Risa Calçados Ed. 67

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índice

52 CAPA A beleza de Carol Nakamura

Foto: Rodrigo Lopes Beleza: Monique Caetano Figurino: Handara Jeans

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NIke apresenta suas tecnologias Os erros mais comuns dos vendedores Fluxo inteligente na sua loja Minascal: garantia de bons negócios Diversão Calçados em sintonia com o meio ambiente E-commerce: elas preferem calçados JImmy Choo: puro luxo Escal: aproximando lojistas e representantes Os polos do Triângulo De salto e sem dor Os melhores lançamentos The nude collection Novo laminado da Cipatex Calçados funcionais

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EDITORIAL

por ricardo xavier

Boa de ver, boa de ler A Risa Calçados tem uma preocupação que já se estende por quase 20 anos: fazer uma revista que seja interessante tanto do ponto de vista estético quanto da informação. Buscamos sempre as melhores imagens, os editoriais bem produzidos, as fotos mais bonitas e os conteúdos mais interessantes para você, lojista, fazer da Risa uma parceira de verdade, uma revista de cabeceira. Nesta edição, o destaque é uma das artistas contemporâneas mais carismáticas e belas do Brasil: Carol Nakamura. Em um ensaio fascinante feito no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, ela mostra toda sua beleza, carisma e em um papo com a Risa contou da sua paixão pela moda e de seus projetos para TV. Trazemos algumas inovações da indústria calçadista como os calçados funcionais, a nova plataforma na Nike (Nike+) e um novo modelo de salto, que promete não causar dores nos pés. Para melhorar o serviço e os resultados de sua loja, selecionamos artigos de especialistas e dados do setor. Uma tendência no mercado calçadista que tem despertado a atenção de fabricantes e lojistas e gerado ótimos negócios: as feiras regionais. Tratamos de duas delas nesta edição - Escal e Minascal. Por fim, fizemos um levantamento dos principais lançamentos de grandes marcas de calçados como, Jimmy Choo, Louboutin, Confortflex, Birkenstock e muito mais. A Risa é toda sua. Boa de ver... boa de ler.

EXPEDIENTE (37) 3226 3229 . www.risanet.com.br . atendimento@risanet.com.br . Rua Rio Araguaia, 301 . Amazonas . Nova Serrana/MG

Editor Ricardo Xavier

Redação Valter Junior Administrativo Leidiane Xavier Revisão João Hilário Projeto Gráfico Anne Pattrice

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Design e Fotografia Rafael Xavier Anne Pattrice Assistente de Design Pedro Xavier Tratamento de imagens Rafael Xavier

Colaboradores Wéderson da Silva (Edinho) João Hilário Rejane Mendonça Wilson dos Santos Banco de dados Rogério Xavier Astra Informática

Atendimento Nova Serrana/MG Milher Magno (37) 3226 3229 Franca/SP Rejane Mendonça (16) 3012 1550

revistarisa

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TECNOLOGIA

por valter junior

Nike apresenta suas novas tecnologias Evento aconteceu em Nova Iorque, com destaque para o tênis Nike Hyper Adapt 1.0

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Nike, uma das maiores marcas de material esportivo do mundo, revelou o futuro de sua tecnologia para o esporte, com destaque para a inovadora plataforma de amarração autoajustável, além de uma tecnologia pioneira para o futebol que separa a lama das chuteiras, e transformações nas renomadas inovações Nike Air e Nike Flyknit, que pretendem reinventar o design de calçados modernos. Mark Parker, Presidente e CEO da marca, apresentou essas inovações em um evento global em Nova Iorque, revelando também o novo aplicativo Nike+, o passe de acesso completo que permitirá aos atletas alcançarem o seu potencial máximo. O aplicativo conecta os atletas com os produtos e serviços mais cobiçados da Nike, de forma simples e contínua. O novo Nike+ oferece uma loja

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pessoal e treinamento sob demanda. Esses recursos ganham forma através de um feed pessoal que recomenda produtos sob medida para o usuário, apresentando treinos para todos os níveis, que se adaptam ao seu desempenho e cronograma, e uma conexão com a motivação ilimitada encontrada no mundo real de experiências da Nike. “O momento atual apresenta uma variedade de inovações”, afirma Parker. “Ele representa uma mudança fundamental na forma como servimos ao atleta. Estamos em uma nova era de performance personalizada. Os atletas querem mais do que um painel de controle e dados. Eles querem um relacionamento mais pessoal, que lhes dê soluções reais e acesso completo aos melhores produtos e serviços.” Os produtos revelados por Parker representam a disposição implacável da Nike para superar as expectativas dos atletas:



TECNOLOGIA

1. Nike HyperAdapt 1.0: uma inovação desta nova era da performance personalizada, o HyperAdapt é a primeira etapa do conceito de amarração autoajustável. Ele oferece um ajuste preciso que pode ser ajustado às necessidades de mudança do jogo. Através desta inovação pioneira, a Nike oferece um sinal do futuro dos calçados. O Nike Hyper Adapt 1.0 estará disponível à venda exclusivamente através do novo aplicativo Nike+.

2. Nike Air VaporMax Flyknit: desde o advento da plataforma Air, há 40 anos, os designers faziam uso de espuma e borracha para separar a plataforma Air do pé, com objetivo de melhor apoio e tração. Hoje, a realidade é outra. Após anos de pesquisa, essas barreiras puderam ser removidas para criar eficiência máxima aos corredores. Simplesmente com um cabedal Nike Flyknit e amortecimento Nike Air, o Nike Air VaporMax quer reinventar a forma como os calçados são feitos e oferece aos atletas o amortecimento mais puro já criado.

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TECNOLOGIA

3. Nike Anti-Clog Traction: a lama é o adversário da velocidade. O Nike Anti-Clog Traction ajuda a evitar que ela fique colada às solas das chuteiras (travas) com um novo polímero adaptável. Esta tração premium ajuda os jogadores a evitar escorregões e diminui o excesso de peso nas chuteiras, que podem ser a diferença entre a vitória e a derrota, permitindo que não haja qualquer distração em todas as condições do campo. O Anti-Clog é a mais recente intersecção entre esporte e ciência da Nike, no nível molecular, e resolve os problemas que os atletas consideraram insolúveis por muito tempo.

Como parte do evento, Parker também discutiu filosofia de design da Nike para a criação de calçados e roupas através de uma abordagem de integração completa de produtos. Conhecida como “System of Performance”, esta filosofia domina os limites e costuras que conectam os produtos uns aos outros, sempre tendo em mente o design para atletas em movimento. O novo aplicativo Nike+ estará disponível a partir de junho. Fonte: webrun.com.br

4. Nike Flyknit: a plataforma Nike Flyknit continua a demonstrar seu poder à medida que reescreve as regras de engenharia de desempenho. Hoje, o Nike Flyknit está disponível em todos os esportes para todos os atletas em todas as condições, um salto quântico para uma tecnologia lançada há quatro anos exclusivamente para maratonistas. As combinações de fios e técnicas de costura digitais que compõem o Flyknit oferecem aos atletas opções mais fortes e à prova de intempéries, à medida que a Nike continua a explorar as infinitas possibilidades desta tecnologia inovadora para superar os maiores desafios do mundo do esporte.

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VENDAS

por portal uol

Os erros mais comuns dos vendedores V

endedores ansiosos, de mau humor ou que não conhecem os produtos oferecidos são alguns dos tipos de atendentes que incomodam e chegam a espantar clientes. O site UOL pediu a três especialistas que apontassem os erros mais frequentes cometidos por vendedores e como corrigí-los. Confira alguns hábitos mais irritantes dos atendentes de varejo.

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1. Abordar o cliente na porta da loja Vendedores que mal esperam o cliente entrar na loja para abordá-lo incomodam e podem fazer o consumidor desistir da compra. “O vendedor deve dar espaço ao cliente, deixá-lo olhar os produtos e se manter no campo de visão dele pronto para ajudá-lo. É preciso observá-lo por um tempo, deixá-lo à vontade e só então oferecer ajuda”, indica Claudio Felisoni, professor e



VENDAS

O vendedor que desconhece os produtos da loja acaba frustando o cliente na hora da compra

consultor de varejo da FIA (Fundação Instituto de Administração). 2. Ficar de braços cruzados ou de cara fechada Ficar de braços cruzados, sentado ou com uma expressão mal -humorada faz com que os clientes evitem a abordagem, aponta Luis Henrique Stockler, sócio da consultoria baStockler. Frente a um atendente de mau humor, o consumidor procurará outro vendedor ou até mesmo outra loja para realizar a compra. “O consumidor deve ser recebido com um sorriso no rosto e uma expressão positiva. O vendedor deve se mostrar disposto a ajudar. O cliente percebe quando há má vontade no atendimento”, afirma. 3. Subestimar o poder de compra do cliente Especialmente em lojas de artigos de luxo, há vendedores que dão pouca atenção ao cliente que veste roupas simples, como chinelos e bermuda, conta Carlos Cruz, diretor do IBVendas (Instituto Brasileiro de Vendas). Apesar de desejar e ter dinheiro para comprar algum

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artigo da loja, esse consumidor acaba desistindo por não gostar do atendimento. “Esse cliente deve ser tratado da mesma forma como qualquer outro. Não se deve fazer nenhum pré-julgamento”, declara. 4. Mostrar produtos que não têm a ver com o que o cliente pediu Outro hábito de vendedores que incomoda o consumidor é o de trazer várias opções que não se adequam ao item pedido. Para piorar, há atendentes que insistem para que o cliente compre algo diferente do que desejava. “Isso poderia ser evitado com algumas perguntas. Por exemplo, se o cliente pede um terno, o vendedor pode perguntar para qual ocasião seria. Um terno para casamento é diferente de um usado no trabalho. Dessa forma, o atendente consegue ser mais assertivo nas opções que vai mostrar ao comprador”, afirma Carlos Cruz. 5. Desconhecer os produtos da loja O consultor afirma, ainda, que é frustrante quando o cliente pergunta algo sobre um produto e o atendente não sabe responder. Segundo ele,

mais vendas poderiam ser feitas se os vendedores conhecessem melhor as mercadorias e os serviços oferecidos pela empresa. “É extremamente importante o funcionário saber o que há no estoque, como o produto funciona, para que ele serve e, inclusive, quais outras mercadorias poderiam complementá-lo. Ele precisa convencer o cliente para concluir a venda”, sugere Stockler. 6. Demonstrar falta de paciência Para Felisoni, a impaciência de alguns vendedores pode irritar o consumidor e fazer com que ele deixe a loja. De acordo com o professor, há atendentes que apressam o consumidor enquanto ele prova um produto e que até mesmo dizem que vão fazer outra coisa e não voltam mais. “O vendedor precisa atuar como um consultor de vendas, principalmente quando o cliente tem dúvidas em relação à compra. E, para oferecer a melhor solução para o consumidor, é preciso ouvi-lo”, declara. Fonte: Portal UOL



VAREJO

por marcelo tavares*

Fluxo inteligente Como identificar os desejos dos clientes monitorando o fluxo da loja

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cena é praticamente a mesma nas mais diferentes lojas espalhadas pelo Brasil: o consumidor entra no estabelecimento, é abordado por um dos vendedores e fala a frase padrão: “estou apenas dando uma olhadinha”. Na sequência, ele sai sem comprar um item sequer, frustrando o lojista. Transformar o movimento de pessoas em vendas é o grande desafio do varejo brasileiro, principalmente em um período de

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crise econômica. Porém, com inteligência estratégica, é possível criar atalhos na jornada do visitante. Ter uma loja cheia de pessoas deixou de ser sinônimo de caixa cheio de dinheiro. Até porque o perfil do consumidor mudou: hoje ele está mais disposto a andar em diferentes pontos de venda, pesquisar, conferir e barganhar. Ao caminhar pela loja, o visitante deixa claro o que procura, o que lhe interessa e o quanto está disposto a pagar.



VAREJO

O Peek Computer é um pequeno aparelho instalado no teto da loja que captura toda a movimentação de clientes do estabelecimento praticamente em tempo real

O varejo precisa trabalhar com estas informações para crescer ainda mais em seu segmento. Para conseguir dados e tomar decisões estratégicas para o negócio, o empresário pode recorrer ao monitoramento de visitantes. Com um pequeno aparelho instalado no teto da loja, é possível capturar toda a movimentação de clientes do estabelecimento praticamente em tempo real. Se as pessoas costumam dar respostas simples para abordagens diretas, é com os passos que elas revelam hábitos e comportamentos – e que constituem o principal feedback que a loja precisa ter. O tempo que um consumidor demora para visualizar a vitrine da loja é um reflexo da função que ela exerce: o atraindo para entrar. Além disso, se o consumidor tende a entrar sempre pelo lado direito do estabelecimento, isso mostra que ali é um ótimo local para colocar produtos chamativos e realizar pro-

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moções e campanhas de marketing, por exemplo. Por fim, identificar o horário de maior fluxo de pessoas permite preparar melhor a equipe de vendas e deixar as gôndolas prontas para a demanda. Portanto, mesmo que o consumidor esteja “apenas dando uma olhadinha”, ele ainda deixará dicas importantes sobre o que procura e deseja no ponto de venda. Foi-se o tempo em que apenas o e-commerce conseguia extrair dados da visita de seus consumidores. Agora, o varejo físico também tem relatórios à disposição. Saber o que fazer com eles é o que diferencia o comércio bem sucedido daquele que encontra dificuldades financeiras.

*Marcelo Tavares é CEO da FX Flow Intelligence, empresa que oferece inteligência para o varejo por meio do monitoramento de fluxo.




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