Power7 agora é +

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ENTREVISTA: Freddy Alves revela como a nova PowerLinux alia as facilidades do Linux à confiabilidade e performance da Power

channel

REVISTA INFORMATIVA DAS SOLUÇÕES POWER SYSTEMS | ANO 6 | EDIÇÃO 19 | MARÇO ABRIL MAIO 2013 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

POWER7 agora é +:

TM

+ performance, + confiabilidade e + capacidade de virtualização

Novos modelos baseados nos processadores POWER7+ trazem ainda mais benefícios

GPFS para PowerLinux e AIX: sistema provê maior performance no acesso simultâneo aos dados para múltiplos nós Worklight é a solução ideal para plataformas móveis



EDITORIAL

informado sobre seus concorrentes, entender a percepção do mercado que atua em relação a seus produtos e de terceiros. Os negócios deixam de ser centrados nos produtos e passam a ser centrados no indivíduo.

SUA INFRAESTRUTURA ESTÁ PREPARADA PARA O QUE VEM AÍ?

O mundo moderno está caracterizado pela extensão da tecnologia ao cotidiano. Tablets e smartphones foram totalmente incorporados ao dia a dia das pessoas, que trocam mensagens, acessam mídas sociais, pesquisam, compram, atualizam-se, interagem e opinam sobre os mais diversos assuntos. O consumidor tornou-se muito mais bem informado e exigente, sendo capaz de instantaneamente pesquisar e comparar preços e qualidade para todos os seus objetos de desejo. Uma má experiência hoje não se transmite para apenas cinco pessoas, mas para uma enorme massa de “conectados”, que quando somadas à outras reclamações podem tomar um vulto assombroso. Ser bem-sucedido neste “novo” mercado exige estar sintonizado não apenas em informações internas e sobre seus produtos, mas também, estar

E isto exige uma repaginação das empresas e, consequentemente, de TI que é o suporte para que as empresas tenham a informação necessária para este novo momento. Aplicações que vão além dos tradicionais ERPs e Bancos de Dados entram em cena e exigem uma infraestrutura com muito mais performance, disponibilidade e ferramentas integradas que facilitem gerenciamento e adaptação à mudanças de demanda. E mais do que nunca, este é o momento Power. O lançamento dos novos modelos baseados nos processadores POWER7+ oferecem servidores capazes de processamento de grandes volumes de dados, ambientes de consolidação e virtualização em larga escala, ferramentas integradas de gerenciamento que reduzem em muito o trabalho de TI e, principalmente, a confiabilidade e disponibilidade que caracterizam e diferenciam a plataforma dos outros servidores do mercado. Nesta edição, convidamo-o a conhecer as novidades dos “servidores mais inteligentes” do mercado, capazes de suportar aplicações tradicionais e emergentes, prontos para entregar-lhe a solução para o que está por vir, nas próximas ondas da tecnologia. Boa leitura! Redação Power Channel

EXPEDIENTE REDAÇÃO: Av. Lins de Vasconcelos, 2880, Cj 44 - 04112-002, Vila Mariana, São Paulo SP Tel. (11) 3969-0902 - redacao@powerchannel.com.br - www.powerchannel.com.br COORDENAÇÃO GERAL: Valdeci Junior - Officer2880 (valdeci.junior@officer2880.com) | JORNALISTA RESPONSÁVEL: Cristiane Bottini - MTB Nº 25.178 (imprensa@powerchannel.com.br) DIRETOR DE ARTE: João Marcos Batista (designer@powerchannel.com.br) | COLABORADORES DESTA EDIÇÃO: Alexandre Bicas, Daniel de Souza Casali, Glauco dos Santos Reis, Marcelo Gianini Novaes, Thali Flávia Cozer | COMERCIAL: Valdeci Junior (valdeci.junior@officer2880.com). A REVISTA POWER CHANNEL é uma publicação trimestral destinada aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revista é distribuída gratuitamente a todos os parceiros e demais pessoas com interesse no seu conteúdo. O conteúdo das matérias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores e não correspondem, necessariamente, à opinião desta revista e nem de seus editores. PARA CONTATOS, por favor acesse os meios apresentados acima. Faça o DOWNLOAD das matérias apresentadas nesta revista através do site www.powerchannel.com.br


ÍNDICE

ENTREVISTA FREDDY ALVES

CAPA POWER7 agora é +: + performance, + confiabilidade e + capacidade de virtualização

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CURTAS

PowerLinux, a facilidade do Linux com a confiabilidade e performance de um Power

PARCEIROS

AÇÃO INFORMÁTICA Plataforma POWER substitui Itanium na COOP

As inovações e tecnologias do mercado e a coluna Nerdvana

PRODUTOS

Power 770 e Power 780, modelos MMD e MHD com POWER7+ IBM Worklight, a solução de desenvolvimento para plataformas móveis

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General Parallel File System, GPFS para AIX e PowerLinux

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AVNET Power é a infraestrutura preferencial para o SAP na Zilor

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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

PRODUTOS

IBM WebSphere Application Server “Liberty Profile Perfil Liberty”

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Transbrasa adota PureFlex para expandir sua operação

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ERRATA Diferentemente do que foi publicado na Power Channel edição 18, na matéria “Reduza o Licenciamento Oracle Com a Dupla Power e PureFlex”, onde se lê, no primeiro box da página 21, Oracle Enterprise, o termo correto é Oracle Standard.

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DIVULGAÇÃO

ENTREVISTA FREDDY ALVES

POWERLINUX - A FACILIDADE DO LINUX COM A CONFIABILIDADE E A PERFORMANCE DE UM POWER Há cerca de seis meses a IBM entrou fortemente no mercado de servidores Linux para as pequenas e médias empresas, com o lançamento da PowerLinux. Desde então, vem posicionando fortemente a plataforma como base para alguns de seus principais pilares de tecnologia, como Big Data, Virtualização e Cloud Computing. Dia 5 de fevereiro o anúncio das PowerLinux baseadas na arquitetura POWER7+ veio balançar ainda mais este mercado. Nesta entrevista, Cristiane Bottini, editora da Power Channel, conversa sobre a PowerLinux com o Vice-Presidente de Power Systems para Growth Markets, Freddy Alves. Anteriormente a esta posição, Freddy foi o Executivo Power Systems para América Latina e mais recentemente o Executivo para todas as linhas de servidores e storage na IBM Brasil.

POWER CHANNEL: Qual a visão geral da estratégia IBM para o produto PowerLinux? Freddy: Os novos servidores PowerLinux são a extensão da estratégia da IBM para toda linha de servidores. E é também a extensão do DNA do supercomputador Watson para um mercado de aplicações emergentes. O posicionamento do produto visa o crescente mercado Linux, como uma alternativa poderosa aos servidores x86, entregando aos nossos clientes alta performance, com a extrema segurança da arquitetura Power e atrativos preços de aquisição. Uma PowerLinux Entry, com 4-cores P7+, tem preço de hardware no Brasil a partir de R$ 8 mil. Para a introdução desta linha no mercado, escolhemos três segmentos como foco, que serão expandidos para seis até final de 2013. Estes três segmentos são: - Big Data Analytics: Os servidores POWER7+ (com 80MB de cache L3 e quatro threads por core) são otimizados para alta performance com aplicações que requerem massivo processamento paralelo. Testes realizados pelo IBM Researchs, mostraram que a PowerLinux fez o sorting de um terabyte de dados 42% mais rápido que a solução concorrente; - Open Source Infrastructure Services: Isto inclui servidor de aplicações Web, plataforma de desenvolvimento para aplicações de mobilidade, email, social mídia, servidor de backup, rede e muitos outros. O software PowerVM permite uma alta densidade de virtualização, oferecendo a capacidade de maior consolidação do que outras tecnologias como VMware e possui recursos de alocação dinâmica e movimentação a quente de recursos, além do VMs que você não encontra em tecnologias disponíveis para estes serviços;

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- Industry Application Solutions: A PowerLinux tem mostrado um alto desempenho para soluções de ISVs. Como exemplo, a PowerLinux 7R2 com DB2 e Linux Suse apresentou um desempenho, auditado pela SAP, 28% superior ao x86 SandyBridge 2.9GHz. Estamos trabalhando vários outros ISVs (Independent Software Vendors) para aumentar o ecosistema de soluções disponíveis na plataforma. Em cada um destes segmentos a PowerLinux oferece tangível performance e redução de custos. PC: Por que este mercado de Linux? Qual a representação deste mercado para a IBM? Freddy: Segundo a IDC, o mercado de Linux deve representar mundialmente um valor de US$10 bilhões até 2015. E o número de clientes Linux em Power cresceu 29% apenas no último ano. Com o foco realizado neste segmento com a PowerLinux esperamos continuar crescendo neste segmento, entregando valor diferenciado aos clientes e, a preços competitivos, comparáveis aos de plataforma baixa. PC: Quais as vantagens de custo e performance da PowerLinux comparado às soluções x86 da concorrência? Freddy: Temos uma arquitetura de processador com clock de até 4.2GHz que beneficiam aplicações que demandam velocidade. O POWER7+ permite processamento de até 4 threads simultâneos por core, operando como 4 cpus virtuais, o dobro do possível com a arquitetura x86 de última geração e que beneficia aplicações que demandam alto processamento paralelo. Finalmente, possui um cache L3 de 10MB por core de processador (um x86 E5-2690 tem apenas 20MB em 8-cores) e a

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Os novos servidores PowerLinux são a extensão da estratégia da IBM para toda linha de servidores. E é também a extensão do DNA do supercomputador Watson para um mercado de aplicações emergentes maior BW de memória entre servidores deste segmento, o que beneficia aplicações com uso intenso de cache e memória. O RAS da arquitetura Power é um grande diferencial para um segmento que nunca teve foco em disponibilidade por plataformas concorrentes. Além disso, estamos trabalhando com a otimização de algumas aplicações para o servidor, entregando real valor aos clientes em termos de desempenho e confiabilidade. O resultado em desempenho pode ser medido com exemplos como o que já mencionei, da PowerLinux

7R2 com DB2 e Linux Suse, apresentando um desempenho, auditado pela SAP, 28% superior ao x86 Sandy-Bridge E5-2690 2.9GHz. Também os resultados de desempenho com apliacações Java, baseado no Benchmark SPECjbb2005, são extremamente favoráveis ao PowerLinux. E quando falamos em virtualização, a PowerLinux apresenta a maior escalabilidade do segmento, suportando 20 VMs por core, chegando a 320 VMs em uma máquina de apenas 2sockets. O PowerVM é uma solução de virtualização segura por design, sem brecha alguma de segurança reportada em quase 20 anos de mercado, com recursos diferenciados em termos de automação e capacidade real de alocação dinâmica de recursos de CPU, memória e I/O, sem necessidade de reboot, mesmo quando se remove memória de uma VM. Também tem disponível a capacidade de movimentação hot de máquinas virtuais. Isto a distancia tecnicamente da maioria das soluções de virtualização populares sendo utilizadas para Linux. E quando comparamos com soluções empresariais, como o VMware, temos o PowerVM liderando em escalabilidade, segurança e com preço 16% menor. Um exemplo do maior desempenho aliado a redução de custo que a PowerLinux oferece é a Universidade de Hamburgo. Um dos primeiros clientes a adotar a plataforma utilizava em servidores x86 a aplicação OpenAFS, um sistema de arquivos compartilhado, de código aberto, que permite o acesso fácil e rápido a documentos, muito útil para pesquisadores, que muitas vezes compartilham projetos e informações. Insatisfeitos com a performance que obtinham com os x86, adotaram dois servidores


PowerLinux 7R2 em alta disponibilidade, virtualizados com dez VMs por servidores. Como resultado obtiveram um aumento de 50% na performance da aplicação e reduziram em cinco vezes o consumo de energia e refrigeração. E tudo isto a um custo 30% inferior, comparado à adoção de uma nova infraestrutura x86 virtualizada com VMware. PC: Como estão as aplicações para estes três segmentos? Freddy: Estamos buscando oferecer novas soluções e funcionalidades para o segmento de Linux. Por exemplo a análise de Big Data ou grandes volumes de dados, onde um cliente pode analisar a penetração e impacto de sua marca no mercado através da análise de dados não estruturados, na internet, blogs e mídias sociais. Também estamos direcionando estas aplicações para determinados segmentos, por exemplo, um banco ou instituição financeira pode analisar dados ainda em processamento e já detectar fraudes através da análise de comportamento não usual com compras de cartão de débito ou valores, sequência de retiradas e outros padrões. Do ponto de vista de aplicações Open Source, o preço de aquisição de uma PowerLinux virtualizada, coloca-a como uma grande opção para clientes consolidarem aplicações Linux populares, hoje distribuídas em servidores x86, com baixo desempenho e utilização, mas com pesados custos de gerenciamento e manutenção. Mais de 50% das empresas já utilizam aplicações Open Source de alguma maneira. São mais de 2.500 soluções disponíveis mantidas pela comunidade Open. Destas, as top 5 são o LAMP, Email, SAMBA File/Print e serviços de rede como Proxy

PowerLinux traz grandes benefícios em funcionalidade, desempenho, segurança e redução de custos. E sob o ponto de vista do usuário, o Linux em Power é como o Linux em qualquer plataforma. Não é necessário investimento em educação e retreinamento dos usuários DNS e Firewall. Todas já inclusas, gratuitamente, nas distribuições Red Hat Enterprise Linux (RHEL) e SUSE Linux Enterprise Server (SLES). Mas é comum encontrarmos soluções de monitoramento de servidores, storage e network, soluções de backup, CRM, lojas virtuais e muitas outras Open Source em clientes que visitamos. Clientes adotando a consolidação de aplicações através da

virtualização PowerVM obteram um TCA (Total Cost Acquisition) até 30% menor do que soluções x86 com VMware. E ainda temos as soluções comercias suportadas em Linux, fornecidas por mais 1.500 desenvolvedores, como a própria IBM com DB2, Informix, Tivoli, WebSphere, soluções Big Data como os produtos InfoSphere e outros como SAP, Sybase, Storix, etc. Algumas parcerias trazem grandes benefícios aos clientes. Um exemplo é a distribuição do SLES para Power que já agrega o software de alta disponibilidade da SUSE a custo zero. Faz parte da licença básica, o que não acontece para a plataforma x86. Vários ISVs têm criado appliances baseados na PowerLinux ao redor do mundo. Um exemplo interessante vem do Japão, onde a empresa FixStars disponibilizou um appliance para Big Data, usando o Cloudera para Hadoop rodando em uma distribuição Linux chamada Yellow Dog em PowerLinux. E a IBM proveu um contrato de suporte especial para este desenvolvedor o auxiliando na otimização da aplicação na plataforma, que resultou em um desempenho bem superior ao que era obtido com uma arquitetura x86. PowerLinux traz grandes benefícios em funcionalidade, desempenho, segurança e redução de custos. E sob o ponto de vista do usuário, o Linux em Power é como o Linux em qualquer plataforma. Não é necessário investimento em educação e retreinamento dos usuários. PC: Como é o suporte do Linux em Power? Freddy: Ao adquirir as distribuições Red Hat Enterprise Linux ou SUSE SLES, o cliente pode optar pelos contratos de suporte anual para o Linux da própria distribui-

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dora ou pelo suporte da IBM. Realizamos suporte L1 na língua local. O suporte às aplicações segue o mesmo princípio do empregado em outras plataformas, aplicações de ISVs possuem suporte do próprio forcedor, aplicações open source inclusas nas distribuições Linux seguem o suporte desta e outras aplicações open source são suportadas pela própria comunidade de desenvolvedores. PC: Quais os ganhos que POWER7+ traz aos clientes? Freddy: Já começa pela tecnologia de fabricação agora 32nm. Isto permitiu aumentar o clock para as low entrys para até 4.2GHz e aumentarmos o cache L3, integrado em eDRAM para 80MB em um chip de 8-cores. Isto significa muito mais performance para boa parte das aplicações o que permitiu ganhos de até 40% em relação à geração anterior. Isto permite aos clientes fazer mais com quantitativamente os mesmos recursos da POWER7. Como a tecnologia Energy Scale permite uma grande redução no consumo de energia, a possibilidade de aumento no número de transistores internos ao chip em função da tecnologia 32nm, foi utilizada para agregar novas funcionalidades através de aceleradores internos ao chip POWER7+ e que não consomem recursos dos 8-cores disponíveis para as aplicações: - Acelerador para compressão de memória, que gerencia a compressão de memória RAM sem uso dos cores processadores dedicados às aplicações; - Acelerador para encriptação via hardware, que provê criptografia AES, SHA, RSA e ECC sem necessidade de hardware ou software adicionais; - Gerador de números aleató-

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A arquitetura RAS, grande diferencial da plataforma que lhe garante uma alta confiabilidade e disponibilidade diferenciada em relação a x86, agora agrega novas funcionalidades rios, que cria números gerados randomicamente de até 64-bits que oferecem muito mais segurança do que aqueles gerados por algoritimos para a segurança de aplicações. Também em virtualização tivemos um aumento de escalabilidade com o suporte para até 20 máquinas virtuais por core, o que eleva a capacidade de uma máquina 2-sockets para até 320 VMs. A arquitetura RAS, grande diferencial da plataforma que lhe garante uma alta confiabilidade e disponibilidade diferenciada em relação a x86, agora agrega novas funcionalidades como auto-recuperação para cache L3 e reinicialização de um core processador a hot. E mantendo a maior BW de memória e I/O para os servidores do segmento. Em suma, muito mais

performance, segurança, confiabilidade e escalabilidade que permitem aos clientes Power fazerem muito mais, com o baixo custo de aquisição dos nossos servidores de entrada. PC: Como prevê o crescimento da PowerLinux frente ao restante do portfólio de servidores Power? Freddy: Os tradicionais, baseados em AIX e IBM i, são utilizados e permancerão assim pelos diferenciais que apresentam no core das médias e grandes empresas, rodando aplicações críticas. Temos tido um crescimento interessante da base de clientes IBM vindos de servidores HP-UX ou Sun-Solaris, bem como, diversos clientes vindos de x86, mas que cresceram ao ponto de necessitarem de um servidor de banco de dados e aplicações de grande performance, escalabilidade e confiabilidade. Nosso Migration Factory tem ajudado um número expressivo de clientes a portarem seus ambientes para um hardware moderno, repleto de recursos e com alta performance e confiabilidade como o Power. Mas tenham certeza, que a PowerLinux deverá apresentar nos próximos anos um aumento de base muito mais significativo. Primeiro, por que os servidores Power tradicionais já são líderes em market share no mercado que atuam, por outro lado, existe uma carência de soluções confiáveis e de alto poder de consolidação no mercado, onde a PowerLinux se destina. E segundo pelo investimento em soluções emergentes que a IBM está fazendo para a plataforma PowerLinux, como análise de Big Data, Cloud Computing, desenvolvimento de aplicações para dispositivos móveis e Web e outras que estão por vir.


CURTAS

O CAMINHO MAIS RÁPIDO PARA O FUTURO Esse é o tema do relatório Tech Trends 2012, divulgado recentemente pela IBM. O estudo indicou que Cloud Computing, dispositivos móveis, business analytics e social business são itens prioritários na estratégia de negócios de diversas indústrias. A IBM ouviu líderes e tomadores de decisões de negócios que definem quando, onde e como suas organizações adotam e investem em novas tendências. Foram entrevistadas cerca de 1200 empresas de TI de várias partes do mundo, incluindo o Brasil. Uma das constatações foi que, quase dois terços, enfrentam obstáculos significativos como a escassez de profissionais qualificados e preocupações com a

PELO 20º ANO CONSECUTIVO, IBM É A QUE MAIS REGISTROU PATENTES A IFI Claims, consultoria especializada na análise de patentes registradas nos Estados Unidos, acaba de divulgar o ranking anual das empresas que mais registraram propriedade intelectual no

segurança de suas informações. Cerca de 90% das organizações pesquisadas informaram não possuir profissionais com as designações necessárias para atuar com cloud computing, dispositivos móveis, business analytics e social business. E apenas uma em cada dez empresas afirmou ter todos os requisitos e habilidades para atuar nessas áreas. Segurança é outro ponto de destaque no relatório. Cerca de 60% ainda não acham que seus ambientes são confiáveis para a adoção de dispositivos móveis, por exemplo. Por isso, entre os entrevistados, 62% citaram essa como uma das três principais áreas de investimentos nos próximos dois anos.

U.S. Patent and Trademark Office USPTO. De acordo com a IFI Claims, o órgão americano responsável pela análise e registro de patentes emitiu 253.155 patentes em 2012, com um crescimento de 11% na quantidade de registros comparados a 2011. A boa notícia é que, em uma lista dominada por empresas de tecnologia, pelo vigésimo ano consecutivo a IBM aparece em primeiro lugar. Segundo a análise, a Big Blue recebeu o registro de 6.478 patentes no ano passado, 5% a mais do que foi registrado em 2011. Quem aparece em segundo lugar é a Samsung, com 5081 registros de patentes, seguido pela Canon (com 3174 registros), pela Sony (com 33% patentes a mais que em 2011) e na quinta posição do ranking está, a também japonesa, Panasonic.

TI TEM ALTA ROTATIVIDADE E OS MELHORES SALÁRIOS A contratação de executivos para TI permanece em franco aquecimento no Brasil, principalmente em São Paulo e Belo Horizonte, tanto para executivos como para técnicos. Por outro lado, o setor de TI é um dos que tem maior rotatividade entre altos executivos. As constatações são da Hays Executive, empresa especializada em contratar profissionais para cargos de alta gestão. De acordo com um levantamento da empresa, estes profissionais de tecnologia fazem transição em sua carreira, em média, a cada 2,6 anos. Para a comparação, o executivo do mercado de bens de consumo (um dos mais tradicionais e aquecidos devido ao aumento da renda do brasileiro) permanece em sua posição por cerca de 3,8 anos antes de mudar. É uma diferença de 31,08% entre o ciclo médio, por setor. No que diz respeito à diferença de remuneração mensal nestes mercados, a pesquisa aponta que o setor de TI recebe uma média de salário bruto mensal 16,54% maior, sem contar bônus, benefícios e outras premiações. Ou seja, a área de tecnologia paga acima da média em relação a muitos outros setores. Mesmo assim, a gestão e o direcionamento da empresa importam mais que os salários na hora de mudar de emprego.

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CURTAS

POWER.ORG LIBERA ANDROID 2.3 PARA COMUNIDADE POWER A organização aberta e colaborativa que permite, desenvolve e promove a arquitetura e a tecnologia Power, Power.org, anuncia a disponibilidade do sistema operacional Android 2.3 para os membros da comunidade. Isso foi possível através de um esforço de colaboração entre VeriSilicon e Mentor Graphics, baseados em PowerPC 460. Para encontrar o sistema operacional de código aberto consulte:

• Fontes: http://code.google.com/p/ppcdroid/ wiki/Sources • Configurar e construir: http://code.google.com/p/ppcdroid/ wiki/ConfigureAndBuild • Notas de lançamento: http://code.google.com/p/ppcdroid/ wiki/ReleaseNotes

CONVITES POR QR CODE Agora para ir a uma festa não será mais preciso ter o convite impresso, basta levar o código QR fotografado pelo celular que um leitor o identificará na entrada. Como um chip de cartão de crédito, as informações do convidado ficam codificadas dentro do QR Code, que ao ser lido, validará a entrada do convidado. Ao mesmo tempo o sistema invalida esse QR Code que acabou de ler, evitando que outra pessoa tente reutilizá-lo. A novidade foi lançada no mercado brasileiro pela ERSVP, especializada em RSVP de eventos e que há mais de um ano vem testando essa tecnologia em seus convites. Para um volume de até 500 convidados, o custo de adaptar essa tecnologia à portaria é de cerca de R$ 1 mil. Segundo a ERSVP o uso do QR Code pode acabar saindo mais barato que o uso do calígrafo para os convites.

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HMC SCANNER

NERDVANA - O cantinho do técnico POR THALI FLÁVIA COZER Você já se deparou com a dificuldade de gerenciar o seu ambiente como um todo? E de saber como estão organizadas as partições lógicas em cada máquina? Como manter um registro preciso da quantidade de recursos físicos alocados para cada partição? Como coletar os dados de configuração das suas partições e manter tudo atualizado? Para agilizar e simplificar a tarefa de coleta de dados, que faz parte do dia a dia dos administradores, há uma ferramenta desenvolvida para isso: O HMC Scanner. Ele consiste em um programa escrito em Java que se conecta, via SSH, ao Hardware Management Console (HMC) ou ao Flex System Manager (FSM), no caso de IBM PureFlex System, e coleta as informações de configuração de todos os servidores administrados pela HMC ou FSM, incluindo configuração de hardware, partições, alocação de recursos, dispositivos virtuais, entre outras informações. Ao utilizar o HMC Scanner, todas as informações dos servidores conectados a ele (e suas respectivas partições) são reunidas em uma única planilha. Com a coleta de informações do histórico de utilização, podemos analisar o ambiente como um todo. Assim, é possível avaliar a utilização dos recursos para garantir a qualidade de serviço e ter informações para o planejamento adequado de capacidade.

Como a ferramenta é muito poderosa, as informações são organizadas por abas: • System Summary: nome, número de série, cores, quantidade de memória e detalhes dos equipamentos; • LPAR Summary: lista de todas as partições dos servidores com suas respectivas informações, como nome, status de processamento, tipo de ambiente, versão do sistema operacional, etc; • LPAR CPU: configuração de processadores de cada partição; • LPAR MEM: configuração de memória de cada partição; • Physical Slots: detalhamento dos adaptadores físicos como alocação para partições e localização física; • Virtual Ethernet: configuração de rede de cada switch virtual e cada partição; • Virtual SCSI: configuração de todos os adaptadores SCSI virtuais; • vSCSI Map: mapeamento dos dispositivos entre cada VIOS e as partições; • Virtual Fibre: configuração de barramento Fibre Channel entre o cliente e o servidor, com identificação dos adaptadores físicos utilizados; • SW Cores: matriz de configuração da partição e processadores virtuais para computar o número de licenças de software. É possível uma simulação de cenários alternativos; • CPU Pool Usage: histórico do uso da


capacidade de processamento de cada sistema. Com base nos últimos 12 meses de dados coletados através do comando lslparutil; • Sys RAM Usage: histórico do uso da memória de cada partição. Com base nos últimos 12 meses de dados coletados através do comando lslparutil; • LPAR CPU Usage: histórico do uso de capacidade de processamento de cada partição. Com base nos últimos 12 meses de dados coletados através do comando lslparutil. Para poder coletar as informações do histórico de utilização temos de modificar uma opção na HMC. O default é que a opção "Perf Sample Rate", na aba "System Summary", esteja com o valor em branco ou igual a zero, que indica que a coleta de dados não está ativa. Para habilitar esse recurso (e ter as abas CPU Pool Usage, Sys RAM Usage e LPAR CPU Usage preenchidas), modifique a opção “Change Sampling Data” e espere alguns dias para coletar novamente as informações. O único requerimento para que o programa funcione corretamente é ter o Java 1.6 instalado no desktop que irá realizar a conexão SSH com a HMC. A ferramenta é direcionada para Power, de forma que em ambientes IBM PureFlex System somente os nós de Power Systems serão reconhecidos pela ferramenta e terão seus dados coletados.

Para usar a ferramenta basta fazer o download da última versão que se encontra no site da IBM: http://www.ibm.com/developerworks/wikis/ display/WikiPtype/HMC+Scanner Após o download você verá que no arquivo .zip baixado encontramos o s a r q u i v o s h m c S c a n n e r. b a t e hmcScanner.ksh. Para ambiente Windows basta executar o hmcScanner.bat. Já para ambientes Linux/AIX rode o hmcScanner.ksh. A linha de comando a ser utilizada: hmcScanner.ksh HMC_name hscroot -p password ou hmcScanner.bat HMC_name hscroot -p password.

Logo depois será gerado um arquivo Excel, dentro no diretório de trabalho atual, de nome <nome_da_HMC>_scan.xls contendo todas as informações de todos os sistemas ligados na HMC (veja tela acima). Há mais parâmetros que podem ser ajustados ao rodar o comando, que estão especificados na página online da ferramenta. Com todas essas informações levantadas periodicamente, é simples pensar na aplicabilidade desta ferramenta e no quanto poderá auxiliar as empresas e os administradores na manutenção de seu inventário atualizado. Além disso, a visão que a ferramenta proporciona permite às empresas economizar recursos ao identificar claramente recursos livres ou ociosos para novos ambientes e crescimentos.

CRÉDITOS AO DESENVOLVEDOR O HMC Scanner é uma ferramenta que foi desenvolvida pelo IBMista Federico Vagnini, italiano, especialista técnico de pré-vendas de Power Systems. Uma vez que a ferramenta não é um produto formal IBM, não há suporte oficial, de forma que novas funcionalidades e dúvidas devem ser direcionadas ao desenvolvedor, que irá tratá-las na política de melhores esforços.

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Ação Informática

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PARCEIROS

Plataforma POWER substitui Itanium na COOP Busca por performance com confiabilidade leva a empresa a adotar o IBM Power Systems DA REDAÇÃO Consultas que demoravam até 40 minutos agora são realizadas em segundos, a emissão de notas fiscais (que chegava a demorar 1 hora) hoje é feita em instantes e o processamento de batchs, que demorava 6 horas, agora é feito em apenas 40 minutos. Esses são alguns dos benefícios imediatos obtidos pela Coop, uma das maiores Cooperativas de consumo da América Latina, ao trocar suas máquinas com processador Itanium pela arquitetura Power, da IBM. “Ainda não medimos o ROI e, talvez, só conseguiremos fazê-lo corretamente em longo prazo em função dos custos invisíveis que estamos reduzindo e que não eram medidos nas áreas usuárias”, acredita Márcio Dias Feres, consultor de TI, Processos e de Gestão, atualmente CIO interino da Coop. O projeto, desenhado e instalado pela Service IT Solutions em parceria com a IBM e a Ação Distribuidora, contemplou a substituição dos antigos servidores HP Itanium por uma Blade Center H, com quatro lâminas Power PS700, exclusiva para rodar as aplicações de banco de dados Oracle. “Com isso, conseguimos uma redução significativa nos custos de licenciamento Oracle, principalmente porque também estávamos atuali-

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zando o Oracle para a versão 11 Enterprise”, afirma o executivo da Coop. Antes de aderir à plataforma Power, a companhia tinha um conjunto de servidores instalados há, aproximadamente, 5 anos. Convivendo diariamente com problemas de performance que obrigavam a área de TI desabilitar alguns serviços durante períodos mais críticos, única maneira de liberar a capacidade do ambiente para as atividades core da Coop. “Tínhamos muitos problemas de performance e na RFP solicitamos um dimensionamento para 40% de idle ao final de 3 anos, considerando um crescimento vegetativo de 20% ao ano”, lembra Feres. Como primeira providência para o novo projeto sua equipe fez um estudo, durante seis meses, que mostrava que os servidores de banco de dados estavam trabalhando com um idle médio entre 10% e 14%, o que era absolutamente inviável. A Coop avaliou máquinas Itanium, x86 e Spark antes de optar pela plataforma Power. “Um dos fatores decisivos na escolha foi a possibilidade de habilitar cores de processadores para o servidor de banco de dados, o que otimiza a utilização do Oracle,

além dos degraus de crescimento serem mais baratos. Por fim, consideraram vários outros fatores desde o uso de blades com a integração de hardware simplificada entre os servidores Power e os x86, até a condição comercial, em especial o leasing feito pelo banco IBM em condições muito interessantes”. A adoção de apenas um rack, que substituiu os sete antigos, também permitiu a redução de espaço físico, além da simplificação da infraestrutura, redução da necessidade de potência elétrica e ar condicionado. Em relação à competitividade, a Coop agora tem performance suficiente para produzir relatórios com mais eficiência, fazer reprocessamentos e simulações como nunca teve. Fatores que resultarão em melhorias substanciais na performance dos negócios. E com a garantia de confiabilidade para seus dados que somente uma plataforma RISC pode prover. “De agora em diante, com a redução do footprint, é viável pensar em colocarmos os equipamentos fora da Coop, em um datacenter externo, o que será avaliado ao longo do ano. Além disso, no atual cenário podemos redefinir nossos ambientes, implementando conceitos de homologação, Q&A e produção, o que não tínhamos antes”, planeja Feres.


DIVULGAÇÃO

À esquerda, MÁRCIO ROGÉRIO MESQUITA e MÁRCIO DIAS FERES

DIVULGAÇÃO

COOP Com mais de 58 anos de história, a Coop é considerada a maior cooperativa de consumo da América Latina e assume a 14ª posição no ranking nacional de supermercados, segundo a ABRAS - Associação Brasileira de Supermercados. São 28 unidades distribuídas pelo Estado de São Paulo, dois postos de combustíveis e mais de 1,6 milhão de cooperados. Seu destaque fica por conta do apoio a diversos projetos sociais e ações voltadas à sustentabilidade do planeta e melhoria da qualidade de vida. A Coop foi uma das cinco empresas vencedoras do "Customer Relationship Management Excellence Awards 2011" para a região das Américas, recebendo Ouro na categoria Customer Analytics - melhores práticas em análise e uso de informações de clientes.

AÇÃO DISTRIBUIDORA

SERVICE IT SOLUTIONS

A Ação Informática, a principal distribuidora IBM de valor agregado da América Latina, foi premiada com o 'Latin America Excellence Award’ 2012.

Fundada em agosto de 1995, em Porto Alegre (RS), a Service IT Solutions é uma empresa especializada em consultoria e prestação de serviços personalizados, na área daTecnologia da Informação, que concilia hardware, software e serviços.

O Grupo AÇÃO recebeu o prêmio “Best Latin America VAD” (Melhor Distribuidora de Valor Agregado da América Latina). A AÇÃO Informática recebeu, pelo terceiro ano consecutivo, o prêmio “Best Brazil VAD” (Melhor Distribuidora de Valor Agregado do Brasil) e a AKTIO recebeu o prêmio ‘Best Spanish Speaking Area VAD – SSA, referente aos bons resultados obtidos nas unidades da Argentina, Colômbia e Uruguai.

Possui uma estrutura organizacional voltada à qualidade, eficiência e segurança e aposta na qualificação contínua de seus profissionais, certificados pelos principais fornecedores de TI, como o seu grande diferencial. Atualmente, a empresa possui escritórios em Porto Alegre, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Buenos Aires, com uma estrutura preparada para atender toda a América Latina.

A premiação ocorreu durante o IBM Partner World, realizado em Las Vegas, durante o mês de março.

Mantém parcerias de negócios com grandes companhias, como IBM, Oracle, CA, EMC, VMware, RedHat e Riverbed. www.service.com.br

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Power é a infraestrutura para missão crítica na Zilor Isso implicou na criação de um Plano de Continuidade de Negócios, para estar em conformidade com essas normativas, que também exigiu a atualização do ERP SAP, bem como a criação de um site de DR para garantir a continuidade dos negócios com alta performance.

A partir da esquerda: Rubens Francisco Campos Jr., José Mario Ferreira de Souza e João Antonio Sandre

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DIVULGAÇÃO

Avnet

Acionista do Grupo Copersucar, desenvolvedora de soluções naturais a partir de processos biotecnológicos e transformadora de cana-de-açúcar em alimentos e energia limpa, a Zilor tinha como desafio atender novas demandas para suprir às necessidades dos seus negócios, geradas por normativas do setor em que atua DA REDAÇÃO

Por meio de um trabalho conjunto, o gerente de tecnologia da informação da Zilor, Rubens Francisco de Campos Junior, sua equipe, a Avnet e o Business Partner IBM C&C Soluções em TI mapearam as necessidades de negócio e o que era preciso ser feito para atender às normativas do setor.

DIVULGAÇÃO

PARCEIROS

“Após este mapeamento, chamamos a C&C para, juntos, traduzirmos essas necessidades em elementos de TI. O desenho da solução, feito a quatro mãos, nos permitiu uma rápida implementação do site de produção sem qualquer sobressalto”, avalia o gestor. De acordo com João Antonio Sandre, coordenador de sistemas de informações da Zilor, o ambiente anterior não poderia atender às novas necessidades de negócio em função da demanda por mais performance e alta escalabilidade. “Um projeto dessa amplitude, considerando os tempos de design, refinamento, implantação, migração e upgrade dos sistemas ERP SAP foi estimado em seis meses”, explica José Mário Ferreira de Souza, especialista de SAP Basis, Segurança da Informação e Banco de Dados. A solução atual é composta por duas P750, que suportam o ERP SAP


e o Banco de Dados Oracle. Cliente Power desde o POWER6, quando a arquitetura IBM substituiu os servidores x86, Souza afirma que a confiança da Zilor na linha Power é muito grande em função de sua confiabilidade e alto nível de disponibilidade ao longo dos anos. “Isto traz um peso diferenciado quando analisa-se as diversas opções de mercado”, explica Souza. Para Sandre, a infraestrutura Power pode ser definida como uma linha com excelente desempenho aliado à alta confiabilidade para aplicativos de missão crítica. Já Campos Junior afirma que, sem dúvida alguma, houve ganho na qualidade de vida da equipe de TI, porque a adoção da nova solução otimizou o tempo das pessoas em função do ganho de per-

formance de processamento das POWER750. “Por outro lado, permitiu maior controle da companhia, porque nos possibilitou habilitar novos módulos do ERP e migrar outros módulos que ainda eram suportados pela plataforma x86”, observa o gestor. “Conseguimos medir o retorno do investimento devido o aumento de cinco vezes a velocidade de processamento e maior flexibilidade para a gestão do ambiente, com a geração rápida de novos ambientes para teste, qualidade e produção”. Segundo Souza, além dos ganhos operacionais e de performance, a substituição dos servidores antigos pelo POWER7, com três anos de garantia, reduziu o custo mensal de manutenção, o que ajudou muito no TCO de

3 anos para a nova infraestrutura. Em adicional, a maior disponibilidade de Power e menor necessidade de intervenções operacionais, comparado à arquitetura x86, garantem outra parcela favorável à arquitetura IBM no TCO do projeto. Power é a plataforma para missão crítica, hoje responsável pelo processamento dos 50 Terabytes que trafegam na rede da Zilor, suportando uma rede com 1 mil usuários, distribuídos em seis sites no Brasil e outros três no exterior. “A próxima fase desse Plano de Continuidade de Negócios será a ativação do site de DR, que suportará as aplicações críticas ao negócio, anteriormente mapeadas junto às áreas envolvidas da companhia”, adianta o gerente de Tecnologia da Informação.

DIVULGAÇÃO

ZILOR Transformar a cana-de-açúcar em alimentos e energia limpa, com respeito ao meio ambiente e às comunidades onde atua é o objetivo da Zilor, que vem construindo sua história, produzindo e gerando empregos, conhecimento, oportunidades e bem-estar. A Zilor desenvolve soluções naturais a partir de processos biotecnológicos, por meio da Biorigin, sua unidade de negócios especializada na produção de ingredientes para alimentação humana e nutrição animal. A Zilor é uma das acionistas da Copersucar S.A., maior empresa brasileira de açúcar e etanol e uma das maiores exportadoras mundiais desses produtos, e é associada à UNICA (União da Indústria de Cana-deaçúcar), maior organização representativa do setor de açúcar e bioetanol do Brasil.

AVNET

C&C SOLUÇÕES EM TI

Como um distribuidor global de soluções de TI, Avnet Technology Solutions colabora com seus clientes e fornecedores para criar e entregar serviços, soluções de software e hardware que atendam às necessidades do negócio de seus clientes localmente e em todo o mundo.

Fundada em 1992, possui larga experiência em infraestrutura de TI. Com expertise em múltiplas plataformas, arquiteturas e sistemas de informações. Nessa jornada, tem tido destaque pela alta qualidade com a qual implementa suas soluções de infraestrutura e conteúdo, seja no projeto, comercialização, instalação ou no suporte oferecido.

No ano fiscal de 2011, o grupo Avnet atendeu clientes e fornecedores em mais de 70 países e gerou USD $ 11,5 bilhões em receita anual. Avnet Technology Solutions é um grupo operacional da Avnet, Inc. www.ats.avnet.com

Conta com uma equipe de formação diversificada e experiente no mercado, além de investir em novos talentos e conhecimento, com o objetivo de sempre atender à demanda do mercado, com soluções de infraestrutura de TI e Soluções orientadas a negócios como: BI, Planning e EAM. Possui escritórios em São Paulo (SP), Ribeirão Preto (SP), Campinas (SP), São José do Rio Preto (SP) e Goiânia (GO). Visite o site da empresa: www.cc.com.br

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CAPA

TM

POWER7 agora é +:

+ performance, + confiabilidade e + capacidade de virtualização

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IBM lança novos modelos de entrada baseados nos processadores POWER7+, trazendo aos clientes ainda mais performance, funcionalidades, máquinas virtuais e segurança DA REDAÇÃO

E

m Outubro de 2012 a IBM trouxe ao mercado os primeiros servidores de sua linha Power baseados nos processadores POWER7+, os modelos high end 770 e 780. Com clocks da ordem de 4.2GHz em uma arquitetura 32nm, estes servidores foram as estrelas de venda da linha Power no último trimestre do ano. A performance dos processadores novamente atingiu níveis altíssimos, quebrando recordes históricos ano após ano. Nos últimos benchmarks realizados pela SAP, o processador POWER7+ foi capaz de obter 3.419 SAPs/core. Enquanto isso o mais recente processador Intel obteve apenas 2.145 SAPs/core, performance semelhante à tecnologia POWER6, de 2007. A Intel ainda não auditou a última geração Itanium e nem a Oracle seus processadores T4 mais recentes nesse benchmark. Uma vez que a performance por core segue crescendo, aumenta também o poder de consolidação de ambientes. Dessa forma, o novo processador POWER7+ aumentou a granularidade de alocação de recursos de processamento para 0,05 core. Com isso podemos chegar a até 20 máquinas virtuais por core POWER7+, garantindo assim melhor adequação da capacidade de processamento às cargas de trabalho e maiores taxas de utilização efetiva dos servidores. Os novos processadores POWER7+ alimentam agora todos os modelos low entry 710, 720, 730 e 740, as PowerLinux 7R1 e 7R2, os modelos mid range 750, novo 760 e as

máquinas high end 770 e 780. Modelos que a IBM está denominando como Smarter Servers ou servidores prontos para repaginarem TI, unindo a capacidade para atender às demandas tradicionais com a capacidade de suporte às aplicações emergentes, que irão revolucionar nos próximos 5 anos a tecnologia orientada a negócios, como Business Analytics, Big Data e integração de dados com dispositivos de mobilidade e mídias sociais. Mas o que parecia ser apenas mais um anúncio da linha Power, com mais performance e funcionalidades, não igualadas por seus concorrentes, na verdade mostrou que não era apenas isso. Este ano a IBM apresentou os modelos de entrada baseados nos processadores POWER7+ aliados a uma política de preços extremamente agressiva, similar ao que havia iniciado com os modelos PowerLinux em 2012.

OS INVASORES – ELES JÁ ESTÃO ENTRE NÓS! Os modelos de entrada da linha Power, 710, 720, 730 e 740, bem como as PowerLinux 7R1 e 7R2, agora estão equipados com a tecnologia POWER7+. Isto trouxe para a linha uma performance que ultrapassa os servidores x86 de última geração, Sandy-Bridge, e novas funcionalidades incorporadas ao processador como os aceleradores de hardware (veja box), um cache L3 de 10MB por core e capacidade para até 20 máquinas virtuais (VMs) por core processador.

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CAPA

A IMPORTÂNCIA DO CACHE L3

200,000ns s

.5ns

7ns

15ns

100ns

O tempo de acesso aos dados, denominado latência, vai crescendo conforme os dados acessados estão localizados em camadas mais distantes do core. Por exemplo, o tempo de resposta para acessar um dado em memória RAM pode variar de 2.000x a até 100.000x mais rápido do que acessá-lo em um disco. Mesmo sendo tão mais rápido, existem tecnologias ainda mais rápidas que fornecem latências ainda menores e com custos mais elevados, denominadas Cache. O cache é um tipo de memória extremamente rápida e otimizada para reter os dados mais frequentemente acessados. Por ter uma velocidade altíssima, seu custo por MB é alto, por isso, geralmente, os encontramos em pequenas quantidades nos servidores, se comparado à memória RAM. Diversas tecnologias de cache são adotadas e, juntas, formam uma hierarquia entre a CPU e a memória RAM. Com isso, quanto mais frequente o dado é acessado, mais próximo do core e em um cache de maior velocidade ele é armazenado.

10,000,000ns Enquanto um servidor de mercado possui no máximo 32MB de cache L3, nos servidores POWER7+ cada processador pode chegar a 80MB de cache L3 com tempo de resposta sete vezes mais rápido que a memória RAM. Isso significa uma quantidade ainda maior de dados armazenados próximos ao processador e, por consequência, maior performance para os ambientes.

PROCESSOR

TOTAL L3 CACHE/SOCKET

L3 CACHE/CORE

# CORES

IBM POWER7+

80 MB

10 MB

8

Workloads como Bancos de Dados OLTP e Analíticos, Servidores de aplicação Java e Cálculos Científicos tiram um enorme benefício desse tipo de arquitetura hierárquica de cache.

IBM POWER7

32 MB

4 MB

8

Intel Itanium 9560

32 MB

4 MB

8

Intel Sandy Bridge-EP

20 MB

2.5 MB

8

Atualmente a IBM possui uma tecnologia denominada eDRAM, que permite construir caches muito eficientes, rápidos e compactos.

Intel Westmere-EP

12 MB

2 MB

6

Oracle SPARC T4

4 MB

0.5 MB

8

Comparativo de cache L3 nos principais processadores de mercado

Mas a IBM também está reposicionando os preços de alguns destes modelos para uma invasão a um mercado de pequenos e médios ambientes, costumeiramente dominados por servidores commodity x86. Segundo Antonio Carlos Navarro, Gerente de Produto Power Systems na IBM Brasil, o reposicionamento de preços visa tornar alguns modelos uma alternativa extremamente interessante aos clientes, entregando mais performance, maior confiabilidade e segurança para as aplicações, a preços muito próximos de servidores baseados na arquitetura x86. Maior performance e capacidade de virtualização com até 20 VMs por core, exige maior capacidade de memória e maior cache L3. E as novas low entry Power estão preparadas para isto. Uma 740 POWER7+ chega a um total de até 1TB de memória e 160MB de cache L3 em dois soquetes de 8-cores cada um. Além disto, conta com o acelerador para compressão de memória, interno ao processador POWER7+,

18 Power Channel Março Abril Maio 2013

que permite obter logicamente até o dobro da memória RAM disponível (para mais informações sobre a compressão de memória dos processadores POWER, veja o artigo “Otimize Workloads com Dynamic Platform Optimizer”, pág. 24 na edição 18 da Power Channel). Esta arquitetura (com grande performance, o maior cache L3, a maior largura de banda de memória e largura de banda de I/O deste segmento de servidores), permite que o novos modelos sejam utilizados não apenas para as aplicações tradicionais, como servidor de banco de dados e ERPs, mas também para aplicações que exigem um alto nível computacional, como análise de Big Data, por exemplo. Em adicional, alia toda esta arquitetura orientada a grandes volumes de dados, com a maior densidade de virtualização, que permite até 20 VMs por core processador, e garante performance a um número maior de aplicações consolidadas, comparado ao que se obtém em um x86 com Vmware. Isso torna a plataforma ideal


para o uso em cloud computing. E o preço de entrada é extremamente competitivo: uma PowerLinux 7R1 4-cores 3.6GHz custa a partir de R$ 8.000. Ou seja, estas máquinas também podem ser utilizadas em um leque de aplicações para as quais não se imaginava uma Power, como servidores de aplicações, servidores LAMP, servidores de infraestrutura, servidores Web, etc. Os primeiros Benchmarks publicados já denotam o salto de performance dos servidores baseados em POWER7+. Segundo os Benchmarks publicados pela SAP, a PowerLinux 7R2 (com 2-soquetes/16-cores/ 64 threads / POWER7+ 4.22 GHz e Sistema Operacional Linux) suporta até 45,150 SAPS (SAP certification number 2013006 em http://www.sap.com/ solutions/benchmark/sd2tier.epx). Isto é uma performance 26% maior do que o obtido por um servidor x86, Cisco UCS B200 M3 com 2 soquetes/16 Cores /32 Threads, Intel Xeon E5-2690 com 2.9 Ghz com sistema Operacional Linux, que atingiu a marca de 35,680 SAPS (SAP certification number 2013001).

SERVIDORES MID RANGE 750 E 760 A linha de servidores mid range Power também foi renovada com os processadores POWER7+. O modelo 750 manteve a capacidade de até 4-soquetes e 32-cores, mas com um salto de performance e o dobro da capacidade de memória, atingindo agora até 1TB. A Power 750 chega com opções de 8-, 16-, 24-, ou 32-cores, com o POWER7+ de 3.5 ou 4.0 GHz. A novidade aqui fica por conta do encapsulamento do processador. Cada soquete utilizado nas novas 750 é formado por dois chips quad-cores POWER7+ e não por um único chip com 8-cores. Desta forma, o soquete apresenta o dobro de controladoras de memória de um soquete 8-cores convencional, o que permite endereçar até 1TB de memória, com DIMMS de 16GB DDR3 - máximo de 64 slots DIMM DDR3, 16 slots em cada um dos DCM 8-cores. Além disso, com o Active Memory Expansion gerenciado pelo novo acelerador interno ao chip, dedicado à compactação e descompactação de memória, permite que a capacidade de memória máxima efetiva seja muito maior do que a memória física real. Um servidor com um máximo de 1TB pode efetivamente ser expandido para mais de 2TB. Isso pode aumentar a virtualização e consolidação de servidores, permitindo que mais partições sejam consolidadas com a mesma quantidade física de memória.

E finalmente, temos o mid range Power Systems 760, um novo modelo na familia Power, similar em tecnologia ao modelo 750, porém, trazendo como novidade a capacidade para ativação de processadores on demand. Este novo modelo 760 busca endereçar o espaço entre o mid range 750 com até 32-cores e os high end 770. A Power Systems 760 chega com opções de 0/12-, 0/24-, 0/36-, ou 0/48-cores, POWER7+ de 3.1 GHz ou 3.4 GHz. O conceito do soquete processador é o mesmo da 750 POWER7+, porém, com DCM formado por dois chips de 6-cores. Usando DIMMs de 32-cores DDR3, pode endereçar até 2TB de memória RAM. Benchmark SAP recentemente publicado para a Power 760, apresentou o suporte a 139.220 SAPS, o melhor resultado publicado para um servidor 4soquetes (SAP certification number 2013004).

SMARTER SERVERS Os novos servidores Power Systems baseados na arquitetura de processadores POWER7+ trazem a tecnologia dos servidores high end para todos os tamanhos de negócios, com servidores de entrada e mid range com preços realmente competitivos. Essa linha traz muita inovação com aceleradores para funções especifícas integrados ao chip processador, maior capacidade de virtualização e os maiores benchmarks de performance no segmento. É a tecnologia dos supercomputadores Watson, alavancando para qualquer tamanho de empresa, a adoção de tecnologias emergentes como cloud computing, virtualização em larga escala, análise de Big Data aliado às aplicações tradicionais, de banco de dados à infraestrutura de TI. Mais informações sobre esse tema virão nas próximas edições Power Channel!

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19


CAPA

ENTENDENDO A NOVA ARQUITETURA Essa nova geração de processadores vem expandir ainda mais os benefícios já existentes por gerações da plataforma POWER: Performance, Escalabilidade e Disponibilidade. A primeira grande mudança é a redução da tecnologia de fabricação de 45nm no POWER7 para 32nm no POWER7+, o que permite o desenvolvimento de componentes mais compactos e com menor consumo de energia. Normalmente os fabricantes tendem a reduzir o tamanho dos chips para diminuir o tamanho dos equipamentos e seu consumo de energia. Uma vez que os servidores IBM Power já possuíam um tamanho extremamente compacto e uma das melhores relações performance/energia, a IBM optou por uma abordagem diferente: agregar mais funcionalidades, mantendo o tamanho do chip. Para que se tenha uma ideia do poder da nova tecnologia, foi possível saltar de 1.2 Bilhões de transistores para 2.1 Bilhões de transistores no mesmo espaço

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POWER7+

de um chip POWER7 (567mm²). Os novos chips possuem o mesmo número de cores com processamento outof-order da geração anterior, com clocks maiores. Se no POWER7 possuir clocks na casa dos 4.0GHz era uma exclusividade dos servidores high end, hoje com o POWER7+ os equipamentos mid range, Entry e PureFlex poderão trabalhar na casa dos 4.2GHz. Basicamente, todos os workloads devem se beneficiar desse aumento, contudo, as aplicações com baixo nível de paralelismo devem ter um ganho ainda maior. E ambientes cujo licenciamento de software é baseado em cores, poderão obter mais performance, mantendo o licenciamento ou até mesmo reduzindo o número de licenças devido o maior poder computacional dos cores. Outra alteração importante foi o cache L3. Desde a criação do POWER7 a arquitetura do Cache L3 foi modificada para uma arquitetura compartilhada, permitindo diversos ganhos de performance

para ambientes virtualizados. Com o POWER7+, a quantidade desse cache cresceu para 80MB por chip (2.5x de crescimento), saltando de 4MB/core para 10MB/core. Para aplicações que realizam operações de cálculos repetidas vezes, como bancos de dados e para ambientes virtualizados, este aumento trará um impacto positivo para a performance. A disponibilidade é outro ponto que sofreu melhorias nessa nova geração POWER7+. Dentre as principais funções está a capacidade dos cores poderem ser reinicializados à quente, sem perda das informações. Isso permite que as raras atualizações de firmware e patches que necessitavam reinicializar os cores sejam agora aplicadas à quente, sem impacto no ambiente. Além disso, diversos outros pontos foram melhorados como, por exemplo, a correção automática de falha nos caches L2/L3 e a utilização de linhas de comunicação spare em caso de falhas nas linhas principais.


INOVAÇÃO É SINÔNIMO DE POWER: ACELERADORES DE PROCESSAMENTO ON CHIP Inovação é a marca registrada da IBM. Com 6400 patentes em 2012, a empresa é pelo vigésimo ano consecutivo a líder em patentes de tecnologias registradas, com uma marca bem acima de seus principais concorrentes. Revolucionando novamente o mercado de processadores, a grande inovação nessa nova geração é a introdução de aceleradores de processamento on chip. Esses aceleradores são otimizados para a execução de uma tarefa específica e não são somados na contagem de cores tradicionais. Cada um dos chips POWER7+ de um servidor contém três aceleradores diferentes: Gerador de Números

Aleatórios, Encriptação via Hardware e Compressão de Memória RAM. Quão interessante seria dobrar a capacidade de memória sem investimento? O acelerador de Compressão de Memória é uma funcionalidade única no mercado com foco em resolver esse problema. Baseada no Active Memory Expansion já existente, essa funcionalidade permite ao chip comprimir as páginas de memória RAM das partições sem consumir recursos dos cores tradicionais, resultando em ambientes muito mais eficientes e com altíssima escalabilidade. Aplicações que necessitam de encriptação tinham duas alternativas

antes do POWER7+: via hardware, através de adaptadores PCI especializados, ou via software, consumindo ciclos de processamento. Com o POWER7+ é possível utilizar esses aceleradores embutidos no processador para tirar das aplicações o trabalho de processar encriptações como AES, SHA, RSA e ECC. Por default, duas aplicações nativas do AIX já possuem integração nativa com esses aceleradores: Encrypted File Systems e IPSEC. Os novos compiladores já possuem as bibliotecas para o uso desses aceleradores, e gradualmente, todos os aplicativos para Power terão suporte nativo a esses aceleradores.

A SEGURANÇA NA TECNOLOGIA POWER7+ A segurança de diversas aplicações depende de números aleatórios gerados via software, e de certa forma, previsíveis pois utilizam-se de um algoritmo para a geração dos números. Os Geradores de Números Aleatórios via Hardware (Hardware Random Number Generators – RNG) embutidos nos processadores POWER7+ são baseados em flutuações elétricas do chip e, dessa forma, os números aleatórios de até 64-bits (por eles gerados) são praticamente imunes à engenharia reversa, garantindo uma altíssima segurança para as aplicações.

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PRODUTOS

Servidores Power 770

Power 780

Power 770 e 780, modelos MMD e MHD com POWER7+ Conjuntamente com o lançamento do POWER7+, em Outubro de 2012, a IBM anunciou os servidores modulares baseados na nova tecnologia de processador, trazendo para estes equipamentos todas as funcionalidades presentes no chip POWER7+ como encriptação via hardware, compressão de memória, gerador de números aleatórios, caches L3 maiores (10MB/core) e maior capacidade de processamento por core POR ALEXANDRE BICAS

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Atualmente, os maiores servidores dotados dos processadores POWER7+ são o IBM Power 770 (com até 64 cores POWER7+) e o IBM Power 780, com até 128 cores POWER7+. Mantendo boa parte das características existentes (como o crescimento modular, processadores e memória on demand e a disponibilidade de equipamentos high end), esses servidores deram saltos de performance com a adoção da nova tecnologia, superando os maiores equipamentos concorrentes. Um fator de sucesso dessa plataforma é a modularidade, disponível desde o Power 570, de 2004. Com a chegada da arquitetura POWER7 e POWER7+ ocorreram diversas melhorias e agora a linha passou a chamar-se IBM Power 770 e Power 780. Para que se tenha uma ideia do nível de aceitação dessa tecnologia, desde sua introdução, os servidores IBM Power modulares contabilizam mais de 540 equipamentos vendidos no Brasil, com mais de 13.400 cores e 161TB de memória RAM, executando os mais diversos tipos de cargas de trabalho, de forma virtualizada e com os mais altos índices de disponibilidade. A escalabilidade, flexibilidade, performance, disponibilidade e a virtualização nativa implementada em toda a plataforma Power são os grandes diferenciais desses equipamentos.

ESCALABILIDADE Os servidores IBM Power 770 e IBM Power 780 utilizam módulos chamados de CECs (Central Electronic Complex). Eles têm processadores, memória, discos e adaptadores PCIe2, além de todos os barramentos necessários para a comunicação entre os componentes. Os barramentos entre CECs são redundantes, fornecendo conexão direta entre todos os módulos e projetados para trafegar dados a 1075.2 Gbps, mantendo a escalabilidade praticamente linear com a adição de CECs.

Power 770 - Visão Frontal

Power770 - Diagrama Lógico de Conexões

CEC 1

CEC 2

CEC 3

CEC 4


Realizando inúmeras operações por segundo, cada CEC possui 4 processadores (4-core, 6-core ou 8-core) e até 1TB de RAM, que podem ser conectados em um total de até 4 CECs atuando como um único servidor. Considerando a capacidade máxima de configuração, estes equipamentos podem chegar a 64, 96 ou 128 cores e 4TB RAM, dependendo do modelo de equipamento e do processador POWER7+ utilizado.

FLEXIBILIDADE A modularidade permite ao cliente adquirir um servidor com capacidade de crescimento, sem que necessite realizar todo o investimento já no início de um projeto. Por exemplo, um cliente implantará um ERP: no primeiro ano, o foco maior será em desenvolvimento e configuração, de forma que o equipamento não necessitará de uma grande capacidade computacional. Com isso o cliente pode investir em um servidor Power 770 com 32 cores instalados (2 CECs de 16 cores) e, após o segundo ano de projeto quando os impactos das customizações podem ser melhor avaliados, adquirir mais 32 cores (total de 4 CECs de 16 cores) para suportar o ambiente em produção. A fim de fornecer maior flexibilidade para os clientes, tanto os processadores quanto a memória, suportam Capacity Upgrade On Demand. Com essa funcionalidade é possível ter os recursos instalados fisicamente, porém inativos. Com base em códigos gerados e inseridos nos servidores, estes recursos podem ser ativados (com a granularidade de 1 core e 1GB RAM) de forma permanente ou temporária. Essa funcionalidade é muito interessante para ambientes que têm uma tendência a crescer, mas cuja arquitetura necessite de escalabilidade vertical ou para ambientes com sazonalidade ou demandas imprevistas que causam aumento temporário na necessidade de processamento. Estes equipamentos são extrema-

Performance em rPerfs

IBM Power 780 - POWER7+ 3.7 GHz 1.380

1.400 1.300 1.200 1.100 1.000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 ---

1.151

690 383

1 CEC = 32 cores

mente versáteis em termos de cargas de trabalho. Sua escalabilidade permite que seja uma plataforma de consolidação de ambientes críticos, enquanto sua capacidade de processamento permite que execute, com excelente performance, a maioria dos ambientes de produção como bancos de dados, simplificando o gerenciamento do ambiente e ainda reduzindo o licenciamento, espaço físico, cabeamento e energia.

PERFORMANCE Em termos de performance, estes equipamentos possuem os mais

2 CECs = 64 cores

3 CECs = 96 cores

4 CECs = 128 cores

altos valores de sua categoria, superando em muito as maiores máquinas disponíveis baseadas em outras tecnologias de processamento. Levando em conta os servidores Power 770 e Power 780, em sua configuração máxima, versus os maiores servidores com processadores Oracle e Intel, temos um cenário onde IBM Power consegue atingir performances muito superiores, utilizando um número reduzido de cores, trazendo altos ganhos em redução de espaço, energia e licenciamento de software.

Performance em SAPs Power 780 versus maiores servidores SPARC e x86 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 --POWER7+ 96 cores

Isso é possível porque Power possui a virtualização nativa e sem overhead, permitindo consolidar, de forma segura e flexível, cargas de trabalho muito grandes em um único servidor. É possível consolidar quatro dos maiores e mais atuais servidores x86 do mercado (80 cores E7) em um terço dos cores (de 320 cores x86 para 96

SPARC64VII 256 cores

x86 (E7) 80 cores

cores POWER7+), ou ainda migrar um servidor de bancos de dados ORACLE de SPARC64 M9000 para POWER7+, reduzindo de 256 para 96 o número de cores, diminuindo o licenciamento em 50%, aumentando a performance em 1,5x e reduzindo o espaço ocupado no datacenter em sete vezes (veja o exemplo na pag. 22). Março Abril Maio 2013 Power Channel

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PRODUTOS

SAPs CORES INFRAESTRUTURA

IBM Power 780 com 96 cores

4 servidores Intel com 80 cores E7 a 60% de utilização

311.720

298.633

96 POWER7+ (expansível a 128 cores)

320 E7

12 Rack Units / 4.800 Watts

32 Rack Units / 15.000 Watts

Exemplo de consolidação

DISPONIBILIDADE MÁXIMA Com uma capacidade de processamento deste porte, consolidando diversas cargas de trabalho, é mandatório que o equipamento tenha capacidade para suportar e corrigir falhas sem afetar o funcionamento do ambiente. De forma proativa, o hardware monitora mais de 400 pontos por comportamentos anormais e que evidenciem uma falha próxima. Em caso de detecção de uma anormalidade, como, por exemplo, um tempo de resposta acima do previsto, os dados são removidos de forma transparente do componente antes que ele falhe e um chamado para reposição seja aberto. Além disso, controles ECC estão

espalhados por todo o hardware, reparando informações caso algum imprevisto aconteça antes que seja detectado. Dessa forma, o ambiente permanece operacional até uma janela de manutenção adequada, no caso do componente que será substituído não seja hot swap. Para os DIMMS (pentes de memória) dos novos servidores Power770 e Power780 temos ainda quatro chips de memória em spare. Eles podem ser ativados pelo Service Processor, caso ele determine que algum chip possui uma chance de falhar, movimentando os dados e desativando o componente suspeito. Em ambientes com recursos o demand inativos, em caso de uma falha

permanente de um core ou de um pente de memória, entram em ação os recursos Dynamic Processor Sparing e Dynamic Memory Sparing, que habilitam temporariamente recursos adicionais de core e RAM para suprir os componentes desativados, de forma que o ambiente não perceba qualquer queda de performance até a substituição dos componentes. Tecnologias como Active Memory Mirroring (opcional na Power770 e padrão na Power780) permitem ao servidor espelhar o conteúdo da memória onde residem os dados críticos da camada de virtualização, mantendo as operações caso ocorra uma falha dos pentes de memória e neles contenham dados do Hypervisor, cruciais para o funcionamento do ambiente de TI. Estes servidores possuem funcionalidades e disponibilidade equivalentes de sistemas high end monolíticos, contando com a flexibilidade de equipamentos modulares para se adequarem aos custos e necessidades de um projeto e às mais variadas cargas de trabalho, entregando uma performance superior à de tecnologias concorrentes, reduzindo espaço, energia e licenciamento de software.

PERFORMANCE RELATIVA rPerfs/CPW A IBM possui dois índices para comparação de performance entre seus servidores POWER, denominados rPerf e CPW. A ideia desses índices é fornecer uma estimativa para comparação entre duas tecnologias, derivando de um modelo analítico que leva em conta workloads de teste em laboratório e benchmarks como TPC e SPEC. Como qualquer índice, os seus resultados podem variar com base em uma série de fatores como memória, tuning de aplicação, nível de paralelismo da aplicação, versão de softwares, storage e rede. Dessa forma, o ideal é usarmos esses valores como base de comparação entre duas tecnologias de gerações distintas, sempre levando em conta características específicas de cada ambiente.

IBM Power 780 - Multiuser performance

IBM Power 770 - Multiuser performance Technology

Chips

Cores

Threads

GHz

rPerf

CPW

POWER7+ POWER7+ POWER7+ POWER7+ POWER7+ POWER7+ POWER7+ POWER7+

4 8 12 16 4 8 12 16

16 32 48 64 12 24 36 48

64 128 192 256 48 96 144 192

3.8 3.8 3.8 3.8 4.2 4.2 4.2 4.2

219.3 410.8 570.1 729.3 184.2 345.1 478.9 612.7

110,000 191,500 290,500 379,300 90,000 154,800 242,600 306,600

Technology POWER7+ POWER7+ POWER7+ POWER7+ POWER7+ POWER7+ POWER7+ POWER7+

Chips 4 8 12 16 4 8 12 16

Cores 16 32 48 64 32 64 96 128

Threads 64 128 192 256 128 256 384 512

GHz 4.42 4.42 4.42 4.42 3.72 3.72 3.72 3.72

rPerf 245.6 460.2 638.7 817.1 383.8 690.0 1,151.5 1,380.1

CPW 123,500 214,000 326,100 424,400 209,500 414,900 622,300 829,800

IMPORTANTE: Uma vez que inúmeras variáveis podem impactar o resultado de um benchmark, todas as estimativas de performance são fornecidas sem garantias. Os clientes devem sempre consultar outras fontes de informação como benchmarks específicos de seu ambiente, dimensionamento de ambientes por fornecedores e testes práticos de performance, para que tenham uma medição mais exata e que leve em conta as variáveis presentes em seus ambientes.

LEITURAS RECOMENDADAS

- Artigo Power Systems RAS – Power Channel Ano 5, Edição 17 (set/2012) http://interactivepdf.uniflip.com/2/68034/264524/pub/ - IBM Power 770 e 780 (9117-MMD, 9179-MHD), Technical Overview and Introduction: http://www.redbooks.ibm.com/redpieces/abstracts/redp4924.html

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PRODUTOS

IBM

Worklight a solução de desenvolvimento

para plataformas móveis Estamos frente a novos paradigmas computacionais. Cada vez mais, o que conhecíamos como ‘desktop’ está caindo em desuso e dispositivos móveis, como celulares e tablets, tomam seu lugar na preferência do usuário POR GLAUCO DOS SANTOS REIS E MARCELO GIANINI NOVAES

Seja porque permitem acessar e até gerar conteúdo na internet a partir de qualquer localidade, trazendo certo conforto ao usuário, ou porque aumentam a disponibilidade das pessoas, já que o dispositivo geralmente está sempre próximo ao usuário. Diversos segmentos estão sensíveis a esta mudança de paradigma e parece inevitável que novos negócios migrem para este novo mundo. Atualmente é possível acessar sua conta e até mesmo pagar contas ou efetuar compras através de dispositivos móveis. A comunicação é instantânea e independentemente da localidade, através dos diversos mecanismos de mídia social disponíveis.

O impacto em todos os segmentos da indústria é imenso. A IBM, que tem seu nicho já consolidado em soluções corporativas, fornece uma resposta para as pressões impostas pelo mercado e clientes, fornecendo uma plataforma de desenvolvimento para dispositivos móveis, que ainda traz todo seu ‘background’ na integração com soluções corporativas. Então vamos explorar um pouco esta nova tecnologia, chamada Worklight.

MERCADO DE DISPOSITIVOS MÓVEIS Ao contrário do segmento corporativo, onde a diversidade de hardware é muito menor, no Março Abril Maio 2013 Power Channel

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PRODUTOS

mercado de mobilidade temos uma grande variedade de dispositivos. Plataformas como iOS e Android, além de muito diferentes, dividem espaço com tablets, leitores digitais, smartphones, entre outros. E as tecnologias que o programador tem à disposição também são diversas. Por exemplo, o desenvolvimento no iOS usualmente é feito em objective C, enquanto no Android é feito em Java. A linguagem de programação varia e as APIs também são diferentes. Esse mercado ainda tem uma característica interessante: uma vez que é relativamente novo, as tecnologias têm evoluído e se transformado ao longo do tempo. Basta verificar que os dispositivos mais utilizados hoje sequer existiam há cinco anos. Houve uma reciclagem e, com a constante evolução, não há motivos para acreditar que outras mudanças profundas não estão por vir. Como criar uma plataforma de desenvolvimento consistente, que permita abstrair esta volatilidade e que seja em padrão aberto? O requisito do padrão aberto é importante, já que diversos movimentos open source têm atuado na criação de APIs para esse tipo de tecnologia. Descartá-los significaria reduzir bastante a compatibilidade com o que já existe consolidado por aí. O IBM Worklight é uma plataforma de desenvolvimento, baseada em padrões abertos, e compatível com a maioria dos dispositivos móveis utilizados no mercado hoje. Para atingir estes dispositivos é baseada, principalmente, em JavaScript e HTML 5. Uma discussão recorrente no mercado é: qual tecnologia é mais adequada ao desenvolvimento móvel? HTML puro ou código nativo? Na figura acima são apresentados os modelos mais comuns, sendo que todos são suportados atualmente pelo Worklight.

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Escreva em HTML5 JavaScript e CSS3. Rápido e barato para desenvolver, porém menos poderoso que o nativo.

Código HTML5 e bibliotecas do Worklight empacotada na aplicação native shell.

Código WEB com a utilização de código nativo para uso específico, garantindo melhor experiência do usuário.

Requer conhecimentos específicos, caro e demorado para desenvolver. Pode entregar uma melhor experiência final ao usuário.

Browser Access

Donwloadable

Donwloadable

Donwloadable

É possível desenvolver em HTML puro, o que torna o aplicativo quase que universal, já que praticamente qualquer dispositivo móvel tem um browser embutido. Entretanto, o HTML não é tão poderoso quanto um código nativo, que tem acesso irrestrito ao dispositivo, como acelerômetro, GPS, agenda, display, calendário, etc. Mas o código nativo tem a desvantagem de ser incompatível entre dispositivos. Ou seja, o código mais portável é limitado e o código mais poderoso não é portável. A solução sugerida pela IBM é utilizar uma camada de abstração, que permite acesso irrestrito ao dispositivo, mas que pode ser chamado pelos códigos JavaScript. A IBM apóia e utiliza o PhoneGap como tecnologia intermediária, onde o desenvolvedor não precisa se preocupar quando novos dispositivos forem lançados, já que será gerada uma nova camada de abstração PhoneGap para este novo dispositivo. Esta camada é dependente do hardware, mas não é alterada pelo

programador, desobrigando-o de utilizar, conhecer ou mesmo criar códigos nativos. Ao menos este é o modelo recomendado pela IBM, pois torna o processo de desenvolvimento consistente.

A QUESTÃO DA CONECTIVIDADE Uma das premissas do projeto é proporcionar a melhor experiência ao usuário final, independente da disponibilidade de rede. Quando criamos um aplicativo HTML puro, a dependência de redes e servidores é total. Assim, o browser funciona como um terminal ‘burro’, onde todas as informações são geradas no servidor. No caso do Worklight, é possível criar e utilizar códigos HTML que ficam fisicamente no dispositivo e, portanto não precisam ser acessados via rede, podendo até interagir com dados locais. Este modelo permite que a informação mais atualizada seja acessada do servidor se a rede estiver disponível. Mas se não houver essa disponibilidade, ainda será possível acessar a informação local, armazenada no momento do último acesso à rede. Para proporcionar esse modelo, usualmente as informações são transmitidas e recebidas assincronamente.


No caso do Worklight, existe um servidor que faz a intermediação desta comunicação de forma assíncrona, acessando o legado e disponibilizando as informações para o dispositivo, quando este puder se comunicar com o servidor, como indicado na figura ao lado. Existem APIs que permitem que solicitações sejam postadas e métodos em JavaScript que recebem e tratam o resultado, quando disponível. O servidor do Worklight também faz um papel importante que é compatibilizar os formatos das informações. Em JavaScript é comum a utilização de JSON como formato de dados, já que este pode ser facilmente tratado e armazenado no dispositivo. Entretanto corporativamente este formato não é o mais frequentemente utilizado e o servidor permite a conversão entre os formatos através de adaptadores, que podem ser construídos e executados no servidor. A mesma solução de desenvolvimento permite a criação de códigos para o dispositivo ou para o servidor. E para que haja a unificação nas linguagens de programação, o servidor permite a criação dos adaptadores em JavaScript. Estas informações naturalmente podem ser armazenadas criptografadas tanto no celular quanto no servidor, sendo esta uma das funcionalidades providas pelo servidor Worklight.

Modo como o Worklight faz a intermediação da comunicação

Os projetos são estruturados de forma que particularidades de cada sistema operacional fiquem isolados em uma pasta ou diretório específico, tornando o isolamento entre códigos nativos e o JavaScript totalmente visível, conforme a figura abaixo. Este conjunto de benefícios faz com que o produto proporcione uma simplicidade de

programação pelo uso de práticas consolidadas, utilizando padrões abertos. Ainda mantém as informações corporativas seguras, por um conjunto de práticas de segurança já consolidadas pela IBM. E permite a criação de alguns tipos de aplicações que podem operar no modo offline, trazendo benefícios quando as redes estiverem instáveis.

Common code placed in primary file Environment optimization code is maintened separately

FERRAMENTAL DE DESENVOLVIMENTO Tudo é baseado no Eclipse e a solução é composta por um conjunto de ‘plugins’ em sua maioria open source. Uma preocupação da IBM foi não gerar mais uma tecnologia de programação que iria criar ciclos de aprendizagem para o desenvolvedor. A ferramenta também proporciona a criação de sistemas utilizando a base de conhecimento JavaScript já existente no mercado. Já as questões básicas de empacotamento, como a geração do arquivo que será instalado no celular, podem ser geradas em sua maioria pelos ‘wizards’ disponíveis no produto.

No Worklight os projetos são estruturados

GLAUCO DOS SANTOS REIS - Especialista Técnico WebSphere e BPM - gsreis@br.ibm.com MARCELO GIANINI NOVAES - Especialista Técnico WebSphere de Soluções de Mobilidade e Conectividade - mgnovaes@br.ibm.com

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PODEM SER ENCONTRADAS EM:

http://www-01.ibm.com/software/mobile-solutions/worklight/

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PRODUTOS

IBM WebSphere Application Server ‘Liberty Profile Perfil Liberty’ São mais de 14 anos de liderança e qualidade no mercado de TI POR GLAUCO DOS SANTOS REIS E MARCELO GIANINI NOVAES

EVOLUÇÃO DO WAS

No cenário atual, de clientes exigentes, o sucesso requer a capacidade de oferecer novas aplicações de forma rápida e econômica. O Perfil de Liberty é extremamente leve, fácil de instalar e muito rápido de usar, fornecendo uma plataforma conveniente e capaz para desenvolver e testar seu site e aplicativos OSGi. Ele é um ambiente Web Container WebSphere rodando no seu IBM Power Systems. Além disso, o perfil Liberty oferece um desempenho até 20% melhor de tempo de execução do que o JBoss e 25% melhor do que o Tomcat. O Perfil Liberty é um ambiente de tempo de execução do servidor de aplicativos dinâmico, rápido de iniciar e altamente passível de composição. Como ele não inclui um ambiente de tempo de execução Java (JRE), você deve instalar um JRE fornecido pela IBM ou pela Oracle, antecipadamente. Para obter mais informações sobre os ambientes Java suportados e onde obtê-los, consulte níveis de Java mínimos suportados (http://pic.dhe.ibm.com/ infocenter/wasinfo/v8r5/topic/com.ibm. websphre.wlp.nd.doc/ topics/rwlp_restrict.html#rwlp_restrict__rest13). Esse servidor suporta dois modelos de implementações de aplicativos: 1. Colocando-o em um diretório "dropins"; 2. Incluindo-o na configuração do servidor. Aplicação configurada aqui por padrão, mas pode ser em qualquer lugar (configurável)

Diretório monitorado para as aplicações. Pode ser configurado. DIRETÓRIO DE INSTALAÇÃO DO LIBERTY

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O Perfil Liberty também suporta um subconjunto das seguintes partes do modelo de programação integral do WebSphere Application Server: • Aplicativos da web; • Aplicativos OSGi; • Java Persistence API (JPA). Os serviços associados, como transações e segurança, apenas serão suportados à medida em que serão necessários para esses tipos de aplicativos e para o JPA. Recursos são unidades de capacidade pelas quais você controla as partes do ambiente de tempo de execução que são carregadas em um servidor específico. Perfil Liberty inclui os seguintes recursos principais: • Validação de Bean; • Blueprint; • API Java para RESTful Web Services, JDBC (Java Database Connectivity), Java Naming and Directory Interface, Java Persistence API (JPA), Java Server Faces (JSF), Java Server Pages (JSP), OSGi JPA (suporte JPA para aplicativos OSGi) e Conector remoto (para clientes JMX); • Conector local (para clientes Java Management Extensions (JMX); • Monitorando; • SSL (Secure Sockets Layer); • Segurança; • Servlet; • Persistência de sessão; • Transação; • Web Application Bundle (WAB).


É possível trabalhar com o ambiente de tempo de execução diretamente ou usando o WebSphere Application Server Developer Tools para Eclipse. Nas plataformas distribuídas, o perfil do Liberty fornece um ambiente de desenvolvimento e de operações. No Mac, fornece um ambiente de desenvolvimento.

RECURSOS DO LIBERTY

NÃO HÁ OBSTÁCULOS PARA INSTALAR Em apenas 2 minutos você sairá do ‘nada’ para o status ‘concluído’, com as seguintes vantagens: • Ferramentas e Runtime não têm custo para o desenvolvimento; • Não há limite de tempo; • Vem com o Eclipse – um recurso de instalação da ferramenta; • E 40MB de download zip para o perfil do servidor. Já o Installation Manager também suportado é o mesmo resultado instalado, veja: Instalação WAS Developer Tools for Eclipse Feature

Inicialização rápida Servidor de aplicação incrivelmente rápido (re)iniciar - em menos de 5 s

Ideal para DevOps & Cloud As propriedades ágeis do perfil Liberdade se prestam a cenários DevOps e Cloud / PaaS cenários

Foco do primeiro desenvolvimento Simplificada, configuração do servidor compartilhável (como um artefato desenvol.). Um arquivo XML ou vários para simplificar o compartilhamento e reutilização da configuração

Leve Baixo consumo de memória < 60 MB

Gerenciamento simples Convenção sobre configuração torna-o mais limpo para gerenciar e compartilhar as configurações de servidores

Ferramentas Integradas Bem integradas, as ferramentas são baseadas em Eclipse muito menor

Runtime Dinâmico Inclusão de recursos e atualização das configurações não requerem reinicialização do servidor

Instalação & Deploy Unzip IM ou unzip para instalar. Unzip deploy do servidor + apl + config Plataformas Populares Adicionado MAC OS para desenvolvimento

Integração com ND & Job Mgr Gerência de Servidor Opcional ciclo de vida através do WAS ND & Job Mgr

Design Modular O servidor carrega apenas o que a aplicação precisa

Fidelidade WAS Mesmos containers confiáveis e QOS proporcionam fácil migração de dev. de ops.

FUNÇÕES DO PERFIL LIBERTY

Use as ferramentas para fazer o download do WAS Liberty Profile ou download do zip de 40MB do WASdev.net: (https://www.ibm.com/developerworks/mydeveloperworks/blogs/wasdev/entry/home?lang=en)

SITE DA COMUNIDADE WASDEV

TELAS DE INSTALAÇÃO DO PERFIL LIBERTY

Você pode ainda criar sua web integrada às aplicações móveis usando o WAS Liberty Profile, IBM Mobile Foundation e IBM Power Systems. No caso específico do IBM Mobile Foundation, ele oferece uma gama de capacidades de conectividade de aplicativos, desenvolvimento e gestão que suportam uma grande variedade de dispositivos móveis e tipos de aplicativos móveis. Usando esta combinação é possível diminuir o custo de desenvolvimento e também o tempo de colocação de uma aplicação no mercado. GLAUCO DOS SANTOS REIS - Especialista Técnico WebSphere e BPM - gsreis@br.ibm.com MARCELO GIANINI NOVAES - Especialista Técnico WebSphere de Soluções de Mobilidade e Conectividade - mgnovaes@br.ibm.com

MAIS INFORMAÇÕES: SITE DO WAS - http://www-01.ibm.com/software/webservers/appserv/was/ PRÉ-REQUISITOS DO WAS FOR IBM POWER SYSTEMS: AIX - http://pic.dhe.ibm.com/infocenter/prodguid/v1r0/clarity-reports/report/html/softwareReqsForProduct?deliverableId=1318522073603&osPlatform=AIX IBM i - http://pic.dhe.ibm.com/infocenter/prodguid/v1r0/clarity-reports/report/html/softwareReqsForProduct?deliverableId=1318522073603&osPlatform=IBM%20i IBM PowerLinux - http://pic.dhe.ibm.com/infocenter/prodguid/v1r0/clarity-reports/report/html/softwareReqsForProduct?deliverableId=1318522073603&osPlatform=Linux Manual do Perfil Liberty - http://pic.dhe.ibm.com/infocenter/wasinfo/v8r5/topic/com.ibm.websphere.wlp.nd.doc/topics/cwlp_about.html Comunidade WASDev - https://www.ibm.com/developerworks/mydeveloperworks/blogs/wasdev/entry/introducing_the_liberty_profile6?lang=en Apresentação Perfil Liberty - http://www.slideshare.net/irobins/was-liberty Download do WebSphere Application Server Liberty Profile - https://www.ibm.com/developerworks/mydeveloperworks/blogs/wasdev/entry/download_wlp?lang=en

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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

General Parallel File System, GPFS para AIX e PowerLinux POR DANIEL DE SOUZA CASALI

Primeiro às definições: o que é GPFS? General Parallel File System é um sistema de arquivos em forma de cluster que visa prover um performático acesso simultâneo aos dados para múltiplos nós (servidores participantes do cluster GPFS), mantendo sempre a Confiabilidade, Disponibilidade e Facilidade de Manutenção esperada até mesmo pelos níveis de serviços (SLAs) mais agressivos. Vimos, na edição 17 da Power Channel, página 22, a importância provida pelo RAS da plataforma Power. A tecnologia por trás da sigla GPFS permite estender essas vantagens que o hardware fornece ao acesso distribuído de arquivos.

PERFORMANCE O GPFS pode aumentar a performance de um sistema permitindo o acesso a um mesmo arquivo por diferentes processos, disponibilizando os arquivos para leitura e escrita concorrentes em vários nós por meio de tokens, gerenciando a solicitação a diferentes discos com a distribuição de blocos de arquivo nos discos (tecnologia de striping) realizado no próprio filesystem. Por fim, faz o balanceamento da carga entre os discos, eliminando hotspots nas controladoras de disco e aumentando a taxa de transferência (veja figura 1). Sendo o sistema de arquivos responsável direto pela distribuição de blocos nos volumes, diferentemente do gerenciamento de volumes lógicos convencionais, permite ao GPFS utilizar um algoritmo de alocação que promove tolerância à falhas e balanceamento de carga nos adaptadores, controladoras e discos (veja figura 2). Para melhor aproveitamento deste controle de dis-

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FIGURA 1 - Gerenciamento de volumes lógicos convencionais

tribuição de dados inerente ao produto, mesmo leituras de arquivos grandes por uma aplicação ‘single-threaded’ podem ser realizadas de forma paralela pelo GPFS. Assim que um padrão é reconhecido, as requisições são realizadas nos vários discos que

FIGURA 2 - Distribuição dos blocos de arquivos diretamente pelo GPFS


contêm os blocos do arquivo e a informação é armazenada em um buffer pool, com a finalidade de aumentar ao máximo a banda da infraestrutura de discos disponibilizada.

CONFIABILIDADE Um avançado sistema de controle de acesso aos arquivos permite ao GPFS garantir que os dados armazenados não serão corrompidos, seja por um update concorrente diretamente nos dados ou até nos metadados dos arquivos. Por isso, este é o sistema de arquivo embarcado em muitas das soluções IBM disponíveis no mercado, como o IBM Scale Out Network Attached Storage (SONAS), Smart Business Storage Cloud (SBSC), IBM Smart Analytics, IBM Virtualization Engine (VTL) e o DB2 PureScale. Isso sem mencionar as variadas soluções oferecidas pela IBM de High Performance Computing (HPC), gerenciamento de riscos ou análises financeiras que podem se beneficiar da performance e confiabilidade oferecidas por esta tecnologia e têm o GPFS como parte da solução final oferecida.

DISPONIBILIDADE E se além da disponibilidade fornecida pela controladora de discos você ainda pudesse contar com mais uma camada contra falhas? O GPFS oferece a possibilidade de trabalhar com diferentes grupos de falhas e criar uma replicação síncrona entre os grupos, onde os dados de arquivos são duplicados entre os grupos de falha aos quais os blocos de dados pertencem, permitindo a alta disponibilidade do arquivo, mesmo com a completa falha de um grupo inteiro. Os grupos podem estar no mesmo prédio ou prover uma solução de replicação entre diferentes prédios para uma rápida recuperação do ambiente, em caso de desastre. A replicação é síncrona e inteiramente gerenciada pelo sistema de arquivos, não necessitando da atuação das controladoras para a replicação dos dados ocorrer.

Com um tiebreaker em um terceiro site, em caso de desastre, nenhuma intervenção é necessária e o cluster GPFS é capaz de continuar provendo acesso aos dados contidos no grupo de falha, que permanecerá ativo aos nós remanescentes do cluster. A replicação irá prevenir contra falhas de hardware ou até um desastre, mas você pode estar pensando sobre as falhas lógicas ou erros operacionais. Para lhe proteger disso, o GPFS também conta com um sistema de cópias instantâneas (snapshots) que pode prover a segurança lógica, que um sistema de replicação simples não prove.

FACILIDADE DE GERENCIAMENTO Adicionar mais um servidor ao cluster, aumentar a capacidade do sistema de arquivos e fazer migrações entre controladoras são algumas das muitas operações que podem ser realizadas sem a necessidade de parada do ambiente. Manter o sistema de arquivo sempre performático é simples após uma adição ou movimentação de disco, com um simples comando é possível refazer a redistribuição dos blocos contidos no sistema de arquivo para que tenha a melhor performance possível, com a nova configuração da infraestrutura de discos. Caso haja a necessidade da montagem de sistemas de arquivos entre os diferentes clusters presentes na infraestrutura de um datacenter, é possível, a partir de um cluster, autorizar o acesso aos sistemas de arquivos a um cluster remoto e disponibilizá-lo sem a necessidade de fazer uma reconfiguração dos dois clusters para serem apenas um. Para facilitar o gerenciamento, o GPFS ainda permite ao administrador monitorar eventos reconhecidos pelo cluster e acionar scripts para realizar alguma função, seja ela de manutenção preventiva ou até o envio de um e-mail. Diversos eventos são reconhecidos e podem disparar ações como, por exemplo, falta de espaço em disco, perda de um nó do cluster, perda de quorum ou até falhas que levem ao desligamento do cluster, entre outras. Outro método de monitoração é fornecido via SNMP, onde MIBs são disponibilizadas junto ao código do produto e podem ser adicionadas ao sistema de monitoração ativo.

USO CONSCIENTE DE RECURSOS

Configuração do GPFS para Disaster Recovery

O GPFS tem um limite teórico de armazenamento de 263 arquivos (mais de 9x1018 arquivos) e 299 bytes, isso mesmo, 524288 Yottabytes! Infelizmente falta uma definição no sistema internacional de unidades para definir a capacidade de armazenamento deste sistema de arquivos. E dizemos limite teórico por que ainda não foi possível alocar a quantidade de discos necessária para testar esta quantidade, porém o sistema de arquivos já foi testado com mais de 4 bilhões de arquivos e

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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

mais de 5 Petabytes de capacidade. Imaginando esta quantidade de informações que podem ser gerenciadas pelo GPFS e supor que iremos utilizar tecnologia de estado sólido SSD (mesmo usando discos destinados ao uso pessoal), a conta da aquisição dos discos passaria de US$ 230 quintilhões atualmente. É de se imaginar que o valor passa um pouco do orçamento destinado à compra de capacidade de armazenamento da maioria das empresas. Com a diversidade de recursos de armazenamento disponíveis no mercado, hoje é possível montar uma infraestrutura que atenda à necessidade específica de cada linha de negócio de uma empresa. Não são todas as aplicações que necessitam de um rápido acesso à informação (SSD) e algumas podem ter arquivos que são mantidos apenas em caráter histórico. Sendo assim, o benefício fornecido pela tecnologia do GPFS são as políticas de alocação (criação de tiers), que permitem a escolha de qual tecnologia de armazenamento um dado irá utilizar – definido como storage pool. A correta definição destas políticas de armazenamento, de acordo com as necessidades de negócio, pode baratear muito o custo de aquisição de hardware e, ao mesmo

tempo, garantir a performance adequada à aplicação que está utilizando os arquivos contidos. O administrador ainda não fica preso somente à tecnologia de discos, porque o GPFS pode ser integrado com o TSM (Tivoli Storage Manager) ou ao HSM (Hierarchical Storage Manager) e utilizá-los como um storage pool externo para reter informações que raramente são acessadas e disponibilizar espaço nobre para outras aplicações. As migrações entre storage pools podem levar em conta a data da última modificação, data do último acesso, tamanho do arquivo, extensão, localização do arquivo dentro da estrutura de diretórios, usuário ou grupo do arquivo. Sistema de Arquivos Alocação Padrão

Tipo de arquivo (Ex: .jpg) Migração por acesso ao arquivo (Ex: mais de 30 dias)

Pool do Sistema

Arquivos maiores que 1 GB

Pool Intermediário

Pool Externo Exemplo de migração entre pools

UM SISTEMA DE ARQUIVOS COMPLETO Todas as ferramentas e tecnologia disponíveis neste sistema de arquivos, como já dito anteriormente, faz do GPFS o parceiro ideal para garantir a confiabilidade, disponibilidade e facilidade de manutenção dos dados contidos no seu sistema POWER. E ainda otimizar a utilização da infraestrutura de armazenamento de dados, seja aumentando a performance, garantindo replicação de dados entre grupos de falha, realizando cópias instantâneas ou simplesmente realocando dados de forma transparente, conforme definições de negócio.

Possibilidade de trabalhar com diversos tiers de armazenamento

DANIEL DE SOUZA CASALI Trabalha há 9 anos na IBM e atualmente é parte do time de Lab Services IBM, como instrutor de treinamentos e atuando em consultorias para clientes no Brasil, na América Latina e Europa, nas áreas de PureSystems, Power e Storage

O IBM GPFS 5765-G66 é suportado na PowerLinux com os SOs Suse ou RedHat e com o SO Unix IBM (AIX). Mais informações sobre o GPFS podem ser encontradas em:

http://publib.boulder.ibm.com/epubs/pdf/a7604137.pdf

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DIVULGAÇÃO

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

Transbrasa adota PureFlex para expandir sua operação Especializada em atender às demandas do setor logístico, no país e no exterior, nas áreas de transporte e armazenagem de cargas, a Transbrasa precisava adotar uma solução capaz de atender às novas exigências da Receita Federal para a movimentação e armazenagem de cargas

DA REDAÇÃO

Após avaliar Dell e HP, a equipe de TI optou pela IBM adotando uma nova solução PureFlex, composta por duas lâminas Power P260 com 3.5 Ghz de clock e 256 GB de memória, responsável por rodar o Banco de Dados corporativo Oracle 11g da Transbrasa, e pelo Tivoli Storage Management (TSM) para backup, além de algumas blades para Windows. Iniciado em janeiro, o projeto está na reta final, sendo responsável pelo gerenciamento automático do alto volume de armazenamento de discos gerado pelos novos sistemas: de OCR (para identificação e reconhecimento automático de caracteres de placas de veículos e números de contêineres), monitoramento eletrônico (70 câmeras de segurança) e Raio –X dos contêineres. Tudo dentro do prazo mínimo exigido pela legislação, integrado ao sistema operacional do terminal (TOS) e transmitido em tempo real para o Centro Operacional de Vigilância (COV) da Alfândega de Santos. “Com maior agilidade na liberação das mercadorias importadas, teremos melhor rotatividade nas cargas, aumentando significativamente o número de contêineres movimentados por nossa empresa, o que resultará em aumento no faturamento e na lucratividade”, avalia Bayard F. Umbuzeiro Neto, vice-presidente da Transbrasa. A previsão é de que os atuais 7,5 TB/mês passem, no mínimo, para 22 TB. Por isso, a companhia buscou uma solução que pudesse atender a essas demandas, deixando Março Abril Maio 2013 Power Channel

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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

TRANSBRASA

DIVULGAÇÃO

processadores da plataforma Power também nos trarão um ganho e estabilidade muito maiores se comparados às lâminas x86 CISC, além de menor investimento em licenças de software”, ressalta o vice-presidente. Segundo os executiWAGNER DA vos, o modelo de aquisição SILVA PEREIRA, gerente de TI e implantação escolhido pela Transbrasa resultou em uma economia bruta de R$ 600 mil e a expectativa é ter um retorno de, aproximadamente, 30% do investimento atual já no primeiro ano. Como evolução do projeto, a companhia planeja a virtualização dos desktops para reduzir custos na compra de novos equipamentos para usuários finais da rede e a disponibilização de tecnologia móvel (tablets) para colaboradores que atuam no campo. DIVULGAÇÃO

espaço, ainda, para um crescimento estimado de 20% ao ano, para os próximos 3 anos. “Além disso, teremos a possibilidade de crescimento na ordem de 300% na armazenagem dos dados para os servidores virtualizados existentes e novos que, por ventura, venham surgir para suportar as atividades de negócios como BD, arquivos e sistemas. Como parte do projeto atual, haverá redundância de ambientes físicos e do BD (RAC), assim como backup centralizado”, afirma Wagner da Silva Pereira, gerente de TI. Ele explica que um dos aspectos de maior relevância durante a implantação foi o planejamento de todo o processo, tendo como meta evitar qualquer impacto negativo aos usuários (tanto os internos como os externos) com a paralisação dos serviços, que funcionam 24 horas nos 7 dias da semana. Como resultado todos os usuários internos já sentiram a mudança de performance, devido ao aumento da velocidade dos servidores, além de vários efeitos positivos em decorrência do novo ambiente. Por exemplo, o downtime até o momento é de 0% e esta estabilidade vem proporcionando maior produtividade e disponibilidade dos serviços. “O tempo de backup também melhorou muito, reduzido em um terço do tempo anterior, e envolvendo somente um recurso da área de TI para validação por uma 1 hora – antes esse processo levava até 8 horas. Com a nova infraestrutura, a equipe interna de TI sente maior segurança em suas atividades de administração do dia a dia”, diz Pereira. Fatores como a flexibilidade de poder trabalhar com ambientes em arquitetura x86 e Risc no mesmo chassi, o gerenciamento centralizado dos dois ambientes em uma única interface, escalabilidade para crescer, resiliência e a alta disponibilidade dos sistemas, foram decisivos na escolha da solução Power/PureFlex. “As características da arquitetura Risc usadas nos

BAYARD NETO, vice-presidente da Transbrasa

A Transbrasa Transitária Brasileira é uma empresa estruturada para atender às demandas do setor logístico ao comércio exterior brasileiro nas áreas de transporte e armazenagem de cargas, primando pela agilidade e segurança. Localizada em Santos, junto ao maior Porto da América Latina, a Transbrasa é exemplo da união entre experiência e inovação. Possui equipamentos modernos e de alta tecnologia que permitem a movimentação de Contêineres de 20 e de 40 pés, racionalizando espaços, além da movimentação de mercadorias diversas e as consideradas “Especiais”. Na área alfandegária, possui recursos que possibilitam grande diferencial na prestação de serviços de logística integrada para importação e exportação. www.transbrasa.com.br

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Combustível azul para suas aplicações Linux! A segurança que faltava para suas aplicações Linux Servidor PowerLinux 7R1 para LAMP

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