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Sumário
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NOSSA CAPA: Brasília avança no tratamento das doenças da Coluna Vertebral
PÁGINAS VERDES Clínica Flex Odontologia tem técnicas inovadoras em implantes dentários
22
ODONTOLOGIA Odontologia no tratamento do Ronco e Apneia
26
SAÚDE DO SONO – OXILIFE MEDICINAL Apneia obstrutiva do sono vamos entender melhor esse tratamento
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RADIOTERAPIA Radioterapia: tecnologia que dá segurança aos pacientes
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SAÚDE PÚBLICA Programa Farmácia Popular do Governo Federal determina que alguns remédios fossem dados gratuitamente para a população
34
ANGIOLOGIA Varizes e Gestação
36
NUTRIÇÃO Amamentação é um aliado eficaz na redução de peso pós-gestacional
38
ONCOLOGIA – EDUARDO JOHNSON Linfomas Parte I - Diagnósticos
SAÚDE & SAÚDE Sobre celebridades e Câncer
42
SAÚDE PÚBLICA Vacinas: Mitos e Verdades
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MATERNIDADE Os Mitos da Gestação
46
CARDIOLOGIA Médicos do Instituto do Coração de Taguatinga, em parceria com o Hospital de Base de Brasília, participam de projeto pioneiro no Brasil
50
CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA Ecocardiograma Fetal pode salvar a vida de seu filho
52
UROGINECOLOGIA Incontinência urinária afeta vida social e emocional das mulheres
54
TERMINOLOGIA MÉDICA – SIMÔNIDES BACELAR Colo–Cólon
56
CIRURGIA PLÁSTICA Avanços em cirurgia de prótese de mama
58
MEDICAL CLICK O Hospital Santa Marta inaugura novas e modernas instalações
60
SAÚDE PÚBLICA Brasil reduz em 84% o número de mortes por dengue em 2012
62
TURISMO SAÚDE Um paraíso chamado Dubai
Sumário
40
Editorial Com este número, nossa revista Ponto Cirúrgico Saúde & Estética completa quarenta edições. Em quase nove anos de existência, certamente um marco no cenário editorial para os profissionais de saúde
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da Capital da República, e que merece registro. Aproveito este momento oportuno, para analisarmos a trajetória de nossa revista desde a sua concepção até os dias atuais. A ideia da criação da revista surgiu por volta do começo do século XXI, a partir da averiguação, por pesquisa de mercado, de que a classe
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médica de Brasília estava se ressentindo da falta de um veículo de comunicação que enfocasse conteúdos de suas autorias com uma linguagem acessível aos seus pacientes. A responsabilidade de cada colaborador/articulista, para manter estes rigorosos critérios dos artigos, se intensificou nesse período, mas a satisfação por alcançar com grande êxito o objetivo planejado, os manifestos nas congratulações dos nossos leitores, o aumento dos materiais recebidos, e sendo revisados e diagramados, sempre em busca do constante aprimoramento, seja em estudos ou em tecnologia, superam o nosso desafio. Estamos convictos de que, nos vindouros anos, a Revista Ponto Cirúrgico se consolidará como a mais significativa publicação do seu segmento em nosso País, sempre estimulando com grandeza na reflexão
Editor Presidente Claudio Amorim COLABORADORES: Secretária Márcia Araújo Diretor Comercial Raimundo Dias Contato Publicitário Gilmar Ribeiro Jornalista Responsável Álvaro Pereira DRT/RJ 12.631
ética na área da saúde e na sociedade. Certa vez, Theodore Roosevelt disse: “É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo se expondo à derrota, do que formar fila com os pobres de
Direção de arte Jimmy Carter F. L. Projeto Gráfico e Diagramação JDC Comunicação Integrada 61 8301.9817 - 9617.4161
espírito, que não gozam nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta, sem conhecer vitórias nem derrotas”. O caríssimo leitor verá no devorar
Fotos RJ Falcão e Colaboradores Fotos e imagens ilustrativas Banco de imagens e arquivo pessoal
das páginas subsequentes muitos artigos bem articulados.
A você, paz, alegria e saúde todo dia! Boa leitura, e até a próxima edição.
ANUNCIE: 61 3322.2509 | 3321.0039 A Revista Ponto Cirúrgico Saúde & Estética é uma publicação de Dr de A a Z Comunicação e Marketing Ltda. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião da revista. Os colaboradores não possuem vínculo empregatício com a empresa.
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PÁGINAS VERDES
Clínica Flex Odontologia tem técnicas inovadoras em implantes dentários Os dentes são importantes para a mastigação, fala e estética facial. Sua perda pode acarretar di�iculdades �ísicas psicológicas e sociais, já que podem interferir no processo de relacionamento e ocasionar sérios problemas de autoestima. Saiba, então, que essas questões têm solução e estão cada vez mais acessíveis.
Fabrício David Jorge – CRO/DF 7768
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Desde procedimentos simples aos casos de alta complexidade, os pro�issionais da Clínica Flex são altamente capacitados, possuindo experiência tanto no Brasil quanto no exterior na área de Implantodontia, cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e Reabilitação Oral. A cirurgia guiada já é uma realidade na medicina. Nas especialidades de cirurgia bariátrica, ortopedia, neurocirurgia, urologia e ginecologia são aplicadas cirurgias minimamente invasivas. As cirurgias virtuais e guiadas por computador em implantodontia surgiram da necessidade da busca por procedimentos rápidos, precisos, baixa morbidade e mínimo trauma ao paciente. O planejamento é realizado pelo pro�issional no computador a partir de uma tomogra�ia computadorizada de alta resolução e todas as referências da cirurgia são transferidas ao paciente através de um guia cirúrgico prototipado e especí�ico para cada paciente. Isso permite a instalação dos implantes sem cortes e sem pontos. Em entrevista exclusiva, especialista da Clínica Flex Odontologia, Dr. Fabrício Jorge, responde às perguntas mais frequentes:
REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA
O QUE É UM IMPLANTE E QUAIS AS NOVIDADES TÉCNICAS DISPONÍVEIS AOS PACIENTES? O implante é um pino em titânio instalado no paciente com intuito de substituir um dente perdido por algum motivo. A Flex Odontologia possui um diferencial no mercado, pois o método de instalação e colocação desse pino no osso é revolucionário. Toda a cirurgia é planejada pelo computador a partir de uma tomografia computadorizada de altíssima resolução. São feitos todos os cálculos, mensurações e medidas precisas da arquitetura óssea e gengival do paciente. A CIRURGIA GUIADA SEM PONTO E SEM DOR EM IMPLANTODONTIA É INDICADA PARA TODOS OS CASOS? Sim. Todos os implantes da Clínica Flex são instalados no paciente utilizando a mais moderna técnica de colocação de implantes dentais, o implante guiado por computador sem cortes e sem pontos. QUALQUER PACIENTE PODE RECEBER IMPLANTES? Qualquer paciente pode receber um implante, desde que não possua nenhuma doença de base que venha a comprometer a cicatrização óssea desse implante. Já foram operados na Flex pacientes com idades variando entre os 17 até 90 anos de idade. O QUE É A CARGA IMEDIATA Simulação virtual em implantes EM IMPLANTES? A carga imediata é a instalação das próteses sobre implantes em até 72 horas após a realização da cirurgia dos implantes sem cortes. Através da análise criteriosa de nossos profissionais da condição óssea e gengival é possível a realização da carga imediata. Essa chance aumenta, pois o planejamento é todo realizado no computador de modo virtual e os implantes instalados sem retalho e sem pontos. Isso possibilita uma cicatrização mais rápida e indolor aos nossos pacientes. O tempo de trabalho é reduzido pela metade desde a instalação dos implantes até a instalação das próteses dentais. HÁ QUANTO TEMPO O SENHOR REALIZA ESTA TÉCNICA DE CIRURGIA GUIADA? Fui pioneiro nessa técnica no Brasil e em Brasília. Realizei mais de 7.000 implantes guiados. Fiz treinamentos em Brasília para cirurgiões do Brasil e do mundo inteiro (Espanha,
REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA
EUA, Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e etc.), realizando cirurgias ao vivo nos principais congressos de cirurgia Buco-Maxilo-Facial e Implantodontia. Já faço essa técnica há sete anos e sou um dos cirurgiões com mais experiência no mundo nessa técnica. QUAL O TEMPO CIRÚRGICO PARA INSTALAÇÃO DE UM IMPLANTE UTILIZANDO A TÉCNICA GUIADA? Em média o tempo cirúrgico para colocação de um implante sem corte e sem ponto é de 5 minutos. Nas cirurgias convencionais esse tempo é de aproximadamente 40 minutos, desde a incisão (corte) até a sutura (ponto). COM ESSA TÉCNICA É POSSÍVEL INSTALAR IMPLANTES SEM A NECESSIDADE DE ENXERTOS? Sim. Todos os planejamentos são realizados no computador a partir de uma tomografia computadorizada de alta resolução. Nesses exames radiográficos é possível observar os locais onde existem qualidade e quantidade satisfatórias precisa de osso para fixação dos implantes. Com isso, conseguimos diminuir a quantidade de indicações de enxertos ósseos. COMO FUNCIONA O PROCESSO DESTE PLANEJAMENTO? A partir de uma tomografia computadorizada de altíssima resolução de imagens e cores é realizado todo planejamento virtual, e, partir daí, obtido um molde guia que se adapta perfeitamente sobre a gengiva e osso do paciente. Nessa guia cirúrgica prototipada por máquinas de última geração já se encontra planejado os implantes de cada paciente. Por esse furo passam todas as ferramentas necessárias à realização da cirurgia. QUANDO UM CASO É INDICADO ENXERTO ÓSSEO? O enxerto ósseo, geralmente, é indicado quando o paciente não possui osso em altura e espessura suficiente para a fixação do implante. Isso ocorre após a perda dos dentes ao longo dos anos. O osso existe em função do dente. Quando o dente é perdido acontece o processo de reabsorção dos ossos dos maxilares. Quanto mais passa o tempo maior são as chances de falta desse osso em qualidade e quantidade, daí a necessidade de processos reconstrutivos desse osso
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PÁGINAS VERDES
(enxertos). Na Flex, trabalhamos com todos os tipos de enxertos ósseos (autógenos, homógenos e biossintéticos), desde que indicados e naqueles casos cirúrgicos, onde, mesmo se utilizando a tecnologia dos implantes sem cortes não é possível a fixação dos implantes. QUAIS AS VANTAGENS PROPORCIONADAS NA CIRURGIA GUIADA POR COMPUTADOR? Redução do tempo cirúrgico na cadeira do dentista; resultado previsível e preciso, sem cortes e sem pontos; minimiza grandemente aspectos tais como dor e ansiedade pré e pós-cirúrgica; diminuição da necessidade de enxertos; melhor entendimento por parte dos pacientes; comunicação entre as equipes cirúrgicas e protéticas; máxima previsibilidade da cirurgia; possibilidade de testar vários planos de tratamento e planejamentos antes da cirurgia, além da maximização da estética e da função. NO QUE SE RELACIONA À REABILITAÇÃO ORAL, O QUE É PROPORCIONADO AO PACIENTE? A Clínica Flex possui uma equipe treinada e especializada em tratamentos integrados onde todos os trabalhos têm um objetivo final. Disponibilizamos aos nossos pacientes reabilitação oral, objetivando o máximo da estética e função. Os mesmos recursos tecnológicos em implantes dentais são aplicados nas próteses dentais. As próteses são personalizadas e confeccionadas em zircônia (um material de alta resistência e durabilidade muito parecida com o dente natural). As próteses são específicas para cada paciente, proporcionando uma reabilitação oral mais rápida e estética excelente. A Clínica Flex conta com laboratório próprio, o que agiliza todo o tratamento com maior apelo estético possível. A IDADE É UM LIMITANTE NO TRATAMENTO COM IMPLANTES? QUANTO A PACIENTES DIABÉTICOS, EXISTE ALGUMA LIMITAÇÃO PARA A UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA? Não existe limitação nenhuma desde que a diabetes esteja compensada pelo Médico Endocrinologista. As chances de perda de implantes aumentam em pacientes com quadro de diabetes descompensado. POSSO REALIZAR O SISTEMA DE CARGA IMEDIATA PARA UM ÚNICO DENTE? COMO FUNCIONA ESTE PROCESSO? Sim. Hoje a carga imediata é muito comum na implantodontia. A prótese sobre implante é instalada imediatamente após colocação do implante. Ela é indicada principalmente para implantes em áreas anteriores. EXISTEM RISCOS A ESTE PROCEDIMENTO E A ESTA TÉCNICA DE CIRURGIA GUIADA? Nenhum risco existe na técnica de implantes guiados. Pelo
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Fabrício David Jorge – CRO/DF 7768 - Especialista pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial - Membro da International Association of Oral and Maxillofacial Surgery
contrário, a técnica é realizada com mínimo trauma e invasividade para o paciente. O que chama a atenção nessa técnica é a precisão de colocação do implante, segurança, conforto para o paciente e rápida recuperação. Existem pacientes que, em seu pós-operatório, não usam nenhum tipo de analgésico para controle de dor, visto que a cirurgia não apresenta trauma cirúrgico. QUAL A SUA MENSAGEM FINAL AOS PACIENTES QUE DESEJAM REALIZAR UM IMPLANTE DENTÁRIO? Após cinco anos de experiência e mais de 7.000 implantes instalados e pacientes reabilitados e felizes, afirmo as vantagens enormes da implantodontia sem cortes. Os pacientes submetidos aos implantes guiados evoluem sem sangramentos, ausência de inchaço, recuperação rápida e muitos retornam a suas atividades normais no mesmo dia da cirurgia. Considero a implantodontia guiada uma revolução na odontologia nos últimos anos. Cada paciente é um caso a parte e individualizado e deve-se tomar todas as medidas de segurança possíveis, recomendo a todos os pacientes que decidirem pelo implante dentário que, acima de tudo, procure um profissional capacitado e qualificado, o qual indicará o melhor tratamento para o seu caso.
REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA
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Brasília avança no tratamento das doenças da Coluna Vertebral 16 · REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA
local, apresentando baixos índices de complicações. Todos os materiais utilizados são descartáveis, sendo usado em um único sítio cirúrgico, evitando, assim, infecções cruzadas. Essa técnica já está disponível em Brasília por médicos treinados e habilitados para realização desse procedimento. Vale ressaltar que não é todo tipo de hérnia que pode ser tratada pelo método. O doutor Saad lembra às pessoas que sofrem dessa doença: “procure sempre médicos treinados e com experiência efetiva em cirurgia de coluna vertebral, de preferência com título da Sociedade Brasileira de Coluna Vertebral e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna Vertebral, para não ter indicações mal feitas o que vai, no final, resultar da não melhora do quadro doloroso e podendo o paciente ter que ser submetido a outros procedimentos cirúrgicos, e isto frequentemente acontece”. A coluna vertebral é composta por vértebras cervicais, torácicas e lombares, entre elas estão os discos intervertebrais, constituídas por tecido cartilaginoso e elástico no formato de círculo composto de anulo (externo) e o núcleo (interno). Que tem a função de evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto, propiciando movimentos de flexão, extensão e rotação da coluna. Quando os discos vertebrais sofrem um desgaste com ruptura do anulo o núcleo sai e ocorre a formação de hérnias de disco. Estima-se que 80% dos seres humanos irão sentir desconforto por causa desse desgaste em algum momento de suas vidas. Segundo dados e estudos, não existem prevalência da doença entre o sexo feminino ou masculino. Toda doença degenerativa dos discos da coluna lombar
REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA · 17
FOTO: DIVULGAÇÃO
O
Centro de Excelência da Coluna (CEC) completou um ano de sucesso em Brasília ao trazer novas técnicas no tratamento das doenças da coluna vertebral. Um de seus diferenciais são as Cirurgias Minimamente Invasivas (CMI), as quais vêm sendo empregadas com êxito pelos médicos da clínica, possibilitando ao cirurgião intervir na doença, porém, com menor agressão aos tecidos, diminuindo os custos, tempo de internação e complicações para os pacientes. “Essas novas técnicas de cirurgia é geralmente, sem cortes, sem cicatrizes, ou, às vezes, com pequenas incisões, sem aumento da temperatura no interior do disco, que é comum em outros métodos, podendo o paciente voltar para casa no mesmo dia e sem dor”, afirma o neurocirurgião, especialista em coluna, e membro titular da Sociedade Brasileira de Coluna Vertebral (SBC), Gilmar Saad, responsável técnico da clínica. Nos casos de hérnias discais da coluna lombar, há várias técnicas de CMI. Segundo o Dr. Saad, com o uso de apenas uma pequena agulha é possível acessar o disco. Com auxílio valioso de uma pequena lente objetiva de videoendoscopia, através de um monitor de TV, pode-se visualizar o disco com hérnia, o que facilita a retirada dos microfragmentos, por meio de uma descompressão, sob a visualização direta, da raiz nervosa, que forma o nervo ciático, promovendo a descompressão interna do núcleo e o desaparecimento da hérnia. Trata-se de uma nova técnica, porém, com bons resultados. O tempo de internação é de menos de 24 horas. O procedimento é realizado com uma sedação leve e anestesia
RT: CRM-DF 5909
A principal inovação são as Cirurgias Minimamente Invasivas, que vêm sendo utilizadas com sucesso pelos médicos do Centro de Excelência da Coluna, agredindo menos os tecidos e reduzindo custos, tempo de internação e complicações aos pacientes
·CAPA tem evolução certa, formando uma hérnia discal de localização variada e de diversos tamanhos, podendo comprimir nervos. Essa doença afeta anualmente milhões de pessoas em todo o mundo, motivando especialistas a buscar novas técnicas de tratamento. Foi exatamente isso que fez com que os médicos da CEC, em Brasília, buscassem estes novos conhecimentos, dando um salto de qualidade, promovendo um atendimento humanizado e diferenciado aos pacientes com patologias da coluna vertebral, geralmente, sofridos com dor, dificuldades de caminhar, descontrole da urina, insônia, afastando-os de suas atividades laborais, sexuais, de lazer e de vida social, etc. EVOLUÇÃO Nas últimas décadas, o tratamento dessas patologias experimentou um considerável avanço tecnológico, com a descoberta de novas técnicas, métodos cirúrgicos e de novos medicamentos. No que resultaram em grandes benefícios a pacientes portadores de doenças da coluna vertebral, principalmente os que padecem de hérnias discais. A quimionucleólise foi um dos primeiros métodos adotados no tratamento da hérnia de disco e data de 1963, consistindo na introdução de uma substância química, a quimiopapaína, derivada do mamão-papaia, no interior do disco, promovendo a dissolução do núcleo discal com consequente desaparecimento da hérnia, método que foi abandonado devido às complicações, tais como perda de força nas pernas e reações alérgicas severas, levando ao óbito. Em 1985, foi iniciada a técnica de retirada do disco por punção, através da pele e sucção do disco. O método foi logo abandonado por ocasionar a instabilidade da coluna, sem melhora significativa da dor. Já, em 1991, o método a laser passou a ser usado, permitindo a vaporização do núcleo do
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disco, deixando de ser utilizado devido à alta temperatura no interior do disco levar à lesão do platô da vértebra e das raízes nervosas. Outra desvantagem, é que era um equipamento muito caro, até mesmo nos EUA. No início deste século, a radiofrequência, que já era utilizada em cirurgias
O uso de monitorização por potencial evocado transoperatório tem sido amplamente utilizado para evitar lesões de nervos durante o ato cirúrgico, deixando assim o cirurgião e o paciente mais tranquilos quanto ao sucesso da cirurgia ortopédicas desde 1997, passou a ser um método bastante eficiente, denominado nucleoplastia, que dura em torno de 20 minutos. Realizado com anestesia local, a radiofrequência requer baixa temperatura, sem os riscos de lesão de nervos e com apenas a introdução de uma agulha no interior do disco, método este, que já está sendo abandonado por ter surgido técnica mais moderna e com melhores resultados. A Microdissectomia Lombar é uma técnica que ainda é muito utilizada e pode ser realizada com o emprego do microscópio cirúrgico. Cerca de 90% dos casos apresentam bons resultados, mas tendo a fibrose e a instabilidade lombar como complicações mais frequentes. A Discectomia percutânea tem sido mais utilizada por ter o mesmo portal de entrada dos outros métodos, porém, com maior eficácia, com um maior volume de disco retirado, evitando, assim, complicações comuns nas outras técnicas citadas anteriormente. O objetivo das Tecnologias Menos Invasivas (TMI) é reproduzir os resulta-
dos clínicos da cirurgia convencional (aberta) correspondente. A diferença entre procedimentos minimamente invasivos e procedimentos convencionais é que, embora produzam resultados clínicos semelhantes, eles podem reduzir a perda de sangue intra-operatória, o tempo de mobilização, e o consumo de medicamentos administrados por via oral no pós-operatório. Além de procedimentos percutâneos, uma nova técnica de TMI, utilizada hoje em dia e que já realizamos também em Brasília, proporciona um acesso cirúrgico à coluna torácica e lombar com uma abordagem posterior da Coluna Vertebral por meio de uma pequena incisão. Com essa nova técnica se tem uma redução da retração do músculo medial/lateral, e, ao mesmo tempo, proporciona maior campo de trabalho ao
nível da incisão. Essa técnica cirúrgica estabelece procedimentos detalhados e o médico deve avaliar as necessidades específicas de cada paciente para a realização da melhor cirurgia. Vale lembrar que, após o término de cada procedimento, devem ser realizados exames radiológicos de controle pós-operatório. Existem várias técnicas cirúrgicas que podem ser utilizadas e, como deve ocorrer em todos os procedimentos, o cirurgião deve ser muito bem treinado antes de realizar uma cirurgia. Este treinamento, geralmente, se dá em centros especializados para este fim. A verdade é que as CMI, pela sua eficácia e não agressividade, representam a esperança de cura para milhões de pessoas em todo o mundo, muitas vezes retirando o trabalhador da ativa em sua fase mais produtiva da vida. FOTO: DIVULGAÇÃO
Dr. Gilmar Saad Neurocirurgia - Cirurgia da Coluna Vertebral Membro Titular da SBN e SBC - CRM-DF 5909
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HORA DE EXPANDIR
São vinte anos de experiência baseados em um atendimento de ponta. A Oftalmed, um dos mais conceituados hospitais da visão do Brasil, começa 2012 com um importante desafio pela frente: expandir a área de atuação para o mais novo Centro Hospitalar de Brasília, que será inaugurado na Asa Norte, o LIFE - Centro Integrado de Saúde.
A
Oftalmed tem sua sede na Asa Sul e conta com mais duas unidades: uma em Taguatinga, no Hospital Santa Marta, e a outra em Águas Claras. São clínicas completas em termos de tecnologia e humanização do serviço. “Na Oftalmed o paciente encontra os exames mais modernos na área da oftalmologia e centros cirúrgicos de última geração”, comenta Dr. Celso Boianovsky, oftalmologista e sócio-diretor da Oftalmed. Com vinte anos de experiência e atendimento de ponta, a Oftalmed tem como desafio a expansão de sua área de atuação, buscando a região norte da cidade. “Queremos
estar mais perto de outras comunidades, como Lago Norte, Sobradinho, Noroeste e Condomínios. Ainda há muito para desenvolver na saída norte. A Asa Sul está saturada, por isso elegemos o LIFE, na Asa Norte, para estruturar mais um ponto da Oftalmed”, completa Dr. Celso Boianovsky. Com uma equipe de 120 funcionários e 30 médicos, a Oftalmed vem construindo uma história baseada nos pilares da qualidade de vida da sociedade e de seus pacientes. A equipe é liderada por três sócios-diretores: Dr. Sérgio Elias Saraiva, especialista em córnea, Dr. Sebastião José Ferreira Neto,
especialista em retina e Dr. Celso Boianovsky, especialista em catarata. “Estamos sempre investindo na ampliação dos espaços, em tecnologia, na capacitação dos colaboradores e em projetos focados na medicina preventiva. Com a nova unidade da Oftalmed pretendemos levar essa estrutura para outras comunidades”, finaliza Dr. Celso Boianovsky.
Ação Social
A Oftalmed possui o selo do Banco de Olhos do DF: uma parceria para incentivar doadores de córneas e receber as córneas doadas para implante.
Dr. Celso Boianovsky
LIFE
Centro Integrado de Saúde
Exames
Cirurgias
GDX
Miopia Astigmatismo Hipermetropia Catarata Deslocamento de retina Estrabismo Glaucoma Transplante de córnea Transplante conjuntival Transplante de córnea Vitrectomia Pterígio Cirurgia de ceratocone Plástica Yag laser Fotocoagulação Vias lacrimais
Orbscam Tomografia de Retina Angiofluoresceinografia computadorizada Pneumotonometria Tomografia corneana Biometria ultrassônica Ultrassonografia ocular Acuidade visual e laser Paquimetria ultrassônica Refração computadorizada Campimetria computadorizada
Na região central da Asa Norte, o LIFE – Centro Integrado de Saúde chega para trazer fácil acesso e qualidade de vida para médicos e pacientes. Um verdadeiro Centro Cirúrgico Integrado com Hostess Center, Café Gourmet, Terraço Panorâmico, três praças com fontes e estacionamento rotativo. Somente o LIFE oferece o waiting room: recepções coletivas com capacidade para até 160 pacientes, sendo este um dos fatores da escolha da Oftalmed pelo empreendimento, que estará presente com uma área de 300 m² para sua clínica. Além da Oftalmed, outra presença confirmada no LIFE é o Laboratório Sabin, há 27 anos no mercado de medicina laboratorial, oferecendo serviços de qualidade. Serviço: OFTALMED - Hospital da Visão Endereço Sede: W4/W5 Sul 714/914, Bloco D, 1º andar, Edifício Sabin - Asa Sul Telefone: (61) 2191-9191 Site: www.oftalmed.com.br E-mail: oftalmed@oftalmed.com.br
IMAGEM ILUSTRATIVA
ODONTOLOGIA
Odontologia no
tratamento do Ronco e Apneia Conheça mais desse mal que afeta muitas pessoas. Através de entrevista com o Dr. Rosário, muitas das questões que envolvem o assunto são esclarecidas com o apoio valioso da Odontologia.
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REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA
Nos casos extremos sim. Só que o apneico que desconhece o seu problema vai ao longo da vida perdendo saúde e disposição e tendo uma quantidade de energia reduzida mesmo depois que acorda e pensa que é devido ao envelhecimento. Não é. Uma criança que possui apneia (muito comum encontrar ) tem o desenvolvimento e crescimento comprometido, no desenvolvimento intelectual, físico motor, crescimento, relacionamento social e estando sucetível a doenças como amigdalite, rinite, hiportrofia de cornetos. Ou seja a "morte acontece todos os dias quando deixamos de viver com o máximo de disposição possível". Sugiro para ninguem acreditar que é a idade que está avançando e causando problemas. A medicina está avançando muito neste tema e temos que mudar a cultura do envelhecimento e assumir a obrigação de chegarmos a 100 anos de vida.
COMO A ODONTOLOGIA PODE AUXILIAR NO TRATAMENTO DESSE MAL? A odontologia no Brasil foi separada da medicina e acabou valorizando mais os dentes e deixando de compreender e tratar o organismo humano. Vou falar duas coisas que podem mudam o paradigma do leitor sobre a odontologia. 1- a boca é a que domina a respiração e o nariz é passivo. A boca quando aberta passa tomar a respiração para si. O nariz diante desta situação tende a adquirir doenças como rinite, sinusite e os músculos da garganta tendem a sofrer hipotonia ficando flacidos e sujeitos a colabar diante da pressão respiratória. A função principal dos dentes não é a mastigação que é realizada durante uma hora por dia apenas. A função principal dos dentes é postural, um apoio estrutural. Ou seja com isto os
dentes passam a ser também importantes para a fisioterapia. Com estas duas funções, a boca passa a ser o responsável pela maioria dos problemas respiratórios contendo 75%, sendo que o nariz e úvula ( campainha do céu da boca) é causadora de apenas 25%. O tratamento ideal para se corrigir as doenças da respiração não é apenas a eliminação delas , mas a regulagem da respiração, passando de bucal ou buco-nasal para nasal. Com isto, a odontologia é responsável pela maioria dos tratamentos de problemas respiratórios como a apneia. E resolve quando criança com o avanço mandibular e quando adulto com Cirurgia Ortognática ( tratamento que proporciona a cura real ) de avanço e placa intraoral.
ço aéreo maior, permitindo um fluxo aéreo melhor.
E QUANTO AO TRATAMENTO CIRÚRGICO? A Cirurgia é basicamente a sulução definitiva assim como a melhora da tonicidade oral realizado pela fonoaudióloga. Os aparelhos Placa Intra Oral e CPAP são paliativos e o paciente vai ficando pior no seu envelhecimento. As cirurgias são duas: a realizada pelo Otorrinolaringologia para mehorar o fluxo aéreo do nariz ( cornetos e septo ) e da úvula 25% dos problemas. A Cirurgia Ortognática para avanço maxilar, melhora o espaço aéreo imediatamente e o paciente tende a respirar melhor.
A UTILIZAÇÃO DE APARELHOS INTRABUCAIS PODE SER EMPREGADA EM QUE CASOS? O aparelho Intraoral para apneia e ronco é uma alternativa paliativa, para os pacientes com apneia leve ou moderada., paliativo assim como a CPAP ( compressor de ar que injeta o ar pela boca ou nariz ).
FOTOS: DIVULGAÇÃO
A CHAMADA "SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO" PODE SE TORNAR UM PROBLEMA CRÔNICO, PODENDO CAUSAR ATÉ A MORTE?
QUE AVANÇOS TÊM OCORRIDO NA ODONTOLOGIA NO TRATAMENTO DA APNEIA? Penso que o maior avanço é entender que a boca é responsável pela respiração, pois ela é ativa e o nariz é passivo e que este tratamento requer uma relação interdisciplinar. Ou seja os avanços não estão em equipamentos e aparelhos, mas sim no conhecimento do organismo e na interrelação interdiscilinar.
EM QUE CONSISTE O APARELHO ANTIRRONCO? É o mesmo usado para a apnéia ( Placa intra-oral de avanço mandibular ). Um aparelho que mantém a mandíbula para frente e deixa o espa-
DR. ROSÁRIO CASALENUOVO JR.
CRO/MT 1900 - CRO/DF 8220 15 Ortopedia Funcional dos Maxilares Formador do Conceito Arquitetura da Face Responsável Técnico SERVIÇO:
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Dra. Walkiria Duarte Serra
Graduada pela Universidade de Brasília. Residência médica no Hospital de Base do Distrito Federal. Título de especialista em Radioterapia pela Sociedade Brasileira de Radiologia. Título de especialista em Radioterapia conferido pelo Conselho Federal de Medicina. Chefiou a Unidade de Radioterapia do Hospital de Base do DF
Dra. Doris Daher
Graduada pela Universidade Federal da Paraíba. Residência médica no Hospital de Base do Distrito Federal. Título de especialista em Radioterapia emitido pelo Colégio Brasileiro de Radiologia. Título de especialista em Radioterapia conferido pelo Conselho Federal de Medicina. Chefiou a Unidade de Radioterapia do Hospital de Base do DF
Dra. Walkiria Duarte Serra Responsável Técnica CRM-DF 1477
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SAÚDE DO SONO
IMAGEM ILUSTRATIVA
APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO VAMOS ENTENDER MELHOR ESSE TRATAMENTO
H
oje mais de 8.000.000 milhões de brasileiros sofrem com a apneia noturna e quase 5.000.000 milhões já aderiram ao tratamento com CPAP. O nosso grande desafio hoje é fazer com que toda população entenda o que é a apneia e consiga se adaptar ao tratamento. A origem dessa nova técnica remonta a Colin E. Sullivan, pneumólogo e pesquisador da Universidade de Sidney, Austrália, que começou a testar o tratamento com CPAP em junho de 1980. Seu primeiro paciente voltou para casa com um dispositivo CPAP em fevereiro de 1981. Mundialmente reconhecido como inventor do tratamento de insuficiência respiratória com CPAP, o Dr. Sullivan continua seu trabalho atualmente dirigindo pesquisas e projetando dispositivos de pressão positiva para as vias respiratórias para o tratamento dos distúrbios. Nos 20
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anos que transcorreram desde que o Dr. Sullivan criou o primeiro dispositivo CPAP, o tratamento com CPAP passou a ser a primeira linha de tratamento para os pacientes que sofrem de apneia. O tratamento com pressão positiva nas vias respiratórias é a terapia mais segura e eficaz para as pessoas que sofrem de apneia. O mais importante da terapia são os primeiros passos. Uma pressão de tratamento adequada chamada de titulação (consiste em ajustar o dispositivo CPAP para alcançar o nível de tratamento adequado), e uma reeducação no estilo de vida. Ter êxito no tratamento significa dormir melhor, desfrutar mais as horas que permanecemos acordados, e também pode haver diminuição na pressão arterial e resolver os sintomas relacionados com a apneia. Além disso, a falta do tratamento
pode aumentar o risco de se contrair enfermidades relacionadas com a apneia não tratada, como hipertensão, acidentes cardiovasculares e insuficiência cardíaca congestiva. O CPAP foi a primeira das terapias para apneia, e, como demonstra uma infinidade de testemunhos, pode significar o começo de uma vida muito melhor. Os usuários de CPAP que têm êxito afirmam que experimentam melhoras em vitalidade e motivação, desempenho no trabalho, humor, desempenho sexual, e estado de alerta quando dirigem. Resumindo os pacientes alegaram terem melhorado sua qualidade de vida. Quando melhoramos nossa qualidade de vida melhoramos nosso relacionamento com os amigos, familiares, e até mesmo nosso modo de ver a vida. Dormir bem é essencial para uma mente trabalhar melhor e seu corpo reagir melhor às circunstâncias do dia a dia.
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RADIOTERAPIA
Radioterapia: tecnologia que dá segurança aos pacientes Com os avanços tecnológicos obtidos nos últimos anos, a radioterapia se tornou muito menos tóxica e mais efetiva no tratamento do câncer
A
radioterapia é o tratamento oncológico que utiliza radiações ionizantes, causando a morte de determinadas células malignas, impedindo seu aumento ou causando sua destruição. O processo ocasiona a morte das células cancerígenas em função das alterações em seu interior, sem causar danos às células sadias pelo fato de sua capacidade de reconstrução. Essas radiações são invisíveis, indolores e, dependendo da sua energia, atingem uma determinada profundidade do corpo.
utilizada tanto quanto da região tratada. O mais comum é a reação de pele por período relativo associado ao tempo de tratamento e que são facilmente controlados com orientação do médico, mas também é possível que o paciente não desenvolva nenhum tipo de efeito colateral. É importante ressaltar que a radioterapia não causa queda de cabelo, a não ser que a região do crânio seja tratada e, mesmo assim, depende da técnica e da dose utilizadas. Com os avanços tecnológicos obtidos nos últimos anos, a radioterapia se tornou muito menos tóxica e mais efetiva. Tem indicação para tratamento em aproximadamente 60% dos casos diagnosticados de câncer, cuja estatística do INCA (Instituto Nacional do Câncer) tem previsão de 520.000 novos casos por ano.
A RADIOTERAPIA PODE SER APLICADA DE DUAS FORMAS:
Teleterapia: É radioterapia externa, aplicada através de aparelho denominado acelerador linear de partículas. Braquiterapia: Nesta modalidade, a radiação provém de fontes radioativas que são aplicadas no interior do paciente, no local acometido, de forma temporária ou permanente. A temporária, utilizada principalmente no câncer de próstata, útero e endométrio, são implantados materiais radioativos que atingem o núcleo das células cancerígenas. A permanente, por sua vez, é realizada por sementes ou grãos que implantados no alvo tumoral, ali permanecem pelo tempo previsto da dose terapêutica. É a mais usada no CA de Próstata. A radioterapia pode ser indicada como tratamento exclusivo, e ou associado à quimioterapia e/ou pós ou pré-cirurgia, como explica a médica Radio-Oncologista Walkíria Serra, chefe do Instituto de Radioterapia de Taguatinga. “É necessário que o paciente faça um acompanhamento por equipe de especialistas: cirurgiões, oncologistas e radioterapeutas, sempre em trabalho de multiprofissionais especializados”. Os efeitos colaterais da radioterapia dependem da dose
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Walkiria Serra
Graduada pela Universidade de Brasília Residência médica no Hospital de Base do Distrito Federal Título de especialista em Radioterapia pela Sociedade Brasileira de Radiologia Chefiou a Unidade de Radioterapia do Hospital de Base do DF
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Programa Farmácia Popular do Governo Federal determina que alguns remédios fossem dados gratuitamente para a população. LISTA DOS MEDICAMENTOS DA FARMÁCIA POPULAR Atenolol 25mg Captopril 25mg Enalapril 10mg Enalapril 20mg Furosemida 40mg Glibenclamida 5mg
O programa da Farmácia Popular visa disponibilizar a população, através da rede privada de farmácias e drogarias, medicamentos para tratar doenças como hipertensão arterial e diabetes. A população poderá encontrar os remédios gratuitos na rede própria de farmácias populares e nas farmácias conveniadas e os medicamentos são gratuitos. E a partir de 4 de junho, o Ministério da Saúde incluirá no programa Saúde Não Tem Preço, medicamentos para asma de forma totalmente gratuita à população. Além de já ter acesso a medicamentos para hipertensão e diabetes nas farmácias populares da rede própria (administradas e montadas pelo governo) e também nas farmácias da rede privada conveniadas, a população poderá retirar mais três medicamentos para asma, em dez apresentações. São eles: “Brometo de Ipratrópio, Dirpoprionato de Beclometasona e Sulfato de Salbutamol”. A expectativa do ministério é que a inclusão dos medicamentos tenha impacto positivo especialmente na saúde infantil. A asma está entre as principais causas de internação entre crianças de até 6 anos. Em 2011, do total de 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência da doença, 77,1 mil foram crianças de 0
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a 6 anos. Além disso, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por conta da doença. A gratuidade deve beneficiar até 800 mil pacientes por ano. A asma está entre as doenças crônicas não transmissíveis, importante do ponto de vista epidemiológico e foco de ações estratégicas por parte do Ministério da Saúde desde o ano de 2011, com ações previstas no “Plano de Ações Estratégicas Para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022”. Como obter o Medicamento da Farmácia Popular? Para a população obter o medicamento necessário é preciso se encaminhar a Farmácia Popular mais próxima munido de CPF, documento com fotografia e a prescrição médica, contendo o CRM do médico emitente com carimbo e assinatura, data da expedição da receita, nome e endereço residencial do paciente. Lista de Medicamentos dos três medicamentos para asma, em dez apresentações: “Brometo de Ipratrópio, Dirpoprionato de Beclometasona e Sulfato de Salbutamol”.
Hidroclorotiazida 25mg Metformina 500mg Metformina 850mg Metildopa 250mg Metildopa 500mg Nifedipino 20mg Propanolol 40mg Glibenclamida 5 MG, comprimido Verapamil 80mg Cloridrato de metformina 850 mg, comprimido Cloridrato de metformina de ação prolongada 500 mg Insulina Humana NPH 100 UI/ml – suspensão injetável, frasco-ampola 10 ml Insulina Humana NPH 100 UI/ml – suspensão injetável, frasco-ampola 5 ml Insulina Humana NPH 100 UI/ml – suspensão injetável, refil 3 ml (carpule) Insulina Humana NPH 100 UI/ml – suspensão injetável, refil 1,5ml (carpule) Insulina Humana Regular 100 UI/ml, solução injetável, frasco-ampola 10 ml Insulina Humana Regular 100 UI/ml, solução injetável, frasco-ampola 5 ml Insulina Humana Regular 100UI/ml, solução injetável, refil 3 ml (carpules) Insulina Humana Regular 100UI/ml, solução injetável, refil 1,5ml (carpules)
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ANGIOLOGIA
Varizes e Gestação
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Fatores como a hereditariedade e o ganho de peso colaboram com o desenvolvimento e manutenção das varizes. O aumento delas pode desencadear sintomas como dores nas pernas, sensação de peso, câimbras durante a noite e inchaço nas pernas
A
s futuras mamães, principalmente as de primeira viagem, se assustam muito com as mudanças que acontecem em todo o ciclo gravídico. A maioria das alterações é fisiológica e é necessária neste período; algumas doenças são desencadeadas ou agravadas durante a gestação. Uma das alterações que as gestantes notam durante progressão da gestação é o aparecimento de varizes nas pernas. Indiscutivelmente, as varizes aumentam durante a gravidez e pioram com o número de gestação. A boa notícia é que a maioria das veias dilatadas e alongadas que aparece no transcorrer da gestação regride logo após o parto. Parte delas pode permanecer. Fatores com o a hereditariedade e o ganho de peso colaboram com o desenvolvimento e manutenção das varizes. Durante a gestação, duas forças são sinérgicas no desencadeamento das varizes: a compressão mecânica do útero gravídico sobre as veias que drenam os membros inferiores e o efeito da tempestade hormonal deste período. O aparecimento de varizes, ou aumento das varizes já existentes, pode desencadear sintomas como dores nas pernas, sensação de peso, câimbras durante a noite e inchaço nas pernas.
tão? Controle do peso, atividade física e uso de meias de compressão. Recomenda-se, também, sempre que possível, manter as pernas elevadas. Alguns pacientes com muitos sintomas podem fazer uso de medicamentos específicos, sempre prescritos por médico especialista, já que alguns medicamentos não podem ser utilizados durante a gestação e/ou amamentação. Às mulheres que pensam em engravidar e já têm varizes, recomenda-se que realize o tratamento antes da gestação e/ou nos intervalos entre as gestações. Com esta medida, evita-se o agravamento do quadro de varizes e o resultado do tratamento é sempre melhor no início.
DR. ANTONIO CARLOS DE SOUZA Angiologista e Cirurgião Vascular CRM/DF 8057
Quanto ao tratamento de varizes, temos três modalidades: tratamento conservador, através de medicamentos que têm como objetivos atenuar os sintomas, meias de compressão e hábitos saudáveis; tratamento com escleroterapia, que consiste na secagem de vasos, e o tratamento cirúrgico. No período gestacional não se deve realizar tratamentos invasivos para varizes, ou seja, escleroterapia e cirurgia. O que fazer en-
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NUTRIÇÃO
Amamentação é um aliado eficaz na redução de peso pós-gestacional Especialista dá algumas dicas para as mamães �icarem em forma
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urante a gestação, muitas mães aumentam seu peso corporal além do valor recomendado para o período e, logo após o nascimento do bebê, ficam ansiosas para recuperar o peso em excesso. A mais importante aliada neste momento é a amamentação, pois o gasto calórico neste período é superior ao da própria gestação. Por isso, a principal estratégia é agilizar a produção do leite e garantir a qualidade desta fase tanto para a mãe quanto para o bebê. Ao contrário do que muitas mães gostariam de fazer, uma dieta muito restritiva e/ou hipocalórica representa um risco na redução do leite materno. Portanto, seguem algumas dicas para as mamães tornarem a amamentação ainda mais eficaz no emagrecimento pós-gestacional.
corporal devem evitar as fontes de carboidrato que são pobres em vitaminas e minerais, como por exemplo: biscoitos ou bolachas, bolos e doces em geral. Deve-se optar por fontes de carboidrato que ofereçam outros nutrientes, como por exemplo: cereais integrais (arroz, trigo integral em pães e aveia em flocos, etc.) e tubérculos (batatas, inhame, mandioca, etc.).
5.
Buscar a orientação profissional para avaliar a possibilidade de incluir exercícios físicos moderados para favorecer a redução de gordura corporal. Nesse caso, deve-se adequar a alimentação a mais este fator, pois é fundamental que exercício físico contribua no processo de emagrecimento sem representar um risco para a lactação e disposição da mãe. Para aquelas que não amamentam, a dieta pode ser um pouco mais restrita em calorias e os exercícios mais intensos, no entanto, ambos devem ser bem orientados por um profissional nutricionista e educador físico, respectivamente. Afinal, a mãe deve recuperar seu peso buscando saúde e disposição para acompanhar seu filho. FOTO: C.MORAES
1.
Aumentar o consumo de água durante todo o dia, especialmente antes e depois de cada mamada. Para isso, deixe próximo ao local em que amamenta uma jarra ou garrafa de água e também em locais da casa onde fica com mais frequência. Os sucos e a água de coco são boas opções para o aumento na hidratação, entretanto não devem substituir a água, pois o valor calórico e o excesso de açúcar devem ser considerados. Além disso, a frutose (açúcar da fruta) pode limitar a redução de gordura corporal e favorecer o aumento.
2.
Fazer lanches intermediários às refeições principais, procurando não permanecer mais do que 3h sem se alimentar, pois, além do risco de hipoglicemia (queda dos níveis de energia no sangue), a mãe pode apresentar ainda cansaço e sono excessivo, além de levar à compulsão maior por doces ou açúcar.
3.
Ingerir alimentos que, além de energia, ofereçam componentes importantes para a qualidade do leite e para o metabolismo da mãe. A variedade das frutas, dos vegetais e hortaliças proporciona amplamente nutrientes para estas funções. A inclusão de fontes de proteínas (carnes em geral e ovos) e de oleaginosas (castanha-do-Brasil, nozes, amêndoas, entre outras) nas refeições principais e nos lanches intermediários oferecem componentes importantes para o leite e auxiliam na sensação de saciedade após essas refeições.
4.
Incluir em todas as refeições alguma fonte de carboidrato, pois, apesar do excesso deste nutriente favorecer o ganho de peso na amamentação, este é o principal responsável pela produção adequada de leite. Entretanto, especialmente as mães que precisam recuperar seu peso
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LUCIANE FELIX Nutrição Funcional e Esportiva - CRN/12466 Bacharel em Nutrição Especialista em Nutrição para o Fitness e Alto Rendimento Especialista em Nutrição Clínica Funcional Pós-graduanda em Medicina Ortomolecular Docente da Disciplina de Nutrição em Fisioterapia – FACIPLAC Lifenutri 61 3037.5052 – 8405.5052
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ONCOLOGIA
LINFOMAS PARTE 1 - DIAGNÓSTICO O Dr. Eduardo Johnson, em entrevista exclusiva à Ponto Cirúrgico, fala desse tipo de câncer cujo drama vivenciaram várias personalidades, entre as quais a presidenta Dilma Rousseff
apenas um dos tipos, o Linfoma de Hodgkin pode ter uma pequena correlação familiar, mas ainda pouco comprovada. O QUE DIFERENCIA UM GÂNGLIO INFLAMATÓRIO DE UM LINFOMA, OU SEJA, A PROLIFERAÇÃO DESORDENADA DOS GLÓBULOS BRANCOS SITUADOS NOS GÂNGLIOS, DE UMA REAÇÃO A UM PROCESSO INFECCIOSO? Inicialmente, as características clínicas dos linfonodos são diferentes; consistência mais endurecida, evolução progressiva, tamanho superior a 3 cm, sem evidências de sinais inflamatórios como dor e vermelhidão. Em casos duvidosos pode ser necessário a realização de biopsia. QUAL A RELAÇÃO DO LINFOMA COM A BACTÉRIA HELICOBACTER PYLORI?
DE QUE É COMPOSTO O SISTEMA LINFÁTICO? O sistema linfático consiste de inúmeros gânglios conectados por canais linfáticos por onde circula a linfa, que é um fluido claro que transporta os linfócitos, um dos grupos de células responsáveis pelo mecanismo de defesa do organismo. Além dos gânglios que funcionam como filtros, outros órgãos integram o sistema linfático: as amígdalas, o baço, a medula óssea, o intestino e a pele, cada um com uma determinada função dentro do sistema. O QUE É LINFOMA? Doença maligna caracterizada pela multiplicação desordenada de linfócitos localizados em determinado grupo de gânglios linfáticos. Este crescimento fora de controle leva ao aparecimento de linfócitos com características anormais, mutações no seu DNA e que se agrupam em localizações periféricas (pescoço, axilas) ou profundas (tórax e abdome), que podem envolver outros órgãos como medula óssea, fígado, cérebro entre outros. ALGUÉM QUE TENHA UM CASO DE LINFOMA NA FAMÍLIA CORRE RISCO MAIOR DE DESENVOLVER A DOENÇA? O diagnóstico de linfoma não aumenta o risco em familiares,
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Esta foi uma comprovação muito importante para a ciência, em que a presença de uma bactéria levou a uma alteração celular, causando uma doença maligna e principalmente que a sua eliminação poderia reverter e curar o paciente. Este é o caso do Linfoma gástrico, que ocorre devido a uma série de fatores, mas a presença da bactéria Helicobacter Pylori é necessária para progressão da doença. O fato ainda mais interessante é que grande parte dos pacientes fica curada com o tratamento da bactéria, ocorrendo a regressão do linfoma em alguns meses. Deve-se enfatizar que o linfoma ocorre apenas numa proporção muito pequena de pacientes portadores de H. Pylori, que é muito frequente e comumente associada à gastrite e à úlcera duodenal. Entretanto, a sua pesquisa é sempre realizada através da endoscopia e quando encontrada deve ser sempre tratada com esquema antibiótico adequado. É comum examinar o pescoço ou a axila de uma pessoa e eventualmente se encontrar um gânglio. Quais exames o senhor solicita nestes casos? Normalmente, todos possuem gânglios nestas regiões e algumas vezes encontram-se aumentados. A conduta é avaliação clínica; apenas uma pequena fração deste grupo necessita de uma pesquisa mais aprofundada com exames de imagem. Quando existe suspeita clínica, realiza-se o Pet-CT e a biopsia do linfonodo alterado para comprovar o diagnóstico. SEGUNDO ESTUDO REALIZADO PELA OMS, FORAM IDENTIFICADOS MAIS DE TRINTA TIPOS DIFERENTES DE LINFOMAS. DEPENDENDO DO TIPO DE LESÃO GENÉTICA OU DA ALTERAÇÃO QUE O LINFÓCITO SOFRE, ÀS VEZES, A DOENÇA AVANÇA RÁPIDA E, ÀS VEZES, LENTAMENTE. É COMUM EXAMINAR? Realmente existe uma grande variedade no grupo de Linfomas. Inicialmente são divididos em linfoma Hodgkin e não Hodgkin, sendo o primeiro grupo mais raro. Os linfomas não Hodgkin são divididos de acordo com tipo celular que deu origem à doença, sendo a primeira divisão em tipos B e T. A história natural dos linfomas varia desde casos de crescimento extremamente rápido e agressivo com o linfoblástico (alto grau) até casos de comportamento lento, que leva anos para modificar os sintomas (baixo grau). Este fato tem relação com
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TODOS OS LINFOMAS TÊM ORIGEM EM GÂNGLIOS? Apenas o linfoma de Hodgkin se origina sempre em gânglios. Os outros tipos podem se originar na pele (linfomas cutâneos), no estômago, no cérebro, numa proporção que pode atingir até 40% dos casos. FEITA A BIÓPSIA E AS COLORAÇÕES ESPECIAIS QUE PERMITEM IDENTIFICAR O TIPO DE LINFOMA, QUAL É O PASSO SEGUINTE? Atualmente o estadiamento deve ser realizado com PET-CT, que identifica pequenos linfonodos comprometidos, além do fígado e baço. A biopsia de medula óssea deve ser realizada, pois no Linfoma de Hodgkin e nos linfomas de alto grau o comprometimento da medula muda o prognóstico. No sangue deve ser avaliado o nível da Lactato desidrogenase, que é um fator prognóstico independente, além da função renal e hepática. Os níveis de ácido úrico podem estar alterados. Sorologia para HIV, e vírus HTLV1 fazem parte da rotina. Nos linfomas de alto grau (Burkit e linfoblástico) é feita a coleta de liquor por punção lombar, para definir comprometimento do sistema nervoso central. O QUE É SÍNDROME DE LISE TUMORAL? Em alguns tipos de linfoma, ao se iniciar o tratamento, pode ocorrer uma grande destruição de células malignas, levando a elevação dos níveis de potássio, acido úrico, fosfato, uréia e creatinina e redução do cálcio. Trata-se de uma emergência oncológica que pode ser fatal se não diagnosticada e tratada corretamente. Ocorre falência renal, arritmias cardíacas e convulsões. O melhor é sempre previnir e manter o paciente internado e monitorizado nos casos de risco (linfomas de alto grau) ou aqueles com grande volume tumoral. COMO O SENHOR AGE QUANDO UM PACIENTE O PROCURA DEVIDO A UM GÂNGLIO AUMENTADO E O MESMO FICA PREOCUPADO COM A POSSIBILIDADE DE UM LINFOMA? A presença e aparecimento de linfonodos (gânglios) aumentados na região cervical e na virilha são comuns e relacionados a processos inflamatórios e alérgicos, sem importância clínica. Entretanto, o médico deve sempre avaliar as características (consistência, tamanho, mobilidade) do gânglio e perguntar por outros sintomas relacionados a linfoma como perda de peso, sudorese, quadro febril, prurido (coceira) e cansaço frequente. Caso haja alguma suspeita (gânglio endurecido, fixo, maior que 2 cm, localizado em axila, sudorese noturna, emagrecimento), deve ser solicitado um PET-CT ou biopsia do gânglio. Casos em que não há uma suspeita evidente, aconselhamos acompanhamento clínico agendando nova avaliação se necessário. O importante é sempre valorizar e ouvir o paciente dando segurança na conduta adotada.
dos casos o tratamento é bem tolerado, limitado a 4 a 6 meses seguido de uma manutenção, podendo o paciente prosseguir a maioria das suas atividades. Nos casos específicos de linfomas B de alto grau como Burkit e de células T como Linfoblástico e alguns tipos específicos, todos menos frequentes, é necessário para cura um tratamento mais agressivo. Nestes casos, a nossa abordagem é explicar ao paciente e a seus familiares que este tratamento com esquemas de maior toxicidade e a necessidade de internação é necessário por um período de tempo limitado e que o objetivo a ser alcançado é a cura do paciente, obtida em mais de 80% dos casos, existindo a possibilidade até de transplante de medula. O apoio do médico e da equipe de saúde, garantindo que os efeitos colaterais serão controlados ao máximo e a perspectiva de cura e não de manutenção indefinida do tratamento, faz com que a aceitação por parte do paciente e da família mude de uma visão de “sofrimento interminável” para uma batalha a ser vencida, e que é preciso a cooperação de todos para que isto ocorra. QUAL A MENSAGEM FINAL O SENHOR DEIXA A ESSES PACIENTES E O QUE ELES PODEM ESPERAR E FAZER PARA TEREM UM MELHOR TRATAMENTO SEM SOFRIMENTOS E, SOBRETUDO, CONSEGUIREM SE CURAR? Qualquer diagnóstico de doença maligna é de impacto e a reação inicial é sempre pensar o pior. O médico desempenha um papel essencial ao comunicar qualquer diagnóstico, devendo sempre usar o bom senso e uma abordagem humana ao fazê-lo. Nos casos de linfoma focamos sempre na possibilidade de cura e procuramos enfatizar este ponto à família e ao paciente. Devemos explicar como será o tratamento e as conquistas alcançadas na oncologia com relação ao controle dos efeitos colaterais. Dar especial atenção no inicio do tratamento quando o estigma da quimioterapia e seus efeitos ainda estão arraigados na mente das pessoas. Após a aplicação, quando o paciente observa que muito dos seus medos eram infundados, o cenário muda e conseguimos administrar o restante do tratamento com mais tranquilidade. Os casos especiais, mais agressivos, exigem um esforço maior para finalizar o tratamento com sucesso. Como sempre, depende de uma boa relação e de confiança entre a equipe de saúde e o paciente. Atender o chamado do paciente prontamente, resolver suas queixas, estar sempre disposto a ouvi-lo e procurar minimizar e previnir os efeitos colaterais fazem toda diferença. O mesmo tratamento aplicado por equipes diferentes pode ter resultados diferentes. O fator humano ainda é e será por muito tempo fundamental no resultado final.
MUITOS PACIENTES NÃO SENTEM NADA, E FORAM AO MÉDICO APENAS PARA UMA CONSULTA DE ROTINA E SAÍRAM COM A RECOMENDAÇÃO DE QUE DEVERIAM PROCURAR UM ONCOLOGISTA OU UM HEMATOLOGISTA. LOGO DEPOIS, DESCOBREM QUE SÃO PORTADORAS DE UM CÂNCER DO SISTEMA LINFÁTICO. QUANDO O SENHOR IDENTIFICA UM LINFOMA DE ALTO GRAU, COMO AS PESSOAS RECEBEM A NOTÍCIA DE QUE NECESSITARÃO SUBMETERSE A UM TRATAMENTO AGRESSIVO QUE EXIGE INTERNAÇÃO HOSPITALAR E PRESSUPÕE SOFRIMENTO? Como mencionado anteriormente, existem diversos tipos de linfoma e, consequentemente, diversos tratamentos. A grande maioria
DR. EDUARDO JOHNSON BUARQUE Oncologista - CRM/DF 8086
FOTOS: RJ FALCÃO
alterações genéticas e moleculares que cada tipo de linfoma possui. Portanto o diagnóstico correto, com analise citogenética e imunohistoquímica para definir o tipo certo do linfoma a ser tratado, é fundamental para o tratamento adequado.
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CELEBRIDADES E O CÂNCER FOTOS: DIVULGAÇÃO
DA REDAÇÃO
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e tempos em tempos vemos pessoas famosas sendo tratadas de câncer. Hoje temos o Reynaldo Gianecchini, mas já tivemos a Hebe Camargo, a Ana Maria Braga, Márcia Cabrita, a presidente Dilma Roussef, o ex-presidente Lula e muitos outros que são forçados a enfrentar a doença como um ser humano comum. O impacto destes eventos, no entanto, costuma ser muito mais relevante, considerando que são notícias que a mídia adora anunciar, algumas vezes de maneira responsável, outras vezes nem tanto. O lado benéfico disto tudo é que a doença e seus desafios são divulgados. Temos poucas campanhas de informação, e muitas vezes elas são superficiais e inócuas. Por outro lado, quando temos alguem famoso como um “porta-voz” da doença, damos um rosto ao problema, sofremos com ele, torcemos por ele. Muitas vezes essas celebridades se curam, mas nunca mais são as mesmas. Um dos maiores exemplo é o Lance Armstrong, que poucos brasileiros conhecem, mas é um campeão de ciclismo que teve uma neoplasia de testículo avançada e se curou, e hoje é um dos líderes da ONG livestrong cujas ações têm repercussões em nível global. Existem, portanto, males que realmente vêm para bem. E o que é melhor muitos deram uma verdadeira lição de vida, enfrentando o desafio da doença com perseverância, não deixando de trabalhar e levar adiante seus sonhos. O anúncio de um linfoma no ator Reynaldo Gianecchini gerou um clima de comoção e solidariedade entre os brasileiros. O mesmo ocorreu em outras ocasiões em que artistas declararam estar com câncer.
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REYNALDO GIANECCHINI: recebeu o diagnóstico de linfoma, câncer que acomete o sistema linfático. Na época, acabava de estrear a novela Caminho das Índias, de sua autoria. Ela nunca parou de trabalhar. A roteirista alternava redação de capítulos com sessões de quimioterapia
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Um dos casos mais recentes é o da atriz DRICA MORAES, que surpreendeu fãs e colegas de trabalho com a informação de que estava com leucemia. Depois de um transplante de medula e encarar sessões de quimioterapia, a atriz volta a retomar seus trabalhos na televisão
Outros exemplos emblemáticos de figuras públicas que venceram o câncer são de Hebe Camargo, diagnosticada com tumor no peritônio (membrana que reveste o aparelho digestivo) em 2010, e de Ana Maria Braga, curada há nove anos de um nódulo no reto.
Foi durante o autoexame em 2001 que a atriz Patrícia Pillar sentiu um nódulo em seu seio esquerdo. Depois de uma cirurgia para a retirada do tumor e sessões de quimioterapia, a atriz foi considerada curada pelos médicos. Sua última presença na televisão foi uma participação especial na novela Passione, em 2010. Há dois anos, a autora de novelas Glória Perez vivia a mesma situação de Ana Maria Braga teve um histórico de reincidência - e também de superação. Seu primeiro contato com a doença foi um câncer de pele, em 1991. Cerca de sete anos depois a apresentadora retirou um tumor benigno no útero. Em julho de 2001. O sambista Martinho da Vila é outro exemplo emblemático. Ele teve que retirar a próstata por causa de um câncer há dez anos. Depois de um longo período de recuperação, o músico continua a compor e a fazer shows normalmente. Desde março de 2010, a atriz Márcia Cabrita (do extinto programa de humor Sai de Baixo, da Rede Globo) alimenta o blog Força na Peruca em que fala sobre a experiência de passar por um câncer no ovário. Atualmente, ela está curada, mas não abandonou o diário online onde continua a expressar seus pensamentos e sentimentos sobre o tema.
ANA MARIA BRAGA surpreendeu a todos ao anunciar ao vivo, no programa Mais Você, que estava com câncer no reto. Durante o tratamento, ela apresentou careca o programa matinal da Globo por causa dos efeitos da quimioterapia que fazem cair os cabelos. Desde 2002, exames rotineiros não detectaram mais indícios de câncer no organismo da apresentadora
Exemplos bem notórios de superação foram dados pela presidente DILMA ROUSSEFF, que se curou de um câncer linfático diagnosticado em 2009, quando era ministra do governo de Lula, que também teve uma completa remissão de um câncer na laringe, diagnosticado em outubro passado, e que passou por três ciclos de quimioterapia e a 33 sessões de radioterapia
SAÚDE PÚBLICA
Vacinas: Mitos e Verdades com a vacina. Por exemplo, 1 em 14.000 crianças sofre um ataque depois de receber a vacina tríplice, que é 1 em 3000 com a vacina MMR. Algumas crianças tem maior risco de efeitos colaterais do que outros. AS VACINAS SÃO APENAS PARA CRIANÇAS Mito - Existem numerosas vacinas que podem ajudar a manter adolescentes e adultos, jovens e velhos, saudáveis. A mais famosa entre os adultos é a vacina contra a gripe que deveria ser aplicada a dose anualmente. Os estudantes universitários devem ter uma vacina contra a meningite antes de viver em um dormitório ou repúblicas para estudar, e idosos podem se beneficiar de vacinas contra a pneumonia. Adultos também precisam de reforços para o tétano e coqueluche. As crianças não estão totalmente imunizadas contra coqueluche até os 4 anos. A VACINA DO HPV É SÓ PARA MENINAS
A vacina por muitas vezes é considerada como a maravilha da tecnologia moderna, outras vezes são uma fonte de suspeita e debate. Será que algum dia vamos chegar a um acordo sobre os riscos e benefícios das vacinas? Abaixo estamos listando os temas discutidos sobre as vacinas, vamos apontar o que são mitos e verdades: ALGUMAS VACINAS CONTÊM MERCÚRIO Verdade- Timerosal, um conservante que contém cerca de 50% de mercúrio, impede a contaminação por bactérias. Ela pode ser encontrada em vacinas contra a gripe, de acordo com o Centers for Disease Control and Prevention (CDC). No entanto, desde 2001, o Timerosal não esteve presente nas vacinas de rotina para crianças menores de 6 anos. E, tanto a vacina para gripe e algumas vacinas para adultos e crianças mais velhas podem ser encontrados nas versões sem Timerosal, ou com doses mais baixas.
Mito - Existem duas vacinas contra o HPV: Cervarix, para meninas e mulheres de 10 a 25 anos, e Gardasil, para o sexo feminino 9 a 26 anos. Mas a vacina também pode ser dada aos meninos e homens entre as idades de 9 a 26 anos. Gardasil protege contra os tipos 6 e 11 do papilomavírus humano, que causa cerca de 90% de todas as verrugas genitais. AS MULHERES GRÁVIDAS NÃO PODEM RECEBER VACINAS Mito - Segundo a Academia Americana de Médicos de Família, mulheres grávidas não devem receber vacinas para varicela (catapora) ou MMR. Mas a vacina inativada contra a gripe é segura e até mesmo recomendada para mulheres grávidas, a Dra. Brown diz. Durante a gravidez, as mulheres têm o sistema imunitário comprometido, tornando-as mais suscetíveis à infecção. AS VACINAS NÃO SÃO NECESSÁRIAS PORQUE A DOENÇA FOI ERRADICADA
AS VACINAS PODEM TER EFEITOS COLATERAIS
Mito - A única doença infecciosa humana que foi erradicada no mundo é a varíola, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ainda hoje existem surtos de doenças como sarampo, caxumba e coqueluche.
Verdade - As vacinas não são isentas de riscos. Os efeitos colaterais mais comuns é dor no local da injeção e febre, que são tratadas com paracetamol ou ibuprofeno. Menos comuns são as crises convulsivas e os riscos variam de acordo
As vacinas podem protegê-lo quando você está perto de pessoas que não estão vacinadas em qualquer lugar do mundo.
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MATERNIDADE
Os Mitos da Gestação Durante a gravidez, as futuras mães são “bombardeadas” por mitos e superstições, originárias de várias localidades do mundo, sem nenhum fundamento cientí�ico e que na maioria dos casos, não passam de tradição popular. Veja o que é conversa e o que deve ser levado a sério e diminua suas preocupações. DA REDAÇÃO
GRÁVIDAS SENTEM MAIS CALOR. VERDADE - As gestantes sentem mais calor por conta do aumento do metabolismo¹. Com a chegada dos dias quentes de verão, a grávida também transpira mais, facilitando a perda líquidos e sais minerais.
AS GRÁVIDAS PRECISAM COMER POR DOIS. MITO - A alimentação da mulher durante a gravidez tem inúmeras finalidades, entre elas manter a gestante saudável, contribuir para a formação adequada do feto e armazenar nutrientes para a fase da amamentação. Sendo assim, a alimentação da gestante deverá ter mais qualidade do que quantidade: um pequeno aumento calórico e uma boa modificação nos nutrientes garantirão o equilíbrio nutricional ideal.
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FICAR SEM COMER AUMENTA O ENJÔO. VERDADE - As gestantes não devem ficar longos períodos sem comer, pois a liberação de ácidos no estômago vazio provoca o aumento dos enjoos. Além disso, o jejum aumenta os riscos de hipoglicemia², que pode ser prejudicial ao bebê, e as chances de um distúrbio do metabolismo. MITO - Após as primeiras consultas, o obstetra terá condições de liberar, ou não, a gestante para a prática de relações sexuais. De acordo com estudos, durante o ato sexual ocorre o aumento do fluxo sanguíneo na região da bacia e isso aumenta a oxigenação fetal. Já no momento do orgasmo, ocorre uma liberação de endorfinas³ que ultrapassam a barreira placentária, promovendo uma sensação de bem-estar no feto. A GESTANTE NÃO DEVE PRATICAR EXERCÍCIOS FÍSICOS. MITO - Após a realização de uma avaliação médica completa e desde que a grávida esteja livre de fatores de risco, a atividade física é aconselhável durante a gestação. Os exercícios mais indicados são os de baixo impacto como caminhadas, yoga, natação e hidroginástica. QUANDO A BARRIGA É MEIO PONTUDA É MENINO, E ESPALHADA É MENINA. MITO - Não existe qualquer estudo que comprove tal afirmação, porém é algo muito antigo que diverte as grávidas nas conversas com amigas e familiares. Verdade. Mas isso é muito antigo e causa dor. Hoje, há produtos à venda em farmácias que protegem os seios de possíveis rachaduras.
VERDADE - O efeito da gestação nos cabelos é imprevisível. Algumas mulheres que têm cabelo liso ficam com eles mais ondulados. E vice-versa. E não adianta muito tentar tratá-los nessa fase, melhor aceitar a mudança. Depois do parto, você vai ter uma grande queda dos fios de cabelo, devido à baixa de hormônios. Mas, dentro de um ano, tudo deve voltar ao normal.
PELE DE GRÁVIDA MANCHA SE FICAR EXPOSTA AO SOL.
QUANDO O BEBÊ É GRANDE, PRECISA NASCER DE CESÁREA.
VERDADE - Principalmente para quem tem pele clara. Depois da gestação pode ser bem difícil remover essas manchas, por isso é importante o uso de um bom protetor solar.
MITO - É claro que o peso do bebê às vezes influi na escolha adequada da via de parto, porém isso não é uma regra. É necessário antes fazer uma avaliação adequada da pelve materna (bacia) e também das condições psicológicas da gestante.
SE EXISTIR UM RISCO PRETO NA BARRIGA, VAI TER UM BEBÊ BEM MORENO. MITO - Toda gestante tem um risco preto na barriga desde a púbis até quase o estômago, que se chama Linha Nigra. Quanto mais morena for, mais escura fica essa linha, pois ela decorre do depósito de melanina nessa região. Por isso, é bom evitar tomar sol na barriga durante a gravidez, porque isso dificultará o clareamento dessa linha depois do parto. OS CABELOS VOLTAM AO NORMAL.
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COMER CHOCOLATE DURANTE A GESTAÇÃO PROVOCA CÓLICAS NO FETO. MITO - O consumo de grandes quantidades de chocolate provoca cólicas em recém nascidos e não no feto. Portanto, as mulheres grávidas podem comer chocolate, desde que com moderação, devido ao grande valor calórico deste alimento.
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CARDIOLOGIA
Médicos do Instituto do Coração de Taguatinga, em parceria com o Hospital de Base de Brasília, participam de projeto pioneiro no Brasil Após autorização do Comitê de Ética e Pesquisa da SES/DF, estudo clínico de procedimento inovador que promove melhora em cerca de 70% dos pacientes com hipertensão persistente começou a ser desenvolvido neste mês, em Brasília
POR OLÁ COMUNICAÇÃO
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hipertensão arterial, conhecida popularmente como pressão alta, é uma das doenças com maior prevalência no mundo. Considera-se hipertenso o indivíduo que mantém uma pressão arterial acima de 140 por 90 mmHg ou 14x9. Embora não exista cura para a Hipertensão Arterial, é possível controlar uma parcela considerável da população afetada por meio da reformulação de hábitos de vida, como alimentação saudável, prática de esportes e gestão do estresse, e/ou com medicação. No entanto, muitos pacientes desenvolvem a doença de forma mais grave tornando difícil o controle dos níveis da pressão, mesmo sob o uso de vários medicamentos, deixando-os mais propensos às complicações. Recentemente, uma nova técnica para o tratamento desse quadro foi publicada e ficou conhecida como
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“Denervação Arterial Renal”. O Hospital de Base de Brasília foi contemplado com a autorização do Comitê de Ética e Pesquisa da Secretaria de Estado de Saúde do DF para um projeto pioneiro: uma pesquisa clínica com o procedimento em pacientes sem controle da pressão arterial, mesmo com o uso adequado de medicação. Uma vez confirmada a superioridade da técnica, o método deverá ser posto em prática regular à disposição da população. A experiência no Brasil sobre o tratamento ainda é pequena, no entanto, a seleção dos pacientes teve início há cerca de quatro semanas e deve continuar pelos próximos meses. Os médicos do Instituto do Coração de Taguatinga que compõem o Serviço de Arritmia do HBDF receberam treinamento na Alemanha para a realização do método. O estudo vai avaliar a eficiência do
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procedimento em pacientes refratários ao uso de medicação para pressão, ou seja, quando os níveis pressóricos permanecem acima do normal, mesmo sob o uso de três ou mais classes de anti-hipertensivos. Atualmente, existem cerca de 100 produtos farmacêuticos aprovados como seguros e eletivos para o tratamento da hipertensão arterial. Como a maioria dos pacientes tomam mais do que um medicamento para tratar o problema, existe uma enorme variação de combinações disponíveis. O fator gera um custo elevado para o sistema de saúde, o equivalente a aproximadamente R$ 200 milhões com a compra de medicações e outros 11 bilhões ao ano para o tratamento das complicações decorrentes da enfermidade. A pressão arterial elevada provoca alterações nos vasos sanguíneos e na musculatura do coração. E, em decorrência dessas alterações pode ocorrer acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio, morte súbita, complicação renal e cardíaca, entre outros males. Nova pesquisa revoluciona o tratamento da hipertensão persistente
Segundo o cardiologista do Instituto do Coração de Taguatinga, Henrique Maia, responsável pelo estudo, a pesquisa já está em pleno andamento. “Embora a melhora real da pressão arterial só possa ser avaliada após 90 dias do procedimento, a equipe médica ficou empolgada com os resultados imediatos e, com a possibilidade de um tratamento não farmacológico para a pressão alta”, conclui. O protocolo prevê o estudo de 120 casos, quando metade será submetida ao tratamento por cateter e os demais serão mantidos apenas com medicação. Durante e ao final de um ano, os dois grupos serão comparados para avaliar a eficácia do tratamento por cateter. Caso os resultados sejam positivos, a técnica passará a ser oferecida para a população em geral. SERVIÇO: Incor Taguatinga – Hospital Anchieta Endereço: Área Especial 8,9 e 10, Setor C, Hospital Anchieta, Taguatinga Norte – Distrito Federal Telefone: (61) 3035.9900 Horário: Das 8h às 18h E-mail: incor@incor.med.br
FOTO: DIVULGAÇÃO
O método que está sendo trabalhado na nova pesquisa consiste na aplicação de energia, realizada através de um cateterismo, dentro das artérias renais. O procedimento muda a forma com que o organismo manuseia algumas substâncias importantes no controle da pressão. O objetivo é provocar a destruição de
parte dos nervos, que mantém as artérias contraídas, conseguindo o relaxamento das mesmas e a diminuição dos níveis da pressão. Como resultado, a pressão arterial cai em cerca de 70% dos pacientes e, em uma parte deles, podendo até ser suspenso o uso de medicamentos.
Dr. Evandro Osterne, Dr. Ayrton Klier Peres, Dr. José Sobral, Dr. Vicente da Motta, Dr. Maria Cristina Rezende, Rodrigues Gomes e Dr. José Roberto Barreto
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FOTOS: DIVULGAÇÃO - CASA DO VOVÔ
CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA
Ecocardiograma Fetal pode salvar a vida de seu filho Através desse exame, técnica diagnóstica não invasiva, pode-se viabilizar condutas salvadoras para o concepto cardiopata, antes ou logo após o nascimento
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tos infantis e metade das mortes por malformação congênita. A prevalência das malformações cardíacas fetais é estimada em 8 a 9 por 1.000 nascidos vivos (0,8% a 0,9%), sendo os defeitos septais atriais e ventriculares, assim como a estenose pulmonar, as mais frequentes. É importante salientar, quando se deseja estudar a prevalência total de cardiopatias congênitas, que a prevalência em natimortos é aproximadamente 10 vezes maior que em recém-nascidos vivos. FOTO: C.MORAES
A maior parte das cardiopatias congênitas não é detectada nos exames ultrassonográficos de rotina. Muito embora saibamos que a Ecocardiografia fetal é muito mais sensível na detecção dessas cardiopatias congênitas, até então, sua indicação era mais restrita ao grupo de alto risco. A Ecocardiografia fetal como exame de rotina pré-natal é um grande passo no diagnóstico das cardiopatias congênitas. A prática da cardiologia fetal é totalmente norteada por exames biofísicos. Depende-se, na prática, da cardiologia durante a vida intrauterina, fundamentalmente das técnicas ecocardiográficas, que assumem papel de destaque absoluto. Avanços recentes no diagnóstico de malformações cardíacas, principalmente no segundo trimestre da gestação, tornaram-se essenciais para o manuseio correto destes fetos, ainda intrauterino ou logo após o nascimento, e o aconselhamento dos pais para futuras gestações. Portanto, através do Ecocardiograma fetal, técnica diagnóstica não invasiva, podemos viabilizar condutas salvadoras para o concepto cardiopata, antes ou logo após o nascimento. As cardiopatias congênitas (CC) estão entre as malformações fetais mais comuns, e, devido ao seu mau prognóstico, em muitas ocasiões, contribuem significativamente para a mortalidade perinatal, tornando-se responsáveis por cerca de 10% dos óbi-
Dra. Conceição de Maria X. Pereira CRM/DF 4489 Especialista em Cardiologia Pediátrica Título emitido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia
A IMPORTÂNCIA DO ESPECIALISTA A Dra. Conceição alerta que o médico habilitado para a realização e interpretação do Ecocardiograma Fetal deve ser o cardiologista pediátrico, que, em Brasília, ainda infelizmente, é uma especialidade pouco encontrada, com treinamento específico em cardiologia fetal. Só assim a gestante terá a certeza que obterá todas as informações de que ela, sua família e seu obstetra necessitam para a programação da conduta que deverá ser seguida. Segundo a Dra. Conceição, os principais fatores de risco para as cardiopatias congênitas fetais são diabetes mellitus, Idade materna após 40 anos, história familiar de doenças cardíacas, Infecções maternas como Coxsackie vírus, Echovírus, Parvovirus, Herpes, Citomegalovírus, Rubéola, Sarampo, Catapora, vírus da AIDS, vírus da gripe, ou influenza, Toxoplasmose, doenças do colágeno com Lúpus, Translucência Nucal alterada, arritmia cardíaca fetal, uso de medicações pela gestante como, lítio, indometacina, fenilbutazona, aspirina, além do fumo, álcool e alterações no ultrassom como: retardo de crescimento intrauterino e alterações no líquido amniótico.
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UROGINECOLOGIA
INCONTINÊNCIA URINÁRIA AFETA VIDA SOCIAL E EMOCIONAL DAS MULHERES
Com prevenção e tratamento adequado, mulheres podem deixar de sentir constrangimento em público e voltar a ter vida normal e com qualidade
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ndas de calor, suor noturno, falta de sono e de lubrificação vaginal são alguns dos sintomas que atingem as mulheres durante a menopausa. No entanto, nos anos posteriores à menopausa, além de problemas com a osteoporose e doenças coronárias, há, também, frequente incidência de incontinência urinária (IU). Estima-se que uma em cada três mulheres apresenta a doença durante alguma fase da vida e que 40% delas poderão apresentar esse problema. A IU, normalmente, aparece no período pós-menopausa, sendo sua prevalência maior que doenças crônicas como hipertensão, depressão e diabetes. A IU é definida pela perda involuntária e incontrolável de urina causada por diferentes situações. "O enfraquecimento dos tecidos genitais, devido ao envelhecimento, e a conse-
quente diminuição dos hormônios femininos é um dos principais fatores que causam a incontinência urinária", esclarecem os especialistas em Uroginecologia, Dr. João Serafim, Dr.Jânio Serafim e Dr. Paulo Polcheira, do Instituto Brasileiro de Uroginecologia (IBU). Dentre outras causas, os especialistas esclarecem ainda que gravidez e parto, prolapso de bexiga e uretra (bexiga caída), fraqueza dos músculos pélvicos, diabetes, sedentarismo, constipação intestinal e tabagismo, também podem contribuir para o aparecimento da IU. Mais do que um problema físico para a mulher, a doença pode ter sérias consequências emocionais, devido ao embaraço causado pela perda de urina, o que afeta a autoestima, afastando-a do convívio social. Além disso, a IU pode influenciar no sono, nas atividades físicas e até mesmo na vida sexual e afetiva.
A maioria das mulheres esconde este problema, sem procurar tratamento. Esse fato, consequentemente, acaba agravando o problema com o passar dos anos. O que muitas não sabem é que, com a prevenção e o tratamento adequado, esses incômodos poderão ser reduzidos consideravelmente ou até mesmo curados. O Dr. João Serafim da Cruz Neto ressalta que a mulher não deve esperar até que os sintomas da doença estejam realmente visíveis. A pessoa deve procurar conversar com um especialista nessa área para orientações e informações, até mesmo para se prevenir. "Algumas mulheres começam com o tratamento mais TIPOS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA: • Incontinência Urinária de Esforço: é a perda de urina após um esforço como tossir, espirrar, rir, correr, entre outros • Bexiga Hiperativa: compreende casos em que a paciente sente vontade de urinar, mas não chega a tempo ao banheiro • Incontinência Urinária Mista: onde ocorre a presença de IU de Esforço e Bexiga Hiperativa, os dois tipos acima SINTOMAS CARACTERÍSTICOS: • Perda urinária ao esforço, tossindo, rindo, espirrando; • Atividades físicas são evitadas, pois causam perda de urina; • Dorme a noite toda, mas, ao levantar-se, perde urina; • Sente urgência para urinar; • Leva longo tempo urinando, com jato urinário sem força; • Não esvazia completamente a bexiga após a micção; • Acorda à noite para urinar. Às vezes, molha a cama. • Perde urina se não for imediatamente ao banheiro; • Vai ao banheiro em média a cada 2 horas; • Sente medo de sair de casa e perder urina;
lhora em 70% dos casos, e tem como principal objetivo a melhora da função miccional, conscientização e fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico. Também pode ser utilizada no tratamento a terapia comportamental, ou seja: parar de fumar, tratamento das condições pulmonares, tratamento de alergias, perda de peso, mudança de hábitos de exercícios físicos e uso de medicamentos. Em casos mais graves, a cirurgia poderá ser necessária. Atualmente cirurgias tradicionais do tipo perineoplastias não são mais recomendadas para o tratamento da IU, devido às baixas taxas de sucesso em longo prazo (cerca de 37% em cinco anos). Técnicas mais modernas envolvem o uso de uma pequena fita colocada sob a uretra. Técnicas mais modernas proporcionam à paciente menor tempo de internação hospitalar, retorno mais rápido às atividades habituais, com taxas de cura de 80 a 100% dos casos, além de poder ser realizada com anestesia local, o que diminui os riscos e a dor pós-operatória. Em alguns casos, a paciente faz a cirurgia pela manhã e, à tarde, já está em casa, sem sonda e urinando normalmente.
• Só se sente segura quando está usando protetor; • Sente incomodo de estar molhada; • Afastou-se da vida social com medo de sentir-se mal cheirosa. É POSSÍVEL PREVENIR? • Evitar exercícios exagerados com levantamento de peso; • Procurar fazer uma dieta balanceada; • Controlar o peso; • Praticar exercícios específicos para fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico; • Avaliar a necessidade de reposição hormonal.
conservador, como terapia física, reservando a cirurgia para casos específicos. Se o diagnóstico for rápido, muitas vezes a pessoa não precisa fazer a cirurgia imediatamente", afirma o médico. POSSIBILIDADES PARA QUEM JÁ TEM A INCONTINÊNCIA URINÁRIA A paciente deverá procurar o uroginecologista para diagnóstico e orientação com relação ao tratamento adequado, após avaliação clínica e exames específicos. Quanto antes a mulher procurar ajuda, maiores as chances de recuperação. Para a IU leve e moderada é possível obter ótimos resultados com o tratamento conservador: a fisioterapia uroginecológica. A técnica leva à cura ou me-
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Dr. João Serafim C. Neto CRM/DF: 17336 - Uroginecologista Membro da International Urogynecological Association
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TERMINOLOGIA MÉDICA
COLO – CÓLON
A
mbos são nomes existentes na língua portuguesa e, desse modo, podem ser usados. Infelizmente não ocorre posicionamento indiscutível quanto à forma preferencial. Para evitar ambiguidade entre colo, pescoço, e colo, intestino grosso, cólon pode ser um termo bem empregado. Os dicionários consultados, médicos ou não, dão colo em primeiro sentido como parte do corpo humano que liga a cabeça ao tronco, pescoço. Daí, colar, colarinho. Em referência ao intestino grosso, a maioria dá registro de cólon. Todavia, convém expor outros argumentos. São vocábulos provenientes dos termos colon ou colum, latinos, com uma letra l, e kólon, grego, ambos relativos ao intestino grosso. Já as palavras latinas collus e collum, com o dígrafo ll, referem-se ao pescoço. Ambos os termos collum, latino, e kólon, grego, vão dar colo em português. Nomes neutros da segunda declinação grega, finalizados em on (kólon), passam para o latim com a terminação um (colum) e para o português passam a ser o (colo), quando não mudam de significação, como ocorre com ísquio, hipocôndrio, polígono e outros (Galvão, Ramiz. Vocabulario Etymologico, Orthographico e Prosodico, Livraria Francisco Alves, Rio de Janeiro, 1909). Assim, é regular uso de colo relativo ao intestino grosso. A forma colo é mais usada que cólon em referência ao intestino grosso, como se constata nas páginas de busca da Internet. Mas, em publicações científicas, a forma cólon aparece como preferencial cuja preferência pode ter participação do nome colon em inglês, também usado em francês, castelhano e italiano (Rezende, Joffre. M. de. Linguagem Médica, 2.a ed., Goiânia: Editora Kelps; 2011). A estrutura desinencial on em cólon é contrária ao vernáculo português e à sua índole, como proclamam os filólogos (Lima, Maurício de Abreu. Expressões Médicas, J Bras Med. 1967;13 (1):63-89; Figueiredo, Cândido de. Vícios da Linguagem Médica, 2.a ed., Livraria Clássica Editora, Lisboa, 1922, p. 250). A terminação on de algumas lexias estrangeiras passaria a ão na língua portuguesa, mas inexiste o termo cólão. Em apoio a cólon, existem formas consagradas em português com a mesma terminação, como íon, exon, prótron, nêutron, elétron, cátion, ípsilon, néfron, náilon, pósitron. É oportuno acrescentar que, em português, também se toma colo como regaço (sentar no colo) dentre outras acepções. Um nome com muitos significados apresenta-se como
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espúrio na linguagem gramatical, fator que constitui imperfeição na linguagem científica. Contudo, são inconfundíveis as referências a colo do útero, colo vesical, colo do fêmur, colo da vesícula biliar, colo dentário, usos por analogia a pescoço em referência a uma parte estreita de um órgão (Rezende, 1998). O termo cólon tem a vantagem de não ser tomado por colo no sentido de pescoço. Mas colo é o nome escolhido pela Comissão de Nomenclatura da Sociedade Brasileira de Anatomia (Nomina Anatomica, 1984; Terminologia Anatômica, 2001), por isso, é forma aceitável em relatos formais, conquanto o contexto traga incontestável clareza quanto ao sentido de intestino grosso. No VOLP (Academia Bras. de Letras, 2005), quase todos os termos médicos pertencentes a esse órgão, refere-se ao colo, não ao cólon. Ambiguidades como “doenças do colo”, “operar no colo”, “colo lesado” e similares são de fácil discernimento, já que dificilmente alguém faria confundimento com pescoço ou regaço; mas, se houver dúvida, pode-se, amiúde, usar cólico ou cólica por colo: lesão cólica, afecções cólicas, anastomose cólica. Pode-se também usar colônico(a). Pelo exposto, podem-se opcionalmente usar os termos coloscopia, retocoloscopia, coloscópio em lugar de colonoscopia, retocolonoscopia, colonoscópio. Observe-se que não é usual dizer colonografia, anastomose cólon-colônica, colonorrafia, colonostomia, colonectomia. Nesses casos, a lei do uso pode constituir forte argumento. É errôneo escrever cólo com acento gráfico. É também errôneo referir-se a cólons como termo equivalente a intestino grosso. No plural, cólons se refere às partes ascendente, transversa, descendente e sigmoide. O ceco e o apêndice vermiforme são outras partes de intestino grosso, além dos cólons (Di Dio, Tratado de Anatomia Aplicada, 1999, p 555). Em conclusão, em anatomia humana, colo significa pescoço e porção do intestino grosso entre o ceco e o reto e cólon indica particularmente a referida porção do intestino grosso. Sugere-se observar, como forma preferencial em comunicações formais, a indicação da Terminologia Anatômica, elaborada pela Sociedade Brasileira de Anatomia. Contudo, sem inflexibilidade ou radicalizações e, menos ainda, rejeição a cólon.
Simônides Bacelar Médico, pesquisador em Língua Portuguesa, Serviço de Apoio Linguístico, UNB
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CIRÚRGIA PLÁSTICA
Avanços em cirurgia de prótese de mama A
cirurgia de implante mamário consiste na colocação de um implante de silicone na região da glândula mamária, com objetivo de se corrigir alterações de natureza estética ou a reconstrução de deformidades adquiridas, como por exemplo o câncer de mama. Na grande maioria das situações, o implante situa-se na região atrás da glândula mamária, podendo apresentar uma camada de fáscia muscular (espaço subfascial), de músculo peitoral (espaço retromuscular) ou em contato direto com a mama sem camadas intermediárias (espaço subglandular). No que se refere a cirurgia estética da mama, atualmente, o implante mamário representa 1/5 de todas as cirurgias plásticas realizadas no Brasil, de acordo com dados da pesquisa realizada recentemente pelo Instituto DataFolha e a SBCP - Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Este fato deve-se aos melhores e mais seguros resultados advindo do aprimoramento da técnica cirúrgica e, sem dúvida, da evolução tecnológica das próteses silicone. De fato, uma enorme evolução ocorreu nos últimos 50 anos, onde atualmente poderíamos dizer que existiam cinco gerações distintas de próteses mamárias. Na década de 60, o revestimento externo totalmente liso e o silicone líquido até os implantes mais atuais de revestimento texturizado de última geração e com silicone de alta coesividade e "form-stable". De maneira prática este grande avanço tecnológico representa em resultados clínicos, um menor índice de complicações como contraturas capsulares e/ou ruptura e, portanto resultados estéticos mais naturais e a longo prazo. AVANÇO DAS TECNOLOGIAS E RECENTES PESQUISAS Com o avanço da ciência no campo da nanotecnologia consegue-se criar novos materiais a partir do controle do nível atômico, com a finalidade de colocar cada átomo e cada molécula no lugar desejado. Com este recém conhecimento, importantes avanços também deverão ser aplicados no desenvolvimento e fabricação das próteses de silicone, usualmente empregadas na cirurgia de mama, conforme é apontado por estudo publicado recentemente na revista Eplasty Journal of Plastic Surgery, pelo grupo da Universidade de Manchester na Inglaterra, que propõe o uso da nanotecnologia nos implantes mamários e, com isso, chegarmos à chamada “6a. geração” das próteses de silicone. MICROSCOPIA ELETRÔNICA NA SUPERFÍCIE DOS IMPLANTES Desde 2005, o grupo de Manchester trabalha com pesquisas experimentais avaliando as características microscópicas das diferentes superfícies que compõem os implantes
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de silicone gel. Em trabalho pioneiro já publicado em 2009, os pesquisadores Barr, Hill e Bayat avaliaram por meio de microscopia eletrônica de varredura, a superfície de 5 diferentes revestimentos de implantes lisos e texturizados com objetivo de se avaliar a nanoestrutura e topografias intrínsicas aos diferentes implantes. Segundo os autores, cada tipo de revestimento diferente, qual sejam lisos ou texturizados, promoveu alterações significativas no comportamento celular conformacional e na biointegração. Os implantes lisos mostraram superfícies de tecido fibroso com ondulamentos lineares e regulares em intervalos de 5 µm que caracteriza uma maior propriedade contrátil e portanto maior contratura capsular. No detalhe em ambas as fotos microscópicas abaixo, nota-se por meio de microscopia eletrônica de varredura da superfície lisa do implante. Em aumento de 592x, nota-se ondulamentos lineares e alinhados por onde desenvolve a capacidade contrátil da cicatriz peri-implante (na seta no canto superior esquerdo). A distância entre cada ondulamento é de aproximadamente 5 µm. Em baixo da foto nota-se a escala de 50 µm e a representação do tamanho do fibroblasto (círculo) em relação aos ondulamentos do implante liso. Todavia, as superfícies texturizadas (Biocell e Siltex), mostraram ondulamentos aleatórios, não lineares e profundos (100 a 200 µm), que apresentaria menor poder contrátil além da propriedade de "ancorar" as fibras colágenas/fibrose reduzindo desta forma a contratura capsular. Estes resultados serviram de influência para o desenvolvimento de novas pesquisas e o segundo estudo o qual os autores contruíram um nova superfície por meio de nanotecnologia e avaliaram o comportamento celular e da fibrose. A NANOTECNOLOGIA E SUA INTERFACE COM OS IMPLANTES A nanotecnologia se refere a qualquer material, dispositivo ou processo para o qual a sua propriedade de maior importância derive da nanoescala. O termo nano é um prefixo grego que significa anão. A nanoescala é atribuída a tudo que apresente como tamanho característico de 0,1 a 100 nanômetros (nm). Sendo este limite, referente à escala atômica e molecular. Estes novos materiais, em geral são produzidos artificialmente, embora existam vários na natureza. A nanotecnologia está relacionada à capacidade de criar objetos a partir do controle em nível atômico, utilizando-se as técnicas e ferramentas que estão disponíveis atualmente e que ainda estão sendo desenvolvidas, com a finalidade de colocar cada átomo e cada molécula no lugar desejado. “No último estudo inglês, os mesmos pesquisadores que realizaram a microscopia eletrônica de varredura nas
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superfícies já conhecidas, apresentam agora a criação de um novo tipo de revestimento por meio de nanotecnologia (nova topografia de polidimetilsiloxane-PDMS) com diferentes profundidades e distância entre os poros. Eles ainda analisam, por meio de microscopia eletrônica de varredura, a estrutura microscópica e nanométrica do revestimento do implante de silicone e suas implicações na característica da cápsula. Nesta análise os autores compararam o efeito no organismo da superfície lisa e de diferentes tipos de porosidade construídos por nanotecnologia. Isso possibilitou avaliar que, dependendo da estrutura microscópica da prótese, existe a possibilidade de se evitar o completo alinhamento do colágeno e, assim, reduzir a força tênsil da cápsula fibrosa, ou seja, a ação exercida contra a prótese por ação da cicatriz/fibrose. Dessa forma, reduzindo-se o risco de contratura capsular” comenta Dr. Alexandre Mendonça Munhoz (CRM-SP 81.555), mestre e doutor em Cirurgia Plástica na área de Cirurgia Mamária pela Faculdade de Medicina da USP, e Membro Especialista e Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Com estes resultados, os autores demonstram que alterações na nanoestrutura dos poros presentes habitualmente na superfície texturizada dos implantes de silicone poderia, além da mudança no alinhamento do colágeno, alterar também as funções dos fibroblastos e, em última análise, inibir a produção exacerbada de colágeno. “Desta forma haveria uma redução na intensidade da contratura ou mesmo, em algumas situações, ocorreria a sua completa inibição, resultando assim em efeitos estéticos mais duradouros e com menor índice de complicações, rompimentos e cirurgias desnecessárias relacionadas à troca da prótese”, destaca o especialista. De acordo com a avaliação do Dr. Munhoz, os autores sugerem ainda que a alteração na estrutura nanométrica das próteses com poros de diferentes tamanhos e profundidades possibilitaria uma melhor biointegração delas com o organismo da paciente. “Esta integração ocorreria devido às alterações na adesão e na função dos fibroblastos devido às mudanças no seu citoesqueleto (estruturas filamentosas formadas por proteínas e
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que são responsáveis pelo movimento e a forma da célula), que levariam a uma menor reação de corpo estranho à prótese de silicone. Ou seja, menos fibrose, menos contratura”, completa o Dr. Alexandre Munhoz. Hoje, na cirurgia estética da mama, o implante mamário representa 21% de todas as cirurgias plásticas realizadas no Brasil, de acordo com dados do Instituto DataFolha e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. “Sua alta prevalência deve-se aos melhores e mais seguros resultados ocorridos do aprimoramento da técnica cirúrgica e, sem dúvida, da evolução tecnológica das próteses de silicone, que devem continuar com as inovações em sua produção”, conclui Dr. Alexandre. A CONTRATURA CAPSULAR E SUAS IMPLICAÇÕES Sabe-se que a principal complicação dos implantes de silicone nas mamas está relacionada direta ou indiretamente ao fenômeno da contratura capsular. Este fenômeno é resultado do endurecimento das próteses, que pode levar à assimetria das mamas, perda do resultado estético e, em última instância, ao rompimento do implante. Fatores como o tipo de revestimento da prótese e sua qualidade, bem como a maior ou menor interação desta superfície com o sistema imunológico podem levar a um determinado grau de contratura. “Na pesquisa clínica, vários estudos prévios já demonstraram que uma importante célula chamada fibroblasto está presente no processo de cicatrização normal de todos os tecidos do organismo e, também, nas pacientes que desenvolvem a contratura sintomática. Nas mulheres com prótese, o fibroblasto com maior atividade produz diferentes camadas de colágeno que de maneira alinhada forma uma espécie de envelope contínuo em torno da prótese. A presença de mais camadas de colágeno e de maneira menos elástica leva ao fenômeno de contratura e à perda do resultado estético”, explica Dr. Alexandre Mendonça Munhoz. Estudos internacionais apontam mulheres que possuem implantes, em média com 10 anos de uso, mais antigos e com qualidade inferior, podem apresentar, dependendo da casuística, incidência de até 30% de contratura capsular grave. Já nas plásticas com
próteses mais modernas, este número pode chegar, no mesmo tempo de uso, a 3-5% de incidência. A melhor compreensão dos fenômenos fisiológicos envolvidos no processo de cicatrização e a interpretação destes processos em favor da tecnologia de novas superfícies de revestimento da próteses de silicone, favorecerá no futuro o desenvolvimento de um implante mamário ideal e com melhores resultados. FOTO: DIVULGAÇÃO
Dr. Alexandre Mendonça Munhoz Graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo FMUSP (1994). Membro do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo. Atuou como médico preceptor da Disciplina de Cirurgia Plástica e coordenador científico da Liga de Cirurgia Plástica. Defendeu mestrado (2004) e doutorado (2006) pela FMUSP, ambas as teses na área de cirurgia mamária. Atuou como coordenador do Grupo de Reconstrução Mamária do HCFMUSP no período de 2000-2009 onde desenvolveu pesquisas na área da cirurgia estética e reconstrutora da mama. É membro especialista e titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e desde 2006 participa como membro convidado dos consultores internacionais das revistas Annals of Plastic Surgery e Plastic and Reconstructive Surgery.
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Medical Click
Medical
O Hospital Santa Marta inaugura novas e modernas instalações.
Dr. Edvaldo, diretor técnico do HSM em companhia de Luci, diretora executiva e dos sócios Dr. Maluf , Dr. Diniz e Dr. Ronaldo.
Dr. Luis Salles, Casal Dra. Sueli e Dr. Ronaldo Simeão, Kátia Carvalho, Dr. Sidney, Dra. Andrea Diniz e Dr. Marcos Diniz.
Dr. Sidney, coordenador da mais moderna UTI do Centro Oeste e membros de sua equipe – Dra. Noemi, Dr. Nelson, Dr. Camila e Dr. Luis Salles 58
Dr. Ronaldo, Dr. Diniz e Dr. Maluf recebem o Vice Governador, Tadeu Filippelli
O supervisor do Centro Cirúrgico, o enf. Alessandro Almeida em visita à Digestive, clínica do aparelho digestivo. Está acompanhado do Sr. Alexandre, da 3M, empresa que recentemente agraciou o Santa Marta com o Certi�icado Ouro , que atesta a qualidade da esterilização de sua CME, e Diamante no Centro PONTO SAÚDE & ESTÉTICA Cirúrgico por cumprir os requisitosREVISTA do protocolo daCIRÚRGICO Cirurgia Segura.
Click Dr. Gustavo e Edson da CMI – Incor , mostram o serviço de Hemodinâmica, 24 hs no Santa Marta
Casal Dr. Edvaldo e Marta e Casal Dr. Dalton e Dra. Vanessa na Digestive – clínica do aparelho digestivo.
Dr. Ronaldo, Dr. Diniz e Lenyra recebem o Dr. Ivan Castelli
Tony Hudson, Dr. Diniz, Dr. Ronaldo e Lenyra recebem Ângela , da Cassi e Dr. Tarcisio, da Amil.
Tony Hudson abraça e se encanta com a alegria de Keyla . Dr. Ronaldo,Dr. Diniz e Lenyra se juntam à Dra. Alba Fleury, Gleisson e Dina, todos da Unimed Confederação
Dr. Ronaldo Simeão , Dr.Diniz, Tony Hudson e Lenyra Paulina, Diretor e Gerente Comercial recebem Sabrina, Antônio Dias e Maria Cláudia o time da Sul América Seguros
Dr. Sérgio Murilo, coordenador do Centro Cirúrgico e a Enf. Tâmara mostram as novas instalações ao Dr. Fernando Cruvinel, cirurgião geral e a Muriane Rosa.
Luci Emidio, diretora executiva do HSM, recebe a equipe da Vigilância Sanitária, que reconhece o salto quântico do Santa Marta em 2012.
Dr. Valério, radiologista intervencionista e o Engº Laerte, muito bem acompanhados, participam do coquetel.
Dr. Sidnei, coordenador da UTI, o Dr. Luis Salles, intensivista, e os �isioterapeutas Adalto e Rita da Fisioterapia Santa Rita mostram a nova UTI para o Dr. Joaquim Fernandes, pres. Da AMHPDF e seu Superintendente, o Sr. Reis.
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SÁUDE PÚBLICA
DA REDAÇÃO
O
Brasil reduz em 84% o número de mortes por dengue em 2012
número de óbitos por dengue no Brasil caiu 84% nos quatro primeiros meses de 2012 em comparação ao mesmo período de 2010. Há dois anos foram registradas 467 mortes pela doença entre janeiro e abril. Já no primeiro quadrimestre deste ano o número caiu para 74 óbitos. Os dados são do balanço apresentado, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em Brasília. O balanço da dengue, em 2012, revela outros índices positivos no combate à doença. Houve diminuição de 91% nos casos graves da doença, que passaram de 11.845 em 2010, para 1.083 registros em 2012. Já o número total de casos teve retração de 58% foram 286.011 casos da doença em 2012, contra 682.130 em 2010. O ministro destacou o conjunto de ações do Ministério da Saúde - em parceria com estados e municípios - como fatores para a redução da doença. Exemplo disso é o repasse de R$ 92 milhões repassados a 1.158 municípios, como adicional de 20% aos recursos regulares, com foco na qualificação das ações de prevenção e controle. “Esses resultados expressivos só reforçam o trabalho do ministério em parceria com os municípios e as secretarias estaduais nas ações no período fora da epidemia, que foram pactuados no ano passado. Os planos por incentivo de desempenho, a checagem pelo LIRA, o acompanhamento do plano de contingência e as visitas aos estados contribuíram efetivamente para a organização mais eficiente da rede de assistência do SUS”, analisou Padilha. Ele disse ainda que “o ministério considera um crime contra a saúde pública qualquer paralisação das atividades
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de combate à dengue por causa das atividades eleitorais. O segundo semestre é fundamental para a mobilização no combate à doença. É o momento de estruturar os serviços de saúde, capacitar profissionais e organizar as ações de vigilância”, reforçou. O repasse de verba garantiu também o abastecimento regular aos estados e municípios de insumos estratégicos como os kits de diagnóstico e aquisição de inseticidas para o controle do mosquito Aedes aegypti. Foram adquiridos cerca de sete mil kits suficientes para 640 mil exames, 2,5 milhões de quilos de larvicidas e 350 mil litros de adulticidas (fumacê). Outra ação foi o investimento em atividades de mobilização da população, através da campanha “Toda hora é hora de combater a dengue”, além da distribuição aos municípios de 450 mil cartazes com orientações sobre a classificação de risco do paciente. E foi incrementado o esforço de capacitação dos profissionais de saúde. O secretário da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, informou ainda que as equipes das Secretarias de Atenção à Saúde (SAS) e de Vigilância em Saúde visitaram as regiões do país prestando assessoria técnica e as devidas orientações. “Estamos prontos para auxiliar nos planos de combate e nas ações de contingência. Essa parceira com os estados e municípios é fundamental e demonstrou por meio da sequência de reduções de casos graves e óbitos que estamos no caminho certo”, acrescentou.
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TURISMO SAÚDE
Um paraíso chamado
Dubai
BURJ AL ARAB - é um dos hotéis mais luxuosos de Dubai. Foi construído sobre uma ilha artificial, com 321 metros de altura, sendo a 2ª estrutura mais alta. O edifício imita a vela de um barco, e hoje é um dos principais cartões postais da cidade e do país.
Considerado um paraíso arquitetônico no meio do deserto, Dubai, nos Emirados Árabes, chama a atenção pelas suas construções modernas e exuberantes, que transformam o local em um cenário futurista, atraindo muitos turistas em busca de descanso, negócios e diversão
É
um grande centro de comércio e turismo, com grande atuação no setor imobiliário e financeiro, construindo e financiando edifícios e hotéis, além de organizar eventos esportivos. E não é de hoje que o comércio ocorre na região – antigamente, cidades dessa região eram ponto de escala para comerciantes estrangeiros, trabalhando entre os mundo Oriental e Ocidental. Após a descoberta de petróleo, as coisas melhoraram ainda mais. A cidade de Dubai localiza-se no Golfo Pérsico, Sudoeste Asiático, dentro do deserto da Arábia. Dos sete territórios dos Emirados Árabes Unidos (confederação de estados de grande autonomia), é o mais populoso. Faz fronteira com Omã e a Arábia Saudita. Dubai tem enormes arranha-céus, largas avenidas, sho-
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ppings (um com pista de esqui por dentro), hotéis, mercados, entre muitas outras atrações. Os produtos de marca americana, de grifes e os eletrônicos são muito mais baratos devido à ausência de impostos. Então, dá pra aproveitar e comprar bastante, além de apreciar a bela vista. Os Principais pontos turísticos são Palm Islands – três arquipélagos artificiais no formato de palmeiras. As ilhas são os maiores projetos de saneamento em todo o mundo e foram construídas pela Nakheel Properties, uma incorporadora de imóveis nos Emirados Árabes Unidos, que contratou o empreiteiro holandês Van Oord para dragagem marinha, um dos maiores especialistas do mundo na recuperação de terras.
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MADINAT JUMEIRAH – imitação de uma cidade árabe com hotéis e estruturas de lazer.
THE WORLD - é um arquipélago artificial que forma o desenho do mapa-múndi. Cada ilha representa um país e está sendo vendida a investidores de todo o mundo. Só para constar: Angelina Jolie e Brad Pitt compraram a ilha que representa a Etiópia.
BASTAKIYA – Bairro tradicional mais bem preservado de Dubai tem um pequeno e fascinante labirinto de casas árabes antigas dotadas de inúmeras torres de vento. O nome Bastakiya é derivado da cidade iraniana de Bastak, de onde vieram muitos dos primeiros comerciantes que imigraram para Dubai no início do século XIX.
SOUKS DE DEIRA – bairro com um longo emaranhado de bazares fascinantes, com lojas do souk, ouro, perfumes e especiarias. Às margens do rio Creek (com águas tranquilas e de onde se tem uma bela vista da cidade), lá se pode pegar a “abra”, o barquinho típico que faz a travessia de um lado a outro do rio, e ir ao bairro de Bur Dubai, que é uma área um pouco mais moderna que Deira, onde estão muitos hotéis com preços mais razoáveis e também alguns prédios comerciais. EMIRATES TOWERS – Este par deslumbrante de maravilhas modernistas de topo triangular se ergue acima da futurista Sheikh Zayed Road.
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BURJ KHALIFA – anteriormente conhecido como Burj Dubai, é o arranha-céu mais alto do mundo. Tem uma altura de 828 m, o que o torna na estrutura mais alta do mundo. Demorou mais de cinco anos para ser construído e pode ser visto a cerca de 100 km de distância. Do 45º ao 108º andar há cerca de 700 apartamentos privados em 64 andares. Também tem o elevador mais rápido, a 18 m/s (65 km/h, 40 mph).
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Dr. Leandro Marques Dutra Responsável Técnico CRM/DF 7013
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