda é pouco conhecido no Brasil. Autor do livro Webséries: e
Desenvolvimento,
o diretor cinemtográfico fala sobre os desafios desse tipo de produção e do mercado, que ainda assim, é bastante promissor.
26
• PIXEL TV | Abril 2014
Imagens Divulgação
Criação
Pixel
TV
-
Como
está
o
cenário
para
quem
faz
webséries no Brasil? Podemos dizer que agora é a hora desse tipo de conteúdo? >> Guto Aeraphe - Sem dúvida o mercado está cada vez mais interessado neste novo formato, que permite um custo de produção menor, com elementos narrativos mais ousados, o que possibilita um engajamento maior dos espectadores. Vivemos uma fase de transição, onde ainda há muito espaço para experimentações e o espectador brasileiro ainda está se acostumando a consumir conteúdos que vêm diretamente da internet. Um dos sinais mais evidentes é que praticamente todas as linhas de TV estão saindo de fábrica com a possibilidade de se conectar à rede mundial. As Smart TV, junto com o conceito de segunda tela, estão suprindo aquela antiga promessa da TV digital, que é a interatividade e a diversidade de conteúdo. PTV - O Brasil já tem uma identidade neste tipo de produção ou os grandes exemplos acabam sendo as séries estrangeiras? >> G.A. - Este é um tema difícil e a minha opinião é polêmica. O cinema brasileiro sempre tentou buscar esta “identidade”, o que, na minha opinião, é como se tentasse reinventar a roda. Cinema é uma linguagem universal. O que vai dar o tom local são as histórias que contamos. Meus trabalhos têm uma forte influência estrangeira e não vejo mal algum nisso. Tento fazer com que eles sejam artisticamente interessantes e acessíveis a todos. Isso fica muito claro em Heróis e ApocalipZe. O primeiro por levantar questões como racismo, a ditadura Vargas e o imperialismo dos EUA em várias falas dos personagens. No segundo, colocando em pauta o Pré-Sal e a política externa brasileira. PTV - Quais as principais dificuldades enfrentadas pelos produtores no Brasil? >> G.A. - Produzir audiovisual no Brasil é difícil, não importa o suporte. Mas a internet sofre com preconceitos e ainda é vista pelo mercado como algo menor - o que não é verdade. A questão é que o formato de vídeos para internet não é reconhecido pela a Agência Nacional do Cinema (Ancine), o que torna a prospecção através das leis de incentivo um pouco mais complicada e a maioria das TVs nos enxergam como “inimigos”, que podem tirar a todo momento a audiência delas.
Abril 2014 | PIXEL TV •
27
PTV - House of Cards, produção original da Netflix se tornou a primeira série distribuída pela internet a ser indicada ao Emmy de Melhor Drama. A internet pode substituir a TV ou elas serão, cada vez mais, um complemento? >> G.A. - Há uma grande confusão com o significado da palavra TV. Ela pode ser tanto o aparelho como a forma de transmissão de conteúdo. Por outro lado, temos que entender que a internet é um meio e não um fim. Acredito que o futuro é o da TV conectada em qualquer lugar. Vamos utilizar os dados transmitidos online para veicular nossas produções em qualquer tela, a qualquer momento. PTV - No futuro, TV e Cinema serão a mesma coisa? >> G.A. - Definitivamente, não. São experiências distintas e que vão sobreviver à internet. O que está acontecendo é que as produções estão cada vez mais específicas para cada meio. Os produtos feitos para cinema estão cada vez mais se tornando um espetáculo de efeitos especiais que só fazem sentido dentro de uma sala com uma tela gigantesca e um som poderoso. Já na TV, as produções passaram a ter uma linguagem e um cuidado maior devido à melhoria da qualidade da imagem, mas ainda assim, é um espaço que precisa brigar pela atenção de quem vê. PTV - Suas produções são conhecidas e premiadas internacionalmente mas pouco conhecidas no Brasil. Como você explica essa diferença? >> G.A. - Já meditei muito sobre isso... Na verdade, me deixa um pouco frustrado. Mas acredito que é por uma mistura de três fatores: tecnológico, cultural e econômico. Isso porque nossa internet ainda é lenta e cara e nossas vias públicas não são seguras. Por outro lado, há também a questão das temáticas em que trabalho. No Brasil impera o humor, principalmente o sem limites, onde vale tudo para arrancar algumas risadas descartáveis. Eu trabalho com temas de ação, suspense e drama, que também é muito consumido aqui no Brasil, mas somente aquele em que é falado em inglês. Ainda há muito preconceito com o audiovisual de gênero feito no nosso país. PTV - Quais são as dicas para quem quer entrar no mundo das webséries? >> G.A. - Basicamente, são dois pontos fundamentais: preocupação com a qualidade técnica, já que pode-se assistir tanto em telas
28
• PIXEL TV | Abril 2014
grandes como pequenas, e preocupação com o conteúdo, buscando narrativas que cativem o público – que é sempre o ponto fundamental. O maior erro de quem produz audiovisual é fazer algo sem pensar em quem vai assistir. Em uma visita a uma grande emissora, vi uma vez um quadro que dizia: Em qualquer lugar do mundo onde houver 30% de drama, 24% de traição, 45% de suspense e 1% de felicidade, você faz uma vida detestável ou uma novela adorável! Fica a dica!
VALE A PENA DAR UM CLIQUE HERÓIS Eles morreram em combate na Itália, há 65 anos, em uma batalha desigual com as tropas alemãs e, devido à grande bravura, foram reverenciados até pelos inimigos…
APOCALIPZE
Imagem Divulgação
O Brasil é alvo de um ataque bioterrorista por causa do Pré-sal, mas algo de errado aconteceu! Agora os por agentes paramilitares que estão na cidade para terminar o serviço. Mas a verdade é que nem todos que ali estão realmente mortos...
Imagem Divulgação
sobrevivientes são caçados
Abril 2014 | PIXEL TV •
29
PERFIL
Emily VanCamp Saiba tudo sobre a loirinha multitalentosa que vem conquistando fãs no mundo todo
Imagem Divulgação
Por Ana Flávia Miranda
30
• PIXEL TV | Abril 2014
e
Are You Afraidof the Dark?
um olhar marcante. A
exibida pelo canal Nickelodeon
atriz
Emily
de 2002 a 2006. Também atuou
VanCamp vem se destacando
como Amy Abbott na série de
em
sua
dramática Everwood e participou
versatilidade e talento precoce,
rapidamente da série Law &
que já garantem 14 anos de
Order: Special Victims Unit.
carreira. Agora, a protagonista
de Revenge está conquistando o
a estreia da canadense, agora
mundo no papel de Emily Thorne
nas telonas. Atuou no filme The
- ou seria Amanda Clarke? - e
Ring Two. A namorada de Josh
prometemos, ela também irá
Bowman ganhou o seu primeiro
conquistar você.
papel na ABC. Escalada para
Natural de Pont Perry em
atuar em Brothers & Sisters, foi
Ontário, Emily Irene VanCamp
a segunda parceria dela com o
nasceu em maio de 1986. A irmã
produtor executivo Greg Berlanti,
do meio de uma família com três
que a dirigiu em Everwood.
irmãs Molly, Kate e Alison, desde
Em 2010, VanCamp apareceu
novinha a loirinha demonstrava
em três episódios na quinta
aptidão para as artes. Assim
temporada da série para encerrar
como a multifacetada Emily
a história de sua personagem.
Thorne, sua personagem no
No longa Carriers, Emily assume
seriado da TV americana ABC,
um dos papeis de protagonista,
VanCamp
fluentemente
ao lado de Chris Pine e Piper
francês e espanhol, além de
Perabo, onde começa a ganhar
praticar
cada
Um
sorriso
doce
canadense
Hollywood
fala balé,
por
fotografia
e
O ano de 2007, marca
vez
mais
Aos 13 anos, a atriz já esbanjava desenvoltura na série Are You Afraid of the Dark?
notoriedade.
montaria.
VanCamp também participou
A estreia de VanCamp
ativamente de produções como
nas telinhas aconteceu ainda
de Hallmark Hall of Fame e
criança. Aos 13 anos, a atriz já
Beyond the Blackboard.
esbanjava desenvoltura na série
A estreia em Revenge
Abril 2014 | PIXEL TV •
31
acontece em 2011, na pele
O meu namorado… É perfeito!
da socialite Emily Thorne, que
Ele não liga para grife e não
busca incessantemente vingança
se importa quando estou sem
contra
que
maquiagem… Ele sempre me
contribuíram para a condenação
aceitou por tudo aquilo que eu
injusta de seu pai David Clarke. O
represento. Nós rimos muito,
sucesso da primeira temporada
pois estamos sempre na mesma
foi tão grande que a série já
freqüência. É algo incrível”, conta
está na sua terceira temporada,
com o semblante apaixonado.
e com contrato renovado para a
quarto ano, para alívio e alegria
pilates, afirma que quando está
de todos os revengers. No Brasil,
nos intervalos das gravações,
a série exibida pela Rede Globo
aproveita para comer e tirar uns
tem alcançado altos índices de
cochilos. Caseira, não dispensa a
audiência, arrematando cada
companhia da família. “Quando
todos
aqueles
Nós rimos muito, pois estamos sempre na mesma freqüência. É algo incrível
Imagem Divulgação
32
• PIXEL TV | Abril 2014
A atriz, adepta de
estou de férias, aproveito para viajar, visitar a família. Adoro! É quando consigo, finalmente, ter tempo para mim. Sou só eu”, conta ao risos.
vez mais o público jovem.
Diferentemente do ar frio
Capa da revista canadense
e calculista de sua personagem
ELLE de março, Emily VanCamp
em Revenge, Emily VanCamp
revelou alguns detalhes da sua
esbanja simpatia e bom humor
vida pessoal e como tem se
por onde passa. A atriz se diverte
tornado ícone de moda e beleza,
quando conta suas experiências
além de contar um pouquinho
no hóquei e no momento em que
sobre o seu relacionamento
nadou com tubarões. A atriz que
com o ator Josh Bowsman, seu
completa 28 anos em maio é fã
parceiro em Revenge. “Estou no
assumida de The Walkind Dead
meu momento mais confiante.
e The Bachelor, na qual assume
sua afeição por produções que envolvam zumbis.
Eleita recentemente uma
das mulheres mais sexys do mundo, estando em 61º lugar pela revista Maxim, a atriz que mede 1,73m se prepara para colher os frutos de sua atuação da seqüência do filme Capitão América. Estrelado por Chris Evans, Samuel L. Jackson e Scarlett
Capitão
Johansson,
América 2 – O Soldado Invernal tem estreia prevista no Brasil para 11 de abril. VanCamp teve a missão de interpretar Sharon Carter “Agente 13”, antigo interesse amoroso de Steve Rogers (Capitão América) e
intitula
como
incrível
a
oportunidade de contribuir com a franquia. Sim, Emily, estamos ansiosos pela produção!
Imagem Divulgação
Imagem Divulgação
TELAS
Lugares Improvรกveis Dizem que ele estรก no ar. Prefiro pensar que ele estรก em qualquer lugar. O amor, seja como aconteรงa, pode se esconder nas esquinas da vida Fotografia Daniel Von Atzingen Texto Maria Clara Lima
Uma das esquinas mais charmosas de S達o Paulo abriga um misto de magia e simplicidade
Pessoas sempre apressadas n達o se preocupam em observar ao redor
Há 7 bilhões de pessoas na terra. E mesmo assim a solidão ainda assusta. Na cidade de São Paulo, o montante de transeuntes é grande: dizem que já é 11 milhões o montante somado. E mesmo assim, não existe amor em SP. Se o amor fosse uma equação matemática, a vida seria uma eterna adição, mas a conta não bate, diminui, subtrai. A busca pelo amor torna-se, então, essencial para o homem, mulher e adolescente esperançoso, para o idoso nostálgico ou para o adulto, que cansado de dar desculpas, resolveu se apaixonar. Até que um dia, você passa a prestar atenção aos detalhes, às cores, ao sorriso, às esquinas e seus habitantes. Numa dessas, quem sabe você conhece alguém? Dizem que o número de pessoas que escolhem ficar sozinhas cresce, mas nunca confunda amor com ausência da solidão. É preciso amar a si, amar as pequenas coisas da vida, para que um dia, as pequenas coisas da vida sejam únicas, e te amem também.
Crédito do Ensaio: Daniel Von Atzingen é fotografo freelancer, publicitário, paulistano por opção e viajante de coração. Ele fez um ensaio inspirado na série How I Met Your Mother.
Abril 2014 | PIXEL TV •
37
O guarda-chuva amarelo chama atenção quando aberto, mas quase desaparece quando se fecha
A proteção de vidro exprime um sentimento comum aos que tem medo de se expor. É a tal insegurança, quem impede muita gente de encontrar alguém
Suspenso, alguém pode achar que é difícil de encontrar, e mesmo com um cenário propício, óbvio e “na cara”, o amor falha. Ou foge do nosso alcanse
Ou surge como esperança nos corações mais calejados. Como um sol fazendo reluzir até aquela nuvem mais cinza
Locações: Vale do Anhagabaú, Biblioteca Mário de Andrade, Rua da Consolação, Praça 14 Bis e Rua Avanhandava em São Paulo
Produtos: Guarda-chuva amarelo - Tok Stok
Até que ele aparece. Com todas aquelas cores confusas e sem sentido. Mas não se engane, por mais bonito que seja, um arco-iris só dura o suficiente para ser contemplado
IN-DICAS
Para ver: A Caça Quem acompanhou o Oscar, no início do mês, sabe que o filme dinamarquês A Caça (The Hunt / Jagten) era um dos indicados na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. O longa metragem, estrelado por Mads Mikkelsen, o Dr. Lecter da série Hannibal, não foi premiado pela Academia, mas, em 2012, consagrou Mikkelsen, no Festival de Cannes, como Melhor Ator. Na história, ele vive Lucas, um professor infantil que é acusado de pedofilia pela filha de um dos amigos mais próximos. Mesmo inocente, ele vê a cidadezinha em que vive condená-lo brutalmente pelo crime. O longa é dirigido por Thomas Vinterberg, um dos nomes mais importantes do cinema escandinavo e é, também, um dos maiores Imagem Divulgação
sucessos cinematográficos da Dinamarca nos últimos anos. No Brasil, ele já está disponível em DVD e blu-ray.
Na Estante: Quem Sabe Um Dia, de Lauren Graham Nas sete temporadas em que a série Gilmore Girls (Tal Mãe, Tal Filha, no Brasil) ficou no ar, Lauren Graham encantou espectadores do mundo inteiro como a moderna e atrapalhada Lorelai, a matriarca Gilmore. Agora, a atriz americana promete inspirar ainda mais com o livro Quem Sabe Um Dia. A obra, de 368 páginas, chegou ao Brasil em fevereiro pela Editora Record e conta uma história bem parecida com a de Graham, Imagem Divulgação
na vida real. Franny Banks é uma jovem que sonha em ser atriz famosa, mas, até lá, precisa passar por todos os perrengues típicos de qualquer longa jornada. Apesar de não se tratar de uma autobiografia, a atriz-escritora admite que ela e a personagem tenham algumas coisas em comum e quer adaptar o livro para uma série de TV.
Para ouvir: Lea Michele, Louder Não é de hoje que o talento musical de Lea Michele é conhecido e admirado pela enorme base de fãs da série Glee, da Fox. No ano passado, esses mesmos espectadores se comoveram com a dor da atriz ao perder o namorado, Corey Monteith, de 32 anos, que também trabalhava com ela na série. Agora, Michele lança o álbum Louder, que não só marca a estreia dela como cantora, como ainda traz a música If You Say So, que seriam as últimas palavras de Corey para ela. O álbum, com 11 faixas e lançado no último dia 4 de março, coincidiu com outra boa notícia: Michele revelou a uma fã brasileira, em Los Angeles, que vem ao Brasil em junho. O motivo da visita ainda é desconhecido... Imagem Divulgação
Abril 2014 | PIXEL TV •
43
Polícia para quem precisa! Reflexões sobre o cotidiano e fatores psicológicos explicam o sucesso de séries policias no Brasil - e no mundo Por Ana Flávia Miranda
Paixão,
Imagem Divulgação
e
no quesito audiência quanto em
violência. A fórmula pouco
sua repercussão. Emissoras como
varia e parece sempre
a Rede Globo, Rede Record,
dar certo. Com o cotidiano do
Band e SBT têm ou já tiveram
brasileiro como pano de fundo,
em sua grade de programação
filmes como Tropa de Elite 1 e
alguma série do gênero. Na
2 e Cidade de Deus já levaram
Record, por exemplo, a franquia
grande público aos cinemas
americana de CSI, exibida desde
nacionais e até fizeram
2001 pela emissora brasileira, foi
bonito em premiações
considerada um dos programas
ao redor do planeta.
de maior audiência do canal,
E, ao que parece,
em 2011, e uma das mais
agora é a vez dos
populares no país. Mas não são
fãs do gênero serem
só produções estrangeiras que
transportados para o
angariam os fanáticos por séries.
universo da televisão
Desde muito tempo que o Brasil
- que, até então, era
investe em ação nos estúdios
tradicionalmente
nacionais.
dominado
pela
ou ouviu falar de A Justiceira,
comédia. É que, nos
série estrelada por Malu Mader
últimos
em 1997?
• PIXEL TV | Abril 2014
anos,
as
última
nunca
viu
no gosto do povo
tivemos vários outros programas
e
ousa
com essa temática, só para
discordar... Mãos ao alto! Mas é
citar alguns: A Lei e o Crime, da
para se render à nova tendência
Record; Na Forma da Lei e Força
da televisão brasileira.
Tarefa, ambas da TV Globo,
ninguém
Na
Quem
séries policiais caíram
década,
tanto
além de 9MM: São Paulo, da
na TV aberta como nos canais
Fox. Em janeiro desse ano, a
fechados de televisão, as séries
Globo estreou A Teia, uma série
policiais têm dado certo tanto
policial centrada no cotidiano
44
emoção
Disponibilizadas
do delegado Jorge Macedo
explorado pela mídia”, afirma.
nas produções é positiva quando
(João Miguel) e sua tentativa
o
de capturar o criminoso sedutor
vontade de dar um soco em
acertado. “Deve-se pensar que
vivido por Paulo Vilhena. O
alguém ou cometer alguma
projetos
programa, bastante antecipado
espécie de crime… Ou até
produções
pela
carioca,
mesmo ser um herói e prender
muitos casos, uma série ou filme
episódio
alguns bandidos, isso pode ser
pode se beneficiar com pouco
piloto, quando apresentou uma
mais normal do que parece.
dinheiro ou atores amadores.
produção complexa, envolvendo
Segundo
Uma série policial precisa mais
desde perseguições eletrizantes
contexto
os
de investigação do que de ação
de carro e até o uso de
amantes dos seriados policiais
e isso requer mais talento do que
helicópteros.
é
dinheiro”, diz.
Mas por que as séries
“Assistindo às séries policiais,
Ferraz destaca o papel
policiais caíram no gosto do
podemos extravasar os próprios
das
produtoras
povo
sentimentos
pela
na missão de conceber um
bem
nossa conduta social. Através da
produto de qualidade e critica
mais psicológica do que uma
série policial punimos o bandido
os estereótipos sobre o país.
simples questão de gosto. Para
e nos sentimos vingados das
“Atualmente, o nível artístico das
o coordenador de Rádio e TV
armadilhas do nosso dia a dia,
séries estrangeiras - e não apenas
da Fundação Armando Alvares
além de extravasarmos a nossa
americanas - supera, e muito, o
Penteado
Vagner
própria violência”, ressalta. Isso
do cinema pipoca. Os roteiristas
Anselmo Matrone, as séries
é o que muita gente faz quando
são mais comprometidos, e há
policiais fazem sucesso por
joga videogames.
uma vontade maior de criar
vários motivos. “A identificação
O especialista enfatiza
tramas inteligentes, ao invés de
do público com a violência nas
que, apesar do gênero vir
apenas jogar explosões e diálogos
ruas que influi no cotidiano de
agradando,
é
‘espertos’.”, observa, para, logo
cada um é um dos fatores do
exigente com aquilo que assiste.
em seguida, fazer uma crítica.
aumento de público quando
Por isso mesmo, o professor
“O maior problema da indústria
se fala no gênero policial. Não
se mostra confiante quanto as
do entretenimento brasileira é
podemos mais evitar olhar para
produções nacionais. “O público
querer refletir demais a realidade
a violência”, analisa. “Outro
gosta de bons trabalhos com
do país, seja a nível de denúncia,
fator é a necessidade que o
boa direção, boa montagem,
seja para fazer um cartão postal
ser humano tem de saber que
bons roteiros e sobre tudo boa
para os estrangeiros. Isso acaba
existe alguém em pior situação
atuação. Temos tudo para nos
prejudicando os roteiros”, finaliza.
do que ele. Por essa razão
tornarmos
os programas policiais da TV
produtor de séries de todos os
realmente pega por aqui? A
dão audiência. Nos sentimos
gêneros”, salienta.
Pixel TV quer saber: o genêro
confortáveis
Já o escritor e crítico
policial virou febre no Brasil?
não fomos a vítima daquele
de cinema, Matheus Ferraz,
Acesse o site da revista e
sequestro ou de um roubo
argumenta que a perspectiva
responda a enquete.
emissora
surpreendeu
A
nos
já
no
últimos
explicação
parece
(FAAP),
em
tempos?
saber
que
Então se você já sentiu
o
Matrone, benéfico
tal
fator
outro para
videogame.
reprimidos
o
espectador
um
grande
polo
contexto
apresentado
diferentes
Será
requerem
diferentes.
que
é
Em
brasileiras
a
“polícia”
revistapixel.com.br/o-genero-policial-virou-febre-no-brasil
Abril 2014 | PIXEL TV •
45
TECLA SAP
Conexão Brasil Mark Gatiss, co-criador de Sherlock, visitou o Brasil para contar suas experiências como roteirista, ator e produtor de séries
elegante,
De fã de Doctor Who à
criança, acabaram por inspirar
divertido.
roteirista da série. Uma jornada
os que ele escreve. Seu favorito?
Assim poderia ser descrito
percorrida graças ao grande
The Crimson Horror, passado na
Mark Gatiss. Mas apenas esses
poder criativo do britânico. Ele
Era Vitoriana.
quatro adjetivos não fazem jus
começou publicando histórias
ao britânico, que mostrou o
que corrigiam os problemas
Inglaterra também estão muito
porquê de ser considerado uma
de roteiro da série original, o
presentes também em Sherlock.
das maiores mentes da televisão
que que acabou acarretando
Segundo Mark, o fato da série
da Inglaterra - e do mundo.
no cancelamento de Doctor
se basear na obra de Arthur
Gatiss veio ao Brasil para
Who, lá em 1989. A estratégia
Conan Doyle, o maior escritor
participar do RioContentMarket,
funcionou tão bem, que Gatiss
britânico de todos os tempos,
em março. E aproveitando a
está no time de roteiristas dessa
torna o processo de roteirização
deixa, a Livraria Cultura e a BBC
nova fase do seriado britânico
um pouco diferente: tem que
Worldwide
dois
desde a primeira temporada. A
se preservar o legado. E sua
encontros de fãs com Mark, um
recompensa? Receber o retorno
mente entra, assim, na jornada
no Rio de Janeiro
dos fãs no mundo inteiro.
de adaptar um clássico para
e outro em São
Gatiss confessou que seu
os tempos modernos, sendo
Paulo. O público
processo criativo é baseado em
fiel a essência da trama e dos
ensandecido
três coisas: história, imaginação e
personagens sem deixar de
dava
mostras
ciência. Além de muita pesquisa,
dar seu toque pessoal para a
claras - e bem
é claro! “Não costumo conduzir
coisa toda.
audíveis
do
as histórias para atender aos fãs”,
E
desse
processo
que
disse. Mesmo assim, ele agrada
intrigante
nascem
episódios
seriados
a muitos. Uma de suas marcas
como A Scandal in Belgravia,
tem
registradas é abordar grandes
o favorito do showrunner, e
feito por aqui. E
eventos da historia britânica em
o responsável por colocar fim
foi na pauliceia
seus roteiros. Segundo ele, essa
em uma espera dos fãs que já
desvairada
predileção
justamente
durava quase um ano e meio. E
conversamos
com a serie, ainda na era clássica.
cá entre nos, quantos roteiristas
com o roteirista,
Os episódios que Gatiss mais
conseguem criar um fandom tão
ator e produtor.
gostava de assistir, ainda quando
leal e paciente?
Sarcástico, simpático
e
promoveram
-
sucesso os
britânicos
Imagem Divulgação
46
• PIXEL TV | Abril 2014
que
surgiu
A historia e a cultura da
‘Dancin’ Days’ estreia em abril no VIVA
Dancin’ Days está de volta
Júlia é condenada a vinte e dois
reaparece e vira o centro das
para embalar, não só as
anos de prisão. A protagonista
atenções: a “Frenetic Dancin’
noites de sábado, mas o
cumpre metade da pena e, ao
Days”. Gilberto Braga se inspirou
coração dos mais nostálgicos e
conquistar liberdade condicional,
na discoteca do compositor,
daqueles que têm curiosidade
vai em busca da reconciliação
produtor
de ver um dos maiores sucessos
com sua filha, Marisa, criada
Motta, e levou o estabelecimento
da TV nos anos de 1970, em
por Yolanda. A socialite sempre
para sua trama. As roupas e
plena era da discoteca. A partir
mimou
que
acessórios adotados por Júlia
de 7 de abril, o VIVA passará
herdou o temperamento rebelde
e frequentadoras da casa de
a exibir a novela de segunda a
da mãe. Com receio de perder
eventos
sábado, à meia-noite.
a sobrinha, a vilã faz tudo para
como as meias de lurex coloridas,
Gilberto
dificultar a aproximação das
que eram usadas com sandálias
Braga, exibida em 1978 na TV
duas. Mas a ex-presidiária dribla
de salto alto fino. O visual
Globo, traz atuações memoráveis
as armações e torna-se amiga da
consagrou a trama e era o ícone
como as de Sônia Braga, Joana
menina usando outra identidade.
da geração dos anos 70.
Fomm,
Fagundes,
Decidida a mudar de vida, Júlia
Reginaldo Faria, entre outros.
se casa com Ubirajara (Ary
Gloria Pires e Lauro Corona,
Fontoura),
que contracenam como o jovem
e apaixonado por ela. Mas o
casal Marisa e Beto, também
grande amor de sua vida é
são destaques no folhetim que
Cacá (Antônio Fagundes), um
marcou época. Daniel Filho,
diplomata insatisfeito com a
Gonzaga Blota, Dennis Carvalho,
profissão. A reviravolta na história
Marcos Paulo e José Carlos Pieri
acontece quando a protagonista
assinam a direção.
retorna ao Brasil, depois uma
A rivalidade entre as
viagem à Europa, totalmente
irmãs Júlia Matos (Sônia Braga)
mudada. Ela se transforma em
e Yolanda Pratini (Joana Fomm)
uma mulher elegante e moderna,
é o grande argumento da trama.
despertando a inveja de sua irmã.
Acusada pelo atropelamento e
morte de um guarda-noturno,
cenários da novela que Júlia
A
trama
Antônio
de
a
adolescente,
um
homem
e
escritor
lançaram
Nelson
modismos,
rico
E é num dos principais Imagem Divulgação
Abril 2014 | PIXEL TV •
47
Plugue-se: A TV está sempre com você
Fundada em 1997 nos EUA, a Netflix está
precisando nem de cadastro no site. Se você optar
disponível em mais de 40 países ao redor do mundo
por ele, no entanto, o site oferece alguns diferenciais
e, segundo seu site oficial, conta atualmente com
como compartilhamento dos links dos filmes em
mais de 44 milhões de membros. No Brasil, a
redes sociais e organização dos vídeos que você
empresa chegou em 05 de setembro de 2011
deseja assistir em uma lista. O site ainda oferece
trazendo um serviço de streaming de séries, filmes,
filmes dublados e legendados, mas o catálogo não
documentários, programas de TV, etc pelo preço de
é muito extenso e os filmes e séries contam com
R$14,99/mensal (hoje o valor é de R$16,99/mensal),
algumas propagandas ao longo de sua exibição.
Crackle
Por Paulinha Alves
serviço também pode ser visto em alguns videogames
Além de funcionar como uma locadora
(PS3, Wii U, Wii e Xbox 360), smartphones e tablets
online de DVDs e Blu-rays, sem multas, sem prazo de
(Android, IOS, Windows Phone e Ipad), aparelhos
devolução e com mais de 35 mil títulos disponíveis, o
de blu-ray (LG, Panasonic, Philips, Samsung e Sony),
Nemovies oferece também serviço de streaming com
HDTVs (LG, Panasonic, Philips, Samsung, Sharp e
um catálogo de mais de 5 mil filmes - que podem ser
Sony) e decodificadores de sinal (Apple Tv e WD
assistidos em várias plataformas como computador,
TV Live). Ele ainda traz opções para controle dos
smart TV (LG, Samsung, Sony) tablet e smartphones
pais sobre conteúdos vistos pelos filhos, além da
(Android e IOS). Ele foi um dos primeiros sites
configuração da qualidade de reprodução dos vídeos
brasileiros a disponibilizar esse serviço de streaming,
e reprodução de legendas. O catálogo impressiona
mas esse catálogo, no entanto, não costuma trazer
pela quantidade e, recentemente, lançamentos vem
títulos muito recentes. Sua assinatura é também a
chegando à lista de reproduções do Netflix. Um de
mais cara de todas: a partir de R$18,90 ao mês.
Netmovies
Netflix
com o primeiro mês gratuito. Além do computador, o
seus maiores diferenciais, no entanto, fica por conta
Restrito aos assinantes de todos os canais da
séries “Orange is the new black”, “House of Cards”
rede Telecine (sim, é preciso ser assinante dos seis
e o documentário “The Square” - primeira produção
canais: Telecine Premium, Telecine Pipoca, Telecine
exclusiva do Netflix a ser indicada a um Oscar.
Action, Telecine Fun, Telecine Touch e Telecine Cult), o serviço de streaming é de graça e reúne o acervo
O Crackle nasceu no começo de 2007 na
online dos filmes que estão na programação do canal.
Califórnia, e quem está por trás do serviço é a Sony
O catálogo tem mais de 1.500 filmes e é dividido
Pictures Entertainment, o que, logicamente, reduz
em gêneros, atores e diretores, lançamentos, filmes
o catálogo do site a filmes apenas da empresa.
cultuados e categorias especiais como “Vencedores
No entanto, seu maior diferencial em relação a
do Oscar”. O Telecine Play pode ser assistido pelo
qualquer outro serviço aqui listados é que o Crackle
desktop, notebook, Ipad, Iphone e Ipod Touch, além
é totalmente de graça para qualquer pessoa, não
de tablets e smartphones do sistema Android.
Crackle
48
• PIXEL TV | Abril 2014
Telecine Play
das produções criadas pela própria empresa, como as
Já faz um tempo que os serviços de streaming de filmes e séries vem fazendo sucesso, especialmente lá fora. Aqui, apesar da prática nem ser assim tão recente, a impressão que se tem é que finalmente o brasileiro vem cultivando o hábito de ver vídeos online, em serviços pagos ou gratuitos. A evolução tecnológica desse tipo de serviço permite que você assista filmes e séries em alta definição onde quer que você esteja, basta conectar-se a internet e você terá acesso a uma vasta programação. A Pixel TV listou oito desses serviços que mais têm feito sucesso no país e pelo mundo a fora.
Assim como o Telecine Play, o HBO GO é
O Sundaytv é um locadora completa, loja e
restrito apenas aos assinantes do seu canal, porém
serviço de streaming. O que transforma a plataforma
só tem acesso aqueles com “determinados pacotes
em um verdadeiro paraíso de comodidade. Sem sair
HBO e dependendo da disponibilidade da sua
de casa, ou até na rua, o assinante terá um catálogo
operadora. Podem existir outras restrições”, diz o
razoável de filmes, séries, documentários e shows.
site. Ele conta com mais de 1.500 títulos do acervo da
Os preços dos aluguéis estão em torno de R$ 6,90,
HBO, entre filmes, séries, documentários, especiais
um preço acessível. Para quem curte a programação
e programação infantil e adulta. Assim como em
adulta, o serviço tem uma área chamada Nightclub,
outros serviços de streaming, ele disponibiliza um
que permite alugar títulos para maiores de 18 anos.
sistema de “lista de interesses”, mas só pode ser
O ponto fraco do Sunday TV ainda é a qualidade
assistido através do computador, Ipad ou Iphone.
do streaming, em épocas de Smart Tvs fica difícil
Além dos serviços aqui citados, ainda vale lembrar
ter esse tipo de serviço em uma tela de mais de 30
do Vivo Play, que apesar de não ter nenhum vínculo
polegadas se a qualidade não é no mínimo muito
com a operadora, - podendo assim ser assinado por
boa. Além de travar um pouco, pode ocorrer falta
qualquer pessoa - custa R$15,90 ao mês e possui
de sincronia em uma conexão de 10 Mbps, a mais
alguns filmes cobrados à parte; e o Claro Vídeo, que
popular entre os usuários.
Sunday TV
HBO GO
também não depende de vínculo com a Claro, mas além dos R$13,00 mensais também possui alguns
O Itunes talvez seja um dos mais antigos
filmes cobrados à parte.
catálogos de música, filmes e séries da intetnet. A loja virtual da Apple vende e aluga filmes desde os
Se você é um NET, ou assinante da CTBC
e que ser sócio da Blockbuster era quase necessário.
que tenha ao menos um canal Globosat no plano,
O conteúdo do ITunes é bem atualizado, sendo
vai gostar bastante do Muu. O serviço prioriza o
uma boa opção para aqueles que querem ter
conteúdo nacional, e se você gosta de esportes,
acesso primeiro aos títulos que acabaram de ser
programas de variedade, séries e culinária, o Muu
lançados. O conteúdo conta com versões em SD
é um prato cheio. Ele disponibiliza programas dos
(480p) e em alta definição (720p e 1 080p). Além
canais GNT, Multishow, Combate, SporTV, entre
de computador, notebook e outros dispositivos,
outros. A maioria dos programas estão em alta
o serviço roda perfeitamente em aplicativos da
definição, mas o serviço ainda peca um pouco pela
Apple para iMacs, iPhones ou iPads. Os preços são
interface, já que não permite ao usuário um controle
acessíveis. Uma música, por exemplo, custa cerca de
maior: como fazer listas do que quer ver, ou proibir
R$ 2, já a assinatura do Itunes Match (Serviço de
a exibição de conteúdo adulto para as crianças.
compartilhamento de dados) está saindo por US$
Muu
Itunes
tempos que as pessoas realmente iam em locadoras,
24,90 por ano (cerca de R$ 50).
Abril 2014 | PIXEL TV •
49
VITRINE
Produtos indispensáveis para quem gosta de TV A Vitrine da Pixel escolheu seis produtos que vão cair super bem na sua prateleira.
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50
• PIXEL TV | Abril 2014
TRAÇADOS
Anteriormente em...
PIXELS
“Tomando café como uma garota Gilmore” Gabi Guimarães - Curitiba/PR - Fã de Gilmore Girls
Mande sua foto para seção Pixels! contato@revistapixel.com.br Nome: Local: Legenda:
CLIQUE
Control C + Control V A atriz Lucélia Santos chamou a atenção na web, em março, após ser ser flagrada andando de ônibus na capital carioca. Os vários comentários - alguns em tom de espanto, outros apoiando a decisão da atriz em usar o transporte público da cidade - casou uma certa irritação em Lucélia. Afinal, não é mais sustentável pegar um ônibus do que andar de carro por aí? Isso não deveria causar tanta euforia, certo? A verdade é que a foto de Lucélia rodou a internet e fez com que mais artistas reproduzissem a postura da atriz e passassem a circular por aí de busão! Bom exemplo é para ser copiado! Imagem Reprodução/Instagram
Gente como a gente Pegando carona na onda de bons exemplos. As celebridades gringas mostram que a moda do transporte público já é antiga, e deveria ser encarada apenas como hábito. O Tumblr “Celebridades no Metrô” captura a simplicidade do dia a dia dos artistas mais badalados do cinema e da TV. Nele, é possível ver cliques super espontâneos de celebridades como Sarah Jessica Parker (Sex and the City), Katherine McPhee (Smash) e Olivia Wilde (House), entre muitas, muitas outras. Já pensou um dia
Imagem Reprodução/Tumblr
sentar ao lado do seu ídolo? Prepare-se e tenha sempre uma câmera em mãos!
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• PIXEL TV | Abril 2014