GERENCIAR PESSOAS: o grande desafio na era da globalização Ano 1 | Edição 02 | Outubro Novembro Dezembro 2008
Revista Informativa das Soluções Power Systems
CONCEITO DEFINE NOVO MODELO COMPUTACIONAL EM TI
Distribuição Gratuita
Múltiplas cargas de trabalho com o AIX 6
BLOG Executivos estão adotando essa ferramenta CORPORATIVO: como um poderoso meio de comunicação
EDITORIAL A matéria também traz uma prova de conceito, que apresenta os benefícios da consolidação para aplicações de infra-estrutura baseado no software de virtualização IBM PowerVM e Blade Server Power.
CARO LEITOR, A Edição 1 da revista Power Channel obteve um grande sucesso junto aos profissionais de Tecnologia da Informação. Seu conteúdo inteligente e inovador foi muito bem recebido pelos leitores e a versão online contou com mais de 5.000 downloads desde sua publicação. Nesta segunda edição da Power Channel apresentamos como assunto principal os servidores BladeCenter baseados em Power6. O conceito da tecnologia BladeCenter vem revolucionar a maneira como as empresas definem a infraestrutura de TI. A IBM é uma das precursoras desse conceito e sua BladeCenter traz, como um grande diferencial, o suporte a servidores Blade baseados em processadores Power6 e X86, permitindo a consolidação (no mesmo chassi) das aplicações nos sistemas operacionais AIX, i, Linux e Windows em ambientes virtualizados e otimizados, resultando em economia e eficiência.
Outro destaque é a Entrevista desta edição, que trata de um assunto fundamental para as companhias modernas: como gerenciar pessoas na era da globalização e da web. A VP do Gartner, Ione Coco, conta como os líderes e gestores devem preparar-se na era em que vivemos, onde as comunidades e redes sociais não podem mais ser ignoradas pelas corporações. Um novo estilo de liderança exige formas de agregar valor aos negócios por meio dos novos meios de relacionamento, como os blogs corporativos. Nessa matéria, você entenderá como é possível usar essa poderosa ferramenta no ambiente dos negócios, a exemplo do que grandes executivos têm feito no mundo inteiro. Sugestões e comentários sobre esta edição e assuntos pertinentes podem ser enviados para powerchannel@rscorp.com.br. A primeira edição da Revista Power Channel continua disponível para consulta online no link: http://www.rscorp.com.br/revistas/PC/ 01/pc01.html Desejamos a todos uma excelente leitura! Redação Power Channel
EXPEDIENTE REDAÇÃO: Rua Apeninos, 930 - Paraíso - 04104-040 São Paulo - SP - Tel. (11) 5083.8422 imprensa@rscorp.com.br - www.rscorp.com.br COORDENAÇÃO GERAL: Power Channel (powerchannel@rscorp.com.br) | JORNALISTA RESPONSÁVEL: Cristiane Bottini - MTB Nº 25.178 (imprensa@rscorp.com.br) DIRETOR DE ARTE: João Marcos Batista (joaomarcos@rscorp.com.br) | COLABORADORES: Ação Informática – André Goes – Daniel Germano Scheidt – Guilherme Blanco – Ingram Micro – Mohandas Lima da Hora – Valdeci Junior | COMERCIAL: Orlando Fogaça (orlando@rscorp.com.br) – Valdeci Junior (valdeci@rscorp.com.br). A REVISTA POWER CHANNEL é uma publicação trimestral destinada aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revista é distribuída gratuitamente a todos os parceiros e demais pessoas com interesse no seu conteúdo. O conteúdo das matérias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores e não correspondem, necessariamente, à opinião desta revista e nem de seus editores. PARA CONTATOS, por favor acesse os meios apresentados acima. Faça o DOWNLOAD das matérias apresentadas nesta revista através do site www.rscorp.com.br
ÍNDICE CAPA A tecnologia BladeCenter revoluciona a TI
ENTREVISTA Ione Coco
16 PARCEIROS
CURTAS Novidades e soluções do mercado corporativo
INGRAM MICRO Lógica ganha concorrência com solução baseada no IBM Power 595
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Ponto decimal flutuante reduz incoerências no SAP
4 IBM POWER Outubro Novembro Dezembro 2008
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GESTÃO
Negociar é a alma do negócio
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Frameworks facilitam acesso ao PHP
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PRODUTOS
Cargas de trabalho sob controle no AIX
24 OPINIÃO Prepare-se para a próxima onda: Web 3.0
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Aplicações em PHP turbinadas
Power com segurança no i OS
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SUPORTE & DOWNLOADS
ESPECIAL Blog como ferramenta de negócios
SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS Conheça o que é o Sistema Público de Escrituração Digital SPED
AÇÃO INFORMÁTICA Celesc implementa o primeiro SAP rodando no Power6
Planejamento e líderes preparados para contratar e reter talentos
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Redução nos custos com telefonia
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ENTREVISTA Ione Coco
O GRANDE DESAFIO DE GERENCIAR PESSOAS A VP do Gartner, Ione Coco, revela o que as empresas devem fazer na era da globalização e da Internet
A revista Power Channel conversou com Ione Coco, vice-presidente do Gartner no Programa para Executivos para a América Latina, sobre os desafios de gerenciar pessoas e reter talentos em tempos de globalização e web. Na era em que vivemos, as comunidades e redes sociais não podem mais ser ignoradas pelas empresas, que precisam achar uma forma de agregar valor aos negócios por meio dessas novas formas de relacionamento. Mas Ione explica que tecnologia não é tudo. É preciso fazer um planejamento detalhado dentro de um período de 3 anos, pensando sempre nos rumos que a companhia vai tomar para que, na hora da contratação, seja preciso apenas definir quem deve ser designado para qual cargo ou função. Além disso, os novos tempos exigem que gestores e líderes têm de ser preparados para gerenciar pessoas de diferentes gerações e, conseqüentemente, interesses e valores diversificados.
POWER CHANNEL – Qual o maior desafio no gerenciamento de pessoas? Ione Coco – Reter é um dos maiores desafios nos tempos atuais e, infelizmente, o futuro não será mais tranqüilo, comparado aos dias de hoje. É impossível não aderir à comunicação das mais diferentes formas porque as pessoas estão sendo solicitadas nesse sentido. Há 10 anos isso não existia, mas agora é irreversível. Temos GPS no carro, jogamos com nossos filhos e sobrinhos jogos virtuais, como tênis e golfe no Nintendo Wii. Toda essa tecnologia está mudando as formas de trabalho. Hoje uma notícia ruim sobre uma empresa circula muito rápido, principalmente, se a companhia não trata bem os problemas e conflitos públicos pode ter dificuldade em recrutar pessoas que não querem ter em seu currículo uma empresa difamada. PC – Que tipo de planejamento deve ser feito para não errar o perfil do contratado? Ione – Os talentos cruzam fronteiras, limites e organizações. Por isso, a força de trabalho tem de estar diretamente relacionada ao planejamento estratégico da companhia. Nesse sentido, as empresas precisam ter bem definida a sua política para os próximos 3 anos. É fundamental fazer a lição de casa
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se preocupando em saber: Onde estará a companhia? Em que negócios estará? De que tipo de pessoas precisará? Quem serão os parceiros? Que tipo de investimentos serão necessários fazer? Na seqüência, é preciso realizar um planejamento para o período entre 1 a 3 anos, definindo: Qual será o papel da organização? Que habilidades, conhecimentos, qualificações e competências serão necessárias? Em que a empresa deve se concentrar? Que modelos de prestação de serviços serão usados? A próxima fase é a obtenção de recursos referente ao próximo ano, onde devem ser levantados: Que skills são necessários desenvolver ou buscar? Identificar se existe um plano de desenvolvimento dos funcionários? E quantas pessoas devem ser preparadas? PC – E isso é suficiente? Ione – Não. No prazo de
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6 meses é o momento certo para a execução, com a identificação do perfil das pessoas com que a empresa pretende trabalhar? Que lacunas pode preencher no mercado com essa força de trabalho? Que espaço não será possível preencher? Quem e quais são as prioridades? Se a empresa seguir esses passos, na fase da implementação será necessário apenas definir quem deve ser designado para qual cargo ou função. Antes esse planejamento detalhado não era possível no Brasil porque havia muita instabilidade econômica, mas hoje isso não é mais desculpa para essa programação não ser feita. Entretanto, isso está muito relacionado à visão clara da empresa sobre os objetivos da companhia, mas esse tipo de informação sempre fica no nível da diretoria e não chega em outras esferas. E é um erro comum, principalmente na área de TI. PC – Quais os pontos críticos no recrutamento e retenção de talentos no cenário atual? Ione – Por incrível que pareça, é a falta de processos. A maioria das empresas brasileiras ainda não funciona por meio de processos. Outro ponto crucial (e muito importante) no gerenciamento é a administração de pessoas de diferentes gerações, que, se não for planejada corretamente, vai gerar frustrações porque os valores são outros nos tempos atuais. PC – E quais são essas gerações? Ione – Identificamos que existem três. A primeira é formada pelos baby boomers, que nasceram entre 1946 e 1964, geralmente pessoas mais estáveis. A seguinte é a geração X (entre
1965 e 1977), que valoriza a independência. A terceira é a Y (de 1978 até agora), formada por indivíduos que usam intensamente celular e mensagens instantâneas. Eles valorizam o equilíbrio, a vida pessoal, têm consciência globalizada e baixa expectativa no trabalho. São os mais difíceis de reter. PC – Que tipo de preocupação o gestor precisa ter diante dessa nova realidade? Ione – O momento é de novas regras na sociedade, com pessoas com múltiplos papéis e que se adaptam facilmente às mudanças porque são mais flexíveis. Aqui vale salientar que o melhor método é trabalhar no sistema de parcerias e na gestão das pessoas. Além disso, é preciso se preocupar com investimento em pessoal habilitado para se adaptar, escolher facilitadores de negócios, buscar a inovação, optar por entregadores de projetos e teamwork. PC – O que a era da globalização e Web exige dos líderes? Ione – A empresa moderna e bem planejada precisa ter colaboradores com diferentes estilos de liderança, porque isso afeta diretamente o desempenho da equipe. Existe o líder Comandante, que prega o “Faça o que eu lhe digo”, “Faça como eu faço agora”. O outro é o que “Dá o ritmo”, ele é visionário porque prega o estilo “Venha comigo”. Já o Associativo coloca as pessoas em primeiro lugar. O Treinador indica a experimentação e o Democrático consulta a equipe. A diferença de cada um desses estilos não é apenas a forma de agir mediante os colaboradores, mas o grau de envolvimento de
membros de equipe. Sendo que o Comandante obtém o grau mais baixo de envolvimento do time e o Democrático consegue o nível mais alto. PC – Como o estilo de cada líder afeta o desempenho da equipe? Ione – O Comandante demanda o cumprimento imediato e isso funciona em uma crise ou para “dar a partida” na dissolução de um problema. Mas o impacto é negativo e é preciso ter cuidado, porque é menos efetivo na maioria das situações. Por sua vez, o líder que tem o estilo “Dá o ritmo” define altos padrões e obtém resultados rápidos, no entanto, também é negativo porque isso destrói a moral com o tempo. Já o Visionário é importante quando as mudanças exigem uma nova visão, o que resulta em um impacto muito positivo na equipe. Também é positivo o líder Associativo, porque cria harmonia no time e funciona bem para curar rupturas na equipe. O único cuidado, nesse caso, é evitar usar essa liderança isolada-
mente. No caso do estilo Treinador, ele desenvolve pessoas para o futuro e ajuda o colaborador melhorar o desempenho. Isso é positivo, mas inadequado quando a equipe está relutante em mudar ou aprender. E o líder Democrático cria consenso para construir a aprovação, entretanto é preciso evitar quando o time é imaturo ou está em crise. PC – Que fatores afetam o processo de retenção de talentos? Ione – Gerência ruim e falta de confiança acarretam em problemas de produtividade e rotatividade. Por isso, é imprescindível avaliar os gerentes para que a empresa passe a ser interativa com todos, se comunicando de forma adequada e ágil. Recomendo que as empresa adotem o “Top Ten”, que contempla práticas e programas de retenção adequados nessa nova era. Ele consiste em criar um senso de objetivo e missão, prover estabilidade no empregado, oferecer um programa de recompensas flexível, oferecer trabalhos desafiadores e oportunidades de aprendizado contínuos. Também é preciso ter um programa de desenvolvimento de carreira formal, envolvendo o staff nas tomadas de decisão, além de facilitar a formação de redes sociais, oferecer programas que harmonizam trabalho e vida (incluindo teletrabalho e horário flexível) e implementar um programa de reconhecimento. PC – Qual a próxima onda na gestão de pessoas? Ione – O líder precisa expandir sua “caixa de ferramentas” e não ignorar as barreiras territoriais, construindo relacio-
namentos e criando pontes de confiança entre as áreas de negócio, TI e especialistas. Existe uma demanda forte por responsabilidade, influência e governança porque as pessoas precisam ser motivadas para que exista colaboração e exemplo de confiança. A melhor maneira de fazer isso é ter o controle por meio da negociação, coordenação e suporte. Liderança é educar, porque hoje os jovens são ingerenciáveis, eles só aceitam lideranças. Não adianta ser um chefe autoritário que não surtirá efeito algum no time. As empresas, cada vez mais, recrutam quem pode trazer valor no futuro porque ninguém muda o comportamento de uma pessoa. Ou seja, é preciso avaliar bem na hora da contratação. PC – O que o futuro nos reserva? Ione – As tecnologias terão impactos profundos nos negócios e na forma de gerenciar. Isso é importante devido aos valores diferentes das gerações e, no momento, os funcionários é que escolhem a empresa para trabalhar e não mais o contrário, como antes. O meu recado para os profissionais é: prepare-se para um futuro diferente do passado. É fundamental entender os desafios futuros do negócio, analisar o planejamento estratégico, desenvolver uma política de Recursos Humanos, fazer uma análise do GAP dos recursos, analisar as fontes de recursos globais e buscar pessoas com competência para desempenhar múltiplos papéis com eficiência. Sem deixar de lado a motivação da equipe, para evitar a rotatividade, e por em prática mecanismos de recompensas.
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CURTAS FLEXTRONICS PRODUZ O PRIMEIRO POWER SYSTEM 570 COM PROCESSADORES POWER6 NO BRASIL
Time da IBM e Flextronics, que implementou o projeto junto com o Time IBM Power System
A unidade brasileira da Flextronics anunciou que em 14 de agosto saiu das esteiras da fábrica localizada em Sorocaba, interior de São Paulo, o primeiro servidor IBM Power System 570. Agora a Flextronix produz localmente os servidores Power System modelo 570 e 595, ambos baseados no revolucionário processador IBM Power6. Os dois modelos suportam os sistemas operacionais
A partir da esquerda, ANTONIO CARLOS NAVARRO (Gerente de Produto Power System, IBM Brasil), DANILO SCHIVEL DA SILVA (Gerente do Projeto IBM), KESIA SUELLEN PEREIRA GOMES (Especialista de Vendas IBM) e o primeiro servidor Power System 570 com processador Power6, embalado
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iOS, AIX (Unix) ou Linux e o software de virtualização IBM PowerVM. O processador Power6 utiliza multiencadeamento simultâneo, permitindo que dois “encadeamentos” de aplicativos sejam executados ao mesmo tempo, reduzindo significativamente o tempo de finalização das tarefas. O servidor Power System 570 é modular, com montagem em rack de 19”, que suporta até 16 núcleos Power6, 64 bits, com clock de até 4.7 GHz. Sua arquitetura utiliza recursos RAS inspirados em mainframe, oferece suporte LPAR dinâmico (usa particionamento nativo do processador, permitindo a divisão em até 10) e virtualização IBM PowerVM. Para a produção local do servidor Power System 570 cinco brasileiros (três da Flextronics e dois da IBM) foram treinados na planta principal da IBM, para produção dessa linha de servidores, localizada em Rochester, nos Estados Unidos. “Existe um rigoroso processo de produção, por isso, entre as negociações e a implementação efetiva dessa família de máquinas no Brasil, transcorreram 2 anos”, Danilo Schivel da Silva, gerente do projeto IBM Production Procurement. Cada sistema produzido passa por uma bateria rigorosa de testes de cerca de 25 horas, onde são completamente testadas as funcionalidades do hardware. De acordo com Silva, a estimativa da unidade local da Flextronics é produzir 70 máquinas por ano para abastecer o mercado brasileiro.
GOOGLE LANÇA O CHROME Inovar e surpreender a concorrência. Essa parece ser a filosofia de trabalho do Google, que acaba de anunciar o Chrome, um browser feito para proporcionar uma experiência de navegação melhor e mais rápida. O Chrome, disponível em 43 idiomas - entre eles o português, é baseado na simplicidade e em uma poderosa plataforma tecnológica, que possibilita aos usuários que se divirtem, trabalham e colaboram online. O Google Chrome foi construído para proporcionar uma experiência de web mais rica e tem como fundamento uma plataforma que oferece mais estabilidade e segurança ao usuário. Um bom exemplo são as abas do navegador, que operam de modo independente. Caso ocorram problemas de conexão que façam com que uma aba congele ou não funcione de modo apropriado, as outras se mantêm estáveis e funcionando. Isso permite que os usuários possam continuar trabalhando sem ter de reiniciar o Chrome. O navegador foi construído com código aberto, é totalmente open source e possui uma nova ferramenta de JavaScript V8, que não apenas torna as aplicações da web mais rápidas, mas também proporciona a criação de novas aplicações online. Está previsto para os próximos meses uma nova versão para Mac e outra para Linux.
LIXO ELETRÔNICO Uma decisão política e ecologicamente correta da Assembléia Legislativa do Paraná tem chance de se propagar por todo o país. No primeiro semestre, a Assembléia aprovou um projeto que obriga as empresas paranaenses produtoras, distribuidoras e que comercializam equipamentos de informática a criar e manter um Programa de Recolhimento, Reciclagem ou Destruição de Equipamentos de Informática, sem causar poluição ambiental.
O projeto pretende, ainda, obrigar essas empresas a manter, em seus estabelecimentos, um serviço de coleta de produtos usados ou danificados destinados à destruição.
VISION SOLUTIONS ANUNCIA SUPORTE PARA A BLADE POWER EXPRESS A Vision Solutions, líder mundial na oferta de soluções de alta disponibilidade, disaster recovery e gerenciamento de dados para o mercado de IBM Power Systems (iOS ou AIX-Unix), acaba de anunciar, nos Estados Unidos, um benckmark que comprova a compatibilidade da sua solução EchoCluster (para AIX) rodando na Blade Center IBM Express. Todos os testes foram conduzidos em laboratório, em conjunto, por uma equipe da Vision Solutions e da fabricante. A Vision Solutions oferece soluções a preços acessíveis em disaster recovery para empresas de pequeno, médio e grande porte. O Vision Solutions EchoCluster mantém as aplicações sob o Sistema Operacional AIX sempre disponíveis, através de replicação em tempo real e com possibilidade de chaveamento imediato em caso de paralização do servidor principal.
CONSELHO VALIOSO O Gartner alerta que as médias empresas devem modificar a visão de negócios, mudar a filosofia de TI e modernizar sua infra-estrutura tecnológica para continuar competindo. Segundo o instituto de pesquisas, 5 recomendações são essenciais: Entender as relações entre as aplicações já instaladas e os processos de negócios existentes; Criar casos de negócios baseados na redução de custos e melhoria de todos os processos; Considerar habilidades e questões organizacionais, assim como implicações operacionais; Compromisso com a evolução das habilidades da força de trabalho; Construir formatos de mudança, como um teste para diminuir riscos.
EVENTOS AGITAM O MUNDO PHP Dois eventos voltados ao mundo PHP acontecem neste segundo semestre. O primeiro é o Congresso Nacional de PHP (CONAPHP), nos dias 18 e 19 de outubro na Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP), em São Paulo. Um dos pontos altos do evento será o Congresso Internacional de Software Livre (CONISLI 2008 / www.conaphp.com.br) que terá o objetivo de demonstrar aos participantes como obter melhores resultados com o uso do software livre. O CONISLI será composto por conteúdo técnico e instrutivo, com foco no desenvolvimento de software, infra-estrutura e segurança. O segundo evento voltado a esse segmento é o PHP Conference Brasil (www.phpconf.com.br) que terá sua 3ª edição acontecendo nos 27, 28 e 29 de Novembro no Centro Universitário FIEO (UNIFIEO), localizado no município de Osasco, em São Paulo. Com a expectativa de atingir 1 mil profissionais e desenvolvedores de PHP, o evento terá em sua grade de palestras os temas: Como Começar no PHP, Casos de Uso e de Sucesso, PHP – Mercado de Trabalho, PHP Hacks, Segurança, Ferra-mentas, Orientação a Objetos e PHP Presente e Futuro
ESTUDO IDENTIFICA OS DESAFIOS PARA RETER TALENTOS
Segundo a pesquisa People for Growth, realizada pela revista The Economist Intelligence e patrocinado pela SAP – líder mundial em software de negócios, identificou os principais desafios enfrentados por empresas do mundo todo para manter e motivar talentos no atual cenário de competitividade global. A análise aponta que o maior desafio das empresas brasileiras atualmente é a falta de profissionais qualificados, no qual 57% das companhias nacionais têm dificuldades para preencher o quadro de funcionários. Segundo o estudo, ainda há uma grande diferença entre a formação dos profissionais e a expectativa das corporações. Em relação à política de gestão, 30% das empresas participantes admitiram não oferecer muitas oportunidades para o desenvolvimento de planos de carreira aos funcionários que empregam. E, infelizmente, 32% dos executivos brasileiros mantêm uma relação desequilibrada entre trabalho e vida pessoal, cumprindo longas jornadas que somam mais de 12 horas de atividades diárias. O estudo reuniu os depoimentos de 944 executivos de setores distintos do mundo todo, sendo 88 executivos (entre CIOs, CEOs e CFOs) brasileiros.
PRINCIPAIS DESAFIOS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS*
47%
57% 41% Dificuldade para preencher o quadro de funcionários Dificuldade em atender às expectativas salariais de seus profissionais mais qualificados Enfrentam problemas para corresponder às expectativas de seus colaboradores com o pacote de benefícios que concedem (*) Múltiplas respostas FONTE: Revista The Economist Intelligence
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PARCEIROS
IngramMicro
A partir da esquerda, JOÃO BORGES, Gerente de Projetos da Lógica ROGÉRIO NAVARRO, Diretor de Operações, CRISTIANO BODRA, Gerente Geral da Implementação e ELIÚDES ABREU, Diretor da Core Techonologies
Lógica ganha concorrência com solução baseada em servidores IBM Power 595 e tecnologia de virtualização projetada e implementada em tempo recorde Com a assessoria da Core Technologies, empresa conseguiu (atender os requisitos) responder uma complexa RFP em apenas 12 dias e entregar ao cliente os primeiros ambientes com alta flexibilidade e escalabilidade em pouco mais de um mês subsidiária brasileira da Lógica América do Sul (empresa européia que atua em 36 países, possui 39.000 funcionários no mundo, mais de 40 anos de experiência em serviços de TI e hoje é um dos principais fornecedores de serviços de TI no país), teve a oportunidade de disputar uma concorrência para oferecer serviços de infra-estrutura para o novo sistema comercial, de gestão de relacionamento com clientes e informações gerenciais de um grande grupo do setor de Utilities, que atende 8,5 milhões de consumidores. Para conquistar o projeto, precisava de uma solução que garantisse performance, flexibilidade, escalabilidade e segurança, e tudo em um curto espaço de tempo. Em 12 dias, com a assessoria da Core Technologies, a Lógica foi capaz de entregar uma proposta que atendia as especificações do cliente com uma solução heterogênea, baseada em três servidores IBM Power 595 e tecnologia de virtualização, para suportar o grande
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volume de processamento. O projeto em questão envolve o outsourcing de infra-estrutura para aplicações SAP de CRM (Customer Relationship Management) e Billing (módulo CCS), com grande poder de processamento – capacidade de consolidar 115 mil SAPs (unidade de medida da SAP calculada levando em conta o número de usuários, volume de acessos simultâneos e outros elementos relacionados ao uso das aplicações). O cliente precisava dispor rapidamente dos ambientes para desenvolvimento e implementação de aplicações. A Lógica disputou a RFP com outras cinco empresas e sua experiência tanto no segmento de negócios (Utilities) como com o ambiente de aplicações (é a empresa com mais casos de sucesso de implementações de soluções SAP-CCS no país), foi importante para chegar a uma proposta que garantisse uma infraestrutura capaz de suportar o volume de
transações levando em conta os aspectos de racionalização de custos e flexibilidade. A empresa já tinha conhecimento conceitual da tecnologia de virtualização de servidores e contou com a parceria da Core Technologies – que colaborou desde a elaboração da proposta, identificando a solução que atendesse da melhor forma os requisitos técnicos, seus custos e tempo de entrega, até a instalação e configuração dos equipamentos. “A necessidade de flexibilização e racionalização dos recursos computacionais da solução para atender as necessidades específicas e sazonais de cada ambiente aplicacional no decorrer do projeto tornaram-se os principais quesitos de viabilidade econômico-financeira. Esta métrica foi considerada em todos os macros componentes da solução: servidores, armazenamento de dados: discos e fitas, e soluções de rede”, comenta Eliudes Abreu, diretor da Core Technologies, VAR IBM que atende
a Lógica desde 2006. A solução implementada tem como núcleo os servidores IBM modelo Power System 595 com 64 processadores instalados, parte deles ativos, parte pronta para entrar em operação em poucos dias no caso de necessidade. Dois deles são utilizados para o processamento das aplicações, em redundância, e o terceiro fica em outra sede física, para recuperação de desastres (Disaster Recovery). Os equipamentos são configurados com 13 a 18 partições lógicas, duas delas VIOs (Virtual I/O Server, que oferece recursos de I/O virtuais às partições clientes para compartilhamento de recursos). O sistema operacional é o AIX com o software de Alta disponibilidade HACMP (High Availability Cluster Multi-Processing) e o software para virtualização utilizado é o PowerVM, que diferentemente de outras técnicas não requer que todos os dispositivos sejam virtualizados. É possível trabalhar com uma mistura de dispositivos dedicados, designados a determinadas partições para máximo desempenho, ou utilizados na partição de Host de I/O Virtual para ser compartilhado por diversas partições. “A tecnologia de virtualização oferece uma flexibilidade de alocação de recursos que permite operar com uma configuração mais enxuta, ajustando o ambiente de acordo com demandas sazonais ou por período. Por exemplo, no caso de empresas do setor de utilities, como nosso cliente, as aplicações de CRM para o atendimento ao consumidor são as mais exigidas durante o dia, e requerem maior capacidade de processamento. À noite,
quando o call center recebe poucas chamadas, se processam as faturas, com o sistema de billing”, explica Rogério Navarro, diretor de operações da Lógica. Devido a essa possibilidade de usar os recursos disponíveis de forma flexível, a solução implementada teve um custo estimado entre 60% e 70% do valor de uma solução tradicional, com um servidor dedicado a processar o CRM que ficaria com uma grande capacidade ociosa no período noturno, outro só para o billing e assim por diante. A consolidação das aplicações em apenas três servidores também representa uma significativa economia de gastos com energia elétrica. Além da capacidade para um maior número de SAPs por processador e a flexibilidade proporcionada pela virtualização, com conseqüente redução na configuração de hardware, o outro fator chave para a Lógica superar os concorrentes foi a agilidade, com a implementação de um ambiente tão complexo em tempo recorde. Além de atender as especificações da RFP (Request for Proposal) do cliente em 12 dias, a Lógica conseguiu disponibilizar os primeiros ambientes em pouco mais de um mês após a aprovação da proposta, e o terceiro servidor, em três meses, todos devidamente configurados e prontos para o desenvolvimento e implementação das aplicações. A Lógica América do Sul já tinha um conhecimento conceitual da tecnologia de virtualização, aliado ao expertise em relação às aplicações e ao nicho de negócios do cliente. O mentor intelectual
da solução foi um profissional da empresa, João Borges, e Cristiano Bodra foi o técnico responsável pelo desenvolvimento e implementação do projeto. Foram estudadas e consideradas diversas soluções, fabricantes, tecnologias e topologias para suportar os requisitos técnicos. “Após analisar e avaliar diversos parceiros tecnológicos e as soluções disponíveis, chegamos à conclusão que a IBM oferecia a melhor opção com a plataforma IBM Power 595, pelo seu alto grau de flexibilidade e recursos avançados de configuração”, conta Cristiano Bodra. Ele destaca a importância do trabalho conjunto para realizar um projeto desta dimensão em tão pouco tempo. Além da Core Technologies e sua experiência prática com as tecnologias adotadas, que foi preciosa no pré e no pós-venda, a Ingram Micro Brasil teve um papel importante com o suporte logístico. O processo burocrático envolvido na compra de soluções deste porte, que demora normalmente de 20 a 30 dias, foi resolvido em apenas 5 dias, e a entrega dos equipamentos também foi agilizada para cumprir os prazos. “Podemos dizer que o nosso cliente está com um grau de satisfação bastante elevado. A nova infra-estrutura está dando conta do suporte às aplicações acompanhando seu cronograma e a flexibilidade da solução está sendo colocada em prática no dia-a-dia, direcionando mais recursos para determinados ambientes de acordo com a necessidade no momento, o que é particularmente importante para a empresa nesta fase de seu projeto”, conclui Bodra.
Sobre a Ingram Micro Inc. – líder mundial em vendas, marketing e logística para o setor de tecnologia e uma das empresas mais admiradas de 2007, segundo a revista Fortune, a Ingram Micro Inc. e suas subsidiárias atuam em mais de 100 países e distribuem mais de 280 mil produtos para mais de 165 mil revendas. Com sede em Santa Ana, Califórnia, e única distribuidora global de TI com operações na Ásia, a Ingram Micro Inc. registrou, em 2007, um resultado de US$ 35,05 bilhões em vendas globais (crescimento de 12% em relação a 2006). Líder também no Brasil, a empresa tem sede em São Paulo e conta com mais de 200 associados no país, trabalhando com uma rede composta por dez mil revendas, e distribuindo mais de quinze mil produtos de quase cinqüenta fabricantes – AMD, AOC, APC, Borland, CA, Canon/Elgin, Cis, Cisco, Corel, Elite Group, EMC2, Enermax Imports, Epson, HP, IBM, Itaucom, Juniper, Konica Minolta, Labtec, Lenovo, Lexmark, LG, Linksys, Logitech, Maxell, McAfee, Metrologic, Microsoft, Microsoft OEM, Motorola, MSI, OKI, Oracle, Palm, Panda, Philips, Preview, RedHat, Samsung, SMC Network, Sonicwall, Sony, Sun, Symantec, TecnoWorld, TrendMicro, ViewSonic, Xerox e Zebra.
MAIS INFORMAÇÕES ESTÃO DISPONÍVEIS NO SITE
www.ingrammicro.com.br OU PELO TELEFONE (11) 3677.5900
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PARCEIROS
Ação Informática
A solução de ERP usa o IBM Power 595, com 32 processadores de 4.2 GHz, em áreas estratégicas que atendem 3.898 funcionários e clientes em todo o Estado de Santa Catarina
Celesc tem o primeiro SAP do país rodando no Power6 12 POWER Channel Outubro/Novembro/Dezembro 2008
A Celesc Distribuição S.A. é a primeira empresa no país a implementar o ERP SAP rodando na recém-lançada plataforma IBM Power System 595 com processadores Power6. No início deste ano, a concessionária de serviços de geração e distribuição de energia elétrica tinha o desafio de buscar a melhoria contínua do processo de gestão empresarial e melhoria tecnológica em seu ambiente de TI. Após um processo de licitação, em abril, a integradora POWER Solutions, por meio da Distribuidora Ação Informática, iniciou a implementação do servidor IBM Power System 595, configurado com 32 processadores Power6 de 4.2 GHz , com 384 GB de memória, sistema operacional AIX 6, Unidade de Disco Externo DS 4700 e BladeCenter H (gerenciamento através do IBM Director). Essa infra-estrutura fazia parte da solução que contemplou a implementação do ERP SAP, sob a responsabilidade do Consórcio Nova Energia – formado pela suíça Deloitte Touche Tohmatsu, a inglesa Lógica e a alemã SAP. Em um esforço conjunto do time
da IBM, da Distribuidora Ação Informática, da POWER Solutions e do Consórcio Nova Energia, todo o projeto foi implementado e finalizado em apenas 5 meses. “Até então não usávamos SAP. Tínhamos várias aplicações, muitas rodando em mainframe e desenvolvidas internamente. Com essa solução conseguimos a integração das áreas de recursos humanos, contabilidade e finanças com padronização e controle total das informações”, afirma Maurílio Santos Junior, responsável pelo departamento de Tecnologia da Informação e pela divisão de suporte da Celesc. Segundo o executivo, desde 2.007 a concessionária vêm realizando o planejamento desse projeto, que atende 3.898 mil funcionários (sendo 3 mil estações de trabalho), geração e distribuição de energia para 92% do território catarinense, além do atendimento ao município de Rio Negro, no Paraná. “Nosso planejamento contemplava a integração e padronização das informações que circulam nessas três áreas, que são estratégicas. Uma grande preocupação era adotar uma solução rodando em uma máquina com plataforma robusta e escalável”, ressalta o executivo da concessionária. Ele explica que a Celesc vive contínuos desafios na geração e distribuição de energia elétrica para o Estado de Santa Catarina, por esse motivo, era mandatório que o projeto utilizasse uma máquina do porte de um IBM Power System 595. “Além da confiabilidade desse servidor, sua configuração máxima atinge 64 processadores Power6 e 4 TB de memória. Outra preocupação que tínhamos era adotar um equipamento que atendesse a demanda de 70.000 SAPs, podendo chegar a 170.000, por meio de atualizações”, avalia Junior. Os módulos do SAP executados no IBM Power System 595 são o
ECC, PI e BI, com os seus diversos ambientes: desenvolvimento, qualidade e produção. Um dos benefícios mensuráveis pela Celesc, a longo prazo, também será resultado da utilização da máquina Power System 595. Devido a alta performance de processamento dos processadores Power6, o custo do licenciamento do Oracle Enterprise (DB e RAC) será aproximadamente 50% menor se comparado à solução de outros concorrentes. Com presença consolidada entre as melhores concessionárias do setor elétrico do país, a Celesc possui o mérito de ter a qualidade dos seus serviços com reconhecimento nacional e internacional. Hoje, a Celesc é a 6ª maior prestadora de serviço público de distribuição de energia elétrica do Brasil. Em atenção ao novo marco regulatório do segmento no mercado brasileiro, que obriga a desverticalização das atividades de concessão de serviço público de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a Celesc foi recémestruturada no formato de holding, controlando (desde outubro de 2006) participações societárias em atividades ligadas ao seu negócio e duas subsidiárias: a Celesc Distribuição e a Celesc Geração. A subsidiária de distribuição é responsável pela prestação dos serviços de energia elétrica para uma carteira formada por mais de 2 milhões de clientes e, no total, a companhia comercializa mais de 1 bilhão de kWh mensalmente, com seu faturamento bruto anual na casa dos R$ 4,2 bilhões. A subsidiária de geração administra a operação de 12 PCHs, que formam o parque de geração própria, com potência de 80,9 MW. Criada em dezembro de 1955, a Celesc liga o Estado de norte a sul, interligando os sistemas regionais e levando energia elétrica a todo o território catarinense.
Com essa solução conseguimos a integração das áreas de recursos humanos, contabilidade e finanças, com padronização e controle total das informações MAURÍLIO SANTOS JUNIOR Responsável pelo Departamento de Tecnologia da Informação e pela Divisão de Suporte da Celesc
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POWER Channel
13
SUPORTE & DOWNLOADS
Da
REDAÇÃO
A comunidade PHP no mundo está estimada em 4,5 milhões de profissionais que trabalham no desenvolvimento e manutenção de mais de 20 milhões de sites. No Brasil, a comunidade PHP tem cerca de 5% do total global, portanto, são mais de 200 mil profissionais brasileiros desenvolvendo em PHP.
O
amadurecimento dessa linguagem Web em código aberto é extremamente positivo para toda a comunidade porque, além de possibilitar a criação de sites dinâmicos, o PHP hoje é uma das linguagens mais utilizadas no desenvolvimento de aplicações para o corporativo gerando ou complementando aplicações como ERP, MRP, CRM, BI, EAD e Workflow. Isso só está sendo possível porque várias comunidades se dedicam ao PHP, principalmente no meio acadêmico com a adesão de estudantes de ciência da computação, análise de sistemas e tecnologia em processamento de dados que estão investindo no aprendizado da linguagem. Ao mesmo tempo, muitas instituições de ensino vêm recebendo apoio dos grandes fabricantes de TI para formar mão-de-obra em PHP. Devido ao grau de maturidade, hoje a linguagem já suporta e tem conectividade com todos os bancos de dados existentes no mercado, o que lhe dá força para ganhar território no mercado corporativo mais rapidamente. “Outro propulsor para o crescimento do PHP tem sido o apoio e investimentos pesados que grandes fabricantes estão fazendo em relação ao suporte de suas aplicações à linguagem”, afirma Marcelo Toscano, especialista em PHP. Um exemplo disso é o ZendCore para o sistema operacional IBM i, pacote desenvolvido pela Zend – uma produtora OpenSource fundada há 11 anos por Zeev Suraski e Andi Gutmans para reescrever a engenharia do núcleo do script do PHP, que resultou na redefinição dessa linguagem. Criado em parceria com a IBM, o ZendCore contém o Apache HTTP Server,
PHP5, conectividade com DB2 e MYSQL. Assim, milhares de desenvolvedores da linguagem ao redor do mundo podem usufruir de toda a robustez e segurança do sistema operacional i (da IBM), da virtualização PowerVM e da performance dos processadores IBM Power6 para suportar suas aplicações PHP. Assim, empresas que realizam hospedagem de aplicações e sites desenvolvidos em PHP terão no iOS um ambiente mais seguro de implementação e, através da virtualização, podem ajustar variações de demanda de acesso. Isso é possível movimentando, dinamicamente, recursos de processamento e memória para uma ou outra máquina virtual. Além disso, existe a possibilidade de ativação temporária de processadores para o atendimento imediato da demanda, mesmo em casos de variações repentinas no número de acessos a determinado site ou aplicação. Segundo Toscano, um ponto importante que deve ser observado ao adotar uma linguagem essencialmente web, como o PHP, no desenvolvimento das aplicações corporativas é a padronização no processo de criação. Por outro lado, por ser uma linguagem muito simples, extremamente fácil de começar a usar, muitas vezes a manutenção das aplicações é comprometida. O antídoto criado pela indústria de software são os frameworks. “O ScriptCase, por exemplo, oferece padronização no desenvolvimento e altíssima produtividade às mais de 1 mil empresas brasileiras que optaram pela ferramenta, também nacional”, afirma Arlindo Vieira, responsável pela área
de pré-venda técnica ScriptCase. De acordo com Vieira, projetos de migração de sistemas que demandariam cerca de um ano em desenvolvimento, contando com os mesmos recursos, são concluídos em quatro meses ou menos com o uso desse framework. E as aplicações mais simples são construídas com alguns poucos cliques. “Com essa solução rodando nos servidores IBM Power System, os itens essenciais das aplicações críticas (segurança, estabilidade e escalabilidade) estão sob controle”, complementa o e xecutivo da ScriptCase. Para aqueles que desejam avaliar a ferramenta Scriptcase, o download com licença trial para 20 dias pode ser realizado em: http://www.scriptcase.com.br O download do PHP Core para o Sistema Operacional IBM i, pode ser realizado no próprio site da Zend: http://www-03.ibm.com/systems/i/ software/php/index.html RANKING DE LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO EM USO NO MUNDO Setembro de 2008 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Java C (Visual) Basic PHP C++ Perl C# Python JavaScript Ruby Fonte: Tiobe Software
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Nos últimos dois anos, fomos bombardeados por uma padronização da arquitetura das aplicações Web. Essa padronização suportada pelas frameworks foi um ponto fundamental para elevar o nível de código de muitos desenvolvedores, além de simplificar e agilizar a programação de novos sistemas
A
maior parte das frameworks trabalha em uma das duas arquiteturas de três camadas mais conhecidas, o MVC (Model View Controller) e o MVP (Model View Presenter) – também nomeada de MVC2. A camada de visualização há tempos é conhecida, através das ferramentas de templates. A separação do PHP e HTML foi o pontapé inicial para a organização dos códigos e muitas equipes passaram meses migrando aplicações para essa separação, incrementando a melhor forma para manutenção. Entretanto, por mais que as alterações tenham auxiliado a divisão de tarefas de programadores e designers, ainda assim não foi suficiente para simplificar o trabalho dos administradores de Bancos de Dados e programadores. Com a chegada das frameworks, essa deficiência começou a ser endereçada e as regras de negócios e a modelagem dos dados começaram finalmente a ser divididas. Estamos engatinhando, pois muito ainda há para ser feito para atingirmos uma maturidade relevante nessa separação, se compararmos a outras linguagens. Em Java temos o Hibernate, uma ferramenta de ORM (Object Relational Model) como uma solução para a camada de modelo com um altíssimo nível de consistência, simplicidade e orientação a objetos. Em PHP, temos três ferramentas de destaque nesse quesito: Doctrine ( h t t p : / / w w w. p h p d o c t r i n e . o r g ) ; M e t a S t o ra g e ( h t t p : / / w w w.m e t a -
CAMADA DE MODELO NO AMBIENTE CORPORATIVO language.net/metastorage.html) e Propel (http://propel.phpdb.org). Em âmbito nacional, temos como destaque a ferramenta Scriptcase, da Netmake (http://www.scriptcase.com.br). Todas trabalham de uma forma ou de outra com uma abstração da base de dados em objetos. Isso significa que, em vez de trabalhar com tabelas e SQL, trabalha com objetos e relacionamentos entre objetos. Assim, os programadores passam apenas a se preocupar com o diagrama de classes mapeadas (UML – Unified Modeling Language), e não mais com a modelagem E-R (Entidade-Relacionamento), tornando então possível deixar esse trabalho com os administradores de banco de dados. Agora os desenvolvedores apenas especificam a base de dados e a geração dos objetos, quais colunas se relacionam a quais propriedades do objeto e como quais objetos se relacionam entre outros no universo de banco de dados, leia-se joins. Já do lado dos desenvolvedores, esses não mais passam a se preocupar com complexas SQLs ou com o nome da coluna X, passando então a se ater apenas aos objetos em questão. Claro que uma ferramenta de ORM tende a executar consultas mais complexas do que SQLs, mas a organização e a modularização são argumentos mais fortes nesse quesito. Das três ferramentas de PHP, apenas a primeira trabalha em tempo de execução e as outras duas requerem alguma forma de compilação. Mas ambas não
trabalham com relacionamentos entre objetos de forma simplificada. É necessário efetuar API para gerar consultas com relacionamentos já aplicados, o que é uma grande desvantagem para os desenvolvedores. Por ser a mais completa das três ferramentas, Doctrine é uma excelente escolha para a criação de um projeto robusto porque possui cerca de 200 mil linhas de código já desenvolvidas, uma comunidade bastante ativa, tem excelente documentação e código-fonte bem documentado. Atualmente há uma boa documentação sobre integração com frameworks já existentes, tais como: Symfony, Kohana, Zend Framework e Code Igniter. Para saber mais, visite o site: http://www.phpdoctrine.org.
GUILHERME BLANCO Gerente Técnico em Projeto de Software para Gerência de Redes guilhermeblanco@hotmail.com
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POWER Channel
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CAPA
BladeCenter Sua empresa cabe dentro dele
Esse conceito foi criado para fornecer aos profissionais de TI uma nova maneira de conquistar o objetivo fundamental de fazer mais com menos Falta de espaço físico para os servidores? Dificuldade no gerenciamento de múltiplos servidores? Necessidade constante de adicionar servidores para novas aplicações? Falta de flexibilidade para expandir sua infra-estrutura? Custo crescente em gerenciamento? Alto consumo de energia elétrica?
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Se você se identifica com algum destes problemas, então chegou a hora de conhecer um novo conceito que vem revolucionando a TI. Para endereçar esses problemas a indústria de tecnologia criou os BladeCenters, que podem ser grandes aliados para as pequenas e médias empresas se tornarem mais eficientes, reduzindo custos.
A ESSÊNCIA DOS BLADES Uma boa analogia para visualização de como é o BladeCenter é comparálo à prateleiras de uma estante que acomoda vários livros. Desta maneira, o chassi Blade representa a prateleira, a estante seria o rack e as lâminas seriam acomodadas nas prateleiras, como livros. Cada Chassi BladeCenter inclui fonte de alimentação, sistema de ventilação, DVD-ROM, portas USB, Switch KVM integrado, com arquitetura redundante para esse conjunto de recursos. Cada uma das lâminas Servidores Blade é como um servidor independente, com processadores e memórias próprias, executando um sistema operacional e aplicativos de negócios. Essa lâmina desliza para dentro da baia do chassi e se conecta ao painel traseiro (midplane), compartilhando energia, switches, DVD, entre outros itens, com as demais lâminas blade. A grande vantagem do tipo de conexão utilizado por essa tecnologia é a redução significativa de cabos, espaço físico e comutadores. Em adicional, existe a facilidade de implementar um novo servidor com a simples inclusão de uma nova lâmina processadora Blade.
O TAMANHO CERTO PARA A SUA EMPRESA: O CHASSI BLADECENTER S Uma das precursoras desse conceito é a IBM, que recentemente incorporou em sua linha Blade Center um novo Chassi, o BladeCenter S, com conceito All-in-one, integ rando além de
lâminas de servidores, também um SAN Storage interno, tornando-se a solução ideal para pequenos e médios ambientes. Ocupa 7U em um Rack padrão, e com suporte para até seis lâminas Servidores blade, incluindo compartimento para até 12 unidades de discos internos - SAS (3,60TB1), 12 SATA (9TB) ou uma combinação destas duas tecnologias de discos. Dispõe de módulos redundantes e com substituição a quente (hot swap –que permite a troca com o equipamento funcionando), suporta dispositivos SAS, roda Gigabit Ethernet e Fibre Channel, suporta até quatro módulos de fonte de alimentação com balanceamento de carga e redundância. Além de Servidores Blade baseados em processadores X86, inclui agora o suporte aos Servidores Blade baseados no poderoso processador IBM Power6, o que além de performance traz os beneficios de virtualização do PowerVM (para mais detalhes, consulte o artigo “Virtualização ao Alcance de Todos”, publicado na Edição número 1 da Revista Power Channel). Dessa forma, é possível reduzir as antigas limitações impostas por designs convencionais de servidores, onde cada máquina podia acomodar apenas um tipo de processador. Cada blade em um chassi é um servidor de estrutura independente, executando seu próprio sistema operacional e softwares. Tecnologias sofisticadas de alimentação de energia e refrigeração podem manter uma composição de blades, com variação de velocidades e tipos de processadores, o que resulta em uma real proteção futura ao investimento. Reunidos em compartimentos compactos, este novo conceito em infra-estrutura de TI, representa uma tendência irreversível no mundo corporativo. A BladeCenter S tem preços adequados às pequenas e médias empresas. A proposta é desmistificar a idéia de que Blades se aplicam apenas a grandes ambientes de processamento.
PRINCIPAIS VANTAGENS DO BLADECENTER CHASSI S COM OS SERVIDORES BLADE POWER6 Não há ponto único de è falha para distribuição de energia Caminhos redundantes de I/O è O tamanho certo para è a sua empresa = otimização de espaço físico Fácil de instalar, manter, è e gerenciar Flexível escolha de è Sistema Operacional: IBM AIX, IBM i OS e Linux Virtualização PowerVM: è redução de custo de infraestrutura devido à otimização de recursos computacionais Go Green: capacidade de è gerenciar e monitorar o consumo de energia Segurança e Disponibilidade è para suas aplicações
POWER E FLEXIBILIDADE DE ESCOLHA: OS SERVIDORES BLADE POWER6 Os Chassis IBM BladeCenter S e H, além do suporte à lâminas servidores baseados em processadores x86, agora também traz o suporte às novas lâminas JS12 e JS22, baseadas em processadores IBM Power6. O Servidor Blade JS12 (Power6, 2 core, 3.8GHz) e o Servidor Blade JS22 (Power6, 4 core, 4.0GHz), trazem todo o poder de processamento e recursos avançados de virtualização da linha de servidores Power para o ambiente BladeCenter, permitindoaplicações nos sistemas operacionais IBM i (com alto poder de integração e segurança), AIX (para Unix IBM) e Linux, individualmente ou combinadas por meio da virtualização IBM PowerVM. Com essa capacidade, permitem integrar desde pequenos ERPS até aplicações de infra-estrutura como DNS, DHPC e firewall, passando por CRMs, VoIP, servidor de banco de dados, email e vários outros aplicativos de negócios.
FÁCIL DE INSTALAR, MANTER E GERENCIAR Implementação mais rápida No Chassi BladeCenter, novos servidores são implementados inserindo-se novas lâminas servidores blade. Cada uma das lâminas se conecta aos componentes de infra-estrutura do chassi, de forma que a maioria das configurações de servidor blade não exige a conexão por meio de uma série de cabos em cada equipamento.
Fácil manutenção Todos os componentes essenciais de um servidor blade podem ser redundantes ou de troca a quente, incluindo sistemas de refrigeração, fontes de alimentação, controladores e comutadores Ethernet, painéis intermediários e traseiros, unidades de disco rígido e processadores de serviço. Retirar um servidor para manutenção significa apenas puxar o blade suavemente para fora do chassi – tão complexo quanto retirar uma unidade de disco rígido a quente. Sistemas avançados de servidores blade oferecem maneiras inteligentes para a manutenção altamente intuitiva. Alguns componentes de servidor blade enviam alertas a um processador de gerenciamento de sistemas evitando que ocorram falhas com horas ou mesmo dias de antecedência. Diagnósticos
avançados enviam um servidor diretamente para a peça defeituosa, permitindo um conserto eficiente e rápido. Alguns servidores blade também podem ser criados para não apresentar nenhum único ponto de falha.
Fácil gerenciamento Aperfeiçoado para gerenciamento avançado de blade, o IBM Director fornece suporte extensivo para lidar com inúmeros clientes, incluindo Linux. Com a utilização desse console, todos os chassis IBM BladeCenter podem ser monitorados e gerenciados a partir de um único local. Já as ferramentas IBM Director, como Remote Deployment Manager e o assistente exclusivo de implementação do IBM BladeCenter, tornam as tarefas de instalação e reinstalação cada vez mais fáceis. A partir de um único local é possível obter atualizações de sistema automatizadas, ligar e desligar, habilitar e desabilitar comutação local, determinar seqüências de inicialização, atualizar firmware em um blade individual e ainda reimplementar e reprovisionar.
Redução de custos e Go Green Com vários Servidores Blades com
excelente desempenho em um único chassi, essa tecnologia permite alcançar altos níveis de densidade. O importante é entender que o alto desempenho e densidade são altamente econômicos, porque menor número de racks serão necessários. O número de cabos também é reduzido drasticamente e, em alguns casos, as unidades de distribuição de comutadores e de energia diminuem. Menor número de componentes significa uma redução de itens que podem falhar ou necessitar reparo. Além disso, a escalabilidade modular ajuda a dispersar os custos de equipamento de capital ao longo do tempo. Muitas despesas do dia-a-dia (requisitos de alimentação de energia e refrigeração, horas de montagem e instalação e área de ocupação física) também foram analisadas para serem reduzidas com a arquitetura Blade. Ferramentas de gerenciamento inteligente e simplificado também reduzem os custos de administração do sistema, podendo diminuir horas de instalação, implementação e reimplementação. Em adicional, a fácil escalabilidade modular permite fazer aquisições conforme o crescimento dos negócios e os requisitos (e custos) para espaço, energia, cabeamento e refrigeração podem ser reduzidos também.
CONCLUSÃO A inovadora abordagem de Blades da IBM, com suporte a processadores x86 e Power6, propicia um novo conceito de construção de TI que ajuda a aumentar confiabilidade, acessibilidade e utilidade. O resultado desta inovação é uma solução Blade com alta flexibilidade de escolha de aplicativos, mais simples de gerenciar, utilizando menos energia, produzindo muito menos calor, com maior vida útil e fácil de configurar e escalar.
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Prova de Conceito
Explorando ao máximo a consolidação Linux com Power Blade JS12 e PowerVM Como o Linux não tem custos de licenças para acesso por usuários, tem sido o sistema operacional preferencial em implementações de serviços de infra-estrutura como DNS, DHPC, firewall, impressão e até email. Muito se fala sobre os benefícios da consolidação e virtualização para esses ambientes, mas como isso pode ser colocado de maneira simples e prática ainda gera muitas dúvidas. Será que um ambiente virtualizado para infra-estrutura é realmente funcional? Ao adotar a virtualização, qual a medida certa entre custo, funcionalidade e confiabilidade? Será que a virtualização realmente se aplica aos pequenos e médios ambientes de forma funcional e financeiramente justificável?
Micro: DRÉ, da Ingram ROBERTA AN a varia id er qu re “A performance cliente” biente de cada muito com o am
Em busca de respostas, a revista Power Channel participou de uma prova de conceito, com o acompanhamento da gerente de produtos da Ingram Micro Roberta André. Assim, foi possível constatar na prática os benefícios dessa consolidação para aplicações de infra-estrutura baseado no software de virtualização IBM PowerVM e BladeCenter JS12. Para construir uma variedade de circunstâncias típicas em ambientes de pequenas e médias empresas, foi utilizado o servidor Blade JS12 virtualizado atendendo aplicações típicas de infra-estrutura, considerando um ambiente com até 100 usuários.
INFRA-ESTRUTURA UTILIZADA: • Chassis BladeCenter S com cinco unidades de discos de 140GB, SAS; • Servidor BladeCenter JS12, com 1 unidade de discos de 140GB, SAS e 4GB de memória; • 4 partições lógicas Linux Novell versão SLES 10; • 2 partições lógicas Linux com RedHat; • 1 partição virtual I/O Server; • Software de virtualização PowerVM Standard Edition (a primeira edição da Revista Power Channel traz todos os detalhes desse programa na matéria “Virtualização ao alcance de todos”)
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CARGA DE TRABALHO E PROCESSAMENTO ATRIBUÍDO A CADA PARTIÇÃO LÓGICA*
Por meio do software PowerVM, as máquinas virtuais foram construídas atribuindo o valor estimado de processamento e memória desejado para cada carga de trabalho. A tabela abaixo, ilustra a carga de trabalho e o processamento atribuído a cada uma das partições lógicas. O total utilizado equivale a um core do processador Power6 e 3GB de memória, o que, usando a JS12 configurada, trouxe a flexibilidade de ter um core de processador e 1GB de memória, livres de utilização e que poderiam ser alocados para novas cargas de trabalho ou para ajustes de crescimento com o tempo para as cargas existentes.
ASPECTOS PREPONDERANTES A eficiência de TI é uma das principais preocupações dos administradores e a virtualização não é mais uma tendência, mas uma realidade para que as empresas se tornem eficientes, mantenham a qualidade dos serviços e possam adaptar-se rapidamente às mudanças. Nos testes, foi possível verificar a facilidade de criação do particionamento com a utilização do PowerVM e do servidor BladeCenter JS12, além da funcionalidade desse ambiente consolidado, podendo substituir serviços que seriam implementados entre 6 a 8 servidores baseados em processadores x86. Como ponto alto dessa análise, a flexibilidade de ajuste da carga de trabalho dinamicamente (sem necessidade de reiniciar os serviços), bem como a administração centralizada do ambiente, tornou mais simples as tarefas do administrador de sistemas. Em relação à performance, foi feito um estudo típico de carga para clientes com até 100 usuários, que o servidor BladeCenter JS12 atende plenamente com apenas 1 core. “Logicamente a performance requerida varia muito com o ambiente de cada cliente e as ferramentas de dimensionamento ajudam a estabelecer a capacidade
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LPAR
Aplicação
Implementação
Throughput estimado
CPU alocada
alocada (MB)
1
DNS
named
3 operações/seg
0.1
256
DHPC
dhcpd
4 operações/seg
LDAP
OpenLDAP
3 operações/seg
Web interna
Apache
1 acesso/seg
2
Firewall
Netfilter / Iptables
0.1
128
3
Firewall
Netfilter / Iptables
0.1
128
4
Servidor de Impressão e Arquivos
Samba
132 páginas/min
0.1
512
5
Servidor email
Bynari
100 usuários
0.2
512
6
Web externa
Apache
1.3 acessos/seg
0.2
1024
7
VIO
PowerVM
0.2
512
(*) Divisão de carga de trabalho em máquinas virtuais, utilizando um core do processador Power6
necessária para cada cliente”, afirma Roberta André. Mas a performance do servidor BladeCenter JS12 mostrou ser adequada para a virtualização e consolidação da infra-estrutura em pequenas e médias empresas, o que comprova que virtualização já não é assunto apenas para grandes sistemas. “A flexibilidade de duplicar o ambiente com a inclusão de uma nova lâmina processadora BladeCenter server, permite trazer novas cargas ou criar ambientes de contingência de forma simples e rápida”, completa Roberta. Outro ponto importantíssimo é o BLADES Tecnologia do processador
valor do software de virtualização PowerVM, que aliado aos processadores BladeCenter JS12 e JS22, tornam o custo de aquisição dessa solução compatível com as empresas de pequeno e médio porte. “Também devem ser considerados os benefícios indiretos da consolidação, como redução de custos de energia elétrica, administração e manutenção”, enfatiza Roberta. Para as próximas edições vamos explorar quais os custos diretos e indiretos de um ambiente computacional baseado em vários servidores quando comparado a um ambiente consolidado e virtualizado. JS12
JS22
POWER6
POWER6
2
4
GHz
3.8 GHz
4.0 GHz
Memoria (Min/Max)
2/64 GB
2/32 GB
0/2 73/146 GB
0/1 73/146 GB
# of Cores
Discos internos à Lâmina (Min/Max) Base Ethernet Ports (1 GB) Cartões de Expansão (Min/Max) Virtualização # de LPARs (max)
2
2
0-2
0-2
VIOS
VIOS
20
40
O BladeCenter server JS12 é um servidor baseado em processador Power6, single socket e dual core, 3.8GHz, cache L2 de 4MB por core. Possui 8 slots para memória DIMM DDR2, 533 ou 667MHz, chegando um máximo de 64GB de memória RAM. A controladora SAS interna suporta até duas unidades de discos internas. Através da virtualização PowerVM permite a utilização dos sistemas operacionais Linux, IBM i (i5/OS) ou AIX (versãoUnix IBM).Preço sugerido para servidor JS12 configurado com 4GB de memória, 1 x 140GB DASD SAS + OS Linux + PowerVM Standard Edition (SW Virtualização IBM).
SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
Pequenas e Médias
Quem é esse Entenda o que é, quais os elementos que formam o Sistema Público de Escrituração Digital e como o ERP pode lhe ajudar Por DANIEL GERMANO SCHEIDT
Com projeto-piloto desde 2006, o Governo Federal vem aos poucos implantando o Sistema Público de Escrituração Digital – SPED. No início de 2007, no lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, oficialmente o SPED foi encarado como uma realidade com data para acontecer. A idéia é simples: unir informações dos contribuintes de forma digital em um banco de dados central. Essa ação resume os objetivos de integrar os fiscos por meio da padronização e compartilhamento das informações fiscais e contábeis. Na outra ponta, busca simplificar o trabalho do contribuinte de cumprir com as diversas obrigações fiscais. Outubro/Novembro/Dezembro 2008
POWER Channel
21
Segundo o Governo Federal, o projeto do SPED é fundamental para o crescimento do país principalmente para consolidar o custo Brasil. Várias ações se estendem há anos para unir informações entre os fiscos. Devido ao grande número de dados que são enviados à União, é necessário gerar um melhor controle, além de construir um caminho de mão-dupla entre o Governo e o contribuinte. Com a possibilidade de transformar várias pilhas de papéis em dados digitais, que podem facilmente ser pesquisados, os custos serão diminuídos substancialmente. É real também que, dessa forma, o controle contra a sonegação será agilizado, facilitando o cruzamento das informações a qualquer momento. Assim, o Leão aumenta suas garras e a concorrência desleal entre o mercado fica mais difícil. PARTES DO QUEBRA-CABEÇA O Sistema Público de Escrituração Fiscal é um sistema central com dados dos contribuintes em formato digital e único. Para substituir gradativamente os formulários e documentos em papel, está dividido em diversos subprojetos que o complementam. A Nota Fiscal Eletrônica, ou NF-e, talvez seja o projeto mais discutido e conhecido no momento, tanto que recebeu um portal da internet exclusivo, o www.nfe.fazenda.gov.br. A NF-e surgiu para substituir os velhos talonários de Nota Fiscal que eram emitidos por impressoras de formulário continuo ou no modelo ainda manuscrito. Inicialmente os modelos de papel do tipo 1 e 1A foram os alvos. Outro projeto é o NFS-e – Nota Fiscal de Serviços Eletrônica. Complementar ao NF-e, substituirá os documentos de prestação de serviços que são utilizados principalmente para controle dos Fiscos Municipais e Estaduais. Acompanhando essa onda também está o CT-e, que transforma as notas de transporte no Conhecimento de Transporte Eletrônico. Além das emissões de vários tipos
22 POWER Channel Outubro/Novembro/Dezembro 2008
de Notas Fiscais, projetos como o de Escrituração Contábil Digital – ECD e o de Escrituração Fiscal Digital – EFD ou Livro Digital, englobam as ações. Todas essas iniciativas compõem o SPED Contábil e o SPED Fiscal, que digitalizam a escrituração mercantil, os documentos fiscais e de registros de apuração de impostos dos contribuintes. Projetos como a Central de Balanços e e-Lalur também fazem parte do Sistema. O PAPEL DO ERP É grande o número de empresas que possuem sistemas de gestão específicos para a administração. Os ERPs são os sistemas que ajudam o empreendedor e toda a instituição a organizar e controlar o fluxo de suas informações. Com as novas regras, esses softwares também precisam se adequar e acompanhar a legislação. Com facilidade é possível emitir e transmitir todos os arquivos digitais exigidos pelo Governo, desde que o ERP possua tal funcionalidade. A procura por softwares que atendam a necessidade é relativamente considerável. A estimativa é de que no Estado de São Paulo, em um universo de aproximadamente 20 mil empresas, pelo menos 40% têm a necessidade de se adaptar ao processo. Para atender a essa demanda já existem sistemas complementares ao ERP, que atendem todas as exigências legais. Os softwares que auxiliam as empresas no dia-a-dia já contêm a maior parte das informações necessárias. Um ERP possui várias áreas e, dentre elas, funções de contabilidade e controle fiscal, bem como a emissão desses documentos em papel. O que muda com o SPED é que esses documentos agora deverão ser digitais e remetidos diretamente à central do Sistema. Os documentos fiscais eletrônicos têm sua validade garantida pelo sistema de assinatura digital. O Programa Validador e Assinador – PVA, desenvolvido pelo projeto do Governo,
confirma a procedência dos dados através da validação que usa uma identificação digital única para cada contribuinte. O e-CNPJ é a forma digital utilizada a cada nova nota e também na remessa desses lotes à Secretaria da Fazenda. Os arquivos digitais utilizam formato XML que são gerados a partir de um Certificado Digital. Essa certificação do PVA é usada durante todo o processo, desde a assinatura digital das Notas Fiscais até a visualização dos lotes que foram remetidos. Os programas que atendem as exigências dos documentos eletrônicos são responsáveis por fazer a ligação entre o PVA e os dados contidos no Banco de Dados da Organização. Os princípios básicos são de coletar os dados, montar os arquivos digitais conforme modelo exigido e realizar a certificação e validação dos dados. Na seqüência, acessam, via internet, a central do SPED e enviam os dados para validação. No final do processo é feita a consulta para verificar se os documentos foram enviados e aceitos na central de processamento.
DANIEL GERMANO SCHEIDT A Delsoft Sistemas, empresa nacional de desenvolvimento de software, oferece há mais de 15 anos serviços e soluções para Gestão Administrativa, Comercial, Financeira, Manufatura (produção sob projeto, formulação e seriação), BI, Gestão de Pessoas, TSM, Gestão de Transportes, SVM - Força de Venda Móvel, PDV - Loja Virtual, pedido Web. Mais detalhes: www.delsoftsistemas.com.br
SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
Benefícios do ponto decimal flutuante em aplicações SAP Com o NetWeaver 7.10 kernel a SAP introduz o SAP ABAP com suporte a um novo tipo de dado chamado DECFLOAT, que visa resultados mais acurados e consistentes para operações matemáticas em base decimal Em trabalho cooperado com a SAP, a IBM introduz no mercado os servidores Power System baseados no processador Power6, com suporte de hardware a ponto decimal flutuante (DFP). A maior parte das arquiteturas de processadores suporta cálculos na base binária com ponto flutuante. Entretanto, números em base binária com ponto flutuante não são adequados para aplicações financeiras ou que apresentam resultados centrados no homem. Os humanos trabalham, quase sempre, com cálculos aritméticos base 10. Em contrapartida, a maior parte dos computadores utiliza cálculos aritméticos base 2. Ou seja, os micros são inerentemente imprecisos quando trabalham com cálculos em formato binário e necessitam prover um resultado final convertido para a base decimal. Uma alternativa à aritmética binária em ponto flutuante é utilizar o ponto decimal flutuante, que executa a aritmética na base 10 e fornece resultados Decimal
Binário
9/101 = 0,9
0,9
9/102 = 0,09
0,089999996
9/103 = 0,009
0,0090
9/104 = 0,0009
9,0E–4
9/105 = 0,00009
9,0E–5
9/106 = 0,000009
9,0E–6
9/107 = 9E–7
9,0000003E–7
9/108 = 9E–8
9,0E–8
9/109 = 9E–9
9,0E–9
9/1010 = 9E–10
8,9999996E–10
decimais precisos. Hoje isso é possível com o uso de programas como o Java BigDecimal ou o IBM C / C + + decNumber. “Empresas que não migrarem para o NetWeaver 7.10 estarão sujeitas a uma margem de erro, porque não há suporte ao cálculo binário em versões anteriores”, explica Eduardo Borba, da Sonda Procwork. Um exemplo simples dessa imprecisão é o cálculo de $0,70 X 1,05. O típico cálculo com ponto binário fl u t u a n t e g e r a c o m o r e s u l t a d o $0,73499999999999998667..., que arredondado para duas casas resulta em $0,73. Usando a aritmética decimal, este resultado será $0,735, que arredondado para duas casas decimais resulta em $0,74. “Esse passa a ser um fator importantíssimo quando o sistema realiza o cálculo de bilhões, porque resultará em uma grande diferença no valor final. Outra situação é quando lidamos com a apuração de dados fiscais, que não pode ter uma regra de arredondamento diferente da usada na apuração de impostos porque a lei exige precisão”, exemplifica Borba. Outro exemplo é a divisão sucessiva de 9 por 10, que produz resultados conforme a figura ao lado. Garantir a acuracidade dos resultados calculados com ponto flutuante binário exige programas complicados e extremamente difíceis de se manter. Aplicações financeiras exigem um maior grau de precisão, o que é geralmente conseguido através de programas que se
tornam pesados e morosos. “A precisão também é necessária em grandes corporações que têm milhões aplicados em cotas de investimentos, porque sem esse recurso binário haverá divergências ao apurar o valor da cota na data de compra versus o valor da cota valorizada. Isso é fundamental porque a reconciliação tem de ser automatizada”, comenta Borba. Com o NetWeaver 7.10, a SAP introduz o suporte à aritmética com ponto decimal flutuante. O DECFLOAT é um novo tipo de dado, nativo no ABAP, com introdução de aritmética de ponto decimal flutuante, garantindo resultados mais precisos e acurados, suportado através da implementação do padrão IEEE. Os servidores IBM com tecnologia baseada nos processadores Power6, com os sistemas operacionais AIX ou IBM i, também suportam instruções de hardware com ponto decimal flutuante, tornando-se servidores ideais para aplicações que requerem cálculos matemáticos precisos em base decimal.
EDUARDO BORBA Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Sonda-Procwork
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ESPECIAL
Blog Da
REDAÇÃO
se for capaz
Executivos descobrem que essa é uma excelente ferramenta corporativa de relacionamento. Blogar ou não blogar? O dilema de Hamlet não deve ser levado em consideração pelos executivos porque ter um blog corporativo é a tendência no mundo virtual para se aproximar de clientes e colaboradores. ais do que um modismo, os blogs estão sendo usados pelos executivos para entender as necessidades e anseios dos seusclientes (internos e externos). O que não é tarefa das mais fáceis, mas é mandatório para que o usuário, do outro lado, acredite que tem um canal direto de relacionamento com o alto escalão. Por meio do blog, o executivo pode responder individualmente os comentários postados e fazer a réplica quando necessário. O resultado é ter feedbacks reais e a custo quase zero, comparado ao que a contratação de uma consultoria ou implementação de um CRM para esse fim consumiria do seu budget. De acordo com uma pesquisa da ChangeWave Research, com 2.081 CEOs, 26% dos que pretendem usar a web 2.0 acreditam que os blogs serão muito benéficos ao negócio e 21% apostam primariamente nos benefícios das redes sociais.
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Nos Estados Unidos muitos executivos já aderiram ao diário virtual para fortalecer a comunicação com clientes e funcionários, entender as necessidades dos departamentos e receber colaboração de todos os níveis hierárquicos das empresas. Em muitos casos (veja quadro na página ao lado), esse canal é chamado de o Blog do CEO, que pode ser incorporado ao site da companhia. No país, o exemplo de blog corporativo mais conhecido é do presidente e CEO do HSBC Brasil, Emilson Alonso, que, via intranet, publica semanalmente um artigo com a sua opinião sobre o que está acontecendo de mais importante na companhia e sobre assuntos diversos. Todos os funcionários são estimulados a comentar os artigos, propor sugestões e têm suas dúvidas respondidas pelo CEO, pelos gestores e colegas das diversas áreas, que são estimulados a não deixar ninguém sem resposta. O blog foi lançado em abril e na
primeira semana, o tema foi empregabilidade. Houve 13 mil acessos, apenas nos centros administrativos, sem contar as agências bancárias que também têm acesso ao blog, além de 398 comentários. Além disso, houve a desmistificação da figura do CEO porque a empresa está espalhada por todo o país e é importante que os funcionários tenham uma forma de comunicação com quem, de alguma forma, personifica o banco no Brasil. O blog também aproximou as diferentes regiões, níveis hierárquicos e áreas, inclusive os profissionais dos departamentos de operações, sistemas e tecnologia. Prova disso foi a repercussão de um projeto da área de operações que estava mapeando processos e recebeu colaborações por esse meio. Um funcionário levantou a questão no blog e recebeu muitas reclamações a respeito da quantidade de papéis que precisavam ser assinados e que depois iam para
o lixo, algo que poderia ser modificado. No entanto, para Rodrigo Prior, analista de tendências de consumo e comportamento de usuários da web, são necessários alguns cuidados antes do executivo aderir a um blog. “Dependendo do perfil do seu produto/serviço, muitas vezes uma tentativa de contato mais próximo e direto com os consumidores pode acabar tornando-se um jogo perigoso”, explica Prior. Segundo ele, ao optar por iniciar essa empreitada é importante concentrar esforços internos na empresa e, se possível, montar uma equipe interna que se responsabilize pelas respostas junto com o CEO, para conscientizar os funcionários da importância que o blog terá na relação e construção da imagem corporativa. As decisões relativas ao Blog deverão ser sempre tomadas em equipe. Isso evitará atitudes precipitadas que, muitas vezes, acarretam em problemas. Também é fundamental definir previamente a política de relacionamento e privacidade a ser adotada junto aos visitantes. Serão permitidos comentários? Poderão ser feitos de forma anônima? “Dar voz aos visitantes e consumidores é importante, mas é preciso estar FÁBIO CIPRIANI: O blog coloca a empresa frente a frente a dois grandes desafios
atento aos comentários, para realizar a devida moderação. Uma boa idéia é criar um termo de política de comentários, deixando claro aos visitantes onde termina uma opinião e começam as agressividades”, aconselha o analista. Fábio Cipriani, autor do livro Blogs Corporativos (que teve a 2º edição lançada em setembro) e do site www.blogcorporativo.net compartilha da mesma opinião. “O blog coloca a empresa frente a frente a dois grandes desafios. Um é a intensa demanda de trabalho para criar os posts e manter o blog atualizado, respondendo comentários e monitorando a blogosfera para criar uma comunidade em torno da marca”, explica Cipriani. O outro desafio é a exposição da empresa a diversos riscos. Entre eles, receber muitas reclamações via blog, vazamento de informações confidenciais, violação de direitos autorais e difamação de terceiros. Segundo ele, esses dois desafios são facilmente mitigáveis com um planejamento e gestão adequada, seguindo as melhores práticas de outros blogs corporativos. Cipriani cita como exemplo do que nunca pode acontecer, o caso de John Mackey, CEO Whole Foods, que postou, de 1999 a 2006, mais de mil comentários sobre a sua empresa em um fórum de discussão sobre investimentos do Yahoo. O problema foi que ele usou um outro nickname e se fez passar por outra pessoa, que não tinha nada a ver com a empresa que ele representava. O nickname de Mackey era um anagrama com as letras do nome da esposa. Dentro de casa, o blog é uma tentativa de aproximar lideranças dos funcionários, por meio da abertura ao diálogo, mas nem sempre os funcionários são estimulados a participar por falta de uma comunicação clara dos objetivos. “Se a lição de casa for feita corretamente, a empresa pode ter muitos ganhos no futuro por meio do blog corporativo”, acredita Cipriani.
BLOGS DE EXECUTIVOS Craig Newmark a (CEO da Craig’s List) www.cnewmark.com Kevin Lynch a (Chief Software Architect da Adobe) www.klynch.com Jason Calacanis a (CEO do Weblogs) www.calacanis.com/
BLOGS A PARTIR DE SITES CORPORATIVOS Do IDC a http://blogs.idc.com/ie/ De John Mackey, CEO da Whole Foods a http://blog.wholefoodsmarket.com De John Dragoon, CMO da Novell a www.novell.com/company/blogs/cmo
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PRODUTOS
Power com
Por ANDRÉ GOES
Hackers, crackers, intrusões... meu Deus! Mas se você usa o sistema operacional IBM i OS, pode dormir tranqüilo. Você tem a segurança que ninguém poderá quebrar Segurança em TI tradicionalmente se preocupa em estabelecer parâmetros de defesa ao redor dos sistemas e seus acessos. Essa segurança continua sendo importante, mas não é o suficiente para as novas demandas que os negócios impõem à área de tecnologia. A conexão com clientes, fornecedores, funcionários locais e remotos e trabalhos colaborativos ganha espaço cada vez mais nas empresas que buscam eficiência operacional. E se isso traz vantagens aos negócios, por outro lado, expõe o ambiente porque o torna vulnerável à diversas fontes de ataque. Tanto que segurança se tornou uma das maiores preocupações em Tecnologia da Informação. Mas como proteger-se em todas as frentes? Será que basta um bom firewall e antivírus? Será que uma terceira empresa pode garantir um produto que outra construiu, tornando-o seguro e inviolável? A resposta é que a indústria tem oferecido vorazmente produtos de segurança, ao mesmo tempo em que os fabricantes de sistemas operacionais, por ser realmente quem domina o conhecimento, buscam blindá-los tanto quanto possível.
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E é aí que a arquitetura do sistema operacional pode ser um fator preponderante para o sucesso nessa empreitada. Então vamos analisar sucintamente alguns dos principais pontos que tornam o i OS um dos sistemas operacionais mais seguros do mundo. Através dos anos o IBM i OS adquiriu uma fiel legião de admiradores em função de sua integração, simplicidade de uso e muita segurança. Essa fama não é à toa. O seu maior benefício é vir integrado a um banco de dados (DB2), aplicativo de segurança, gerenciamento de discos e backup, HTTP Apache e WebSphere Application Server Express. A simplicidade se dá por menus intuitivos e boa parte dos serviços de administração realizados automaticamente pelo próprio sistema. A segurança é outro grande diferencial do iOS, que tem arquitetura orientada a objetos, sendo praticamente inviolável. Graças ao mecanismo de idenficação de dados como objetos, um programa não poderá mascarar-se como dado para invadir o sistema e vice-versa. Ou seja, se algo é gravado como dado não poderá sofrer uma metamorfose em um executável, que é a maneira como os muitos vírus de computador operam.
Uma camada de abstração de software, chamado de Interface de Máquina (IM), é o centro da integridade e segurança do i OS. A IM opera como uma camada entre o hardware e os aplicativos operacionais. Entre suas funcionalidades, define quais os tipos de objetos suportados pelo i OS e que operações são permitidas em cada um. O único acesso aos objetos são as operações definidas pela IM, de acordo com o tipo específico de objeto. A vantagem é que esse encapsulamento oferece um alto nível de integridade e segurança, diferentemente do que ocorre com os sistemas tradicionais file system.
BARREIRAS AOS INVASORES Em adicional, o IDS (Intrusion Detection System) é parte integrante do i OS, notificando, em tempo real, tentativas de intrusões com o objetivo de cortar, interromper ou negar o serviço do sistema. São vários os tipos de intrusões que o sistema i OS captura, audita e, em muitos casos, descarta antes mesmo de se tornarem uma ameaça aos serviços do servidor. Mas não basta garantirmos a segurança das portas de acesso aos sistemas. O quadro que retrata as necessidades de segurança é bem mais amplo e a criptografia é parte da resposta necessária,
por isso, tem sido adotada com maior freqüência. A versão V6R1 do i OS inclui o suporte para criptografar dados gravados em backup em fitas físicas ou virtuais, bem como, dados armazenados em discos (ASPs – Auxiliary Storage Pools). Sem software ou hardware de terceiros, essa capacidade faz parte do i OS e permite, por exemplo, às empresas que armazenam fitas de backup tenham a segurança de que os dados não serão violados, estando em fitas guardadas na própria empresa ou em terceiros. Vale ressaltar que uma série de recursos e ferramentas endereçam os objetivos de autenticação, integração, confidencialidade e auditoria no i OS. A segurança data-centric, implementada ao nível dos objetos e pastas, é o mais rigoroso mecanismo de segurança que pode ser usado nesse sistema operacional. No entanto, devido à necessidade de auditoria e monitoramento, muitas vezes temos líderes de negócios, auditores, consultores e especialistas em segurança com necessidade de conhecer e entender os mecanismos de segurança disponíveis e implementados, mas sem conhecimento de interpretação de sistemas. E o novo IBM Secure Perspective for i OS atende essa necessidade. Desenvolvido em linguagem natural, essa ferramenta Java permite facilmente implementar e auditar a política de segurança desenvolvida pela empresa. E tudo isso por meio de uma linguagem de fácil entendimento, sem necessidade de conhecimento da linguagem e comandos do servidor. Dessa forma, o gerente ou executivo de TI que conhece a informação que será protegida pode criar a política de segurança sem ter de entender onde
Em 2005, o iOS já era avaliado com o Commom Criteria C2 EAL4 pelo Departamento de Defesa US, um alto índice de certificação em segurança: http://www.commoncriteriaportal.org/files/epfiles/ST_VID4035-VR.pdf
e como a informação está armazenada ou conhecer a operação no i OS. Da mesma forma, um auditor poderá, sem conhecimento do sistema operacional, entender a política de segurança implementada e obter os relatórios que atestam sua eficácia. Assista a uma demonstração do produto (em inglês) na URL: http://www-03.ibm.com/systems/i/security/ secureperspective/index.html
Conheça os recursos de segurança do i OS pelo Redbook “i Security Guide” no link: http://www.redbooks.ibm.com/redbooks/ pdfs/sg246668.pdf
Outros mecanismos de segurança do IBM i OS: • Criptografia integrada e gerenciamento de passwords • Detecção de intrusões • Autoridade baseada em nível de objetos • Audit Journal nativo • SSL • VPN • Backups criptografados • Criptografia de dados armazenados em banco de dados
ANDRÉ GOES andregoes@ammparana.com.br Diretor Comercial da AMM Paraná, empresa provedora de Soluções especializadas em infraestrutura e alta disponibilidade, realizando projetos, consultoria e serviços profissionais em tecnologia Outros detalhes: www.ammparana.com.br
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PRODUTOS
Múltiplas cargas de trabalho sob controle no Da
REDAÇÃO
NOVO SISTEMA OPERACIONAL GANHOU FUNCIONALIDADES AVANÇADAS COM OS WPARs Umas das principais novidades do lançamento do sistema operacional IBM AIX versão 6.1 foi o Workload Partition Manager, um aplicativo criado para o gerenciamento de múltiplas cargas de trabalho AIX 6.1 (denominado WPARs – Workload Partition) em múltiplos servidores. Outro recurso valioso do AIX 6.1 foi tornar o sistema habilitado para o uso do fantástico mecanismo Live Partition Mobility, que permite a realocação de uma Workload Partition em funcionamento, de uma para outra LPAR de características similares, sem interrupção da operação, dentro do mesmo servidor ou até mesmo de servidores distintos (veja figura abaixo).
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Muito útil para os ambientes com múltiplas cargas Unix, traz como vantagens uma impressionante facilidade de uso (com acesso gráfico via browser) e grande flexibilidade para o administrador de sistemas. Também permite criar, clonar e remover as definições de WPAR e reiniciar (boot) ou interromper o funcionamento de uma partição, resultando em uma maior eficiência e redução de custos operacionais do ambiente corporativo. Sua utilização requer a versão 6.1 do AIX, podendo ser aplicado em qualquer modelo baseado em processadores IBM Power (Power4, Power5, Power5+ ou Power6).
Os WPARs (Workload Partition) são imagens virtuais do sistema operacional, dentro de um ambiente operacional AIX e podem ser configurados dentro de uma partição lógica (LPAR) com recursos dedicados ou virtualizados, onde podem ser criadas múltiplas WPARs – o número máximo por partição é 8.192.
DIVISÃO INTELIGENTE Cada instância WPAR é segura e totalmente isolada uma da outra. E a grande vantagem é que a carga de trabalho em um WPAR não interfere na carga de trabalho de outra WPAR. Aplicativos dentro de um WPAR têm ambientes de execução privada e são isolados de outros processos fora do WPAR onde encontra-se instalado. O WPAR permite, ainda, que múltiplas aplicações ou instâncias, sejam executadas em uma mesma imagem do sistema operacional AIX 6.1, sendo que cada instância ou WPAR terá recursos alocados de memória e File Systems isolados dos demais WPARs.
Nesse processo é feito o compartilhamento do mesmo núcleo e bibliotecas do sistema operacional AIX (denominado global), que passa a ser comum a todas WPARs que fazem parte dessa partição. Como o AIX é único para todas as WPARs, torna a manutenção e atualizações muito mais simples, já que haverá apenas um AIX global para alterar. Além disso, o perfeito isolamento entre as aplicações no WPAR garante que a falha em uma delas não repercutirá sobre as demais, com necessidade de reinicialização da máquina ou partição, como pode acontecer em outro ambiente operacional. Em conjunto com o particionamento lógico (LPAR) e microparticionamento de processadores (baseado na tecnologia do mainframe), o AIX WPAR torna-se extremamente importante porque tira toda a complexidade de execução de aplicações em ambientes baseados em processadores multi-threaded, multi-core.
Isso permite que os programadores e usuários do sistema, utilizem toda a capacidade dos processadores, sem ter de recorrer diretamente à programação multi-threading, fila, gerencia de bloqueio, etc.. Da perspectiva do aplicativo, irá funcionar dentro de um WPAR sem modificações porque será executado como se estivesse inserido em uma partição AIX dedicada. WPARs oferecem excelente flexibilidade e beneficiarão corporações de todos os tamanhos que utilizam o sistema operacional AIX OS em sua estrutura de TI. Ao proporcionar o conforto de organização e melhoria de eficiência na administração e utilização de recursos, as WPARs são extremamente úteis. Para mais detalhes consulte o redbook IBM “Introduction to Workload Partition Management in IBM AIX Version 6.1” que pode ser acessado no endereço: http://www.redbooks.ibm.com/ abstracts/sg247431.html?Open
OS WPARS SÃO INTERESSANTES PORQUE: < CONSOLIDAM CARGAS DE TRABALHO MÚLTIPLAS a uma imagem de AIX mantendo a segurança e isolam para cada uma delas. < PERMITEM TER VÁRIOS AMBIENTES de desenvolvimentos em que todos utilizam o mesmo aplicativo de software e nível de AIX, mas não sem requerer o LPA físico deles. Usando WPARs é possível construir um LPAR e organizar vários WPARs para cada direção de desenvolvimento sem separar recursos de hardware e imagens de AIX. < PERMITEM A CRIAÇÃO RÁPIDA DE UM AMBIENTE de testes, sem precisar de hardware adicional porque permite criar um novo WPAR para testes em poucos minutos. < AJUDAM REDUZIR CUSTOS FIXOS COM ADMINISTRAÇÃO, além de reduzir custos de infraestrutura devido à otimização do uso do hardware e
licenças de software. Ou seja, não será necessário atualizar múltiplos ambientes de AIX, somente o AIX global, que refletirá em todos os WPARs. < OTIMIZAM INSTALAÇÕES DE MIDDLEWARE, beneficiando múltiplos WPARs. Por exemplo, é pos-sível instalar o banco de dados DB2 UDB uma vez no ambiente global e todo os WPARs criados nessa imagem do AIX poderão acessá-lo. < PERMITEM SEPARAR PAPÉIS ADMINISTRATIVOS baseados nas WPARs com a delegação de privilégios raiz para uma pessoa dentro de um WPAR particular. Isso significa fornecer um usuário de acesso raiz para um WPAR específico realizar algumas tarefas administrativas. E, mesmo com acesso raiz nesse WPAR, o usuário não conseguirá executar comandos privilegiados dentro de outros WPARs ou ambiente global.
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PRODUTOS
Gestão de telecom sob controle Solução Sumus TEM+ gera redução nos custos com telefonia e TI
Da
A base de telefonia celular ganhou no último semestre 12,1 milhões de novos assinantes, totalizando 133,1 milhões de acessos aos serviços de telecomunicação e todo o país. Os dados são da Anatel, que registrou mais de 2,6 milhões de celulares habilitados somente no mês de junho. 30 POWER Channel Outubro/Novembro/Dezembro 2008
REDAÇÃO
Para atender essa demanda, a Sumus, especializada na gestão técnica e financeira dos recursos corporativos de telecom, oferece a solução Sumus TEM+ que gerencia tanto o uso de telefonia fixa como a móvel no ambiente corporativo. Baseada no conceito de gerenciamento TEM (Telecom Expenses Management), organiza e controla a rede de telecomunicações da empresa por meio de melhores práticas e sistemas robustos, desenvolvidos especialmente para esta finalidade. Outro diferencial da solução Sumus Tem+ é que, integrada à plataforma IBM e aos servidores Power Systems, pode potencializar os
ganhos e performance do ambiente de TI. A alta performance e grande escalabilidade para a solução são garantidas através do suporte ao hardware e middleware IBM, baseados em processadores Power6, banco de dados DB2, WebSphere Application Ser ver com os Sistemas Operacionais i OS, AIX e Linux. O Sumus TEM+ é composto por três serviços, que, de forma integrada, permitem por meio da Web o acesso rápido, simples e organizado às informações. Em adicional, possuem uma poderosa ferramenta de Business Intelligence incorporada, onde o próprio usuário pode criar e manipular as informações. O primeiro é o Sumus Expenses Solution, que
faz o gerenciamento de todas as contas e contratos de telecom, assim como a auditoria das faturas das Operadoras. A solução é customizada, desenvolvida após a realização de consultoria especializada para a avaliação do ambiente do cliente. A centralização e importação das informações corporativas para o sistema Sumus Expenses permite análises automatizadas. Essa solução também efetua um completo inventário dos recursos da rede de telecom. Já o Sumus Billing Solution fornece informações estratégicas corretas e atualizadas para o gerenciamento técnico e financeiro do sistema de telefonia. As configurações e cadastros são incluídos no sistema Sumus e-Billing, que gerencia os recursos de telecom que necessitam de controle. Essa funcionalidade está preparada para atender as centrais e equipamentos TDM ou IP. A operação e a manutenção diária ficam sob responsabilidade da Sumus, que gera e envia mensalmente relatórios e gráficos aos usuários e gestores. Como diferencial, permite controlar ao mesmo tempo informações da telefonia fixa e de telefonia móvel corporativa, no mesmo sistema e de forma descomplicada. O terceiro serviço é o Sumus Consulting, que garante consultoria especializada e soluções planejadas de acordo com o perfil de cada empresa. Pode ser contratado de forma avulsa por companhias que utilizam, ou não, algum modelo de solução Sumus e que desejam o planejamento e execução de um projeto específico. Alguns exemplos de consultoria e projetos especiais são: Auditoria de Contas para Telefonia Fixa e Móvel, Negociação com Operadoras, Análise de ROI para Projetos de Telefonia IP, Análises e Ações para Redução de Custos. Ao longo de seus 21 anos de mercado, a Sumus consolidou parceria com as principais organizações do mercado de telecomunicações e hoje possui aproximadamente 25 mil sistemas operando em empresas de todos os tamanhos, com atividade em diversas áreas e localizadas em todo território nacional. A Sumus atende as maiores empresas do país e clientes localizados em 14 países da América Latina. Por meio da gestão especializada e softwares desenvolvidos especialmente para o controle dos recursos corporativos de telecomunicação, consegue promover reduções entre 16% e 52% nos gastos de seus clientes.
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GESTÃO
Pequenas e Médias
Passamos pelo menos 50% de nosso tempo negociando
Os professores Roger Fisher e William Ury desenvolveram, no início dos anos 80, o Harvard Negotiation Project, que é considerado como o principal avanço nas técnicas e métodos de negociação, desde os negociadores da Babilônia, que à época usavam as técnicas de barganhar. Ury é reconhecido internacionalmente como um dos principais negociadores e mediadores de conflitos.
A arte de
negociar
bem
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Na vida você não recebe o que merece e sim o que você negocia
Segundo William Ury, todos nós passamos de 50 a 90% de nosso tempo negociando, até com nossos animais de estimação. Entre muitos itens, negociamos o tempo todo a nossa imagem pessoal e profissional. Considerando que passamos pelo menos 50% de nosso tempo negociando, fica evidente a importância da negociação em nossas vidas. A capacidade de negociar eficazmente, nos possibilitará atuar com maior tranqüilidade e firmeza no âmbito profissional e pessoal. ASPECTO PROFISSIONAL O aumento da competitividade no mercado exige grande capacidade de negociação externa e interna à empresa na qual atuamos. Os chefes acostumados a simplesmente dar ordens, agora necessitam transacionar com colaboradores que também passam a ter de negociar com colegas e superiores. A competitividade também requer que os recursos empresariais sejam utilizados com enorme precisão e cabe aos profissionais internos gerir isso da melhor forma, alocando os recursos nas oportunidades de maior probabilidade de se concretizar. Por outro lado, o pessoal externo demanda recursos para todas as oportunidades em trabalho. O que se observa é que esse conflito de interesses é o principal inibidor do trabalho em equipe, em todas as empresas nas quais temos realizado treinamento nas áreas de negociação e vendas. Somente a capacidade de negociar profissionalmente pode solucionar esse importante problema. ÂMBITO PESSOAL A incapacidade de negociar adequadamente é fonte de conflitos na família, com amigos, no ambiente de trabalho e podendo até chegar a comprometer nossa saúde. A negociação eficaz nos permite atuar de forma assertiva, ou seja, saber expressar nossas opiniões e desejos de forma tranqüila e firme, dizendo sim e não
quando for necessário, sem medo de desagradar ao outro. Portanto, a negociação eficaz e a assertividade são os pilares dos relacionamentos saudáveis. Com isso preservamos e alavancamos nossa imagem pessoal, favorecendo uma carreira de sucesso e aumentando nossas chances de uma vida feliz. Normalmente, misturamos o objeto da negociação (problema) com as pessoas. Devemos atuar de forma inversa ao que sempre tende ser nossa direção. Temos que ser duros em relação aos nossos interesses e gentis com as pessoas. NÃO EXISTE SOLUÇÃO BOA PARA PROBLEMA ERRADO Em seu livro, Inteligência Emocional, Daniel Goleman faz referência ao seqüestro de uma estrutura primária cerebral (amígdalas), que tem papel de grande importância na determinação das reações puramente instintivas e de preservação, mediante uma situação considerada ameaçadora para o indivíduo. Isso acontece sempre que a razão é superada por uma forte emoção em uma situação de grande dificuldade, não obrigatoriamente de perigo. Tudo depende da leitura de forma consciente ou inconsciente que damos a determindado evento. Uma crítica, um comentário irônico, o funcionário que pede demissão no meio de uma discussão, quaisquer desses eventos podem desencadear um seqüestro de amígdalas e, portanto, uma resposta emocional indesejada de intensidades variáveis. Quando um cliente, ou qualquer pessoa, propõe “algo” específico em determinado ponto da negociação (posição), na realidade ele tem como objetivo um resultado que lhe favorece (interesse). Posições não são negociáveis, senão seriam barganhas. Eis a razão da maioria das tentativas de negociação acabar em fracasso. Só é possível fazer negociações de interesses. Então o mais importante é, com
calma, entender o enunciado do problema. O contrário (iniciar a solução de um problema sem ter entendido exatamente o enunciado do mesmo), torna-se a principal causa de soluções inadequadas e conseqüentes fracassos de negociação. Para negociar adequadamente, é imprescindível entender quais são os interesses ou benefícios esperados pelos outros no exato momento da negociação. Os interesses podem mudar com o tempo e isso se resolve com perguntas pertinentes.
Portanto, a negociação eficaz e a assertividade são os pilares dos relacionamentos saudáveis. Com isso preservamos e alavancamos nossa imagem pessoal, favorecendo uma carreira de sucesso e aumentando nossas chances de uma vida feliz.
MOHANDAS LIMA DA HORA Diretor da Talento Desenvolvimento Pessoal mohandas@talentodp.com.br
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OPINIÃO
Web 3.0
VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA A PRÓXIMA ONDA?
Na primeira onda Web 1.0 colocávamos todo tipo de conteúdo – foi a era dos grandes portais e da informação de uma única via – unidirecional. Nem bem entendemos a Web 2.0, na segunda onda, vivemos o apogeu da democratização. Todos escrevem, todos postam, participam. É o final da era da informação e o início da era da participação! Na terceira geração, a Web 3.0, vamos organizar e garimpar. Especialistas dizem que os PCs entenderão a semântica das palavras, associarão idéias, entenderão o perfil do pesquisador e, dessa forma, darão respostas exatas. Vamos imaginar o seguinte cenário: pessoas e dados (já coletados) estão conectados. Você deseja fazer uma viagem à Paris, nas suas férias, por 15 dias e diz ao seu PC o que deseja fazer. Pronto! A máquina será capaz de comprar os tickets aéreos, hotel, passeios que você sempre apreciou. Com uma pesquisa básica simples, mas com informações combinadas e limpas, a máquina será capaz de retornar esse beneficio a você! Hoje isso não é possível devido à falta de conexão entre
34 POWER Channel Outubro/Novembro/Dezembro 2008
todas as pontas. Tendo acesso a essa rede de conceito, as máquinas conseguirão compor dinamicamente esses serviços. Isto não é fantástico? A nova geração da Web provocará impactos e mudará a vida de muitas pessoas ao redor do mundo. Essa é a Web 3.0! Podemos dizer que estamos iniciando uma nova revolução, fazendo frente a uma transformação tão grande quanto foi a primeira onda da internet, há aproximadamente 20 anos. Será o fim das buscas na Web, que retornam 70 mil resultados inúteis, o fim da largura de banda estreita e a conexão limitada ao computador e ao celular! A internet não pensará em termos humanos, mas será capaz de estabelecer relações e resolver
casos, porque os dados estarão bem ordenados. Já existem empresas que as estão usando, mas não de forma comercial. A Yahoo é uma delas, e de fato as máquinas ou sites de busca na Web estão entre os setores mais interessados nessa tecnologia. O computador deixará de ser a plataforma principal para se conectar a qualquer outro dispositivo – desde eletrodomésticos ou carros, até tocadores de MP3 – e todos farão parte da rede de forma inteligente e integrada. Além disso, todos os aplicativos serão compatíveis. Por exemplo, os usuários de diferentes redes sociais, como MySpace ou Facebook, poderão comunicar-se entre si, o que hoje é impossível. O conceito parte do princípio de que serão criadas pequenas redes que compartilharão informação em função dos interesses de cada pessoa. Outro item que será importante na Web 3.0 será a geolocalização, que indicará onde estão as pessoas, parentes e amigos, com um só clique. Tudo estará interligado e a responsável será a Web semântica, que transformará a informação em conhecimento, ordenando e classificando os conteúdos da Web para que os computadores sejam capazes de interpretá-los e tomar decisões através do cruzamento de dados. Nesse sentido estão sendo desenvolvidas tecnologias que rotulam a informação com nomes compreensíveis entre todos os dispositivos e programas. Mas para que tudo isso seja possível o futuro da internet precisa de uma mudança na infraestrutura porque, cada vez mais, haverá aumento no volume de dados, mais internautas e um intenso tráfego de informações que exigirão processadores mais potentes e maior largura de banda. Portanto, a próxima lacuna digital provavelmente residirá na integração das várias funcionalidades da Web 2.0, sendo possível alavancar de vez o valor existente no capital social das organizações (clientes, fornecedores, força de vendas, parceiros) de forma integrada e alinhada com as necessidades dos negócios. VALDECI JÚNIOR Diretor da RS Right Support valdeci@rscorp.com.br
BladeCenter S Edição i Express Agora ficou fácil simplificar a infraestrutura de TI. IBM BladeCenter S Edição i Express Une todo o poder de performance dos processadores Power6 à simplicidade e integração de um Chassis BladeCenter. Voltado para empresas médias e pequenas, pode consolidar em um único chassi até 6 servidores Blade Power6 ou x86, Switches, fontes de alimentação, até 12 unidades de disco SAS, DVD e podendo ser configurado com recursos de redundância.
Servidores Blade JS12 e JS22 Baseadas nos processadores Power6, suportam os sistemas operacionais AIX(o UNIX IBM), i (OS/400) Linux RedHat ou Novell 64-bits, virtualizados através da exclusiva tecnologia PowerVM da IBM, tornando-se um excelente mecanismo para simplificação de infra-estrutura.
BLADES Tecnologia do processador
JS12
JS22
POWER6
POWER6
2
4
GHz
3.8 GHz
4.0 GHz
Memoria (Min/Max)
2/64 GB
2/32 GB
0/2 73/146 GB
0/1 73/146 GB
# of Cores
Discos internos à Lâmina (Min/Max) Base Ethernet Ports (1 GB) Cartões de Expansão (Min/Max) Virtualização # de LPARs (max)
2
2
0-2
0-2
VIOS
VIOS
20
40
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