Entrevista: Marcos Panichi detalha a estratégia de Big Data da IBM Brasil
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REVISTA INFORMATIVA DAS SOLUÇÕES POWER SYSTEMS | ANO 5 | EDIÇÃO 18 | DEZEMBRO JANEIRO FEVEREIRO 2013 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Flex System Manager
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Integr atio n
Business
Expert Integrated Systems
b esign
Servidores
se erti xp
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Virtualização
Gerenciamento
IT
Ferramentas
Aplicações
IBM Flex System Manager Levando o gerenciamento da infraestrutura ao próximo nível
Big Data com PowerLinux: confiabilidade a preços reduzidos Para a BSBIOS, Power é o Usain Bolt dos servidores
EDITORIAL E a IBM mais uma vez sai na frente ao inovar com os sistemas IBM PureFlex, levando o completo gerenciamento de infraestrutura a um próximo nível, integrado, repleto de recursos, anunciando que o nirvana dos administradores de TI está muito próximo da realidade. Big Data continua em voga em todas as esferas. Um estudo encomendado à The Economist, pela Capgemini, apontou que 75% dos líderes empresariais apostam no Big Data na tomada de decisões. Para 85% dos entrevistados o volume de informações não é o maior desafio, mas sim a capacidade de analisar e agir a partir deles.
LEVANDO O GERENCIAMENTO AO PRÓXIMO NÍVEL Final de ano, o clima de festa já paira no ar, esperanças se renovam e as pessoas ficam mais alegres e otimistas. Mas para TI ainda há muito o que fazer. Pesquisa realizada pela Juniper Networks, a pedido da Economist Intelligence Unit, com 475 executivos, concluiu que mais da metade das empresas dependem de TI para aumentar a eficiência de suas operações. Mas essa relação, mostrou-se aquém das expectativas quando o objetivo é inovar e impulsionar os negócios. O planejamento para o próximo ano é vital, buscando trazer recursos e inovações que garantirão a base de apoio para a área de negócios nos próximo três ou cinco anos. É, portanto, o momento de pensarmos “fora da caixa”, inovando e renovando totalmente os planos para uma nova TI, mais eficiente, mais econômica, mais flexível e adaptavel às mudanças de mercado. É tempo para pensarmos realmente em uma infraestrutura mais inteligente.
Nesta edição trazemos uma entrevista com Marcos Panichi, executivo responsável pela estratégia de Big Data na IBM Brasil, mostrando os diferenciais e o posicionamento de seus produtos. Temos ainda um completo roteiro de infraestrutura PowerLinux para Big Data, apresentado por Ricardo Matinata, dos laboratórios Linux da IBM. Confira também casos de sucesso e outras novidades nesta última edição de 2012, repleta de assuntos interessantes e relevantes para que todos comecem 2013 com várias ideias e informações diferenciadas para os negócios. Queremos encerrar desejando a todos que desfrutem de um merecido descanso neste final de ano e que o Papai Noel lhes traga um sistema integrado que permita uma administração totalmente integrada, além de muita paz, alegria, saúde, força e ideias inovadoras para enfrentar vitoriosamente todos os desafios de 2013. Redação Power Channel
EXPEDIENTE REDAÇÃO: Av. Lins de Vasconcelos, 2880, Cj 44 - 04112-002, Vila Mariana, São Paulo SP Tel. (11) 3969-0902 - redacao@powerchannel.com.br - www.powerchannel.com.br COORDENAÇÃO GERAL: Valdeci Junior - Officer2880 (valdeci.junior@officer2880.com) | JORNALISTA RESPONSÁVEL: Cristiane Bottini - MTB Nº 25.178 (imprensa@powerchannel.com.br) DIRETOR DE ARTE: João Marcos Batista (designer@powerchannel.com.br) | COLABORADORES DESTA EDIÇÃO: Alexandre Bicas Caldeira, Alfredo Castro, Antonio Carlos Navarro, Antônio Moreira de Oliveira Neto, Fábio Dassan dos Santos, Jerônimo Mendes e Ricardo Marin Matinata COMERCIAL: Valdeci Junior (valdeci.junior@officer2880.com). A REVISTA POWER CHANNEL é uma publicação trimestral destinada aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revista é distribuída gratuitamente a todos os parceiros e demais pessoas com interesse no seu conteúdo. O conteúdo das matérias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores e não correspondem, necessariamente, à opinião desta revista e nem de seus editores. PARA CONTATOS, por favor acesse os meios apresentados acima. Faça o DOWNLOAD das matérias apresentadas nesta revista através do site www.powerchannel.com.br
ÍNDICE CAPA IBM FLEX SYSTEM MANAGER
ENTREVISTA MARCOS PANICHI
Levando o gerenciamento da infraestrutura ao próximo nível
14 CURTAS
A estratégia IBM para Big Data
PARCEIROS
AÇÃO INFORMÁTICA Unimed Porto Alegre troca x86 por Power
Confira as novidades do mercado e a coluna Nerdvana
PRODUTOS
PRODUTOS
Solução integrada de Big Data com IBM PowerLinux
Storix é a solução de backup e recovery com suporte a IBM PowerLinux
Reduza o licenciamento Oracle com a dupla Power e PureFlex
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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS Próximo passo para chips processadores mais rápidos
Peixoto ganha produtividade com POWER7
4 Power Channel Dezembro Janeiro Fevereiro 2013
Otimize Workloads com Dynamic Platform Optimizer
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Para a BSBIOS, Power é o Usain Bolt dos servidores CPFL adquire Power para rodar projeto inovador
AVNET Tortuga obtém desempenho 5 vezes maior com POWER7
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GESTÃO
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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS Maranhão Atacado aposta em Power
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O que as empresas de ponta esperam dos seus líderes?
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OPINIÃO
28 30 32
A arte do desapego
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ENTREVISTA MARCOS PANICHI
A ESTRATÉGIA IBM PARA BIG DATA Está cada vez mais presente nas discussões com CIOs e Gestores de TI, dos mais diversos segmentos, a preocupação em como tirar valor dos grandes volumes de dados que estão chegando às empresas diariamente. Como um dos legados do supercomputador Watson, a IBM recentemente lançou os servidores PowerLinux, dando grande enfâse ao seu suporte ao framework Hadoop e soluções para Big Data. O baixo custo dos servidores PowerLinux, aliado à performance e confiabilidade de um POWER, propicia a escalabilidade horizontal que aplicações Big Data moderna exigem. E rapidamente posicionou esta infraestrutura como ideal para análise de grandes volumes de dados. Como mostramos em edições anteriores, também na área de Information Management, a IBM trouxe produtos importantes para a análise de dados estruturados e não estruturados: o InfoSphere BigInsights (para análise de dados armazenados) e o InfoSphere Streams, para a análise de informações ainda em movimento na organização. Marcos Panichi, executivo responsável pela estratégia de Big Data na IBM Brasil, é o nosso convidado nesta edição para mostrar os diferenciais e o posicionamento desta linha de produtos. POWER CHANNEL: Qual a proposta das soluções InfoSphere para Big Data? Marcos Panichi: Trata-se de softwares destinados à análise e descoberta de tendências e sentimentos sobre grandes volumes de dados não estruturados, que, além do tamanho,
podem ser considerados dinâmicos nas dimensões de velocidade e variedade (três Vs: Volume, Velocidade e Variedade) dentro do conceito de Big Data. Bons exemplos disso são os blogs, feeds de notícias, posts em redes sociais como Twitter ou
Facebook, dados de sensores, textos de e-mails, fotos, imagens, sons, etc. O BigInsights permite estender capacidades analíticas sobre este tipo de dados. No conceito de Big Data, tratase de uma solução que permite a análise contínua e extremamente rápida de grandes volumes de fluxo de dados para ajudar na análise de tendências e tomada de decisão. Melhorar insights de negócios, dai o nome BigInsights. O InfoSphere Streams, por sua vez, permite a ánalise contínua de grandes volumes de dados ainda em movimento na organização. Com tempo de resposta de submilissegundos, permite que os clientes armazenem menos informações e tomem decisões mais rápidas, ações fundamentais em negócios que dependem de variáveis que mudam constantemente, como prevenção à fraudes, por exemplo. PC: Qual a estratégia da IBM para essa tecnologia? Panichi: O conceito de Big Data tem potencial para alterar vários aspectos da forma que as empresas trabalham hoje. Qual empresa não gostaria de saber tudo sobre seus clientes, o que seria o Santo Graal da onda de implementação de sistemas CRM no passado? Pelas estatísticas de crescimento de volume e variedade de dados, temos hoje, em média, 80% dos dados classificados como não estruturados, seria lógico supor que 80% dos dados sobre clientes são desconhecidos pelas empresas. Apesar de várias organizações já terem tecnologia e dados para análise de tendências e tomadas de decisão, ainda faltava tecnologia para analisar grandes volumes de dados (Big Data), quando considerados os aspectos de volume, velocidade, variedade e ainda incluindo veracidade e valor destes dados. O que é possível concluir sobre seu mercado ou clientes através da análise de dados de mídias sociais? Algumas empresas de petróleo e gás estão buscando diagnósticos preditivos em plataformas de petróleo, através de análise em tempo real de dados de sensores e variações
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climáticas para buscar a antecipação e evitar acidentes ambientais. A estratégia da IBM para Big Data envolve um mix de produtos que inclui o InfoSphere BigInsights, dentro de uma solução integrada para análise de dados complexa sobre grandes volumes de informações. Porque o BigInsights viabiliza a análise de dados não estruturados ou semi-estruturados, a partir de múltiplas fontes. Mesmo que, muitas vezes, o conteúdo seja textual e estruturado é preciso uma ferramenta para descobrir significados ocultos no texto, através de análise semântica ou combinação de dados estruturados e não estruturados. Com isso podemos realizar análises de tendências que antes seriam desconhecidas. PC: Como Power está inserida nessa estratégia? Panichi: O InfoSphere BigInsights e o InfoSphere Streams, são produtos baseados na tecnologia Hadoop (que é um padrão que possui uma distribuição aberta (open software) "Apache Hadoop"), sobre a qual a IBM desenvolveu e implementou melhorias e novas capacidades. Desta forma, a estratégia da IBM para Big Data e para o uso do InfoSphere BigInsights e do Strems não se baseia em uma plataforma computacional específica, porque pode ser executada em qualquer plataforma Linux Ready. Segun-do o relatório February 2012 “The Forrester Wave: Enterprise Hadoop Solutions, Q1 2012” = “IBM has the deepest Hadoop platform and application portfolio.” Certos tipos de dados podem ser usados raramente, ser ca-racterístico de uma plataforma específica ou ainda necessitar de plataformas computacionais de baixo custo. Ao adotar esta tecnologia, a IBM permite a liberdade de escolha de execução da solução em uma ou várias plataformas de hardware. Por outro lado, como mostrou o supercomputador Watson, a tecnologia Power é excelente para as funções de Big Data pela sua performance, escala-
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A estratégia da IBM para Big Data envolve um mix de produtos que inclui o InfoSphere BigInsights, dentro de uma solução integrada para análise de dados complexa sobre grandes volumes de informações bilidade e confiabilidade. Em especial o PowerLinux, com su-porte ao Hadoop, traz todo o poder e características inovadoras desta arquitetura para a execução de diversos tipos de análises. PC: Existem ações específicas dessa solução InfoSphere BigInsights com a plataforma Power, quais? Panichi: Os servidores baseados em processadores POWER (devido às características de performance da plataforma – como maior cache L3 integrado em eDRAM, distribuidor dinâmico entre os diversos cores do processador e maior largura de banda de memória e de I/O) permitem o armazenamento e o manuseio de grandes Bancos de Dados. As aplicações Hadoop, no entanto, permitem que esta análise de Big Data parta de um ponto mais simples e pequeno
(como um noteook) até uma infraestrutura de maior porte, mais rápida e confiável. Este crescimento horizontal, com servidores de baixo custo, pode ser feito com os servidores IBM Power Linux, que possuem todas as características de RAS e performance de um Power a preços de x86. Um exemplo disto foi o Watson, desenvolvido pelos laboratórios da IBM utilizando tecnologia Power sobre Hadoop e que demonstrou todo o poder de desempenho, escalabilidade horizontal e confiabilidade da plataforma para o insight de grandes volumes de dados. A Power Linux é um lançamento baseado no que aprendemos com o Watson na execução de uma carga típica da solução Big Data com Linux e Hadoop. PC: Quais os diferenciais dessa solução para ganhar market share no Brasil? Panichi: Big Data é a capacidade de executar análises e descobrir tendências e pode abrir um mundo de possibilidades. Além do exposto acima, considere que o mercado brasileiro apresenta dados ainda mais relevantes quando consideramos que, em média, brasileiros gastam 8 horas por mês em redes sociais, como Facebook e Twitter, e que uma em cada três páginas da Internet acessadas pelos brasileiros é uma rede social – segundo a consultoria americana ComScore Media Metrix. A IBM é a única empresa de tecnologia a apresentar uma estratégia completa, desde infraestrutura como o PowerLinux até produtos e soluções, para pesquisar, entender e navegar sobre diversas possíveis fontes de dados e informações, gerenciar e armazenar grandes volumes de dados de forma rápida, se necessário. Além disso, estrutura e controla os dados criando um Data Warehousing completo, gerencia e pesquisa dados em movimento (streaming), analisa informações não estruturadas e, finalmente, gerencia e integra diversas informações através da capacidade de MDM ou Master Data Management.
INGRAM MICRO COMEMORA 15 ANOS NO BRASIL
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CURTAS Em 1997, quando poucas empresas de TI enxergavam o potencial do Brasil, a Ingram Micro já se instalava no país por meio de uma aquisição local. Hoje, o país é a 6º economia do mundo e o mercado brasileiro de TI/Telecom está em 4º lugar no ranking mundial, segundo a IDC. Parte dessa história a Ingram Micro Brasil ajudou a escrever e esse é um dos assuntos DOMINIQUE DEKLERCK, Presidente da que mobilizaram os cerca de 500 convidados Ingram Micro Brasil que participaram, em outubro, de um evento promovido pela distribuidora. “Anualmente realizamos um encontro com os fabricantes e revendedores. Este ano, aproveitamos também para festejar nossos 15 anos no Brasil”, diz Dominique Deklerck, presidente da Ingram Micro Brasil. Segundo o executivo, hoje a distribuidora tem mais de 8 mil revendas ativas em todo o país e a subsidiária brasileira é a que mais cresce atualmente. Durante o evento, Deklerck fez um balanço de seus 2 anos à frente dos negócios no país. “Quando assumi o comando da Ingram Micro, em novembro de 2010, tinha a missão de reorganizar a equipe em diversas áreas e estruturar a companhia de modo que pudesse atender melhor seus parceiros. Consegui, ao lado do meu time, atingir essa meta e agora comemoro os resultados bastante expressivos”, conta. Para o futuro da companhia, o presidente espera um forte crescimento. “Entre os nossos objetivos está ouvir nossos fabricantes e revendedores parceiros e identificar sempre o que precisa ser melhorado. Time e competência para isso, a Ingram Micro tem”.
MOBILE COMMERCE SE EXPANDE Segundo pesquisa global realizada pelo Mobile Entertainment Forum (MEF), com 8,5 mil pessoas em nove países, a realização de negócios m-commerce, via dispositivos móveis, como celulares e smartphones, tem movimentado um volume representativo de vendas, onde
aproximadamente 79% dos brasileiros já usaram celular em compras. Esse índice coloca o Brasil à frente da média (de 72%) de outros países participantes dessa pesquisa, que mede o uso de celular em algum momento do processo de compra, desde a busca por informações até a compra efetivamente. Dados da Nielsen Online reforçam isso ao mostrar que o webmóvel cresce oito vezes mais rápido do que a web baseada no desktop. Os motivos são: proximidade com o usuário, interação em qualquer lugar, internet, bluetooth, etc. Um bom exemplo de m-commerce é de uma fabricante de protetor solar que desenvolveu um aplicativo que questiona o usuário sobre sua localização, tipo de pele, idade e sexo. Ao receber esses dados, o sistema indica o tipo correto de protetor solar e a cada duas horas envia ao usuário um alerta informando a necessidade de reaplicar o filtro solar.
FALTA COMUNICAÇÃO DENTRO DAS EMPRESAS A distância entre as expectativas de funcionários e líderes ainda é grande. Uma pesquisa da consultoria Michael Page revela que 52% dos profissionais não estão satisfeitos com seus gestores. Na outra ponta, 73% dos gestores entrevistados se sentem preparados e aptos a coordenar os times que possuem e acreditam que desempenham esse trabalho de maneira satisfatória. A pesquisa quis saber como os gestores se enxergam, ou seja, quais características são mais fortes em seus perfis e que os tornam aptos para a liderança. Itens como integridade (53%), visão estratégica (48%) e participação junto à equipe (47%) são os de maior destaque. Por outro lado, os funcionários esperam de seus superiores características e atitudes de motivação (70%), visão estratégica (54%) e participação junto à equipe (43%). Quando perguntados sobre o que deve ser feito, na prática, para equilibrar essa relação, 73% dos liderados e 60% dos líderes afirmam que é preciso aperfeiçoar o fluxo de comunicação entre as partes, com diálogo aberto e feedback. Para realizar esse levantamento, a Michael Page ouviu mais de 1500 profissionais de diversos setores e níveis hierárquicos no Brasil.
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CURTAS E OS TABLETS SEGUEM O MESMO RITMO O Gartner diz que 821 milhões de dispositivos inteligentes serão comprados no mundo este ano, sendo que as vendas desses equipamentos devem atingir 1,2 bilhão em 2013, chegando a triplicar o consumo de tablets no mercado corporativo até 2016. Mas com essa notícia surge também uma enorme preocupação no departamento de TI: como domar esse universo de dispositivos móveis nas empresas? Uma solução são os Mobile Devices Management (MDM). Os softwares MDM oferecem várias opções políticas para ajudar a TI proteger dispositivos móveis em múltiplas plataformas. Isso quer dizer, por exemplo, oferecer aos usuários facilidades de limpeza a distância, bloqueio remoto, políticas de uso de aplicações mediante autenticação por senhas, autenticação, firewall, antivírus, entre outros recursos. Além disso, serve para distribuir correções de software nos dispositivos móveis. O departamento de TI pode assumir total responsabilidade pela gestão dos dispositivos e restringir o que os usuários serão capazes de fazer com o seu equipamento móvel e ainda proibir a instalação de aplicações de terceiros sem autorização.
LÍDERES APOSTAM NO BIG DATA PARA A TOMADA DE DECISÕES
Um estudo encomendado à The Economist pela Capgemini revelou que 75% dos líderes empresariais apostam no Big Data na tomada de decisões. Os participantes afirmaram que a coleta e a análise desses dados servem de base para definir estratégias de negócios e apoiá-los no processo decisório cotidiano. O levantamento constatou também que mais da metade (54%) considera suspeita a tomada de decisão de gestão com base na intuição ou simples experiência. Para 42% dos participantes, dados não estruturados são difíceis de interpretar e retardam a tomada de decisão. E para 85% o crescente volume de informações não é o desafio principal, mas a capacidade de analisar e agir sobre grandes volumes de dados em tempo real. O estudo foi concluído em março e ouviu 43% de líderes do C-level, que reúne CEO, CIO e CFOs, entre mais de 600 executivos de empresas do mundo todo.
BIG DATA EM USO Concordaram que os dados referentes aos negócios acrescentam maior valor à organização
100% 90 80 70
69%
Disseram ser desafiadora a escassez de analistas de dados talentosos para grandes volumes de dados
60 50
51% 42%
40
+40%
30 20
Disseram que os dados não estruturados são muito difíceis de interpretar, incluindo áudio, vídeo, e-mails e páginas web Concordaram que o uso dos dados de mídias sociais para a tomada de decisão é, cada vez mais, importante
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FONTE: The Economist (Capgemini)
MERCADO DE SOFTWARE E SERVIÇOS AINDA É TÍMIDO Há uma grande oportunidade para o crescimento do mercado brasileiro de software, segundo relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad). Em 2011, foram gastos US$ 104 bilhões em tecnologias da informação e comunicação (TICs) no Brasil, o que repre-
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sentou 0,7% do Produto Interno Bruto, mas somente 12% do total foram destinados a software e serviços. Entretanto, outros países vizinhos, como Bolívia e Venezuela, superaram o mercado brasileiro nos gastos com software e serviços, com 14% dos investimentos em TICs.
O país ainda vende pouco software e serviços ao exterior, ficando fora do ranking dos 20 maiores exportadores. Em 2009, as receitas brasileiras com exportações foram de apenas US$ 1,6 bilhão, um valor substancialmente menor se comparada aos US$ 33,8 bilhões da Índia e US$ 9,2 bilhões da China.
CLONAGEM E RESTAURAÇÃO DE SISTEMAS ATRAVÉS DO IBM INSTALLATION TOOLKIT NERDVANA - O cantinho do técnico POR FÁBIO DASSAN DOS SANTOS* O IBM Installation Toolkit é uma ferramenta opcional que visa facilitar a instalação de sistemas operacionais Linux em máquinas Power. Atualmente é possível instalar e configurar distribuições voltadas ao mercado corporativo, tais como SuSe e Red Hat (obtidas separadamente), seguindo alguns passos simples através de uma interface totalmente web. Além disso, esta mesma ferramenta fornece algumas outras opções bastante úteis para o gerenciamento de sistemas baseados na plataforma Power, disponibilizando todos os softwares necessários para o completo aproveitamento de toda sua capacidade e permitindo usufruir plenamente de suas vantagens. Contido em um disco inicializável, o IBM Installation Toolkit permite sua utilização tanto de maneira local, para sistemas com restrições de acesso às redes, quanto através de servidores configurados para atender às necessidades dos processos de instalação. A grande vantagem de um ambiente configurado via rede é a disponibilidade para instalações simultâneas de várias máquinas, inclusive virtualizadas. Todas as informações necessárias para a utilização correta do Toolkit podem ser acessadas a qualquer momento na documentação que acompanha o disco. Além disso, várias outras ferramentas de produtividade estão acessí-
veis através dos repositórios de pacotes IBM, instalados via Toolkit. Há ainda a possibilidade de gerenciar o firmware das máquinas (atualizando conforme necessário), executar procedimentos de análise e diagnóstico de desempenho e migrar todo conjunto de softwares e configurações voltados a um determinado fim (como um servidor LAMP, por exemplo) em máquinas baseadas na plataforma x86 para a arquitetura Power. A última versão do IBM Installation Toolkit traz também uma funcionalidade bastante requisitada e muito útil para administradores: a capacidade de clonar e restaurar sistemas previamente instalados, contribuindo para estratégias de backup e redundância. Com poucos passos, o administrador pode copiar todo sistema para uma imagem de segurança e, sendo necessário, pode utilizá-la para restaurar a máquina original. CLONAGEM O principal requisito para o funcionamento adequado da ferramenta de clonagem e restauração é a presença de um servidor NFS configurado na rede. Nele serão armazenadas as imagens geradas a partir do processo de clonagem e, posteriormente, estarão disponíveis para o processo de restauração. A clonagem começa com a escolha
de quais discos deverão ser copiados. Para um perfeito funcionamento após a restauração, aconselha-se a seleção de todos os disponíveis. Após esta etapa, o usuário fornece o endereço do servidor NFS e escolhe se utilizará algum algoritmo de compressão sobre os dados. Finalmente, uma tela exibe as escolhas realizadas e encaminha o usuário para a tela seguinte, onde poderá acompanhar o progresso do procedimento. RESTAURAÇÃO Uma vez que as imagens estão disponíveis no servidor, o processo de restauração também é bastante simples. O primeiro passo é se conectar no servidor para que sejam listadas todas as imagens disponíveis. Os arquivos estarão nomeados de acordo com algumas características da máquina original, como o nome do disco e o endereço IP do sistema original. Após selecionar quais imagens serão restauradas, o usuário realiza a associação entre elas e os discos disponíveis na máquina a ser restaurada. Novamente, uma tela exibe um resumo da operação, seguida de outra na qual o processo pode ser acompanhado em tempo real.
(*) FÁBIO DASSAN DOS SANTOS Linux Software Engineer do Linux Technology Center na IBM Brazil
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Unimed Porto Alegre troca x86 por Power Objetivo da Cooperativa Médica era processar 1 milhão de transações por mês com maior processamento real e alta confiabilidade DA REDAÇÃO Atender 1500 usuários e processar uma média de 1 milhão de transações mensais, totalizando 90 TB em dois DataCenters é o desafio da área de Tecnologia da Informação da Unimed de Porto Alegre. Por isso, a Cooperativa Médica substituiu este ano o parque de servidores x86 pela arquitetura Power, da IBM, onde roda o "coração" da Unimed: o banco de dados Progress e Oracle RAC. A solução é composta por quatro servidores POWER7, sendo três máquinas principais, modelo
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P750, que realizam o processamento do ambiente produtivo rodando o software ERP TOTVS e o BD Oracle. Um quarto servidor, P740, destinado para os ambientes não produtivos de Quality Assurance e Desenvolvimento. “Avaliamos outras soluções x86 e também fizemos um estudo com o Exadata da Oracle. Mas queríamos a redundância, estabilidade e garantia que a arquitetura Power oferece, aliada à sua performance. Somado a isso, Power tem uma capacidade de processamento que
Ação Informática foi o que mais nos chamou a atenção”, explica Daniel Müller, Gerente de TI da Unimed Porto Alegre. Segundo o executivo, havia a preocupação com o crescimento horizontal da plataforma Oracle que, após um determinado número de nodes, tornaria o ambiente complexo para administrar. “Buscávamos uma arquitetura com redundância completa e maior poder de processamento. Tínhamos também como meta reduzir o tempo das manobras de refresh, backup e restore do Banco de Dados Oracle. Conseguimos isso com a solução composta por Power e V7000”, diz Antonio Pires, CIO da Unimed Porto Alegre. A Unimed possuía anteriormente um ambiente de servidores x86 com cinco nodes de Oracle RAC e, ao adotar Power, viu ganhos expressivos de segurança e disponibilidade, além de vantagem financeira com licenciamento de softwares. Ao iniciar o estudo de outras plataformas, que tinha como objetivo o aumento da disponibilidade da infraestrutura – principalmente dos serviços baseados em Oracle RAC, a busca foi por uma arquitetura que os colocasse em patamares mais elevados. “A escolha foi assertiva e temos a convicção de estarmos com a arquitetura que melhor atende às
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PARCEIROS
DANIEL MÜLLER, Gerente de TI da Unimed Porto Alegre
e domínio total do assunto”. “A Mic&Mac solicitou nossa ajuda na implantação da solução, devido nossa expertise em equipamentos POWER e a Ação Informática foi responsável pela articulação junto à IBM na garantia de oferecer a melhor condição ao cliente. Trabalhamos com a Ação Informática desde o início das nossas atividades, como revenda IBM, e sempre contamos com o total apoio da equipe que sempre está pronta a nos ajudar, seja técnica ou comercialmente”, afirma Adalberto Giaretta, diretor de TI da Infodive.
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necessidades operacionais na Unimed Porto Alegre, a busca por excelência continua, mas com a garantia que não precisamos olhar para trás para rever soluções já implementadas”, afirma Müller. Para Pires, o atendimento comercial da Mic&Mac, do integrador Infodive e da IBM foram diferenciais. “Não compramos somente os equipamentos, fomos assessorados do início ao fim para comprarmos uma solução completa que nos atenderia com eficiência. A Infodive fez a instalação dos servidores Power com excelência
ANTONIO PIRES, CIO da Unimed Porto Alegre
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UNIMED PORTO ALEGRE Fundada em 1971, a Unimed Porto Alegre é líder no mercado de assistência à saúde em Porto Alegre na capital, Região Metropolitana, Centro-Sul e Litoral Norte do Rio Grande do Sul, abrangendo 46 municípios do Estado. Possui mais de 630 mil beneficiários, conta com 6,2 mil médicos em 49 especialidades, com 39 áreas de atuação e 400 pontos de atendimento entre serviços credenciados e próprios. Este ano a Unimed Porto Alegre conquistou novamente os prêmios Top Ser Humano e Top Cidadania na categoria Empresa, da Associação Brasileira de Recursos Humanos, seccional Rio Grande do Sul (ABRH-RS). A Cooperativa Médica foi campeã com os cases: EAD na Unimed Porto Alegre – qualificação com agilidade e qualidade e Cuide Agora em Ação – a prevenção em saúde como prática de responsabilidade social.
INFODIVE
AÇÃO INFORMÁTICA
Com profissionais atuando há mais de 20 anos no mercado de TI, a Infodive existe desde 2003 e sempre trabalhou com marcas de renome na área da tecnologia. Desde 2009 atua como provedora de Soluções especializada em infraestrutura de TI, realizando projetos, consultoria e serviços profissionais em conjunto com a IBM. O carro chefe é o atendimento na linha Power e Storage. A empresa conta com equipe altamente capacitada e qualificada para fornecer aos clientes as mais criativas, transparentes e eficazes soluções em TI. Ainda como princípio, a Infodive tem na transparência, a base para todos os seus relacionamentos. Por meio da sinergia com seus colaboradores e parceiros, procura identificar a real necessidade de cada um de seus clientes, oferecendo assim as melhores soluções.
Um dos principais distribuidores de valor agregado da América Latina, foi premiada pela IBM Brasil como "Melhor Distribuidor IBM 2010 no Brasil" e "Melhor Distribuidor de Power Systems em 2010 no Brasil". A premiação aconteceu durante o evento anual da IBM, All Hands Meeting 2011. CONHEÇA MAIS: www.acao.com.br Tel. (11) 3508-2222
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PARCEIROS
Tortuga obtém desempenho cinco vezes maior com POWER7 A empresa viu processos que duravam horas serem realizados em apenas alguns minutos, com a adoção do POWER7 e Storwise V7000 DA REDAÇÃO
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Avnet Ao adotar a tecnologia Power, a Tortuga Companhia Zootécnica Agrária (empresa especializada em nutrição e saúde animal) passou a emitir seus relatórios, que levavam horas para serem gerados, em apenas alguns minutos e reduzir substancialmente o tempo exigido para o processo de emissão de Notas Fiscais. Esse novo ambiente tecnológico trouxe agilidade em todo o processo fiscal, resultando em ganho de produtividade, porque agora os colaboradores dispõem de um tempo maior para programar e efetuar os processos de logística. A Tortuga emite mensalmente entre 18 a 20 mil notas fiscais, sendo que o pico ocorre na última semana do mês. Antes da implementação da arquitetura Power, a média de tempo de faturamento (com todas as etapas de validações) era de cinco minutos. Após o projeto, esse tempo caiu para um minuto. Segundo Valdemir Raymundo, Gerente de TI da Tortuga, a empresa buscava uma tecnologia que lhe permitisse manter o ERP Datasul/TOTVs com Banco de Dados Progress, tendo também como foco o aumento da demanda por performance que o crescimento das operações estava para gerar. Além disso, o sistema de armazenamento era composto por equipamentos antigos e precisava de expansão de discos. “Os primeiros testes da máquina Power em nosso ambiente apresentaram resultados surpreendentes: os relatórios, que levavam horas para serem gerados, passaram a levar apenas minutos para serem concluídos” ressalta Raymundo. Já o novo sistema de armazenamento Storwise V7000 trouxe a possibilidade de virtualização do Storage antigo de outro fabricante, o que garantiu a preservação do investimento realizado no passado. A solução, implementada pela InterCompany, contemplou a aquisição de um servidor Power 740 com 12 Cores e Sistema Operacional AIX, um DR Site de Disaster Recovery com Power 720 4 Cores e Sistema Operacional AIX e um storage IBM
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Storwize V7000 com 12TB de disco. “A parceria Tortuga, IBM e InterCompany foi a chave para o sucesso do projeto. Em todos os momentos a InterCompany nos apoiou de maneira proativa e elevado conhecimento da solução que nos foi ofertada”, enfatiza o Coordenador de Infraestrutura de TI da Tortuga, Marcelo Rissoni. O executivo explica que a estratégia de implementação foi iniciar pelo escritório administrativo, localizado na Capital Paulista, e em seguida nas unidades industriais de Mairinque (Interior de São Paulo), São Vicente (Litoral de São Paulo) e Pecém, no Ceará. Depois foi a vez das Centrais de Distribuição localizadas nas cidades de Campo Grande, Chapecó, Cuiabá, Goiânia, Marabá, Maringá e Vilhena. Hoje a plataforma Power atende 700 usuários e 500 representantes da companhia, com todos os sites interconectados via rede MPLS. “A participação e apoio da Avnet neste projeto, implementado em apenas dois meses, foram fundamentais para o resultado acima do esperado pelo cliente. Principalmente na disponibilização da Power720, rodando AIX, utilizada na prova de conceito dentro do ambiente do cliente”, explica Ricardo Solda, responsável pelo projeto na InterCompany.
VALDEMIR RAYMUNDO, Gerente de TI da Tortuga
Unidade Mairinque, SP
TORTUGA Com 58 anos de existência, a Tortuga é uma empresa pioneira em nutrição e saúde animal e é a maior indústria de suplementos minerais para animais do país e uma das maiores do mundo. Com cerca de 1.200 colaboradores diretos, a empresa está entre as melhores para se trabalhar, segundo o Great Place To Work Institute, e comercializa seus produtos no Brasil e em mais nove países espalhados pela América Latina. Entre as empresa das Américas, se destaca por ter a certificação Global G.A.P. (Global Good Agriculture Practice), garantindo aos seus clientes produtos com qualidade e segurança que atendem às rígidas exigências do mercado internacional. Além das três Unidades Industriais de Nutrição Animal, a companhia possui também um Laboratório de Saúde Animal, localizado em Santo Amaro, na Capital Paulista.
INTERCOMPANY O Grupo InterCompany, há mais de 12 anos, oferece soluções completas em Infraestrutura de TI para empresas de diversos portes em todo o Brasil, tornando-se um dos principais integradores do mercado de tecnologia. Especialização técnica, excelência em serviços e transparência são os pilares que sustentam o crescimento e consolidação do Grupo InterCompany no mercado de TI, reforçando o compromisso com a continuidade e desenvolvimento dos negócios de seus clientes e parceiros de negócios. O Grupo InterCompany é IBM Premier Business Partner há dez anos, reconhecimento dado apenas a um grupo especial de empresas que, ao longo dos anos, mostra continua evolução e comprometimento com seus clientes. Para mais informações, visite: www.grupointercompany.com.br
AVNET
DIVULGAÇÃO
Como um distribuidor global de soluções de TI, Avnet Technology Solutions colabora com seus clientes e fornecedores para criar e entregar serviços, soluções de software e hardware que atendam às necessidades do negócio de seus clientes localmente e em todo o mundo. No ano fiscal de 2011, o grupo Avnet atendeu clientes e fornecedores em mais de 70 países e gerou USD 11,5 bilhões em receita anual. Avnet Technology Solutions é um grupo operacional da Avnet, Inc. Visite www.ats.avnet.com
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CAPA
IBM Flex System Manager Networking
Built-i
Expert Integrated Systems
b esign
Servidores
Integr atio n
Business
yD
nE
Virtualização
se erti xp
Gerenciamento
IT
Tools
14 Power Channel Dezembro Janeiro Fevereiro 2013
Aplicações
DA REDAÇÃO
N
Flex System Manager
Storage
Levando o gerenciamento da infraestrutura a um próximo nível
a edição 17 da Power Channel falamos sobre uma nova topologia de infraestrutura: o IBM PureSystem, uma família de servidores com inteligência integrada. Um sistema IBM PureFlex combina computação, armazenamento, arquitetura de rede, software operacional, gestão e segurança totalmente integrados em um único sistema de infraestrutura que é desenhado para detectar e antecipar as necessidades de recursos para otimizar uma infraestrutura. Agora vamos conhecer um pouco mais os detalhes do módulo de gerenciamento de um Pure System, denominado IBM Flex System Manager ou FSM. Recentemente o estudo “IBM Market Intelligence Time to Value Study, National Analysts”, de nov/2011, apontou que mais de 70% do orçamento de TI são gastos com manutenção e gerenciamento da infraestrutura existente. Os administradores de sistemas enfrentam em seu dia a dia o desafio de manter, gerenciar, tentar planejar e documentar a infraestrutura implementada, identificar as necessidades de aumento da capacidade, obter o máximo de ativos existentes e, ainda por cima, fazer malabarismos para encontrar maneiras de economizar dinheiro. Na esteira da redução de
custos, mais e mais clientes estão virtualizando sua infraestrutura e estes mesmos administradores enfrentam a árdua tarefa de monitorar uma infraestrutura física e virtual, muitas vezes fazendo uso de ferramentas que não estão integradas e oferecem uma automação limitada. O nirvana de uma infraestrutura composta por uma real computação autonômica pode estar perto. E nada mais natural que isto venha através da expertise da IBM, uma empresa que nos últimos 100 anos tem sido parte ativa da TI de empresas em todo o mundo. Os sistemas PureSystems, além de poder integrar todo o hardware de uma infraestrutura completa de TI de forma modular e flexível, traz como realidade um gerenciamento integrado através do módulo Flex System Manager (FSM).
Embora o conceito da arquitetura PureSystems carregue uma série de recursos inerentes que resultam em maior eficiência, o FSM é o melhor exemplo da ênfase que a IBM está colocando em um sistema simplificado de gestão, afinal, é um módulo totalmente dedicado à esta tarefa. IBM Flex System Manager é projetado para ajudar a tirar o máximo rendimento do PureFlex System, automatizando tarefas repetitivas. Com o Flex System Manager é possível reduzir significativamente o número de interfaces, navegação, clicks nas tarefas de gerenciamentos dos recursos de infraestrutura. O gerenciamento simplificado baseado em wizards e a expertise IBM built-in, permite o monitoramento consolidado de todos os recursos físicos e virtuais (servidores, storage e networking) e a automação de tarefas repetitivas, permi-
tindo que TI se concentre na inovação dos negócios.
COMPLETO E INTEGRADO GERENCIAMENTO O FSM é bastante flexível quanto à aquisição de suas funcionalidades. É possível, por exemplo, a aquisição inicial com as funcionalidades básicas e, posteriormente, adquirir as funcionalidades avançadas de gerenciamento de virtualização. Isto não requer novas instalações de software, apenas a ativação das licenças usando o IBM FoD (Feature on Demand). No site do IBM FoD (www. ibm.com/systems/x/fod/) é possível solicitar as chaves de ativação, visualizar o histórico com as chaves já adquiridas, substituir as chaves de ativação, obter uma chave temporária, etc.
Exemplos de telas com opções de monitoramento do FSM: visualização de Chassis com indicador de falhas e topologia de servidores físicos e virtuais
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CAPA
Em uma visão macro, o FSM tem as seguintes capacidades de gerenciamento: • Gerenciamento de servidores: Monitora a saúde do hardware em geral, permitindo ações proativas. Detecta e recupera potenciais problemas, através de eventos que acionaam triggers de alerta e ações. Pode monitorar até quatro Chassis PureFlex e cerca de 5 mil elementos, sejam nós de servidores Power ou x86; • Gerenciamento de storage: provisionamento de storage para criar, implementar e clonar imagens. Permite visualização de recursos alocados entre storage e servidores; • Gerenciamento de network: Topologia gráfica dos recursos de rede e conectividade ponta a ponta; • Gerenciamento fabric: Monitora a saúde dos nós computacionais e permite sua rápida e simples implementação, configuração e recuperação. Simplifica e gerencia a atribuição de endereços Ethernet MAC e Fibre Channel WWN;
• Gerenciamento de energia: Monitoramento em tempo real do consumo de energia e temperatura em servidores, storage, chassis, network. Permite setar parâmetros para um consumo racional de energia e redução de custos; • Gerenciamento de virtualização: cria, edita, gerencia e realoca máquinas virtuais. permite a visualização da relação de recursos físicos x virtuais e opera para nós computacionais Power e x86; • Gerenciamento de segurança: Fornecer capacilities administrativas, tais como a criação de grupos de usuários dentro de um perfil definido, a atribuição de nível de segurança de políticas de governança e segurança. O acesso às funções do FSM pode ser feito via linha de comando CLI, interface web e também via dispositivos móveis como Blackberry, iOS e Android. Consulte mais informações sobre as funcionalidades disponíveis em: www03.ibm.com/systems/flex/fsm/mobile/ index.html
CONCLUSÃO A topologia PureSystem é um avanço significativo na arquitetura de um ambiente de TI. Apresenta a flexibilidade de uma arquitetura Blade, porém, sem o penalti da limitação de configuração de servidores individuais que esta possui. Pode ser adquirido como um appliance completo que inclui Chassis, servidores Power ou x86, storage e network, mas apresenta a flexibilidade de aquisição de uma arquitetura building
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blocks, permitindo adquirir e crescer conforme a necessidade. O provisionamento e o gerenciamento centralizado e completo trazem todos os benefícios de uma arquitetura cloud. É, portanto, uma tendência forte para uma infraestrutura moderna, poderosa, flexível e, acima de tudo, simples de gerenciar e manter, o que sem dúvidas ataca o ponto de maior custo e ineficiência das arquiteturas distribuídas atuais.
PRODUTOS
Solução integrada de Big Data com IBM PowerLinux Entenda o que a IBM oferece para a infraestrutura de aplicações baseadas no framework Hadoop POR RICARDO MARIN MATINATA
De onde os dados estão vindo? Como beneficiam seus negócios? Estas são perguntas comuns que permeiam o cenário em que vivemos atualmente, no qual 90% das informações armazenadas, até hoje, foram geradas apenas nos últimos dois anos. Todos os tipos de informações, sendo produzidas em larga escala e velocidade: Aproximadamente 12TB, produzidas somente através do Tweeter, todos os dias; mais de 1TB de dados financeiros, diariamente, capturados somente pela bolsa de Nova York; quase tantos aparelhos de telefonia celular, quanto habitantes na terra; mais de 30 milhões de sensores conectados à Internet. Todas estas informações, pertinentes à tomada de decisão de seu negócio, são complexas de extrair em tempo hábil para que continuem relevantes. Isso é Big Data! Em outras palavras, a "disciplina" do Big Data está centrada Dezembro Janeiro Fevereiro 2013 Power Channel
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PRODUTOS em extrair informações críticas e relevantes, dentro de grandes volumes de dados não estruturados e variados, com a velocidade e confiança (precisão) requeridas por uma categoria de problemas, digamos de sua empresa, por exemplo. Estamos falando em extrair informações de grandes quantidades de conteúdo da Internet (em qualquer formato - página, tweet, blog, forum...) e analisar quanto desses dados estão relacionados ao negócio. Ou mesmo analisar todas as informações de tráfego de voz e dados, de uma operadora, e ser capaz de prever falhas ou problemas de qualidade, antes mesmo que aconteçam. Para atingir tais objetivos, a disciplina de Big Data acaba impondo novos requisítos tecnológicos, principalmente acerca da infraestrutura de TI. A tecnologia que está atrás de Big Data, além de impor grande disponibilidade de armazenamento, emprega técnicas de paralelização e distribuição das tarefas por múltiplas máquinas, levando a função próxima de onde o dado está armazenado. A IBM traz, através de sua grande expertise no assunto – como os avanços obtidos com o supercom-
putador Watson, uma formidável combinação de Big Data, hardware IBM Power Systems e sistema operacional Linux. Ou seja, pela sua grande experiência em software livre e Linux, aplicou este conhecimento da criação de soluções integradas que precisamente endereçam os desafios impostos pelos problemas de Big Data, na infraestrutura tecnológica de seu negócio. Recentemente, a fabricante anunciou sua linha de soluções integradas baseadas em servidores IBM PowerLinux, incluindo em seu portfólio o ambiente ideal para hospedar aplicações de Big Data, seja qual for o tamanho. Começando pelo poderoso processador Power7 (desenhado para a massiva paralelização das tarefas com quatro threads por core e com sua grande largura de banda de memória e I/O), chegando até a pilha de software profundamente otimizada para a tarefa, desde o sistema operacional Linux, a máquina JAVA (JVM) até a camada de aplicação. Isso tudo, aliado às já conhecidas características de confiabilidade e disponibilidade, naturais à toda
linha de servidores IBM Power Systems. Já em relação à camada de aplicação, a IBM coloca à disposição diferentes opções de software para Big Data, dependendo do tamanho do problema a ser resolvido, bem como do perfil da empresa: • Apache Hadoop Open Source, que é a tecnologia chave para o processamento distribuído de grandes quantidades de dados; • IBM Infosphere BigInsights, desenvolvida sobre o Apache Hadoop, introduzindo funcionalidades mais sofisticadas de análise, automação e gerência de worklfow e segurança das aplicações Big Data; • IBM Infosphere Streams, para a análise de dados em movimento. Reforçando o aspecto de solução integrada, a fornecedora desenhou a oferta pensando no sucesso dos negócios. Por entender o impacto que a tecnologia causa nestes ambientes, principalmente pela simplicidade com que a solução escala – é tão simples quanto adicionar uma nova máquina, a IBM coloca no mercado todo este cojunto de expertise integrada a um preço bastante acessível.
Mais informações podem ser obtidas em: www.ibm.com/power/powerlinux
BIG DATA - VANTAGENS EM ADOTAR O FRAMEWORK HADOOP Uma das grandes vantagens em adotar o framework Hadoop para Big Data é o alto poder de escalabilidade via pequenos servidores que a arquitetura com Banco de Dados distribuído oferece, em contrapartida aos appliances de alto custo e baixa flexibilidade.
Nó de Dados Nó de Gerenciamento
PowerLinux para Hadoop
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de memória e I/O, do que servidores x86. Tudo isso com a resiliência propiciada por uma arquitetura RISC orientada a RAS (veja edição 15 da revista Power Channel). Assim, a PowerLinux traz todo o poder da plataforma para trabalhar grandes volumes de dados, com preços similares à arquitetura x86 de última geração. Como suporte à arquitetura de escalabilidade horizontal do Hadoop, a fabricante oferece os seguintes módulos para a infraestrutura de um ambiente Big Data:
MANAGEMENT NODE: Um servidor para o gerenciamento do cluster Hadoop, PowerLinux 7R2 com 16-cores, 4 threads simultâneos por core, POWER7 3.55GHz;
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Baseado no conhecimento desenvolvido com o supercomputador Watson que disputou o programa Jeopardy! (veja edição 11 da revista Power Channel), baseados em nodes de servidores PowerLinux e software baseado no framework Hadoop, a IBM trouxe comercialmente os servidores PowerLinux visando atender às necessidades de Big Data. Com uma arquitetura baseada nos poderosos processadores POWER7, com até 64 threads simultâneos em um servidor com 16-cores, maior cache L3 (baseado em tecnologia eDRAM), maior largura de banda
DATA NODE: Servidores PowerLinux, 16-cores, 4 threads simultâneos por core, 3.55GHz, com suporte a até seis discos internos SAS ou SSD e 256GB de memória RAM. Escala de um a “n” servidores à medida que o ambiente requer maior capacidade de processamento de dados. Com apenas 2Us é possivel montar até 20 Data Nodes em um rack 42Us padrão;
DATA NODE STORAGE: Para uma alternativa a discos externos, trata-se de expansão dedicada ao ambiente Big Data para para até 24 discos com suporte à controladadoras com thoughput de 3GB/s (SAS-1) e 6Gb/s (SAS-2). Isso permite uma grande expansão de armazenamento, com montagem em rack, ocupando apenas 2Us, de forma simples e de baixo custo. Permite agrupamento em Arrays de 24, 12 ou seis discos;
CONEXÕES ENTRE NODES: Suporte a switches 1Gbe (G8052), 10 Gbe (G8264) ou Infiniband.
Boa parte das empresas que iniciam o trabalho com soluções de Big Data, buscam soluções Open Source como o Hadoop, que permitem crescer gradativamente, iniciando em um departamento e partindo progressivamente para ambientes maiores de dados. Desta forma, um appliance que traz custo inicial alto e é inflexível em relação ao crescimento gradual, não será a solução adequada. A PowerLinux traz todo a performance dos processadores Power
com alto poder de processamento paralelo (graças ao suporte a até quatro threads simultâneos) e o throughput de uma arquitetura utilizada para grandes volumes de dados nos maiores clientes do Brasil e do mundo, mas com a agrádavel surpresa de preços similares a x86 de última geração. RICARDO MARIN MATINATA Arquiteto de Software Linux no IBM Linux Technology Center Brasil
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PRODUTOS
Reduza o licenciamento Oracle com a dupla Power e PureFlex Quando o budget de um projeto fica mais restrito, muitos clientes sentem-se inclinados a migrar suas workloads para plataformas com menor custo de aquisição, como, por exemplo x86. A percepção inicial de economia, no entanto, foca apenas em uma pequena parcela do projeto total, porque na maioria dos projetos de TI um componente forte no custo é o licenciamento de software POR ALEXANDRE BICAS CALDEIRA Ferramentas de virtualização chegam a custar tanto quanto o hardware propriamente dito, enquanto que bancos de dados podem facilmente superar o dobro do valor do hardware. Em se tratando de licenciamento, não somente os custos de aquisição são um impacto considerável no orçamento dos projetos de TI, mas sua manutenção também. Conhecer sobre as formas de licenciamento de softwares de terceiros é uma parte importante no desenho de uma solução. Vamos tomar como exemplo o licenciamento do banco de dados Oracle. Dentre as diversas versões do BD,
duas em especial são as mais usadas: Enterprise e Standard. A Enterprise é a mais comumente oferecida aos clientes. Em geral, seu licenciamento baseia-se no número de cores de um servidor, multiplicado por um fator que varia de acordo com a tecnologia de processamento. Esta versão permite a adição de módulos complementares como o RAC (Real Application Clusters, que permite escalabilidade horizontal), Advanced Compression e Partitioning. Com as tecnologias atuais de processadores com alta contagem de cores, os custos desse tipo de licencia-
ORACLE
RAC
mento tornam-se muito elevados. Por exemplo, um cluster ativo-ativo, composto por dois servidores x86 com dois processadores 10-cores (total de 20-cores), fornecendo um total estimado de 68.000 SAPs de performance. Vamos incluir nesse custo de hardware licenças de virtualização e bancos de dados Oracle Enterprise com RAC (os valores usados no exemplo são baseados em listas de preços públicas em dólares americanos, devendo ser validados com os respectivos fornecedores para aquisições locais).
ORACLE
Virtualização
Virtualização
Servidor x86 2 processadores 10-cores (20-cores) 34.000 SAPs
Servidor x86 2 processadores 10-cores (20-cores) 34.000 SAPs
Item Servidor x86 com 2 processadores 10-cores VMware Enterprise Plus
Quantidade
Custo Unitário*
Custo Total*
% Custo
2
R$ 40.000,00
R$ 80.000,00
5%
4
R$ 10.080,00
R$ 40.320,00
3%
Oracle Database Enterprise Ed. (20 cores x 0,5 core factor)
10
R$ 95.000,00
R$ 950.000,00
62%
Oracle RAC (20 cores x 0,5 core factor)
10
R$ 46.000,00
R$ 460.000,00
30%
R$ 1.530.320,00
100%
(*) FONTE: Oracle Technology Global Price List - www.oracle.com/us/corporate/pricing/technology-price-list-070617.pdf e VMware Enterprise Plus - http://store.vmware.com/store/vmware/en_US/DisplayProductDetailsPage/productID.233863300
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Ou seja, para o cenário hipotético, ao lado, o custo de hardware e virtualização é cerca de 8% do total e atuar na redução destes componentes tem baixo impacto no orçamento total. No entanto, existe um grande número de clientes que faz uso do Oracle Database Enterprise sem, contudo, utilizar módulo adicional, fazendo com que o investimento inicial não tenha todo o retorno esperado.
Nesses casos, a licença mais indicada é o Oracle Database Standard Edition. Esta versão possui basicamente as mesmas funcionalidades da Enterprise, sem o suporte a módulos adicionais. A parte interessante é que seu licenciamento deixa de ser por cores e passa a ser por socket (independentemente do número de cores ou tecnologia de CPU) e inclui, sem custo adicional, o Oracle RAC, ficando limitada a ambientes de até quatro sockets (um
RAC
ORACLE STANDARD
servidor de quatro sockets ou dois servidores de dois sockets em RAC). Isso, aliado a um cenário onde a tecnologia de processador consegue gerar maior performance, como é o caso da plataforma Power Systems, traz uma redução enorme nos custos de uma solução, aumentando a disponibilidade, permitindo aos clientes utilizar virtualização nativa no hardware (sem overhead) e tendo a flexibilidade necessária para atender às demandas de negócio.
ORACLE STANDARD
PowerVM
PowerVM
Servidor Power 740 2 processadores 8-cores (16-cores POWER7) 47.600 SAPs
Servidor Power 740 2 processadores 8-cores (16-cores POWER7) 47.600 SAPs Quantidade
Custo Unitário*
Custo Total*
% Custo
Power 740 com dois processadores 8-cores
2
R$ 80.000,00
R$ 160.000,00
30%
POWERVM (incluso com Power 740)
0
---
---
0%
Oracle Database Standard Edition (4 sockets)
4
R$ 95.000,00
R$ 380.000,00
70%
Oracle RAC (incluso na licença Oracle Standard)
0
---
---
0%
R$ 540.000,00
100%
Item
(*) FONTE: Oracle Technology Global Price List - www.oracle.com/us/corporate/pricing/technology-price-list-070617.pdf e VMware Enterprise Plus - http://store.vmware.com/store/vmware/en_US/DisplayProductDetailsPage/productID.233863300
RAC Oracle DB1
Oracle DB2 Oracle DB3
RAC RAC
Power 740 - 2 sockets
Oracle DB4 Oracle DB5
Oracle DB2’ Oracle DB3’
Power 740 - 2 sockets RAC
Oracle DB6 Oracle DB7
Power 740 - 2 sockets
Oracle DB1’
RAC RAC RAC
Oracle DB6’ Oracle DB7’
Oracle DB4’ Oracle DB5’
Power 740 - 2 sockets
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PRODUTOS O cenário apresentado possui mais de 95.000 SAPs, contra um cenário x86 de 68.000 SAPs. Com a tecnologia Power aliada à análise criteriosa do licenciamento, foi possível nesse exemplo aumentar a performance total da solução em 40% e apresentar uma redução de custo total de R$ 1 milhão, cerca de 65%. Além dos benefícios financeiros e de performance apresentados, o cliente terá uma série de outras vantagens: ► Virtualização Nativa com PowerVM: O PowerVM é o Hyper-visor da linha IBM Power Systems e, por ser 100% baseado em hardware, não apresenta o overhead de outras soluções de mercado x86. Além disso, é reconhecido pela Oracle como uma ferramenta de virtualização 100% homologada, enquanto alternativas de mercado apresentam uma série de limitações no suporte técnico da Oracle;
► Sistema Operacional AIX: O AIX é o sistema operacional UNIX mais vendido no mundo e um dos mais seguros com o menos índice de vulnerabilidades reportadas pelo NIST (US National Vulnerability Database - http://nvd.nist.gov/); ► Flexibilidade: Redistribuição de recursos como CPU, Memória e I/O a quente entre partições; ► Disponibilidade: Os equipamentos Power Systems são desenhados para fornecer um nível altíssimo de disponibilidade, com monitoramento proativo de mais de 100 componentes, sendo capazes de suportar certos tipos de falhas como erros de bits em memória; ► Compatibilidade binária: Os processadores POWER possuem compatibilidade binária entre gerações, permitindo uma migração mais simples e segura quando surgir a necessidade de uma atualização tecnológica.
CLUSTER A 2 x p260 com 16 cores cada ~109.400 SAPs CLUSTER B 2 x p260 com 16 cores cada ~109.400 SAPs CLUSTER C 2 x p260 com 16 cores cada ~109.400 SAPs
APPLICATION SERVERS (ex. PowerLinux nodes)
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PUREFLEX Ao analisar o cenário da página anterior, alguns podem argumentar em relação à escalabilidade. Pelo fato da licença Oracle Standard limitar o cluster a dois nós de dois processadores, existe um limite no tamanho dos clusters que podem ser criados. Nesses casos o ideal é criarmos mais de um cluster, rebalanceando as partições de forma que o ambiente possa crescer. Dessa forma, garantimos o isolamento das workloads com a virtualização e permitimos ao ambiente crescer como um todo, adicionando pares de nós computacionais e realocando as partições (figura abaixo). Para esse tipo de arquitetura a plataforma PureFlex é uma excelente alternativa. Além do custo de aquisição otimizado, pelo uso de Power Systems e um licenciamento racionalizado, a plataforma permite a criação de redes de altíssima velocidade para interligar os nós.
No diagrama do exemplo ao lado, temos três clusters de Bancos de Dados compostos cada um por dois nodes Power e mais uma série de servidores atuando como application servers (ex. PowerLinux nodes). Neste modelo os application servers trocam informações via os barramentos de alta velocidade do Pure Flex, com as respectivas partições de bancos de dados nos clusters acima. Soma-se a isso o fato do PureFlex conseguir gerenciar de forma inteligente toda a infraestrutura, permitindo a criação de ambientes de forma otimizada com toda a agilidade necessária para o negócio.
PRODUTOS
Storix é a solução de backup e recovery com suporte a IBM PowerLinux O ISV Storix Inc anunciou o suporte de seu produto System Backup Administrator (SBAdmin) aos servidores IBM PowerLinux rack e em PureFlex DA REDAÇÃO A Storix, com sede em San Diego, EUA, tornou-se rapidamente conhecida no mercado ao apresentar um método simples e rápido para soluções de desastre e recuperação, que hoje é utilizado por mais de 10 mil empresas ao redor do mundo. Referenciada como uma solução para restore-bare-metal (BMR), o Storix Backup Administrator (SBAdmin) diferencia-se de seus concorrente de mercado por oferecer mais do que simplesmente realizar o backup de uma imagem de disco. Uma imagem de disco exige ser restaurada em um espaço em disco idêntico (mesmo tipo, tamanho, localização) restaurando arquivos corrompidos e fragmentações. Em contraste, o SBAdmin fornece uma capacidade de recuperação flexível, que permite a restauração para os mesmos discos ou diferentes discos e servidores. Isto permite uma grande flexibilidade não encontrada na maioria das soluções de backup-restore
disponíveis no mercado, já que a imagem pode ser restaurada em qualquer lugar, inclusive em máquinas virtuais ou cloud. Assim, o SBAdmin não só oferece uma série de opções para a restauração do sistema, mas torna facilmente possível o provisionamento, a clonagem e migração de hardware (incluindo migrações físicas para ambientes virtuais) e a migração de armazenamento. Segundo Manoel Altamiro, Diretor de Vendas e Marketing da Storix, isto pode ajudar em migração e até em situações onde há necessidade em recuperar o sistema em outro local, reduzindo o risco de parada por desastres. E nenhuma outra solução de backup-restore para Linux permite a total recuperação (sistema operacional, aplicações e dados) em um ambiente diferente do usado, originalmente na operação de backup. “É realmente emocionante nos juntarmos à IBM na oferta de solu-
ções robustas e confiáveis para aplicações rodando em Linux. O advento da PowerLinux leva este sistema operacional definitivamente a um novo nível de qualidade e confiabilidade dentro de TI”, afirma o executivo. O SBAdmin oferece a opção de criptografar os dados de backup, usando a encriptação de 256-bit AES, cumprindo, assim, os atuais padrões de exigência de segurança corporativa. Além disso, SBAdmin permite operação em conjunto com o IBM Tivoli Storage Manager, simplificando o processo de backup em ambiente Linux em grandes corporações. Diferentemente de um Sistema Operacional Unix, a maioria das distribuições Linux não possui um utilitário como o mksysb ou outras ferramentas de backup-restore integradas. Isto faz com que boa parte dos administradores Linux recorra aos DVDs da distribuição para restaurar seu ambiente.
A Storix oferece download de uma versão trial do SBAdmin em www.storix.com/support/downloads
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PRODUTOS
Otimize Workloads
com Dynamic Platform Optimizer Em outubro a IBM anunciou uma série de funcionalidades para a nova geração de servidores POWER, dentre elas o Dynamic Platform Optimization (DPO). Essa tecnologia provê ao sistema a inteligência e o poder de otimizar a distribuição dos workloads entre os recursos de processadores e memória dos servidores, melhorando ainda mais a performance da aplicação POR ANTÔNIO MOREIRA DE OLIVEIRA NETO
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entes mais complexos, onde um servidor apresenta alto número de partições ou um ambiente de cloud computing, esse tipo de situação pode ser mais comum. O DPO apresenta-se como uma ferramenta de tuning dos sistemas, permitindo a reorganização dos workloads dentro do servidor de forma que possam concentrar sua execução em processadores e memória “mais pró-ximos”, conseguindo extrair uma melhor performance da máquina, sem gerar níveis adicionais de complexidade para o administrador do ambiente. O processo de otimização é iniciado pela HMC (console de gerenciamento dos servidores POWER) e pode ser executado sem parada de máquina, VM ou serviços. GOOGLE IMAGENS
Na computação, quando reduzimos o caminho percorrido pela informação, diminuímos o tempo de comunicação (mesmo já sendo muito pequeno) e, consequentemente, conseguimos uma melhor performance. Desta forma, workloads utilizando processadores e memória dentro de um mesmo “grupo” apresentam melhor performance do que se estivessem distribuídos, pois os processadores e memória estão mais próximos. Esses “grupos” são chamados de "processor books" em servidores Power 795. Nos servidores Power 770 e Power 780 eles estão localizados no CEC enclosure. A linha de servidores Enterprise da IBM chega a até 256 cores (32 processor books) e apresenta um alto poder de consolidação de workloads. Algumas operações e mudanças podem resultar em uma alocação subótima das partições, como, por exemplo: criação e remoção sucessiva de partições, adição e remoção dinâmica de recursos ou execução de Live Partition Mobility. Após essas mudanças no ambiente, é possível ter uma partição utilizando processadores e memórias de books diferentes, o que representa uma situação não ideal sob o ponto de vista de performance. Em ambi-
Primeiramente, roda-se um diagnóstico para verificar o nível de afinidade dos workloads e o nível após a reorganização dos work-loads. O nível de afinidade indica o quão “próximo” estão os pentes de memória utilizados por uma determinada partição. Após o diagnóstico, a redistribuição dos workloads entre os grupos de processador e memória pode ser iniciada, sendo possível estabelecer prioridades entre as partições do sistema ou mesmo restrições para que determinadas partições permaneçam na configuração corrente. ANTÔNIO MOREIRA DE OLIVEIRA NETO Especialista Técnico de Pré-Venda na IBM para servidores Power
O DPO não apresenta custo adicional e pode ser utilizado em servidores Power 770 e 780 (com processadores POWER7+) e Power 795, desde que estejam no último nível de atualização de firmware disponível e desde que a console de gerenciamento (HMC) também esteja em sua última versão.
GESTÃO
POR ALFREDO CASTRO
A sociedade brasileira passa por um momento de transformação em relação à importância que atribui ao desenvolvimento dos profissionais no local de trabalho. E essa tendência deverá continuar pelos próximos anos. São dois os fatores que estimulam esse fenômeno: a ampliação de mecanismos e sistemas de TI e o investimento em novos setores, que exige que a empresa não apenas encontre profissionais diferenciados, mas também tenha capacidade de desenvolver seus talentos, treiná-los e retê-los. Para que haja sucesso dentro desse contexto, é fundamental que seus líderes saibam como lidar com essas novas demandas e é preciso desenvolver características específicas, o que pode ser feito por meio de treinamento. Abaixo, estão dez características que as empresas de ponta desejam ver em seus líderes nesse novo cenário: 1. Possuir equilíbrio entre conhecimento técnico e comportamental; 2. Conhecer seu próprio perfil e comportamentos, ficando atento ao
impacto que isso provoca na equipe; 3. Ter capacidade de pensar globalmente e de compreender as mudanças econômicas e sociais; 4. Compreender o conceito de “diversidade” de maneira ampla, incluindo novos fatores que possam impactar no futuro; 5. Demonstrar boa percepção a respeito de próprio comportamento e o dos outros; 6. Ser ético e íntegro em relação aos seus valores; 7. Ter habilidade no uso de ferramentas de TI e estar integrado nas mídias sociais; 8. Ser capaz de construir parcerias e influenciar outras pessoas, mesmo sem ter autoridade sobre elas; 9. Possuir competência para entender as necessidades dos colaboradores e dividir a liderança; 10. Ter habilidade para mudar o estilo de liderança, tendo clareza sobre quando e como variar de um estilo de autoridade para um de orientação.
DIVULGAÇÃO
O que as empresas de ponta esperam dos seus líderes?
Essas características são “treináveis”, onde os profissionais são estimulados a maximizar os pontos fortes e minimizar os fracos. Um líder se desenvolve em seu local de trabalho por meio da “Regra 10-20-70”. Ou seja, 10% do desenvolvimento profissional referem-se ao aprendizado: cursos MBA, etc. Os 20% às ações realizadas e fomentadas por ele próprio e os 70% correspondem à experiência empírica, à prática diária de um profissional. É preciso aprender com o desafio. Para que haja uma mudança de comportamento, que molde o profissional a esse novo cenário é preciso refletir sobre como é possível melhorar os resultados obtidos. São as crenças que levam um profissional a ter um comportamento específico e é isso que gera os resultados. Se o resultado não é satisfatório, é preciso abandonar comportamentos inadequados, manter os adequados e incluir novos hábitos para melhorar, cada vez mais, os resultados.
ALFREDO CASTRO Especialista em desenvolver equipes. Engenheiro e pós-graduado em Finanças, Lead Assessor da ISO 9000 com especialização em Qualidade, Psicologia e Eficiência Organizacional pela DDI, American Supplier Institute e Euroquest (EUA). Atua como professor de MBA da FIA/USP, palestrante, escritor e consultor pela MOT Treinamento e Desenvolvimento Gerencial, da qual é sócio-diretor.
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GOOGLE IMAGENS
SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
Próximo passo para chips processadores mais rápidos
Representações gráficas de estruturas de nanotubos de carbono de paredes múltiplas (à esquerda) e paredes simples
Tecnologia baseada em nanotubos de carbono permitirá a criação de uma geração mais rápida e poderosa POR ANTONIO CARLOS NAVARRO A IBM anunciou os primeiros passos para a fabricação comercial de chips processadores baseados em nanotubos de carbono (CNT – Carbon nanotubes), tecnologia que promete ser o sucessor dos atuais chips de silício. Isso significa produzir chips ainda menores, mais rápidos e poderosos. Pela primeira vez, conseguiu-se a montagem de mais de 10 mil transístores em um único chip baseado em nanotubos de carbono. Supratik Guha, diretor de ciências físicas da IBM Research, disse em comunicado: "Estamos testando os primeiros passos para uma tecnologia de fabricação de transístores baseados em nanotubos de carbono dentro de uma infraestrutura de fabricação de wafer-convencional". Os chips processadores atuais são construídos em silício, o que permitiu um excelente desempenho ao longo de décadas. Mas como chips de computador tem se tornado cada vez mais rápidos e menores, as limitações físicas que esta tecnologia impõe já é uma preocupação real. Em virtude disto, os cientistas estão à procura de materiais alternativos para a construção de uma nova geração de microprocessadores. Até agora, os cientistas tinham sido capazes apenas de colocar no máximo algumas centenas de dispo-
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sitivos de nanotubos de carbono de cada vez, não o suficiente para abordar questões-chave para aplicações comerciais. Ao contrário dos chips tradicionais, nos quais os transístores de silício são gravados segundo padrões de circuitos, fazer chips usando nanotubos de carbono envolve colocá-los em uma base com alta precisão. Transístores de silício são hoje interruptores minúsculos que carregam informações em um chip, mas que estão se aproximando de um ponto de limitação física. Os nanotubos de carbono representam uma nova classe de materiais semicondutores, cujas propriedades elétricas são mais atraentes do que o silício, particularmente para a construção de dispositivos com transístores em nanoescala que são algumas dezenas de átomos de largura. Os nanotubos de carbono são simples folhas atômicas de carbono enroladas em um tubo. Esses nanotubos formam a parte central de um dispositivo de transístor que funciona de uma forma semelhante ao transístor de silício corrente, mas com
melhor desempenho. Apesar desses avanços, os cientistas do IBM Labs afirmam que ainda existe muitos desafios a serem vencidos, como a ultra alta pureza dos nanotubos de carbono e a colocação deliberada em nanoescala. Para superar as atuais barreiras, os pesquisadores da IBM desenvolveram um novo método com base em permuta iónica química, que permite a colocação precisa e controlada de nanotubos de carbono alinhados sobre um substrato a uma densidade elevada. Mais um passo no grande avanço tecnológico deste século está anunciado. Visionários esperam que para 2017 esta tecnologia já será uma realidade, permitindo a criação de chips de cerca de nove nanômetros, versus os 32 nanômetros da tecnologia atual de silício. Porém, mais rápidos e com menor consumo de energia, o que dará novo impulso, não apenas a equipamentos de TI, mas para a indústria eletrônica em geral, como tablets, celulares, vídeogames, eletrodomésticos, etc. Quem viver, verá!
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Peixoto ganha produtividade com infraestrutura POWER7 Troca de x86 por Power teve como objetivo levar o Grupo ainda mais longe - DA REDAÇÃO Buscando melhorar e aprimorar a TI, o Grupo Peixoto decidiu substituir sua infraestrutura aderindo à plataforma Power. A estratégia foi adquirir dois servidores Power 720, que oferecem altíssimo desempenho e confiabilidade para as aplicações críticas da empresa. O objetivo foi trazer maior capacidade de processamento ao Data Center e, consequentemente, viabilizar novos projetos. “Estávamos com equipamentos HP x86 defasados, o que nos limitava para novos projetos e também colocava em risco a operação da empresa”, ressalta Álvaro Alves do Nascimento, Gerente de Tecnologia da Informação do Grupo Peixoto. De imediato, houve melhora considerável no desempenho das aplicações, gerando mais conforto e eficiência para os diversos usuários do sistema.
Com a infraestrutura Power rodando o banco de dados Oracle versão 10G, o Grupo Peixoto poderá implementar novos sistemas sem a preocupação com possíveis situações de sobrecarga, pois a solução ganha em flexibilidade e escalabilidade. Além disso, a empresa passou a ter maior performance porque a estrutura foi totalmente preparada para ter a capacidade operacional ampliada, em até 30%, nos próximos três anos. “Dessa forma, reduzimos substancialmente as janelas de backups, abrindo oportunidade para realizar outras atividades que vinham sendo comprometidas pelo processo de backup”, avalia Nascimento. Comparado ao ambiente anterior, o tempo de execução de várias rotinas no novo ambiente teve uma melhoria de até 70%. Segundo o gerente, outro fato importante é que, com o uso de
GRUPO PEIXOTO
Power, no início de cada mês não ocorre mais sobrecarga no sistema, o que gerava lentidão em função da execução de processos de fechamento do mês anterior. “No início do primeiro mês que colocamos o ambiente em produção, os processos transcorreram com tranquilidade, sem reclamações e sem os travamentos que vinham ocorrendo”, lembra o executivo. A implementação foi realizada pela Core Technologies que, segundo Nascimento, atuou de forma prática, objetiva e com responsabilidade. As novas Power hoje compõem a infraestrutura para, aproximadamente, 250 usuários internos e, em torno de 550 usuários externos – considerando as equipes de vendas, logística e centrais de compras. Diariamente, o ambiente do Grupo Peixoto suporta uma média de 1 milhão de transações.
CORE TECHNOLOGIES
LUIZ HENRIQUE MARTINS (esquerda), Gerente de Contas da Core Technologies e ÁLVARO ALVES DO NASCIMENTO, Gerente de Tecnologia da Informação da Peixoto
O grupo é formado pelas unidades de negócio: Peixoto Atacado Distribuidor, Peixoto Indústria (responsável pela produção da linha de Limpeza Valor) e Rede Valor de Supermercados (unidade de varejo).
A Core Technologies oferece serviços, soluções e produtos que abrangem uma ampla lista de necessidades do mercado, garantindo sempre alto valor agregado aos seus clientes.
O Peixoto Atacado atende mais de 30 mil clientes varejistas. Para tanto, conta com uma equipe de mais de 500 representantes. São cerca de 3 mil itens disponíveis, que atendem às necessidades do varejo de pequeno e médio porte.
A Core possui vasta expertise em implementação de Infraestrutura de Data Center e Soluções de ambiente SAP, Consolidação, Virtualização, Armazenamento, entre outros.
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Maranhão Atacado aposta em Power para obter performance e confiabilidade Toda operação de migração do legado para a nova plataforma IBM foi realizada com o ambiente em produção sem afetar a produtividade da empresa DA REDAÇÃO Relatórios de acompanhamento que demoravam cerca de 2 horas para serem extraídos, tiverem seu tempo de resposta reduzido para 10 minutos na Maranhão Atacado após o Grupo ter substituído sua antiga plataforma x86 por Power. “A nova arquitetura da IBM aumentou a performance de nosso banco de dados Oracle, permitindo que nossos aplicativos respondam de forma mais rápida e eficiente todas as requisições dos sistemas. Assim as tarefas diárias ficaram mais rápidas, o que nos dá uma boa economia de tempo dos nossos colaboradores. A eficiência dos sistemas blades e Power também nos trouxeram economia em espaço e energia”, ressalta Jean Paes de Oliveira, gerente de TI do Grupo Maranhão. Até então, a companhia utilizava uma solução x86 que já não atendia mais suas necessidades de negócio
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nem o crescimento projetado para os próximos anos. A incumbência da diretoria do Grupo era que a área de TI encontrasse uma solução que fosse, ao mesmo tempo, confiável, com bom custo/benefício e capaz de apoiar o crescimento das operações nos próximos 4 anos. Foram necessários apenas quatro meses entre o fechamento da compra e a ativação dos equipamentos. “Toda esta operação contemplava a migração do legado em produção para a nova plataforma e tudo correu perfeitamente, atendendo nossa exigência, que era a de não afetar ou paralisar as operações e processos que rodam em turno de 24 horas”. A solução da Maranhão Atacado é composta por uma Blade Center H com duas lâminas Power PS701 para rodar o banco de dados, seis lâminas HS22 para rodar virtualização, BI e gerenciamento na unidade de
Catanduva, interior paulista. Também foi adquirida uma Power720 para replicação em tempo real do banco de dados, usando o Oracle Golden Gate, instalada na unidade de Itupeva, Interior de São Paulo, cujo ambiente de virtualização também é replicado, criando assim um DR site para o Grupo Maranhão. Segundo Oliveira, outros fatores também foram decisivos na hora de optar por Power. “Em especial o atendimento da equipe IBM e o trabalho da Visual Systems na elaboração do projeto foram excepcionais, desde a apresentação da solução, casando nossa necessidades de presente e do futuro”, afirma o executivo. “O alto desempenho e a estabilidade de Power, aliado à confiabilidade e segurança da IBM também foram considerados na hora da troca de plataforma”.
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Equipe de TI do Grupo Maranhão, em pé, a partir da esquerda: DAVID LUCAS MAGUETAS, RAFAEL CASAGRANDE MARIGUELA, JEAN PAES DE OLIVEIRA, Gerente de TI do Grupo Maranhão, KAIRO FERNANDO BEDUTI e ADRIANO CESAR FERREIRA. Sentados, a partir da esquerda, VALCYR BARALDI, NATHIEL FERREIRA BRUSG, VICTOR CESAR BORGE e LUCAS DE AGUIAR VON GLEHN
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GRUPO MARANHÃO
VISUAL SYSTEMS
Inaugurado em 1969, o Grupo Maranhão iniciou sua história na cidade de Catanduva, onde Renato Segura Ramires comercializava apenas batatas. Mais de 42 anos depois, a empresa consolida-se no mercado, tornando-se o maior atacadista do Estado de São Paulo, contando com cinco lojas de supermercados em Catanduva, Santa Adélia e São José do Rio Preto. Faz parte do Grupo a Maranhão Distribuição, que atua no interior do Estado de São Paulo, Triângulo Mineiro e Sul de Minas Gerais. Uma equipe especializada de representantes comerciais atende principalmente o pequeno e médio varejo, com cerca de 20 mil clientes ativos. Além da equipe de Televendas. Outra vertente do Grupo é a Maranhão Supermercados, com a Loja 1 inaugurada em 1983, em Catanduva. Hoje já são cinco lojas, sendo que a última, traz o que há de mais moderno em relação ao layout das seções e ambientação de loja. Com dois elevadores panorâmicos, a Loja 5 oferece total acessibilidade para PNE’s (portadores de necessidades especiais), além de um restaurante. Ao atender 645 municípios, o Grupo Maranhão é considerado atualmente um dos maiores atacadista/distribuidor do Estado de São Paulo.
Com mais de 17 anos de mercado, a Visual Systems tem as competências e os recursos críticos necessários para definir a arquitetura da infraestrutura de TI do mercado corporativo. A Visual Systems projeta, vende e implanta ambientes de TI para empresas que precisam de confiança para gerir os seus negócios e superar seus desafios. A solução de Serviços Gerenciados de TI da Visual Systems possui processos baseados em ITIL V3, ferramentas de classe mundial apoiadas por um NOC- Network Operations Center e profissionais certificados e comprometidos com um serviço superior ao cliente.
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Para a BSBIOS, Power é o Usain Bolt da arquitetura de processadores para servidores A decisão de substituir x86 por Power ocorreu devido à alta confiabilidade e o custo benefício oferecido por Power DA REDAÇÃO A plataforma Power está permitindo à BSBIOS (especializada em produzir e comercializar energias renováveis, produtos industriais e matérias primas para alimentação animal) ter um crescimento sustentável, de forma mais eficaz e com menor custo. A afirmação é do Gerente de Tecnologia da companhia, Vinícius Luis Ganske Mallmann. O objetivo do projeto era reduzir a administração e aumentar a disponibilidade do sistema, suportando o crescimento dos negócios, já que a operação fabril da BSBIOS é 24x7. Segundo o executivo, a adoção da arquitetura melhorou o desempenho e a disponibilidade de aplicativos como o SAP e os sistemas satélites. “Em apenas 45 dias o projeto estava em funcionamento e passamos a desfrutar de tudo que a plataforma Power pode oferecer. Para nós, Power é o Usain Bolt da arquitetura de processadores para servidores”,
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ressalta Mallmann. Um bom exemplo do que ocorria eram os ambientes produtivos SAP ECC e GRC/PI, que compartilhavam o mesmo servidor – lâmina x86 HS22, bi-processado 2.4 Ghz, com 16 cores ativos e 44 Gb de memória RAM. O problema é que quando um aplicativo exigia mais performance, acabava impactando em outro. Como os ambientes não eram clusterizados e não havia contingência para restabelecimento dos serviços em curto prazo, as atualizações dos componentes de um determinado aplicativo podiam causar impacto nos serviços, limitando a implementação de novas funcionalidades. O gerente de TI afirma que a decisão de substituir a plataforma x86 ocorreu devido à alta disponibilidade e o custo benefício oferecido por Power. “Optamos pela troca após um estudo efetuado a ‘oito mãos’, ou seja, além da equipe técnica da BSBIOS, participaram deste estudo os parcei-
ros IBM e SAP, Powers Solutions e BasisIT”, afirma o executivo. Com uma rede com 360 usuários e um volume médio de informações de 2 Mbs, o ambiente de TI da companhia suporta cerca de 6 TB de dados. Para atender essa demanda, a solução implementada é extensa e composta de itens como: duas lâminas PS702, com processador de 3.0 GHz POWER7 cores com AltiVec SIMD e hardware Decimal Floating, 16 cores ativos, BladeCenter com dois discos IBM 300GB SAS 10K RPM SFF HDD e PowerVM Enterprise (Virtualização/Partition mobility). Nessa plataforma roda o SAP (em oito servidores) e o Banco de dados Oracle. O resultado foi que a nova solução disponibilizou decisões mais ágeis, com melhora substancial da performance em toda a BSBIOS. “Também levamos em consideração que, devido à alta disponibilidade, em caso de problemas no servidor
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VINÍCIUS MALLMANN, Gerente de Tecnologia da BSBIOS
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de produção, os recursos são montados em outra máquina e o sistema fica operacional novamente em um curto espaço de tempo”, diz Mallmann. Além disso, ao implementar os mecanismos de redundância em hardware, os ambientes tornaram-se estáveis e não é mais necessário reiniciar os servidores e serviços com frequência. Também foi fator decisivo na escolha da plataforma a robustez de Power. “A nova infraestrutura trouxe um grande ganho de performance e processamento aos ambientes SAP, otimizado o tempo de resposta em 78%”, afirma. Segundo ele, como agora cada aplicativo tem seu próprio servidor, essa separação garante mais serviços on line. E as atualizações e manutenções passaram a ser independentes, o que facilita o suporte e reduz os impactos nos demais ambientes. A consequência direta foi a redução dos gastos com horas extras e consultoria. “Os próximos passos serão suprir as demandas dos negócios da BSBIOS, projetar a implementação de um site redundante, além de estudar o desempenho do banco de dados IBM DB2”, planeja Mallmann.
BSBIOS A BSBIOS, formada da união paritária entre BSPAR e Petrobras Biocombustível, possui matriz em Passo Fundo (RS) e filial em Marialva (PR), produzindo aproximadamente 300 milhões de litros de biodiesel/ano. As matérias-primas utilizadas são: soja, óleo de caroço de algodão e sebo bovino. A planta industrial gaúcha também conta uma Unidade de Processamento de Grãos, que consome 850 mil toneladas de soja/ano, produzindo 158.400 ton/ano de óleo degomado e 660 mil ton/ano de farelo de soja. Em seu complexo de recebimento de grãos há capacidade de armazenar 182 mil toneladas de grãos e 66 mil toneladas de farelo. A companhia emprega diretamente mais de 400 colaboradores e mais de 1000 indiretos. A usina também produz reflexos no campo. Pelo menos 30% de toda a aquisição de grãos é fruto da produção de cerca de quinze mil agricultores familiares, produtores de soja e canola nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
POWERSOLUTIONS INFORMÁTICA A POWERSolutions Informática iniciou suas atividades em 1995, a partir da iniciativa do seu fundador, André Matias, ex-funcionário IBM, que percebeu a demanda em Santa Catarina por serviços especializados em projetos de infraestrutura de informática para grandes empresas, principalmente na área de servidores e armazenamento de dados. Tendo a inovação tecnológica como diretriz de seus produtos, destaca-se na venda de hardware, software e serviços, pela eficácia no dimensionamento de soluções, resultado da experiência, orientada pelo permanente acompanhamento das pesquisas e lançamentos dos fornecedores mais conceituados do mercado. Vinculados a esses sistemas, a POWERSolutions fornece serviços de suporte técnico, com uma equipe altamente qualificada de profissionais certificados em várias tecnologias, atendendo empresas de todos os portes, com sistemas dos mais variados tipos de complexidade. Auxiliando as empresas na área consultiva, a POWERSolutions executa pesquisas, diagnósticos e prognósticos de soluções e gerencia projetos de alta disponibilidade e performance.
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CPFL Energia adquire Power para rodar projeto inovador
Solução atende mais de 5 mil usuários internos que utilizam a TI da companhia na Operação de Distribuição de Energia DA REDAÇÃO
A CPFL Energia tinha o compromisso de implantar vários processos inovadores (denominado Projeto Tauron) na área de Operação da Distribuição de Energia, que é o principal negócio da companhia. Como seriam implantações pioneiras, com novas tecnologias, isso dificultava o correto dimensionamento da infraestrutura necessária para suportar os novos aplicativos. E pior, os prazos eram extremamente desafiadores para essa implementação, que mexeria com a área mais sensível da empresa. Ou seja, não havia espaço para a montagem de um ambiente de simulação dos novos aplicativos, onde seria possível
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dimensionar corretamente a capacidade de processamento e memória das máquinas que atenderiam esse projeto. Por isso a CPFL Energia optou pela implantação da plataforma Power em seu datacenter, o que aconteceu em apenas 60 dias. “Somente com os recursos do ambiente IBM Power foi possível ajustarmos o tamanho dos servidores, sem interrupção alguma. Essa arquitetura nos ajudou entregar os ambientes dentro do cronograma desejado, com a confiabilidade que era esperada e mostrando o valor estratégico que a área de TI pode agregar ao negócio da CPFL Energia”, explica Márcio
Félix, Gerente de Tecnologia, Telecomunicações e Segurança da Informação da CPFL. O executivo ressalta que a tecnologia de virtualização e alocação dinâmica de recursos da Power foi fundamental para o sucesso do projeto, porque ao longo do tempo foi possível ajustar o sizing de acordo com as demandas de processamento exigidas pela companhia. Foi adquirido um servidor P795, com 256 cores instalados (sendo 172 ativos e 84 on demand), 4096 GB de memória – sendo 2752 GB ativos e 1344 GB on demand. Essa máquina conta ainda com 80 interfaces de rede Ethernet e 72 interfaces fibre
CPFL
CPFL A CPFL Energia é uma holding que, por meio de suas subsidiárias, distribui, gera e comercializa energia elétrica no Brasil, nos mercados regulado e livre. Trata-se da maior companhia privada do setor elétrico brasileiro. Trabalha com experiência e conhecimento da atividade, desenvolvidos ao longo dos seus 100 anos de história. A CPFL Energia tem suas origens na Companhia Paulista de Força e Luz, constituída em 1912, como resultado da fusão de quatro pequenas empresas de energia que atuavam no interior paulista. Nos últimos cem anos, a história societária da CPFL Paulista foi marcada por diversas etapas. Após 15 anos sob controle privado nacional, em 1927 a CPFL Paulista foi incorporada pelo grupo norte-americano American Foreign Power Co. – AMFORP, permanecendo sob seu controle até 1964, quando passou para a Eletrobrás, grupo estatal controlado pela União Federal. Em 1975, esse controle foi transferido para a Companhia Energética de São Paulo – CESP, e em 1997, por meio de processo de privatização, passou para o atual grupo controlador. Com intuito de simplificar ainda mais a estrutura societária e concentrar a liquidez nas ações da holding de controle, a CPFL Energia realizou, em 2005, a conversão da CPFL Geração em subsidiária integral da CPFL Energia mediante incorporação de ações, além de concluir a conversão da totalidade do empréstimo contratado junto ao IFC (International Finance Corporation), de US$40 milhões, em ações da CPFL Energia. Adicionalmente, realizou a incorporação das ações das controladas CPFL Paulista e da CPFL Piratininga.
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channel para conexão em redes de storages. Essa Power processará os sistemas de automação das equipes de atendimento comercial e de emergência e o sistema de telemedição dos maiores clientes da CPFL. Toda a implementação foi realizada pelo BP IBM Service IT, que, segundo Félix, fez um excelente trabalho com profissionais bastante qualificados na arquitetura Power, o que acelerou a instalação da solução. “Avaliamos a plataforma x86, mas concluímos que essa tecnologia não conseguiria entregar o mesmo nível de disponibilidade e flexibilidade que IBM Power nos entregaria”, diz o executivo. “A plataforma Power tem sido fundamental para viabilizar os projetos de missão crítica da CPFL, entregando muito desempenho de processamento, flexibilidade e disponibilidade para o negócio da companhia”. São mais de 5 mil usuários internos utilizando os sistemas de TI da CPFL Energia, distribuídos em 286 sites dentro da área de concessão. E são quase 2 PB de dados acessados por mais de 500 servidores.
SERVICE IT SOLUTIONS
MÁRCIO FÉLIX Gerente de Tecnologia, Telecomunicações e Segurança da Informação da CPFL Energia
Fundada em agosto de 1995 em Porto Alegre (RS), a Service IT Solutions é uma empresa especializada em consultoria e prestação de serviços personalizados na área da tecnologia da informação, que concilia hardware, software e serviços. Possui uma estrutura organizacional voltada à qualidade, eficiência e segurança e aposta na qualificação contínua de seus profissionais, certificados pelos principais fornecedores de TI, como o seu grande diferencial. Atualmente, a empresa possui escritórios em Porto Alegre, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Buenos Aires, com uma estrutura preparada para atender toda América Latina. Mantém parcerias de negócios com grandes companhias, como IBM, Oracle, CA, EMC, VMware, RedHat e Riverbed. PARA MAIS INFORMAÇÕES ACESSE: www.service.com.br
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OPINIÃO
A arte do desapego DE QUANTOS MILHÕES VOCÊ PRECISA PARA SOBREVIVER? QUANTAS CASAS, CARROS, JÓIAS, CARTÕES DE CRÉDITO, CELULARES E OUTROS BENS QUE MILHARES DE PESSOAS NÃO CONSEGUEM ABRIR MÃO? VALE A PENA ACUMULAR BENS, TÍTULOS, CARGOS E HONRARIAS AO LONGO DE UMA VIDA INTEIRA? POR JERÔNIMO MENDES
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chegar ao topo, entretanto, mais difícil ainda é manter-se nele, motivo pelo qual o desapego é um desafio constante. Quando as únicas coisas que nos movem são o cargo, dinheiro, posição social, carros e os bens acumulados, tem algo de errado conosco. Tudo isso é um meio e não um fim. Senti isso na pele há oito anos quando fui demitido de uma grande empresa. Ocupava um cargo de confiança, importante até onde eu imaginava, mas, de um dia para o outro, o cargo foi extinto com a mesma facilidade que fui demitido. Nesse momento, o mundo desaba e, em um estalar de dedos, você não tem mais cargo, nem salário, nem crachá. É como se lhe tirassem o chão e, logo abaixo, houvesse um poço de jacarés famintos. Por essas e outras razões, para muitos, somente a dor e a reflexão são capazes de fazê-los amadurecer e repensar certos valores equivocados que, quando adotados, acabam afastando as pessoas da missão (vocação) original. Quanto maior o apego, maior a frustração. É bom ser abastado, ter dinheiro, ocupar cargos importantes, ser valorizado pela sociedade, mas isso não pode ser garantido para todos durante o tempo todo. O desapego é uma arte que não se aprende da noite para o dia. Exige experiên-
cia, amadurecimento, força de vontade, paz de espírito. Todas as coisas são efêmeras, dizia Fernando Pessoa. Por experiência comprovada, posso afirmar que, muito mais importante do que ocupar uma posição de destaque na sociedade, é trabalhar com afinco para viver com dignidade e transformar o mundo em um lugar mais digno para viver. Se isto não for suficiente para reflexão, lembre-se de Sócrates ao passear por uma feira de supérfluos naquela época: “Quantas coisas sem as quais posso viver tranquilamente”.
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Quanto desperdício de energia vital, diria Sócrates, filósofo da Grécia Antiga, se vivesse hoje. São necessárias milhares de horas de trabalho para sustentar as intermináveis carências do ser humano. Na prática, será que precisamos de tudo isso para viver relativamente bem? Minha profissão requer o envolvimento com diferentes tipos de pessoas, de empresas e de cargos. Não há como fugir da necessidade constante de lidar com pessoas e reposicioná-las sempre que necessário em processos de mudança e reestruturação organizacional. Por mais profissional que você tente parecer, todo processo de mudança é doloroso. Na maioria dos casos, lidamos com emoções o tempo todo e, por experiência, posso afirmar que são poucos os que conseguem aceitar as mudanças com o profissionalismo necessário para evitar a resistência e facilitar a transição. Muitos não entendem. Ninguém é dono do cargo, função, crachá ou do posto que ocupa, temporariamente, por mais comprometido que seja. Posições são transitórias, organizações e líderes também, motivo pelo qual a resistência e o excessivo apego ao cargo em nada contribuem para o crescimento pessoal e profissional. Em geral, as pessoas preferem o cargo ao emprego, a morte à simplicidade. É duro
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