Revista Power Channel - Edição 03

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ENTREVISTA: Como os CEOs estão planejando a Empresa do Futuro Ano 2 | Edição 03 | Janeiro/Fevereiro/Março 2009

Revista Informativa das Soluções Power Systems

Distribuição Gratuita

DÊ UM SALTO EM DIREÇÃO À EMPRESA DO FUTURO, DE FORMA SEGURA E CONFIÁVEL Este é o momento certo para migrar, tornando sua infra-estrutura de TI mais eficiente, flexível e estável

Conheça o novo AIX Enterprise Edition Consciência ecológica: a nova revolução



EDITORIAL Em destaque na seção Entrevista, o executivo da IBM, Maurício Sucasas, comenta sobre a Empresa do Futuro, um estudo realizado pela IBM para identificar como os CEOs pensam e se planejam em busca de um futuro sustentável e duradouro para suas empresas. Consciência Ecológica, por Cézar Taurion, e Sistemas de Recompensas em RH também são temas desta edição, porque são assuntos modernos que visam atender a necessidade dos CEOs em ter maior conhecimento sobre esses assuntos.

Prezado(a) Leitor(a),

Para os mais técnicos, a sessão Produto traz informações sobre o novo Storage IBM XIV e sobre o AIX Enterprise Edition.

FELIZ ANO NOVO! Começamos um novo ano com as forças renovadas e muita expectativa em relação aos mercados. Esse é um bom momento para repensarmos em como utilizar toda nossa energia e criatividade em prol da eficiência operacional, ao invés da resignação com cortes e redução da atividade. Nossa matéria de capa trata justamente desse tema, mostrando como reduzir custos, porém, melhorando a eficiência operacional e de gestão. Além disso, existem aspectos fiscais e legais a serem adotados que vão demandar uma estrutura de TI adequada para atender as novas exigências do governo. Então este é o momento de inovar e buscar alternativas para fazer mais com menos. E se é tempo de mudar, mais do que nunca é tempo de conhecer o que o IBM Power Systems e seu Ecosistema de soluções propiciam aos clientes. Em Soluções de Negócios e em Parceiros, poderá conhecer algumas das empresas inovadoras que já aderiram aos servidores IBM Power Systems, bem como, os motivos e resultados que obtiveram.

E como ninguém é de ferro, a sessão Especial traz dicas importantes para os que pensam em praticar canoagem como válvula de escape para a pressão do dia-a-dia. Da mesma forma que a primeira edição da revista Power Channel foi um sucesso, a aceitação da segunda edição superou nossa mais otimista expectativa. Uma boa métrica foram os 5.800 downloads da versão eletrônica, além dos 3000 exemplares impressos. A Edição 2 da Revista Power Channel continua disponível para consulta online no link: http://www.rscorp.com.br/revistas/PC/02/ pc02.html Sugestões e comentários sobre esta edição e assuntos pertinentes podem ser enviados para powerchannel@rscorp.com.br. Desejamos uma boa leitura, ótimas idéias e um excelente 2009! Redação Power Channel

EXPEDIENTE REDAÇÃO: Rua Apeninos, 930 - Paraíso - 04104-040 São Paulo - SP - Tel. (11) 5083.8422 imprensa@rscorp.com.br - www.rscorp.com.br COORDENAÇÃO GERAL: Power Channel (powerchannel@rscorp.com.br) | JORNALISTA RESPONSÁVEL: Cristiane Bottini - MTB Nº 25.178 (imprensa@rscorp.com.br) DIRETOR DE ARTE: João Marcos Batista (joaomarcos@rscorp.com.br) | COLABORADORES: Cézar Taurion - Marcelo Bezerra - Pedro Russo | COMERCIAL: Orlando Fogaça (orlando@rscorp.com.br) – Valdeci Junior(valdeci@rscorp.com.br). A REVISTA POWER CHANNEL é uma publicação trimestral destinada aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revista é distribuída gratuitamente a todos os parceiros e demais pessoas com interesse no seu conteúdo. O conteúdo das matérias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores e não correspondem, necessariamente, à opinião desta revista e nem de seus editores. PARA CONTATOS, por favor acesse os meios apresentados acima. Faça o DOWNLOAD das matérias apresentadas nesta revista através do site www.rscorp.com.br


ÍNDICE CAPA É hora de migrar para tornar sua infra-estrutura mais eficiente rodando em Power

ENTREVISTA Maurício Sucasas

14 CURTAS Fique por dentro das novidades do setor de TI

8 Pratique canoagem e fique em forma Você é da Geração X ou Y?

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GESTÃO

Consciência ecológica deve estar no DNA cultural da empresa

4 IBM POWER Janeiro/Fevereiro/Março 2009

PARCEIROS

PRODUTOS

INGRAM MICRO Grupo CCR migra para SAP usando infra-estrutura IBM

Storage reinventado

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AÇÃO INFORMÁTICA Lojas Riachuelo investem em projeto baseado no processador Power

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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

ESPECIAL

Tecnol adota solução que aumentará o ciclo de vendas Umicore moderniza infra-estrutura com o IBM Power

Sistemas de recompensa

IBM Power e AIX Enterprise Edition reduzem custos em TI

Kobi no Brasil em 2009

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TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS

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OPINIÃO

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A Empresa do Futuro tem de se planejar para ter um futuro sustentável e duradouro

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IBM Internet Security Systems permite realizar segurança preventiva em servidores IBM

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ENTREVISTA Maurício Sucasas POWER CHANNEL: O que foi possível identificar no estudo sob o prisma Empresa do Futuro? Maurício Sucasas: O objetivo foi verificar como as empresas estão se preparando para o futuro, como entendem isso e antecipam os movimentos dos mercados e dos clientes e como os ajudam a se preparar para esse cenário. As mudanças ocorridas nos últimos 10 anos foram mais profundas do que as que aconteceram nos últimos 90 anos. As mudanças estão sendo cada vez mais freqüentes, profundas e decisivas. E, embora o gap de mudanças tenha triplicado, as empresas estão mais preparadas porque os CEOs já esperam as mudanças. O estudo nos mostrou que Empresa do Futuro é: Ávida por mudanças, Mais inovadora que a imaginação dos clientes, Globalmente integrada, Desbravadora por natureza e Genuína, não apenas generosa.

A EMPRESA DO FUTURO Um dos grandes desafios, ainda mais em tempos de crise mundial, das empresas de médio porte é se planejar adequadamente para ter um futuro sustentável e duradouro. Nesse sentido, a IBM realizou o Global CEO Study, para identificar quais os perfis dos executivos de midmarket, o que eles pensam e para onde pretendem seguir para ter sucesso em seus negócios no futuro. Em entrevista à Power Channel, Maurício Sucasas, diretor de Alianças e Canais da IBM, detalha esse estudo, que foi realizado com 136 CEOs, diretores e executivos dos setores público e privado do mundo inteiro, incluindo profissionais do Brasil e da América Latina.

PC: Quais os fatores que impactam nos negócios atualmente? Sucasas: Nessa pesquisa, 48% dos CEOs identificaram que o fator externo de pressão de mudanças mais forte continua sendo os mercados e como eles reagem.. Antes esse fator era 84%. O outro item de impacto é a capacitação das pessoas, com 48%, com destaque para a dificuldade em encontrar as pessoas certas. E o terceiro, são os fatores tecnológicos, com 35%. Vale ressaltar que esse fator era o 6º item que impactava os negócios nos anos anteriores. Esse resultado mostra que as empresas que mudam não são aquelas que estão apenas preparadas, mas as que vão atrás das mudanças. O cenário atual tem vários exemplos que mostram isso. Nos últimos meses a Bovespa caiu porque o mercado mundial está instável, consequentemente as ações caíram e haverá

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menos exportação. Esses movimentos na economia já estão impactando os negócios de frigoríficos e produtores de café que exportam. Da mesma forma a queda do barril do petróleo poderá impactar na exploração do pré-sal. Já a fusão entre Itaú e Unibanco pode ser preocupante para o integrador ou fornecedor que tem muitos negócios concentrados em uma das duas instituições financeiras que, com a fusão, possivelmente vão alterar as estratégias e projetos em curso. Se a empresa é a que faz as mudanças, ela não tem de se adaptar, quem terá que se adaptar serão seus fornecedores e parceiros de negócios e, claro, os concorrentes. PC: A mudança, como fator estratégico, é considerada uma garantia de sucesso no futuro? Sucasas: Não necessariamente. Tomemos a própria IBM. O fato de estarmos no mercado há quase 100 não é garantia do seu futuro, porque ser faminto por mudanças está ligado ao time de liderança. Pessoas com a capacitação correta sempre terão emprego porque a empregabilidade é dela. Por esse motivo, as revendas sempre têm que ter um time bem treinado e atuando em projetos desafiadores que agreguem valor à vida profissional dos seus colaboradores. Acredito que o processo de retenção pode ser o apoio financeiro para o funcionário fazer um MBA, por exemplo, sem temer a perda desse profissional por estar bem preparado e se destacar no mercado. Ou seja, o funcionário tem de estar inserido no desafio da empresa para se sentir parte dela. PC: O que significa ser uma empresa ávida por mudanças? Sucasas: O que o estudo nos mostrou é que os CEOs das empresas

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de médio porte prevêem mais mudanças do que outros CEOs, mas têm menos êxito ao gerenciar as mudanças. A diferença entre aqueles que acham que as suas empresas irão precisar fazer mudanças substanciais ao longo dos próximos três anos e as companhias que afirmam que conseguiram gerenciar as mudanças com êxito anteriormente é ainda maior em organizações de médio porte. O interessante é que muitos CEOs dessas empresas afirmam que estão lutando para manter o ritmo e acreditam que os clientes ditam o ritmo das mudanças. Diferente do passado, quando os CEOs assumiam esse papel.

Esse resultado é surpreendente porque as pessoas normalmente acham que as empresas menores são mais ágeis do que as de grande porte. Entretanto, as organizações de médio porte geral-

mente têm menos recursos e, portanto, menor flexibilidade para lidar com influências externas inesperadas. Além disso, operam em menos países e oferecem uma quantidade menor de produtos ou serviços e têm menos experiência na gestão de mudanças globais tão turbulentas. Hoje, as empresas desse porte precisam desenvolver recursos mais sofisticados de gestão de mudanças e criar uma infra-estrutura tecnológica que seja bastante flexível para lidar com o ritmo cada vez mais frenético das mudanças. Também precisam competir de forma mais eficaz na batalha global por talentos. PC: Para ser inovadora, como a empresa deve se comportar? Sucasas: As organizações de médio porte têm diversas vantagens em relação às empresas maiores no que diz respeito ao atendimento de novos segmentos de clientes e mercados. Elas já investiram uma maior percentagem de seus orçamentos em iniciativas de clientes e normalmente podem formar relacionamentos mais estreitos com seus clientes. A Internet também criou novas oportunidades de negócios. Por outro lado, alianças com parceiros estratégicos provavelmente desempenharão um papel importante para ajudar muitas organizações de médio porte a explorar o potencial das economias em desenvolvimento. E as novas tecnologias também serão essenciais para identificar diferentes segmentos de clientes, reagir às mudanças nas preferências dos clientes, desenvolver novos canais de comercialização e oferecer novas fontes de diferenciação. PC: Que tipo de estratégia torna a empresa globalmente integrada? Sucasas: É importante notar que muitos canais brasileiros ainda


não estão engajados de fato num processo de globalização, mas é preciso entender que é possível aumentar o escopo, a penetração e o alcance de suas ofertas porque hoje tudo está baseado em colaboração com empresas locais ou internacionais. Há vários exemplos de empresas que se internacionalizaram devido a demanda dos clientes. Um exemplo interessante é a churrascaria Fogo de Chão que tem várias filiais nos Estados Unidos em decorrência da demanda dos clientes. O caminho para a integração global normalmente é mais desafiador para organizações de médio porte porque passaram a maior parte de sua existência operando em uma escala local ou nacional. Uma saída tem sido ampliar seu alcance por meio de fusões e aquisições, enquanto outras optam por joint ventures ou acordos mais informais. Também identificamos que as empresas estão tendo uma visão voltada ao futuro ao fazer fusões. Por exemplo, baseando suas ações no ativo humano e nas mudanças adotadas no modelo de negócios. E mesmo não estando na categoria ‘Inovadora’, essas empresas aceitam bem as mudanças. Nesse caso, o papel do canal é importante porque ele pode criar novos processos de negócios e identificar as tecnologias inovadoras que vão diferenciar seus clientes futuramente. A boa notícia é que no Brasil já existem parceiros que mudaram seu modelo de fazer negócios, inclusive na venda de software, passando a comercializá-lo, efetivamente, como serviço. Porque esse é um assunto recorrente na mídia, mas atualmente poucos são ousados e inovadores para alterar sua forma de trabalho e mudar o jogo totalmente para vender software como serviço. O importante é entender que a inovação é mais duradoura nos

negócios. Por fim, se tivéssemos que descrever esse futuro em uma única palavra, ela seria COLABORAÇÃO. PC: Que tipos de negócios são considerados inovadores? Sucasas: O senso comum costuma pensar muito em inovação do ponto de vista de produtos. Ter produtos ou serviços mais inovadores. Este é um ponto chave, mas esta é uma inovação que pode (e vem sendo) rapidamente comoditizada. Focar em outros níveis de inovação, como a inovação nos processos de negócio, do modelo de negócio, além da inovação da cultura da empresa e inovações que impactam a sociedade e o meio ambiente. Inovar nos processos ou nos modelos de negócio gera valores e vantagem competitiva mais forte e duradoura para as empresas. Nossos parceiros têm que encontrar as formas de levar estas visões de inovação aos clientes. Nossa tecnologia, especialmente as possibilidades da plataforma Power, abrem inúmeros horizontes para ajudarmos os clientes a promoverem estas inovações. PC: Como as questões sócioambientais podem contribuir na estratégia da Empresa do Futuro? Sucasas: A preocupação sócioambiental é fundamental hoje em dia. Mas não adianta adquirir créditos de carbono ou realizar ações sociais para usar como marketing porque isso tem de estar no DNA da empresa. Por isso, é importante realizar ações efetivamente genuínas de impacto social e ambiental, e não só ações que sejam fruto da “generosidade” das empresas. Olhemos a otimização do uso de energia elétrica, por exemplo. Pesquisas no mercado brasileiro apontam que esse é um custo tem crescido nas companhias.

E crescido mais que qualquer outro. Ações puramente econômicas são válidas, mas é preciso ter o foco na sustentabilidade do planeta. Essas últimas são as empresas genuínas nas suas ações e não só generosas. É preciso permear a sociedade como um todo. Isso vem acontecendo com o crescimento na venda de produtos orgânicos porque as gerações mais novas têm essa consciência. Têm a visão de que não é apenas algo econômico-financeiro que faz a diferença na sociedade e essas pessoas, da nova geração, são as que estarão no comando das empresas em um futuro próximo. Além disso, é importante entender que isso é fundamental para a sustentabilidade não só do planeta, mas também da empresa. O mesmo vale para ações comunitárias que, cada vez mais, são reconhecidas pelos consumidores e pode impactar seriamente os negócios. Outro bom exemplo são os parceiros que levam aos clientes soluções de consolidação de servidores e virtualização que são fundamentais para empresas que querem (e precisam) reduzir custos e também contribuir para a preservação do meio ambiente. Há 10 anos os custos de operação de um data center era três vezes maior do que o que gasto na aquisição de hardware e software. Hoje esse cenário mudou devido a consciência ambiental e o crescimento desordenado dos custos de operação. A tecnologia empregada nos processadores Power, por exemplo, é uma das responsáveis por essa redução de custos e a adoção desse tipo de solução acaba conduzindo o cliente para as mudanças. Esse é um papel dos nossos canais, que apoiado pela IBM, deve mostrar aos gestores de TI a importância dessa mudança de comportamento no ambiente corporativo.

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CURTAS MIGRAÇÃO SUN SOLARIS PARA LINUX NO POWER O LTC (Linux Technology Center) é a equipe de desenvolvedores de software livre da IBM que trabalha em cooperação com a comunidade de desenvolvimento Linux Open Source. O LTC atua como centro de competência técnica do Linux. Recentemente o LTC disponibilizou para download o MKSL, um kit de migração composto por três ferramentas que visam auxiliar clientes e desenvolvedores de software a medirem o esforço necessário para migração de softwares que rodam em Sun Solaris para Linux, atacando em frentes como diferenças na API e Syscalls, Shell scripts, comandos e diferenças entre ordem de bytes nos processadores (Sparc da Sun vs. x86 da Intel vs. Power da IBM). Portando, a partir de agora as aplicações Sun Solaris para Linux, passam a usufruir de todos os benefícios que a tecnologia Power oferece como a Plataforma Risc – número um do mercado (conforme dados do IDC), Servidores com escalabilidade de 1 a 64 processadores ou lâminas processadores para BladeCenter, Virtualização PowerVM e microparticionamento de processadores, infraestrutura flexível, responsiva e apta a adaptar-se rapidamente a todas as alterações de requisitos de negócios, através do conceito de ativação de processadores sob demanda, em caráter permanente ou temporário.

Link para download: http://www-1.ibm.com/partnerworld/ pwhome.nsf/weblook/pat_linux_migrate_ solaris.html

PAGAMENTO PEER-TO-PEER PERMITIRÁ TRANSAÇÕES FINANCEIRAS ENTRE USUÁRIOS Você já ouviu falar em Peer-to-Peer Payment? Trata-se de um sistema em que o usuário poder realizar uma transação financeira para outro usuário por meio do aparelho celular. Enquanto no Mobile Payment convencional as transações têm cunho comercial e são realizadas entre usuário, banco ou operadora de cartão e estabelecimento comercial, no Peer-to-Peer Payment o usuário ocupará as duas pontas dessa corrente, ou seja, não será uma transação financeira de caráter comercial. Atualmente existem três meios para o usuário realizar o Mobile Payment convencional: através da instalação de um aplicativo no aparelho móvel, por meio de ligação para uma central telefônica e pela troca de mensagem SMS. Já o Peer-to-Peer será realizado apenas através de um aplicativo que deverá ser instalado no aparelho celular do usuário pois não é possível usar outra solução. Em seguida, basta informar o número do celular daquele que vai receber o crédito. O serviço encontra-se em fase de negociação com as operadoras de cartões e os bancos, os responsáveis por levar a tecnologia até o usuário. A previsão é que o serviço esteja disponível a partir do próximo ano.

SÍNDROME DO EXCESSO DE INFORMAÇÃO Uma pesquisa realizada pela Isma-BR (International Stress Management Association), entidade voltada à pesquisa e desenvolvimento de prevenção e tratamento do estresse no mundo todo, ouviu 1.200 profissionais entre 25 e 55 anos de São Paulo e Porto Alegre. De acordo com o estudo, 60% dos entrevistados afirmaram ter alguma seqüela provocada pelo excesso de informação. Os sintomas são vários: angústia, falta de concentração, agressividade, distúrbios do apetite, dores musculares, cansaço e alterações no sono. Veja alguns sinais do dia-a-dia que podem ajudar a identificar se você deve agir com mais cautela em relação à tecnologia:

1. O que acontece quando você, em casa ou no trabalho, liga seu PC e ele não responde? 2. No caso de uma conexão lenta de Internet, qual sua reação ao ver o tempo passar e o site desejado não aparecer na tela?

Informações sobre o LTC:

3. Quantas vezes por dia você verifica as mensagens recebidas por e-mail?

http://www.ibm.com/br/linux/ltc/ mission.phtml

4. Nas suas horas vagas, passa seu tempo programando contatos e números de telefone em seu celular para poder fazer as ligações mais rápido? 5. O notebook é o primeiro item da bagagem quando vai viajar?

Guia de produtos: http://www-1.ibm.com/partnerworld/ pwhome.nsf/vAssetsLookup/mksl_ v2_overview.pdf/$File/mksl_v2_ overview.pdf

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6. Compare o tempo dedicado ao seu computador e aos seus filhos, pais, amigos ou cônjuges: quem sai ganhando nessa disputa? 7. Você se considera escravo da tecnologia? Isso quer dizer que você não pode ficar por fora de nenhum lançamento e não se conforma quando enfrenta alguma dificuldade ao lidar com novos programas.


20 ANOS E CADA VEZ MAIS FORTE Um evento realizado em São Paulo, no final de outubro, comemorou os 20 anos do lançamento do servidor iSeries, atualmente unificado na linha de servidores IBM Power System. No evento, além de muitas novidades propiciadas pela nova versão do Sistema Operacional IBM i 6.1, foram homenageados diversos clientes que utilizam a plataforma com projetos modernos e criativos. O encontro, que contou com a participação de clientes e provedores de soluções para a plataforma, teve como homenageadas as empresas Abinee, Associação Comercial de São Paulo, Agaxtur, Carbocloro, Central de Informações de São Paulo (CISP), Nagem, Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS ) e a Vigor.

NOVAS REGRAS PARA OS ESTAGIÁRIOS

de tutores especializados;

A jornada de trabalho dos estagiários de todos os níveis deverá ser de, no máximo, 30 horas semanais, o que equivale a seis horas por dia;

DISPONIBILIDADE DE DADOS É FUNDAMENTAL

• O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino; •

A partir de 1º de outubro os estagiários passaram a ter direito a uma série de novos benefícios. A ressalva é apenas para os estagiários cujo contrato foi celebrado antes da lei ser sancionada e, portanto, não têm direito aos benefícios. No entanto, quando o contrato for renovado, terá de contemplar as novas regras. Entenda quais são os novos direitos dos estagiários porque, certamente, isso terá impacto na sua política de contratações:

Em época de provas, a jornada de trabalho do estagiário deverá ser reduzida pela metade (como a maioria é pago por hora, isso implica em redução da bolsaauxílio);

• As empresas não podem contratar mais de dez estagiários para cada profissional formado na área de atuação dos estudantes, que será responsável por orientá-los;

• Torna-se obrigatório o pagamento de vale-transporte;

• Cada estagiário deve ter um seguro contra acidentes pessoais; • A empresa deverá enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de seis meses, relatório de atividades do estagiário. Essas atividades devem contemplar a grade curricular do curso. Lembrando que a lei ainda determina que a escola acompanhe as atividades dos alunos que fazem estágio, por meio

• A duração do estágio não pode exceder dois anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência. Inclusive o estagiário que está há mais de dois anos na empresa, ainda que seu contrato esteja atrelado à lei antiga, não poderá mais estagiar na instituição;

• É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a um ano, período de recesso de 30 dias, a ser tirado na época das férias escolares. Caso o estagiário esteja há menos de um ano na empresa, o recesso deverá ser proporcional; • Durante o recesso, o estagiário deverá receber a bolsa-auxílio normalmente. Nesse caso, não há pagamento de um terço da bolsa, direito concedido apenas aos trabalhadores contratados sob o regime da CLT.

Desenvolvido pela AMM Paraná, o iMagem surge no mercado como a primeira solução brasileira a ser validada no laboratório da IBM em Rochester, nos Estados Unidos, para a plataforma Power(i). Replicando em tempo real todas as transações realizadas no DB2/400, o produto agrega funcionalidade, baixo custo e flexibilidade. Hoje o iMagem já é utilizado por mais de dez empresas usuárias da plataforma em todo o pais. "Nossa empresa é usuária da plataforma Power System (i) há vários anos e, mesmo sendo uma plataforma muito estável, sempre buscamos uma solução de alta disponibilidade e contingência que tivesse fácil implementação e suporte local. No final de 2006, fizemos um projeto-piloto de contingência utilizando o produto iMagem e comprovamos sua eficácia. Não tivemos duvida em adquiri-lo, que, desde então, é responsável pela alta disponibilidade da nossa empresa na plataforma Power", afirma Marcos Klein, coordenador de TI da Viação Garcia. Mais detalhes: www.ammparana.com.br

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PARCEIROS

IngramMicro

Crescimento leva Grupo CCR a migrar para o ERP SAP usando infra-estrutura IBM Expansão e necessidade de informações gerenciais mais precisas levaram o grupo que controla sete concessionárias de rodovias, entre elas a NovaDutra e a AutoBAn, a adotar o sistema SAP baseado em plataforma IBM Power Controlar 1.484 quilômetros de rodovias, com 547,5 milhões de usuários, 1.623 telefones de emergência, 101 guinchos e 64 ambulâncias, não é missão simples. Para dar conta do recado, o Grupo CCR, que controla sete concessionárias de rodovias (incluindo a NovaDutra, a AutoBAn e a ViaOeste, além da Concessionária RodoAnel, em São Paulo, e a Ponte, no Rio de Janeiro) decidiu em 2006 que era o momento de rever sua solução de ERP (Enterprise Resource Planning), diante do crescimento do grupo e da necessidade de informações gerenciais mais precisas. As empresas do grupo utilizavam diferentes sistemas de gestão, entre eles o Datasul, e depois de uma avaliação criteriosa, a decisão foi pela implementação

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global de SAP, baseada em plataforma IBM Power. Onze meses depois de colocar o novo ambiente em produção, a CCR está mais do que satisfeita com os resultados obtidos com o projeto. “O projeto, no que tange a infraestrutura de hardware, foi concebido, discutido tecnicamente, aprimorado e implementado em seis meses, tempo considerado excelente para projetos desse porte. A plataforma IBM Power oferece um ótimo tempo de resposta nas requisições do SAP e altíssima disponibilidade. Além de oferecer fácil gerenciamento e ser altamente estável, reduzindo assim os custos de suporte operacional”, comenta Cristiane Gomes, gestora do projeto Ápice, do Grupo CCR. A IBM forneceu consultoria espe-

cializada para garantir a segurança do projeto e a Open Systems Solutions (OSS), revenda da Ingram Micro e parceiro Premier da IBM com experiência em infra-estrutura para ambientes SAP desde 1998, foi responsável pelo desenho da solução, em contato direto com o centro de competência IBM/SAP, além da implementação da plataforma. “A OSS ofereceu apoio desde o início, apresentando modelos e propostas técnicas de implementação. Esse trabalho permitiu que a empresa se sentisse confortável e segura para tomar a decisão sobre qual a melhor solução considerando seu modelo de negócio”, diz Cristiane. Ao definir pela adoção do sistema SAP, o Grupo CCR tinha uma infraestrutura de servidores que não seria


suficiente para o suporte e crescimento projetado para o SAP. Para decidir qual a melhor base tecnológica para o novo ERP, a equipe da CCR consultou algumas empresas no mercado que utilizam SAP em diferentes plataformas (Intel, Unix, Solaris); produziu estudos de viabilidade financeira considerando investimentos nos três primeiros anos e retorno dos investimentos (ROI), e ainda levou em consideração análises e pesquisas confiáveis, como do Gartner, por exemplo, que mostravam a evolução, direcionamento tecnológico e saúde financeira dos principais players no segmento de servidores (IBM, HP, Sun). De acordo com o Grupo CCR, a tecnologia Power, da IBM, foi escolhida pela confiabilidade da empresa, estabilidade e flexibilidade da solução, além da garantia de preservação dos investimentos em tecnologia, levando em conta o road map da plataforma. A solução implementada é baseada em servidores IBM Power e inclui discos da família DS4000 da IBM, biblioteca de fitas com tecnologia LTO, storage SAN da Brocade, backup utilizando o Tivoli Storage Manager e Cluster de Alta Disponibilidade (HACMP - High Availability Cluster Multi-Processing). A Ingram Micro foi a responsável pela logística do projeto, fornecendo os produtos rigorosamente dentro dos prazos definidos. A plataforma hoje é usada para os ambientes SAP ECC 6.0, SAP XI, SAP Solution Manager, SAP BW e

SAP Portal. “O alto nível de performance levou a CCR a utilizar a mesma infra-estrutura para consolidar também as bases de dados Oracle de diversos outros sistemas”, diz Marco Baía, diretor da Open Systems Solutions. O ECC é utilizado por cerca de 620 usuários, com pico de utilização de 70% de processamento no fechamento contábil/financeiro. ‘ A base de dados está com 250 GB, com possibilidade de expansão até 1 TB. O SAP BW é utilizado por 220 usuários, com um pico de 40% de processamento e a base com 120 GB, expansível a 700 GB, com previsão de ampliação. As bases de dados Oracle, que atendem aos demais sistemas, são acessadas por mais de 2 mil usuários e somam mais 1 TB de dados. A solução tem se mostrado à altura dos planos da empresa, oferecendo maximização dos recursos com redução de custos e benefícios financeiros e administrativos e, mais do que isso, permitindo o crescimento do Grupo CCR sem a preocupação com tecnologia, que pode ser facilmente redimensionada para acompanhar suas novas necessidades. Recentemente, a empresa adquiriu uma solução Blade com duas lâminas Power6 para rodar os servidores Application do SAP ECC 6.0. “Esse processo liberou a alocação de mais recursos para o SAP BW, implementado em outubro de 2008. E isso só foi possível graças à flexibilidade da solução Power da IBM”, completa Cristiane Gomes.

QUEM É A CCR

Maior grupo privado de concessões de infra-estrutura do país e um dos sete mais representativos do mundo, a CCR foi criada em 1998 e controla sete concessionárias de rodovias: Ponte S.A. (RJ), NovaDutra (SP-RJ), ViaLagos (RJ), RodoNorte (PR), AutoBAn (SP), ViaOeste (SP) e RodoAnel (SP). O grupo de empresas administradas pela CCR é denominado Grupo CCR, que detém ainda a participação de 40% na concessionária Renovias, que liga Campinas à divisa de Minas Gerais, e 10% na concessão da Northwest Parkway, em Denver, Colorado, EUA. Além da atuação no setor de concessão de rodovias, a CCR assinou, juntamente com o governo do Estado de São Paulo, o contrato da primeira Parceria Público-Privada (PPP) do país: a Linha 4 do Metrô de São Paulo, que será operada e mantida pela ViaQuatro, empresa com quatro sócios internacionais e controlada pela CCR.

Sobre a Ingram Micro Inc. – líder mundial em vendas, marketing e logística para o setor de tecnologia e uma das empresas mais admiradas de 2007, segundo a revista Fortune, a Ingram Micro Inc. e suas subsidiárias atuam em mais de 100 países e distribuem mais de 280 mil produtos para mais de 165 mil revendas. Com sede em Santa Ana, Califórnia, e única distribuidora global de TI com operações na Ásia, a Ingram Micro Inc. registrou, em 2007, um resultado de US$ 35,05 bilhões em vendas globais (crescimento de 12% em relação a 2006). Líder também no Brasil, a empresa tem sede em São Paulo e conta com mais de 200 associados no país, trabalhando com uma rede composta por dez mil revendas, e distribuindo mais de quinze mil produtos de quase cinqüenta fabricantes – AMD, AOC, APC, Borland, CA, Canon/Elgin, Cis, Cisco, Corel, Elite Group, EMC2, Enermax Imports, Epson, HP, IBM, Itaucom, Juniper, Konica Minolta, Labtec, Lenovo, Lexmark, LG, Linksys, Logitech, Maxell, McAfee, Metrologic, Microsoft, Microsoft OEM, Motorola, MSI, OKI, Oracle, Palm, Panda, Philips, Preview, RedHat, Samsung, SMC Network, Sonicwall, Sony, Sun, Symantec, TecnoWorld, TrendMicro, ViewSonic, Xerox e Zebra.

MAIS INFORMAÇÕES ESTÃO DISPONÍVEIS NO SITE

www.ingrammicro.com.br OU PELO TELEFONE (11) 3677.5900

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PARCEIROS

Ação Informática

Lojas Riachuelo investem na plataforma IBM Power Systems Três fatores foram decisivos para a escolha: escalabilidade, desempenho e capacidade de armazenamento As Lojas Riachuelo, do Grupo Guararapes, investiu R$ 5 milhões em um projeto de ampliação de sua infra-estrutura de TI composto pelo servidor P595, baseado em Power 5 Plus, com 23 processadores ativos para rodar três novas ferramentas: o sistema de planejamento estratégico da Oracle (Retek), uma solução de marketing para a diretoria financeira e Business Intelligence, da SAS, para a área responsável pelo cartão Riachuelo. Com um total de 13 mil colaboradores em suas 102 lojas espalhadas por todo o território nacional, as Lojas Riachuelo tinham o desafio de adquirir uma solução que lhe proporcionasse escalabilidade, estabilidade e, ao mesmo tempo, a garantia de continuidade da tecnologia. Há um ano a área de TI da companhia procurava por uma solução de infra-estrutura que atendesse seus desafios de crescimento, incluindo a nova demanda da Financeira Midway SA CFI, criada em 2007. “Optamos por um servidor P595 baseado em Power 5 Plus com 23 processadores ativos e outros 41 processadores para uso on demand. Isso é fundamental para a

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A decisão por uma máquina Risc, em um ambiente predominantemente Intel, ocorreu devido à demanda por maior estabilidade e maturidade da plataforma


dinâmica dos nossos negócios. Para se ter uma idéia, neste segundo semestre, em apenas uma semana inauguramos seis lojas”, afirma Elias Abdala Bittar, gerente de TI das Lojas Riachuelo. O equipamento adotado pelas Lojas Riachuelo tem 106 GB de memória mais 150 GB On Demand para rodar as novas aplicações de negócios. Também faz parte da solução o storage high end DS 8300 Turbo com capacidade para 41.1 Terabytes, a consolidação de um DS 8100 e de um servidor high end com System X com oito processadores e 64 GB de memória RAM. “Para o sistema autorizador de crédito do Grupo também foi ampliada a infra-estrutura com a aquisição de novas lâminas HS21, onde foram virtualizados vários outros servidores Windows e Linux , todos instalados em um chassi BladeCenter IBM já existente”, explica o diretor de negócios da ST3Tailor, Luis Guilherme da Rosa Borges. A decisão de compra do servidor baseado em Power requereu uma visita à Austin, nos Estados Unidos, para conhecer o laboratório da IBM onde a plataforma Power foi concebida. Segundo Bittar, três fatores foram decisivos para a escolha: a escalabilidade, desempenho e capacidade de armazenamento dos equipamentos. “Antes de comprar uma máquina poderemos ativar os 41 processadores do servidor P595 que estão prontos para uso”, ressalta o executivo de TI. Com a expansão das lojas e dos produtos financeiros, a Riachuelo também precisou aumentar o número de quiosques de auto-atendimento adicionando aos 130, adquiridos no início deste ano, mais 101 unidades. “Os quiosques são parte da nossa estratégia porque são utilizados pelos clientes para o pagamento de fatura do cartão Riachuelo, consulta de saldo e informações sobre os serviços e produtos financeiros da Midway”, explica Bittar. De acordo com o executivo de TI,

RUBENS SERRANO MUCHÃO, Gerente de Tecnologia e ELIAS ABDALA BITTAR, CIO das Lojas Riachuelo

a decisão por uma máquina Risc em seu ambiente, predominantemente Intel, ocorreu devido a maior estabilidade e maturidade da plataforma. “Já estamos planejando, em um futuro próximo, mig rar outros sistemas para Risc/Unix”, adianta Bittar. Segundo ele, os investimentos das Lojas R i a c h u e l o e m Te c n o l o g i a d a Informação em 2008 ultrapassaram R$ 20 milhões. Com 60 anos de história, o Grupo Guararapes tem três unidades fabris em Fortaleza (CE), que produzem jeans e camisaria, e outras cinco fábricas em Natal (RN), onde está localizada a sede da companhia. Em 1979, a Guararapes comprou a cadeia de lojas Riachuelo, expandindo sua área de atuação para o varejo, responsável pelo maior crescimento do grupo atualmente. Desde o início, o objetivo do Grupo Guararapes era comercializar produtos de excelente qualidade a preços baixos, objetivo que perdura até hoje. Além das Lojas Riachuelo e da Financeira Midway SA CFI, também faz parte do grupo o shopping Midway Mall, inaugurado em 2005 na cidade de Natal (RN). Atualmente, o Grupo Guararapes tem mais de 30 mil

colaboradores e produz 210 mil peças de roupas por dia. “Há 12 anos a Riachuelo é cliente da ST3Tailor e acreditamos que essa relação é duradoura porque temos alto nível de capacitação técnica e aderência das soluções às necessidades específicas de nossos clientes”, afirma Borges. Segundo o executivo da integradora, o estreito laço de confiança e parceria entre a ST3Tailor, a Ação Informática e a IBM têm sido estratégico para a realização de negócios desse porte. Borges explica que a agilidade da Distribuidora Ação Informática no fulfillment e na entrega do servidor P595, realizada em apenas uma semana entre o dia do pedido e a entrega efetiva no cliente, foi fundamental para a efetivação e o sucesso do projeto nas Lojas Riachuelo. Atuando há mais de dez anos no mercado, a ST3Tailor é especializada em Arquitetura de Soluções para TI. Por meio de um levantamento minucioso da infra-estrutura em uso no ambiente corporativo e análise criteriosa das melhores opções, com base nas necessidades de cada cliente, oferece projetos de integração e soluções completas em hardware, software, serviços e treinamento.

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CAPA Cortar gastos e sacrificar a operação ou reduzir custos com uma infra-estrutura de TI mais eficiente, flexível e estável? Se este é seu dilema, leia com atenção esta matéria! Da Redação

Este é o momento de tornar-se mais eficiente e flexível 14 POWER Channel Janeiro/Fevereiro/Março 2009

A crise financeira, a recessão e o pessimismo, que pairam no ar, não são motivos efetivos para cessar investimentos. Como no ditado japonês, um copo com água pela metade pode ser visto meio cheio em uma visão otimista ou meio vazio na visão do pessimista. Portanto, este pode ser o momento decisivo para a corporação não apenas sobreviver, mas também consolidar-se. Mas como agir se as empresas acenam com cortes e adiamento nos investimentos, congelamento de projetos e outra medidas restritivas de gastos? Bom, restrições de gastos e investimentos fazem parte da realidade de todo CIO, verdadeiros craques em negociações com fornecedores, busca de alternativas e em fazer mais com menos. Esse cenário econômico é o ideal para os CIOs assumirem a liderança e apresentarem alternativas que visam, a médio e curto prazo, reduzir custos e simplificar processos. Então, mais do que nunca, é o momento de munir-se de informações,


encontrar fornecedores confiáveis e estabelecer parcerias para justificar novos projetos. A história mostra que após tempos difíceis, segue-se um período de grande crescimento. Rever sua operação e investir agora pode ajudar a economizar milhares de doláres em 2009, bem como, garantir que a

empresa seja flexível o suficiente para ultrapassar esse momento difícil, mas manter-se preparada para o rápido crescimento que se seguirá. Algumas empresas hesitam em buscar mudanças. Prendem-se a processos e desenhos de infraestrutura que, muitas vezes, são verdadeiras âncoras que impedem o

crescimento e a inovação. “Isso ocorre porque servidores ineficazes e em grande número, aliados aos aplicativos que não atendem a operação de forma eficiente, geram custos crescentes de manutenção e operação”, avalia Antonio Carlos Navarro, Gerente de Produto Power Systems da IBM Brasil.

É HORA DE MIGRAR PARA O SAP ERP 6.0 RODANDO EM POWER Se você é ou planeja ser cliente SAP e busca um modelo ideal de eficiência, performance, consumo de energia e disponibilidade, veja porque o SAP e Power Systems formam a infra-estrutura adequada para o seu negócio Nesta edição apresentamos casos de sucesso de várias empresas que confirmam a eficiência da dobradinha SAP e IBM Power Systems. Elas adotaram um modelo de eficiência operacional e de gestão, mostrando, na prática, que isso não é apenas uma teoria otimista pós-moderna. A própria substituição de fornecedor de hardware, que adotaram o IBM Power System como infraestrutura para o SAP ERP 6.0, tem

sido uma prática frequente e segura, com resultados comprovados pelos clientes que já fizeram essa opção, afirma Roberta André, Gerente de Produtos da Ingram. Mas existem também aspectos fiscais e legais a serem adotados nos próximos meses que vão demandar uma estrutura de TI adequada para atender às exigências do governo. De acordo com a responsável pelo Centro de Competência de Upgrade (UCC)

da SAP Brasil, Celina de Almeida Fernandes, a adequação a quatro exigências do governo nos próximos seis meses já justifica essa migração, principalmente para o SAP ERP 6.0. “Aderir à nova versão do SAP neste momento, independentemente da crise porque as normas fiscais e legais terão de ser adotadas, é estratégico porque quem tem versões anteriores pode levar até três semanas para atualizar o sistema. Isso

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Especialistas em TI trazem algumas recomendações para o CIO não sacrificar sua operação: ANALISE ILHAS DE DADOS: bancos de dados dis{ persos não são apenas difíceis de gerenciar, mas também colaboram para a inexatidão de informação, geram atrasos em execuções e processos, dificultam a portabilidade de dados, geram gastos com manutenção e ferramentas e são verdadeiros pesadelos para compliance.

de dados. Isso significa que o gasto de migração pode, em pouco tempo, se pagar com a economia que as novas tecnologias propiciarão. { PROCESSOS E NOVAS FERRAMENTAS: momentos de crise também são quando as pessoas estão mais dispostas a ajudar novas implementações, aprender novas ferramentas e aceitar com facilidade novos processos. Por isso, busque entender e simplificar o ambiente com o uso da tecnologia e novas ferramentas, crie e inove.

mentados in-house para suprir deficiências de versões anteriores ou implementar requerimentos específicos. { NEGOCIE E RENEGOCIE: aquisições de infra-estrutura facilitam negociações e melhores contratos de manutenção. Portanto, analise custos de manutenção de software que não sustentam a missão crítica da empresa e busque ferramentas mais completas e de menor custo.

OTIMIZAÇÃO DE RECURSOS DE INFRA{ ESTRUTURA: nada traz mais desperdício de dinhei{ INFORME-SE: conheça empresas que já seguiram ro e esforços do que as chamadas “fazendas de esses passos com sucesso, busque fornecedores servidores”. Portanto, processadores mais potentes { MIGRE/ATUALIZE APLICAÇÕES em uso para versões confiáveis e com a experiência que possam lhe ajudar e uma política de virtualização e consolidação pomais recentes que geralmente trazem uma série de nessa empreitada, analise roadmap de produtos e não dem otimizar recursos de infra-estrutura, otimizar novas funcionalidades e ferramentas de produtividade. confie em quem já apresentou histórico de ruptura e reduzir custos de gerenciamento, diminuir o conMuitas vezes, uma simples atualização do ERP permite tecnológica, levando clientes e provedores de solução sumo e os custos de energia, de manutenção de reduzir vários processos e controles paralelos implea reescreverem suas aplicações. hardware e software e licenças de software e banco

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multiplicado pelas quatro exigências (SPED fiscal e contábil, Nota fiscal eletrônica e IFRS - International Financial Reporting Standard) significa 12 semanas de atualizações, enquanto o projeto inteiro de migração leva 16 semanas em média”, explica Celina. Segundo a executiva, o ganho em ter a última versão do SAP é enorme porque a lista de exigências legais e fiscais não se limita a esses quatro itens. E cada atualização significa fazer alterações, correções e parar a produção, impactando nos negócios. Um bom exemplo é a adesão às normas e padrões do IFRS, que este mês passa a ser obrigatório para empresas de capital aberto e as de capital fechado de médio e grande porte. Ou seja: todas as empresas terão de aderir, da mesma forma que o SPED fiscal e contábil e Nota fiscal eletrônica neste primeiro semestre de 2009, sendo que a versão 6.0 já está pronta para essas exigências. “Além disso, os clientes com versões anteriores pagam o mesmo valor de manutenção e não usufruem dos benefícios da última versão que já está pronta para atender as exigências do governo brasileiro, tem os Enhanced Packages e é uma plataforma tecnológica totalmente inovadora, que permite, inclusive, a adoção do Enterprise SOA”, afirma Celina. Mundialmente a SAP tem mais de 13000 sistemas na nova versão. No Brasil, dos 640 clientes, 250 já estão com o novo SAP ERP 6.0. “Essa versão está tendo maior adoção, comparado aos lançamentos anteriores”, ressalta a executiva da SAP. Esse é um dado positivo porque mostra que muitas empresas estão implementando as mudanças que lhe permitirão decisões rápidas e assertivas nos negócios. Muitas, inclusive, redesenharam seus processos, integrando operações, reduzindo custos e criando mecanismos que simplificassem suas ações. “Essa eficiência operacional traz um diferencial competitivo à empresa, de tal forma, que lhe permite atravessar os momentos de instabilidade do mercado com certa tranqüilidade”, ressalta o Gerente de Produto Power System da IBM Brasil, Antonio Carlos Navarro. “Um raio-x dessas empresas mostra que TI teve participação estratégica vital, com atitudes pró-ativas”, completa.

ENTENDA OS PRINCIPAIS MOTIVOS E VANTAGENS DE UTILIZAR O IBM POWER SYSTEMS PARA SAP: MAIOR DESEMPENHO POR CORE: 4 A eficiência do processador com desempenho líder no segmento de mercado em múltiplas cargas de trabalho como transações, Java, rendimento e cargas de trabalho HPC. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: Mais desem4 penho por watt consumido. Os processadores IBM Power6 oferecem uma excelente relação performance por watt e através da tecnologia de virtualização PowerVM é possível atingir um alto grau de consolidação evitando o desperdício de consumo de energia comum em ambientes computacionais formado por múltiplos servidores, geralmente subutilizados. Adicionalmente, a arquitetura do IBM Power6 incluem a tecnologia IBM EnergyScale, que integrada ao software de gerenciamento IBM Director, que permite visualizar o consumo de energia dos servidores Power e ajustar-se em busca de uma política de consumo de energia eficiente para o ambiente. VIRTUALIZAR tornou-se um dos princi4 pais temas para a eficiência em TI. Sua implementação, com sucesso, requer servidores altamente confiáveis e de alta performance, além de um software de virtualização eficaz, com recursos avançados e que não penalize o poder de processamento do servidor. Um estudo ITG demonstra que alguns clientes têm potencial de alcançar até 72% de redução no custo total de propriedade comparado a sua infra-estrutura existente por meio de consolidação de servidores baseados na virtualização PowerVM (FONTE: http://www03.ibm.com/ systems/power/software/virtualization/ resources.html). Através do PowerVM

é possível utilizar aplicações em AIX (UNIX), IBM i e Linux simultaneamente no mesmo servidor, totalmente isoladas entre si, mas com gerenciamento centralizado.

LIVE PARTITION MOBILITY: Para os 4 Sistemas Operacionais AIX (Unix IBM), permite mover os aplicativos para outros sistemas enquanto estão em execução. Reduz tempo de inatividade para manutenção, permite equilibrar com facilidade as cargas de trabalho através dos servidores, aumentando a capacidade sem interrupções para os usuários. PODER DE MUDANÇA: Permite que o 4 sistema equilibre automaticamente as demandas de carga de trabalho dentro do servidor, oferecendo recursos ao sistema onde e quando necessários, sem precisar monitorar constantemente as operações. POTENCIAL DE REDUÇÃO DE CUSTOS 4 DE LICENCIAMENTO DE SOFTWARE: Mais performance por core, pode permitir a redução com licenciamento de Software e Banco de Dados que suportam comercialmente o licenciamento por core, fazendo mais em menor tempo e custo. ATIVAÇÃO DE PROCESSADORES 4 TEMPORÁRIA OU PERMANENTE: Recursos disponíveis em espera para momentos críticos de aumento de demanda, ajudando a manter a operação com a performance necessária ao sucesso dos negócios. ROADMAP CLARO E DEFINIDO: 4 A evolução dos processadores IBM Power tem sido cumprido conforme o previsto pela IBM por anos sem retornos ou rupturas nesse caminho. Só pistas retas e amplas para tráfego em alta velocidade. SUPORTE A APLICATIVOS BINÁRIOS: 4 Atualize seu desempenho, tire proveito de novos avanços tecnológicos e mantenha seus aplicativos. Isso tudo é compatibilidade binária AIX.

Enfim, se este é o seu momento de mudar, boa migração, salte e aterrise com tranquilidade para a empresa do futuro!

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PRODUTOS

Nos últimos anos acompanhamos uma revolução na forma como a informação digital é gerada e armazenada. Houve uma mudança no modelo de criação de conteúdo centralizado, para um modelo de conteúdo distribuído, onde cada usuário cria seu próprio conteúdo, gerando uma explosão na demanda por soluções de armazenamento que possam manusear essa complexa massa de dados de forma simplificada Da Redação

O storage reinventado O resultado é a necessidade por uma nova arquitetura de storage servers que seja extremamente escalável, provendo ganhos de performance linear, confiável e de fácil gerenciamento. Nesse cenário, surge o Enterprise Strategy Group (ESG) que denomina essa nova arquitetura de storage 2.0. E é justamente nesse contexto que se encaixa o mais recente storage server lançado pela IBM: O IBM XIV Storage System. Ele é um sistema de disco high end revolucionário, concebido para suportar as exigências atuais e futuras das empresas para uma infraestrutura de armazenamento de dados altamente disponível. Ao contrário da maioria dos storage servers, que são baseados em arquiteturas de duas controladoras (ativo/ativo ou ativo/passivo), o XIV tem como base módulos organizados em uma estrutura de Grid. Cada módulo possui processadores, memó-

ria cache, sistema operacional e 12 hard disks SATA de 1 TB. Esses módulos são conectados em uma topologia que usa o conceito todos para todos, utilizando switches Gigabit Ethernet. Dessa forma, os dados são distribuídos homogeneamente através de todos os módulos do grid, eliminando o aparecimento de Hot Spots (sobrecarga em apenas alguns componentes do storage server), garantindo a utilização linear de todos os discos. Tudo é feito sem a necessidade de intervenção do usuário, mesmo em situações de acréscimo de módulos / capacidade. Em caso de falha de um hard disk de 1 TB, o sistema automaticamente irá re-criar a redundância em, no máximo, 30 minutos e em menos de 5 horas para o caso de falha um módulo inteiro. O mais importante: isso ocorre com o mínimo de impacto na performance do subsistema.

Mesmo utilizando discos SATA, que são considerados de baixa performance, o XIV entrega uma performance de storage denominado classe Tier 1. Isso é possível devido a forma com que os dados são distribuídos (gerando um paralelismo massivo), por causa de uma grande área de cache (mínimo 120 GB) e a forma como os diversos algorítmos de cache manipulam os dados que serão armazenados no próprio cache. Essa arquitetura inovadora proporciona excelente desempenho, escalabilidade e confiabilidade. Além da nova arquitetura ser revolucionária, a IBM também inova no modelo comercial, pois o IBM XIV Storage System é comercializado com todos os software inclusos (replicação local e thin provisioning e migração de dados) e oferece a modalidade Capacity On Demand, garantindo o aumento de capacidade de forma rápida e com baixo custo.

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PRODUTOS

IBM Power + AIX Enterprise Edition = redução de custos em TI Nos últimos anos a área de TI cresceu consideravelmente em quantidade de servidores em diferentes plataformas Unix, conseqüentemente a planilha de custos em TI seguiu a tendência, pois temos que garantir performance, eficiência e flexibilidade para atender os objetivos da empresa. Daí surgiu o pesadelo dos CIOs: como baixar o custo em TI sem comprometer a qualidade? Por MARCO TÂNGARI*

Na realidade é uma grande dificuldade dominar as diversas plataformas em uso no ambiente de TI, diversos produtos open source que são implementados para monitorar, gerar gráficos, relatórios gerenciais, etc.. Isso gerou a complexidade e alto custo de TI, pois a diversidade requer mentes brilhantes para administrar a particularidade de cada produto e o que aparentemente parece barato e viável se torna um pesadelo. Temos também que atender as melhores práticas em ITIL no que tange documentação, relatórios, gráficos, etc.. Por outro lado, as empresas

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dependem cada vez mais da tecnologia, porque a gestão de negócios requer informações recebidas e compiladas rapidamente para a tomada de decisão. E como resolver a equação onde o resultado esperado é baixo custo com eficiência e alta performance? A resposta é a tecnologia IBM Power aliada ao AIX Enterprise Edition. Historicamente temos a IBM na vanguarda que em 1980 descobre a tecnologia Risc através de um dos seus centros de desenvolvimento, em 1990 com o lançamento do Power1 evoluindo-o em um Roadmap definido

até o atual Power6, com a virtualização nascida em 1967 e integrada ao mundo unix com a evolução do AIX até chegarmos a mais nova versão, AIX 6.1, sempre com a preocupação em compatibilizar os seus binários das versões anteriores do AIX. Com toda a experiência adquirida ao longo de décadas, a IBM, oferta o AIX Enterprise Edition que vai ao encontro dos anseios de cada CIO. Mas o que é o AIX EE? O mesmo AIX 6.1 com os produtos direcionados ao gerenciamento, que são: o AIX 6, no PowerVM Workload Partitions Manager for AIX (WPAR Manager)


e três produtos Tivoli: Tivoli Application Dependency Discovery Manager (TADDM), IBM Tivoli Monitoring (ITM) e IBM Usage and Accounting Manager (UAM) Virtualization Edition for Power Systems. Esse pacote oferece toda a capacidade do AIX 6.1 em conjunto com a tecnologia Power6 para virtualização do seu ambiente, com DLPAR, Virtual I/O Server e WPAR. Além disso, temos monitoração de performance e de componentes de TI, com alertas disparados, monitomento do seu ambiente Power através de visualizações detalhadas e gráficas.

Outro ponto importante no AIX EE é a visualização de mapas de infra-estrutura de aplicação criado automaticamente, também é possível realocar a aplicação em tempo real para outra partição virtualizada diminuindo o impacto nos projetos de migrações de aplicação e/ou bancos com o Live Application Mobility. Além disso, tem a capacidade de elaborar relatórios de tendências e determinação de problemas dos recursos de TI, que interligam o negócio do cliente com diversas aplicações espalhadas nos servidores, e alocar dinamicamente processamento e memória nos dias de maior pico

para cada uma das suas partições virtualizadas. O AIX EE com seus componentes, AIX6, IBM Tivoli Monitoring (ITM), IBM Tivoli Application Dependency Discovery Manager (TADDM) e IBM Usage and A c c o u n t i n g M a n ag e r ( UA M ) Virtualization Edition for Power fornece uma base sólida para o gerenciamento de “services”. Dessa forma, há um melhor entendimento de como os recursos de TI afetam a entrega dos serviços de negócios, diminuindo o custo em TI através da homogeneização e aumentando a performance, eficiência e flexibilidade.

*MARCO TÂNGARI é coordenador Técnico da ST3Tailor. Há mais de 13 anos a ST3Tailor atua no mercado de sistemas com foco em resultados de valor para os seus clientes. Reunindo os melhores especialistas em serviços de consultoria, treinamento e integração de sistemas, seus projetos têm tido reconhecimento pela alta qualidade técnica e comprometimento das equipes dedicadas. Essa receita tem permitido a empresa crescer com representatividade e instalações em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, além de serviços remotos em todo território nacional. Com as melhores equipes e reunindo experiência na implementação das tecnologias mais atualizadas do mercado a ST3Tailor garante a satisfação total em seus projetos. A empresa trabalha dedicada às tecnologias IBM desde 1994, tornando-se Parceira Premier em 2003, possui portfólio completo de soluções e serviços diferenciados pela excelência na satisfação de seus clientes.

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PRODUTOS

Kobi no Brasil em

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Para empresas de pequeno e médio porte, uma percepção comum é que implementar as soluções SAP exige muito tempo, recursos e orçamento. O Kobi, ou IBM i Installoption para SAP Business All-in-One, chega ao Brasil este ano trazendo um conceito de implementação rápida para a solução SAP Business Allin-One, ajudando a reduzir ao máximo o tempo de instalação e oferecendo um rápido ROI. O Kobi foi criado para agregar valor aos clientes médios e pequenos que optarem pelo SAP Business Allin-One otimizado para o Sistema Operacional IBM i e servidores IBM Power Systems, baseados nos modernos processadores de alta performance Power6.

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Os componentes básicos dessa oferta ao mercado incluem o banco de dados IBM DB2, SAP ERP 6.0 e SAP Solution Manager. Recentemente, o projeto Kobi foi premiado com o SAP Pinnacle na categoria Tecnologia Go To Market – prêmio entregue anualmente em reconhecimento às contribuições que trazem significativo valor aos clientes e ao Ecossistema de soluções SAP. Sua disponibilização e instalação têm sido feitas nos países onde já está disponível pelos parceiros de negócios da SAP e IBM em conjunto. As empresas têm apresentando vários casos de sucesso em clientes que atestam as vantagens dessa oferta customizada.

IBM e SAP disponibilizam o premiado projeto no país este ano Da REDAÇÃO

O prêmio SAP Pinnacle Awards conquistado pelo projeto Kobi

PROJETO KOBI – AGREGANDO VALOR AOS CLIENTES: - Menor tempo de implemntação comparado ao processo tradicional; - Minimiza riscos de instalação; - Reduz o custo e propicia um retorno de investimento mais rápido.


"O IBM Power Systems é uma excelente plataforma para trazer a inovação necessária para novos segmentos de mercado”, afirma Renato Depicoli, gerente sistemas da Right Support, back office da Associação dos Usuários SAP no Brasil, ASUG. “E sua combinação com a segurança, poder de virtualização do IBM i com banco de dados DB2 integrado, propiciam aos clientes a infraestrutura ideal para aqueles que buscam aliar inovação e redução de custos.” Um dos clientes que já utilizou o Kobi é a Zenda, fabricante de estofados em couro Uruguaia, que exporta para mais de 30 países. “A oferta IBM de instalação customizada para o SAP é uma solução simples e altamente produtiva e foi muito bem-sucedida. Na verdade levou apenas 18 horas para instalar tudo e termos os aplicativos SAP funcionando", afirma Ricardo Dal Monte, gerente de tecnologia da Zenda. "A perspectiva de entregar uma solução conjunta customizada e préconfigurada aos clientes permite uma redução de custo do projeto e um retorno do investimento mais rápido do que o obtido por meio do processo tradicional de instalação”, diz Roberta André, gerente de Produto da Ingram Micro. A executiva explica que isso é trazer valor real aos clientes que optarem por essa solução porque o processo customizado pode reduzir o tempo de instalação do Business All-in-One de uma a duas semanas para apenas um dia. “Além disso, minimiza a possibilidade de erros de instalação”, completa Roberta. Para mais detalhes sobre o Kobi, consulte: www.ibm.com/solutions/sap

VANTAGENS DO SAP BI COM iOS RODANDO EM Power6 570 8-CORE • DB2 integrado ao iOS com menor custo de aquisição • Cliente pode usar o Banco de Dados para qualquer outra aplicação • Uso ilimitado do DB2, não existe limita-ção de número de registros ou usuários • DB2 no iOS requer poucos DBAs, em função de parte do gerenciamento do banco de dados ser realizada automaticamente pelo Sistema Operacional • Criptografia para Banco de Dados disponível via Sistema Operacional • iOS suporta as aplicações com ponto decimal flutuante, ideal para aplicações financeiras • Possível criar a consolidação de land-scape usando o iOS como DB Serever e Application Server em Linux ou AIX, reduzindo o TCO.

BENCHMARK SAP BI COM iOS RODANDO EM POWER 5+ E 6 Query Nav.Steps/hour

200.000 160.000

POWER5+

120.000

POWER6

80.000 40.000 0 2core 520

4core 570

8core 570

IBM i e DB2 obtiveram novo recorde rodando SAP BI- D: 182.112 Navigator Steps/hour em um 570, Power 6 com 8 core. Fonte: http://www.sap.com/solutions/benchmark

ALGUNS DOS BENEFÍCIOS COMPROVADOS DO IBM i PARA CLIENTES SAP O IBM i é um ambiente OS/DB com uma ampla + auto-gestão o que requer apenas uma pequena equipe de TI gerenciando mesmo os complexos ambientes SAP, tornando-se uma solução com baixo custo de operação. O Banco de dados DB2 é integrado ao Sistema + Operacional IBM i e sem custo adicional de aquisição ou manutenção do Banco de Dados, o que significa uma economia substancial em custos de licenciamento/manutenção. O IBM i possui software de segurança integrado à + sua arquitetura. Não requer software de segurança adicional e não possui ocorrência registrada de ataque por “vírus de computador”. Alta segurança, sem custo adicional. IBM i oferece excelentes funções de virtualização, + via PowerVM, que permitem extrema utilização do hardware disponível e requer menos hardware para consolidação de diversos ambientes SAP. É possível fazer mais com menos. IBM i é conhecido por ser altamente seguro e + disponível, o que maximiza o ROI da solução. Os processadores Power6 apresentam o melhor + benchmark SAP por core, o que significa muito mais SAPs com menos processadores. Servidores IBM Power System estão disponíveis + desde 1 até 64 processsadores em padrão torre, rack ou BladeCenter. Suportam arquitetura All-in-One, Three-tier ou Two-tier. Alta flexibilidade para a escolha de infra-estrutura ideal. O IBM i é conhecido por sua inovação na indústria + de TI: 64-bits desde 1995, suporta aplicações com ponto decimal flutuante, único com arquitetura orientada a objetos e banco de dados integrado, suporte à criptografia para banco de dados e para backups em fita por software. O Kobi, oferta IBM de instalação customizada para + o SAP All-in-One, está disponível unicamente para o IBM i, reduzindo dramaticamente o tempo de implementação da solução. Janeiro/Fevereiro/Março 2009

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ESPECIAL

Na onda da A Canoagem é um esporte que pode ser praticado por toda a família. Para o presidente da Federação Paulista de Canoagem, Osvaldo Roman Espósito, a idade ideal para iniciar o esporte é a partir dos oito anos de idade. Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios ou de coluna devem consultar um médico antes de praticar. Além disso, se a pessoa está acima do peso, poderá enfrentar problemas na hora de voltar ao barco. Da REDAÇÃO

É sempre bom estar em forma para a prática de qualquer esporte, e com a canoagem não é diferente. Para quem procura uma alternativa para manter a forma o esporte é ideal. A canoagem nasceu na Groenlândia, onde canoas serviam de veículo de pesca e trabalho aos esquimós. Existem registros também de que

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no século XVI índios americanos usavam canoas feitas de madeira e peles para retirar seu alimento dos rios e lagos. Posteriormente, na América do Norte, surgiram as versões conhecidas como "canoas canadenses", embarcações feitas com troncos vazados. A canoagem como é conhecida hoje tem

influência de 1864, quando o escocês MacGregor percorreu os rios da Inglaterra com seu caiaque Rob Roy. No Brasil, a canoagem surgiu como esporte informal em 1943, através de um imigrante alemão, José Wingen, que construiu uma embarcação de madeira parecida com as que ele utilizava durante sua infância quando


competia num clube da Alemanha. Mas foi nas décadas de 70 e 80 que a canoagem teve um avanço com a chegada dos primeiros caiaques em fibra de vidro trazidos da Europa e da Argentina. No Brasil o esporte é largamente difundido e é praticado do Oiapoque ao Chui, antes mesmo da Confederação Brasileira de Canoagem ser fundada, em 1988. Para se ter uma idéia do prestígio dessa prática, no longínquo estado do Tocantins, 120 alunos do Projeto Remando no Lago (com o apoio da Prefeitura Municipal de Palmas e da iniciativa privada) ensinam canoagem para 450 crianças da rede pública de ensino, com idade entre 8 e 18 anos. Atualmente, a Canoagem pode ser praticada nos rios e lagos e também no mar. Em águas salgadas, esse esporte se divide em duas classes: Kayaksurf e Waveski. O Kayaksurf é a tradicional canoagem em onda, onde o atleta surfa dentro de um caiaque especialmente desenvolvido para isso. Já o Waveski é uma prancha de aproximadamente 6 kg, cuja finalidade é a flutuação e estabilidade na onda. O

atleta fica atrelado à prancha através de um cinto (que lhe prende ao acento) e outro que fixa os pés, localizado próximo ao bico, como uma pedaleira, de fácil manejo e encaixe. Entre os equipamentos obrigatórios, você vai precisar do colete (obrigatório para qualquer embarcação - os melhores são os menos volumosos e de boa flutuação), do capacete (de preferência o que cobre toda a cabeça e orelhas), do remo, do cabo de resgate (utilizado especialmente no Rafting e Duck para segurar a embarcação em portagens – descer do barco e ir pela margem em trechos perigosos), de um apito e luz estroboscópica – ambos são obrigatórios em competições como item de segurança e devem estar afixados no colete. A Canoagem pode ser disputada nas seguintes categorias:

• VELOCIDADE – é uma modalidade essencialmente de competição, praticada em rios ou lagos de águas calmas com 9 raias demarcadas nas distâncias de 1.000, 500 e 200 metros;

• SLALOM – é praticado em rios com corredeiras, em um percurso que varia entre 250 e 400 metros. Através de arames suspensos são penduradas até 25 portas que devem ser ultrapassadas na seqüência numérica e no sentido (a favor e contra a correnteza) indicados no percurso;

• ADAPTADA – executada por Portadores de Necessidades Especiais (PNE); • DESCIDA – exige que o competidor demonstre o controle sobre seu barco em águas rápidas (corredeiras) enquanto percorre uma pista prédefinida no menor tempo possível; ‘ • MARATONA – o competidor percorre uma distância longa designada sem padrões prescritos e deve estar preparado para, se necessário, carregar sua embarcação por um obstáculo intransponível ou por terra;

• OCEÂNICA – o objetivo dessa prova é percorrer um percurso previamente definido em carta náutica, em águas marinhas, no menor tempo possível.

Canoagem Dicas importantes para a prática da Canoagem Certifique-se sempre de que está levando todo o material è obrigatório para o trecho de canoagem. Apito e luz estroboscópica branca são muitas vezes requisitados. Desidratação é algo bastante comum nos trechos de è canoagem. Fique atento e se possível, leve um camel back cheio, assim não precisa parar de remar para se hidratar. Lembre-se de conectar todo o seu equipamento ao barco è por meio de um mosquetão. Se o barco virar você não corre o risco de perder o equipamento. No caso de uma corredeira não ser avistável da è embarcação, lembre-se de descer do barco, checar, escolher a linha de descida e depois encarar, caso julgue seguro.

Lembre-se, sempre de frente para a corredeira, dentro ou fora è do barco! Nunca pratique esta modalidade descalço. Lembre-se que pode è haver portagens no caminho e necessidade de caminhar dentro do rio. Se cair, Não entre em pânico. Tente segurar o remo, ferramenta è essencial! Posição de segurança, boiando, olhando para frente e com as pernas a sua frente, preparadas para obstáculos. Cuidado com o frio. Mesmo em um dia de sol, após 5 ou 10 è horas molhado, você sentirá frio caso não esteja protegido. Neoprene pode e deve ser utilizado em trechos longos de canoagem.

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ESPECIAL

ou A qual você pertence? Em outras palavras, você nasceu após 1965 ou 1985? É filho de mãe que trabalha fora ou de pais divorciados? É fã da tecnologia e da praticidade que ela pode proporcionar? Mostra-se cético em relação a tudo e planeja friamente eliminar aquilo que se interpõe em seu caminho? Se as respostas a essas perguntas forem afirmativas, saiba que executivos como você e outros de sua geração estão impondo um novo estilo de liderança ao mundo empresarial. E se forem negativas, saiba lidar com quem é desse grupo. Como mostra o artigo a seguir, esses líderes emergentes têm valores próprios. Da REDAÇÃO

Não acreditam, por exemplo, em hierarquia, preferem acordos informais e são bem menos leais à empresa do que seus antecessores, da geração do baby boom. Adoram o trabalho em equipe e não vêem mistério nos computadores. Gostam muito de dinheiro, sim, mas também procuram na organização um algo mais para sua vida . Em nome do sucesso empresarial, deve ser compreendida, especialmente pelos executivos das duas gerações anteriores – a do baby boom e a silenciosa. Mais importante talvez seja o fato de os integrantes da geração X ter um conjunto diferente de atitudes em relação ao trabalho. Curto e grosso, eles desconfiam da hierarquia. Preferem arranjos mais informais. Querem julgar mais pelo mérito do que pelo status. São bem menos leais às

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empresas. Apreciam o trabalho em equipe. Conhecem computadores por dentro e por fora. Gostam de dinheiro, mas procuram equilíbrio com a vida pessoal, adoram fazer um home office às segundas ou às sextas-feiras. Enfim, se você ainda não percebeu, eles estão mudando a vida das empresas radicalmente .

A turma do silêncio Para entendermos como os executivos da geração X são diferentes dos outros, precisamos dar um passo atrás e analisar rapidamente os executivos da geração silenciosa, para os quais foi cunhado o termo “burocrata”. Eles são o nosso ponto de comparação – afinal, foram os executivos dos anos 50, 60 e 70. Eles foram leais às suas empresas e receberam

lealdade em troca. Era mais fácil ser administrador em um ambiente estritamente hierárquico, porque esse era o sistema honrado, reverenciado e temido, tanto pelos que compunham o nível hierárquico mais alto como pelos que estavam nos patamares inferiores. Você sempre sabia exatamente qual era a sua posição. A ascensão – incentivada de forma subliminar – deveria ser degrau por degrau. Um de cada vez. Havia divisões rigorosas do trabalho. Os vice-presidentes discutiam as políticas entre eles. Jamais ousariam discutí-las com o pessoal subalterno, que por sua vez, nunca ousaria questionar as suas decisões. O relacionamento com os chefes era muito formal, comparado ao que é hoje. Você tinha de trabalhar muitos, muitos


anos antes de poder chamar os VP pelo primeiro nome. O tempo de casa quase sempre significa idade e posição, seus chefes eram mais velhos que você. Acho que a cerimônia era necessária para a manutenção do sistema hierárquico. Compartilhar os segredos então era coisa para poucos. As conversas com o chefe se limitavam ao assunto do dia. Geralmente a pergunta mais comum era ‘como estão indo as coisas?’, e a resposta esperada era: ‘as coisas estão indo muito bem, senhor’. Em meados dos anos 70, esse mundo dos “burocratas” começou a ruir. As mudanças se iniciaram assim que a geração do baby boom entrou para a força de trabalho.

Os boomers A concorrência tornava-se bem mais intensa e as empresas foram forçadas a aumentar sua capacidade de responder ao mercado em uma velocidade jamais vista. A cadeia hierárquica de comando da geração silenciosa mostrou-se lenta demais para isso e equipes de projetos multifuncionais tiveram de assumir as novas unidades organizacionais para resolver o problema. Nesse momento entrava em cena a geração baby boom. À medida que o modelo de comando perdia a eficácia e o trabalho em equipe crescia, os relacionamentos no local de trabalho se tornavam mais informais e os funcionários mais dinâmicos. Eles passaram a ter menos paciência com as restrições dos sistemas hierárquicos e menos disposição de se submeter automaticamente aos chefes. Um chefe não conseguia administrar com a facilidade que tinha na década anterior. A lealdade diminuiu drasticamente – no início por parte das empresas, mas os funcionários não demoraram a seguir o exemplo. Ao mesmo tempo, começava a desmoronar a tradicional aura que envolvia as posições de autoridade, em parte devido ao nivelamento das hierarquias organizacionais, em parte devido à educação – os cursos de pósgraduação – finalmente se populariza-

ram e seus alunos eram incentivados a criticar os livros e os conceitos que estudavam. Na verdade, recebiam notas por sua capacidade de desafiar o raciocínio não só dos colegas como também dos professores. Para a geração do baby boom, a autoridade perdia cada vez mais a sua confiabilidade e, às vezes, parecia errada. Essas mudanças criaram a nova “raça” dos executivos da geração “baby boom”. Um exemplo: Paul como um paradigma deles. Com apenas 40 anos, ele é o principal executivo da subsidiária de uma das maiores empresas farmacêuticas do mundo. Ele parece ser o CEO perfeito, tão perfeito que lembra até ator no teatro. Quando fala, é possível sentir confiança na sua voz, ainda que também seja perceptível a reflexão que caracteriza uma linhagem diferente de presidentes de empresa. Preocupado com o trabalho em equipe e com a participação, Paul acredita na organização igualitária. No espaço de uma única geração, portanto, palavras como “chefe” e “presidente” mudaram completamente de sentido. Não representam mais sinais positivos de realização e autoridade, mas sim símbolos de distanciamento entre as pessoas, de agressividade gratuita e de outros atributos indesejáveis. Comparados aos executivos de outras gerações, o exemplo mostra atitudes nitidamente diferentes em estilo e atitude e isso é visível nos pequenos e nos grandes gestos. Se você é da geração X ou da geração Y, não importa, o verdadeiro sentimento que você deve ter, e que sua empresa vai exigir é Conhecimento, então, não pare de estudar, saia da zona de conforto e amplie seus horizontes. Trabalhe em equipe, porque a nomenclatura “chefe” não existe mais. Se você é o “líder” e tem uma equipe sob seu comando, se prepare, por que vai ter de descer do pedestal e, juntamente com o seu time, ralar e cooperar. E outra coisa, não esqueça da sua família, afinal de contas ela é a sua base primeira.

Os três gráficos abaixo nos dão uma idéia desse “conflito de gerações”. Neles você observa que conhecimento, família e bem-estar são premissas na vida dos profissionais da nova geração

Motivos que levaram a fazer mestrado 0

25

50

75 100%

Satisfazer os pais Conseguir um emprego melhor Ter uma formação geral Ganhar mais dinheiro Aprender mais sobre as coisas Fazer cursos de pós-graduação/ profissionalizantes

Objetivos essenciais ou muito importantes 0

25

50

75 100%

Constituir família Adquirir boa situação financeira Ajudar pessoas em dificuldades Ter sucesso em empreendimento próprio

Participar de ações comunitárias

Estudantes acima da média ou no alto da escala 0

25

50

75 100%

Capacidade acadêmica Capacidade de liderança Capacidade em matemática Popularidade Autoconfiança intelectual Autoconfiança social

Geração X

Geração do Baby Boom


SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

Tecnol adota solução que aumentará o ciclo de vendas em 2,4 mil óticas em todo o Brasil Os representantes agora enviam, pela Web, os pedidos online que são processados por servidor Power IBM Da REDAÇÃO

Com o objetivo de dar maior agilidade às vendas e municiar seus vendedores com informações úteis para o desempenho de suas atividades, a Tecnol (a maior empresa de fabricação de armações para óculos na América Latina) adotou uma solução que aumentará o ciclo de vendas de seus clientes – 2,4 mil óticas em todo o Brasil. As informações aos vendedores incluem a confirmação imediata dos pedidos pela fábrica, dando maior segurança no processo tanto para os vendedores como para os clientes. Agora as informações são atualizadas em tempo real e os vendedores podem, inclusive, consultar o histórico do cliente que será visitado e programar seus itinerários. Ao todo a Tecnol tem, em todo o Brasil, 180 representantes e uma produção anual de 2,5 milhões de armações de óculos, incluindo as marcas Benetton, Seninha, Turma da Mônica, Kipling, Fórum, Pierre Cardim, entre outras. Com mais de 1400 funcionários,

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em três unidades fabris, o Grupo Tecnol utilizava PDAs em seu ciclo de vendas, com uma aplicação offline e desenvolvida em Visual Basic, que era posteriormente sincronizada via modem por linha telefônica. “Isso minimizava, sem dúvida, a nossa possibilidade de crescimento e não garantia agilidade ao nosso processo de vendas. Então começamos a procurar por novas soluções”, explica Sergio Santos, CIO da Tecnol. Segundo o executivo, a primeira opção avaliada foi o uso de smartphones, que foi descartada em virtude da incapacidade deles processarem e armazenarem dados no nível requerido. Em colaboração com a empresa Heurys, solution partner da Artech, fabricante do GeneXus, foi implementada uma aplicação em .Net e base de dados MS SQL Mobile, o que permitiu a sincronização de pocket pcs, via internet com as fábricas do grupo Tecnol utilizando tecnologias 3G/EDGE/GPRS, Wi-Fi,

ActiveSync e modem de linha telefônica discada. A sede está localizada em Campinas e as fábricas nas cidades de Rio Claro e Morungaba. “Após cada venda os 180 representantes comerciais transmitem online, via internet e de qualquer local do Brasil, os pedidos. Em contrapartida, recebem a confirmação imediata referente ao início do processamento desta solicitação por parte da fábrica”, ressalta Santos. O executivo ressalta que a solução faz parte de um plano estratégico de preparação para a interação de serviços pós-vendas online que rodará no novo portal da companhia, com lançamento em breve. “Decidimos utilizar o conceito de TI preditiva e não corretiva”, completa. Com investimentos em hardware, software e recursos internos que somam pouco mais de R$ 70 mil, o projeto trouxe benefícios mensuráveis e o retorno do investimento em apenas 90 dias. “Obtivemos uma redução do lead time de todos os pedidos, da venda


A área de TI queria mitigar riscos e não há nada mais confortável e seguro para isso do que mover aplicações de baixa plataforma para o IBM i em Power. Ganhamos robustez e confiabilidade no processo. Em meio a tanto modismo de TI, o Sistema Operativo IBM i é perene e robusto entregando aos seus usuários os resultados esperados minuto a minuto, por anos consecutivos, e tem nos gerado um estado de peace of mind fundamental para podermos nos dedicar integralmente ao core business de nossas organizações Sergio Santos, CIO da Tecnol

à entrega, de seis para cinco dias úteis. Com o impacto direto no nosso fluxo de caixa (recebíveis), a projeção é de um aumento de 6% no número de ciclos de vendas por ano e aumento líquido de vendas em torno de 1%. O payback do projeto se efetivará em apenas três meses”, afirma Santos. O executivo explica que também há os benefícios intangíveis, que se

traduzem no reflexo positivo da imagem da Tecnol junto aos clientes e maior eficácia na comunicação entre representantes comerciais e a empresa. Antes dessa solução, o processamento dos pedidos era feito de madrugada, sem a supervisão do pessoal de TI, e enviados à produção às 8hs da manhã do dia seguinte. “Eliminamos possíveis riscos

porque todo o sistema é homogêneo e demos um salto de confiabilidade. O System i busca as informações no Web Service e processa tudo online. Assim acabamos com o gap na entrada dos pedidos, a produção tem mais visibilidade com o planejamento da reposição e ganhamos agilidade na reposição das armações nas óticas”, diz Santos. A infra-estrutura principal é formada pelo servidor IBM Power modelo 525 com o Sistema Operacional IBM i. “A área de TI queria mitigar riscos e não há nada mais confortável e seguro para isso do que mover aplicações de baixa plataforma para o IBM i em Power. Ganhamos robustez e confiabilidade no processo”, explica Santos. “Em meio a tanto modismo de TI, o Sistema Operativo IBM i é perene e robusto entregando aos seus usuários os resultados esperados minuto a minuto, por anos consecutivos, e tem nos gerado um estado de peace of mind fundamental para podermos nos dedicar integralmente ao core business de nossas organizações.” A Tecnol é um grupo que trabalha “full make to order” e os pedidos efetivamente impactam a produção nas primeiras 24 horas após a entrada nas empresas. “Isso nos traz uma grande agilidade em responder ao mercado, mas também uma grande dependência de TI. Com sistemas de qualidade e os servidores IBM temos a confiança necessária”, diz Santos. A implantação foi escalonada em regiões metropolitanas e interior de todos os estados brasileiros, com início em agosto e término em dezembro. O executivo explica que durante a implementação, o pessoal de TI se deslocou até os vendedores para conhecer a realidade de telecomunicações de cada região. O próximo passo do projeto será integrar e capitalizar a infra-estrutura e sistemas criados para, progressivamente, aumentar o acesso às informações em tempo real aos clientes e vendedores.

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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

Umicore moderniza sua infra-estrutura com o IBM Power Cláudio Marcelo Bertoni, analista de suporte e Arnaldo Kioroglo, gerente de TI da Umicore

Solução da IBM garantirá à companhia expansão de fábricas e aplicações sem a necessidade de aquisição de novos equipamentos até 2009 Da REDAÇÃO

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A Umicore, empresa internacional de tecnologia de materiais, com sede em Bruxelas, Bélgica, investiu R$ 1,1 mil na modernização de sua infra-estrutura para migrar seu ambiente atual para a nova versão do ERP da SAP, o ECC 6.0. A necessidade surgiu para atender às novas solicitações fiscais e financeiras do governo, devido ao término do suporte da versão do SAP que estava em uso e aos planos de expansão da companhia, com a inauguração de uma nova fábrica na América Latina. “Fizemos um planejamento estratégico que contemplava a aquisição de uma solução de hardware que nos permitisse a expansão dos aplicativos e o processamento de novas fábricas até o próximo ano”, ressalta Arnaldo Kioroglo, gerente de TI da Umicore. O problema é que o ERP rodava em um hardware com sete anos de uso e o custo de manutenção estava ficando cada vez mais elevado. “Uma saída seria fazer investimentos para o upgrade desse hardware para rodar a nova versão do software da SAP, mas isso elevaria ainda mais os custos com manutenção”, explica o analista de suporte da Umicore, Cláudio Marcelo Bertoni. Segundo ele, quando faltava cerca de 1 ano para o go-live foi iniciada uma pesquisa e análise para definir o escopo do novo hardware. Nesse processo foram cogitadas quatro alternativas: 1. Realizar todo o processamento na matriz na Bélgica (modelo adotado por outras unidades da companhia na Europa), 2. Optar por outsourcing (a exemplo da estratégia de algumas filiais européias da Umicore), 3. Romper com a parceria de 19 anos com a IBM Brasil e migrar para uma solução da concorrência ou 4. Continuar utilizando IBM.


“Optamos pela solução IBM, com um servidor modelo Power 570 com 8 processadores de 2.2 GHz (e outros 8 processadores para uso on demand) com 75 GB de memória. Para complementar o projeto, adquirimos para o backup dois equipamentos 3200 com dois drives e 44 magazines e uma máquina para o storage modelo DS4800 com 4.6 TeraBytes”, explica Kioroglo. O sistema operacional Unix é o Aix versão 5.3 e o software de backup é o TSM. A comunicação entre o hardware e o ambiente da Umicore é feita através de três sanswitches B16. O analista ressalta que a solução possui características de virtualização, que permite maior processamento para as aplicações que necessitam. Dessa forma, os processos ganharam desempenho e o backup ficou mais rápido. O projeto de migração foi realizado em apenas quatro meses e o sistema teve o go-live em Julho deste ano. “As análises das opções indicaram que a IBM Brasil poderia não só

nos atender dentro do prazo necessário, mas também “fazer frente” aos valores externos. Além disso, os mais de 19 anos de parceria com a IBM Brasil (o que fortalece nossa confiança no hardware e na transparência de relações com a IBM), assim como os trabalhos realizados por seus parceiros, fizeram com que o processo ocorresse de forma tranqüila”, explica o Bertoni. A parte crítica da migração foi programada para ocorrer em 61 horas, mas devido ao poder de processamento do servidor Power 570, foram necessárias apenas 42 horas. “A solução da IBM já está realizando também o processamento de todas as aplicações e o SAP da nova fábrica da Argentina, inaugurada há dois meses para atender a área oncológica”, afirma Kioroglo. A Umicore Brasil, com sede em Guarulhos (em São Paulo), e mais dois sites industriais, atua no país há mais de 50 anos. Atualmente conta com aproximadamente 660 colaboradores, produzindo e fornecendo

produtos de alta tecnologia para os mercados automobilístico, químico, petroquímico, farmacêutico, eletroeletrônico e joalheiro. As próximas etapas contemplam melhorias no sistema implementado para rodar novos sistemas, com a vantagem de não ter de fazer novos investimentos em hardware. Faz parte dessas melhorias os mais de 40 projetos previstos para o próximo ano, novas funcionalidades e melhorias no SAP ECC 6.0, o SPED Fiscal, SPED Contábil, nota fiscal eletrônica, código de barras, novo modulo da tesouraria, entre outras aplicações. Além do processamento de novas fábricas na América Latina. O Centro de competência da Umicore Brasil tem realizado trabalhos conjuntos com o CC da Bélgica para implantar soluções nos 16 sites americanos e três sites canadenses que, atualmente são processados na Europa, mas não se descarta a possibilidade de virem a ser processados no equipamento do Brasil.

Hoje a Umicore está presente em 36 países, com mais de 75 sites industriais e 25 escritórios comerciais. Nos últimos cinco anos, a companhia expandiu sua produção na América do Norte, América Latina, Europa Oriental e na Ásia. A companhia também atua no refino e na reciclagem de metais e é uma das líderes mundiais na produção de catalisadores utilizados em automóveis com motores a gasolina, álcool e diesel.

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TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS

Prevenir é melhor do que remediar Por meio do IBM Internet Security Systems é possível realizar a segurança preventiva nos servidores da fabricante Por MARCELO BEZERRA

É inegável hoje o fato que a Tecnologia da Informação e, sobretudo a Internet, mudou o modo como pessoas e empresas se relacionam e negociam, o que certamente continuará mudando ao longo dos próximos anos. Os novos ambientes de negócio estão exigindo teias de compartilhamento cada vez mais complexas. A fronteira entre o usuário externo e interno está ainda mais delicada com as tecnologias de acesso remoto e o crescimento e facilitação do trabalho a partir de casa ou em viagens. O trabalho remoto permite que o funcionário, mesmo quilômetros e quilômetros de distância, trabalhe como se estivesse sentado em sua mesa, caso ainda tenha uma em sua empresa. Podemos ainda incluir a integração cada vez mais necessária e real entre empresas, clientes, fornecedores e parceiros, aliada às novas tecnologias móveis, aos novos recursos de negócios na Internet, às novas possibilidades de interação entre pessoas, às soluções inovadoras como VoIP e virtualização, entre outras. Nesse contexto, cada vez mais, ganha importância a estratégia de proteção do dado onde ele está armazenado ou sendo processado, e não apenas indiretamente via sistemas de proteção de rede como firewalls e sistemas de prevenção de intrusos. Tal estratégia é chamada de Data Loss Prevention, ou simplesmente DLP. No DLP, a proteção do servidor é um componente ainda mais essencial para redução dos riscos e um servidor seguro é o primeiro requerimento para uma aplicação de negócios estável e confiável. Adicionalmente, a defesa baseada em servidor garante a proteção dos dados nele armazenados ou processados de ataques de qualquer origem, externos ou internos, de usuários autorizados pela administração de rede ou não. É, portanto, um elemento indispensável em qualquer estratégia de segurança.

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E é por isso que a IBM Internet Security Systems projetou a segurança preventiva para servidores. Ao criar proteção para uma ampla gama de sistemas operacionais (incluindo Linux e IBM AIX), a segurança para servidores da IBM tornou-se fácil de implementar, gerenciar e manter. E isso tudo se traduz em um menor custo de propriedade. Tanto o IBM Proventia Server IPS (Intrusion Prevention System) para Windows e Linux, quanto o IBM RealSecure Server Sensor para AIX e outros, combinam as tecnologias de proteção mais eficazes do momento em um único agente de multicamadas. Isso irá ajudá-lo a proteger seus sistemas e dados mais importantes de qualquer ataque, dentro ou fora da empresa. A proteção de ambos os produtos inicia-se na camada de firewall, bloqueando portas e serviços desnecessários para as operações de negócios. Em seguida, o módulo de detecção e prevenção de intrusos bloqueia o tráfego mal-intencionado nos protocolos e portas autorizados. Por fim, a proteção contra ameaças vindas da rede se completa com o módulo de proteção contra ataques de buffer overflow, o qual impede que servidores Windows sejam comprometidos pela invasão de áreas críticas da memória. Além da proteção do tráfego de rede que chega ao servidor, os agentes de proteção de servidor da IBM protegem a camada de aplicações dos servidores Web, através do módulo de Web Application Protection. Eles também monitoram os logs de auditoria, a fim de garantir que a política de segurança esteja sendo aplicada nos servidores. Os agentes ainda monitoram aplicações e serviços no servidor, assegurando que apenas aqueles autorizados sejam executados. Adicionalmente, para Windows, o sistema impede a instalação de programas ou ainda que programas não autorizados obtenham acesso à rede. No entanto, a garantia de tranquilidade não reside apenas nos agentes multicamada com múltiplas funções, controlados por uma plataforma comum de gerenciamento de ameaças para redes, servidores e estações. O que garante a tranquilidade dos administradores é a qualidade dos algoritmos de detecção de ataques criados pelo X-Force, o grupo de pesquisa e inteligência de segurança da IBM. O IBM X-Force é um dos grupos de pesquisa de segurança de Internet mais respeitados do setor, que já pesquisou e identificou milhares de problemas de segurança. Essa equipe transforma a pesquisa de segurança em melhorias nos produtos, permitindo que os clientes da IBM respondam ainda mais rapidamente à evolução das ameaças digitais.

MARCELO BEZERRA Solutions Manager ISS, da IBM Latin America bezerram@br.ibm.com

Segurança na América Latina ainda tem falha Um estudo, realizado em agosto, pela consultoria Kaagan Research, detectou que a implementação de políticas de segurança da informação nas empresas brasileiras ainda tem de melhorar muito para que elas atinjam os padrões ideais. A pesquisa foi realizada junto a 600 executivos de tecnologia da informação da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Venezuela. O valor do Índice de Segurança varia de zero a 100, sendo que a pontuação máxima representa o mais alto nível de implementação e compromisso, com o que poderiam ser consideradas as melhores práticas referente às políticas de segurança de informação. E a pontuação mínima, zero, significa um distanciamento total de adesão às práticas de proteção e de defesa.

Segundo a pesquisa, 60% dos executivos de TI brasileiros disseram que durante os últimos três anos notaram um grande aumento nos riscos à segurança da informação em suas empresas. O país apresentou o maior índice referente às ferramentas que permitem controlar o acesso aos portais web: 86% dos entrevistados responderam que suas empresas possuem medidas a respeito. Mas apenas 20% comentaram que em suas empresas são utilizados controles de segurança biométricos. Os brasileiros também mostram pouca confiança no que se refere à eficiência de sua empresa para recuperar informações e softwares essenciais em caso de desastres ou falhas do sistema (26%), seguidos pelos chilenos, com 29% de confiança.


GESTÃO

A nova revolução Reduzir o aquecimento global é, talvez, a questão mais importante a ser enfrentada pela sociedade humana nas próximas décadas. A busca por uma maior eficiência deverá acarretar em um processo acelerado de inovações tecnológicas, provavelmente criando uma nova revolução industrial. As matérias-primas não são renováveis e está ficando bem claro que no ritmo atual elas estarão se esgotando em poucas décadas. Um ponto importante, mas que não era

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visto com prioridade pelo setor produtivo, é a eficiência energética. Sempre foi considerada como apenas mais um componente do ciclo de produção, como capital, recursos materiais e mão-de-obra. O resultado é que durante muito tempo não houve maiores avanços na racionalização do uso de energia. Com as crises do petróleo e uma maior conscientização ambiental o cenário começou a mudar e hoje já vemos a busca por esta maior eficiência na pauta prioritária

Consciência ecológica deve estar no DNA cultural da empresa e não ser simplesmente uma ação marqueteira, de simples reação às pressões da sociedade Por CEZAR TAURION*

da maioria das empresas do setor produtivo. O que devemos ver como mudanças nos próximos anos? Com certeza veremos uma sociedade muito mais preocupada com eficiência energética. Para isso devemos desde já incutir esta conscientização nas escolas e na sociedade, acelerando as pressões para que a indústria como um todo se torne mais eficiente energeticamente. O brasileiro aos poucos se conscientiza.


Uma pesquisa do Instituto Akatu mostrou que 34% da nossa população tem percepção sobre responsabilidade sócio-ambiental e levam isso em conta na hora de comprar. Isso significa que já cobram das empresas contribuições efetivas para o desenvolvimento sustentável da sociedade. A conscientização ecológica e a sustentabilidade do meio ambiente não deve ser apenas preocupação dos cidadãos, mas as empresas, sejam públicas ou privadas, devem exercer papel pró-ativo. Consciência ecológica deve ser parte integrante da filosofia (o DNA cultural) da empresa e não ser apenas uma ação marqueteira, de simples reação às pressões da sociedade. Como fazer isso? O primeiro passo é a conscientização ecológica em todos os níveis de funcionários. Esta conscientização passa pela sensibilização da importância do meio ambiente à própria existência da vida na Terra. Mas conseguir essa conscientização demanda um esforço muito maior que a simples distribuição de cartilhas e prospectos. Ninguém se sensibiliza se realmente não conhecer o problema ou sentir que ele o está (ou estará) afetando. Assim, é importante desenhar ações que façam os funcionários sentir de perto o problema. Os funcionários devem se sentir comprometidos com a responsabilidade ambiental. O segundo passo é a empresa mostrar que não são apenas os funcionários que estão sensibilizados, mas que ela também atua próativamente na busca pela preservação do meio ambiente. Para isso deve implementar ações concretas para reduzir o desperdício em sua cadeia produtiva e no seu processo de fabricação de produtos. Neste ponto é importante criar e divulgar métricas que avaliem o impacto de seus produtos no meio

ambiente, antes e depois das medidas de redução do desperdício. Estas métricas podem considerar indicadores como o uso de recursos naturais na fabricação, emissões na atmosfera, efluentes contaminados e resíduos sólidos gerados durante os processos produtivos. Como medir esse impacto? Uma maneira prática é analisar o ciclo de vida do produto, desde a obtenção de sua matéria prima até sua comercialização e descarte, considerando nesta etapa final seu tempo de absorção pela natureza. = Nessa análise, avaliam-se os processos produtivos (como é extraída a matéria prima) e os desperdícios que inevitavelmente ocorrem ao longo da cadeia. Envolver os funcionários através de incentivos à geração de idéias que reduzam esse impacto ambiental, com premiação em bônus, por exemplo, é uma maneira bem

O primeiro passo é a conscientização ecológica em todos os níveis de funcionários. Esta conscientização passa

positiva de mostrar o empenho da empresa com a sustentabilidade do meio ambiente. Infelizmente, ainda vemos muitas empresas sem uma verdadeira conscientização ecológica. A busca pelo lucro a qualquer preço, mesmo às custas da degradação do meio ambiente ainda é a tônica de muitas delas. Vemos empresários, comapoio de políticos, todos sem nenhuma visão ecológica, devastando a natureza em troca do lucro imediato. A sociedade deve estar alerta para estes maus empresários. Deve exigir que a legislação ambiental seja realmente cumprida e deve fazer o seu papel, até mesmo boicotando produtos que sejam produzidos às custas da degradação ambiental. A legislação, por sua vez, também deve responsabilizar não apenas os gestores da empresa, mas seus acionistas. Apenas com o esforço de todos, cidadão, governo e empresas é que conseguiremos reverter esta situação quase catastrófica que encontramos hoje. (*)CEZAR TAURION Gerente de Novas Tecnologias Aplicadas da IBM Brasil e editor do primeiro blog da América Latina do Portal de Tecnologia da IBM developerWorks www.ibm.com/developerworks/blogs/page/ctaurion

pela sensibilização da importância do meio ambiente à própria existência da vida na Terra. Mas conseguir essa conscientização demanda um esforço muito maior que a simples distribuição de cartilhas e prospectos

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OPINIÃO

Sistemas de recompensa Por PEDRO RUSSO*

O objetivo de um sistema de recompensa é alterar determinado comportamento inadequado, ou indesejado, para um comportamento adequado ou esperado, obtendo-se bons resultados. E aqui surgem duas questões, bastante polêmicas: 1. Devemos recompensar comportamentos ou apenas resultados? Para procurar responder a essa pergunta, consideremos o seguinte: A - O comportamento é adequado, mas o resultado é insuficiente. Provavelmente houve razões fora do controle do profissional que provocaram o resultado inadequado ou seus objetivos foram incompatíveis com o mercado, produto, etc.. B - O comportamento é inadequado e o resultado é bom. Há boas chances de ter havido erro na definição dos objetivos do profissional ou no sistema de medição.

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2. Devemos recompensar comportamentos que já são adequados? As recompensas podem ser intrínsecas ou extrínsecas. Os comportamentos adequados são correlacionados com recompensas intrínsecas, portanto, deixe as extrínsecas em segundo plano. Muitas vezes a recompensa extrínseca a um comportamento que já é o esperado produz efeito negativo. Então, concluímos que devemos sim recompensar comportamentos adequados, tendo como foco recompensas intrínsecas. Prova disso foram duas pesquisas publicadas recentemente por duas importantes revistas, a Você S/A (edição especial 2008) e a Época (de 25 de agosto de 2008), respectivamente: 150 melhores empresas para você trabalhar e As 100 Melhores Empresas Para Trabalhar - O Guia Essencial Para Sua Carreira. Ambas têm alguns pontos em comum: todas as empresas selecionadas investem no desenvolvimento de seus times como forma de

atrair, reter talentos e ganhar espaço no mercado competitivo e global. Ou seja, o crescimento do funcionário e, portanto, sua empregabilidade, torna-se cada vez mais interessante – mais até que a remuneração e os benefícios oferecidos pela companhia. Adicionalmente, é razoável considerar que, se existe a expectativa que um funcionário altere seu comportamento de “I” (inadequado) para “A” (adequado), devemos fazer com que esse funcionário deseje o novo comportamento “A”, em decorrência das recompensas intrínsecas do mesmo. Porém, o que a maioria das empresas não observa é a necessidade que o comportamento “I” provoque algum incômodo. Não obrigatoriamente deve haver punição (que se aplica somente após advertência explícita ou em decorrência de um fato realmente grave), mas o funcionário não pode se “sentir tranqüilo” ao se comportar inadequadamente. Isso significa um incentivo ao erro, não somente para o funcionário em questão, mas para todo o time. Há várias maneiras de provocar o incômodo, o que não é objetivo desse artigo. Em resumo: gerenciar recompensas e punições é um assunto complexo. Invista na capacitação do seu time e procure recompensar ações e comportamentos que devem ser repetidos e seguidos. Isso levará a bons resultados.

(*) PEDRO RUSSO Professor, empresário na área educacional e sócio-diretor da Seti – Serviços Educacionais (www.setibr.com) e da Talento - Desenvolvimento Pessoal (www.talentodp.com.br) e já atuou como executivo de vendas e educação na IBM Brasil. prusso@setibr.com



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