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Seguro de CréditoConforto, Segurança e Prevenção

José Rodrigues e Pedro Grácio, respetivamente Diretor Geral e Diretor de Crédito da Universalis - Corretora de Seguros, revelaram, em entrevista à Revista Pontos de Vista, as valias do Seguro de Crédito e de Caução para as empresas, assegurando que as empresas dotadas destas soluções estão em clara vantagem face às que não utilizam. Saiba tudo!

uma análise, um estudo comparativo, para um dos nossos clientes (ou potenciais clientes) agimos com total independência face ao mercado (seguradoras). Apenas assim garantimos serviço ao cliente, com total transparência e ética. Ética para com as seguradoras que operam neste mercado e para com o cliente. Os principais motivos apontados pelos nossos clientes, prendem-se com a proximidade aos mesmos em termos de conhecimento da sua realidade e negócio, bem como com o facto de estarmos constantemente em contacto e sabermos detalhadamente quais os seus problemas, preocupações e quais são os seus riscos de maior dimensão e aqueles que mais os preocupam.

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Encaramos o negócio dos nossos clientes, como se fosse o nosso próprio negócio.

Ser um modelo de excelência, sustentabilidade e inovação no setor é a visão da UNIVERSALIS. De que forma, cada um destes campos, tem sido basilar na atividade da marca e como têm sido aplicados?

AUNIVERSALIS opera no mercado português desde 1971, o que se traduz num largo historial no desenvolvimento de programas de gestão do risco para o mercado empresarial, setor público e setor privado. Nestes 51 anos de atividade, como define a evolução da marca até ao momento?

José Rodrigues (JR) A Universalis, é hoje uma marca reconhecida no mercado, pelo elevado know-how técnico em programas de seguros, tendo vindo a fazer um forte investimento na captação dos melhores talentos em cada área técnica e comercial, de modo que os nossos clientes possam usufruir sempre de um acompanhamento integral dos seus riscos, quer no mercado nacional, quer quando investem noutros mercados.

Durante 2022 aceleramos investimentos, abrimos mais dois escritórios e adquirimos quatro novas unidades de negócio e tal como em anos anteriores, em 2022 voltamos a crescer acima de 20%.

Fechamos este primeiro ciclo de crescimento com 11 escritórios, que vão de Lisboa até Viana do Castelo.

Estamos extremamente satisfeitos pelo percurso feito até aqui, pelo que mantemos a ambição de estar cada dia mais perto da liderança e de continuarmos atentos a oportunidades de aquisições.

Esta Corretora de Seguros afirma a sua diferenciação pelo elevado grau de profissionalismo que coloca nas soluções que desenvolve. A aliar a este facto, ser o Corretor, em Portugal, com maior equipa nesta área de negócio, é o que distingue a UNIVERSALIS no mercado? Quais os motivos?

JR Efetivamente somos o único corretor que tem na equipa, elementos que passaram pelas quatro seguradoras de crédito existentes no mercado, no entanto o valor está no facto de ser uma equipa sénior, com um conhecimento muito vasto dos vários setores de atividade. Quando fazemos

JR A Excelência e a inovação, estiveram sempre presentes no nosso plano estratégico desde o dia em que iniciamos este novo ciclo, em 2017. Em 2021, aquando do delinear do novo plano estratégico para o quadriénio, entendemos que a evolução do mercado ia no sentido de uma pequena revolução de como o consumidor vê hoje as empresas e que estas tinham de se adaptar rápido e que haveria pouca disponibilidade, especificamente do mercado segurador para riscos que não cumpram critérios de sustentabilidade. Mas também pouca disponibilidade do sistema financeiro para financiar empresas que não cumpram critérios ESG. Os nossos clientes vão também precisar do seu corretor como consultor nesta transformação. Se a empresa muda procedimentos, formas de extração do produto, formas de expedição, então os riscos vão ser diferentes e os programas de seguros vão ter de acompanhar esta tendência.

Assumimos a sustentabilidade como fator estratégico indissociável do desenvolvimento pleno da nossa atividade, que passa pela redução da nossa pegada ecológica, pelo nosso contributo na promoção da literacia financeira na nossa sociedade e pela nossa contribuição na requalifi- cação da atividade dos nossos clientes, de forma que a manterem integralmente a sua sustentabilidade financeira.

Ouço diariamente falar em estratégias de sustentabilidade, mas tal coisa não existe. A sustentabilidade é a estratégia e quem não entender isto, terá um futuro sombrio, daí que tenhamos adequado a nossa visão à luz dos novos tempos. Paralelamente, consideramos que a jornada da sustentabilidade que atravessamos só faz sentido se for incorporada dentro da organização. Fatores como conciliação da vida profissional e pessoal, educação ambiental e apoio à comunidade envolvente sempre estiveram no nosso ADN. Mais do que uma bandeira da sustentabilidade, faz parte da nossa forma de estar e ser no mercado.

Temos plena consciência que ações de “greenwashing” são uma realidade no mercado, com os dias contados. Não basta dizer que somos, temos de o fazer. A nossa jornada, como a maior parte do tecido empresarial português, assente maioritariamente em PME’s, tem um longo caminho para ser percorrido, mas trabalhamos no sentido de a curto prazo incutirmos a mudança dentro e fora de portas, em prol de uma cultura de sustentabilidade.

Sabe-se que o Seguro de Crédito é uma ferramenta de gestão que permite a cobertura do não pagamento das vendas a crédito de bens e serviços efetuadas em Portugal ou no estrangeiro. Como analisa o momento atual deste seguro no mercado nacional?

Pedro Grácio (PG) Vimos de quase uma década com sinistralidade bastante baixa, em qualquer das quatro seguradoras a operar em Portugal. Tendo sido 2021 o melhor ano de sempre em termos de rentabilidade para algumas companhias.

2022 mostrou-se um ano diferente dos anteriores, assistimos a um aumento da sinistralidade para valores significativos. Acreditamos tratar-se do ano da inversão da recente história da sinistralidade em Portugal e na Europa. 2023 muito provavelmente irá confirmar o que se iniciou no último quadrimestre de 2022, teremos certamente níveis de sinistralidade bastante elevados para o que estávamos habituados desde 2013. O aumento da Euribor, o aumento do custo das matérias-primas, o aumento do custo da mão-de-obra, o aumento dos transportes internacionais, a guerra na Ucrânia, a incerteza nas relações entre as grandes potências e entre os blocos económicos (cada vez mais acentuada), o fim da capacidade dos governos centrais de injetar mais liquidez na economia (que poderia não ser benéfico), a diminuição do poder de compra das famílias devido à recente inflação elevada criou condições desfavoráveis para as trocas comerciais a crédito. Assistiremos a uma pressão enorme na tesouraria de algumas empresas (obviamente que as mais endividadas, serão as mais afetadas), bem como a uma possível quebra no consumo por parte das famílias.

“MUITAS VEZES FUNCIONAMOS COMO SE FOSSEMOS UM MÉDICO DE FAMÍLIA, AS EMPRESAS CONTAM-NOS A SUAS DORES, COMO SE RELACIONAM NO MERCADO E A NÓS CABE-NOS SE TIVERMOS DÚVIDAS, PEDIR MAIS UNS EXAMES E DIAGNOSTICAR BEM E RECEITAR O MEDICAMENTO ADEQUADO.

O aumento do número e valor de atrasos de pagamento e incobráveis, será uma realidade. A questão que se coloca é a que nível chegará.

Auxiliar na expansão das vendas, melhorar as condições de financiamento e proteger de perdas catastróficas são alguns dos motivos pelos quais se adquire um Seguro de Crédito. De que forma a UNIVERSALIS acompanha este processo e vigia em permanência os riscos dos seus clientes?

PG O conforto e a segurança no aumento das vendas com a cobertura de uma seguradora de crédito, bem como a obtenção de alvos potenciais através de serviços de informação financeira e comercial (que também comercializamos) e ter uma vigilância ativa e estruturada sobre a solvabilidade e comportamentos de pagamento dos clientes atuais e potenciais, pode fazer toda a diferença.

Certos incobráveis, além de colocarem em causa toda a rentabilidade de um exercício, podem em determinadas dimensões colocar o próprio futuro da empresa em questão. Nestes casos, de concentração de risco, é fulcral a existência de seguro de crédito por forma manter a saúde financeira do nosso cliente.

Continua a ser muito clara a apetência da banca por trabalhar com empresas utilizadoras de seguro de crédito, visto que facilmente podem beneficiar da cedência dos direitos indemnizatórios.

Na Universalis, enquanto conhecedores de todo o mercado, sempre que tomamos conhecimento de determinado devedor (cliente dos nossos segurados) que está em dificuldades financeiras (ou outra situação de agravamento de risco), imediatamente verificamos que outros clientes poderão ter vendas, ou potenciais vendas, por forma a que fiquem informados desta nova situação de risco. Não havendo comunicação entre as seguradoras nesta área cabe-nos enquanto corretor colmatar essa falha de mercado.

Além disso, os Seguros de Crédito e de Caução podem evitar riscos comerciais (e essenciais) para as empresas. Neste sentido, que vantagens aportam, atualmente, estes seguros para o tecido empresarial?

PG Atualmente, estes seguros aportam uma vantagem bastante interessante visto anularem ou mitigarem de forma deveras significativa o risco financeiro e de incumprimento. As empresas dotadas destas soluções estão em clara vantagem face às que não utilizam.

Por exemplo, uma empresa sem seguro de crédito que tenha uma margem líquida de 5% e tenha um incobrável de 50.000€, terá de aumentar as suas vendas em 1.000.000€ para compensar a perda. Um utilizador de seguro que receba 90% do valor de indemnização terá “apenas” de aumentar as vendas 100.000€. Quem trabalha

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