Revista Power Channel - Edição 08

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ENTREVISTA: Paschoal D’Auria explica como a sinergia entre os times de software e POWER traz benefícios aos clientes Ano 3 | Edição 08 | Abril Maio Junho 2010

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PowerVM é indicado para ser utilizado na virtualização e consolidação de todo o ambiente de TI Fábrica de Migração viabiliza troca de plataforma na Cetip IBM duplica performance das Blades Power, agora baseadas nos novos processadores POWER7



EDITORIAL virtualizado. A combinação de Power System com PowerVM oferece a infraestrutura ideal para empresas que buscam modernização e uma política de virtualização eficiente, escalável e segura. Também é destaque nesta edição casos de sucesso, que comprovam a eficiência da plataforma Power. Um exemplo é o da CETIP (Balcão Organizado de Ativos e Derivativos) que adotou o IBM POWER Systems ao decidir-se por migrar buscando um ambiente de grande performance, tecnologia de ponta e certeza de continuidade. O processo contou com o apoio de especialistas da IBM Migration Factory, veja matéria na seção Gestão, que tem como bagagem a experiência de 25 anos da IBM nessa seara. REDUZIR CUSTOS, PORÉM, COM MAIOR EFICIÊNCIA OPERACIONAL! Essa é a premissa da virtualização, tema constante nas agendas dos CIOs atualmente. Somente para citar alguns dos benefícios dessa tecnologia, temos: redução de custos em até 60%, aumento da taxa de uso dos servidores em até 80%, maior eficiência operacional, menor custo de gerenciamento, implementação quase que imediatamente de novos serviços, aumento da disponibilidade, facilidade na adoção de políticas de Alta Disponibilidade e Desastre e Recuperação. O que essa matéria mostra é que a total integração entre os servidores Power Systems e o Software de virtualização PowerVM permite obter-se o máximo da solução funcional, com um dos mais baixos custo total de propriedade. Além disso, a virtualização PowerVM é mais escalável do que outras soluções similares de mercado, o que reduz o potencial de impedimento ao crescimento do ambiente

Outro ótimo exemplo de uso inteligente da plataforma POWER é a rede varejista Magazines Luiza, o primeiro cliente POWER7 em toda a América Latina. São dois servidores modelo 770, já instalados, que estão rodando, em cluster ativo, o ambiente de produção do banco de dados do novo ERP da empresa. Já na seção Produtos, a novidade são os servidores Blade POWER7, que oferecem até 16-core em dois sockets, sendo a solução ideal para clientes que buscam a plataforma segura para seu banco de dados, bem como, para os clientes que buscam a consolidação de servidores em ambiente operacional Linux. Desejamos a todos uma excelente leitura!

ERRATA: Na edição 7 da Power Channel, na matéria: "Preocupado com o consumo de energia em seu ambiente de TI?", página 32, publicamos a URL para acesso ao EnergyEstimator, porém, incompleta. O correto é: http://www-912.ibm.com/see/EnergyEstimator.

Redação Power Channel

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ÍNDICE CAPA SEM LIMITES PARA A VIRTUALIZAÇÃO PowerVM é indicado para ser usado na virtualização e consolidação de toda a empresa

ENTREVISTA SINERGIA ESTRATÉGICA

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CURTAS

Paschoal D’Auria explica como as áreas de desenvolvimento de software e de Power Systems da IBM trabalham em conjunto e quais os benefícios que isso traz aos clientes POWER

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PARCEIROS AÇÃO INFORMÁTICA POWER é a infraestutura escolhida pela CETIP

Competência profissional Confira as novidades do mercado e a coluna Nerdvana

TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS Impacto da Portaria CAT 83/09 nos negócios

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Terceira geração de Blades IBM usam POWER7

Usina Batatais colhe bons frutos com POWER

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AIX Express Edition é ideal para pequenos ambientes A inovadora tecnologia AME

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OPINIÃO

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

Carbocloro: continuidade eficiente dos negócios

INGRAM MICRO Magazine Luiza é o primeiro cliente POWER7 na América Latina

ESPECIAL

PRODUTOS IBM i 7.1 tem nova versão

IBM Migration Factory

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Normalidade profissional

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Indy 300, a corrida que parou São Paulo

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ENTREVISTA PASCHOAL D’AURIA Foto: DIVULGAÇÃO

desenvolver para o mundo todo. Claro que continuamos desenvolvendo para o mercado local, como, por exemplo, o Máximo – uma ferramenta para gestão de ativos e serviços específico para o governo brasileiro. Esse investimento contínuo nos laboratórios é parte da estratégia de que é importante para o cliente ter pessoal local que desenvolve software. Isso está alinhado à nossa presença no mercado de middleware, onde estamos há 15 anos e, segunda a IDC, somos os líderes atualmente. A IBM investe muito nessa camada de software, que fica entre o sistema operacional e os aplicativos, porque tem o objetivo de prover produtos que dêem agilidade e flexibilidade aos clientes na implementação de novos negócios.

PERFEITA SIMBIOSE O grande desafio hoje, de clientes e fornecedores, é saber como lidar com o dinamismo e o excesso de dados e transformá-los em informações estratégicas. Uma política bem-sucedida tem sido utilizar soluções que tenham sinergia entre os aplicativos e a plataforma onde rodam, como a utilizada pela IBM em sua área de desenvolvimento de software e de Power Systems. Para nos contar como ocorre essa perfeita simbiose entre os times e quais os benefícios que isso traz aos clientes da plataforma POWER, o responsável por produtos de software da IBM Brasil, Paschoal D’Auria, concedeu entrevista exclusiva à Power Channel. Power Channel: Qual a estratégia da IBM no mercado como provedor de software para middleware? Paschoal D’Auria: Todo o time de software está focado este ano para ter um único discurso. Isso está sendo feito porque as linhas de produtos cresceram muito. Em adicional, temos o apoio do laboratório de software em São Paulo. Esse da capital foi um grande investimento que a IBM fez para que as equipes possam

PC: Nessa estratégia de software, como Power Systems e POWER7 se posicionam? D’Auria: O dogma da IBM é ser multiplataforma, levando as mesmas características dos nossos softwares parapara todos os ambientes. Entretanto, com Power Systems e POWER7 existe uma sinergia muito grande entre as duas áreas de desenvolvimento, que trabalham juntas para oferecer soluções integradas que atendam perfeitamente às demandas do mercado. O que percebemos hoje é que existe, por parte dos clientes, a valorização das plataformas que têm escalabilidade porque permitem maior agilidade. Isso está acontecendo principalmente em telco, varejo e indústrias, devido à ascensão das classes C e D que estão indo às compras e essas áreas precisam de uma infraestrutura de TI flexível, para suportar o aumento da demanda. PC: O que é o DB2 PureScale e como a IBM pretende posicioná-lo no mercado? D’Auria: Atualmente as pessoas extraem informações de inúmeros locais (RFID, blogs corporativos, banco de dados, etc.) e, por isso, a base é muito grande. O diferencial da IBM é oferecer uma plataforma robusta, não só no armazenamento como na análise desses dados. É o que chamamos de Business Analytics, que transforma esses dados em informações estratégicas. Isso é uma vantagem se a empresa tem de lidar com milhões de dados por hora, por exemplo. Sempre com a preocupação de como as informações são armazenadas e de maneira segura. O DB2 PureScale foi desenvolvido para atender essa demanda em ambientes de alta performance que necessitam de escalabilidade. Essa ferramenta faz, entre outros, o balanceamento automático de carga por meio de autoconfiguração e o gerenciamento de memória compartilhada, eliminando qualquer tipo de intervenção humana. A IBM usou no PureScale o mesmo conceito que é utilizado há anos nos mainframes para esse fim. Em especial

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com o POWER 7 existe uma integração maior, porque otimiza suas características como a virtualização e o Infiny Band – que é a forma como o P7 se conecta ao I/O da rede. Nesse caso, o PureScale foi desenvolvido em paralelo, e em sinergia, ao time de Power Systems para trabalhar da melhor forma possível e explorar ao máximo essas funcionalidades do P7. PC: Qual a mensagem para os clientes que analisam adquirir uma solução Exadata? D’Auria: A Oracle divulga o Exadata como sendo a solução para todos os problemas. Por outro lado, para a IBM existe o questionamento de como uma solução padrão pode atender necessidades específicas dos clientes? Nossa mensagem é de que a estratégia da IBM é aliar software, hardware e serviços aos melhores preços, sempre endereçando a solução mais adequada para a demanda de cada cliente. Dessa forma, conseguimos prover as melhores soluções de dados em ambientes multiplataforma. Nesse contexto, criamos o IBM Smart Analitic Systems que faz exatamente isso. Somente um fornecedor que tem 95 anos de experiência e maturidade pode prover uma solução assim. Além disso, nossos clientes têm a segurança de que, dentro de um ou dois anos, não terão surpresas desagradáveis porque nosso road map é 100% transparente. E ainda têm como comprovar a eficiência das soluções por meio dos casos de sucesso. E novamente: essa estratégia apresenta total sinergia com Power Systems. Para satisfazer as exigências de negócios com altos volumes de armazenamento e necessidade analítica intensiva, é preciso muito mais do que performance para cálculo bruto. Nesse caso, é preciso uma solução equilibrada, construída para escalar processadores, memória,

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I/O e armazenamento, com flexibilidade e eficiência, oferecendo não apenas performance, mas também maior confiabilidade e capacidade de adaptação às crescentes alterações de demanda. PC: Como você vê o futuro de iniciativas como SaaS? D’Auria: Esse tema vem ganhando força, mas é importante que os clientes entendam que não é adequada para todas as aplicações. SaaS é altamente eficiente em projetos específicos, como o de colaboração com o uso do Lotus Live, por exemplo, (veja matéria na edição 7 da Power Channel, pág 8 na seção Curtas) que permite colaboração remota sem ter de investir em infraestrutura e pagando por usuário, porque não é preciso instalar nada na máquina do usuário, nem no ambiente corporativo. Ou seja, SaaS é voltada para quem quer oferecer aos seus clientes aplicativos como serviço. Um recurso altamente competitivo para os mercados que têm demanda por picos de crescimento. Nesse cenário, entra a necessidade de usar junto Cloud Computing com uma infra-

Com Power Systems e POWER7 existe uma sinergia muito grande entre as duas áreas de desenvolvimento, que trabalham juntas para oferecer soluções integradas que atendam perfeitamente às demandas do mercado

estrutura robusta como POWER, que permite a gestão adequada da demanda, tem escalabilidade e virtualização com segurança. PC: Virtualização Power aliada aos recursos ativados On Demand auxiliam nessa estratégia de SaaS? D’Auria: Sim, totalmente. Inclusive já existem ISVs brasileiros desenvolvendo aplicações em SaaS para os segmentos de telco e sales force (CRM), porque assim conseguem alinhar o modelo tecnológico ao modelo de negócio dos seus clientes. Essa tendência é irreversível porque os serviços têm de ser disponibilizados de forma rápida e eficiente, mas com gerenciamento dos dados, dos softwares, hardware, consumo de energia e com segurança. Alinhado conforme nossa estratégia de Smart Planet. PC: Como você vê o futuro de Cloud Computing? D’Auria: Já fui responsável pela área de SOA na IBM e o que minha experiência me faz ver é que para uma aplicação ser Cloud ela tem de ter conceitos de SOA. O ideal é fazer a melhor combinação possível de cada tecnologia de acordo com o negócio do cliente, porque é estratégico. Por isso Cloud veio para ficar, mas as empresas que pretendem adotar devem evitar aventuras e buscar conhecimento antes de seguir em frente. Porque os ganhos são evidentes e prova disso é que mais da metade da base computacional em uso no planeta é ociosa e Cloud pode resolver esse problema, até gerando novas receitas para as empresas que souberem utilizar adequadamente seu parque, em vez de deixá-lo ocioso. Finalizando, Cloud não é apenas para grandes bancos ou telcos. Muitos ISVs brasileiros de pequeno porte já perceberam isso e estão crescendo fortemente, ao disponibilizar seus aplicativos para os consumidores, usando Cloud como base.


CURTAS EXPANDIR PARA CONQUISTAR E INTELIGÊNCIA PARA CRESCER Ter de buscar novos mercados para crescer com certeza não é novidade para empresas de diversos segmentos. Porém, é preciso saber ir além do óbvio e apontar ao cliente uma necessidade que ele, a princípio, talvez não tenha identificado, mas que cedo ou tarde fará toda a diferença para o sucesso do seu negócio. Angariar novas oportunidades é sim fundamental para qualquer companhia, mas no mundo competitivo dos negócios ganha aquele que provê as soluções mais inteligentes. Nesse contexto, os Parceiros de Negócios IBM Power são fundamentais para alcançar esse objetivo. Para que as regiões fora de São Paulo possam ser bem atendidas, o portfólio de produtos deve ser completo e desenvolvido com base nas necessidades específicas do cliente de médio porte. As ofertas IBM Power Express foram criadas para suprir essas necessidades, porque são soluções fáceis de instalar, administrar e cabem no orçamento desse segmento.

motores de um planeta mais inteligente", pretende inserir todas as organizações, independente de seu tamanho, na busca por eficiência, produtividade e progresso. É possível saber mais sobre as ofertas IBM Power Express acessando o portal para médias empresas: http://www.ibm.com/expressadvantage/br

OFERTAS IBM POWER EXPRESS

VII ENCONTRO GENEXUS BRASIL • IBM Power System 520 Express • IBM Power System 520 Express com IBM iOS p550 • IBM Power System 520 Express Solution Edition com IBM iOS • • • •

IBM IBM IBM IBM

BladeCenter BladeCenter BladeCenter BladeCenter

JS12 Express JS23 Express 700 Express 701 Express

E para levar essas ofertas ao mercado, em 08 de março foi lançada a Campanha Planeta Mais Inteligente para Médias Empresas. A campanha, que leva o slogan "As médias empresas são os

NERDVANA - O cantinho do técnico ACTIVE MEMORY SHARING Atualmente a tecnologia de servidores IBM Power Systems baseado em processadores RISC, na sua última geração equipada com núcleos de processamento POWER7, possui a tecnologia de virtualizacao mais flexível e inteligente do mercado de servidores. Uma das características dessa virtualizacao, (a mais utilizada desde a geração de servidores baseados em processadores POWER5 – lançada há 7 anos) foi a de micro particionamento. Ela permitia que um conjunto de partições, em um mesmo servidor, compartilhasse processadores entre si de forma dinâmica e automática, sem qualquer intervenção manual. Desde a geração POWER6, lançada em 2007 e incrementada na geração POWER7, é possível trabalhar com a memória física compartilhada dinâmica e automaticamente, em um formato parecido com que os processadores trabalham, uma característica chamada de Active Memory Sharing. O requerimento mínimo para utilizar o AMS são servidores equipados com processadores POWER6 ou 7, PowerVM Enterprise Edition, HMC versão 7.3.4, VIOS 2.1.0.1 e sistema operacional AIX 6.1 TL3 ou Suse Linux SLES 11.

No dia 09 de junho acontecerá o VII Encontro Genexus Brasil. Profissionais de TI e CIOs conhecerão os mais recentes avanços tecnológicos, novas ferramentas, estratégias e trocar experiências para aprimorar seus negócios. O evento será no Hotel Caesar Park Faria Lima, em São Paulo. Será uma ocasião única para conhecer em primeira mão a mais recente versão do GeneXus e de novos produtos como o GXserver, GXtest e GXportal 5.0 – ferramentas que ajudam a melhorar as habilidades e o talento dos desenvolvedores de software de negócio. As inscrições podem ser feitas no site: www.genexus.com/br/encontro

Dicas e truques técnicos por RUDNEI RESENDE DE OLIVEIRA LOGICAL PARTITION CURRENT MEMORY Partition 1 (8GB)

Partition 2 (8GB)

Partition 3 (8GB)

LPAR 1

LPAR 2

LPAR 3

Partition 4 (4GB)

Partition 5 (4GB)

LPAR 4

LPAR 5

Free Memory Pool (2,5GB)

Partitions Current Memory (32GB)

Hypervisor Memory (1,5GB)

Physical Memory (36GB) Hypervisor

Para descobrir se a versão do PowerVM do seu servidor é a Enterprise Edition, faça o seguinte: Na interface gráfica do HMC, clique em Servers, selecione o servidor e clique em Properties, depois em Capabilities e veja se as seguintes opções estão com "True": - Active Memory Sharing ou Active Partition Mobility.

Partition Memory Page Tables Free Physical Memory Used Partition Memory Free Partition Memory

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GESTÃO

Você se considera um profissional competente? A correta resolução do assunto a ser resolvido (eficácia) difere, sobremaneira, da solução adequada do problema que não era esperado de ser resolvido (eficiência). Notamos, portanto, que a competência é diretamente relacionada à nossa capacidade de entender corretamente o “enunciado do problema” (assunto) para o qual se deseja uma solução. Ao falharmos nesse aspecto, nada mais interessa, não haverá competência. Em meus 30 anos na IBM e 50 de magistério, completados em março de 2010, consegui enxergar, com enorme clareza, que o pior inimigo da competência é a pressa em iniciar a solução de um problema ainda não totalmente entendido. E, pior, sem que verifiquemos se o “dono do problema” concorda com nossa interpretação da descrição que ele fez do mesmo. Isso é vital, pois não há solução boa para o problema errado. Ou seja, ninguém é competente sem identificar com exatidão o assunto a ser resolvido. Isso é verdadeiro em qualquer ciência, seja na solução de um problema de matemática, no atendimento a um “customer claim”, no desenvolvimento de uma solução técnica, etc.. Aqui teremos a diferença exata en-

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tre ser eficaz (competente) ou eficiente. É claro que o julgamento relativo à competência de determinada pessoa em solucionar um assunto é correlacionada com o objetivo esperado, ou mais precisamente, qual a solução boa, em que prazo e com quais recursos, sejam financeiros, tecnológicos, humanos ou de qualquer outra natureza. Esse é o segundo equívoco mais comum que impacta a percepção da competência de qualquer profissional, independentemente da área: deixar de discutir, a priori, o que é esperado, em qual prazo e quais os recursos necessários versus os recursos disponíveis. Isso nos remete à definição de racionalidade, que é a capacidade de entender com clareza nossos objetivos (sejam impostos por nós ou externos) e agir na direção de atingir os mesmos, de forma ética, utilizando todos os recursos e competências disponíveis. Para que você julgue sua competência, de forma muito simplificada, deve procurar identificar qual seu comportamento em relação aos dois conceitos acima apresentados: a) você sempre tem a necessária “paciência” para entender corretamente os problemas a ser resolvidos e confirma seu entendimento dos mesmos com os

Vamos, inicialmente, consultar o Mestre Aurélio Buarque de Holanda Ferreira: dentre algumas definições, ele nos ensina que competência é “Qualidade de quem é capaz de apreciar e resolver certo assunto, fazer determinada coisa, capacidade, habilidade, aptidão, idoneidade.” POR PEDRO RUSSO

“donos do problema”? b) você sempre discute, a priori, o que seria uma solução adequada, qual o prazo desejado e quais os recursos necessários VS. disponíveis? Evidentemente, esse tema é muitíssimo mais amplo do que o que foi abordado neste pequeno artigo, mas a idéia é essa mesma, somente despertar sua atenção para alguns aspectos mais críticos. Espero que eu tenha conseguido e que seja de algum valor para você, caro leitor da Power Channel.

PEDRO RUSSO Professor, empresário na área educacional e sócio-diretor da Seti - Serviços Educacionais, da Talento - Desenvolvimento Pessoal e já atuou como executivo de vendas e educação na IBM Brasil


GESTÃO

Mãos capazes Com experiência de quem tem 25 anos de mercado, especialistas da IBM Migration Factory orientam os clientes na migração para uma nova plataforma Da REDAÇÃO

O sucesso das empresas hoje depende de um grande volume de dados, infraestrutura complexa, relatórios emitidos à noite e milhões de transações diárias para serem processadas. Toda vez que o mercado muda, um novo projeto emergencial surge, para ser implementado “para ontem”. Enquanto isso, o orçamento diminui e os acordos de

níveis de serviços se tornam mais exigentes. Bem-vindo ao mundo da TI, onde nada mais é suficiente – não importa o quão bem seus servidores estejam rodando. E com a atual tendência de aquisições e consolidações na indústria, a questão já não é mais se a plataforma atual suportará suas necessidades, mas se o seu fornecedor atual continuará suportando sua plataforma. Abril Maio Junho 2010 Power Channel

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GESTÃO Antes que um desastre aconteça, por que não fazer a transição para uma solução de alto desempenho e recuros tecnológicos, que permita reduzir custos e, em contrapartida, aumentar a eficiência e confiabilidade, suportada por um roadmap tecnológico confiável e coerente? Mas isso provavelmente significa que seu time de TI terá que se “transformar” em uma equipe de migração, dedicada a essa tarefa em tempo integral, deixando de suportar o cerne do negócio e de operações geradoras de renda para a empresa. É o suficiente para manter qualquer CIO acordado! Mas não é necessário que seja assim! Migrações podem ser executadas de forma suave e sem percalços e terminarem dentro do prazo e orçamento estimados. Só é necessário o recurso adequado para tal, como o IBM Migration Factory. Direcionada a uma vasta gama de plataformas e storage IBM, os serviços de porte da Migration Factory vão desde uma simples consultoria até a execução completa de migrações. Com uma equipe de 300 especialistas ao redor do mundo, aporta 25 anos de experiência solucionando problemas de integração e respondendo às necessidades de negócio de seus clientes. A IBM Migration Factory minimiza o risco das migrações, deixando o cliente livre para ter como foco o seu negócio, enquanto realiza a transferência para uma plataforma mais poderosa.

VENCENDO DESAFIOS As empresas normalmente atrasam a decisão de uma migração devido aos riscos envolvidos e, geralmente, o raciocínio é que o melhor é continuar com uma tecnologia conhecida o maior tempo possível. Entretanto, muitas vezes quando uma companhia decide ir adiante com um projeto de migração, já está vulnerável. Fornecedores podem descontinuar o suporte ao seu hardware

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e software. Mais importante, a tecnologia pode não estar mais atendendo aos requisitos do negócio. A realidade é que se uma empresa aguardar pela necessidade de migração, já esperou demais e, fatalmente, irá perder muito dinheiro e competitividade.

A Migration Factory objetiva facilitar as corporações a dar esse passo, através da redução de riscos da migração, atuando no projeto com o planejamento e migração do início ao fim, junto ao cliente. O Baylor College of Medicine, por exemplo, utilizou a experiência e o conhecimento da Migration Factory para consolidar as aplicações de 32 servidores Sun Solaris para três servidores Power 570. Essa mudança reduziu em 60% o espaço utilizado para os servidores e permitiu economias da ordem de 40% em consumo de energia e refrigeração. Enquanto o número de roadmaps tecnológicos disponível para computação de alto desempenho diminui, as empresas precisam de uma solução que apresente a escalabilidade para atender suas necessidades.

Essa é a proposta da plataforma IBM Power Systems, incluindo a recéml a n ç a d a t e c n o l o g i a P OW E R 7 , porque pode simplificar a infraestrutura, através da substituição de vários componentes, por uma única solução. Essa arquitetura consolidada faz mais com menos equipamentos, minimizando o footprint da empresa, reduzindo horas da equipe de TI necessárias para gerenciamento e manutenção e baixando os gastos com energia e refrigeração.

FAZENDO A MUDANÇA ACONTECER Uma migração entre plataformas diferentes é composta de quatro tipos básicos de migração: infraestrutura, bancos de dados, pacotes de aplicativos e código customizado. Um projeto pode incluir esses componentes ou apenas um ou dois. A Migration Factory pode ajudar com uma variedade de ofertas de serviços, dependendo dos requerimentos e da complexidade do projeto. Geralmente, o cliente quer que a IBM assuma e gerencie até sua conclusão bem-sucedida. Mas uma empresa com tempo disponível e o conhecimento necessário pode optar por ser o dono do projeto e utilizar consultores IBM para auxílio e orientação, quando necessário. No caso de nenhuma das opções serem adequadas, a IBM pode auxiliar a encontrar um fornecedor externo para a execução do serviço. São os clientes quem determinam qual a melhor solução para atender suas necessidades. Mas embora muitos clientes possam ter os conhecimentos técnicos necessários para executar uma migração, nem sempre entendem o processo como um todo ou a metodologia suficiente para assegurar o sucesso da migração. Uma diferença fundamental para separar um DBA, ou um analista de SAP Basis, que gerencia os ambientes de produção, de um especialista de migração treinado e que se dedica a executar projetos de porte.

PROVA ESTÁ NO DESEMPENHO Outro exemplo é a Dow Jones Indexes, que necessitava de uma plataforma que fornecesse as medidas do mercado em tempo real, de forma consistente e confiável, permitindo a escalabilidade, em função de introduzir novos produtos no mercado, praticamente todas as semanas.


Inicialmente cética em relação à plataforma IBM POWER5, optaram por realizar inicialmente um benchmark da aplicação em Power e então comparar seu desempenho com os produtos competidores. O caso não era nada simples. A aplicação manipulava mais de 140 threads de índices de produtos, sendo calculados em paralelo, fazendo uso intensivo de sincronização de threads através de semáforos e mutex locks. Aproximadamente 300.000 linhas de código tiveram de ser portadas. Os desafios não foram poucos. Em um determinado momento, a complexidade do código, particularmente devido às questões de sincronização de threads, rompeu o kernel do sistema. No entanto, a IBM rapidamente solucionou o problema. Ao final, a plataforma apresentou o melhor desempenho, da ordem de três para um. A empresa ficou tão satisfeita que, no devido tempo, fez a atualização de sua plataforma para a tecnologia IBM POWER6, obtendo um aumento de desempenho entre 35% e 40% em seu sistema. A Migration Factory se utiliza de um conjunto de ferramentas e ativos sólidos e em constante evolução, para ir além do conhecimento tribal de um pequeno grupo de especialistas experientes. Durante um período de 25 anos e milhares de projetos, a IBM Migration Factory aperfeiçoou o processo de portabilidade de aplicações e ambientes para plataformas IBM.

Esta matéria se baseia no texto de Kelly Daugherty, publicado no IBM SYSTEMS MAGAZINE, sobre Power Systems. www.ibmsystemsmag.com

MIGRATION FACTORY: OS CINCO PASSOS DA MIGRAÇÃO PASSO 1 - AVALIAÇÃO O processo começa com uma avaliação minuciosa dos requisitos técnicos e de negócios. Onde especialistas IBM analisam os elementos-chave da infraestrutura, bancos de dados, aplicações de ISVs e de código customizado para determinar a abordagem, identificar uma estratégia de teste e validação e preparar um plano detalhado do projeto. PASSO 2 - MIGRAÇÃO Engloba o processo de migração real, incluindo a construção de linha de base e os ensaios, testes de aceitação do usuário e a implantação. Essa etapa pode ser realizada no cliente, em qualquer uma das várias instalações da IBM ao redor do mundo ou, ainda, em uma combinação. PASSO 3 - TESTES Endereça os testes, uma etapa crítica para o sucesso. Engloba a simulação do ambiente e os testes de aceitação, verificados contra uma linha de base estabelecida. PASSO 4 - AJUSTES Foco em performance e tuning. Nesse momento, o sistema deve ser ajustado para um desempenho ótimo, visando garantir que o resultado satisfaça todas as necessidades da empresa. PASSO 5 - TREINAMENTOS Envolve o treinamento e a implantação. Os administradores de sistemas e desenvolvedores de aplicativos exigirão a maioria dos treinamentos. Mas caso não haja mudança de tecnologia do DB, os administradores de banco de dados não precisarão de muito treinamento. Já os usuários finais necessitarão apenas de treinamento superficial, a não ser que alguma aplicação nova tenha sido implementada. O treinamento deve acontecer antes que o novo sistema entre em produção, garantindo o sucesso e a satisfação na virada do projeto.

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PARCEIROS

POWER é a infraestutura escolhida pela CETIP

para atender seu crescimento acelerado

A decisão por migrar para um ambiente de grande performance, com tecnologia de ponta e certeza de continuidade contou com ajuda da metodologia do IBM Migration Factory Da REDAÇÃO

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Com o desafio de adotar uma solução que envolvesse uma plataforma de hardware robusta, extremamente confiável e flexível para atender sua demanda de crescimento médio de 2,5% ao mês, o CETIP (Balcão Organizado de Ativos e Derivativos) aderiu ao IBM POWER Systems. A meta foi substituir os mainframes Unisys e os servidores Unix Sun por uma plataforma que pudesse atender à expansão dos negócios, pelo menos, nos próximos 5 anos, levando em consideração a sazonalidade de picos no processamento. O objetivo de reduzir custos e atender a demanda por crescimento da empresa esbarrava na necessidade de migração do ambiente, que deveria contemplar não apenas banco de dados mas uma série de aplicativos customizados para o Sun-Solaris. Com o apoio do Grupo Migration Factory da IBM, da Ação Informática e implementação da CRS Alliance, foi feita a migração de todos os sistemas críticos ao negócio, tendo como origem as máquinas Sun e destino o AIX IBM em ambiente virtualizado com PowerVM, rodando em dois servidores IBM POWER6+ 570. A análise do ambiente atual, o planejamento cuidadoso – realizado com a ajuda do time Migration Factory criaram a segurança necessária para optarem por essa migração – e o go live aconteceram como planejado, sem qualquer impacto na continuidade da operação da empresa. Para a seleção da plataforma Power, a equipe de TI do CETIP levou em consideração a capacidade de crescimento modular da arquitetura (por meio do escalonamento on demand dos processadores e memória) e as características de RAS (confiablidade) dos equipamentos. Além disso, participou de um tour tecnológico na IBM e visitou as instalações de outros clientes Power. A CETIP trabalha com os dois níveis mais altos de segurança: a proteção em sala-cofre e a duplicação em site


CETIP remoto, garantindo a continuidade do processamento em qualquer circunstância. Por isso, os servidores POWER foram configurados com processadores e memórias para uso on demand, que podem ser ativados permanentemente ou por períodos específicos para atender os picos de processamento. Por meio desse recurso on demand, a CETIP reduziu o custo inicial de aquisição da solução, sem prejudicar o planejamento dos investimentos e sem causar impacto na dinâmica diária dos negócios. Dessa forma, a equipe de TI passou a ser uma área estratégica para o crescimento acelerado da companhia. Outro ponto positivo da solução é que a virtualização com AIX e PowerVM permitiu maior flexibilidade no gerenciamento dos recursos ativos de CPU, memória e I/O, possibilitando a avaliação (em tempo real) das necessidades de processamento e ajuste dinâmico das configurações, em função da demanda de cada partição. “O mais importante, foi estabelecer um ambiente de confiança por parte do cliente na solução apresentada e principalmente no suporte durante toda a fase de migração e colocação em produção. Para isso, foi fundamental a utilização do programa Migration Factory da IBM, que comprometeu um time de alto nível técnico para a migração do ambiente dos aplicativos de Banco de Dados”, explica Luiz Cláudio Tamanini, técnico da CRS Alliance responsável pela implementação do projeto. Ele também ressalta como fator fundamental para a troca de plataforma o fato da nova solução incluir diversos treinamento para capacitação dos profissionais do cliente na tecnologia de virtualização rodando em POWER6 e administração do ambiente, com o novo sistema operacional AIX. “Devido à dinâmica dos negócios da CETIP, esse projeto tem evolução constante e já demandou a ativação de chips POWER, em um processo bastante simples e rápido”, completa.

A CETIP, Balcão Organizado de Ativos e Derivativos, é uma sociedade administradora de mercados de balcão organizados que opera como uma câmara de compensação e liquidação, efetuando a custódia escritural de ativos e contratos, registro de operações realizadas no mercado de balcão, processamento da liquidação financeira e oferta ao mercado de uma Plataforma Eletrônica para a realização de diversos tipos de operações online: leilões e negociação de títulos públicos, privados e valores mobiliários de renda fixa, entre outras. A política corporativa da CETIP classifica a informação como seu principal ativo. Portanto, a segurança da informação é determinante para garantir a confiabilidade dos serviços prestados e a integridade da própria Câmara, de seus participantes e dos mercados atendidos.

CRS ALLIANCE

Especializada em prestação de serviços e venda de soluções na área da tecnologia da informação a CRS Alliance concilia hardware, software e serviços, estando apta à suportar os clientes e oferecer as melhores soluções para o ambiente de TI. Através de um grupo de profissionais altamente capacitados, tem o objetivo de transmitir seu conhecimento e ajudar os na identificação das reais necessidades de informática, integrando os sistemas de TI com o desenvolvimento de soluções personalizadas, que proporcionam o perfeito funcionamento do ambiente. A CRS Alliance possui uma estrutura organizacional voltada à qualidade, eficiência e segurança e aposta na qualificação de seus profissionais como principal diferencial.

AÇÃO INFORMÁTICA Fundada em 1987, a Ação Informática iniciou as suas operações como um dos principais players da indústria de informática. Durante toda a sua trajetória, o Grupo Ação foi aprimorando a sua gestão estratégica ao se alinhar às evoluções dos líderes mundiais em tecnologia industrial do setor. A empresa é hoje uma das principais distribuidoras de grandes fabricantes como IBM, Oracle, EMC, Extreme, Vmware, Dlink, ISS, SonicWall, RedHat e Novell, além de fornecer soluções próprias.

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PARCEIROS

Magazine Luiza reforça sua confiança na IBM e é o primeiro cliente POWER7 na América Latina Entregues e instalados em tempo recorde, os dois servidores POWER7 rodam o novo ERP da rede de lojas de varejo DA REDAÇÃO

Na edição 7 da Power Channel apresentamos uma matéria com o Magazine Luiza e como os servidores IBM Power, baseados em processadores P5, atenderam suas necessidades de confiabilidade e performance. Na mesma edição, informamos o lançamento pela IBM dos novos modelos baseados em processadores IBM POWER7. Não imaginávamos, na época, que já na edição 8 mostraríamos como os servidores Power se integraram à operação do Magazine Luiza. Reforçando sua confiança na IBM e nos benefícios para seus negócios, propiciados pela plataforma Power, o Magazine Luiza adquiriu os dois primeiros servidores equipados com o novo processador POWER7 na América Latina. Os servidores

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BETTA INFORMÁTICA modelo 770 estão rodando, em cluster ativo, o ambiente de produção do banco de dados Oracle do novo ERP da empresa, o Oracle EBS. A necessidade por uma infraestrutura da envergadura da P7 surgiu em função da implantação desse novo projeto, que tinha como objetivo entrar no ar em apenas 7 meses. Além disso, o POWER7 apresenta maior performance por core, que reduz necessidade de licenciamento de DB, consome até 70% menos energia elétrica que ambiente anterior e mantém a inigualável confiabilidade e escalabilidade. Os dois servidores POWER7 foram adquiridos para rodar em um ambiente com 29 servidores Blade Servers (para a produção do ERP), um storage IBM DS8700 (para armazenar os dados da solução da Oracle) e uma tape library IBM TS3500, com seis drives LTO4 e 200 slots para cartuchos para backup da nova solução. O desenho do projeto começou em outubro de 2009 e a aprovação no início de março deste ano. Em tempo recorde, os dois servidores POWER7 foram entregues pela distribuidora Ingram Micro no final de março, com a instalação e liberação da infraestrutura concluída em apenas sete dias. “O envolvimento dos parceiros foi total do início ao fim do projeto com especialistas de produtos, consultores técnicos, de negócios, entre outros profissionais. Ou seja, houve uma concentração de esforços e um trabalho realmente em equipe nesse projeto, que envolveu a TI do Magazine Luiza, especialistas da IBM, Ingram Micro e da Betta Informática”, explica Munir Buchalla Filho, diretor da Betta Informática. Por meio dessa força-tarefa, o projeto ficou disponível na primeira quinzena de abril para que a equipe de tecnologia do Magazine pudesse instalar, testar e homologar o ERP Oracle EBS, que entra em produção no dia primeiro de junho. A expectativa é de que o retorno do investimento desse novo projeto aconteça dentro de 3 anos. A equipe de produção do Magazine Luiza acompanha diariamente o desempenho dos servidores para (com base no histórico de transações e projeções de movimentação de venda, recebimento, entre outros itens) conseguir determinar e estimar a necessidade dos equipamentos com relação aos processadores, memória e disco. Dessa forma, consegue evitar surpresas nos momentos de pico nas vendas, que normalmente ocorre nas datas comemorativas. Devido à confiabilidade, escalabilidade, alta performance dessa arquitetura e ao roadmap da evolução da linha, o Magazine Luiza é cliente POWER7.

A Betta está no mercado desde 1989 com unidades de negócios e atuação na região de Franca, Ribeirão Preto e São Paulo. Suas principais especializações são: 4 FÁBRICA DE SOFTWARE (desenvolvimento de sistemas comprometido com

as melhores práticas e processos); 4 RECURSOS ON DEMAND (insourcing e outsourcing de projetos, líderes técni-

cos e desenvolvedores); 4 CENTRO DE MONITORAMENTO REMOTO; 4 VIRTUALIZAÇÃO DE INFRAESTRUTURA; 4 INSTALAÇÃO DE HARDWARE IBM E SISTEMAS OPERACIONAIS; 4 TECNOLOGIA CORPORATIVA DE HARDWARE IBM (BladeCenters e Storages); 4 SOLUÇÕES DE SOFTWARE ORACLE E POWERLOGIC.

As áreas de atuação estão concentradas nos segmentos de varejo (lojas de departamentos), agroindústria, educacional, saúde (operadores e hospitais), manufatura e cooperativas. www.bettainformatica.com.br

INGRAM MICRO INC. Líder mundial em vendas, marketing e logística para o setor de tecnologia e 4 uma das empresas mais admiradas do mundo, segundo o ranking da revista Fortune, a Ingram Micro Inc. e suas subsidiárias atuam em mais de 100 países e distribuem mais de 280 mil produtos para mais de 165 mil revendas. Com sede em Santa Ana, Califórnia, e única distribuidora global de TI com 4 operações na Ásia, a Ingram Micro Inc. registrou, em 2008, um resultado de US$ 34,36 bilhões em vendas globais. Líder também no Brasil, a empresa tem sede em São Paulo e conta com ma4 is de 200 associados no país, trabalhando com uma rede composta por dez mil revendas e distribuindo mais de 15 mil produtos de quase cinqüenta fabricantes - AMD, AOC, APC, Borland, Brother, CA, Canon, Canon/Elgin, Check Point, Cis, Cisco, Corel, ECS, Elite Group, EMC2, Enermax Imports, Epson, Genius, Gerbo, HP, IBM, Itaucom, Juniper, Kingston, Labtec, Lenovo, Lexmark, LG, Linksys, Logitech, Maxell, McAfee, Microsoft, Microsoft OEM, Motorola, MSI, Naxus, OKI, Oracle, Palm, Panda, Philips, Proview, Red Hat, Samsung, SMC Network, Sonicwall, Sony, Sun, Symantec, TecnoWorld, TrendMicro, Urmet Daruma, ViewSonic, V7, Xerox e Zebra. Mais informações estão disponíveis no site www.ingrammicro.com.br 4 ou pelo telefone (11) 3677.5900.


CAPA

sem limites

DA REDAÇÃO

O PowerVM, seguro e altamente escalável, é indicado para ser usado na virtualização e consolidação de toda a empresa 16 Power Channel Abril Maio Junho 2010


Uma comparação dos processadores POWER6 e Xeon 5500

Os anos 80 e 90 foram marcados em TI pela adoção de aplicações cliente servidor e pela computação distribuída, adotanto servidores de baixo custo a cada nova aplicação ou serviço implementado. O tempo mostrou que esse baixo custo de aquisição traria mais problemas que benefícios com a proliferação de máquinas, devido principalmente à baixa taxa de utilização de servidores. Isso ocorreu porque esse tipo de ambiente tem como características: alto downtime, dificuldade de gerenciamento (com o aumento do staff de TI na operação) e ampliação crescente do custo de propriedade devido ao excessivo número de licenças de software, contratos de manutenção, necessidade de espaço físico cada vez maior, do consumo de energia e refrigeração. A necessidade de aumentar a taxa de uso desses servidores e reduzir o trabalho operacional trouxe novamente em voga uma tecnologia criada pela IBM (há cerca de 40 anos para os servidores mainframes), a virtualização, que hoje se tornou uma prioridade em qualquer agenda de TI. Muitos são os fatores que trouxeram ao tema tanta popularidade. Para citar alguns apontados pelos fornecedores de soluções de virtualização: redução de custos em até de 60%, aumento da taxa de utilização de servidores em até 80%, maior eficiência operacional reduzindo trabalho e custo de gerenciamento, implementação (quase que imediatamente) de novos serviços, aumento da disponibilidade e maior facilidade na adoção de políticas de Alta Disponibilidade e Desastre e Recuperação, entre outros. O mercado de virtualização é apontado pela IDC (International Data Corporation), como um mercado em franco crescimento. Estima-se que 42% das médias e grande empresas no Brasil já adotaram algum grau de virtualização e que esse mercado

deve girar em torno de US$ 11,7 bilhões até 2011. Porém, nem sempre o retorno do investimento apresenta resultados satisfatórios. O conservadorismo, falta de conhecimento, de planejamento e escolha de uma solução inadequada são os principais fatores apontados por empresas sem sucesso na implementação de virtualização. Muitas empresas acabam adotando a implementação parcial de virtualização, realizando-a apenas em ilhas de aplicação, como, por exemplo, na infraestrutura. Isso faz com que os benefícios de virtualização não sejam totalmente vivenciados. O software de virtualização PowerVM, desenvolvido em total integração aos servidores Power Systems e baseado na experiência de 40 anos de virtualização da IBM, tem sido amplamente utilizado para a virtualização e consolidação de toda a empresa, desde ERP e outras aplicações de missão crítica, passando por Web e email até infraestrutura. São várias as razões para isso: Power System Design - Ambientes virtualizados não requerem apenas performance do processador, mas um design como cache de grande capacidade, massivo processamento paralelo, alta capacidade de memória por core e largura de banda de memória por core. Tudo com o objetivo de permitir que aplicações de intensivo processamento possam operar em ambiente

Largura banda de memória

Máxima capacidade

Com capac.máx. memória

Memória por core

POWER6 550

16.0 GBps*

32 GB

Xeon 5500 series

4.8 GBps*

18 GB

(*) Usando pente de memória de máxima capacidade

virtualizado sem degradação de performance. Por exemplo, aplicações como ERP SAP demandam essas características em função do processamento ABAP e Unicode. Escalabilidade, performance e granularidade - Os servidores IBM Power Systems baseados nos processadores POWER7, apresentam a melhor peformance por core da indústria, massivo poder de processamento e modelos com alta escalabilidade. Os modelos 750, por exemplo, podem chegar a 32-core em 4 sockets, realizando até 128 threads simultâneos. Essa escalabilidade também se reflete na configuração máxima suportada por uma máquina virtual. Por exemplo, o PowerVM suporta máquinas virtuais com até 64-core, 128 threads e 4TB de memória. Essa escalabilidade individual de uma máquina virtual é muito importante para garantir o suporte com performance nos momentos de pico, que também são os mais críticos no processamento das empresas. Servidor de banco de dados médios e grande, ERPs, aplicações Web de processamento intensivo, são exemplos de aplicações que requerem escalabilidade acima de 4-core em regime e 8-core em pico. E em ambientes virtualizados com várias aplicações simultaneamente sendo processadas?

VMware ESX 3.5 (VMware Infrastructure 3)

VMware ESX 4.0 (VMware vSphere 4)

PowerVM

4

8

64

64 GB

256 GB

4096 GB

Virtual NICs por VM

4

10

256

CPUs por servidor físico

32

64

64

256 GB

512 GB

4096 GB

192

512

640

Fatores de Escalabilidade Virtual CPUs por VM Memória por VM

Memória por servidor fisico Virtual CPUs por servidor físico

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CAPA Granularidade e realocação dinâmica de recursos - também são fatores muito importantes, visando atender necessidade de ajuste de processamento, na medida exata necessária em cada máquina virtual. Com o PowerVM é possível se movimentar dinamicamente (sem reinicilização da máquina virtual) e em incrementos de 1/100 de processador e 64MB de memória. Isso permite movimentar de uma máquina virtual para outra exatamente o que ela precisa em processamento e sem interrupção de serviços. A flexibilidade do PowerVM permite não apenas adicionar um percentual de processador e memória em uma máquina virtual de forma dinâmica, mas também remover. Cache inteligente - é outra característica dos processadores POWER7 que beneficiam a virtualização, com alocação de capacidade de cache ocioso de um para outro core, sem intervenção do operador. On Demand - modelos com suporte a processadores e memória ativados via código, on demand, propiciam capacidade de crescimento imediato em VMs, em caráter permanente ou temporário, pagando-se, nesse caso, pelo equivalente a horas ou dias de utilização temporária dos recursos. Essa flexibilidade do PowerVM inclui o suporte a múltiplos sistemas operacionais: Linux 32 bits e 64 bits, Unix (AIX) e IBM i, permitindo uma completa consolidação de cargas de trabalho em uma empresa, com suporte a até 640 processadores virtuais. Um ambiente altamente virtualizado requer ainda uma alta capacidade de I/O. Por exemplo, o suporte a dezenas de adaptadores FC e de rede em um modelo Power Systems 750 garante aos clientes uma alta capacidade de expansão de I/O, também sem limitações que possam impedir o crescimento de VMs.

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SEGURANÇA E DISPONIBILIDADE (RAS) Os administradores de TI e a área de negócios das empresas têm se preocupado muito com downtime e a perda financeira associada. Negócios interrompidos, pelo menor tempo que seja, muitas vezes significam negócios perdidos, além da perda de produção, imagem da empresa, etc. A arquitetura do Power System tem uma série de funcionalidadesde hardware e software que visam propiciar níveis de RAS, que ultrapassam o que oferece a tecnologia x86. Dois exemplos do diferenciado RAS dos Power Systems, de uma extensa lista de itens são:

FFDC - First Failure Data Capture permite apontar com precisão falhas de memórias muito antes que possam causar parada do sistema; Alternate Processor Recovery - Permite que um trabalho permaneça em processamento, mesmo com a completa falha de um core processador.

Uma excelente disponibilidade de hardware exige um sistema operacional estado-da-arte. O IBM i, com software de segurança incluso e configurável em cinco níveis, é imune a vírus de computador devido à sua arquitetura orientada a objetos, tornando-se um sistema operacional com níveis tão altos de disponibilidade, quanto um mainframe. O AIX, versão IBM do sistema operacional Unix, apresenta taxa de disponibilidade de 99,997%, muito acima do Windows e outros Unix do mercado, segundo dados do ITG (veja matéria na edição 7 da Power Channel).

O Gartner acaba de divulgar as conclusões do seu mais recente estudo, segundo o qual 60% dos servidores virtuais são menos seguros do que as máquinas físicas que substituíram. Entre os fatores apontados, o destaque é o fato de que geralmente os administradores entendem que a segurança de um ambiente virtualizado é idêntica à segurança do ambiente atual, sem levar em conta o novo ambiente incluído para administração da virtualização, hypervisor ou outra tecnologia. Além disso, as ferramentas de verificação de vulnerabilidade nesses gerenciadores muitas vezes não possuem o mesmo grau de sofisticação que já se encontra nos sistemas operacionais. Mecanismos de gerenciamento de VMs em rede de acesso público, impossibilidade de monitorar comunicação entre uma VM e outra no mesmo servidor, são vulnerabilidades adicionais apontadas no estudo. E aqui reside um dos grandes diferenciais dos 40 anos de experiência IBM em virtualização. O PowerVM, com virtualização baseada em firmware, apresenta um grau maior de isolamento em VMs do que a propiciada pela baseada em sofware. Isso ocorre porque reduz o overhead, diminui potenciais gargalos e aumenta a disponibilidade e segurança. O IBM PowerVM possui certificação EAL4+, não apenas para o isolamento entre VMs, mas para o toda virtualização, o que o credencia como um ambiente certificado como altamente seguro para aplicações de missão crítica. Live Partition Mobility, capacidade de mover uma VM de um para outro servidor em operação, certificado pela SAP e soluções como PowerHA, visando implementanções da alta disponibilidade e desastre e recuperação, complementam o portfólio de soluções de disponibilidade para a plataforma.


O PODER DO RAS A confiabilidade, disponibilidade e manutenção (ou "RAS", do inglês Reliability, Availability and Serviceability) de um sistema de computador sempre foram fatores importantes no processamento de dados. Quando dizemos que um sistema específico "exibe características RAS", queremos dizer que sua concepção apresenta uma alta prioridade na disponibilidade do sistema visando mantê-lo em serviço todo o tempo. CONFIABILIDADE Componentes de hardware do sistema cuidadosamente projetados e integrados ao sofware, oferecendo uma grande capacidade de auto-recuperação. Sistema de software e detecção de falhas é resultado de testes intensivos com atualizações frequentes;

INTEGRAÇÃO QUE FAZ A DIFERENÇA Os servidores Power Systems, o PowerVM e os sistemas operacionais suportados (UnixAIX e IBM i) são desenvolvidos em total integração, sempre tendo em vista obter o máximo da solução funcional. Esse desenvolvimento conjunto complementa-se com exaustivos testes e pesado investimento, buscando a melhor solução como um todo. Igualmente, a IBM participa ativamente do desenvolvimento do kernel do Linux nas versões

DISPONIBILIDADE Hardware apresenta tolerância à falhas por meio de componentes redundantes, permite recuperação e substituição de dispositivos sem troca de peças e sem afetar demais componentes, bem como, recuperação a erros de software – camadas de recuperação de erros que são fornecidos pelo sistema operacional; FACILIDADE DE MANUTENÇÃO Capacidade de predizer, detectar e diagnosticar facilmente falhas, substituir elementos em funcionamento, minimizando o impacto sobre o funcionamento do servidor e aplicações. O tempo médio entre falhas (MTBF) refere-se à disponibilidade de um sistema de computador e geralmente é associado ao termo RAS para apontar os servidores mais disponíveis.

suportadas, trazendo a esse sistema uma série de funcionalidades integradas ao hardware e firmware do Power. Outro destaque desta integração é um “workload management” altamente integrado ao sistema operacional e à vir-tualização, permitindo atingir um alto índice de utilização do servidor. Até que ponto uma máquina com alto potencial de utilização irá realmente realizar na prática depende dos mecanismos de alocação de recursos do sistema, monitoração e controle de processos e execução de trabalho em várias VMs.

Se esses mecanismos são ineficazes, uma alta proporção da capacidade do sistema pode ficar ociosa, em determinado momento. A completa integração entre o particionamento e o gerenciador das cargas de trabalho é necessária para minimizar o uso ineficiente, overhead e gargalos. Um único fornecedor para a solução virtualizada (servidor + sistema operacional + software virtualização) garante, ainda, a certeza de um correto suporte, rapidamente endereçando às necessidades do ambiente virtualizado.

CONCLUSÃO A virtualização PowerVM é mais escalável do que outras soluções de mercado, reduzindo o potencial de impedimento ao crescimento do ambiente virtualizado. Isso traz a tranquilidade para as empresas adotarem uma alta taxa de virtualização, conseguindo assim, obter os reais benefícios de redução de custos, maior eficiência operacional e menor suscetibilidade à falhas, oferecidos pela virtualização e consolidação. Baseada em firmware, apresenta alta integração ao gerenciador de cargas de trabalho, hardware Power Systems e sistemas

operacionais suportados, permitindo segurança para aplicações de missão crítica, baixo overhead e alto poder de virtualização. Características de hardware como RAS, cache inteligente e com grande capacidade, largura de banda de memória e I/O, processadores e memória com ativação temporária / permanente, oferecem a infraestrutura ideal para as empresas que buscam se modernizar e adotar uma política de virtualização eficiente, escalável e segura.

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HOJE A VIRTUALIZAÇÃO SE ENCAIXA COMO UMA LUVA NA ESTRATÉGIA DE TI PORQUE:

A área de negócios das empresas demandam maior þ agilidade, flexibilidade e acuracidade da informação. Sobreviver em um mundo altamente globalizado e competitivo requer agilidade em TI para implementar novos serviços, responder rapidamente às mudanças do mercado e, principalmente, simplificidade na informação com disponibilidade contínua. Não existe mais espaço para aguardar três meses ou mais por um novo serviço ou para indisponibilidade de informações aos clientes e fornecedores;

As empresas buscam continuamente a redução do þ custo de propriedade de infraestrutura, atacando pontos como custos de espaço físico, consumo de energia e refrigeração, custos com licenciamento de software, redução de contratos de manutenção, melhor utilização dos recursos computacionais, etc.. A ordem é fazer mais com menos;

Isso faz com que TI passe a ser regido por þ Governança, métricas e monitorações, que são facilitadas pela virtualização e consolidação. Enfim, ser competitivo significa inovar e a virtualização é um dos passos fundamentais para a reestruturação inteligente de TI.

A indústria de TI tem trazido novas tecnologias e þ ferramentas para virtualização, gerenciamento e servidores com processadores cada vez mais performáticos e com capacidade de processamento paralelo massivo;

TCA E TCO DA VIRTUALIZAÇÃO Liderança tecnológica não significa necessáriamente maior custo. Veja abaixo o estudo comparativo:

CARGA DE TRABALHO E PROCESSAMENTO ATRIBUÍDO A CADA PARTIÇÃO LÓGICA* LPAR

Aplicação

Implementação

Throughtput estimado

CPU alocada

Alocada (MB)

1

DNS

named

3 operações/seg

0.1

256

DHPC

dhcpd

4 operações/seg

LDAP

OpenLDAP

3 operações/seg

Web Interna

Apache

1 acesso/seg

2

Firewall

Netfilter/Iptables

-----

0.1

128

3

Firewall

Netfilter/Iptables

-----

0.1

128

4

Servidor de Impressão e Arquivos

Samba

132 páginas/min

0.1

512

5

Servidor e-mail

Bynari

100 usuários

0.2

512

6

Web Externa

Apache

1,3 acesso/seg

0.2

1024

7

VIO

PowerVM

-----

0.2

512

(*) Divisão de carga de trabalho em máquinas virtuais, utilizando um core do processados Power6

ESTE ARTIGO BASEOU-SE NAS SEGUINTES REFERÊNCIAS: 4 “A comparison of PowerVM and Vmware Virtualization Performance” Fonte IBM, Janeiro/2010 - http://www-03.ibm.com/systems/power/resources/index.html#literature

4 “Value proposition for IBM Power Systems: Platform choices for the enterprise SAP infrastructure” Fonte: ITG, International Technology Group - http://www-03.ibm.com/systems/power/resources/index.html#literature

4 What’s New in VMware vSphere4: Performance Enhancements Fonte: VMware - www.vmware.com/files/pdf/vsphere_performance_wp.pdf

4 Value proposition for IBM POWER Systems: comparing costs of IBM POWERVM and X86 VMware for enterprise server virtualization - Executive Summary Fonte: ITG, International Technology Group - http://www-03.ibm.com/systems/power/resources/index.html#literature

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TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS

Impacto da Portaria CAT 83/09 nos negócios Publicada em abril do ano passado, a Portaria CAT 83/09 entra em vigor e define que o estabelecimento gerador de crédito acumulado do ICMS, para efeito de apropriação e utilização dos créditos acumulados na escrita fiscal, está sujeito a compor as informações instituídas pelo “Sistema de Apuração do ICMS Relativo ao Custo das Saídas de Mercadorias e Prestações de Serviços”. Da REDAÇÃO

Isso significa que o fisco normatizou as regras para que as empresas informem os valores dos créditos do ICMS (que é um imposto estadual com alíquota variável, dependendo do Estado) relativo ao ciclo de aquisição, produção e comercialização apenas na forma digital. Antes, para que as empresas usufruíssem dos créditos do ICMS era preciso preencher um formulário específico, anexar os comprovantes e levar tudo a um posto fiscal para ser examinado por um complexo processo de avaliação. Em geral, esse ciclo levava entre seis meses a um ano para a empresa receber o crédito. “Agora tudo pode ser feito de forma digital e a expectativa, apesar da Receita Federal não ter se comprometido quanto ao prazo, é de que entre 45 a 60 dias os créditos estejam disponíveis”, afirma Dulce Marchiori, gerente de relacionamento da Alliance. A Portaria CAT 83 foi criada pelo governo estadual justamente para agilizar todo o processo que, ao ser feito 100% digital, elimina a existência da carta-fiança – usada para que as empresas com crédito em fase de análise pudessem pagar o próprio ICMS, fornecedores, prestadores de serviços e comprar materiais com o crédito a receber do governo. “O impacto será grande porque tem empresa que gera créditos de R$ 50 milhões a R$ 100 milhões/ anuais do ICMS e a CAT 83/09 não é obrigatória, mas quem não entregar o arquivo digital não receberá o crédito já que não existe mais o pedido em papel”, explica Dulce. Além disso, essa portaria também exige uma nova fórmula de cálculo para formar o custo dos produtos, porque agora o governo quer que seja descrito quanto o ICMS incide no preço

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final da mercadoria. A executiva da Alliance também chama a atenção para o fato de que nenhum ERP existente no mercado hoje está pronto para a CAT 83/09, porque os fornecedores não participaram do projetopiloto para pre-parar seus sistemas para a nova portaria. “As empresas têm dois caminhos. Um é extrair manualmente as informações que já estão no ERP e fazer todos os cálculos manualmente. A segunda opção é adotar um sistema que faça todo processo, extraindo automaticamente

do ERP os dados necessários, garantindo o cálculo do novo formato de custeio do ICMS por produto e oferecendo ferramenta para garantir a integridade dos dados, tanto para o processo de pré como pós-validação”, ressalta a gerente. A Alliance foi a única prestadora de serviços que participou do projeto-piloto em conjunto com seu cliente Valtra (veja box) e outras três empresas contribuintes na Sefaz-SP. Devido ao acesso, criou um sistema específico para a CAT 83/09, que realiza todas as etapas exigi

das, como recálculo do custo dos produtos, integração e extração de informações tanto do ERP (independentemente do fornecedor), como do SPED, como da NF-e, as etapas de validação, entre outros itens. A boa notícia é que as empresas de menor porte, que têm créditos do ICMS inferiores a R$ 100 mil/mês, têm um processo mais simplificado a seguir, que é a portaria 207/2009. Atualmente as duas portarias são exigidas apenas no Estado de São Paulo, mas a tendência é que, em breve, seja nacional.

Agora tudo pode ser feito de forma digital e a expectativa, apesar da Receita Federal não ter se comprometido quanto ao prazo, é de que entre 45 a 60 dias os créditos estejam disponíveis DULCE MARCHIORI, Gerente de Relacionamento da Alliance

PROJETO-PILOTO NA SEFAZ-SP Apenas quatro empresas fizeram parte do Projeto Piloto da Sefaz-SP. A Valtra foi aprimeira empresa a entregar o arquivo digital para o órgão. A marca Valtra, controlada pela AGCO Corporation, está consolidada no Brasil como uma grande fabricante de tratores e também como exportadora, atendendo atualmente à demanda de mais de 60 países. Primeira montadora de tratores a se instalar no Brasil, há 50 anos, em 2007, a empresa ingressou no mercado de colheitadeiras e de plantadeiras. Hoje oferece uma linha completa de máquinas agrícolas, do preparo do solo à colheita. Os desafios da Valtra incluiam: Cálculo do custo dos produtos e do ICMS; Devolução em meses posteriores; Remessas para industrialização; Complexidade da formação do arquivo digital; Validação pelo PVA apenas do formato do arquivo; Carga do saldo inicial do estoque.

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PRODUTOS

IBMi 7.1, NOVA VERSÃO DO MAIS INTEGRADO SISTEMA OPERACIONAL DO MERCADO Sistema operacional, que há mais de 20 anos mantém a reputação de excelência em segurança e disponibilidade, ganha funcionalidades avançadas DA REDAÇÃO

Dando sequência ao roadmap de inovação do SO IBM i, a fornecedora anúncia a versão 7.1 embalada por várias novidades. Abaixo, algumas das novas funcionalidades e benefícios integrados a essa versão.

DB2 integrado e suporte ao XML A principal nova funcionalidade no DB2, banco de dados integrado ao IBM i, é o suporte nativo ao XML, facilitando a troca de informação. Dados XML agora podem ser armazenados em seu formato nativo, o que abre uma nova gama de possibilidades de integração dos aplicativos rodando em IBM i e exigiu um pesado investimento da Big Blue para sua implementação. Também o suporte para OmniFind, pesquisa de texto, em DB2 torna mais simples a busca e o acesso aos dados não-estruturados, que normalmente são armazenados no formato XML. Outra novidade é a capacidade de criptografia para colunas específicas em uma tabela do banco de dados, acessada via SQL ou nativamente, aumentando a segurança e conformidade.

Nova versão Zend Server for IBM i O novo produto, lançamento que é fruto da parceria entre Zend e IBM i, é o Zend Server com suporte às versões 5.4, 6.1 e 7.1 do IBM i. Construído a partir do sucesso do Zend Core e Zend Platform, combina os dois produtos em um, adiciona poderosas funcionalidades e está disponível nas edições Community Edition (inclui recursos básicos) e a Studio, que possui capacidades avançadas. O Zend Server Community Edition, como opcional, pode ser entregue pré-instalado pela IBM juntamente com o IBM i e inclui um ano de suporte na modalidade Silver, da Zend. Isso torna ainda mais fácil para teste e adoção do PHP.

Ampla virtualização A capacidade de virtualizar VMs (ou LPARs) sob a batuta

do IBM i aumentou vertiginosamente. Agora, uma LPAR IBM i 6.1 ou 7.1 pode hospedar outras partições com o IBMi 7.1 ou 6.1, AIX 5.3 ou 6.1, Linux SLES e Red Hat. A virtualização de recursos fica sob o hosting de um sistema operacional tão seguro e disponível como o IBM i, com capacidade de backup consolidado que economiza horas em backup e licenciamento de ferramentas. É possível, por exemplo, sob uma LPAR 6.1, criar uma LPAR hospedada em IBM 1 7.1 e testar sua funcionalidade antes da migração. Virtualização tendo o VIO Hosting também é suportada.

Gerenciamento automático nos discos de estado sólido (SSD) A versão anterior introduziu o suporte a discos SSD na plataforma. Mas a 7.1 oferece algo que nenhum outro sistema operacional da indústria tem: a capacidade automatizada de gerenciar os dados ‘mais quentes’, sob o ponto de vista de utilização e quais devem ser armazenados nos discos SSD. Isso é possível devido à exclusiva arquitetura de memória de nível único. Isto acrescenta mais uma estrela na constelação de funcionalidades automatizadas no IBM i, reduzindo custos de gerenciamento e gargalos de performance.

PowerHA fornece disponibilidade integrada Agora com suporte a espelhamento (mirroring) em modo assíncrono geográfico, o Asynchronous Geographic Mirroring, com PowerHA estende a distância suportada para soluções multi-DR site. O PowerHA suporta discos internos ou SAN. Por exemplo, um conjunto de discos em um DS8000 ou DS6000 pode ser automaticamente chaveado entre os servidores para manutenção programada ou em caso de falha.

Para mais informações consulte redbook IBM IBM 7.1 Technical Overview em www.redbooks.ibm.com Abril Maio Junho 2010 Power Channel

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PRODUTOS

IBM duplica a performance das Blades Power Servidores Blade, computadores modulares conectados via Chassis contendo a infraestrutura de rede e SAN, têm se tornado populares em pequenas e médias empresas, bem como, em datacenters com crescimento modular. Essa tecnologia tem apresentado o maior índice de crescimento da indústria de servidores, segundo dados da IDC. As lâminas Blade Power, surgiram utilizando processadores PowerPC 970 e limitadas a workloads HPC e

A terceira geração das Blades Power, agora baseadas nos processadores POWER7, chegam a até 2,28 vezes mais peformance do que a linha anterior DA REDAÇÃO

Linux, não suportando os sistemas operacionais UnixAIX e IBM i inicialmente. Entretanto, as gerações posteriores, baseadas em processadores IBM POWER6 e POWER6+, criaram um novo marco no ambiente corporativo para a tecnologia Blade. Suportadas nos mesmos chassis IBM que as lâminas baseadas em processadores x86 (o BCS e BCH), rapidamente foram adotadas como o Blade Unix número um do mercado.

A TERCEIRA GERAÇÃO, BASEADA EM PROCESSADORES POWER7, TRAZ VÁRIAS NOVIDADES • Processadores 3.0GHz POWER7, chips com 1-scoket contendo 4 ou 8-core ou 16-core em dois sockets: devido a maior performance por socket a torna uma excelente opção para Banco de Dados Oracle Stand Edition ou Enterprise; • Até 16 threads simultâneos por core, garantindo alta performance, chegando na PS702 2-sockets 16-core a 2.3 mais performance do que a JS43 4-sockets 8-core, quase três vezes mais peformance do que a BL860c i2 2 sockets 8-core (SPECint*_rate2006 resultados de 5 de abril de 2010) e 2.4 vezes mais peformance/core do que Blade T6340 2-sockets 16core (SPECjbb2005 resultados de 5 de abril de 2010); • Escalabilidade de até 16-core com upgrade da opção de 8 para 16, podendo acontecer em cliente, traz a tranquilidade de crescimento mesmo após implantação, eliminando uma das maiores limitações de servidores Blade em geral, que é a restrição de expansão;

• Suporte ao software de virtualização PowerVM Express, que traz a possibilidade de uso em pequenos ambientes de virtualização, aumentando a flexibilidade com o menor custo da solução; • PowerVM Standard Edition, com suporte a microparticionamento, com até dez LPARs por core e alocação dinâmica de processador, com preços a partir de R$ 999,00 por core e três anos de manutenção. Soluções concorrentes com funcionalidades inferiores podem chegar a mais de seis vezes esse valor. Isso torna as blades Power uma grande opção de virtualização e consolidação a baixo custo; • A tecnologia IBM de RAS para POWER7 torna as Blades Power ideais para aplicações de missão crítica e para um alto grau de consolidação de aplicações; • Suporte a RedHat e Suse Novell, a virtualização PowerVM traz em todas as suas edições o opcional LX86, tecnologia QuickTransit desenvolvida pela Transitive, que permite aplicações Linux x86 32bits serem executadas sem alteração em processadores POWER.

(*) SPEC e os nomes de benchmark SPECrate, SPECint e SPECjbb são marcas registradas da Standard Performance Evaluation Corporation. Para os últimos resultados de Benchmark SPEC visite http://www.spec.org . Os resultados em que baseou-se os números citados nesta matéria são os melhores resultados postados em www.spec.org divulgados em 12/Abril/2010.

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CONCLUSÃO A IBM reafirma seu investimento na tecnologia em formato Blade para a linha Power, com os novos servidores Blade PS70X, baseados em processadores POWER7. Se as blades POWER6 e POWER6+ levaram a IBM à liderança no mercado de Blades Unix, estes novos modelos baseados em processadores POWER7 trazem maior flexi-

bilidade, performance por core, massivo processamento paralelo SMT, sockets com até 8-core, escalabilidade a 16core 2 sockets, virtualização a baixo custo de aquisição e propriedade, bem como a um mercado muito além do Unix. A partir de agora as aplicações críticas já têm lugar em Blades virtualizadas: o IBM Blade server Power.

DETALHES DA NOVA LINHA IBM BLADE IBM BladeCenter PS700 Express

Arquitetura

Memória

IBM BladeCenter PS701 Express

IBM BladeCenter PS702 Express

• POWER7 • POWER7 • 4-Core (1 Socket x 4 Cores por blade) • 8-core (1 Socket x 8 Cores por blade) • ocupa um slot • ocupa um slot

POWER7 16-core (1 Socket x 8 Cores por blade) ocupa dois slots

• 4GB a 64GB DDR3 (Chipkill) • Pentes DIMM 4GB@1066MHz,

• 4GB a 256GB DDR3 (Chipkill) • Pentes DIMM 4GB@1066MHz,

8GB@800MHz

• 4GB a 128GB DDR3 (Chipkill) • Pentes DIMM 4GB@1066MHz, 8GB@800MHz

8GB@800MHz

DASD / Baias

0-2 SAS DASD

0-1 SAS DASD

0-2 SAS DASD

Slot para Expansões

1 PCI-E CIOv, 1 PCI-E CFFh

1 PCI-E CIOv, 1 PCI-E CFFh

2 PCI-E CIOv, 2 PCI-E CFFh

• Porta para Teclado, Vídeo e Mouse • Dual Port 1Gb Ethernet Portas integradas • Controladora SAS • USB

• Porta para Teclado, Vídeo e Mouse • Dual Port 1Gb Ethernet • Controladora SAS • USB

• Porta para Teclado, Vídeo e Mouse • Quad Port 1Gb Ethernet • Controladora SAS • USB

Escalabilidade

Não - máximo 4-core

Sim – upgrade a 16-core em fábrica ou cliente

É resultado do upgrade da P701

Suporte FC

Sim (via Chassis BladeCenter)

Sim (via Chassis BladeCenter)

Sim (via Chassis BladeCenter)

Fonte Redundante

Sim (via Chassis BladeCenter)

Sim (via Chassis BladeCenter)

Sim (via Chassis BladeCenter)

Ventilação Redundante

Sim (via Chassis BladeCenter)

Sim (via Chassis BladeCenter)

Sim (via Chassis BladeCenter)

Processador de Serviço

FSP1 (IPMI, SOL)

FSP1 (IPMI, SOL)

FSP1 (IPMI, SOL)

Virtualização

IBM PowerVM (opcionais Express, Standard ou Enterprise)

IBM PowerVM (opcionais Express, Standard ou Enterprise)

IBM PowerVM (opcionais Express, Standard ou Enterprise)

Opcionais de Gerenciamento

• IBM Director and CSM • IBM EnergyScale Technology

• IBM Director and CSM • IBM EnergyScale Technology

• IBM Director and CSM • IBM EnergyScale Technology

Suporte SO

AIX, i, Linux

AIX, i, Linux

AIX, i, Linux

Chassis suportados

BCH, BCHT, BCS

BCH, BCHT, BCS

BCH, BCHT, BCS

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PRODUTOS

AIX Express Edition tem o

tamanho certo para pequenos ambientes Um AIX repleto de recursos e a baixo custo para soluções com até 4-core e 32GB de memória Da REDAÇÃO

A IBM passa a oferecer o AIX 6 em uma edição Express, de baixíssimo custo, voltado aos pequenos e médios ambientes. Essa versão AIX possui as mesmas funcionalidades da Standard, porém, limita-se ao máximo de 4-cores e 8GB de memória por core, ou seja, um total de 32GB de memória. A versão AIX 5.3 continua comercializada em apenas uma edição. A edição Express pode ser utilizada em servidores rack e blade low-entry, ou ainda em máquinas maiores por meio de particionamento lógico. Cada LPAR deve obedecer

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às limitações de um máximo de 4cores e 8GB de memória por core, permitindo uma solução de baixo custo também em servidores de grande capacidade, mas que sejam utilizados em pequenas aplicações e banco de dados. Não necessitam da alta escalabilidade vertical que as edições Standard e Enterprise oferecem. Clientes utilizando o AIX Express Edition em máquinas com capacidade acima de 4-core, devem usar o ILMT – IBM License Metric Tool, oferecido via download gratuíto, ferramenta que auxilia os clien-

tes no inventário correto dos produtos de sotware licenciados por PVU (processor value unit). Com um preço sugerido de R$ 1.350,00 de licenciamento por core, com manutenção de 1 ano e telesuporte, essa oferta visa flexibilizar e popularizar o uso do AIX sistema operacional com o menor downtime, quando comparado a outros sistemas Unix, Windows e Linux (veja matéria na edição 7 da Power Channel). É possível também licenciar um mix entre as edições do AIX. Assim, é possível ter um servidor modelo 750 Expres 24-core, com duas máquinas virtuais operando como servidor de aplicações, limitadas a até 4core licenciados com o AIX Express Edition. Nesse mesmo servidor, podemos ter uma segunda LPAR com 8-core licenciados com o AIX Standard Edition, operando também um DB Server, que requer maior escalabilidade, e finalmente uma outra LPAR ou VM, com 8-core licenciados com o AIX Enterprise Edition. Além do AIX 6, essa versão Enterprise inclui também programas de gerenciamento da família Tivoli (veja matéria sobre o AIX Enterprise Edition na edição 7 da Power Channel). “Dessa forma podemos alcançar a melhor relação custo/benefício em um ambiente virtualizado, baseado no tipo de aplicação que cada máquina virtual executará”, comenta Antonio Carlos Navarro, Gerente de Produtos da linha Power Systems no Brasil. O licenciamento do AIX Express Edition com o PowerVM Express Edition oferece a melhor combinação de custo para virtualização em pequenos ambientes ou, ainda, com o PowerVM Enterprise Edition, oferece a funcionalidade de Live Partition Mobility. Outra possibilidade no ambiente virtualizado é combinar o AIX Express Edition com LPARS, executando aplicações Linux ou IBM i.


IBM Active Memory Expansion A tecnologia AME é inovadora, lançada com o POWER7, e permite dobrar a capacidade efetiva da memória física real disponível Da REDAÇÃO

Voce já viveu aqueles momentos em que a falta de memória implica em contenção de processamento, resultando em baixa performance, mesmo com a CPU do servidor pouco utilizada? Pois agora os servidores POWER7 podem ajudar a resolver isso. A funcionalidade de Expansão de Memória Ativa (AME) do POWER7 se baseia na compressão de dados para expandir a quantidade de informações que podem ser colocadas na memória, ampliando a capacidade de memória efetiva disponível. Essa compressão dos dados armazenados em memória é feita pelo sistema operacional AIX e é transparente para os aplicativos e usuários. Isso significa que o AIX 6.1, um dos pré-requisitos dessa tecnologia, realiza a paginação da memória para outra área, enquanto comprime seus dados binários. O AME é ativado por partição lógica (LPAR), ou seja, pode ser habilitado em uma ou mais partições

lógicas (VMs) em um dado servidor. Quando está ativo em uma LPAR, o sistema operacional realiza a compressão de dados de parte da memória a ela alocada, enquanto o restante da memória fica inalterado, o que resulta na divisão da memória efetiva em dois blocos, sendo um com compressão e outro sem. Nesse caso, o AIX 6.1 irá dinamicamente gerenciar a capacidade da memória comprimida, baseado na carga do aplicativo em execução e na configuração da partição. Quando o aplicativo necessita acessar um dado na área de compressão, o sistema operacional irá automaticamente realizar a sua descompressão e move-lo para a bloco de memória inalterado. Quando esse bloco estiver cheio, o AIX irá realizar a compressão de novos dados de memória, liberando mais área, sempre de forma automática e transparente para a aplicação. O AME traz um consumo adicional de CPU, o que irá depender do tipo

de aplicativo em execução e do total de memória a ser expandida. Assim, sua utilização requer um planejamento adequado. Um suporte interessante é a ferramente AME Planning Tool, integrante do AIX 6.1 TL4, que pode ser executada simultaneamente ao aplicativo onde se deseja compressão de memória, auxiliando a avaliação da capacidade de compessão para a LPAR. A habilitação da funcionalidade AME deve ser adquirida para uso permanente, mas também existe a possibilidade de uso por um período de testes de 60 dias e configurada na definição da partição lógica. Pode ser combinada com a funcionalidade Memory Sharing Pool (veja matéria na Edição 7 da Power Channel), por exemplo, liberando memória através da compressão de dados em uma máquina virtual de testes e mover essa capacidade extra para uma LPAR de produção. Um exemplo de utilização é o caso onde (em regime) um servidor apresenta baixa utilização de CPU, mas em momentos de pico atinge praticamente 100% de utilização de memória real. Ao utilizar o AME, o AIX irá automaticamente liberar mais memória através da compressão de dados e oferecer um melhor tempo de resposta para o aplicativo. Imagine ainda aquelas situações onde não existe mais slots de memória para expansão ou a necessidade de aumentar a memória de uma LPAR de testes para habilitar a homologação de uma alteração no aplicativo... Todas são situações que podem ser contornadas por meio da ativação do AME. Planeta inteligente com Power Systems.

PRÉ-REQUISITOS PARA IMPLEMENTAR O AME: • • • •

Hardware POWER7; HMC V7R7.1.0.0; eFW 7.1; AIX 6.1 TL4 SP2.

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A corrida que parou São Paulo A São Paulo Indy 300, realizada em março, foi a primeira prova de rua da categoria na América do Sul e a abertura da temporada 2010 da Fórmula Indy. Somente por esses dois fatores, a corrida já seria motivo de destaque. Mas o que se sobressaiu mesmo foi a lentidão que os preparativos para a prova causaram nos dias que antecederam a corrida. DA REDAÇÃO

O pior reflexo no trânsito ocorreu na sexta-feira (que para piorar era dia 13) e no sábado, dia 14. Informações da CET indicaram que a Marginal Tietê, na manhã do sábado tinha excesso de veículos nos dois sentidos. A pista local da Marginal do Tietê (sentido Castello Branco), entre as pontes das Bandeiras e da Casa Verde estava interditada até domingo. Por isso, a expressa registrou mais de 4 km de congestionamento. Da Ponte da Avenida Cruzeiro do Sul até a Ponte Jânio Quadros, foram mais 3 km de filas na pista expressa e na local. No outro lado da Marginal, no sentido da rodovia Ayrton Senna, também foram registrados outros 2 km de lentidão. Com todos esses problemas, os torcedores, imprensa e moradores da

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região sofreram para transitar no local. Perto do Sambódromo, faltavam informações precisas de como escapar do trânsito e alternativas de caminhos. A CET, por sua vez, afirmou ter mobilizado na operação 700 funcionários, 80 viaturas, guinchos e motos. E para sinalização: 1.500 cavaletes, 400 cones e 100 rolos de fita zebrada. O neozelandês Tony Cotman foi o mentor dos 4.180 metros do circuito, que teve como traçado as ruas da Zona Norte da capital paulista, passando por um novo trecho da Marginal Tietê, por dentro do Sambódromo do Anhembi e pelas ruas Olavo Fontoura e Massinet Sorcinelli. O projetista é o fundador da NZR Consulting (especializada em design de circuitos, segurança e gerenciamento) e

SCOTT DIXON, piloto neozelandês conduzindo o carro da equipe Chip Ganassi Racing

trabalha como consultor da Fórmula Indy. Nascido em Auckland, atualmente vive nos EUA e já participou de todo tipo de projeto envolvendo circuitos urbanos na categoria – Long Beach, Las Vegas, San Jose, Edmonton e Toronto. Segundo ele, o Anhembi tem uma ótima infraestrutura já montada e assimilada pela rotina diária da cidade porque engloba o complexo que conta com o Sambódromo. “Esse local é especial porque já oferece arquibancadas para milhares de pessoas e ainda teve espaço para que os organizadores montassem um complexo extra com mais arquibancadas. Entretanto, construir uma pista em um período de tempo relativamente curto exigiu o mínimo de perturbação para a cidade”, comentou Cotman.

FOTO: www.saopauloindy300.com.br

ESPECIAL


Foto: PAULO LIEBERT

DETALHES DA PISTA O circuito teve dois tipos de pavimentações: concreto na reta do Sambódromo e asfalto no restante do traçado. No quesito segurança, foram usados blocos de cimento do padrão estabelecido pela Federação Internacional do Automóvel – órgão regulador das competições automobilísticas internacionais. Já as cercas contra detritos tiveram quatro metros de altura – mais altas do que na maioria dos outros traçados. Uma das curiosidades da reta desse circuito, com 1,5 km de extensão, é que o trecho constituiu a maior reta de todo o calendário da IZOD IndyCar Series em 2010, onde os carros chegaram aos 310 km/h, dependendo do downforce do carro. “Por isso, a importância das configurações aerodinâmicas – inclinação das asas dianteiras e traseiras, dos bólidos da categoria, equipados com motores V8 de 3,5 litros e que desenvolvem 650 cavalos de potência”, explicou o neozelandês.

Normalmente, quanto menos pressão aerodinâmica o carro carregar, mais rápido ele será nas retas, mas os pneus se desgastarão mais rápido também. Com mais downforce, mais lento o carro será nas retas, mas melhor nas curvas e o piloto consegue conservar melhor o estado dos pneus. “Muitas retas não são longas o suficiente para uma ultrapassagem, mas nessa o carro à frente fez um grande ‘buraco’ no ar atrás de si, enquanto isso, quem veio em seguida teve a vantagem do vácuo para tentar ganhar posição”, completou. No circuito foi preciso montar camarotes, colocar guard-rails, fazer pintura, acabamento e sinalização da pista e arquibancadas. Também foi retirada a tinta que recobre a Reta do Sambódromo e houve a instalação dos blocos de concreto, que delimitam a pista, e de grades de segurança. A tinta que aumenta a claridade para transmissão dos desfiles das escolas samba, foi retirada, para que houvesse uma maior aderência dos pneus, aumentando a segurança dos pilotos.

WILL POWER levanta o troféu da vitória

Apesar de todos esses esforços, após os testes realizados pelos pilotos na sexta-feira e no sábado, que antecederam a corrida, foram necessários ajustes importantes. “Quando a desenhamos, não esperávamos que fosse tão problemática porque é a primeira vez que vi um asfalto tão brilhante, onde o pneu passa e não 'cola', a borracha não gruda. Pensei que a borracha traria a aderência, mas não aconteceu", lembra o projetista. Os últimos reparos emergenciais foram realizados durante toda a madrugada do domingo. O resultado pôde ser conferido durante a prova que teve como vencedor o australiano, Will Power, da Penske.

ILUSTRAÇÃO: Diego Boaventura

O PROJETO

O neozelandês Cotman fez 12 viagens ao Brasil e realizou várias visitas técnicas em São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BH) para definir o traçado. Somente a São Paulo, veio seis vezes. “Foi um circuito especial, que deu a oportunidade para a Fórmula Indy mostrar um show

e também para que o mundo todo conhecesse mais desta cidade enorme, surpreendente e batalhadora que é São Paulo”, afirmou Cotman. O engenheiro explica que a pista brasileira reuniu características únicas, mas que lembra muito o circuito urbano de Surfers Paradise, na Austrália, uma pista rápida e com ótimos pontos

de ultrapassagem. Segundo ele, é mais difícil trabalhar na concepção de um circuito urbano, em comparação a um autódromo, devido à complexidade. “Nesse caso, há muitos obstáculos a serem superados, como o trânsito e hidrantes nas calçadas, etc., mas é isso o que faz das corridas em traçados urbanos as mais disputadas e divertidas de assistir”, afirma o projetista neozelandês. A construção do Circuito Anhembi começou em novembro do ano passado e não parou nem mesmo durante o carnaval. Talvez por estética, pela facilidade de rebaixar ou levantar a suspensão e pela melhora no comportamento dinâmico, as suspensões a ar combinadas com enormes rodas e pneus são tendência.


SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

Carbocloro escolhe POWER

para continuidade eficiente dos negócios ERP da indústria química roda na plataforma da IBM que oferece alta performance no processamento de informações essenciais aos negócios DA REDAÇÃO

O desafio da área de Tecnologia da Informação da indústria química Carbocloro não era nada simples: instituir um plano de continuidade de negócios sólido e eficiente. “O sistema de produção (cloro e soda) é de processo contínuo e nossa fábrica opera com altos índices de eficiência e disponibilidade. Sendo assim, a logística de distribuição de produtos, não pode, jamais, sofrer interrupções de continuidade, ou perdemos muito dinheiro e pro-

JOSÉ CARLOS PADILHA, gerente de TI da Carbocloro

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dutos”, explica José Carlos Padilha, gerente de TI da empresa, mostrando a criticidade da operação. Para atender plenamente ao seu novo projeto, a Carbocloro contou mais uma vez com a IBM, parceira há mais de 15 anos. Decidiu fazer a atualização do ambiente que suporta o ERP BPCS, da Infor, e a sua contingência, com a nova linha de servidores Power. “Com o grande número de transações executadas pelo ERP e por se tratar de um processo altamente relevante para a Carbocloro, incluindo os sistemas críticos de continuidade, a escolha por POWER foi certeira”, diz o gerente. Um dos beneficios da plataforma Power é a capacidade de processamento multithread (possuem dois núcleos de processador e processam 4 threads simultâneos) o que permite à companhia trabalhar com quatro processadores lógicos e alta performance no processamento das informações, resultando em satisfação dos clientes internos, proporcionada pelo excelente tempo de resposta. Além disso, performance, real confiabilidade, escalabilidade e baixo consumo de energia elétrica são algumas

das características dos servidores Power que trazem benefícios reais aos negócios, destaca o gerente de TI. “Muitas plataformas vendem a idéia de aliar alta confiabilidade, performance e escalabilidade, porém, poucas podem oferece-la com o mesmo TCO de um servidor IBM Power”. Um CIO altamente inovador, Padilha além da troca de servidores, implementou a virtualização do ambiente, proporcionando menor downtime e, principalmente, agilidade para atendimento às novas demandas; adotou aplicações mobile com o desenvolvimento de aplicativos para a área comercial, ferramentas de colaboração (web 2.0) para absorver e ampliar o conhecimento dos colaboradores e o aplicativo de Gestão de Engenharia de Manutenção de alto nível e confiabilidade, com o IBM Tívoli EAM Máximo.

NEGÓCIOS NA PAUTA DE TI Na área de TI da Carbocloro, todo o trabalho desenvolvido está efetivamente alinhado às estratégias de negócios da companhia. “Não compramos tecnologia por modismo, mas para melhorar a competitividade.


Os produtos fabricados pela Carbocloro, como cloro e soda, são commodities. O diferencial é sempre conseguido naquele ‘algo mais’ entregue ao cliente. Nesse sentido, a tecnologia faz a diferença”, explica Padilha. “Nosso modelo de Governança de TI garante isso em 100%”. O gerente afirma que sua área está sempre atenta às inovações tecnológicas e, durante as atividades de planejamento de TI, envolve todas as áreas de negócio da empresa. “Coletamos sistematicamente no grupo de TI as principais tendências para um horizonte de 5 anos, buscando alinhar essas novas tecnologias às necessidades dos usuários e, por consequência, da companhia. A prática tem como base as atividades de Planejamento Estratégico empresarial e seus desdobramentos em planos operacionais”, destaca.

ALTA DISPONIBILIDADE A história da IBM com a Carbocloro começou em 1994, quando a indústria química adotou um ERP e estabeleceu parceria com a fornecedora. “Os diferenciais comerciais da IBM, além da confiabilidade e alta performance de seus equipamentos, foram fatores importantes em nossa decisão”, diz Padilha. Segundo o executivo, os sistemas

críticos da continuidade do negócio Carbocloro rodam em máquinas IBM, que operam com altíssimo índice de disponibilidade. Esse índice médio foi de 99,994% nos últimos 14 meses, sendo que em 10 meses o índice atingiu os 100%. Para ser um fornecedor da Carbocloro, uma empresa precisa atender a uma extensa lista de critérios. “A IBM se enquadra perfeitamente ao nosso modelo de trabalho devido sua confiabilidade técnica e comercial, credibilidade, suporte pré e pós venda, solidez financeira e também pelo caráter inovador”, ressalta o gerente. Padilha explica que o próximo desafio do time de TI é suportar o crescimento da empresa sem adicionar custos significativos, o que vem fazendo com maestria nos últimos anos. “A área já contou com 33 profissionais nos ano 90, com um custo operacional da ordem de 2% do faturamento líquido, administrando duas tecnologias. Hoje a equipe conta com 18 pessoas administrando 112 tecnologias, com custo operacional de 0,89% do faturamento líquido”. O executivo afirma que colaboração, ampliação do e-commerce, aplicações móveis, além dos requisitos legais, são alguns projetos considerados dentro da Carbocloro para serem implementados futuramente.

A CARBOCLORO Instalada no Brasil desde 1964, a Carbocloro S.A. Indústrias Químicas – uma empresa do grupo Unipar e Occidental Chemical Corporation – é líder no fornecimento de cloro para tratamento de água do Brasil e produz matérias-primas que servem de base para importantes segmentos do parque industrial brasileiro. Os produtos Carbocloro são componentes fundamentais para fabricação de papel, vidro, sabão, detergente, remédios, plástico, alumínio, alimentos, bebidas, tecidos, entre outros e para o tratamento de água e esgotos. A Carbocloro é responsável por 49% do mercado nacional de cloro líquido e 19% do mercado de soda cáustica. Responde também por 80% dos mercados de ácido clorídrico e 52% de hipoclorito de sódio.

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Foto: GOOGLE

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

Usina Batatais colhe bons frutos ao escolher POWER

Associada à Copersucar, uma das maiores cooperativas de produtores de cana-de-açúcar do Estado de São Paulo, empresa confia todo seu ambiente tecnológico à IBM DA REDAÇÃO

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tes, integração, flexibilidade e confiabilidade essenciais para atendimento das nossas demandas, o que não obteríamos em outra solução”, afirma o executivo. “Confiamos e recomendamos a solução Power e AIX às empresas que requerem não apenas performance, mas também confiabilidade e

continuidade de negócios”. Na plataforma Power, a Usina Batatais roda aplicativos essenciais aos negócios como o ERP da SAP com banco de dados Oracle, banco de dados legado e TSM – software Tivoli utilizado no backup corporativo de todos os ambientes.

Foto: DIVULGAÇÃO

Ao completar bodas de prata este ano, a Usina Batatais é uma das 36 unidades associadas à Copersucar, uma das maiores e mais importantes cooperativas de produtores de canade-açúcar, açúcar e álcool do Estado de São Paulo. Movimentando um negócio que, em 2009, rendeu faturamento de R$ 500 milhões, a empresa apostou na plataforma Power, sua parceira de longa data. “Com os servidores IBM Power temos alto desempenho aliado à alta tecnologia, com diferenciais de arquitetura que nos oferecem a robustez e confiabilidade com a certeza de continuidade dos negócios”, diz Francisco Silveira Junior, gerente de TI da Usina Batatais. Outra característica destacada por ele é o elevado índice de segurança do AIX IBM. “O sistema operacional AIX oferece níveis de segurança excelen-

Com os servidores IBM Power temos alto desempenho aliado à alta tecnologia, com diferenciais de arquitetura que nos oferecem a robustez e confiabilidade com a certeza de continuidade dos negócios

FRANCISCO SILVEIRA JUNIOR, gerente de TI da Usina Batatais


TECNOLOGIA ESSENCIAL PARA O CRESCIMENTO A Usina Batatais considera a área de tecnologia da informação essencial para os negócios, porque no grupo a TI deixou de ser apenas um apoio às atividades produtivas e se tornou parte integrante do todo. O objetivo é que todos os projetos e processos melhorem continuamente e apóiem às demais áreas. De acordo com executivo, a empresa reconhece a importância e a necessidade de investimentos em Tecnologia da Informação, visando otimização dos seus níveis de eficiência e aumento da competitividade. “A TI, isoladamente, não é capaz de gerar ganhos para as empresas. Para que proporcione resultados efetivos é preciso que sistemas e soluções estejam integrados às estratégias de negócio, ou seja, que os investimentos em tecnologia estejam diretamente associados a um objetivo organizacional”, declara Silveira Junior. Para dar conta de tantos desafios tecnológicos, a usina conta com a IBM como sua grande aliada há uma década. Há oito anos a IBM enfrentou uma das primeiras provas de fogo na Usina Batatais. Segundo o gerente de TI, a empresa passou por um processo de mapeamento para a seleção e implementação de um novo ERP, da SAP. Entre os desafios da área, os principais eram proporcionar aos usuários

agilidade e segurança nas suas transações através de informações rápidas, diversificadas e precisas, para garantir a consistência e confiabilidade das informações e prover dados consistentes ao processo de decisão. “Para apoio a esse novo cenário, precisávamos de um parceiro em hardware que nos permitisse escalabilidade, estabilidade, confiança e, acima de tudo, tecnologia. Prontamente fomos atendidos pela IBM, que nos deu suporte nesse processo de gestão”, recorda o executivo. Segundo ele, a Usina Batatais é bastante criteriosa na seleção de seus fornecedores tecnológicos, buscando

sempre empresas renomadas no mercado e, principalmente, com alta tecnologia. “O pós-venda é bastante importante nas nossas avaliações, pois temos um negócio muito dinâmico e não podemos, em hipótese alguma, ficar sem atendimento em uma emergência”, diz o gerente. O ritmo da usina é acelerado e a sua produção não pode parar. Para a próxima safra, iniciada em março deste ano, espera-se o processamento nas duas unidades industriais de 5,75 milhões de toneladas de cana-deaçúcar, a produção de 5,7 milhões de sacos de açúcar de 50 kg e 309 milhões de litros de etanol.

A USINA BATATAIS Foto: GOOGLE

“Utilizamos o SAP e buscamos fortemente todo o atendimento do nosso negócio dentro da solução. Estamos trabalhando para que, em um futuro próximo, 100% das nossas necessidades sejam atendidas pelo ERP”, explica. A empresa ainda utiliza storage IBM Fast e IBM DS integradas, via Fiber Channel, para todos as aplicações da linha Power. “Ter a IBM como fornecedora é certeza de soluções de alta disponibilidade e atendimento pleno das necessidades”, completa o gerente.

Fundada em 1º de março de 1985, nos últimos anos, a Usina Batatais investiu intensivamente no aumento da sua produção agrícola e industrial, que cresce ano a ano. A companhia emprega hoje três mil pessoas nas áreas agrícola, industrial e administrativa. Na última safra, encerrada em 20 de dezembro de 2009, foram processadas mais de 3,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, produzidos 130 milhões de litros de etanol e 5 milhões de sacos de açúcar de 50 quilos. O faturamento do último ano fiscal foi de R$ 500 milhões. A Usina Batatais é uma das 36 associadas da Copersucar, que pretende triplicar seus negócios até 2018, quando deverá deter participação no mercado correspondente a 30% da produção nacional de açúcar e etanol. A estratégia de crescimento da cooperativa está apoiada na expansão da produção das usinas associadas, na atração de novos sócios e no aumento da comercialização de açúcar e etanol.

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OPINIÃO

Normalidade profissional É comum as pessoas terem interesse em saber em que devem investir quando o assunto é formação profissional. A dúvida paira sobre cursos de aperfeiçoamento, graduação, pós-graduação Lato Sensu ou Stricto Sensu, conseguir certificações profissionais, etc.. Essa enorme possibilidade de escolha causa grande angústia nos profissionais – sejam eles novatos ou experientes. POR RICARDO PORTELLA

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sional, assim como na vida cotidiana, as idéias inovadoras são transgressões. Qual de nós está à altura da criatividade dos próprios sonhos? Talvez alguns poucos gênios e loucos. Einstein? Picasso? Freud? Picasso, perto do fim, disse algo mais ou menos como "precisei envelhecer para aprender a pintar como criança". Picasso era um transgressor, em todos os sentidos. As pessoas inovadoras são criticadas, ameaçadas, tolhidas em sua criatividade, quando não acontece coisa pior. Na história da humanidade isso sempre aconteceu e, espero estar enganado, sempre acontecerá. Os que não desistem, que lutam pelos seus sonhos, são verdadeiramente os vencedores. Mas não se trata de uma vitória qualquer, trata-se de uma vitória para o único juiz que realmente interessa: a própria pessoa. Mas atenção: ser criativo não significa abandonar a técnica ou abdicar da responsabilidade. Você ainda sonha ou sonha os sonhos de outra pessoa? Quando for buscar sua formação profissional, procure o que você gosta, o que realmente quer. O que vai garantir seu sucesso, a sua vitória pessoal é justamente a escolha certa. Sua escolha e não a do outro, por você. Muito importante também é considerar sua

característica pessoal, habilidades e limitações. Um bom profissional não é considerado assim apenas pelas habilidades técnicas, mas por um conjunto de fatores que engloba as habilidades como indivíduo. Ninguém faz o que não quer, porém, muitas vezes, não se sabe o que quer. Para esses casos, procure informações e ajuda isenta: profissional. Foto: DIVULGAÇÃO

Para começar, algumas perguntas: Por que precisamos dessa ou daquela formação? Essa necessidade de melhorar, nos mostra o desejo de sermos competitivos, respeitados, normais? Mas o que diferencia o normal do anormal? Alguém se arrisca a definir o que é ser normal? Segundo o dicionário, “normal: cujo comportamento é considerado aceitável e comum. Conforme a norma, a regra, regular”. Para a psicologia, o "normal" não existe, pois não existe uma pessoa exatamente igual à outra e se, por hipótese, admitíssemos a normalidade, estaríamos negando a subjetividade, a individualidade, o livre arbítrio. As diferentes teorias da personalidade, propostas por inúmeros autores são uma indicação de que estamos longe de um consenso sobre o assunto. Passamos a vida tentando ser normais, buscando aceitação na família, na escola, dos amigos..., mas e o nosso ideal? E o que gostamos de fazer e o nosso prazer de fazer, onde fica? O principal fator que leva ao sucesso é justamente fazer o que gostamos. Ou seja, gostar de fazer leva ao prazer, que conduz ao sucesso. Poucas pessoas conseguem escapar da ducha fria da normalização, conservar o espírito questionador, a esperança. Entretanto, muitas vezes em nosso meio profis-

RICARDO PORTELLA Coordenador Geral do Núcleo de Tecnologia da Universidade Estácio de Sá e autor do site www.rafrom.com.br/portal ricardo.portella@rafrom.com.br



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