Revista Power Channel - Edição 01

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ENTREVISTA: Pra que tantos “corações”? Fábio Gandour responde Ano 1 | Edição 01 | Julho Agosto Setembro 2008

Revista Informativa das Soluções IBM Power Systems

VIRTUALIZAÇÃO AO ALCANCE DE TODOS Das pequenas empresas às grandes multinacionais

Distribuição Gratuita

DECISÕES DE CONSUMO FAZEM A DIFERENÇA O tema sustentabilidade a favor dos executivos e de suas empresas

MATÉRIA ESPECIAL: Temperamentos controlados, pessoas felizes



EDITORIAL

PREZADO(A) LEITOR(A), É com grande satisfação que apresentamos a nova Revista de Tecnologia POWER Channel. Convidamos você a conhecer os novos lançamentos da área de TI mesclando abordagens executiva e técnica, sendo direcionada a todos que de alguma maneira estão relacionados ao ambiente da Tecnologia da Informação. Nesta primeira edição abordaremos, como tema principal, o anúncio da integração de duas importantes linhas de servidores IBM: System p e System i.

Como resultado desta fusão surge a nova plataforma IBM de servidores denominada POWER Systems, que reúne o melhor dos dois mundos e que se apresenta como uma solução extremamente atraente para diferentes tamanhos de empresa, tendo como pontos fortes: performance inigualável, tecnologia líder em virtualização e um ambiente voltado para soluções. Além deste tema, traremos entrevistas, empresas relatando experiências de sucesso, matérias relacionadas à gestão empresarial e textos dedicados ao ambiente corporativo. Esta publicação foi desenvolvida com muita dedicação para lhe oferecer uma revista com conteúdo inteligente, inovador e que proporcione novos caminhos para a gestão de TI. Boa leitura e até a próxima! Redação Power Channel

EXPEDIENTE REDAÇÃO: Rua Apeninos, 930 - Paraíso - 04104-040 São Paulo - SP - Tel. (11) 5083.8422 imprensa@rscorp.com.br - www.rscorp.com.br COORDENAÇÃO GERAL: Power Channel (powerchannel@rscorp.com.br) | JORNALISTA RESPONSÁVEL: Mônica Belini (imprensa@rscorp.com.br) | DIRETOR DE ARTE: João Marcos Batista (joaomarcos@rscorp.com.br) | COLABORADORES: Ação Informática - Cezar Taurion - Fábio Gandour - Ingram Micro - José Jairo Santos Martins - Luiz Câmara - Luiz Fernando Sgarbi - Mohandas Lima da Hora - Rodrigo Ceron | COMERCIAL: Orlando Fogaça (orlando@rscorp.com.br) - Valdeci Junior (valdeci@rscorp.com.br). A REVISTA POWER CHANNEL é uma publicação trimestral destinada aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revista é distribuída gratuitamente a todos os parceiros e demais pessoas com interesse no seu conteúdo. O conteúdo das matérias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores e não correspondem, necessariamente, à opinião desta revista e nem de seus editores. PARA CONTATOS, por favor acesse os meios apresentados acima. Faça o DOWNLOAD das matérias apresentadas nesta revista através do site www.rscorp.com.br


ÍNDICE CAPA

Solucionando os problemas de TI com as novas equações Power Systems

ENTREVISTA Fábio Gandour Pra que tantos “corações”?

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16 SUPORTE & DOWNLOADS Com um olhar no amanhã

ESPECIAL Temperamentos

7 PARCEIROS AÇÃO INFORMÁTICA Quando a solução vai muito além das máquinas

INGRAM MICRO Farmácia dos Pobres ganha com ambiente de TI virtualizado

IBM Installation Toolkit transforma gerenciamento de servidores No coração do IBM Power Systems

4 IBM POWER Julho Agosto Setembro 2008

8 PRODUTOS Virtualização ao alcance de todos

10 SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS O futuro já chegou

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14 GESTÃO

TECNOLOGIAS & TENDÊNCIAS O mercado elege a melhor combinação!

CURTAS Notícias do mundo corporativo

24 26 28

As decisões de consumo fazem a diferença Combater as fraudes contábeis ficou mais fácil

22 OPINIÃO O espelho vivo

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ENTREVISTA Fábio Gandour

PRA QUE TANTOS “CORAÇÕES”? O Gerente de Novas Tecnologias da IBM Brasil, Fábio Gandour, explica, de maneira descontraída, a evolução dos chips multi-cores. Gandour aponta ainda as dificuldades encontradas neste processo e não descarta a possibilidade de, em breve, eles estarem equipando também os computadores de uso individual, como um notebook, por exemplo. POWER CHANNEL: Qual o significado do termo “Core”, freqüentemente usado no mundo de TI? Fábio Gandour: Esta é uma palavra que não existe em Português e que, como tantas outras que usamos em TI, foi importada do Inglês. De fato, o “core” que anda na moda significa “núcleo” ou “centro”. Vem daí a denominação dos chips mais modernos, chamados de multi-cores. PC: Como se deu a evolução dos chips com mais de um core? FG: Mais imposta do que conquistada. Ao tentar obedecer à Lei de Moore e empacotar numa pastilha

de silício um número cada vez maior de portas lógicas, a indústria bateu na parede do aquecimento e da complexidade, ambos insuportáveis. E já que a estrada na qual trafega a Lei de Moore tem a rara peculiaridade de abrir o caminho ao futuro, ao mesmo tempo em que destrói o que já foi percorrido no passado, não dava pra voltar para trás. PC: Mas também não dava pra seguir em frente sem afrontar temperaturas próximas ao ponto de fusão do silício, em torno de 1.500 graus centígrados, e correr o risco de transformar um circuito “Solid State” em um tipo de

“A evolução dos chips se deu mais de maneira imposta do que conquistada. Ao tentar obedecer a Lei de Moore e empacotar numa pastilha de silício um número cada vez maior de portas lógicas, a indústria bateu na parede do aquecimento e da complexidade, ambos insuportáveis” “Geléia State”, não é mesmo? FG: Exatamente. A impossibilidade de retorno era flagrante. Alguém já viu outro alguém comprando um computador mais lento ou menos potente do que o que já possui? E sem caminho único adiante, a alternativa foi dividir o caminho futuro em outros. PC: Quais foram esses caminhos? FG: Primeiro em dois e aí, surgiram os dual-core. Chips com a sua parte central, mais íntima e mais crítica, dividida em duas. A sacada foi boa, pois dividiu um grande problema em dois problemas menores e, portanto, mais fáceis de serem resolvidos. A estrada

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um chip que possui nove estradas internas, o chip Cell? FG: Exatamente, e destas nove estradas, uma é usada apenas para o tráfego das ordens que orientam as outras oito estradas. E nas oito demais há espaço de sobra para muita coisa passar! Da mesma forma que já há algum tempo em que aprendemos a construir um multi-core, também faz algum tempo que aprendemos como aproveitá-lo em máquinas de uso coletivo ao estilo de servidores e em máquinas de uso individual dedicado, como o console dos games.

em direção ao futuro passou a ter dois caminhos. E até aí, em cada caminho trafegam mais ou menos as mesmas coisas. Logo depois, as mesmas estradas já divididas foram novamente divididas. Em duas novamente. E lá vêm os chips quad-cores. Novamente, a estrada em direção ao futuro tem agora quatro caminhos mas, de novo, em cada um deles passam coisas mais ou menos similares. PC: A solução foi simples assim? Nenhuma pedra apareceu no caminho? FG: Absolutamente, nesta hora começaram a surgir outras necessidades, como escolher melhor o que deveria passar em cada caminho recém-aberto. E aí, surgiu uma nova necessidade, além daquela já conhecida de dividir uma estrada em dois que era como aproveitar melhor cada uma das novas estradas abertas. PC: E como esta demanda tem sido suprida? FG: Pelo conhecimento da arquitetura dos chips. Uma dessas arquiteturas tem o nome Power, e se encontra na sua 6ª versão. A melhor metáfora que ilustra o significado desta versão seria a da mãe que já teve seis filhos. Para o mais jovem, ela certamente saberá usar tudo que aprendeu na criação dos filhos anteriores. Sem dúvida nenhuma será mais fácil assim. Para a IBM tem sido mais fácil conduzir a construção de novos engenhos sobre a arquitetura Power, com base em tudo que já fizemos com essa tecnologia antes. E como a família da mãe de seis filhos, a família Power também é bem grande, tão grande que tem até um endereço próprio na Internet, o www.power.org. PC: E é esta mesma arquitetura que orienta o funcionamento de

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“A melhor metáfora que ilustra o significado da 6ª versão da arquitetura Power seria a da mãe que já teve seis filhos. Para o mais jovem, ela certamente saberá usar tudo que aprendeu na criação dos filhos anteriores. Sem dúvida que será mais fácil assim, como tem sido mais fácil para nós da IBM, conduzir a construção de novos engenhos sobre a arquitetura Power, com base em tudo que já fizemos com essa tecnologia antes”

PC: Com os resultados até agora obtidos podemos afirmar que, em breve, estes verdadeiros multi-core poderão estar também equipando computadores de uso individual mais genérico e flexível, como um notebook que se usa todo dia? FG: Vamos ser sinceros e honestos, ainda não sabemos como aproveitar tantas estradas neste caso. Será que uma delas servirá apenas para acomodar o tráfego da Internet? E em outra passarão apenas os e-mails? Que tal se uma estrada trafegar só os arquivos de imagens? E uma for reservada para o conteúdo confidencial da empresa? Tudo isto faz sentido. Tanto sentido quanto a nossa sinceridade em dizer que ainda não sabemos as melhores formas de orientar o uso de tantas estradas neste cenário de uso individual. Tanto sentido quando a nossa convicção de que os chips multicore com arquitetura Power estarão cada vez mais próximos e presentes. Tanto sentido quando a nossa vontade de continuar a desvendar estes caminhos e levar ao mercado, aquilo que de melhor a gente conseguir aprender. É este o nosso compromisso para um ou muitos corações.


Sistema Operacional IBM i for Bussiness

Com um olhar no Da

REDAÇÃO

AMANHÃ!

Sistema Operacional “IBM i for Business” ajuda a implementar as aplicações de negócios com segurança, eficácia, autogerenciamento e simplicidade de uso Um ciclo sem fim e inevitável na área de TI é manter os pés no presente, para se certificar de que as operações atuais não parem, mas com o olhar no amanhã. Independentemente de como se encara tal situação, é indispensável continuar a aprimorar os serviços, porém gastando menos, obtendo mais resultado e adaptando-se rapidamente às mudanças de mercado. Mesmo quando os recursos são escassos, ou utilizados no limite, há que se impulsionar o pronto atendimento, a disponibilidade e a segurança do sistema como um todo. A questão é como entrar nesta briga de forma sustentável a longo prazo? A resposta pode estar em um importante aliado, o Sistema Operacional IBM i for Business. Uma evolução do i5/OS, engloba a combinação real de banco de dados relacional, segurança, web services, network e capacidade integrada de gerenciamento de storage, enquanto que em outros sistemas operacionais são produtos adicionais, na maioria das vezes de múltiplos fornecedores. Isto provê muito mais do que um micro código com interface para comando de hardware e operação, é uma completa e sólida base para a implementação de aplicações de negócios, que prima pela segurança, eficiência e simplicidade do uso. O segredo para viabilizar as qualidades mencionadas é que todos os componentes do coração do sistema operacional e middleware são desenvolvidos, testados integralmente e integrados em fábrica pela IBM. Isto explica o porquê de mundialmente mais de 2500 ISVs suportarem um portfólio de cerca de 5.000 aplicações, oferecidas via rede de parceiros. Na mais recente versão, a i6.1, é

reiterado o compromisso em propiciar tecnologia com segurança e simplicidade. Mas tem várias novidades para aumentar a integração com padrões abertos, backups criptografados, performance para aplicações WEB/Java, opções inéditas de cluster e alta disponibilidade e virtualização. Porém, a principal surpresa fica por conta dos clientes que optarem pela consolidação de servidores via BladeCenter. Eles poderão utilizar, em um único chassi, lâminas rodando Windows/VMWare e com processadores Power, virtualizando por meio do PowerVM aplicações em IBM i for Business, AIX (Unix IBM) e Linux 32bits/64-bits. Para saber mais sobre Sistema Operacional “IBM i for Business” acesse www-03.ibm.com/systems/i/advantages/

Os clientes que optarem pela consolidação de servidores via BladeCenter poderão utilizar em um único chassi lâminas rodando Windows / VMWare e lâminas com processadores Power, virtualizando por meio do PowerVM aplicações em IBM i for Business, AIX (Unix IBM) e Linux 32bits/64-bits.

PERFIL DO SISTEMA OPERACIONAL O IBM i for Business atende às necessidades de TI para a implementação de aplicações de missão crítica e caracteriza-se pela perfeita harmonia no ambiente visto que os utilitários foram criados e testados para trabalhar em conjunto. As principais vantagens encontradas são:

Banco de Dados DB2 UDB, já instalado em fábrica e sem custo adicional; DBA Tools e algumas funções de gerenciamento de Banco de dados realizadas automaticamente pelo sistema operacional; Software de segurança com 5 níveis de configuração; Gerenciamento automático de memória e discos; Utilitário de gerenciamento do servidor, partições lógicas e backups; TCP IP, WebSphere Application Server Express, IBM HTPP Apache; Suporte a diversas linguagens de programação como IBM Rational® , RDI, C, RPG, Cobol, C++, Java, PHP, CL, SOA, Unix runtime.

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ESPECIAL

Da

REDAÇÃO

Você já deve ter se perguntado: por que diante de algumas situações as pessoas agem de formas diferentes? Por que existem pessoas que se destacam mais que as outras numa determinada atividade? Vários filósofos, ao longo dos anos, procuraram desenvolver um conceito para melhorar as nossas relações. Nos vários anos de estudos, Hipócrates, o “Pai da Medicina”, reconheceu as diferenças de temperamentos das pessoas e chegou a um resultado mais aproximado daquilo que nós, como indivíduos, precisamos para nos identificar. Como resultado desses estudos, Hipócrates distinguiu os quatro temperamentos: o sangüíneo, o melancólico, o colérico e o fleumático. A você, leitor da Power Channel, preparamos uma pequena amostra desses temperamentos, para que possa desenvolver e descobrir suas verdadeiras potencialidades e principais fraquezas.

SANGÜÍNEO

Saber transformar momentos de crise em verdadeiras oportunidades de crescimento e aprendizado pode fazer toda a diferença 8 POWER Channel Julho Agosto Setembro 2008

As pessoas com esse temperamento são calorosas, amáveis, simpáticas, sociáveis. São otimistas e despreocupadas. Generosas, compassivas, adaptam-se ao meio-ambiente e ajustam-se aos sentimentos alheios. Porém, como os demais temperamentos, os sangüíneos têm os seus defeitos, ou seja, são pessoas que possuem pouca força de vontade, são emocionalmente instáveis, explosivas, irriquietas e egoístas. Dificilmente alcançam os seus objetivos e possuem grandes dificuldades em seguir detalhadamente as instruções. São pessoas inseguras e temerosas. As pessoas sangüíneas são bons vendedores, oradores, atores e, não muito raramente, tornam-se líderes.

MELANCÓLICO Esse temperamento é, de todos, o mais talentoso. É perfeccionista, sensível, analítico, abnegado e leal. As pessoas com esse temperamento são introvertidas e raramente se impõem. São pessoas geniosas, críticas, pessimistas e egocêntricas. Descobrem em tudo uma razão para a ansiedade e em qualquer situação notam primeiro as dificuldades. Os melancólicos são bons artistas, compositores, filósofos, inventores, teóricos e mestres.

COLÉRICO Tudo na vida das pessoas coléricas são utilitários. São lideres naturais, obstinadas e muito otimistas. Estão freqüente-

mente pensando em novas idéias, projetos, objetivos e geralmente os realizam. São pessoas que gostam de ser reconhecidas em seu trabalho e adoram ser louvadas publicamente. Dão muito valor as aparências, à pompa e à formalidade. São geralmente orgulhosas e cheias de amor próprio. Embora tenham uma vida altamente produtiva, elas possuem algumas fraquezas naturais bastante sérias. São autosuficientes, impetuosas, geniosas e tem uma tendência à aspereza e até mesmo à crueldade. Os coléricos dão bons diretores de empresas, generais, construtores, soldados voluntários, políticos ou administradores.

FLEUMÁTICO As pessoas fleumáticas são calmas, acessíveis e agradáveis. Possuem grande facilidade em trabalhar em grupo. São pessoas eficientes, conservadoras, dignas de confiança, espirituosas, com mente sempre voltada para o lado prático das coisas. Por serem pessoas introvertidas, dificilmente são perceptíveis suas fraquezas e qualidades. Como os outros temperamentos, o fleumático também possui suas fraquezas e a maior delas é a falta de motivação. Chegam até serem displicentes com relação ao trabalho e tendem ser “pão-duros” e indecisos. Os fleumáticos revelam-se bons diplomatas. Muitos são professores, médicos, cientistas, humoristas, escritores e editores de livros e revistas. Quando motivados externamente, podem tornar-se líderes muito capazes.


QUALIDADES Pusilânime

Comunicativo

Volúvel

Destacado

Compreensivo Crédulo Habilidoso Minucioso

Barulhento

PRODUTORES CONSTRUTORES LÍDERES

SANGÜÍNEO

Amuado

Confuso

Idealista

COLÉRICO

Astucioso

Audacioso

FLEUMÁTICO

Calculista

Calmo

MELANCÓLICO

Teórico

Anti-Social

Leal Delicado

Decidido Líder

Auto-Suficiente Insensível

Medroso

Perfeccionista Esteta

Eficiente

Vaidoso

Exagerado

Pessimista

Prático

Intolerante

ATORES VENDEDORES ORADORES

Egocêntrico

Sensível

Otimista

Prepotente

Inseguro

Egoísta

Independente

Impaciente

DEFEITOS

Impulsivo

Afável Simpático Bom Companheiro

Sarcástico

Indisciplinado

Entusiasta

Enérgico Resoluto

Iracundo

ARTISTAS MÚSICOS INVENTORES FILÓSOFOS MESTRES

Crítico

DEFEITOS

Vingativo

Pretensioso Introvertido Desmotivado

Inflexível

Tranqüilo

Temeroso

DIPLOMATAS Indeciso ADMINISTRADORES PROFESSORES Contemplativo TÉCNICOS Desconfiado

Cumpridor Eficiente Conservador Prático

Líder

Diplomata Bem-Humorado

QUALIDADES

SAIBA DISCERNIR O SEU TEMPERAMENTO

DICAS IMPORTANTES

Só lhe será possível usar bem o conceito de temperamento quando você souber discernir qual o tipo do seu próprio temperamento. Para isso, é necessário que você examine minuciosamente o gráfico dos temperamentos.

NENHUM TEMPERAMENTO É “MELHOR” QUE O OUTRO. O temperamento em si mesmo não é a garantia de determinadas atitudes. O fato do indivíduo possuir um temperamento específico não é justificativa para o mesmo minimizar erros de conduta e personalidade.

É importante lembrar que ninguém se caracteriza por apenas um temperamento. Não só os nossos pais, mas também os avós contribuíram para a formação da nossa personalidade; assim, todo mundo é uma mescla de temperamentos, de pelo menos dois e, às vezes, até três.

A TEORIA DOS QUATRO TEMPERAMENTOS É UM INSTRUMENTO VALIOSO PARA A AUTOCOMPREENSÃO. Ela é utilizada por vários psicólogos e psicopedagogos.

COMO UTILIZAR O GRÁFICO DOS TEMPERAMENTOS Você deverá fazer uma lista das características que se destacam em sua personalidade. Veja primeiro os seus pontos fortes e, após localizá-los, procure encontrar os defeitos correspondentes. MAS ATENÇÃO... Muitas pessoas têm a tendência de “mudar de idéia” quando examinam seus defeitos. É melhor você resistir a essa tentação e enfrentar com realismo as suas fraquezas.

POR SER APENAS UMA FERRAMENTA TERAPÊUTICA, NÃO SE PONHA A ANALISAR O TEMPERAMENTO DE UMA PESSOA. A não ser que isso contribua para melhorar o seu relacionamento com ela, não o faça. Também não diga a uma pessoa qual o temperamento que ela possui, a não ser que ela lhe pergunte diretamente. SE AUTO-CONHECER É TAMBÉM SINÔNIMO DE MELHORAR OS SEUS RELACIONAMENTOS E AÇÕES. É uma grande oportunidade para desenvolver suas principais habilidades e potencializar a sua carreira.

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CURTAS IBM E NETMAKE FORMAM ALUNOS DE GRADUAÇÃO Parceria firmada entre a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (IMES), a IBM do Brasil e a fabricante pernambucana de software Netmake irá capacitar em programação alunos de Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Web Design e Comércio Eletrônico. Estima-se que cerca de 120 jovens sejam beneficiados ainda este ano com os conhecimentos das tecnologias open PHP, Sistema Operacional i5/OS, Banco de Dados DB2 e MySQL. Os cursos são considerados fundamentais para quem deseja seguir a carreira de TI. “O mercado demanda mãode-obra capacitada em plataformas Scriptcase e DB2. Já o PHP e Ajax são tecnologias de conhecimento obrigatório para os profissionais de TI em geral”, afirma Antonio Carlos Navarro, gerente de produto e soluções da divisão Power. “Encontrar tal informação técnica na universidade é um bom diferencial para o estudante e o mercado precisa de profissionais com estas habilidades”, completa Navarro.

iPHONE NO BRASIL A TIM deve lançar o IPhone no Brasil antes das rivais Claro e Vivo. É o que garante o presidente da subsidiária móvel da Telecom Itália, Mario Cesar Pereira de Araújo, à reportagem da Revista Época. Em entrevista à revista Época, Araújo declarou que nenhuma das operadoras brasileiras tem contrato de exclusividade com a Apple. Já a TIM se beneficia do acordo firmado entre a fabricante do iPhone e a operadora para distribuição na Italia. Conforme o executivo, o negócio pode ser estendido ao Brasil. Conforme Araújo, o telefone chega ao país pela TIM a partir de outubro. Se quiserem oferecer antes disso, destaca o presidente, as demais operadoras terão de começar a vender o aparelho na versão 2G e aguardar liberação para lançá-lo em 3G.

Cinco empresas nacionais fazem parte do ranking que elege as 50 organizações mais respeitadas do mundo, segundo o Reputation Institute, organização especializada em estudos corporativos. A Petrobras aparece no 20º lugar, Grupo Gerdau no 24º, Usiminas no 40º, Vale 43º e Correios no 50º. Entre as duzentas estão: Grupo Votorantim, CSN, Pão de Açúcar, Banco do Brasil, Braskem, Casas Bahia e Odebrecht.

AS 10 QUE LIDERAM O RANKING:

Fonte: TIM

REMUNERAÇÃO EM ALTA Profissionais que ocupam cargos de diretoria em TI são os que contam com mais reconhecimento salarial nas empresas. A remuneração destes profissionais nas grandes corporações aumentou em 9,4%, segundo um estudo realizado na Espanha pela consultoria ICSA, em parceria com a escola de estudos La Salle. Frente ao retrocesso generalizado dos salários dos diretores naquele país, os diretores de TI tiveram os salários incrementados, embora isso dependa do tamanho da entidade para a qual trabalham. Enquanto que nas companhias menores a retribuição está na faixa de 55,69 mil euros anuais, nas médias sobe para 65,35 mil euros e nas grandes parte a 86,46 mil euros anuais. Consultoria ICSA

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BRASILEIRAS ENTRE AS MAIS RESPEITADAS

1

Toyota (Japão)

2

Google (EUA)

3

Ikea (Suécia)

4

Ferrero (Itália)

5

Johnson & Johnson (EUA)

6

Tata Group (Índia)

7

Kraft Foods (EUA)

8

Novo Nordisk (Dinamarca)

9

Grupo Bimbo (México)

10

Migros (Suíça) Reputation Institute


NEM TÃO INIMIGOS ASSIM

A MORDIDA DO LEÃO A carga tributária brasileira continua em ritmo de crescimento, atingindo 38,90% do PIB no 1º trimestre de 2008. O total arrecadado no trimestre foi de R$ 258,90 bilhões, contra R$ 221,75 bilhões no mesmo período de 2007. O crescimento nominal foi de 16,75%. Quem dera se o crescimento da economia pudesse acontecer a números próximos! Fonte : IBPT

SONY LANÇA MAIOR MEMORY STICK DO MERCADO

O Yahoo e seu arqui-rival Google anunciaram em 12 de junho o início de uma parceria não-exclusiva de publicidade em sistemas de busca, com a expectativa de somar até US$ 800 milhões em receita anual. Com o acordo, o Yahoo pode fazer anúncios fornecidos pelo Google ao lado de seus próprios resultados de busca e em alguns websites nos Estados Unidos e no Canadá. Em comunicado, o Yahoo afirmou que ainda irá decidir onde os anúncios do Google serão feitos e quais termos de busca poderão ser utilizados. Sua expectativa é que a parceria, a princípio com duração de quatro anos, mas com opções para renovação para até 10 anos, gere logo no primeiro ano entre US$ 250 milhões a US$ 450 milhões adicionais em fluxo de caixa. Fonte: HSM

NOVAS FORMAS DE RECUPERAR JUDICIALMENTE AS EMPRESAS A nova Lei de Falências completa três anos. Sancionada em 9 de fevereiro de 2005 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Lei 11.101 entrou em vigor exatamente quatro meses depois. O que mudou de lá para cá? O mestre em administração e diretor da consultoria Siegen, Fábio Bartolozzi Astrauskas, afirma que estão surgindo novas formas de trabalhar a recuperação judicial das empresas. "No passado, se pedia uma extensão do prazo de pagamento. É verdade que, nos primeiros anos da lei, os empreendedores continuaram pedindo o mesmo. Hoje, entretanto, eles estão ampliando sua visão, com um foco multidisciplinar na recuperação", diz ele. Fonte: Maph Editoria – Informação Tributária

O LEITOR DE BLOGS

A Sony acaba de lançar no mercado brasileiro o cartão Memory Stick Pro Duo com 16 Gb de capacidade de armazenamento flash, ideal para filmadoras Handycam, que contam com a tecnologia de compressão AVCHD. O novo cartão armazena até 110 minutos de vídeo em alta definição gravado em modo 1920, e quase seis horas de vídeo em HD quando estiver sendo filmado em modo 1440 LP. O cartão de mídia Memory Stick Pro Duo de 16GB estará à venda a partir deste mês, nas principais lojas especializadas do País, a um preço sugerido de R$ 1.119. “Este é um avanço muito importante na tecnologia de mídias, que permitirá principalmente maior qualidade e rapidez para as gravações em alta definição”, afirma Ricardo Filó, gerente de produto da linha de mídias da Sony Brasil.

A SAP anunciou em 19 de junho a compra da Visiprise, empresa norte-americana de software para manufatura como parte da estratégia de expandir as ofertas para verticais da indústria. A companhia recém-adquirida conta com ferramentas para gerenciamento de fábricas e reconfiguração de planos de operações.

Fonte: Baguete

Fonte: SAP

O Instituto de Pesquisas Qualibest acaba de finalizar um estudo que traça o perfil do leitor de blogs no Brasil. Entre os entrevistados, 12% acreditam totalmente e 86% parcialmente nas informações encontradas em um diário virtual. A maioria, 72%, afirmou já ter obtido informações nos blogs que ajudaram a formar uma opinião sobre uma marca ou serviço e mais da metade das pessoas declarou se lembrar de ter visto algum tipo de propaganda em um blog. Sobre o índice de visitação, 89% já acessaram algum, pelo menos uma vez, e a média de acessos diários é de um para a maioria dos entrevistados e de dois ou mais para 25%. Fonte: Instituto de Pesquisas Qualibest

SAP ADQUIRE VISIPRISE

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Ação Informática

Quando a solução vai muito além das máquinas Para acompanhar o crescimento de TI, a Fosfertil investe em servidores e faz uma das mais completas atualizações tecnológicas 12 POWER Channel Julho Agosto Setembro 2008

Complexo Industrial de Cubatão

Principal fornecedora brasileira de matérias-primas para fertilizantes, a Fosfertil passou recentemente por uma ampla atualização tecnológica para acompanhar a vertiginosa evolução da área de TI, bem como o crescimento dos negócios da companhia. A migração da versão 4.6c para a 6.0 do software SAP também pesou na decisão, uma vez que demandava equipamentos com maior capacidade.


Presente em quatro Estados brasileiros – São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás – e empregando diretamente mais de 2.700 pessoas, a empresa optou por alterar completamente o parque tecnológico após amplo estudo de viabilização, feito durante cinco meses pela VFZ Systems, parceira da IBM e da Ação Informática. “As mudanças viabilizariam a simplificação no gerenciamento do ambiente, maior disponibilidade no acesso dos usuários e diminuição dos custos de manutenção dos equipamentos”, explica Valdir Zílio, da VFZ Systems. A solução encontrada incluiu a compra de dois novos servidores System Power P 570, instalados com o software de alta disponibilidade HACMP, que proporciona mais segurança no ambiente total. O novo equipamento veio substituir o P550, até então com três anos de uso.

Fizeram parte ainda a plataforma storage DS 4800, com virtualização, a troca da unidade de fita LTO2 e LTO3 por duas LTO4, expansão do sistema de gerenciamento de backup Tivoli Storage Manager e up-grade do banco de dados IBM DB2. Mas quando Valdir Zílio diz que a empresa “não é uma simples fornecedora de produtos e serviços e sim parceira de negócios”, pode acreditar. O histórico da companhia comprova. Ao longo de mais de duas décadas de experiência no mercado de tecnologia da informação, a empresa caracteriza-se por apresentar soluções inovadoras e simplificar a estrutura de TI com invejável competência. Porém, o diferencial mesmo, pode ser resumido nas palavras “relacionamento”, “pós-venda” e “credibilidade”.

Parceiro IBM desde 1995, a VFZ realiza um acompanhamento completo, passo a passo do desenvolvimento do cliente, que inclui visitas freqüentes para avaliar as necessidades de informática. Como o próprio Zílio destaca, para que o cliente possa confiar no trabalho do revendedor, deve haver sinergia, trabalho em equipe e profissionais altamente capacitados. E ao que tudo indica, o método de atuação vem dando certo, pois atualmente ostenta em sua carteira clientes com mais de 13 anos, como a própria Fosfertil. Enfim, se o mercado sabe hoje que a IBM tem ampla gama de produtos, capaz de atender às mais variadas realidades, talvez desconheça o fato de que uma das razões de tamanho sucesso seja uma revenda capaz de adequá-los a cada situação específica.

Após amplo estudo de viabilização e sizing sobre a necessidade ou não da Fosfertil alterar o parque tecnológico, foi constatado que um pacote completo proporcionaria a simplificação no gerenciamento do ambiente, maior disponibilidade no acesso dos usuários e diminuição dos custos de manutenção dos equipamentos. Visão geral da TI da Fosfertil

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IngramMicro PSS Sistemas implementou na empresa pernambucana uma solução pioneira que permitiu reduzir o número de servidores de 20 para apenas 3, além de garantir segurança, redundância e escalabilidade para novas aplicações

FARMÁCIA dos POBRES ganha com ambiente de TI virtualizado usando tecnologia IBM 14 POWER Channel Julho Agosto Setembro 2008

erviços de TI hospedados e quase vinte servidores de diversos modelos e diferentes fabricantes; problemática administração da operação de todo o parque de equipamentos e dificuldade de acompanhar o crescimento da empresa. Essa era a realidade na pernambucana N. Landim, ou, como é conhecida, Farmácia dos Pobres, a rede de farmácias mais antiga do Brasil, inaugurada em 1876. Para mudar esse quadro, investiu cerca de R$ 700 mil reais no projeto “Otimização e Virtualização do Ambiente de TI”, implementado pela PSS Sistemas, revenda da Ingram Micro Brasil. Baseada em tecnologia IBM, a solução reduziu todo o parque a apenas três servidores em um único console, criando outros vários virtuais com diferentes sistemas operacionais e bancos de dados para hospedar as mais diversas aplicações. De acordo com o gerente de TI da N. Landim, Abilio Cesar de Barros Correia, a expectativa é ter a curto prazo o retorno do investimento, por conta da redução de custo com energia elétrica e da mão-de-obra com administração, que deverá ser mais eficaz. Antes do projeto implementado pela PSS, em novembro do ano passado, a N.Landim já havia adquirido uma solução de consolidação e virtualização, no entanto, ficou muito aquém das reais necessidades, principalmente nas áreas de armazenamento de dados, processamento e memória. “Na solução de virtualização instalada em precedência, foi utilizado o VMWare Free, e isso engessava algumas funcionalidades críticas, pois não era possível escalonar os ambientes virtuais. O segundo ponto, possivelmente o mais importante, foi a necessidade de um ambiente de alta disponibilidade e confiável e, nesse aspecto, nossa condição


era que a solução fosse baseada no servidor System i, diante do seu alto grau de confiabilidade”, explica Correia. A solução definitiva levou dois meses até chegar à forma definitiva, sendo metade para implementação e mais trinta dias de acompanhamento. “Teríamos diversos ambientes operacionais - i5OS, Linux for Power PC, Windows além de uma área de repositório para os usuários. Então, a grande questão era qual a melhor forma de administrar o backup e principalmente como recuperar”, comenta Rudinei Oliveira, especialista em System i da IBM Brasil e responsável pela elaboração do projeto. O resultado foi a combinação de três servido-

res, um IBM System i 550 e dois IBM Blades, usando o VMWare para criar vários servidores virtuais com ambientes operacionais i5OS, Windows e Linux. Incluiu ainda bancos de dados DB2, Oracle e MySQL, com fornecimento dos equipamentos pela Ingram Micro Brasil. “A solução de virtualização implementada na Farmácia dos Pobres foi pioneira. Trata-se da primeira instalação da IBM que se tem conhecimento no mundo em que foi possível a conectividade da plataforma Blade com System i (antigo AS400) via conexão iSCSI. Os discos da Blade são discos internos do servidor 550”, comenta Rolmes Carvalho Jr., diretor da PSS.

A N. Landim está migrando aos poucos os serviços instalados. O primeiro foi o banco de dados Oracle, depois os serviços de diretoria baseados em Windows e o servidor de antivírus, e está em andamento a migração dos servidores TEF (Transferência Eletrônica de Fundos) e de comunicação de dados. “Por enquanto, conseguimos sentir uma melhora na performance no Oracle e no acesso ao servidor 550”, diz Correia. Para a PSS, o projeto inovador rendeu o reconhecimento da IBM - foi selecionado como o melhor "case" da região CentroOeste/Norte/Nordeste e apresentado no road-show da IBM em Recife, em agosto do ano passado.

Há 21 anos no mercado, especializada na venda de servidores, a PSS registrou um crescimento de mais de 100% no faturamento do ano passado. Resultado da fusão com uma empresa de serviços, a SWT, especializada em infra-estrutura. “Hoje, além da venda e instalação

de servidores e software, oferecemos serviços completos de infraestrutura de TI, como rede, sistema operacional, banco de dados, segurança e conectividade, deixando o cliente pronto para instalação do ERP”, diz Rolmes.

Líder mundial em vendas, marketing e logística para o setor de tecnologia e uma das empresas mais admiradas de 2007, segundo a revista Fortune, a Ingram Micro e suas subsidiárias atuam em mais de 100 países e distribuem mais de 280 mil produtos para mais de 165 mil revendas. Com sede em Santa Ana, Califórnia, EUA, e única distribuidora global de TI com operações na Ásia. Registrou, em 2007, um resultado de US$ 35,05 bilhões em vendas globais, um crescimento de 12% em relação a 2006. Líder também no Brasil, a empresa tem sede em São Paulo e conta com mais de 200 associados no país, trabalhando com uma rede composta por dez mil revendas, e distribuindo mais de quinze mil produtos de quase cinqüenta

fabricantes – AMD, AOC, APC, Borland, CA, Canon/Elgin, Cis, Cisco, Corel, Elite Group, EMC2, Enermax Imports, Epson, HP, IBM, Itaucom, Juniper, Konica Minolta, Labtec, Lenovo, Lexmark, LG, Linksys, Logitech, Maxell, McAfee, Metrologic, Microsoft, Microsoft OEM, Motorola, MSI, OKI, Oracle, Palm, Panda, Philips, Preview, RedHat, Samsung, SMC Network, Sonicwall, Sony, Sun, Symantec, TecnoWorld, TrendMicro, ViewSonic, Xerox e Zebra. MAIS INFORMAÇÕES ESTÃO DISPONÍVEIS NO SITE

www.ingrammicro.com.br OU PELO TELEFONE (11) 3677.5900

INGRAM MICRO BRASIL E IBM: UMA PARCERIA RECONHECIDA POR PRÊMIOS Melhor distribuidora IBM de 2007 no Brasil, a Ingram Micro não pára de acumular prêmios nacionais e internacionais. Um deles foi em 6 de abril quando recebeu em Las Vegas, EUA, o IBM Impact Distributor Innovation. Trata-se de um reconhecimento mundial como distribuidor e na liderança na qualificação dos parceiros de negócios IBM para alavancar a adoção dos softwares Websphere e SOA, com iniciativas pioneiras como o BPIC itinerante. Este é o quarto reconhecimento da IBM que a Ingram Micro Brasil recebe neste ano. Em âmbito nacional, além do prêmio como Melhor Distribuidor IBM Brasil, foi também apontada como Melhor Distribuidor de Valor Agregado.

Mundialmente, antes da premiação em Las Vegas, foi um dos três finalistas ao título de VAD of the Year da linha Lotus, em razão de suas campanhas de marketing criativas e do excelente suporte técnico e programas de capacitação que leva aos revendedores. “Esses prêmios nos estimulam ainda mais a buscar a excelência em nosso papel de distribuidor de valor agregado, aperfeiçoando nossa estrutura e desenvolvendo novas ações para promover a oferta de soluções IBM no mercado”, diz Roberto Gero Santos, executivo de produtos IBM da Ingram Micro Brasil.

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CAPA

As novas equações

Power Systems

o d n a n o i c u sol emas l b o r os p

A eficiência na otimização em TI fez com que em 2007 mais de 43% de todos os gastos com servidores UNIX e Linux fossem para sistemas desenvolvidos com processadores Power da IBM

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Com uma fórmula algébrica, i + p = Power Systems, a IBM anunciou recentemente a unificação de duas de suas principais linhas de servidores, o IBM System i e IBM System p, em uma nova linha de modelos denominada IBM Power Systems. A arquitetura Power da IBM obteve tanto êxito em ajudar as organizações a enfrentarem os desafios de otimização de TI que, em 2007, mais de 43% de todos os gastos com servidores UNIX e Linux foram feitos em sistemas desenvolvidos com esta linha de processadores.

OS MOTIVOS DESTE SUCESSO SÃO MUITOS:

? Alta performance dos processadores Power; ? Exclusiva tecnologia de virtualização PowerVM que não penaliza o processamento disponível; ? Ativação temporária ou permanente de processadores e memória, permitindo-se atender imediatamente às alterações de demanda; ? Flexibilidade de escolha de Sistema operacional IBM AIX®, IBM i (antigamente i5/OS) e Linux®; Otimização de espaço físico e recursos ? computacionais; Redução de gasto com energia e administração ? de servidores; ? Segurança e disponibilidade; ? E muitos outros...

Tendo estes benefícios como base de equações, os principais executivos da empresa apontaram combinações que fizeram o sucesso de seus clientes. A revista Power Channel também buscou as combinações que formaram as equações de sucesso para esses clientes.

VEJA NAS PRÓXIMAS PÁGINAS ALGUMAS DESSAS COMBINAÇÕES. Julho Agosto Setembro 2008

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Equações Fundamentado nos processadores IBM POWER6™, o Power™ Systems é a base da infra-estrutura de empresas que compartilham a visão de criar um novo centro de dados corporativo. Veio para unificar a bem- sucedida plataforma integrada da IBM, o System i™ e o rápido crescimento do sistema operacional UNIX® - o IBM System p™.

Esta equação possibilita a utilização de uma única plataforma para todos os seus aplicativos UNIX, Linux e IBM i com a virtualização essencial fornecida pelo PowerVM™.

Power = desempenho + escalabilidade Com o anúncio do Power Systems™ 595, primeiro servidor de mercado baseado nos processadores que atingem um clock de 5 GHz, a IBM mantém a liderança em avaliações de desempenho. Escalável até 64 processadores, é a plataforma mais moderna e poderosa para a consolidação de aplicativos UNIX, Linux e i. Apresenta também a maior capacidade de memória e processamento já fabricada em um sistema SMP UNIX comercial. Além disso, todo Power 595 é equipado com o novo pacote de serviços PowerCare, que oferece cinco opções de serviços de nível internacional.

Power =

processamento + redução de consumo de energia

Os servidores Power Systems apresentam a inovadora tecnologia POWER6 EnergyScale™, para monitoramento e redução do consumo de energia de cada sistema individual. Essas incluem o Active Energy Manager, a cobertura térmica, o modo de hibernação e ventiladores com velocidades variáveis. Tudo isto combinado à excelente performance e desempenho dos processadores POWER6, virtualização PowerVM que permite a consolidação de vários ambientes e aplicações em um único servidor físico. O novo Power Systems modelo 575 oferece uma perspectiva inteiramente nova de processamento de alto desempenho com design exclusivo de refrigeração a água. Fornecendo 5 vezes mais desempenho e quase três vezes mais eficiência de energia que seu predecessor, foi projetado para ajudar a resolver os desafios mais complexos de computação.

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de sucesso Power = modularidade + flexibilidade

Power = escolha – risco A apresentação do novo Power Rewards, um programa de substituição de tecnologia com serviço de migração visando reduzir o processo de migração. É a garantia de “chegar-se” à plataforma "certa" e nela permanecer!

Power = escolha + flexibilidade O design modular combinado com o desempenho dos processadores POWER6 torna o Power System 570 ideal para crescimento escalonar, conforme a evolução e crescimento dos negócios da empresa. Diferencia-se entre os servidores de médio alcance do mercado por disponibilizar mais de 100 mil transações por minuto em cada núcleo e pela liberdade total de escolha do Sistema Operacional para execução de aplicativos, UNIX, Linux ou IBM i. Os modelos BladeCenter oferecem a possibilidade de crescimento por lâminas, consolidando em um único Chassi uma combinação completa de infra-estrutura como switches, fontes de alimentação e sistema de ventilação, servidores em lâmina, DVD e Storage no caso dos Chassis S. Desenvolvido com base na família de produtos IBM BladeCenter®, de fácil utilização, e com um alto grau de flexibilidade de implementação, escalabilidade e gerenciabilidade, o BladeCenter JS12 é um servidor blade com processador POWER6 de dois núcleos, de baixo custo, grande capacidade de disco e memória e a possibilidade de executar simultaneamente aplicativos em Sistema Operacional AIX, IBM i ou Linux. Para um maior poder de processamento, a família se completa com o Servidor Blade 4-core JS22, com clock de 4GHz e suporte até 40 partições virtuais, criadas e gerenciadas via a tecnologia de virtualização IBM PowerVM.

Lembrando... PowerVM™ - Tecnologia IBM de virtualização de recursos, baseada na tecnologia dos mainframes IBM. De baixo consumo de processamento, propicia a melhor alternativa para consolidação e simplificação do ambiente de TI.

i – Sistema Operacional sucessor do i5/OS. Oferece grande integração e facilidade de uso/gerenciamento, com Banco de dados DB2, Segurança e Middlware de comunicação integrados.

AIX – Versão IBM para o Sistema Operacional Unix.

Entre AIX, i ou Linux Edition as empresas já podem optar pela edição que melhor atenda a seus requisitos de negócios e aplicativos. Se a necessidade for por um sistema de alto desempenho para entregar banco de dados, um servidor de aplicativos distribuído, uma solução de negócios integrada ou uma plataforma de consolidação de servidor confiável e eficiente, o Power 520 e o Power 550 Express podem ser mais do que suficientes, seja em forma de rack ou torre pequena. Desenvolvido com base na promissora família de produtos IBM BladeCenter®, de fácil utilização, plataformas integradas com um alto grau de flexibilidade de implementação, escalabilidade e gerenciabilidade, o BladeCenter JS12 Express é um servidor blade com processador POWER6 de dois núcleos, financeiramente suportável, com grande capacidade de disco e memória e a possibilidade de executar simultaneamente em aplicativos AIX, IBM i ou Linux. Complementa o Servidor blade 4-core BladeCenter JS22 Express e aumenta as possibilidades de os clientes aplicarem sua força para trabalhar com o apoio para o último chassi BladeCenter e com uma ampla variedade de sistemas operacionais e aplicativos.

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ao alcance de todos Da REDAÇÃO

PowerVM, nas edições Express, Standard e Enterprise, atende desde pequenas empresas até às grandes multinacionais

Q

uando o assunto é virtualização a primeira coisa que vem à mente é a simplificação do ambiente de TI por meio da consolidação dos servidores. Com o tempo, passamos a valorizar outras características. A economia de energia elétrica e redução dos gastos de infra-estrutura e administração são algumas delas. Paralelamente temos uma melhoria na maneira de gerir o crescimento devido à rápida adaptação do ambiente às mudanças de demanda. Resumindo, invariavelmente a virtualização é o caminho para redução de custos e aumento de eficiência da área de TI. Tanto que a conscientização sobre sua

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necessidade em empresas com 500 a 999 funcionários saltou de 60% para 86% em um ano, segundo levantamento feito pela Forrester. Mas por trás de todas essas e demais vantagens, hoje ao alcance de nossas mãos, tem uma história que remonta cerca de 40 anos, época em que a IBM introduzia a tecnologia de virtualização. Em 1997 revolucionava o mercado de servidores midrange trazendo o particionamento lógico (LPAR) aos servidores AS/400. Sete anos depois, toda esta inovação chegava também aos servidores AIX (Unix IBM) com o Advanced Power Virtualization (APV) e o AIX 5.3.


Com o lançamento dos servidores POWER SYSTEM, em 2008, a IBM empacotou esta tecnologia em um produto chamado PowerVM, que permite a criação de até 254 partições virtuais em um único servidor físico. Disponível em três versões - EXPRESS, STANDARD E ENTERPRISE - atende desde pequenas empresas até às grandes multinacionais, propiciando os benefícios da virtualização para todos. Têm em comum o virtualizador básico hypervisor que permite aos servidores IBM Power System suportar simultaneamente os sistemas operacionais i, AIX e Linux Power. Porém, algumas funcionalidades são específicas visando propiciar ao cliente um valor de aquisição compatível com suas necessidades.

EXPRESS

Disponível para os servidores Power System 520 e 550 e as lâminas processadoras blade JS21 e JS22. Possibilita a criação de até três partições lógicas em um único box e utliza o IVM - Integrated Virtualization Manager como console. Inclui o PowerVM Lx86 runtime, uma variação do software de emulação QuickTransit da Transitive que permite que aplicações Linux compiladas para processadores X86 32-bits possam rodar nos processadores Power sem alteração ou recompilação. Versão de menor custo e indicada para virtualização em pequenas e médias empresas, com, por exemplo, três LPAR, sendo um para ambiente de produção, outro de testes/desenvolvimento e um terceiro de Homologação. “O alto poder de processamento do Power6 aliado à capacidade de virtualização da tecnologia PowerVM e o custo da versão Express torna esta linha de servidores

bastante interessante para pequenos e médios clientes reduzirem gastos, simplificarem infra-estrutura e serem mais eficientes”, avalia Roberta André, Gerente de Produto Power Systems na Ingrammicro. STANDARD

Possui todas as funcionalidades da edição Express, mas também permite criar até 10 partições lógicas por processador, gerenciadas via o HMC - Hardware Management Console ou IVM, em caso de partições Linux. Com os processadores Power6, a versão diferencia-se por duas capacidades adicionais: multiple shared processor pools e shared dedicated capacity. Multiple Shared Processor Pools possibilita a criação de um pool de partições que compartilharão recursos de forma automática e dinâmica. Assim sendo, o sistema irá realizar o trabalho de balanceamento e não o administrador. Isto ocorre dentro de limites máximos e mínimos de processamento pré-estabelecidos e podem ser reajustados a qualquer momento. A título de ilustração, poderíamos citar o caso de um servidor contendo dois ambientes operacionais virtuais, um produtivo e outro de testes. Em final de mês onde o primeiro geralmente requer maior performance, o sistema se ajustaria movendo capacidade de processamento do LPAR de testes para o LPAR de produção. Já a capacidade Shared Dedicated Capacity viabiliza que uma partição virtual com recursos de CPU dedicados possa doar ciclos de CPU a outras micropartições, caso não esteja utilizando todo o poder de processamento para ela configurado. ENTERPRISE Contém toda a capacidade da versão Standard e uma nova válida para o Sistema Operacional AIX6 (Unix IBM), a Live Partition Mobility que permite mover a partição de um servidor para outro compatível ao primeiro, sem downtime da aplicação sendo executada.

LINHA DO TEMPO DA VIRTUALIZAÇÃO NA IBM

1967

1997

2004

2008

Introduz a tecnologia de virtualização

Revoluciona o mercado de servidores midrange trazendo a tecnologia de particionamento lógico (LPAR) aos AS/400.

Inovação chega também aos servidores AIX (Unix IBM) com o Advanced Power Virtualization (APV) e o AIX 5.3.

Com o lançamento do Power System, a IBM empacota a tecnologia de virtualização no PowerVM

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Pequenas e Médias

Novo software para Business Inteligence via Web provê informações operacionais e gerenciais, tanto internas quanto externas, a organizações de todos os portes, principalmente pequenas e médias

já chegou 22 POWER Channel Julho Agosto Setembro 2008


A maioria dos sistemas de Inteligência de Negócios está voltada às decisões gerenciais e estratégicas, porém, grande parte ainda é de natureza reativa, uma vez que a análise das informações acontece após os fatos operacionais. A tendência dos sistemas modernos é expandir-se nas frentes internas e externas. No primeiro caso, fornecer apoio para tomada de decisões nos níveis operacionais, com características próativas. As informações passam a ser analisadas em tempo real, servindo de apoio aos fatos imediatos que ocorrem na operação dos negócios. Externamente, cumpriria o papel de estreitar o relacionamento com clientes e parceiros. No futuro, acredita-se que cada vez mais a comunicação ofere

NOVOS FORMATOS E FACILIDADES Interface sofisticada com o usuário final. Inclui painéis gerenciais, distribuição seletiva via e-mails, PDF com-postos, planilhas MS Excel, MS Powerpoint, interface RIA – Rich Internet Applications com Ajax e Adobe Flex, formatação especial para smartphones e PDAs que podem se integrar a sistemas de informações geográficas como o ESRI e Google Maps. A plataforma WebFocus oferece também a possibilidade de envio por e-mails de resultados ativos como gráficos que funcionam em estações desconectadas, permitindo análises ad-hoc e reformatação local.

cerá vantagens competitivas e decisivas para a sobrevivência das organizações, à medida que os negócios se encaminhem para a Internet. Na dianteira dos acontecimentos, o novo software IBM DB2 Web Query já disponibiliza, na plataforma IBM Power System, um sistema completo de inteligência de negócios via Web, provendo informações operacionais e gerenciais tanto internas quanto externas. Baseado no WebFOCUS da Information Builders, expande o potencial de benefícios para organizações de todos os portes, principalmente as pequenas e médias. Escalabilidade e economia na implementação são algumas das vantagens dessa solução, mais detalhadas a seguir.

SIMPLIFICAÇÃO DO AMBIENTE DE TI Meios mais rápidos, seguros e confiáveis para simplificar o ambiente de TI e diminuir a quantidade de servidores. A solução leva informações vitais de negócios aos gerentes e funcionários na linha operacional, bem como aos parceiros e clientes por meio da Internet. COMPATIBILIDADE COM O QUERY/400 Às empresas com Sistema Operacional IBM i ou i5/OS, o IBM DB2 Web Query possibilita, de maneira simplificada, a migração das queries já realizadas com o Query/400, convertendo os resultados em relatórios na Web com melhor aparência e possibilidade de agregação de outras funcionalidades.

LUIZ CÂMARA é Presidente da InfoBuild Brasil

ACESSO A TODOS OS DADOS Viabiliza o acesso a praticamente qualquer dado como JD Edwards, SAP, SAP-BW, DB2, Oracle e MS SQL Server. ESCALABILIDADE E PERFORMANCE Para as empresas com grandes quantidades de usuários na Internet ou que acessam grandes volumes de dados e aplicações em tempo real, o WebFOCUS Autonomic Server oferece métodos sofisticados de balanceamento de carga e fail-over. RELATÓRIOS E GRÁFICOS COM UM SIMPLES CLIQUE DO MOUSE Facilidade na extração de dados e criação de relatórios e gráficos gerenciais.

APLICAÇÕES PARA USUÁRIOS DE NEGÓCIO

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Linux on Power

O mercado elege a melhor combinação! Por

Cezar Taurion

Unir um sistema operacional em franco crescimento a um servidor flexível, dinâmico e confiável é a melhor solução para as empresas enfrentarem os desafios do cada vez mais imprevisível mundo dos negócios

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O Linux não é mais apenas

De maneira geral, manter

um nicho de workloads técnicos de

operando um sistema de compu-

infra-estrutura como file ou mail

tação por alguns anos, com gastos

server. O estudo do IDC chama

de upgrade, operação, manutenção,

atenção para o fato de que as re-

suporte, treinamento e energia

ceitas de software em torno de

demanda valores maiores que os

suas plataformas já somam US$

gastos na sua aquisição. Um

10 bilhões, cerca de 4% do total

sistema mais barato na compra não

da indústria, atualmente em US$

se traduz em um sistema mais eco-

242 bilhões. Estima, ainda, que

nômico ao longo de sua vida útil. E por que Linux e Power?

31 bilhões de um mercado que

Algumas razões são bem nítidas,

poderá atingir o patamar dos US$

como o ambiente operacional deve

330 bilhões. Claramente as em-

ser o mais flexível possível para

presas já entendem e adotam o

acomodar as mudanças de rumo

Linux como sistema de suporte

da empresa, aquisições e novas

para suas aplicações de negócio.

oportunidades que surgem.

Mas o Linux é somente

É necessário um ambiente

uma das variáveis na equação.

computacional que permita reações

Qualquer organização precisa

rápidas e o Linux é um sistema

buscar mais eficiência e fazer

operacional que atende a todas

mais com menos. A escolha da

essas exigências. Roda desde um

tecnologia de hardware – que

celular até supercomputadores. É a

dará sustentação ao sistema

base do Google e da Amazon. Por

operacional – é um processo

sua vez, os servidores IBM Power

fundamental.

System, baseados nos processadores Power IBM, permitem, com re-

É onde entra o conceito de

cursos como virtualização, crescer

TCO (Total Cost of Ownership).

de forma dinâmica, aliando a flexi-

Criado em 1988 pela empresa de

bilidade à confiabilidade, alto índice

consultoria Gartner Group, hoje já

de disponibilidade e escalabilidade.

pode ser considerado um padrão de avaliação e medição do valor de

globalizado é turbulento e imprevisível por natureza. Crises financeiras em um determinado país afetam o mercado do outro lado do mundo. A infra-estrutura

até 2011 deverá ultrapassar a marca de 9%, representando US$

O cenário empresarial

Assim, a combinação

produtos e serviços de TI. A idéia

Linux + Power é quase que in-

básica veio da constatação, óbvia,

tuitivamente a solução mais

porém subestimada por muitos,

adequada para que as organizações

que os custos de computação vão

possam enfrentar os desafios do

além da aquisição de hardware

cada vez mais imprevisível cenário

e software.

de negócios.

de hardware e sistema operacional não pode se tornar uma âncora de atraso às movimentações empresariais! O instituto de pesquisa IDC International Data Corporation publicou recentemente um relatório com alguns números interessantes, que demonstram a solidez do ecossistema de negócios em torno do Linux, para hardware, software e serviços.

No total foram

US$ 21 bilhões em 2007, devendo chegar a

US$ 49 bilhões até 2011, principalmente devido ao crescimento em servidores que rodam aplicações comerciais como ERP, CRM e banco de dados.

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TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS

IBM Installation Toolkit transforma GERENCIAMENTO DE SERVIDORES

em brincadeira de criança Por

Rodrigo Ceron

Conheça a ferramenta que facilita a instalação de Linux permitindo que a mesma tecnologia usada em supercomputadores possa ser configurada com alta performance nos servidores POWER da IBM, disponíveis para empresas de todos os tamanhos

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Imagine-se em frente a um servidor POWER da IBM. Sim, o próprio, com elevado poder de processamento e cujo processador está presente nos núcleos de um dos maiores supercomputadores do mundo: o Blue Gene. E para quem ainda não sabe, núcleos que rodam Linux. Agora imagine que os servidores POWER da IBM não são um supercomputador, e sim máquinas disponíveis para negócios de pequeno, médio e grande porte, que podem usufruir da força e da confiança do Linux na estável e segura arquitetura da IBM. Apesar do cenário perfeito, a dificuldade, a princípio, estaria em instalar sistemas operacionais em servidores geralmente sem ambientes gráficos, uma tarefa no mínimo não trivial para donos dessas empresas. Aqueles que conhecem um pouco o Linux em POWER diriam ainda que detalhes adicionais, como configurar uma participação lógica ou o boot loader, exigem alguma experiência. Se o leitor terminou o parágrafo com o pensamento “isso parece complicado”, o Linux Technology Center oferece uma solução para permitir que a mesma tecnologia usada em supercomputadores possa ser facilmente configurada e utilizada com alta performance no servidor IBM. Há alguns anos o LTC tem desenvolvido no Brasil o IBM Installation Toolkit, uma ferramenta com foco na facilitação de instalação de Linux nos servidores POWER. Com umas poucas perguntas ao usuário, é capaz de criar um ambiente completo e aplicá-lo aos instaladores das distribuições SLES e RHEL. Isso significa que passear pelas telas, muito provavelmente em modo texto, não é mais uma prova de fogo. Uma conseqüência do uso do instalador da própria distribuição é a garantia de que o sistema resultante será idêntico a um sistema instalado sem o auxílio do IBM Instllation Toolkit. Fácil como deve ser, não? Como se isso não bastasse, o IBM Installation Toolkit é uma fonte centralizada de documentos relacionados a Linux na arquitetura POWER. Esse centro de informações contém os melhores Redbooks e Redpapers, sobre como configurar serviços em seu servidor, como NFS e servidores Web e de impressão. Instalar pacotes da IBM próprios como softwares de gerenciamento de clusters, diagnósticos e inventário de hardware, dentre outros - para tirar o melhor proveito dessa arquitetura também é uma das suas funções. Além de todas as vantagens mencionadas, pode ser utilizado como um

Live CD genérico, pois contém as ferramentas mais utilizadas de suporte e resgate de sistemas Linux. Mas de que adiantaria uma poderosa ferramenta como essa se não fosse possível empregá-la em um grande Data Center? O IBM Installation Toolkit fornece wizards de rápida configuração de servidores de Linux via rede, o que viabiliza a instalação de sistemas em diferentes máquinas ao mesmo tempo, tudo controlado remotamente . Permite ainda wizards de migração de sistemas (LAMP stack) x86 e x86_64 para POWER, disponibilizados por essa mesma ferramenta de instalação remota. Para quem ainda não tinha certeza se vai ou não migrar, esse, sem dúvida, é mais um bom motivo. Aos preocupados com o custo adicional, a gratuidade é outro imbatível argumento para estampar um sorriso no rosto, disponível no site http://www14. software.ibm.com/webapp/set2/sas/f/ lopdiags/installtools/home.html. Para isso, basta realizar um simples cadastro e não é necessário sequer ser um cliente IBM. O suporte também é gratuito e oferecido por meio de um fórum eletrônico onde os interessados interagem e compartilham experiências e recebem respostas às suas perguntas. Enfim, o IBM Installation Toolkit diminui o gap de acesso a uma das melhores soluções tecnológicas do mercado, Linux em POWER, para empresas que querem aquele algo mais para seus negócios.

Negócios de pequeno, médio e grande porte podem usufruir da força do Linux na segura arquitetura IBM sem ter medo com a instalação, que está ainda mais fácil e amigável

A REALIDADE FICOU MELHOR QUE A PRÓPRIA IMAGINAÇÃO

As vantagens oferecidas pela ferramenta IBM Installation Toolkit são mais algumas fortes razões para as empresas se anteciparem à escolha da arquitetura POWER.

•Torna amigável a instalação Linux nos servidores POWER;

•Centraliza documentos com os melhores Redbooks e Redpapers;

•Instala pacotes próprios da IBM; •É utilizado como um Live CD genérico; •Possibilita instalação de sistemas em diferentes máquinas ao mesmo tempo, tudo controlado remotamente;

• Migra os sistemas x86 e x86_64 para POWER;

•Elimina gastos extras em função da gratuidade da ferramenta e do suporte técnico;

•Diminui a distância de acesso a uma das melhores soluções tecnológicas do mercado.

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TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS O dobro de freqüência de clock, sem aumento de

NO CORAÇÃO DO

núcleos do chip e com economia de energia, uma façanha tecnológica disponível no mercado que vem ganhando destaque no mundo todo Da

REDAÇÃO

Especialistas analisaram o último lançamento da linha IBM Power System e comprovaram que o coração desta família de servidores bate ao clock do processador IBM Power6, a atual sensação no mundo de TI que, nos últimos meses, tomou conta das manchetes das principais publicações especializadas da área. Tamanho sucesso não veio por acaso. No momento em que a maior parte dos processadores de mercado está obtendo mais desempenho por meio da adição de novos núcleos (core), a IBM buscou o caminho de otimizar o multi-threading e o conjunto de instruções do processador. O que garantiu performance 60% maior, utilizando o TPC como parâmetro, e dois núcleos com clock de 4.7 GHz, o dobro do seu antecessor. O melhor nessa história é que tamanho resultado positivo não provocou aumento do número de núcleos do chip ou ainda gastos maiores em energia elétrica. Realmente uma façanha tecnológica garantida por inovações que trouxeram mais funcionalidades a esta linha de servidores. Uma delas é o Symmetrical MultiThreading. Também conhecido pela sigla SMT, permite que cada core de processador físico seja visto pelo Sistema Operacional como uma lógica múltipla de processadores, dois no caso do Power 6. O objetivo é manter as unidades de execução sempre em operação, por meio de mais de uma via de percurso. Dessa forma, toda vez que uma via estiver aguardando por uma operação de leitura de memória ou uma operação de I/O, por exemplo, uma outra estará disponível para uso no mesmo núcleo, empregando de maneira eficaz o que de maneira tradicional seriam recursos inativos. Um sofisticado mecanismo de prioridades e um poderoso set de instruções complementam a tecnologia. Os gastos com energia também, a partir de agora, não são mais motivo para tirar o sono de gestores de TI. É fato que o meio

IBM POWER SYSTEM

ambiente e a utilização inteligente e racional de energia são temas de preocupação geral nos dias de hoje. Também para Data Centers, o assunto ganhou contornos tão importantes quanto à eficiência de infor mação, disponibilidade, segurança e planejamento de crescimento. É real ainda que o aumento do clock dos processadores, melhores processos de litografia, garantindo maior densidade, e demais avanços tecnológicos, esbarram na maioria das vezes em maior consumo energético e dissipação de calor, exigindo alternativas inteligentes dos principais fabricantes de processadores e servidores. A resposta da IBM a este desafio é a arquitetura Energ yScale, com eficiente ferramenta de gerenciamento de consumo de energia, que passou a fazer parte dos servidores IBM Power System, i + p, baseados nos processadores Power6. Caracteriza-se por não criar overhead de utilização de CPU e baseia-se em recursos básicos de controle de energia do Power6, somados à recursos adicionais de hardware, software e firmware, compondo uma solução completa de gerenciamento de energia.

Outras novidades tecnológicas como virtualização, VIO e BladeCenter merecem destaque especial. Bem, mas isso já é um assunto para as próximas edições. Não perca!

Enquanto os demais processadores do mercado obtêm mais desempenho adicionando novos núcleos, a IBM otimizou o multithreading e adotou novas instruções. Um dos resultados é aumento em 60% da performance e dois núcleos com clock de 4.7 GHz, o dobro do seu antecessor. Junho/Julho/Agosto 2008

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GESTÃO TIC VERDE

As decisões de consumo fazem a diferença O destaque para medidas de sustentabilidade como estratégia corporativa pode impulsionar a carreira do CIO

JOSÉ JAIRO SANTOS MARTINS é presidente da SUCESU SP

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mpresas do mundo todo já se convenceram de que o trabalho com afinco para minimizar o impacto produzido por suas operações no meio ambiente não é mais uma questão de opção ou boa fé, virou obrigação. Desde 2002, empresas listadas no índice Dow Jones de Sustentabilidade DJSI, principal índice do setor, tiveram valorização superior ao Dow Jones tradicional. Tal reconhecimento já chegou ao Brasil. Em dezembro de 2005 a Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa - lançou o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Companhias que se destacam por atender as melhores práticas em termos de responsabilidade social e sustentabilidade financeira e ambiental ao menos na teoria apresentam menor risco aos seus acionistas. Portanto, suas ações tentem a oferecer desempenho melhor no longo prazo. Se o investidor está cada vez mais interessado em aplicar recursos em empresas com preocupação ambiental e social, o mesmo acontece com consumidor ao adquirir determinado produto e, felizmente, a tendência é um caminho sem volta. Segundo o colunista e escritor Max Gehringer muitas g randes organizações estão incluindo programas sociais no planejamento estratégico. Com as menores é só uma questão de tempo e completa “a responsabilidade social deixou de ser mérito de algumas para ser dever de todas e as que saem na frente se beneficiam”. C o m o v i m o s, d a s i n ú m e r a s vantagens em se adotar uma política focada no Desenvolvimento Sustentável, além de econômicas, estão a melhoria da reputação, a fidelização dos públicos e a possibilidade de antecipação dos problemas e prevenção dos riscos sejam de ordem social, ecológico, jurídico ou de imagem. Ainda reduzem os custos ligados ao consumo de recursos e produção de resíduos e representam importante diferencial competitivo, com indiscutível aumento do valor da marca. Por ser uma das maiores consumidoras de energia, a Tecnologia da Informação entra como uma das principais áreas a sofrer mudanças. Se as empresas usuárias encontram a motivação para se tornarem “verdes”, os fornecedores de tecnologia acabam pressionados por uma força muito poderosa: o cliente. A recomendação é tentar reduzir o impacto ambiental ao longo do ciclo de vida dos produtos e

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serviços que oferecem, uma cobrança que vem aumentando pelos CIOs aqui no país. Enfim, fazer a tecnologia avançar sem prejudicar o meio ambiente, é uma questão de ordem para o mercado e para nós cidadãos. Por meio de nossas decisões de consumo devemos garantir às futuras gerações uma sociedade mais próspera e justa, um planeta mais limpo e uma qualidade de vida melhor, que possibilite um crescimento econômico com desenvolvimento sustentável. Tecnologia eficiente do ponto de vista ecológico é mais econômica e produtiva. Ao mesmo tempo uma empresa engajada com a Responsabilidade Social ganha visibilidade, cria lealdade, atrai simpatia de consumidores, fornecedores e sociedade e, é claro, gratifica proprietários e acionistas. Sustentabilidade é uma imposição do mercado e quem não aderir vai perder terreno, porque empresa boa é empresa responsável e empresa responsável é empresa rentável.

UMA BOA OPORTUNIDADE PARA O CIO Antever as oportunidades e estar à frente de iniciativas de desenvolvimento sustentado como estratégia corporativa impulsiona a carreira dos CIOs e dos profissionais de TIC em geral. Afinal, rende uma ótima visibilidade dentro e fora da companhia e valoriza o passe do executivo. O CIO deve entender onde as operações da companhia têm mais efeito

res da Um dos indicado pação crescente preocu bilidade é com sus ten ta mero de o aumento do nú publicam companhias que balanços sociais. al Segundo o jorn o Paulo O Estado de Sã m apenas em 1997, fora 2003 14 deles e em havia a quantidade já 0. passado de 30

no meio ambiente o que, segundo os analistas, ainda não é um fato corriqueiro. O resultado é a falta de preocupação com o nível de emissão de CO2 e o alto consumo de energia na infra-estrutura de telecomunicações e TI. Mas esse quadro vai mudar. O Gartner prevê que 50% das organizações de TIC terão políticas ambientais até 2010; cerca de 1/3 das companhias incluirão a sustentabilidade como base de comparação na hora de selecionar os fornecedores e, até 2012, três dos dez principais critérios de compra de tecnologia serão exigências sobre medidas em respeito ao meio ambiente. Nesse sentido, rever ações internas são simplesmente imprescindíveis. Com base no uso de PCs, servidores, sistemas de refrigeração, telefonia fixa e móvel, redes locais de dados (LANs), impressoras e telecomunicação corporativa, o instituto de pesquisa alerta que fabricantes e usuários de tecnologia são responsáveis atualmente por 2% da emissão global de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, nível comparável somente ao da indústria de aviação. Por sua vez, o processo de produção de um microcomputador exige 10 vezes seu peso em combustíveis fósseis e 1,5 mil litros de água para ser concluído. Apenas um chip de memória randômica consome 1,7 kg de combustível fóssil ou 400 vezes seu peso. Ao mesmo tempo, até 2030 a demanda de energia elétrica deve aumentar em 53%. Uma forma de reverter os danos é desenvolver produtos e serviços que não causem impactos negativos ao meio ambiente, a chamada neutralidade em carbono. Outra sugestão aos gestores de TIC na hora de exercerem o poder de compra é se ater à maneira como os computadores são projetados e utilizados. Hoje somente 10% dos equipamentos obsoletos são reciclados. Mas pequenas atitudes de comportamento no dia-a-dia também surtem grande efeito como desconectar aparelhos da tomada, regular carros, adotar a carona solidária, utilizar o papel branco que é mais racional e dar preferência ao álcool como combustível. Outro bom exemplo a ser seguido é escolher os “papéis produzidos com certificação florestal” por garantir aos consumidores a fabricação com base em todas as normas legais e éticas desde a plantação da muda até o modo correto do corte.


Atitudes de Sustentabilidade em TIC que irão melhorar a eficiência energética, contribuir para os resultados da empresa e diminuir os danos ao ambiente • RECICLAGEM - Computadores e baterias de celular devem ser reciclados rotineiramente, para os fabricantes além de promover a melhoria de imagem também se mostra um excelente negócio. Conforme estimativas são gerados mundialmente entre 20 a 50 milhões de toneladas de sucata eletrônica, apenas na Califórnia 6 mil computadores por dia são sucateados. • EQUIPAMENTOS ECONÔMICOS - produzir e utilizar equipamentos de TIC com baixo consumo de energia • IMPRESSÃO - usar produtos e soluções mais eficientes em relação ao consumo de energia, como os de alta tecnologia e aparelhos multifuncionais, mais econômicos que equipamentos separados (impressora, scanner, fax). • VIRTUALIZAÇÃO - o aproveitamento atual de servidores é de 5 a 20%. Com software de virtualização é possível chegar a 80%, sem perder performance. • MENOS VIAGENS A NEGÓCIO - Considerar a adoção do teletrabalho e teleconferência para colaborar na diminuição dos congestionamentos no trânsito e do uso de combustível.

• CONSCIENTIZAÇÃO - incentivar o comportamento consciente, como desligar o monitor na hora do almoço e tirar da tomada os aparelhos portáteis, assim que carregados.

• STORAGE E REDES - sistemas de armazenamento e componentes de rede podem representar até 1/3 do consumo de energia. Implementar um sistema hierárquico de gestão de ciclo de vida da informação (ILM – Information Lifecycle Management) diminui os números. O método auxilia na escolha adequada do meio de armazenamento de acordo com o tipo e importância da informação.

• PC E NOTEBOOK - Um PC típico só aproveita metade da energia consumida. O excesso é dissipado em forma de calor. Ligado 10 horas por dia é responsável, por ano pela emissão de 1/10 de CO2. Com mais de 1 bilhão de computadores em uso no mundo, é fácil imaginar o quanto de energia é consumida. Antes de adquirir um novo computador, deve ser analisada a possibilidade de optar por um notebook, que consome em média 30 Watts, enquanto que PC convencional de 150 a 200 Watts.

SEGUNDO O GA

QUANDO O ASSUNTO É DATA CENTER • Até que se verifique a real importância, desativar os programas cuja finalidade não seja claramente identificada. • Utilizar mais softwares com código, que exigem menor capacidade do hardware. • Cerca de 40% do consumo de energia do Data Center é de refrigeração. O percentual sobe à medida que se abaixa a temperatura. São suficientes 26 graus e não 18 graus, como habitualmente empregado. Utilizar hardware mais eficiente reduz a geração de calor e, conseqüentemente, a necessidade de refrigeração.

*

RTNER:

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Responsabilidade Social Empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona. (Instituto Ethos)

Desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades. (Nosso Futuro Comum - Relatório BRUNDTLAND)

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GESTÃO

Governança e Riscos

Combater as

fraudes

contábeis

ficou mais fácil Ferramentas de ponta ajudam as empresas a cumprirem com as exigências da lei de responsabilidade fiscal

LUIZ FERNANDO SGARBI Diretor de Consultoria da Opensis Technology & Information Security Lsgarbi@opensis.com.br

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PARA FICAR EM DIA COM A SOX Aprovada em 2002 pelo governo americano para acabar com as fraudes contábeis, a lei Sarbanes Oxley tem como objetivo restabelecer e aumentar a confiança do investidor e a sustentabilidade das organizações. Criada pelos senadores americanos Michael Oxley e Paul Sarbanes, a SOX, como também é chamada, possui 11 seções, uma delas, a 302, torna diretores executivos e diretores financeiros explicitamente responsáveis por estabelecer, avaliar e monitorar a eficácia dos seus controles internos sobre relatórios financeiros e a sua divulgação. Em caso de violação estão sujeitos às penalidades da lei a lei que vão de 10 a 20 anos de prisão e multa de até 5 bilhões de dólares. Já a seção 404 determina avaliação anual dos controles e procedimentos internos para fins de emissão do relatório financeiro. É, portanto, a que mais impacta a área de TI. Tão logo entrou em vigor, o mercado de software começou a trabalhar em produtos para atender essa demanda tais como o Approva, Securinfo, APM, Bizrights, Autoseg e Virsa. A SAP após a compra da Virsa System, criou até mesmo uma nova divisão, chamada GRC - Governance Risk & Compliance. A área tem como missão levar aos usuários, softwares existentes e desenvolver novas tecnologias para ajudar no cumprimento das exigências da SOX e das determinações da Food and Drug Administration - FDA - para as empresas farmacêuticas. Com isso o mercado é que lucra. Atualmente as empresas se sentem mais confortáveis com seus controles internos pois têm a disposição uma série de ferramentas, algumas delas apresentadas a seguir. Porém existe um item importantíssimo que vai muito além da tecnologia e deve ser priorizado: a conscientização das pessoas envolvidas.

AIS A nova versão da SAP ECC 6.0 ao pesquisar uma determinada transação, gera o relatório com os seus objetos de autorização.

• GRC Compliance CalibratorTM

• GRC Process Control

TM

• FirefighterTM • Access Enforcer

TM

• Role ExpertTM

Compliance Calibrator Auxilia na avaliação de riscos e de segregação de funções, como por exemplo, simula a inclusão de uma transação numa role para verificar se gera ou não risco. Evita violações de segurança e controles, previne instantaneamente fraudes, reduz o custo de conformidade e aumenta a confiança e a integridade dos dados.

COMPLIANT SUPERUSER ACCESS

Firefighter

Superuser

Automatiza as atividades relacionadas ao suporte emergencial, ou seja, o Firefighter redefine temporariamente o ID dos usuários quando estes estão atribuídos a uma atividade de resolução de problemas, dando um super acesso, porém controlado e monitorado.

Privileged Access New Session

New Session

New Session

New Session

Firecall ID Sales

Firecall ID Mfg

Firecall ID FI

Firecall ID ...

Log

Log

Log

Log

• Pre-igned firecll IDs • Access restrictions • Validity dates

CURRENT APPROACH–INNEFICIENT, NOT COMPLIANT

Acess Enforcer

Access Request

Automatiza solicitação de acesso incluindo assinalamento da Role no SAP/R3 e remove a complexidade no processo de aprovação do usuário. Permite análises de SOD, fornece vasta trilha de auditoria, reduz o uso do papel e cria consistência em informação dos usuários entre sistemas.

email

Manager Approval

email

Roler Owner

Manual Provisioning

spreadsheets, paper forms spreadsheets, paper forms

IT Security

Role Expert (VRMT) Para assegurar que a execução da manutenção nas roles sejam sempre controladas, automatiza a criação e a gerência de definições, usando uma metodologia de segurança de acordo com as melhores práticas. Acelera mudanças em acessos e privilégios de usuários, verifica a consistência entre as decisões do passado com as do presente, elimina conflitos de roles e documenta as mudanças.

Risk Terminator Alerta quando uma transação é adicionada numa role através da PFCG, ou quando um usuário é assinalado, usando a SU01 ou SU10.

A legislação brasileira já possuía artigos semelhantes à lei americana, tais como os artigos 156, 157,158 e 177 da lei N.6.404/76 que são similares aos artigos 302 e 906 da SOX. E no artigo 157, instrução Nº 31, 69, 202, 229 e 358, que são similares aos artigos 404, 406, 408 e 409 da SOX.

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Por Mohandas Lima da Hora*

O

ESPELHO

VIVO Uma imagem refletida, assim que pode ser considerado o feedback; e se a ignorarmos estaremos impedindo o nosso próprio crescimento pessoal e profissional A velocidade das mudanças impostas no ambiente de negócios, suportada pela tecnologia em constante e acelerada mudança, torna impossível o domínio de qualquer área do conhecimento. Cada vez mais, se exige dos profissionais o constante aprendizado e adaptabilidade, com limites estendidos muito além da geografia. Mais importante do que ter a informação é saber onde e como obtê-la, pois a verdade de hoje foi a ficção de ontem. Tal capacidade de percepção passa por um componente, que felizmente é o mesmo há milhares de anos. Nossa condição humana nos torna cativos de um emocional que na maioria das vezes é o único impeditivo do nosso crescimento pessoal e profissional. Um dos maiores desafios nos cursos que tenho proferido refere-se a dar e

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receber feedbacks. Apontar os pontos fortes de um colega, ou receber comentários sobre aquilo que faço bem, é fácil. A dificuldade está em mencionar o que pode ser melhorado ou escutar os mesmos apontamentos a meu respeito. Sozinho, o mais próximo da minha verdadeira imagem que consigo enxergar é com um espelho. Mas será que essa imagem é 100% verdadeira? Se me ponho diante de um espelho e levanto a mão direita, ele me responde levantando a mão esquerda. Ao piscar o olho esquerdo, ele me responde piscando o direito. Assim, é uma imagem quase verdadeira. Então como e onde encontrar a minha verdadeira imagem, sem me deixar enganar, como Narciso, que se apaixonou pelo próprio reflexo em um espelho d’água? A resposta a essa pergunta já foi dada

por muitos filósofos e pensadores ao longo da civilização: É ATRAVÉS DO OUTRO. Todos nós somos espelhos-vivos, refletindo imagens àqueles que verdadeiramente buscam enxergar a si próprios. Algumas vezes, não gosto do que vejo, recuso a aceitar, acreditando se tratar de algo distorcido provocado, talvez, por um defeito do espelho. Será? Como saber então se um feedback não reflete apenas uma distorção da realidade? Por outro lado, se me recuso pura e simplesmente a olhar perco a oportunidade de descobrir a verdade. É por meio da repetição de um mesmo feedback, da mesma imagem refletida por diversos espelhos-vivos, que está a resposta. Deixar de aceitar a mesma imagem, refletida diversas vezes pelos espelhosvivos de nosso convívio, é abrir mão do crescimento, é me conformar em permanecer sendo a mesma pessoa que sou hoje. Feedback é uma imagem refletida. Antes de rejeitá-la, devo ao menos escutar, para ter a capacidade de constatar se irá ou não se repetir de forma consistente por outros espelhos vivos. Cada vez mais, essa capacidade de aceitar feedbacks e utilizá-los como oportunidade de transformação será o divisor de águas entre o profissional bem sucedido e o adaptado, conformado, incapaz de aprender e se reciclar com os próprios erros. Uma boa formação profissional, uma pós-graduação, fluência numa segunda língua, um MBA, continuarão sendo prérequisitos cada vez mais exigidos no profissional de nossos dias. Mas nada disso vai adiantar se ficarmos preso na questão emocional, pois no fundo, continuamos sendo o mesmo homem das cavernas.

(*) MOHANDAS LIMA DA HORA Diretor da Talento Desenvolvimento Pessoal mohandas@talentodp.com.br



BladeCenter S Edição i Express Agora ficou fácil simplificar a infraestrutura de TI. IBM BladeCenter S Edição i Express Une todo o poder de performance dos processadores Power6 à simplicidade e integração de um Chassis BladeCenter. Voltado para empresas médias e pequenas, pode consolidar em um único chassi até 6 servidores Blade Power6 ou x86, Switches, fontes de alimentação, até 12 unidades de disco SAS, DVD e podendo ser configurado com recursos de redundância.

Servidores Blade JS12 e JS22 Baseadas nos processadores Power6, suportam os sistemas operacionais AIX(o UNIX IBM), i (OS/400) Linux RedHat ou Novell 64-bits, virtualizados através da exclusiva tecnologia PowerVM da IBM, tornando-se um excelente mecanismo para simplificação de infra-estrutura.

BLADES Tecnologia do processador

JS12

JS22

POWER6

POWER6

2

4

GHz

3.8 GHz

4.0 GHz

Memoria (Min/Max)

2/64 GB

2/32 GB

0/2 73/146 GB

0/1 73/146 GB

# of Cores

Discos internos à Lâmina (Min/Max) Base Ethernet Ports (1 GB) Cartões de Expansão (Min/Max) Virtualização # de LPARs (max)

2

2

0-2

0-2

VIOS

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20

40

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