Mensagem do Diretor
Foi dado o primeiro passo!
São 3,5 km de extensão desde as nascentes ao ponto onde ele deságua no Ribeirão das Antas, no centro da cidade. Suas principais nascentes localizam-se numa enorme área de mata nos fundos do Anashopping, próxima à Avenida Universitária e numa outra área igual, no Jardim Alexandrina, próxima à Avenida Presidente Kennedy.
Em suas margens - ou próximo delas - existem dezenas de empresas de grande porte, sedes de instituições e condomínios horizontais e verticais, além de resi-
dências novas e antigas. Por entre elas correm as águas do João Cesário, um dos principais afluentes do histórico Ribeirão das Antas em cujas margens surgiu e se desenvolveu a cidade de Anápolis. E é este córrego que ficará na história como projeto-piloto para a revitalização de toda a micro-bacia do Ribeirão das Antas. A Oikos - Pesquisa Aplicada, empresa vencedora da licitação para elaboração do diagnóstico físico, ambiental e sócio econômico de toda a extensão do córrego, propondo ações para sua recupera-
ção, dará o primeiro passo para a execução do projeto de revitalização do João Cesário e aguarda apenas a assinatura do contrato com a Prefeitura Municipal para iniciar os trabalhos. Empresários e instituições preliminarmente consultados já se dispuseram em contribuir diretamente com a execução do projeto. Essa mesma disposição é notável entre a maioria dos cidadãos anapolinos, em especial por parte daqueles que residem próximo ao córrego. Pariticipe!
Odilon Alves RosaVersátil Consultoria em Direito e Comunicação Social
R. Benjamin Constant, 2018 - Centro
Anápolis - Goiás - Brasil - 75 043 010 (62) 3311-3489 / 9 9151 0193
CNPJ: 04417983000117
Diretor Geral Odilon Alves Rosa
DRT-GO: 0870/86 - OAB-GO: 12.754 odilonagua@gmail.com
Diretora Executiva Ana Aparecida de Morais DRT-GO: 01789/04 anamoraisagua@gmail.com
Diretor Comercial Ronaldo Corrêa DRT-DF: 247/03/13 ronaldocorrea103@gmail.com
Correspondentes
Dijan de Barros (Brasil) djbarros@hotmail.com
Dijane Christina de Barros Costa (Canadá) dijane@pop.com.br Gustavo Costa (Canadá)
Aurélio Rezende Campos Rosa (Europa) aureliorezenderosa@gmail.com
Colaboradores
Julia de Morais Alves Rosa
Sofia de Morais Alves Rosa
Benedito Júnior
Ismael Vieira
Orlando Baiano
Regina Célia Pinheiro
Viviane Régia
Pimenta Voadora
Paulo Giovani Afonso Lima
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Ousado plano de investimentos, o Anápolis Investe é lançado neste final de ano pela Prefeitura Municipal prevendo obras de grande porte como viadutos, ponte, hospital, projetos de saneamento e meio ambiente.
(Páginas: 48-53)
ÁRVORES APRISIONADAS
Inúmeras árvores plantadas ao longo do passeio público ao lado do SESI da Vila Jaiara, em Anápolis (GO), cresceram e ficaram presas pelas grades que antes eram sua proteção. O Conselho de Meio Ambiente comunicou o fato e a SEMMA determinou a retirada das grades.
12. COMEMORAÇÃO Natal de Coração e o espírito natalino 15. GOTÍCULAS Alexânia ganha mais uma unidade de saúde 17. IMAGEM Marketing pessoal: O que é e como fazer 21. ECONOMIA Construção civil projeta crescimento de 6% para 2022 22. PRAIAS E DUNAS
Brasil perdeu mais de 60 mil hectares de praias e dunas em 37 anos 31. FESTIVAL
Anápolis sediou edição do Festival Nipo-Brasileiro 34. ASSOCIATIVISMO Coinfra promove visita à Acia e ao Porto Seco Centro-Oeste 37. OPINIÃO Natal, tempo de bondade!
39. SEGURANÇA Base Aérea de Anápolis recebe os primeiros caças Gripen da FAB 41. MEIO AMBIENTE Revitalização do Córrego João Cesário 65. INTERIOR Variada programação para as festas de fim de ano em Pirenópolis 67. LITERATURA Mães Reais: A realidade da maternidade nos dias atuais 80. CLIMA A repercussão dos resultados da COP-27 97. ELÉTRICOS Tesla inicia as entregas dos caminhões Semi 110. ENERGIA Setor de energias renováveis deve fechar 2022 com um crescimento de 19%
Os exemplos sustentáveis do Brasil para o mundo na COP 27
Um país dono de uma das matrizes energéticas mais limpas e renováveis do mundo, que é uma das maiores potências agrícolas do planeta e que não apenas detém a maior floresta tropical do mundo, como trabalha para preservá-la e para, em breve, tornar-se um dos maiores exportadores de créditos de carbono do globo. Esse é o retrato do Brasil que o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, apresentou ao mundo durante a participação do país na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP 27, realizada em Sharm El-Sheik, no Egito.
Como o Brasil marcou presença na COP 27 e quais as mensagens levou para a comunidade internacional no Egito?
O Brasil cobrou dos países desenvolvidos o financiamento que foi comprometido há vários anos e que até hoje não virou realidade para os países em desenvolvimento. Os números já passam de um trilhão de dólares de financiamento para que a gente possa criar uma nova economia verde e neutra de emissões. Esse é um desafio global e o Brasil participa desse desafio trazendo soluções climáticas lucrativas para desenvolver essa nova economia verde, especialmente junto ao setor privado.
Um dos pontos mais destacados na COP 27 pelo governo brasileiro é a força do país na geração de energia limpa e sustentável. Como isso se encaixa nas pautas debatidas no Egito e nesta nova economia verde que está se formando no planeta?
O Brasil é um exemplo para o mundo, com praticamente 85% da sua matriz elétrica renovável. O mundo tem um desafio de energia hoje. Estamos vivendo uma crise energética devido ao conflito na Ucrânia e o Brasil pode ser parte da solução global. O Brasil tem uma matriz plural, diferente dos outros países.
O que nós levamos à COP 27 foi o Brasil das energias verdes. O que é isso? Biomassa, solar, eólica. Isso tudo em terra. A gente tem um potencial excedente de 100 gigawatts de instalação. Além disso, temos uma área ainda inexplorada que é a eólica no mar. São 700 gigawatts de energia eólica no mar. Só para se ter uma ideia, o Brasil hoje tem uma capacidade instalada de 180 gigawatts. Uma Itaipu tem 12 gigawatts. Então, o potencial (da eólica offshores) é de praticamente 50 Itaipus do mar.
Outro ponto ressaltado é a força da agroindústria brasileira que contribui de forma determinante para garantir a segurança alimentar no planeta. Como o senhor analisa o papel do Brasil neste setor?
A agricultura tropical brasileira é a agricultura convencional mais regenerativa do mundo. O Brasil bate recordes ano a ano de produção. O último recorde foi esse ano mesmo, com 312 milhões de toneladas (de grãos). É por essa característica de produção brasileira tropical, com muita tecnologia, que nós temos a agricultura mais sustentável do mundo. A agricultura brasileira vai ser parte da solução para absorver carbono da atmosfera. Num futuro muito próximo, você vai medir os cultivares não somente pela produção de sacos de soja, de milho, mas pelo volume de carbono que ele absorve da atmosfera e fixa no solo. O Brasil deve continuar nessa direção de produzir mais, usando menos recursos naturais e absorvendo carbono da atmosfera.
O Brasil fechou na COP 27 um acordo voltado para a proteção de florestas tropicais com a Indonésia e o Congo, formando um bloco dos países com as maiores florestas tropicais do mundo. Como foi costurado esse acordo?
Nós entendemos que a melhor forma de você proteger a floresta é fazer com
que ela tenha valor econômico, valor contábil, valor monetário. Assim, você consegue remunerar quem cuida de floresta. Esses três países têm um volume relevante de florestas tropicais no mundo e precisam ser reconhecidos e remunerados por essa atividade. Uma atividade de proteger a floresta tem que ter valor econômico e, assim, desenvolver a região com essa atividade de proteção. Eu vou estar morando nessa região e sendo remunerado por isso.
Como se dá a inserção do Brasil nessa nova economia verde global?
O Brasil nessa nova economia verde trabalha em três pilares: energia renovável 100% limpa e barata, agricultura mais regenerada do mundo, e exportação de crédito de carbono para empresas e países poluidores. O grande desafio do mundo hoje é gerar energia limpa em abundância. Do outro lado, temos o fator da comida. O Brasil tem uma agricultura regenerativa, que fixa carbono no solo, e tudo isso pode ser acelerado pela receita extraordinária de crédito de carbono. O mecanismo de crédito de carbono é um indicador de desempenho que traz receitas extraordinárias a projetos que aconteceriam no futuro e podem acontecer hoje no presente do Brasil.
O Brasil, com seu enorme potencial ecológico e uma correta política de desenvolvimento sustentável, poderá vir a se tornar uma verdadeira super superpotência verde?
O Brasil é a superpotência verde do mundo, indiscutivelmente. O Brasil mostrou com todas as letras na COP 27 um Brasil real, um Brasil que já produz com a menor pegada de carbono de todo o mundo, um Brasil que já produz energia com 85% dessa matriz renovável. Então, nós temos que continuar mostrando ao mundo que somos parte da solução.
(Jornal da Bioenergia)
Natal de Coração leva o espírito natalino a toda a população de Anápolis
Criado pelo prefeito Roberto Naves e pela primeira-dama Vivian Naves, o Natal de Coração, realizado pela Prefeitura nos finais de cada ano, atendeu mais 50 mil pessoas em Anápolis, somente em sua última edição, realizada em 2021. Os distritos, que recebem as atividades aos sábados, são um exemplo de que a intenção é abraçar toda a cidade e fazer com que o espírito natalino chegue para toda a população, que antigamente precisava ir à Pra-
ça Bom Jesus para ver a decoração da cidade. “Ao levar o Natal de Coração para outros endereços de Anápolis, nós conseguimos reunir as pessoas de até cinco bairros em cada noite”, descreve a primeira-dama. Vivian diz que a festa é garantida com a chegada do Papai Noel, que traz algodão-doce e pipoca para as crianças, além de balões e todo o espírito natalino às diversas regiões de Anápolis. “Quem comanda a festa é a população”, destaca a primeira dama Vivian Naves.
A época mais esperada do ano chegou e, com ela, um dos eventos mais aguardados pela população anapolina: o Natal de Coração.
Abadiânia incentiva aprendizes do futuro
OGoverno de Estado de Goiás, em uma nova parceria com o Governo de Abadiânia, entregou aos jovens selecionados pelo programa “Aprendiz do Futuro” um kit individual que será utilizado como apoio para o trabalho realizado. Os participantes do programa recebem salário de R$ 569,36, auxílio alimentação
e também contam com benefícios assegurados pela legislação trabalhista, como seguro de vida, vale transporte e 13º salário, além de um tablet com internet para fazer os cursos oferecidos. No final do contrato, os 12 aprendizes com as melhores avaliações vão fazer uma viagem de intercâmbio para Barcelona, Espanha.
Corumbá promove o Prefeitura nos Bairros
APrefeitura Municipal da histórica cidade de Corumbá de Goiás, por meio da Secretaria de Cidadania e Justiça Social, promoveu neste mês de novembro no bairro Vila Real, mais um Prefeitura nos Bairros com um café da manhã para os moradores. Com o objetivo de ouvir as demandas da população do setor e estar mais próximo e em contato direto com os moradores, o prefeito Chico Vaca fez questão de partici-
par do evento, acompanhado pela primeira dama e secretária de Cidadania e Justiça Social, Adriana Moura. Na oportunidade, além do delicioso café da manhã servido pela prefeitura, os moradores puderam apresentar suas reivindicações à Administração Municipal num perfeito raio-x que em muito contribuirá com a busca de soluções que beneficiem a todos e melhorem a qualidade de vida da população corumbaense.
Alexânia ganha mais uma Unidade de Sáude
No primeiro dia do mês de novembro o prefeito de Alexânia (GO), Alysson Silva e sua equipe participaram, com alegria, satisfação e orgulho, da entrega de mais uma Unidade Básica de Saúde, a UBS-08, no povoado Morada do Sol. A Unidade leva o nome da saudosa Anery Camargo D’Abadia de Jesus, mãe do Pastor Vilmar Xavier, o Mazinho. O prefeito Alysson Silva fez uso da palavra: “Esta obra é mais um investimento do Governo Municipal de Alexânia para reafirmar a posição de nosso serviço de atendimento na área da saúde como um dos melhores do estado de Goiás. Nossa gratidão a Deus e a todos os envolvidos na ação de concretização de mais esse importante benefício para nossa querida comunidade”.
Estamos mais uma vez comemorando o natal. Época de grande alegria, encontros, festividades, momentos em família. Tudo isso porque Jesus, o Cristo nasceu e esse evento fez e faz toda diferença na história da humanidade. Sabemos que Jesus nasceu em Belém da Judeia, mas também nasceu aqui. Louvamos a Deus por sua vida e desejamos que juntos sejamos agentes proativos para que Jesus continue “nascendo aqui.”
Marketing pessoal: O que é e como fazer
gem. Os influenciadores digitais, por exemplo, usam as redes sociais como a principal fonte de renda e comunicação com o seu público.
Conteúdos relevantes
Apenas estar nas redes sociais não basta, porque se você não produzir nenhum tipo de conteúdo não ganhará seguidores, visualizações e, consequentemente, não ficará conhecido nem lembrado. Portanto, para que a sua presença nas redes sociais o ajude a se autopromover com resultados que sejam altamente satisfatórios, é preciso criar conteúdos relevantes, que estejam de acordo e em sintonia com a imagem que você quer construir sobre a sua personalidade digital.
Comunicação clara e assertiva
Para que as comunicações que você cria tenham um efeito positivo é preciso se comunicar de forma clara e assertiva para que não existam interpretações que possam prejudicar a sua imagem. Então, pense em dizer o máximo que puder com a menor quantidade de palavras possível, sempre tomando cuidado na forma de abordar cada assunto. Pesquise bastante antes de falar.
Faça networking
O networking nada mais é do que criar uma rede de contatos que o tornará mais conhecido no seu ramo de atuação. Amplie sua rede de contatos participando de eventos, fazendo cursos, indo a workshops ou, até mesmo, se conectando com pessoas da sua área virtualmente nas redes sociais.
Primeira
PLANETINHA
Thauanny
Construção civil projeta crescimento de 6% para 2022
Segundo a CBIC este deverá ser o segundo ano de alta superior à da economia nacional
ACâmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) elevou de 3,5% para 6% a projeção de crescimento do setor em 2022. A estimativa, divulgada no estudo “Desempenho Econômico da Indústria da Construção – terceiro trimestre de 2022”, foi realizada em parceria com o Senai Nacional. Segundo a economista da CBIC, Ieda Vasconcelos, a atualização nas expectativas para o desempenho da construção se deu por conta de dois fatores - os resultados da atividade relativa ao segundo semestre até agora e o incremento da performance relativa ao biênio 2021/2022, “que será de 16,28% (o maior desde o período 2010/2011, quando cresceu 22,37%)”.
Desenvolvimento sustentável
Para o presidente da CBIC, José Carlos Martins, a estimativa de crescimento do PIB do setor em 6% e os avanços contínuos há oito trimestres ininterruptos reforçam a relevância da construção para o desenvolvimento sustentável do país.
A apuração da instituição revelou, ainda, que os resultados para o PIB no período superaram os da economia nacional em todas as bases de comparação. O resultado acumulado em quatro trimestres, comparado com os quatro trimestres anteriores, mostra um crescimento do segmento de 10,5% contra 2,6% do PIB do país
Brasil
Especulação imobiliária e expansão urbana são principais fatores por trás da redução de 15% na cobertura de praias e dunas no país, mostram dados do MapBiomas
Com mais de 7 mil quilômetros, o Brasil está entre os países com maior litoral do mundo. Enquanto manguezais apresentaram comportamento estável nos últimos 37 anos, as áreas de praias e dunas tiveram retração de 15% na costa brasileira. Em contrapartida, as de aquicultura cresceram 36%. Os dados são do mais recente levantamento do MapBio -
mas sobre a zona costeira do país, feito a partir de imagens de satélite. O documento foi compartilhado no dia 18/11. De acordo com o estudo, as áreas de manguezais saltaram de 970 mil hectares em 1985 para mais de um milhão de hectares em 2021. Os manguezais se estendem por toda a costa brasileira, do Amapá até Santa Catarina. Entre os estados, Amapá, Pará e
Maranhão – estados da Amazônia – respondem por 80% da cobertura atual de manguezais do país.
Manguezais
“Os manguezais do norte crescem sob um regime de macromaré, cujo nível de água tem variação diária superior a 4 metros, e desenvolvem-se sobre uma planície de lama que chega a medir 30 km de largura, ocupa-
perdeu mais de 60 mil hectares de praias e dunas em 37 anos
da por árvores de até 30 metros de altura”, afirma Pedro Walfir, da equipe de mapeamento da zona costeira do MapBiomas. De acordo com a rede colaborativa, o manguezal torna este ecossistema naturalmente resiliente às mudanças antrópicas.
Áreas de apicuns
Os apicuns são superfícies dinâmicas, hipersalinas que estão associadas ao regime de marés. Esta categoria, também analisada pelo MapBiomas, é uma das formações naturais sobre as quais o mangue se expande. De 1985 a 2021, os apicuns caíram de 57 mil para 54 mil hectares de área, o que configura certa estabilidade. Entre os estados, o Maranhão concentra 60% da superfície de apicuns. “Essa diminuição do apicum, coincidentemente a partir da liberação do Código Florestal atual, é muito significativa. Isso aí já indica fortemente uma necessidade de revisão, e a inclusão dos apicuns como partes significativas e funcionais do ecossistema manguezal”, comentou Luiz Drude de Lacerda, do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC), durante a apresentação do levantamento. Ainda de acordo com a rede colaborativa, 70% da área de apicuns encontra-se dentro de alguma das 340 Unidades de Conservação (UC) da zona costeira brasileira. Isso, no entanto, não impediu que, entre 1985
e 2021, 1,8 mil hectares de apicuns fossem convertidos para atividades de aquicultura — transformação do ambiente aquático para a criação de peixes – e infraestrutura urbana, o que representa o principal risco para este tipo de formação natural.
Áreas de aquicultura
A ocupação da zona costeira brasileira que mais cresceu nos últimos 37 anos foi justamente a aquicultura. De acordo com o MapBiomas, a área dessa categoria saltou de 36 mil hectares em 1985 para 56 mil em 2021, um aumento de 36%. Esse crescimento se deu, sobretudo, sobre superfícies de água (28%), mosaico de agricultura ou pastagem (25%) e formações savânicas (14%), com nítida preferência por regiões não vegetadas, como apicuns ou, quando vegetadas, de porte arbustivo. Rio Grande do Norte (67%) e Ceará (15,4%) concentram 82% da área de salicultura (produção de sal) e aquicultura no Brasil. Com 11 mil hectares, a cidade de Mossoró (RN) possui a maior área de aquicultura e salicultura no país. O número equivale ao dobro da área urbanizada do município. “No Nordeste e Norte, a aquicultura é de longe o principal vetor de pressão ambiental. […] É urgente que pensemos na aquicultura de uma forma um pouco mais ampla, não só como uma conversão de área de mangue,
que realmente é muito pouca, até porque não é vantajoso fazer aquicultura em manguezais, mas a emissão de efluentes, a alteração de fluxo hidrológicos, prejudica e muito, e causa um grau de degradabilidade muito significativo”, acrescenta Lacerda.
Áreas
de praias, dunas e areais
Se em 37 anos os manguezais e apicuns apresentaram estabilidade e as áreas de aquicultura o maior aumento, a área de praias e dunas arenosas caiu, no mesmo período, de 457 mil para 389 mil hectares, uma retração de 68 mil hectares (15%). O MapBiomas destaca que 47% dessa categoria está inserida em UCs. Para a rede colaborativa, entre os fatores que levam a esse cenário de perda de área está a pressão do mercado imobiliário e o consequente avanço de infraestruturas urbanas (11%), silvicultura (7,4%), pastagens e mosaicos de agricultura e pecuária (10%). “Essa perda é preocupante porque praias e dunas têm papel estratégico no controle da erosão costeira e preservação da biodiversidade”, explica César Diniz, também da equipe de mapeamento de zona costeira do MapBiomas. “A praia e a duna normalmente protegem os manguezais das ações das ondas, criando um ambiente calmo, onde a lama pode ser depositada e colonizada pela vegetação de mangue”, conclui. (Fonte: O Eco)
Participantes do Projeto Mãos Produtivas criam Cooperativa
Eles lançaram a Coopgam, que agora reúne mais de duzentos produtores rurais
Os produtores da área rural do Novo Gama (GO) promoveram em setembro o evento de inauguração da Coopgam - Cooperativa Mista da Agricultura Familiar do Novo Gama, que reúne associações participantes do Projeto Mãos Produtivas desenvolvido pela Corumbá Concessões. Incentivos e união Após o desenvolvimento de várias etapas do projeto - como diversificação da produção, reuniões sobre cooperativismo, legislação e estruturas de negócio - agora, mais de 200 produtores
da região poderão ter novas expectativas quanto ao escoamento dos produtos cultivados e seguirem em frente como cooperativa. No novo modelo de negócio, os participantes poderão ter mais incentivos governamentais, além da força comercial gerada pela união, assim como aumentar a produção conjunta dos cooperados. Eles, inclusive, já receberam da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e do Parnaíba) e do Ministério do Desenvolvimento um trator e um caminhão refrigerado, que os auxiliará no trabalho.
“Estamos muito felizes em ver que os objetivos do projeto foram alcançados e que os produtores atendidos e unidos estão avançando ainda mais”, disse Willem Barbosa.
“O Mãos Produtivas cumpriu bem o seu papel”
Uma das diretoras da Cooperativa, Cláudia Maria Gouveia, afirma que o Projeto Mãos Produtivas foi um divisor de águas para os produtores da área rural do Novo Gama. Ela acredita que o projeto, além da união, gerou oportunidades que anteriormente eram inimagináveis. “Após todas as capacitações, técnicas, jurídicas e todo o suporte recebido, nós só temos a agradecer. Somos bem pé no chão, queremos seguir todos os passos e trilhar um caminho
que trará mais sucesso ainda para a Cooperativa”, disse.
Continuidade
O Projeto Mãos Produtivas iniciou sua atuação na região do Novo Gama com o fomento da produção de hortaliças e regularização jurídica da Associação, o que despertou o interesse do grupo de produtores em evoluir para Cooperativa. Desta forma, o ciclo agroecológico ficou ainda mais completo, possibilitando diversas novas oportunidades comerciais. De acordo com o Analista Ambiental da Corumbá Conces-
sões, Willem Barbosa, o Projeto Mãos Produtivas cumpriu bem seu papel na região do Novo Gama. E concluiu: “Nossa ideia é oferecer desde a capacitação, até a assistência técnica, desde os primeiros passos do cultivo aos canais diretos para garantir que os produtos sejam vendidos e gerem incremento de renda aos produtores. Estamos muito felizes em ver que os objetivos propostos pelo projeto foram alcançados e que os produtores atendidos e unidos estão avançando ainda mais”.
Uma das diretoras da Cooperativa, Cláudia Maria Gouveia, afirma que o Projeto Mãos Produtivas foi um divisor de águas para os produtores da área rural do Novo Gama.
Anápolis sediou mais uma edição do Festival Nipo-Brasileiro
AAssociação Cultural Nipo-Brasileira de Anápolis promoveu mais uma edição do seu festival anual com exposição cultural, culinária japonesa e outras atrações que levaram membros da comunidade japonesa e convidados à sede da entidade. O evento aconteceu no dia 15/11, nas dependências da entidade, situada à Av. Brasil Norte e contou com o apoio da Jica (Agência do Governo Japonês responsável pela implementação da Assistência Oficial para o Desenvolvimento (ODA) e da Embaixada do Japão no Brasil.
Opresidente do Conselho Deliberativo Estadual do SEBRAE Goiás, empresário Ubiratan da Silva Lopes, receberá o título de cidadão goianiense, homenagem de autoria do vereador Anselmo Pereira, aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal de Goiânia. A solenidade se dará no dia 17/11, no auditório do SEBRAE, em Goiânia. Empresário há mais de quatro décadas, Ubiratan da Silva Lopes preside o Grupo Vibracom desde 1986, formado por cinco empresas fabricantes de pré-moldados e artefatos de cimento, instaladas em Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia. Juntas, elas geram mais de 250 empregos diretos. Sua jornada classista se iniciou em Anápolis onde presidiu, voluntariamente, a FIEG Regional Anápolis, o Sinduscom por dois mandatos, o Sindicato da
Indústria da Construção e do Mobiliário de Anápolis (SICMA), por dois mandatos e a Associação Comercial e Industrial de Anápolis (ACIA), por dois mandatos. Em Goiânia, Ubiratan da Silva Lopes presidiu a Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agropecuárias do Estado de Goiás (FACIEG), por três mandatos. Foi vice-presidente da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB).
Foi agraciado com a Comenda Henrique Santillo, pela Câmara Municipal de Anápolis; Medalha do Mérito Industrial, pela FIEG; Medalha do Mérito Anhanguera, pelo Governo de Goiás; Medalha Tiradentes, pela Polícia Militar do Estado de Goiás; Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira, pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, além de comendas e honrarias de dezenas de municípios goianos.
Coinfra promove visita técnica à Acia e ao Porto Seco de Anápolis
O Conselho Temático de Infraestrutura da Fieg, liderado pelo empresário Célio Eustáquio de Moura, promoveu no 17/11 visita técnica de seus conselheiros à Associação Comercial e Industrial de Anápolis e ao Grupo Porto Seco Centro-Oeste, no Daia.
Na Acia, a comitiva foi recebida pelo presidente Álvaro Otávio Dantas Maia, que traçou o histórico da entidade citando que há 86 anos ela contribui com o desenvolvimento do município, atuando de forma decisiva na atração de investimentos para a região e mobilizando, atualmente, cerca de 1.100 empresas associadas. Diretores e associados estiveram presentes, entre eles os membros do Comitê da Indústria de Defesa e Segurança de Goiás (Comdefesa-GO) da Fieg, Anastacios Apostolos Dagios e Baltazar José dos Santos. Estimativas mostram que esse setor movimenta cerca de 4,6% do PIB nacional. “Anápolis tem potencial e vocação para atrair empresas nesse segmento. Temos trabalhado para isso e já estamos entre os três comitês mais atuantes do País, com ação pautada na tríplice hélice universidade-governo-indústria”, disse Anastácios.
Fiatkoski com os visitantes no trajeto da visita
Visita
técnica
contou com a presença de expressivas lideranças empresariais e sindicais de Goiás
No Grupo Porto Seco Centro-Oeste, a comitiva foi recebida pelo sócio-proprietário Sérgio Hajjar e pelo diretor de Operações, Everaldo Fiatkoski.
No Grupo Porto Seco Centro-Oeste, a comitiva foi recebida pelo sócio-proprietário Sérgio Hajjar e pelo diretor de Operações, Everaldo Fiatkoski. Na oportunidade, foram apresentados o atual cenário da logística no Brasil e em Goiás, as oportunidades de crescimento e os serviços ofertados pelo grupo, com foco na competitividade das empresas e desembaraço de mercadorias.
Infraestrutura e sistemas Para Fiatkoski, o Brasil ainda é um país com grandes oportunidades na área logística, sobretudo ferroviária e hidroviária. “Estimamos um crescimento de 21,5% para 30% do modal ferroviário até 2025”, afirmou, completando que o grande desafio agora é o posicionamento nas cadeias de valor. “Isso só será possível quando nossa infraestrutura conversar com a área de sistemas. Isso vai se traduzir em maior competitividade.”
Investimentos e qualidade de vida O presidente do Coinfra, Célio Eustáquio de Moura, destacou o trabalho do conselho nessa discussão e na busca
por melhor infraestrutura no Estado, dialogando com os diversos players que atuam em Goiás. “Estamos juntos nessa defesa. Investimentos em infraestrutura são condutores de crescimento e desenvolvimento econômico, atraindo empresas, gerando competitividade e se traduzindo em mais emprego e qualidade de vida para a região.”
A visita técnica promovida pelo Coinfra foi acompanhada pelo presidente do Sinduscon Goiás, Cézar Mortari; pelo presidente do Sinduscon Anápolis, Luiz Rosa; pelo presidente da Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag), Leopoldo Moreira; e pelo diretor de Relações Institucionais e Regulatório da VLI, Fernando Schneider.
No Porto Seco, Fiatkoski fez exposição sobre as atividades da aduaneira
Moacir Melo Natal, tempo de bondade!
Olivro do Gênesis inicia-se com a narração da Criação. No começo de tudo está a Bondade do Criador. Das suas mãos brota a criação na pureza auroral. A cada coisa criada, DEUS via que era bom. Após criar o homem avaliou as criações e viu que era muito bom. Ou seja, a criação tem o princípio da bondade e esta é uma qualidade por excelência de DEUS. A maldade entrará mais tarde no mundo pelo caminho da liberdade humana.
No poema de Madre Tereza de Calcutá (Santa) denominado “A BONDADE”, já em sua primeira estrofe chama-nos a atenção: “Não permitas nunca que alguém achegue-se a ti e vá embora sem sentir-se melhor e mais feliz”. E faz-nos na sequência, sua proposta de bondade: “Seja a expressão da bondade de Deus, bondade expressa em seu rosto, nos seus olhos, no seu sorriso, no seu aperto de mãos”. Este é o princípio basilar da bondade. Simples assim! Fácil assim!
Conceitua-se bondade como uma característica da pessoa que tem vocação para a prática do bem, ou seja, uma qualidade das pessoas que praticam boas ações. Logo, ter bondade é ser benevolente, ser amável, é procurar ajudar o outro. Confúcio (900 AC) pregava que uma pessoa bondosa jamais seria infeliz. Isto porque a bondade seduz, encanta, embeleza a vida de quem a vive e de quem convive com ela. Cristo, o aniversariante maior, mostrou o caminho da felicidade através da
bondade: “Amar ao próximo como a ti mesmo”. Sabemos que os hábitos são construídos pela repetição dos atos. Também sabemos que Natal é tempo de bondade. É momento, pois, de aprimorarmos o hábito de sermos bons, praticando bons atos, repetidos diariamente, com o firme propósito de seguir em frente. Afinal, podemos ser bons sempre! É oportuno que deixemos que o clima do NATAL nos invada, nos purifique e nos embale e que possamos declarar, em algum momento, que o mais importante de tudo é ser boa pessoa.
Podemos, também, fazermos um balanço de nossas ações passadas e, se necessário, fazermos correções das nossas ações, visando a prática permanente do bem. E que, a partir de então, possamos responder para nós mesmos a questão levantada na música natalina do Beatle John Lennon cantada por Simone:
“Então é Natal, e o que você fez? / O ano termina, e nasce outra vez / Então é Natal, a festa Cristã / Do velho e do novo / do amor como um todo / Então bom Natal, e um ano novo também / Que seja feliz quem souber o que é o bem”...
Que não percamos, nunca, uma oportunidade de sermos bons. Afinal, vale muito a pena ser feliz.
FELIZ NATAL!
FELIZ 2023, VACINADOS COM 4 DOSES CONTRA A COVID-19!
Base aérea de Anápolis recebe os primeiros caças Gripen da FAB
Antes de vir para Anápolis os caças passaram por um período de testes em São Paulo
ABase Aérea de Anápolis começou a receber os primeiros caças Gripen da Força Aérea Brasileira (FAB). As duas primeiras aeronaves a virem para defender o espaço aéreo da capital federal pousaram em Anápolis no dia 30/11 e precedem outros caças
do mesmo modelo que chegarão à Base nos próximos meses.
Os caças Gripen fazem parte de um lote de 40 aeronaves comprado em 2014 para a FAB e integram o grupo de defesa aérea Esquadrão Jaguar, de Anápolis.
As aeronaves são do modelo F-39 Gripen operacional e vie -
ram da Suécia. Antes de pousar em Goiás, passaram por um período de testes em São Paulo, de onde decolaram. Até o momento cinco aeronaves já chegaram ao Brasil. As aeronaves têm 4,5 metros de altura, 14 metros de comprimento e podem chegar a 2.400 km/h.
Vista aérea das duas nascentes-mãe do João Cesário. Na foto abaixo, encontro das águas das nascentes.
Revitalização do Córrego João Cesário Participação
da comunidade será fundamental
Processo chega à Procuradoria para elaboração do contrato
Ahomologação da proposta vencedora para elaboração do plano de revitalização do Córrego João Cesário foi assinada pelo prefeito Roberto Naves e seguiu para a Controladoria Geral de onde será enviada à Procuradoria Geral para elaboração do contrato. A empresa vencedora da licitação foi a Oikos Pesquisa Aplicada e os trabalhos de levantamento de todos os dados e informações sobre o curso d’água serão iniciados em breve. Além do poder público e da iniciativa privada, notadamente das empresas e instituições estabelecidas às margens do João Cesário, a participação da comunidade será fundamental para o êxito do projeto.
Q u e o s v a l o r e s c r i s t ã o s d o N a t a l i l u m i n e m t o d a s a s f a m í l i a s e c o n t r i b u a m c o m a c o n s t r u ç ã o d e u m A n o N o v o d e p a z e j u s t i ç a p a r a t o d o s !
F e l i z N a t a l
e u m a b e n ç o a d o A n o N o v o a v o c ê e s u a f a m í l i a l i s i e u x j o s e b o r g e s
Roberto Naves apresenta plano de investimentos de mais de R$ 1 bilhão para Anápolis
Em evento de lançamento para centenas de empresários e lideranças da cidade e do Estado, o prefeito Roberto Naves apresentou, na noite de 1º/12, o maior plano de investimentos da história do município, o Anápolis Investe. O anúncio aconteceu no Teatro Municipal e contou com a presença de autoridades como o governador Ronaldo Caiado. Fazem parte do pacote grandes obras de mobilidade urbana e
infraestrutura, educação, saúde, meio ambiente, inovação, segurança pública, cultura e lazer. Cuidar das pessoas “Esse programa de investimentos é fruto de dados captados durante seis anos de mandato. Nesse período, mapeamos todos os problemas da cidade com o propósito de encontrar soluções”, explicou Roberto, acompanhado da primeira-dama e deputada estadual eleita, Vivian Naves, que destacou como maior objetivo
da gestão o cuidado com as pessoas. “É muito bom poder planejar o futuro depois de tantas conquistas que tivemos na missão de cuidar das pessoas. O Anápolis Investe vai além de obras e ações. É mais uma grande oportunidade que temos de melhorar a vida dos anapolinos”, comentou Vivian. Ponte estaiada A construção de uma ponte estaiada, para a qual serão investidos R$ 185 milhões, ligará a Avenida Brasil Sul à Avenida Pe -
dro Ludovico, na região sudoeste da cidade, reduzindo em 4 km o percurso para o motorista que precisa fazer esse trajeto e gerando uma economia de 20 minutos no deslocamento. Viaduto O viaduto do Recanto do Sol, de R$ 40 milhões, desafogará o trânsito dando uma alternativa de rota aos motoristas que
hoje dependem do viaduto da BR-060 com a Avenida Universitária para se locomover. Anéis viários Totalizando cerca de R$ 40 milhões, a construção de três anéis viários vai desviar de dentro da cidade o transporte de cargas e de veículos que só estão de passagem, melhorando a fluidez do trânsito. Um deles é o anel viário
da GO-222 à BR-060/153, que dará nova opção de acesso a Nerópolis. O outro é o anel viário da GO-330 à BR-060, criando uma solução para a região do Daia ao ligar o acesso de Leopoldo de Bulhões e Silvânia à saída para Brasília. Já o anel viário da BR-153 à GO-330 ligará Miranápolis à Vila Fabril, melhorando a mobilidade e impactando o comércio local.
Pacote de dezenas de obras de impacto, ‘Anápolis Investe’ contempla construção de ponte estaiada, UPA Veterinária, escolas, CMEIs,
unidades de saúde e um polo industrial com perfil tecnológico
APrefeitura de Anápolis também investirá R$ 410 milhões para recapear as principais ruas e avenidas com aplicação de microrrevestimento em cerca de 250 quilômetros de vias, a pavimentação de três bairros pela primeira vez (Privê Lírios do Campo, Jardim Esperança e Jardim Luzitano), além da finalização do asfalto em bairros e pontas de rua. Parte do valor contempla ain-
da obras de drenagem pluvial, calçadas e meio-fio. Educação
O Anápolis Investe destinará R$ 47 milhões para a construção de nove escolas, R$ 21 milhões para cinco novos CMEIs e R$ 43 milhões para reforma e ampliação de unidades já existentes. Além disso, com investimento de R$ 2 milhões, a Clínica Escola do Autista oferecerá atendimento multidisciplinar com programas de ensino de linguagens, códigos específicos de comunicação e sinalização, ajuda técnica no processo de alfabetização e tecnologia assistida. Saúde
O Centro de Internação Leblon, no valor de R$ 20 milhões, implantará 75 leitos clínicos, adultos e pediátricos, e área de isolamento. Outros R$ 30 milhões serão destinados à reforma de todas as UBSs. Com foco no público feminino, o Anápolis Investe vai criar o Hospital da Mulher Vila União. No valor de R$ 20 milhões, a unidade será a primeira maternidade exclusiva da rede municipal, disponibilizando serviços como pré-natal, consultas, exames de ultrassom, mamografia e o Banco de Leite Humano.
Centro Cultural e Jardim Botânico também são destaques no Anápolis Investe
“Esse programa de investimentos é fruto de dados captados durante seis anos de mandato. Nesse período, mapeamos todos os problemas da cidade com o propósito de encontrar soluções”, explicou Roberto Naves.
UPA Veterinária
Também está previsto no plano a construção da UPA Veterinária, que disporá de dois centros cirúrgicos com salas de preparo, laboratório, indução anestésica, castração e um amplo conjunto de serviços voltados para o bem-estar animal. O valor destinado para essa obra é de R$ 5 milhões.
Jardim Botânico
Com valor de R$ 1,5 milhão, a obra do Jardim Botânico, em andamento, será o novo cartão postal da cidade. A área verde, localizada no antigo Clube Ipiranga, contará com lago natural, plantas aquáticas, trilha ecológica monitorada, dentre outras atrações.
Novo Centro Administrativo, Mercado Municipal da Jaiara, quatro feirões cobertos, 14 arenas poliesportivas e 19 parques e praças fazem parte do mais ousado pacote de obras da história de Anápolis
Com obras em execução, o novo Centro Administrativo soluciona um problema histórico para os anapolinos. A construção inacabada onde seria a Câmara Municipal dará lugar a uma nova estrutura da administração municipal, com espaços abertos e amplos para possibilitar melhor atendimento ao público e permitir integração entre as secretarias e gabinetes. O investimento de R$ 25 mi-
lhões ainda possibilitará economia aos cofres públicos com a redução de custos de locação de imóveis. Modernização e segurança estão contemplados no pacote com a implantação de Wi-Fi em áreas públicas, o Conecta Anápolis, e instalação de mais de 200 câmeras de alta resolução pela cidade, o projeto Anápolis+Segura. As duas iniciativas receberão investimento de R$ 50 milhões.
20 anos
Entre as dezenas de benefícios do Anápolis Investe, fruto de um planejamento da gestão para preparar a cidade para os próximos 20 anos, há ainda a construção do Polo Industrial Tecnológico de Anápolis (Politec), no valor de R$ 35 milhões. Além disso, está incluso no plano o Centro Cultural João Luiz de Oliveira (R$ 3 milhões), o Mercado Municipal da Jaiara (R$ 5 milhões), quatro novos feirões cobertos (R$ 15 milhões), 14 arenas poliesportivas (R$ 20 milhões) e 19 parques e praças (R$ 14 milhões). A população pode acompanhar todas as informações pela página https://anapolisinveste. com.br/.
Caiado garante parceria e Roberto agradece lembrando que ninguém governa sozinho
Ogovernador Ronaldo Caiado participou do lançamento do “Anápolis Investe” e, durante a solenidade, reafirmou que o Estado será parceiro do projeto e que vai realizar, simultaneamente, investimentos para obras estruturantes como a duplicação do anel viário do Distrito Agroindustrial (Daia). Caiado acompanhou o evento, realizado no Teatro Municipal, ao lado do prefeito Roberto Naves, de vereadores e de autoridades. O governador reforçou que o Estado pretende colaborar com a prefeitura e levar mais qualidade de vida aos seus conterrâneos anapolinos, a exemplo do que tem feito há quatro anos.
Obras
Caiado citou as obras de saneamento que resolveram as falhas no abastecimento de água na cidade em período de estiagem. “Foi um investimento volumoso do governo. Hoje, a população de Anápolis vive com tranquilidade. Com dinheiro bem aplicado, a resposta está aí”, pontuou. Uma das obras do Governo de Goiás previstas para o município é a duplicação do anel viário do Daia, na ligação da rodovia estadual GO-330 à BR-060. Com investimento de R$ 31,5 milhões, o serviço já foi contratado e será iniciado após o período chuvoso. Já a restauração da GO-330, do entroncamen-
to com a BR-060 até a GO-010, está em andamento. “Todas as rodovias que chegam em Anápolis foram recuperadas e estamos no processo de ampliar as construções no estado”, afirmou Caiado. Citou também a ampliação do Daia, que receberá mais indústrias; as obras para colocar em funcionamento o Aeroporto de Cargas e benefícios estaduais voltados para as áreas de saúde, educação, segurança pública e combate às desigualdades sociais. Ao final do evento Roberto Naves declarou: “Ninguém governa sozinho e, com certeza, o maior parceiro que eu tive nesses últimos quatro anos foi o governador Ronaldo Caiado”.
Odilon Alves Rosa recebeu o Prêmio Profissionais da Cidade por sua atuação como advogado ambientalista na mesma noite em que o empresário Moacir Buffet e o publicitário Gilson Oliveira também foram homenageados. O evento é uma realização do empresário Fernando Dutra. Parabéns!
PERISCÓPIO
Ana Morais
O Vip Day da Saga Toyota Anápolis, realizado no dia 26/11, bateu os recordes de presença e de negócios das edições anteriores. Leandro Vieira Machado, o anfitrião, agradeceu a todos os convidados e elogiou a atuação profissional de sua equipe.
Halloween no Lúmen
Colégio Lúmen promoveu, pelo 3º ano consecutivo, a comemoração de Halloween, um momento cultural e de descontração que recebeu mais de 400 pessoas para confraternizar e aprender.
Fim de ano em Pirenópolis
APrefeitura de Pirenópolis finaliza o calendário dos eventos festivos deste final de ano anunciando grandes atrações para a comunidade e visitantes. Já nos primeiros dias de dezembro, mais precisamente entre 04 e 13/12, acontece a tradicional Festa em Louvor a Santa Luzia. Para o dia 18/12, o calendário prevê uma programação especial alusiva ao encerramento da Copa do Mundo de Futebol.
Ao longo de todo o mês, mas com programação especial no dia 25/12, o brilho das luzes em comemoração ao nascimento de Jesus Cristo marcarão o Natal Luz, evento que há anos é atração na cidade. No dia 31/12, fechando a programação, comunidade e visitantes se confraternização no mais tradicional Réveillon do interior goiano.
Mães Reais, a realidade da maternidade nos tempos
atuais
No mês de julho de 2022 oito mães se uniram e começaram a compartilhar suas histórias umas com as outras e a escrever sobre suas experiências na maternidade
"Olivro Mães Reais surgiu a partir do desejo de registrar e compartilhar nossas experiências com a maternidade. Somos um grupo de oito mães que se uniu para contar um pouco de nossa realidade com a maternidade nos tempos atuais", revela Pollyana Noel uma das mães autoras do livro.
Objetivo
“Vivemos em um mundo que é preciso postar nas redes sociais, que está tudo perfeito e feliz o tempo todo, quando, na verdade, interiormente muitas de nós estão se sentindo a mãe mais frustrada, fracassada, solitária e infeliz. O objetivo
desse livro é apoiar e acolher essas mães que em boa parte do tempo se sentem sozinhas desamparadas”, diz Pollyana. Nesse livro elas relatam sobre os verdadeiros dilemas que uma mãe real passa no dia a dia com seus filhos. Assim, resolveram acolher essas mães, mostrando que a maternidade pode ser mais leve através de um movimento chamado Mães Reais @movimentomãesreais que também nasceu a partir desses escritos.
O lançamento do Mães ReaisUma aventura que inspira acontecerá na Mansão Mezzanino, no dia 15/12/22, quinta-feira, às 19h30, reservado para familiares.
O lançamento aberto ao público será no dia 18/12/22, na Igre -
ja Casa Do Pai, localizada na Rua 17, nº 255, Setor JK Nova Capital. "Você é nosso convidado para comemorar conosco esse momento mais que especial", reforça a mamãe Pollyanna Noel.
Do Valle e Maná recebem visitas de executivos do Café Rancheiro e selam parceria
Diretoria e colaboradores da Maná Provedora Logística e da Do Valle Transportadora recepcionaram Laylla Larissa Preto, Murilo Neto e Wiviane Reis, executivos do Café Rancheiro, por
diversas ocasiões e com quem mantiveram produtivas reuniões de negócios. A última delas, aconteceu nas dependências das duas empresas anfitriãs, situada à Avenida Brasil Sul, em Anápolis (GO). Na-
quela oportunidade foi selada produtiva parceria entre as empresas e novos encontros entre seus representantes vêm sendo programados com o objetivo de promover o incremento de sua relação comercial.
Para aumentar a disponibilidade hídrica na região e evitar um possível desabastecimento de água, a região do Ribeirão Piancó está passando por revitalização. O trabalho é uma parceria da Secretaria Municipal de Meio Ambiente com a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, que está disponibilizando o maquinário necessário, e com a Saneago, que contribuiu com combustível e refeição para os trabalhadores. “Estão sendo construídas deze -
nas de cacimbas, quebra-molas, curvas de níveis, além do fechamento de erosões.
Pró-Água
Isso tudo para que seja evitado o assoreamento do ribeirão e aumente a infiltração de água no solo, privilegiando a questão hídrica e também favorecendo os produtores rurais com a melhoria das estradas para que seja possível realizar o trânsito, escoamento e produção de uma forma mais efi-
ciente”, detalha o diretor de Meio Ambiente Thiago Vitorino. Tais ações fazem parte do projeto Pró-Água, que busca reabilitar os serviços ecossistêmicos de forma que a infiltração da água no lençol freático seja fortalecida. A médio e longo prazo, essas realizações contribuirão no melhor abastecimento dos cursos hídricos, em especial no Ribeirão Piancó. Dessa forma as consequências serão o aumento da disponibilidade de água, acabando com o problema da escassez em Anápolis.
Providências evitam assoreamento do ribeirão, além de aumentar a infiltração de água no solo.
Região do Ribeirão Piancó, que abastece Anápolis, passa por revitalização
A repercussão dos resultados da COP27
Alguns avanços e muita estagnação marcaram a decisão final da Conferência Climática, dizem organizações brasileiras.
AConferência do Clima da ONU terminou na madrugada do dia 20/11, no Egito, deixando um gosto agridoce na boca dos participantes. Por um lado, um grande avanço foi conquistado, com a criação de um fundo de reparação – conhecido como Perdas e Danos – para países vulneráveis que não conseguem se adaptar às mudanças no clima. Por outro, temas essenciais no combate ao aquecimento global foram, mais uma vez, deixados de lado no texto final da COP27, como a eliminação dos combustíveis fósseis.
Perdas e Danos
A criação de um fundo de reparação é requerida por países subdesenvolvidos e em desenvolvimento,
principalmente os insulares, há cerca de 30 anos. O objetivo seria que os maiores responsáveis pela crise climática custeassem os prejuízos causados por eventos extremos aos quais já não cabe adaptação, como ciclones e enchentes.
Antes da COP 27, o tema nunca havia entrado na agenda por pressão dos países ricos, que temiam que a decisão abrisse um precedente para o litígio internacional. Ou seja, pagar por perdas e danos equivaleria a reconhecer que as nações prósperas devem compensação pelo estrago causado na atmosfera com suas emissões históricas.
O tema de Perdas e Danos só entrou na agenda da COP27 no último minuto, no segundo dia da conferência (7/11), com a Cúpula do Clima já
iniciada. Durante as duas semanas que se seguiram, os desenvolvidos, em especial os EUA, tentaram a todo custo, bloquear essa negociação. No final, para tentar ter ao menos algo de concreto para apresentar ao mundo, os países concordaram com o “compromisso” de discutir a operacionalização do Fundo para o próximo ano, na COP28, que acontecerá nos Emirados Árabes.
“Melhoramos a distribuição do remédio, mas não avançamos no tratamento da doença”, disse Márcio Astrini, secretário executivo do Observatório do Clima. “Sem um aumento significativo na ambição das metas nacionais e sem atingir o nível de financiamento adequado para adaptação e mitigação, o fundo de perdas e danos será um eterno traba-
lho de Sísifo, vencido constantemente por uma realidade climática cada vez mais violenta. Não vai haver recurso de perdas e danos que baste.”
Combustíveis fósseis
Os combustíveis fósseis são responsáveis, no nível global, por 86% das emissões lançadas na atmosfera na última década. Nem por isso a causa primária das mudanças do clima foi endereçada de maneira eficiente nos acordos firmados em 27 anos de Conferência do Clima.
Em Glasgow, o assunto foi, pela primeira vez, citado no texto final do encontro, mas ainda de forma muito insuficiente. O acordo costurado no ano passado fazia menção apenas a uma “redução gradativa” – e não a eliminação de vez – do carvão.
Petróleo e gás nem entraram na jogada. A expectativa, portanto, era que a Conferência do Clima do Egito trouxesse um texto mais audacioso nesse sentido.
Por pressões de último minuto de potências petrolíferas, como Arábia Saudita e Rússia – cuja guerra travada com a Ucrânia aumentou a insegurança energética no mundo, assim como o uso de combustíveis fósseis – a menção de Glasgow a uma “redução gradativa” ficou ainda pior. Não entraram os demais combustíveis fósseis e o texto da decisão inclui apenas a expressão “eliminar subsídios ineficientes”.
“Quanto mais emissões, mais dinheiro será necessário para ações de adaptação e perdas e danos. Precisamos tratar os sintomas e não
somente as causas, e por isso a transição energética é essencial para frearmos a crise do clima. Os países precisam levar isso em consideração urgentemente, se quisermos alcançar a justiça climática”, diz Luiza Lima, do Greenpeace Brasil.
“Se por um lado foi alcançado um resultado histórico com a criação de fundo para perdas e danos, por outro andamos de lado mais uma vez em relação à ambição climática. Um ano já se passou desde Glasgow e o que vimos foram países querendo retroceder. Temos agora apenas sete anos para cortar as emissões de gases de efeito estufa pela metade para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC.”, avalia Stela Herschmann, especialista em Política Climática do Observatório do Clima.
Manifestação durante a COP27, no Egito. Falta de avanço em temas importantes marcou frustração com a conferência.Foto: Fayez Nureldine - AFP
Os US$ 100 bilhões anuais para os países pobres ficaram na promessa
Outro iniciativa iniciada em Glasgow que esperava avançar na COP do Egito era o Programa de Trabalho em Mitigação (MWO, na sigla em inglês, como é usada). Ele foi criado com o objetivo de acelerar o corte de emissões dos países para manter a meta de aquecimento em 1,5ºC. Importante salientar que o MWO trata das metas nacionais de cortes, as chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC), e não do fim dos combustíveis fósseis como uma decisão acordada por todos os países, como explicado acima. Neste ano, havia a expectativa, principalmente dos países da União Europeia e Reino Unido, que o programa fosse mudado de forma a determinar ajustes anuais ou bianuais nas metas nacionais, até que a meta mundial (43% até 2030) fosse atingi-
da. Atualmente, os ajustes são feitos a cada cinco anos.
Os países em desenvolvimento, no entanto, não concordaram com a proposta, que não avançou no texto final da COP 27. Segundo o G77, bloco de negociação que reúne economias pobres e emergentes, mexer no modo como as NDCs são determinadas é renegociar o Acordo de Paris. O novo texto, acordado em Sharm El-Sheik, para o Programa de Trabalho em Mitigação não impõe novas metas.
Financiamento
No tema do financiamento, a promessa de US$ 100 bilhões ao ano aos países pobres, acordada na COP de 2009, segue sem definição. Apesar de a ONU concordar que o valor atualizado necessário seria da ordem de 200 bilhões ao ano, nem a meta
inicial chegou a ser cumprida e vários países tentam apresentar outros mecanismos financeiros, como o de seguro contra mudanças climáticas. “Os US$ 100 bilhões anuais de 2020 a 2025 prometidos pelos países desenvolvidos continuam sem definição sobre quando e como serão pagos. Já são três anos de promessas não cumpridas. Os recursos foram cobrados pelo presidente eleito do Brasil em seu discurso na COP. No início da conferência, a primeira-ministra de Barbados, Mia Amor Mottley, também pediu uma revisão do sistema financeiro global “injusto e obsoleto”. A decisão de capa faz apenas um convite aos bancos multilaterais de desenvolvimento e às instituições financeiras internacionais a reverem suas práticas e instrumentos de financiamento climático. Ou seja, nada”, diz o Observatório do Clima.
A União Europeia ameaçou se retirar da Conferência caso a meta do 1,5C não fosse mantido. O ponto ficou mas não como muitos queriam.
Durante as negociações, a União Europeia ameaçou se retirar da Conferência, caso o ponto não fosse mantido. O 1,5ºC ficou, mas não como muitos países queriam, pois a menção é fraca e não trás nenhuma adição ao que já havia sido acordado anteriormente. “O texto final não demonstra a ambição necessária para alcançarmos a meta de 1,5ºC estabelecida pelo Acordo de Paris e o chamado plano de implementação é fraco e incipiente. Nunca estiveram tão claros o greenwashing de países e empresas e o desalinhamento entre ciência e política como nesta COP”, analisa Maurício Voivodic, diretor geral do WWF-Brasil. “A COP 27 decepcionou também no trato à sociedade civil e a ausência de uma Marcha do Clima nas ruas da cidade é a maior evidência do quanto a liberdade dos cidadãos foi cerceada pelo governo egípcio”, completa.
Pontos positivos Um ponto positivo do documento
final, denominado Plano de Implementação de Sharm El-Sheikh, foi a inclusão, pela primeira vez, da menção a florestas e às soluções baseadas na natureza.
A menção a florestas, ainda que vaga, ajuda a iniciar uma ponte entre as COPs climática e de biodiversidade.
Esta última está prestes a firmar seu primeiro grande acordo global no encontro que acontecerá a partir de dezembro, no Canadá. Nesse contexto, a primeira menção em um documento final da COP aos sistemas alimentares e à interconexão entre a produção de alimentos, biodiversidade, água e clima é também um sinal positivo deixado pela COP27.
O papel do Brasil “Trata-se de um avanço, notadamente para os países que ainda possuem grandes áreas de florestas, como o Brasil. Não obstante a
maior fatia das emissões globais de gases de efeito estufa venha da queima de combustíveis fósseis, a destruição e degradação das florestas preocupa não só pelas emissões, mas também porque coloca em risco grandes sumidouros de carbono. A floresta amazônica é inclusive um gatilho climático global, cuja destruição não só altera o clima do planeta, como coloca a própria meta do Acordo de Paris em risco”, diz nota da WWF Brasil.
Mensagem final
Em sua mensagem final, o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, sintetizou o clima deixado pela COP 27, que prometia ser a “COP da Implementação”, mas falhou nesta sua meta.
“A COP 27 foi concluída com muito dever de casa a ser feito e pouco tempo para fazê-lo. Já estamos a meio caminho entre o Acordo Climático de Paris (2015) e o prazo de 2030. Precisamos de todas as mãos no convés para impulsionar a justiça e a ambição”, afirmou. (Internet)
“O prazo vai acabar”, sintetizou o secretário Guterres ao final da Conferência
Colégio Lúmen
promove debate alusivo ao Dia Nacional da Consciência Negra
OColégio Lúmen, referência em Anápolis e região, realizou, no dia 22/11, um evento especial alusivo ao Dia Nacional da Consciência Negra, lembrado todo dia 20 de novembro. O momento foi marcado por um bate papo produtivo e esclarecedor sobre a data, desenvolvido entre o professor Edergênio Negreiros Vieira e os alunos. Anapolino, pós-graduado em História, Cultura Africana e Afro Brasileira pela Universidade Federal de Goiás, mestre e doutorando em Sociologia pela Universidade de Brasília, Edergênio Vieira é autor da Coleção Afroletramento, um conjunto de livros voltados para a educação anti-racista. O competente professor falou sobre o processo histórico do racismo no Brasil e como o racismo é uma tecnologia de poder. Os alunos puderam dialogar sobre seu projeto de pesquisa e sobre questões sociais e raciais do Brasil e do Mundo de uma forma aberta e objetiva.
BONS HÁBITOS Camillo Torquato
Dicas de como economizar água
Aturbulência vivida nos dias atuais pela humanidade nos leva a reinventar o cotidiano a todo instante e a aprender novos hábitos, muitos deles desconhecidos para nós. E não poderia ser diferente quando falamos do controle dos nossos recursos mais preciosos, entre eles a água. No Brasil, quase 35 milhões de brasileiros não têm acesso regular à água potável e cerca de 100 milhões não tem acesso à coleta de esgoto. Conheça algumas dicas de como evitar o desperdício de água: Tome banhos mais curtos - Com banhos em média de 5 minutos você economiza até 90 litros de água. Feche a torneira ao escovar os dentes ou se barbear - Abrindo a torneira apenas quando for realmente necessário a economia de água pode chegar a até 27 litros desse precioso líquido. Use um balde para lavar o carro - Usando um balde ao invés de uma mangueira você economiza até 520 litros de água. Use a vassoura para lavar a calçada. - Com essa estratégia é possível economizar até 300 litros de água. Verifique se há vazamentos na sua residência - Um vazamento gotejando pode acarretar até 45 litros de água pro ralo por dia. Feche a torneira do tanque ao lavar as roupas - Uma torneira aberta por 15 minutos pode desperdiçar até 270 litros de água. Reaproveite a água da máquina de lavar - A água da máquina na maioria das vezes pode conter apenas resíduos de sabão, por isso, pode ser reutilizada para lavar o piso, por exemplo. Com essas dicas a economia pode ser de até 1500 litros de água por dia. Agora, veja as dicas de como detectar algum tipo de vazamento e outros problemas:
1 – Verificando se o primeiro setor está hermético/teste de estanque. O primeiro setor, no caso seria, tudo o que está do hidrômetro até o primeiro reservatório. Isso pode incluir toda a tubulação até a primeira cisterna ou caixa d’água por exemplo. Realize o teste do primeiro setor, primeiro com o registro do hidrômetro aberto, verificando se no primeiro reservatório está caindo água. Verificado o bom funcionamento do hidrômetro pode se realizar o teste de estanqueidade. Erga a boia deste primeiro reservatório até que ela se encontre na posição para interromper o fluxo de água. Nesta posição o hidrômetro tem que parar de girar, pois se não está tendo mais abastecimento o hidrômetro tem que ficar estanque. Caso o hidrômetro continue rodando é preciso verificar se não há nenhum ponto de consumo nesse primeiro setor sendo utilizado. Caso verifique que o hidrômetro continua girando da mesma forma podemos estar constatando a existênci ade algum vazamento na tubulação desse primeiro setor. Para fazer uma contraprova e confirmar o vazamento deixe a boia travada e feche o registro do cavalete logo após o hidrômetro. Pegue um copo com água e coloque na torneira (de forma que a saída de água fique imersa no copo) e abra a torneira. Se a água do copo começar a ser sugada pela torneira, isso é um sinal de que está tendo vazamento na tubulação. 2 – Verificando a integridade da boia mecânica ou elétrica Para esse teste vamos verificar se a boia de um determinado reservatório não está apresentando falhas.
Para isso, temos que levantar e abaixar a boia bem devagar para verificar se não há indício de travamento. Seja da boia com algu -
ma superfície ou do próprio mecanismo da própria boia. Pois se houver qualquer indício de travamento enquanto a água da rua estiver caindo, pode acontecer da boia travar na posição aberta, o que resulta num fluxo constante de água para o reservatório. Ela travando aberta, pode acontecer de desperdiçar um grande fluxo de água pela saída de extravazão. Portanto, é importante verificar se a boia não está apresentando nenhum tipo de fadiga e desgaste. Esse teste pode ser verificado tanto em boias mecânicas quanto em boias elétricas. Para isso basta apontar a boia para baixo e para cima verificando sua funcionalidade. 3 – Testes de vazamento em caixa acoplada Primeiro teste possível caso estejamos trabalhando com um modelo convencional de caixa acoplada. Nas torres de entrada do mecanismo de descarga convencional, existe um parafuso no qual pode estar se realizando o travamento e o interrompimento da entrada de água no sistema. O primeiro passo é liberar o enchimento da caixa acoplada e em seguida travar esse parafuso. Agora eu tenho certeza que não há mais entrada de água na caixa. A seguir é preciso deixar o hidrossanitário em questão sem utilização por algumas horas. Caso se verifique que o nível de água da caixa abaixou, podemos constatar então que existe algum tipo de vazamento, seja em algum mecanismo na torre de saída ou no obturador. Segundo teste possível Primeiramente vamos certificar que a caixa acoplada está cheia. Depois limpamos em torno do vaso pra nos certificarmos que não vai estar ocorrendo nenhum tipo de gotejamento. Logo em seguida podemos pingar de três a cinco gotas de corante alimentício dentro da caixa acoplada e verificar se a coloração do corante vai estar evidenciando fora da caixa. Com isso podemos estar identificando se está ocorrendo algum tipo de vazamento. Terceiro teste possível Secamos bem o interior da bacia do vaso e aguardamos por uns 10 minutos. Em seguida, posicionamos papeis higiênicos na parte de dentro da bacia sem tocar a água parada no interior. Com isso se o papel vier a molhar verificamos que existe algum tipo de vazamento. Quarto teste possível (Utilize uma luva para evitar contaminação) Com um copo, retire a água da bacia e coloque em um balde. Após isso vamos esperar algumas horas. Se a água dentro da bacia começar a subir significa que temos um vazamento na válvula de descarga. Isso se aplica para caixa acoplada.
4 - Teste de detecção de vazamento em reservatório inferior de condomínios. Precisamos ter em mãos uma régua e uma caneta ou giz para fazer a marcação.
Passo 1: Fechamos o registro de entrada da água Passo 2: Desligamos a bomba de recalque do reservatório Passo 3: Inserimos a régua no reservatório (retire a régua e marque o local que está com a marca d’água).
Passo 4: Após um tempo aproximado de duas horas fazemos um novo teste. Se a marca d’água estiver mais baixa, significa que o reservatório inferior está com vazamento.
Camillo Torquato – CEO da T&D Sustentável, greentech do segmento da Construção Civil e Sustentabilidade
Apae Doação e amor ao que se faz
Vander Lúcio, do Contexto, da Apae. Um fraterno amigo. Homem de bem, empreendedor ousado, de um coração que não cabe no peito. Tenho a honra de gozar de seu respeito e consideração. Sentimento mútuo. Na comunicação é referência para todos nós, profissionais da área. Na Apae Anápolis Vander usa todo o seu conhecimento para conduzir os rumos da entidade. Tarefa que exerce como uma sacerdócio. Sob seu comando, com respaldo de uma equipe fantástica, colocou a Apae Anápolis mais uma vez entre as 100 melhores ONGs do Brasil. E também como a melhor ONG do Estado de Goiás, prêmios concedidos pelo Instituto Doar, que avalia mais de 60 critérios de eficiência em gestão e transparência na prestação de contas. Fica aqui nosso reconhecimento. (Orisvaldo Pires)
Elon Musk, CEO da Tesla, deu início às entregas dos primeiros caminhões Semi, no dia 01/12, durante megaevento realizado na fábrica da empresa em Sparks, Nevada.
Tesla inicia as primeiras entregas dos caminhões Semi trucks
Os veículos serão entregues para a Pepsico, que será a primeira cliente a receber os caminhões. A Tesla originalmente exibiu o design do Semi em dezembro de 2017, e acabou tendo que adiar a produção por conta da pandemia e problemas de fornecimento. Durante o evento inicial das entregas, Musk aludiu brevemente ao tumulto dos últimos cinco anos e brincou: “Desculpe pelo atraso”.
Alta tecnologia
O atraso na produção permitiu que alguns concorrentes, como a Daimler, conseguissem lançar caminhões elétricos antes da companhia. Ainda assim, a Tesla possui alguns recursos de alta tecnologia não disponíveis em outros lugares, incluindo um novo sistema de carregamento rápido e uma bateria com alcance maior do que os concorrentes. O sistema de carregamento rápido DC fornece até 1MW e emprega um refrigerador à base de água para garantir a segurança no fornecimento dessa energia. A Tesla diz que o Semi pode viajar 500 milhas com uma única carga.
Missão ambiental
Uma aposta em um mercado enxuto, mas com uma missão ambiental: Nos EUA há algo em torno de 15 milhões de veículos de passageiros e cerca de 200 mil caminhões pesados, segundo Musk. Apesar da quantidade reduzida, o CEO afirma que esta categoria de veículos é responsável por grande parte das emissões de carbono e poluição sonora devido ao seu peso elevado, quantidade de quilômetros que eles percorrem por dia, e barulho dos motores. Sendo assim, o Semi não apenas ajudaria a combater as mudanças climáticas, mas também é silencioso e poderá contribuir para uma melhor qualidade do ar.
Autopilot
Por fim, o CEO da Tesla, Elon Musk, e outros executivos não discutiram os sistemas de assistência ao motorista da Tesla que são comercializados como Autopilot e Full Self-Driving Capability. Eles também não discutiram quantos caminhões planejam produzir no próximo ano, nem como obterão células de bateria adicionais e matérias-primas para produzi-los. (Expert XP)
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Setor de energias renováveis deve fechar 2022 com crescimento de 19% no número de fusões e aquisições
Com aumento na demanda global por energia limpa, empresas brasileiras viram alvo de investidores internacionais; estudo aponta aumento de capital estrangeiro nas operações de M&A no setor
Ovolume de fusões e aquisições (M&A) envolvendo empresas de energia renovável no Brasil deve crescer 19% em 2022, em relação a 2021. É o que aponta um estudo setorial realizado pela Redirection International, empresa especializada em fusões e aquisições, com base nas transações anunciadas ao mercado. Segundo o levantamento, somente nos dez primeiros meses deste ano, o segmento alcançou a marca registrada em todo o ano passado, com 31 transações, e a expectativa é que até o final de 2022 chegue a 37.
Em relação aos valores negociados no setor, o aumento foi de 81% considerando as operações que tiveram os valores publicados pelas empresas envolvidas. No ano passado o estudo mapeou 22 negócios com valores divulgados, totalizando R$16 bilhões (ticket médio de R$727 milhões por transação). Já em 2022, entre janeiro e outubro foram mapeadas 28 com valores publicados, somando R$29 bilhões e ticket médio de R$1,04 bilhão. De acordo com o economista Adam Patterson,
sócio da Redirection e um dos autores da pesquisa, os dados refletem a tendência mundial em busca de um desenvolvimento mais sustentável. “A preocupação sobre o clima e as questões ambientais, sociais e de governança (ESG) aumentam a demanda por energia limpa e, consequentemente, o investimento necessário para financiar essa transição energética. As transações de fusões e aquisições têm um papel central neste processo e o mercado de M&A nesta área deve crescer muito nos próximos anos”, destaca.
Estrangeiros
Segundo o levantamento, de todas as operações no setor de energia registradas no ano passado, 38% tiveram aporte de investidores internacionais. Em 2022, entre janeiro e outubro, os investimentos estrangeiros já representam 42% de todos os recursos investidos em energia. “O Brasil está no radar dos investidores internacionais, em função de seus recursos naturais, matriz energética sustentável, ambiente de contratação livre (ACL) e regulação estável. É um grande mercado para geração de energia renovável”, destaca.
O estudo mapeou um total de 150 operações de M&A de energia renovável entre 2018 e 2021 no Brasil, média de cerca de 30 por ano, o equivalente a 60% de todas as transações no mercado de energia. Em 2022, o segmento deve aumentar sua participação, chegando a 72% de todas as negociações no setor energético, acima da média dos últimos quatro anos.
Redirection
A Redirection é uma consultoria especializada em assessoria de Fusões & Aquisições para empresas locais e internacionais do middle market. Possui uma grande experiência em transações cross-border, com equipe atuante diretamente no Brasil, América Latina, Estados Unidos e Reino Unido. É membro da ACG e, também, desenvolve uma rede de parceiros selecionados em todos os principais setores de negócios e regiões do mundo.
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Usina de energia solar da UniEvangélica em Anápolis