Revista Power Channel - Edição 20

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ENTREVISTA: Cesar Taurion detalha como o mercado brasileiro tem se preparado para o Big Data

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REVISTA INFORMATIVA DAS SOLUÇÕES POWER SYSTEMS | ANO 6 | EDIÇÃO 20 | JUNHO JULHO AGOSTO 2013 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Computadores cognitivos são o futuro da TI Reinventando a TI com as novas gerações de computadores e soluções analitícas

USINA RUETTE melhora desempenho de seu ERP em mais de 50% com Power Systems CLOUD PRIVADA E BIG DATA EM POWER asseguram o sucesso da informação em Roland Garros


IBM POWERLINUX ESCOLHER O MELHOR FAZ TODA A DIFERENÇA!

QUAIS AS VANTAGENS DE CUSTO E PERFORMANCE DA POWERLINUX? • PROCESSADOR COM CLOCK DE ATÉ 4.2GHz Beneficiam aplicações que demandam velocidade.

• PROCESSAMENTO DE ATÉ 4 THREADS SIMULTÂNEOS POR CORE Opera como 4 CPUs virtuais, que beneficia aplicações que demandam alto processamento paralelo.

• POSSUI CACHE L3 DE 10MB POR CORE DE PROCESSADOR o que beneficia aplicações com uso intenso de cache e memória.

• RAS DA ARQUITETURA POWER É um grande diferencial para um segmento que nunca teve foco em disponibilidade por plataformas concorrentes.

• CONSULTE AS OPÇÕES DE LEASING VIA BANCO IBM, EM 24, 36 OU 48 MESES. • SUJEITO A APROVAÇÃO DE CRÉDITO.

FÁBIO HENRIQUE COUTINHO GERENTE DE PRODUTO IBM Power Systems e zSeries fabio.coutinho@ingrammicro.com.br 55 (11) 2078.4225


EDITORIAL

busca por uma zona de conforto inerente ao ser humano, pode prejudicar o foco no crescimento pessoal. Mas isto não deixa de ser verdade também no mundo corporativo, afinal, as empresas são feitas por pessoas. Como Mendes coloca, a zona de conforto é o começo do fim. Por que não ousarmos? Por que não inovarmos? O que nos impede em irmos em direção ao que pode ser melhor, embora em um primeiro instante isto possa conter um risco pelo desconhecido que, em geral, nos causa certo desconforto?

TUDO NA VIDA É EXPERIMENTAÇÃO E lá se foram os primeiros seis meses do ano. Entregues ao nosso dia a dia, frequentemente nos espantamos com a velocidade com que o tempo passa. Ficamos com aquela sensação de que antigamente não era assim. Na verdade, era. A medida do tempo não mudou. Continuamos correndo em função de horas, minutos e segundos. Então o que mudou? A ocupação mental. Hoje com maior conectividade e atrativos, ocupamos nossas mentes com diversos assuntos simultaneamente. Praticamente não temos um tempinho para dar aquela relaxada e pensarmos em assuntos simples e na vida em geral. Por isso, nos raros momentos quando isto acontece, acabamos nos espantando em como o tempo passou. E esta ocupação mental com os diversos afazeres do dia a dia, acabam nos tirando o foco do que importa: buscarmos a inovação para estarmos cada vez melhores na busca pelos nossos objetivos. E isto exige também refletirmos sobre mudanças que visam a melhoria. No artigo sobre “Os perigos da zona de conforto”, de Jerônimo Mendes, vemos como a acomodação, fruto da

Os CIOs com maior destaque já perceberam isto há algum tempo e buscam constantemente oportunidades de obter os melhores resultados, com a adoção de novas tecnologias. E o risco? Bem, minimizar o risco faz parte deste trabalho e a escolha de um parceiro com a reputação de uma IBM ajuda, em muito, reduzir os percalços da inovação. E Power Systems é uma das principais tecnologias que a Big Blue oferece como parte integrante de uma Smart Infrastructure. Assim, nesta edição, convido-os à leitura com olhos diferentes. Reflitam na maneira como esta tecnologia tem ajudado os clientes a operar de forma mais eficiente e simplificada, através dos depoimentos de clientes nos casos de sucesso apresentados nesta edição. Reflitam em como esta tecnologia, extremamente disponível e com excelente preço/ peformance, poderá ajudar sua empresa a buscar a excelência nos serviços oferecidos, interna e externamente. E por fim, não busquem apenas o novo, mas o novo que é o melhor! Boa leitura! Redação Power Channel

EXPEDIENTE REDAÇÃO: Av. Lins de Vasconcelos, 2880, Cj 44 - 04112-002, Vila Mariana, São Paulo SP Tel. (11) 3969-0902 - redacao@powerchannel.com.br - www.powerchannel.com.br COORDENAÇÃO GERAL: Valdeci Junior - Officer2880 (valdeci.junior@officer2880.com) | JORNALISTA RESPONSÁVEL: Cristiane Bottini - MTB Nº 25.178 (imprensa@powerchannel.com.br) DIRETOR DE ARTE: João Marcos Batista (designer@powerchannel.com.br) | COLABORADORES DESTA EDIÇÃO: Jacob Fred, Jerônimo Mendes, Marina Miranda e Thali Flávia Cozer | COMERCIAL: Valdeci Junior (valdeci.junior@officer2880.com). A REVISTA POWER CHANNEL é uma publicação trimestral destinada aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revista é distribuída gratuitamente a todos os parceiros e demais pessoas com interesse no seu conteúdo. O conteúdo das matérias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores e não correspondem, necessariamente, à opinião desta revista e nem de seus editores. PARA CONTATOS, por favor acesse os meios apresentados acima. Faça o DOWNLOAD das matérias apresentadas nesta revista através do site www.powerchannel.com.br


ÍNDICE

CAPA COMPUTADORES COGNITIVOS SÃO O FUTURO DA TI

ENTREVISTA CEZAR TAURION

Reinventando a TI com as novas gerações de computadores e soluções analitícas

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PARCEIROS

INGRAM MICRO Unialco troca x86 por Power para seu novo ERP

AÇÃO INFORMÁTICA Usina Ruette ganha produtividade ao usar Power

CURTAS

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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

Power traz eficiência e disponibilidade ao Grupo Maringá Site da Revista Power Channel agora roda em PowerLinux

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AVNET PureFlex e Power permitem à ABTRA economia de 50%

PRODUTOS

Cloud privada em Power assegura o sucesso de Roland Garros

IBM cria centro para porting de aplicações em PowerLinux

Novo IBM FlashSystem

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PARCEIROS

PRODUTOS

Storix é uma opção de baixo custo para Disaster Recovery As inovações e tecnologias do mercado e a coluna Nerdvana

O estágio atual do Big Data no Brasil: falamos com o especialista em novas tecnologias na IBM, para entender como o mercado brasileiro tem se preparado para o Big Data

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Sua plataforma é realmente segura? IBM i comemora 25 anos de confiabilidade e inovações

GESTÃO

ARTIGO

Os perigos da zona de conforto

Crowdsourcing é o caminho para sua reputação digital

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DIVULGAÇÃO

ENTREVISTA CEZAR TAURION

O ESTÁGIO ATUAL DO BIG DATA NO BRASIL A globalização, a internet e a escalada do uso de dispositivos móveis geraram um ambiente de negócios que é muito mais competitivo do que jamais visto anteriormente. A fim de competir, ou mesmo sobreviver, as organizações precisam se preparar para aproveitar todas as vantagens possíveis. Isso significa colher seus próprios dados (combinados com dados de fontes externas), a fim de compreender exatamente o que seus clientes mais valorizam, quanto vão pagar por isso e o que querem no futuro. O termo "Big Data" tornou-se comum em TI, designando esta necessidade de análise de grandes volumes de dados, e, cada vez mais, as empresas começam a construir suas infraestruturas analíticas, enquanto diversos fornecedores começam a lançar produtos para atender a essas necessidades. Embora a gerência executiva em empresas de todos os tamanhos estão falando sobre como vão usar Big Data e analytics em suas organizações, a verdadeira ação estará acontecendo em nível departamental. Isto significa que as primeiras implementações atendem necessidades pontuais e com soluções de baixo custo inicial, mas com grande capacidade de escalabilidade, como a PowerLinux oferece. Nesta entrevista, falamos com Cezar Taurion, especialista em novas tecnologias na IBM, para entender como o mercado brasileiro tem se preparado para o Big Data.

POWERCHANNEL: Você acredita que o Big Data já é uma realidade nas empresas brasileiras ou ainda está em adoção? Cezar Taurion: O termo Big Data está cada vez mais popular, embora ainda esteja mal compreendido. Ainda não existe consenso sobre o que realmente é Big Data e quais as tecnologias fundamentais que o sustentam. E mais ainda, existem muitas dúvidas de como tangibilizar o conceito, ou seja, como sair do conceitual e criar soluções de negócio que agreguem valor para as companhias. Eliminar estas dúvidas é essencial e o primeiro passo para as empresas se aventurarem em projetos Big Data. Mas, Big Data já está batendo em nossas portas. Ainda é um tsunami em alto mar, mas que em breve vai estar em nossas praias, criando um novo e ainda inexplorado território. As empresas brasileiras estão começando a despertar para o assunto e estão na fase de descobrir para que serve Big Data, mas já vemos aqui e ali experiências bem interessantes. Entretanto, ainda carecemos de conhecimentos, experiências e mesmo expertise profissional. Já começam a falar em novas funções como “data scientists”, mas é inevitável que os CIOs tenham de colocar Big Data na tela dos seus radares. PC: Como está o ecossistema de soluções oferecidas para Big Data? É uma oportunidade para software houses e integradores? Taurion: Para colocarmos o termo em contexto, Big Data vem chamando atenção pela acelerada escala em que volumes, cada vez maiores, de dados são criados pela sociedade. Já falamos comumente em petabytes de dados gerados cada dia e zetabytes começam a ser a escala real e não mais imaginária e futurista. O que era futuro há uma década, terabytes, hoje nós já temos nas nossas casas. As tecnologias que sustentam Big Data podem ser

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analisados sob duas óticas: as envolvidas com analytics, tendo Hadoop e MapReduce como nomes principais, e as tecnologias de infraestrutura, que armazenam e processam os petabytes de dados. Neste aspecto, destacam-se os bancos de dados NoSQL (No significa not only SQL). Por que estas tecnologias? Porque Big Data é a simples constatação prática que o imenso volume de dados, gerados a cada dia, excede a capacidade das tecnologias atuais de os tratarmos adequadamente. Falamos que as tecnologias atuais de tratamento de dados não são mais adequadas. Por que? Vejamos o modelo relacional, proposto pelo pesquisador da IBM, Edgar F. Codd, em 1969. Quando foi proposto a demanda era acessar dados estruturados, gerados pelos sistemas internos das corporações. Não foi desenhado para dados não estruturados como os oriundos de mídias sociais (futurologia na época) e nem para volumes na casa dos petabytes de dados (inimaginável na época). Era preciso um modelo que categorizasse e normalizasse dados com facilidade. E o modelo relacional foi muito bem-sucedido nisso, tanto que é o modelo de dados mais usado atualmente. Para tratar dados na escala de volume, variedade e velocidade do Big Data precisamos de outros modelos. Surgem os softwares de bancos de dados NoSQL, desenhados para tratar imensos volumes de dados estruturados e não estruturados. Este novo campo abre grandes oportunidades para software houses e integradores. Prova disso é que, nos últimos anos, uma parcela significativa dos investimentos dos VCs (Venture Capitalists) tem sido em iniciativas de Big Data. PC: Pode exemplificar alguns segmentos que já utilizam fortemente a

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As empresas brasileiras estão começando a despertar para o assunto e estão na fase de descobrir para que serve Big Data, mas já vemos aqui e ali experiências bem interessantes análise de Big Data? Taurion: Big Data ainda está no canto da tela do radar dos executivos, mas tem o potencial de ser um disruptor de competitividade entre empresas. Afinal se uma empresa puder obter insights aprofundados sobre seus clientes, o que eles desejam e mesmo opinam sobre a empresa e seus produtos, têm condições de mudar o jogo. Big Data e Analytics permitem encontrar padrões e sentidos em uma imensa e variada massa amorfa de dados gerados por sistemas transacionais, mídias sociais, sensores, etc. Portanto, Big Data cria valor para as empresas ao descobrir padrões e relacionamentos entre dados, que antes estavam perdidos não apenas em data warehouses internos, mas na própria Web, em twitters, comentários no Facebook e mesmo vídeos no YouTube. Todos os setores de negócios serão afetados por Big Data, em

maior ou menor grau. As empresas que conseguirem usar Big Data antes dos concorrentes e se mantiverem inovadores em sua utilização, terão vantagens competitivas sustentáveis. A diferença no seu uso não está na tecnologia, uma vez que ela estará disponível a todos, inclusive a pequenas e médias, uma vez que as tecnologias de Big Data estarão disponíveis via computação em nuvem, permitindo criar cenários de Big Data sem Big Servers. O diferencial estará na sofisticação e maturidade da gestão da empresa. Entretanto, alguns setores começam a avançar mais rapidamente como varejo, financeiro e saúde. PC: Quais os maiores problemas que as empresas enfrentam para uma implementação positiva de soluções para Big Data? Taurion: Estamos apenas no início das descobertas do potencial do Big Data. Nos próximos dois a três anos veremos as empresas começando a entender e a explorar, embora muitas vezes de forma bastante embrionária, os conceitos de Big Data. Já sentimos a evolução acontecer de forma rápida. Até 2012 a maioria dos eventos relacionados ao tema tentava explicar “O que é Big Data”. Hoje vemos questionamentos um pouco mais avançados, com empresas buscando respostas sobre “Como medir o ROI de projetos Big Data” ou “como fazer Big Data acontecer na minha empresa”. É uma clara sinalização que as organizações já começam olhar Big Data além da simples curiosidade. A maioria dos projetos atuais de Big Data ainda está na fase exploratória, sendo considerados mais como projetos de prova de conceito (Proof-ofconcept). Mas é indiscutível que todos os executivos de alto nível, particularmente os CIOs, devem ter uma visão do potencial do Big Data


e desenhar uma estratégia adequada para sua adoção. A falta de compreensão do que é Big Data e de seus potenciais e limitações podem gerar riscos para o negócio. Um investimento excessivo em tecnologias sem uma preparação para a empresa explorar seu potencial é jogar dinheiro fora. Se for extremamente conservador e esperar que o mercado esteja bem maduro, antes de iniciar sua jornada de Big Data, pode acarretar perda de espaço no mercado. Em resumo, Big Data não pode em hipótese alguma ser ignorado. Mas um grande desafio é a carência de profissionais capacitados. PC: Como o Hadoop facilita a criação destas soluções para Big Data a baixo custo? Taurion: O Hadoop foi criado pelo Yahoo em 2005 e pode ser considerado um dos maiores inventos de data management desde o modelo relacional. Hoje é um dos projetos da comunidade Apache e vem sendo adotado por empresas que precisam tratar volumes massivos de dados não estruturados. Já existe, inclusive, um ecossistema ao seu redor, mas ainda vai demandar algum tempo para se disseminar de forma mais ampla pelo mercado. Mas o que é o Hadoop? É, na prática, uma combinação de dois projetos separados, que são o Hadoop MapReduce (HMR) e o Hadoop Distributed File System (HDFS). O HMR é um framework para processamento paralelo e um spinoff do MapReduce, software que o Google usa para acelerar as pesquisas endereçadas ao seu buscador. O HDFS é um sistema de arquivos distribuídos, otimizado para atuar em dados não estruturados, e é tambem baseado na tecnologia do Google, neste caso o Google File System. Existe também o Hadoop Common, conjunto de bibliotecas e utilitários que suportam

Big Data cria valor para as empresas ao descobrir padrões e relacionamentos entre dados, que antes estavam perdidos não apenas em data warehouses internos, mas na própria Web os projetos Hadoop. Na prática, para que o HMR processe os dados, eles devem estar armazenados no HDFS. O Hadoop é um projeto Open Source, com licenciamento Apache e, portanto, permite a criação de um ecossistema de negócios baseados em distribuições específicas. A IBM usa intensamente o Hadoop em diversos projetos, o integrando a outros de seus softwares como o Cognos, criando soluções para tratamento analítico de dados massivos e não estruturados, como o InfoSphere BigInsights, que agrega um conjunto de tecnologias open source como o próprio Hadoop, Nutch e Pig, com as tecnologias próprias da IBM, como InfoSphere e ManyEyes. A IBM também desenvolveu uma variante do HDFS, chamado de IBM General Parallel File System (GPFS). Hoje o Hadoop é uma das principais soluções tecnológicas que sustentam Big Data.

PC: Como você enxerga o posicionamento da PowerLinux para os clientes em geral interessados em soluções de Big Data? Taurion: Estamos definitivamente entrando na era do Big Data. Por outro lado, existem muitos desafios, com novas tecnologias, processos e capacitações. Enfim, temos muita ação pela frente e tanto para profissionais como estudantes de computação abre-se um novo e desafiador campo de atuação. Como uma tecnologia emergente, sua utilização e a comprovação de valor se iniciarão em aplicações analíticas corporativas em nível departamental. Este tipo de processamento, provavelmente, se tornará uma das maiores, senão a maior, demandas de infraestrutura nos próximos anos. Mas para ser verdade, Big Data demanda capacidade de armazenamento e computação, a custos adequados. Com isto em mente, a IBM tem trabalhado a oferta PowerLinux para capitalizar suas vantagens técnicas versus sistemas x86 tradicionais. O variável valor para o negócio depende de termos sistemas que possibilitem a implementação de projetos Big Data com ROI adequado, velocidade que atenda à demanda do negócio e que sejam amplamente escaláveis. Isso tudo pode ser obtido com PowerLinux. Nessa solução, a IBM realizou um sólido trabalho, tanto no âmbito técnico (oferecendo uma plataforma com grande performance e confiabilidade para aplicações analíticas), quanto no âmbito do custo de propriedade, entregando a plataforma a preços competitivos quando comparados a tecnologia x86 para solução similar. Tem trabalhado fortemente também no aspecto do ecossistema de soluções, fundamental para o sucesso da plataforma.

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Ingram Micro

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PARCEIROS

Unialco troca x86 por Power para seu novo ERP Usina de álcool e açúcar também economiza com licenciamento de BD ao fazer a substituição DA REDAÇÃO

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cores, 64 Gb DE RAM, seis discos de 300 15K e sistema operacional AIX 7.1) devido à arquitetura ter alto desempenho, poder de processamento e confiabilidade. “Por ser uma plataforma robusta, o novo ambiente aumentou a satisfação dos usuários com a melhora no tempo de resposta do ERP, nosso departamento de TI passou a economizar tempo com a verificação do banco de dados e ainda diminuímos em 50% o tempo, que antes era gasto para manutenção das rotinas do BD”, afirma Luciano Garcia, Gerente de TI da Unialco. O projeto ainda trouxe outros dois benefícios para a Usina: economia de 100% na aquisição de licenças Oracle (enquanto a solução antiga x86 exigia a compra de duas DIVULGAÇÃO

A Unialco, usina de moagem de cana e produção de álcool e açúcar, precisava de um novo servidor para rodar o upgrade de seu ERP TOTVS e substituir a plataforma x86 em uso. Os cerca de 200 usuários, das duas unidades do Grupo – LUCIANO GARCIA, Usina Unialco e Usina Gerente Alcoolvale, enfrentavam lentide TI da Unialco dão no acesso ao sistema e aos relatórios para a tomada de decisão. Além disso, a crescente demanda da empresa pelos recursos de TI exigia a adoção de uma solução confiável e que atendesse às necessidades nos próximos 3 anos. Depois de avaliar máquinas x86 rodando Linux, a Usina decidiu partir para uma nova plataforma em seu ambiente: uma Power 720 (com seis


licenças, Power demanda uma) e menor tempo de downtime. “Antes as otimizações do Banco de Dados demoravam até 2 horas, agora são feitas em apenas 30 minutos”. Para o gestor, um ponto importante no projeto foi o trabalho da equipe do Business Partner IBM, a Tecnomega,

em conjunto com a distribuidora Ingram Micro. “Os profissionais da integradora são altamente qualificados e nos mostraram o caminho correto a seguir, ao aderirmos à Power. A consultoria e a implantação também foram excelentes”, elogia Garcia.

DIVULGAÇÃO

UNIALCO A Usina Unialco tem uma área industrial com capacidade instalada de moagem de 10.500 toneladas/dia. Em 1996 começou a diversificação dos seus produtos, com início da produção do Xarope de Cana, Açúcar Cristal VHP e Álcool Anidro. A Unialco é uma das sete Usinas do País a usar o desidratador monoetileno-glicol no processo de fabricação, o que resulta em um produto de qualidade superior e de baixa toxicidade. Também faz parte do Grupo a Alcoovale, que processa a média de 1.700.000 toneladas/ano, produzindo 95 toneladas/ano de açúcar e 84.000.000 litros/ano de etanol. A pretensão é ampliar sua capacidade de processamento de cana de açúcar industrial para 2.500.000 toneladas/ano, contribuindo ainda de forma mais decisiva no desenvolvimento regional e na elevação da renda média da população.

INGRAM MICRO INC. A Ingram Micro é o maior distribuidor mundial de tecnologia e líder global da cadeia de suprimentos de TI, serviços para dispositivos móveis e soluções de logística. As vendas da Ingram Micro e a rentabilidade criam oportunidades para fabricantes e revendedores por meio de programas de marketing exclusivos, logística e soluções móveis, suporte técnico, serviços financeiros e de distribuição do produto, como um elo vital na cadeia de valor de tecnologia. A empresa é a única distribuidora de TI que atende 145 países em seis continentes, com o portfólio mais abrangente do mundo de produtos de TI e serviços. No Brasil desde 1997, a Ingram Micro tem sede em São Paulo e conta com mais de 200 associados, oferta produtos e soluções de 50 fabricantes, com estoques para pronta entrega e importação exclusiva, análise de crédito e aprovação ágeis para apoiar os negócios dos canais, com atendimento para todo o Brasil e e-commerce. Para mais informações, visite o site www.ingrammicro.com.br ou ligue para (11) 2078.4300.

TECNOMEGA Com larga experiência em segurança e implantação de servidores, redes, data centers, cabeamento estruturado, fibra óptica e sistemas de armazenamento, a Tecnomega oferece serviços profissionais de TI para todas as regiões do País com o suporte de colaboradores certificados pelas maiores empresas do setor: IBM, Microsoft, VMware, Symantec e McAfee. Para isso, analisa as reais necessidades de cada empresa, criando soluções que otimizam o uso dos recursos computacionais, a fim de gerar maior produtividade dos colaboradores e garantir uma política clara de proteção das informações. O resultado é a diminuição de custos com infraestrutura de TI e, é claro, a plena satisfação de seus clientes.

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PARCEIROS

Ação Informática

Usina Ruette ganha produtividade ao usar Power Empresa de Bioenergia substitui infraestrutura HP por Power Systems e alavanca sua produtividade DA REDAÇÃO

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para ser executado. Ou seja, 80% mais rápido e leva menos tempo do que dispensamos ao levantar para tomar um café”, ressalta Reginaldo Torres, Supervisor de TI da Usina Ruette. O ambiente da Usina possui cerca de 300 usuários espalhados em 200 estações de trabalho distribuídas em dois sites, um de produção e outro de BKP. O storage da companhia tem cerca de 13 TB e o Database Server cerca de 3 TB de informações trafegando pela rede da empresa. “Escolhemos o IBM Power Systems por ser muito confiável e seguro. Em especial o Power 720 Express é um servidor de um soquete que suporta até oito núcleos POWER7 em um espaço físico otimizado para rack ou em torre em 4U. Para nós, o desempenho, disponibilidade e a flexibilidade desse equipamento nos permitirá utilizá-lo por mais tempo em nosso negócio com alta performance de processamento”, avalia Torres. Para a TI da Usina, a solução IBM Power 720 Express oferece uma base tecnológica com confiabilidade e segurança comprovadas para pequenas e médias empresas que buscam um sistema de negócios completo e integrado, evitando novos gastos com infraestrutura e pessoal. Além disso, a arquitetura da IBM

oferece o desempenho e capacidade necessários para executar os aplicativos de negócios centrais novos e existentes da Ruette em um único servidor. “O poder desse servidor Power é fantástico para integrar e simplificar significantemente todo nosso ambiente de Banco de Dados”, diz Torres. “Seus recursos nos permitiram ter a disponibilidade de aplicativos de ponta e processamento de uma carga maior de trabalho, com menos interrupção operacional para os aplicativos finais de nossos usuários/clientes, nos proporcionando muito mais performance nas tarefas e maior produtividade na empresa”. DIVULGAÇÃO

Depois de avaliar as plataformas existentes, a Usina Ruette (que atua no mercado de Bioenergia como produtora de açúcar, álcool anidro e produtos correlatos) substituiu a arquitetura HP pela solução IBM Power 720 Express, com IBM AIX. O objetivo foi melhorar o desempenho de suas aplicações baseadas no Banco de Dados Oracle SE e aumentar a produtividade de toda a empresa. Em apenas 15 dias foi realizado todo o processo de implementação da nova solução pela Visual Systems, com o apoio da distribuidora Ação Informática, para os ambientes de bancos de dados de Produção, Homologação e Testes. Com destaque para as aplicações do ERP, que possui cerca de 26 módulos, rodando aproximadamente 4.800 aplicações. Além da melhoria na produtividade de vários departamentos da empresa, a área de TI já consegue mensurar que na nova infraestrutura Power o desempenho do ERP melhorou 50%, em média. “Todos os usuários perceberam e comentam a melhoria significativa que obtiveram em suas aplicações nos processos de negócios dentro do ERP. Por exemplo, um processo de negócio da área de Suprimentos, que levava cerca de 2 minutos e meio, agora rodando em Power leva 30 segundos

REGINALDO TORRES Supervisor de TI da Usina Ruette


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USINA RUETTE A Usina Ruette produz álcool etílico hidratado carburante, álcool etílico anidro carburante, álcool para outros fins, açúcar VHP e levedura seca inativa de cana de açúcar. Iniciou suas atividades em 1988 produzindo aguardentes. Em 1992 começou a fabricar álcool hidratado. Dois anos depois atingiu a capacidade de 90 mil litros diários. A produção de álcool anidro teve

AÇÃO DISTRIBUIDORA A Ação Informática, a principal distribuidora IBM de valor agregado da América Latina, foi premiada com o "Latin America Excellence Award 2012". O Grupo AÇÃO recebeu o prêmio "Best Latin America VAD" (Melhor Distribuidora de Valor Agregado da América Latina). A AÇÃO Informática recebeu, pelo terceiro ano consecutivo, o prêmio "Best Brazil VAD" (Melhor Distribuidora de Valor Agregado do Brasil) e a AKTIO recebeu o prêmio "Best Spanish Speaking Area VAD – SSA", referente aos bons resultados obtidos nas unidades da Argentina, Colômbia e Uruguai. A premiação ocorreu durante o IBM Partner World, realizado em Las Vegas, durante o mês de março.

início em 1998, na ordem de 300 mil litros por dia. Em 2001 iniciou a fabricação de açúcar VHP, com produção diária de 8 mil sacas por dia. E em 2003 lançou a Levedura Seca Nutritive, com produção diária de 6.500 toneladas. Atualmente, na safra 2013, a produção diária de álcool total é de 900 mil litros e a fabricação de açúcar VHP é de 800 toneladas/dia.

VISUAL SYSTEMS

Com mais de 17 anos de mercado, a Visual Systems tem as competências e os recursos para implementar e gerenciar serviços de TI de classe empresarial.. A Visual Systems projeta, vende, implanta e gerencia ambientes de TI para empresas que precisam de confiança para gerir os seus negócios e superar seus desafios. A solução de Serviços Gerenciados de TI da Visual Systems possui processos baseados em ITIL V3, ferramentas de classe mundial apoiadas por uma Central de Serviços e profissionais capacitados e certificados.

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PARCEIROS

Avnet

PureFlex e Power permitem à ABTRA economia de 50% em seu DataCenter Virtualização e gerenciamento centralizado proporcionam grande economia e aumento de produtividade DA REDAÇÃO

Com o objetivo de ampliar em 70% a produtividade e a velocidade de seus sistemas, a Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (ABTRA), localizada no Porto de Santos, optou pela solução PureFlex/Power para centralizar e virtualizar seu DataCenter. De acordo com o Gerente de Tecnologia da Informação da ABTRA, Vander Serra de Abreu, a adoção da tecnologia PureFlex já representou uma diminuição de 50% no investimento necessário para o DataCenter, porque houve a centralização de todos os sistemas, o que também acarretará em uma redução no consumo de energia elétrica em torno de 30%. Hoje a associação tem, aproximadamente, 3 TB de informações. Devido o poder de processamento, alta disponibilidade e confiabilidade da nova solução, a previsão é de que esse número saltará para 14 Tera-

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bytes dentro de dois anos. “O trabalho da ABTRA visa exatamente a integração de sistemas portuários e logísticos, por isso, sempre pensamos em integrar nossos ambientes, mas a gestão centralizada só foi possível com a solução PureFlex/Power”, afirma Abreu. Até então, a associação tinha uma arquitetura descentralizada, baseada em servidores sem virtualização, onde rodavam os dois principais sistemas desenvolvidos internamente e utilizados pela comunidade portuária. Ambos estavam hospedados em diferentes Data Centers, causando altos custos com manutenção e operação. Esses dois sistemas, agora rodando em Power, são extremamente importantes no Porto de Santos. Um é o DTe (Declaração de Transferência Eletrônica), uma aplicação baseada no BD Progress com .net que permite controlar as transferências de cargas do operador

portuário para o recinto alfandegado e as informações, sobre os estoques de cargas em regime aduaneiro dessas empresas, para as autoridades responsáveis pela fiscalização do comércio exterior brasileiro. O outro sistema é o BDCC (Banco de Dados Comum de Credenciamento), que tem como base a tecnologia de BD Oracle 11g com o pacote weblogic. Essa aplicação contém o cadastro das empresas, pessoas e veículos aptos a entrar em áreas alfandegadas do Porto de Santos. O DTe tem aproximadamente 600 usuários habilitados e o BDCC, 60 mil usuários. São três websites suportados pelos dois BDs, sendo dois responsáveis pelas consultas a esses sistemas – www.dteletronica. com.br e www.bdcc.org.br.

Matheus Miller, Secretário Executivo da ABTRA, explica que os dois fatores determinantes na escolha da solução PureFlex/Power, que


mentação de contêineres e carga geral nos terminais portuários e nos recintos alfandegados. Por isso, a aquisição da Power prevê infraestrutura de sobra para dar continuidade à implantação de novos sistemas. “Nossa perspectiva é que, futuramente, os sistemas se apresentem como uma Janela Única Portuária (JUP), integrando as informações necessárias aos órgãos de controle do comércio exterior. Também prevemos a implantação dos sistemas da ABTRA em outros portos públicos do País, em resposta à demanda do segmento”, planeja Abreu.

DIVULGAÇÃO

substituiu a plataforma Dell x86, foram: o roadmap do equipamento (de aproximadamente 15 anos) e a economia com mão de obra especializada. A solução foi implementada na ABTRA pela integradora Mainline, com o apoio da distribuidora Avnet. “Com a virtualização houve uma enorme economia e, em longo prazo, teremos mais ganhos com o gerenciamento centralizado de todos os dispositivos de hardware e software em um sistema único”, ressalta Miller. A ABTRA se destaca no cenário nacional como uma provedora de soluções tecnológicas para os desafios operacionais e legais da movi-

VANDER SERRA DE ABREU, Gerente de TI da ABTRA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TERMINAIS E RECINTOS ALFANDEGADOS (ABTRA) A ABTRA representa as principais empresas brasileiras de movimentação e armazenagem de contêineres e carga geral tanto na mediação com os poderes públicos como também no desenvolvimento de soluções tecnológicas comunitárias destinadas a aprimorar os serviços prestados pelos portos. Criada em 1989, a ABTRA conta atualmente com 30 terminais portuários e retroportuários associados, dispostos nos principais portos públicos do País. Tem por objetivo o desenvolvimento sustentável do setor e a defesa de sua solidez regulatória, necessária à continuidade dos investimentos privados em infraestrutura, equipamentos e tecnologias portuárias.

AVNET Como distribuidora global de soluções de TI, a Avnet Technology Solutions (AVNET-TS) colabora com seus parceiros de negócios e fornecedores na concepção e entrega de serviços e de soluções de hardware e software que atendam às necessidades de negócios de seus usuários finais localmente e ao redor do mundo. A AVNET-TS atende a parceiros e fornecedores nas Américas, Ásia-Pacífico, Europa, Oriente Médio e África e, no ano fiscal de 2012, gerou uma receita total de US$ 10,8 bilhões. Na América Latina, está presente em sete países, incluindo o Brasil. A AVNET-TS é parte integrante do grupo Avnet, Inc. Para mais informações, visite www.avnet.com

MAINLINE Com ampla experiência e expertise, os profissionais da Mainline possuem foco em entender às necessidades de negócios, explorando a estrutura atual, desafios e expectativas de crescimento das organizações. Por meio de especialistas capacitados e treinados nas soluções que fazem parte do seu portfólio (servidores, storage e serviços), realiza desde o desenho da solução até a implementação, contribuindo para transformar os processos importantes em sucesso nos negócios. O time de soluções da Mainline é reconhecido pelos clientes por seu comprometimento, confiança e conhecimento. Prova desse reconhecimento é o alto índice de satisfação de clientes alcançado nesses oito anos de presença no Brasil.

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CAPA

Computadores cognitivos são o futuro da TI Estamos diante de mudanças significativas. Muitos conceitos estabelecidos ao longo de décadas estão em cheque. Sucesso, em um dado momento, pode acabar em muito pouco tempo DA REDAÇÃO

O

mundo está mudando muito rapidamente. As regras, limites e estrutura das indústrias e da competição estão em constante mudança. Olhar apenas para seu setor restringe a visão de inovação. E como as empresas estão se preparando para estas mudanças? Quais seus aliados e como vencer estes desafios? No recente estudo da IBM, “CEO Study 2012”, uma das perguntas foi “Quais as forças externas que irão impactar as organizações nos próximos 3 a 5 anos?” A resposta mais escolhida foi referente a fatores tecnológicos. Se por um lado isto demonstra a grande importância da tecnologia na competitividade das empresas na era da informação, por outro, coloca TI em uma posição de grande desafio. A TI tradicional não poderá atender

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este novo cenário. Será necessário reinventar a TI, com novas ferramentas voltadas para o empowerment (delegação de poder) dos funcionários para tarefas não padronizadas como vendas, customer service, inovação e marketing, uma vez que os processos mais automatizáveis e padronizáveis como finanças, faturamento e controle de estoque já são suportados pela TI tradicional.

O PAPEL DE BIG DATA NA REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA Imagine visitar uma mercearia para as compras semanais que reabastecerão sua despensa e, essa mesma loja, enviar uma oferta para o seu smartphone convidando-o neste momento para uma degustação de vinhos ou uma demonstração culinária?

No outro dia, você vem para a compra do leite e pão. A loja entende que sua visita é curta e que você provavelmente tem pressa, então enviam para o seu dispositivo móvel um alerta de que o caixa cinco está aberto com a menor espera. Em ambos os casos, o sistema de computação cognitiva da loja conhece o contexto da sua visita e lhe faz ofertas que atendem seu perfil e o seu tempo disponível. Determinar o contexto, através da análise de grandes volumes de dados é apenas uma das áreas na qual os servidores IBM Power Systems são excepcionais. Este poder da plataforma foi evidenciado ao mundo com o supercomputador Watson no programa televisivo “Jeopardy!”, onde derrotou os dois maiores campeões do programa em um jogo onde o entendimento da linguagem natural era fundamental


para o sucesso! Era a primeira mostra do poder de profunda análise dos computadores cognitivos, com o processamento de milhares de informações em paralelo. No exemplo da mercearia, fica claro que teríamos muitas dessas análises e ofertas acontecendo simultaneamente, que é onde a velocidade e alta capacidade de processamento paralelo do servidor IBM Power entram em cena. "Não há outra plataforma que possa gerenciar centenas de conversas contextuais concorrentemente", explica Susan Confort, vice-presidente do Setor de Sistemas da IBM e do Grupo de Tecnologia. Varejo não é a única indústria que pode se beneficiar do poder que a computação cognitiva pode trazer aos negócios. Telecomunicações, saúde e finanças são também setores que podem tirar grande proveito desta inteligência analítica, com processamento intensivo paralelo. Soluções Big Data e empresas de telecomunicações andam de mãos dadas. A quantidade de informações que as empresas têm sobre seus clientes é muito grande. A qualquer momento, eles sabem onde cada cliente está e em quais atividades esta pessoa se engaja ao usar um smartphone. Sim, um mundo móvel, mas extremamente conectado, permite tirar proveito de um grande bem da atualidade: a informação. Como analisar as preferências do cliente em tempo real, prever seu comportamento e oferecer-lhe serviços e ofertas que o mantenham satisfeito e evite a fuga para concorrentes? Uma empresa de Telecom adotou a solução IBM InfoSphere rodando em servidores IBM Power Systems e Storage IBM. A empresa analisa o fluxo de dados em movimento, assim como grandes volumes de dados, onde é possível obter uma análise quase que em tempo real do padrão de uso dos clientes, por geografia e demografia. Como resultado desta gestão

analítica da informação, o provedor de serviços móveis obteve uma compreensão mais profunda do uso de serviços e comportamento de seus clientes. Desta forma, pôde oferecer novas e mais específicas ofertas de serviços e produtos, sendo mais efetivo e reduzindo o custo com ofertas malsucedidas. Identificando as linhas de produtos e clientes mais rentáveis, a empresa engenhosamente aumentou sua receita. Compreendendo melhor o comportamento específico de cada cliente, pôde também tomar medidas que aumentaram a retenção de clientes.

SAÚDE EM ALTA VELOCIDADE O setor de saúde é o segmento onde as soluções de Watson foram mais apreciadas em função da sua afinidade natural com os sistemas de computação cognitiva. "Cada vez mais os profissionais médicos estão se concentrando em como melhorar os diagnósticos e estão usando o “poder da informação” para ajudá-los", diz Susan. A WellPoint, baseada em Indianápolis, é uma das maiores empresas de benefícios de saúde nos EUA, com mais de 36 milhões de associados e

cerca de 67 milhões de pessoas atendidas por meio de suas subsidiárias. Em parceria com a IBM, utiliza uma solução no Watson, que visa melhorar a qualidade do diagnóstico e o atendimento aos pacientes, o que beneficia milhões de americanos (veja vídeo no site da WellPoint www.wellpoint.com/index.htm). "Há avanços extraordinários na ciência médica e no conhecimento clínico. No entanto, esta informação clínica nem sempre é usada no tratamento de pacientes. Imagine que o diagnóstico médico é feito analisando os sintomas indicados pelo paciente e coletados em exames, somados ao histórico médico do próprio paciente e familiar. Imagine agora utilizar todo o poder analítico do Watson para rapidamente considerar todas as informações anteriores, somadas à pesquisa no conhecimento clínico estado da arte registrado em literaturas médicas e as melhores práticas clínicas já adotadas para tratamento e diagnóstico. Tudo isto para orientar o médico no diagnóstico e conduzí-lo às melhores práticas de tratamento", disse o Dr. Sam Nussbaum, diretor médico da WellPoint, em comunicado à imprensa. As possibilidades médicas são inimagináveis, mas Susan aponta um exemplo que se destaca em sua mente. No ano passado, quando ela estava conversando com um cliente do setor de saúde, ele mencionou que uma determinada paciente apresentou um conjunto diversificado de sintomas. A equipe de médicos levou dois anos para diagnosticar sua condição. Quando os sintomas foram alimentados no Watson, em menos de um dia, foi gerada uma lista de cinco possíveis diagnósticos. E o diagnóstico da mulher estava entre os cinco listados. “Pense sobre isto. Mesmo que o Watson tivesse demorado uma semana para o diagnóstico, ainda teríamos uma redução dramática no tempo de tratamento ao paciente. Mas foram apenas algumas horas”, disse Susan.

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CAPA

FINANÇAS E BIG DATA Na área bancária e financeira, Big Data e soluções analíticas em Power têm sido utilizadas para ajudar a reduzir os riscos de operações, fazendo análises mais granulares que são benéficas tanto para o banco quanto aos seus clientes. Assim que um cliente executa a compra em uma loja, o banco deve ser

capaz de, em tempo real, determinar que a pessoa que usa o cartão é realmente o titular. Esta identificação deve acontecer no mesmo tempo que leva o cliente para passar o cartão e assinar o ticket. A operação toda leva apenas alguns segundos e quanto maior a certeza que o banco tem da titularidade da pessoa que faz a compra, menor é o risco assumido. Estudar se o comportamento de compras do cliente está dentro de seus padrões normais é uma maneira de reduzir o risco de fraudes e aumentar a segurança para os lojistas, instituição financeira e até para o próprio cliente. Imagine uma vítima de sequestro, obrigada a utilizar seus cartões para diversas compras? A operação fora de seu padrão normal pode gerar um alerta ao lojista sobre a condição daquela venda. Além disso, conhecendo melhor seu cliente, as instituições financeiras podem oferecer serviços mais atrativos, maximizar sua lucratividade e reduzir a fuga para instituições concorrentes. Isto cria uma experiência única por cliente e não ações de massa que tendem a não atender às necessidades do consumidor moderno, exigente e extremamente informado.

VAREJO BEM INFORMADO Poder determinar o que os clientes querem antes mesmo que queiram é o sonho de qualquer varejista, que poderia, desta forma, antecipar compras e criar o estoque adequado para a demanda. E com aplicações analíticas em servidores Power a IBM fez exatamente isso durante a temporada de abastecimento para o Natal de 2012. Por meio da análise de mais de meio milhão de posts publicados, blogs, mídias sociais e outras fontes de notícias, a IBM previu que o estilo "steampunk" seria uma grande tendência na indústria de varejo naquele final de ano. Um varejista prevendo esta tendência poderia criar estoque de mercadorias relacionadas à essa tendência. "Quando você é capaz de prever corretamente o produto que terá maior demanda, comprar corretamente nas quantidades necessárias e determinar onde colocá-los em sua rede de abastecimento, terá uma operação com alta eficiência", diz Susan. "Os varejistas estão usando Big Data e aplicações analíticas para determinar como comprar e distribuir produtos com maior eficiência”. Texto baseado nos artigos “Making Industry Smarter” e “Powering Industry”, publicados na IBM Magazine

CONCLUSÃO Segundo Cesar Taurion, “Tudo o que puder ser transformado em bits o

esta nova capacidade!

será. Ou seja, o futuro será cada vez mais digital.” A era de extrema informação

Com Power é possível escalar verticalmente com os servidores high end,

necessita de ferramentas efetivas para análise que transforme toda esta ava-

recursos ondemand, alta disponibilidade. E também é possível criar arquiteturas

lanche de dados em competitividade para as empresas.

com escalabilidade horizontal, como as PowerLinux rodando aplicações de Big

Altíssimo volume de transações sendo processadas paralelamente, aná-

Data baseadas em Hadoop, como os produtos InfoSphere BigInsights e Streams.

lises em tempo real, computação cognitiva e disponibilidade contínua da infor-

Reinvente sua TI, mas com a segurança de uma arquitetura flexível e con-

mação são todos pontos fortes da plataforma IBM Power Systems (como

fiável, que permite crescimento modular, com grande capacidade de processa-

demonstrado pelo supercomputador Watson) e comprovado por diversas

mento paralelo e comprovado pelas principais empresas no Brasil e no mundo.

empresas nos setores de saúde, finanças, telco e varejo. Todas capitalizando

Reinvente com Power Systems e soluções analíticas para Big Data.

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CURTAS CRESCE O MERCADO DE SOFTWARE DE GESTÃO DE OPERAÇÕES DE TI Dados do Gartner indicam que as vendas mundiais de software de gestão de operações em TI (ITOM, na sigla em inglês) totalizaram US$ 18 bilhões no ano passado, o que representa uma expansão de 4,8% comparado aos US$ 17 bilhões registrados no ano anterior. As três empresas dominantes desse

mercado são: IBM, CA Technologies e BMC Software. Segundo o Gartner, apesar dos países emergentes da Ásia-Pacífico e América Latina terem permanecido como líderes em percentual de crescimento no ano passado, nenhum foi capaz de sustentar a alta acelerada atingida em 2011.

RECEITA TOTAL MUNDIAL DOS FORNECEDORES DE SOFTWARE (EM MILHÕES DE US$) EMPRESA

RECEITA 2012

SHARE 2012 (%)

RECEITA 2011

IBM

3,282.9

18,2

3,256.4

0,8

CA Technologies

2,119.9

11,7

2,258.1

-0,6

BMC Software

1,921.7

10,6

1,903.3

0,9

Microsoft

1,477.7

8,2

1,271.9

16,1

HP

1,134.6

6,3

1,185.4

-4,3

CRESCIMENTO 2011-2012 (%)

Outras

8,064.3

45

7,303.1

10,4

TOTAL

18,001.1

100

17,178.2

4.8 FONTE: Gartner (Maio/2013)

IBM PURESYSTEMS COMEMORA UM ANO Há um ano a IBM lançou uma nova categoria de sistemas integrados com inteligência, a família PureSystems – a primeira a incorporar os conhecimentos baseados em décadas de experiência da IBM na operação de sistemas. Resultado de US$ 2 bilhões de investimentos em P&D, aquisições realizadas pela IBM entre 2008 e 2012 e décadas de experiências conquistadas em projetos de dezenas de milhares de clientes em 170 países, o lançamento representou um movimento sem precedentes da IBM na busca pela completa integração. Hoje, um ano após o anúncio, clientes de toda a América Latina confirmam as expectativas da IBM, de que a família PureSystems oferece uma

BANDA LARGA MÓVEL ULTRAPASSA 70,93 MILHÕES DE ACESSOS Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), no mês de abril o país contabilizou 70,93 milhões de acessos à banda larga móvel, somadas as tecnologias WCDMA, LTE e terminais de dados.

alternativa completa e simplificada aos atuais modelos de computação empresarial. A IBM integrou todas as peças-chave requeridas no DataCenter atual (rede, armazenamento, servidor, gerenciamento e virtualização) e o resultado é um sistema pré-configurado e pronto para uso. Cada chassi de PureSystems pode ser dividido em milhares de máquinas virtuais – até o dobro dos sistemas já disponíveis no mercado – resultando em 43% de economia de energia. Sua camada de armazenamento automatizada e altamente virtualizada pode ser abastecida 98% mais rápido, oferecendo uma economia de 45% nos custos com a administração de todo o sistema a partir de um único ponto.

As conexões por 3G totalizaram 63,87 milhões de acessos, (24,1% do total) e as de quarta geração (4G/LTE) chegaram a 48,45 mil acessos, 0,02%. Já os terminais 2G, maioria ainda no Brasil, somaram 186,16 milhões de linhas, ou 70,37% do total. E os terminais de comunicação máquina a máquina (M2M) 7,3 milhões, uma fatia de 2,79% do mercado. Ao todo foram registradas 264,55 milhões de linhas móveis ativas, o que

representa um aumento de 0,19% na base de assinantes, se comparado a março, cerca de 500 mil novas linhas. Entre as operadoras, a Vivo manteve a liderança em acessos, com 76,2 milhões de linhas e 28,83% de participação do mercado. Seguido pela TIM (com 71,4 milhões de acessos e 27,01% de participação) e a Claro, com 66 milhões de acessos e 24,98% de market share. A Oi ficou na quarta posição, com 49,6 milhões de acessos e 18,77% de mercado.

HAJA FALHAS! MICROSOFT FEZ, DE UMA VEZ, 12 ATUALIZAÇÕES DE SEGURANÇA A Microsoft anunciou, em fevereiro, 12 novas atualizações de segurança, incluindo duas para o Internet Explorer (que corrigiram um número quase recorde de 57 vulnerabilidades no browser), Windows, Office e no software de e-mail corporativo Exchange Server. “Estes são alguns números graves”, disse o diretor de operações de segurança da nCircle, Andrew Storms, referindo-se aos 57 erros que a Microsoft corrigiu. Esse número é quase um recorde, chegando perto das 64 falhas, corrigidas em Abril de 2011. Cinco das 12 atualizações foram identificadas como “críticas” – classificação de ameaça mais elevada da própria Microsoft, enquanto as restantes foram rotuladas como “importante”, um nível abaixo de crítico. Duas das cinco atualizações críticas corrigiram vulnerabilidades no Windows XP Service Pack 3 (SP3) e Windows Vista. Entre os “updates” importantes, cinco afetavam o Windows 7, quatro o Windows 8 e três o XP SP3 e o Windows RT. Mas o que chamou a atenção de Storms foram as duas atualizações separadas para o Internet Explorer, ambas marcadas como “críticas” e que corrigiram as versões 6, 7, 8, 9 e (a mais recente) a 10 do browser. “Esta é a primeira vez que os vejo fazer isso”, disse Storms. “A menos que tenham uma atualização fora de hora para o browser, nunca lançaram mais de um ‘patch’ para o browser em um mês”. FONTE: Computerworld/IDG Now! http://www.computerworld.com.pt/2013/02/08/ microsoft-prepara-grande-update-de-segurancapara-proxima-semana/

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CURTAS

patamar alto, mas que pode ser melhorado se consideradas as responsabilidades internacionais desses gestores. Para os pesquisadores, com um maior nível de mentalidade global os gestores tendem a ser mais satisfeitos no trabalho, mais comprometidos, com melhor desempenho e mais aptos a exercer uma liderança transformadora. Ou seja: são mais capazes de influenciar positivamente suas equipes para atingir desempenho superior. Assim, a mentalidade global pode se tornar uma vantagem competitiva para as empresas em processo de internacionalização.

MENTALIDADE DOS GESTORES PODE SER MELHORADA Realizado em parceria pela Escola de Negócios Fundação Dom Cabral e a University of Alabama, o levantamento Gestor Global analisou o perfil de 332 gestores brasileiros e do exterior, de 22 empresas de setores diversos da economia. O intuito foi avaliar o nível de mentalidade global desses gestores, que é a sensibilidade para entender outras culturas e se adaptar a elas. Em uma escala de 1 a 7, o nível dos gestores de multinacionais presentes no Brasil alcançou, a média, de 5,6 pontos. Segundo a Fundação, esse é um

INOVAÇÃO É IMPORTANTE PARA A GERAÇÃO Y De acordo com a pesquisa Millennial, realizada pela consultoria Deloitte com mais de 5 mil profissionais da geração Y em 18 países – incluindo o Brasil, inovação é essencial para a evolução dos negócios para 78% desses jovens. Cerca de 70% dos entrevistados que fazem parte dos BRICs classificaram seus empregadores como inovadores. No geral, quando perguntados se consideram que suas empresas promovem inova-

ções que beneficiam a sociedade, 65% disseram que sim, sendo que o Brasil aparece em primeiro (com 83%), seguido pela Índia (74%) e Alemanha (73%). Para 26% dos jovens da geração Y, atualmente os líderes de negócios estão fazendo o suficiente para encorajar práticas que promovam a inovação. E 8% disseram que as inovações de negócios têm um impacto positivo na sociedade. A consultoria estima que, até 2025, a geração Y deve representar 75% da força de trabalho em todo o mundo.

O QUE A GERAÇÃO Y ACREDITA SER PRÉ-REQUISITO PARA A INOVAÇÃO*: 50

investir em incentivos e recompensas para novas ideias e criatividade

40

oferecer tempo livre para os funcionários se dedicarem ao aprendizado e a criatividade

30

consideram a abertura de desafios e a liberdade de criação como fundamentais

20 10

39%

34%

32%

42%

importante incentivar o pensamento inovador em todos os níveis da empresa

SETORES CONSIDERADOS MAIS INOVADORES*:

SETORES QUE MAIS PRECISAM DE INOVAÇÃO*:

50

50

40

Tecnologia, Mídia e Telecomunicações

30 20 10

52%

47%

37%

40

Educação

30

Bens de Consumo/ Serviços

20

Produção

10

Energia Elétrica Governo

52%

47%

37% (*) MÚLTIPLAS ESCOLHAS

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Conforme já visto em edições anteriores, a virtualização dos servidores POWER é extremamente segura, graças à forte criptografia e traz grandes vantagens. Entre elas, a maior utilização dos recursos computacionais (que, em Power, pode chegar a 70%, o que é bem superior a x86), redução do footprint de servidores, potencial redução de licenciamento de software e redução no custo do consumo de energia e espaço físico. Com a adoção de uma VM (ou LPAR) para virtualização de I/O, denominada VIO, podemos também maximizar o uso de adaptadores físicos de Entrada e Saída (discos, Fibre Channel, Ethernet e DVD-RAM), reduzindo ainda mais a configuração de hardware necessária. O VIO Server (VIOS) é a partição lógica responsável pela virtualização de todos os recursos de Entrada e Saída mencionados acima. Como o acesso das VMs (ou partições) aos recursos físicos dos servidores depende inteiramente dessa partição, é de suma importância que o seu funcionamento ocorra bem, além é claro, de criar uma segunda VIO para contingência. Para monitorar a saúde do VIO Server, existe a ferramenta Virtual I/O Server Performance Advisor (VIOS Advisor), aplicação que roda na própria partição do VIOS. Ela faz uma análise do ambiente baseado em métricas específicas de desempenho prédefinidas e, a partir daí, fornece um relatório de saúde com sugestões de mudanças no ambiente e áreas mais específicas a serem investigadas. Há dois requerimentos para usar essa ferramenta. O primeiro é ter um browser para poder acessar o relatório gerado. O segundo é ter a versão do VIO Server no mínimo em 2.1.0.10. É necessário fazer o download da última versão da ferramenta (que se encontra no link no final do artigo) e seguir o passo a passo para instalar e rodar:


VIRTUAL I/O SERVER PERFORMANCE ADVISOR NERDVANA - O cantinho do técnico POR THALI FLÁVIA COZER 1. Fazer o download do arquivo vios_ advisor.zip; 2. Extrair os arquivos do .zip em um desktop com browser que tenha acesso ao servidor; 3. Rodar o comando #ftp vios_advisor na partição VIOS que será monitorada e trazer os arquivos previamente extraídos; 4. Rodar o comando #chmod +x vios _advisor que atribui a aplicação privilégios de execução; 5. Executar a aplicação de acordo com o formato: vios_advisor [duração_em_minutos], como, por exemplo, #vios_advisor 45. Assim que o tempo determinado

acabar, será gerado um arquivo .xml no mesmo diretório em que está a aplicação. Esse arquivo é o relatório proveniente do teste. Veja, abaixo, algumas telas ilustrando como é o relatório final. É importante lembrar que o objetivo dessa ferramenta não é apenas monitorar o ambiente para uma análise posterior, mas já apresentar um relatório que aponte a situação atual das configurações e possíveis melhorias. A implementação dessa ferramenta traz enormes benefícios, pois ajuda a melhorar o desempenho do sistema e, dessa forma, garantir que todos os recursos sejam aproveitados da melhor forma, de

acordo com as melhores práticas, visando atingir a performance máxima que o equipamento consegue prover. Mais informações sobre o assunto podem ser encontradas nos links do Infocenter : http://pic.dhe.ibm.com/infocenter/ powersys/v3r1m5/index.jsp?topic=/ p7hb1/iphb1_vios_perf_adv.htm http://pic.dhe.ibm.com/infocenter/ powersys/v3r1m5/index.jsp?topic=/ p7hb1/iphb1_vios_perf_adports.htm THALI FLÁVIA COZER Client Technical Sales Specialist - Power Systems

ARTIGO TRADUZIDO E ADAPTADO A PARTIR DO GUIA: https://www.ibm.com/developerworks/community/wikis/home?lang=en#/wiki/Power%20Systems/page/VIOS%20Advisor

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GOOGLE IMAGENS

PRODUTOS

Cloud privada em Power assegura o sucesso de Roland Garros Enquanto os fãs do mundo todo acompanham a estatística do torneio e dos jogadores, em tempo real, uma cloud Power garante a disponibilidade da informação DA REDAÇÃO

Considerado o mais charmoso "Grand Slam" do mundo, o Roland Garros é um torneio de tênis acompanhado pelo mundo todo. Consagrou tenistas como o lendário Björn Borg, o espanhol Rafael Nadal e o brasileiro Guga, tricampeão do torneio. Enquanto os tenistas servem dentro de quadra, a informação e as estatísticas do torneio e jogadores em tempo real são monitoradas por jornalistas e fãs de tênis no mundo todo. A IBM está por trás da informação dos quatro Grand Slams mais quentes do mundo (Australian Open, Roland Garros, Aberto dos EUA e Wimbledon), através de uma infraestrutura em nuvem privada, baseada em Power Systems com máquinas virtuais AIX e Linux. Hospedada em três datacenters, toda a infraestrutura é virtualizada e gerenciada como uma só, e cada uma é criada com capacidade para suportar até 150% da carga prevista, de forma que, se um dos datacenters sair de operação, os outros dois conseguem suportar todo o processamento dos torneios. Para os fãs mais ardorosos, a IBM utiliza avançadas aplicações analíticas, entregando uma visão instantânea de como o jogo está progredindo na quadra, através da sua tecnologia SlamTracker. E relata os detalhes essenciais da partida como o total de aces, percentuais de acerto no primeiro serviço, dupla falta, erros não forçados, etc. Estas informações podem ser acessadas no site oficial de Roland-Garros (www.roland garros.com/index.html) ou por meio de aplicativos móveis.

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Tela de estatísticas oficiais da partida entre Rafael Nadal x David Ferrer

Enquanto entrega a informação dos principais indicadores, a IBM também mantém o monitoramamento sobre a repercussão do torneio na imprensa e mídias sociais, através de soluções big data. Nos bastidores, os principais benefícios e características dos servidores Power garantem a eficiência do sistema e rápido provisionamento de novos serviços. Por exemplo, com os recursos de mobilidade de recursos do PowerVM é possível mover cargas de trabalho de uma máquina física para outra em menos de quatro minutos, sem afetar as operações, e garantindo um perfeito balanceamento de carga. Também pode colocar disponível um novo recurso ou serviço em menos de três minutos com o Tivoli Provisioning Manager (TPM).


Procurando por um aplicativo para backup ou solução de baixo custo para D&R? Utilize o Storix como uma opção de baixo custo para Disaster Recovery, criando imagens sempre atualizadas dos servidores de produção e as restaurando em minutos POR JACOB FRED Com o crescimento substancial do volume de dados gerados por uma empresa, tais informações são de extremo valor tratando-se de um mundo que não descansa, em rotina 24x7. Qualquer indisponibilidade ou perda destes dados podem causar danos irreparáveis para uma companhia. Solução: backup. Nenhuma novidade até aqui, certo? Além do monitoramento de sistemas, temos que nos preocupar com a infraestrutura onde estamos trabalhando. E se o downtime foi causado por uma falha de hardware? O processo de backup e restauração de um ambiente possui alguns passos um tanto complexos como restaurar o sistema operacional, aplicação e, por fim, as informações e dados são essenciais para a continuação dos negócios. Para quem domina o AIX, logo lhe vem em mente a ferramenta mksysb, disponível para restaurar todo o sistema de maneira prática e rápida. Mas quando o ambiente é Linux, virtual ou multiplataforma, trabalhar com uma série de softwares de backups e criar interação entre eles é um problema. O Storix Backup Administrator (SBAdmin) vai além do simples backup de arquivos e dados. SBA provê a possibilidade de reinstalar um sistema completo, em caso de indisponibilidade, com a flexibilidade de restaurar em um hardware diferente da origem. Ao contrário de outras ferramentas de imagem de sistemas, o SBA interage com as configurações do sistema operacional. Durante o processo de restauração do sistema em um novo hardware físico ou virtual é possível customizar as configurações de file systems e de rede, evitando conflito com o antigo sistema. Como solução completa de backup, Storix também dispõe de ferramentas úteis. A fim de evitar paradas desnecessárias, utilize snapshot para executar um backup de um

banco de dados em produção. Caso tenha volumes de Storage apresentados para seus sistemas, crie uma lista de exceção do backup excluindo o diretório apontado pelo storage. Faça backup de diretórios, file systems, logical volumes, metadisks, volume groups e de sistemas operacionais inteiros e restaure localmente ou através de dispositivos de fita (libraries e autoloaders), storages, NFS e integração com Tivoli Storage Manager (TSM). Execute um job de backup em mais de um sistema na rede. Faça migrações de sistemas rodando em servidores pSeries para os mais novos servidores Power, incluindo PowerLinux em alguns minutos! David Huffman, presidente da Storix Inc, dá a dica: utilize o Storix como uma opção de baixo custo para Disaster Recovery, criando imagens sempre atualizadas dos servidores de produção e as restaurando em minutos. Com recursos de gerenciamento e backups pela rede, ative um novo servidor com as configurações exatamente iguais ao anterior e dê continuidade aos negócios com o mínimo de downtime. Todas as configurações e acesso podem ser feitas através de uma console gráfica ou web interface muito intuitivas, com menus pop ups explicando cada item, clicando com o botão direito do mouse. Para os usuários mais avançados há também a possibilidade de utilizar o Command Line Interface. Ponto único de gerenciamento de servidores, disponível para ambiente x86 e Power, Bare-metal ou particionado, rodando AIX e Linux (RedHat e SuSe). JACOB FRED POWER - Channel Technical Sales Specialist jacobf@br.ibm.com

Veja mais detalhes e inscreva-se para um dos seminários web sobre o produto em: www.storix.com ou entre em contato com a IBM para uma demonstração no Centro de Soluções, localizado na IBM Tutóia.

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PRODUTOS

Novo IBM FlashSystem Performance em I/O para um novo momento da tecnologia POR MARCOS ANTONIO DA SILVA FIGUEIREDO JUNIOR

A aquisição da companhia Texas Memory System por parte da IBM no final do ano de 2012 leva o portfólio de storage a um patamar totalmente inovador. O novo IBM FlashSystem apresenta um avanço significativo, no sentido de tornar a infraestrutura de TI mais rápida, eficaz e inteligente. IBM FlashSystem é um storage todo Flash, o que significa que foi desenhado especificamente para esse tipo de tecnologia. Diferentemente dos discos SSD, que, apesar de também serem baseados em Flash, seguem o caminho contrário do IBM FlashSystem. Ou seja, os discos e storage baseados em SSD, adaptaram a memória Flash a uma estrutura já existente. No caso do FlashSystem, o storage foi concebido para ofere-

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cer todo potencial desse tipo de memória. Até há algum tempo, o delta no tempo de resposta entre os processadores de servidores e as unidades de discos era negligenciado. Hoje, a velocidade dos processadores é medida em GHz e o tempo de escrita em meios magnéticos em milissegundos. Isto significa que as unidades de armazenamento se tornaram o grande gargalo para um processamento intensivo. Para driblar essa diferença, passou-se a trabalhar com a leitura e escrita de grandes blocos, aumentando os níveis de multiprogramação, aumentando o número de núcleos nos servidores, o enorme número de braços de discos, controladoras com cache cada vez maiores

e outros artifícios. A necessidade de maior velocidade para o processamento de Big Data, grandes bancos de dados e ferramentas analíticas, têm levado as empresas de tecnologia a buscar novas soluções. Um exemplo do esforço para resolver essa disparidade entre o desempenho dos processadores e de dispositivos de armazenamento são os chamados in-memory database, que usam DRAM protegida por bateria de backup para fornecer memória persistente. Esta, no entanto, acaba sendo uma solução muito cara com bancos de dados caros e que podem ter problemas sérios de escala. Recentemente, a IBM anunciou um investimento de US$ 1 bilhão destinado a melhorar o mercado


global de armazenamento Flash e integrar armazenamento em Flash em sua linha de servidores empresariais. A IBM acredita que o armazenamento baseado em Flash será um ponto de inflexão no mercado e está prestes a se tornar largamente utilizado, graças aos ganhos de desempenho incríveis oferecidos pela tecnologia. Além disso, como acontece com qualquer tecnologia, uma vez que se aproxima de um ponto de massa crítica, os custos gerais da tecnologia tendem a cair e isto certamente já está acontecendo

com memória Flash. Há também outros benefícios de custos significativos para armazenamento baseado em Flash, como o consumo de energia reduzido. Veja o whitepaper sobre os benefícios de custos da tecnologia Flash em http://wikibon.org/wiki/v/ Flash_and_Hyperscale_Changing_ Database_and_System_Design_ Forever. Quando o foco é IBM Flash System estamos olhando para um novo nível de serviço, onde conceitos como Extrema Performance, microlatência, macro-eficiência e confiabilidade enterprise

são pontos-chave. Graças a esse fatores, IBM FlashSystem oferece o storage mais rápido do mundo, com extrema performance de 500k IOPS, microlatência de 100/25 microsegundos para leitura/escrita e macro-eficiência, 20TB em 1U e 300Watt de consumo. Confiabilidade enterprise com 2D RAID e raid VSR, permitindo que o FlashSystem ofereça alta disponibilidade de serviço. MARCOS ANTONIO DA SILVA FIGUEIREDO JUNIOR IBM FlashSystem TechSales Leader, Latin America Growth Market Unit

POWER+FLASHSYSTEM

Para utilizar toda a capacidade que o FlashSystem pode oferecer, nenhuma arquitetura de servidores possui melhor sinergia e afinidade que a linha de servidores Power. Com uma combinação entre Power+FlashSystem é possível uma economia de cerca de 30% em licenças de bancos de dados por core, uma vez que os cores não ficarão ociosos como acontece quando utiliza-se um sistema de discos. É possível obter uma economia de cerca de 80% de energia e 70% de footprint. A combinação Power+FlashSystem também permite que novos níveis de serviços sejam alcançados, sem que haja a necessidade de migrar as soluções de banco de dados para Appliances complexos e que demandam um alto custo de aquisição, gestão e licenciamento. Com essa combinação, os ganhos de performance e latência serão consideravelmente superiores quando comparados a uma solução Appliance, bem como um custo total de aquisição menor e um retorno de investimento sensivelmente mais rápido. Com essa sinergia, os bancos de dados podem crescer e tornarem-se mais eficientes, sem a necessidade de um aprisionamento dentro de uma arquitetura fechada, como um Appliance. Qualquer aplicação que necessite de um número elevado de operações em disco ou que reduza o tempo de resposta, significa uma grande melhoria aos usuários finais. Nesses casos, nenhuma solução consegue fazer algo próximo do que a combinação Power+ FlashSystem tem a oferecer.

DIVULGAÇÃO

COMBINAÇÃO ADEQUADA PARA UMA MELHOR PERFORMANCE

Não é possível melhorar a performance das infraestruturas atuais com a simples adição de mais e mais linhas de código de software, a única maneira de alcançar níveis significativos de melhora é através de um hardware mais robusto e capaz de endereçar os desafios atuais de infraestrutura. Como o IBM FlashSystem cria um novo patamar de performance, uma performance extrema, faz-se necessário a utilização de servidores capazes de atender esses requisitos. E, nesse sentido, servidores tão rápidos como um Power são os ideais pela sua arquitetura voltada à alta performance com confiabilidade. Existe uma série de novos conceitos quando falamos de storage todo baseado em Flash, por isso para mais informações sobre esse novo milestone no mundo storage visite a página http://www.ibm.com/storage/Flash e conheça mais sobre esse novo e fascinante produto e tudo o que ele tem a oferecer. Aproveite também e conheça os modelos já disponíveis e as principais soluções que podem se beneficiar dessa tecnologia.

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PRODUTOS

IBM cria centro para porting de aplicações em PowerLinux

DIVULGAÇÃO

IBM Taps China’s Engineers to Develop Linux Software

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Big Blue busca rápido impulso na criação de um Ecossistema de soluções ao redor do Linux em Power DA REDAÇÃO

“Podemos ajudá-los a testar, otimizar e demonstrar suas soluções a clientes, tendo como base a infraestrutura PowerLinux. Utilize o nosso centro de porting e teste de soluções, crie pacotes de valor com financiamento de toda a solução para seus clientes. Conheça especialistas e opere em colaboração com nossos parceiros de negócios, líderes acadêmicos, profissionais de TI e empresários.” Com esta chamada a IBM inaugurou recentemente o Porting Center de Soluções para PowerLinux em Beijin, China. É o segundo no mundo, o primeiro está nos EUA, e existe a expectativa de expansão para outros países, incluindo o Brasil. Todos os Porting Centers trabalharão cooperativamente entre si e com os IBM Linux Technology Center, o que garante uma grande gama de especialistas trabalhando juntos ao redor do mundo. Na esteira do sucesso do supercomputador Watson, que era formado por um cluster de servidores Power Systems mid range rodando o Linux Suse Enterprise, a IBM lançou os servidores PowerLinux há pouco mais de um ano. São servidores de 1 ou 2 sockets, agora baseados na poderosa arquitetura POWER7+. A chamada de mercado para o servidor tem sido a oferta da confiabilidade e performance ini-


DIVULGAÇÃO

O supercomputador Watson inspirando o sucesso de muitos outros que ainda virão

gualável da tecnologia Power Systems, a preços similares à baixa arquitetura. “Quem não gostaria de contar com uma das células do supercomputador Watson como servidor empresarial a preços similares a uma arquitetura commoditie?, diz Antonio Carlos Navarro, Gerente de Produtos na IBM. “É como poder andar em uma BMW comprada ao preço de um carro popular”. Em termos de desempenho SPECint_rate2006, a PowerLinux tem cerca de 23% mais performance do que um Xeon Sandy Bridge e o hypervisor PowerVM é mais eficiente do que o hypervisor VMware ESXi em servidores x86. Como efeito, em muitas situações dois servidores PowerLinux 7R2 16cores, substituem até três servidores Xeon 16-cores, o que permite uma redução de custos de até 42% na solução total. Graças aos 4 treads simultâneos por core processador, um cache L3 de 80MB em um chip 8-core e maior largura de banda de memória, a arquitetura alia a alta disponibilidade da sua orientação a RAS (Reliability, Availability and Serviceability - veja na Revista Power Channel 17, pág.22) há uma grande performance para aplicativos Java, fato comprovado pelos últimos Benchmarks SPECjbb_2005

publicados para a PowerLinux 7R2. Os Centros de Porting de Soluções visam criar facilidades para as empresas que querem homologar suas soluções para a plataforma Linux em Power. Onde poderão fácilmente acessar máquinas virtuais remotamente, compilar aplicativos e contar com o apoio da IBM para otimização de suas soluções. Esta colaboração pode estenderse com apoio comercial e financiamento de toda a solução via Banco IBM. Também serão utilizados para demonstrações a clientes, treinamentos educacionais no Linux em Power. Segundo a IBM, existem mais de 2.600 soluções portadas para o Linux em Power nos EUA e, com estes centros de porting, haverá ganho de escala no número de soluções disponíveis mundialmente. Através do Linux Technology Center, a IBM tem incentivado muito a comunidade Open Source a trazer soluções para a plataforma. Um dos destaques da solução PowerLinux é como servidor para LAMP, Open

Stack e para Hadoop em aplicações para Big Data. “Muita gente ao ouvir falar em Hadoop e Linux, imediatamente pensa em uma infraestrutura baseada em servidores x86. Mas você pode ter muito mais do que isto. E o supercomputador Watson mostrou isto! O Hadoop roda muito bem nos servidores PowerLinux IBM, que hoje podem ser vistos como a infraestrutura mais segura e performática para aplicações de Big Data. E com a escalabilidade horizontal que o Hadoop oferece, cresce através de cluster de servidores com baixo custo de aquisição”, afirma Navarro. Este crescimento de soluções conta também com o middleware IBM como opção. Banco de dados DB2, WebSphere Application Server, aplicações para Big Data InfoSphere BigInsights e InfoSphere Streams, são exemplos de soluções otimizadas para a plataforma e que oferecem resultados de desempenho na Power Linux muito superior ao que apresentam se rodando em x86.

Com o apoio da SUSE, a IBM Brasil trabalha com a expectativa de, em breve, inaugurar um destes Centros de Porting de soluções localmente. E você desenvolvedor, vai ficar fora desta? Junho Julho Agosto 2013 Power Channel

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PRODUTOS

Sua plataforma é realmente segura? Estudo da Solitaire Interglobal traz uma análise quantitativa que compara Power à outras tecnologias de mercado DA REDAÇÃO

Empresas gastam fortunas anualmente na segurança de seu patrimônio e no controle de acesso físico às suas dependências. Mas e a segurança da informação? Mantê-la também tem sido uma das grandes dores de cabeça dos CIOs. Tem se tornado mais e mais complexo garantir a segurança com a adoção de novas tecnologias como virtualização, conectividade e negócios orientados à cloud. A introdução da arquitetura em nuvem, com a sua base de virtualização ampla e mista, criou novas vias de ataque. O desafio não é apenas proteger dados, mas também proteger a operação organizacional, evitando que um ataque possa interrompe-la, trazendo grande prejuízo financeiro e para a imagem da empresa. Embora muitas organizações ainda enxerguem a segurança como

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um acesso simples para o ativo, o Solitaire Interglobal Ltd. (SIL) realizou um estudo tendo em vista a segurança de: • Dados - acesso (leitura e cópia) ou manipulação; • Segurança do processo - capacidade de executar, dificultar e interromper; • Arquitetura - propriedade intelectual, como, por exemplo, modelo de negócio, estrutura de processos, etc.

DETALHES IMPORTANTES Nessa análise, as tecnologias são projetados para suportar as operações de negócios. Uma das premissas do estudo foi a análise da gestão de negócios tanto do ponto de vista executivo, quanto da linha de negócios (LOB). Os padrões da operação das empresas pesquisadas foram agrupados em categorias semelhantes e, então, comparados para identificar sua influência sobre as métricas de negócios. As métricas analisadas foram: • A satisfação dos clientes; • Custo total de propriedade; • Staff de TI;

• Níveis de intrusão. A fim de ser significativo e abrangente a qualquer tamanho de empresa, todas as métricas foram categorizados por tamanho da organização – médias, grande e muito grandes. A medida padrão foi definida como sendo a empresa de porte médio, de modo que todas as outras métricas são baseadas na variação em relação ao padrão. Todas as companhias consideradas na pesquisa, obrigatóriamente, já estavam com seu ambiente implementado em produção. Quando avaliadas, a solução rodando em IBM Power mostrou significativo diferencial em relação a seus concorrentes. Foi notória a diferença de conceito obtido pela solução IBM Power em cada um dos quesitos pesquisados. Comprovou endereçar positivamente tanto a necessidade financeira, quanto da qualidade organizacional. O quadro na página ao lado mostra as principais conclusões do estudo, que demonstram razões substanciais para que as empresas, preocupadas com a segurança em TI, considerem os seguintes itens:


CATEGORIA

COMENTÁRIO

VISÃO RÁPIDA

SATISFAÇÃO DOS CLIENTES

A maior satisfação do cliente é caracterizada pela ausência de preocupações ou dores

Nos quesitos de segurança, a solução IBM Power obteve na pesquisa satisfação de clientes 68% superior aos concorrentes

CUSTO TOTAL DE PROPRIEDADE (TCO)

Os custos globais para implementação e manutenção da segurança com Power foram significativamente inferiores. Mas a grande economia real esteve no reflexo da métrica: a solução Power apresentou um custo 32% menor por intrusões

Quando apenas os custos diretos são examinados, o TCO pode ser até 52,87% menor do que as ofertas da concorrência. Esta visão simplista, no entanto, não inclui o custo substancial de invasões

STAFF DE TI

Em ambientes complexos, o nível de normalização com a solução IBM Power foi menor do que a necessidade com soluções concorrentes

O gerenciamento de segurança pessoal é mais eficiente com a solução IBM Power, podendo trazer redução de custo de até 71% na administração de segurança pessoal

INTRUSÕES

A solução IBM Power apresentou menos de 2% das invasões que assolam outras arquiteturas, poupando milhões de dólares

Foi muito limitado o número de invasões relatadas na solução IBM Power

EXPOSIÇÃO EM ARQUITETURA CLOUD

A solução com o IBM Power apresentou menos do que 0,3% do total de intrusões relatadas, incluindo nuvens públicas e privadas

Nenhum provedor de serviços em nuvem relatou qualquer ocorrência de intrusões na IBM Power FONTE: SIL

SOLUÇÕES DE SEGURANÇA IBM COM A PLATAFORMA POWER:

CONCLUSÃO Compreender a segurança em TI é um desafio, devido à natureza peculiar de avaliação de segurança. É uma métrica reflexiva, onde o sucesso foi evidenciado através da falta de impacto. A medida de segurança é a mitigação de riscos, indicando quão bem a arquitetura de segurança protegeu ativos organizacionais contra ameaças. O estudo da SIL identificou negócios críticos e métricas de desempenho que podem ser usados para entender os prós, os contras e as estratégias-chave que ajudarão a organização a escolher o sistema de segurança ideal. O estudo utilizou tanto de métricas de segurança subjetivas quanto objetivas. Do ponto de vista subjetivo, a satisfação dos clientes e a percepção de valor

oferecido pelo stack de solução de segurança do IBM Power são muito altos. As métricas objetivas mostram que também do ponto de vista do custo da segurança, existe uma ampla gama de benefícios com Power. Uma das medições mais críticas é o custo de intrusões relatados, que foi o menor na solução IBM. Se uma organização está procurando implantar uma arquitetura com qualidade consistente, confiável e eficiente de TI, ou ainda adotar uma arquitetura em nuvem, a escolha da estratégia de segurança é essencial. Qualquer organização, considerando todos os fatores, verá que a solução Power e seu stack de segurança formam uma excelente opção.

ESTE ARTIGO É BASEDO NO ESTUDO DO SOLITAIRE INTERGLOBAL LTD, DE 2013. A VERSÃO COMPLETA DA PESQUISA PODE SER ACESSADA EM http://public.dhe.ibm.com/common/ssi/ecm/en/pol03141usen/POL03141USEN.PDF

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PRODUTOS

IBM i 25 anos

de confiabilidade e inovações Tudo começou com uma ideia muito simples: criar um servidor para aplicações comerciais altamente integrado e simples de utilizar. Era Junho de 1988 e com a ajuda de estrelas do programa de televisão MASH, a IBM lançou o servidor AS/400 DA REDAÇÃO Na época o Sistema Operacional, OS/400, inovava ao integrar banco de dados DB2, ferramentas de gerenciamento automatizado e inovações como memória de nível único e arquitetura orientada a objetos, segurança built-in e outras características que tornavam o Sistema Operacional completo em middleware, necessário para a completa implementação de aplicações de negócios. Hoje, 25 anos depois, denominado IBM i e parte da família de servidores Power Systems e Pure Systems, mantém as suas características de integração e disponibilidade na indústria de TI. Mas direcionado à modernidade com suporte a Cloud Computing, mobilidade, PHP e muitas outras novidades. Reconhecido pela sua simplicidade e alta confiabilidade,

gerou a comunidade de usuários mais apaixonada do setor, arrastando uma grande legião de fãs ao redor do mundo. Em 8 de abril deste ano, a IBM comemorou os 25 anos deste Sistema Operacional, passando por grande inovação ao longo desses anos. A IBM vem inovando o produto através dos esforços de colaboração de clientes, parceiros de negócios e ISVs. “As empresas investiram em um sistema que, por meio da integração, prometeu que seria fácil de implementar, usar e gerenciar, oferecia um baixo custo operacional e um excelente TCO, comparado a outras arquiteturas. Um sistema que prometeu proteção de investimento para aplicações, mesmo com a adoção de novas tecnologias que surgiam. Colocaram sua confiança em um sistema que prometia níveis de segurança e resiliência entre os melhores na indústria. Passados 25 anos de história do IBM i, eu acredito que nós continuamos entregando todas essas promessas aos nossos clientes”, diz Antonio Carlos Navarro, Gerente de Produto Power Systems na IBM. E como não poderia deixar de ser, a comemoração dos 25 anos do IBM i foi acompanhada por anúncio, em 10 de Junho, de muitas novidades para a plataforma. Entre elas destacamos: • Novo IBM i Access Client Solutions 5733-XJ1 para acesso e conexão ao IBM i. Independentemente de plataforma e Microsoft, roda em qualquer estação de trabalho com Java 6 ou superior. Substitui o XE1, parte integrante do Client Access Family XW1; • IBM PureFlex Solution for IBM i, uma configuração pré-definida da arquitetura PureFlex facilitando a aquisição para os clientes i; • Atualização para o IBM i 7.1 TR6, lançado em fevereiro, trazendo o WebSphere Application Server - Express V8.5, novo empacotamento para o Rational Development 9.0 e suporte a novos itens de hardware; • Conexão Nativa para V7000, V3700 e SVC, sem necessidade de ViO. Também a conexão aos novos Storage FlashSystem 820 é suportada via conexão ao SVC. Modernizado com a Virtualização PowerVM, orientado a Cloud, suporte a PHP e aplicações de mobilidade, baseados nos modernos processadores POWER7+, suportado em servidores Power Systems ou PureFlex, e uma série de novos recursos mostram que esta história continuará ainda a ser contada por muitos anos.

Veja também uma breve explanação do cientista Frank Soltis, um dos criadores do AS/400, sobre a comemoração dos 25 anos da plataforma em: www.youtube.com/watch?feature=player_ embedded&v=vkGe0szX-3s

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Conheça (e curta) a história do IBM i no Facebook: www.facebook.com/IBMi25


Power traz eficiência e disponibilidade ao Grupo Maringá Produtor de cana, açúcar, etanol e liga de manganês ganha competitividade ao virtualizar seu ambiente DA REDAÇÃO A necessidade de melhorar e otimizar o desempenho de seus processos de TI levou o Grupo Maringá a buscar uma plataforma robusta e virtualizada, com o objetivo de consolidar seus distintos bancos de dados em uma única máquina física. Com o apoio do parceiro IBM, SafeSystem, a companhia adotou os servidores Power 740 com o sistema operacional AIX, utilizando as funcionalidades do PowerVM para virtualização dos Bancos de Dados Progress e Oracle. Além de virtualizar as duas bases de dados, a nova máquina também consolidou o servidor de backup, baseado no aplicativo da IBM Tivoli Storage Manager (TSM), conectado ao storage com 7,2 TB de capacidade. Como contingência, foi adquirido outro servidor Power

GRUPO MARINGÁ O Grupo é representado pela Cia. Holding, que controla as empresas Cia. Canavieira, de Jacarezinho e Cia Agrícola Usina Jacarezinho, do setor SucroAlcooleiro e Maringá Ferro-Liga S.A., do setor de Siderurgia. Fundadas em 1946 e situadas nos estados do Paraná e São Paulo, as empresas do grupo são brasileiras e produzem cana de açúcar, açúcar, etanol e liga de manganês.

conectado a outro storage. Composta por uma rede com mais de 300 usuários localizados em oito sites distintos e com um volume, médio, de tráfego na rede de 700 Gb mensais, ao adotar Power o Grupo obteve maior produtividade em vários departamentos. “Após a migração dos sistemas e das bases de dados para a plataforma Power, o tempo de cálculo dos processos de fechamento, com ênfase no cálculo médio de estoque, foi reduzido em aproximadamente 75%”, explica Humberto Anghinoni, gestor de TI do Grupo Maringá. A empresa também unificou na plataforma o ERP Totvs e os sistemas voltados aos negócios (gestão agrícola, de documentos, industrial e manutenção industrial), otimizando o acesso às informações e garantindo melhor integração. “A virtualização permitiu criar partições lógicas, reduzindo pela metade a necessidade de máquinas físicas. Assim, houve uma melhora significativa na execução dos processos, rotinas no acesso às bases de dados dos sistemas de gestão e negócios e no gerenciamento do ambiente, que, virtualizado, tornou-se flexível e dinâmico”, ressalta Marcos Rogério, gestor de TI do Grupo Maringá. Antes, como os recursos ficavam em plataformas distintas, a administração e a integração eram mais complexas e acarretavam em problemas de performance e segurança em todo o ambiente de TI da empresa. Outro entrave era que os bancos de dados eram carregados por máquinas com sistemas operacionais de menor estabilidade. Agora, devido à alta escalabilidade, disponibilidade e poder de processamento da Power o ambiente ficou mais robusto e seguro. DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

HUMBERTO ANGHINONI e MARCOS ROGÉRIO, gestores de TI do Grupo Maringá

SAFESYSTEM Atuando há mais de 20 anos no mercado de tecnologia, a SafeSystem entrega produtos, serviços e ferramentas de valor agregado. Sua equipe tem o objetivo de entregar respostas rápidas, identificar os principais desafios e junto com seus parceiros propor soluções adequadas aos clientes.

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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

Portal da Revista Power Channel Powered by PowerLinux & SUSE DA REDAÇÃO

Com poucos meses de vida, o portal da Revista Power Channel foi criado para que os leitores pudessem acessar e fazer download de todas as edições publicadas até o momento. No portal também é possível visualizar os artigos com maior destaque, informações sobre os principais distribuidores da plataforma no Brasil, casos de referência, ofertas e dados relevantes sobre essa tecnologia. “Mas faltava um ponto importante: nossa intenção era que este portal não apenas hospedasse o acervo da Power Channel, mas também se tornasse um caso de referência da própria plataforma”, afirma Valdeci Júnior, diretor da Officer2880, responsável pelo conteúdo da revista online e impressa. A estratégia foi buscar parceiros, como a AMM Paraná, Distribuidora Ação Informática, a SUSE e a Built Code, para criar o projeto de migração do portal, de um ambiente x86 para uma Power Linux 7R1.

BUILT ON POWERLINUX & SUSE O trabalho de migração foi totalmente colaborativo, com equipes distanciadas por mais de 500 Km – a BuiltCode (responsável pela criação do novo portal), a Officer2880 e a AMM Paraná, atuando junto ao host

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provider para a disponiblização do hardware. O portal da revista foi construído a partir de ferramentas Open Source – Linux, Apache, MySQL e PHP, era um caso de LAMP natural para ser hospedado em uma Power Linux com o sistema operacional SUSE. O novo ambiente foi desenvolvido utilizando um CMS (Content Manager System), que é conhecido e utilizado mundialmente e é 100% aderente aos servidores Power Linux. “O apoio técnico da BuiltCode e AMM Paraná excederam nossas expectativas e hoje somos um caso de referência real de LAMP e Web Server em PowerLinux. Com orgulho, temos nosso portal Powered by PowerLinux e SUSE rodando em uma máquina de entrada, oferecendo aos nossos leitores online maior performance, confiabilidade e um design moderno”, diz Valdeci Júnior. No processo de migração, uma das preocupações foi manter as duas versões operando e sincronizadas, para, em seguida, desativar o servidor atual e redirecionar os endereços mapeados pelo serviço de DNS (Domain Name System) para o novo servidor. “Neste momento, a segurança e estabilidade do servidor foram fatores decisivos para garantir alta

disponibilidade para que os leitores da Revista Power Channel ficassem poucos instantes sem acesso ao relevante conteúdo publicado no portal”, explica Luciano Gaspar, diretor da BuiltCode. Para Mauro Ferreira, Gerente da Unidade de Negócios IBM Hardware da Ação Informática, o mais importante agora é que a segurança que a arquitetura IBM Power provê está disponível aos leitores da Revista. “A partir dessa migração a equipe da Power Channel pode se concentrar em seu core business, porque o portal está rodando em um equipamento com alta disponibilidade. Com a arquitetura IBM Power há ainda o ganho de performance, porque essa tecnologia está cada vez mais dinâmica, se comparada aos servidores x86”, afirma Ferreira. Quem corrobora com o executivo da Ação é Ludisleno de Oliveira, coordenador de projetos e suporte da AMM Paraná. “Comparado ao ambiente em que rodava o portal da revista, um x86, IBM Power tem processamento e custo-benefício superiores, além de alta disponibilidade e facilidade de


gerenciamento. Para os leitores, o maior benefício é a possibilidade de vários usuários usarem o portal simultaneamente, sem o risco do

sistema cair”, diz Oliveira. “A arquitetura Power é extremamente flexível, robusta e segura, independentemente dos aplicativos

que rodam nessa máquina. No caso da Revista Power Channel, a compatibilidade da Power com qualquer tecnologia web e aplicativos do mercado, significam a segurança do investimento em longo prazo, com a garantia de poder instalar novos aplicativos sem prejuízo da performance”, afirma Antonio Carlos Navarro, Gerente de Produto Power Systems na IBM. Para Valdeci Júnior, outro ponto relevante no projeto foi o baixo investimento para que todo esse processo acontecesse, comprovando que hoje a confiabilidade e performance de uma Power estão acessíveis a qualquer porte de projeto e empresa. “Convidamos todos a navegar com frequência em nosso portal: www.powerchannel.com.br, onde centralizamos as informações que publicamos sobre a plataforma Power Systems da IBM, atualizadas e relevantes ao bom desempenho da TI”, diz Valdeci Júnior.

REVISTA POWER CHANNEL É uma publicação trimestral destinada aos CIOs ligados a produtos de hardware e software. A Revista Power Channel é distribuída gratuitamente a todos os parceiros e demais pessoas com interesse na arquitetura Power. Através do Portal é possível acessar a todas as edições da Revista em arquivos digitais, bem como para dispositivos mobile da Apple, através da AppStore. Para acessar a revista visiteo Portal: www.powerchannel.com.br

AMM PARANÁ A AMM Paraná, durante anos, vem investindo em seus profissionais para oferecer sempre as melhores soluções em TI. É com essa competência e credibilidade que a AMM Paraná conquista a confiança de seus clientes, que se sentem seguros e tranquilos quanto à sua solução tecnológica. A integradora é especializada em outsourcing de suporte e serviços nos ambientes VMware, Power System (i/OS, AIX e Linux), DB2, Oracle e Cisco, provendo profissionais de qualidade para atendimento local e "per call".

OFFICER2880 A Officer2880 é uma empresa especializada em marketing e comunicação estratégica para companhias de TI. Além de revistas para esse público, também possui conhecimento para promover os maiores eventos tecnológicos e ajudar sua empresa a se comunicar de maneira mais efetiva com o mercado e, especialmente, vender melhor e mais rápido.

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GESTÃO

Os perigos da zona de conforto No dia em que eu saí de casa, minha mãe disse: “Filho, vem cá!” Passou a mão em meus cabelos, olhou em meus olhos, começou falar: “O que é que você vai fazer em Curitiba? Você nem conhece direito. Fica aqui com a mãezinha, pois você tem emprego, casa, comida e roupa lavada. Além do mais, pode se aposentar na mesma empresa em que seu pai vai se aposentar” POR JERÔNIMO MENDES

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Isso aconteceu há 30 anos e, de fato, meu pai se aposentou depois de anos de bons serviços prestados, na mesma função em que foi admitido, no ano em que nasci. O fato é que eu estava determinado a vir para a cidade grande em busca de algo novo, do desconhecido que nem mesmo eu sabia o que era. Aquela zona de conforto, representada pela tranquilidade das pequenas cidades e pela promessa de 35 anos de estabilidade, não estava nos meus planos. Apesar de tudo, reconheço o esforço do meu pai e a sua infeliz condição de ter sobrevivido e feito o que pôde pelos filhos. Isso não é bom nem ruim. É o que a história pessoal de cada um proporciona. O que você faz com as lições que tira de tudo isso é o que torna a vida boa ou ruim. Durante os meus 33 anos de carreira profissional passei por oito empresas diferentes. De uma forma ou de outra, fui trilhando um caminho após o outro sempre com a esperança de que o próximo fosse melhor do que o anterior. Cada vez que percebia a possibilidade de melhorar de cargo ou de aumentar a renda, não pensava duas vezes. Em 1982, abandonei o emprego

no antigo Banco Bamerindus para não desperdiçar a chance de ser admitido na Brahma, cujo salário era três vezes maior do que o que eu ganhava e as perspectivas bem mais promissoras. No meu caso específico, a zona de conforto sempre me incomodou. Tudo o que o ser humano em geral mais deseja é um emprego duradouro, benefícios de toda ordem e uma perspectiva de mais ou menos 35 anos de trabalho até chegar ao que ele chama de feliz aposentadoria. E, se não for pedir muito, não exija muito esforço que o descontentamento torna-se visível. Muitas vezes isto é o que acontece com determinados funcionários que estudaram anos para especialização e, ao ingressar em um trabalho, buscam a zona de conforto. Acabam não se atualizando e nem buscam a inovação. Posteriormente, envolvem-se demasiadamente em pequenas tarefas do dia a dia, acabam perdendo a motivação e, por fim, ficam contando os dias para se aposentar e livrar-se da incômoda zona de conforto, que eles mesmos ajudaram criar. A zona de conforto é uma opção particular, uma escolha pessoal que


Por que você deve sair da zona de conforto? Poderia escrever um tratado sobre isso, mas vou lhe dar apenas quatro razões. Ainda que isso possa mexer com

os seus sentimentos, dificilmente vai mudar a sua história se você mesmo não estiver determinado a mudá-la. • Mais dia, menos dia, você será obrigado a sair da zona de conforto: as dificuldades são transitórias e como a incerteza é a única certeza visível, quanto mais você enfrenta os problemas, mais chances têm de sobreviver nesse mundo que em todo momento vai testando a sua capacidade de superação;

São os desafios, e não apenas as conquistas, que tornam a vida interessante; • A zona de conforto é o começo do fim: no dia em que você acreditar que já fez tudo ou aprendeu tudo você estará perdido, quem não evolui simplesmente regride, o ápice da sabedoria ocorre nos segundos que antecedem o exato momento de você ir embora, porém, meu amigo, nessa hora já não dá tempo de fazer coisa alguma. Pense nisso e seja feliz!

• Tudo na vida é experimentação, dizia Emerson, o grande pensador norte-americano, portanto, experimentar, arriscar de vez em quando ou tentar coisas novas ajudam a melhorar o nosso protótipo. E não há como melhorar algo se você não pensa diferente nem se esforça para isso; • Uma vida mais interessante e desafiadora: imagine que no dia da sua partida alguém faça um comentário do tipo “falecido era tão bom!” É muito pouco para uma pessoa que tem o mundo à sua disposição para fazer algo diferente e produtivo em favor da humanidade.

DIVULGAÇÃO

não pode ser atribuída a terceiros. Representa a sua filosofia de vida, seu nível de ambição e de comprometimento com sua própria evolução pessoal e profissional. É o reflexo da opção inequívoca pela estagnação. Embora a zona de conforto seja quentinha e aconchegante, ela nunca será promissora. É duro sair da cama com menos dois graus centígrados lá fora, mas se você não fizer isso, o gelo não sai do carro sozinho, a comida não chega até a sua cama, os clientes não aparecem com o pedido na mão ou patrão vem à sua casa perguntar se você está bem. Na medida em que você permite, a zona de conforto vai atrofiando a sua capacidade de resposta e você torna-se tão vazio e insosso quanto aquele seu tio ranzinza que não sabe fazer outra coisa na vida senão ficar reclamando do governo e da comida da sua tia, sem se desgrudar do controle remoto.

JERÔNIMO MENDES Administrador, coach, empreendedor, escritor e palestrante - www.jeronimomendes.com.br

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OPINIÃO

Crowdsourcing é o caminho para a sua reputação digital CROWDSOURCING É UMA ESTRATÉGIA CADA VEZ MAIS USADA POR DIVERSAS EMPRESAS, DE DIFERENTES TAMANHOS E SEGMENTOS QUE UTILIZAM O PODER DA MULTIDÃO PARA MELHORAR SUA ESTRUTURA, REALIZAR NOVOS PROJETOS, ETC. POR MARINA MIRANDA

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plo, é avaliado pelo proprietário depois de sair do imóvel. Tudo o que você faz hoje na internet pode ajudar ou prejudicar sua reputação. E isso tem um nome: reputation economy. O valor da reputação não é um conceito novo, mas agora há um elemento a mais: o big data – um número tão grande de informações que esses dados, capturados na web por diversos serviços digitais, podem ser cruzados e analisados. O seu Facebook, por exemplo, mostra do que você gosta, o que comenta na linha do tempo dos amigos e todas essas informações são “coladas” em você. Todos deixamos um rastro de informações e uma delas é se somos confiáveis ou não. Tudo isso tem um potencial enorme para as empresas. Os bancos são um bom exemplo, uma vez que podem usar essas informações para avaliar se vão te dar crédito. Usando ações passadas, é possível saber qual é a probabilidade de alguém honrar um acordo no futuro, o que pode ser particularmente útil para a indústria de serviços financeiros. “A reputação permite trazer mais um pouco da história de quem

você é, não importa se é no digital ou no mundo real”, diz Brian Chesky, cofundador e CEO do Airbnb. Alguns exemplos de quais atividades são analisadas: dá para medir a conectividade social por meio de seus amigos no Facebook, saber quem são as pessoas conectadas em seu LinkedIn e qual sua pontuação no Klout. Nossa reputação digital será nosso cartão de visitas tanto no mundo online como fora dele. DIVULGAÇÃO

Os executivos já perceberam que esse tipo de ação é importante (e muito útil) para descentralizar a inovação e, assim, produzir resultados de diferentes formas. Portanto, a questão não é mais se é importante ou não, as empresas já sabem o valor do crowdsourcing. Agora o ciclo de decisão está na fase de como e quando fazer. Por isso, vamos abordar outros assuntos ligados ao crowdsourcing que é big data e reputation economy. Com plataformas que o core business é crowdsourcing, cada vez mais temos um grande número de informações muito preciosas para as decisões na empresa. Quando esse monte de informações está em diversas plataformas começa a ser agrupada, nós temos Big Data. E o que você tem a ver com Big Data? Reputation economy? Você já pensou que também tem uma reputação digital e que ela pode, um dia, afetar seu crédito em bancos? Ou que headhunters vão avaliar sua participação online como um dos requisitos para sua contratação? Quem já alugou uma casa pelo Airbnb, por exem-

MARINA MIRANDA Responsável pela Conferência Crowdsourcing Co-criação e colaboração conferenciacrowdsourcing.com.br marina.miranda@mutopo.com



Combustível azul para suas aplicações Linux! Quer rodar aplicações Java com até 20% mais performance? Conheça o servidor 4-cores líder no Benchmark SPECjbb2005

Servidores PowerLinux • Performance: Capacidade para massivo processamento paralelo, oferece 4-threads simultâneos por core, com RedHat AS6 ou Suse SL11 (o dobro de um x86 Sandy-Bridge), aliado a um Cache L3 de 10MB por core, garante a este servidor um excelente desempenho em aplicações Java e Lamp infraestrutura. • Java performance SPECjbb2005 401338, 92 bops, projetada a partir da performance da PowerLinux 7R2 16-cores com Benchmark de 1872915 bops publicada em http://www.spec.org/jbb2005/results/jbb2005.html. Até 20% mais performance, comparado a um x86 Sandy-Bridge E5-2609 4-cores 2.4GHz. • Segurança: arquitetura especialmente orientada para ser uma solução mais segura e disponível, com recursos de RAS exclusivos. Mais de 95% dos servidores Power instalados rodam aplicações de missão crítica. • Virtualização com hypervisor bare metal garante muito mais segurança do que tecnologias de virtualização disponíveis para x86, com o hypervisor como um layer de aplicação adicional. Permite alocação de recursos de memória e processador sem reboot de nenhuma máquina virtual, inclusive de onde se remove os recursos de memória.

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Configuração da oferta • Servidor PowerLinux 7R1 com 1 soquete POWER7+ 4-cores 3.6GHz, 32GB de memória, 2 x Discos SAS 300GB 10Krpm, adaptador ethernet quad-port 1GB HEA, Fontes Redundantes. • SW de Virtualização PowerVM licenciado para 4-cores, com 3 anos de manutenção de SW e telesuporte*. • Licenciamento RedHat para até 2-soquetes 4 VMs, com 3 anos de manutenção de SW e telesuporte IBM*. (*) Consulte seu representante IBM para detalhes ou outras configurações.

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