ENTREVISTA: Sérgio Borger conta porque o Brasil foi escolhido para sediar o 9º IBM Research e qual a estratégia da gigante nessa empreitada Ano 3 | Edição 10 | Outubro Novembro Dezembro 2010
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CloudBurst muito mais POWER para a computação em nuvem Esqueça sua infraestrutura e os aplicativos que sua empresa utiliza e não se importe mais onde estão localizados. Agora a responsabilidade disso é do IBM CloudBurst, baseado em POWER7, a plataforma mais eficiente para Cloud Computing
CENAPAD-UNICAMP adere ao supercomputador POWER7, um dos maiores da América Latina Novo V7000 é um storage Mid-Range com funcionalidades high-end
EDITORIAL Power Systems formam a infraestrutura de base ideal para uma Cloud pública ou privada e como o empacotamento CloudBurst pode ajudar os clientes que já buscam implementar essa solução. Na lista de assuntos quentes, o primeiro é sobre o 9º IBM Research, um centro dedicado a pesquisas para desenvolver tecnologias para um planeta mais inteligente. Para nós, é um enorme orgulho ter sido o país escolhido para sediar o novo laboratório IBM.
A DEMOCRATIZAÇÃO DA NUVEM Trazemos a última Power Channel de 2010, tendo como assunto principal a computação em nuvem, mostrando que o tema, antes apenas teórico, já permeia o planejamento de TI de muitas empresas. Alguns estudiosos do assunto apontam que a computação em nuvem apresenta a capacidade de uma transformação de negócios potencialmente maior do que a criada com a onda da internet. Tendo como apelo uma alta redução de custo, essa nova tecnologia já começa a movimentar uma nova linha de empregabilidade, atraindo profissionais experientes e também em formação. A IBM, uma das precursoras e das empresas que mais investem nessa tecnologia, anunciou recentemente o CloudBurst on Power Systems, materializando a teoria em uma solução completa e simples de implementação. Assim, o tema de capa desta Power Channel, traz este assunto em voga, explicando porque os servidores
A outra novidade está na seção Produtos, onde a RedHat nos contou, com exclusividade, as novas funcionalidades e recursos do Red Hat Enterprise Linux 6 (RHEL 6), com previsão de lançamento ainda este mês. Com a IBM, apresentamos o novo Storage V7000, trazendo funcionalidade de high-end para as empresas SMB, e o pequeno (mas poderoso) POWER 740 Express, com uma capacidade estimada de mais de 2M tpm-c em apenas 2-sockets 16cores. Confira em Soluções de Negócios o caso de sucesso do novo Supercomputador IBM POWER7, adquirido pelo Centro Nacional de Processamento de Alto Desempenho da Universidade Estadual de Campinas, o Cenapad-Unicamp. Um super equipamento com 1.280 núcleos de processamento, um dos maiores da América Latina. Recheamos de assuntos interessantes e relevantes esta última edição do ano para que todos comecem 2011 com várias idéias e informações diferenciadas para os negócios. Gostaríamos de encerrar desejando a todos que desfrutem de um merecido descanso neste final de ano (ops... mas isso não existe para os profissinais de TI). Então, muita paz, alegria, saúde e força para enfrentarmos com coragem e alegria todos os desafios de 2011. Redação Power Channel
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ÍNDICE CAPA IBM CLOUDBURST ON POWER SYSTEMS Solução completa para implementação de infraestutura de Cloud se baseia em POWER7
14 ENTREVISTA IBM INSTALA SEU 9º LABORATÓRIO DE PESQUISAS NO PAÍS Sérgio Borger explica os desafios do novo laboratório que desenvolverá aplicações locais e também para exportação
PARCEIROS
CURTAS
INGRAM MICRO Rede Drogaria São Paulo muda para POWER7
Confira as novidades do mercado e a coluna Nerdvana
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PRODUTOS Novo Storwize V7000
AIX 7 é Cluster Aware Power 740 Express atende todos os segmentos Conheça o novo Red Hat Enterprise Linux6
AÇÃO INFORMÁTICA POWER suporta Bombril em sua nova estratégia Smart Planet
ESPECIAL
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CARREIRA
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Supercomputador POWER7 leva Unicamp à nova era
Sociedades organizadas pelo conhecimento
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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
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OPINIÃO
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Processadores POWER e Cell na área de entretenimento
Cia. Ipiranga de Bebidas troca x86 por POWER
Você tem medo de mudanças?
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POWER supera expectativas da Duas Rodas
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IBM ESCOLHE O BRASIL PARA INSTALAR SEU NOVO LABORATÓRIO DE PESQUISA
Acaba de entrar em operação o 9º IBM Research e o país escolhido foi o Brasil. O laboratório é um centro dedicado às pesquisas para desenvolver tecnologias para um planeta mais inteligente. A meta é desenvolver, em cinco anos, o volume de projetos que os outros oito laboratórios realizaram nos últimos dez anos. Mundialmente, a IBM investe por ano US$ 5,6 bilhões em pesquisas e desenvolvimento. Em entrevista exclusiva à Power Channel, Sérgio Borger, Technology Strategy and Operations Officer da IBM Research Brasil, explica que o novo laboratório desenvolverá aplicações para atender à demanda das empresas brasileiras e também exportar soluções. Animado com a nova função, o executivo é o responsável pela manutenção de uma agenda técnica, pelo estabelecimento de parcerias com clientes e instituições de pesquisa, além de toda a operação do laboratório.
ENTREVISTA SÉRGIO BORGER Power Channel: Qual será o papel do primeiro IBM Research da América do Sul? Sérgio Borger: A idéia do laboratório é a geração de inovação significativa para o Brasil, América Latina e o mundo todo. Quando falamos em inovação, pensamos no impacto positivo disso no negócio da IBM, ao mesmo tempo em que melhorará a qualidade de vida das pessoas e ajudará a construir um país e um planeta mais inteligente. PC: Quais serão as áreas em que as equipes irão se concentrar para cumprir essas metas? Sérgio Borger: O laboratório tem foco em três pilares: recursos naturais, incluindo a descoberta, exploração e logística, inicialmente nas áreas de petróleo e gás e endereçando aspectos de sustentabilidade e segurança para as indústrias co-relacionadas. Segundo, em sistemas humanos inteligentes, com ênfase em eventos de larga escala com o objetivo de desenvolver inovações que serão usadas nos grandes eventos desportivos que serão realizados no Brasil, incluindo a copa do mundo (em 2014) e os Jogos Olímpicos de 2016. E o terceiro foco são dispositivos inteligentes, que podem ser criados por meio de avanços no uso de semicondutores, visando os desafios para construir um planeta mais inteligente. Será um centro de colaboração e inovação para institutos de pesquisa brasileiros e globais no desenvolvimento e uso desses avanços. Isso inclui trabalhos em várias áreas como modelos de bacias de água, petróleo, atmosfera, trânsito, logística, redes sociais, soluções móveis e empacotamento de semicondutores.
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PC: Após 12 anos sem inaugurar um IBM Research, porque o Brasil foi escolhido? Sérgio Borger: O IBM Research Brasil é o nono laboratório e o país foi escolhido por diversos fatores, dentre eles recursos naturais e, ao mesmo tempo, ter uma população com alto nível científico – doutores e mestres. PC: Onde está instalado? Sérgio Borger: Nos prédios da IBM, em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde pretendemos desenvolver pesquisas colaborativas. Imaginamos também que o resultado desse trabalho, desde que aplicável, possa ser usado em qualquer lugar do mundo. PC: De imediato, quantos profissionais o laboratório terá? Sérgio Borger: A empresa planeja que esse laboratório conte com mais de 100 pesquisadores nos próximos cinco anos. Os especialistas serão adicionados à equipe de cerca de 3 mil pesquisadores que a IBM tem hoje em outros oito laboratórios espalhados em cinco países. O novo laboratório irá se integrar à experiência e ao capital intelectual já existentes para buscar descobertas científicas que serão aplicadas aos maiores desafios do planeta. PC: A IBM tem iniciativas no país em conjunto com Universidades para pesquisa? Sérgio Borger: Temos intenção de estabelecer parcerias com instituições acadêmicas, empresas privadas e outras, porém ainda não definimos com quais. PC: A intenção é levar os recémformados dessas Universidades
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para o novo laboratório como mão de obra qualificada? Sérgio Borger: Sim, a IBM pretende contratar pesquisadores graduados em instituições brasileiras e em outras instituições. O objetivo é buscar profissionais com conhecimentos e habilidades específicos e únicos para a formação de um time de pesquisa de âmbito mundial. PC: A IBM acaba de anunciar um centro de soluções no Rio de Janeiro para desenvolver aplicações para os setores de petróleo, gás e mineração. Haverá integração com o novo IBM Research? Sérgio Borger: Sim, já estamos trabalhando com projetos e oportunidades conjuntamente. PC: Há planos de abrir outros centros de soluções no país? Sérgio Borger: A IBM já possui o IBM Solutions Center de
Quando falamos em inovação, pensamos no impacto positivo disso no negócio da IBM, ao mesmo tempo em que melhorará a qualidade de vida das pessoas e ajudará a construir um país e um planeta mais inteligente
São Paulo (ISC), que é referência no desenvolvimento e teste de soluções para diversos segmentos da indústria. Esse centro disponibiliza 127 soluções (eram 50 na inauguração) com foco em finanças, telecomunicação, varejo, bens de consumo, setor público, segmento industrial/manufatura e concessionárias de serviços públicos – como empresas de bens e serviços de água, energia e gás. Além dos aplicativos trazidos de outros países, o ISC também desenvolve soluções locais a partir de demandas específicas de clientes brasileiros. Elas englobam temas como integração de chão de fábrica com sistema de gestão corporativo (MES), solução antifraude baseada em biometria facial, gestão de TI com foco em eficiência energética (Green IT), sistema de billing para comunicação convergente, marketing direcionado que integra tecnologias bluetooth e 3G para operadoras de telecomunicações, entre outras. Pioneiro na América Latina, o ISC integra uma rede mundial da IBM que inclui centros de soluções em Austin, Dallas e Hawthorne (nos Estados Unidos), Montpellier e La Gaude (na França), Zurique (na Suíça), Pequim (na China), Nova Delhi (na Índia), entre outros. PC: Quais tecnologias a IBM já desenvolveu que estão em prática para tornar o planeta mais inteligente? Sérgio Borger: Existem várias. Você consegue imaginar o mundo sem um banco de dados relacional? Ou sem o PC ou um disco rígido? Ou mesmo o excimer laser (tecnologia utilizada em algumas cirurgias para correção de visão) e alguns softwares para previsão do tempo?
Os consultores acreditam que isso ocorrerá porque Business Inteligence móvel é uma ferramenta capaz de fazer duas coisas essenciais: acelerar tomadas de decisões e melhorar a qualidade de serviços ao cliente, com ganho de produtividade, independentemente do segmento de atuação. Nos Estados Unidos, a ONG Circle of Blue tinha como desafio disseminar informações sobre questões globais envolvendo a água, via telefone celular, para políticos, jornalistas e outras partes interessadas no assunto. Mesmo sem recursos, adotou uma solução de mercado de BI da QlikView, da Qlik Technologies (que acaba de chegar no Brasil), em que dados de várias fontes, como da ONU e do próprio conteúdo, são apresentados em relatórios baseados na web.
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POWER 795 BATE NOVO RECORDE MUNDIAL EM DESEMPENHO
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Desta vez o IBM Power Systems 795 (com processador POWER7, AIX, DB2 e IBM System Storage) alcançou o maior resultado já publicado sobre o SAP de duas camadas na aplicação de Vendas e Distribuição (SD). No resultado do Benchmark, realizado com 70.032 usuários SAP SD, a performance do Power 795 com 128 core foi 79% maior do que um Sun SPARC Enterprise M9000 (o maior sistema da Oracle) com 256 core. E também 75% melhor do que o resultado publicado em setembro pela Oracle em 128 núcleos paralelos rodando em quatro servidores agrupados Sun Fire X4470, com chip Intel Xeon X7560 com 32 core.
ANÁLISE MÓVEL DE DADOS AMPLIA OS HORIZONTES CORPORATIVOS A consultoria Frost & Sullivan afirma que a análise móvel de dados está abrindo novas possibilidades de negócios para as empresas e ultrapassará, em breve, a barreira do mercado de nicho (como se posiciona hoje) para entrar na lista dos principais aplicativos das corporações.
DELSOFT ANUNCIA SOLUÇÃO BASEADA EM POWER PARA CLUBES E CONDOMÍNIOS Equipamentos Power com banco de dados somado a uma suíte de softwares totalmente integrados é a proposta da parceria entre a IBM e a MCT do Brasil (canal Delsoft em São Paulo) para a gestão adequada de clubes, condomínios e entidades organizadas. Lançado em outubro em um evento, que reuniu gestores de cerca de 30 clubes renomados, a MCT mostrou que a combinação de uma infraestrutura como a Power com sua solução resulta na confiabilidade e gestão adequada para as empresas desse segmento.
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E para provar isso, contou com a presença do Esporte Clube Pinheiros, um dos maiores clubes poliesportivos da América Latina, que já utiliza a solução com bastante êxito. A estratégia da MCT Brasil é conquistar o próspero mercado que surge com a futura realização de grandes eventos esportivos no país, mostrando que a gestão eficiente (por meio das ferramentas Delsoft) será fundamental para conquistar o sucesso, com a redução de custos e a previsão orçamentária correta.
MAIS RIGOR NA FISCALIZAÇÃO Dados da Receita Federal revelaram que nos últimos três anos o orgão está mais rigoroso na fiscalização, resultado dos altos investimentos que a Receita tem feito em TI para o cruzamento de informações entre os bancos de dados tanto na esfera Federal, como Estadual e Municipal, muitas vezes em tempo real. Entre 2008 e 2009 o número de autuações cresceu 20%, chegando a uma arrecadação de R$ 90,39 bilhões, sendo R$ 85,1 bilhões oriundos de pessoas jurídicas, atingindo mais de 20 mil empresas em todo país.
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UNIÃO DE GIGANTES Para agilizar o desenvolvimento de produtos utilizando os processadores ARM, a IBM, Texas Instruments, Samsung, Qualcomm, Nvidia, Freescale, ST-Ericsson e outros gigantes da indústria se uniram e criaram a Linaro – uma organização sem fins lucrativos. A iniciativa surgiu porque as empresas que querem desenvolver equipamentos com os processadores ARM (celulares, smartphones e tablets) precisam atravessar um pântano de diferentes sistemas operacionais e suas mais variadas versões, fato que onera o projeto. Isso inclui o Google Android e Chrome, Ubuntu Linux, Palm WebOS, Meego e o SO da Nokia. O objetivo da Linaro é racionalizar e otimizar os processos, fornecendo uma base estável e otimizada para as distribuições e desenvolvedores, criando novas versões de ferramentas otimizadas, kernel e softwares de middleware validados para uma ampla gama de chips, a cada seis meses. A previsão é de que ainda este ano a Linaro anuncie software e ferramentas que vão otimizar a família de processadores ARM CortexTM.
COMPETÊNCIAS ELEMENTARES AO CIO O Gartner identificou seis competências que os CIOs devem ter no atual cenário de mudanças na dinâmica das empresas. Essas capacidades preveem o sucesso de pessoas em redes horizontais, equipes multifuncionais, interações a distância e negócios heterogêneos: •Gerenciar riscos – A pessoa deve demonstrar que é capaz de analisar, avaliar alternativas e gerenciar a exposição da empresa; •Navegar na complexidade – A fluidez das relações modernas deve ser feita por meio da interação com as partes e do domínio do conhecimento; •Manter visibilidade – O indivíduo deve ter a capacidade de tornar-se conhecido fora de seus domínios tradicionais de especialização; •Tratar altos níveis de interação com habilidade – Trabalhar em grupo exige intensos níveis de interações, muitas delas eletrônicas;
•Demonstrar desenvoltura – É preciso usar a imaginação para desenvolver novas abordagens para lidar com as dificuldades e situações mutantes; •Construir relacionamentos – Contatos e relações reforçam a colaboração e aumentam a influência das relações interpessoais.
VOCÊ SABE REALMENTE USAR A TI A SEU FAVOR? O rápido avanço da tecnologia tem intensificado, cada vez mais, os desafios dos líderes na gestão dos negócios e um estudo realizado pela IDC mostra que, cada vez mais, os executivos estão se tornando dependentes da Internet para vencer essa batalha. Em uma base de 474 empresas – localizadas na Alemanha, Brasil, Canadá, Estados Unidos, França e Reino Unido, observou-se que as lideranças precisam acompanhar mais de perto o desempenho e a viabilidade de seus negócios apoiados em plataformas online.
NERDVANA - O cantinho do técnico Dicas e truques técnicos por RUDNEI RESENDE DE OLIVEIRA, IBM FTSS Power Systems
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O estudo também mostrou que a TI constantemente falha na capacidade de prover a adequada visibilidade, principalmente em tempo real, sobre a saúde, o desempenho e os impactos nos negócios. A expectativa desses gestores é de que em 2012 seja possível fazer melhor uso da Internet para o direcionamento e aumento das receitas, sendo que 78% esperam que as organizações usem intensivamente smartphones para acessar operações baseadas na Web. Para os consultores da IDC, este é o momento para os CIOs e os times de monitoramento do desempenho de TI investir em ferramentas e processos que ajudem a dar visibilidade aos procedimentos fim a fim, desde os data centers até as procedimentos online.
EMISSÕES DE CARBONO VOLTAM A SUBIR Após um levantamento mundial, o Projeto Global Carbono (consórcio de organismos internacionais de pesquisa) afirma que as emissões globais caíram 1,3% em 2009, em relação a 2008, devido à crise financeira global. Mas, infelizmente, este ano as emissões de dióxido de carbono devem alcançar um recorde. Grande parte em decorrência ao retorno do crescimento da economia da China, da Índia e da dependência munidal do carvão, de acordo com a pesquisa. Alguns cientistas corroboram com essa conclusão e afirmam que a elevação do nível de CO2 (principal gás causador do efeito estufa) também é resultado do desmatamento, que está aquecendo o planeta. A parte boa do estudo é a revelação de que este ano os desmatamentos diminuíram, representando atualmente 10% da emissão total de gases estufa no mundo. Um grande avanço, se comparado a estudos anteriores, que representava entre 12% e 17%.
ALGUMAS DICAS PARA BANCO DE DADOS ORACLE RODANDO EM AIX O Banco de Dados Oracle é uma das aplicações mais presentes em sistemas operacionais Unix IBM atualmente. Além de oferecer um nível de RAS (Reliability, Availability and Serviceability) superior à maioria das arquiteturas de servidores disponíveis no mercado, os servidores Unix IBM (através do sistema operacional AIX) traz diversas vantagens e ótima performance de processamento para aplicações Oracle, principalmente para BD, seja ele transacional ou analítico. O sistema IBM Unix AIX traz diversas funções que, quando ajustadas corretamente (tunning), permitem extrair o máximo de performance do Banco de Dados Oracle, quando configuradas corretamente no ambiente corporativo. Existem ajustes que podem ser realizados no sistema operacional e outros que são feitos no BD Oracle. Para realizar esses ajustes é importante que se conheça bem a arquitetura de banco de dados e a estrutura do Sistema Operacional. Por isso, é importante validá-los e planejá-los junto ao DBA Oracle da sua empresa, antes da implementação. A seguir, veremos alguns possíveis ajustes que podem ser realizados no Sistema Operacional e podem melhorar a performance do Banco de Dados. Com relação à memória, para Banco de Dados Oracle rodando em Unix AIX versão 5.3, as váriaveis abaixo podem ser ajustadas. • ru_file_repage = 0 (o default para AIX 5.3 é 1. Para AIX 6.1 o valor default já é 0) • minperm% = 3 (o default para AIX 5.3 é 20. Para AIX 6.1 o valor default já é 3) • maxperm% = 90 (o default para AIX 5.3 é 80. Para AIX 6.1 o valor default já é 90)
Com relação ao processador, poderia ser verificado se o paralelismo está ativo ou não. A maioria dos bancos de dados trabalha muito bem com o paralelismo de processamento. No Unix AIX basta usar o comando smtctl para descobrir se o paralelismo está ativo e caso não esteja ativá-lo. O comando smtctl só pode ser usado por usuários privilegiados. Veja alguns exemplos: • Para ver se o paralelismo, também chamado de simultaneous multithreading, está habilitado, digite: smtctl • Para habilitar o simultaneous multithreading imediatamente, digite: smtctl -m on -w now • O sistema mostrará a seguinte mensagem: smtctl: SMT is now enabled. • Para habilitar o uso de dois threads por ciclo, também chamdo de 2-way simultaneous multithreading, em um sistema que já suporte até quatro threads por ciclo (caso do POWER7 rodando AIX a partir da versão 6.1), digite: smtctl -t 2 -w now • O sistema mostrará a seguinte mensagem: smtctl: SMT is now enabled. • Para desabilitar o simultaneous multithreading imediatamente e para as próximas inicializações do sistema, digite: smtctl -m off • The system displays a message similar to the following: smtctl: SMT is now disabled. It will persist across reboots if you run the bosboot command before the next reboot. • Outra forma de desabilitar o simultaneous multithreading imediatamente é: smtctl -t 1 OBSERVAÇÃO: a imagem de boot deverá ser refeita com o commando bosboot antes do próximo reboot.
Nos links abaixo é possível encontrar mais dicas para Oracle rodando em AIX, inclusive para IO de disco e rede: http://www-03.ibm.com/support/techdocs/atsmastr.nsf/WebIndex/WP100883 http://publib.boulder.ibm.com/infocenter/aix/v6r1/index.jsp?topic=/com.ibm.aix.cmds/ doc/aixcmds5/smtctl.htm
Ingram Micro
Drogaria São Paulo adota POWER7
para suportar crescimento Lentidão do ambiente e necessidade de uma plataforma que suporte a atual e futura expansão da rede levaram a Drogaria São Paulo a trocar HP por IBM DA REDAÇÃO
Há cinco anos, quando implementou o ERP PeopleSoft, a Drogaria São Paulo tinha por volta de 190 lojas e seu sistema de TI rodava em máquinas HP. Hoje, a Drogaria tem 336 lojas em sua rede, espalhadas por todo o país e a plataforma de hardware escolhida já não atendia às necessidades do negócio. TI precisava dar uma resposta de impacto aos seus usuários, que sempre reclamavam da lentidão do sistema e operações e, para resolver esse problema e atender às movimentações estratégicas do negócio, buscou soluções de mercado que se adequassem aos requisitos de performance. Após análise criteriosa de soluções e fornecedores, optou-se por trocar a plataforma em uso e adotar a solução IBM, baseada em servidores Risc de alta
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performance e confiabilidade. “O objetivo era resolvermos o problema de performance dos aplicativos e também aderir a uma infraestrutura definitiva, com alta escalabilidade, para poder suportar o crescimento orgânico e de aquisições. Após análise técnica e POC realizado na IBM, concluímos que a Power750 se encaixava perfeitamente nessas premissas.”, explica Renato Barros, gerente de TI da Drogaria São Paulo. De acordo com o gerente de contas da CoreTechnologies, Ricardo Germano, a razão que levou o cliente a escolher IBM foi o diferencial técnico dos produtos, os valores agregados na implementação, delivery, suporte e o treinamento.
“Além do cliente ter forte relacionamento com o concorrente, tinha a barreira da mudança cultural, em função de skill na plataforma. Mostrar claramente as etapas e medições, RICARDO GERMANO, Gerente de Contas da CoreTechnologies (à esquerda) e RENATO DE BARROS, Gerente de TI da Drogaria São Paulo
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PARCEIROS
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cobrindo todos os aspectos do cenário de migração, eram fundamentais para a decisão de mudança”, afirma Germano. Ele ressalta que, devido a esse cenário, o apoio da distribuidora Ingram Micro e o posicionamento da Core no suporte a POWER7 foram decisivos. “A arquitetura do projeto que propusemos possibilitou ao cliente aumentar a performance, com investimento relativamente baixo no número de licenças de software. Essa economia viabilizou a solução completa”, completa o gerente da integradora. Para Barros, outros dois fatores também foram essenciais para essa mudança: a disponibilidade do time da IBM no apoio à solução e a capacidade de garantir a mudança proposta pela Core. “Levamos em conta a alta capacidade de processamento do POWER7, aliado a uma solução eficiente e segura de alta disponibilidade em ambientes de missão crítica por meio do PowerHA”, ressalta o gerente da Drogaria. Em adicional, a empresa precisava de uma solução de storage para suportar a demanda atual e o crescimento futuro. Barros afirma que, somente dessa forma, todo o ambiente atingiria a expectativa dos usuários em relação à performance. A solução implementada é composta por dois servidores IBM Power750, com 8 core-processadores POWER7, escalável a 32-cores, e um
storage DS8700 com discos 300 GB de alta performance. Toda a infraestrutura suporta o BD Oracle e SQL do ERP, o sistema fiscal, processamento online das vendas das lojas e as transações da NF-e – responsáveis pela linha de produção, gestão, controle das 322 lojas e, principalmente, pelas métricas de desempenho do negócio. “A convergência dos aplicativos que trabalham integrados em uma mesma plataforma nos possibilitou maior controle e performance na troca de informações entre os sistemas”, diz Barros. Ele também afirma que agora é possível mensurar os resultados que esse projeto propiciou para TI e para os negócios, porque os benefícios são facilmente detectáveis. Entre os principais estão: menor custo com licenciamento de produto, conclusão do projeto de implantação do ERP, redução no número de consultorias que orbitavam em torno de um ambiente lento, eliminação do processo de aluguel de máquinas que eram instaladas para suportar o sistema e atender à demanda. Na opinião do gerente, a parte mais compensadora da mudança de infraestrutura são dois fatores que resultam na estratégia da empresa, que é a satisfação dos usuários e o melhor aproveitamento dos recursos de TI. “Para o futuro pretendemos trabalhar com site backup, Disaster Recovery e virtualização”, completa Barros.
DROGARIA SÃO PAULO Com 67 anos de atuação, a Drogaria São Paulo é uma das maiores redes de drogarias do país e conta com mais de 330 unidades em operação nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Ceará. Em seu plano de expansão, em 2009 inaugurou 14 novas lojas e o faturamento ultrapassou R$ 1,7 bilhão, 21% acima do ano anterior. Para 2010 a expectativa é mais agressiva, com a aquisição do Drogão, a rede projeta fechar o ano com 360 lojas e faturamento de R$ 2,5 bilhões.
CORE TECHNOLOGIES A Core Technologies é uma empresa especializada nos desafios da Tecnologia da Informação. Oferece serviços, soluções e produtos que abrangem uma ampla lista de necessidades do mercado, garantindo sempre alto valor agregado aos seus clientes. Sua missão está calcada em assegurar aos clientes alto aproveitamento dos recursos de TI. Para atingir esse objetivo, os clientes da Core Technologies contam com suporte e infraestrutura de alto padrão. Com o uso estratégico da TI, as empresas conseguem otimizar custos maximizando recursos, gerando eficiência no dia a dia.
INGRAM MICRO INC. 4 Líder mundial em vendas, marketing e logística para o setor de tecnologia e uma das empresas mais admiradas do mundo, segundo o ranking da revista Fortune, a Ingram Micro Inc. e suas subsidiárias atuam em, aproximadamente, 150 países, distribuindo produtos de mais de 1300 fabricantes para mais de 180 mil revendas em todo o mundo. 4 Com sede em Santa Ana, Califórnia, e a única distribuidora global de TI com operações na Ásia. A Ingram Micro Inc. registrou, em 2009, um resultado de US$ 29,52 bilhões em vendas globais. 4 Líder também no Brasil, tem sede em Barueri-SP e conta com mais de 250 associados no país, trabalhando com uma rede composta por
10 mil revendas e distribuindo mais de 15 mil produtos de mais de 50 fabricantes – Acer, AMD, AOC, APC, Brother, CA, Canon, Canon/Elgin, Check Point, Cis, Cisco, Corel, Elite Group, EMC2, Enermax Imports, Epson, Fujitsu, Gerbo, Genius, HP, IBM, Iomega, Itautec, Juniper, Kingston, Lenovo, Lexmark, LG, Linksys, Logitech, McAfee, Microsoft, Motorola, MSI, Naxus, OKI, Oracle, Palm, Panda, Philips, Proview, Red Hat, Samsung, SAP, Sonicwall, Sony, Sun, Symantec, TecnoWorld, TrendMicro, Urmet, Daruma, V7, Xerox e Zebra. 4 Mais informações estão disponíveis no site www.ingrammicro.com.br ou pelo telefone (11) 2078-4200.
PARCEIROS
Bombril adota “Green IT” baseado em POWER Companhia investe na plataforma para por em prática o conceito de reduzir, reutilizar, reciclar e respeitar a biodiversidade DA REDAÇÃO
Ação Informática A Bombril orgulha-se de ser uma empresa responsável ecologicamente, procurando operar dentro do conceito dos 4Rs (reduzir, reutilizar, reciclar e recuperar) em todas as suas áreas de atuação. Esse conceito Green permeia por toda a companhia e tem como foco a fabricação de produtos sob o conceito de preservação dos recursos naturais. Operar de forma eficiente e, ao mesmo tempo, com responsabilidade ecologica, parecia muito distante de TI há alguns anos. Mas já é uma realidade para muitas empresas que, com o apoio da IBM e seus parceiros de negócios, buscam operar dentro do conceito IBM Smart Planet. “O investimento em tecnologia na Bombril é sempre algo que precisa contribuir para tornar o dia a dia de quem trabalha aqui muito melhor. Nosso alvo é a fabricação de produtos e é nisso que devemos pensar quando avaliamos um projeto. Por isso, adotar novas soluções significa ter uma visão do todo e saber o quanto de TI cada um precisa”, afirma Norberto Daraia, gerente de TI da empresa. Ele explica que, ao iniciar o processo de lançamento da linha Ecobril, que tem como princípio ser ecologicamente correta, mais uma vez a TI caminhou lado a lado com os objetivos da empresa, alinhando-se e suportando a implementação.
CASAMENTO PERFEITO ENTRE POWER E OS 4RS
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Nesse contexto, Daraia faz uma analogia que reflete exatamente como a plataforma Power, com o conceito Smart Planet, casa com os 4Rs. “Imagine as lâminas de um ambiente de TI e compare-as a um aparelho de barbear, que tenha em seu DNA a preservação ambiental. Reduzir gastos em ativos e economizar energia com uma nova tecnologia é igual a oferecer produtos feitos com matéria-prima reciclável”, compara o executivo. Em adicional, reutilizar os ativos existentes no ambiente de TI e utilizá-los de maneira inteligente vai de encontro ao uso de refil para o mesmo aparelho de barbear, isto é, lâminas da TI são comparadas à consciência de usar refil. “Já em reciclar, devemos pensar na embalagem do produto e na TI embarcada, que gera economia de energia, menos desperdício e depreciação, entre outros itens. No que se refere à respeitar a biodiversidade, Power é adaptável a
A partir da esquerda: GIVOMAR SILVA, LEONARDO TAMININI, VILMAR BRAIT E FÁBIO MARCELO (equipe de TI da Bombril), CAIO OLIVEIRA, (da FNC IT) e NORBERTO DARAIA, Gerente de TI da Bombril.
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todos os sistemas operacionais que precisam funcionar em harmonia, causando o menor (ou nenhum) impacto ao ambiente de produção e todas as demais áreas”, conclui. Para a Bombril, pensar em TI também é estar de olho no que seus consumidores buscam e entender que, hoje, eles são muito mais críticos e conscientes na hora de escolher porque o seu comportamento de compra mudou. Daraia diz que, fora qualidade e preço, as pessoas querem ter certeza de que estão adquirindo algo de uma empresa que se preocupa com o futuro, que contribua com a preservação ambiental o que, na outra ponta, quer dizer, mais qualidade de vida. Nesse sentido, o projeto usa Blade Center baseada em processadores POWER IBM, com um ambiente preparado para atender picos na demanda.
TI MAIS INTELIGENTE Como resultado, a Bombril agora tem disponibilidade próxima de 100%, aumento da credibilidade da TI, migração sem interrupções e suporte realizado sem tempo ocioso com a virtualização trabalhando para diminuir cada vez mais a necessidade de manutenção. Além de aumentar a eficiência de uma empresa que emite 2 mil notas fiscais diariamente. “Agora podemos crescer porque a TI está preparada, com a vantagem da total integração entre Power e o SAP. Isso nos permitiu um melhor aproveitamento dos ativos, diminuição no consumo de energia, espaço físico, alto grau de escabilidade e enorme sinergia entre as equipes da IBM, Ação Informática e FNC IT com a TI da Bombril”, declara Daraia. O gerente da integradora, Caio Leopoldo de Oliveira, explica que a IBM e a Ação foram fundamentais ao cumprir o prazo de entrega e na elaboração de uma proposta comercial competitiva. O chassi Blade está conectado ao Storage DS4700, que já existia. No início do projeto, a Bombril adquiriu uma lâmina JS23 para migrar a principal máquina do ambiente SAP, de um equipamento stand alone para essa lâmina com virtualização Power VM. Respeitando a escalabilidade do projeto, já foram implantadas mais três lâminas HS22, com o objetivo de migrar aplicações críticas – como BI. Também foram adquiridos chassis, prevendo o crescimento, que está com todos os itens redundantes, como módulos de switch de FC, Ethernet e fontes. “No ambiente de TI da Bombril, além do ERP SAP, há a ferramenta de gerenciamento de backup/restore IBM Tivoli Storage Manager – com opção de LAN-free Backup, que otimiza as janelas de backup e restore, item fundamental neste período de migração de alguns ambientes para a Blade”, ressalta Oliveira.
BOMBRIL Desde sua fundação, em 1948, a Bombril passou por diversas fases e reformulações, sempre acompanhando o crescimento do mercado. Por isso, recentemente adotou uma nova postura organizacional, com base na responsabilidade social e ajustada ao crescimento sustentável. O resultado foi a nova linha Ecobril, que teve sólidos investimentos em pesquisas e tecnologias para o desenvolvimento de produtos ecológicos, naturais, concentrados, de fontes renováveis com ativos biodegradáveis. A Bombril tem sede em São Paulo e duas unidades fabris: em Minas Gerais e em Pernambuco.
FNC IT A FNC é uma empresa especializada em oferecer soluções completas e dinâmicas em TI para o mercado corporativo, por meio de uma equipe de profissionais certificados pelos principais fabricantes do mercado e altamente qualificada, que busca atender de forma proativa as expectativas e necessidades específicas de cada cliente. Agregando dinamismo e qualidade em produtos e serviços, a FNC é focada em resultados. Serviços de consultoria, planejamento, implementação, treinamento e suporte para área de TI garantem a alta perfomance e a efeciência dos clientes Conheça mais: www.fncit.com.br
AÇÃO INFORMÁTICA Fundada em 1987, a AÇÃO Informática se destaca como um dos principais distribuidores VAD de fabricantes como IBM, Oracle, VMware, EMC, Extreme, Dlink, SonicWall, RedHat, Novell e outros. Os benefícios e diferenciais da AÇÃO são integrantes do AÇÃO Partner Program. Conheça mais: www.acao.com.br | Tel. (11) 3508-2222
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CAPA
IBM CloudBurst on Power Systems 14 Power Channel Outubro Novembro Dezembro 2010
Oferta de uma solução completa para implementação de uma infraestutura de Cloud, baseada nos modernos e poderosos processadores IBM POWER7 DA REDAÇÃO
Utilizar recursos computacionais no exato momento em que se precisa, não importando onde estejam fisicamente alocados. Isso é para muitos o “nirvana” da Tecnologia da Informação, mas que é cada vez mais real e já está ao alcance de muitas empresas. Um exemplo é uma grande empresa de varejo no Brasil, que conta com quatro servidores Power configurados atualmente com cerca de 130 máquinas virtuais, garantindo maior agilidade e flexibilidade para atender às necessidades dos negócios. Fator que é vital em um segmento altamente competitivo como o de varejo, além de propiciar considerável redução de custos. "A disponibilização de novas partições é mais rápida por não dependerem da compra de um novo hardware, o que inclui todo o trâmite de solicitação, aprovação, seleção do fornecedor, aquisição, entrega e instalação”, afirma Guilherme Messora Homem Del-Rey, Gerente de Vendas Power Systems para o segmento. De acordo com o gerente, a solução Power é extremamente rápida e fácil para criar uma nova máquina virtual (o que é feito em poucos minutos) e liberá-la para a área de aplicações, já com Sistema Operacional instalado esse procedimento ocorre em até uma hora e meia. “Dessa forma, podemos atender requerimentos de negócios quase que de forma imediata, o que é uma grande vantagem competitiva”, explica o executivo. Além disso, a maior vantagem é para o usuário, porque é como operar uma Cloud interna, onde ele tem a aplicação implementanda em pouquíssimo tempo, sem se importar
com a infraestrutura e o local onde ela rodará. “Um conceito que muitos começam a discutir, mas que esse cliente de varejo utiliza há mais de uma década, devido aos servidores Power", completa Del-Rey. Um dos grandes benefícios da computação em nuvem, apontados por fornecedores da tecnologia, é a redução de custo com mão de obra. Obviamente porque os gastos operacionais de TI continuam a aumentar, representando uma fatia cada vez maior nas despesas das empresas.
REDUÇÃO DE CUSTO NA NUVEM É AUTOMÁTICA Por exemplo, um estudo interno da IBM revelou que os custos com mão de obra, associados ao gerenciamento de uma própria infraestrutura, são superiores a 60% dos custos operacionais totais no período de um ano. Entretanto, os analistas do setor estimam que os custos com mão de obra podem ser superiores a 80% dos custos totais dos data centers. Como resultado, muitos clientes estão adotando como estratégia competitiva as tecnologias de consolidação, virtualização e indo para nuvens privadas, padronizando e automatizando cargas de trabalho por meio de autoatendimento e provisionamento, em um esforço para reduzir esses custos. Enquanto apenas 12% das empresas atualmente utilizam algumas dessas técnicas, a previsão é de que este número deverá subir para 50% até 2012.
MAS O QUE É REALMENTE DIFERENTE NA COMPUTAÇÃO EM NUVEM?
Na infraestrutura tradicional de TI, a empresa adquire os diversos componentes de Hardware e Software e os reune em prol da função do negócio que irá processar. Os recursos ficam dedicados a essa carga de trabalho e tornam-se silos de aplicações, não servindo para o processamento de outras cargas de trabalho, mesmo que tenha momentos de subutilização. A virtualização, por sua vez, oferece um pool de recursos de infraestrutura que podem suportar diversas cargas de trabalho de forma simultânea e inteligente, aumentando a utilização dos recursos de
infraestrutura e oferecendo redução de custo em várias frentes. A computação em nuvem baseia-se em ambientes altamente virtualizados, que independem de uma única localização, que possuem serviços automatizados de gerenciamento para lidar com provisionamento, deprovisionamento, gerenciamento de mudanças e controles de segurança global do ambiente. E o mais importante: requer apenas a padronização e automação dos ativos (hardware, software, entrega), a fim de impulsionar a eficiência da entrega do auto-serviço e auto-gestão.
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CAPA IBM CLOUDBURST ON POWER SYSTEMS = MAIOR EFICIÊNCIA A IBM tem liderado a indústria de TI no desenvolvimento de tecnologias e soluções voltadas à computação em nuvem. E agora apresenta uma solução completa para a implementação de uma cloud privada, pronta para aplicações de missão crítica, o IBM CloudBurst on Power Systems, visando reduzir, significativamente, os custos de mão de obra e aumentar a eficiência em um ambiente de nuvem privada. IBM CloudBurst em Power Systems é baseado em servidores com o processador POWER7, a plataforma mais eficiente para cloud, e fornece praticamente tudo o que é necessário para um ambiente de computação em nuvem. Isso é possível porque o Cloud Foundation tem melhor desempenho, maior utilização da capacidade de processamento e redução do downtime: a solução é construída tendo como base a plataforma IBM Power Systems, trazendo as vantagens das últimas funcionalidades oferecidas pelos processadores POWER7 para um ambiente em cloud. O que inclui a capacidade de otimização de cargas de trabalho visando obter a máxima performance para o ambiente virtualizado. O Power 750 é um servidor com certificicação ENERGY STAR, o que significa que foi projetado com características para ser mais eficiente no consumo de energia elétrica. Já o software de PowerVM reflete os 40 anos de expertise da IBM em virtualização, oferecendo a capacidade de até 160 VMs no modelo 750, sem barreiras de crescimento para as VMs nos limites de configuração do modelo, e capacidade de ajuste dinâmico dos recursos do sistema entre as VMs com base nas demandas de carga de trabalho. Essa infraestrutura dinâmica aumenta drasticamente a utilização da capacidade de processamento. Além das inigualáveis funcionalidades de RAS dos servidores Power (veja Power Channel 5, pág. 16) em conjunto com o Sistema Operacional AIX (o OS UNIX mais confiável do planeta), que garante reduzir radicalmente o tempo de inatividade e um ambiente extremamente confiável: - PLATAFORMA DE VIRTUALIZAÇÃO E GESTÃO maior eficiência e resilência com menor consumo de energia: o IBM CloudBurst em Power Solution inclui o software IBM Systems Director VMControl, que permite criar, modificar e implementar aplicativos virtuais com rapidez e facilidade. Permitindo o gerenciamento centralizado do ambiente virtualizado e oferecendo maior produtividade aos administradores de sistemas. O VMControl permite ainda criar e modificar pools de sistemas, realizar ajustes dinamicamente de volume de trabalho virtualizado e mover cargas de trabalho dentro do pool de servidores, resultando em um ambiente virtual otimizado e com alta resiliência.
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Também inclui o IBM Systems Director Active Energy Manager, recurso que explora a tecnologia EnergyScale, permitindo que os recursos de gerenciamento inteligente de energia auxiliem no monitoramento e economia. Essas funcionalidades de controle inteligente de energia, permitem que o processador POWER7 possa operar em uma freqüência maior, se as condições ambientais permitirem, obtendo um maior desempenho por watt consumido ou (alternativamente) operarem a uma freqüência reduzida, se as condições de utilização permitirem, propiciando significativa economia de energia. - GERENCIAMENTO EFICAZ - maior satisfação dos clientes/usuários com uma entrega eficiente e custo efetivo de serviços de qualidade: o software Tivoli Service Management (incluso no IBM CloudBurst em Power Systems) fornece um portal de auto-serviço e autointerface, que permite a reserva antecipada de capacidade computacional, armazenamento e recursos de rede. Isso inclui recursos virtualizados, de modo que os clientes/usuários saibam (antecipadamente) quais os recursos necessários no momento programado para a utilização. Para ajudar a garantir que os recursos da nuvem serão automaticamente provisionados e de-provisionados para uma melhor utilização e eficiência, a solução permite o gerenciamento automatizado, provisionamento e otimização de servidores físicos e virtuais, bem como pools de sistemas.
IMPACTO DA CLOUD NOS NEGÓCIOS Para melhorar o uso eficiente de storage e ajudar a controlar o crescimento de dados armazenados, o IBM CloudBurst on Power Systems também inclui virtualização de armazenamento. Como vantagens adicionais, ainda traz capacidade integrada para medir e contabilizar a utilização de recursos (auxiliando os administradores no controle) e a otimização do uso dos recursos – o que permite à TI gerar o faturamento para os clientes dos serviços prestados com base em dados de utilização. Quantificar o impacto que as tecnologias de cloud privada têm sobre vários aspectos do trabalho, porém, mostrou evasivos resultandos em taxas de adoção mais lentas. Os clientes querem saber, por exemplo, o quanto essas soluções de cloud computing vão afetar o trabalho necessário para configurar e manter tanto a parte física como a infraestrutura virtual para uma plataforma de implementação, antes de comprometer recursos para sua execução. Um estudo da IBM oferece uma abordagem sobre o impacto de soluções privadas de Cloud no custo operacio-
nal de TI. E também comparou esses custos para ambientes de Cloud baseados em infraestrutura x86 e Power Systems. Primeiro, analisou o desafio dos custos de TI de trabalho e o que representa os principais componentes das soluções de cloud Power Systems. Depois verificou como cada camada da nuvem privada atende quesitos de virtualização, padronização e modelo de automação. Em seguida, quantificou o impacto da virtualização (através da construção de um modelo de operação que permite o cálculo em horas de trabalho total necessárias) para configurar e manter a infraestrutura global para ambos os ambientes x86 distribuídos e o ambiente virtualizado Power Systems em nuvem privada.
NESSE CENÁRIO, O ESTUDO* CONCLUIU QUE: • Nuvens privadas construídas sobre servidores IBM Power Systems e software em conjunto com o Tivoli TSM podem reduzir as horas de trabalho de TI em até 96%, o que significa uma economia de US$ 1 milhão ao longo de 5 anos, quando comparados aos ambientes formados por servidores x86 distribuídos; • Quanto maior o índice de consolidação alcançado, maior a redução do número de horas de trabalho do servidor físico; • Quanto mais imagens de servidores for possível padronizar e clonar, maior a redução com horas de trabalho de software; • O uso do software Tivoli Service Automation Manager pode reduzir o número de horas de trabalho para construir uma imagem de VM, com software, em até 67% quando comparado à implementação manual de um novo servidor. (*) O ESTUDO COMPLETO ESTÁ DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD EM:
ftp://public.dhe.ibm.com/common/ssi/ecm/en/pow03052usen/ POW03052USEN.PDF
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CAPA CONCLUSÃO Vários analistas de mercado apontam que a computação em nuvem apresenta a capacidade potencial de uma transformação de negócios e infraestrutura muito maior do que o trazido pelo uso e avanço da internet. Também discute-se muito a transformação de empregos e funções que essa tecnologia está trazendo ao mercado de TI.
O fato é que muitas empresas já iniciaram um processo de adaptação de sua infraestrutura para o suporte a Clouds privadas ou públicas. A IBM traz uma oportunidade real para uma rápida e eficiente implementação de uma Cloud privada, através do IBM CloudBurst on Power Systems, oferecendo uma solução completa e extremamente segura e eficiente.
ADESÃO MUNDIAL À CLOUD É MAIS RÁPIDA DO QUE PARECE Uma análise realizada pela Harris Interactive, revela uma adoção da computação em nuvem muito mais ampla do que tem sido sugerido por outros estudos e mostra uma aceleração do desenvolvimento de infraestrutura de nuvem privada. A pesquisa indica que as nuvens privadas são a próxima etapa lógica para as organizações que já implementaram a virtualização e também para as empresas interessadas em simplificar a gestão dos ambientes físicos, virtuais e de nuvem integrados.
Entretanto, a segurança continua sendo uma das principais preocupações. O estudo revela que esse fator ainda é uma grande barreira para a adoção de Cloud, sendo que 83% acham que a nuvem privada oferece a maioria das vantagens da pública (liberdade de manutenção de hardware, manutenção de baixo custo, escalabilidade de recursos e custo inicial menor), sem os problemas de segurança e compliance da nuvem pública.
OUTROS FATORES IMPORTANTES DO ESTUDO: • 34% usam um misto de computação em nuvem privada e pública; • 43% planejam aumentar a utilização da abordagem combinada; • 87% consideram que a adopção da computação em nuvem pública ocorrerá em paralelo, em vez de substituir os data centers proprietários das empresas; • 92% indicaram um aumento no uso da nuvem pública, à medida
que as plataformas de TI atuais são substituídas; • 31% consideram que um importante benefício da computação em nuvem privada é a capacidade de gerenciar uma infraestrutura heterogênea; • 76% consideram que os fornecedores externos não dão tanta atenção à segurança de dados como os departamentos internos de TI.
FONTE: Harris Interactive
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ESPECIAL
POWER e Cell
também reinam em entretenimento Desenvolvido pela IBM, em conjunto com a Sony e a Toshiba, o processador Cell (veja matéria na Power Channel 4) fez sua primeira aparição no mercado de entretenimento em 2005, no Playstation, da Sony. Da REDAÇÃO
O chip híbrido inclui núcleos de processador baseados na arquitetura Power. Hoje o Playstation 3 combina esses núcleos com hardware especializado para fornecer capacidades avançadas aos jogos. A IBM afirma que pretende ampliar seu foco no desenvolvimento de vários componentes de processamento para o segmento de games em geral, que exige o uso intensivo de recursos gráficos e necessidades específicas. Para aumentar seu market share, a Sony acaba de anunciar que o Playstation 3 já reproduz títulos Blu-ray em 3D, devido sua alta capacidade de processamento. Entretanto, para que isso seja possível, é necessário que a TV também seja compatível com 3D. Ainda são poucos os títulos disponíveis com a tecnologia, mas a expectativa é que, com essa atualização de firmware, aumentem os lançamentos. Outra novidade bacana é a integração entre os games e o Facebook, que permite aos desenvolvedores criar novas interações. Assim, os games compatíveis poderão ter acesso às informações do usuário contidas
na rede, tornando as partidas ainda mais reais. A Toshiba também tem investido fortemente no uso do chip Cell, com núcleos baseados em Power, em seus produtos. Ao longo deste ano, lançou nada menos do que dez linhas usando o chip da IBM, incluindo a linha de cinema, TV e celular. O motivo é que o chip possui capacidade de 200 Gigaflops de processamento, o que é, aproximadamente, dez vezes mais poderoso do que um PC típico. Na linha de TVs, outra grande vantagem do Cell é o recurso de eliminar o ruído das imagens, converter 60 frames em 240 frames por segundo e ainda permitir o ajuste fino no brilho, contraste e cor. Para se ter uma idéia, a TV Toshiba com o Cell tem 143 vezes o desempenho típico de uma televisão convencional e pode usar esse poder para converter, em tempo real, imagens bidimensionais em imagens 3D. Isso significa colocar um supercomputador na sala de casa e poder ver, ao mesmo tempo, até oito canais na tela da TV. A grande vantagem é que, quando o conteúdo não é 3D, a TV usa a
solução Trivetorial, que faz a conversão de 2D para tridimensional, em tempo real, por meio de óculos 3D. Além disso, essa TV é considerada um verdadeiro high-end Home Server Entertainment, porque vem com HD de 1TeraByte, BD Player e Wi-Fi 802.11n, podendo armazenar qualquer tipo de conteúdo em mídia e exibir (ou transmitir) a outros dispositivos compatíveis com a tecnologia DLNA. Oferece ainda uma porta Ethernet com DLNA e HD sem fio. A primeira faz conexão à web ou a outros ambientes da casa por rede com fio, enquanto a 802.11n faz a conexão por meio de um roteador sem fio. Essa capacidade de conectividade leva o usuário a outro nível, com acesso à qualquer canal disponível na Web e o recurso de Home Video Conferencing sobre IP em qualquer parte da casa. ASSISTA UM TESTE DA TV TOSHIBA COM O CHIP CELL
http://www.youtube.com/watch?v= TlkEU_l02qg&feature=related
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PRODUTOS
IBM comemora 60 anos de inovação
Foto: GOOGLE
em storage com nova solução Mid-Range O novo IBM Storwize V7000 é um storage Mid-Range com funcionalidades antes disponíveis apenas em soluções high-end, como virtualização da infraestrutura de storage e interface gráfica interativa Da REDAÇÃO
Para celebrar seus 60 anos de liderança em Armazenamento de Dados, a IBM anunciou, em outubro, novas soluções em seu portfólio Smarter Planet/ Smarter Systems. O objetivo é reforçar seu compromisso em ajudar os clientes a construir infraestruturas de TI mais inteligentes e eficientes para armazenar, gerenciar e proteger dados. A estratégia está alinhada à demanda do mercado. Segundo a IDC, a necessidade por armazenamento de dados cresce a uma taxa anual de 43%, tornando-se um desafio cada vez maior lidar com o volume e a natureza dinâmica dos dados. O grande embate é que não basta mais apenas armazenar, porque também é preciso proteger as informações e analisá-las, transformando em conhecimento e diferencial estratégico. Entre os destaques dos lançamentos de Storage, está o Storwize V7000 – um sistema de armazenamento Mid-Range voltado a empresas de todos os portes e projetado para facilitar o gerenciamento do elevado volume de dados corporativos que cresce desenfreadamente. Com design compacto e modular (fácil de ser expandido), o Storwize V7000 oferece a possibilidade de crescimento conforme as demandas surgirem ou se alterarem, resultando assim em reduções significativas de custos. O IBM Storwize V7000 reúne funcionalidades antes disponíveis apenas
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em storages high-end, que oferecem os seguintes benefícios: • Virtualização da infraestrutura de storage, interna e externa ao Storwize V7000, complementando a virtualização de servidores e oferecendo benefícios equivalentes; • Desempenho até 300% superior através da movimentação automática dos dados mais ativos para discos de alto desempenho de estado sólido (SSD), oferecido pela tecnologia IBM System Storage Easy Tier; • Alocação e aquisição mais racional da capacidade oferecido pela funcionalidade de thin provisioning; • Disponibilidade contínua aos aplicativos em operações de migração de dados através de migração dinâmica de dados. Útil na substituição de
soluções mais antigas, para balanceamento de carga entre storages físicos ou para implementar o armazenamento em camadas em múltiplos storages físicos, eliminando o custo de ferramentas complementares para a migração; • Facilidade de gerenciamento através de interface gráfica extremamente intuitiva e fácil de usar; • Backup on-line, teste ou data mining mais rápidos e mais eficientes oferecidos pelo IBM Space Efficient FlashCopy; • Continuidade de negócios através de replicação remota de dados, síncrona ou assíncrona; • Alto desempenho para as aplicações empresariais com maior demanda.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO STORWIZE V7000 Interface para hosts
Oito portas Fiber Channel (FC) SAN de 8Gbps e quatro portas iSCSI de 1Gbps
Níveis RAID
RAID 0, 1, 5, 6 e 10
Discos suportados e cache total
120 discos e cache de 16GB (8GB por controladora)
Ventiladores e fontes de energia
Totalmente redundantes e hot swap
Recursos avançados inclusos
IBM System Storage Easy Tier - Melhoria de até três vezes no desempenho para algumascargas de trabalho, que podem atingir 78% do potencial máximo de desempenho do SSD com apenas 13% desse recurso; • FlashCopy; • Space Efficient FlashCopy; • Thin Provisioning;
Economia
32% de redução no Custo Total de Aquisição em um período de 3anos
•
AIX 7 é Cluster Aware Uma das novidades do AIX 7.1, que será lançado ainda este ano, serão as ferramentas e os serviços de Cluster Aware (CAA). Esses serviços serão os responsáveis por ajudar na criação e gerenciamento de clusters de nodes (nós) AIX, para construir soluções de ambientes de alta disponibilidade de maneira mais autônoma e integrada ao Sistema Operacional. Por FABIANO RODRIGUES DA COSTA
O CAA pode ser definido basicamente como um conjunto de comandos e serviços nativos do Sistema Operacional, que realizam parte das tarefas que antes deveriam ser realizadas através de comandos do software de alta disponibilidade. Os produtos RSCT, POWER HA System Mirror, POWER HA PureScale e o VIO Server utilizam os serviços e ferramentas providos pelo CAA. MONITORAMENTO DE NÓS POR MEIO DO AIX CLUSTER AWARE NO POWER HA SYSTEM MIRROR 7.1 O AIX Cluster Aware é capaz de monitorar o estado de todos os nós do cluster. Um protocolo especial “gossip” é utilizado sobre endereços de multicast para
examinar informações dos nós. O mecanismo tradicional de heartbeat do POWER HA não é mais empregado. Os pacotes gossip trafegam por meio de todas as interfaces, incluindo o armazenamento de dados. PRINCIPAIS DIFERENÇAS DA NOVA VERSÃO DO AIX 7.1: • Os Serviços de Topologia RSCT não são mais utilizados para o monitoramento do cluster (heartbeat); • Requisitos de sub-rede não precisam mais ser seguidos; • O arquivo Netmon.cf é desnecessário; • Todas as interfaces são usadas para o monitoramento, mesmo as que não fazem parte de uma rede HA; • O IGMP Snooping deve estar habilitado nos switches. RESUMINDO: O CAA não é um novo software de cluster, mas sim um conjunto de ferramentas utilizadas para integrar os softwares de alta disponibilidade ao sistema operacional. O AIX Cluster Aware proverá mensageria, monitoração, informações sobre topologia, gerenciamento de serviços e distribuição de comandos entre os nós. Teremos agora novas ferramentas para definir e gerenciar mais facilmente clusters de alta disponibilidade, tornando os ambientes mais integrados e robustos.
NOVOS COMANDOS CAA ADICIONADOS AO SISTEMA OPERACIONAL mkcluster
Usado para criar um cluster;
chcluster
Utilizado para alterar as configurações do cluster;
rmcluster
Adotado para remover uma configuração de cluster;
lscluster
Usado para listar as configurações de um cluster;
clcmd
Utilizado para enviar comandos diretamente a um grupo de nós membros de um cluster.
Foto: DIVULGAÇÃO
O software de cluster continua sendo necessário para criar ambientes de alta disponibilidade, no entanto a integração do Sistema Operacional com os produtos de HA fará com que o gerenciamento se torne ainda mais simples e direto, diminuindo significativamente as falhas humanas, principal motivo de indisponibilidade dos sistemas.
FABIANO RODRIGUES DA COSTA frcosta@br.ibm.com IBM POWER Systems FTSS
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PRODUTOS
Power Systems 740 Express Solução oferecerá ao SMB alta confiabilidade e performance pelo menor preço DA REDAÇÃO
O que é bom pode ficar ainda melhor! Assim a IBM se mantém fazendo ajustes na sua linha POWER7, visando trazer mais vantagens a seus clientes. A recém-lançada Power 740 Express acaba de passar por um ajuste em sua linha de ofertas, incorporando uma nova opção de 1socket com 8 cores de 3.55GHz e a possibilidade de expansão em campo para 2-sockets 16-core 3.55GHz. Essa mudança permitirá que, a partir de 10 de Dezembro de 2010, os servidores Power 740 Express sejam comercializados conforme as opções apresentadas na tabela ao lado. Contando com a alta performance do POWER7, essa nova opção – com 2-sockets,16-cores e 3.55GHz – apresenta uma capacidade projetada de cerca de 2 milhões de transações por minuto. Não por acaso, portanto, esse modelo 740 é a base do appliance IBM Smart Analytics 7700, posicionado como a mais completa solução analítica de dados. Tudo isso aliado à alta performance, flexibilidade e a confiabilidade, que são características comuns em servidores RISC.
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se adapta a qualquer ambiente de TI SERVIDORES POWER 740 EXPRESS NÚMERO DE SOCKETS
CLOCK (em GHZ)
NÚMERO DE CORES
NÚMERO DE THREADS
1
3,3 ou 3,7
4
16
1
3,3
6
24
1
3,55
8
32
1
3,3 ou 3,7
8
32
1
3,3
12
48
1
3,55
16
64
MÚLTIPLOS RECURSOS PARA O MELHOR DESEMPENHO Uma excelente solução para servidor de BD, o modelo 740 Express está ao alcance de pequenas e médias empresas, com preços compatíveis às soluções x86. E, o que é melhor, traz para esse segmento todas as funcionalidades propiciadas pelo POWER7: • ACTIVE MEMORY EXPANSION Capacidade de compactação de memória, exclusivo da tecnologia POWER + Unix, que permite a otimização de memória RAM a níveis incomparáveis na indústria de TI (veja matéria sobre o AME na edição 9 da Power Channel e online, através do endereço http://www.rscorp.com.br/revistas). • SUPORTE À VIRTUALIZAÇÃO POWERVM EXPRESS STANDARD OU ENTERPRISE - Nas duas versões permite criar até 160 máquinas virtuais, tem suporte à virtualização de I/O com o VIO integrado ao PowerVM e faz alocação dinâmica de processadores e memória na versão Enterprise. Permitindo alto grau de automação e o maior nível de uso da capacidade computacional; - Live Partition Mobility, na versão Enterprise, permite mover máquinas virtuais de um servidor para outro sem interrupção dos serviços; - Tem Lx86 em todas as versões – permite trazer para o Linux em Power as aplicações Linux 32-bits, sem alterações/recompilação; - POWER7 é virtualização sem limites, PowerVM é o mais seguro e a solução mais escalável, permitindo virtualizar aplicações de missão crítica e obtendo alto nível de recursos compartilhados e otimizados. • OFERECE SUPORTE AOS SISTEMAS OPERACIONAIS AIX – UNIX IBM, IBM I E LINUX REDHAT OU NOVELL - O AIX é considerado o SO mais confiável do mercado e é dez vezes melhor do que o Windows em x86 melhor colocado (Fonte: ITIC Information Technology
Intelligence Consulting - http://iticcorp.com/blog/2009/07/itic-2009-globalserver-hardware- server-os-reliabilitysurvey-results/); - Já o IBM i com o DB2 integrado (de uso ilimitado, ferramentas de conectividade, segurança e gerenciamento de storage/sistemas) é a solução de middleware mais integrada e completa do mercado; - O Linux RedHat ou Novell encontram na Power as condições de confiabilidade que necessitam para atingir o patamar de um SO para missão crítica, devido à colaboração da IBM para o desenvolvimento do kernell desses produtos. • LICENCIAMENTO DE SOFTWARES, BASEADOS EM NÚMERO DE SOCKETS OU DE CORES, ENCONTRAM NO POWER 740 UMA SOLUÇÃO DE ALTÍSSIMA PERFORMANCE EM 1 OU 2 SOCKETS E 4,6, 8, 12 OU 16 CORES - Linux RedHat pode ser licenciado para 2 sockets, entregando uma solução de baixo custo para a consolidação de servidores Linux; - Execução em microparticionamento do Oracle DB, podendo residir em uma VM com 1/10 core processador a até todos os cores disponíveis no 740 Express; - Virtualização configurada com Power Capping permite designar o máximo de processadores na VM/Oracle e trata a virtualização como particionamento de hardware, para efeito de licenciamento; - Softwares como DB2 UDB da IBM, WebSphere Application Server e Lotus Domino, tiram proveito de todo o poder de processamento paralelo do POWER7, chegando na 740 com 16-cores a 64 threads simultâneos, entregando
mais performance com menos cores; - E com o PowerVM, permite o licenciamento de sub-capacidade, reduzindo consideravelmente o número de PVUs para licenciamento. • POWER7 OFERECE ALTA CONFIABILIDADE E RESILIÊNCIA - Funcionalidades RAS da arquitetura POWER são inigualáveis na indústria de TI. Uma série de funcionalidades RAS disponíveis na 740 (como First Failure Data Capture, Processor Instruction Retry, Alternate Processor Recovery e outras), permitem uma solução realmente confiável para aplicações de missão crítica; - Essas características, aliadas a SO com altíssimo foco em segurança, permitem obter uma solução com a maior disponibilidade propiciada por servidores individuais; - O PowerHA permite clusterização com alto grau de segurança e funcionalidades de gerenciamento. • SUPORTE À ALTA TECNOLOGIA EM STORAGE (COMO O V7000, IBM XIV E DS3500) PERMITE GRANDE FLEXIBILIDADE E ALTO VOLUME DE DADOS - Discos SSD internos propiciam alto throughput de I/O, com baixo custo, para soluções que não dispõem de discos externos. • GERENCIAMENTO AUTOMATIZADO - Integração com o IBM Director, VM Control e TSM permite obter alto grau de automação e padronização de tarefas de gerenciamento, permitindo eficiência e simplificação no gerenciamento de TI.
POWER PARA DESBANCAR QUALQUER RIVAL Nesse cenário, a IBM acer tou na fór mula, oferecendo preços competitivos em plataforma x86, com a performance e confiabilidade de mainframes. É isso que o Power 740 Express oferece às pequenas e médias empresas. Flexível o suficiente para operar tanto como um servidor de Banco de Dados de alta performance como uma máquina para alto grau de consolidação de
servidores de aplicações e infraestrutura. Em Unix, IBM i ou Linux (em formato rack ou torre) permite sua adaptação e uso em qualquer ambiente de TI. Se alguém ainda achava que servidores RISC eram mais seguros, mas caros quando comparados aos x86, o Power 740 Express vem quebrar esse paradigma. Outubro Novembro Dezembro 2010 Power Channel
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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
Red Hat Enterprise Linux 6 em Com previsão de lançamento ainda este ano, o Red Hat Enterprise Linux 6 (RHEL 6) é fruto de trabalho intenso, não apenas de engenheiros da Red Hat, mas também de uma ampla gama de parceiros, clientes e de toda a comunidade Open Source POR RODRIGO MISSIAGGIA Outra grande colaboração no projeto surge da IBM, que se destaca entre as parceiras que ajudam a fazer dos produtos Red Hat um sucesso. Esse relacionamento, que já dura mais de 11 anos, vem desenvolvendo um conjunto bastante amplo de soluções para atender as mais diversas demandas de nossos clientes nas mais variadas plataformas de hardware e software. Nesta versão, o Red Hat Enterprise Linux 6 suportará a arquitetura IBM Power (64-bits) e as demais existentes no mercado. Isso é possível porque compartilham a mesma base tecnológica e conjunto de código, permitindo grande flexibilidade e liberdade aos clientes, de maneira que uma mesma aplicação possa ser implementada e gerenciada em qualquer ambiente, esteja em uma máquina física, virtual ou em cloud. Questões como disponibilidade, performance, segurança e escalabilidade também não foram esquecidas. Esta
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versão suportará nativamente a arquitetura Power 7 e foi testada, na prática, com 2TB e 256 cores de CPU totalizando 1024 CPUs virtuais em arquitetura Power, enquanto o limite teórico do produto é de 4096 CPUs virtuais e 64TB de RAM. O sistema de arquivos padrão do RHEL6 é o ext4, uma evolução do ext3 usado anteriormente, que apresenta melhor performance em operações com arquivos e diretórios. Além de maior escalabilidade e menor tempo para checagem de disco no caso de um fsck – o tempo necessário é cerca de 1/10 em relação ao necessário com o uso do ext3.
RECURSOS INOVADORES Nesta versão estará incluído o suporte a NFS2, NFS3 e NFS4 com autenticação e criptografia. Com relação às tecnologias de acesso ao storage, serão suportadas as tecnologias: iSCSI,
Fibre Channel (FC), bem como Fibre Channel Over Ethernet (FCoE). Quando o assunto é segurança, inclui suporte nativo a firewall e auditoria configurável para monitorar as atividades no sistema. Na instalação padrão, ativa o SELinux, que implementa políticas de segurança MAC (Mandatory Access Control), visando mitigar a exposição do sistema ou por problemas decorrentes de erro de configuração. Em adicional, tanto o sistema de arquivos como as partições de swap podem ser criptografadas com algoritmo AES128 ou superior. Oferece, também, suporte nativo à criação de VPNs utilizando certificados X.509. Vale ressaltar que todos os pacotes de software distribuídos pela Red Hat sempre são assinados digitalmente para garantir sua integridade. E o sistema de gereciamento de software (em formato RPM) possui recursos para checar a integridade de
MADURO, ESTÁVEL, SEGURO E ESCALÁVEL Para os desenvolvedores, estão
disponíveis inúmeras ferramentas e bibliotecas nas mais diversas linguagens como C, C++, java, perl, php, python, ruby, etc.. Quando o assunto é diagnóstico de problemas, disponibilizamos instrumentos para diagnóstico de rede, kernel, vazamentos de memória (memory leaks), I/O, entre inúmeros outros, através das ferramentas: systemtap, gdb, oprofile, strace, ftrace, tcpdump, wireshark, valgrind. Uma grande inovação desta versão é a inclusão do ABRT (Automatic Bug-reporting Tool) que pode, em caso de crash de uma aplicação, coletar arquivo de “core”, linha de comando e outras informações relevantes que podem ser utilizadas para abrir chamados de suporte técnico. Isso diminui a necessidade de tentar reproduzir o problema novamente, para então coletar os dados necessários para abrir o chamado. Outra vantagem é a inclusão do “cgroups”, que permite que o administrador limite, isole e contabilize recursos de CPU, memória e I/O por usuário, grupo de usuários ou processo, permitindo o controle fino do sistema e evitando que um usuário ou processo monopolize o sistema.
Ou seja: o Red Hat Enterprise Linux 6 é um produto maduro, estável, seguro e escalável. Fruto de desenvolvimento contínuo por parte da Red Hat que o desenvolve, com auxílio da comunidade e parceiros, desde 1993. Oferece excelente relação custo/benefício e garantia de continuidade de pelo menos 7 anos para cada versão. Hoje é usado em mais de 150 países, por instituições de todos os segmentos, sendo os principais: Telecom, Finanças e Governo. Foto: DIVULGAÇÃO
cada um dos arquivos instalados, além de oferecer ferramentas para criar checksum de arquivos e emitir relatórios das eventuais alterações encontradas. Mais do que apenas um Sistema Operacional, o Red Hat Enterprise Linux 6 terá uma série de elementos de produtividade, com mais de 3 mil componentes de software, todos suportados pela Red Hat. Contém, por exemplo, solução para LAMP (Linux Apache MySQL e PHP), LAPP (Linux Apache PostgreSQL e PHP) ou Java. Pode também ser utilizado como servidor de Banco de Dados, DNS, LDAP, correio eletrônico, entre inúmeras outras atividades. Todos esses componentes são suportados por equipe própria, certificada nos produtos através de serviço 0800 ou eletrônico, por meio do portal de suporte ao cliente – via Web. Existem ainda os suportes nas modalidades Standard (de 8x5) ou Premium, com atendimento 24x7 com até uma hora de tempo de resposta.
RODRIGO MISSIAGGIA Red Hat Platform Technology Lead
http://docs.redhat.com/docs/pt-BR/Red_Hat_Enterprise_Linux/index.html http://customers.redhat.com e http://www.redhat.com/ibm
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CARREIRA
Crie oportuni
ao aderir às mud De acordo com o pai da Teoria da Evolução, o cientista britânico Charles Darwin, só sobrevive quem se adapta ao seu meio. Apesar do cientista ter vivido no século 19 e, na época, sua teoria revolucionária ter outra conotação, é perfeitamente aplicável ao cenário de mudanças absurdamente rápidas em que vivemos. DA REDAÇÃO
Se a mudança é inevitável e já faz parte da história humana, porque as pessoas ainda têm tanto medo? “Há pessoas que ficam estagnadas diante de uma situação nova, porque saem da zona de conforto e não estão dispostas a abrir mão de velhas práticas para incorporar o novo”, afirma a socióloga Iris Delamaque, formada pela USP e mestrado em Compor-tamente Humano pela Universidade de Stanford, nos EUA. Hoje, quem consegue se adaptar não só sobrevive, como também alcança o sucesso. Por isso temos de reprogramar nosso cerébro e treiná-lo para entender, e aceitar rapidamente, que nem sempre a mudança (o desconhecido) é sinônimo de medo e insegurança. Com essa reprogramação, conseguiremos ver as mudanças como oportunidades para medir nossa capacidade de vencer obstáculos, criar e inovar. Segundo o psicólogo e professor da Unifesp, Flávio Lambuzzi, se para alguns o medo significa receio daquilo que desconhece (paralisa e parece um anestésico), para outros é um estímulo e por isso alguns se arriscam mais. Essa difirença é facilmente verificada no comportamente das gerações anteriores à atual. A geração Y já nasceu em um mundo que muda todos os dias e, por sobrevivência, eles rapidamente se adaptam às novas situações. “Por isso, uma criança de 4 anos sabe ligar o PC e mexer no programa que gosta, sem saber ler nem escrever, e um experiênte profissional (conheço médicos que não sabem enviar e-mail e nem querem aprender), na faixa dos
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dades
anças
50 anos, não consegue se entender com todos os botões do controle remoto da TV ou entrar para o mundo da Internet”, explica o professor.
FUJA DO OSTRACISMO EMPRESARIAL No mundo corporativo essa diferença também é nítida. Por exemplo, muitas pessoas só interagem com os colegas do próprio departamento, porque têm receio de não serem aceitas, o que impede sua socialização. Esse processo de encasulamento vai tomando uma proporção cada vez maior, ao ponto das pessoas trabalharem na mesma empresa e nunca ter trocado uma palavra além de bom dia e tchau. Esse é o verdadeiro ostracismo profissional. “Mudar é preciso e isso é mais do que um fato, é uma necessidade. O que faz a diferença é a forma com que se introduz esse tema na corporação e a capacitação dos gestores para lidar com a mudança, o que é fundamental para o sucesso. Se o líder não souber conduzir positivamente a transição, não poderá estimular seus colaboradores”, orienta Sônia Araújo Gonçalves, diretora da RH & Co. e doutora em Ciências Sociais. Lambuzzi explica que as mudanças podem ser um benefício em longo prazo e esse é o grande desafio dos gestores. “Acredito que o melhor é sempre se adaptar, tornando-se proativo e influenciar positivamente o processo de mudança”, diz o professor. Uma das estratégias é gerenciar a mudança para mantê-la sob controle e assegurar que tudo seja realizado dentro do cronograma, feito previamente. “Pesquisas indicam que a maioria das grandes mudanças é produto de 80% de liderança e 20% de gerenciamento”, ressalta Sônia. Na opinião da socióloga, é fundamental mostrar que o crescimento pessoal e profissional estão diretamente relacionados à capacidade do indivíduo de se adaptar ao novo. “Além disso, é preciso entender que mudar pode ser fascinante e ainda trazer mais oportunidades do que se imagina. Porém, isso só poderá ser descoberto se a pessoa se permitir experimentar a mudança”, aconselha Lambuzzi.
DICAS PRECIOSAS Confira algumas dicas do especialista em Desenvolvimento Humano e autor de vários livros sobre o assunto, Eduardo Shinyashiki, para aderir às mudanças e melhorar a qualidade do trabalho e da vida pessoal:
Modifique os pensamentos Grande parte do estresse que vivenciamos está na forma como encaramos as situações. Não há como evitar ou ignorar as situações estressantes da vida, mas há como se influenciar de forma mais positiva. Apesar de não perceber, nossos pensamentos têm força sobre a nossa vida. Mantenha em mente seus planos para a mudança, suas prioridades. Tome cada dificuldade do dia como uma oportunidade de aprendizado e troque as velhas desculpas como “eu não consigo” por pensamentos construtivos: “eu posso” e “posso demorar, mas eu vou conseguir”;
Entenda a mudança como necessária O primeiro passo para fugir do “piloto automático” é perceber a real necessidade da mudança. Faça um balanço de sua vida, liste todos aqueles planos feitos na virada do ano, numere suas prioridades, tanto da vida profissional, quanto na pessoal.
Esteja disposto a mudar Quando estamos no automático, temos a sensação de que estamos presos, de que tudo é previsível e de que nunca alcançaremos os resultados desejados. Na correria impensada do cotidiano, acabamos cansados e desanimados, nos sentindo incapazes de promover modificações. Não desanime, porque mudar demanda esforço e paciência, sim, mas os resultados são incríveis. Direcione sua atenção no que quer, não desista da mudança, seja persistente e, o mais importante de tudo, acredite no enorme poder pessoal que há dentro de você.
Alimente a alma Momentos de lazer e reflexão são de extrema importância para a criatividade e o bem-estar. Quando cansados e desanimados, fazemos um enorme esforço para caminhar pela vida. Organize sua agenda e permita-se frequentar espaços culturais, cinemas, realize passeios em família, mesmo que seja um passeio pelo parque. A boa convivência com entes queridos, um pouco de lazer e tempo para pensar em outras coisas, que não os problemas, nos inspiram em nossas tarefas e melhoram a qualidade de tudo que fazemos.
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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
Companhia de Bebidas Ipiranga troca x86 por POWER Plataforma da IBM passou a suportar a infraestrutura de TI permitindo escalabilidade e alto poder de processamento ao ERP e ao BW SAP DA REDAÇÃO
A Companhia de Bebidas Ipiranga, fabricante dos produtos Coca-Cola para o Noroeste do Estado de São Paulo e Sul de Minas Gerais, fez novos investimentos na infraestrutura de TI para modernizar os servidores e unificar seu ambiente. Antes de aderir à nova solução, a empresa tinha um ambiente heterogêneo com seu ERP SAP rodando em IBM P5 550 com AIX 5.3 e o BI rodando em servidores x86 com RedHat 4.5. Porém, esse ambiente em x86 apresentava problemas de performance e era extremamente vulnerável, o que poderia colocar em risco uma operação vital para a empresa. Devido ao desafio de TI em acompanhar o crescente volume de dados que precisam ser processados em um tempo curto para a tomada de decisão, realizaram-se vários estudos e constatou-se que, ao migrar todos os módulos SAP para Power, estes ganhariam significativo aumento no desempenho e na confiabilidade. “Precisávamos de uma nova
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estrutura para segurar a demanda de mais de 10 mil notas fiscais diárias. Por isso escolhemos a plataforma IBM”, destaca o Analista SAP Basis da empresa, Cássio Machado.
POWER TROUXE ESCALABILIDADE AO AMBIENTE A nova solução implementada é baseada nos processadores IBM POWER, líder em desempenho e confiabilidade. Consiste em um modelo 550 Express com quatro processadores de 5 GHz, 96 GB de RAM, duas máquinas virtuais (LPARs) com AIX 6.1 para o SAP ECC 6.0 e o BW 7, rodando Central Instance e BD Oracle 10.2.0.4. O ERP acessa um Banco de Dados com aproximadamente 1 Terabyte, atendendo cerca de 350 usuários e o BW em torno de 460 GB de BD para 180 usuários. “Procuramos no mercado uma plataforma que fosse capaz de padronizar nosso ambiente SAP com flexibilidade, alta confiabilidade, escalabilidade e com poder de processa-
mento”, explica o Coordenador de Serviços e Suporte da Cia de Bebidas Ipiranga, Paulo Campos. A operação de vendas da Ipiranga é feita diariamente com todos os pedidos sendo processados no início da noite, quando começa a operação de faturamento. Após essa etapa, é feito o carregamento e os caminhões saem, alguns ainda na madrugada, para realizar as entregas nos pontos de venda. Segundo Campos, somente uma plataforma confiável e com alto desempenho evitaria impacto nesse processo. “Qualquer abalo na operação pode implicar na entrega dos produtos ao cliente e, com isso, impactar nos negócios da empresa”, afirma o coordenador. O projeto durou apenas seis meses e o investimento foi realizado idealizando o uso da POWER6 para os futuros projetos da Cia. de Bebidas Ipiranga nos próximos anos. “Essa nova infraestrutura tecnológica nos permitirá, no futuro, implementar o módulo de SD no SAP para consolidar as NFs no ERP”, explica Campos.
Foto: DIVULGAÇÃO
Fachada da fábrica em Ribeirão Preto, SP
Foto: DIVULGAÇÃO
COMPANHIA DE BEBIDAS IPIRANGA Inaugurada em 1948, a Cia. de Bebidas Ipiranga completou 62 anos de uma trajetória de muitas conquistas em Ribeirão Preto. Sinônimo de modernidade e qualidade, mantém um sólido compromisso com a comunidade e com o meio ambiente, através de vários programas de destaque que desenvolve e apóia. Sendo uma das maiores fábricas de Coca-Cola do Brasil, gera mais de 2.500 empregos e atua em uma área de distribuição com mais de 24 mil postos de venda, espalhados por mais de 131 cidades do Interior de São Paulo e Minas Gerais. Possui fábrica em Ribeirão Preto e mais cinco unidades, em Araraquara, Franca, São João da Boa Vista, Mococa e São Sebastião do Paraíso. Por dois anos seguidos, a Cia. de Bebidas Ipiranga conquistou medalha de ouro na categoria Grandes Empresas do Prêmio Paulista de Qualidade da Gestão 2008/2009 e 2008/2010. Além dessa certificação, também possui outros títulos importantes de qualidade, como a ISO 9001 (Gestão de Qualidade), ISO 14001 (Gestão Ambiental), OHSHAS 18001 (Gestão de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho) e ISO 22000 (Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos). CÁSSIO MACHADO, Analista SAP Basis da Companhia de Bebidas Ipiranga
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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS Foto: DIVULGAÇÃO
POWER7: equipamento instalado no Cenapad-Unicamp
Supercomputador
POWER7 leva Unicamp a uma nova era
Com 1.280 núcleos de processamento, o equipamento do Centro Nacional de Processamento de Alto Desempenho da instituição será um dos maiores da América Latina DA REDAÇÃO
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O Cenapad-Unicamp, Centro Nacional de Processamento de Alto D e s e m p e n h o d a U n i ve r s i d a d e Estadual de Campinas, entra em uma nova era ao multiplicar em 25 vezes a sua atual capacidade de processamento. O responsável por esse massivo poder de processamento chama-se IBM Power Systems, com alto desempenho devido aos seus 1.280 núcleos de processadores IBM POWER7, que resultam em uma capacidade computacional de 37 Teraflops (1 Teraflop = 1 trilhão de operações de ponto flutuante por segundo). O supercomputador, que tem previsão de entrar em operação ainda este ano, oferecerá um altíssimo poder de
processamento aos pesquisadores que precisam de computação de alto desempenho o que, consequentemente, reduzirá o tempo de cálculos e aumentará o número de pesquisas no CenapadUnicamp. Adquirido com recursos disponibilizados pela FAPESP, o equipamento atenderá os 120 projetos de pesquisa que estão em andamento com 271 usuários ativos. O Cenapad-Unicamp auxilia qualquer área da ciência que trabalhe com grande quantidade de dados e necessite de processamento de alto desempenho, suportando projetos de física, química, engenharias, genôma, astronomia e várias outras áreas, com especial destaque para as nanociências nos últimos tempos. Para que o pesquisador utilize a infraestrutura computacional do centro, deve estar vinculado a uma instituição de pesquisa e apresentar um projeto. A partir disso, o pedido é analisado por assessores, entre eles os próprios usuários do Cenapad. Se aprovado, o usuário recebe créditos que determinarão o tempo de utilização permitido e, dependendo da produção científica, mais créditos podem ser liberados para que o projeto de pesquisa avance. De acordo com Edison Zacarias da Silva, coordenador do CenapadUnicamp, periodicamente são cobrados relatórios para avaliar a produção de cada projeto e todos os acessos são feitos remotamente, a partir da instituição de pesquisa do usuário.
POWER RENOVA O PARQUE COMPUTACIONAL DO CENAPAD “O cálculo é colocado em uma fila e, assim que os dados são processados, o pesquisador responsável recebe uma mensagem eletrônica avisando que os resultados devem ser recolhidos. Exatamente por isso que a instituição precisa renovar sua infraestrutura, para poder oferecer capacidade computacional para seus
COMPUTAÇÃO DE ALTO DESEMPENHO Conhecido pelo uso democrático de seus equipamentos, o CenapadUnicamp já auxiliou mais de 700
trabalhos científicos desde quando os dados começaram a ser registrados, em 1998. Ao todo foram 102 dissertações de mestrado, 91 teses de doutorado, 772 artigos em revistas internacionais e mais de 400 apresentações em congressos, que continham resultados processados na infraestrutura de TI do instituto. O Cenapad-Unicamp faz parte do Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho (Sinapad) – do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), que reúne outros oito centros localizados em diferentes cidades do país. Um deles é o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC-Inpe), que também adquiriu, recentemente, outro supercomputador com apoio do MCT e da FAPESP. A rede nacional disponibiliza os recursos computacionais da unidade de Campinas a todo o país. "Cerca de metade dos nossos usuários são de
fora do Estado de São Paulo, o que mostra que a FAPESP ajuda o Brasil com a computação de alto desempenho", completa o coordenador. Foto: DIVULGAÇÃO
usuários”, explica Silva. O primeiro passo do CenapadUnicamp foi convidar fabricantes para apresentar propostas de computadores a partir de 22 Teraflops de capacidade de processamento. Uma das empresas se propôs a fornecer máquinas de 27 Teraflops pelo valor estabelecido. Diante desse cenário, a Unicamp fez uma segunda convocação para aprimorar as ofertas. Foi quando a IBM ofereceu uma POWER com 37 Teraflops e 1.280 núcleos de processamento. Componentes adicionais ajudam a potencializar a capacidade do novo supercomputador do CenapadUnicamp: seis placas GPU (unidade de processamento gráfico) que, juntas, correspondem a uma performance de 6,18 Teraflops.
EDISON ZACARIAS DA SILVA, coordenador do Cenapad-Unicamp
IMAGINE SE EINSTEIN TIVESSE UM POWER7? Alguns dos complexos cálculos feitos por Einsten, no campo da física, tinham mais de 20 páginas. Pesquisadores modernos vêm lutando muito em busca de formas de fazer cálculos complexos em menos tempo. Agora, pesquisadores da Universidade de Massachusetts (UMass) Dartmouth relataram ser possível reduzir drasticamente o tempo gasto com cálculos de física utilizando hardware IBM. O Departamento de Física UMass Dartmouth recentemente concluiu um estudo provando que o POWER7 é oito vezes mais rápido do que o Intel Xeon Harpertown e cinco vezes mais rápido do que o Intel Xeon Nehalem. Os cálculos que costumavam levar um mês, agora levam menos de uma semana para serem finalizados. Essa melhor performance irá acelerar, substancialmente, as pesquisas na área da física sobre buracos negros. Imagine aonde Einstein chegaria se tivesse a oportunidade de utilizar os servidores POWER7!
Veja vídeo no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=HPvUxm_6EYI
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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
IBM Power é o ingrediente tecnológico
que dá suporte ao crescimento da Duas Rodas
Uma das maiores produtoras de matéria-prima para a indústria de alimentos da América Latina implementa seu primeiro projeto com a IBM e alcança altos índices de performance na execução das tarefas do seu sistema corporativo DA REDAÇÃO
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Há 80 anos a Duas Rodas Industrial produz extratos e essências naturais para o mercado de ingredientes para alimentos, tornando-se uma das maiores no ramo na América Latina. Com a matriz localizada na cidade de Jaraguá do Sul, Santa Catarina, a companhia, cujo faturamento para este ano está previsto em US$ 236 milhões, vem apresentando significativo crescimento ano a ano. “A IBM surgiu como um novo concorrente no processo de escolha por novos servidores RISC. Optamos por IBM por oferecer um excelente produto, com marca forte e uma estrutura capaz de suportar as demandas de nossa organização. Além disso, o atendimento é diferenciado e muito alinhado aos anseios e perspectivas de nossos negócios”, diz Julio Cesar Van Vossen, gerente de TI da Duas Rodas. A companhia tinha como desafio otimizar o tempo das tarefas executadas no sistema corporativo, sendo necessário substituir o então servidor RISC por uma plataforma com maior poder de configuração e mais recursos de expansão. O projeto envolveu a aquisição e implantação de duas máquinas: um servidor Power P550 e um servidor Power P520. Nesse ambiente estão hospedados o banco de dados Progress 10.2b e o ERP Datasul EMS 2 /Totvs. Os dois aplicativos suportam todas as operações da Duas Rodas. “Devido a essa vital importância, é necessário que tenham um ambiente de extrema segurança e confiabilidade para que possam gerar a máxima disponibilidade possível”, afirma o gerente. Atualmente, essas aplicações suportam mais de 40 bancos de dados e cerca de 200 usuários, realizando operações simultaneamente. Com um volume aproximado de 200 Gb de dados, os aplicativos são os principais serviços suportados por TI e de maior missão crítica. O sistema é usado por mais de 600 funcionários que diariamente executam operações de praticamente todas as áreas – no administrativo, na logística, recursos humanos, chão de fábrica e
POWER 6 = EXCELENTE PERFORMANCE Várias foram as razões que levaram a Duas Rodas a eleger a IBM como fornecedora para a execução desse projeto. Julio Cesar Van Vossen destaca duas características em especial como marcantes na tecnologia Power. A primeira é a excelente performance dos processadores P6 (que conseguem ter alto nível de transações) e os recursos de virtualização, que permitem uma enorme flexibilidade na gestão do ambiente, oferecendo a execução de operações antes impossíveis de serem realizadas sem afetar os serviços. O gerente afirma que é nitidamente percebido na tecnologia Power uma evolução constante na arquitetura e nos ganhos de performance, oferecendo
uma excelente condição de uso e permitindo que algumas operações críticas da empresa sejam executadas em intervalos de tempo cada vez mais reduzidos. Essas e outras vantagens levaram a Duas Rodas a optar pela IBM ao invés da Sun nesse projeto. “A escolha pela IBM também se deu em razão da percepção do valor tecnológico agregado aos produtos Power através do seu roadmap, pelo atendimento e suporte prestado no pré-venda e, principalmente, pelo apoio dado durante os processos de mig ração para o novo ambiente”, diz Van Vossen. Segundo o executivo, as operações da companhia vêm incorporando maior complexidade e exigindo de TI um envolvimento cada vez maior, provando que o alinhamento de TI aos negócios é uma necessidade intrínseca. Indo desde a necessidade de integração e validação de transações fiscais (Nf-e e SPED), até suportar operações com armazéns verticais e automatizados. A essas demandas, soma-se a necessidade de rastreabilidade de matérias-primas e os controles de baixa de estoques, suportadas pelas transações via coletores de dados. “A tecnologia está em nosso DNA, principalmente devido à influência do nosso centro de desenvolvimento de
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em automatizações. Com a implantação do novo ambiente IBM, a companhia praticamente dobrou a capacidade atual de transações. “As melhorias foram imediatamente percebidas pelos usuários, que tiveram um ganho médio de performance de 20% a 30% na execução de suas atividades, que envolvem operações como: geração de plano de produção, de projeção de vendas e cálculo de notas fiscais”, comemora Van Vossen.
JULIO CESAR VAN VOSSEN, gerente de TI da Duas Rodas
produtos e análises, que é, com certeza, um dos melhores e mais reconhecidos do Brasil. Portanto, tudo o que desenvolvemos recebe um olhar técnico muito consistente”, afirma o gerente de TI. A empresa se orienta por metodologias e boas práticas reconhecidas pelo mercado (como ITIL, COBIT e as normas ISO) que, segundo Van Vossen, são os pilares que fortalecem as ações da Duas Rodas e servem como um importante validador para os projetos, estabelecendo e gerando um ciclo evolutivo da maturidade de gestão e governança.
Foto: DIVULGAÇÃO
DUAS RODAS INDUSTRIAL A Duas Rodas Industrial, que atua no mercado de ingredientes para alimentos, utiliza a tecnologia e a experiência de seus profissionais na fabricação de produtos de qualidade superior. Esses produtos são divididos em cinco divisões: aromas, produtos para sorvetes, condimentos e aditivos, agroindustrial e soluções integradas, que são exportados para toda a América Latina, América do Norte e países da Europa, África e Ásia.
Fachada da empresa catarinense
Parte dos negócios no exterior é atendido pelas unidades fabris do Chile, da Argentina e da Colômbia, pelos escritórios comerciais do Peru, do México e pelos mais de 25 agentes espalhados pelo mundo.
OPINIÃO
Sociedades organizadas pelo conhecimento O oceanógrafo e ecologista Jean-Michel Cousteau navegou por todo o Rio Amazonas até a sua foz para entender melhor o mar. É belíssimo o seu relato sobre a forte conexão que existe entre as espécies e como tudo isso forma um sistema único e integrado. POR VALTER PIERACCIANI
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Um exemplo desse tipo de arranjo é a Kista Science City, localizada nos arredores de Estocolmo, na Suécia. Trata-se de um pólo voltado principalmente para tecnologia da informação e comunicação, que reúne mais de 500 companhias desse segmento econômico. O Brasil segue esse movimento internacional, com aproximadamente 30 parques tecnológicos e similares já em operação pelo país. As configurações são as mais variadas. Eles podem ser fechados – em forma de verdadeiros condomínios acadêmicos empresariais (nos quais se escolhem os participantes pela vocação ou orientação tecnológica) – ou abertos. Nesse caso, empresas, universidades, instituições culturais, entidades de classe e demais interessados, promovem (por meio de planejamento e governança) o desenvolvimento na região, com impactos e geração de riqueza para toda a rede de fornecedores de serviços, varejo e estrutura imobiliária local. Muitas vezes esses atores interagem e se conectam a políticas públicas e aos planos de investimento, deixando que o planejamento urbano não seja apenas papel do Estado. É por iniciativas como essas que acredito
que muitos dos nossos sonhos de projetos integrados e integrais são viáveis. Por que não imaginar novas tecnologias e estruturas diferentes dos organogramas aos quais estamos habituados? Talvez isso seja esperar demais. Mas sem dúvida estamos caminhando rumo a uma grande mudança devido a essa revolução do conhecimento. O principal resultado pode ser uma sociedade mais coesa e solidária. Foto: DIVULGAÇÃO
Essa relação natural pode servir de metáfora a movimentos que tiveram início nas empresas e impactaram toda a sociedade, como os saltos no nível dos serviços prestados ao consumidor e na qualidade dos produtos que aconteceram sob o nosso nariz nos últimos 20 anos. Pessoas foram treinadas e sistemas de gestão que assegurassem padrões foram implantados. Uma verdadeira revolução ocorreu nas organizações. O surgimento de um gerenciamento empresarial que leva em consideração o meio ambiente e os problemas sociais é um exemplo de transformação com benefícios diretos e impacto na sociedade. Mas a maior dessas mudanças que falo seja, talvez, a proliferação de arranjos estruturais voltados à inovação, como os parques tecnológicos e as tecnópolis, novas configurações locais que podem transformar profundamente nossa sociedade e a forma como vivemos. Apesar da inovação ser o objetivo central desses ambientes, seus resultados chegam a múltiplas dimensões, como desenvolvimento urbano, geração de riquezas e melhoria da qualidade de vida.
VALTER PIERACCIANI Sócio-diretor da Pieracciani Desenvolvimento de Empresas, é MSc (Master of Science) e autor do livro “Usina de Inovações”
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