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Ago/2014
A antiga ETA coletava água do Ribeirão das Antas onde hoje é o Central Parque “Onofre Quinan”, no centro da cidade e abasteceu grande parte da população anapolina por décadas
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Água mole em pedra dura...
ão cinco microbacias hidrográficas, todas elas com a maioria das cabeceiras dos cursos d’água dentro do município de Anápolis, cuja população vem sofrendo, há anos, com a escassez de água. A pergunta que brota naturalmente é: “Como é possível faltar água em um município que abriga cinco microbacias hidrográficas em seu território?”. A explicação aflora jorrando forte: Faltam projetos que contemplem o longo prazo, a exemplo da Barragem do João Leite, idealizada pelo então governador Henrique Santillo há quase duas décadas e que abastecerá Goiânia e sua região metropolitana por décadas. Detalhe: a maioria das nascentes que alimentam o Ribeirão João Leite situamse nos municípios de Anápolis, Campo Limpo de Goiás, Goianápolis, Nerópolis e Ouro Verde de Goiás, estes quatro exdistritos de Anápolis. Nova pergunta, feita secamente:
“É tão difícil assim resolver o problema da escassez de água num município tão rico em água como Anápolis?”. Nova resposta, tão rápida quanto a correnteza do Rio Capivari: Os investimentos feitos pela Saneamento de Goiás S/A para duplicar o volume de água atualmente captado vieram no momento certo, porém, o planejamento e a execução de obras de maior vulto, visando o longo prazo, são necessários se o objetivo for a garantia de água limpa e suficiente para abastecer uma população que cresce a índices elevados. Começar a planejar a captação de água das demais bacias hidrográficas do município, implantado pequenas adutoras como a do Ribeirão Caldas que abastece o Distrito Agroindustrial de Anápolis e mais 30 bairros da cidade, poderá ser o caminho que nos garantirá um futuro onde a palavra escassez não passará de uma mera lembrança do passado. www.revistaplanetaagua.com.br
