REVISTA PLANETA ÁGUA 126 - SET/2014

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EXPEDIENTE Revista Planeta Água Publicação mensal da Versátil Consultoria em Direito e Comunicação Social Rua Benjamin Constant, 2018 - Centro Anápolis - Goiás - Brasil - 75 043 010 (62) 3311-3489 / 3706-8000 / 9151 0193 www.revistaplanetaagua.com.br Diretor Geral Odilon Alves Rosa DRT-GO: 0860/86 - OAB-GO: 12754 odilonagua@gmail.com Diretora Executiva Ana de Morais DRT-GO: 01789/04 anamoraisagua@gmail.com Correspondentes Dijan de Barros (MS) djbarros@terra.com.br Aurélio Rezende Campos Rosa (Europa) aureliorezenderosa@gmail.com Leila Morais (Leila Faz!) - Lagoa da Prata - (MG) (37) 3262-1606 - lduartemorais@yahoo. com.br Colaboradores Regina Célia Baptista Pinheiro Daniel Carvalho Luis Monteiro - Biola - Pimenta Voadora Anderson Amaral - Orlando Silva (Baiano) Julia de Morais - Sofia de Morais Paulo Giovani Pontos de venda e distribuição (Revistarias e outros) Anápolis Magazine Anapolino (Rua Manoel D’Abadia) Rua Sócrates Diniz (ao lado da Igreja Ortodoxa) Posto Tangará (Av. Brasil) Praça Badia Daher Praça James Fanstone Banca dos Correios (R. Engº Portela) Praça Americano do Brasil Vila Jaiara (em frente ao SESI) Goiânia Palácio do Governo Planalmira Lanchonete Trilha dos Pireneus Corumbá de Goiás Boutique da Bica D’Água Pirenópolis Coco Nutri (Trevo de saída para o Morro dos Pireneus) Banca Rodoviária - Pousadas - CAT Restaurante Tempero do Rosário Goianésia Pireneus Restaurante Tiragem: 3.000 exemplares Impressão: Ellite Gráfica - (62) 3548-2224 As opiniões e pontos de vista emitidos nas reportagens e artigos assinados são da inteira e total responsabilidade de seus autores

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Odilon Alves

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Ameaça mortal

e um princípio de incêndio acontece em nossas casas qual é a primeira providência a ser tomada? Tentar, desesperadamente, apagar o fogo e chamar o Corpo de Bombeiros. Não é assim que procedemos? Pois bem... Um incêndio de proporções gigantescas ameaça nossa única casa no Universo e ninguém faz nada. Simplesmente cruzam os braços e, corrigindo, fazem alguma coisa sim: o jogo de empurra, acusando o vizinho do vizinho de ser o responsável pelo aquecimento global. Em mais uma “Conferência do Clima”, realizada em Nova Iorque neste mês de setembro, com a presença de representantes de mais de 130 países, porém com ausências inexplicáveis de líderes de impor tantes nações como China e Índia, as autoridades simplesmente tomaram cafezinho e assinaram uma declaração de que pretendem firmar um acordo na próxima conferência com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera da Terra. Desde o Protocolo de Kyoto, assinado em 1997 por 189 nações na cidade do mesmo nome, no Japão, esse jogo de empurra empurra o planeta para o fogo de uma fogueira alimentada pela insensatez e pela ganância dos países ricos que tudo fazem para ficar ainda mais ricos sem qualquer peso de consciência quanto ao legado que todos nós estamos deixando para as futuras gerações. A falta de chuvas, as inundações e o degelo da calota polar, provocando o avanço dos oceanos sobre as cidades costeiras,

não bastam para demonstrar que o aquecimento global é uma realidade que exige medidas urgentes para contê-lo. Para ontem, não para agora. A desvairada exploração dos recursos naturais, com o desmatamento de florestas indispensáveis à manutençao da vida no planeta, somada às equivocadas práticas agrícolas pautadas pela monocultura em escala global, contribuem decisivamente para agravar a situação da nossa única casa, a Terra. A queima de combustíveis fósseis aumenta vertiginosamente em que pesem os alertas dos ambientalistas e o correto - e justo para todos os seres vivos deste planeta - seria dar um basta à utilização desse tipo de combustível, suspendendo qualquer nova exploração de petróleo como o Pré-sal, por exemplo. E enganam-nos os que dizem que o desenvolvimento econômico da Terra não pode ficar sem o petróleo. Energias alternativas, graças aos avanços tecnológicos, oriundas das mais variadas fontes como o sol, os ventos, as marés, encontram-se disponíveis a custos inferiores aos da exploração dos combustíveis fósseis. Falta aos poderosos que ditam os destinos da humanidade a prática do sentimento que move montanhas: o amor. Sem o menor apego ao próximo, meia dúzia de detentores das riquezas do mundo se lixam para o futuro da Terra e cavam suas próprias covas ao ignorar uma ameaça cada vez mais mortal: o aquecimento global. www.revistaplanetaagua.com.br


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