ENTREVISTA: O executivo Freddy Alves Vaquero detalha qual a estratégia da IBM para a nova era da plataforma POWER7 Ano 3 | Edição 09 | Julho Agosto Setembro 2010
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Nova linha POWER7 IBM lança servidores com até 256-core processadores, consolidando em um único equipamento até 1.000 máquinas virtuais Distribuição de energia e TI verde baseadas em Power: Cemar elege tecnologia da IBM para dar suporte à sua expansão Beta teste do AIX 7 já está disponível para download
EDITORIAL tpmC, com banco de dados DB2 9.7. Essa performance é 35% melhor do que o melhor resultado publicado da Oracle; 2,7 vezes maior performance por core, relação preço/performance 41% melhor e consumo de energia menor 35% por TPC. Para completar, trazemos também informações sobre os novos modelos de entrada Power 710 Express, o lançamento do novo AIX 7 e detalhes do Active Memory Expansion (AME), uma tecnologia exclusiva dos servidores Power Systems, que apresenta um grande benefício para o ERP SAP. UMA NOVA ERA Comemoramos com esta edição, o início do terceiro ano de distribuição da Power Channel. Com uma média de 4.000 downloads por edição, podemos dizer que a publicação está consolidada entre os profissionais de TI e formadores de opinião. Sempre com muita novidade e assuntos de relevância para clientes que buscam uma infraestrutura moderna, eficiente e muito segura. Nada melhor do que comemorar este aniversário, trazendo mais novidades para o mercado. E fomos brindados com o lançamento de um verdadeiro Monster Server: o Power System 795, o novo topo de linha da plataforma, baseado nos processadores POWER7. Os números são para lá de impressionantes: 256 cores processadores, 1024 threads simultâneos, até 8TB de memória e até 1.000 máquinas virtuais. Um verdadeiro atropelamento sobre qualquer concorrência. Ao mesmo tempo, a IBM informa ao mercado um novo recorde de Benchmark, através de um cluster com três servidores IBM Power 780, com 8 processadores e 64core cada um, apresentando um throughput 10.366.254
Com tantas boas notícias sobre a plataforma Power, convidamos para a entrevista desta edição, Freddy Alves Vaquero, o executivo da Unidade de Negócios Power Servers para a IBM América Latina. Freddy faz uma análise dos benefícios desses novos anúncios para os clientes Power, bem como, do alinhamento da plataforma com a área de Software da IBM e de estratégias macro, como o Smart Planet. Explica também, como mudou o modelo de negócios das empresas e como Power encontra-se à frente das demais plataformas para servir a infraestrutura desse novo modelo. Completamos com as primeiras informações sobre o recém anunciado IBM Smart Analitics Systems, na sessão Tecnologias e Tendências – um appliance baseado na estratégia da IBM de Business Analytics Optimization. Esse equipamento, desenvolvido para facilitar a análise de informações em tempo real, visa agilizar as melhores tomadas de decisões, diminuir as perdas de recursos e otimizar os negócios dos clientes. Iniciamos a era de massivo poder de processamento paralelo. Tenham uma ótima leitura.
Redação Power Channel
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ÍNDICE
ENTREVISTA A NOVA ERA DA LINHA POWER
CAPA IBM POWER 795 “MONSTER SERVER” A nova máquina faz parte do lançamento mundial da fabricante da linha de servidores baseados no processador POWER7, que usa o recurso AME para otimizar a memória RAM
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TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS
CURTAS
Freddy Alves Vaquero, Executivo da Unidade de Negócios Power Servers para a IBM América Latina, explica qual a estratégia da companhia, que passa a oferecer servidores com 256 cores
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PARCEIROS AÇÃO INFORMÁTICA Viação Garcia usa POWER para trafegar na estrada da virtualização
Confira as novidades do mercado e a coluna Nerdvana
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GESTÃO
Dez desafios para profissionalizar a TI
A arte de liderar
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ESPECIAL
Caminhões Trucks: fortes como os “monster servers” POWER7
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Novo Appliance Smart Analitics, dados mais inteligentes
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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
PRODUTOS
POWER garante à CEMAR atendimento de qualidade e TI Verde
710 Express tem menor preço e maior confiabilidade
Indústria química Miracema-Nuodex escolhe POWER para rodar SAP
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OPINIÃO
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INGRAM MICRO Usina Alta Mogiana bate recorde de produção com POWER
A competição moderna
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AIX 7 já tem beta teste para download
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ENTREVISTA Foto: DIVULGAÇÃO
FREDDY ALVES VAQUERO
POWER7 MARCA UMA NOVA ERA PARA A IBM A Big Blue acaba de anunciar mundialmente cinco novos modelos de servidores da linha Power Systems, complementando o portfolio de servidores baseados nos processadores POWER7. A linha apresenta agora modelos que visam atender desde clientes de pequeno porte até o segmento Enterprise, de 4 a 256-cores processadores e com capacidade para consolidar até mil máquinas virtuais em apenas um único servidor físico. Em entrevista exclusiva à Power Channel, Freddy Alves Vaquero, Executivo da Unidade de Negócios Power Servers para a IBM América Latina, explica qual o posicionamento para esses servidores com alto poder de processamento paralelo.
Power Channel: Os novos servidores POWER7, anunciados em 17 de agosto, são um marco para a plataforma? Freddy Alves: Sem dúvida alguma! Esse anúncio traça novas perspectivas para a plataforma Power, bem como novas possibilidades e estratégias para o mercado de TI em geral. Verificamos que nos mercados emergentes (os BRICs) e na Ásia existe muita demanda e oportunidade de negócios para servidores com a alta confiabilidade e poder de processamento, como o Power, mas a baixo custo de aquisição. A nova linha de entrada da família Power, apresenta modelos com alto poder de processamento, escalabilidade e a confiabilidade da arquitetura Power, mas com preços extremamente agressivos. No outro extremo, falamos de grandes data centers e corporações, onde estratégias como Cloud Computing, a explosão de armazenamento de dados, com a necessidade de recursos para processamento dos mesmos, requeria máquinas com um poder de consolidação e processamento inimagináveis até bem pouco tempo. Nesse segmento, tivemos um salto enorme, onde nossa máquina POWER6, topo de linha, chegava a até 64 core e 256 máquinas virtuais, passando com o POWER7 795 a até 256 core e 1.000 máquinas virtuais, atingindo índices de Benchmark incomparáveis no momento. PC: Essa era uma demanda identificada também pelo canal Power? Freddy Alves: Além de estarmos sempre analisando o mercado e as tendências, havia uma solicitação dos parceiros de negócios, principalmente dos ISVs (desenvolvedores de soluções), de uma alternativa com a confiabilidade e poder de processamento de um Power, com preço acessível às pequenas e médias empresas. Muitos apontavam que servidores Power
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reduzem radicalmente a necessidade de suporte aos seus clientes, mas que optavam por uma solução x86 em função de custo e conhecimento. Agora será possível às empresas de qualquer porte e necessidade contar com toda a segurança e confiabilidade dos servidores Power e, o principal, a um preço muito acessível. Por exemplo, um cliente que tem entre 30 e 40 funcionários que precisa de uma máquina para rodar seu ERP (que anteriormente optava por correr riscos, devido ao custo, implementando-o em um ambiente x86) pode adquirir um servidor do nível da plataforma POWER7 e com toda a integração dos softwares IBM. E caso optem pelos benefícios de redução de custos e maior eficiência de um ambiente virtualizado, os servidores low-entry apresentam a escalabilidade e os mesmos recursos de virtualização que os clientes de grande porte já contavam na plataforma. No caso dos modelos Enterprise, notamos que os números em TI estão para lá de assombrosos, o que requer maior inteligência de operação e recursos de processamento do que até então. Estamos falando da ordem de 6 TB de informação circulando pela internet a cada segundo e uma previsão de cresimento de armazenamento e manuseio de dados de 10 vezes no período entre 2007 a 2011. Isso requer servidores altamente escaláveis, virtualizados e softwares de gerenciamento com elevado grau de monitoração e automatização, atendendo estratégias como Cloud Computing e Smart Planet. PC: A estratégia da IBM inclui alguma facilidade para que o cliente de pequeno porte adquira Power? Freddy Alves: Existe a opção de financiamento Rapid Financing, do Banco IBM, que possibilita leasing
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com taxas competitivas pré e pósfixadas pelo CDI. Esses contratos podem ser fechados a partir de R$ 15 mil e, no final do contrato, o cliente pode optar em ficar definitivamente com as máquinas ou as retorna à IBM. Como parte da estratégia, a IBM está dando apoio à nossa rede de canais e revendas, com foco na expansão regional – que prevê o crescimento da IBM fora das capitais do eixo Rio-São Paulo que, segundo a IDC, são regiões que representam 54% do mercado potencial de TI. Para atender o pequeno porte, também estamos captando novos parceiros e ISVs localizados no Sul e Nordeste, regiões em que existe potencial para a plataforma Power e que muitos de nossos atuais canais não atuam. Além disso, estamos investindo pesadamente na capacitação técnica e de vendas, com treinamentos locais e foco no mercado que a revenda irá atuar. PC: Como se posiciona o novo 795 frente ao Superdome HP e outros servidores de grande porte? Freddy Alves: Faz parte da história da IBM o compromisso com a plataforma e, principalmente, com os clientes que nela investem. A
Agora será possível às empresas de qualquer porte e necessidade contar com toda a segurança e confiabilidade dos servidores Power e, o principal, com preço muito acessível
demonstração disso é o investimento em um servidor que se apresenta em sua 7º geração, sempre trazendo inovações para a indústria de TI, porque isso é um compromisso da IBM. Esse respeito ao cliente e a certeza de continuidade a IBM vem mostrando geração após geração da linha Power. Uma Power tem capacidade e escalabilidade entre quatro e cinco vezes mais que os servidores dos concorrentes, além da enorme capacidade de consolidação, que reduz a complexidade de qualquer tipo de operação e dispensa ter uma enorme equipe de profissionais apenas para gerenciar servidores. Esses profissionais agora podem se concentrar em ações mais estratégicas. Outros diferenciais da Power são a capacidade on demand, que permite atender de imediato demandas inesperadas ou sazonais, a movimentação dinâmica e automática de cargas de processamento e de memória (dois recursos que não são oferecidos pelos concorrentes), alto grau de virtualização e extrema capacidade de monitoramento e gerenciamento, propiciados pelos Softwares IBM. PC: A linha de servidores IBM POWER7 é a base para qualquer cliente que busca a infraestrutura ideal para uma futura Cloud Computing? Freddy Alves: Hoje já percebemos uma grande movimentação para uma Cloud privada dentro das empresas de grande porte e grandes data centers. Criar uma Cloud com servidores Power e Softwares IBM Tivoli para monitoração e provisionamento tem se mostrado de 70% a 90% mais barato do que alternativas x86 ou Clouds públicas. Os grandes diferenciais que o POWER7 traz como base para Cloud são a capacidade de operar com até 90% de utilização, altíssimo grau de virtualização, automatiza-
capacidade e
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Uma Power tem escalabilidade entre quatro e cinco vezes mais que os servidores dos concorrentes, além da enorme capacidade de consolidação, que reduz a complexidade de qualquer tipo de operação e dispensa ter uma enorme equipe de profissionais apenas para gerenciar servidores
ção de alocação de recursos e, consequentemente, redução de custo com espaço físico, energia e gerenciamento, escalabilidade e crescimento de memória e processadores On Demand. Além da confiabilidade incomparável da arquitetura e, finalmente, uma grande integração com softwares IBM de monitoramento e gerenciamento, que permite ambientes computacionais não suportados por arquitetura Unix ou x86 concorrentes. Nossa tecnologia também permite que seja feita a contabilidade do que foi usado em cada área, de forma que o gestor de TI possa distribuir o custo da tecnologia por áreas de negócios. Ou se for um provedor de Cloud em Data Center, essa contabilidade será feita por cliente, de acordo com o uso da capacidade e recursos em diferentes dias e períodos. Na estimativa da IDC, a receita de vendas de servidores para cloud computing pública
atingirá mundialmente US$ 718 milhões em 2014. E a receita de venda de servidores para computação para Cloud privada também cresce e será em torno de US$ 5,7 bilhões, no mesmo período. Outra pesquisa recente da consultoria revelou que 44% das empresas já consideram adotar uma nuvem privada. PC: Como os novos modelos se alinham com a estratégia da IBM de Smart Planet? Freddy Alves: A IBM tem alertado que precisamos operar de forma mais inteligente e produtiva nos mais diversos setores da economia e aspectos profissioanais e pessoais. Mundialmente, a quantidade de dispositivos e aparelhos conectados à internet é maior do que o número de pessoas efetivamente usando tudo isso. E é normal, porque a forma de entregar os dados está se transformando e se tornando cada
vez mais conectada. Portanto, precisamos ter meios mais eficientes de aproveitar tudo isso. Precisamos ter serviços cada vez mais integrados e eficientes que permitam melhorar a qualidade de vida e de trabalho ou será impossivel a vida urbana em alguns anos. A IBM tem se preocupado em buscar soluções para isso, com sua estratégia Smart Planet, que engloba todos os produtos e serviços de seu desenvolvimento. E Power é totalmente alinhado à essa estratégia. Um bom exemplo é a área de geração e distribuição de energia, que já utiliza medidores de leitura remota que transmitem os dados de cada usuário várias vezes durante o dia. Isso gera relatórios e permite a análise dos padrões de consumo, permitindo o redimensionamento da distribuição e inclusive uma tarifação inteligente e diferenciada por horário, público, etc.. Nesses projetos, as geradoras não precisam mais fazer investimentos constantemente em infraestrutura, porque dispõem de recursos de adequação de capacidade conforme a carga exigida, oferecidos pela plataforma Power. Outro exemplo, são os serviços médicos com a informatização dos prontuários que, digitalmente, podem ser acessados remotamente. Outro exemplo é uma empresa pequena que oferece produtos lácteos, que poder ter um enorme diferencial competitivo ao fazer a análise de consumo dos seus produtos pelos clientes e regiões no sistema delivery. Com essa estatística em mãos, pode repor antecipadamente cada item, sem ter de aguardar a entrada de pedidos e atender seus clientes de forma mais rápida e inteligente. Seja para a geradora de energia ou para o entregador de produtos lácteos, a plataforma Power é a ideal, porque os modelos de negócios estão mudando
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ENTREVISTA FREDDY ALVES VAQUERO Isso é irreversível e Power está à frente com recursos para esse novo modelo. PC: Qual é o grau de sintonia entre os produtos de software da IBM e os servidores Power? Que novidades virão dessa iniciativa? Freddy Alves: O POWER7 foi concebido no mesmo laboratório de software da IBM justamente para que houvesse uma sinergia entre os técnicos e que esse hardware pudesse tirar o máximo proveito dos produtos da linha de software IBM e vice-versa, com o Software IBM utilizando com eficiência o massivo poder de processamento dos processadores POWER7. E essa iniciativa foi muito bem-sucedida. Por exemplo, com o P7 o Websphere tem performance até 73% maior do que na arquitetura x86, enquanto o Domino, em torno de 50% mais. Outros lançamentos importantes
A IBM tem se preocupado e busca soluções através de sua estratégia Smart Planet, que engloba todos os produtos e serviços de seu desenvolvimento e Power é totalmente alinhado à essa estratégia também foram feitos em 17 de agosto com novas soluções que usam o POWER7. Como o IBM Rational Power Appliance, criado para que o desenvolvedor gerencie o ciclo de vida de criação dos códigos e docu-
mentação, que vem pronto para o cliente conectar na rede e usar, sem a necessidade de qualquer customização ou ajuste, independentemente do que já tem em seu ambiente. Com a vantagem de se basear em servidores Power Express com AIX. Cenário bastante diferente do que ocorre quando o cliente adquire um appliance da concorrência para esse fim e depois descobre que tem de comprar software e fazer a configuração para que tudo funcione. Em adicional, anunciamos outro Appliance, o Cloud Bourst, que vem com um sistema de gerenciamento específico para Cloud e o IBM Smart Analytics System, uma plataforma integrada que proporciona amplas funcionalidades de análises e armazenamento de dados, que apresenta como diferencial uma extrema capacidade de integração e otimização em um ambiente de Data Center.
IBM ROMPE BARREIRA DE 10 MILHÕES DE TRANSAÇÕES POR MINUTO COM A COMBINAÇÃO POWER E DB2 A combinação do IBM POWER7, Storage IBM e o software de banco de dados IBM DB2 supera a concorrência em desempenho e apresenta menor custo de aquisição e manutenção. Ao romper a barreira dos 10 milhões de transações por minuto, usando a referência de desempenho TPC padrão do setor, a solução IBM supera com facilidade todos os resultados alcançados pelos concorrentes, como HP e Oracle. Com esse desempenho, a linha IBM Power conquista o maior resultado de referência TPC-C (processamento de transações) jamais obtido no setor, usando a configuração Power Systems com DB2, atingindo 10.366.254 tpmC.
ESSE RESULTADO DA IBM APRESENTA OS SEGUINTES AVANÇOS REVOLUCIONÁRIOS:
• Performance da solução 2,5 vezes maior do que o melhor resultado publicado da HP; 69% mais performance por core e 2,1 vezes melhor relação preço/desempenho; • Performance 35% melhor do que o melhor resultado publicado da Oracle; 2,7 vezes maior performance por core, relação preço/performance 41% melhor e consumo de energia menor 35% por TPC.
Acesse a íntegra em http://www.prnewswire.com/news-releases/ibm-breaks-double-digit-performance-barrier-with-10-milliontransactions-per-minute-100891234.html
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CURTAS
IBM INVESTE EM SOLUÇÃO PARA COMPRESSÃO DE DADOS
Diretores da linha POWER da IBM e a equipe da Flextronics comemoram a entrega do primeiro lote dos novos servidores POWER7 (no destaque)
NOVOS SERVIDORES POWER7 MADE IN BRAZIL A Flextronics já está fabricando os novos modelos de servidores POWER7 no Brasil. Os equipamentos que estão sendo produzidos no país são os servidores 750, 770, 780 e o novíssimo 795 (veja os detalhes na pág 14). A fabricação local faz parte da estratégia da IBM em ganhar agilidade na entrega da nova linha de servidores POWER7. Decisão certeira que vem sendo adotada pela fornecedora desde as versões anteriores dessa plataforma e que resultou na liderança da IBM no mercado de servidores baseados em sistema operacional Unix no primeiro semestre deste ano, segundo a IDC. Dados divulgados pelo instituto de pesquisa, revelam que nesse segmento a IBM detém 76,8% de market share no Brasil.
Está previsto para ser finalizado neste semestre o acordo entre a IBM e a Storwise, que complementará o portfólio de soluções para armazenamento de dados da Big Blue. A aquisição da fornecedora de tecnologias para compressão de dados Storwise foi confirmada no final de julho. A estratégia será incorporar essa tecnologia aos sistemas NAS (Network Attached Storage) da IBM, para atender a enorme demanda das empresas por soluções que os ajudem lidar com o crescente volume de dados, tornando-os disponíveis para análise estratégica.
MICROSOFT NEGA CORREÇÃO DO BUG DO ATALHO PARA O WINDOWS XP SP2 No primeiro dia útil de agosto, a fornecedora publicou um pacth de emergência para o bug do atalho do Windows, que vem sendo explorado há semanas por invasores. A vulnerabilidade afeta todas as versões a partir do Windows 2000, incluindo XP, Vista e Windows 7. Mas para surpresa (e desespero) dos usuários do Windows XP SP2, a Microsoft informou que não haverá atualizações de segurança para o XP SP2. Aos usuários dessa versão, a Microsoft recomenda a atualização para o XP SP3 ou Windows 7. Desde 13 de julho último, a Microsoft aposentou o XP SP2 e o Windows 2000, que saíram da fase final de suporte estendido. Isso significa que não haverão mais atualizações de segurança ou de qualquer outra natureza para essas versões, seja via atualização automática ou via mecanismos de atualizações corporativas como o Windows Server Update Service.
COMPLEXIDADE FISCAL Um levantamento realizado pelas prestadoras brasileiras de serviços na área fiscal mostra o grau de complexidade enfrentado pelas empresas atualmente no país: •Atualmente são 76 tributos entre impostos diretos e indiretos, taxas, contribuições e outras espécies tributárias; •Mais de 170 obrigações acessórias, variáveis por tributo, empresa, atividade, entre outras; •São mais de 100 tipos de documentos fiscais com carga tributária que incidem sobre a produção, consumo, renda e o patrimônio.
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NERDVANA - O cantinho do técnico Dicas e truques técnicos por RUDNEI RESENDE DE OLIVEIRA
CONHECENDO O BENCHMARK
AL CONSUMIRÁ, ATÉ 2015, CERCA DE US$ 450 BI EM INFRAESTRUTURA Acaba de ser divulgado o Relatório Latinoamericano de Infraestrutura 2015, da consultoria CG/LA Infrastructure, que estabelece a projeção do mercado de infraestrutura na região para os próximos cinco anos. A estimativa é de que serão investidos em toda a América Latina mais de US$ 450 bilhões em infraestrutura entre 2011 e 2015. O relatório indica que, enquanto países como Brasil, Chile e Colômbia registram um aumento nos investimentos, em outro grupo (onde estão Argentina e Venezuela), os níveis são muito baixos. O Chile continua liderando toda a região, com um investimento próximo de 6% do PIB em infraestrutura, totalizando US$ 42 bilhões até 2015 – o que significa um aumento média de 15,7% ao ano em investimentos. Entretanto, com o advento dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo, a expectativa é de que o Brasil se destaque na região, investindo US$ 229 bilhões nos próximos cinco anos, com um aumento de 18% ao ano. Por outro lado, a projeção é de que na Argentina o aumento chegará a apenas 2% ao ano, somando investimentos de US$ 17,9 bilhões no período. Já a Venezuela é o único país na região sem perspectiva alguma de aumento nos investimentos em infraestrutura, que deve ser de apenas US$ 10,6 bilhões para a geração de eletricidade, água e transportes.
De acordo com o site Wikipédia, benchmark é "o ato de executar um programa de computador, um conjunto de programas ou outras operações, a fim de avaliar a performance relativa de um objeto, normalmente executando uma série de testes padrões e ensaios nele". A palavra também é muito usada na área da Tecnologia da Informação como um substantivo, para descrever vários tipos de medidas padronizadas e publicadas por algumas organizações, como, por exemplo, SPEC (Standard Performance Evaluation Corporation) e TPC (Transaction Processing Performance Council), as mais conhecidas. O objetivo desse artigo, é reforçar que os benchmarks existentes devem ser utilizados de acordo com as aplicações que estão sendo avaliadas e comparadas entre diferentes modelos de hardwares. Um dos benchmarks mais usados é o TPC-C, publicado pelo TPC, e criado com o objetivo de avaliar a performance e a escalabilidade de sistemas OLTP, medindo a taxa de transferência (throughput) de transações de negócios por minuto, muito comum para Banco de Dados de consultas e atualizações. Outro bastante usado é o TPC-H, que simula um ambiente de Data Warehouse, sincronizado com bancos de dados de produção online. Geralmente utilizado para BD com características OLAP. O TPC-H foi criado em quatro categorias para Data Warehouses de 100 gigabytes (GB), 300 GB, 1 terabyte (TB) e 3 TB. E a escolha do tamanho de base do benchmark também é importante para uma comparação correta entre diferentes modelos de hardware. Outros benchmarks bastante comuns são o SPECint e o SPECfp, ambos publicados pela organização Standard Performance
Evaluation Corporation (SPEC). Eles têm como objetivo avaliar “exclusivamente” o poder de processamento e cache dos processadores. Mas não são efetivos para a avaliação de aplicações como Banco de Dados, por exemplo. É importante que clientes utilizem o benchmark correto de acordo com a aplicação que está sendo avaliada e comparada para rodar em determinado hardware, para que a escolha do equipamento seja feita adequadamente. Também é importante citar o SAPS (SAP Application Performance Standard) para avaliar aplicações SAP e sua performance em determinado hardware. Atualmente esse benchmark é bastante utilizado para comparativos e aquisições de novos hardwares para rodar essa plataforma, principalmente para avaliar a performance de diferentes fornecedores e bancos de dados, porque permite avaliar, além da performance de processadores, toda a parte relacionada ao IO de um servidor. É comum, ainda, empresas renovarem o hardwares por novos equipamentos tecnologicamente mais avançados e, nesse caso, os benchmarks também podem ajudar. Para comparativos de hardware com processadores IBM RISC (atualmente com processadores POWER na geração 7), o rPerf é um excelente benchmark para o cliente que pretende mudar, por exemplo, de um servidor com processador POWER4, 5 ou 6 para máquinas equipadas com chips POWER7. Já no comparativo entre equipamentos de diferentes marcas e modelos, existem benchmarks proprietários que podem ser adquiridos por empresas, como o Ideas International, que ajudam o cliente a comparar a performance entre servidores de fabricantes como IBM, HP e SUN.
TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS
IBM anuncia a solução Smart Analytics O objetivo é transformar a informação para uma utilização mais inteligente POR BEATRIZ WOILER RAUSCHER
Todas as indústrias estão olhando como a área de Tecnologia de Informação pode ajudar a organização e melhorar a produtividade de uma forma mais inteligente, além de contribuir com o crescimento e o fortalecimento dos objetivos dos negócios. Baseado nessas necessidades, a IBM oferece a estratégia de “Business Analytics Optimization” como chave para ajudar seus clientes a encontrar as soluções para a produtividade e crescimento em seus negócios, facilitando
as análises das informações em tempo real para agilizar as melhores tomadas de decisões, diminuindo, assim, perdas de recursos e otimizando os ganhos. A IBM está fazendo um investimento de bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento em software, sistemas e recursos humanos para ajudar seus clientes nesse tema da transformação da informação. Hoje existem sete Centros de Soluções Analíticas ao redor do mundo, com mais de 5.000 consultores e
Optimizado profundamente por especialistas da IBM Crescimento flexível para atender as alterações nas necessidades de negócio Fonte: IBM
Software Analíticos Capacidades de Business Intelligence ü Cubing Services ü Text Analytics & Data Mining ü Data Warehouse Poderoso Plataforma de Warehousing ü Sofisticado Gerenciamento de ü Carga de Trabalho Automação do Sistema ü
Hardware & Serviços Plataforma de Servidores ü Capacidade de Armazenamento ü Constr., Implementação, Health Check & Serviços de Suporte Premium ü
BEATRIZ WOILER RAUSCHER Responsável na IBM por vendas de sistemas para soluções de indústrias (beatrizw@br.ibm.com)
SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E DIFERENCIAIS DOS COMPETIDORES SÃO:
IBM SMART ANALYTICS SYSTEMS
DO QUE É COMPOSTO?
mais de 10 anos de experiência com serviços em modelos matemáticos e analíticos. Um bom começo para definir a estratégia de transformação das informações nas indústrias são as soluções IBM Smart Analytics, que são multiindústrias, independentemente do tamanho da empresa, as quais integram software, hardware e serviços. Tudo idealizado para que a implementação seja reduzida em tempo, risco e complexidade, podendo trazer rapidamente os benefícios para as organizações que as contratam. A solução IBM Smart Analytics é caracterizada por ser um “appliance” (conjunto integrado) diferenciado no mercado, porque atende o cliente de ponta a ponta, incluindo hardware, software, aplicação e serviços com um único ponto de suporte.
Redução na complexidade de seus componentes, caso fossem contratados isoladamente. Nessa solução seus componentes são entregues integrados e prontos para uso, que também já estarão pré-testados e otimizados; Todos os softwares são pré-instalados e otimizados, incluindo o produto Infosphere Warehouse, para que o appliance tenha alto desempenho; Escalabilidade modular para atender o crescimento necessário; Ponto único de contato para suporte a dúvidas e solução de problemas; Tecnologia baseada em padrões abertos do mercado e que possam ser reutilizados; Soluções desenvolvidas através das melhores práticas IBM e de mercado; Soluções disponíveis nas plataformas Intel, RISC e Mainframe; Vários casos e referências implementados, utilizando-se todos os benefícios e segurança da plataforma POWER.
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PARCEIROS
Ação Informática
Viação Garcia
trafegando
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na estrada da virtualização Companhia ganhou velocidade e otimizou o gerenciamento ao adotar um ambiente virtualizado para missão crítica em IBM Power e Storage DS5100 DA REDAÇÃO
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MARCOS KLEIN, responsável pela TI da Viação Garcia
Empresa da região de Londrina (PR), pioneira no transporte de passageiros rodoviários, atuando também no transporte de cargas e encomendas, a Viação Garcia tinha como desafio aderir à uma solução inovadora que lhe permitisse estar um passo à frente na busca por maior eficiência e redução de custos. Diante desse cenário, que incluia aumentar a eficiência no gerenciamento do ambiente de Tecnologia da Informação e a contínua busca por TCO, com apoio da revenda IBM AMM Paraná e da Ação Informática, a empresa passou a analisar os diferenciais de um ambiente virtualizado na plataforma IBM Power, comparando com outras alternativas x86. O core da estratégia da Viação Garcia é agregar alta disponibilidade e segurança à tecnologia da informação, para garantir o funcionamento adequado dos principais aplicativos de negócio da empresa, mantendo-o sempre em produtividade.
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VIAÇÃO GARCIA Por meio de servidores Power como infraestrutura para o aplicativo de venda de passagens, Marcos Klein, responsável pela TI da Viação Garcia, explica que o principal critério para a definição da infraestrutura na empresa tem sido: “a disponibilidade e confiabilidade dos serviços de venda de passagens que sempre fizeram (e fazem) grande diferença em nosso negócio. Por isso, somos clientes IBM, tendo iniciado essa parceria há mais de dez anos, quando adotamos servidores AS/400”. A maior confiabilidade dos servidores Power, quando comparados à tecnologia x86, foi critério decisivo para a escolha. “Virtualização para nós era uma necessidade e não um modismo. Nosso desafio era adotar um modelo mais eficiente para aplicações de missão crítica, o que requer uma infraestrutura diferenciada em termos de segurança e disponibilidade” afirma Klein. O executivo adotou como estratégia a virtualização de servidores em uma Power modelo 520 Express 4-core POWER6, com máquinas virtuais IBM i e Linux, conectadas a um Storage DS5100. O resultado foi imediato, com ganho em performance e uma substancial simplificação nas tarefas de gerenciamento de TI. Na Power520 Express reside hoje o sistema de venda de passagens SRVP, os módulos administrativo e financeiro do ERP, a folha de pagamento e o sistema corporativo, que é a base para o transporte de cargas, tráfego da frota e o controle de escala. “Nosso negócio é de missão crítica e não pode ter paradas, portanto, precisamos ter uma infraestrutura robusta, flexível e de alta escalabilidade”, comenta Klein. Ele afirma, como benefícios imediatos, obtidos com a consolidação dos servidores na máquina Power, a redução significativa no gasto com energia elétrica e na administração da TI, a qual se tornou mais simples e eficiente. Além disso, o ganho de performance, que permitiu também a expansão do processamento nas filiais. “Essa agilidade é fundamental para os negócios, porque na nova máquina rodam quatro bases distintas, que são fundamentais. A idéia agora é migrar todas as aplicações para acessarmos um único banco de dados DB2. Nosso plano é que essa extensão do projeto ocorra até o próximo ano. Para se ter uma idéia, temos um volume de, aproximadamente, 400GB divididos em quatro instâncias no DB2. A plataforma Power nos atende plenamente, permitindo que a TI da Viação Garcia consiga manter sua base tecnologica atualizada, com redução de custos e um eficiente gerenciamento dentro das melhores práticas. Assim, conseguimos o melhor pelo menor custo”, finaliza Klein.
Aos 76 anos, a Viação Garcia tem sua sede em Londrina (PR), a terceira cidade do Sul do Brasil. A história das duas está intimamente ligada porque, à medida que o município crescia, a empresa se modernizava para atender às necessidades da população. Por quatro anos consecutivos – 2003, 2004, 2005 e 2006 – a empresa ficou em primeiro lugar em uma pesquisa que mede o nível de satisfação de passageiros de empresas de ônibus de todo o país. Recentemente, a classificação da Viação Garcia foi acima do esperado, no Grupo 1, que reúne as empresas de grande porte (passageiro/km superior a 150 milhões). O levantamento é realizado anualmente pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), órgão ligado ao Ministério dos Transportes.
AMM PARANÁ Com profissionais atuando há mais de 20 anos no mercado de TI, a AMM Paraná é uma provedora de soluções especializada em infraestrutura de Tecnologia da Informação, realizando projetos, consultoria e serviços profissionais com tecnologia IBM. Por meio de uma equipe altamente capacitada e qualificada para fornecer aos clientes as mais criativas, transparentes e eficazes soluções de TI para um mercado cada vez mais competitivo. Devido à sinergia com seus colaboradores e parceiros, a empresa é full outsourcing e está capacidade em identificar a real necessidade de seus clientes, oferecendo as melhores soluções. Aliando tecnologia, experiência e capacidade administrativa, a AMM Paraná procura prover a seus clientes um suporte transparente do ambiente de TI, liberando-os para se dedicar ao seu “core business” e atingir seus objetivos. Entre suas especializações estão: Outsourcing de suporte no ambiente Power System, VMware e Linux.
AÇÃO INFORMÁTICA Fundada em 1987, a AÇÃO Informática se destaca como um dos principais distribuidores VAD de fabricantes como IBM, Oracle, VMware, EMC, Extreme, Dlink, SonicWall, RedHat, Novell e outros. Os benefícios e diferenciais da AÇÃO são integrantes do AÇÃO Partner Program. Conheça mais: www.acao.com.br | Tel. (11) 3508-2222
Julho Agosto Setembro 2010 Power Channel
13
Foto: DIVULGAÇÃO
PARCEIROS
bate recorde de produção com o uso de POWER Empresa realiza virada tecnológica com a solução IBM para obter sustentabilidade, segurança e performance, vitais para sua estrátégia DA REDAÇÃO
14 Power Channel Julho Agosto Setembro 2010
Foto: DIVULGAÇÃO
Usina Alta Mogiana
Ingram Micro Localizada em São Joaquim da Barra, interior de São Paulo, a Usina Alta Mogiana vem crescendo e diversificando seus negócios desde sua fundação, há quase 30 anos. A prova de sua solidez é ser hoje a maior produtora de soja da região, fornecendo mais de 150 mil sacas/ano do produto às indústrias esmagadoras. Este ano também deve ultrapassar a moagem de seis milhões de toneladas de cana-de-açúcar, marca atingida por poucas usinas. Com um faturamento de R$ 550,5 milhões em 2009, a usina escolheu a plataforma POWER, da IBM, para sustentar o expressivo crescimento de dados e rodar o coração de seus aplicativos de negócios. “Comparado a 2008, tivemos um aumento superior a 500% no volume de nosso banco de dados nos últimos cinco anos, o que nos levou a procurar uma solução que proporcionasse escalabilidade e, ao mesmo tempo, poder de processamento aliado à muita confiabilidade para sustentar os negócios”, diz Paulo Sérgio dos Santos, gerente de TI da usina. Segundo o executivo, atualmente o departamento de TI é visto como parte integrante e fundamental para a organização, e não mais como um sistema de apoio. “O desenvolvimento de tecnologias que permitem gerar negócios cada vez mais ágeis (e em tempo real) se tornou prioridade A principal contribuição da TI é criar soluções que permitam aumento contínuo nos resultados comerciais focados no negócio, muitas vezes colocando a organização à frente da concorrência”, afirma Santos. Desenvolvido internamente, o SIGAM (Sistema Integrado de Gestão Alta Mogiana) é vital para a organização porque é onde se encontram todos os módulos administrativos: contas a pagar, a receber, faturamento, comercial, suprimentos (compras e controle de estoque), livro fiscal, folha de pagamento, RH, medicina e segurança do trabalho, jurídico, controle agrícola e de parcerias, produtividade e demais módulos de apoio. “Resolvemos dar essa virada tecnológica com a solução POWER para oferecer sustentabilidade, confiança, segurança e performance”, diz o gerente. Hoje a base de dados do SIGAM está em mais de 500 Gigabytes. Na implantação do projeto POWER, a Usina Alta Mogiana PAULO SÉRGIO DOS SANTOS, iniciou com o Servidor Gerente de TI da Usina
Foto: DIVULGAÇÃO
Blade Power JS23, que permite upgrade futuro dobrando sua capacidade de processamento e memória, sem a necessidade de reinstalação ou adequação de softwares. “A estabilidade, segurança do sistema operacional AIX e o roadmap de produtos que a IBM apresenta são os principais benefícios da tecnologia. Entendemos que o RISC começa onde as demais tecnologias terminam”, elogia Santos. O banco de dados que roda no ambiente POWER é Oracle. O fornecimento de uma linha completa de soluções, que vai desde storage até servidores RISC baseados em Blade, foi um dos principais fatores na escolha da IBM como parceira tecnológica da usina. “Isso facilita a implantação e o gerenciamento, porque todos os equipamentos envolvidos na solução são do mesmo fabricante”, diz o gerente de TI. A solução é composta por dois racks em sites diferentes, para redundância, com servidores em ambos, no modelo ativo-ativo em 100% das aplicações. Ligações entre os racks utilizam anel de fibra óptica gigabit ethernet, sendo quatro fibras de cada lado, com o total de oito links. Os dois racks estão separados por 2 Km, contendo cada um: • Um Storage DS5100 com 20 TB em dois enclosures. Um que armazena todas as informações do cliente e outro que replica 100% dos dados (site backup). Replicação síncrona. • Um servidor Blade Power JS23 – Power6 4.5Ghz com 32GB de RAM, rodando AIX 6.1 com Oracle 11G – coração do sistema rodando o Banco de Dados Oracle em um cluster RAC ativo-ativo. Segundo Santos, um dos diferenciais da IBM, além de toda a qualidade dos seus equipamentos e tecnologia adotada, é o atendimento e o envolvimento dos parceiros: Betta Informática e Ingram Micro. “A atuação da Betta Informática foi total, do inicio ao fim do projeto, com profissionais especialistas nos produtos. Em um negócio dinâmico como o nosso, não podemos ficar sem atendimento emergencial quando necessário e o pós-venda tem sido excelente”, afirma o executivo.
USINA ALTA MOGIANA 4 Atua desde 1983 como destilaria de álcool hidratado automotivo. Em 1994, foi transformada em usina açucareira e conta hoje com uma moderna fábrica de açúcar e álcool. Empregando 3.700 colaboradores, tem como principais produtos 4 o açúcar cristal, etanol anidro, etanol hidratado, energia elétrica a partir do bagaço da cana, além da soja em grão.
BETTA INFORMÁTICA 4 Está no mercado desde 1989, com unidades de negócios na região de
Franca, Ribeirão Preto e São Paulo. 4 Suas principais especializações são soluções em software de missão
crítica com integração e desenvolvimento de sistemas modulares, complementares ou substitutos, com o legado tecnológico do cliente. 4 Seu conhecimento abrange: linguagens de programação, desenvolvimento
de sistemas e regras de negócio, com ênfase nos segmentos de grande e médio porte de agroindústria (usinas de açúcar e álcool e cooperativas), manufatura, saúde e varejo. 4 Recursos on demand (insourcing e outsourcing de projetos, líderes técni-
cos e desenvolvedores), centro de monitoramento remoto, virtualização de infraestrutura, instalação de hardware IBM e sistemas operacionais, tecnologia corporativa de hardware IBM (BladeCenters e Storages) e soluções de software Oracle e Powerlogic também fazem parte do portfólio. 4 www.bettainformatica.com.br
INGRAM MICRO INC. 4 Líder mundial em vendas, marketing e logística para o setor de tecnologia e uma das empresas mais admiradas do mundo, segundo o ranking da revista Fortune, a Ingram Micro Inc. e suas subsidiárias atuam em, aproximadamente, 150 países, distribuindo produtos de mais de 1300 fabricantes para mais de 180 mil revendas em todo o mundo. 4 Com sede em Santa Ana, Califórnia, e a única distribuidora global de TI com operações na Ásia. A Ingram Micro Inc. registrou, em 2009, um resultado de US$ 29,52 bilhões em vendas globais. 4 Líder também no Brasil, tem sede em Barueri-SP e conta com mais de 250 associados no país, trabalhando com uma rede composta por
10 mil revendas e distribuindo mais de 15 mil produtos de mais de 50 fabricantes – Acer, AMD, AOC, APC, Brother, CA, Canon, Canon/Elgin, Check Point, Cis, Cisco, Corel, Elite Group, EMC2, Enermax Imports, Epson, Fujitsu, Gerbo, Genius, HP, IBM, Iomega, Itautec, Juniper, Kingston, Lenovo, Lexmark, LG, Linksys, Logitech, McAfee, Microsoft, Motorola, MSI, Naxus, OKI, Oracle, Palm, Panda, Philips, Proview, Red Hat, Samsung, SAP, Sonicwall, Sony, Sun, Symantec, TecnoWorld, TrendMicro, Urmet, Daruma, V7, Xerox e Zebra. 4 Mais informações estão disponíveis no site www.ingrammicro.com.br ou pelo telefone (11) 2078-4200.
CAPA
“MONSTER SERVER” IMPÕE NOVOS LIMITES DE PERFORMANCE PARA A TI Nova máquina pode ser expandida até 256 cores processadores com massivo processamento paralelo, atingindo até 1024 threads simultâneos
DA REDAÇÃO
Em sequência ao lançamento dos servidores modelo POWER7, a IBM anunciou em 17 de agosto 2010 o novo servidor Power System 795. O topo de linha da plataforma, sucessor do Power 595, com fabricação nacional e apresentando números impressionantes em escalabilidade e peformance, que o caracterizam como o maior servidor Unix/Linux do mercado.
RAIO-X DO POWER 795 O IBM Power System 795 chega a quatro vezes o número de core do antecessor Power 595 (256 no 795
16 Power Channel Julho Agosto Setembro 2010
versus 64 no 595), apresentando aproximadamente cinco vezes a capacidade máxima de processamento. Esse anúncio significa um expressivo crescimento frente ao servidor Power 595, lançado em 2008. “Não se trata de um crescimento sobre um modelo lançado há oito ou dez anos, em apenas dois anos houve esse enorme avanço, o que o torna ainda mais impressionante”, afirma Antonio Carlos Navarro, Gerente de Produto IBM e Especialista em TI Montado em um rack de 24 polegadas, o desenho básico do Power 795 muito se assemelha ao do modelo
595. Existem os books processadores, contendo processadores e memórias, formando um conjunto único SMP com massivo poder de processamento paralelo. A grande diferença, entretanto, está no chip processador. Enquanto a 595 era baseada em dual-core POWER6, o Power 795 possui versões usando os processadores POWER7 com 6-core 3.72 GHz, chegando a um máximo de 192-core. Além de versões com os processadores POWER7 com 8-core 4 GHz, chegando à capacidade de 256-core em 32 sockets.
Outro destaque é a escalabilidade de 32GB a 8TB de memória principal e escalabilidade horizontal com suporte a 32 slots 12X PCIe, permitindo ampla expansão para adaptadores Fiber Channel para storage externo e adaptadores de rede. A configuração TurboCore permite chavear um servidor 796 com 256-core ativos a 4GHz, para uma configuração com a metade desse número de core ativos, ou seja, 128-core, mas a um clock de 4.25GHz e (o mais importante) com o dobro de cache L3 e memória principal dedicada por core. Em linhas gerais, o processador do 795 em modo TurboCore apresenta 1,4 vezes mais performance por core do que os processadores de uma 595 POWER6 5GHz e cerca de 2,0 vezes mais performance, por core, do que os processadores de uma 595 POWER5+. No modo MaxCore, o 795 4GHz chega a 1,27 vezes mais performance, por core, comparado ao 595 POWER6 5GHz. Essa grande performance por core, capacidade massiva de processamento paralelo, aliada à grande escalabilidade do modelo a 256-core, permite atingir níveis superiores a cinco vezes a capacidade total de processamento de uma 595 POWER6. A indiscutível confiabilidade dos servidores IBM Power, com alto
grau de investimento no desenvolvimento de uma arquitetura voltada ao RAS (e inspirada na segurança dos mainframes IBM) oferecem a confiabilidade para aplicações de missão crítica, reduzindo indisponibilidade e com excelentes ferramentas de monitoração que são a base para a criação de uma Cloud privada.
O MERCADO PARA A POWER 795 A IBM reforçou a sua posição no segmento de servidores com o lançamento dos novos modelos baseados em seus processadores Power7, incluindo um servidor monstro capaz de ser expandido a 256 cores, 1024 instruções simultâneas e 8TB em memória. O Power 795 é o maior servidor Unix construído até hoje, sendo indicado para que as empresas possam gerenciar os volumes de dados crescentes, em tempo real, operando bases de dados de grande escala. Também atinge alto grau de virtualização e eficiência operacional, consolidando múltiplas aplicações Unix, Linux ou IBM i em um só servidor, através do software de virtualização da IBM – PowerVM. Esse cenário permitirá aos clientes não apenas mais eficiência, mas também reduzir drasticamente o custo da infraestrutura de TI, com licenciamento de software, espaço
físico e consumo de energia elétrica. Por exemplo, um cliente com um servidor 595 POWER6 5-GHz, 64core, com performance relativa total rperf de 553.01* pode fazer uma troca por um modelo 795 POWER7 com 64-core ativos em modo TurboCore de 4.25 GHz, chegando a uma capacidade rperf de 777*, obtendo 40% mais performance, porém, consumindo até 35% menos energia em função do menor consumo de eletricidade da linha POWER7. Isso se traduz em aumento na capacidade por core por watt consumido, permitindo maior nível de consolidação e crescimento, com uma importante redução de custo. Serão oferecidos upgrades dos modelos 595 POWER6 5 GHz e 4.2 GHz para a linha de servidores Power 795. Por meio de comparativos de Benchmark, estima-se, por exemplo, que um HP Superdome Integrity 128-core com 50% de utilização possa ser consolidado em um único book 32-core do IBM Power 795, a 80% de utilização, reduzindo em até 75% o número de core a serem licenciados com software e diminuindo o consumo de energia em mais de 65%.
(*) Dados obtidos em http://www-03.ibm.com/ systems/power/hardware/795/perfdata.html
CONCLUSÃO A IBM, com o lançamento dos servidores IBM Power 795, eleva a capacidade de performance em servidores a níveis incomparáveis e inigualáveis no mercado atual de TI, definindo com a linha POWER7 um novo conceito em massivo processamento paralelo e capacidade de consolidação da infraestrutura de TI. Essa performance massiva, tempo de resposta e a incrível escalabilidade atingida com os servidores Power 795, permitirão aos clientes obter muito mais performance para suas aplicações, associada a uma incomparável redução de custos com infraestrutura.
Modelo
595 POWER6 5-GHz, 64-core
rperf
performance relativa total rperf de 553.01
Substituir por
795 POWER7 com 64-core ativos em modo TurboCore de 4.25 GHz
rperf
capacidade passa para rperf de 777
Resultados
- 40% mais performance - 35% menos consumo de energia
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17
CAPA
C H A NN Otimize o uso EL de memória real em ambientes SAP POWER
Recurso AME dos servidores POWER7 permite levar a otimização da memória RAM a níveis incomparáveis no mercado de TI POR ANTONIO CARLOS NAVARRO
Todo servidor tem uma quantidade limitada de memória RAM (Random Access Memory) que impacta diretamente a performance dos aplicativos em execução. Por exemplo, a indisponibilidade de memória RAM pode limitar que um servidor com processadores de 8-core não possa fazer uso efetivo de mais do que 30% dessa capacidade de CPU. Por isso, a quantidade de memória RAM é um dos pontos principais em qualquer dimensio-
18 Power Channel Julho Agosto Setembro 2010
namento de servidores. E uma preocupação maior ainda, quando falamos em ambiente virtualizado, onde temos vários aplicativos em processamento simultâneo. Dessa forma, otimizar e automatizar a disponibilidade de memória RAM é fundamental para redução falamos em ambiente virtualizado, onde temos vários aplicativos em processamento simultâneo. Dessa forma, otimizar e automatizar a disponibilidade de
memória RAM é fundamental para redução de custos, evitando o superdimensionamento de memória, onde o cliente acaba pagando pelo que não usa, para manter um nível de resposta adequado para todos os serviços que rodam no servidor. Inovando sempre, a IBM trouxe para a linha de servidores Power, os conceitos de Active Memory Expansion (AME) e Active Memory Sharing (AMS), que permitem atingir níveis
12.75
11.25
9.75
8.25
6.75
5.25
Expansão de Memória
0%
12%
27%
46%
73%
111%
171%
Performance Relativa
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
1.00
0.96
60
61
61
61
61
75
93
Utilização CPU %
AME SUPORTA AUMENTO DA CARGA DE TRABALHO SEM ALTERAÇÃO DE MEMÓRIA RAM A segunda parte do estudo consistiu em aumentar o número de usuários e comparar os resultados de tempo de resposta e peformance com e sem a utilização do AME. Os gráficos abaixo sintetizam os resultados. O primeiro mostra o número de transações por segundo (TPS) versus o aumento da carga de trabalho (maior quantidade de usuários), enquanto o segundo gráfico apresenta a equivalente utilização de CPU no servidor. A constatação é
de que sem o AME ativo, a partir de 1.100 usuários, verifica-se uma alta paginação por falta de memória disponível, embora esteja com apenas 50% de uso da CPU. Com o AME ativo, no entanto, compensa-se a falta de memória com a compressão e, assim, suporta o aumento da quantidade de usuários (de 1.100 para 1.700 nesse estudo) sem perda da qualidade do serviço e tempo de resposta. Situação ideal para monentos de pico de uso ou aumento inesperado de usuários (onde as empresas normalmente vivenciam degradação da performance), em que o AME endereça de forma automática.
THROUGHPUT 180,0 160,0 140,0 120,0 100,0 heavy OS paging
80,0 60,0 800
900
1.000
1.100
1.200
1.300
1.400
1.500
1.600
1.700
Users AME on
AME off
CPU UTILIZATION 100,0
500 450
80,0
400
350
60,0
300 250
40,0
200 150
20,0 0,0 800
page-ins per sec
Um estudo da IBM utilizou o SAP ERP em um servidor Power, em uma configuração tal que chegou a 60% de utilização de CPU, sem uso do recurso AME. Esse estudo simulou vários usuários realizando transações simultâneas com o ERP. A partir daí, gradativamente diminuiu-se a memória RAM e paralelamente ativou-se a com-pressão de memória RAM, obtendo os resultados apresentados na tabela acima (Tabela da Expansão de Memória Ativa). Nessa análise, é possível verificar que houve redução da memória RAM em cerca de 52%, com 111% de compressão de memória, porém, mantendo a performance relativa do servidor, com uma taxa de uso da CPU de 75%. Ou seja, a compressão de memória AME pode ajudar a manter a qualidade e o tempo de resposta dos serviços em execução em situações onde, normalmente, haveria degradação de performance por falta de memória real.
14.25
Memória GB
TPS
AME SUPORTA AMBIENTES COM FALTA DE MEMÓRIA RAM
PERFORMANCE DA EXPANSÃO DE MEMÓRIA ATIVA
CPU %
de automação e otimização de memória RAM ímpar na indústria de TI. Na Edição 8 da Power Channel foi publicada uma matéria sobre o Active Memory Expansion (AME), uma tecnologia inovadora lançada com o POWER7, que permite que a capacidade efetiva de memória seja até 100% maior que o máximo de memória física real disponível. Essa nova funcionalidade dos servidores já estava homologada pela SAP quando o POWER7 foi anunciado, conforme o SAP Notes 1464605, graças ao IBM SAP International Competence Center, em Walldorf, Alemanha. Vamos agora apresentar alguns benefícios práticos da utilização dessa tecnologia em ambiente de ERP SAP.
100 50 0
900
1.000
1.100
1.200
1.300
1.400
1.500
1.600
1.700
Users AVG pi AME off
AME on
AME off
Fonte: IBM
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19
CAPA MEMÓRIA TOTAL (GB)
AME SUPORTA AUMENTO EM AMBIENTE VIRTUALIZADO
Nº core
Sem AME
Com AME
1
8
20
18
DB server + Apl Server
2
8
14
10
Ap Server
3
8
14
10
Ap Server
4
8
0
10
Ap Server*
Finalmente, a terceira parte desse estudo procurou retratar o uso do AME em um ambiente com múltiplas máquinas virtuais rodando ambientes SAP. Em um único servidor fisico com 48GB total de memória RAM, com a configuração ao lado:
(*) VM 4 desligada na condição sem AME em função de 48GB de memória total
Fonte: IBM
Veja que sem o AME ativo, apenas três máquinas virtuais foram criadas, visando suportar o total de memória disponível - 48GB. Com o AME ativo, a memória real em cada VM foi reduzida, permitindo adicionar uma quarta VM como Ap. Server e mantendo o mesmo total de 48GB de memória RAM. Já nos gráficos abaixo verificamos que ao atingir 50% de utilização
de CPU, com 3.780 usuários, temos alta paginação de memória na condição de recurso AME desativado. Mas, por outro lado, com o AME ativo, suporta-se o aumento da carga de trabalho (maior quantidade de usuários), elevando o número de TPS até o limite de 90% de uso da CPU, valor normalmente suportado pela arquitetura Power. Sem o uso do AME, o servidor
apresentou uma média de 400 paginações por segundo por LPAR, com picos de 4.800 paginações por segundo, níveis que não permitem o uso com tempo de resposta utilizável. Com o AME ativo, acionamos uma quarta VM como servidor de aplicações que suportou tranquilamente a carga até 5.000 usuários, com uma memória expandida a 65GB, ou seja, apenas 35% de compressão. SERVER UTILIZATION
CPU %
TPS
SERVER THROUGHPUT 500 450 400
100
60
heavy OS paging
40
300
20 800
900
heavy OS paging
80
350
250
Utilização
VM (LPAR)
1.000
1.100
1.200
Users AME on
AME off
0 2.900
3.200
3.780
4.500
5.000
Users AME off
AME on
Fonte: IBM
CONCLUSÃO Nesta matéria apresentamos três situações típicas de problemas de performance em ambiente SAP ERP, devido à quantidade de memória RAM, e solucionados através do uso do AME. Resumidamente: 1. Servidor com baixa performance por falta de memória real; 2. Picos de uso ou aumento da carga de utilização impossibilitado por falta de memória real, mesmo com CPU disponível para tal; 3. Ambiente particionado, necessitando de uma nova VM para aumento de carga de trabalho. Em todas as situações o uso do AME permitiu manter-se uma qualidade de
ANTONIO CARLOS NAVARRO Gerente de Produto IBM e Especialista em TI
20 Power Channel Julho Agosto Setembro 2010
serviços com tempo de resposta adequado para os usuários, resolvendo rapidamente o problema de dimensionamento de memória RAM. Isso permite aos clientes suportarem crescimento imediato, com a implementação de novos módulos e criação de novas máquinas virtuais em situações que os impossibilitariam, devido à baixa disponibilidade de memória real do servidor, mesmo com CPU disponível. Com a utilização conjunta do Active Memory Sharing Pool (AMS) – vide matéria na Power Channel Edição 4, também através do site www.rightsupport.com.br/revistas/PC/pc04.pdf – atinge-se um alto grau de utilização e automatização de memória no ambiente Power.
Matéria baseada em estudo da IBM, disponível na íntegra em ftp://ftp.software.ibm.com/common/ssi/sa/wh/n/pow03038usen/POW03038USEN.PDF
O que o AME pode fazer pelo seu ambiente Os servidores com a tecnologia IBM POWER7 trazem uma nova funcionalidade denominada Active Memory Expansion (AME), que permite a expansão efetiva na capacidade de memória do servidor POR FLÁVIO MARCELO SCABIM
Essa funcionalidade emprega tecnologia de compressão de memória para que, de forma transparente, permita que mais dados sejam inseridos dentro da memória, expandindo a capacidade de memória dos servidores com tecnologia POWER7.
POSSIBILIDADE REAL A memória real adicionada pelo AME permite ao servidor executar mais tarefas, aumentando sua capacidade de utilização. Isso significa que um dos seus principais valores é permitir que o servidor execute mais tarefas, aumentando efetivamente a
capacidade de memória e permitindo uma rápida adoção. Em um ambiente em que a aplicação é executada em uma partição de AIX (que possui memória limitada), o tamanho de memória da partição é limitada pela memória física do servidor. E se o usuário quiser ampliar a carga de trabalho dentro da partição, o que na maioria dos casos requer incrementar também a memória desta – mas não houver mais memória disponível e sem slots para expansão, a carga de trabalho ficará limitida, não oferecendo a performance necessária.
Efetivamente pode chegar a 100% de crescimento
MEMÓRIA REAL
MEMÓRIA EXPANDIDA
CAPACIDADE DE MEMÓRIA EFETIVA
MEMÓRIA FÍSICA
CAPACIDADE DE MEMÓRIA EFETIVA
AME
MEMÓRIA FÍSICA
MEMÓRIA EXPANDIDA
Nesse caso, ativando o AME para a referida partição lógica, a capacidade de memória poderá ser ampliada, sem o aumento da memória física. Isso resultará no aumento da utilização e melhor tempo de resposta da aplicação. O Active Memory Expansion é uma funcionalidade opcional que está disponível para os servidores com tecnologia POWER7 e os prérequisitos mínimos são: sistema operacional AIX 6.1 TL4 SP5, HMC V7R7.1.0 e firmware 7.1. FLÁVIO MARCELO SCABIM IBM Power Systems FTSS
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21
GESTÃO
PARA A PROFISSIONALIZAÇÃO DA TI POR DOMINIC ALEXANDRE DE SOUZA
Existem dois tipos de clientes. Aquele que gosta e não tem resistência à TI e aquele que não gosta e não fará questão de gostar. Busca apenas utilizar os serviços que as tecnologias podem oferecer. A Fórmula 1 de automobilismo, por exemplo, é um típico cliente que gosta de TI. Ver o piloto dentro do cockpit analizando os resultados em um notebook é uma cena comum. Do outro lado, temos o usuário do caixa eletrônico que não quer e nem vai se preocupar em saber como funciona, apenas quer retirar o dinheiro quando solicitar. Ele não vai "perder" seu tempo tentando entender. O serviço de entregar o dinheiro deve ser prestado e ponto final. Hoje os negócios e as estratégias precisam ser inovados todos os dias para continuar evoluindo e atingindo as metas. Depois de muitos ajustes e de empresas quebrarem, a fórmula encontrada foi: serviços. As margens foram recuperadas e os clientes passaram a ser atendidos ainda melhor, com custos menores.
MAS A GRANDE DÚVIDA É: QUAL SERIA O DESAFIO? É tornar a TI uma área de serviços para atender às necessidades de negócio. Baseados nesse conceito, os ingleses criaram um manual de best practices – o conhecido ITIL. Para implementá-lo, temos de passar por provações, que são os Dez Desafios de TI. Então vamos a eles...
1
MONITORAÇÃO
É preciso instrumentalizar o ambiente, coletando dados de cada componente. Desde os servidores, dos devices de Lan e Wan, passando pelos aplicativos, banco de dados até o storage. Tudo deve ser coletado para, em seguida, ser analisado e transformado em informações úteis para as decisões de TI;
22 Power Channel Julho Agosto Setembro 2010
2
PERFORMANCE
Esse é o segundo desafio, que passa a utilizar um portal que ajude a manipular e a interpretar as informações coletadas do ambiente monitorado. Um portal que consiga mostrar para TI como está a performance do ambiente. De uma forma simples e clara para que, em algum eventual troubleshooting, a TI possa atuar proativamente;
SCHEDULING
Nesse, a TI deve organizar e programar todos os jobs existentes no ambiente, assim os relatórios de performance apresentarão gráficos mais positivos. De modo que o negócio nunca sofrerá interrupção alguma devido à falta de atualizações das informações dos sistemas ou, por exemplo, um batch que invade o horário de produção;
4
COMPLIANCE
Isso é fundamental para a empresa estar preparada para uma auditoria, porém, mais fundamental ainda é conseguir provar que a TI está compliance. Que os softwares disponibilizados no ambiente estão na mesma quantidade apresentada nos contratos de compra ou que os usúarios estão seguindo os processos e não estão criando atalhos. Se compramos dez licenças de AutoCAD, devemos saber onde essas dez licenças estão rodando e qual o nível de utilização. Por que renovar dez licenças se usamos efetivamente duas?;
6
STORAGE
É importante ressaltar que storage é armanezamento e não somente backup e recovery. É a capacidade de organizar e manipular informações de forma otimizada, economizando discos e fitas. Deve ser simples e de fácil gestão. Algumas questões para esse sétimo desafio estão intimamente relacionadas a todos os outros desafios, mas, principalmente, com o de compliance. Porque é preciso saber por quanto tempo temos de guardar informações para a auditoria, se as notas fiscais devem estar acessíveis por quantos anos, etc.;
PROVISIONAMENTO
No quarto desafio a TI já deve ter catalogado os serviços, para que as áreas da empresa possam resolver suas necessidade. Um exemplo seria provisionar mais servidores para o ambiente crítico, sem interromper a produção. Se um aplicativo de negócio ficar lento, o cliente não irá perceber que a TI provisionou um servidor. Esse é o primeiro passo para pensarmos em virtualização, em entregar por demanda. Acrescento a seguinte pergunta: quanto de interferência humana é necessário hoje para realizarmos isso? Nesse desafio nossa meta é ter pouquíssima participação ou interferência da equipe;
5
7
SEGURANÇA
Precisamos ter certeza que esses "atalhos" não ferem as políticas de segurança e que os acessos hoje estão conforme a descrição dos cargos. Ter a certeza que sabemos para quem estamos entregando informações e acessos. Estarmos seguros que, ao provisionar um notebook, foi para a pessoa certa com os acessos corretos. Da mesma forma, retirar os acessos quando o funcionário não pertence mais ao quadro de colaboradores;
8
SERVICE DESK
O oitavo desafio é o que julgo de maior relevância, porque representa a perspectiva do cliente final. Nessa etapa teremos reclamações, mesmo que todos os indicadores de performance digam que está tudo ok. Também incluiremos todos os inputs e outputs dos serviços de TI, porque a comunicação com as necessidades de negócio são traduzidos pelo service desk. Por ele iniciaremos a implementação tática do ITIL;
9
ASSET MANAGEMENT
Aqui o financeiro conseguirá perceber o quanto TI representa para o negócio. Demonstrar o quanto custa um servidor subutilizado ou, melhor, quanto custa a mão de obra de TI correndo atrás de incêndios;
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APRESENTAÇÃO
Por último (e mais importante) é apresentar a coordenação dos demais os desafios e silos – que é o calcanhar de aquiles. A capacidade de apresentar as informações com uma visão geral às áreas de negócio, TI e finanças é complexo e, principalmente, se for à perspectiva desses três públicos. É necessário que seja de uma forma possível de manipular e, ao mesmo tempo, didática. Para que isso ocorra, será necessário um CMDB (Configuration Management Database) robusto, com uma camada clara e bem estruturada de configurações. Além de um Enterprise Event Manager, que auxiliará na definição de prioridades e coordenação dos alarmes gerados pelos silos gerenciados no dia-a-dia. Foto: DIVULGAÇÃO
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Parece muito trabalho e é. Por isso, entendo e recomendo que alinhe esses dez desafios, defina uma prioridade, programe um período de um a três anos e conquiste cada desafio. Os servidores IBM Power Systems e as ferramentas Tivoli de monitoração e gerenciamento permitem às empresas atingirem rapidamente esse grau de maturidade e profissionalização de TI. Estudos da IBM comprovam que Clouds privadas criadas com o IBM Power Systems e o software Tivoli podem ser de 70% a 90% mais baratas (custo/imagem) do que servidores x86 ou alternativas de cloud pública. Conheço CIOs que realizaram esse simples planejamento e estão caminhando com muito sucesso. Verifique a sua maturidade em cada um e encare-o. Vamos vencer os desafios, dando um passo de cada vez!
DOMINIC ALEXANDRE DE SOUZA Automotive Sales Manager, ITIL Certified, IBM Sales & Distribution, Software Sales e autor dos livros: "Como Vender Seu Produto ou Serviço Como Algo Concreto" e "The WinnersMap Methodology"
GESTÃO
Cada vez mais as empresas têm dificuldade em contratar ou formar líderes porque muitos profissionais nessa posição se comportam apenas como chefes DA REDAÇÃO
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“Se interiormente você puder se tornar o líder que deve ser, será capaz de se tornar exteriormente o líder que deseja ser. As pessoas desejarão segui-lo. E, quando isso acontecer, você será capaz de lidar com qualquer coisa neste mundo”, afirma John Maxwell, um dos maiores especialistas mundiais em desenvolvimento de liderança, no início de seu livro “As 21 Indispensáveis Qualidades de Um Líder”. Há uma gama de estilos de liderança, que vai do autocrático ao democrático e o visionário – que mobiliza pessoas em direção a uma visão. Mas nenhum estilo funciona bem em todas as circunstâncias, porque cada um é apropriado para determinadas situações. E os líderes que têm continuamente ampliado seu leque de estilos, além do dominante (incluindo pelo menos mais dois às suas habilidades), melhoram os resultados que obtêm de suas equipes. A liderança necessita ainda de cinco aspectos que estão relacionados à Inteligência Emocional: - autoconhecimento emocional, - autoavaliação acurada, - autoconfiança, - autocontrole, - autodisciplina. Pessoas inteligentes emocionalmente respeitam os outros e seus sentimentos, identificam seus próprios sentimentos e assumem responsabilidade por suas próprias emoções. Não se apressam em julgar ou rotular outras pessoas e situações. Mantêm o controle de suas emoções, sem manipular, criticar, culpar ou dominar os outros. Validam os sentimentos e valores alheios, vivem o presente, aprendem com as experiências e não carregam sentimentos negativos. A psicóloga comportamental, Beatriz Alcântara, ressalta que para a música ser bem tocada é necessário planejar, dividir as funções e respeitar as individualidades de cada um, para que a mensagem seja entendida por todos. “Liderar é dedicar parte do seu tempo à inovação. Isso compreende a contínua atualização do executivo e também do seu relacionamento com os subordinados, porque é isso que o manterá como líder”, avalia Beatriz. Um bom exemplo dessa afirmação é o adotado pela Nokia para formar líderes. “A empresa adota a política 70-20-10, onde 70% do desenvolvimento do funcionário acontece no trabalho diário e 20% é composto de coaching/ mentoring e acompanhamento (shadowing), situação em que o treinamento do futuro profissional consiste em acompanhar o tempo todo um dos executivos. E apenas os outros 10% são por meio de cursos formais”, detalha o especialista em coaching,
Silas Metkovich, da Coaching e Training. Para Beatriz esse é um modelo que pode ser seguido também pelo pequeno e médio empresário, porque privilegia mais a prática do que a teoria e torna o dono um líder, em vez de ser apenas o chefe. “Isso pode, perfeitamente, ser aplicado a um funcionário recém-formado, que tem se destacado. Ele acompanha os donos do negócio ou os gerentes para se tornar um líder futuramente, garantindo a continuidade e expansão da companhia. Da mesma forma que esse modelo pode ser utilizado em uma empresa familiar para a sucessão”, comenta a psicóloga. Assim, criam-se vínculos entre os novos e os veteranos. O que é uma maneira inteligente de liderar, devido à constante manutenção de um ambiente saudável, com relacionamentos baseados em colaboração. Outro ponto fundamental para que o líder seja bem-sucedido é ser claro. Apesar de parecer óbvio, a especialista em Coaching, Gisele Gondstein, afirma que muitos líderes não têm consciência de que suas mensagens e instruções não são entendidas pela equipe. “Clareza é fundamental porque a comunicação ruim pode, por exemplo, atrasar um projeto porque o líder disse uma coisa e cada um do time entendeu outra, o que acarreta em uma execução errada do que foi pedido”, enfatiza Gisele.
DIFERENÇAS ENTRE O LÍDER E O CHEFE
gração entre TI e os negó 4 cios; Incentivar a inovação; 4 Expandir a im portância do papel do CIO 4 ; Colaborar co m a visão em presarial; 4 Promover a colaboração e o uso de pa rceiros de ne 4 Decodificar gócios; os dados, en tregando info ao negócio; rmações pe rtinentes 4 Promover no vos canais de interação co e externo; m o cliente interno 4 Ampliar a in tegração e a transparênci a; 4 Padronizar processos e criar sistem as 4 mais eficient Implementa es; r uma infrae strutura com dinâmica. partilhada e (*) Sugestõe s do estudo “A Nova Voz do ano pela IBM CIO”, realizad Brasil com m o no início de ais de 130 líd foi analisado ste eres de TI de quais os atua todo o país, on is desafios do de s CIOs.
FONTE: WWW.LIDERAONLINE.COM.BR
ALGUMAS SU G OS LÍDERES ESTÕES PARA DE TI SEGUIR * EM 4 Promover a inte
O LÍDER
O CHEFE
Ao chegar, está pronto para qualquer situação.
Ao chegar, já está cansado.
Planeja seu dia.
Apenas reage aos acontecimentos.
Tem planos e metas claros.
Tem sempre desculpas prontas.
Tenta descobrir por que determinada ação ou processo não está funcionando.
Culpa os outros quando algo não está funcionando.
Sempre toma decisões ou resolve problemas.
Costuma dizer: “E o que você quer que eu faça?”
Assina e lê boletins e revistas que o ajudam na carreira.
Não lê boletins e revistas profissionais porque acha perda de tempo.
Procura conquistar diariamente o respeito dos demais.
Reclama ao não ser respeitado.
Faz o que julga ser melhor.
Faz o mesmo que outros fazem.
Cuida de sua carreira.
Teme perder o emprego.
Investe no crescimento profissional e pessoal para aprimorar o seu desenvolvimento empresarial.
Acha absurdo gastar com “coisas de trabalho”.
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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
POWER garante atendimento de qualidade a consumidores e TI Verde na CEMAR Responsável em distribuir energia para 217 municípios, com 6 milhões de habitantes, empresa elege tecnologia da IBM para dar suporte à sua expansão DA REDAÇÃO
A Companhia Energética do Maranhão (CEMAR) vivencia, há quase quatro anos, um ritmo de crescimento bastante acelerado, com impacto direto na área de TI. A empresa, única distribuidora de energia elétrica no Estado e responsável por abastecer 217 municípios com mais de 6 milhões de habitantes, em três anos viu triplicar sua capacidade de armazenamento. Com essa expansão e o aumento vertiginoso do volume de dados, a CEMAR precisou investir em uma solução que permitisse escalabilidade, garantisse a continuidade dos negócios e o crescimento sustentável, requisitos que apenas plataformas RISC podem oferecer.
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Diante desse grande desafio, no final de 2009, a CEMAR decidiu investir em um novo projeto de TI, contando com a parceria da IBM. Além de contemplar as exigências técnicas, os objetivos da empreitada incluíram redução de custos, aumento de níveis de serviços, flexibilidade e agilidade para acompanhar as rápidas mudanças exigidas pelo setor de energia. Preocupada com a responsabilidade ambiental, era necessário que a solução se enquadrasse na categoria de TI verde, visando uma melhor eficiência energética, que minimizasse o consumo de energia elétrica e, consequentemente, a emissão de carbono. Para atender a todos esses requisi-
tos, a CEMAR adquiriu um novo servidor IBM Power modelo 570, com processadores POWER6, e um novo storage IBM XIV Storage System 2810 Modelo A14 , com capacidade de armazenamento de 43 Terabytes, formando o data center principal da Companhia. Nessa estrutura rodam os ambientes mais críticos que compreendem os sistemas comercial, SAP, Georeferenciamento e BI. “Sem tecnologia aderente ao negócio, o crescimento não seria possível”, declara José Benedito Lobo, gerente de TI e Telecomunicações da empresa. Com o novo ambiente de produção, agora a CEMAR atende às novas
Foto: DIVULGAÇÃO
demandas de negócios de forma ágil, com resposta em algumas horas, dispõe do aumento da capacidade de processamento para os ambientes SAP, UECOM e Georede, viabilizando a realização de testes e simulações. Tudo ocorre sem interferir na criação de processos, que realizam cópia, e no sincronismo entre os sites, permitindo rápido retor no. Outr a vantagem foi a eliminação, quase que total, das paradas ou interferências no ambiente produtivo. Os destaques na solução de storage ficam por conta da redução dos custos e da flexibilidade. Em adcional, o thin provisioning garante flexibilidade auxiliando na redução dos custos com armazenamento, energia e espaço físico, além de simplificar o gerenciamento de alocações sob demanda. Já a funcionalidade de migração de volumes permite que as informações, armazenadas em qualquer sistema legado, possam ser transferidas online, evitando longas paradas. Outro destaque é que o uso de snapshots trouxe à CEMAR uma verdadeira solução de backups lógicos, sem impacto no desempenho do subsistema de armazenamento de dados. Também faz parte do projeto um contrato de três anos, no modelo de atendimento 24x7, com a IBM Global Technology Services, serviço de manutenção e suporte técnico da empresa.
POWER, ESSENCIAL PARA AMBIENTES CRÍTICOS A escolha pela tecnologia POWER foi fundamental para atender a virtualização e a consolidação dos ambientes críticos mencionados. “Entendemos que a garantia de estabilidade e confiabilidade que o equipamento oferece é fundamental para atender às exigências do negócio e dos consumidores finais de energia elétrica, que a CEMAR distribui”, afirma Lobo. Além da performance, o gerente lista uma série de outros critérios adotados na seleção da solução do fabricante, tais como: o relacionamento com o fornecedor, suporte, confiabilidade nos equipamentos e a garantia de integridade e segurança. A consultoria prestada pela revenda Union IT na elaboração do projeto (e na análise de alternativas propostas), foi fundamental para a escolha e
implementação do projeto. Essa estratégia permitiu atender o plano de continuidade dos negócios e disaster recovery, algo que o antigo ambiente não conseguia mais, devido ao aumento acelerado da demanda. De acordo com o gerente, o principal benefício em ter a IBM como seu maior fornecedor de tecnologia está na robustez dos produtos e no suporte técnico. “Na CEMAR as mudanças são constantes e não pode haver impacto no negócio, porque resulta em descontinuidade na prestação dos serviços de tecnologia”, relata Lobo. Outro ponto importante destacado por Lobo é a monitoração proativa e a agilidade no atendimento. “O comprometimento com o retorno e a solução final do problema proporcionam a melhoria na disponibilidade e eficiência dos equipamentos”, complementa o executivo.
Union IT Atuando no mercado corporativo há 10 anos como parceiro Premier IBM, é especializada em desenvolver e implementar infraestrutura de TI para ambientes de missão crítica. Além de finanças como principal setor de atuação, ainda destacam-se distribuição e saúde. Entre seus diferenciais estão a alta capacitação dos profissionais de vendas, arquitetura e implementação de soluções - atualmente baseadas em ITIL. Suas principais ofertas são: gestão de ambientes de TI no modelo insourcing ou outsourcing (com destaque para SAP), continuidade de negócios, alinhamento de TI a normatizações de setor, backup e virtualização, dentre outras. Mais detalhes: www.uit.com.br
CEMAR - COMPANHIA ENERGÉTICA DO MARANHÃO É a única empresa de distribuição de energia elétrica no Maranhão, atendendo, principalmente, a clientes residenciais. A empresa prioriza suas ações, estrategicamente planejadas, para disponibilizar aos seus clientes serviços em níveis de qualidade adequados, especialmente no fomento a pólos de desenvolvimento econômico e social, que elevem a qualidade de vida da população e constituam vetores multiplicadores de geração de trabalho e renda.
JOSÉ BENEDITO LOBO, Gerente de TI e Telecomunicações da empresa
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POWER é eleita pela MiracemaNuodex
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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
para suportar o SAP Business All in One Plataforma da IBM, com o sistema operacional IBM i, é a solução escolhida para o maior salto tecnológico da empresa rumo à excelência em gestão, alta eficiência e confiabilidade DA REDAÇÃO
Pronta para dar o maior salto tecnológico de sua história, a indústrica química Miracema-Nuodex escolheu o SAP Business All in One (BAO) e a plataforma IBM Power System, para suportar o salto da empresa em direção a uma infraestrutura moderna, eficiente e confiável. “O principal desafio é dotar a empresa com tecnologia eficaz que permita uma gestão visionária, para perpetuar o crescimento dos negócios, rodando em uma infraestrutura flexível e confiável para um ambiente crítico para a operação da empresa”, declara Daniel Fabiano Marques, analista de TI Sênior da Miracema. Cliente IBM há mais de duas décadas, a empresa precisava desta vez de uma tecnologia aderente aos seus processos e que, ao mesmo tempo, proporcionasse um alto grau de confiabilidade, o que foi prontamente atendido pela fabricante com Power. “Desde que fizemos a primeira migração, para servidores RISC IBM, não saímos mais da plataforma para sistemas de gestão. É um ambiente que nos traz segurança, confiabilidade
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performance”, diz o analista de TI. Localizada em Campinas, próxima à capital paulistana, a companhia brasileira de 56 anos (que tem em sua lista de clientes gigantes como Basf, Sherwin Williams, Petrobras e Pirelli) sempre foi reconhecida por seu pioneirismo e visão empreendedora. A Miracema foi uma das primeiras a iniciar a fabricação de aditivos para óleos lubrificantes industriais no país, tornando-se fornecedora exclusiva para companhias petrolíferas internacionais. E, nesse cenário, TI passou a ser estratégica para os negócios. “Estamos saindo de um modelo estagnado para uma gestão dinâmica de TI, com planejamento de curto, médio e longo prazo, concretizando investimentos em infraestrutura, hardware, software e, principalmente, em recursos humanos. Transformando a TI de mero prestador de serviços internos a protagonista na gestão da empresa”, comemora Marques. Segundo ele, o atual sistema de gestão da Miracema-Nuodex, que é proprietário e foi desenvolvido internamente na década de 90, não está mais atenden-
do às expectativas da companhia há algum tempo. “Os sistemas foram criados de forma modular para suprir individualmente as áreas, sem a preocupação de integração”, relata o executivo. O longo tempo demandado para fazer um sistema melhor internamente afetou diretamente a competitividade da empresa diante da concorrência. Isso ocorreu devido à dificuldade em manter equipe de desenvolvedores e programadores para o suporte, previsão da dificuldade para dar manutenção na base buscando integração e ainda o custo elevado do trabalho, argumentos mais do que suficientes para buscar uma ferramenta de mercado. “Era o momento de mudar para não desaparecermos. Por isso, partimos em busca de uma solução moderna e que permitisse nos sobressairmos no mercado”. Por meio de um estudo detalhado, foram colhidos pareceres de algumas consultorias para chegar a melhor solução para atender às necessidades do negócio. A ferramenta eleita foi o SAP BAO e a plataforma Power. Marques afirma que “unindo a riqueza de recursos e eficiência de gestão do SAP, essa é a
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“Desde que fizemos a primeira migração, para servidores RISC IBM, não saímos mais da plataforma para sistemas de gestão. É um ambiente que nos traz segurança, confiabilidade e performance DANIEL FABIANO MARQUES, Analista de TI Sênior da empresa
plataforma mais segura e confiável do mercado, realmente com foco em operar ambientes críticos”. “O Banco de Dados DB2 integrado ao Sistema Operacional facilita muito o trabalho de gerenciamento e manutenção do Banco de Dados, já que boa parte dessas tarefas é realizada automaticamente pelo SO. Realmente encontramos a solução de infraestrutura ideal em confiabilidade e eficiência em administração, a um custo de aquisição compatível ao porte atual da empresa e similar às soluções menos confiáveis existentes no mercado”, ressalta o executivo. Os templates preparados especificamente para o segmento químico são a
grande vantagem do SAP, que facilitará o processo de implantação. Para o novo ambiente do ERP foram adquiridos um servidor POWER6 modelo 520 Express e uma biblioteca de fita LTO modelo TS3100, para atender a janela de backup necessária na operação.
EXIGÊNCIAS LEGAIS Uma das maiores preocupações da companhia é com as exigências do governo e do fisco. “Hoje temos demandas legais para atender, como o SPED fiscal. A partir do momento que definimos uma ferramenta de ERP conceituada, as boas práticas de mercado já estão embutidas porque o básico das exigências do
4 Conta com mais de 200 funcionários e seu faturamente, no último ano fiscal no Brasil, foi de R$ 115,3 milhões. Tornou-se a primeira empresa formuladora de biocidas no país, quando assinou um contrato de licença e transferência de tecnologia com a empresa Bode Chemie Hamburg. 4 A partir daí começou a fabricação de bactericidas e fungicidas para diversas aplicações. Foi a primeira indústria química do Brasil a receber a certificação ISO 9002 em 1992 e hoje está certificada pela ISO 9001:2008. 4 Conta com completos laboratórios de controle de qualidade, microbiologia e pesquisa e desenvolvimento. Além de laboratórios aplicativos de tintas, petróleo e mineração. 4 A companhia também disponibiliza os serviços de análises físico-químicas e microbiológicas com precisão e responsabilidade, seguindo as mais rigorosas normas nacionais e internacionais.
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MIRACEMA NUODEX
governo já está contemplado no sistema”, explica Marques, que acrescenta que a qualquer momento novas demandas chegarão e, para atender os prazos, precisam estar preparados. No SAP irão rodar diversos módulos e o sistema de missão critica da Miracema é ininterrupto. Em caso de parada, a produção fabril é afetada diretamente, por isso o módulo de gestão de serviços é um dos mais aguardados pelo analista. “As áreas de assistência técnica e de apoio aos clientes não estão sendo atendidas em sua plenitude porque as informações estão soltas pelos departamentos, em planilhas, documentos de texto, emails. Apesar disso, nossos clientes são sempre atendidos, mas com demora”, aponta Marques. Com o SAP, isso vai acabar. As informações estarão todas centralizadas de forma padronizada e compartilhada no sistema, acessíveis aos atendentes, resultando em ganho na agilidade e qualidade.
PRODUTOS um modelo 510 POWER5 quad-core, diferença que chega a cinco vezes para a versão 8-core do 710 Express. Comparado a um RX 6600 com processadores 4-core Itanium 9050 de 1.6GHz, o Power 710 4-core oferece 70% mais performance (baseado no SPEC int-rate, http://www.spec.org).
Power 710
Express: menor preço e maior confiabilidade!
O novo servidor Power oferece toda a performance e confiabilidade dos processadores POWER7 a preços de x86 Da REDAÇÃO
Tente adivinhar: o que tem a performance e confiabilidade da arquitetura Power, mas com preço de x86? A resposta certa é o novo servidor IBM Power System 710 Express. Baseado nos processadores POWER7. Trata-se de um servidor de apenas um socket, com versões de 4-core 3 GHz, 6-core 3.7 GHz ou 8-core 3.55 GHz.
PEQUENO NO TAMANHO, GRANDE EM PERFORMANCE
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Oferecido apenas na versão para racks, ocupando apenas 2Us em rack, esse pequeno servidor é um gigante em performance. Sua versão 4-core tem 2.5 vezes a performance de
MÚLTIPLOS RECURSOS PARA UM SERVIDOR MULTIUSO Excelente também para virtualização, suporta as versões Express, Standard e Enterprise. Na versão mais completa, a Enterprise, tem suporte a recursos como microparticionamento de processador e memória, que permite até dez máquinas virtuais por core, alocação dinâmica de processador e memória, VIO a virtualização de I/O e a movimentação de até oito máquinas virtuais, simultâneas, de um para outro servidor. A tríade IBM Systems Director, Active Energy Manager e a tecnologia EnergyScale oferecem eficientes recursos para monitoramento, controle e redução do consumo de energia, propiciando grande economia ao ambiente corporativo. Suporta até 64GB de memória RAM, que pode ser expandida através de compactação com o opcional AME (Active Memory Expansion, vide página 18 nesta edição). Esse recurso permite uma expansão de até 100% da memória real, resolvendo problemas de dimensionamento de memória e, consequentemente, paginação.
ALTA CONFIABILIDADE COM PREÇO DE X86 Os servidores Power são especialmente indicados para aplicações de missão crítica, bem como, para virtualização com consolidação em ambiente altamente seguro. Sua excelente performance/core permite obter melhores resultados para aplicativos e redução de licenciamento de software, baseados em número de processadores ou core. A estimativa é que o IBM Power System 710 Express chegará ao mercado a partir de R$ 28 mil, já com 3 anos garantia de fábrica. A página da IBM Express Advantage (http://www.ibm. com/expressadvantage/br) é uma boa dica para conhecer outros detalhes desse notável lançamento da fabricante na plataforma Power.
SERVIDOR PARA APLICAÇÕES DE MISSÃO CRÍTICA ü Ideal como servidor de banco de dados, de aplicações, e-mail, web e consolidação de infraestrutura, o novo modelo é seguro, confiável, de alto desempenho e que economiza energia em um pacote compacto de 2U.
ü Com as tecnologias de otimização de carga de trabalho POWER7, o servidor Power 710 Express suporta os sistemas operacionais AIX (Unix), IBMi e Linux – RedHat e Suse Novell.
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Prepare-se para o AIX 7 O beta teste já está disponível A fabricante libera a versão beta do sistema operacional, que promete levar ao extremo a performance e utilização dos servidores POWER7 Da REDAÇÃO
Se você é um daqueles fãs incondicionais do Unix, pode estar interessado nesta notícia. Desde 13 de Julho de 2010 a IBM abriu o programa Beta Testes para o AIX Versão 7, que contou com mais de 1.100 downloads já na primeira semana. O download pode ser feito via Web para testes e avaliação da nova versão. De acordo com a fabricante, o AIX 7 é binariamente compatível com as versões AIX 5.3 e AIX 6.1, atualmente em comercialização, bem como, com versões já descontinuadas como o AIX 5.1 e AIX 5.2. Será suportado em qualquer máquina baseada em processadores PowerPC 970, utilizado nas primeiras versões de Blade Power, e servidores baseados nos processadores Power4, Power4+, Power 5, Power5+, Power6, Power6+ e Power7. O unico porém é que essa versão Beta não pode ser utilizada em ambiente de produção, mas apenas em ambientes de testes por clientes e provedores de soluções ou para fins acadêmicos na formação de profissionais. Essa nova versão do SO Unix IBM pode ser solicitada com a aquisição de qualquer servidor POWER6 ou POWER7 em comercialização pela IBM. O destaque entre as novidades é que o AIX 7 suporta ao extremo o crescimento do topo de linha da plataforma, modelo 795. Essa máquina prevê 256-core processadores e 1.024 threads, 8TB de memória RAM e até 1.000 máquinas virtuais – é isso mesmo, 1.000 VMs em um único servidor físico. Outra novidade interessante é a capacidade de rodar o AIX 5.2 em uma WPAR (partição criada por software sob uma única imagem do AIX) sob o AIX 7. O conceito de WPAR é similar ao do SUN container, onde máquinas e as aplicações são isoladas dentro de uma única imagem do kernel, mas com um controle administrativo individual de workload e segurança. Ainda no âmbito de WPAR, o AIX 7 possibilita utilizar-se de adaptadores Fibre Channel reconhecidos diretamente em cada ambiente WPAR, o que facilita a administração de storage, similarmente ao conceito de NPIV.
Outras novidades do AIX 7, bem como o download da versão beta podem ser obtidos em:
https://www14.software.ibm.com/iwm/web/ cc/earlyprograms/websphere/aix7ob/
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Foto: GOOGLE
ESPECIAL
Os Esmagadores Famosos nos Estados Unidos, os Monsters Trucks são esses caminhões com pneus gigantes que destroem tudo que vêm pela frente DA REDAÇÃO Tal como o “monster server” da IBM - o modelo 795 com POWER7, que trafega pela estrada da tecnologia - nas pistas de corrida existem os monsters trucks, utilizados na Fórmula Truck, modalidade de corrida automobilística bastante conhecida no Brasil. Esses caminhões são caracterizados por modificações que os diferenciam devido à suspensão (que é mais baixa e firme), o motor (que passa por uma preparação para chegar a ter 1.230 cv de potência, enquanto o original tem 440 cv) e de sua carroceria – que é, em média, 2.200 kg mais leve.
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Quando original, um caminhão normalmente pesa 6.700 kg, mas preparado para as pistas, cai para apenas 4.500 kg. Essa diferença se deve à ausência de itens de conforto e acabamento. O câmbio é uma das únicas partes do caminhão que não muda. As relações são iguais, mas das 16 marchas disponíveis, na Fórmula Truck, por exemplo, o piloto só utiliza as três últimas. Os pneus também são convencionais, mas para andar no seco são lixados até ficarem slicks. O que é uma facilidade se a corrida for feita na chuva, porque nesse caso, não precisam ser lixados.
OS GIGANTES DESTRUIDORES Com milhares de admiradores no mundo todo, no início dos anos 80, vários monstros crunching cromo começaram aparecer em exposições, em feiras e eventos. O sucesso foi tamanho, que em 1984 surgiu a Batalha do Monster Trucks – uma competição no estilo de corrida e, em 1987 nos Estados Unidos, surgiu o Hot Rod Association (USHRA) – que promove anulamente o ranking dos Top 100 (caminhões monstro) e realiza em todo o mundo cerca de 300 eventos a cada ano.
Todas as fotos desta coluna: GOOGLE
ÁLCOOL INJETADO NO MOTOR
CAMINHONETES MONSTERS
Hoje, bobina e nitrogênio sobre sistemas de suspensão, pneus altos e muito consumo de álcool podem gerar motores injetados a 1.500 cavalos. Uma curiosidade interessante é que os motores para caminhões Monsters são custom-built e usam álcool injetado para se obter a máxima potência, principalmente na arrancada. Esses demônios queimam entre 2 a 2,5 litros de metanol por quilômetro e o tamanho do motor é limitado a 575 polegadas cúbicas. Sua estrutura é totalmente modificada, feita especialmente para ficar com aspecto de monstro mesmo e que nas apresentações em eventos, como a Fórmula Truck brasileira, esmigalham pobres sedans e carros velhos enfileirados. Como os caminhões monstros são construídos para gerar uma média de 1.500 a 2.000 cavalos de potência, são capazes de gerar velocidades de até 100 milhas por hora. Esses caminhões podem saltar de 110 a 115 pés (uma distância superior a 14 carros lado a lado) e até 20 a 25 pés no ar.
Em inglês, o termo truck se aplica mais a caminhões do que a caminhonetes ou pick-ups, mas a expressão Monster Truck também é usada para designar caminhonetes modificadas ou construídas propositalmente com rodas e suspensão extremamente grandes. Elas são apresentadas em eventos esportivos muito populares entre os americanos. Os quais, freqüentemente incluem também corridas de motocross e outras modalidades automobilísticas que ainda são pouco conhecidas no Brasil. Uma corrida típica de Monster Truck envolve emocionantes apresentações onde veículos menores, em baixo dos pneus enormes, são esmagados pelos monstros. Como são muito potentes e podem com certa facilidade ultrapassar as barreiras de proteção, por medida de precaução são equipados com dispositivos de controle remoto que cortam o funcionamento do motor. A principal função é evitar que, se o motorista perder o controle do veículo, seja evitado que ele possa ir parar em cima do público.
Para quem curte esse tipo de emoção, mas não quer se arriscar de verdade, a Zoo Entertainment anunciou recentemente que fechou um acordo para lançar em 2011 o título BIGFOOT, que trará aos usuários uma experiência realista das corridas monster truck 4X4. Ao replicar a mesma construção inovadora que tornou o BIGFOOT líder na indústria de caminhões monstros, a Zoo planeja trazer para a sala de casa a mesma emoção de ver os pequenos carros sendo esmagados nas arenas, em diversos cenários. Esse será o segundo título da Zoo Entertainment nessa categoria. Exatamente dois anos após o sucesso inicial do BIGFOOT Collision Course, primeiro título lançado pela Zoo para os videogames Wii e DS. Com esse título, a companhia contabilizou vendas superiores a 250.000 cópias.
IMAGEM MERAMENTE ILUSTRATIIVA - Origem: GOOGLE
PARA SE DIVERTIR EM CASA
OPINIÃO
O cenário atual
O ambiente de atuação das empresas tem sido caracterizado por complexidade, competitividade e incertezas crescentes. Mudanças de ordem macro-econômica, regulatória, competitiva e mercadológica criam continuamente uma nova realidade. POR FELIPE OST SCHERER E MAXIMILIANO CARLOMAGNO
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A COMPETIÇÃO MODERNA Deixando de pensar nos fenômenos que tornam o ambiente hipercompetitivo, passamos a olhar dentro da competição. Ficaram para trás os anos em que “fazer bem feito” era garantia de resultado. A década de 80/90, com o advento da gestão da qualidade, elevou as empresas a um novo patamar de eficácia operacional. As diferentes e importantes técnicas, como benchmarking, six-sigma e qualidade total colaboraram para a transformação da produção artesanal na operação global supereficiente. Entretanto, analisando as estratégias das empresas, é possível perceber que define-se um suposto “modelo ideal” e todos tendem a adotar tal estratégia. O Instituto Gallup confirmou isso ao perguntar para mais de 500 CEO’s se as estratégias de seus principais concorrentes tornaram-se “mais semelhantes” ou “mais diferentes” das suas. A grande maioria respondeu que estavam cada vez “mais semelhantes”. Atuando de forma idêntica, as empresas optam apenas por melhorar sua eficácia
operacional, muitas vezes, suportando uma estratégia fraca, o que não é suficiente para obter e sustentar desempenho superior. Quando a eficiência operacional substitui a estratégia, o resultado é um jogo de soma zero com as pressões sobre o custo, comprometendo as margens e o investimento em longo prazo no negócio. A mudança dessa mentalidade de gestão passa por menor imitação da concorrência e atenção no uso do benchmarking. FELIPE OST SCHERER (na foto, à esquerda) Diretor da Innoscience, Mestre em Administração e Professor da ESPM-RS MAXIMILIANO CARLOMAGNO Diretor da Innoscience, Mestre em Administração e Professor de Graduação e MBA do IBGEN. Ambos são autores do livro “Gestão da Inovação na Prática” - www.inovacaonapratica.com.br
Foto: DIVULGAÇÃO
O pós-crise ressalta fenômenos como a formação de novos mercados, surgimento de novos concorrentes e convergência entre setores. Também merece destaque a instabilidade política no Oriente, as pandemias, os avanços com a Internet e a consolidação da consciência ambiental. O impacto decorrente do relacionamento desses fatores é amplificado, já que as empresas operam em um mundo em rede, onde a intensidade extrema de conexões entre os diversos agentes afeta sensivelmente a estabilidade do ambiente. Esse cenário hipercompetitivo pode ser ilustrado com a análise de uma breve evolução do tempo de permanência das empresas no índice Standard & Poor’s (S&P) das maiores empresas dos Estados Unidos. Criado em 1920, esse índice, ainda em sua formação original, com apenas 90 empresas, apresentava 65 anos de tempo médio de permanência das organizações que o compunham. Já em 1998, a média de permanência no expandido S&P 500 o tempo médio caiu para 10 anos. Se a história for um guia, nos próximos 25 anos, somente um terço, das atuais 500 empresas farão parte do índice. Torna-se cada vez mais difícil gerar e sustentar vantagem perante os concorrentes em intervalos maiores do que cinco anos, conforme pesquisa recente sobre o tema. Não gerando e mantendo vantagem fica impossível obter desempenho superior.
Servidores IBM Power Systems seu primeiro passo rumo a menores custos e menores riscos BUSCANDO INOVAR SUA INFRAESTRUTURA E REDUZIR CUSTOS COM SERVIDORES BLADE? Benefícios do BladeCenter: • Reduzir custos operacionais; • Reduzir espaço físico em até 42%; • Reduzir consumo de energia em até 45%; • Reduz número de cabos em até 80%; • Integra no mesmo chassi servidores Blade Unix e Windows. BladeCenter
Benefícios do Blade Power: • Processadores POWER7 4.0 GHz 4-core 16 threads; • Arquitetura especialmente desenhada para ser uma solução extremamente segura e confiável; • Mais de 95% dos Servidores Power instalados rodam aplicações de missão crítica; • Inclui o Sistema Operacional AIX ou opcionalmente Linux.
01 X BladeCenter Chassis: 7779 Model BCS; 01 X IBM BladeCenter SAS Connectivity Module; 06 X 146GB 15K RPM SAS Disk Drive; 01 X Ultraslim Enhanced SATA
DVD-RAM Drive; 02 X IBM BladeCenter S 950W/1450W Auto-Sensing Power Supply; 01 X IBM BladeCenter S6-Disk Storage Module; 01 X Intelligent Copper Pass-thru Module.
Blade Power
01 X Blade Server PS 700
1-socket 4-core POWER7 4 GHz; 02 X 8GB (2X4GB DIMMs) DDR3
1066 MHz System Memory; 01 X 3Gb SAS Passthrough
Expansion Card (CIOv); AIX licenciado para 4-core com
PREÇO À VISTA:
R$ 36.816,00* OU 36 X R$ 1.318,00*
(*) FINANCIAMENTO SUJEITO À ANÁLISE DE CRÉDITO
manutenção de 3 anos; Garantia de HW: 3 anos.
Se o seu desafio é reduzir custos de TI, ao mesmo tempo que necessita
þ aumentar a segurança e a qualidade dos serviços, nós podemos ajudá-lo! Os novos servidores IBM Power Systems, baseados nos processadores POWER7, são a solução ideal para sua empresa reduzir custos e riscos, aumentando a eficiência operacional. Confira porque: l ARQUITETURA SÓLIDA - Sua arquitetura foi especialmente desenhada para ser muito mais segura e confiável quando comparada à arquitetura x86. Permite níves da ordem de 80% de utilização de CPU.
EFICIÊNCIA E SEGURANÇA - Mais de 95% dos l servidores POWER instalados rodam aplicações de missão crítica e mais de 66% deles com funcionalidades de virtualização ativas.
l DB SERVER IDEAL - Servidores e Blades com Processadores POWER7 oferecem o ambiente ideal para a implementação de um banco de dados seguro, acessível e com reduzido número de cores para licenciamento.
MIGRAÇÃO ASSISTIDA - Mais de 2.100 clientes l migraram de outras plataformas para POWER nos últimos 4 anos, com auxílio no planejamento e execução de migrações.
IBM Power Systems Soluções para um planeta mais inteligente! DISTRIBUIDORES DESTA SOLUÇÃO
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