ÍNDICE
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CAPA
Letícia Santiago
Foto: Ricardo Xavier Beleza: Paulo Carvalho e Douglas Carvalho Calçado: Ana Amaral Figurino: Filó, Lisbela e Vitrine Acessórios: Floriana e Filó
18 Autoconfiança 28 Investimento, nova marca Magia da Terra 42 Atendimento, a alma do negócio 56 Superação, a história de Vascon 78 Ame seu trabalho, ou... 86 Profissão, Ana Paula Padrão 96 Cadastro de clientes 102 Santo sapateiro 114
Moda, as tendências para o verão 2015
128 Grandes ideias 4 - Risa
editorial
A rua invade a moda Em 2015, a moda será invadida pela cultura das ruas. Com base nos acontecimentos presenciados desde junho de 2013, como os protestos e passeatas nas principais cidades do país, as tendências para o setor calçadista, de vestuário e acessórios volta os olhos para o cotidiano, as necessidades e expectativas das pessoas que vivem nos centros urbanos, externadas na street art, no grafites, na poesia da rua, enfim, no caos urbano. Esse é o foco desta Edição da Risa, que também traz uma matéria sobre a ex-BBB, Letícia Santiago, a mineira de Diamantina que conquistou o Brasil na edição 2014 do
EXPEDIENTE
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Diretor Executivo Ricardo Xavier
Revisão João Hilário
Editor Chefe Valter Junior
Criação Rui Fernandes e Rafael Xavier
Administrativo Andresa Santos
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reallity e uma história surpreendente. Um dos maiores estilistas de bolsas do mundo, Roberto Vascon, já foi até mendigo em Nova Iorque. Para mostrar o valor do marketing em tempos de crises e incertezas do mercado, mostramos como a Nike aumentou seu faturamento investindo em publicidade antes da Copa do Mundo. A diversificação também é um ponto tocado pela Risa. Trazemos exemplos de empresas de calçados que se tornaram também grandes marcas de roupas, acessórios e artigos esportivos como a Adidas, Puma e Havaianas. Reinvente-se com a Risa. Boa Leitura!
Assistente de Arte Fernanda Costa e Pedro Xavier
Colaboradores Cássio, Hilário, Kenya, Rejane, Fotografia e tratamento Saulo e Wilson André Azevedo
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baby Por Valter Junior
A moda aos pés das crianças
O mercado infantil cresce assustadoramente 15% ao ano e gera cerca de 50 bilhões. Mas encarar a concorrência e manter saudável os pés de crianças e adolescentes não é missão para qualquer um
Marilene Santos e Júlio César, sócios da Nenejú
O mercado infantil no Brasil está longe de ser uma brincadeira. Segundo um levantamento feito pela Universidade de São Paulo (USP), o segmento levanta cerca de 50 bilhões por ano (24 bilhões puxados pelo setor de roupas e calçados) e apresenta crescimento anual de 14%. Enquanto a produção de calçados no Brasil cresceu 5,5%, passando de 819 milhões para 864 milhões de pares, somente o segmento infantil cresceu 12,7%, produzindo quase 190 milhões de pares no último ano.
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O Brasil possui cerca de 46 milhões de pessoas com idade entre 0 e 14 anos. Com o aumento do acesso das crianças e adolescentes aos meios de comunicação como televisão, celular e internet, eles passaram a influenciar diretamente no consumo das famílias. Elas não escolhem mais apenas os brinquedos, mas também as roupas, os calçados a comida. E como em muitos casos não dá pra dizer não, a melhor opção é escolher um produto de qualidade que atenda ao mesmo tempo as expectativas das crianças e dos pais.
baby
“Em primeiro lugar visamos o conforto da criança e utilizamos somente materiais de excelente qualidade que proporcionam conforto para os pés”
Em Nova Serrana, os sócios Marilene Fátima Ferreira dos Santos e Júlio César Aleixo Ferreira, comandam a empresa de calçados Nenejú e conhecem bem a realidade do mercado infantil. Fundada no ano de 2000, a Criações Nenejú produzia calçados para recém-nascidos. Com a experiência adquirida e a preocupação com a qualidade passou também a produzir para crianças e adolescentes. Mas nem tudo foi diversão. Quando o assunto é criança, os pais não economizam em qualidade, conforto, aliás, exigem esses requisitos em qualquer produto direcionado aos seus filhos. “Hoje em dia os pais querem também que seus filhos andem na modinha, então, temos que pensar nisso, mas em primeiro lugar visamos o conforto da criança e utilizamos somente materiais de excelente qualidade que proporcionam conforto para os pés”, diz a sócia Marilene. Como consequência do crescimento do mercado infantil em todos os segmentos, o aumento da concorrência gerou muitas dificuldades para quem já estava no negócio. “Existem produtos de várias linhas, preços e modelos, então buscamos sempre inovar na qualidade dos nossos produtos e manter o custo baixo para termos sempre nosso espaço no mercado e agradar os pais, já que criança gera muito gasto”, ressalta Júlio César.
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Criançada na Moda
“Andar” ou “estar” na moda, deixou de ser capricho de adulto e passou a ser quase uma necessidade de todos os públicos. Crianças e adolescentes influenciam cada vez mais no consumo familiar, exigindo, marcas e estilos de roupa e calçados específicos, que atendam seus gostos e os deixem “descolados” para fazer parte de determinados grupos sociais. Este grupo, incentivado pela mídia, quer se parecer com seus ídolos, ou em alguns casos, querem lançar uma moda totalmente diferente da que vêem na TV, na internet e nas ruas. Ou seja, crianças e adolescentes estão mais autônomos quando o assunto é consumir. “Assim como no mundo adulto a criançada também quer andar na moda. Então buscamos sempre andar colado com a moda infantil, botinhas descoladas para o inverno, sapatilhas diferenciadas, botinhas masculinas, sapatênis com detalhes e papetes em diversos modelos”, conta Ferreira. Para atender esta demanda, sem deixar a qualidade de lado as empresas buscam alinhar matéria prima de ponta e design arrojado. “Nossas coleções são desenvolvidas com tecidos e curvins macios e dublados. Temos uma sola para cada tipo de coleção, para
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agregar valor e conforto aos variados modelos. Além disso, buscamos desenvolver as coleções com base nas tendências da moda”, conta Ferreira. A Nenejú produz atualmente cerca de 700 pares por dia e possui 30 colaboradores. Seus representantes estão espalhados por vários estados e seus produtos (Neneju e Pitanguinha) em todo o Brasil. Para crescerem e se destacarem no mercado, os sócios salientam que é importante valorizar os colaboradores, fornecedores, representantes e também os clientes, que são o alicerce da empresa e de fundamental importância para o crescimento de qualquer organização. Para Marilene e Júlio, que há 13 anos calçam os pés da criançada, o segredo é manter uma boa parceria com colaboradores, clientes, e representantes, principalmente, dar suporte no pós-venda. “Tais qualidades são de importância vital para vencer as dificuldades encontradas durante alguns períodos do ano, quando a demanda é pouca”, finalizam os sócios. Os produtos e um pouco mais da história da Criações Nenejú podem ser conhecidos no site www.neneju.com.br. A empresa está situada na rua João Batista Guimarães, 1.131, bairro São Geraldo, em Nova Serrana – MG.
artigo
Por Leila Navarro
Invista na autoconfiança
Tenho observado uma movimentação bem interessante no mundo corporativo. Atuo como palestrante profissional há 15 anos, mas me comporto e trato a minha carreira como se eu tivesse um ou dois anos de presença ativa no mercado. Se eu não permanecer atenta, a diferença entre a minha marca profissional e a de um profissional com pouco tempo de carreira, pode ser zero. O tempo de caminhada profissional deixou de ser garantia de posicionamento. Isso tem se transformado muito rapidamente de algumas décadas para cá e, com a velocidade da comunicação e das mudanças, os anos de carreira tem sido cada vez mais mero detalhe. Tem muito profissional novinho de
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idade e de experiência, mas com uma capacidade tremenda de fazer conexões e associações extraordinárias. A habilidade com tecnologia e o acesso ao conhecimento gerado na internet estreita mundos, realidades, sociedades e geram novas possibilidades, o que justifica o surgimento de tantas inovações! Uma boa parte dos jovens dessa nova geração tem o empreendedorismo nas veias! A maioria trabalha por um ideal e não tem medo de desbravar o novo. Isso faz muita diferença! Mas esse comportamento não deve ser encarado como ameaça pelos profissionais mais maduros e sim como perspectiva de novos negócios, novas possibilidades! A questão é a perspectiva que cada um se coloca!
artigo
A autoconfiança é uma habilidade muito importante para todo e qualquer profissional e pode ser um grande diferencial, que é desenvolvido com exercício e treino. Pense em um jogador de basquete! Ele precisa treinar lances, aperfeiçoar técnicas, ser persistente e ter autodisciplina! Investe tempo para ter excelência e conquistar vitórias. A autoconfiança se adquire cada vez que uma pessoa/profissional reconhece um acerto, um aprendizado. O sucesso de muitos empreendedores tem origem justamente no desenvolvimento da autoconfiança, independentemente do seu tempo de mercado. A falta dessa habilidade pode se manifestar em sentimentos de incapacidade, impotência e dúvidas paralisantes. Quem não confia em si tem muita dificuldade para enfrentar desafios e a cada fracasso, quando acontece, confirma uma sensação de incompetência e muito sofrimento. A vida do empreendedor deve ser comparada a um relacionamento. Cada um de nós precisa ter coragem de perguntar se seríamos capazes de atrair, seduzir e conquistar a pessoa amada que convive conosco hoje. O meu termômetro para avaliar se devo continuar investindo em um negócio parte de três princípios: estou me divertindo, estou aprendendo e estou ganhando dinheiro. O divertimento é o prazer da alma na matéria, aprender é o desenvolvimento como ser humano, ganhar dinheiro significa que as pessoas precisam do que sei e faço. Tudo isso tem um propósito, mas torna-se uma condição simplista se não for alicerçado em valores, sentido de vida e amor, então não vale a pena. Mais que tempo de carreira, o sucesso hoje exige urgência, consciência constante e o saber lidar com todas as exigências de um mercado altamente competitivo com qualidade de vida. Haja desafio! Mas, vale a pena.
“Leila Navarro é autora de vários livros e uma das palestrantes mais requisitadas do Brasil, ministrando palestras em todo o Brasil e na Europa.”
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modernidade
Smartphone
Diálogo 24 horas por dia Por Professor Menegatti
Em média um adolescente envia mais de 2.200 mensagens de texto por mês. Li uma matéria de uma menina que enviou, em um único mês, 6.473 mensagens. Veja como os smartphone estão atrapalhando a vida dos nossos jovens e adolescentes: Não está aberto ao novo: acredite se quiser, mas um estudo descobriu que as pessoas que mandam mais mensagens são mais propensas a rejeitar novas palavras. As pessoas que mais aceitam novas palavras são as que leem revistas e livros. Mensagens mentirosas: as pessoas mentem com mais facilidade em mensagens de texto do que pessoalmente. Além disso, as pessoas que descobriram as mentiras, em mensagens de texto, ficaram mais irritadas do que as vítimas das mentiras presenciais. Faz mal à saúde: uma pesquisa feita com 200 estudantes, depois de 24 horas sem mensagens de texto ou outras mídias, mostrou que muitos deles estavam experimentando a ansiedade, a dificuldade de concentração e outros sinais de abstinência. Qualidade do sono ruim: 4 em cada 5 estudantes que dormem com o celular ao lado da cama, acordam para responder mensagens durante a madrugada. Como não descansam o suficiente, acabam por afetar suas habilidades cognitivas, ou seja, sua capacidade de percepção, memória e movimentos ficam mais lentos durante o dia.
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investimento
Magia da Terra Por Victor Barbieratto
Nova Marca e Novo Posicionamento
Buscando um novo posicionamento para sua marca, a Magia da Terra procurou, em novembro de 2013, o creek design studio para começarem uma parceria de projetos de design gráfico, de produtos e também de estratégia de coleções. Como parte deste processo, foi feita a validação do posicionamento e visual da marca Magia da Terra perante o mercado e seus concorrentes diretos e indiretos. A partir desta análise, o projeto de branding foi iniciado, seguindo o passo-a-passo de Alina Wheeler no livro “Design de Identidade de Marca” – processo que é seguido pelo creek design studio em todos os projetos de branding.
O processo de projetos de branding
A pesquisa com a empresa foi efetuada, gerando assim uma estratégia de atuação, buscando agregar mais valor aos produtos, além de um distanciamento do mercadocomum do polo calçadista no qual a Magia da Terra se encontra instalada. A marca anterior carregava um forte conceito, que deveria delimitar todas as diretrizes para o novo design da marca. Porém, como era representada anteriormente, a marca era de difícil aplicação, pois tinha um ícone representado pela foto de uma flor-de-lis, o que impossibilita muitas ações pertinentes aos designers gráficos e de produtos. Além disso, a fonte utilizada era muito comum, sem causar a diferenciação visual para os clientes da marca.
Marca anterior da Magia da Terra
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investimento
A flor-de-lis remete à monarquia francesa e significa pureza de corpo e alma, luz e perfeição. Evoca a hora, ética, cortesia e lealdade, e principalmente o amor ao próximo. Todos estes valores são importantes para a Magia da Terra, confirmando mais uma vez a assertividade na aplicação deste elemento. Foi feito, inicialmente, um estudo de formas da flor-de-lis, buscando extrair deste ícone os seus elementos mais significativos, para que fosse gerada uma marca forte, expressiva e que tivesse facilidade de aplicação na comunicação e nos produtos da Magia da Terra. O estudo englobou muitas representações da flor-de-lis, pois a adoração das pessoas pelos seus significados existe há tempos e a mesma é aplicada em diversas plataformas.
Estudo de representações da flor-de-lis
Após a análise da marca atual da Magia da Terra, foi realizado o estudo de seu público-alvo, buscando assim o alinhamento do design da nova marca com os anseios deste público, refletindo em um maior valor agregado aos calçados da marca, que poderá ser percebido e valorizado pelos clientes. A mulher que representa o perfil das consumidoras dos calçados Magia da Terra foi uma moça de 30 anos, classe C, que gosta de estar bonita e elegante. Ela valoriza bons produtos, elaborados com materiais finos e diferenciados, ama calçados e gosta de descobrir novas marcas para se sentir única. Esta é uma análise importante, pois conseguimos identificar possíveis caminhos para valorizar esta consumidora, como por exemplo, o tipo de anúncios que ela visualiza nas revistas que lê. Com certeza, as empresas que anunciam na revista Caras não são as mesmas que anunciam na Vogue, e isso faz parte do posicionamento destas marcas, que não estão focadas naquele público.
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Perfil do público-alvo da Magia da Terra
De acordo com os hábitos e as experiências do público-alvo delimitado, foram colhidas marcas que permeiam seu dia-a-dia, buscando assim novos referenciais formais para o design da nova marca da Magia da Terra.
Marcas do dia-a-dia do público-alvo
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investimento Quando analisadas, as marcas demonstradas são simples e diretas, limpas e marcantes. Estes são os conceitos que foram levados para a nova identidade da Magia da Terra. Os atributos desta nova marca são: - Ética, honra, cortesia e lealdade a todos os envolvidos com a marca; - Calçados de qualidade, com preocupação com cada detalhe; - Marca que se preocupa com o próximo e que está no contexto do mercado de moda. Para representar a flor-de-lis, foi feito um estudo de formas e, em seguida, delimitada qual seria a forma final da nova representação da flor, de significado importantíssimo para a marca Magia da Terra. De acordo com a pesquisa e a influência francesa no conceito da flor-de-lis, foi delimitado que a fonte para o logotipo, que demonstra com seu estilo caligráfico todas as características almejadas. Para as cores, foi mantida a combinação preto/vermelho, buscando assim um reconhecimento imediato dos clientes, relacionando a nova marca com sua antecessora. Uma versão branco/vermelho foi criada para aplicação em fundos escuros e outra versão monocolor foi criada para aplicação em fotos com fundo difuso.
Nova marca da Magia da Terra
Todo o projeto visa atender a um público cada vez mais exigente e, com isso, traduzir melhor os conceitos da empresa. Isso se dá com todos os pontos de contato – desde cartões de visitas até as caixas de produtos.
Novo cartão de visitas Magia da Terra
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Nova caixa unitária Magia da Terra
Com maior grau de importância, a nova marca foi aplicada nos produtos, nos projetos do creek design studio em parceria com Camila Gevartosky e o modelista Pablo Buzzinari. Isso se deu em detalhes limpos e que demonstram maior valor agregado para as consumidoras. Um tag metálico é aplicado nas laterais de sapatilhas e rasteiras, e a coleção ganhou novos solados únicos e harmônicos com os cabedais e o novo posicionamento da marca.
Nova marca Magia da Terra aplicada no cabedal
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Uma identidade visual limpa e direta foi aplicada, traduzindo os conceitos que foram salientados como imprescindíveis para os clientes da Magia da Terra. O mesmo vale para os ensaios fotográficos da coleção Inverno 2015, coleção na qual é lançado o novo projeto de branding. Fotos em fundo branco valorizam ainda mais os produtos e trazem a pureza e qualidade dos mesmos, nas fotos de Giuseppe Stuckert com a modelo Marjorie Vian.
Nova marca Magia da Terra aplicada nos solados
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Victor Barbieratto é especialista em calçados. Graduado em Design de Produto pela Unesp, com MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV. Realizou trabalhos de desenvolvimento de solados, cabedais e arte-final para clientes do Brasil, Venezuela, México, Guatemala, França e Itália. Atuou como designer de calçados da Penalty nas linhas infantis, casuais, running e futebol. Atualmente, está à frente do Creek Design Studio (Ribeirão Preto/SP) e desenvolve projetos em parceria com a Assintecal. Contatos: victor@creek.com.br www.creek.com.br
VENDAS
Atendimento Por Luiz Marins
a alma do negócio
Eu não acreditava no que estava ouvindo! Eu perguntei à pessoa que atendeu uma coisa, duas coisas, três coisas a respeito da empresa e da loja, dos produtos que vendia. Ela não sabia quase nada! Quando disse a ela que ela parecia não conhecer muito sobre a própria empresa, ela respondeu: “- Eu só trabalho aqui...”
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Parece mentira, mas há pessoas que realmente são colocadas na loja, e não recebem sequer um mínimo de treinamento. Quando muito são “adestradas” em dizer “bom dia” ou “boa tarde”. Ou mesmo no uso de um equipamento telefônico, mas não se lhes é explicado o que é a empresa, a loja, qual a sua linha completa de produtos ou serviços, o que
VENDAS Bons vendedores sabem que, na hora de atender um cliente, a gentileza sempre vale a pena
ela realmente faz, quem são seus principais clientes, quem são as pessoas com as quais mais se relaciona, quem são os principais fornecedores, etc. As pessoas são colocadas para trabalhar sem que passem por um treinamento de integração com os demais funcionários, o que a empresa ou loja pretende ser no futuro, se faz ou não parte de uma cadeia de lojas, de franquia. Se franquia ou filial, quem é o franqueador, de onde vem, como é nos outros lugares, etc., Se é uma empresa que tem franqueados, quem são esses
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franqueados. Se tem filiais, onde estão, como são, etc. Não são apresentadas formalmente à própria marca, não fazem degustação ou experimentam os produtos que a empresa fabrica e comercializa. São simplesmente jogadas em situação de trabalho e por isso não sentem-se comprometidas com a empresa e só podem dar a resposta que a atendente me deu: “- Eu só trabalho aqui...” E é assim que realmente se sentem. Não vêm a hora em que o expediente acabe para ir embora. Não se interessam
VENDAS
por nada, pois que não sabem sequer pelo quê deveriam se interessar. Ficam como verdadeiros autômatos que no final do dia vão para casa e no final do mês recebem um salário. E aí o patrão reclama, reclama dizendo: “Não se faz mais empregados como antigamente...”. A verdade é que antigamente as pessoas sabiam mais sobre a empresa, sobre a loja em que trabalhavam, os produtos eram em menor número, os concorrentes também. Hoje o número de concorrentes, produtos, marcas, fornecedores é imenso. Tudo mudou! Sempre ouço que os funcionários de hoje não são comprometidos com a empresa, com a loja e nem mesmo com o cliente. Muitas vezes isso é realmente verdade. Há funcionários ruins mesmo. Mas por que são tão ruins? Será só má
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vontade? Muitas vezes os patrões inferem que os subordinados saibam as mesmas coisas que eles sabem. Isso é um grande erro. O patrão, o lojista, o empresário, o dono ou dona, tem contatos o dia todo que seus funcionários não têm. Têm um nível e gama de informação que seus funcionários não têm. Sem comunicar constantemente essas informações, visão de futuro, etc., aos seus funcionários, como exigir que eles se comprometam? Para que seus funcionários sejam realmente comprometidos é preciso que sejam treinados, treinados e treinados. Do contrário você terá em sua empresa um time que “só trabalha lá” e que dará a seus clientes “momentos trágicos” ao invés de “momentos mágicos”. Pense nisto. Sucesso!
capa Por Valter Junior
Letícia Santiago A beleza mineira que conquistou o Brasil Quando tocava piano e acompanhava o pai nos júris, a mineira Letícia Santiago Maciel (27) nem sonhava em conquistar a fama que tem hoje. Nada de televisão, sua meta era a vida forense. Hoje, cinco meses depois de sair da casa mais vigiada do Brasil, o BBB, seus sonhos já são outros, pensa em ser atriz ou apresentadora, enquanto isso, segue a vida curtindo sua filha, cuidando do corpo e trabalhando como modelo. Tudo isso ela contou com exclusividade em entrevista para a RISA. Do Vale do Jequitinhonha, considerada a região mais pobre de Minas Gerais, Letícia saiu para conquistar o Brasil. Nascida em Diamantina, em uma família tradicional de advogados, a ex-BBB se esforçou desde pequena para seguir os passos dos pais. Estudava, tocava piano e participava do coral da cidade. “Sempre admirei a profissão dos meus pais.
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Sempre que podia eu participava dos júris e audiências deles. Sempre quis seguir esses passos”, revela Letícia. Entretanto, mesmo conquistando o diploma de Bacharel em Direito, nunca exerceu a profissão. O futuro reservaria outros caminhos para ela. Em 2013, conta Letícia, recebeu o convite para participar da edição 13 do Big Brother Brasil, mas em razão de problemas pessoais, preferiu ficar fora. “Já havia recebido a proposta de participar no ano passado, mas devido ao divórcio recente e minha filha ainda pequena tive que recusar”. Na época Letícia havia recém separado de seu ex-marido, o empresário Thiago Marcus de Jesus, e sua filha, Júlia, tinha apenas 3 anos. “Fui muito feliz durante meu casamento, principalmente por ter me agraciado com minha filha, que também é minha companheirinha, minha boneca e meu amor”.
capa
BBB-14 Dois meses dentro do BBB já foram suficientes para conquistar o carinho do público e a admiração de famosos. A atriz Suzana Vieira chegou a declarar que o “BBB-14 perdeu a graça depois da saída de Letícia”. Já o rapper Valter não poupou elogios à mineira e a elegeu a musa da edição de 2104 do reality show. “Dar valor à quem realmente importa e faz a diferença em nossas vidas”. Durante o BBB, foi esse o grande aprendizado de Letícia, que também diz ter “aprendido a diferenciar o que é de verdade e o que é de mentira na vida”. Assediada por homens e mulheres na casa, até a Playboy se rendeu ao charme da mineira. Depois de dois anos sem ex-BBB na capa, a revista masculina admitiu interesse por Letícia, mas ainda nada confirmado. Muita coisa aconteceu no BBB, sendo exibida ou não. Um fato curioso foi que, ao esquecer que estava sendo vigiada por várias câmeras e microfones, contou um fato triste e constrangedor de uma amiga. “Quando saí da casa tive problemas com isso e fiquei com muita vergonha. Quase perdi a amiga”, revela. Futuro Atualmente Letícia tem se dedicado aos estudos e pretende seguir carreira na televisão. Já fez algumas participações em programas como Zorra Total, mas seu sonho é ser atriz ou apresentadora. “Tenho estudado bastante. Pretendo seguir carreira como atriz e modelo ou apresentadora. Estou fazendo minha parte, agora é ter fé e contar com a sorte”. Ao sair do Big Brother Brasil, Letícia já foi convocada para vários trabalhos, entre eles assistente de palco do programa Pânico (panicat), o qual recusou. De acordo com o portal RD1, a ex-BBB já renovou o contrato com a Rede Globo por mais um ano. Sobre os boatos de que posaria nua para a revista masculina Playboy, Letícia desmentiu em um vídeo que aparece com a prima de Cássio, também ex-integrante da casa. “Ele falou que vai comprar minha playboy, mas eu não sei se vou sair tá, gente”, confessou.
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capa
“Fazer sua parte” está intimamente ligado aos cuidados com a saúde e com o corpo. Para isso Letícia é dedicada e não perde o foco. Além de malhar sempre que tem tempo, a ex-BBB corre e faz sua própria alimentação. “Sempre gostei de comidas saudáveis e leves, por isso não faço nenhum esforço para comer bem. Adoro saladas, mas sou viciada em queijo”. Suas roupas também revelam seu caráter. “Adoro a moda mineira. Vestidos elegantes e imponentes com um belo salto alto são minhas preferências”, conta. Para o portal Terra, Letícia revelou que tem como ideal de beleza a apresentadora Sabrina Sato. “Hoje, meu ideal de beleza é a mulher malhada que mantém a feminilidade. Uma das que mais admiro é a Sabrina Sato, que tem as pernas lindas. Antes, queria ser como uma mulher fruta, gostosona, mas com a academia e a melhora da autoestima compreendi que não preciso desejar um outro corpo. Nunca terei o quadril da Jennifer Lopes por que meu biótipo é diferente, mas posso trabalhar as minhas características para estar 100% bem comigo mesma”, contou. Ainda Segundo a publicação a ex-BBB gastava cerca de R$ 1,6 mil por mês com academia e personal trainer para manter o corpo sarado. Em uma outra entrevista Letícia confessou que, apesar de não gostar de
Ping-pong
academia, os resultados compensam. “Odeio malhar, mas amo os resultados. Mudei meu hábitos e meu corpo e ganhei autoestima, mais disposição para brincar com minha filha, enfim, meu humor melhorou. Outro dia, causei até um acidente de trânsito, o motorista ficou olhando para mim e esqueceu do volante”. Sem compromissos amorosos por enquanto, a diamantinense, que atualmente mora em Belo Horizonte com sua filha Júlia, gosta de curtir a família em passeios a parques, zoológicos e pegar um cineminha. “Já com meus pais, gosto de ir em restaurantes”, diz. Festas não é mais seu forte, depois da filha e da fama, Letícia prefere um local mais reservado como a casa de amigos para se divertir. Enquanto se prepara para os futuros trabalhos, Letícia deixa um recado para quem, como ela, quer conquistar a fama com humildade. “Nunca perca sua fé nem desista no primeiro ‘não’ que receber. Essa é a grande diferença. Aprenda com as críticas ao invés de se abalar com elas”, finaliza.
Data de nascimento: 30/10/1986 Altura: 1,68 Peso: 55kg Naturalidade: Diamantina-MG Atividades atuais: Atriz, modelo, colunista de moda Esporte preferido: Futebol Qualidade: Lealdade, cumplicidade, fé, paciência Defeito: ansiosa, imediatista, confiar demais Time: Cruzeiro Cor: Preto e rosa Música: Aquarela Atriz: Suzana Vieira Cantor ou banda: Toquinho O que adora: Música e maquiagem O que detesta: Grosseria e falta de educação O que usa muito: Salto alto, batom e brincos O que nunca usaria: Croc (calçados para interior de casa) Uma palavra que te representa: Positividade
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SUPERAÇÃO Por Valter Junior
Roberto
Va s c o n A história de Roberto Vascon beira a um conto cuidadosamente elaborado, com nuances que vão do céu ao inferno em questão de dias. O enredo só não é mais surpreendente que seu desfecho. De garoto pobre do interior de Minas e depois catador de latas em Nova York, Vascon se tornou milionário e um dos maiores design de bolsas do mundo. Pra se ter uma ideia, Madonna, Oprah Winfrey, Cindy Lauper e Beyonce são alguns dos nomes que já usaram Vascon. E quando se pensa que já é o bastante para uma só vida, o mineiro da “gema” vendeu tudo e foi viajar o mundo em busca de cultura e como forma de retribuir tudo aquilo que ele diz ter “recebido de Deus”. Voltou sem dinheiro, mas na sua visão, mais rico do que antes. “Raras pessoas possuem a bagagem cultural que eu tenho”. Hoje, Vascon comanda uma loja, onde também funciona sua fábrica de bolsas e vive pelo Brasil espalhando seu sorriso, contando suas histórias e mudando vidas ou pelo menos a forma como as pessoas enxergam o ser humano e as oportunidades.
Natural de Raposos, há 25 km de Belo Horizonte, Eli Roberto Vasconcelos Matos já veio ao mundo de forma inusitada. Em plena Ditadura Militar, enquanto muitos eram torturados e mortos no Departamento de Ordem Política e Social, foi no Dops que a bolsa de Dona Terezinha Matos estourou. Ela estava ali porque o marido, catador de ferro velho e alcoólatra, havia arranjado confusão com um general da Polícia e há sete meses estava detido. Sem tempo para escola ou amigos, o pequeno Eli se dividia em catar ferro velho e vender bolinhos no trem. Autoditada, aprendeu ler e escrever copiando os outdoors nos trens. Frequentou a escola apenas seis meses, tempo suficiente para lhe darem o diploma do primário. A outra tentativa foi frustrada por um deputado que lhe prometeu uma bolsa de estudos. “Trabalhei duro para comprar os materiais e um pão para ir para escola, mas era mentira do deputado, me colocaram para fora”, conta. Foi também na infância que Vascon fez um pacto que o seguiria por toda a vida. Segundo ele, ainda criança, se tornou amigo pessoal de Deus, com quem conversa como com um amigo.
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SUPERAÇÃO
Por Valter Junior
A mãe de Vascon pediu para ele comprar laranjas, mas o dinheiro que ela deu apenas dava para comprar 6 unidades, ele pegou uma a mais pois eram 7 pessoas. Quando sua mãe viu, lhe deu uma surra e fez voltar ao mercado para devolver o que tinha pegado sem pagar
Um sanduíche, um plié e um tal de Cazuza Com 13 anos, a morte do pai o obriga a procurar emprego na capital para ajudar no sustento da família. Aos 16, já era um “grande bailarino”, tudo em razão de um sanduíche e uma bolsa de estudos oferecidos pelo Diretor do Corpo de Baile do Palácio das artes, Carlos Leite, ao adolescente faminto que andava pelas ruas. Mas o sonho de Bolshoi teve de ser abortado aos 17, Vascon teve que se alistar. Não houve resistência, para ele, passar pelo Exército seria uma forma de exorcizar os traumas com a polícia vivido pelo pai e por ele. A passagem pelas forças armadas poderia ter sido menos sofrida, não fosse a pequena confusão de trocar a continência por um plié diante de um membro do alto escalão do Exército. “Havia tanta medalha na farda que eu fiz um plié, que na verdade é uma reverência ao rei e não um deboche, mas eles não entenderam e eu fiquei preso por 30 dias, relembra Vascon. Ao deixar o Exército, o futuro “mago das bolsas” foi de carona e sem dinheiro, ser ator no Rio de Janeiro. O primeiro trabalho? Lavar carros. Mas ao sair de Minas Gerais, a sorte e “Deus”, como
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ele prefere dizer, parecem ter combinado de, aos poucos, fazerem uma reviravolta com aquele mineiro pra lá de persistente. Em um dos vários dias de muita fome um cliente lhe ofereceu um almoço por achar que o lavador de carros era educado e limpo demais para estar ai. “De onde você veio? Eu vim de Minas ser ator aqui. E você quem é? Eu canto, tenho um grupo, meu nome é Cazuza” Nasceu ali, conta Roberto, uma grande amizade com um dos maiores cantores e poetas do Brasil, que lhe iria ajudar em outras situações futuras. A vida no Rio não estava fácil. Exceto por um saco com joias encontrado a beira mar, que lhe deu condições de alugar um apartamento e estocar comida por um tempo, Vascon não encontrou o que queria na cidade maravilhosa. “Acho que isso não é pra mim, eu preciso ir embora, vou para Europa”, desabafou certa vez com o amigo do Barão Vermelho. Cazuza recomendou os EUA, “você tem a cara de lá”. E assim foi, em 1988, o mineiro pobre de Raposos embarcou para Nova Iorque em busca de um sonho que nem ele mesmo sabia que teria.
superaçÃO
Mendigo na segunda cidade mais rica do mundo - New York De início, Vascon caminhou por 12 horas do aeroporto até a ilha de Manhattan. Nem mesmo a mala ele conseguiu levar durante todo o trajeto. “Joguei fora a mala e comecei do zero”. Literalmente! Vascon chegou em Nova Iorque sem dinheiro, sem conhecidos, sem falar inglês, enfim, lascado. Sua nova casa? Um banquinho no Central Park, no qual viveu por quatro meses catando latas e tomando banho nas unidades do Mac’Donalds. “Eu entrava no banheiro dos fundos e com uma toalha molhada me limpava. Mas eu trocava de Mac’Donalds para não ser pego”, conta aos risos. Enfrentar a fome também não era fácil. “Descobri que cada lata era cinco centavos, então 20 latinhas dava um café, 40 um pão com manteiga, e assim eu me virava.”
Fé, marca registrada de Vascon
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O sonho – “o que eram aquelas bolsas voando?” Ser mendigo no Central Park, no frio de novembro não era nada confortante para quem foi em busca do american dream. Mais uma vez o Amigo pessoal era a única saída. “Fome, sede, frio, e a festa que Você me prometeu, que ia ser maravilhosa e que eu teria um lugar ao sol. Eu só quero uma casa, um colchão pra dormir, um chuveiro pra tomar banho e um prato de comida, mas se tiver pesando muito, me tira da festa, talvez seja melhor outra pessoa”, foi o apelo naquele dia. Mal sabia Vascon que tudo iria mudar! Naquela noite, sonhou com milhares de pássaros que pousavam em uma árvore. Ao brincar com as aves percebia que o que voavam eram bolsas coloridas com asas. “O que eram aquelas bolsas voando?” Indagou ao acordar. Sem entender, seguiu a vida. Naquele dia em um contêiner de lixo encontrou uma quantidade de latas que lhe renderam 80 dólares. “Com mais 400 podia voltar para casa” era seu pensamento. Mas ao passar em frente a uma loja de couro, “com os mesmos couros das bolsas do sonho”, interpretou a deixa divina. “Comprei couro, tesoura, linha agulha, furador e fui pro banquinho produzir bolsas. Fiz doze bolsas naquele dia”.
SUPERAÇÃO
Roberto Vascon lendo seu livro na porta do seu “castelo”, onde passou a infância.
Em frente à sua casa, ou melhor, do banquinho, Vascon estendeu um lençou, colocou as bolsas e começou a rezar. “Cara, você me deu um sonho doido e eu gastei 80 dólares, agora me ajuda”. De repente dois pés se aproximaram, “olhei pra cima e era uma mulher linda”. Era sua primeira cliente, nada mais, nada menos que Nancy Harris, na época editora de moda do New York Times. Harris não se interessou só pelas bolsas que achou serem italianas, mas ficou curiosa em saber porque um rapaz com menos de 30 anos, que nunca frequentou uma faculdade de moda, fazia ali, rezando e vendendo bolsas que ele fez depois de vê-las em um sonho. Em troca de uma conversa, Harris pagou 450 dólares pelas 12 bolsas e pediu a Vascon que produzisse mais e
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fosse ao Times na sexta-feira (era terça), que ela venderia todas para ele. “Cheguei no endereço, mas pra mim, New York Times e nada eram a mesma coisa, conta Vascon, cujo nome foi criado naquele dia. Eles não conseguiam falar Vasconcelos, só chegavam até o vascon..., aí eu deixei assim mesmo, Roberto Vascon”. Sua primeira cliente lhe rendeu um artigo no Times, escrito por Woody Hochwender e, a partir daquele dia, o pequeno Eli ficou conhecido em toda cidade como o “mago da moda e das bolsas”. Em cinco dias, já às sete da manhã, em um dos Flea Markets (mercado de pulgas) de NY, onde Vascon foi vender suas bolsas, mais de mil pessoas o esperavam, além dos 100 fotógrafos e de toda imprensa televisiva da cidade. “Fiquei famoso da noite pro dia e não sabia até aquele momento”.
superaçÃO
Amizade Lucrativa
Na porta de igreja, em Raposos, com uma bolsa em homenagem a Nossa Senhora da Conceição
Foi o início de uma longa e promissora carreira. Mas nem tudo estava colorido ainda. Vascon alugou uma loja no centro da cidade, estocou couro e contratou funcionário, mas para atender a demanda precisava de uma máquina que custava 10 mil dólares. A solução veio em uma reunião com japoneses interessados em comprar o nome Vascon. Claustrofóbico, Roberto decidiu fazer um encontro relâmpago. “Vamos fazer uma reunião de dois minutos?”, perguntou aos japoneses. “Eu quero 10”, foi a oferta. Pouco tempo depois veio a resposta. “A gente veio preparado para te dar um milhão de dólares, e você tá pedindo 10? É muito”. Surpreso e sem “força nas pernas”, Vascon conseguiu negociar um valor 200 vezes maior que o que ele queria. No auge da carreira como design de bolsas, Vascon ficou milionário, comprou
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um apartamento de frente para o banco onde passou quatro meses, no Central Park e uma casa para a mãe. No início da década de 1990 ele já possuía sete lojas nos EUA, uma no Japão e 220 funcionários. “Mas fui perdendo o tempo para os amigos e a conexão com Deus”, conta. No aniversário de 1992, ninguém além de sua mãe ligou para lhe desejar parabéns. “Às 21h eu tomei uma séria decisão na minha vida, ia buscar o que eu sempre quis, cultura”. No dia seguinte, demitiu todos os funcionários, fechou todas as lojas, liquidou as bolsas, vendeu seu apartamento e pagou contas. “Eu precisava de mais dinheiro. Muito dinheiro não seria o bastante para o que eu queria fazer que era devolver para Deus tudo que ele me deu, ajudando quem quisesse estudar, quem estivesse com fome, sede frio e tudo que eu não tive e conquistei”.
SUPERAÇÃO
Vascon com uma de suas bolsas personalizadas, sobre o cavalo que lhe inspirou
Por cinco anos, Vascon viajou o mundo e conheceu 128 países. “Não fui para mostrar nada a ninguém, fui para conhecer a cultura e a realidade das pessoas. Eu gostava de ir para o interior. Na minha infância, no interior de Minas, meu sonho era alguém chegar e me oferecer uma oportunidade de estudar”. Mesmo com apenas o primário, Vascon chegou a aprender seis idiomas. Entre as andanças, na Índia, um caso marcou para sempre a vida daquele viajante. “Meu guia sempre sentava comigo na mesa para comer. Com ele moravam 10 pessoas, o pai era cego e só ele trabalhava. Ele comia um pouco e guardava o resto para levar para casa. Eu ficava muito mal com aquilo”. Em agradecimento a um vestido enviado à esposa do guia, Vascon foi convidado a conhecer sua casa. “O bairro e a casa eram muito pobres, era uma favela. Dentro da sala passava esgoto, onde o pai dele atolava e as crianças brincavam. O cheiro
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era muito forte. Eu pedi para ir ao banheiro e era um desastre.” Diante daquela situação, Vascon inventou que moraria na Índia e precisava de uma casa. Comprou um imóvel em um bairro de classe média, um carro, adaptou a casa com corrimãos, mobilhou e convidou a família do guia para jantar. “Na janta conversei sobre multiplicar e distribuir os pães. Eu falei sobre acreditar em Deus, e em ter a dádiva de ter recebido tanto e poder doar tanto. Assim dei as chaves da casa para o guia e fui embora. Meu avião saía em duas horas”. Depois de cinco anos viajando, Vascon gastou tudo que tinha voltou a dormir no banquinho no Central Park. “Eu não perdi nada, só ganhei. A bagagem cultural que tenho hoje, raras pessoas tem e o dinheiro não compra. Os ‘vai com Deus’, os ‘muito obrigado’, raras pessoas receberam tanto como eu recebi. Hoje pode estar ruim, amanhã muda tudo. Eu quero permanecer na festa, permanecer bem e ajudar tantos quanto eu puder”.
superaçÃO
No auge do sucesso, Vascon decide abandonar tudo
Novamente no banquinho, outra jornalista do Times o reconheceu e Vascon ganhou uma nova página, mas desta vez a história era muito mais emocionante do que a que ela havia contado da outra vez. “Mais uma página no Times e em uma semana minha vida mudou novamente”. Ha três anos Vascon voltou para o Brasil, montou uma loja em BH onde faz bolsas exclusivas por encomenda. Em 2012, escreveu um livro com a ajuda do biógrafo Elias Awad e, hoje, além de acompanhar a produção na fábrica, anda pelo Brasil palestrando e contando sua história. E que história!
Na fábrica de bolsas em Belo Horizonte
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FAMÍLIA Por Valter Junior
Calçados Blittz Inovação, juventude e qualidade
Rodrigo e Rodolfo, administradores da Calçados Blittz
A Indústria de Calçados Blittz é pioneira na Injeção Direta em Nova Serrana. Com 22 anos de experiência a empresa é familiar, administrada pelos sócios Rodolfo Rodrigues Lázaro Amaral, Donizete A. Lázaro e Rodrigo Luiz Lázaro Amaral, cujos objetivos atualmente se voltam para a inovação e fortalecimento das marcas Talya e Blittz Star. A empresa tem mobilizado toda a sua equipe em prol de mudanças
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organizacionais com foco no desenvolvimento empresarial com objetivo de melhor atender as necessidades e desejos de seus clientes, atingir a satisfação de seus colaboradores e alcançar o equilíbrio mercadológico, com design moderno de seus produtos. Atualmente a Calçados Blittz trabalha com uma gama de matrizes em vários segmentos, com as quais consegue atingir diferentes públicos e gêneros, com linhas
no feminino e masculino, adulto e infanto-juvenil. É referência na fabricação de tênis casuais, escolares e sapatilhas com modelos em diversas estampas e tecidos diferenciados. Com visão futurista, seus administradores planejam a obtenção de novas matrizes, buscando abranger novos públicos e o mercado ainda não explorado, afim de e aumentar a capacidade produtiva para 3.000 pares por dia no segmento de injeção direta.
FAMÍLIA
Família unida Neste ano de 2014, a empresa realizou novas contratações em seu quadro de funcionários, e ainda este ano, investirá em novos maquinários, além de um completo e eficiente sistema de tecnologia da informação. “Com tudo isso, nós visamos controlar e maximizar os processos internos e criar uma base sólida e bem estruturada para que consigamos alçar vôo em novas direções e sobressair à concorrência acir-
Equipe no setor de produção
Equipe no showroom de vendas
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rada hoje”, diz o sócio Rodolfo Amaral. Frente às dificuldades pelas quais passa a indústria calçadista, a Blittz busca ser líder no mercado que atua e manter a estabilidade e harmonia entre empresa, funcionários, clientes e fornecedores. “Para isso focamos na qualidade de vida no trabalho, no marketing estratégico e em sustentabilidade e responsabilidade social”, conclui Amaral.
portifólio
Calçados Seleção
Juliana Ferreira com os primos e sócios Ivan Luis Ferreira e Luis Antônio Ferreira
Empresa: Indústria de Calçados Seleção Segmento: Calçados femininos Produtos comercializados: Sandálias e sapatilhas Endereço: Av. Nova Serrana, 168, Centro, Perdigão-MG Contatos: (37) 3287-1702 / calcadosjulianaazevedo@hotmail.com Sócios: Juliana Ferreira, Ivan Luis e Luis Antônio Tempo de mercado: 4 anos
Perfil Tudo começou em um pequeno galpão, produzindo poucos pares de rasteiras na cidade de Perdigão. Atualmente a empresa conta com 30 funcionários e produz, em média, 800 pares por dia, que são comercializados em vários estados do Brasil. Ao longo do tempo a empresa investiu em maquinário e mão de obra qualificada para aumentar a qualidade dos calçados. Hoje acompanha as tendências do mercado e da moda, com
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coleções diversificadas e vários modelos feminino adulto e infantil. Para a diretora da empresa Juliana Ferreira, o sucesso do empresário está diretamente ligado ao seu esforço e dedicação. “Somada à vontade de ter seu próprio negócio, a disposição para adquirir novos conhecimentos nos motiva. Assumimos riscos, mas percebemos as oportunidades do mercado e sempre estamos em busca de experiência e conhecimento para cada vez mais fortalecer o nome da nossa marca”.
PORTIFólio
Calçados Donna
Empresa: Donna Indústria e Comércio de Calçados LTDA Segmento: Calçados masculino, feminino e bolsas Produtos comercializados: Sapatilhas, peep toe, slipers, rasteiras, sandálias de salto médio e baixo e calçados masculino Endereço: Professor João Rodrigues, 01, Qda “A”, lote 10, Campina Grande-PB Contatos: (83) 3333-3978 – beladonna.com.br / francimar@beladonna.com.br Sócios: Francimar Rodrigues de Carvalho e Maria do Socorro Santos Carvalho Tempo de mercado: 13 anos
Perfil A Donna comercializa seus produtos em todos os estados brasileiros e em sete países como Chile, Equador, Alemanha, Guiana Inglesa, Guiana Francesa, Venezuela, África. Há 13 anos, Francimar seguiu o conselho de um empresário e montou sua própria fábrica de calçados. A Donna desenvolve produtos que possibilitam a multifuncionalidade, ou seja, o cliente, na ora do pedido, pode fazer alterações, tanto de cores, saltos, estruturas e detalhes, deixando o produto único! Na loja, o mixer de produtos conta também com vários modelos denominados 3x1, que o consumidor pode utilizar de formas diferentes. Todos os produtos são
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desenhados e desenvolvidos pensando no conforto do consumidor final. “Nossos calçados chegam a pesar até 30% menos que o dos concorrentes”, afirma Francimar. Ainda de acordo com o sócio, a direção da Donna está sempre valorizando o que há de mais valioso na empresa, os colaboradores, e promovendo ações de sustentabilidade. “Estamos passando por um processo de cuidado com nossos resíduos industriais, com o intuito de proteger nossos colaboradores, clientes e, principalmente, o meio ambiente”. A empresa espera a curto prazo concluir o processo de implantação na produção de adesivos sem solventes e implantar mais quatro franquias, totalizando 10 unidades.
ESCOLHA
Ame seu trabalho ou então,
vá trabalhar no que ama! Por Luana Costa
Se a segunda-feira é um dia especialmente difícil, se você acorda mal-humorado pensando em como seria bom se não precisasse ir trabalhar, há algo errado com você. E provavelmente com o tipo de atividade que você vem desempenhando. Os especialistas em carreira são unânimes, segundo eles não só é possível ser feliz no trabalho, como essa deve ser a meta prioritária na vida de todo profissional. Seu trabalho diário lhe ocupará grande parte de sua vida, as empresas por onde você passar serão sua segunda casa, esteja satisfeito com o local de trabalho. O amor pela profissão surge primeiramente com o anseio da transformação ao longo do nosso crescimento, quando crianças sonhamos com a famosa frase: “Quando eu crescer quero ser...!” Quando crescemos todos queremos ser
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alguém de valor, não somente para nós e nossos familiares, mas também para a sociedade, se ocupando, produzindo... Mas, ainda maior do que o nosso trabalho, será o amor pela profissão. Talvez os medos, ou os caminhos que a vida traça para cada um seja diferente dos sonhos de criança, mas isso não deve ser obstáculo ou tempestade de desânimo, pois os sonhos nunca morrem no coração das pessoas. Para amar o que você faz, é preciso: PERSISTÊNCIA: O amor pela profissão algumas vezes não nasce e cresce com cada um, a persistência deve ser o objetivo de quem tem o anseio de encontrar a profissão a qual ame. BUSCA: Desistir não é o caminho, é preciso buscar o que lhe dá prazer, o tra-
ESCOLHA
“O tempo é um fator essencial”
balho sem amor é forçado, moroso, e degradante. O tempo não passa e você fica preso a ansiedade. OBJETIVO: Ter um objetivo é essencial, isso evita que você perca o foco e se desvie do caminho: encontrar um trabalho ao qual ame exercer. TEMPO: O tempo é um fator essencial para quem procura exercer o que se ama, às vezes é preciso esperar pelo momento certo, se preparar para o que há de vir. Deixe que o tempo lhe mostre a direção e trabalhe em prol disso para conseguir. Jim Carrey, famoso comediante expressou em um discurso de formatura: “Eu aprendi muitas coisas com o meu pai, uma delas: a que você pode falhar fazendo o que você não ama, então porque não falhar fazendo o que você ama. Seu trabalho não é tentar adivinhar como as coisas vão acontecer pra você e sim abrir uma porta na sua cabeça. E quando essa porta se abrir na vida real, apenas passa por ela”.
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Sua vida e os acontecimentos expressados nela dependem exclusivamente das atitudes tomadas durante os dias. Cabe a você descobrir o que lhe faz feliz e seguir este caminho. A satisfação no trabalho traz consigo anseios positivos como: vontade de crescimento, interesse pelo trabalho, busca por conhecimento, facilidade de aprendizado. “Faça o que você ama e nunca precisará trabalhar” Trabalhar mal-humorado prejudica os colegas. Já o oposto, quem trabalha feliz se sente fisicamente e emocionalmente melhor, e isso é transmitido para os colegas de trabalho e pelos ambientes onde circula, se tornando mais leve e agradável. Dessa maneira você produz mais e melhor, se sente realizado e percebe um sentido maior na atividade que realiza, trabalhando para seu crescimento pessoal e consequentemente para o crescimento profissional e da empresa onde exerce suas funções.
ESCOLHA
Para as empresas
Segundo a Associação Brasileira de Recursos Humanos 75% dos entrevistados em uma pesquisa a respeito da satisfação no trabalho, realizada em Janeiro deste ano, consideravamse insatisfeitos. As empresas devem estar atentas às mudanças no mercado e no perfil dos colaboradores, a escassez de mão de obra qualificada é um problema generalizado em todos os setores da economia. Segundo o Estadão, em uma pesquisa feita pela Fundação Dom Cabral a falta de mão de obra especializada atingira 91% das empresas no país, entre as maiores dificuldades encontradas pelas empresas estavam: a deficiência na formação básica, falta de visão global e de inglês fluente. Isso porque algumas empresas têm exigências básicas para cada setor e na maioria delas a exigência básica pela formação é um dos maiores obstáculos. Com a modernização de máquinas
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e equipamentos, as oportunidades de trabalho têm se tornado cada vez mais específicas sendo necessário maior grau de instrução básica, mais conhecido como estudo fundamental: leitura, escrita e interpretação. Devido a sistematização de alguns processos onde máquinas fazem grandes trabalhos ou partes extensas do processo produtivo o colaborador precisa desses três princípios para exercer funções cada vez mais comuns. O resultado: máquinas executando tarefas com perfeição dentro dos padrões exigidos pela empresa. No contexto deste mercado futuro, onde cada dia mais a tecnologia influência no trabalho diário as empresas precisam estar atentas a diferenciação dos colaboradores, nem sempre as melhores oportunidades estão fora da empresa, mas sim dentro delas. Identificar talentos no ambiente de trabalho na maioria das vezes é um processo defeituoso, uma vez que a maioria das empresas testam
ESCOLHA
#eufaçoporqueamo os colaboradores em uma ou em outra função e isso não gera resultados, a não ser frustração do colaborador por não conseguir executar a nova função a que foi proposto e insatisfação da empresa ao ter que tomar decisões que nem sempre seguem sua política. Para detectar os colaboradores certos no ambiente corporativo segue algumas dicas: AMOR SINCERO PELA FUNÇÃO EXERCIDA: O colaborador está sempre disposto a ficar na empresa quando lhe for solicitado, ou toma isso como iniciativa própria. E procura auxiliar a empresa com suas habilidades. INTERESSE REAL PELA VIDA DA EMPRESA: O colaborador que tem interesse verdadeiro pelos processos da empresa, que está disposto a ajudar a todos e está sempre disponível para aprender novas funções. Ser maleável e resiliente é uma qualidade extraída de poucos. MOTIVAÇÃO NO TRABALHO: Nos dias atuais uma infinidade de acontecimentos podem influenciar a motivação do colaborador no trabalho, certos aspectos podem ser mais importantes do que a remuneração. • O respeito da função exercida pelo outro; • A abertura do estágio em outros setores; • Correta abordagem nas questões relacionadas ao trabalho; • Esclarecimento das normas e direitos dentro da organização;
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• Comunicação aberta e acessível; • Oferecer oportunidade de conhecimento; • Oportunidade para ideias e sugestões; • Não oprimir o colaborador por estar em um cargo de maior responsabilidade; • Educação ao expor erros e dificuldades; • Relação de ganho entre as partes. SENTIMENTO DE IMPORTÂNCIA: O colaborador que se sente como peça fundamental da empresa é aquele que: possui índice de absenteísmo pequeno, têm a preocupação de avisar com antecedência à empresa sobre algum acontecimento que possa porventura prejudicar suas tarefas ou a de seus colegas, pensa nas consequências de seus atos e consegue planejar suas funções em tempo hábil, possuindo a consciência de que sem o seu trabalho a empresa e os colegas de trabalho poderão passar por dificuldades. RESPONSABILIDADE: A responsabilidade com o trabalho requer atenção e conhecimento, portanto o colaborador que procura especialização de alguma forma, mesmo sendo dentro do ambiente corporativo, tem a humildade de perceber que a cada novo aprendizado a construção das suas habilidades está sendo desenvolvida. Cabe aos gestores descobrirem dentro de suas organizações os colaboradores que mais se identificam com as premissas e visão da empresa, dessa maneira é possível extrair o melhor de sua equipe.
profissão
Foto divulgação
Ana Paula Padrão
Jornalismo é profissão vocacional. Não importa se é noite, férias, final de semana. Não importa, também, o assunto. É lógico que todos nós nos identificamos com temas, mas quando você é jornalista, a vontade de saber, conhecer e a de testemunhar os fatos são maiores, movem você. Ser jornalista é querer estar onde a história - do bairro, da cidade ou da humanidade estiver acontecendo. Ou seja, ser jornalista é ser repórter.
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As redações, sejam as de TV, rádio, impresso, internet, assessorias de imprensa, têm basicamente a mesma estrutura. E, em qualquer uma delas, a reportagem é, pelo menos para mim, soberana. Além disso, um repórter completo pode assumir qualquer cargo, em qualquer redação, e colaborar, decididamente, para a melhor reprodução de um fato. Senão, o que é um bom produtor? Um bom editor? Um bom chefe? Essencialmente, ele é um bom repórter.
profissão
Chegamos aqui a mais grave distorção que vejo nas redações, hoje, principalmente as redações de televisão, onde me formei. A pressão por produtividade e a necessidade de economia de recursos são, quase sempre, incompatíveis com o tempo necessário à formação de um repórter. Ele acaba sendo levado às histórias para as quais não está preparado sob o guarda-chuva de um editor ou produtor que, no caso, é o verdadeiro repórter do fato. É o apurador. E o repórter, aquele que mostra a cara no vídeo, não aprende a apurar, não desenvolve maturidade no trato com a notícia, não fica pronto para as grandes histórias. Dele só
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se espera que tenha boa apresentação, boa dicção e alguma disposição. E cada vez há menos grandes e boas histórias no ar. É preciso saber contá-las. E poucos sabem, hoje em dia. Não quero parecer uma velhota ranzinza, daquelas que começam cada frase com um ah, no meu tempo... Mas honestamente, vejo cada vez menos, entre os mais jovens, a vontade de ser repórter. E aí chegamos à outra ponta dessa escola deformada. Aquela que enche as faculdades de comunicação de pessoas que não querem ser jornalistas, querem, isso sim, ser famosos! A cultura das celebridades chegou, infelizmente, ao universo
Roberto Nemanis
Profissão
Ana Paula no cenário do SBT
dos profissionais que fazem jornalismo para a televisão. E distorceu sua missão. Para muitos meninos e meninas que tenho visto cursando a faculdade de comunicação, pouco importa se o emprego futuro será como repórter ou como moça do tempo. Importa aparecer na TV. E ser reconhecido nas ruas. Essa tragédia global da celebridade instantânea começa a corroer a noção daquilo que leva, ou deveria levar, qualquer um à fama: aquilo que se produz. Já não é preciso dedicar-se a uma tarefa, ser bom naquilo que se faz, destacar-se dos demais pela qualidade do seu trabalho. Para ficar famoso, hoje, basta aparecer. Basta expor sua intimidade num reality show durante algumas semanas, e surfar na onda da badalação imediata. Pobres moços, como diria o poeta. Tenho tentado, nos últimos anos, preservar o máximo daquilo que con-
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sidero importante. E viver de acordo com o que considero essencial. Minha escolha pelo jornalismo foi movida pelo romântico desejo de presenciar a história, e registrá-la. Tenho orgulho do que acumulei em produção nesse caminho. Se fui colhida pelo culto aos que aparecem na TV em minha trajetória profissional e virei, eu também, celebridade, esta não foi uma escolha. Se você quer ser jornalista, faça suas escolhas. E preserve o que de mais nobre há na profissão. Seja um curioso. Informe-se sobre os fatos. Conquiste suas fontes de informação. Certifique-se de que são confiáveis (fontes serão, em sua carreira, quase tão importantes quanto o próprio fato!). Não reproduza o boato. Não faça prosperar o preconceito. Não cultive a preguiça. Nunca se afaste da verdade. Seja um crédulo. Seja um repórter.
MEDIDAS
Tabela de tamanhos
Tecnologia da Netshoes cruza dados corporais com tamanho dos calçados para oferecer o produto ideal para cada tipo fĂsico.
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medidas
Você já comprou um sapato e quando chegou em casa percebeu que ele não encaixava bem no pé? Apesar de comum, esse problema é facilmente evitável quando se experimenta o sapato no ato da compra. Mesmo que em casa o calçado pareça diferente, a maioria das lojas possibilitam a troca do produto caso algum desconforto apareça nos primeiros dias. Mas quando o calçado é comprado pela internet, como não é possível experimentar é preciso escolher bem e contar com a sorte. Esse problema, entretanto, parece estar com os dias contados. Com o objetivo de ajudar seus clientes a escolher o tamanho de peças de vestuário, como roupas e calçado, a Netshoes, maior e-comerce de artigos esportivos do mundo, pretende lançar uma Tabela de Tamanhos que sugere o tamanho adequado do acessório, cruzando informações como gênero, altura e peso do comprador. Ao longo de um ano, a Netshoes cruzou dados de medidas do corpo e informações dos produtos disponibilizados pelas marcas. Além disso, os colaboradores da Netshoes também participaram do projeto. Cerca de 31 adultos e 45 filhos de funcionários testaram a tabela e a assertividade nos testes foi de 90%. “Em geral, não há uma padronização dos tamanhos, uma discussão já antiga do setor no Brasil. Para simplificar a vida do nosso cliente e melhorar a sua experiência de compra, desenvolvemos a Tabela de Tamanhos, que usa a tecnologia em prol dessa facilidade”, explica Graciela Tanaka, COO da Netshoes. A Tabela de Tamanhos é uma tecnologia desenvolvida para facilitar a experiência de compra via internet. Também permite comparar as dimensões de diferentes calçados de marcas variadas para saber qual o calçado mais adequado às dimensões do pé.
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gestão Por Marcelo Miyashita
Cadastro de clientes Estratégia de Marketing ou Burocracia?
Volta e meia, ao fazermos compras, passamos por uma situação interessante na hora de pagarmos. No geral, há sempre a solicitação do fornecimento de dados para cadastro. E não é para a liberação de crédito. É, como alguns bem intencionados atendentes explicam, para que a loja se relacione com o cliente pelo envio de promoções, lançamentos e convites. Se o cliente acreditar e se identificar com a loja, ou se o ato não for um desconforto, ele até fornece os dados sem pestanejar. Muitos, no entanto, não enxergam isso como algo agradável ou, calejados, sabem que não levarão vantagem nenhuma, ou pior, sabem que o lojista não fará nada com essa informação - nenhuma ação de relacionamento, nem mesmo de melhoria da sua estratégia de
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marketing. Só que não adianta discutir, muitas vezes, se não forem passados os dados, o ‘sistema’ não mudará de tela e não concretizará o processo de pagamento. O cliente tem que passar seu cadastro, mesmo que a empresa não faça nada e ele saiba disso. Que relacionamento é esse? Há alguns anos passamos o boom da automação comercial, muito pela obrigação do cupom fiscal, é bom lembrar. Com a automatização vieram vantagens, como a promessa de melhor controle e administração de produtos, estoques e compras; desempenho de vendas, gerentes e vendedores; faturamento, fluxo de caixa e toda contabilidade; e também a possibilidade de conhecer seus clientes, segmentá-los e para eles desenvolvem ações de relacionamento.
gestão
Praticamente todo sistema de gestão de varejo possui o módulo de CRM. A questão é que nem todo lojista o utiliza simplesmente porque isso significa adotar novas formas de atuar. Trabalhar pós-venda, estabelecer contatos rotineiros por meio de comunicação dirigida, realizar promoções e eventos exclusivos, oferecer benefícios vantajosos, montar campanhas de marketing direto - coisas muito além do software, que é uma ferramenta necessária, mas que depende de boas estratégias para que seu uso seja justificado. Afinal, de que adianta captar dados de clientes e não utilizá-los? Como consultor e dirigente de uma consultoria especializada em marketing de relacionamento, até por pesquisa de trabalho, sempre forneço meus dados para verificar que ações as lojas irão desenvolver comigo, como consumidor. A maioria não faz absolutamente nada, uma pequena parte envia mala-direta sem segmentação de perfil e muito ocasionalmente, em raríssimos casos, percebo
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algumas lojas trabalhando meus dados. Esse painel é um desperdício, de oportunidades de negócio, de software e de paciência do cliente - que também percebe, e que por isso, é natural que seja reticente em fornecer informações. E o ruim é que a própria equipe de vendas e atendimento sabe que o cadastro não é utilizado, o que contribui para que a própria captação de dados seja tratada como uma burocracia do processo de vendas. Talvez por essa razão, ao estudarmos uma base de dados encontramos muitos endereços inexistentes e telefones do tipo “1111-1111”. Certamente isso não é marketing de relacionamento. Dados são necessários, mas importante mesmo é saber utilizá -los como fonte para o desenvolvimento de estratégias. E muita coisa pode ser feita. Com informação pode-se conhecer melhor o cliente das lojas, descobrir que não há um perfil único e trabalhar para o grupo dos poucos que formam a nata da clientela. Eles são valiosos não só pelo faturamento que geram, mas
gestão
porque muito provavelmente gostam da loja, dos produtos e dos serviços prestados. O bom vendedor sabe quem é esse cliente e formula para ele boas técnicas de vendas. Intuitivamente dá mais atenção, abre diálogo, sugere produtos e trabalha para o bom cliente sempre voltar. Mas nem sempre a alta gestão consegue identificá-lo e formular boas estratégias de marketing, valorizá-lo em suas ações promocionais, beneficiá-lo com serviços vantajosos e produtos direcionados. Claro, bom atendimento e bons serviços todos devem receber, mas há sempre alguns que podem receber mais, pela sua importância e relevância para o negócio. No entanto, para a maioria das empresas, o bom cliente é tratado igual a todos, o que é um erro estratégico. Todo negócio tem seus clientes especiais, seus VIPs, sua nata. Esses são mais rentáveis, são os heavy-users, são aqueles poucos responsáveis por uma parcela significativa
Marcelo Miyashita é consultor líder e palestrante da MIYASHITA CONSULTING. É professor de marketing em cursos de MBA e pós-graduação. Atualmente leciona na Cásper Líbero, FGV-EAESP GVpec, Trevisan, PUC-SP COGEAE, Madia Marketing School, IMES e IBModa. Conheça seu trabalho: www.miyashita.com.br
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do faturamento. A organização precisa dar atenção a mais para estes clientes especiais e não deixar só para o gerente da loja, em conjunto com seus atendentes, fazer a diferença. Técnicas de vendas ajudam, ainda mais quando se tratam de redes de lojas ou franquias, mas o dirigente não pode só depender da atuação particular de cada gerente e da memória de seus vendedores. A tecnologia no varejo tem evoluído muito e fornecido a possibilidade de cadastrar, conhecer, identificar e até rastrear os clientes na loja. Isso tudo não pode ser um bando de dados e seu CRM uma caixa preta. Tem que ser utilizado para justificar seu investimento, mas, principalmente, para realizar mais negócios com quem dá importância e escolhe com frequência sua loja. Eles estão aí, mas podem não estar amanhã. Dê mais atenção a quem lhe dá mais atenção. Isso é marketing de relacionamento.
dedicação
Santo Sapateiro Há 40 anos, João Damaceno produz artesanalmente calçados para pessoas com deficiência nos pés
“É muito gratificante, só tenho que agradecer à Deus por esta graça. Através do meu trabalho, muitas pessoas tem condições de caminhar”
A arte de fazer sapatos artesanalmente há muito tempo foi perdida em razão da evolução tecnológica por qual passou e ainda passa a indústria calçadista. Mas em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, um sapateiro, há 40 anos, confecciona, do jeito antigo, calçados para pessoas portadores de deficiência física ou deformação nos pés. João Fernandes Damaceno, há 60 anos trabalha como sapateiro, sendo 40 destes no Hospital São Julião, em Cam-
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po Grande. Casado e com cinco filhos, Sr. João dedica oito horas diárias à fabricação de calçados personalizados para pacientes do hospital. “Geralmente são para quem tem sequela, pés atrofiados, amputados, tortos e especialmente para hansenianos. E calçados com palmilha para os que estão em tratamento para evitar ferimentos”, diz. Como profissão só mesmo a sapataria, mas, nos seus 76 anos, João também é catequista e ministra a eucaristia à vários enfermos.
dedicação
“Quando olho os pés, já sei o que tenho que fazer”
O processo de fabricação varia caso a caso, mas algumas características são as mesmas. “Faço a forma de gesso, tiro o negativo e depois preencho com o gesso. E tem o positivo que preparo com palmilha, tiro o modelo fazendo o corte, costuro, coloco na forma e termino”. O tempo de produção de um par também é relativo, “Tudo depende dos defeitos dos pés. Além disso, paro meu trabalho para atender outros pacientes”, explica. De acordo com o sapateiro, as indicações dos calçados especiais são feitas por médicos, ortopedistas e dermatologistas. O segundo par (igual) é autorizado
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pela assistente social. Com sua experiência ao ver o paciente João já sabe o caminho a seguir. “O sapateiro quando olha os pés já sabe o que tem que fazer”. “É muito gratificante, só tenho que agradecer à Deus por esta graça. Através deste trabalho muitas pessoas sem condições de caminhar, ir e vir, visitar os lugares e pessoas que gosta estão caminhando, se locomovendo, mesmo com os pés com defeito”. Se depender da animação de Sr. João, os pacientes do São Julião terão um sapateiro à sua disposição por muitos anos ainda. Mais do que ama o que faz, ama para quem faz.
estratégia
Nike aumenta ganhos investindo em marketing
No primeiro trimestre de 2014, lucros chegaram aos 698 milhões
A maior empresa de artigos esportivos do mundo, a Nike, viu suas ações subirem cerca de 3% depois dos investimentos em publicidade feitos antes da Copa do Mundo de 2014. Tal fato comprova que, em meio à crises e incertezas do mercado, reforçar a marca é a melhor solução. A revista Exame informou em sua edição digital que a Nike teve resultados trimestrais melhores que o esperado. A demanda por vestimentas e calçados subiu na América do Norte e na Europa, depois que a companhia investiu pesado em marketing antes do mundial da FIFA no Brasil. Essas duas regiões foram responsáveis por mais da metade do faturamento da marca. Nos primeiros três meses de 2014, as ações da Nike chegaram aos 79,32 dólares na after market. A Nike manteve sua fatia no mercado de artigos esportivos da Europa Ocidental em cerca de 12% em 2013, enquanto a participação da Adidas caiu de 13,2% em 2012 para 12,6% este ano, de acordo com dados da Euromonitor International.
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Os gastos da Nike com marketing, ainda segundo Exame, subiram 36% no trimestre encerrado em 31 de maio ao assinar com lendas do futebol como Cristiano Ronaldo e Wayne Rooney para comerciais para promover a marca antes da Copa. O evento no Brasil marca a primeira vez que a Nike está patrocinando mais seleções que a Adidas. Os pedidos por calçados e roupas da Nike marcados para serem entregues entre junho e novembro subiram 12% globalmente no trimestre, excluindo o impacto de flutuações de moeda. A elevação nas ordens foi motivada pela Europa Ocidental, onde as ordens futuras subiram 25%. O lucro líquido da Nike subiu 698 milhões de dólares, ou 0,78 dólar por ação, no trimestre, comparados aos 690 milhões de dólares, ou 0,76 dólar por ação, um ano antes. As receitas subiram 13%, para 7,43 bilhões de dólares, excluindo flutuações de moedas.
pesquisa Por Portal SEGS
Beleza e tecnologia Disputam o interesse das mulheres na compra Entender e desvendar os desejos femininos são desafios recorrentes, principalmente quando se trata de atrair este público às compras. Para entender os temas de interesse relacionados às compras de mulheres usuárias do Mercado Livre, o instituto Ipsos - empresa mundial de pesquisa e inteligência de mercado – entrevistou 234 mulheres. A pesquisa mostra que o interesse delas está concentrado nas categorias de Saúde e Beleza (92%); Tecnologia (87%); Filmes e Seriados (83%); Moda (81%) - empatada com Música e Viagens e Roteiros Turísticos – e Gastronomia (75%). A pesquisa também informa que o gasto médio mensal da mulher usuária do Mercado Livre em compras via Internet é de R$352,05. “A mulher busca cada vez mais os
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temas relacionados a estilo de vida, que são também os que mais têm crescido em acessos no site do Mercado Livre nos últimos dois anos”, afirma Leandro Soares, diretor de Marketplace do Mercado Livre. “O próprio tema Tecnologia é forte porque está relacionado à questão de estilo de vida”, completa. As mulheres entrevistadas também apontaram – em um percentual um pouco menor – interesse nos temas de Ecologia e Meio Ambiente (73%); Animais de estimação (69%); Literatura (65%); Fotografia (62%); Automóveis (58%); Esporte e Fitness (56%); Infantil e Bebês (47%) e Games (42%). Em relação a formas de pagamento via Internet, a preferência feminina é o cartão de crédito (39%), seguida pelo Mercado Pago (19%).
mercado
Marcas diversificam para atender os clientes
Marcas de calçados investem em outros segmentos para diversificar oferta de produtos aos consumidores, que estão mais exigentes
Diversificar! Essa é a palavra de ordem para empresas que querem seguir firmes no mercado em meio à tantas crises, marolas, concorrências e incertezas. O exemplo já vem sendo dado há anos por marcas como Nike, Adidas, Puma, entre outras. Conhecidas por produzirem os melhores e mais famosos calçados, essas empresas diversificaram sua produção e se tornaram, também, campeãs de vendas de roupas, bonés, calças e dezenas de acessórios e artigos esportivos. A Nike iniciou sua produção de calçados no início da década de 1970. Nove anos depois já lançava sua primeira linha de acessórios, vestuário e equipamentos esportivos. Hoje a empresa produz tênis de vários modelos, camisas, bonés, relógios, e uma linha completa de artigos esportivos. No primeiro trimestre de 2014 a marca faturou R$698 milhões.
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Já a concorrente Adidas, demorou um pouco mais para diversificar sua produção. As origens da marca remontam a década de 1920, mas o nome Adidas só foi registrado em 1949. E foi só em 1990 que a empresa resolveu diversificar sua produção. Conhecida por fabricar as melhores chuteiras e tênis de corrida do mundo, a Adidas decidiu juntar esporte e moda. Ao se associar com a marca Salomom, referência na produção de artigos para esqui na neve, a Adidas-Salomom passou a ter a maior variedade de produtos esportivos vendidos sob diferentes marcas. Também na década de 1990 a Puma, empresa que nasceu da briga dos irmãos Dassler (a outra empresa é a Adidas) também começou a produzir roupas e artigos esportivos. A empresa investiu pesado em outros produtos, além dos calçados e chuteiras e desenvolveu roupas
MERCADO
Desfile da coleção moda praia e casual da Havaianas
esportivas com tecnologias aplicada. Em 2007, o Grêmio foi o primeiro time brasileiro a utilizar a tecnologia desenvolvida pela Puma nos uniformes dos atletas. Outra marca de calçados que também decidiu se enveredar em outros segmentos foi a brasileira Havaianas. Em maio, a marca lançou sua primeira coleção de moda praia e casual. Uma equipe de 30 pessoas trabalhou durante quatro anos no projeto que custou R$40 milhões. A nova linha tem 500 itens com peças de tecidos naturais e coloridos. As peças serão produzidas de forma terceirizadas em 20 fábricas do Brasil. A empresa não descartou a possibilidade de produzir também no exterior. “A qualidade e o preço é que vão ditar a nacionalidade do fornecedor”, revelou a diretora da marca, Carla Schmitzberger, à Folha de São Paulo. Os preços variam entre R$49 (camisa regata) à R$250 (calça de linho). A coleção conta com peças como biquínis, sungas, bermudas, camisetas, short e saídas de praia.
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moda Por Valter Junior
Em 2015, o verão será invadido pelas ruas! É isso mesmo. Dessa vez, é a cultura urbana que vai ocupar espaço e tomar as estampas, os tecidos e as texturas de roupas, calçados e acessórios. A explosão de cores fortes contrastada com os tons escuros, ambos tão comumente encontrados nas ruas dos grandes centros, nortearão a cartela de cores do próximo verão, que entra de vez na era das mídias sociais, da arte de rua, dos grafites, enfim, da cultura urbana. A inspiração também vem dos poetas urbanos que cantam sobre a “minhoca de metal que corta as ruas” com trabalhadores levando “quentinhas abafadas em mochilas amassadas”. O caos das grandes cidades se torna o catalisador de uma nova ordem estética, que grita com amor, criatividade e cores vibrantes, que “não existe amor em SP”. Assim, a consciência política, ambiental e social da população, aliada às formas modernas e instantâneas de comunicação, refletidas em manifestações de ruas e mobilizações pela internet ditam os comportamentos e exigem da moda uma postura mais próxima e antenada ao que rola no mais pragmático espaço público urbano, a rua!
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moda
O conceito de Cultura Urbana para o Verão 2015 é fruto do Fórum de Inspirações, um projeto da Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), que visa desenvolver materiais inovadores com a capacidade de transmitir valores essenciais e verdadeiros ao consumidor. Além disso, contribui para o sucesso das empresas no desenvolvimento de modelos e coleções inspirados nas tendências da moda nacional e internacional, afim de que tenham elementos únicos e ao mesmo tempo globais, tornando seus produtos mais competitivos no mercado. A pesquisa de inspirações e referências de moda, sob a coordenação do estilista Walter Rodrigues, é apresentada nos 28 principais polos produtivos brasileiros, que se destacam nos segmentos calçadista, confecções, couro, têxtil, artefatos e materiais, levando para as empresas informações para promover o desenvolvimento de produtos inovadores com base na estação abordada.
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moda
E para o Verão 2015, a Risa traz referências e tendências de materiais, cores, formas, estampas e acabamentos, com base na publicação da Assintecal, desenvolvida por profissionais e consultores de renome. As manifestações de junho de 2013 no Brasil exigiram uma nova postura de políticos, empresários e até mesmo da população, que exigia mudanças, mas não tinha definido, ao certo, qual o objetivo da luta, nem consciência da força que tinha e do que poderia fazer. Não só no Brasil, vários países têm enfrentado, constantemente, desde a “Primavera Árabe”, revoltas e manifestações nas ruas. Tal fenômeno fez a moda voltar seus olhos para as demandas das pessoas de vida essencial e culturalmente urbana, principalmente das cidades sem mar, onde a maior parte das atividades são realizadas em meio a prédios, ruas, praças e shopping, ou seja, na selva de pedras.
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moda
Geração Milennials, jovens conectados e militantes
Algumas informações são essenciais para entender a atual forma de vida urbana. Mais conectada que nunca, mais de 50% da população tem menos de 30 anos e 96% da geração Milennials (jovens conectados e militantes) participam de redes sociais. Há cerca de 200 milhões de blogs no mundo, onde 78% das pessoas confiam em recomendações de semelhantes, só 14% confiam em anúncios e alunos da pré-escola aprendem em tablets e não mais em quadros negros. Nesse espaço, o caos é o novo elemento agregador e unificador, cujos atraídos por ele, lutam por mudanças sociais enquanto criam ordem, harmonia e poesia no meio do caos urbano.
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Nesse ínterim, para a moda, é hora de descartar os caminhos já conhecidos e trilhados, sair da zona de conforto, olhar de modo totalmente novo para o que já é conhecido. E, também, rever detalhes que compõem a cara de um Brasil moderno, conectado, mas que sofre com mazelas sociais e falta de infraestrutura. É hora de incorporar nas roupas, calçados e acessórios os elementos da vida urbana como a poluição visual, os espaços públicos, a arte de rua, as formas geométricas simples e coloridas, o entrelaçamento de cabos e fios, os grafites, a inventividade das favelas, que surge da escassez de recursos. É hora de mudar, como afirmou Heráclito: “não há nada permanente, a não ser a mudança.
moda
O conceito Um dos conceitos criados pela Assintecal para o verão 2015 (Novo Mundo) volta os olhos para o caos urbano como um catalisador de uma nova estética
A inspiração passa a ser a poluição visual da cidade e seus espaços públicos transformados pela street art (arte de rua). As formas geométricas, simples e coloridas também inspiram moda e contrasta com a vida estressante e confusa dos moradores da cidade. Círculos, quadrados e triângulos simples ganham importância em contraste com as complicações diárias e resgatam uma simplicidade básica e lúdica. Um passo importante para integrar e adaptar a cultura urbana à moda é se abrir para a coocriação. Segundo a Assintecal “é preciso pensar em maneiras de integrar o consumidor ao processo criativo. As pessoas, cada vez mais, querem assumir uma posição ativa, de participação, nos produtos que escolhem e consomem”. Aplicação Como ponto de partida, podemos pensar na simplicidade das formas em um ambiente como as grandes cidades, principalmente as que não possuem mar. Dentro desta realidade a inspiração pode vir da poesia urbana, da arte de rua como o grafite, dos fios de eletricidade entrelaçados contra o céu, do universo infantil materializado em cores primárias e vibrantes. Os materiais vão desde o couro bio lather, passando por vacum, box, relax, peles exóticas, além de laminado, sintético, neopreme, emborrachado, madeira, acrílico, ABS, PVC, resina e metal. As formas são simplificadas e bidimensionais e o acabamento encerado, lixado, em película opaca, tie-dye e foil com estampa colorida. Já as estampas possuem um leque maior de possibilidades. Pensando na cultura da rua destacam-se as estampas em grafite, o contorno bem marcado e a explosão de cores. A mistura de estampas é convocada a ser usada de forma criativa, tendo como opções o pop dos anos 1990, desenhos livres e inspirados no universo infantil, estêncil, tatuagem old school, pássaros, tigres, leopardo e zebras. Os bordados devem dar destaque para os contornos nas bordas e sobre as estampas de grafite, inspirado nos postes cheios de fios ou no universo infantil com traços simplificados. A simplicidade também é o mote dos detalhes em formas sem recortes, sem pesponto e acabamento sem costura aparente.
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FEIRA Por Valter Junior Fotos: David Bruno
Gira Calçados Evento gerou R$ 4 milhões em vendas em três dias e projeta mais de R$ 5 milhões para os próximos 12 meses
O Gira Calçados, o maior evento do setor calçadista da região nordeste do Brasil, superou suas expectativas de vendas e projeta, até a próxima edição, a comercialização de R$8,6 milhões em decorrência da feira. Segundo os organizadores, somente o showroom de máquinas e componentes para calçados gerou imediatos R$3 milhões em vendas. Outros R$2,3 milhões devem ser negociados nos próximos quatro meses, e mais R$3 milhões até a próxima edição do evento, que acontecerá entre os dias 12 e 14 de maio de 20015, na Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), em Campina Grande. Em 2014, mais de 200 lojistas de 23 estados do Brasil visitaram a feira. Indústrias do Ceará, Bahia, Pernambuco e Paraíba participaram desta edição, que contou com 48 marcas expositoras. O maior comprador da edição de 2014 foi a Sapataria Santa Terezinha, do Rio de
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Janeiro. Foram 15 máquinas e mais de 100 mil produtos expostos. Moda A passarela laranja montada na Federação das Indústrias da Paraíba (Fiep) deu destaque à moda durante o Gira Calçados 2014. Dois desfiles coletivos de 20 marcas cada, deram um tom de beleza e arte ao evento. A realização dos desfiles serviu para mostrar aos empresários calçadistas a importância da beleza na mostra de produtos da moda. Mais de 30 pessoas participaram da produção dos desfiles do chamado “Gira Calçados Fashion Day”. O responsável pelo editorial de moda, Aladim Monteiro, disse que essa parte que faltava ao Gira Calçados foi concretizada com sucesso. “Os desfiles deram uma conotação artística ao evento. A feira começa a se assemelhar a grandes feiras de moda, do cenário nacional e até as internacionais, como a de Milão, na Itália”, explicou.
FEIRA
Sustentabilidade Reunindo centenas de empresas e visitantes, o Gira Calçados também deu destaque ao meio ambiente, com foco na sustentabilidade. Cuidados especiais foram observados na organização das atividades e serviram de exemplo e inspiração para os visitantes e expositores. “Trabalhamos o projeto em sintonia com os propósitos de sustentabilidade, que busca resultados cada vez mais expressivos nos pilares Social, Ambiental e Econômico”, diz Fernando Ivo de Almeida, da Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae Paraíba. Entre as iniciativas adotadas na área ambiental, está a utilização de copos descartáveis biodegradáveis em todo o evento. “Os copos são produzidos com matéria-prima sustentável, usando amido de mandioca em sua composição”, relata Almeida. A coleta seletiva é outro diferencial, foram espalhados por todo o espaço da feira recipientes separados para cada tipo de resíduo. “Tudo foi sendo pensado tendo em vista o controle da emissão de carbono e a separação e destinação correta dos resíduos”, conclui Almeida. Polo da Paraíba Com um crescimento de 12% em 2013, o polo calçadista da Paraíba vem repetindo índices anuais de expansão e geração de empregos. Já na posição de segundo maior exportador de calçados entre os estados brasileiros, com 25 milhões de pares ao ano vendidos ao Exterior, o polo se moderniza em razão de vários fatores. Um dos principais é o acesso a fornecedores que passaram a ficar mais próximos da região desde a realização do Gira Calçados, maior evento calçadista do Nordeste. O Gira reúne todos os elos da cadeia produtiva do calçado: fabricantes e lojistas além de empresas de máquinas e de componentes.
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case Por Valter Junior
Grandes ideias Conheça a história de sucesso da empresária Lorena Rodovalho. Ela usou da dificuldade de encontrar um sapato ideal para seu casamento para ajudar outras noivas com o mesmo problema
A empresária Lorena Rodovalho em seu ateliê, onde atende cerca de 80 clientes por mês
Ao ser invadida por parasitas, a ostra se defende liberando uma substância chamada nácar. Essa substância cobre totalmente o invasor e cristaliza-se rapidamente, isolando o corpo estranho e formando uma pequena bolota rígida, a pérola, uma das pedras mais preciosas da natureza. À maneira da ostra, muitas pessoas transformam as dificuldades em casos fascinantes de superação. É o caso da empresária Lorena Rodovalho. Depois de não encontrar o sapato ideal para seu casamento e ter que se contentar com um modelo desconfortável, ela usou sua dificuldade para ajudar outras noivas a não passarem o que ela passou. Lorena comercializa calçados feitos sob encomendas para noivas, debutantes, madrinhas, formandas e aniversariantes, tudo para garantir um dia especial para
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pessoas especiais. Tudo começou com seu próprio casamento. Não encontrando um calçado ideal para um dia tão especial, Lorena teve que se contentar com um modelo simples que não combinava nem com o vestido nem com o buquê. “Procurei por toda minha cidade um sapato e não encontrei nenhum que me satisfizesse por completo”. Daí nasceu a ideia de fazer de sua experiência uma forma de ajudar outras noivas com a mesma dificuldade e, ao mesmo tempo, um negócio lucrativo. “Assim como eu, muitas noivas também passaram pela mesma dificuldade e ficaram insatisfeitas com o calçado do seu grande dia. Quando se trata de ficar em um evento ou festa por várias horas de pé e sobre saltos, o conforto é o mais importante de um sapato”.
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Mas como colocar o plano em prática? “No início eu não tinha um local fixo que pudesse receber as minhas clientes, então comecei vender calçados casuais confeccionados em couro e atendendo apenas em domicílio, o que gerava uma certa dificuldade devido ao deslocamento de bairro à bairro no trânsito agitado da cidade”. Hoje, Lorena atende cerca de 80 clientes por mês em seu ateliê, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Debutantes, noivas, madrinhas, formandas e aniversariantes são os principais tipos que a procuram. Segundo Lorena, 50% dos produtos são encomendados por pessoas de outros estados e também de outros países. “Além das indicações de clientes já atendidas, começamos a ficar mais conhecidos através de participações em workshops, anúncios na TV, jornais e revistas e publicações na internet, em redes sociais, além de parcerias com vários profissionais no segmento de festas e eventos”. Lorena conta que a maioria das encomendas é feita por telefone e, principalmente, pela internet. “Sem dúvida a internet sempre é a nossa maior ferramenta de trabalho, pois a maioria das clientes são atendidas por e-mail, pelo site e redes sociais. Pela internet ou telefone, agendamos o horário do atendimento e as clientes podem experimentar o mostruário de calçados que temos em nosso ateliê”.
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Sapato feito sob encomenda no ateliê Lorena Rodovalho Noivas e Festas
Para que tudo saia perfeito como a ocasião pede, Lorena faz uma consultoria prévia com as clientes, onde informações como formato dos pés, modelo, cor do vestido e do buquê são repassadas. “Detalhes que influenciam na escolha acertada do sapato”, são coletadas para a confecção e personalização do calçado. Quanto ao prazo para entrega, diz Lorena, pode levar em média de 15 à 30 dias, dependendo da localidade e da forma de envio. Para a empresária, a diferença entre um sapato comum e um sapato de casamento é que os calçados comuns geralmente têm um estilo básico e não possuem o glamour de um modelo exclusivo para um casamento. “Um dia tão especial também merece um sapato especial, que é um dos itens mais importantes da noiva, esta que precisa se sentir confortável e deslumbrante como uma princesa em um dia tão sonhado e esperado”. Além de sapatos exclusivos e feitos sob encomendas, a Lorena Rodovalho Noivas e Festas também oferece buquês artificiais feitos com pérolas, broches ou flores de cetim, que podem combinar com o sapato, além de carteiras para as madrinhas, que geralmente combinam com o tecido do vestido e com o sapato. De acordo com a empresária toda produção dos calçados é terceirizada em fábricas de Uberlândia, mas os planos futuros prevêem a abertura de uma filial no Rio de Janeiro e a contratação de funcionários para expandir o negócio.
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Dicas infalíveis para não errar no sapato
Se você vai casar, debutar ou participar de um evento especial e quer ter um sapato que seja sua cara, além de confortável, Lorena deixa algumas dicas: 1 - Nunca deixe para escolher o sapato e encomendá-lo faltando poucos dias para o evento, pois o ideal é encomendar o sapato com antecedência para fazer a prova e ajustes do mesmo. 2 - Quando o sapato estiver pronto é necessário usá-lo algumas vezes dentro de casa para amaciá-lo e ajustar aos pés, proporcionando ainda mais conforto no dia do evento.
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3 - Se o vestido tiver renda, não se deve colocar renda no sapato para evitar exageros nos detalhes e não perder a harmonia. 4 - Olhar a estatura do noivo pra escolher o salto, pois em alguns casos, até mesmo o noivo pode usar um sapato com palmilhas especiais que aumentam a sua estatura discretamente. 5 - O local onde o evento acontecerá também é importante para que seja dada uma atenção especial ao salto. 6 - Se o vestido for do modelo sereia ou semi-sereia, o ideal é usar um scarpin ou chanel para harmonizar o conjunto.
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(37) 3226-1313
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Pega-Lú
(37) 3288-1050
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Cromos
(37) 3226-6104
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Pé de Chulé
(37) 3287-1624
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Daniel Calçados
(11) 2291-8773
33
Pekenos Mimos
(83) 3331-8227
131
Danguinho
(37) 3226-2736
25
Pepita
(37) 3226-0650
31
Danper
(37) 3288-1288
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Pekeno-Pé
(37) 3226-4085
137
Donna
(83) 3333-3978
127
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(16) 3727-7149
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(37) 3227-1116
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(37) 3226-2259
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DK Calçados
(37) 3287-1543
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(37) 3287-1560
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(37) 3226-1238
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(37) 3287-0279
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Evydency
(37) 3225-0222
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(37) 3226-1353
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Fera Calçados
(37) 3287-1541
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Riccal
(37) 3226-5160
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(37) 3226-2718
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Fenova
(37) 3228-8500
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San Martin
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(11) 4220-4788
29
Saygon
(37) 3287-1042
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(37) 3288-1328
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Scaleno
(37) 3226-2615
09
Hawai
(83) 3333-3931
125
Sport Fire
(37) 3228-2340
17
Gibizinho
(37) 3226-4672
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Talya
(37) 3226-3660
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(37) 3226-2044
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11
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59
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(37) 3226-2470
23
Wilhans
(37) 3287-0055
83
(37) 3226-2008
47
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91
Karina Ribeiro
(37) 3226-2027
85
Ynover
Kemer
(37) 3226-1606
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Zyller
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