Entrevista: Felippe Melo detalha como o banco IBM tem papel fundamental na trajetória da companhia rumo às PMEs
channel
REVISTA INFORMATIVA DAS SOLUÇÕES POWER SYSTEMS | ANO 6 | EDIÇÃO 21 | SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO 2013 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
INOVAÇÃO COLABORATIVA uma nova onda se inicia
O OpenPower Consortium representa um marco em inovação colaborativa para o desenvolvimento de tecnologias para data centers em nuvem UNINOVE é POWER7+, por maior disponibilidade e performance Procurando mais desempenho para aplicações Java? Conheça a PowerLinux da IBM!
EDITORIAL
OpenPOWER é um consórcio entre empresas líderes em tecnologia para data centers que unirão seus esforços de inovação colaborativa. O objetivo é o desenvolvimento do novo perfil dos data centers em cloud em torno da arquitetura dos processadores POWER, da IBM. Ao mesmo tempo, a IBM anuncia o investimento de US$ 1 bilhão em ações para o desenvolvimento do ecossistema de aplicações Linux em Power, com ênfase para cloud computing e Big Data. Já são quatro Linux Centers para Power no mundo (China, Austin, New York e agora Montpellier, na França), operando para auxiliar clientes e desenvolvedores de soluções na migração de suas aplicações para o Linux em Power.
INOVAÇÃO COLABORATIVA As estratégias que as empresas têm adotado para promover inovações tecnológicas de produtos e serviços têm mudado significativamente nos últimos anos. Um dos elementos de notável evolução diz respeito à maneira como as empresas conduzem a etapa de pesquisa e desenvolvimento (P&D) de novos produtos, serviços, processos e modelos de negócios. A revolução criada por um mundo altamente conectado, informado e exigente, requer uma aceleração na inovação tecnológica como base de apoio para a diferenciação competitiva. Buscando esta diferenciação, empresas de vários segmentos de indústria têm se unido para buscar a colaboração para o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias, o que garante velocidade e reduz os custos de pesquisa e desenvolvimento. Gigantes como IBM, Google, Melanox, Tyan e NVIDIA trouxeram-nos mais um exemplo disto, com a criação do OpenPower Consortium, nosso tema de capa.
Outro anúncio importante foi a nova PowerLinux 7R4, servidor com até 4-sockets, 32-cores, 128 threads simultâneos. Fatos que, unidos, mostram que a Big Blue resolveu tornar PowerLinux definitivamente um servidor referência para os clientes que buscam adotar aplicações modernas em Linux. Otimização e performance líder para aplicações Java, liderança em Benchmark para SAP, suporte a Hadoop para Big Data, porting de aplicações para HPC, são alguns dos exemplos do crescimento exponencial deste ecossistema em resposta ao investimento sendo realizado pela IBM. Liguem-se neste movimento! Muitas outras novidades estão por vir. E como sempre, trazemos casos de sucesso na plataforma, dicas técnicas (como o artigo de Fernando Toledo sobre AME) e muitas outras novidades! Boa leitura! Redação Power Channel
EXPEDIENTE REDAÇÃO: Rua Neto de Araújo, 320 - Conj. 910 - Vila Mariana, São Paulo, SP - 04111-001 Tel. (11) 3969-0902 - redacao@powerchannel.com.br - www.powerchannel.com.br COORDENAÇÃO GERAL: Valdeci Junior - Officer2880 (valdeci.junior@officer2880.com) | JORNALISTA RESPONSÁVEL: Cristiane Bottini - MTB Nº 25.178 (imprensa@powerchannel.com.br) DIRETOR DE ARTE: João Marcos Batista (designer@powerchannel.com.br) | COLABORADORES DESTA EDIÇÃO: Carlos Eduardo Patti Ferreira, Carlos Henrique Faquim, Fernando Toledo Augusto e Klaus Heinrich Kiwi | COMERCIAL: Valdeci Junior (valdeci.junior@officer2880.com). A REVISTA POWER CHANNEL é uma publicação trimestral destinada aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revista é distribuída gratuitamente a todos os parceiros e demais pessoas com interesse no seu conteúdo. O conteúdo das matérias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores e não correspondem, necessariamente, à opinião desta revista e nem de seus editores. PARA CONTATOS, por favor acesse os meios apresentados acima. Faça o DOWNLOAD das matérias apresentadas nesta revista através do site www.powerchannel.com.br
ÍNDICE
CAPA INOVAÇÃO COLABORATIVA, UMA NOVA ONDA SE INICIA
ENTREVISTA FELIPPE MELO
A IBM, Google, Mellanox, Nvidia e Tyan criam o Consórcio OpenPower, aliança de desenvolvimento aberta e colaborativa baseada em POWER
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O executivo assumiu a direção do banco com o desafio de implementar localmente um aplicativo para financiamento de TI por meio de dispositivos móveis
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NERDVANA
Active Memory Expansion (AME) e WPAR AIX 5.3 Conheça os recursos dessas duas features
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TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS
PARCEIROS
AÇÃO INFORMÁTICA Uninove é POWER7+
IBM Systems Technical University 2013
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PRODUTOS
IBM traz mais Power ao Linux
PowerLinux: mais desempenho nas aplicações Java
4 Power Channel Setembro Outubro Novembro 2013
AVNET POWER7 garante segurança à Portonave
PRODUTOS
OPINIÃO
A convergência das Storage Area Networks com a rede Ethernet
Por que PowerLinux? Por que IBM? Por que agora?
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DIVULGAÇÃO
ENTREVISTA FELIPPE MELO
BANCO ASSUME PAPEL FUNDAMENTAL NA TRAJETÓRIA DA IBM RUMO ÀS PMEs Como já mostramos em outras edições, a IBM tem avançado muito em sua estratégia de expansão geográfica, aumentado sua capilaridade e oferecendo produtos que atendem as expectativas técnicas e de custo para todos os tamanhos de clientes. Neste contexto, ganha cada vez mais importância o braço de financiamento da companhia. No final do ano passado essa divisão disponibilizou US$ 4 bilhões para alavancar projetos junto às PMEs ao redor do mundo. A ideia agora é fortalecer e alavancar o modelo atendendo em todo o território brasileiro.
começando com taxas reduzidas, próximas a 0%. No comando está Felippe Melo, um profissional de carreira na IBM que assumiu este ano a direção do banco já com o desafio de implementar localmente o aplicativo Mobile Rapid Financing, para financiamento de tecnologia por meio de dispositivos móveis. Este projeto foi lançado em Outubro do ano passado nos Estados Unidos, seguido da China, Inglaterra e agora o Brasil – primeiro país da América Latina a receber esta novidade.
O Banco IBM também vem realizando sua expansão geográfica, alocando profissionais no RS, PR, SP, RJ, MG, PE e BA. De acordo com a IBM, os distribuidores e outros 50 revendedores selecionados, estão aptos a oferecer financiamento através da ferramenta online Rapid Online Financing.
O aplicativo pode ser instalado em aparelhos celulares como Blackberry, iPhone ou Android de forma rápida e fácil. Em comunicado, a companhia explicou que a novidade ajuda o parceiro e seu cliente a adquirir o financiamento para implantar tecnologias avançadas, como análise de dados, cloud computing e social business, por exemplo.
A instituição oferece pacotes simples e flexíveis de leasing e financiamento a partir de R$ 11.500, alguns
Nesta entrevista com Felippe Melo, vamos entender o que oferece e quais os diferenciais do Banco IBM.
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POWER CHANNEL: Quais as facilidades que o Banco IBM oferece? Felippe Melo: O Banco IBM é voltado exclusivamente para financiamento de TI e está preparado para atender transações a partir de R$ 11.500 de forma ágil e simples. Para linhas de crédito de até R$ 350.000 não são solicitados dados financeiros do cliente, porque o crédito é analisado automaticamente com base nos dados cadastrais e para valores de até R$ 1.150.000 a proposta e o contrato também são feitos de forma automatizada. Tudo isso através da ferramenta que desenvolvemos, denominada ROF, que está disponível para nossos parceiros de negócios. As transações com valores superiores ao limite do ROF são conduzidas pela nossa própria força de vendas, que hoje já está alocada em diversos locais do país, visando entender as particularidades de cada região. O portfólio de produtos financeiros engloba soluções de leasing, financiamento e compra de recebíveis, sempre com foco em atender o que o mercado de tecnologia demanda. É possível contratar uma operação de 12 meses via CCC (Contrato de Cessão de Crédito) ou de prazo mais longo, como 48 meses em leasing. PC: Quais as vantagens do Leasing com opção de compra a valor de mercado (Fair Market Value) para clientes Power? Melo: O leasing certamente é o melhor produto de financiamento de equipamentos de TI, considerando os seus benefícios fiscais e a flexibilidade que proporciona ao final do contrato, quando o cliente pode optar pela compra, devolução ou refinanciamento do produto. Além disso, o Banco IBM permite incluir no leasing a solução
6 Power Channel Setembro Outubro Novembro 2013
As instituições financeiras tradicionais estão interessadas apenas no ganho financeiro da transação (juros), enquanto nós visamos o retorno ao longo de todo o ciclo de vida do produto que inclui o mercado de Remarketing e, com isso, promovemos ganhos adicionais aos clientes com o Leasing FMV completa que o cliente deseja adquirir, ou seja, não apenas o equipamento Power, mas também o software e os serviços correlacionados à solução, sejam eles IBM ou não. O mercado brasileiro está mais habituado com o “leasing financeiro”, onde a opção de compra é simbólica ao final do contrato. Entretanto, com a redução e estabilização das taxas de juros e com
a dinâmica cada vez maior de evolução tecnológica, hoje não faz sentido investir na aquisição definitiva de um equipamento sabendo que dentro de 2 ou 3 anos poderá demandar um crescimento ou atualização. Desta forma, o leasing com opção de compra a valor de mercado (FMV) torna-se o produto ideal para investimentos em hardware, ajudando a diminuir o custo total de propriedade. Nessa modalidade os clientes não financiam 100% do valor do equipamento, reduzindo o pagamento mensal, diluindo o investimento ao longo do prazo do arrendamento e proporcionando condições atrativas. O valor residual, que não é cobrado pelo Banco IBM ao longo do contrato, é postergado para o final do leasing e será pago apenas se o cliente optar pela compra definitiva do bem. Em caso de devolução o valor residual será recuperado pela divisão de Remarketing IBM na revenda do equipamento. O leasing FMV reduz ainda substancialmente os riscos de obsolescência e contingenciamento, pois a responsabilidade pelo descarte dos produtos é transferida ao Banco IBM. PC: Quando é mais vantajoso optar pelo leasing e quando é melhor optar pelo financiamento? Melo: O leasing é o modelo ideal para aquisição de equipamentos e softwares, podendo seu benefício ser ainda maior para o hardware através do Leasing FMV. Cabe lembrar ainda que o Banco IBM também faz leasing apenas de software. Entretanto, o prazo mínimo do leasing é 24 meses, portanto, para os casos em que os clientes desejam um prazo menor de pagamento o financiamento passa a ser a solução ideal. Já em outra
situação, em que o financiamento é mais adequado, é quando o cliente deseja adquirir uma solução de hardware/software integrado em um contrato de serviços. O leasing não permite o financiamento de soluções onde o componente de serviços predomina ou é total e, nesses casos, o financiamento novamente mostrase mais interessante. PC: Em relação às demais instituições financeiras, qual a vantagem em contratar os serviços do Banco IBM? Melo: Nosso objetivo é fornecer aos nossos clientes uma linha de crédito adicional com taxas competitivas para aquisição exclusivamente de TI, permitindo a preservação das linhas de crédito com as demais instituições financeiras para investimentos em sua atividade principal (construção de uma nova planta, abertura de escritórios em outras cidades para sua expansão, aquisição de outra empresa, entre outras atividades não diretamente relacionadas a TI). Além disso, nosso portfólio é totalmente voltado a atender às necessidades do mundo de TI como, por exemplo, com o leasing FMV. As instituições financeiras tradicionais estão interessadas apenas no ganho financeiro da transação (juros), enquanto nós visamos o retorno ao longo de todo o ciclo de vida do produto que inclui o mercado de Remarketing e, com isso, promovemos ganhos adicionais aos clientes com o Leasing FMV. Finalmente, o nosso modelo de cobertura agiliza o processo de aprovação de crédito, emissão de proposta e contrato através da ferramenta ROF, por meio de nossos parceiros, e nos coloca em posição altamente diferenciada
O Banco IBM visa justamente atender essas necessidades de investimentos no mercado de TI e, para isso, tem adaptado seu portfólio à cobertura e ao modelo de integração com seus
PC: Para aqueles clientes com contrato de leasing em andamento é possível atualização de equipamento? Em que condições? Melo: O leasing é um produto bastante flexível, tanto em relação ao processo de decisão no final do contrato (compra, devolução ou renovação), quanto em relação à atualização tecnológica no decorrer do mesmo. No caso de um crescimento físico ou lógico na máquina arrendada ou mesmo no caso de substituição total do equipamento, o leasing permite a inclusão do upgrade ou troca da máquina, podendo manter o prazo remanescente do contrato atual ou mesmo refinanciando o saldo devedor, juntamente com os itens novos por um prazo mais longo. Vale reforçar que, no caso do leasing FMV, o valor residual que o Banco IBM não cobrou ao longo do contrato é realmente eliminado da conta do cliente, traduzindo-se em um ganho real no investimento passado.
parceiros de negócios no que tange à velocidade e simplicidade do processo de financiamento. PC: E para ISVs e integradores que oferecem suas soluções e serviços com Power, o que o Banco IBM oferece? Melo: Nossos produtos financeiros são voltados para o cliente final e permitem incorporar toda solução de TI atrelada ao equipamento Power. Desta forma, as soluções e serviços desenvolvidos pelos ISVs e integradores podem ser financiados, viabilizando o projeto como um todo e acelerando o ciclo de decisão dos clientes.
PC: Sua mensagem final sobre o Banco IBM para os clientes Power. Melo: Hoje, onde é cada vez maior o número de projetos e investimentos a serem feitos pelos nossos clientes, o acesso às linhas de créditos simples, ágeis e atrativas torna-se um grande diferencial para acelerar a tomada de decisão e viabilizar os planos de crescimento. O Banco IBM visa justamente atender essas necessidades de investimentos no mercado de TI e, para isso, tem adaptado seu portfólio à cobertura e ao modelo de integração com seus parceiros de negócios. O mercado de Power é, certamente, um dos motores da tecnologia e esperamos atender cada vez melhor essa demanda.
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CURTAS
ACTIVE MEMORY EXPANSION (AME) E WPAR AIX 5.3 NERDVANA - O cantinho do técnico POR FERNANDO TOLEDO AUGUSTO Muitas vezes nos deparamos com situações em que precisamos manter um servidor antigo, com valores de manutenção muito altos e sem a possibilidade de upgrades, especialmente por limitações da aplicação. Com a opção de executar o AIX 5.3 em uma WPAR no AIX 7.1, podemos endereçar muitas situações como essa, atualizando o hardware e usando muitas ‘features’ não disponíveis nativamente no AIX 5.3. Um exemplo são as 4 threads suportadas nos processadores power7/power7+. O máximo suportado no AIX 5.3 são 2 threads. Ou seja, o AIX 5.3, apesar de rodar nativamente nos processadores Power7/Power7+, não utiliza o processador completamente. Porém, se executado em uma WPAR no AIX 7.1, é possível utilizar as 4 threads. Outra feature que pode ser explorada nesse caso é o Active Memory Expansion – AME. Ela é usada no AIX 7.1 em conjunto com o processador Power7/Power7+. Trata-se de comprimir a memória, para configurar uma Lpar com menos memória ou para entregar mais memória para a aplicação, sem a necessidade de upgrade físico. É bem simples: qualquer paginação que o AIX tenha que fazer vai primeiro para uma área comprimida em memória, antes de ir para o disco. A penalidade é o uso do processador para a atividade de compressão. Para isso, é recomendado coletar os dados do AME através do utilitário amepat e, em seguida, configurar o AME conforme a recomendação do utilitário. Para demonstrar, eis um ambiente testado com o uso do AME, com um banco de dados em uma WPAR AIX 5.3: • Servidor power750; • AIX 7.1, com 8GB de memória, um proces-
sador entitle, dois processadores virtuais; • WPAR AIX 5.3; • Oracle 9i release 9.2.0.8; • Memória total alocada para o Oracle: 4GB • Total System Global Area 4682913192 bytes • Fixed Size: 746920 bytes • Variable Size: 3003121664 bytes • Database Buffers: 1677721600 bytes • Redo Buffers: 1323008 bytes. Foi utilizada a aplicação “SwingBench”, em sua configuração padrão, para rodar um teste de stress nesse ambiente, com e sem AME. Durante a execução, sem AME, foram coletadas informações do ambiente com o utilitário amepat. As recomendações do amepat foram então seguidas para o teste seguinte – com AME. Cada teste foi executado durante 10 minutos e o comando usado para coleta do AME foi: amepat –R <nome do arquivo> 10. Os testes com AME ativo foram feitos com a recomendação obtida com a ferramenta. O fator de 1,60 foi usado para as configurações de 100 e 500 usuários e de 1,28 para 1.000 e 1.200 usuários. Os resultados estão resumidos na tabela abaixo. Nos casos de 100 e 500 usuários, foi possível reduzir a memória física alocada de 8GB para 5GB, com diferenças totais muito sutis. Os 3GBs liberados podem ser usados para criação de outro ambiente, como, por exemplo, homologação, aproveitando melhor o servidor como um todo. Para 1.000 usuários (nesse caso já há alguma paginação para disco), a simples configuração do AME, com 6,25GB de memória física, permitiu ter um resultado bem parecido, novamente usando menos memória. Quando o teste foi feito com 1.200 usuários, além do aumento do tempo de resposta, algumas
transações terminaram com erro. Claramente um caso de falta de recursos. Porém, uma situação dessa pode ser minimizada com o uso do AME e sem a necessidade de upgrade físico – ou dando tempo para um upgrade físico planejado. Com o AME (fator de 1,28) ativo e 1.200 usuários, a memória disponível para o ambiente aumenta de 8GB para 13GB, sem upgrade físico. Isso reduziu bastante a paginação para disco, melhorou o tempo de resposta para o usuário em 8,2ms e permitiu executar muito mais transações (quase 19 mil a mais) sendo que, dessas transações, ‘apenas’ 40 terminaram com erro, contra 243 do teste sem AME. CONCLUSÃO O recurso de Active Memory Expansion, apesar de novo, pode ser usado mesmo em ambientes antigos e que não conhecem essa ‘feature’, no caso AIX 5.3, via WPAR. Podemos notar sim que há ganhos em utilizar esse recurso, seja para liberar mais memória física ou para aumentar a memória disponível para uma aplicação que está enfrentando gargalos e precisa de mais recursos. NOTA: O AME trabalha apenas com páginas de 4K. O processo de compressão não atua em configurações com large page (16MB) ou huge page (16GB). Nos casos de páginas de 64K, se o AME for habilitado o AIX trabalha apenas com páginas de 4K. Deve-se observar se a aplicação que faz uso de páginas de 64K não apresenta problemas de desempenho se a página de memória for de 4K.
FERNANDO TOLEDO AUGUSTO Especialista Técnico Power Systems nas IBM, tendo trabalhado e contribuído em diversos projetos de implementação da plataforma Power
Com AME
Sem AME Usuários
DML
Tempo Médio de Resposta
Transações Totais
Transações Falhas
DML
Tempo Médio de Resposta
Transações Totais
Transações Falhas
Config. AME
100 500 1000 1200
413550 1908476 3193240 3498565
8 16,2 39,2 52,2
81987 377501 630937 692123
0 0 0 243
413277 1788121 3206270 3593287
6,6 19,2 33 44
81743 353887 634332 711084
0 0 0 40
fator 1,60 - mem. 5GB fator 1,60 - mem. 5GB fator 1,28 - mem. 6,25GB fator 1,28 - mem. 8GB
8 Power Channel Setembro Outubro Novembro 2013
# amepat -P ame.100 Command Invoked
: amepat -P ame.100
Date/Time of invocatio n Total Monitored time Total Samples Collected
: Thu Jul 25 16:15:25 BRT 2013 : 9 mins 28 secs : 3
System Configuration: --------------------Partition Name Processor Implementation Mode Number Of Logical CPUs Processor Entitled Capacity Processor Max. Capacity True Memory SMT Threads Shared Processor Mode Active Memory Sharing Active Memory Expansion
: : : : : : : : : :
System Resource Statistics: --------------------------CPU Util (Phys. Processors) Virtual Memory Size (MB) True Memory In-Use (MB) Pinned Memory (MB) File Cache Size (MB) Available Memory (MB)
wpar1 POWER7 Mode 8 1.00 2.00 8.00 GB 4 Enabled -Uncapped Disabled Disabled Average ----------0.18 [ 9%] 5341 [ 65%] 4017 [ 49%] 2326 [ 28%] 185 [ 2%] 4166 [ 51%]
Active Memory Expansion Modeled Statistics ------------------------------------------Modeled Expanded Memory Size : 8.00 GB Achievable Compression ratio :2.59 Expansion Factor --------1.00 1.11 1.19 1.34 1.40 1.53 1.60
Modeled True Memory Size ------------8.00 GB 7.25 GB 6.75 GB 6.00 GB 5.75 GB 5.25 GB 5.00 GB
CONFIGURAÇÃO
Modeled Memory Gain -----------------0.00 KB [ 0%] 768.00 MB [ 10%] 1.25 GB [ 19%] 2.00 GB [ 33%] 2.25 GB [ 39%] 2.75 GB [ 52%] 3.00 GB [ 60%]
Min ----------0.17 [ 9%] 5327 [ 65%] 4002 [ 49%] 2326 [ 28%] 185 [ 2%] 4159 [ 51%]
Max ----------0.20 [ 10%] 5349 [ 65%] 4025 [ 49%] 2326 [ 28%] 185 [ 2%] 4181 [ 51%]
:
USO DE RECURSOS DURANTE EXECUÇÃO CP U Usage Estimate ----------0.00 [ 0%] 0.00 [ 0%] 0.00 [ 0%] 0.00 [ 0%] 0.00 [ 0%] 0.00 [ 0%] 0.00 [ 0%]
OPÇÕES AME
Active Memory Expansion Recommendation: --------------------------------------The recommended AME configuration for this workload is to configure the LPAR with a memory size of 5.00 GB and to configure a memory expansion factor of 1.60. This will result in a memory gain of 60%. With this configuration, the estimated CPU usage due to AME is approximately 0.00 physical processors, and the estimated overall peak CPU resource required for the LPAR is 0.20 physical processors. NOTE: amepat's recommendations are based on the workload's utilization level during the monitored period. If there is a change in the workload's utilization level or a change in workload itself, amepat should be run a gain. The modeled Active Memory Expansion CPU usage reported by amepat is just an estimate. The actual CPU usage used for Active Memory Expansion may be lower or higher depending on the workload.
CONTINUA ►
Setembro Outubro Novembro 2013 Power Channel
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CURTAS NERDVANA - O cantinho do técnico POR FERNANDO TOLEDO AUGUSTO CONTINUAÇÃO ►
# amepat -P ame.1200 Command Invoked
: amepat -P ame.1200
Date/Time of invocation Total Monitored time Total Samples Collected
: Thu Jul 25 17:46:12 BRT 201 3 : 10 mins 4 secs : 3
System Configuration: --------------------Partition Name Processor Implementation Mode Number Of Logical CPUs Processor Entitled Capacity Processor Max. Capacity True Memory SMT Threads Shared Processor Mode Active Memory Sharing Active Memory Expansion
: : : : : : : : : :
System Resource Statistics: --------------------------CPU Util (Phys. Processors) Virtual Memory Size (MB) True Memory In-Use (MB) Pinned Memory (MB) File Cache Size (MB) Available Memory (MB)
wpar1 POWER7 Mode 8 1.00 2.00 8.00 GB 4 Enabled -Uncapped Disabled Disabled Average ----------1.34 [ 67%] 9442 [115%] 7195 [ 88%] 2672 [ 33%] 156 [ 2%] 987 [ 12%]
Active Memory Expansion Modeled Statistics ------------------------------------------Modeled Expanded Memory Size : 8.00 GB Achievable Compression ratio :2.48 Expansion Factor --------1.00 1.11 1.19 1.28 1.34 1.46 1.53
Modeled True Memory Size ------------8.00 GB 7.25 GB 6.75 GB 6.25 GB 6.00 GB 5.50 GB 5.25 GB
CONFIGURAÇÃO
Modeled Memory Gain -----------------0.00 KB [ 0%] 768.00 MB [ 10%] 1.25 GB [ 19%] 1.75 GB [ 28%] 2.00 GB [ 33%] 2.50 GB [ 45%] 2.75 GB [ 52%]
Min ----------1.05 [ 53%] 6804 [ 83%] 5272 [ 64%] 2353 [ 29%] 156 [ 2%] 26 [ 0%]
Max ----------1.48 [ 74%] 10762 [131%] 8157 [100%] 2832 [ 35%] 157 [ 2%] 2911 [ 36%]
:
USO DE RECURSOS DURANTE EXECUÇÃO CPU Usage Estimate ----------0.00 [ 0%] 0.00 [ 0%] 0.00 [ 0%] 0.20 [ 10%] 0.41 [ 20%] 0.82 [ 41%] 1.03 [ 52%]
OPÇÕES AME
Active Memory Expansion Recommendation: --------------------------------------The recommended AME configuration for this workload is to configure the LPAR with a memory size of 6.25 GB and to configure a memory expansion f actor of 1.28. This will result in a memory gain of 28%. With this configuration, the estimated CPU usage due to AME is approximately 0.20 physical processors, and the estimated overall peak CPU resource required for the LPAR is 1.68 physical processors. NOTE: amepat's recommendations are based on the workload's utilization level during the monitored period. If there is a change in the workload's utilization level or a change in workload itself, amepat should be run again. The modeled Active Memory Expansion CPU usage reported by amepat is just an estimate. The actual CPU usage used for Active Memory Expansion may be lower or higher depending on the workload.
10 Power Channel Setembro Outubro Novembro 2013
TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS
IBM Systems Technical University 2013 Entre os dias 5 e 7 de novembro acontecerá no Hotel Royal Palm Plaza Resort, em Campinas, Interior de São Paulo, a 3ª edição do IBM Systems Technical University 2013 – a conferência da Big Blue que reúne anualmente os principais líderes técnicos das suas principais plataformas para a troca de experiências entre fornecedores, parceiros, desenvolvedores e executivos do mercado de TI DA REDAÇÃO
Durante os três dias, os participantes da conferência terão acesso a um variado leque de palestras com as últimas tecnologias anunciadas pela fabricante, lições aprendidas por meio de casos de sucesso e demos de várias soluções de hardware e softwares desenvolvidos pelo time IBM. Além de sessões com laboratórios hands-on, sessões de certificação, espaço de expositores, entre outras atividades. As Conferências Técnicas IBM são eventos globais, no entanto, para ampliar o acesso ao conteúdo, esta versão será customizada para o público brasileiro, onde 80% dos palestrantes se apresentarão em português, com tradução simultânea para as demais sessões. De acordo com a IBM, o objetivo do Technical University 2013 é promover para seu ecossistema a atualização e o aperfeiçoamento dos
conhecimentos e experiências em Tecnologia da Informação. Dados da IDC mostram que projetos que alocam mais de 6% do orçamento em educação são significativamente mais bemsucedidos do que os que investem 3% ou menos. O instituto de pesquisa também afirma que projetos liderados por equipes que têm 40% do pessoal melhor capacitado obtêm alto nível de sucesso e atendem melhor as demandas de negócios. Por esse motivo, durante o evento estarão disponíveis também provas de Certificação com preços especiais. O objetivo do processo de certificação profissional IBM é desenvolver uma comunidade altamente capacitada, com profissionais habilitados a vender, prestar serviços, suportar e/ou usar os produtos e as soluções da Big Blue.
COMO PARTICIPAR DO EVENTO OPÇÕES* Inscrição (all days pass) + Hotel (quarto single)
ATÉ 04/10 R$ 3.910
APÓS 04/10 R$ 4.500
Inscrição (all days pass) + Hotel (quarto double)
R$ 3.210
R$ 3.700
Inscrição (all days pass)
R$ 2.310
R$ 2.800
Inscrição (1- day pass)
R$ 1.400
R$ 1.400
FONTE: http://www-304.ibm.com/jct03001c/services/learning/ites.wss/zz/en?pageType=page&c=L557344F55293Y98
MAIS DETALHES SOBRE O IBM SYSTEMS TECHNICAL UNIVERSITY 2013 • Para fazer sua inscrição: ibm.com/training/conf/brazil2013 • Confira os destaques de Power na conferência acessando: ibm.com/training/conf/brazil2013/highlights • Outras informações sobre certificação profissional IBM podem ser obtidas em: www.ibm.com/certify (*) Impostos e encargos não estão incluídos nesses valores. A inscrição no evento inclui a participação nas sessões, acesso ao Solution Center, coffee breaks e almoços. A hospedagem no Hotel Royal Palm Plaza Resort é opcional e poderá estar inclusa de acordo com sua opção de inscrição. Jantares, estacionamento, frigobar, transporte e ligações telefônicas não estão incluídos nos valores.
Setembro Outubro Novembro 2013 Power Channel
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Ação Informática
PARCEIROS
POWER é o servidor de banco de dados ideal para a UNINOVE Gigante do ensino nacional reforça sua escolha por uma plataforma segura e de alta performance, ideal para missão crítica DA REDAÇÃO
12 Power Channel Setembro Outubro Novembro 2013
Em um ambiente com 4 mil funcionários e mais de 130 mil alunos que precisam consultar notas, departamento financeiro e trabalhos, tudo online, a Uninove (Universidade Nove de Julho) precisava de uma plataforma robusta, de alta confiabilidade e disponibilidade. Por isso, aderiu à Power para rodar seu Banco de Dados Oracle, onde estão todos os dados críticos da instituição e que, em hipótese alguma, pode ficar fora do ar nas 24 horas devido à demanda ser remota e interna. A adesão à arquitetura Power aconteceu há 5 anos com a aquisição de uma P550 POWER5 e, devido ao sucesso do projeto, recentemente a instituição de ensino fez um upgrade para a P740, baseada nos modernos processadores POWER7. “Optamos por essa plataforma porque era a única que permitia um número ilimitado de usuários no Banco de Dados Oracle. Hoje, mesmo com as mudanças que a Oracle fez na política de licenciamento, ainda temos uma enorme economia ao usar Power”, explica Jorge Romano, gerente de TI da Uninove. Segundo o executivo, com a migração para a P740 a Uninove só está usando 50% da capacidade da máquina, com muito espaço para os picos de processamento que acontecem no final do ano, com o encerramento das aulas, período de matrículas e inscrição para o vestibular. “A migração foi bastante tranquila, o desempenho da nova máquina é excelente. Além disso, ela é robusta, tem alta disponibilidade e a capaci-
dade de processamento é ainda mais veloz que a anterior. Além disso, não foi necessário gastar nada com novas licenças Oracle”, afirma Romano. Com o apoio da distribuidora Ação Informática, o projeto foi elaborado e implementado pelo Business Partner IBM HS IT Solutions. “Com o aumento do fluxo de processamento no final do ano letivo, a P550 já chegava em sua capacidade máxima e alguns departamentos e usuários percebiam lentidão, por isso indicamos a P740”, Bruno Cuppari da HS IT Solutions. A nova máquina já prevê a expansão das atividades e serviços da Uninove nos próximos anos, com a criação de cursos, principalmente de inglês e a distância – alguns 100% remotos, o que demanda um processamento mais intenso e com altíssima disponibilidade. Por meio do recurso LPAR, os outros 50% da capacidade da P740 está sendo usado para a implementação de um novo projeto: o SPSS Modeling, da IBM, que permite a realização de estudos preditivos que avaliam o histórico de uso do ambiente de TI para prever situações futuras. Assim, será possível, por exemplo, que a área de tecnologia da Uninove tenha um dimensionamento adequado do que vai precisar e em que períodos. “Quando pensamos em IBM nosso parceiro é a HS IT Solutions há muitos anos, porque é altamente capa-citado. Desde a pré-venda e pesquisa da solução até a implementação, todos os projetos foram bemsucedidos”,
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) São Manuel e São Roque. Também oferece cursos técnicos presenciais e a distância e profissionalizantes, como Análises Clínicas, Design de Interiores, Farmácia, Logística, Radiologia, Transações Imobiliárias, entre outros. Sua grade inclui cursos a distância e presenciais, tanto em gradução como técnico.
DIVULGAÇÃO
Atuando há mais de 50 anos em São Paulo, a Universidade Nove de Julho – UNINOVE, hoje é uma das maiores instituições de ensino superior em São Paulo e a que mais cresceu no estado nos últimos anos. Atualmente a instituição se transformou em um complexo educacional composto por quatro campi (Vila Maria, Memorial, Vergueiro e Santo Amaro), em São Paulo. Além dos 170 cursos que dispõe entre Graduação, Pós-graduação e Mestrado, oferece à população o Colégio Uninove e está presente nas cidades de Bauru, Botucatu,
CAMPI MEMORIAL São Paulo
AÇÃO INFORMÁTICA
HS IT SOLUTIONS
Atuante no mercado brasileiro de tecnologia desde 1987, hoje é reconhecido como o melhor distribuidor de IBM Power no Brasil. Especializado em soluções de valor agregado (S-VAD) convergentes e de alta tecnologia para os setores público e privado, é líder na comercialização de soluções tecnológicas inovadoras e de grande complexidade.
A HS IT Solutions é especializada em avaliar as necessidades reais dos clientes, indicando quais alternativas de tecnologia, topologia e fabricantes são mais adequadas à necessidade, com avaliação de custos de implantação, operação/continuidade e expansão.
Conta com ampla cobertura e suporte comercial em todo território nacional e nos principais países da América Latina, possui equipe certificada de arquitetos de soluções, garantindo excelência e segurança na entrega dos projetos, além de oferecer soluções financeiras com linhas de financiamento exclusivas.
Comercializa suas soluções tanto na modalidade tradicional, onde o cliente adquire a solução (CAPEX), como na modalidade “OnDemand”, com o pagamento de um valor mensal (OPEX) pelo uso da tecnologia.
Em seus 26 anos de mercado, recebeu vários prêmios da IBM, entre eles o 'Latin America Excellence Award’ como Melhor Distribuidor de Valor Agregado no Brasil em 2012, durante o IBM Partner World realizado em Las Vegas em Março de 2013.
É especializada em Servidores, Gestão de Dados, Armazenamento (Storage), ILM, Backup & Restore, Contingência & replicação e Professional & Consulting Services. Em sua lista de fabricantes atua como parceiro de empresas como a IBM, Oracle, Hitachi, Citrix e Cisco, entre outros.
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PARCEIROS
Avnet
POWER7 garante segurança ao ambiente de TI da Portonave Operadora portuária no Sul do Brasil adota arquitetura para atender ao grande crescimento de demanda DA REDAÇÃO Cliente Power Systems IBM desde 2007, a Portonave (Terminais Portuários de Navegantes especializada na movimentação portuária no Estado de Santa Catarina), constatou na prática os benefícios na redução de custos com manutenção e aumento de produtividade ao migrar seu ambiente de dois POWER5 para dois servidores POWER7. Os novos equipamentos são os modelos 720 com processador de 6cores (sendo um ativo e demais
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conforme demanda futura), 32Gb de memória e storage para a base de dados DB2 integrado ao sistema operacional IBM i, rodando o ERP para gestão portuária Cosmos. A Portonave identificou a necessidade de atualizar sua infraestrutura de Tecnologia da Informação com o recorde de movimentação e faturamento registrados no final de 2012. Essa nova demanda incluia também uma série de integrações implementadas nos sistemas da companhia portuária, além da previsão de expansão prevista para os próximos anos. “Efetuamos um estudo no início do projeto para definir o novo ambiente, que apresentou uma melhora de 80% e nos garantirá que o investimento efetuado estará aderente ao
crescimento da empresa nos próximos 5 anos”, comenta Jardel Fischer, Gerente de TI da Portonave. Em apenas três semanas as novas POWER7 já estavam em produção, com o ERP atendendo 850 funcionários, sendo 450 usuários de TI, e um storage total compartilhado de aproximadamente 90 TB. “Optamos por manter as máquinas POWER devido à estabilidade e segurança que a arquitetura nos provê desde o primeiro projeto. Nesse período, a Inter Company, nosso parceiro na plataforma desde a implantação em 2007, sempre demonstrou total conhecimento do ambiente”, explica Fischer.
serviços que vão desde a programação de navios (atracados, esperados e finalizados), conhecer mais sobre a Portonave (diretrizes, histórico e localização), ver os serviços que o Terminal oferece (transporte, logística, câmara frigorífica da Iceport e trading) e até alterar guias de entrada e saída de contêineres. O aplicativo é gratuito e pode ser consultado em smartphones e tablets com os sistemas Android e IOS. “Nosso objetivo é oferecer agilidade e praticidade ao cliente, que poderá consultar e alterar suas informações a qualquer momento, de qualquer lugar”, afirma Fischer.
DIVULGAÇÃO
Para Gustavo Martins, Gerente de Contas da InterCompany, o apoio do distribuidor Avnet e a interação das equipes envolvidas foram fundamentais para o sucesso do projeto de migração para os novos servidores POWER7. De acordo com o executivo, em sua jornada, a Portonave sempre se preocupou em ser pioneira no segmento portuário por meio do uso da TI. Assim, acaba de lançar um aplicativo para smartphones e tablets – o APP Portonave, o primeiro aplicativo multifuncional de portos no país. Por meio desse novo sistema, é possível acessar informações e
JARDEL FISCHER, Gerente de TI da Portonave
PORTONAVE O sonho de construir um Terminal Portuário em Navegantes começou em 1998, quando o empresário Agostinho Leão comprou alguns terrenos na região que margeava o Rio Itajaí-Açu.
Hoje, com três anos de produção e após conquistas importantes (como as certificações ISPS Code, ISO 9001 e ISO 14001), o Terminal continua crescendo e gerando o crescimento socioeconômico de todo o município.
DIVULGAÇÃO
Após receber autorização da FATMA sobre a viabilidade técnica do local, em 2005 foram iniciadas as obras da Portonave, que terminaram em 2007. No dia 21 de outubro daquele ano atracou o primeiro navio no Terminal, o MSC Uruguay.
AVNET TECHNOLOGY SOLUTIONS
INTERCOMPANY
Como distribuidora global de soluções de TI, a Avnet Technology Solutions colabora com seus clientes e fornecedores na concepção e entrega de serviços e de soluções software e hardware que atendam as necessidades de negócios de seus clientes usuários finais locais e ao redor do mundo.
O Grupo InterCompany, há mais de 12 anos, oferece soluções completas em Infraestrutura de TI para empresas de diversos portes em todo o Brasil, tornando-se um dos principais integradores do mercado de tecnologia.
O grupo atende clientes e fornecedores na América do Norte, América Latina e Caribe; Ásia-Pacifico, Europa, Oriente Médio e África. No ano fiscal de 2013, gerou uma receita anual de US$ 10,36 bilhões. A Avnet Technology Solutions é parte integrante do grupo Avnet, Inc. Para mais informações, visite www.avnet.com
Especialização técnica, excelência em serviços e transparência são os pilares que sustentam o crescimento e consolidação do Grupo InterCompany no mercado de TI, reforçando o compromisso com a continuidade e desenvolvimento dos negócios de seus clientes e parceiros de negócios. O Grupo InterCompany é IBM Premier Business Partner há 11 anos, reconhecimento dado apenas a um grupo especial de empresas que, ao longo dos anos, mostra contínua evolução e comprometimento com seus clientes. Para mais informações, visite www.grupointercompany.com.br
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CAPA
Inovação Colaborativa, uma nova onda se inicia com a aliança OpenPower Consortium
O desenvolvimento aberto e colaborativo é o futuro da computação em nuvem DA REDAÇÃO
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A IBM, Google, Mellanox, Nvidia e Tyan anunciaram, em 6 de agosto, os planos para a criação do Consórcio OpenPower – uma aliança de desenvolvimento aberto e colaborativo com base na arquitetura de microprocessadores IBM Power. O consórcio pretende desenvolver uma tecnologia avançada em servidores, redes, armazenamento e aceleração GPU para toda uma geração de data centers em nuvem hiper escaláveis. Este movimento, pela primeira vez, licencia a arquitetura POWER para o desenvolvimento aberto e colaborativo, expandindo o ecossistema de inovações na plataforma. A aliança prevê oferecer desde um firmware POWER open-source, o software que controla as funções básicas do chip, trazendo uma personalização sem precedentes na criação de novos estilos de hardware e middleware para uma variedade de cargas de trabalho de computação. Os primeiros membros do consórcio são Google (o gigante de buscas), Mellanox (fornecedor líder de rede e infiniband para servidores e storage em data centers), Tyan (um fornecedor de motherboard para computadores) e a Nvidia, fabricante de chips aceleradores gráficos para computadores e dispositivos móveis. O objetivo é criar um ecossistema de hardware e desenvolvedores de software para impulsionar a inovação na computação em nuvem. "Os membros fundadores do Consórcio Open Power representam a próxima geração em inovação dos data centers", disse Steve Mills, vice-presidente sênior e executivo do grupo IBM Software & Systems. "A combinação de nossos talentos e ativos ao redor da arquitetura POWER irá aumentar, significativamente, a taxa de inovação em toda a indústria. Desenvolvedores agora terão acesso a um conjunto amplo e aberto de tecnologias de ponta pela primeira vez. Este tipo de modelo de 'desenvolvimento colaborativo' irá mudar a maneira como o hardware de data centers é projetado e implantado". Na visão IBM, o Consórcio OpenPower é fortemente complementar às iniciativas como o Open Stack e o OpenCompute, mas diferente dessas iniciativas. O que torna o Consórcio OpenPower único, é que a IBM está licenciando não apenas todo o stack que forma a arquitetura Power – firmware, OS e hypervisor, mas também a propriedade intelectual do chip, permitindo que os participantes possam construir chips personalizados. Isto deve permitir grandes inovações ao redor do ecossistema Power.
FOTO: IBM
IBM INVESTIRÁ US$ 1 BILHÃO EM NOVAS TECNOLOGIAS DE CÓDIGO ABERTO Anúncio inclui um novo IBM Power Systems Linux Center na França e a expansão dos serviços Power Systems na nuvem para desenvolvedores
Novo IBM Power Systems Linux Center em Montpellier, na França: incentivo à expansão do ecossistema Linux na Europa
A IBM investirá US$ 1 bilhão em novas tecnologias de código aberto para servidores Power Systems e Linux. Como parte dessa estratégia, na mesma ocasião, foram anunciadas duas ações práticas. A primeira é a inauguração de mais um IBM Power Systems Linux Center, desta vez para atender o mercado europeu devido sua localização estratégica em Montpellier, na França. Esse novo Centro segue o mesmo padrão das unidades já inauguradas na Ásia e na América do Norte. O primeiro iniciou suas atividades em maio em Pequim. Os outros dois estão localizados em Nova York e em Austin.
Os IBM Power Systems Linux Centers têm como objetivo prover aos desenvolvedores de soluções Power um ambiente onde é possível criar e implementar novas aplicações de Big Data, cloud, mobile e social business, usando a tecnologia Linux rodando no mais novo processador IBM POWER7+. O outro anúncio é a expansão dos serviços Power Systems na nuvem para desenvolvedores Linux. A IBM quer atender a crescente demanda de parceiros de negócios, desenvolvedores e clientes interessados em rodar Linux em Power. O serviço inclui a expansão da infraestrutura para proporcionar maior capacidade de processa-
mento para a criação, teste e portabilidade de aplicações Linux para a plataforma Power, utilizando os sistemas AIX e IBM i. "A era dos grandes volumes de dados exige uma nova abordagem para os sistemas de TI, que agora são abertos, customizáveis e, em muitos casos, projetados a partir do zero. Isso é fundamental para lidar com Big Data e cargas de trabalho na nuvem", ressaltou o Vice-Presidente de Desenvolvimento da IBM, Brad McCredie. O anúncio desse investimento está inserido na estratégia da Big Blue em disseminar o OpenPower.
A adesão ao Consórcio OpenPower está aberto a qualquer empresa que deseja inovar, partindo da arquitetura POWER e participar de um esforço colaborativo aberto. Para mais informações sobre o consórcio e como participar, entre em contato com info@open-power.org .
Tom Rosamilia, vice-presidente sênior do Grupo de Sistemas e Tecnologia da IBM, também postou em seu blog sobre o consórcio. Segundo ele, os esforços do novo consórcio têm três pontos: 1. Estamos licenciando a tecnologia de microprocessador para outras empresas abertamente, o que significa que os participantes do consórcio terão acesso aos códigos do processador e do software que o acompanha, para que possam tirar o máximo proveito das suas capacidades. Os prestadores de serviços em nuvem serão capazes de contratar a IBM ou outras empresas para a fabricação de processadores e outros chips relacionados. 2. O Consórcio OpenPower vai aproveitar o modelo de negócio colaboração/aberta.
As empresas que aderirem ao consórcio irão compartilhar inovações entre elas e irão colaborar em projetos de desenvolvimento de tecnologias específicas. A IBM acredita que esse modelo de inovação colaborativa irá gerar uma grande onda de inovação tecnológica para o hardware que suportará as clouds nos data centers. 3. A iniciativa aproveita o sistema operacional de código aberto Linux, que se tornou o sistema operacional de escolha nos data centers em nuvem.
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CAPA
O QUE SIGNIFICA O CONSÓRCIO OPENPOWER PARA OS CLIENTES POWER Segundo noticiado, o projeto inicial será a integração da arquitetura Power ao framework CUDA, para programação GPU da fornecedora Nvidia. "O Consórcio OpenPower reúne um ecossistema de hardware, software de sistemas e aplicativos empresariais que deverá fornecer sistemas de computação poderosos baseados em GPU da Nvidia e CPUs Power", disse Sumit Gupta, gerente geral da Tesla Accelerated Computing Business, da Nvidia. Esse exemplo de inovação a ser
incorporado ao ecossistema Power, através do consórcio, denota as novas possibilidades que serão disponibilizadas aos clientes da plataforma Power Systems. Sem dúvida, o desenvolvimento colaborativo e o licenciamento da propriedade intelectual dos chips Power representam uma grande inovação e um marco para o avanço da tecnologia. Por isso, o ano de 2014 promete grandes novidades para os aficionados pela plataforma IBM Power.
O QUE É O CUDA? CUDA é uma plataforma de computação paralela e um modelo de programação inventados pela Nvidia. Ela permite aumentos significativos de performance computacional ao aproveitar a potência da unidade de processamento gráfico (GPU). Com milhões de GPUs habilitadas para CUDA já vendidas até hoje, os desenvolvedores de software, cientistas e pesquisadores estão descobrindo usos amplamente variados para a computação com GPU CUDA. Aqui estão alguns exemplos:
IDENTIFICAÇÃO DE PLACAS OCULTAS EM ARTÉRIAS Ataques cardíacos são a maior causa de mortes no mundo todo. A Harvard Engineering, a Harvard Medical School e o Brigham & Women's Hospital se reuniram para usar GPUs com o objetivo de simular o fluxo sanguíneo e identificar placas arteriais ocultas, sem fazer uso de técnicas de imagens invasivas ou cirurgias exploratórias.
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ANÁLISE DO FLUXO DE TRÁFEGO AÉREO O National Airspace System (Sistema de Espaço Aéreo Nacional) gerencia a coordenação do fluxo de tráfego aéreo em âmbito nacional. Modelos computacionais ajudam a identificar novas maneiras de aliviar congestionamentos e manter o tráfego de aeronaves fluindo de forma eficiente. Utilizando o poder computacional das GPUs, uma equipe da NASA obteve grande ganho de performance, reduzindo o tempo de análise de dez minutos para três segundos.
VISUALIZAÇÃO DE MOLÉCULAS Uma simulação molecular denominada NAMD (dinâmica molecular em nanoescala) alcança um grande aumento de performance com o uso de GPUs. Essa aceleração é resultado da arquitetura paralela das GPUs, que permite que desenvolvedores NAMD migrem partes de aplicativos com alta demanda computacional para a GPU utilizando o CUDA Toolkit.
PRODUTOS
Power ao Linux Big Blue lança servidor 7R4 de alta performance para Linux, visando aplicações analíticas e Big Data DA REDAÇÃO
DIVULGAÇÃO
IBM traz mais
Desde o sucesso demonstrado pelo supercomputador Watson com aplicações para análise de grandes volumes de dados, a IBM resolveu investir fortemente em tornar os servidores Power uma referência no mercado de aplicações Linux. Criou modelos Power específicos para Linux, os servidores 7R1 e 7R2, que trouxeram toda a confiabilidade e performance de um Power a preços similares à arquitetura baixa x86. Investiu na especialização, trabalhando a otimização de diversos aplicativos para obter máximo desempenho em Power, como SAP, Big Data, Serviços de Infraestrutura, e, principalmente, a plataforma Java. Dedicou-se também na criação de centros de soluções para Linux em Power, com o objetivo de enriquecer o ecossistema de soluções disponíveis na plataforma (veja pg. 24, na edição 20 da Power Channel http://issuu.com/revistapowerchannel /docs/pc20.) O Watson, que mostrou todo o poder do processamento distribuído do Hadoop aliado ao grande poder de processamento paralelo do Power e à flexibilidade do Linux, foi criado a partir de cluster de servidores POWER7 modelo 750, máquinas com 4-sockets e 32cores, 128 threads simultâneos. E, entendendo que o mercado tem demanda por servidores Linux de alta performance e capa-
cidade, a IBM disponibilizou um novo modelo em sua linha de servidores PowerLinux, chamado 7R4, baseado na arquitetura dos modelos 750. Disponível a partir de 23 de agosto, com lançamento simultâneo no Brasil e no mundo, o 7R4 tem opções de 2 ou 4-sockets, 16 ou 32-cores no total, com clock de 3.5GHz ou 4.0GHz. Segundo a IBM informou no anúncio, a PowerLinux 7R4 é destinada a cargas de trabalho de computação intensiva, incluindo analytics, cloud, computação cognitiva, banco de dados, aplicações Java e infraestrutura Web. A virtualização da PowerLinux, que permite até 20 VMs por core, permite obter o máximo da utilização do servidor. Em relação ao banco de dados, além do IBM DB2 para Linux e do MySQL, a IBM anunciou que a solução de BD PostgreSQL, da EnterpriseDB, está também disponível em todos os servidores Power Systems rodando Linux. De acordo com a EnterpriseDB, a nova versão do DB, Postgres Plus Advanced Server v9.2, custa uma fração de uma implantação de banco de dados Oracle e permite a migração de forma extremamente simples (www.enterprisedb.com/products services-training/products/ postgres-plus-advanced-server). "A substituição de banco de dados tem sido tradicionalmente
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PRODUTOS
cara e arriscada, devido à compatibilidade de aplicativos limitada e a falta de ferramentas de migração completas e recursos", disse Ed Boyajian, presidente e CEO da EnterpriseDB. "O EnterpriseDB Postgres Advanced Systems e os servidores IBM Power Systems resolvem este problema, fornecendo ampla compatibilidade com as funcionalidades do BD Oracle, ferramentas de migração e a especialização que podem proporcionar significativa redução de custos, além de permitir que muitas aplicações baseadas no BD Oracle possam ser utilizadas praticamente inalteradas". Na sequência do anúncio da 7R4, a IBM informou que o Cognos Business Intelligence também foi otimizado para obter o máximo desempenho com a PowerLinux, assim como acontece com o WebSphere, o Banco de Dados DB2 e as soluções IBM para Big Data: o InfoSphere BigInsights e InfoSphere Streams. Esta otimização significa obter o máximo proveito do paralelismo do POWER7+, entregando maior performance do que se poderia obter com uma infraestrutura baseada em processadores x86. Também é grande o foco da IBM em reforçar o ecossistema de aplicações na PowerLinux. Em maio inaugurou o primeiro Power Systems Linux Center, em Pequim, e, em junho, anunciou dois novos centros em Nova York e Austin, no Texas. A IBM tem um extenso histórico como colaboradora para o Linux, com a participação em uma ampla gama de projetos de código aberto desde 1999, que hoje inclui o Open Stack, Open Daylight, KVM, Apache e Eclipse. Centenas de programadores e engenheiros da IBM em todo o mundo estão contribuindo para o código aberto, incluindo peritos que trabalham em projetos como o KVM e no suporte a clientes, parceiros de negócios IBM e fornecedores de software interessados em rodar suas aplicações no Linux em Power Systems.
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ARQUITETURA ORIENTADA A GRANDES VOLUMES DE DADOS Do ponto de vista da topologia, o novo PowerLinux é semelhante aos modulares Power de quatro gavetas Power 770 e 780. Neste caso, a interconexão entre os chips internos ao DCM do 7R4 é semelhante às dos modelos 770 ou 780. Da mesma forma, as interligações entre DCMs são semelhantes às interconexões entre os gabinetes dos modelos Power High-End 770 e 780. Esta arquitetura oferece a melhor largura de banda e baixa latência entre os chips dentro de um DCM ou socket, bem como, entre os 4 x DCMs ou soquetes (nós) possíveis na maior configuração. O maior cache L3 dos processadores POWER7+ (80MB no Chip POWER7+ versus 20MB no x86 Sandy-Bridge E5-2690 2.9GHz) atende o aumento da demanda dessa capacidade adicional de largura de banda de memória. Clocks maiores (até 4.2GHz), graças ao baixo consumo de energia obtido nos processadores com a tecnologia eDRAM, aumentam a taxa de transferência no interior do núcleo. Estas características de arquitetura reunidas permitem aos servidores Power entregar os maiores índices de performance para aplicações com processamento intensivo, como DB Server, Big Data, Java, Analytics. Também permitem em Power uma maior utilização, estima-se que um Power virtualizado pode entregar entre 70% e 80% de utilização, enquanto em um x86 virtualizado se obtém entre 40% e 50% de utilização. Para exemplificar a importância disso, vamos nos basear no Benchmark SAP (publicado em www.sap.com/solutions/benchmark/sd2tier.epx?num=200): • PowerLinux 7R2 2-sockets 16-cores 4.2GHz POWER7+ => SAP Certification 2013006 = 45150 SAPS, considerando utilização de CPU em 99% durante os testes Benchmark; • X86 2-sockets 16-cores 2.9GHz Sandy-Bridge E5-2690 => SAP Certification 2013007 = 30270 SAPS, considerando utilização de CPU em 97% durante os testes Benchmark. Benchmark que aponta 49% mais performance na PowerLinux. Mas se considerarmos os índices reais de utilização de CPU em ambiente virtualizado, teremos: • Powerlinux = (45150 *0.7) / 0.99 = 31924 SAPS • X86 E5-2690 = (30270*0.5) / 0.97 = 15604 SAPS O que significa cerca de duas vezes mais performance para Power, sendo bem generoso na taxa de utilização do x86 e conservador com a taxa de utilização no PowerLinux.
PRODUTOS
Procurando muito mais desempenho para suas aplicações Java? Conheça o PowerLinux da IBM Em um mundo globalizado e cada vez mais informatizado é natural que a oferta de novos serviços e tipos de servidores se multiplique. Também é esperado que a competitividade entre os múltiplos fornecedores dessa tecnologia se torne mais agressiva, enquanto a capacidade de processamento e escalabilidade desses equipamentos (devido aos avanços tecnológicos) cresçam e criem um mercado altamente competitivo POR CARLOS HENRIQUE FACHIM Essa diversidade de novos serviços e multiplicidade de fornecedores de infraestrutura cria oportunidade para o fornecimento de soluções independentes de sistemas operacionais ou recursos de infraestrutura, trazendo uma liberdade de adoção e mudança da infraestrutura que a comporta a qualquer momento.
A INDEPENDÊNCIA DO JAVA Pensando em uma tecnologia independente, é interessante imaginar uma plataforma ou linguagem de programação que possa ser compatível com os inúmeros sistemas operacionais e tipos de processadores que temos hoje em dia e, neste aspecto, o Java pode ser considerado, além de uma linguagem de programação, uma plataforma para desenvolvimento. Devido exatamente à sua característica, de não ser dependente de um sistema operacional específico, a plataforma Java, através de sua máquina virtual, permite que desenvolvedores tenham flexibilidade para criar suas aplicações e portá-las para sistemas operacionais diferentes, em equipamentos diferentes e que possam criar aplicações desde uso corporativo (como portais de venda e aplicações web) até aplicativos para celulares. Por este motivo, não é novidade
que a plataforma Java e suas inúmeras aplicações têm apresentado um grande crescimento, agora alavancada pelo aumento exponencial da utilização de equipamentos móveis para conectividade.
JAVA WORK-HORSE MACHINES Os equipamentos da linha Power da IBM são descendentes da tecnologia RISC (Reduced Instruction Set Computer) e têm sido utilizados em clientes de todos os portes como servidor para aplicações de missão crítica, devido às suas características de flexibilidade, escalabilidade, desempenho e, principalmente, confiabilidade superior. Indiscutível afirmar que a arquitetura POWER7+ tem massivo processamento paralelo, graças ao suporte a até 4 threads simultâneos, maior cache L3 em servidores com 80MB por socket (versus apenas 20MB no x86 Sandy-Bridge E5-2690 2.9GHz), maior largura de banda de memória e de I/O e à maior utilização de CPU, proporcionada pelo PowerVM vs Vmware. Características que tornam os servidores Power uma excelente alternativa para aplicações desenvolvidas em Java. Obviamente, além da performance, os servidores Power
entregam o bônus extra de disponibilidade e confiabilidade inigualáveis pela arquitetura baixa. Mas como competir com um servidor premium em um nicho onde reconhecidamente se busca soluções de baixo custo acima de tudo, como acontece com servidores de aplicações? A resposta dada pela IBM veio com os servidores PowerLinux. Com um posicionamento de preços agressivo, a Big Blue colocou definitivamente as máquinas PowerLinux em condições de brigar por preços contra os servidores baseados em arquitetura x86. Porém, com a performance líder do POWER7+ e sem deixar de oferecer a conhecida disponibilidade e confiabilidade que caracterizam a arquitetura. Suas características de alto desempenho e disponibilidade, levaram o mercado a aclamar o IBM PowerLinux como ‘work-horse machines’, prontas para qualquer tarefa Java. Os servidores PowerLinux são servidores baseados na tecnologia IBM Power e podem ser licenciados para rodar apenas o sistema operacional Linux. Atualmente existem três modelos, de acordo com o número de sockets: 7R1 1-socket, 7R2 2-sockets, 7R4 4-sockets.
PARA MAIS DETALHES E COMPARAÇÕES DE CARACTERÍSTICAS CONSULTE: http://www-03.ibm.com/systems/power/software/linux/powerlinux/index.html
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PRODUTOS • Série 1 • 4-socket • Power 7+
3.837.707,00
COMPARATIVO DE DESEMPENHO JAVA EM SERVIDORES COM 4SOCKETS
SPECjbb2005 • Série 1 • 4-socket • CISCO Sandy Bridge
• Série 1 • 4-socket • HP Westmere
2.811.958,00
2.760.858,00
O desempenho dos novos servidores PowerLinux continua superior aos seus principais concorrentes de mercado, como é o caso dos servidores baseados nos processadores Sandy-Bridge x86 e Westmere. Com configurações similares vamos comparar o desempenho do processador Power7+ com alguns de seus principais concorrentes x86 para aplicações Java.
36%
39%
CONFIGURATION SUMMARY
Servidor IBM 4-Socket tem, no a mínimo, 36% mais desempenho que o servidor Sandy Bridge mais rápido;
PowerLinux 7R4 (4.0 GHz, 32 core, SLES)
Cisco UCS B420 M3 (Intel Xeon E5-4650, 2.7GHz)
PowerEdge R910 (Intel Xeon E7-4870, 2.40 GHz)
32 cores
32 cores
40 cores
256GB RAM
256GB RAM
512GB RAM
Servidor IBM 4-Socket apresenta a 39% mais desempenho do que seu principal concorrente Westmere.
NOTA: SPECjbb2005 é um benchmark específico para aplicações baseadas em Java. Mais detalhes podem ser encontrados nos seguintes endereços: www.spec.org e www-03.ibm.com/systems/power/hardware/reports/system_perf.html
COMPARATIVO DE DESEMPENHO - SERVIDORES 2-SOCKET Mesmo comparativo de desempenho, considerando os servidores com 2-socket em servidores com 16 cores.
SPECjbb2005
a Servidor IBM 2-Socket tem, no mínimo,
1.872.915,00 1.546.914,00 2.000.000,00 1.500.000,00
21%
1.493.529,00
25%
1.000.000,00 500.000,00 0,00 2-socket Power7+
2-socket Sandy Bridge
21% mais desempenho que o servidor Sandy Bridge mais rápido, significando redução de gastos com licenciamento de software.
2-socket Sandy Bridge
NOTA: SPECjbb2005 é um benchmark específico para aplicações baseadas em Java. Mais detalhes podem ser encontrados nos seguintes endereços www.spec.org e www-03.ibm.com/systems/power/ hardware/reports/ system_perf.html
CONFIGURATION SUMMARY IBM PowerLinux 7R2 (4.2 GHz, 16 core, SLES)
PowerEdge R720 (Intel Xeon E5-2690, 2.9GHz)
PowerEdge M620 (Intel E5-2680, 2.7GHz)
16 cores
16 cores
16 cores
128GB RAM
128GB RAM
128GB RAM
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COMPARATIVO DE PREÇOS, ESTUDO FINANCEIRO Sabemos que os servidores PowerLinux POWER7+ continuam apresentando desempenho superior para aplicações Java, mas e o apelo comercial ? Qual a margem de preços de um servidor com esta configuração? É evidente que cada fornecedor tem sua própria polí-
tica de preços e, dependendo do cliente, o poder de negociação pode fazer com que o preço de um equipamento seja suscetível a uma grande variação de valores, o que tornaria um comparativo financeiro difícil de ser feito. Porém, considerando preços de lista dos equipamentos concorrentes, é possível termos uma estimativa financeira.
CONSIDERANDO-SE SERVIDORES 2-SOCKET RODANDO WEBSPHERE APPLICATION SERVER
DELL
CONFIGURAÇÃO
IBM DIFERENÇA
R720 -16 Cores
PowerLinux 7R2 - 16 Cores
256GB de Memória
256GB de Memória
Total Cores
16
16
0%
Cores em uso
16
6
-63%
Total de Sockets
2
2
0%
Capacidade de carga (QPI)
3467
3467
0%
Taxa de uso por Core
1
2,9
190%
Utilização máxima
35%
50%
43%
Total de Memória (GB)
256
256
0%
Custo espaço físico 3Yr
R$ 1.260,00
R$ 1.260,00
0%
Custo consumo energia 3Yr
R$ 18.056,91
R$ 10.378,37
-43%
Custos pessoas para adm 3Yr
R$ 248.400,00
R$ 173.880,00
-30%
Custo do downtime
R$ 0,00
R$ 0,00
TOTAL CO
R$ 267.716,91
R$ 185.518,37
-31%
Custo do Servidor
R$ 39.877,86
R$ 37.576,94
-6%
Custo manutenção de HW (24x7)
R$ 2.500,00
R$ 3.757,70
50%
Custo SO (RedHat EP)
R$ 7.975,80
R$ 6.517,59
Custo manutenção SO
R$ 0,00
R$ 3.922,53
-18% ---
Custo virtualização (PowerVM/Vmware)
R$ 8.050,00
R$ 6.519,18
-19%
Custo manutenção de SW 3Yr
R$ 6.039,00
R$ 4.686,94
- 22%
TOTAL CA
R$ 64.442,66
R$ 62.980,88
-2%
R$ 332.159,57
R$ 248.499,25
Tipo de Servidor
CUSTOS OPERACIONAIS
---
CUSTOS DE AQUISIÇÃO
CUSTO TOTAL Total do Investimento (1 ano) SAVINGS IBM
R$ 83.660,32
-25%
NOTA: Preços de mercado, obtidos em 20/07/13 e apenas válidos como um estudo de referência. Por não se tratar de preços de lista e sim preços efetivamente em prática para o consumidor final, podem variar de acordo com região, fornecedor ou políticas comerciais do momento. Recomenda-se que cada cliente realize sua própria pesquisa e estudo comparativo, antes de qualquer aquisição.
Setembro Outubro Novembro 2013 Power Channel
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PRODUTOS QUADRO COMPARATIVO DEMONSTRANDO OS GASTOS NO DECORRER DO ANO Com a tabela demonstrada, na página anterior, podemos construir o seguinte gráfico: CUSTOS DE AQUISIÇÃO E OPERACIONAIS
PROCESSADOR COM MAIOR DESEMPENHO
a Servidor Power IBM é capaz de disponibilizar a
R$ 350.000,00
Custo Manutenção de SW 3Yr
R$ 300.000,00
Custo Virtualização PowerVM/Vmware)
mesma performance utilizando 63% menos cores;
a Em virtude de sua tecnologia de virtualização o servidor Power IBM consegue maximizar a utilização dos cores, através do recursos de compartilhamento de processadores e gerar redução de gastos com software de virtualização – uma vez que o PowerVM é parte integrante do hardware Power;
a Servidor Power IBM, ao final de 1 ano de
Custo Manutenção SO
R$250.000,00
Custo SO (RedHat EP) R$ 200.000,00
Custo Manutenção de HW (24X7)
R$ 150.000,00
Custo do Servidor
investimento, se mostra 42% mais barato do que servidor x86 concorrente;
a Menos custos com licenciamento de software; a Menos custos com manutenção de software; a Possibilidade maior de crescimento.
Custo do downtime R$ 100.000,00
Custo pessoas para administrar 3Yr Custo Consumo de Energia 3Yr
R$ 50.000,00 NOTA: “Licenciamento de Workload” está relacionado ao licenciamento do IBM Websphere Application Server. A capacidade de carga ou “Qualified Performance Indicator (QPI)” do IDC (Copyright 2013 IDC - Todos os direitos reservados).
R$ 0,00
Custo Espaço Físico 3Yr
DELL
IBM
CONCLUSÃO
OS SERVIDORES POWERLINUX OFERECEM: • Desempenho superior aos seus principais concorrentes x86; • Compatibilidade com Linux (versões Suse ou RedHat); • Economia com licenciamento e manutenção de software; • Capacidade de utilizar a virtualização nativa do hardware Power, porque elimina a necessidade de aquisição de software de virtualização;
24 Power Channel Setembro Outubro Novembro 2013
• Preço competitivo; • Roadmap bem definido da tecnologia, certeza do retorno do investimento. Avalie o modelo de PowerLinux que melhor se adequa à sua necessidade e compare preços e benefícios tecnológicos que cada arquitetura lhe oferece. Tenho certeza que terão uma grata surpresa com a PowerLinux. DIVULGAÇÃO
Se você utiliza ou está analisando o uso do Linux como uma alternativa mais confiável ao Windows e com melhor custo de propriedade, já pensou em uma PowerLinux? Se você está buscando a plataforma de hardware que possa oferecer maior desempenho, maior confiabilidade e maior utilização de recursos virtualizados, a preços competitivos, para as aplicações Java em Linux, já pensou em uma PowerLinux? A PowerLinux combina a performance e maior confiabilidade da arquitetura Power com a flexibilidade do Linux padrão de mercado. Se até agora você está pensando no Linux apenas como mais um sistema operacional para x86, com certeza está deixando de obter o máximo da tecnologia disponível atualmente. Suas aplicações Linux podem obter vantagem da arquitetura orientada a RAS (Reliability, Availability and Serviceability) que tornaram os servidores Power Systems o número um de vendas no mercado Unix, entregando uma infraestrutura para aplicações muito mais disponíveis e estáveis.
CARLOS HENRIQUE FACHIM Arquiteto de infraestrutura em servidores Power na IBM, tendo atuado em inúmeros projetos de consolidação e otimização de infraestrutura
PRODUTOS
Quando dois mundos colidem A convergência das Storage Area Networks com a rede Ethernet POR CARLOS EDUARDO PATTI FERREIRA
Como todos sabem, as redes SAN e as redes de dados Ethernet nasceram, cresceram e se desenvolveram separadamente uma da outra desde o inicio das telecomunicações. Os requerimentos para cada uma sempre foram únicos e independentes. Quando falamos em storage, pensamos sempre em alta performance e baixa latência no tempo de resposta, que são tão importantes quando trata-se de infraestrutura determinística. Já no mundo Ethernet, houve a preferência por sacrificar a alta performance e um ambiente determinístico para cobrir distâncias maiores com menor investimento
em tecnologias e equipamentos . A maneira como os dados são trafegados e tratados em cada arquitetura também difere. Para storage, os administradores precisam garantir que a arquitetura (a rede) entregue os pacotes de dados de forma sempre confiável e prevista, sem qualquer perda de pacote ou retransmissão ao longo do caminho. Enquanto que em redes Ethernet, que são redes conhecidas como “best-effort”, os administradores não se preocupam tanto com isso, pois confiam nos protocolos e nas próprias aplicações para que retransmissões sejam feitas em caso de perda de pacotes.
Essas diferenças culminaram na necessidade de equipes especializadas para cada arquitetura. Cada uma com suas próprias preocupações, soluções, investimentos e necessidades. A preocupação com os investimentos em TI sempre existiu e tirou o sono de muitos CIOs, managers e administradores mundo afora. Nos dias de hoje, e como nunca antes, a demanda por agilidade no provisionamento de serviços, consistência, objetividade na comunicação e simplicidade no deployment das operações têm demonstrado, cada vez mais, a tendência e a necessidade da unificação das equipes de administradores das diferentes áreas que compõem a TI das grandes empresas e data centers. Setembro Outubro Novembro 2013 Power Channel
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PRODUTOS
A QUESTÃO DA PERFORMANCE Ao longo dos anos, com a adoção de novas tecnologias e melhorias nos protocolos que governam o mundo Ethernet percebeu-se uma notável melhora na performance e na confiabilidade desta arquitetura. Logo, a ideia de trafegar dados de storage em infraestruturas Ethernet virou realidade. A introdução do protocolo iSCSI para trafegar dados de storage em redes Ethernet fez com que as implementações de storage
A QUESTÃO DO PREÇO
26 Power Channel Setembro Outubro Novembro 2013
se tornassem muito mais baratas, fáceis e flexíveis. Com a implementação em larga escala das redes Gibabit, o iSCSI passou a ter papel importante na hora da escolha da infraestrutura, mas sempre era visto como uma escolha barata e de pior performance do que o FC (Fibre Channel). O que se percebeu é que quando o assunto era performance (e com frequência sempre foi), o protocolo e as infraestruturas FC ainda eram
a escolha número um apesar do alto investimento necessário. A premissa sempre foi que a perfomance em uma rede Ethernet, mesmo que planejada com muito cuidado, não ofereceria um ambiente suficientemente determinístico para as aplicações de missão crítica. Ninguém queria assumir a responsabilidade pelas variações de performance que as aplicações poderiam sofrer.
Por outro lado, com todas as crises econômicas globais, reduções de budget e de pessoal, além de uma pressão cada vez maior para se fazer mais gastando menos ficou, cada vez mais, evidente a necessidade de uma alternativa na hora de planejar a rede storage e a Ethernet. Sem dizer uma série de outras variáveis que são levadas em conta na hora de acertar o valor da compra (ou do “refresh tecnológico”) que todas as empresas, clientes e data centers passam periodicamente. Em um cenário tão competitivo, voraz e sedento por novidades tornou-se questão de sobre-
vivência buscar soluções que pudessem endereçar as questões de redução de custos agregados e a agilidade de implementação de serviços. Isso sem mencionar a questão da facilidade e simplicidade dessa implementação que todos buscam. Afinal de contas, ninguém queria ter dores de cabeça com o dia a dia das operações de redes que uma nova solução, qualquer que fosse, iria trazer. Redes FC, embora sempre muito performáticas e preditivas, custavam mais caro. As Ethernets, por sua vez, já estavam tão maduras e confiáveis quanto a FC e sempre custaram muito menos.
VIRTUALIZAÇÃO A ideia de virtualizar serviços e hardware não é nova e também tentou fazer seu papel quando o assunto era adoção de convergência. Afinal de contas, a questão da mobilidade dos serviços vinha sendo cada vez mais citada nas reuniões de negócios. Inicialmente, justificava-se investimento nas infraestruturas FC pela quantidade de servidores e aplicações que iriam se conectar à elas – referente exclusivamente sob a ótica das interconexões de rede. Nessa época (não muito dis-
UM NOVO ECOSSISTEMA EMERGE Nos dias de hoje, e mais do que nunca, vemos a tendência de unificação. Seja das equipes ou da comunicação interna. Todos devem falar, sempre que possível, a mesma língua. O conhecimento deve ser compartilhado pelos diversos setores do
tante) as infraestruturas FC tinham velocidades que chegavam a até 4 Gbps com raras exceções onde já eram concebidas com 8 Gbps. Eram muitos servidores, com muitas HBAs e com outras tantas conexões físicas nos diretórios – switches FC. Por mais caro que fosse planejar este cenário, ainda assim era mais barato do que adotar as recém-chegadas conexões 10 Gbps Ethernet. Este ainda era um mundo novo, com equipamentos e approaches que fomentavam convergência e virtualização. Assuntos relativamente novos
e que, como é praxe da natureza humana, costumam assustar. Vale lembrar que no fim do dia ainda poderiam garantir qualidade de serviço para as aplicações e usuários da rede FC. Além de assegurar também a continuidade dos negócios, com uma mão de obra que já conhecia bem os prós e contras da arquitetura SAN. Poucos eram os ”visionários” que reconheciam a importância da virtualização e adoção de 10 Gbps, não só por questões de flexibilidade e facilidade das implementações, mas principalmente por causa do custo.
negócios. Atualmente, todos vêem a infraestrutura de rede (e aqui vale salientar: a rede) como a personagem principal na resolução dos problemas. A inteligência hoje está na rede. Não importa o tipo de aplicação ou qual demanda o usuário requer, a rede deve ser capaz de se adaptar, entregar e garantir qualidade de serviço. Como sabemos a preocupação com o custo para endereçar esta nova demanda sempre esteve em pauta. Embora hoje em dia a preocupação maior esteja na agilidade da entrega do serviço, nunca esteve tão caro alugar ou comprar espaço físico em um data center para acomodar a infraestrutura. A boa notícia foi que, em 2010, tivemos a introdução, oficial, do protocolo FCoE – Fibre Channel over Ethernet. Agora é possível prover uma infraestrutura contendo servidores, aplicações, storage e networking utilizando o mínimo possível de equipamentos, cabeamento e ocupando o mínimo possível de espaço físico. Com FCoE podemos agora utilizar a infraestrutura Ethernet (10 Gb) com muito mais tranquilidade, para trafegar dados de storage com quali-
dade e de forma determinística. Mais do que isso, os gigantes das telecomunicações (com a importante participação da IBM) começaram a fornecer hardwares e soluções convergentes, também conhecidos como data center in a box. Nesta configuração, um cliente pode comprar uma solução que integra rede, storage, servidores e aplicações virtualizadas, facilitando e muito a implementação da solução. Nestas soluções virtualizadas a redução dos custos operacionais (cabeamento, transceivers, switches, servidores e etc) fica ainda mais visível. Temos hoje novas tecnologias e approaches que permitem irmos além das limitações impostas pela camada dois, isto é VLANs e o famoso spanning-tree protocol. Agora não estamos mais limitados a quantidade de portas físicas disponíveis ou pelo próprio domínio layer 2 das implementações típicas de um data center. Tecnologias como VXLAN e NVGRE IETF permitirão um número maior de servidores, switches e aplicações virtualizados, que fomentarão a rápida adoção da nova geração Ethernet como 40 Gb e 100 Gb. Setembro Outubro Novembro 2013 Power Channel
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PRODUTOS
A TECNOLOGIA 10 GBE Com o passar dos anos, o custo por porta 10 Gbps foi caindo a ponto de deixar muito claro que este é o caminho a seguir. A aceitação e implementação de redes convergentes tem se consolidado não apenas pela questão do preço, mas principalmente pelo amadurecimento da infraestrutura Ethernet. Uma das maiores preocupações em relação ao mundo Ethernet é a natureza “não determinística” desta infraestrutura, que foi endereçado com a introdução do Data Center Bridging – DCB. Este padrão de comunicação de dados em redes Ethernet assegura que o tráfego storage terá a mesma qualidade de serviço e garantia de entrega que uma rede FC. Os equipamentos atuais disponibilizados (switches, routers e afins) já estão saindo de fábrica com estas funcionalidades. Na parte dos servidores, as já famosas CNAs (Converged Network Adapters) também já
suportam este padrão. Fornecedores como a Emulex já implementam o padrão DCB em seus adapters, além de fornecer offload dos protocolos (como FCoE e iSCSI) para garantir ainda mais performance no roteamento de pacotes. Esta capacidade dos adapters de fazer offload auxilia na redução da latência (tempo de resposta) das aplicações, uma vez que não necessitam da intervenção da CPU do servidor para o tratamento dos pacotes, deixando-a livre para servir exclusivamente às necessidades das aplicações. A questão do offload de protocolos feita no hardware dos adapters tem papel fundamental e crítico na garantia de performance e qualidade de serviço que o tráfego de storage requer. Aliás, vale aqui salientar, a importância que as CNAs passaram a ter neste novo ecossistema. Outra característica fundamental é a virtualização dos canais de comunicação. Através de VniCs (Virtual NIC) é possível segmentar e isolar o tráfego IP do tráfego storage (seja FCoE ou iSCSI) para
garantir largura de banda e tratamento adequado, conforme a necessidade das aplicações. Também vale salientar que, com a adoção de 10 GbE, não existe mais a necessidade de ter vários adapters para agregar banda suficiente para dar vazão à demanda das aplicações. Com a redução do número de adapters necessários, reduz-se a necessidade de muitas portas nos switches. Logo, ocorre uma redução drástica no consumo de energia necessário. Menos equipamentos significa menor consumo de energia que, por sua vez, é igual a redução da necessidade de cooling nos data centers. Equipamentos de rede geram calor. Imagine um data center de grande porte com mais de 1 mil servidores. É preciso mantê-los refrigerados e isto pesa muito na hora de pagar a conta. Estes são apenas alguns do vários motivos pelos quais vale a pena investir em convergência e adoção das novas redes10 GbE.
CONCLUSÃO
28 Power Channel Setembro Outubro Novembro 2013
CARLOS EDUARDO PATTI FERREIRA Systems Engineer da Emulex Brasil
DIVULGAÇÃO
O progresso, que temos visto no mundo Ethernet e na convergência de redes nos últimos anos, tem apresentado um universo de possibilidades e flexibilidade nas implementações de diferentes cenários de rede e storage. Com planejamento e iniciativa, é possível implementar uma solução simples, unificada e virtualizada capaz de entregar robustez, qualidade e performance às aplicações do dia a dia e missão crítica. Além disso, o provisionamento de serviços torna-se mais simples, ágil e dinâmico. Seja bem-vindo ao novo mundo da convergência!
OPINIÃO
Por que PowerLinux? Por que IBM? Por que agora? EU ADORO VIVER EM UMA ÉPOCA EM QUE AS PESSOAS ESTÃO CADA VEZ MAIS COLABORANDO, NO SEU DIA A DIA. E COLABORAÇÃO, PRINCIPALMENTE PROPORCIONADA PELA POPULARIZAÇÃO DO USO DA INTERNET, AGORA SE DÁ NATURALMENTE EM TODOS OS ASPECTOS DAS NOSSAS VIDAS: CONHECENDO PESSOAS, DEBATENDO E PARTICIPANDO DA POLÍTICA, FAZENDO PESQUISAS E DEBATENDO SOBRE OS MELHORES PRODUTOS QUE SERÃO ADQUIROS ONLINE OU NÃO! POR KLAUS HEINRICH KIWI E colaboração, em qualquer uma de suas formas (seja por prazer, altruísmo ou egoísmo) está criando um mundo mais aberto, altamente conectado e integrado, onde pessoas estão simplesmente ficando mais inteligentes. E comunidades, companhias e mercados formados por tais pessoas estão hoje cada vez melhor informadas para tomadas de decisões e, portanto, muito mais dinâmicas. Nunca antes tivemos à nossa disposição tantas ferramentas para pensar e com isso fazer melhor, otimizar e evoluir. Então quando me perguntam "Por que a IBM está investindo e oferecendo
PowerLinux", minha resposta mais simples é: "Pense: Por que não?" Mas como esta resposta pode não satisfazer a todos, vamos tomar proveito da colaboração e expandir um pouco meu particular entendimento dos motivadores para a estratégia de PowerLinux, que, na minha opinião, podem ser sumarizados em dois grandes aspectos: ter a melhor ferramenta para o trabalho e otimização. Arrisquei toda minha credibilidade em sumarizar o primeiro aspecto com uma frase tão marqueteira como: "Ter a melhor ferramenta para o trabalho", mas permita-me explicar melhor. Enquanto existem por aí diversas (e
ótimas) ferramentas para nos ajudar com nosso trabalho, a combinação da "Arquitetura Power" com o sistema operacional "Linux" me parece vencedora para uma interessante e cada vez mais importante classe de desafios de negócios: A transição para o paradigma do "Systems of Engagement" (Sistemas de Engajamento). Termo inaugurado pelo autor Geoffrey Moore no artigo: "Systems of Engagement and The Future of Enterprise IT – A Sea Change in Enterprise IT", o argumento feito é que o valor agregado pela tecnologia da informação nos negócios está ganhando um novo e importante componente. Que é complementar ao tradicional
Setembro Outubro Novembro 2013 Power Channel
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OPINIÃO "armazenamento e processamento de dados" (Systems of Records) e está emergindo, cada vez mais, com o valor da interatividade, na troca de informações e na busca por significados dos dados disponíveis, em suas diversas formas e propósitos específicos. E, diferente de um tradicional "Systems of Records", grande parte do valor de um "System of Engagement" está em quão ágil este pode ser em suportar novas tecnologias e workloads. Linux é, sem sombra de dúvidas, uma ótima história de sucesso. E muito disso
veio como resultado direto de sua habilidade de rapidamente se adaptar às novas situações, ambientes e novos problemas, fazendo isso tudo enquanto permanece aberto, acessível, sustentável e, por que não, rentável para a comunidade ao seu redor. E a arquitetura Power – com sua longa tradição em "Systems of Records" e suas habilidades únicas em performance, segurança, resiliência e suporte –, está se transformando e se abrindo, cada vez mais, para adicionar suas excelentes características de "máquina
desenhada para negócios" a este novo e dinâmico mundo de "Systems of Engagement". A combinação traz a plataforma ideal para "inovar", mas ainda com os "pés no chão". Isso é ter acesso à todas as tecnologias emergentes e ao dinamismo necessário para agregar valor neste novo paradigma. Contando ainda com a resiliência de uma plataforma própria para conduzir negócios, trazendo vantagens competitivas em workloads como Big Data Analytics, Cloud Computing, software Open Source, etc.
Em grandes ou pequenas empresas, usar a "melhor ferramenta para o trabalho" é somente metade da história. Alguns serão rápidos em observar que de nada vale ter a ferramenta se não existe o custo/benefício certo. Com o mercado cada vez mais inteligente que temos hoje, é crucial que a equação entre ferramenta e preço precisa ser "otimizada", pois a ineficiência nos investimentos e custos versus benefícios é cada vez mais explorada como vantagem competitiva. Isso significa o sucesso ou fracasso para uma gama cada vez maior de negócios, já que a tecnologia e suas soluções estão ainda mais comoditizadas. E é por isso que as ofertas (todas contando com o processador IBM POWER7+) de um socket – IBM PowerLinux 7R1, dois sockets – IBM
PowerLinux 7R2 e até quatro sockets – IBM PowerLinux 7R4, são máquinas que contam com preço competitivo tanto para aquisição (o TCA, Total Cost of Acquisition), quanto para o custo total de propriedade (TCO). Além de serem máquinas extremamente flexíveis para variados workloads, tradicionais e emergentes. Tais ofertas já contam com sistema operacional Red Hat Enterprise Linux, virtualização PowerVM com todas as funções do Enterprise Edition, além de suporte e subscrição para atualizações de software. E são oferecidas também em pacotes de soluções específicas para Big Data Analytics (IBM Infosphere BigInsights e Streams), pilha de software Open Source (Apache, Samba, LAMP) ou mesmo para aplicações de indústria, como SAP.
PARA MAIS INFORMAÇÕES VISITE: www.ibm.com/systems/power/software/linux/index.html
30 Power Channel Setembro Outubro Novembro 2013
DIVULGAÇÃO
E QUANTO À PARTE DE “OTIMIZAÇÃO”?
KLAUS HEINRICH KIWI Gerente no IBM Linux Technology Center, com mais de 10 anos de experiência desenvolvendo Linux e Open Source Software. Contribuindo com o IBM Linux Technology Center desde 2006, hoje lidera um time global de engenheiros de software com a missão de desenvolver e suportar Device Drivers para a variada gama de dispositivos de rede e storage disponíveis na linha de servidores Power Systems
Turbine suas aplicações com o IBM PowerLinux Acelere suas aplicações Java: JavaVM otimizado, 4 threads simultâneos por core e cache L3 80MB resultam em 20% mais performance Java do que o x86 Sandy Bridge E5-2609*
Maior performance, maior confiabilidade, melhores recursos de virtualização, a preços similares aos do x86
Virtualização mais eficiente Acelere suas aplicações performance SPECint_rate2006 22% superior a um x86 E5-2690 16-cores*
Maior densidade de virtualização permite muito mais carga que em configurações similares no x86 virtualizado com VMWare
Aumente a disponibilidade de suas aplicações: o Linux beneficia-se da confiabilidade e da disponibilidade diferenciadas da arquitetura Power
PowerLinux Arquitetura e tecnologias otimizadas para tornar o servidor IBM Power Systems a infraestrutura ideal para aplicações baseadas em Linux.
Aumente a flexibilidade e a eficiência: Virtualização com real alocação dinâmica de recursos e baixíssimo overhead comparado a soluções em x86
PowerVM+Power7
Linux padrão de mercado, SUSE ou Red Hat
Reduza o custo de sua infraestrutura de TI: Virtualização integrada com capacidade para microparticionamento (até 20 máquinas virtuais por core)
até
= máquina virtual * FONTE - http://www.spec.org
SO SO SO
Hypervisor
Funcionalidades que mais impactam o Linux
Micropartição
47%
Menor custo por máquina virtual
Permite alocar um mínimo de 05% de um core para uma nova VM para fornecer maior flexibilidade na gestão de carga de trabalho
Hardware
O Hypervisor é um firmware “read-only” altamente criptografado e seguro, que roda bare metal. Ao contrário de hypervisors para x86, instalados como uma camada adicional de softwares e sujeitos a alterações.
Power
VM
Recursos suportados padrão hypervisor Migração de máquina virtual a quente, pools compartilhados SAN Storage, alocação dinâmica de CPU
Pool de processadores compartilhados VM#1
VM#2
VM#3
• Capacidade de uso de CPU por 1 ou mais VMs
• Automaticamente mais capacidade de CPU entre VMs
Deduplicação de memória ativa Recursos de Segurança tornam o PowerLinux com PowerVM mais seguro do que o Linux em x86 com VMware
Pode reduzir
o consumo
de memória em até
Vulnerabilidades reportadas:
50% X-86 com VWware PowerVM + VIOS
Permite que todas as VMs compartilhem uma única cópia de páginas automaticamente atualizando essa cópia se uma ou mais VMs fizerem modificações no arquivo.
FONTE: “PowerLinux pumps up Linux apps” - Mel Beckman for Power IT Pro | “IBM Power VM Virtualization Technology on IBM POWER7 Systems: A Comparison of PowerVM and VMware vSphere (4.1&5.0) Virtualization Performance” - Edson Group 2011 | “IBM Power Linux - How and why are customers using Linux on PowerSystems” - Chuck Bryan 2012 | Peguin Illustration by Matt Wlebe | Infographic design by Jen Cintora Penton Marketing Services | Poweritpro.com