ACADÊMICOS E PROFISSIONAIS DE ADMINISTRAÇÃO
Encaminhe o artigo ou dissertação/tese para o CRA do seu estado
até o dia 28 de setembro
2012
Participe da História do Prêmio Belmiro Siqueira Represente os Administradores ou os Estudantes dos Cursos de Bacharelado em Administração de seu Estado na edição de 2012 do Prêmio Belmiro Siqueira de Administração. Para participar consulte o edital e envie, até o dia 28 de Setembro de 2012, um artigo com o tema: “Análise dos resultados da Pesquisa Nacional Perfil, Formação, Atuação e Oportunidades de Trabalho do Administrador 2011”, 5ª edição.
Modalidades: Artigo Acadêmico e Artigo Profissional Tema para artigo: Análise dos resultados da Pesquisa Nacional Perfil, Formação, Atuação e Oportunidades de Trabalho do Administrador 2011, 5ª edição. Modalidade: Pós Graduação Stricto Sensu Dissertação de Mestrado ou Tese de Doutorado em programas de Administração.
Os resultados da referida pesquisa estão à sua disposição no endereço eletrônico pesquisa.cfa.org.br para servirem como subsídio ao desenvolvimento do artigo. Os Administradores pós-graduados podem participar apresentando sua Dissertação de Mestrado ou Tese de Doutorado na área da Administração. Faça parte desta história.
30 mil reais
em prêmios
Confira o edital do concurso no portal: www.belmirosiqueira.org.br Informações: formacao@cfa.org.br ou pelos telefones: (61) 3218-1800 / 3218-1809
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SISTEMA
CFA/CRAs
CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO CONSELHOS REGIONAIS DE ADMINISTRAÇÃO
mensagens Entrevista Com referência à matéria "Muito Além do Diploma", com a Professora Ana Cristina Barros, quero parabenizar a Revista pela belíssima entrevista com essa Mestra que é a Professora Ana Cristina, de quem tive a honra de ser aluno no meu curso de graduação em Administração de Empresas no Instito Camillo Filho, em Teresina (PI), e hoje me orgulho de vê-la em palestras e na mídia. A matéria apresenta muitas informações relevantes para a nossa área de Administração, a Revista é rica em atualizações. Meus cumprimentos.
Sou administrador de empresas e leitor assíduo da RBA. Fiquei muito empolgado quando vi a capa da edição nº 86 de janeiro/fevereiro de 2012 destacando o poder das redes sociais. Adorei a maneira que as redes sociais foram retratadas e o destaque dado para o potencial de negócios que a rede possibilita ao estabelecer relações entre as pessoas. Adm. Arthur Muller Fidler Rio Grande do Sul
Sou tecnóloga em Processos Gerencias com registro no CRA-MG e como sempre adoro todas as edições da revista RBA, por meio da qual tenho adquirido mais conhecimento. Gostaria que a revista, se possivel, entrevistasse tecnólogos e focalizasse também o mercado de trabalho para esses profissionais.
Parabéns pela edição nº 86, principalmente pela matéria “Administração Sustentável”, realmente um modelo de gestão capaz de suprir as necessidade de uma sociedade sem comprometer a capacidade de atender as demandas futuras.
Extravio
Gestão no setor público Parabenizo RBA pela matéria Terceirização no Setor Público. Considero que as revistas especializadas em gestão devam “mergulhar” com mais frequência no universo do setor público. A teoria weberiana, que nasceu para proteger a coisa pública, acabou dando munição aos ditos “patrimonialistas” quando estes criam regras emperradoras em lugar de facilitar a vida da sociedade que necessita da boa administração pública, objetivando a solução rápida dos seus problemas diários. Portanto, aguardo mais matérias sobre gestão no setor público. Adm. Zenaldo Santos Salvador/Ba
Categoria profissional Excelentes artigos, com fatos atualizados que dignificam a profissão do administrador. A diagramação é ótima, material de impressão idem. Estão assim, na frente, atualizados, mas com um pé no passado. Tudo que a profissão almeja com uma visão abrangente. Continuem sempre assim, a categoria mais profissional de todas agradece. Adm. Jair Roberto da Silva São Paulo (SP)
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Administração sustentável
Valdineia Pereira da Silva Salinas/MG
Adm. José da Silva Pachêco Teresina (PI)
Redes sociais
Tecnólogo
RBA • Maio/Junho de 2012
Hoje chegou ao meu endereço a edição nº86 da RBA. Porém, não recebi a edição anterior (85). Gostaria de saber quando enviarão a edição faltante para que eu possa ler, pois estava ansioso para receber a primeira edição de 2012, o que infelizmente não ocorreu. Aproveito para elogiar o conteúdo da revista, que é de excelente qualidade! Henrique Fernandes Pereira Possivelmente sua edição 85 da RBA deve ter extraviado. Vamos verificar o que está acontecendo.
Corrupção Sou leitora e colecionadora desta revista desde 2010 (quando me formei). A quantidade de problemas de corrupção do país, que está interferindo em seu pleno desenvolvimento, me faz sugerir uma reportagem sobre esse grande mal que assola nossa pátria. Deusdete Farinna Rio de Janeiro/RJ A reportagem de capa desta edição fala exatamente sobre o combate à corrupção, um dos princípios do Pacto Global.
Opinião do leitor RBA • Maio/Junho de 2012
Marc Stenner Belém/PA
Oportunidades RBA está de parabéns pela forma como trata a seção oportunidades. Peço que, nos próximos números, sejam apresentadas oportunidades de negócio com investimento abaixo de R$20 mil. Gislenimar Souto Brasília/DF
facebook.com/cfaadm Tonebide Maciel - A minha edição já chegou!! Excelente! (86) Claudio de Almeida Fernandes - Ok, acabei de ler, excelente artigos. Abraços a todos os administradores. Ane Marjorie Sangoi Frozza - A edição 86 de Janeiro e Fevereiro da RBA está maravilhosa!! vale a pena conferir!! Ivanice Ghilardi - Muito boas as reportagens e entrevistas da edição Jan/Fev.
@cfa_adm @cfa_adm ótima a RBA sustentabilidade. Todas as matérias geniais. @diogeneslacerda
Cartas à Revista podem ser enviadas para SAUS, Quadra 1, Bloco L, Edifício Conselho Federal de Administração, Brasília, DF, CEP 70070–932, para o e-mail: rba@cfa.org.br ou pelo twiter @cfa_adm.
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editorial
Pela construção de uma sociedade mais justa momento pelo qual o Brasil passa atualmente é muito especial. De um lado, a nação é a sexta economia mundial e uma das quatro principais potências emergentes, junto com Rússia, Índia, China. Por outro lado, são cada vez mais estarrecedores os numerosos casos de corrupção e de improbidade administrativa divulgados diariamente pela mídia especializada. E é neste cenário que o Sistema CFA/CRAs lançou o movimento Brasil Profissional – cujo objetivo é mostrar a importância de o país contar com profissionais qualificados, éticos e engajados na luta contra ações ilegais e antiéticas praticadas por agentes públicos que priorizam interesses pessoais ou de terceiros. A luta contra a corrupção faz parte do Pacto Global, iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), que visa mobilizar a comunidade empresarial internacional para a adoção, em seus negócios, de valores fundamentais e internacionalmente aceitos. Nesta edição, nossa matéria de capa destaca exatamente o Pacto Global com foco na luta contra a corrupção, uma das principais bandeiras levantadas pelas empresas nacionais que aderiram a este pacto. O nosso entrevistado é o Adm. Zaki Akel Sobrinho, ex-aluno e atual reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), uma das mais tradicionais instituições de ensino e pesquisa. Na reportagem sobre branding – termo que além de desconhecido para muitos, ainda é mal compreendido – você irá entender melhor este novo nicho do marketing. Mostramos a sua importância, tanto que motivou o surgimento de uma série de empresas das mais variadas áreas, desde firmas de consultoria mais clássicas, escritórios de design e agências de propaganda. Enquete realizada no final de 2009, pelo programa Globo Repórter, revelou um dado curioso: o medo de falar em público suplanta até mesmo o medo de doenças e da morte. Preparamos uma
RBA • Maio/Junho de 2012
matéria especial sobre o tema, com especialistas de diferentes áreas, mostrando como dominar este desafio. E o case de sucesso desta edição conta a trajetória da Cia. Hering, fundada em 1880, que hoje ostenta números impressionantes: R$394,5 milhões de lucro líquido em 2011; 8.500 colaboradores, em 13 unidades e 60 lojas próprias. Tem mais! Na seção Oportunidades você vai ficar sabendo dos principais detalhes de como montar um estacionamento rotativo, um negócio muito lucrativo e fácil de instalar. Falamos também sobre o tablet, sonho de consumo de milhões de usuários da internet, que reúne possibilidades jamais imaginadas. Outro tema interessante é o da terceirização da frota de veículos, prática que já se tornou uma alternativa cada vez mais utilizada pelos empresários brasileiros. E ainda, reunimos informações úteis sobre como organizar as finanças pessoais; demonstramos que elegância, comportamento correto e boa comunicação são tão importantes quanto a beleza quando se trata de obter sucesso na vida profissional. E muito mais nas seções já conhecidas por nossos leitores: Mensagens, Quiz!, Notas, Sistema CFA/ CRAs e Conexão. Com tudo isso, acreditamos estar colaborando para que nossos leitores atuem cada vez mais de forma socialmente responsável, e que todos possamos nos tornar parceiros na construção de uma sociedade sem corrupção, mais igualitária e justa. Boa Leitura! 7
Foto: Luis Lima
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Adm. Sebastião Luiz de Mello – Presidente do CFA
sumário
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ANO XXI – EDIÇÃO Nº 88 MAIO/JUNHO DE 2012 Expediente Editor: Conselho Federal de Administração Presidente: Adm. Sebastião Luiz de Mello Vice-Presidente: Adm. Marcos Lael de Oliveira Alexandre
Conselheiros Federais do CFA 2011/2012 Adm. João Coelho da Silva Neto (AC), Adm. Maria do Rosário Feitosa Souza (AL), Adm. André Luiz Alves de Lima (AP), Adm Nelson Aniceto Fonseca Rodrigues (AM), Adm. Ramiro Lubián Carbalhal (BA), Adm. Francisco Rogério Cristino (CE), Adm. Rui Ribeiro de Araújo (DF), Adm. Hercules da Silva Falcão (ES), Adm. Ana Mônica Beltrão da Silva (GO), Adm. José Samuel de Miranda Melo Júnior (MA), Adm. João Batista de Oliveira Lemos (MT),Adm. Sebastião Luiz de Mello (MS), Adm. Gilmar Camargo de Almeida (MG), Adm. Aldemira Assis Drago (PA), Adm. Lúcio Flavio Costa (PB), Adm. Sergio Pereira Lobo (PR), Adm. Joel Cavalcanti Costa (PE), Adm. Carlos Henrique Mendes da Rocha (PI), Adm. Rui Otávio Bernardes de Andrade (RJ), Adm. Marcos Lael de Oliveira Alexandre (RN), Adm. Valter Luiz de Lemos (RS), Adm. Paulo César de Pereira Durand (RO), Adm. Carlos Augusto Matos de Carvalho (RR), Adm. Saul Alcides Sgrott (SC), Adm. Adelmo Santos Porto (SE), Adm. Idalberto Chiavenato (SP), Adm. Renato Jayme da Silva (TO)
Composição das Câmaras Administração e Finanças Adm. Ramiro Lubián Carbalhal ����������������������������������������������������������������������������������� Diretor Adm. Lúcio Flávio Costa �������������������������������������������������������������������������������������Vice-Diretor Adm. André Luiz Alves de Lima Adm. Paulo César de Pereira Durand Fiscalização e Registro Adm. Hércules da Silva Falcão ����������������������������������������������������������������������������������� Diretor Adm. Joel Cavalcanti Costa �������������������������������������������������������������������������������� Vice-Diretor Adm. Rui Ribeiro de Araújo Adm. Maria do Rosário Feitosa Souza Formação Profissional Adm. José Samuel de Miranda Melo Júnior ������������������������������������������������������������������ Diretor Adm. Ana Mônica Beltrão da Silva ��������������������������������������������������������������������� Vice-Diretora Adm. João Coelho da Silva Neto Adm. Aldemira Assis Drago Adm. Carlos Augusto Matos de Carvalho Desenvolvimento Institucional Adm. Saul Alcides Sgrott ��������������������������������������������������������������������������������������������� Diretor Adm. Adelmo Santos Porto �����������������������������������������������������������������������������������Vice-Diretor Adm. João Batista de Oliveira Lemos Adm. Renato Jayme da Silva Relações Internacionais e Eventos Adm. Sérgio Pereira Lobo �������������������������������������������������������������������������������������������� Diretor Adm. Carlos Henrique Mendes da Rocha ��������������������������������������������������������������Vice-Diretor Adm. Nelson Aniceto Fonseca Rodrigues Adm. Francisco Rogério Cristino Adm. Rui Otávio Bernardes de Andrade Comissão Permanente de Tomada de Contas Adm. Joel Cavalcanti Costa ����������������������������������������������������������������������������� Coordenador Adm. Ana Mônica Beltrão da Silva ���������������������������������������������������������� Vice-Coordenadora Adm. Carlos Henrique Mendes da Rocha
Conselho Editorial
Corrupção não é, evidentemente, um privilégio do Brasil e envolve dezenas de outros países, muito deles em pior situação, o que deve ter sido uma das razões que motivaram a ONU a incluir o combate à corrupção como um dos dez princípios do Pacto Global. Este documento não é apenas mais um instrumento regulatório, um código de conduta obrigatório ou um fórum para policiar as políticas e práticas gerenciais. Trata-se de uma iniciativa voluntária, que procura fornecer diretrizes para promoção do crescimento sustentável e da cidadania, por meio de lideranças corporativas comprometidas e inovadoras.
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Adm. Saul Alcides Sgrott Coordenação Editorial. Editor–Executivo Jornalista Responsável. Revisão Projeto Gráfico Arte/Diagramação Fotolito/Impressão Tiragem
Produção
Via Brasília Adm. João Humberto de Azevedo Tânia Mendes – MT/3625/90 Rogério Márcio da Costa Alex Amorim e João Humberto de Azevedo (Via Brasília) Karen Rukat (Via Brasília) Gráfica Total Editora 118.000 exemplares
A RBA é uma publicação bimestral do Conselho Federal de Administração, sob a responsabilidade do diretor da Câmara de Desenvolvimento Institucional, Adm. Saul Alcides Sgrott e da Coordenadora Técnica, RP Renata Costa Ferreira. As matérias não refletem necessariamente a opinião do CFA
Representação Comercial: Conecta Marketing Direto – Wladimir Reis Tel: (11) 4208-2883 E-mail: publicidade@cfa.org.br
Assinaturas
Setor de Autarquias Sul, Qd. 1, Bl. L, Ed. Conselho Federal de Administração Brasília–DF – CEP: 70070–932 Fone: (61) 3218–1818 – Fax: (61) 3218–1833 e-mail: rba@cfa.org.br Homepage: www.rbaonline.org.br
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O caos urbano diante dos congestinoamentos constantes e da falta de locais seguros para estacionar apontam para a tendência de crescimento de um ramo de negócio muito lucrativo: o estacionamento rotativo
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GESTÃO
Diante dos altos custos para manutenção de veículos próprios, que exigem um sistema rígido de supervisão e controle, a melhor alternativa é terceirizar a frota. Impostos, seguros, revisão e depreciação do veículo, acessórios, encargos trabalhistas – responsabilidade da empresa terceirizada – tornam esta forma de gestão bem mais atraente.
RECURSOS HUMANOS
Sucesso
Marcas fortes e parcerias sólidas, assim como ferramentas de gestão eficazes e excelência em logística, são fatores que garantem o sucesso da Hering ao longo destes 132 anos. A empresa definiu como valores essenciais a flexibilidade e a abertura a mudanças e, desta forma, manteve expressivos resultados ao longo desses anos.
MARKETING
Finanças
Expressões difíceis de serem traduzidas para o português, Branding ou Brand management podem ser definidas como gestão de marcas. Ou seja, o conjunto de práticas e técnicas que visam a construção e fortalecimento de uma marca no mercado. RBA • Maio/Junho de 2012
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Medo, timidez, nervosismo, ansiedade, insegurança são alguns sentimentos que incomodam ou deixam as pessoas desconfortáveis na hora de falar em público. Mas, existem técnicas de oratória que ajudam a controlar estes sentimentos. Confira o que dizem os especialistas em oratória e as formas utilizadas para superar estes obstáculos.
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Oportunidades
Conselho de Publicações
Coordenação dos Conselhos Editorial e de Publicações
ENTREVISTA
Adm. Zaki Akel Sobrinho, ex-aluno e atual reitor da UFPR.
Prof. Adm. Idalberto Chiavenato Prof. Carlos Osmar Bertero Prof. Milton Mira de Assumpção Filho
Adm. Adelmo Santos Porto Adm. Ana Mônica Beltrão da Silva Adm. André Luiz Alves de Lima Adm. Carlos Henrique Mendes da Rocha Adm. Joel Cavalcanti Costa
CAPA
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Recentes pesquisas da Fecomércio-SP indicam que mais de 60% das famílias brasileiras têm dívidas. Isto comprova que o brasileiro não leva a sério o planejamento financeiro, caso contrário não teríamos uma população tão endividada. RBA • Maio/Junho de 2012
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Informática
Os tablets chegaram por aqui pouco depois do seu lançamento nos Estados Unidos e apesar do preço alto foi sucesso imediato de vendas.
Comportamento
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A beleza física é importante nas relações de trabalho e no mundo dos negócios? Confira nesta matéria o que dizem e pensam os especialistas.
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ARTIGO
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CFA/CRAs
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ARTIGO
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O Adm. Leandro Vieira aponta cinco práticas para qualquer pessoa se tornar um profissional eficaz.
Confira as notícias sobre o “Guia de Orientação Profissional” e informações sobre o Prêmio Belmiro Siqueira 2012 O Adm. Carlos Alberto Julio defende a ideia de que o resultado dificilmente é igual ao objetivo, pode ser maior ou menor.
Conexão “Terapia financeira” de Reinaldo Domingos é o título do livro destaque desta edição. Conheça esta e outras publicações que selecionamos para nossos leitores.
NOTAS Nesta edição você vai encontrar dicas para valorizar a sua carreira e informações sobre o tamanho da dívidas dos brasileiros com o fisco, além de outras notas.
QUIZ! Faça o teste do bimestre e descubra como você planeja e controla suas contas e suas compras, enfim: como aplica seu salário.
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entrevista
Por João Humberto de Azevedo
Reitor em tempo integral Estamos lutando para que possamos retomar o “espírito universitário”, ou seja, precisamos estar cada vez mais apaixonados pela universidade.
Foto: Arquivo pessoal
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curitibano Adm. Zaki Akel Sobrinho, ex-aluno e atual reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), costuma ter como principal lazer o jogo de futebol nas pouquíssimas horas vagas que o cargo lhe permite. Aos 54 anos, casado, pai de duas filhas, ele sempre ressalta sua vocação: “Antes de tudo sou professor, no momento, ‘estou’ reitor”. Graduado em Administração, mestre pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutor pela Universidade de São Paulo (USP), escolheu atuar principalmente em áreas relacionadas à mercadologia: estratégia de marketing, comportamento do consumidor, orientação para o mercado, marketing de varejo e de relacionamento. À frente de uma das mais tradicionais instituições de ensino superior e uma das cinco maiores universidades federais do país, com profícua produção científica, 10
RBA • Maio/Junho de 2012
Akel admite ocupar um cargo de grandes desafios. A universidade abriga cerca de 35 mil alunos, matriculados em 113 cursos de graduação e 111 de mestrado e doutorado; além dos seis mil servidores, dos quais 2.250 são docentes (74% doutores). Soma-se a isso a necessidade de zelar pela integridade de uma área física avaliada em nove milhões de metros quadrados, 330 mil metros quadrados de área construída; cinco hospitais; cinco fazendas; dois museus; além de diversos laboratórios de ensino e pesquisa e várias bibliotecas. Neste ano em que a UFPR completa seu centenário, as comemorações extrapolam o campus e envolvem boa parte da capital, Curitiba. As diferentes celebrações já estão em curso e seguem até 19 de dezembro – data da fundação da instituição. Integram as pautas dos ciclos e encontros de debates, temas como sustentabilidade, fontes de energias renováveis, além do foco em questões relativas ao estado do Paraná. À frente de uma tradicional instituição de ensino cujos números são suficientes para definir seu padrão, nesta entrevista, Zaki Akel fala sobre os desafios de administrar a instituição e de seus planos ao deixar o cargo, no final de 2012. Dirigir uma grande instituição de ensino superior é mais fácil ou mais difícil do que estar à frente de uma grande empresa? São organizações bem distintas e, por isso, impossível de se fazer uma comparação. O que posso afirmar é que o ensino superior, principalmente das universidades públicas brasileiras, requer um esforço concentrado de todos os envolvidos, em função de sua enorme infraestrutura física, humana e material, como é o caso da UFPR, por isso torna-se uma gestão difícil e complexa. Por outro lado temos que conciliar duas pontas, aparentemente irreconciliáveis: expansão do número de vagas e melhoramento da excelência acadêmica. Isto só foi possível com o advento do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que considero uma grande janela de oportunidade para crescer, sem abrir mão da qualidade do ensino. Para se ter uma ideia, em 2008 – quando tomei posse como reitor – tínhamos cerca de 22 mil alunos na graduação; hoje somos 35 mil, um crescimento RBA • Maio/Junho de 2012
de quase 60%. Tenho orgulho em afirmar que conseguimos melhorar muito a universidade, tanto em termos de infraestrutura com novas salas e ampliação do campus, aumento da oferta de vagas para cursos de graduação e especialização, como da qualidade da qualificação do nosso corpo docente e, consequentemente, do ensino em todos os níveis. Em termos de recursos financeiros, como está a UFPR? Depois de passar por uma crise financeira sem precedentes, com falta de financiamento e dívida chegando a R$5 milhões – a universidade chegou ao ponto de atrasar as contas de luz e água – a Universidade Federal do Paraná conseguiu equilibrar suas finanças, principalmente com a retomada do projeto da universidade pública, lançado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Hoje, posso afirmar que a universidade está com suas contas em dia e investindo muito em novos cursos e infraestrutura: somamos mais de oitenta novas obras importantes.
Aspecto importante do ensino da Administração brasileira, que não encontrei em universidades espanholas e portuguesas, é a ênfase ao empreendedorismo.
Como e qual deve ser a contribuição de uma universidade para sua cidade, seu estado, seu país? Em primeiro lugar cumprir bem a sua missão, ou seja, se firmar como uma instituição capaz de fomentar, construir e disseminar 11
entrevista o conhecimento, contribuindo para a formação do cidadão e desenenvolvimento humano sustentável. Isto quer dizer que estamos comprometidos com a formação de profissionais, qualificados para contribuir para o desenvolvimento econômico, social e cultural do Estado do Paraná e, por extensão, do Brasil. Não podemos deixar de estar engajados em temas conteporâneos como sustentabilidade, responsabilidade social, pesquisa, desenvolvimento e inovação. E estamos trabalhando articulados com entidades de classe dos empresários e dos trabalhadores, além de organizações governamentais e não governamentais.
O papel das universidades, além de proporcionar ensino de excelência, é o de formar novos e grandes talentos.
O senhor elegeu-se defendendo o “espírito universitário”. Por que esta preocupação? Quando assumi a reitoria, a universidade havia passado por 12
um período de grande turbulência e, em consequência, os ideais acadêmicos ficaram relegados a segundo plano. Agora, depois que muitos problemas foram resolvidos, estamos lutando para que possamos retomar o “espírito universitário”, ou seja, professores, alunos, funcionários e a sociedade em geral precisamos estar cada vez mais apaixonados pela universidade. Eu, por exemplo, me considero reitor 24 horas por dia e, acho que a maioria, tem este mesmo sentimento. Considero que o papel da universidade não é só educativo, mas principalmente, de transformar o mundo. As universidades brasileiras precisam assumir o seu papel de usina de transformação social. De qualquer maneira, acredito que a UFPR está alcançando um estágio próximo do “espírito universitário”. Do contrário, não chegaríamos a quase um século de existência tão vitalizada, se não fosse pela dedicação e fé e se não considerássemos a educação como o maior agente de transformação social. Como analisa a questão das cotas de ingresso nas universidades? Acho muito justo o sistema de cotas adotado pelo governo federal, que cria uma reserva de vagas em universidade públicas para superar desigualdades socioeconômicas. Acredito que este sistema permite acelerar o processo de inclusão social de grupos à margem da sociedade. Assim, tratamos o sistema de cotas aqui na UFPR como um grande programa de inclusão.
Neste sentido, 20% das vagas são reservadas para egressos de escolas públicas, 20% para afro-descendentes, 10 vagas anuais para os indigenas e uma vaga em cada curso para pessoas com deficiência física. Com isso, as universidades federais não são mais uma exclusividade para os bem nascidos. É importante esclarecer que as cotas são definidas a partir da segunda fase do vestibular, ou seja, todo vestibulando tem que ter um bom desempenho na primeira fase. Temos uma previsão de revisão das cotas ao fim dos dez anos de implantação e, posso assegurar, que mesmo não tendo ainda um estudo conclusivo, tem sido uma lição conviver com a diversidade de pessoas: uma das coisas mais ricas de uma universidade, sob todos os aspectos. Questões importantes como evasão de estudantes e professores chegam a preocupar? Em alguns cursos a evasão de alunos é alta. Estamos tentando reduzir isso com a implantação do Sistema de Acompanhamento e Tutoria (SAT), que analisa as principais causas de reprovação do aluno e tentamos trabalhar em cima do que foi detectado. Nossa meta é conseguir alcançar, em cinco anos, o patamar de 90% de taxa de sucesso, mesmo porque uma das contrapartidas pelo investimento recebido por meio do Reuni é o combate à evasão. Em relação à evasão de professores na UFPR posso afirmar que é baixíssima, a rotatividade de professores aqui é quase nula. RBA • Maio/Junho de 2012
Como avalia a qualidade dos cursos de Administração nas universidades brasileiras em geral? O sistema educacional brasileiro é bastante heterogêneo e, em função disso, apresenta altos e baixos. Mas, em geral, acho que o Brasil forma excelentes Administradores, haja vista o grande contingente destes profissionais que estão bem colocados no mercado tanto aqui como no exterior. Um aspecto importante do ensino da Administração brasileiro, que não encontrei em visita recente a universidades espanholas e portuguesas, foi a ênfase que damos ao empreendedorismo. Isso explica por que nós somos um dos povos que mais enxergam oportunidades para virar patrão. Por outro lado, o espírito de improvisação, flexibilidade, criatividade e intuição de nosso povo, que alguns cunharam de “jeitinho brasileiro”, tem proporcionado aos Administradores brasileiros suporte para enfrentar e superar situações cada vez mais complexas, neste mundo globalizado. O que o motivou a cursar Administração e especializar-se em marketing? Faço parte de uma família de comerciantes e, desde cedo, eu e meus irmãos tivemos que trabalhar na loja de meu pai. O contato com os clientes, o desafio diário de bater cotas de vendas, a necessidade de conhecer as características e peculiaridades de cada mercadoria da loja, a importância de atender e superar as expectativas dos fregueses, tudo isso fez com que escolhesse o curso de Administração, pois RBA • Maio/Junho de 2012
ele poderia me proporcionar ferramentas para enfrentar estes desafios. A especialização em marketing, foi uma consequencia normal de minha vivência profissional. Posteriormente, achei que deveria passar tudo o que tinha aprendido na universidade e no dia a dia do trabalho para outras pessoas. E resolvi abraçar a carreira de professor. Depois, naturalmente, tive que assumir outros compromissos dentro da UFPR, até chegar ao cargo de reitor. O senhor é favorável à reeleição de reitores? Por quê? Sim, sou favorável, porque acho que quatro anos é um tempo muito curto para colocar em prática projetos e mudanças necessárias à consolidação da instituição e torná-la uma universidade modelo. Acredito que mais quatro anos – o tempo máximo para o exercício da função de reitor – é o período ideal. Neste primeiro mandato, estamos caminhando em passos rápidos para tornar a UFPR uma instituição que a sociedade paranaense precisa e, para isso, investimos em educação, pesquisa e extensão. É importante frisar que o papel das universidades, além de proporcionar ensino de excelência, é de formar grandes talentos. Gostaria de dar um recado aos jovens estudantes de Administração e aos que começam agora a atuar no mercado de trabalho? O profissional de Administração é de fundamental importância para as organizações – públicas e privadas – por seu conhecimento científico e multidisciplinar.
O profissional de Administração é de fundamental importância para as organizações – públicas e privadas – por seu conhecimento científico e multidisciplinar.
O conselho que dou aos jovens é que devem encarar os estudos com muita seriedade, aprender a converter suas ideias em projetos, construir sua identidade profissional, se relacionar com outras pessoas e estudar... estudar muito. Aos jovens egressos, aconselho encarar os desafios que irão encontrar pela frente e nunca deixar de se especializarem. Acredito que o Administrador, sendo um agente de transformação na racionalização dos recursos, na gestão das pessoas e na sustentabilidade das organizações, não deve pensar só na carreira, salário e família, e sim na sociedade como um todo. 13
oportunidades
Por João Humberto de Azevedo
Estacionamento rotativo
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randes e médias cidades brasileiras tornaram-se cada vez mais incapazes de assimilar o imenso contingente de veículos em circulação. O resultado é mais do que visível: caos urbano diante dos congestionamentos constantes e da falta de locais seguros para estacionamento. O simples ato de buscar uma vaga para estacionar tornou-se uma via crucis. Quase não há mais espaço nas ruas para estacionamento e, o que agrava ainda mais a situação, não se vislumbram soluções de curto prazo para a ampliação do transporte de massa, o que ajudaria a desafogar o trânsito. Dados oficiais assinalam o sofrimento diário de quem precisa enfrentar a difícil tarefa de dirigir ou estacionar um automóvel. Como aponta o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o país fechou o ano de 2010 com 64,817 milhões de veículos registrados.
Como entrar no ramo
Tal cenário aponta, portanto, para a tendência de crescimento de um ramo de negócio — o estacionamento rotativo. Especialistas do setor
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Foto: Shutterstock
Como abordamos na edição passada, nº 87, a partir deste número vamos apresentar oportunidades de negócios, para quem quer investir na copa do mundo de 2014. Começamos com um negócio muito promissor: Estacionamento rotativo.
apontam basicamente duas regiões adequadas para se implantar um estacionamento: aquelas próximas às zonas comerciais, onde os prédios, escritórios e comércio predominam, ou em locais com alta circulação de automóveis, geralmente perto de bares, cinemas, restaurantes, hotéis, terminais de ônibus, parques, clubes e metrô. Assim, a escolha do local e do espaço físico necessários para instalar este negócio é uma decisão muito importante para o sucesso do empreendimento. O local deve oferecer a infraestrutura necessária para sua instalação e ainda propiciar o seu crescimento, o que significa ter acesso fácil para os clientes e ser um ponto de vendas atrativo. Portanto, não é difícil concluir que a proximidade de centros comerciais, prédios de escritórios, universidades, bares, academias, restaurantes, hotéis, cinemas, teatros é fundamental para a sobrevivência do negócio. RBA • Maio/Junho de 2012
Depois de escolhido o local, e antes de qualquer decisão, é obrigatório consultar a Lei de Zoneamento da cidade para saber em quais áreas é permitida a instalação de estacionamentos rotativos. Isso porque muitos municípios têm restringido a liberação de novos alvarás para este tipo de negócio em áreas de crescimento urbano. Além disso, é importante conhecer de perto os concorrentes – numerosos neste setor de atendimento – e caracterizar quem serão seus futuros clientes, ou seja: como e quando eles utilizam este tipo de serviço. Para os que não possuem muita experiência neste ramo é bom lembrar: é preciso definir com rigor o prazo e o valor máximo do aluguel, caso o empreendedor opte pela locação do terreno no qual irá viabilizar a exploração da atividade. Optando pela locação de um espaço, ao assinar o contrato não se deve aceitar o pagamento de “luvas” (espécie de ágio cobrado pelo ponto comercial), pois a cobrança desta taxa é ilegal. Para não ter problemas futuros, o empreendedor deve lembrar também de pedir a certidão atualizada do registro do imóvel para evitar, por exemplo, alugar um ponto penhorado ou que seja objeto de disputa judicial.
Estrutura
A estrutura deste negócio está diretamente ligada aos serviços que serão oferecidos e ao tamanho do empreendimento. Um estacionamento rotativo, mesmo de pequeno porte, deve contar com uma boa estrutura física, o que exige alguns cuidados: o imóvel deve ser protegido por muros ou cercas, além de possuir RBA • Maio/Junho de 2012
uma entrada com cancela e um pequeno escritório. O pátio pode ser recoberto de brita, cimento ou asfalto e as vagas devem ser claramente demarcadas para que se aproveitem os espaços e se evite estacionamento em lugares impróprios. Além disso, uma iluminação adequada é imprescindível para garantir a segurança dos usuários, principalmente se o negócio funcionar em regime de 24 horas.
A escolha do local e do espaço físico necessários para instalar este negócio é uma decisão muito importante para o sucesso do empreendimento.
Para o bom desempenho dos serviços de uma empresa de estacionamento rotativo, serão necessários: • área do estacionamento – local que deverá ser estruturado de acordo com o porte do empreendimento e os serviços oferecidos; • caixa – a área de cobrança dos serviços ofertados; • administração – composta por um pequeno escritório.
Os tipos de equipamentos básicos utilizados em um estacionamento rotativo vão depender do nível de sofisticação ou de simplicidade do negócio e do mix de serviços oferecidos. Um empreendimento simples, que oferece apenas serviços de estacionamento, requer basicamente alguns móveis para montar o escritório, onde funcionará a área administrativa, um painel para guardar as chaves dos veículos estacionados, duas mesas, quatro cadeiras, um sofá para clientes e uma mesinha de centro onde poderão ficar expostas revistas e jornais, além de um microcomputador completo com impressora. Caso se trate de estacionamento mais sofisticado, serão necessários, além dos equipamentos citados acima, terminal de caixa composto por microcomputador, impressora e scanner para validação de tickets; sistema de segurança digital; impressora de cupom; totens de entrada e saída; cancelas; detectores veiculares; cones, além de equipamento para pagamento por meio de cartões de débito e crédito. Um estacionamento rotativo não requer mão de obra especializada, mas os funcionários deverão possuir carteira de habilitação. Antes de admitir os empregados, o empreendedor deve testar suas habilidades, principalmente em relação a manobrar veículos de passeio e a atenção aos clientes. Uma estrutura mínima de pessoal para iniciar o empreendimento exige dois manobristas e um caixa (função que pode ser exercida pelo próprio empresário). Caso o empreendimento funcione em 15
oportunidades regime de 24 horas, será necessário contratar ainda dois seguranças para o período noturno. O piso salarial dos funcionários de um estacionamento rotativo geralmente é definido pela Convenção Coletiva do sindicato dos trabalhadores da área.
Os diferenciais do negócio
As atividades de um estacionamento são bastante simples. Em geral, trabalha-se com sistema de pagamento por hora, turno, dia ou mês. Firmar contratos com estabelecimentos comerciais das imediações do empreendimento, oferecendo serviços por períodos avulsos ou contratos mensais, pode ser uma boa estratégia. No caso dos avulsos, o proprietário do automóvel paga o estacionamento pelo prazo mínimo de permanência que varia de acordo com a área. Com relação aos mensalistas, deve-se providenciar um cartão de identificação a ser apresentado na entrada e na saída do estabelecimento. A mensalidade costuma ser cobrada adiantada e o prazo de permanência dependerá de critérios fixados pelo proprietário. Vagas cobertas para atrair mais clientes, boa apresentação do piso, oferta de serviços rápidos (lavagem do veículo, por exemplo), bom atendimento e preço competitivo podem representar diferenciais de competitividade. Um item importante a ser considerado é o seguro do estabelecimento (não é obrigatório), pois o proprietário responde por eventuais roubos ou danos ao veículo, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. 16
Custos e receitas
Os custos do empreendimento podem ser divididos em três categorias: mão de obra direta (salário e encargos sociais do pessoal contratado); custos fixos (gastos com aluguel e taxas; tarifas de água, luz e telefone; retirada dos sócios; materiais de limpeza e manutenção; depreciação; e honorários profissionais); e variáveis (impostos, verbas de divulgação etc.). As receitas são compostas basicamente pela taxa de estacionamento, assim seu montante vai depender do número de vagas e do período de ocupação de cada vaga. Vamos supor um estacionamento rotativo formado por 50 vagas para veículos de passeio, com ocupação média de 60% de sua capacidade. Considerando a cobrança de R$3,00 por hora, num regime de trabalho de doze horas diárias, e média de 26 dias por mês (folga aos domingos), a receita mensal será de R$28.080,00, ou seja: 60% de 50 vagas = 30 vagas x 12 horas/dia x 26 dias/mês x R$3,00 a hora = R$ 28.080,00 O investimento inicial compõe-se, basicamente, do investimento fixo (móveis e equipamentos) acrescido do capital de giro. Considera-se capital de giro, para este tipo de negócio, o volume de recursos necessários ao pagamento dos primeiros custos fixos ou administrativos e da folha de pagamento, além de despesas diversas como registro e regularização da empresa, divulgação e marketing e outros gastos não previstos. As-
sim, o investimento inicial para um pequeno estacionamento rotativo com cerca de 50 vagas, fica entre R$20.000,00 e R$35.000,00. Os custos com mobiliário, adaptação do imóvel, máquinas e equipamentos devem consumir cerca de 70% do investimento inicial, e os 30% restantes destinam-se ao capital de giro para formação do custeio dos gastos do primeiro mês de funcionamento da empresa. A lucratividade de um negócio deste porte – lucro da empresa, depois de pagar todos os custos e impostos – pode ser bastante elevada, girando em torno de 25% a 30% e, consequentemete, a taxa de retorno (tempo necessário para recuperar o investimento inicial) é baixa: em torno de 6 a 8 meses.
FIQUE
PERTO DA SUA PROFISSÃO
Ficha Técnica Ramo de atividade Estacionamento rotativo horizontal Tipo de negócio Prestação de serviços de estacionamento de veículos de passeio Investimento inicial R$20.000,00 a R$35.000,00 Área física 200 m2 a 300 m2 No. de empregados 2 a 4 funcionários Lucratividade 25% a 30% Taxa de retorno 6 a 8 meses
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Por Tânia Mendes
Começam a surgir empresas oferecendo esse novo produto: branding, desde firmas de consultoria mais clássicas, escritórios de design a agências de propaganda.
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que é isso? Esta é uma indagação muito frequente nos meios empresariais e aparece sempre que a palavra branding vem à tona. O fato é que além de desconhecido para muitos, o termo ainda é mal compreendido, embora seja usado para explicar diferentes temas da área de marketing. E já há algum tempo integra o vocabulário do mundo empresarial, tornando-se uma daquelas palavras que surgem e todos passam a empregá-la. E assim branding é atualmente a buzzword (que pode ser traduzido como chavão) preferida dos marqueteiros. Expressões difíceis de serem traduzidas para o português, Branding ou Brand management podem ser definidas como gestão de marcas. Ou seja, o conjunto de práticas e técnicas que visam à construção e fortalecimento de uma marca no mercado. O arquiteto e designer italiano Giovanni Vannucchi, sócio diretor da Oz Design, criada em 1979, chegou a uma definição mais clara sobre o termo, e ensina: “O bran-
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ding é justamente o processo de entender a fundo os valores e atributos de uma empresa ou produto, entender seus diferenciais competitivos e, a partir disso, estabelecer uma identidade única e consistente que vai nortear todas as ações desta marca seja no design, na comunicação, no tipo de patrocínio e até nas ações sociais que esta marca vai apoiar”. Vannucchi assinala que o mercado já vem entendendo a importância do branding, tanto que motivou o surgimento de uma série de empresas das mais variadas áreas oferecendo branding, desde firmas de consultoria mais clássicas, escritórios de design e agências de propaganda. Cada uma dessas empresas utilizando sua própria metodologia e, evidentemente, chegando a resultados distintos. “É fundamental, ao traçar as estratégias de desenvolvimento de uma consultoria de branding, analisar todos os aspectos objetivos e subjetivos envolvidos na construção de uma marca”, afirma o arquiteto, que desenvolve trabalhos nas áreas de identidade visual, RBA • Maio/Junho de 2012
embalagens, projetos editoriais e projetos gráficos diversos para clientes diferenciados como CocaCola e Kimberly Clark. “Quando prestamos consultoria de branding, trabalhamos a partir de uma análise aprofundada sobre dados concretos da empresa e do mercado, aliada ao olhar mais intuitivo do design. E conseguimos bons resultados com estas duas visões. Todas as manifestações de design da marca devem ser absolutamente coerentes com o posicionamento definido anteriormente por nossa área de branding”, complementa Vannucchi. Os especialistas do setor afirmam ser importante levar em conta algumas questões a serem analisadas quando se desenvolve um trabalho de branding: Quais são os benefícios diferenciadores em relação aos concorrentes? Quais os atributos? Sobre quais desejos ou necessidades do consumidor a marca é fundamentada? Qual a personalidade dessa marca? Essa investigação vai definir a brand vision, que são as associações únicas com as quais queremos relacionar a marca junto ao seu público.
O valor de uma marca
Existem vários conceitos para explicar o que é uma marca. De acordo com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), autarquia federal que executa as leis que regulam a propriedade industrial, marca é “todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços de outros análogos, de procedência diversa, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas”. Outra RBA • Maio/Junho de 2012
definição diz que marca “é a união de recursos tangíveis e intangíveis, simbolizados em um logotipo, gerenciados de forma adequada e que criam influência e geram valor”. A designer e professora do curso de graduação em Design da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP), Gisela Schulzinger, explica que atualmente o conceito de marca foi muito ampliado. “Marca hoje significa muito mais do que um nome ou símbolo que identifica bens ou serviços e os diferencia da concorrência, como era sua definição há tempos atrás”. E acrescenta que a marca “é a representação tangível de um conjunto de significados, valores, atributos e experiências relacionadas a um produto ou serviço reconhecidos e representados por um logotipo e toda a linguagem visual de apoio que define a sua identidade de forma completa”. Sócia diretora da PandeHaus, empresa especializada em desenvolvimento de projetos de branding e design estratégico, ela observa: “A marca Havaianas é muito mais do que uma marca de sandália, significa também brasilidade, moda, alegria, praia, sol, relax etc. Ou seja, o sentido de marca vai muito além dos atributos racionais e incluem os atributos emocionais, os significados e as percepções. Marca é percepção e significados”. Para Giovanni Vannucci uma marca pode ser considerada um dos bens mais valiosos de uma organização e não há duvida de que, em um mundo globalizado, onde não importa onde os produtos são fabricados e sim a
O branding é justamente o processo de entender a fundo os valores e atributos de uma empresa ou produto. Giovanni Vannucchi
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Gisela Schulzinger
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estabelecer um vinculo emocional com seu público, caminho necessário para o sucesso da marca”, sustenta o especialista. É preciso diferenciar o processo de branding do processo de marketing. O marketing está ligado ao processo mercadológico, cuida da oferta do produto, estratégias de promoção, ponto de vendas, etc. Ou seja, está mais orientado para o consumidor. Já o branding é um processo que se inicia bem antes e está relacionado com a estratégia de negócio da empresa, envolvendo cultura e posicionamento da marca no mercado como um todo – incluindo colaboradores, comunidade, consumidores, fornecedores.
Processo de criação
O desenvolvimento e criação de uma nova marca – identidade visual e verbal, posicionamento da marca e suas funções de comunicação – é um processo bastante detalhado e profundo. “Resumindo e simplificando muito para entendermos, este processo se inicia com uma imersão profunda na empresa para entendimento da cultura, valores, objetivos filosóficos e mercadológicos, propósitos, pessoas, enfim sua razão para existir e o que pretende ser, onde pretende estar no futuro”, afirma Gisela. E ela explica: “Depois disso, inicia-se uma fase de conhecimento completo do mercado em que a empresa atua ou vai atuar, concorrência, macroambiente, oportunidades e ameaças”. O processo continua com uma etapa para estudo e pesquisa dos elementos que comporão a identidade desta marca: tipografia (letras), cores, RBA • Maio/Junho de 2012
formas, imagens, ícones, texturas, sons, ou seja, todo o universo de elementos que serão utilizados para criar a identidade verbal e visual da marca e que devem materializar seus valores objetivos. Segundo a especialista, o conceito de marca e a forma com a qual as pessoas se relacionam com elas foram “ressignificados”. Isso porque os consumidores buscam novas propostas e soluções cada vez mais sofisticadas, capazes de trazer vivências, sensações e experiências que satisfaçam suas necessidades psicológicas e emocionais e que, principalmente, as inspirem.
Identificação de propósitos
Mas para que as marcas se conectem aos seus consumidores é preciso haver identificação de propósitos, geração de conhecimento ou proposição de atitude e engajamento. Os valores que regem esta relação são baseados em conceitos como compartilhamento, engajamento, conteúdo, inclusão, conexão, inspiração, plu-
ralidade, flexibilidade, ou seja, valores emocionais e intangíveis que causem impacto real no dia a dia das pessoas e que promovam trocas e encontros. Para Gisela, marca é, além de tudo, relacionamento. E ela é enfática ao afirmar que quando as empresas decidem alterar sua marca é porque já se iniciou um novo processo, um movimento de mudança interno normalmente ligado a uma nova estratégia, a um novo posicionamento ou porque essas organizações sentem a necessidade de se atualizarem para manterem-se competitivas e relevantes. “Neste sentido a marca já não representa mais o que a empresa é e isto cria um incômodo. Neste caso existem duas possibilidades: mudança evolutiva da marca onde se mantém quase todos os elementos de identidade da mesma ou a mudança radical, que muda a marca totalmente”, considera Gisela. E este grau da mudança deve estar diretamente ligado aos objetivos estratégicos e mercadológicos da empresa e nunca apenas a uma questão
estética ou de gosto. “Redesenhar marcas é um assunto muito importante e um desafio enorme, por isso deve ser sempre feito com muito cuidado e de forma profissional”. A marca deve preservar sua identidade. A especialista cita um exemplo recente do redesenho da marca de roupas GAP – que foi totalmente rejeitada pelos consumidores, de tal forma que a empresa veio a público para redimir o erro e voltou a utilizar a marca antiga. Para finalizar Gisela esclarece que custa muito construir e consolidar uma marca no mercado, tanto no que se refere a investimento quanto ao tempo gasto neste processo. Hoje esse processo é cada vez mais rápido em função das redes sociais, novas mídias e ao acesso à informação cada vez mais democratizado e globalizado. Basta comparar em quanto tempo marcas como Google, Facebook ou Devassa (no Brasil) se consolidaram mais recentemente, versus Coca-Cola, Nestlé, Itaú ou Havaianas, antes do advento dessas novas tecnologias de comunicação.
As 10 mais valiosas do mundo (2011) 1. Coca cola (US$ 71,861) 2. IBM (US$ 69,905) 3. Microsoft (US$ 59,087) 4. Google (US$ 55,317) 5. GE (US$ 42,808)
6. McDonald’s (US$ 35,593 7. Intel (US$ 35,217) 8. Apple (US$ 33,492) 9. Disney (US$ 29,018) 10. Hewlett-Packard (US$ 28,479)
Pelo 12º ano consecutivo a Coca-Cola se posiciona na liderança. Já a grife criada por Steve Jobs mostrou um enorme crescimento, que saltou nove posições e passou a ocupar o 8º lugar. As marcas de tecnologia continuam sendo as que mais crescem. Sete das 10 mais valiosas são desse segmento.
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Marca hoje significa muito mais do que um nome ou símbolo que identifica bens ou serviços e os diferencia da concorrência.
marca que está à frente deles, ela passa a ter um papel fundamental. “O fato de os produtos deixarem de ser identificados com um made in Italy por um designed in Italy é um bom exemplo disso. Além disso, como as diferenças tecnológicas entre produtos passaram a ser cada vez mais raras, a marca passa a ser o principal fator de decisão de compra”. De acordo com Gisela, o sucesso de uma marca depende de vários fatores: “A Coca-Cola, marca mais valiosa do mundo, vale quase US$ 72 bilhões. Menos pelos ativos tangíveis da empresa e muito mais pela força junto ao seu público”. Ela explica que esta força nasce não só pela qualidade dos produtos e por toda estrutura operacional que está por trás dela, mas principalmente pela capacidade de se conectar emocionalmente com seus consumidores. “Construir uma marca de sucesso passa justamente por criar uma série de condições para que a identidade da marca e a coerência da mesma com seus valores seja comunicada clara e consistentemente para seu público, seja interno ou externo”, garante. Vannucchi defende que para uma marca conquistar o Brasil e o mundo é importante ter muito claro qual a sua identidade e, ainda, que esta identidade esteja intimamente vinculada aos seus verdadeiros valores e que consiga se diferenciar em relação a seus concorrentes. “Com uma comunicação coerente e consistente deste posicionamento, seja ela no logotipo, nas embalagens ou na publicidade, ela vai conseguir
Fonte: www.exame.abril.com.br
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Adm. Leandro Vieira, autor do livro Seu Futuro em Administração
Você é um administrador
Jack Bauer? Nenhum outro personagem do cinema ou televisão é tão eficaz quanto Jack Bauer. O que temos a aprender com ele?
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m apenas um dia, Jack Bauer consegue salvar os Estados Unidos de ataques terroristas – não apenas uma, mas diversas vezes – evita atentados à vida do presidente, identifica traidores, interroga suspeitos, invade embaixadas, foge de prisões, infiltra-se em grupos inimigos e, no fim de 24 horas, consegue dar conta de todos os desafios. Nenhum outro personagem do cinema ou televisão é tão eficaz quanto Jack Bauer. Peter Drucker foi, sem dúvidas, o pensador que mais bateu na tecla sobre a importância da eficácia. Segundo o pai da administração moderna, eficácia significa fazer as coisas acontecerem. Só isso? Exatamente. Parece simples, mas poucos são os profissionais que realmente têm a capacidade de fazer o que tem que ser feito e entregar resultados satisfatórios. A boa notícia é que a eficácia é um hábito que podemos adquirir, como adquirimos qualquer outro hábito, ou seja: a partir da prática. Drucker aponta cinco práticas essenciais para qualquer pessoa se tornar um profissional eficaz. Vamos ver como Jack Bauer lida com cada uma delas? Gerenciar o tempo – O tempo é um recurso limitante e totalmente irrecuperável. “Se você não souber gerenciar o seu tempo, não poderá gerenciar coisa alguma”, diria o professor Drucker. Em 24 Horas, o relógio corre literalmente contra Jack Bauer, o que faz da gestão do tempo uma questão de vida ou morte para o agente da CTU. RBA • Maio/Junho de 2012
Esforçar-se para dar contribuições – O foco na contribuição é a chave da eficácia. Significa transferir a atenção do profissional de sua própria função, de sua especialidade específica, para o desempenho da empresa como um todo. Drucker recomenda que se faça sempre a seguinte reflexão: “que tipo de contribuição posso oferecer, que afetará de forma significativa o desempenho e os resultados da empresa em que trabalho?” Bauer tem uma clara noção do todo. O personagem nunca se esquiva de uma missão importante com a desculpa de que “isso não faz parte do meu trabalho; não sou pago para isso”. Tornar produtivos os pontos fortes da organização – Nada se constrói sobre a fraqueza e, para conseguir resultados, devemos usar todas as forças disponíveis – a dos colegas, a dos superiores e a nossa própria. O executivo eficaz não toma decisões sobre pessoal para diminuir fraquezas, e sim para aumentar a força da empresa. Nesse ponto, o personagem de Jack Bauer encarna o verdadeiro gerente eficaz de Drucker. Bauer costuma tomar a frente das operações, faz questão de trabalhar apenas com os seus melhores colegas (e respeita e reconhece as competências de cada um), questiona e influencia a ordem de seus superiores – o que inclui até mesmo o presidente dos Estados Unidos! – e, por fim, tem consciência de seus próprios pontos fortes e os coloca totalmente à serviço da “organização” (no caso, a CTU e os EUA).
Concentrar seus esforços nas tarefas mais importantes para atingir resultados – Um dos segredos da eficácia reside na concentração dos esforços. Primeiro o mais importante: devemos saber lidar com a realidade de que sempre há mais coisas a fazer do que tempo disponível para realizá-las. Para sermos eficazes, devemos saber estabelecer prioridades e, também, posterioridades – aquelas tarefas que adiamos ou até mesmo abandonamos. Jack Bauer é um mestre nessa prática. Uma das 24 frases mais ditas em todas as temporadas da série é justamente I don’t have time for this! (não tenho tempo para isso!). Bauer, inclusive, costuma passar por cima de algumas normas e regras burocráticas que podem travar e comprometer o cumprimento de suas missões (um alerta: não tente fazer isso na sua organização!). Tomar decisões eficazes – Drucker observa que a decisão certa exige tanto análise quanto coragem. Cada decisão é um julgamento de risco; é um comprometimento de recursos presentes, com um futuro incerto e desconhecido. Se o processo de tomada de decisão for cuidadosamente observado e as medidas necessárias forem tomadas, diminui-se o risco e aumenta-se a chance da decisão ser bem-sucedida. Todas as decisões de Bauer são extremamente difíceis e arriscadas, mas o personagem tem consciência de sua importância e não sucumbe com o peso de seu fardo – e não se exime de tomá-las, mesmo que tenha que arcar com severas consequências posteriormente.
“A eficácia dos gerentes é a nossa maior esperança para tornar a sociedade moderna economicamente produtiva e socialmente viável”. Peter Drucker Antes que atirem a primeira pedra, quero deixar claro que devemos guardar as devidas proporções nessa comparação. Jack Bauer é um personagem fictício de uma (viciante) série de televisão. Seus fins sempre justificam seus meios nada ortodoxos. As situações impostas pelos roteiristas sempre colocam Jack entre a cruz e a espada com dilemas morais e éticos complexos do tipo “justifica-se torturar alguém para obter uma informação capaz de salvar milhares de pessoas?”. Gostaria que o leitor, sinceramente, não tomasse esses exemplos para condenar o pobre Jack Bauer e esse seu humilde fã que vos escreve. É importante lembrar que Jack Bauer jamais saiu aplaudido ao final das 24 horas. Pelo contrário, no último episódio seus problemas sempre recomeçam... tic-tac, tic-tac, tic-tac. Foto: Arquivo Pessoal
artigo
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CFA/CRAs
Por Caroline Esser
Guia de Orientação Profissional O Conselho Federal de Administração publicou recentemente o “Guia de Orientação Profissional do Tecnólogo em Determinada Área da Administração”. A publicação visa esclarecer dúvidas e fornecer informações a respeito da origem dos cursos superiores de tecnologia no Brasil, área de formação e atribuições profissionais do tecnólogo. Por meio das Resoluções Normativas nº 373, 374 e 379/2009, estabeleceu-se que os graduandos em cursos superiores de tecnologia na área de Administração podem solicitar o registro profissional junto aos Conselhos Regionais de Administração. Além disso, o Guia traz informações adicionais, como abreviatura, símbolo, juramento, entre outros. Ao final, a publicação esclarece as dúvidas mais frequentes relacionadas aos tecnólogos. O Guia está disponível no site do CFA, no link Publicações: www.cfa.org.br.
Prêmio Belmiro Siqueira 2012
Guia do Planejamento Estratégico Em 2011, o presidente e os Conselheiros Federais do Conselho Federal de Administração (CFA), e os presidentes e/ou representantes dos 27 Conselhos Regionais de Administração (CRAs) se reuniram em Brasília, onde participaram da reunião de planejamento estratégico CFA. O encontro foi encerrado com o plano que estabelece os objetivos e metas do Sistema CFA/CRAs para o quadriênio 2011/2014. Para tornar público os detalhes desse planejamento, o CFA acaba de lançar o guia com as principais informações do plano “os norteadores estratégicos – visão, missão e valores”, que possibilitaram criar estratégia e projetos que vão ajudar a autarquia a alcançar seus objetivos. Uma das metodologias utilizadas na elaboração do planejamento estratégico é a “art of hosting” – arte de anfitriar, que procura trazer as discussões, independentemente do tema, a um ambiente descontraído e acolhedor, fora do local de trabalho, para permitir que as pessoas se desconectem das tensões rotineiras e permitam que o conhecimento flua. A arte de anfitriar também pressupõe que o conhecimento coletivo é construído com conversas significativas, coordenadas e direcionadas a um objetivo. O CFA também usou o modelo criado por Robertt S. Kaplan e David P. Norton: o Balanced Scorecard (BSC). Ele é um modelo de gestão estratégica que auxilia a mensuração do 24
progresso das organizações rumo às suas metas de longo prazo, a partir da tradução da visão em objetivos, indicadores, metas e iniciativas estratégicas. Sendo assim, o CFA organizou seus objetivos em um mapa estratégico, distribuído em cinco perspectivas: sociedade, financeira, clientes, processos internos e aprendizagem e conhecimento. O guia está disponível no site do CFA: www.cfa.org.br
RBA • Maio/Junho de 2012
Estão abertas as inscrições para o Prêmio Belmiro Siqueira de Administração 2012. As inscrições podem ser realizadas até o dia 28 de setembro por estudantes de Administração e Administradores registrados e em dia com as obrigações do seu CRA. O prêmio, criado pelo Conselho Federal de Administração (CFA), tem por objetivo a divulgação e valorização dos estudos que contribuam para o desenvolvimento da administração no Brasil. A edição deste ano traz como tema os resultados da “Pesquisa Nacional do Administrador: perfil, formação atual e oportunidades de trabalho”. A iniciativa visa a dar continuidade ao mapeamento dos administradores do Brasil realizado pelo CFA em 2011. Nesse sentido, os profissionais e estudantes de Administração que irão participar do prêmio terão que apresentar trabalhos relacionados à pesquisa. O Prêmio Belmiro Siqueira 2012 traz três categorias: “Artigo Acadêmico”, “Artigo Profissional” e “Pós-graduação Stricto Sensu”. Para participar da primeira modalidade – Artigo Acadêmico –, é necessário ser estudante de Administração. Já os profissionais de Administração, poderão se inscrever nas demais categorias. O tema para o “Artigo Acadêmico” e “Artigo Profissional” é uma análise dos resultados da “Pesquisa Nacional do Administrador: perfil, formação atual e oportunidades de trabalho” divulgado recentemente pelo CFA. Na modalidade “Pós-Graduação Stricto Sensu” serão aceitas as dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado que tenham sido defendidas no RBA • Maio/Junho de 2012
mesmo ano em que a modalidade for contemplada. Os vencedores de cada modalidade receberão certificado, troféu e um valor em dinheiro que será de R$ 5 mil reais para o primeiro colocado na categoria “Artigo Acadêmico” e R$ 6 mil reais para “Artigo profissional” e “Pós-Graduação Stricto Sensu”. O Prêmio Belmiro Siqueira de Administração foi criado pelo CFA em 1988 com o objetivo de divulgar e promover a valorização dos estudos realizados por Administradores e estudantes dos cursos de bacharelado em Administração que contribuam para o desenvolvimento da profissão e da ciência da Administração no Brasil. O Prêmio recebe o nome do administrador e professor Belmiro Siqueira, Patrono dos Administradores, título que lhe foi outorgado “post-mortem”. Belmiro entrou para a história por conta da sua luta em prol da valorização da Administração. Na edição do ano passado, o CFA recebeu a inscrição de 12 trabalhos, sendo cinco na modalidade “Livro”, cinco na modalidade “Artigo Acadêmico” e dois na modalidade “Empresa Cidadã”. Após um amplo debate e avaliação dos trabalhos, o comitê escolheu os vencedores do Prêmio Belmiro Siqueira de Administração – versão 2011. Confira o edital na íntegra no portal do CFA: www.cfa.org.br. Veja, também, os resultados da Pesquisa acessando pesquisa.cfa.org.br. Profissional e estudante de Administração, participem da história do Prêmio Belmiro Siqueira. 25
Por Adm. Ednilson Luiz Gomes
Logística reversa
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de pós-consumo
consumo é uma constante em boa parte do mundo, por isso os gestores das empresas planejam e operacionalizam suas estratégias com objetivo de atender às demandas dos consumidores. Contudo a ampliação da produção de bens leva, necessariamente, ao consumo excessivo de matéria-prima primária. O resultado é o aumento da exploração dos recursos naturais, prejudicando assim o meio ambiente e sua diversidade. Devido à ameaça da escassez de matéria-prima virgem algumas organizações estão direcionando sua atenção para uma nova maneira de captar insumos. Trata-se da implementação da logística reversa de pós-consumo, que minimiza o efeito da falta de recursos naturais, contribui para a sustentabilidade ambiental e proporciona bons resultados para as empresas. De acordo com Leite (2003), o processo de logística reversa de pós-consumo é uma das ferramentas aplicadas pela gestão ambiental e está relacionada ao fluxo de retorno dos resíduos de pós-consumo para o ciclo produtivo. A logística reversa de pós-consumo prevê procedimentos importantes que compõem os 4 Rs. São eles: reduzir, reutilizar, repensar e reciclar. Reduzir significa adotar atitudes que visem diminuir a quantidade de lixo produzido e descartado no meio ambiente. Reutilizar tem como objetivo usar novamente o que já foi utilizado ou reaproveitar o produto de pós-consumo para outros fins. E repensar implica em rever as formas habituais de consumo de bens e de recursos naturais no intuito de diminuir os impactos ambientais. Já a reciclagem, que é um dos principais procedimentos da logística reversa, acontece por meio da transformação do lixo em matéria-prima secundária. Os produtos industrializados possuem diferentes períodos de vida útil. Após esse tempo ou depois de serem consumidos, suas embalagens e/ou sobras são descartadas pelos consumidores, sejam eles pessoas ou empresas, no meio ambiente constituindo-se assim em bens de pós-consumo. No processo de reciclagem os resíduos de pós-consumo são coletados, separados e reciclados. Por fim retornam ao seu ciclo produtivo como matéria-prima secundária. Este procedimento tem muita importância na gestão ambiental das empresas e em especial para o meio ambiente, visto que contribui para reduzir com a exploração de matéria-prima primária na natureza. A reciclagem é uma atividade importante no processo de logística reversa e mantém uma estreita relação com a coleta seletiva. Esta consiste no recolhimento de vários tipos de resíduos dispensados pela população em recipientes colocados próximos aos pontos comerciais e de grande circulação – o mesmo acontece nas empresas. Frequentemente na coleta seletiva os materiais são separados em quatro tipos de descartáveis: vidro, plástico, metal e papel. Esta separação inicial evita a necessidade de fazê-la no futuro facilitando assim o processo de reciclagem desses materiais. RBA • Maio/Junho de 2012
Para a maior parte dos diretores das organizações, quando se fala em preservação do meio ambiente o pensamento que predomina é de que qualquer atitude direcionada para essa questão aumentará os custos do processo de produção da empresa. Contudo, diversos gestores têm contribuído para preservar o meio ambiente e, consequentemente, para aumentar seus lucros. Para que isso ocorra, os administradores devem assumir uma postura diferenciada de seus concorrentes, assim como elaborar estratégias que venham converter as ameaças ambientais em oportunidades de crescimento empresarial. Nesse sentido, os gestores de diversas organizações não têm se preocupado apenas em gerenciar processos setoriais, tais como produção, vendas, logística, financeiro dentre outros, mas manifestam também uma preocupação em relação à questão ambiental, ou seja, várias empresas empenham-se na preservação do meio ambiente. Essa postura acaba por produzir uma gestão diferenciada dos recursos naturais que resulta em reconhecimento e lucratividade para as instituições, bem como em preservação do meio ambiente. Os procedimentos relacionados à logística reversa de pós-consumo podem ser considerados como incentivo para obter resultados financeiros através de economias nos processos industriais. Pode-se destacar na cadeia produtiva o uso de matéria prima secundária oriunda da reciclagem de resíduos descartados no meio ambiente. Os materiais reciclados incorporados ao ciclo produtivo consomem menor quantidade de energia elétrica em relação à RBA • Maio/Junho de 2012
matéria-prima virgem. Este fator permite às instituições industriais obterem economias significativas em todas as fases dos canais reversos. Reutilizar produtos em seu fim de vida útil também reduz os custos operacionais da empresa. O processo de logística reversa de pós-consumo contribui com a reciclagem de resíduos de pós-consumo; o reaproveitamento de produtos em seus procedimentos internos; o desenvolvimento de novos processos de produção com a aplicação de tecnologias mais limpas e menos prejudiciais ao meio ambiente. Essas ações e muitas outras, bem planejadas e gerenciadas pelos administradores das organizações, se transformarão em vantagens competitivas para as organizações que assim o fizerem. Faz-se necessário que a proteção ambiental e o processo de logística reversa sejam incorporados ao planejamento das empresas como um diferencial estratégico. Isso não somente pela a exigência do governo, com base na Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei nº 12.305 de 2010, em que se determina que as empresas adotem os procedimentos de logística reversa em seus processos operacionais, mas também pelo fato de que vem aumentando a consciência dos consumidores com relação aos impactos que as empresas e a fabricação de seus produtos causam ao meio ambiente. Desse modo, a empresa que assume uma postura ambientalmente responsável no seu processo produtivo será recompensada no mercado consumidor. Assim a mesma conquistará uma imagem empresarial positiva, uma vez que fabrica produtos que
não prejudicam o meio ambiente. Por isso novos mercados se abrem oferecendo oportunidades de negócios e contribuindo para o sucesso e a lucratividade da empresa. Assim, no mercado globalizado, consolidar uma imagem ambientalmente responsável contribuirá para a longevidade das empresas. Para isso, a preservação do meio ambiente e a aplicação dos procedimentos de logística reversa de pós-consumo devem ser entendidas como fatores importantes na discussão estratégica em uma organização e necessita ser, de fato, considerada como parte do planejamento de qualquer empresa. Referências: 1- LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003. 250 P. 2- BRASIL. Câmara Federal. Lei Nº 12.305 de2 de agosto de 2010. Institui a Politica Nacional de Resíduos Sólidos. Disponível
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gestão
Por Tânia Mendes
Veículo te rceirizado A
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terceirização da frota de veículos já se tornou uma alternativa cada vez mais utilizada pelos empresários do setor. Diante dos altos e crescentes custos para manutenção de veículos próprios, que exigem um sistema rígido de supervisão e controle, a melhor alternativa é terceirizar. Impostos, seguros, revisão e depreciação do veiculo, acessórios, encargos trabalhistas, além das preocupações rotineiras que o sistema de administração direta exige, tornam esta forma de gestão bem mais atraente – cabem à locadora as responsabilidades com os veículos e permite ao contratante mais tempo para concentrar sua atenção na atividade principal de seu negócio. Não por acaso, este segmento do setor de transportes vem crescendo no ritmo de 13% ao ano, de acordo com a Associação 28
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Brasileira das Locadoras de Veículos (Abla). Mas foi apenas no final da década de 1990 que o conceito de terceirização de frotas começou a ser difundido no mercado brasileiro com maior força, com um relativo aumento na base de clientes corporativos. Esta clientela começaria a conhecer e valorizar estes serviços, à época, já bastante difundidos na Europa e nos Estados Unidos. Como consequência, iniciou-se uma fase de consolidação desta tendência de mercado. As empresas passaram a reduzir suas frotas próprias e recorrer à terceirização em locadoras especializadas. Hoje, empresários estão convencidos de que esta opção significa ganho efetivo, gerado pelo custo deste aluguel que, comparado às despesas de aquisição e manutenção da frota, torna-se bastante econômico. Isso sem citar o ganho de tempo para empresários se dedicarem ao seu core business. “Atualmente, operam neste mercado cerca de duas mil locadoras e, ao contrário do que ocorre em mercados já consolidados como os dos Estados Unidos e Europa, o nosso ainda é muito pulverizado. Lá, as grandes frotas estão concentradas em poucas empresas de terceirização que, por sua vez, apresentam um crescimento contido, confirmando sua maturidade”, RBA • Maio/Junho de 2012
explica Kevin Barreto, diretor de operações da ALD Automotive. Ele ressalta que a terceirização de frotas continua em grande expansão global, com a particularidade de que no Brasil, por se tratar de um mercado ainda relativamente novo, as perspectivas de crescimento são maiores e impulsionadas pelo desenvolvimento da economia, além do fato incontestável de que o modelo de terceirização é uma solução comprovadamente lucrativa. José Ramon da Silva, sócio da LocarX Centro-Oeste, define terceirização de frota de veículos como o ato de uma empresa (locadora) disponibilizar à outra empresa (locatária) veículos sob a forma de aluguel. “A locadora tem como atividade principal o fornecimento, acompanhamento, manutenção e administração geral dos veículos alugados”, complementa Ramon. A LocarX Centro-Oeste, especializada na locação de veículos populares e utilitários leves, oferece também outras categorias como veículos executivos, caminhões e máquinas agrícolas. Para Kevin Barreto, trata-se de um modelo capaz de permitir à empresa transferir, para profissionais que possam assessorá-las neste sentido, boa parte de seu esforço de gestão de frota própria. Ao terceirizar veículos, a empresa locatária transfere à empresa locadora procedimentos como
Atualmente, operam neste mercado cerca de duas mil locadoras. Kevin Barreto
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Manter frotas próprias, que exigem esforços constantes de manutenção e atualizações, muitas vezes faz com que os veículos atrapalhem mais do que ajudem o desenvolvimento do negócio.
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gestão
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José Ramon
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seguro para os veículos da frota; • gestão de todos os serviços de pós-venda: manutenções preventivas e corretivas, pneus, sinistros, renovação de seguro, pagamento de impostos e taxas anuais e disponibilidade de veículos reserva; e • revenda do veículo usado ao final do período de vigência do contrato. Além disso, o diretor de operações da ALD lista também os benefícios e as vantagens do modelo de terceirização: • foco no core business: a empresa economiza tempo e recursos para investir em sua atividade principal; • aperfeiçoamento do uso do capital: não há nenhum custo inicial para o cliente, uma vez que os veículos são comprados diretamente pela empresa de terceirização; • redução de custos e previsibilidade: o poder de negociação entre empresas e fornecedores preferenciais se traduz em descontos na aquisição da frota e, graças ao conhecimento de gestão de veículos, as empresas de terceirização proporcionam um controle mais eficaz dos serviços efetuados na frota; • eliminação do risco financeiro da frota: ao final do contrato, cabe à empresa de terceirização efetuar a revenda destes veículos, eliminando a preocupação da empresa em relação à desvalorização da frota no momento de sua revenda; • assistência na gestão da frota: as empresas de terceirização disponibilizam para seus clientes informações essenciais RBA • Maio/Junho de 2012
para o monitoramento da frota e para as tomadas de decisões relacionadas, proporcionando maior eficiência e menor desperdício de tempo nas tarefas administrativas; • serviços de pós-venda a cargo das empresas de terceirização: os condutores não necessitam realizar qualquer tipo de desembolso ou utilizar caução ou cartas bancárias para a utilização dos serviços, uma vez que todas as despesas são faturadas di-
retamente para as empresas de terceirização. Para José Ramon, da LocarX Centro-Oeste, sob o ponto de vista corporativo, automóvel bom é aquele sem falhas, que está sempre disponível e é utilizado como instrumento gerador de economia. “Manter frotas próprias, administradas internamente e que exigem esforços constantes para manutenção e atualizações, muitas vezes faz com que os veículos atrapalhem mais do que ajudem o desenvolvimento do negócio”. Ele
observa também que ao terceirizar sua frota a empresa-cliente abre espaço para reduzir sua equipe interna e para dedicar-se a planejar e decidir sobre os projetos prioritários para o seu negócio, focando seus esforços nas atividades ligadas ao produto final da empresa. Ramon esclarece que as frotas de veículos são substituídas a cada ano, “o que aumenta a satisfação do usuário e possibilita maior produtividade operacional, além de manter a empresa atualizada em relação à sua frota”.
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A locadora tem como atividade principal fornecimento, manutenção e administração geral dos veículos alugados.
valor do veículo, licenciamento, IPVA, seguro, depreciação do automóvel, acessórios e outros custos que toma a si essas responsabilidades, permitindo que o empresário concentre sua atenção na atividade principal de seu negócio. “Além disso, segundo estudos comparativos da Abla, ao deixar de manter a frota própria e partir para terceirização, após 24 meses do início da locação, há uma economia de 25% no desembolso final por parte das empresas”, assegura o especialista. Quando as empresas deixam de comprar os veículos e optam por um aluguel mensal durante um período predeterminado – geralmente entre 12 a 48 meses – com uma quilometragem também predefinida, as locadoras passam a oferecer vários serviços relacionados aos veículos, sempre com o objetivo de simplificar a gestão da frota para a empresa. Um ciclo de terceirização passa por seis momentos, como observa Kevin Barreto: • definição da melhor solução para o cliente em relação ao tipo de veículo e condições do contrato; • aquisição do veículo selecionado e providência de toda a logística para sua entrega; • registro do veículo: emplacamento, pagamento de taxas e providências com toda a documentação; • contratação do
Dados do último Censo da Indústria do Aluguel de Automóveis são bastante animadores para o setor: em 2010, o faturamento nacional atingiu R$ 5,11 bilhões, o que significou um crescimento de 17% em relação a 2009. Atuando neste mercado há algumas décadas, as 2008 locadoras de veículos passaram a contar com 414.340 automóveis, ou seja, 14% a mais do que no ano anterior. Em 2011, as empresas locadoras contribuíram com nada menos do que R$1,688 bilhão em impostos aos cofres públicos. Este ramo de atividade econômica também se destacou no item “criação de empregos” – foram gerados e/ ou mantidos 264.708 postos de trabalho diretos e indiretos.
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A importância desta atividade na economia do país começa a chamar a atenção também em outros aspectos. Em 2011, a participação das locadoras associadas da Associação Brasileira de Locadoras (Abla) nas vendas do setor automobilístico foi de 9,4%. O número de usuários de automóveis locados saltou de 16,8 milhões em 2009 para 17,7 milhões em 2010. No último ano, 56% das locações de automóveis foram direcionadas para a terceirização (locação de frotas para empresas), 20% para o turismo de lazer e 26% para o turismo de negócios. Os números estão na versão 2011 do Anuário Abla, publicação que chega agora ao mercado e é responsável por mapear o desempenho da atividade de locação de automóveis no Brasil. Fonte: www.blogdaslocadoras.com.br
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Por Adm. Carlos Alberto Julio, autor de livros na área de negócios e gestão
O resultado precisa ser igual ao
N
objetivo?
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ós, executivos e empresários, costumamos dizer “sim” quando nos formulam a pergunta que serve como título a este artigo. Trata-se de um raciocínio matemático aplicado à estratégia, mas um nobre e elegante equívoco. A Administração não é uma ciência exata, ainda que precise utilizar as ferramentas desse ramo do conhecimento. Em meu livro, Você, um Grande Estrategista, escrevo que “estratégia não é equação”. O resultado, portanto, dificilmente é igual ao objetivo. Pode ser maior ou menor. Quem, por exemplo, seguiu o caminho do meu Santos Futebol Clube, em 2011, sabe que nosso objetivo era ganhar tudo. Levamos o regional mais disputado do país e a ambicionada Libertadores da América. Deixamos o título
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brasileiro aos alvinegros da Capital. Mas seria justo dizer que o resultado foi um fracasso? Creio que não. Embarcando na nave do tempo, examinemos um exemplo histórico. Júlio César foi um grande empreendedor, gestor e comandante. Quando partiu para a Gália, em 58 a.C., tinha por objetivo ampliar e consolidar o poder romano na região. Evidentemente, pretendia cumprir rapidamente sua missão e perder o menor número possível de homens. No entanto, as coisas não se resolveram tão facilmente. Enfrentou valente resistência dos gauleses. E assim viu transcorrerem seis anos, durante os quais perdeu milhares de legionários. Em 52 a.C., as tribos locais, organizadas e lideradas pelo guerreiro Vercingetórix, invadiram Orleans e massacraram os cidadãos romanos. César tinha, na época, como objetivo conquistar Gergóvia, cidade natal do oponente. Em razão da revolta gaulesa, porém, abandonou esse projeto e empreendeu um recuo estratégico. Nesse momento crítico, o romano reviu seus objetivos e definiu um novo plano de ação. Reorganizou suas forças e, para surpresa dos gauleses, voltou à carga rapidamente. Grande estrategista, Júlio César cercou Vercingetórix e suas tropas (mais numerosas que as romanas) em Alésia. Para vencer o desafio, utilizou um recurso engenhoso e complexo. Criou duas muralhas ao redor da cidade, com torres de observação, e estabeleceu um sistema de trincheiras e fossas com armadilhas mortais. Assim, sitiou os gauleses e os enfraqueceu pela fome. Depois de várias sangrentas batalhas, Júlio César acabou por vencer seu poderoso e destemido inimigo. Em sua campanha, o romano avançou e recuou inúmeras vezes, revendo seus objetivos imediatos e seus planos de ação. Seu triunfo final consolidou o poder romano na Gália. Glorificado no campo de batalha, Júlio César decidiu, três anos depois, atravessar o rio Rubicão e disputar com Pompeu o poder na República Romana. RBA • Maio/Junho de 2012
Nessa renhida luta interna, obteria resultados positivos e adversos, mas atingiria seu objetivo máximo. A história mostra que Júlio César não era invencível ou infalível, mas que era mestre em obter o melhor resultado possível em cada empreendimento (político, militar ou econômico), mesmo quando o objetivo inicial não era atingido. Para isso, reformulava continuamente seus planos e estratégias.
Gerir será apenas “gerir a mudança”
Num mundo em transformação constante, não podemos prever tudo. Além disso, em ambientes de liberdade econômica, exercemos limitado controle sobre os outros, especialmente concorrentes e consumidores. Assim, é alta a probabilidade de se planejar uma coisa e acontecer outra. Obter um bom ou mau resultado depende de como o empreendedor ou gestor se relaciona com as mudanças, especialmente com aquelas inesperadas. Se ele tem um olhar positivo, poderá aprender com a metamorfose e encontrar oportunidades. Se tem um olhar negativo e pessimista, verá problemas, abater-se-á e não será capaz de promover as correções de rota necessárias. Durante minhas aulas e palestras, há quem me indague: - Julio, se é mesmo assim, por que devemos traçar objetivos? E eu respondo: - Porque eles fazem as pessoas se mexerem. Além disso, nos permitem mensurar resultados e determinar se estamos andando para frente ou para trás. Ofereço outro exemplo, capaz de lançar luzes sobre este de-
bate fundamental, especialmente para as organizações dos países emergentes, que lidam diariamente com situações imprevistas. Em 14 de abril de 1970, em uma comunicação com a base, o astronauta John Swigert, Jr., da Apollo 13, pronunciou uma frase que logo seria incorporada à cultura popular: “ok, Houston, we’ve had a problem here”. Para aumentar a dramaticidade do pedido de ajuda, o cinema alterou o tempo verbal, cunhando a expressão “Houston, we have a problem”. O que importa, porém, é saber o que ocorreu durante a missão. Um tanque de oxigênio do foguete explodiu, colocando em risco o trio de exploradores. E Gene Kranz, chefe da missão em terra, precisou dar um jeito de resolver o problema. O objetivo inicial era fazer um voo até a Lua, dar uma parada ali e voltar para casa. Por conta do problema técnico, o pouso foi cancelado. Definiu-se outro objetivo: permitir que os astronautas regressassem vivos ao planeta. Kranz mostrou-se um espetacular gestor para lidar com o inesperado. Tomou decisões rápidas e reuniu uma equipe de especialistas para traçar estratégias de salvamento. Esse grupo foi capaz, por exemplo, de desenvolver um filtro improvisado de dióxido de carbono, reproduzido, na sequência, pela tripulação da nave. Disciplinados, os astronautas seguiram à risca essa e outras instruções. Quase morreram congelados, mas conseguiram retornar. O módulo caiu no oceano Pacífico em 17 de abril daquele ano. Há quem diga que a missão fracassou. Muita gente, no entanto, percebe que, consideradas
as circunstâncias, foi um sucesso. Alterou-se o roteiro, mas atingiu-se o melhor objetivo possível, que era preservar a vida dos exploradores espaciais. Além disso, o episódio gerou experiência e know-how tecnológico para a NASA. Talvez a frase mais importante dessa história seja outra, pronunciada pelo competente e incansável Kranz: - Failure is not an option (fracassar não é uma opção). Este é, por excelência, o espírito do controle estratégico. A melhor execução é aquela em que cada um faz o melhor possível, mesmo em condições adversas. A melhor execução é aquela em que os ativos de maior valor são preservados. Em tempos de mudança permanente e de previsões de alcance limitado, este é o melhor jeito de executar a boa estratégia. Analisar dados e informações é consultar o passado. É importante, mas não basta. Administrar é reinventar o presente para melhorar o futuro.
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artigo
A opinião de especialistas sobre as perspectivas para o proximo ano
Pacto Global: por um mundo mais justo Iniciativa voluntária procura fornecer diretrizes para promoção do crescimento sustentável e da cidadania, por meio de lideranças corporativas comprometidas e inovadoras.
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relação dos países mais e menos corruptos do planeta, da Organização não Governamental (OnG) Transparência Internacional colocou o Brasil em 73º lugar, entre as 183 nações avaliadas. Esta pouco louvável posição do país no ranking mundial tem preocupado a sociedade brasileira, pois a corrupção lesa o país, anualmente, em cerca de R$ 84,5 bilhões, de acordo com cálculos da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). Segundo o artigo Corrupção: crime contra a sociedade, assinado pelo teólogo, filósofo e escritor Leonardo Boff, caso o dinheiro desviado pela corrupção no país fosse aplicado em Saúde, subiria em 89% o número de leitos nos hospitais; na Educação, poderiam ser abertas 16 milhões de novas vagas nas escolas; na Construção Civil, seriam construídas 1,5 milhão de casas. É importante destacar que este ranking é baseado em pes-
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quisa de percepção, realizada junto a públicos diversos de pessoas que acompanham os acontecimentos pela imprensa. “Atualmente, os escândalos de corrupção provocam estarrecimento, que se instala em cada um de nós e a todos ao mesmo tempo, causando indignação, sendo, entretanto, diminuída ante a velocidade e a quantidade de acontecimentos que se sucedem”, relata Ruszel Cavalcante, Promotor de Justiça do Piauí, no livro de sua autoria Despesa pública e corrupção no Brasil. Cavalcante lembra alguns escândalos recentes ocorridos nos últimos vinte anos: Anões do Orçamento, o Caso Sivam, o nebuloso caso do juiz Lalau, a farra do Proer, o caso Celso Daniel, o Mensalão, os Sanguessugas, a farra das OnGs, a operação Caixa de Pandora. E, mais recentemente, a Operação Monte Carlo, que investigou, durante dois anos e meio, as atividades do bicheiro goiano Carlos Cachoeira, e cujos resultados aterrorizaram a sociedade brasileira por sua extensão e sua proximidade com os altos escalões do poder: senadores, deputados, governadores e empresários constam dos vinte mil documentos microfilmados e entregues pela Policia Federal à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no inicio de maio. O fato é que nunca houve tanta denúncia de corrupção no Brasil, como nos dias de hoje. “Acredito que o aumento das denúncias não guarda uma relação direta com um maior ou menor nível de corrupção. Todos (governo e sociedade) felizmente estão mais conscientes e atentos, RBA • Maio/Junho de 2012
e a consequência natural é uma provocação positiva que aborda o tema combate à corrupção, por meio de conferências e congressos, realizados por centenas de empresas signatárias do Pacto Global. Um grande exemplo deste movimento é o Encontro Brasileiro de Administração (Enbra) que será realizado em novembro de 2012 – Enbra, e apresentará um painel específico sobre este tema”, esclarece o Adm. André Marini , diretor do Instituto dos Auditores Internos do Brasil. O XXII Encontro Brasileiro de Administração – evento promovido pelo Conselho Federal de Administração (CFA), Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro (CRA/RJ) e Conselho Regional de Administração do Rio Grande do Sul (CRA/RS), que acontecerá de 5 a 7 de novembro de 2012, no Rio de Janeiro (RJ) – tem como tema central: Pacto Global – a contribuição da administração para uma sociedade mais justa e sustentável. Corrupção não é, evidentemente, um privilégio do Brasil e envolve dezenas de outros países, muito deles em pior situação, o que deve ter sido uma das razões que motivaram o ex-Secretário Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan – mentor do Pacto Global – a incluir o combate à corrupção como um dos seus dez princípios (veja box). O Pacto Global não é apenas mais um instrumento regulatório, um código de conduta obrigatório ou um fórum para policiar as políticas e práticas gerenciais. “Trata-se de uma iniciativa voluntária, que procura fornecer diretrizes para promoção do crescimento
sustentável e da cidadania, por meio de lideranças corporativas comprometidas e inovadoras”, esclarece Yolanda Leite, Secretária Executiva do Pacto Global – Rede Brasileira.
Acredito que o aumento das denúncias não guarda relação direta com maior ou menor nível de corrupção. Adm. André Marini
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A participação no Pacto global traz vários benefícios às organizações signatárias. Yolanda Leite
Estes valores estão transformados em dez princípios. E a iniciativa conta com a participação de agências e programas das Nações Unidas, empresas, sindicatos, ONGs e demais parceiros necessários à construção de um mercado global mais inclusivo e igualitário. A secretária executiva do Pacto no Brasil estima que hoje as mais de 8.700 empresas signatárias estão articuladas por 130 redes no planeta, o que faz desta a maior iniciativa voluntária de responsabilidade corporativa existente. “Essas empresas são diversificadas e representam diferentes setores da economia e regiões geográficas, e buscam gerenciar seu crescimento de uma maneira responsável, capaz de contemplar os interesses e preocupações de seus funcionários, investidores, consumidores, organizações militantes, associações empresariais e sociedade”, observa Yolanda Leite.
Como se engajar
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A forma de adesão ao Pacto Global é bastante simples: basta enviar uma carta de compromissos assinada pelo diretor da empresa ou organização, endereçada ao Secretário-Geral das Nações Unidas. O compromisso deverá ser firmado com o Pacto Global e seus Dez Princípios, os objetivos mais amplos das Nações Unidas, assim como com o envio anual de uma Comunicação de Progresso (COP), caso a organização solicitante tenha fins lucrativos. De acordo com a secretária executiva do Pacto no Brasil, todo o processo de adesão se dá por meio de uma página disponibilizada, na qual a organização deverá selecionar o tipo da adesão aplicável.
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O Centro Universitário Una de Minas Gerais – eleito a primeira instituição de ensino entre as 100 melhores para se trabalhar no Brasil, segundo o Great Place To Work – é uma das organizações brasileiras que se engajou ao Pacto Global. Átila Simão, vice-reitor, explica que quando a organização definiu como visão estratégica “transformar o país pela educação, sendo referência em práticas inovadoras de aprendizagem e gestão, respeito à pluralidade, valorização das pessoas e compromisso com o desenvolvimento sustentável”, o fez baseando-se nos princípios do Pacto Global. “O que fizemos foi atender ao chamado para a participação nesta jornada de construção de um mundo melhor para todos. Acreditamos nos Dez Princípios do Pacto, pois representam um amplo espectro de trabalho ligado ao desenvolvimento sustentável. O Pacto é também pragmático o suficiente para ter ligação com indicadores internacionais de transparência como o Global Reporting Initiative (GRi). Vale lembrar que o Brasil já é o terceiro colocado, em número de empresas, na lista de países que utilizam a metodologia GRi para relatórios de transparência, atrás apenas dos EUA e Espanha”, aponta o vice-reitor da Una. “O índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bovespa, é um selo de sustentabilidade que distingue, no mercado de ações, as empresas que promovam práticas voltadas para o desenvolvimento sustentável. A performance de empresas com ISE foi muito superior às que não tinham este selo. Coincidência? Claro que não. Investir em sustentabilidade é RBA • Maio/Junho de 2012
exatamente isso, investir e se preparar para competir num mercado que irá (na verdade, já está indo) numa direção em que preço, prazo e qualidade não serão índices suficientes para garantir uma venda”, exemplifica Átila Simão. A participação no Pacto Global traz vários benefícios às organizações signatárias. De acordo com Yolanda Leite, a lista é grande: adoção de um quadro de políticas estabelecidas e reconhecidas mundialmente para o desenvolvimento, execução e divulgação de políticas e práticas ambientais, sociais e públicas; participação em uma plataforma para compartilhar e trocar as melhores práticas para avançar em soluções e estratégias de desafios comuns; oportunidades de criar soluções de sustentabilidade avançada em parceria com uma variedade de stakeholders, incluindo governos, sociedade civil, trabalhadores, agências e programas do Sistema ONU e outros interessados não relacionados a negócios; oportunidades de conectar unidades de negócios e suas redes de subsidiários por meio da cadeia de valor com a rede de países do Pacto Global da ONU ao redor do mundo – muitos destes em mercados emergentes e em desenvolvimento; acesso ao vasto conhecimento e experiência das Nações Unidas sobre assuntos de sustentabilidade e desenvolvimento; utilização das ferramentas e recursos de gestão do Pacto Global das Nações Unidas, além da oportunidade de participar de grupos de trabalho nas áreas relacionadas aos Dez Princípios do Pacto.
Um mundo melhor
Para André Marini, o governo brasileiro e a sociedade estão reRBA • Maio/Junho de 2012
almente comprometidos com as diretrizes do Pacto Global e existe sim, este compromisso de incentivo ao desenvolvimento das suas diretrizes. “Todavia, precisamos melhorar muita coisa, aprimorando entendimentos e debatendo muitas questões, que muitas vezes não foram abordadas”, considera Marini. Ele acrescenta que, atualmente, o tema combate à corrupção vem sendo encarado de frente e amplamente debatido pela sociedade e pelo governo. “Existem muitas conquistas como: a Lei de Responsabilidade Fiscal, a criação da Controladoria Geral da União (CGU), a criação do Portal da Transparência e, mais recentemente, a Lei de Acesso a Informação”, complementa o diretor do Instituto dos Auditores Internos do Brasil. Eduardo Shimahara, Diretor de Sustentabilidade e Inovação do Grupo Anima, diz que principal benefício do Pacto Global é fazer parte de uma rede que compartilha princípios em comum e, portanto, pode formar parcerias e trabalhar de forma conjunta e muitas vezes convergente. “Participar desta rede significa trocar experiências, aprender um com o outro e dividir o desejo de um mundo melhor”, resume. E cita outro exemplo dos benefícios das empresas que aderiram ao Pacto Global. “Posso citar o caso de restaurantes japoneses que atualmente adotam listas e documentos internacionais sobre estoques pesqueiros para formular seus menus. Um restaurante de Portland (capital do estado de Oregon/EUA), conhecido como Bamboo Sushi, optou, em sua construção,
O que fizemos foi atender ao chamado para a participação nesta jornada de construção de um mundo melhor para todos. Átila Simão
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O objetivo é a mobilização da comunidade empresarial internacional para a adoção, em suas práticas de negócios, de valores fundamentais e internacionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.
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capa Corrupção no Brasil Com o objetivo de mostrar a importância de o país ter profissionais éticos, comprometidos com os valores morais, conscientes de sua conduta e sua posição perante a sociedade, o Sistema CFA/CRAs lançou o Movimento Brasil Profissional. “Reinvidicamos uma gestão pública mais consciente, pois acreditamos que a profissionalização minimiza os efeitos nefastos do apadrinhamento, do nepotismo, da má política que, muitas vezes, levam pessoas completamente despreparadas à assunção de cargos públicos de alta relevância para o alcance da finalidade que favoreçam diretamente aqueles que tanto necessitam do poder público”, observa o Adm. Sebastião Luiz de Mello, Presidente do Conselho Federal de Administração (CFA). Para o Presidente do CFA, desde a sua criação, o Movimento abraçou a causa da luta contra a corrupção que, em última análise, faz parte do Pacto Global. O CFA é signatário do Pacto, e por essa razão tem apoiado ações de repúdio à corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina. Ele recomenda aos que querem entrar nesta luta, a leitura do livro do promotor Ruszel, pois considera um verdadeiro manual sobre como lidar com o tema da corrupção e como resgatar e consolidar a cidadania.
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por várias iniciativas de eficiência energética, captação de água, iluminação natural. Mas foi além disso: criou um menu cujos ingredientes têm origem declarada. E alguns dos pescados exibem certificação do Marines Tewardship Council (MSC), organização que trabalha para promover a pesca de menor impacto ambiental”, conta Shimahara. Ele diz que o preço médio deste restaurante é cerca de 15% a 20% maior do que o de outros restaurantes japoneses da cidade, mas tem fila de espera todos os dias da semana, o que não ocorre em outros restaurantes japoneses mais baratos. “A equação é simples: lucro = receita – despesa. Não existe milagre. Preço baixo pode esconder práticas não tão justas. E existe uma parcela da população disposta sim, a pagar mais por produtos que tenham uma equação mais justa”, sintetiza. Yolanda Leite acredita que as organizações que não adotam os princípios éticos e socioambientais preconizados pelo Pacto Global, no futuro serão menos competitivas, porque a forma responsável de lidar com o meio ambiente e com questões sociais é vista cada vez mais como indicador de um efetivo gerenciamento de risco em longo prazo. As empresas que adotam estes princípios demonstram que são, em média, melhores preparadas para antecipar e lidar com desafios ambientais e sociais e minimizar os riscos materiais associados a esses desafios. “Além disso, temos visto, com frequência, um grande número de empresas que estão transformando princípios de sustentabilidade em oportunidade, desenvolvendo produtos e serviços que vão ao
encontro de um crescente mercado por sustentabilidade. Não há dúvidas: fazer da sustentabilidade um princípio norteador dos negócios agora pode gerar vantagem competitiva significativa em longo prazo”, argumenta a Secretária Executiva do Pacto Global no Brasil. As empresas brasileiras têm tido, há algum tempo, papel de liderança no Pacto Global. Yolanda observa que, vindo de um ambiente operacional historicamente complexo, muitas empresas fizeram, há alguns anos, um compromisso com a sustentabilidade. É essa combinação de compromisso e conhecimento que está agora ajudando a essas empresas brasileiras a terem sucesso no mercado global. “Muitas estão utilizando, nesse processo, os princípios do Pacto Global como um parâmetro universalmente aplicável, de acordo com a Pesquisa Anual de Implementação do Pacto Global/ Revista Anual”. A esperança, ressalta a secretária executiva, é de que, na medida em que os empresários brasileiros demonstrem liderança, mais empresas se juntem à Rede Brasileira do Pacto Global. “Numa economia vibrante e dinâmica como a do Brasil, queremos que milhares de empresas vejam o valor da sustentabilidade empresarial e nos ajudem a atingir o ponto máximo”, diz Yolanda.
Combate à corrupção
Combater a corrupção em todas as suas formas, especialmente extorsão e propina, é objetivo do Comitê Brasileiro do Pacto Global (CBPG), empenhado em incentivar as empresas a realizarem programas e aderirem às ações coletivas no que se refere aos dez RBA • Maio/Junho de 2012
princípios. O Princípio de Combate à Corrupção possui uma Força Tarefa que atua como espaço para diálogo, de intercâmbio de boas práticas, mobilização e integração com as outras signatárias que compõem a Rede Brasileira do Pacto Global. Dessa forma, o Pacto Global atua incentivando as empresas a: • Aderir ao Pacto Empresarial pela Integridade Contra a Corrupção – compromisso voluntário de organizações em favor da ética nos negócios. Constam sete compromissos fundamentais, com procedimentos para a prevenção da corrupção e a difusão dos princípios entre sua cadeia de valor. • Participar do Grupo de Trabalho do Pacto Empresarial pela Integridade Contra a Corrupção – criado com o propósito de desenvolver estratégias para apoiar as empresas signatárias do Pacto
a implementar políticas de promoção da integridade e combate à corrupção, atua na mobilização de empresários, executivos e dirigentes de empresas e organizações empresariais, reforçando o seu papel. • Cadastrar suas empresas no Cadastro Empresa Pró Ética – visa a analisar e divulgar as empresas voluntariamente engajadas na construção de um ambiente de integridade e confiança nas relações comerciais, inclusive naquelas que envolvem o setor público. • Apoiar a melhoria das práticas empresarias para a integridade com base nos relatórios da Paltaforma de Monitoramento do Pacto Empresarial pela Integridade e contra a Corrupção – conjunto de 70 questões para que o signatário informe os seus esforços e compromisso com a integridade e com o combate à corrupção.
• Apoiar a aprovação do Projeto de Lei PL 6826/10 – dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira. • Apoiar a implementação da Lei de Acesso à Informação Pública (Lei nº 12.527/11) – visa a regulamentar o direito constitucional de acesso dos cidadãos à informação pública. • Apoiar incondicionalmente o Anticorruption Working Group do PRME – desdobramento acadêmico do Pacto Global, que é o Principles for Responsible Management Education (PRME), e atualmente está trabalhando na produção de um currículo voltado exclusivamente ao tema anticorrupção, com textos e ferramentas (orientação, casos, cenários, dilemas, etc.).
Os 10 Princípios Direitos Humanos 1. Respeitar e proteger os direitos humanos; 2. Impedir violações de direitos humanos; Direitos no Trabalho 3. Apoiar a liberdade de associação e o direito à negociação coletiva no trabalho; 4. Abolir o trabalho forçado ou compulsório; 5. Erradicar o trabalho infantil; 6. Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho; Proteção Ambiental 7. Adotar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais; 8. Promover a responsabilidade ambiental; 9. Incentivar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis; Combate à Corrupção 10. Combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina.
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Por Tânia Mendes
Quem tem medo da plateia? Difícil escapar: mais cedo ou mais tarde, a maioria dos integrantes do mundo corporativo terá de falar em público.
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o fazer uma apresentação em público você sua frio, as mãos ficam geladas, pernas bambas, batimentos cardíacos acelerados e tem a nítida impressão de que todo mundo percebe o pavor que está sentindo? Calma! Você faz parte de um grande número de pessoas que tem verdadeiro pavor de se expressar à frente de uma plateia. O medo de falar em público suplanta até mesmo o medo de doenças e da morte. Foi o que revelou uma enquete, no final de 2009, do programa Globo Repórter. Ao final da exibição de reportagens sobre o medo, foi lançada para os telespectadores a questão: “Do que você tem mais medo?” Os resultados: 15,30% dos telespectadores responderam de falar em público; 13,27% de doenças; 12,27% da morte. Para Ricardo Ventura – palestrante e instrutor de treinamentos nas áreas de vendas, atendimento, comunicação, negociação, administração do tempo, criatividade e inovação – a maioria das pessoas tem receio de falar em público. “Em geral pela falta de oportunidade ou por alguma crença estabelecida no passado. Neste último caso, uma pessoa que foi ridicularizada quando criança pode, quando adulta, mesmo não se lembrando mais do fato, guarda as emoções daquele momento. Então, sempre que precisa falar em público, inconscientemente vem a sensação de medo do ridículo”. Ronaldo Antonio Cavalli – especializado em linguagem corporal, oratória, persuasão e técnicas de vendas – está de pleno acordo com esta teoria. Ele acha que experiências mal sucedidas na infância, ou mesmo na idade adulta, realmente podem dificultar o processo de comunicação. “Na infância, quando a professora questiona a criança e ela não consegue responder por timidez ou por desconhecer o assunto, fica exposta perante seu colegas e pode virar motivo de chacota. Em outras circunstâncias, um adulto, ao sentir dificuldade em fazer uma apresentação inesperada RBA • Maio/Junho de 2012
no trabalho ou ser incapaz de responder questões feitas em uma entrevista surpresa, guarda essas experiências negativas que, no futuro podem lhe marcar profundamente”, observa Cavalli. E explica que esses acontecimentos negativos são registrados no inconsciente e podem aflorar, por exemplo, quando o indivíduo é convidado a se apresentar em público, levando-o a fugir da situação com medo de passar por nova provação. “Por que cinquentões tinham medo de ir ao dentista? Com certeza, a primeira experiência com este profissional foi muito desagradável e isso ficou marcado por um bom tempo”. O Adm. Claudio Antônio Delgado de Borba Carvalho, gerente nacional de vendas da Ford Brasil S/A, diz que o medo e a timidez são entraves para se falar em público. “São também obstáculos o nervosismo, a ansiedade, a insegurança e qualquer outro sentimento que possa incomodar ou deixar uma pessoa desconfortável na hora de falar”, explica. Para ele, esses sentimentos são normais, ocorrem como consequência dos riscos percebidos na hora de falar, e acrescenta: “São riscos reais, palpáveis e também criados no nosso imaginário. Irão, portanto, acompanhar qualquer pessoa que tenha algum senso de responsabilidade. Mas onde está escrito que para falar bem em público é preciso se sentir bem? É errado, entretanto, valorizar em demasia esses sentimentos, travar ou se prejudicar por não saber como lidar com eles”. Na opinião de Carvalho, não se perde o medo de falar nestas ocasiões. Apenas aprende-se a controlá-lo, aprende-se o que se deve fazer para, mes-
mo nervoso, não deixar ninguém perceber o desconforto. Conquista-se assim a autoestima e a autoconfiança. “É isso que as técnicas de oratória, ensinadas em instituições sérias, fazem para qualquer pessoa. Você não imagina as dificuldades sentidas por muitos que são muito bons falando em público. A diferença é que eles sabem o que fazer. Falar com desembaraço e sem inibições de-
No mundo corporativo comunicação é uma ferramenta indispensável. Ricardo Ventura
Foto: Arquivo pessoal
recursos humanos
pende unicamente do seu esforço, sua vontade, sua determinação”, arremata.
Enfrentando a plateia
Não há como escapar. Cedo ou tarde, toda pessoa terá de enfrentar uma plateia, seja em uma reunião de trabalho, convenção, seminário, apresentação de um produto ou mesmo em uma simples festa de aniversário. Ricardo Ventura, por exemplo, lembra que no mundo corporativo a comunicação é uma ferramenta indispensável, seja para vender produtos, ideias, serviços e até a autoimagem. “O principal instrumento de um líder é a comunicação. Se ele se expressa de forma clara, precisa e objetiva, consegue dar feedback e gerar empatia e comprometimento com seus objetivos e metas”, destaca Ricardo. Já Ronaldo Cavalli ressalta que comunicar-se de forma adequada é um dos principais fatores para o sucesso de executivos, profissionais liberais, políticos, professores, enfim de todos que de uma forma ou de outra precisam se expressar em público. “Não adianta ter conteúdo e não saber como mostrá-lo. Assim, dominar o medo, falar sem ser escravo do papel, ter saídas para improvisos, não é uma tarefa impossível”, afirma e enfatiza: “Falar em público, se aprende”. Na opinião da maioria dos profissionais habituados a treinar pessoas em cursos de oratória, expressar-se bem diante de uma plateia é realmente factível de ser aprendido. É claro que algumas pessoas têm mais facilidade para falar em público, mas isto não tem nada a ver com um “dom”. Tem a ver com experiências mesmo.
recursos humanos Então, qualquer pessoa pode, sim, aprender a falar muito bem em público. Carvalho observa que a arte de aprender a falar em público já era difundida há quatro séculos antes de Cristo, quando os denominados “sofistas” ganhavam a vida ensinando aos que podiam pagá-los, a arte de falar em público e convencer os ouvintes. Um texto em latim ilustra esta questão – Poeta nascitur – Orator Fit (O poeta nasce feito, o orador se faz. Quintiliano 35–100 d.C.). Um dos primeiros trabalhos de
Não adianta ter conteúdo e não saber como mostrá-lo.
Foto: Arquivo pessoal
Ronaldo Cavalli
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oratória escrito – “Das Instituições Oratórias”, em doze volumes – já traduz esta certeza. É claro que cada um de nós está em um estágio de desenvolvimento distinto, mas todos podem vencer nessa arte. Jogar bola é uma arte, mas ser craque no futebol é dom. Não se pode ensinar uma pessoa a fazer a jogada certa no momento correto e do jeito correto. Na oratória não é assim – podemos transformar todos os que desejam ser oradores muito eficientes.
Encarando o medo de frente
Existem formas de enfrentar o medo de falar em público e os cursos de oratória são indicados como uma maneira eficaz de encarar este desafio. Nestes cursos, é possível dar aos alunos um padrão de dicção, velocidade e impostação na voz, ou seja, prontos a enfrentar um auditório lotado. “A experiência de falar em público deveria ser tema de todas as áreas da Educação. Sou licenciado em Filosofia e, por incrível que pareça, não recebi nenhuma instrução sobre como ministrar aulas, e isso, em última análise, é falar em público”, considera Cavalli. E argumenta que os cursos de oratória, principalmente os de maior carga horária, ajudam as pessoas a encararem seus medos diante do público. Fatores negativos, como má dicção, falar depressa ou devagar demais, problemas culturais, orgânicos ou funcionais podem ser contornados e existem técnicas para neutralizá-los. Carvalho explica que problemas na voz podem ser bem resolvidos com treinamento de modulação – alternando volume, velocidade,
Dicas de eventos, filmes, sites e livros
musicalidade e pausa – para passar energia, vibração e empolgar a plateia. Entretanto, problema de má dicção é mais complicado de resolver, pois precisa ser investigada a sua causa. Em resumo: problemas culturais podem ser resolvidos com estudo e leitura. Problemas orgânicos, funcionais, má formação, resolvidos por otorrinos e fonoaudiólogos. Problemas de vício de linguagem? Resolvidos com treinamento”, sintetiza.
Algumas dicas para falar bem em público • Antes da fala: conheça previamente onde será a apresentação; procure definir o perfil do público; verifique quanto tempo terá sua apresentação; vista-se de acordo com o evento e a plateia; chegue cedo; prepare-se para a apresentação; treine o necessário para estar seguro de que poderá se desempenhar muito bem. • Durante a fala: cuide da postura, dos gestos, da visualização, da modulação vocal, do semblante e do uso correto dos equipamentos; inicie a fala da forma correta e coordene bem suas ideias; mostre-se entusiasmado, elegante e discreto. • Depois da fala: aguarde as questões apresentadas pelo público e responda com objetividade e clareza. • Finalmente, comemore seu sucesso! Fonte: www.catho.com.br
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Filmes
Ao Mestre, com carinho irigido por James Clavell, este D clássico do cinema
traz reflexões profundas sobre problemas sociais, raciais e outros próprios da fase insegura da adolescência. A história gira em torno do jovem engenheiro negro, Mark Thackeray (Sidney Poitier), desempregado que, enquanto não consegue um novo emprego em sua área, decide aceitar uma proposta para dar aulas numa classe de adolescentes indisciplinados e que não querem nada com a vida. Mark, percebe – logo no primeiro dia de aula – que tem pela frente uma tarefa extremamente dificil. Os alunos estão dispostos a complicar a vida do professor, como fizerem com o seu antecessor. Sofrendo hostilidade crescente dos alunos, o professor não consegue passar a matéria prevista no curriculo. Mark então resolve mudar de estratégia, passa a apresentar o conteúdo das aulas baseado em temas relacionados com a própria vida: sobrevivência, amor, morte, sexo, casamento. O método adotado dá certo e, em pouco tempo, ele se torna o grande líder da classe. Ao final do ano letivo Mark recebe uma proposta para o cargo de engenheiro de uma fábrica. Depois de receber uma sincera homenagem de seus alunos, o engenheiro fica em dúvida se aceita o novo emprego ou se continua como professor.
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conex o
www. portaltransparencia.gov.br Este portal é uma iniciativa da CGU, para assegurar a boa e correta aplicação dos recursos públicos. O objetivo é aumentar a transparência da gestão pública, permitindo que o cidadão acompanhe como o dinheiro público está sendo utilizado e ajude a fiscalizar. siamar.com.br Dedicado a comercializar vídeos de treinamento corporativo, este site é, atualmente, líder no Brasil em seu segmento. Oferece mais de 600 títulos sobre temas como segurança, marketing, liderança, trabalho em equipe, marketing e vendas. pactoglobal.org.br Com o objetivo de apresentar informações completas e atuais sobre o Pacto Global no Brasil – que visa impunsionar diversas empresas no país a adotarem a cidadania empresarial como padrão para a gestão de seus negócios – este site apresenta, entre outras informações, a história deste movimento, lista e pefil de signatários, notícias, agenda, campanha de comunicação, além de explicar o que é o Comitê Brasileiro do Pacto Global, seus membros, estrutura, força tarefa e propósitos – como também publicações recentes sobre o tema. www.ethos.org.br Este site do Instituto Ethos – organização sem fins lucrativos, caracterizada como organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) – tem como missão precípua mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerirem seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade justa e sustentável. Na página você vai encontrar informações relevantes sobre o Instituto, lista de associados, como se associar, práticas empresariais, políticas públicas, publicações e noticias recentes.
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conex o Inglês prático para Administradores
Livros
Amaury Hávio Silva Disal Editora
Terapia
L
financeira
ogo na introdução do livro “Terapia financeira”, o seu autor, Reinaldo Domingos, propõe um pacto ao leitor: “Se, ao final desta leitura, você achar que ela não agregou nada à sua condição financeira atual, não o estimulou a olhar de outra forma para seu dinheiro, não lhe abriu as portas da consciência para a necessidade de poupar, nem o motivou (com orientações práticas e eficazes) a iniciar uma transformação em sua vida, você poderá exigir seu dinheiro de volta”. A proposta de Reinaldo, ao escrever esta obra, foi a de disseminar a educação financeira no Brasil e no mundo, e esclarece que “uma das primeiras lições que norteiam esse propósito é respeitar o dinheiro”. O autor afirma que, depois da leitura, o leitor pode aplicar cada uma das lições à sua rotina diária – uma vez que ele está embasado na Metodologia DSOP (diagnosticar, sonhar, orçar e poupar), os quatro pilares sobre os quais, afirma Reinaldo, construiu sua história de sucesso financeiro – e começar a desfrutar dos efeitos benéficos de tal mudança de comportamento em sua vida. “Terapia financeira” é dividido em quatro partes. Na primeira, ensina o leitor a identificar qual é sua situação financeira atual, de forma que ele saiba em que ponto do caminho está e quanto terá de percorrer para alcançar seu objetivo: ser sustentável financeiramente. Na segunda parte, convida o leitor a despertar os seus sonhos que servirão de combustível para enfrentar os desafios da jornada, ou seja, os objetivos que deseja realizar ao longo do caminho, já que sonhar é condição fundamental para que o ser humano cresça e torne-se o que quer ser. Em seguida, ensina o que é, de fato, fazer um orçamento, estabelecendo etapas, recursos e estratégias para a realização de seus sonhos. Na última parte, o leitor estará equipado para por em prática o mecanismo principal que lhe permitirá atingir
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seu sonho de ser independente financeiramente de maneira concreta, poupando sempre uma parte de todo o dinheiro que passar por suas mãos. “Garanto que, depois de ultrapassar cada uma dessas etapas, sua vida financeira jamais será como antes, independetemente do seu nível de rendimento e das suas dívidas atuais – se você as tiver”, assegura o autor. Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente do Instituto DSOP de Educação Financeira; publicou, além desta obra, mais dois livros: “O menino do dinheiro” e “O menino e o dinheiro”.
Terapia financeira Reinaldo Domingos DSOP Educação Financeira, São Paulo (SP), 2011
Este livro pretende ser uma ferramenta útil para quem precisa melhorar seus conhecimentos da língua inglesa. O foco do livro é o Administrador, mas aborda também outras áreas, como economia e política. Com diálogos, dicas de pronúncia, seções de leitura e escrita, revisões e teste, a obra poderá ser de grande ajuda para quem se prepara para uma entrevista de emprego, participar de reuniões, escrever memorandos e e-mail.
O dilema da inovação Clayton M. Christensen Editora M. Books Clayton Chistensen, autor deste livro, acredita que muitas empresas – sejam elas de bens de consumo ou serviços, tecnologia de ponta ou não, ou competidores que atuam em ambientes corporativos de mudanças rápidas ou de evolução lenta – enfrentam agora o dilema da inovação. A proposta do livro é ajudar os administradores a antever as mudanças com que poderão se deparar e como responder para alcançar o sucesso.
Administração de materiais Mércio Jacobsen Univali Editora
O organizador deste livro, Mércio Jacobsen, e seus colaboradores Carlos César Ferrari Santângelo, Elton José Blageski Júnior e Guido Renato Miranda – todos formados em Administração – condensou nesta obra, de forma objetiva, toda a complexidade da movimentação de materiais na cadeia produtiva, desde a sua origem até o consumidor final.
Talentos inovadores Mércio Jacobsen (Organizador) Univale Editora Tendo como ponto de partida a análise do papel do empreendedor como agente de inovação e de transformação dos ambientes onde atua, este livro focaliza Empreendedorismo corporativo e o seu papel na economia e desenvolvimento econômico de um país, de uma organização, na vida de uma pessoa. A obra pretende mostrar quais as características de personalidade e os tipos psiciológicos de um empreendedor, de que forma a gestão de pessoas pode potencializar resultados, como se dá o desenvolvimento de competências profissionais e como desenvolver seu próprio potencial para atuar no mundo dos negócios. RBA • Maio/Junho de 2012
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Por Antonio Marcello
O sucesso dos dois peixinhos
Foto: Anália Franco
Marcas fortes e parcerias sólidas, gestão eficaz e excelência em logística: fatores que garantem o sucesso da Hering ao longo de 132 anos.
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rikotwaren Fabrik Gerbruder Hering: foi assim, com esse nome extenso e difícil, que a Cia. Hering iniciou sua história no Brasil. O ano era 1880. A produção se concentrava numa casa de comércio que funcionava no centro de Blumenau (SC). De lá para cá ocorreram duas passagens de século. A pequena tecelagem acompanhou as mudanças. Cresceu, modernizou-se e se transformou numa conceituada empresa de design de vestuário do Brasil. Os primeiros tempos foram heróicos. A história começou na cidade de Hartha, na Alemanha. Integrante de uma tradicional família de tecelões, Hermann Hering decidiu que era hora de mudar. Queria dar melhores condições de vida para a família. Deixou a mulher Minna e os filhos aos cuidados do irmão, Bruno, e cruzou o Atlântico rumo ao Brasil. Hermann tinha tudo planejado. Atento às novas oportunidades, havia se informado sobre a colônia alemã fundada em 1850, no Sul do país, por Hermann Bruno Otto Blumenau. Ele reuniu condições para fazer o primeiro investimento, já em 1880. Comprou um tear circular e um caixote de fios. Era preciso dar um jeito de fazer a empresa funcionar. Escreveu uma carta à Minna e pediu a ela que encaminhasse ao Brasil os filhos mais velhos, Paul e Elise, e seu irmão Bruno. Os Hering enfrentaram as condições precárias, as dificuldades para a compra de matérias-primas e outros percalços naturais de um novo negócio, que na época eram extremamente complexos. RBA • Maio/Junho de 2012
Com perseverança, dedicação e qualidade dos produtos obtida ainda nos primeiros anos de funcionamento, os irmãos Hering contribuíram para escrever uma importante página da história do desenvolvimento econômico no Brasil.
O sucesso da organização se deve ao seu quadro de colaboradores, dentre os quais estão diversos profissionais formados em Administração.
O nome Hering, em alemão, significa “arenque” – trata-se de um tipo de peixe parecido com a sardinha. Assim, dois peixinhos compuseram a logomarca da empresa, representando os irmãos pioneiros. A marca inicialmente foi sinônimo de camiseta e esteve presente na vida do consumidor de todas as idades e de todas as classes sociais por muitas gerações. Os investimentos acentuados em marketing, com campanhas que estiveram presentes na mídia, pontos de venda etc, foram medidas que tornaram a marca conhecida e admirada pelo consumidor.
A força da marca
Marcas fortes e parcerias sólidas, assim como ferramentas de gestão eficazes e excelência em logística, são fatores que garantem o sucesso da Hering ao longo destes 132 anos. A empresa definiu como valores essenciais a flexibilidade e a abertura a mudanças e, desta forma, manteve expressivos resultados ao longo desses anos. No século XXI, a empresa se reinventa adequando suas estratégias, foco de atuação e investimentos. A percepção de que o consumidor desejava mais da marca, e que a marca tem uma aderência natural ao estilo de vida do brasileiro, que valoriza democracia, beleza, relação justa de custo e benefício, foram fatores que levaram à produção de um mix de produtos diversificados. “Recentemente, com a expansão das redes de franquias concentradas nas grifes Hering e PUC, implantadas a partir de 1993, a empresa decidiu investir maciçamente no varejo, com objetivo estratégico de atender a um consumidor que evolui, se atualiza e se torna cada vez mais exigente. Um público que busca produtos e serviços com maior percepção de valor”, esclarece Carlos Tavares D’Amaral, diretor administrativo da Hering, e também diretor das empresas Hering Overseas e Hering Internacional SAFI. Com um modelo de produção híbrido, combinando produção própria, terceirizada e outsourcing (compra de produto acabado), a Companhia garante maior agilidade aos processos produtivos e mantém a qualidade de seus produtos. “Para garantir a distribuição em todo o território nacional, contamos com uma rede formada por três canais de 47
Foto: Hering
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venda: redes de lojas Hering Store e PUC; lojas de varejo multimarcas; e webstores. No exterior, os produtos de todas as marcas da Companhia são comercializados por franquias e lojas de varejo multimarcas”, afirma Tavares. Além da sua importância como ferramenta de marketing e de construção de novas marcas, o grupo optou pelo sistema de franquias, por considerar este modelo de negócios um canal prioritário de distribuição de marcas, uma vez que oferece aos consumidores uma experiência de compra diferenciada. O potencial das quatro marcas, principalmente Hering e Hering Kids, tem sido explorado dentro do atual modelo de negócios que vem apresentando resultados expressivos em termos de crescimento de vendas e de geração de valor. “Em 2012, a marca Hering segue como a principal plataforma de crescimento da companhia. Na rede Hering Store, esperamos atingir 507 lojas ao fim de 2012”, prevê Tavares. E explica que a Cia. Hering continuará apostando no seu potencial de crescimento orgânico, explorando suas marcas com um modelo de negócios que gera alto retorno sobre o capital investido. Ele avalia: “Esta combinação tem permitido à empresa registrar um crescimento sustentado, com incremento de margem e rentabilidade, enquanto nos mantemos atentos a outras oportunidades de crescimento que venham a surgir”. Em 2011, os números da Cia. Hering eram impressionantes: Lojas: Herig própria - 48, Hering franquia - 384, Hering Store própria - 7, Hering Store franquia - 69,
Hering Kids própria (dzarm) - 1, Mercado internacional - 16; Receita bruta: crescimento de 33,4%; Lucro líquido: R$394,5 milhões; Colaboradores: 8.500, em 13 unidades e 60 lojas próprias.
Preocupação com o social
Ao longo dos anos a empresa apoiou a implantação de entidades importantes para o desenvolvimento das comunidades onde está inserida, mantendo programas de inclusão social para apenados, além de promoção da diversidade e apoio ao voluntariado. A empresa abraçou ações como a “Campanha Câncer de Mama no Alvo da Moda”; “Capacitação para Apenados”, “Curso de Costura”, com aulas gratuitas para pessoas da comunidade; “Junior Achievement”, fortalecendo ainda mais suas ações de sustentabilidade, e com o principal objetivo de despertar o voluntariado entre os colaboradores. Em grande parte, o sucesso da organização se deve ao seu quadro de colaboradores, dentre os quais estão diversos profissionais formados em Administração. O depoimento da gestora de Comunicação Institucional, Amelia Malheiros, assegura: “Sou formada em Administração de Empresas pela Universidade Regional de Blumenau (FURB). Minha formação me permitiu ter um olhar ampliado para questões de planejamento, liderança, organização e controle, que são habilidades desenvolvidas por um administrador em sua formação. É uma área multidisciplinar e que congrega muitos conhecimentos, habilidades e atitudes importantes para o administrador.” RBA • Maio/Junho de 2012
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notas
Atualidades do Brasil e do mundo
Gastos de brasileiros no exterior
No primeiro trimestre deste ano, os brasileiros gastaram cerca de R$5,38 bilhões no exterior, segundo o Banco Central (BC), 13,2% de crescimento em relação ao mesmo período de 2011 (R$4,75 bilhões). Em 2011, ainda de acordo com números do BC, os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 21,2 bilhões. Com isso, as despesas lá fora cresceram 29,2% frente ao ano de 2010 (US$ 16,42 bilhões) e bateram novo recorde da série histórica da instituição, que começa em 1947.
Foto: Shutterstock
Fonte: www.g1.globo.com
Greves demais De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), nos anos 2009 e 2010 ocorreram 964 greves no Brasil – 518 greves em 2009 e 446 em 2010. Para apuração desses resultados, o Dieese utilizou a base de dados do Sistema de Acompanhamento de Greves, desenvolvido e mantido pelo próprio departamento e que reúne informações das greves desde 1978. O sistema é abastecido com notícias sobre greves veiculadas em jornais impressos e eletrônicos e da imprensa sindical. Em 2010, o número de greves em empresas privadas (176) foi menor do que no funcionalismo público e nas estatais (269). Fonte: www.redebrasilatual.com.br
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Frases “A pior das corrupções não é aquela que desafia as leis, mas a que se corrompe a ela própria.” Louis Gabriel Ambroise (Visconde de Bonald), filósofo francês – 1754/1840
“Não se limite a se preparar para o amanhã. Procure também descartarse daquilo que já não faz mais sentido, que não é produtivo, que não contribui para os objetivos.” Peter Ferdinand Drucker Escritor, professor e consultor (1909-2005)
Números
250,8 milhões É o número de linhas ativas na telefonia móvel contabilizado no Brasil no final de março de 2012, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Somente em março deste ano, foram habilitados 3,2 milhões de novos telefones.
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As tábuas de Henry Ford Geraldo Duarte (Adm. e dicionarista)
Certa feita, fornecedores de peças para os motores dos automóveis produzidos por Henry Ford tomaram-se de desmedida surpresa. Mostraram-se revoltados com as detalhadas e minuciosas exigências estipuladas para as embalagens das entregas, julgando-as despropositadas e injustificáveis. Os componentes mecânicos deveriam ser acondicionados em caixas de madeira de espécie determinada. As dimensões das tábuas obedeceriam a medidas rigorosamente corretas, conforme estabelecidas. Ao invés de pregos para prendê-las, usariam parafusos de fixação especificados e os furos realizados em dimensões e lugares exatos, de acordo com as instruções fornecidas pelo comprador. Críticas a Ford pelos produtores foram inúmeras. “Esse cara é meio doido”. “Quem já viu tamanho absurdo?” - comentavam. Até os empregados da montadora estranharam, mesmo sabedores de que o patrão, além de excessivamente rigoroso no trabalho, possuía gênio esquisitíssimo. O volume das aquisições e o bom lucro a ser auferido pelos fabricantes fizeram-lhes aceitar as imposições e observar, criteriosamente, as especificações apresentadas. Depois de recebidos os caixotes, justificaram-se inteligentemente as estipulações do inventor da produção industrial em série, o fordismo. As tábuas formadoras dos caixões acondicionadores de peças, cujas dimensões foram previamente estipuladas, possuíam tamanhos perfeitos para o soalho de madeira do modelo do carro lançado naquela época. Os diâmetros e localizações dos buracos coincidiam, exatamente, com os feitos no chassi, possibilitando a pronta e rápida fixação, com economias de material e mão de obra. Coisa de gênio...
Terceirização de pessoal no setor público Nas estatais e no setor público, a contratação de pessoal pelos sistemas de comissão e terceirização avança a cada ano. Em 2011, a Câmara dos Deputados, por exemplo, abrigava 12.057 comissionados, enquanto o número de funcionários efetivos eram apenas 3.550, conforme dados publicados na própria página da Câmara. Na Petrobras eram 328.133 trabalhadores terceirizados, contra 81.918 funcionários concursados. Estas informações constam do relatório dos resultados 2011, enviados pela companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Fonte: Correio Brasiliense, 1º de abril de 2012.
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notas Exploração de metais no espaço
A empresa Planetary Resources, localizada em Bellevue, Washington (EUA), anunciou que está desenvolvendo espaçonaves robotizadas de baixo custo para missões de exploração de metais preciosos e minerais raros de asteroides em órbita próxima à da Terra. Além disso, a companhia planeja procurar água em asteroides a fim de abastecer depósitos de combustível orbitais que poderiam ser usados pela NASA e outras organizações para missões espaciais robotizadas e tripuladas. Os executivos da Google Eric Schmidt e Larry Page e o cineasta James Cameron – diretor de filmes de grande sucesso como Titanic e Avatar – estão entre os investidores do projeto da Planetary.
1. Competência técnica – tem a ver com a formação básica, especialização, experiências e vivências etc. 2. Os valores são importantes – integridade, ética, respeito pelos outros são fundamentais. 3. O preço também conta – o que a pessoa ganha é indicativo do seu valor no mercado. 4. Discurso positivo – colocar o foco nas soluções e não nos problemas é determinante. 5. Trabalhar o networking – é preciso investir na comunicação e na sua rede de contatos. 6. Redes sociais – hoje qualquer empresa, antes de recrutar um funcionário, tende a avaliar o seu perfil também por meio de informação disponível on-line. 7. Consistência – corresponde à marca pessoal versus a marca prometida. 8. Diferenciação – com um produto ou serviço que se diferencia da oferta existente, a possibilidade de sucesso é bem maior. 9. Valorização – aprender a potencializar as características mais fortes é muito importante na construção da marca pessoal.
Fonte: www.excelleres.com.b
Fonte: www.inovacaomarketing.com
Fotos: Shutterstock
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Nove passos para valorizar a sua carreira
99 milhões de computadores O número de computadores em uso no Brasil atingiu a marca de 99 milhões no mês de abril deste ano, de acordo com 23ª Pesquisa Anual de Tecnologia da Informação (TI), divulgada pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV). O número total de computadores em uso no país dobrou nos últimos quatro anos e, em 2012, devem ser vendidos cerca de 17,9 milhões de unidades. A pesquisa revela que, em seis anos, o Brasil passará a ter um computador por habitante. O percentual de computadores por habitante no Brasil (cerca de 51%) coloca o país acima da média mundial (42%). Nos Estados Unidos, há cerca de 354 milhões de computadores, ou 114% da população. www.diarioonline.com.br
Dois trilhões de dívidas em tributos Dados da Receita Federal indicam que os brasileiros devem R$2 trilhões – que dobrou em cinco anos e equivale à metade do Produto Interno Bruto (PIB) – em impostos e contribuições atrasados que não foram pagos pelos trabalhadores e pelas empresas. Metade desse montante – R$ 958,5 bilhões – está ainda na esfera da Receita, em cobrança administrativa. A maior parte é de responsabilidade de 3,6 milhões de empresas, que devem um total de R$ 830,6 bilhões e de 3,3 milhões de pessoas físicas que deixaram de pagar cerca de R$ 58,7 bilhões. www.noticiasfiscais.com.b
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Teste do bimestre
Descubra como
administrar seus ganhos
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o atual cenário de oferta diversificada de produtos e serviços no mercado, grandes diferenças de preço em artigos similares e, sobretudo, altas taxas de juros, não é adimissível que uma pessoa não controle suas contas, organize seu orçamento doméstico, planeje suas finanças. Descubra aqui, como você planeja e controla suas contas e suas compras, enfim: como aplica seu salário. Este teste foi baseado em artigos publicados pelo especialista em finanças pessoais Reinaldo Domingos, autor do livro Terapia financeira. Leia cada questão proposta e assinale uma única alternativa. Depois, acompanhe a reportagem que preparamos sobre finanças pessoais. Boa sorte! 1. Como você controla seus ganhos e gastos? a. ( ) Registro periodicamente todos os pequenos e grandes gastos e ganhos detalhadamente, por tipo de despesa/rendimentos. b. ( ) Registro somente os grandes ganhos e despesas. c. ( ) Começo o mês anotando, mas não concluo, ou deixo alguns itens sem anotar. d. ( ) Não registro meus gastos e ganhos em nenhum período do ano. 2. Você já parou para pensar em seus sonhos e objetivos de curto, médio e longo prazo? a. ( ) Sim, sempre faço essa reflexão e registro em um lugar que vejo frequentemente (agenda, caderno ou arquivo no computador). b) ( ) Sim, sempre faço esta reflexão, mas não registro. c) ( ) Somente faço planos de curto prazo. d) ( ) Não tenho claramente meus sonhos de curto, médio e longo prazo. 3. Você já fez um diagnóstico financeiro de sua vida? a) ( ) Uma vez por ano faço essa análise, registro o que eu ganho e o que gasto e faço uma reunião familiar mensal.
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b) ( ) Faço a análise, mas não registro em nenhum lugar. c) ( ) Faço essa análise quando estou em situação de desequilíbrio financeiro. d) ( ) Nunca fiz a análise de diagnóstico financeiro, nem me reúno com a família para falar sobre dinheiro. 4. Quando recebe seu salário e ganhos mensais: a) ( ) Reservo de 10% a 20% dos meus ganhos mensais para realização dos meus sonhos. b) ( ) Reservo 10% dos meus ganhos, mas ainda não sei como vou utilizar essa reserva. c) ( ) Não costumo guardar dinheiro, porém, estou equilibrado financeiramente. d) ( ) Não guardo dinheiro porque não consigo pagar todas as minhas despesas do mês. 5. Quando vai ao supermercado: a) ( ) Faço uma lista, pesquiso os preços antes de ir ao supermercado e levo encartes da concorrência para baixar preços. Sempre respeito o meu orçamento mensal para alimentação. b) ( ) Às vezes faço lista de compras e costumo pesquisar alguns preços e marcas mais baratas no próprio supermercado. RBA • Maio/Junho de 2012
c) ( ) Tenho uma ideia do que comprar, mas não costumo pesquisar preços. d) ( ) Não faço lista e compro os produtos que mais gosto. Geralmente compro alguns lançamentos. 6. Ao ir ao shopping, como você se comporta? a) ( ) Vou ao shopping para passear, mas me contenho, só compro o que está previsto em meu orçamento. b) ( ) Gosto de passear no shopping e, quando há promoções, geralmente compro. c) ( ) Passeio no shopping aos finais de semana, quando gosto de algum produto da vitrine, experimento e compro. d) ( ) Adoro shopping. Vou mais de três vezes por semana e sempre compro o que me agrada. 7. Como você costuma pagar suas compras? a) ( ) Sempre pesquiso o preço a vista do produto, peço desconto ou parcelo sem juros, sempre observando a disponibilidade do meu orçamento. b) ( ) Sempre pesquiso o preço do produto e faço o pagamento parcelado. c) ( ) Costumo usar cheque pré-datado, crediário e parcelamento no cartão, mas somente quando compro mais do que deveria. d) ( ) Sempre opto pelo parcelamento, crediário e pelo cheque pré-datado, por falta de disponibilidade financeira.
8. Você utiliza um orçamento financeiro que prioriza uma reserva de dinheiro mensal para a realização de seus sonhos? a) ( ) Sim, reservo dinheiro mensalmente para meus sonhos de curto, médio e longo prazo. b) ( ) Faço orçamento mensal financeiro, mas não priorizo meus sonhos. c) ( ) Utilizo orçamento, mas não preencho todos os meses. d) ( ) Não faço orçamento financeiro. 9. Onde você investe o seu dinheiro guardado? a) ( ) Guardo dinheiro aplicando no mercado financeiro (bancos, bolsas, previdência privada etc.) b) ( ) Invisto em imóveis para alugar e para aumentar meu patrimônio. c) ( ) Invisto em títulos de capitalização e ações com perfil arrojado. d) ( ) Nunca sobra dinheiro para investir. 10. Se você hoje ficar desempregado/a, por quanto tempo consegue manter o padrão de vida que leva atualmente? a) ( ) Por 20 ou 30 anos. b) ( ) Por até 10 anos. c) ( ) Por menos de 1 ano. d) ( ) Por apenas 1 a 3 meses.
Resultado Para cada resposta marcada na letra “a” some 5 pontos, na letra “b” 3 pontos, na letra “c” 1 ponto, e na letra “d” zero ponto. Acima de 35 pontos - Você está de parabéns! Suas respostas mostraram um elevado grau de educação financeira. A forma como você lida com o dinheiro está certinha! Continue se aprimorando e engorde o cofrinho cada vez mais para, aos poucos, você realizará todos os seus sonhos. De 34 a 20 pontos - Programar melhor seus gastos é uma boa maneira de controlar a conta corrente, mas não é a única. Também vale a pena estabelecer metas e estratégias para realizar seus desejos de consumo em curto, médio e longo prazo. Assim, você não se endivida. Abaixo de 20 pontos - Tudo indica que você tem pouca, ou nenhuma, educação financeira. Mas não precisa se desesperar. Afinal, para tudo há solução nessa vida. Comece anotando tudo detalhadamente: quanto você ganha e quanto gasta, negocie as dívidas (se houver) com o gerente do seu banco e corte as despesas que não são fundamentais. Logo, logo você estará no azul!
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Por João Humberto de Azevedo
De grão em grão... Brasileiros estão se endividando cada vez mais: é difícil, mas não impossível, reverter este quadro. A solução é planejamento.
Fotos: Shutterstock
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m um dia ensolarado de verão, a cigarra cantava feliz, enquanto a formiga trabalhava incansavelmente. – Por que não vem conversar comigo formiga, em vez de trabalhar tanto? Pergunta a cigarra. – Preciso juntar comida para o inverno que já está chegando e aconselho a fazer o mesmo, respondeu-lhe a formiga. – Por que hei de preocupar-me com o inverno? Comida não nos falta, respondeu a cigarra, olhando ao redor. A formiga não respondeu, continuou incansável o seu trabalho e foi-se embora. Quando o inverno chegou, a cigarra não tinha nada para comer, enquanto a formiga possuía uma provisão de comida, estocada durante o verão. RBA • Maio/Junho de 2012
Como a cigarra desta famosa fábula atribuída a Esopo e recontada por Jean de La Fontaine, a maioria dos brasileiros sucumbiu aos apelos de consumo, foi às compras e gastou mais do que podia. Resultado: conta corrente em vermelho, dívidas e inadimplência. “O brasileiro não leva a sério o planejamento financeiro, caso contrário não teríamos uma população tão endividada”, afirma Gracindo Vasconcelos de Andrade. Esta observação tem base nas recentes pesquisas da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP) e da LCA Consultores indicando que mais de 60% das famílias brasileiras têm dívidas. Ou seja, estão comprometidos aproximadamente 40% dos seus rendimentos anuais. “Para mudar esta situação, só há uma saída: planejando as finanças pessoais”, assegura Andrade, que é professor da graduação e pós-graduação na área financeira da Universidade Tiradentes (UNIT). Reinaldo Domingues, educador e terapeuta financeiro, traz outro dado sobre esta questão: “A inexistência de educação financeira é a grande causa do endividamento e da inadimplência, além do problema social, que está minando o orçamento da população brasileira mais idosa. Dos 24 milhões de pensionistas e aposentados, apenas 1% são independentes financeiramente”, argumenta. Domingues é presidente do Instituto DSOP de Educação Financeira e autor de vários livros sobre o tema, dentre eles Terapia Financeira, Livre-se das Dívidas e da série O Menino do Dinheiro. RBA • Maio/Junho de 2012
Se você poupar semanalmente R$30,00, durante 30 anos, terá no final deste prazo, juntado mais de meio milhão de reais.
Também para o professor Andrade, o fato de não existir no país uma cultura de planejamento financeiro talvez tenha como uma das causas viver-se em um país tropical cujo clima permite ir às compras quando melhor aprouver. “Além disso, não temos por aqui catástrofes significativas, como terremotos e tornados e, apesar de violência urbana, podemos sair de casa diariamente para ir às compras. Esta realidade levou a sociedade a não criar uma cultura de planejamento, não se preocupando em poupar para os momentos difíceis”, destaca o professor da UNIT. “Um dos grandes problemas, quando se fala em planejamento financeiro, é que as pessoas se assustam e se retraem porque pensam em fórmulas, planilhas e cálculos complexos”, registra Domingues, presidente do Institu-
to DSOP. E observa: “O que precisamos efetivamente fazer é nos organizarmos financeiramente. E não só controlar o dinheiro que entra e o que sai e chamar a isso de estar educado financeiramente”, simplifica. Ele garante que o ingrediente mais importante a ser abordado neste planejamento são os sonhos. “Se perguntarmos para qualquer pessoa agora quais são seus sonhos de curto prazo (até um ano), de médio prazo (até dez anos) e de longo prazo (acima de dez anos), certamente ela terá dificuldade em responder. Porque nossos avós ensinaram a nossos pais e eles a nós que, primeiro temos que pagar as contas e se sobrar algum dinheiro, aí sim poderemos ser felizes”. E destaca que é preciso quebrar este paradigma e para isso temos de ensinar aos nossos filhos, desde cedo, em casa e nas escolas, a necessidade de poupar para realizar seus sonhos.
Cenário instável
Além dessa falta de planejamento, de modo geral o brasileiro desconhece como é composto o seu rendimento e não sabe o quanto gasta. “As pessoas normalmente sabem o que ganham pelo contracheque e, mesmo assim, muitos não sabem qual é o seu rendimento bruto e quais as respectivas deduções. Desconhecem o valor depositado no FGTS ou mesmo quanto pagam de imposto de renda, pois só enxergam o valor líquido. Há ainda os que se baseiam unicamente pelo saldo da conta corrente, sem se preocupar com os juros pelo uso do cheque especial, perdendo a noção exata de seus rendimentos”, avalia Andrade, e 57
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Foto: Arquivo pessoal
Reinaldo Domingues
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mento financeiro já é uma tarefa difícil conter os gastos dentro do patamar das receitas, pior sem ele”, defende o professor Andrade. Ele acrescenta que nestas horas é preciso assumir uma postura conservadora, fazendo poucos gastos, comprando apenas o essencial e buscando fazer reservas, guardando parte dos ganhos para prevenir eventuais despesas, como uma doença em família, por exemplo. “Guardar parte dos ganhos, mesmo que pequena, em uma poupança ou outro tipo de investimento do mercado financeiro, pode ser o primeiro passo para realizar seus sonhos de adquirir o imóvel para um futuro mais tranquilo”.
Alerta máximo
Na opinião de outro especialista, Ricardo Pereira, consultor do programa de educação financeira Consumidor Consciente, da MasterCard, conta corrente no vermelho e dívidas são sintomas de descontrole na vida financeira: “Quem passa por uma situação delicada e sucumbe aos apelos de consumo precisa ficar em alerta máximo e rapidamente buscar o equilíbrio das finanças para evitar endividamento crônico”, adverte. Para ele, a dúvida que fica é justamente como proceder para colocar a vida financeira nos trilhos e ter tranquilidade para pensar no futuro. Como sair do vermelho e equilibrar novamente a vida financeira? O consultor da MasterCard assegura não ser muito complicado conseguir este equilíbrio financeiro. E sugere que se faça primeiro o levantamento das dívidas, anotando tudo: valores, parcelas, prazos de pagamento, RBA • Maio/Junho de 2012
nomes em possíveis negociações etc. “A ideia é montar, com esse levantamento, um diagnóstico de sua atual situação para priorizar dívidas volumosas e com juros maiores”, ensina. A segunda etapa deste plano é a negociação: após o levantamento, é hora de agir, buscar contato direto com os credores, pois eles têm o interesse em receber e certamente oferecerão algum tipo de proposta. Em seguida, Ricardo Pereira recomenda examinar seu orçamento, lembrando que existem despesas fixas, que precisam ser saldadas mensalmente, além da renegociação da dívida. “O pagamento de suas dívidas precisa caber dentro de seu orçamento. Assim, se a proposta oferecida pelo credor não estiver dentro de suas possibilidades, é hora de pensar em uma contraproposta”, complementa. Por sua vez o terapeuta financeiro, Ricardo Domingues, montou um roteiro básico para se iniciar um planejamento financeiro: Conscientização: Diagnosticar • Reúna a família para fazer o diagnóstico das despesas, incluindo as crianças. • Anote em uma planilha de apontamento de despesas seus ganhos e gastos. • Registre o que possui de bens móveis (veículos) e imóveis (casas). • Registre quanto tem de dinheiro guardado até hoje. • Registre suas dívidas (se for o caso). • Assuma o controle de sua vida financeira. • Descubra o seu “eu” financeiro. RBA • Maio/Junho de 2012
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Motivação: Sonhar Reúna a família e descubra os sonhos individuais e coletivos. Registre os sonhos de curto, médio e longo prazo. Levante quanto custam e em quanto tempo deseja realizá-los. Comece a reduzir os excessos de despesas e trocá-los pelos sonhos. Priorize os sonhos antes mesmo de sair gastando o dinheiro de que dispõe. Guarde dinheiro para todos os sonhos, inclusive o de independência financeira.
Equilíbrio: Orçar • Elabore o orçamento financeiro. • Faça projeções de médio e longo prazo no orçamento. • Priorize os sonhos antes das despesas no orçamento. • Analise suas despesas para reduzi-las ou mesmo eliminar as que for possível. • Não se esqueça de lançar as compras parceladas no orçamento. • Estabeleça quanto poderá destinar de sua renda mensal para saldar dívidas (se houver). • Respeite o padrão de vida permitido pelo orçamento.
O brasileiro não leva a sério o planejamento financeiro, caso contrário não teríamos uma população tão endividada. Gracindo Vasconcelos
Perseverança: Poupar • Defina o destino do dinheiro guardado a curto, médio e longo prazo. • Poupe um valor diferente para cada sonho a ser realizado. • Compreenda seu perfil como investidor.
Foto: Arquivo pessoal
O que precisamos efetivamente fazer é nos organizarmos financeiramente. E não só controlar o dinheiro que entra e o que sai e chamar a isso de estar educado financeiramente.
alerta: “Se o brasileiro tem dificuldade em controlar o quanto ganha – que para a maioria da população entra em sua conta de uma só vez –, imagine com as despesas que acontecem diariamente, muitas vezes com pagamento parcelados, acumulando parcelas de diferentes compras realizadas em períodos também diferentes”. “De fato, a maioria das pessoas realmente sabem o quanto ganham, mas desconhecem quanto e onde gastam”, ressalta Domingues e explica: “Não adianta somente registrar em planilhas e controles sofisticados o movimento financeiro. Temos de entender que a educação financeira está embasada em hábitos de como administrar e priorizar o dinheiro ganho”. Para o terapeuta financeiro, isso acontece “porque desde criança aprendemos que dinheiro é para gastar e não desenvolvemos o costume de poupar. Guardar parte do salário é uma prática salutar. Um exemplo concreto: se você poupar semanalmente R$30,00, durante 30 anos, terá no final deste prazo, juntado mais de meio milhão de reais. “Como diz o ditado: de grão em grão a galinha enche o papo. Respeitar o dinheiro, evitando desperdícios, é um dos princípios básicos da educação financeira”. Mesmo em um cenário instável de desemprego, custo de vida elevado, crise mundial, recessão, dúvidas e insegurança que estamos enfrentando atualmente é possível e necessário fazer um planejamento financeiro. “É exatamente neste cenário que o planejamento torna-se mais necessário. Se com o planeja-
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finanças • Poupe (guarde) entre 10% a 30% de seus ganhos. • Busque sempre o mellhor desconto como forma de poupar. • Diversifique os investimentos de acordo com o tempo de realização dos sonhos. • Acompanhe os resultados obtidos periodicamente. Especialistas em finanças pessoais são unânimes ao afirmar que a Caderneta de Poupança – apesar do baixo rendimento – é interessante para quem pode dispor de quantias pequenas, mas, com certeza,
não é o investimento ideal para acumular riquezas. O que eles sugerem é que as pessoas que possuem quantias pequenas utilizem a poupança até que este valor lhes permita acessar um fundo de investimento com baixa taxa de administração, como CDB ou até produtos de renda variável. Por exemplo, investindo R$250,00 por mês, a uma taxa de juros de 0,8% ao mês, no final de cinco anos a pessoa tem cerca de R$20 mil. É claro que quanto antes você começar a investir melhor. Mas, se você ainda não começou, não pense
que agora já é tarde. A verdade é que nunca é cedo ou tarde para começar, o mais importante é investir regularmente. Ricardo Pereira ressalta que dois fatores são muito importantes na gestão das finanças pessoais: disciplina e persistência. Ele dá um conselho prático. “Comece a guardar todo troco em moeda, colocando-a no famoso cofrinho. Mensalmente faça a contagem e deposite o valor em uma caderneta de poupança. Você vai ter uma grata surpresa com o valor que conseguiu poupar em um ano.
10 dicas para economizar
1. Reduza o limite do cheque especial e do cartão de crédito. 2. Faça uma faxina financeira reduzindo, por exemplo, 20% dos gastos em itens domésticos. 3. Compre alguns itens em grandes quantidades, em atacadistas. 4. Pesquise todas as despesas obrigatórias antes de fechar negócio. 5. Reserve parte do seu salário, mesmo que pequena, para investir em caderneta de poupança, por exemplo. 6. Habitue-se a perguntar quanto custa o produto à vista. Você pode ganhar um bom desconto. 7. Não seja escravo de produtos de grife. Muitas marcas menos conhecidas podem ser tão boas quanto as famosas. 8. Prefira opções de lazer mais baratas. 9. Analise com cuidado se aquele produto que quer comprar é realmente necessário. 10. Planeje suas compras, dedicando um tempo extra na pesquisa de preços.
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Foto: Shutterstock
Muitos são os conselhos que especialistas em finanças pessoais dão para economizar dinheiro. Selecionamos dez que você poderá seguir sem fazer grandes sacrifícios:
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Por João Humberto de Azevedo
A era dos tablets Foto: Via Brasília
Um pequeno "brinquedinho" que reúne possibilidades jamais imaginadas é o sonho de consumo de milhões de usuários da internet.
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era do computador pessoal está em vias de extinção, depois de mais de três décadas de ótimos serviços prestados em todo o planeta. É o que vaticinam os profetas da tecnologia. Entramos na era dos tablets quando, em 2010, Steve Jobs apresentou ao mundo o mais novo produto da Apple, batizado de iPad. Este aparelho portátil, plano, pequeno e de tela sensível ao toque, em curtíssimo espaço de tempo tornou-se a febre do mercado mundial. Os Tablets chegaram por aqui pouco depois do seu lançamento nos Estados Unidos e apesar do preço alto – no Brasil custa entre R$1.700,00 a R$2.500,00 – foi sucesso imediato de vendas, a ponto de formarem-se inúmeras e longas filas nas lojas e faltar produtos nos primeiros dias de venda. Em uma definição bem simples, trata-se de um computador de fácil manuseio e muito prático para se carregar. Com ele, pode-se navegar na web, acessar e-mails, editar documentos simples, assistir 62
vídeos, ver fotos e ouvir músicas. Ou seja, Jobs realizou o sonho de milhões de usuários. O profissional de turismo, Reinaldo Rosa, um dos mais empolgados usuários desses objetos mágicos, considera, no entanto, que apesar do surgimento do tablet o fim do PC (computador pessoal) está ainda longe de acontecer, “pois para redigir textos e trabalhar em escritórios, um desktop ainda é mais funcional. Sabemos que já está sendo aprimorado um aplicativo que transcreve o que se fala. Aí, sim, os teclados correm risco de serem aposentados e, por consequência, desktops e notebooks também”. Mas ainda assim a previsão é de que haverá uma etapa de crescimento, ainda que vagarosa, das vendas de PCs nos próximos dois anos, devendo alcançar a cifra de 500 milhões de unidades. Como existe uma gigantesca disponibilidade de aplicativos para tablets, eles são capazes de operar verdadeiros “milagres”. Rosa assinala que neste seu pe-
queno aparelho ele organiza agenda de trabalho, acompanha redes sociais, busca informações sobre programação de cinema, teatro etc. E ainda: consulta a lista de restaurantes, médico e outros profissionais, faz palavras cruzadas, acompanha a programação esportiva e consulta bulas de medicamentos. Como usuário destas ferramentas, avalia que a mobilidade e a conexão total com a internet em qualquer lugar e a qualquer hora, são os seus diferenciais: “Além do tablet eu possuo um smartphone, mas para leitura de um livro ou documento prefiro o primeiro, uma interface que permite fazer tudo com o toque dos dedos, sem necessidade de um mouse e um teclado”, ele ressalta. Por serem pequenos e leves e, consequentemente, portáteis, os tablets podem ser levados para qualquer lugar e utilizados em qualquer ponto do planeta. A avaliação de Rosa é de que, mesmo com preços nas alturas, vale a pena possuir um tablet, pois pode ser usado também RBA • Maio/Junho de 2012
como celular e computador. “Com um aplicativo é possível realizar ligações e se utilizarmos o sistema operacional iOS, muitas atividades computacionais podem ser desenvolvidas, com a vantagem de ainda utilizar o iCloud (computação nas nuvens)”, explica. Hoje, é comum observar profissionais das mais diversas áreas utilizarem esse aparelho nas visitas a clientes, por exemplo, para fazer demonstração técnica dos produtos. “Os tablets da Apple – eu possuo um Iphone e um iPad – aqui no Brasil não são baratos. O preço pode alcançar R$2.500,00, dependendo das suas especificações e capacidade de memória (varia de 16GB a 64GB, com ou sem 3G). Mas apesar do preço elevado, vale a pena, pois podem ser usados também como celular e computador”, esclarece Reinaldo e complementa: “E podem facilitar enormemente a vida dos estudantes, que poderão substituir – em algumas escolas já são uma realidade – pilhas de livros e cadernos, que os alunos são obrigados a carregar diariamente”, exemplifica. Para Rosa, estes aparelhos facilitam realmente a vida de seus usuários. “Não tenho receio de dizer que meu tablet é quase uma parte do meu corpo. Se acaba a bateria por meia hora, já fico agoniado”, confessa. E explica que a facilidade em operá-lo, pois são autoexplicativos, é algo ímpar e a praticidade de serem leves e fáceis de transportar aumenta o custo benefício desse brinquedinho. “Há pouco tempo, falei com um amigo em Dubai usando os app RBA • Maio/Junho de 2012
(aplicativos) Whatsapp, para troca de mensagens usando a internet e o Viber”, comemora. Para alguns futurólogos, em pouco tempo acontecerá a substituição definitiva dos livros impressos pelos virtuais. Rosa hesita em concordar que isso possa acontecer tão cedo. “Eu, particularmente, ainda prefiro ler o livro impresso, seja de ficção ou mesmo didático. Entretanto, com toda esta discussão sobre sustentabilidade, se for realmente demonstrado que os aparelhos são me-
Não tenho receio de dizer que meu tablet é quase uma parte do meu corpo.
nos prejudiciais que a derrubada de árvores para produzir o papel, sem dúvida, os tablets poderão tomar o lugar dos livros. Sem falar no espaço físico, pois um único tablet armazena centenas, talvez milhares de obras”, garante. Os produtos Apple são seus preferidos: “Se eu tivesse de sugerir a um amigo um destes aparelhos, não tenho dúvidas, indicaria um iPad; perfeito em termos de design, forma e facilidade de o usuário pilotar as ferramentas”, afirma Rosa. E confessa qual é seu sonho de consumo em relação a estes aparelhos: “Sonho possuir um iPad3 usando internet 4G, que só deve chegar ao Brasil em 2014. O aparelho tem a resolução da tela melhor que qualquer televisor e uma internet dez vezes mais rápida que os atuais”, finaliza.
Tablets: vendas devem dobrar em 2012 A Gartner, empresa de pesquisa em tecnologia da informação e consultoria, sediada em Stanford, Connecticut (EUA), prevê para este ano, que a venda de tablets atingirá 118,9 milhões de unidades em todo o mundo, quase o dobro do que foi comercializado em 2011 – cerca de 60 milhões de unidades. O iPad, da Apple, deve continuar a representar a maior parte das vendas no período, com 61,4% da fatia do mercado.
Reinaldo Rosa
Foto: Via Brasília
informática
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Por Tânia Mendes
O peso da beleza
Foto: Shutterstock
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ecente pesquisa comandada pelo professor Christian Pfeifer, da Universidade de Lüneburg (Alemanha), envolveu três mil pessoas e revelou aspectos surpreendentes do mundo dos negócios. Constatou, por exemplo, que beleza física é importante e significará muitos pontos na entrevista de emprego. E ainda, ao contrário do que muitos pensam, a aparência física conta mais para os funcionários homens e não apenas para mulheres. O professor Pfeifer confirmou também que salários, promoções e bonificações no trabalho estão diretamente relacionados à aparência física do funcionário e ao quanto ele seja ou não atraente. O estudo – publicado na revista Applied Economics Letters – deixa claro que a primeira impressão é a mais importante: “É possível que pessoas bonitas deixem uma marca melhor e mais duradoura nas entrevistas de emprego, ou que elas se saiam melhor nessa hora”, acredita o professor. A especialista em treinamentos de imagem e estilo, Vanessa Versiani, com mais de vinte anos de experiência em imagem e moda, concorda apenas em parte com os resultados do estudo de Pfeifer. “Acredito que também no Brasil a beleza seja tão importante quanto a inteligência, quando se trata do sucesso profissional. Neste caso, considero como beleza o cuidado com a própria imagem, que é fundamental para expressar sua competência, seu comprometimento. Exemplos disso são as eleições do presidente americano Barack Obama, do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff. Os três passaram por várias mudanças no visual durante o período de campanha eleitoral. No caso do ex-presidente Lula, não foi apenas o estilo das roupas que mudou, mas um conjunto de fatores que formam a imagem de uma pessoa. “Mudaram seus cabelos, sua barba, suas roupas, sua postura e até a forma de ele apresentar suas ideias”, acrescenta. Em relação à atual presidenta Dilma, Vanessa lembra que antes da RBA • Maio/Junho de 2012
“repaginada” a presidenta transmitia o arquétipo de avó, simpática e doce. “E para governar um país não queremos alguém com tais características. No discurso ela era uma. A imagem não era coerente com o discurso. Assim, a imagem de Dilma mudou, alinhando-se ao seu discurso, e a mulher que se tornou a primeira presidenta do Brasil tem novo corte de cabelos que deixa seu rosto mais retangular, reforçando a imagem de poder, de liderança”. Nem todos os profissionais que se dedicam à consultoria de imagem acreditam que a beleza possa significar grandes vantagens nos negócios ou no trabalho ou que tenha relação direta com os rendimentos. A elegância, a forma correta de se vestir, o comportamento adequado, a qualidade da comunicação, o respeito para si e para os outros, todo esse conjunto de atributos ajuda a compor a imagem pública de cada pessoa. “Se considerarmos como beleza - que é algo relativo – o cuidado com a própria imagem e a coerência com o cargo ocupado, não tenho dúvidas que as pessoas bonitas tenham melhores rendimentos. Ao contrário daquela velha máxima
que acham que beleza e competência não podiam conviver juntos, a realidade atual mostra que é necessário, tanto para homens como para mulheres, hoje em dia, cuidar de sua imagem se querem ser realmente bem sucedidos”, enfatiza Vanessa.
Algo mais
Vanessa Versiani, MBA em marketing pela Escola Superior de Publicidade e Marketing (ESPM), observa que as pessoas de destaques em blogs e sites de street fashion geralmente usam as tendências da moda a seu favor. “Ninguém considera como referência uma pessoa absolutamente comum. É preciso oferecer algo a mais, mostrar algo a mais. E, de preferência, ter conteúdo para manter esta imagem. Mas não adianta uma imagem moderna se a mentalidade é antiquada”, ensina Vanessa, e questiona: “O que quero dizer com isso? Que toda pessoa, sabendo se cuidar, tendo bom senso e bom gosto, pode ser admirada, mesmo estando fora dos padrões de beleza atuais. E, além disso, pode também ter muito mais sucesso na vida pessoal e na profissional se investir não só
no conhecimento mas também na imagem pessoal”. Por outro lado, pessoas que não nasceram com traços perfeitos podem melhorar muito cuidando de sua imagem, buscando seus pontos fortes – físicos e comportamentais – e destacá-los. “Certamente essas pessoas ganhariam muito se investissem em si mesmas”, recomenda e acrescenta que se a pessoa não conhece a concorrência e já se considera pior, a falha é dela. Para muitos, a beleza feminina está relacionada à falta de inteligência. “É uma ideia ultrapassada e machista. Quem acredita nisso é quem ainda acredita na ideia ultrapassada de que cuidar da aparência é coisa de mulher e que mulher é menos capaz que homem. Provas de que essas ideias são totalmente equivocadas: pessoas como o jogador David Beckham, vaidoso no seu modo de vestir, ou o próprio jogador do Santos Neymar, que constantemente inventa cortes e cores nos cabelos e já contratou consultor de imagem. Prender-se a ideias antigas sem rever seus conceitos é típico de quem dificilmente vai ter sucesso na vida”, finaliza a consultora.
Capital erótico Os elementos do que é feito o “capital erótico”, termo cunhado por Catherine Halkim, no livro Honey money: the power of erotic capital (Dinheiro doce, o poder do capital erótico). 1. Beleza - Os estudos mostram que traços convencionais e simetria facial contribuem para tornar uma pessoa atraente, assim como o tom de pele. 2. Sensualidade - Deriva de um corpo atraente e da forma como a pessoa se move, fala e se comporta. 3. Habilidades sociais - Incluem charme, graça, capacidade de interagir e se fazer gostar. 4. Vivacidade - Pessoas cheias de vida podem ser muito atraentes. 5. Apresentação - As pessoas que se vestem bem tornam-se mais atraentes do que as outras. 6. Sexualidade - Só é percebido na intimidade. RBA • Maio/Junho de 2012
Fonte: www.methodus.com.br
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comportamento
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CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO – CFA
Presidente: Adm. Sebastião Luiz de Mello Setor de Autarquias Sul, Qd. l, Bloco L, Ed. Conselho Federal de Administração Brasília/DF • CEP: 70070–932
XXii eNBra
encontro Brasileiro de administração
CONSELHOS REGIONAIS DE ADMINISTRAÇÃO – CRAs CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO ACRE (CRA-AC) Presidente:Adm. MARCOS CLAY LÚCIO DA SILVA Av. Brasil nº 303 - Sala 601 - Centro Empresarial Rio Branco - Centro - 69900-191 - RIO BRANCO/AC Fone: (68) 3224-1369 E-mail: craacre@gmail.com - Home Page: www.craac.org.br Horário de funcionamento: das 8 horas às 17h30min / Atend. Público: 8 horas às 12 horas CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE ALAGOAS (CRA-AL) Presidente:Adm. ARMANDO LÔBO PEREIRA GOMES Rua João Nogueira nº. 51 - Farol - 57021-400 - MACEIÓ/AL Fone: (82) 3221-2481 - Fax: (82) 3221-2481 E-mail: presidencia@craal.org.br; gabinete@craal.org.br - Home Page: www.craal.org.br Horário de funcionamento: das 7 horas às 13 horas
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO PARANÁ (CRA-PR) Presidente: Adm. GILBERTO SERPA GRIEBELER Rua Cel. Dulcídio nº 1565 - Água Verde - 80250-100 - CURITIBA/PR Fone: (41) 3311-5555 - Fax: (41) 3311-5566 E-mail: presidencia@cra-pr.org.br - Home Page: www.cra-pr.org.br Horário de funcionamento: das 9 horas às 18 horas
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CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE PERNAMBUCO (CRA-PE) Presidente: Adm. ROBERT FREDERIC MOCOCK Vice-Presidente no exercício da Presidência do CRA-PE Rua Marcionilo Pedrosa nº 20 - Casa Amarela - 52051-330 - RECIFE/PE Fone: (81) 3268-4414/3441-4196 - Fax: (81) 3268-4414 E-mail: cra@crape.com.br - Home Page: www.crape.com.br Horário de funcionamento: das 8 horas às 14 horas / Atend. Público 08 horas às 12 horas
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO AMAZONAS (CRA-AM) Presidente:Adm. JOSÉ CARLOS DE SÁ COLARES Rua Apurinã, 71 - Praça 14 - 69020-170 - MANAUS/AM Fone: (92) 3303-7100 - Fax: (92) 3303-7101 E-mail: conselho@craamazonas.org.br - Home Page: www.craamazonas.org.br Horário de funcionamento: das 8 horas às 17h30min
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO PIAUÍ (CRA-PI) Presidente:Adm. MARIA DE LOURDES DE MELO SALMITO MENDES Rua Áurea Freire, nº 1349 - Jóquei - 64049-160 - TERESINA/PI Fone: (86) 3233-1704 - Fax: (86) 3233-1704 E-mail: administrativo@cra-pi.org.br - Home Page: www.cra-pi.org.br Horário de funcionamento: das 12 horas às 19 horas
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DA BAHIA (CRA-BA) Presidente:Adm. ROBERTO IBRAHIM UEHBE Av. Tancredo Neves nº 999 - Ed. Metropolitano Alfa - Salas 601/602 - Caminho das Árvores - 41820-021 SALVADOR/BA Fone: (71) 3311-2583 - Fax: (71) 3311-2573 E-mail: cra-ba@cra-ba.org.br - Home Page: www.cra-ba.org.br Horário de funcionamento: das 9 horas às 17h30min
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO RIO DE JANEIRO (CRA-RJ) Presidente:Adm. WAGNER SIQUEIRA Rua Professor Gabizo nº 197 - Edf. Belmiro Siqueira - Tijuca - 20271-064 - RIO DE JANEIRO/RJ Fone: (21) 3872-9550 - Fax: (21) 3872-9550 E-mail: secretaria@cra-rj.org.br - Home Page: www.cra-rj.org.br Horário de funcionamento: das 9 horas às 17 horas
Pacto Global: a contribuição da Administração para uma sociedade mais justa e sustentável 5 A 7 dE nOvEMbRO dE 2012
vIvO RIO
inscrições
av. infante Dom Henrique, 85 - Flamengo - rio de Janeiro
submissão de artigos valores
Os artigos encaminhados ao XXII ENBRA – Encontro
até 06/07/12
até a partir de 06/09/12 07/09/12
Brasileiro de Administração / VIII Congresso Mundial
Profissionais Registrados e quites com o CRA
R$ 380,00
R$ 480,00
R$ 580,00
nadas ao temário dos eventos e poderão ser aprovados
Estudantes de Administração
R$ 240,00
R$ 290,00
R$ 340,00
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE RONDÔNIA (CRA-RO) Presidente:Adm. EVA DA SILVA ALBUQUERQUE Rua Tenreiro Aranha nº 2.978 - Olaria - 78902-050 - PORTO VELHO/RO Fone: (69) 3221-5099/3224-1706 - Fax: (69) 3221-2314 E-mail: presidencia@craro.org.br - Home Page: www.craro.org.br Horário de funcionamento: das 8 horas às 17 horas/Atend. Público 08 horas às 14 horas
Membros das Instituições Apoiadoras/ Patrocinadoras
R$ 450,00 R$ 550,00 R$ 650,00
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE GOIÁS (CRA-GO) Presidente: Adm. JOÃO DIVINO DE BRITO Rua 1.137, Nº 229, Setor Marista - 74180-160 - GOIÂNIA/GO Fone: (62) 3230-4769 - Fax: (62) 3230-4731 E-mail: crago@crago.org.br - Home Page: www.crago.org.br Horário de funcionamento: das 8:30 horas às 17:30 horas
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE RORAIMA (CRA-RR) Presidente:Adm. CEZAR CARLOS SOTO RIVA Avenida Santos Dumont, 1952 - Bairro 31 de Março - 69305-340 - BOA VISTA/RR Fone: (95) 3624-1448 - Fax: (95) 3624-1448 E-mail: crarr@crarr.org.br; presidente@crarr.org.br; Home Page: www.crarr.org.br Horário de funcionamento: das 7h30min às 18 horas
Outros profissionais/ interessados
R$ 580,00
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO MARANHÃO (CRA-MA) Presidente: Adm. ISABELLE CRISTINE RODRIGUES FREIRE MARTINS Rua José Bonifácio, 920 - Centro - 65010-020 - SÃO LUIS/MA Fone: (98) 3231-4160/3231-2976 - Fax: (98) 3231-4160/231-2976 E-mail: crama@cra-ma.org.br/financeiro@cra-ma.org.br - Home Page: www.cra-ma.org.br Horário de funcionamento: das 8 horas às 14 horas
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE SANTA CATARINA (CRA-SC) Presidente:Adm. JOSÉ SEBASTIÃO NUNES Av. Pref. Osmar Cunha 260 - 7º andar Sala: 701 a 707/ 801 a 807 - Ed. Royal Business Center - 88015-100 - FLORIANÓPOLIS/SC Fone: (48) 3224-4181/6545/8622 - Fax: (48) 3224-0550 E-mail: crasc@crasc.org.br - Home Page: www.crasc.org.br Horário de funcionamento: das 8 horas às 18 horas
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO CEARÁ (CRA-CE) Presidente:Adm. ILAILSON SILVEIRA DE ARAÚJO Rua Dona Leopoldina nº 935 - Centro - 60110-001 - FORTALEZA/CE Fone: (85) 3421-0909/3421-0901 - Fax: (85) 3421-0900 E-mail: presidente@cra-ce.org.br - Home Page: www.cra-ce.org.br Horário de funcionamento: das 8:30 horas às 18:30 horas
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO RIO GRANDE DO NORTE (CRA-RN) Presidente:Adm. IONE MACÊDO DE MEDEIROS SALEM Rua Coronel Auriz Coelho nº 471 - Lagoa Nova - 59075-050 - NATAL/RN Fone: (84) 3234-6672/9328 - Fax: (84) 3234-6672/9328 E-mail: cra-rn@crarn.com.br - Home Page: www.crarn.com.br Horário de funcionamento: das 12 horas às 18 horas
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL (CRA-DF) Presidente:Adm. CARLOS ALBERTO FERREIRA JÚNIOR SAUS - Quadra 6 - 2o. Pav. - Conj. 201 - Ed. Belvedere - 70070-915 - BRASÍLIA/DF Fone: (61) 4009-3333 - Fax: (61) 4009-3399 E-mail: presidencia@cradf.org.br, - Home Page: www.cradf.org.br Horário de funcionamento: das 9 horas às 17 horas
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO RIO GRANDE DO SUL (CRA-RS) Presidente:Adm. CLÁUDIA DE SALLES STADTLOBER Rua Marcílio Dias nº 1030 - Menino Deus - 90130-000 - PORTO ALEGRE/RS Fone: (51) 3014-4700/3014-4769 - Fax: (51) 3233-3006 E-mail: diretoria@crars.org.br;secretaria@crars.org.br - Home Page: www.crars.org.br Horário de funcionamento: das 8h30min às 17h30min
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO ESPIRITO SANTO (CRA-ES) Presidente:Adm. MARCOS FELIX LOUREIRO Rua Aluysio Simões, 172 - Bento Ferreira - 29050-632 - VITÓRIA/ES Fone: (27) 2121-0500 - Fax: (27) 2121-0539 E-mail: craes@craes.org.br - Home Page: www.craes.org.br Horário de funcionamento: das 9 horas às 18 horas
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE MATO GROSSO (CRA-MT) Presidente: Adm. ÁLVARO SCOLFARO Rua 05 - Quadra 14 - Lote 05 - CPA - Centro Político e Administrativo - 78050-900 CUIABÁ/MT Fone: (65) 3644-4769 - Fax: (65) 3644-4769 E-mail: cra.mt@terra.com.br - Home Page: www.cramt.org.br Horário de funcionamento: das 8 horas às 17h30min
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE SÃO PAULO (CRA-SP) Presidente:Adm. WALTER SIGOLLO Rua Estados Unidos nº 865/889 - Jardim América - 01427-001 - SÃO PAULO/SP Fone: (11) 3087-3208/ 3087-3459 - Fax: (11) 3087-3256 E-mail: secretaria@crasp.gov.br - Home Page: www.crasp.com.br Horário de funcionamento: das 8 horas às 17h30min/Atend. Público 9 horas às 17 horas
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE MATO GROSSO DO SUL (CRA-MS) Presidente: Adm. HARDUIN REICHEL Rua Bodoquena nº 16 - Amambaí - 79008-290 - CAMPO GRANDE/MS Fone: (67) 3316-0300 E-mail: presidencia@crams.org.br - Home Page: www.crams.org.br Horário de funcionamento: das 8 horas às 17h30min
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE SERGIPE (CRA-SE) Presidente:Adm. CARLOS MENEZES CALASANS ELOY DOS SANTOS Rua Senador Rollemberg, 513 - São José - 49015-120 - ARACAJU/SE Fone: (79) 3214-2229/3214-3983 - Fax: (79) 3214-3983/3214-2229 E-mail: cra-se@infonet.com.br;presidencia.crase@infonet.com.br - Home Page: www.crase. org.br. Horário de funcionamento: das 8 horas às 12 horas e 13 horas às 17 horas
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE MINAS GERAIS (CRA-MG) Presidente: Adm. PEDRO ROCHA FIÚZA Avenida Afonso Pena nº 981 - 1o. Andar - Centro - Ed. Sulacap - 30130-907 - BELO HORIZONTE/MG Fone: (31) 3274-0677 - 3213-5396 - Fax: (31) 3273-5699/3213-6547 E-mail: presidencia@cramg.org.br - Home Page: www.cramg.org.br Horário de funcionamento: das 8 horas às 18 horas
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE TOCANTINS (CRA-TO) Presidente:Adm. ROGÉRIO RAMOS DE SOUZA Quadra 104 Sul, Rua SE 01, Conjunto 01, Lote 25, Sala 02 - Centro Empresarial Norte Centro - 77020-014 - PALMAS/TO Fone: (63) 3215-1240/3215-8414 E-mail: atendimento@crato.org.br - Home Page: www.crato.org.br Horário de funcionamento: das 8 horas às 18 horas
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO PARÁ (CRA-PA) Presidente: Adm. JOSÉ CÉLIO SANTOS LIMA Rua Osvaldo Cruz nº 307 - Comércio - 66017-090 - BELÉM/PA Fone: (91) 3202-7889 - Fax: (91) 3202-7851 E-mail: gabinete@crapa.org.br / presidencia@crapa.org.br - Home Page: www.crapa.org.br Horário de funcionamento: das 9 horas às 15 horas
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CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DA PARAIBA (CRA-PB) Presidente: Adm. MOISÉS MARQUES DA SILVA Av. Piauí nº 791 - Bairro dos Estados - 58030-331 - JOÃO PESSOA/PB Fone: (83) 3224-3101/3243-3123 E-mail: crapb@crapb.org.br - Home Page: www.crapb.org.br Horário de funcionamento: das 8 horas às 12 horas e 13 horas às 17 horas
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pelo Comitê Científico em duas modalidades: apresentação oral ou exposição de pôster. Cada artigo será submetido a três avaliadores utilizando o sistema "blind review" a fim de assegurar o anonimato e preservar o resultado do processo. Os artigos estarão vinculados ao número de inscrição e os nomes dos autores dos artigos aprovados somente serão divulgados após o término do processo de avaliação.
Pagamento em até 12 vezes pelo Cartão de Crédito. A inscrição nos eventos inclui ainda a participação no coquetel de abertura, na apresentação dos artigos, na dramatização e debate “O Rei Lear”, obra imortal de William Shakespeare e no show do Bloco Mulheres de Chico.
Prazos Submissão de artigos
09/04/2012 a 31/08/2012
Aprovação dos trabalhos
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Inscrição do autor/co-autor
08/10/2012
a programação completa, o regulamento de submissão de artigos e mais informações estão disponíveis no site www.enbra-rio.com realização:
Relação atualizada até o dia 8 de fevereiro de 2012
RBA • Maio/Junho de 2012
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