ÍNDICE
44 Capa
64 Veículos
Humberto da Tropical
Fotografado por Ricardo Xavier
Nova L200 Triton
70 Arte
Conheça a história de um empreendedor do futuro.
Conheça os tipos de dança
12 Construção
80 Memórias
Os condomínios estão na moda
Momentos esquecidos (José Maria)
20 Socorro animais
84 Saúde
Pessoas dedicadas aos bichanos
Dra. Luciana fala sobre a Apneia do Sono
32 Esporte
92 Culinária
O mundo em duas rodas
Selecionamos restaurantes de BH e região
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EDITORIAL
Movimente-se Espírito empreendedor e visão de futuro! São as características que esta edição da Risa Comércio recomenda a todos os assinantes, leitores e empresários. Planejar e criar no presente e pensar no futuro com boas expectativas é um bom começo para quem pensa no próprio negócio, para quem já tem o seu e precisa de um up grade e até mesmo para quem já está prestes a desistir. E não só para o show business. Visão de futuro e movimento é importante para qualquer tipo de superação. O futuro é construído no agora e esperanças devem ser alimentadas na medida em que se trabalha para conquistar aquilo que se almeja. A concorrência devora quem não se movimenta, quem não busca evolução e renovação. Nesta edição trazemos exemplos de empreendedorismo, superação, solidariedade e profissionalismo que podem transformar o mundo a sua volta. Excelentes e deliciosos menus, e dicas de saúde também fazem parte desta edição. Além disso, uma matéria sobre as novas formas de moradia completam a nova Risa Comércio. Leia, se informe e evolua! Ricardo Xavier.
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EXPEDIENTE Diretor Executivo Ricardo Xavier Jornalismo Valter Junior Atendimento Fernanda Costa Administrativo Andresa Santos Criação, tratamento de imagens e fotografia André Azevedo e Rafael Xavier Assistentes de Arte Milher Magno e Pedro Xavier Revisão João Hilário Venda de anúncios Kenya Roberta (37) 3226-3229 Divinópolis Dino (37) 9100-2626 Banco de Dados Rogério Xavier - Astra Informática
A revista RISA COMÉRCIO é uma publicação da Risa Editora Ltda. Rua RIO ARAGUAIA, 301 - Nova Serrana - MG - CEP 35519-000 (37) 3226-3229 - E-mail: atendimento@risanet.com.br
A Risa Comércio não se responsabiliza por conceitos emitidos nos anúncios, artigos assinados e nos informes publicitários.
CONSTRUÇÃO Por Valter Junior
Comunidades urbanas
Condomínio construído pela MRV engenharia
Condomínios já são a terceira maior modalidade de moradia no Brasil e privilegiam o espaço coletivo em detrimento do privado Um lugar para se proteger do sol, da chuva e de outras adversidades é uma necessidade humana desde os períodos históricos mais remotos. Ao longo da história, as formas de moradia sempre tiveram algo para dizer sobre a sociedade que as criava. Da propriedade medieval para os grandes edifícios e mansões protegidas por câmeras e seguranças, muita coisa mudou. Não só a arquitetura e a engenharia deram novos contornos para as habitações, mas
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Com 256 apartamentos, Residencial Zé Bentinho inaugurou esta modalidade de condomínio em Nova Serrana.
as formas de convívios deram novos sentidos e utilidades aos espaços da casa. A partir da metade do século XX, no Brasil, as leis e políticas para o direito à habitação modificaram completamente a forma como as pessoas enxergam a casa, a moradia, a habitação, o lar... Atualmente vários tipos de construções podem ser considerados como moradia. Mas, um tipo específico tem se tornado cada vez mais comum e já é a terceira modalidade de moradia mais
praticada no Brasil: o condomínio. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), só em Minas Gerais já são mais de 51 mil condomínios. Seja um prédio ou um conjunto de prédios, casas ou quarteirões de casas, as formas de condomínio parecem atender algumas das necessidades básicas das populações urbanas como segurança, lazer e socialização. Privilegia-se cada vez mais as áreas de convívio em detrimento do espaço privado.
CONSTRUÇÃO Por Valter Junior
Grandes prédios estão sendo erguidos em Nova Serrana, algo que não se via a pouco mais de 10 anos
Na década de 1960 o tamanho médio de um apartamento era de 120 m² de área, considerado enorme pelos padrões atuais. Por outro lado ofereciam apenas uma garagem e uma pequena varanda. A diversão e o convívio com outras pessoas ficava reservado para lugares como as praças e os clubes. Os apartamentos dos atuais condomínios, por um lado, estão em média 50 m² menores, entretanto, reúnem em um mesmo espaço, salão de festa, playground, academia, área verde, praça e até piscina. Menos privado, mais coletivo Há 40 anos, os apartamentos médios possuíam, no mínimo, 2 quartos, um banheiro, sala cozinha e living separados, sacada, área de serviço, as vezes um quarto para empregada com pequeno banheiro e uma garagem. O espaço compartilhado se restringia a um pequeno jardim ou pátio na frente do edifício. Nos anos 1980, um apartamento médio media cerca de 90 m². O
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quarto da empregada deu espaço para o banheiro no quarto do casal (suíte), a sala e a cozinha permaneceram separadas e o espaço para convívio cresceu, passando do jardim para o salão de festa. Atualmente, em um espaço de 70 m², os apartamentos de condomínio oferecem como espaço privado apenas uma sala e uma cozinha conjugadas, dois quartos, sendo uma suíte e um banheiro social. Entretanto, o número de vagas na garagem aumentou e os moradores ganharam novos espaços para o convívio social como brinquedoteca, piscina, sala de jogos, lavanderia, academia, quadra poliesportiva, e alguns disponibilizam também sala de tv e vídeo, lan house e até danceteria. Em contraponto à insegurança dos espaços urbanos, os condomínios oferecem o mundo em um universo particular. Não é preciso mais sair de casa para se divertir, reunir com os amigos ou se exercitar, tudo pode ser feito cercado de muros, câmeras de vigilância e portaria 24 horas.
Convívio Mas nem tudo é rosas. O aumento do poder aquisitivo dos brasileiros (principalmente da classe C nos últimos 10 anos), aliado ao crescimento de programas habitacionais do Governo Federal, criou um novo fenômeno: pessoas de diferentes lugares, culturas e hábitos convivendo em espaços que dependem de regras de socialização para o bom funcionamento. Partindo do princípio de que as pessoas estão adquirindo o primeiro imóvel e que as regras de condomínio são novidades, a Caixa Econômica Federal distribui para os novos moradores dos condomínios um Guia com dicas de cuidados com o imóvel e o patrimônio comum, orientações para os síndicos, e recomendações para o uso das áreas comuns e o bom convívio social entre os moradores. Quando o proprietário recebe o imóvel, ganha a cartilha com as dicas para a sua residência ou para o condomínio.
construção Por Valter Junior
Entrando na moda
Na última década, Nova Serrana passou a receber edifícios cada vez maiores
Nova Serrana também entra na moda dos condomínios e grandes edifícios. Há 10 anos, a Capital do Calçado Esportivo não possuía sequer um prédio com mais de cinco andares. Entretanto, o crescimento econômico da cidade atraiu olhares de empresários, investidores e trabalhadores em busca de oportunidades de emprego. Para atender a demanda de habitação e aproveitar os escassos espaços urbanos, edifícios
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acima dos cinquenta metros já podem ser vistos no cenário urbano da cidade. Além disso, a opção por condomínios também vem crescendo. Há dois anos, o Residencial Zé Bentinho inaugurou uma modalidade de moradia desconhecida na cidade. O condomínio abriga 256 apartamentos divididos em 16 blocos de apartamentos, portaria, salão de festa, lavanderia e outros espaços comunitários. Atualmente, estão em cons-
trução na saída para a cidade de Perdigão, dois condomínios fechados com área total média de 250 mil m². Ambos contarão com uma das mais modernas infraestruturas da região centro-oeste do estado. Salão de festa, academia, áreas verdes, praças, lagoa, clube, capela, portaria, lotes com mais de 200 m², iluminação, rede de esgoto e ruas asfaltadas são alguns dos atrativos dos empreendimentos na cidade do calçado.
ESTILO
Por Daniela Rúbia*
Decoração de inspiração afetiva
Atualmente, a busca pela identidade é cada vez maior. As pessoas estão se conscientizando que sua casa tem que ter a sua cara; não a do decorador, do arquiteto, do designer, da revista, e sim do seu próprio reflexo. A “decoração de inspiração afetiva” vem ganhando espaço num mundo onde quase tudo é descartável e as relações vêm se
tornando cada vez mais superficiais. A tendência é resgatar as raízes, valorizando mobiliário e objetos garimpados dos nossos antepassados - que carregam a memória e a afetividade de quem os usou anteriormente. Restaurar, adaptar e ressignificar são conceitos que valorizo bastante nos meus projetos! Tudo pode ser usado, cabe
a nós atribuir valor e significado à decoração. Este é o diferencial! Cada detalhe precisa ter seu charme, encantar, fazer sentido, contar uma história. Mas tudo deve ser projetado tecnicamente para unir beleza, harmonia e funcionalidade. Uma casa só se torna um lar quando temos referências pessoais e familiares, conferindo uma energia agradável e acolhedora!
O projeto deste lavabo ilustra exatamente o conceito acima. Observe que do piso ao teto, passando pelas paredes, tudo fala a mesma linguagem. Cada objeto que o compõe veio de um antepassado. A iluminação destaca as fotos dos casamentos dos pais, avós e bisavós dos proprietários, justa homenagem aos que possibilitaram um ambiente tão cheio de história!
*Daniela Rúbia Campos Saliba é Designer de Interiores da HALL. Contatos: (37) 9121.2121 - 9191.9000 E-mail: danielarubia@hotmail.com
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PETS Por Valter Junior
Socorro Animais a serviço dos bichanos
Eles já são mais de 100 milhões espalhados pelos lares dos brasileiros. Uma em cada duas casas no Brasil possui, pelo menos, um animal de estimação. O País é o 4º com maior número de bichos de estimação e o 2º em cães e gatos. Em 2012, eram 21,4 milhões de cães e 37,1 milhões de gatos, atrás apenas dos EUA. Em 2013, mais de R$ 15 bilhões foram gastos com produtos para animais de estimação, como ração e medicamentos.
Nem todos os bichos espalhados pelo planeta têm a sorte de terem um lar. Milhares de cachorros, gatos, cavalos são soltos diariamente nas ruas e outros milhares sacrificados em razão do descaso dos donos. Além de desprezo pelos animais, o fenômeno já virou questão de saúde pública. Todos os anos os municípios brasileiros precisam vacinar, pelo menos, 80% de sua população de cães e gatos, entre os de estimação e os que vivem soltos, para evitar a proliferação de doenças, como toxoplasmose, dermatofitose, gastrites e diarreias, raiva entre outras.
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Para evitar que muitos animais sofram nas ruas com fome frio e agressões, várias ONG’s têm surgido com o objetivo de encontrar um lar para eles. O trabalho é duro e ingrato, mas a recompensa está no olhar de gratidão eterna de cada bichano que consegue uma nova casa e um novo dono para amar. Na internet, o movimento também é grande. São vários perfis e comunidades que se dedicam a encontrar pessoas dispostas a adotarem um animal. Um desses perfis surgiu em Nova Serrana e, em menos de um ano, encontrou lares para
mais de 100 animais descartados nas ruas da cidade. A página foi criada para reunir interessados em ajudar os animais abandonados de Nova Serrana. Segundo a fundadora, Tainá Zumerli, foi surpreendente a reação das pessoas. “Não imaginava que teria uma repercussão tão grande, muitas pessoas começaram a adicionar, querer saber mais sobre o projeto e ajudar de alguma forma”. A ideia surgiu diante de uma triste situação. Dois cachorros doentes e abandonados foram recolhidos por Zumerli, “como não poderia ficar com eles por muito tempo
PETS Por Valter Junior
A equipe do Socorro Animais, da esquerda para direita: Vanusa, Isabella, Paulo Cezar, Maria Aparecida, Jordana, Tainá, Júlia e Ariane.
precisava divulgar que eles precisavam de um lar, foi quando a página foi criada”, relembra. A intenção dos administradores da página é a criação de uma ONG com espaço para abrigar os animais abandonados até que alguém decida adotá-los. “O local também poderá servir para orientar e conscientizar a população, principalmente sobre o descarte de animais nas ruas e castração. Ainda estamos somente virtual, mas a papelada da ONG já está em andamento”, diz Zumerli. O Socorro Animais conta com a ajuda de parceiros e voluntários. Além dos que adotam algum animal (objetivo principal da iniciativa), há pessoas que fazem rifas e doam produtos como ração, cobertores e remédios. Mais de 100 animais já foram encaminhados para novos lares desde que a página foi criada, em março de 2013. Apesar de não ter um local para abrigar os bichos, qualquer animal é aceito pelo Socorro Animais, de gatos a cavalos. Vale lembrar que há alguns critérios que precisam ser atendidos pelos candidatos a adoção, para garantir que o animal não vai ser outra vez maltratado
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ou abandonado. “Ele precisa de espaço, não pode ficar preso, tem que ficar na sombra, ter comida e água fresca e não pode ficar sozinho por muito tempo. Esses são os requisitos que observamos, diz Tainá. Conscientização Adotar ou contribuir com produtos para ajudar animais abandonados não é suficiente para por fim ao descarte e abandono. Uma vez abandonado o animal corre o risco de morrer por falta de adaptação, contrair alguma doença (e passá-la adiante) e procriar indiscriminadamente, aumentando significativamente a população de animais nas ruas. A orientação, diz Tainá, é não descartar os animais, e sim encontrar um local que os abrigue. A castração também é uma forma de diminuir, a longo prazo, a população dos animais. As autoridades também têm papel importante para evitar o aumento de animais soltos nas ruas. Doação ONGS’s que cuidam de animais, campanhas de conscientização e castração, além de projetos de recolhimento de animais
podem contribuir. “Todas as associações que se dedicam a cuidar dos animais querem trabalhar junto das autoridades e encontrar soluções tanto para os bichos quanto para a população que sofre com as consequências. Encontrar um lar para todos os animais abandonados é tarefa quase impossível. Muitos querem ajudar, mas não podem adotar um bicho ou fazer algum tipo de contribuição. Entretanto, algumas iniciativas podem contribuir com o esforço de milhares de pessoas que trabalham de modo a evitar o aumento de animais nas ruas. Uma pequena volta no quarteirão já é o bastante para notar a presença de animais de todos os tipos: sadios, doentes, dóceis e agressivos “Para quem transita de carro é necessário atenção para não atropelar um animal e causar um acidente. Outra forma de ajudar é colocando água fresca e ração em algum local que o animal possa encontrar e divulgar entre amigos, vizinhos, familiares e donos de sítios e fazendas que podem abrigar alguns deles, e o mais importante: nunca maltrate, além de desumano e desnecessário, é crime”, ressalta Zumerli.
PETS Por Valter Junior
Histórias inesquecíveis Tainá é uma pessoa apaixonada pelos animais que decidiu tomar iniciativa para ajudar quem foi abandonado pelo próprio dono. Entre tantas histórias ela destaca algumas que lhe proporcionaram fortes emoções. “O Tarzan (cachorro) foi o que mais deu trabalho, cães de porte grande são os mais difíceis de serem adotados. Quando o recolhemos ele estava muito desnutrido, machucado, mal conseguia andar e não latia. Sem lugar para levar, trouxemos para casa, medicamos e começou o processo de recuperação. Na época ele tinha aproximadamente 6 meses e já era grande, o tempo foi passando e ele foi crescendo muito. Começamos a divulgar e vários candidatos apareceram, mas nenhum atendeu os requisitos. Como o Tarzan ainda era filhote comeu todas as plantas do jardim e vários objetos. Fugia para rua, entrava onde não devia e se tornou conhecido pela vizinhança. Uma vez ele foi recolhido pela zoonoses e tivemos que resgatá-lo. Depois de oito meses ele encontrou um lar, foi para um sítio em Areias, mas lá, começou a comer galinhas, leitões e outros animais pequenos. Diante disso, o próprio adotante o transferiu para outro sítio onde ele não causasse nenhum estrago e vivesse bem”.
Tainá Zumerli, presidente da SOS Animais
A história da vira lata Fifi também é emocionante. “Ela foi encontrada no galpão de uma fábrica bem debilitada, desnutrida, doente e com vários filhotes, mal conseguia amamentá-los. Os próprios funcionários da empresa se sensibilizaram e adotaram os filhotes. Ela foi resgatada e levada para minha residência. Diagnosticada com tumor começou a receber o tratamento: várias quimioterapias foram realizadas até a sua cura. Em seis meses ela se recuperou, foi castrada e ficou linda! No dia da entrega, pois conseguimos um lar para ela, foi muito difícil, choramos muito, uma mistura de sentimento de alegria pela adoção e tristeza por ter que abrir mão dela, mais no fundo, uma sensação de dever cumprido (precisávamos fazer isso para abrir espaço para outros animais que precisam de nossa ajuda)”.
Casal que adotaram a cadela FIFI, Jéssica Moreira e David Dias
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Fifi hoje está toda alegre por ter um lar e donos carinhosos
ENTREVISTA
Os cuidados na alimentação de pets recolhidos das ruas Apesar de ser considerado crime, muitos cães e gatos ainda são vítimas de violência e desamparo. No Brasil, a estimativa é que existam 30 milhões de pet abandonados pelas ruas, segundo a Organização Mundial da Saúde. Para quem comete o delito de maus-tratos ao animal é aplicado a Lei Federal nº 9.605 de 1988 (Lei de Crimes Ambientais). Já o crime de abandono de animais está inserido no Art. 164 do Código Penal. A pena pode ser multa ou detenção de 15 dias a seis meses.
A veterinária Letícia Tortola fala que a ração deve ser o único alimento fornecido por ser completo e balanceado
Embora o cenário ainda seja desfavorável para muitos deles, principalmente, por falta de lar, há associações e grupos voluntários que lutam para dar uma vida melhor aos pets. Na entrevista abaixo, a médica veterinária Letícia Tortola, especialista em nutrição de cães e gatos do Grupo Guabi, dá algumas dicas sobre os cuidados na nutrição de animais retirados das ruas.
Risa: Por que devemos adotar animais de rua? Letícia: A adoção de animais de rua é um ato louvável, porque além de contribuir para reduzir o número de animais vagando nas ruas, possibilita a esse animal cuidados que talvez nunca tenha recebido como: abrigo, alimentação correta, acompanhamento veterinário e, principalmente, muito carinho e amor.
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R: Quais são as condições físicas desses animais? L: Os animais de rua, normalmente, estão muito debilitados, imunodeficientes e com perda severa de massa muscular decorrentes da má nutrição que sofreram durante todo esse período. Além disso, podem possuir diversas carências nutricionais como: deficiência de proteínas, vitaminas e minerais.
R: O que podemos fazer para mudar essa situação de desnutrição? L: Primeiro é preciso levar seu novo amigo para fazer um check-up com um médico veterinário para verificar seu estado de saúde realizando todos os exames necessários. Se os resultados estiverem normais, o veterinário irá proceder com a vermifugação, vacinação e tal-
ENTREVISTA
Cães abandonados nas ruas de Nova Serrana, que as vezes são alimentados por moradores
vez com a castração, evitando assim crias indesejadas e mais abandono. Importante: não dê suplementos vitamínicos, minerais ou energéticos sem o consentimento do veterinário. R: Qual é a quantidade de alimento indicada para esse animal que acabou de chegar da rua? L: Quando um animal é recolhido das ruas, pensa-se logo em encher um pote de ração e oferecer ao animal para saciar sua fome. Mas esta prática não é recomendada. Lembre-se: o animal pode não estar acostumado a receber esse grande volume de alimento de uma única vez. O excesso no estômago pode causar principalmente vômitos. O ideal é oferecer alimento e água em pequenas porções ao longo do dia para não sobrecarregar o sistema digestivo. R: Como escolher o alimento apropriado para o animal? L: A ração ideal deve ser orientada pelo médico veterinário após a realização dos exames clínico e laboratoriais. O pet pode apresentar alguma doença específica que necessite de uma nutrição especial. Agora, se o animal estiver somente com desnutrição e sem nenhuma outra doença concomitante, o mais indicado é ofe-
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recer um alimento industrializado, de boa qualidade, como rações secas, enlatadas ou sachês. R: Podemos oferecer comida humana para esse animal? L: A ração deve ser o alimento fornecido por ser completo e balanceado. Esse produto contém todos os nutrientes que os animais necessitam. No caso dos animais desnutridos, o alimento deve conter alto conteúdo de proteínas e gorduras (extrato etéreo). É possível encontrar facilmente essas características em um alimento Super Premium, enlatados ou sachês. R: Qual a porção que devemos oferecer ao animal? L: Na própria embalagem do produto há instruções de quantidade com base no peso do animal. Lembre-se que essa quantidade descrita é apenas uma orientação e variações individuais podem ocorrer. Consulte um veterinário. R: Como saber se o animal está em bom estado físico? L: É importante pesar o animal periodicamente. Se o animal estiver abaixo do peso ideal e continua não ganhando peso, a quantidade de alimento deve ser aumentada. Cães adultos devem receber pelo menos duas refeições diárias en-
quanto os filhotes, de três a quatro. Já para os gatos, é recomendado oferecer a quantidade total dividida ao longo do dia. R: Essa recuperação é rápida? L: Se o animal estiver abaixo do peso, a nutrição adequada propiciará aos poucos ganho de peso e, principalmente, massa muscular ao animal, que ficará cada vez mais ativo e saudável. É difícil estipular um tempo, mas a grande maioria tem uma recuperação rápida. Tudo vai depender principalmente de uma nutrição adequada, além de muito amor e carinho. R: Para finalizar algumas recomendações para quem está pensando em adotar um animal? L: Os animais, sem dúvida, proporcionam muito amor e alegria, mas precisam de cuidados, abrigo, banhos regulares, ração de boa qualidade, vacinas, além de cuidados veterinários e medicamentos quando necessários.
“Adotar um animal é uma ação louvável, mas exige disciplina, responsabilidade e comprometimento”.
música Por David Andrade
Marcos & Yuri
Músicos de sucesso em todo o centro oeste de Minas, Marcos e Yuri, se revelam cantores de grande talento. Saiba um pouco mais sobre a dupla que por onde passam encanta a todos, são aplaudidos de pé e se mostram a grande revelação do momento. Marcos(16), irmão de Joyce e Diego, filho de Aparecida e Adilson Gonçalves, é de uma família tradicionalmente musical de Nova Serrana – família do Katôco. Participou do coral na Igreja da Matriz por um longo tempo no horário da missa das crianças aos domingos. Yuri(14), irmão de Mateus, também herdou o lado musical do pai, que foi músico profissional na juventude. Há aproximadamente 2 anos, Yuri pediu aos pais, Júnia e Ricardo Torres, para entrar no coral. Lá conheceu Marcos e os dois tiveram um ótimo entrosamento. Esta é uma bela história que demonstra que o apoio dos pais é essencial na formação da personalidade e concretização dos sonhos dos filhos. Yuri pediu à mãe um equipamento de som de presente de aniversário, pedido que foi prontamente atendido. Então os dois cantores passaram a se reunir para treinos e estudos musicais. Outro incentivo que deu certo foi o dado por Ricardo Torres que sempre muito entusiasmado com
os dois perguntou por que não faziam uma dupla. Foi então que o tio de Marcos conseguiu uma pequena participação deles na barraquinha de São Pedro em junho de 2012. O público aprovou e os dois gostaram tanto que quiseram com grande empolgação e entusiasmo continuar com a música. O primeiro show com cachê foi em Leandro Ferreira na festa de encontro de carros de bois em 2012. Depois começaram a tocar em bares e restaurantes de Nova Serrana, sempre muito aplaudidos. Muito cativantes têm em mente a importância da humildade. Assim os dois crescem em estatura, experiência, e técnica. Antes, com as pequenas apresentações; hoje, já participam de grandes shows na região, como shows no Clube Araguaia e em casas de show, bares e restaurantes de toda a região e já cantaram com astros da música sertaneja que vieram em Nova Serrana. E como tudo na vida exige dedicação, eles seguem seus estudos como alunos exemplares no Ensino Médio da Escola Antô-
nio Martins e também com seus estudos musicais; há nove meses fazem aula de técnica vocal. Nas apresentações, os dois tocam ao vivo e cantam canções para todos os gostos, sertanejo universitário, arrocha, pop rock, MPB, axé, tudo com muita técnica e muito carisma – qualidade essencial para os cantores. No momento fazem show por muitas cidades como Pitangui, Conceição do Pará, Pará de Minas, Perdigão, Divinópolis, e comunidades. Apesar de tão jovens, eles têm o sonho de gravarem CD, e expandirem o sucesso. “A música é a nossa vida”, salientam os cantores. Já os pais sempre os apoiam para a concretização deste sonho. Participam como empresários da dupla, divulgação e os acompanham nos shows. Se a música tem um grande poder de transformar nossas vidas e nos traz muita emoção, muito maior ainda é o prazer de ouvir uma boa música com esta dupla de grande prestígio.
Contato da dupla: (37) 3226-5857 / 8816-9511
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ESPORTE Por Valter Junior
Modelo de alta performance da Braciclo
O mundo em
duas rodas Em 2012, o mundo do ciclismo foi profundamente abalado com a notícia de que um dos maiores campeões de corridas de bicicletas da história usou substâncias ilícitas durante toda sua carreira. Após se livrar de um câncer, em 1996, Lance Amstrong venceu a Volta da França, a maior prova de ciclismo do mundo, por sete vezes consecutivas e conquistou a medalha de bronze, nas Olimpíadas de Sydney, em 2000. Um ano depois da destruidora notícia, Amstrong confessou o dopping, ao vivo, durante o talk show mais famoso dos EUA, o programa da Oprah Winfrey. O escândalo de Amstrong
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deixou em alerta todos os comitês e confederações esportivas em razão da fragilidade da fiscalização sobre o uso de substâncias ilícitas para potencializar o desempenho de atletas. Entretanto, a sensação de liberdade proporcionada por um simples passeio, a adrenalina de uma competição profissional e os benefícios à saúde nunca serão apagados por irresponsabilidades individuais. Longa trajetória O primeiro projeto que mais se assemelhou ao que conhecemos hoje como bicicleta foi criado por Leonardo Da Vinci, em 1490, mas só foi descoberto
em 1966 por monges italianos. Se tivesse sido produzida, a bike de Da Vinci traria grandes dificuldades, já que o eixo de direção do projeto faria a bicicleta se dobrar ao meio. Mas os princípios básicos de uma bicicleta estavam lá: duas rodas, sistema de direção e propulsão por corrente e um selim. A partir daí foram muitas mudanças até o formato popular de hoje. Para prática de atividades físicas e esporte, a bike só veio a ser utilizada no século XIX. O ciclismo como esporte surgiu na Inglaterra e faz parte dos Jogos Olímpicos da Era Moderna desde a primeira edição, em 1986, em Atenas.
esporte Por Valter Junior
Modalidades O ciclismo é dividido em quatro modalidades principais: Pista, Mountain Bike, Estrada e BMX. Cada uma delas é praticada com diferentes tipos de bicicletas, projetadas e produzidas de acordo com as exigências de cada modalidade. Pista: Nestas competições as pistas possuem quatro quilômetros de extensão e podem ser de concreto ou madeira. As provas são de velocidade, perseguição individual, perseguição por equipes, velocidade olímpica, corridas por pontos, quilômetro contra o relógio, madison (uma hora de corrida para cada ciclista, sendo o vencedor aquele que fizer mais voltas) e keirin (oito voltas na pista em que os ciclistas devem acompanhar uma bicicleta motorizada). As bicicletas utilizadas nestas competições não possuem freios e a inclinação das pistas, ou velódromos, pode chegar a 42º. As competições são realizadas em pistas de 4 quilômetros de extensão. O ciclismo de pista nasceu no final do século XIX e seu primeiro campeonato mundial aconteceu em 1895, na Inglaterra. O ciclismo de pista é regulamentado pela União Ciclística Internacional (UCI). Mountain Bike: As provas são disputadas em pista de terra com várias irregularidades, como buracos, trilhas no meio da mata, em montanhas, dentro de parques, na cidade, elevações e obstáculos. O Mountain Bike pode ser dividido em Cross Country (praticada em terreno irregular com muitas subidas e descidas), Free Ride (em pistas com muitos saltos e descidas) e Down Hill (somente descida em alta velocidade). A modalidade requer resistência, destreza e auto-suficiência. Como o esporte é praticado, na maioria dos casos, em locais isolados, é importante que o ci-
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clista consiga realizar pequenos reparos em sua bicicleta. Estrada: Existem vários tipos de provas de estrada: Resistência (195km para homens e 70km para as mulheres); Contra o Relógio (os ciclistas partem de dois em dois minutos e vence quem fizer o menor
tempo); Provas de um dia (classificação na chegada da última volta); Australiana (a cada volta o último atleta a passar com a roda traseira pela linha demarcatória é eliminado); Provas por etapas; Ultra maratona e Provas de Montanha. As bicicletas usadas para estas modalidades são chamadas de speed. BMX: A modalidade BMX nasceu na Califórnia nos anos 1960 quando crianças imitavam seus
ídolos do motocross com suas bicicletas. O esporte é caracterizado por manobras que vão desde as mais simples às arriscadas, e sempre onde é praticado chama a atenção do público pelo belo visual possibilitado pelas manobras. O BMX pode ser dividido em corrida (BMX Racing) e
manobras (BMX Freestyle). As características básicas de uma bike BMX são: quadro pequeno, aro 20, pedal plataforma, coroa ou prato pequeno, pé de vela de três partes e freios de acordo com a característica de cada atleta. Além dessas modalidades, há o cicloturismo, uma forma de viajar usando como veículo a bicicleta. Uma maneira, ecológica, saudável e econômica de turismo.
ESPORTE Por Valter Junior
De tirar o folego O ciclismo tem conquistado adeptos em todos os cantos do mundo. É cada vez mais notável a participação de jovens e crianças nas competições de ciclismo. Mas, em Nova Serrana, há um exemplo de disposição de tirar o fôlego em qualquer idade. Quem inicia ainda criança no esporte, tem mais chances de ter uma carreira promissora e cheia de títulos. Ele participou de mais de 300 competições, foi quatro vezes campeão X Terra (competição de nível internacional), Campeão Mineiro, Campeão Regional, já foi 3º no Big Biker em São Paulo e no Mundial de Ciclismo e, atualmente, é o 3º no ranking da Copa Internacional. Só um detalhe, Carlos Luiz da Silva, começou a pedalar aos 50 anos! Isso mesmo, com meio século de vida, Duidi, como é conhecido, iniciou seu passeio e em sete
anos já conquistou o que muitos atletas demoram a vida inteira para alcançar. Parar? Nem pensar! Seu lema é persistência. Empresário, casado e com cinco filhos, Duidi começou a andar de bicicleta por motivos de saúde e como forma de encarar desafios. “Inicialmente o excesso de peso, e depois as dificuldades de andar em trilhas, os percursos perigosos e o interesse em estar sempre superando meus limites me levou a encarar a bike”, diz o atleta. Além de benefícios para a saúde e melhor disposição física, Carlos Luiz diz que o ciclismo proporciona muitas amizades, já que o esporte é praticado na maioria das vezes em grupo,
principalmente os treinos. Além disso, os bastidores das competições são ótimas oportunidades para conhecer outros atletas, bicicletas equipamentos e novidades do mundo da bike. Duidi vê com esperança o esporte em Nova Serrana e na região. O número de competições e atletas têm aumentado a cada dia e cidades como Nova Serrana e São Gonçalo do Pará, despontando no cenário estadual. Em Nova Serrana há grupos que se reúnem todos os dias nas lojas especializadas para treinos e passeios. “Porém, todas as quartas-feiras, às 19h, tem um passeio noturno que sai de frente a academia Vida Ativa, e todos são convidados a participar”. Os demais treinos em grupos acontecem, geralmente, a partir das 16h. O segredo, diz Duidi, “é se desconectar e pedalar”.
Duidi já participou de cerca de 300 competições nas modalidades Maratona e Cross Country. Na sua especialidade, a Maratona, o atleta chega entre os quatro primeiros desde que começou a competir. Nas competições de Cross Country, Duidi está entre os dez há sete anos.
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ESPORTE Por Valter Junior
Saúde É inegável os benefícios ao organismo proporcionado pela prática de um esporte. O ciclismo, por exemplo, foi considerado o sétimo esporte mais saudável pela Revista Forbes, em 2010, pois movimenta todo o corpo, contribuindo para o bom funcionamento de todo o organismo de forma integrada. A atividade proporciona resistência cardiorrespiratória e muscular, força, flexibilidade, além do gasto calórico. Enumerar todos os benefícios da pedalada é difícil, mas há algumas vantagens que servem como incentivo para levantar do sofá e dar um rolê de bike. Combate estresse e depressão: O movimento integrado do corpo exigido em uma pedalada potencializa as contrações cardíacas fazendo com que o sangue chegue mais rapidamente ao cérebro. Isso diminui a incidência de ansiedade, angústia e depressão. Melhora relações sexuais: As coxas e pernas são os membros mais exigidos na pedalada.
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Ao movimentar esses membros, ocorre a tonificação dos vasos e a irrigação sanguínea nos órgãos genitais é intensificada, o que colabora com uma melhor ereção peniana e aumenta a lubrificação vaginal, levando a uma relação sexual prazerosa. Emagrece: Andar de bicicleta, seja em passeios ou competições auxiliam na queima de gordura e no controle de peso. É claro, tudo isso terá muito mais efeito se combinado com uma dieta saudável de baixas calorias. Felicidade e bom sono: Pedalar estimula a liberação das endorfinas (responsáveis pela sensação de felicidade), aumenta também os níveis de serotonina (o hormônio da felicidade) e causa relaxamento dos músculos e sistema nervoso, fatores essenciais para um sono saudável. Reduz colesterol e triglicérides. A prática constante do ciclismo (assim como de qualquer outro esporte) resulta na queima das gorduras e diminuição do
colesterol total e do colesterol “ruim” (LDL), além de baixa dos triglicerídeos. Evita infarto: Pedalar com frequência contribui com a diminuição da pressão arterial, tonifica os vasos sanguíneos, diminui a glicemia e controla o diabetes, fatores de risco, doenças do coração e infarto agudo. Aumenta a imunidade: Com a melhora na contração cardíaca, o sistema imunológico fica estimulado produz mais glóbulos brancos, ajudando o organismo a defender-se de vírus e bactérias. Melhora a respiração: O esforço das pedaladas aumenta a frequência cardíaca, melhorando oxigenação dos pulmões e dos tecidos. Garante boa forma e fôlego: A prática recorrente do ciclismo tonifica os músculos das pernas, braços, quadris, o que aumenta o desempenho aeróbico e cardiovascular.
esporte Por Valter Junior
Para os profissionais: O que comer?
Leila Rodrigues da Clínica Vitális dá importantes dicas
A dieta e todo suporte nutricional deve garantir ao atleta capacidade rápida de recuperação, aumento e manutenção de performance e rendimento. Segundo a nutricionista e consultora da Clínica Vitális, Leila Rodrigues, é importante pensar no dia inteiro do atleta e não apenas no momento de treino ou provas. “Micronutrientes como vitaminas, minerais, fibras e outros compostos bioativos são usados a todo momento, e no caso específico do atleta, em maior quantidade. A diversidade do consumo alimentar, priorizando alimentos naturais e frescos, garante um
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auxílio no aporte e necessidade de micronutrientes”, diz. Leila ainda ressalta alguns pontos importantes em provas e treinos: hidratação, reserva e reposição de carboidrato. “Por se tratar de um esporte feito ao ar livre, a percepção de perda de água é menor, sendo necessário estar atento a reposição para evitar a desidratação e perda de rendimento”. O consumo adequado de carboidrato também é muito importante, não apenas no momento da prova, mas durante todo o dia do atleta. “São esses nutrientes que fornecem energia e garantem o estoque nos músculos”, ressalta. O atleta nunca deve iniciar a atividade em jejum. Se a competição for logo pela manhã, a última refeição do dia anterior deve ser rica em carboidratos, com poucas gorduras e moderada em proteínas. Já a primeira refeição pode ser à base de pães, cereais, como aveia, e frutas. Leila fornece dicas importantes para o dia-a-dia do ciclista. Antes do treino: Dieta rica em carboidratos. Alimentos como cereais (arroz, quinua, aveia, amaranto), pães, frutas, massas e tubérculos (batata doce, mandioca, inhame) são grandes fornecedores de carboidratos. A última refeição antes do treino deve ser
feita de duas a três horas antes da atividade para o atleta não ter desconforto gástrico. Uma hora antes da prova, é recomendável pequenos lanches como bebidas esportivas e barras energéticas. Durante o treino: É indicado para um atleta que treine mais de uma hora a ingestão de alimentos e bebidas ricas em carboidratos em intervalos de 30 minutos para poupar o glicogênio muscular. O atleta pode levar consigo géis de carboidrato, isotônicos, barras energéticas, rapadura, frutas secas e sanduíches com geléia. Suplementos com uma porção maior de carboidrato e menor de proteína podem ser interessantes para manutenção da energia e reparação do dano celular. Depois: Até uma hora depois do exercício, o ideal é consumir alimentos com carboidrato de alto índice glicêmico (pão e macarrão branco, batata inglesa, açúcar) para realizar reposição de glicogênio. Até três horas, uma refeição com carboidratos de baixo índice glicêmico priorizando também os vegetais e proteínas (cereais integrais, tubérculos, verduras, legumes, ovos e carnes magras). O suplemento também pode ser usado no caso de dificuldade de ingestão ou acesso ao alimento.
Perigos e cuidados Como toda atividade física, o ciclismo deve ser praticado de forma correta ou, o que era para dar um up grade na disposição física, se transforma em problemas de saúde, as vezes, irreversíveis. Entre os principais danos corporais proporcionados pela prática incorreta ou excessiva do ciclismo estão a fascite plantar (sensação de queimação na planta do pé, dor na parte posterior da sola ao tocar o chão); parestesia peniana (dormência e falta de sensibilidade na região entre as pernas que fica apoiada no selim); lesões musculares e lombalgia (esta se não tratada pode evoluir para hérnia de disco). O ajuste inadequado do ciclista na bicicleta pode causar terríveis dores nas costas. Os glúteos, piriforme, isquiotibiais, paravertebrais, multífidos e o quadrado lombar podem ser profundamente afetados pelo mal posicionamento. Outro problema muito comum de ciclistas são as tendinites nos joelhos. Uma pedalada com técnica errada com muita sobrecarga (subidas e pedaladas travadas) sobrecarrega a musculatura dos joelhos e pode causar graves lesões. Por isso, é importante escolher o quadro
da bicicleta de tamanho adequado ao ciclista, além de observar as regulagens e os ajustes para o corpo. Deve-se também evitar pedalar em marchas muito pesadas de modo a não sobrecarregar os joelhos e, principalmente, realizar aquecimentos antes e alongamentos depois dos exercícios. Se profissionais devem ficar atentos aos cuidados, os sedentários de plantão devem redobrar a atenção na hora de praticar esporte. As pessoas que passam a maior parte do tempo sentado ou em posição de pouca mobilidade, possuem músculos mais fracos. Os músculos são os responsáveis por manter a coluna estabilizada e a postura correta sobre uma bicicleta. Entretanto, não há o que temer. Quem quiser ter uma vida mais ativa e saudável deve vencer a preguiça e começar logo a se exercitar. Independente do esporte escolhido a dica é sempre se alongar antes e após o exercício, fazer abdominais, ter repouso adequado, boa alimentação e, principalmente, respeitar o próprio limite. Saiba mais Tão importante quanto a prática de exercícios físicos, conhecer a atividade praticada
pode melhorar os resultados e aumentar os conhecimentos sobre o próprio corpo. Se você é ciclista profissional, certamente já leu bastante sobre o esporte. Para você que está pensando em comprar uma bike e sair para uma pedalada, ou que já pratica há algum tempo, mas lhe falta informação sobre seu esporte favorito, leia revistas especializadas, navegue em sites de referências e converse com atletas experientes.
IMPORTANTE Cada atleta tem suas necessidades específicas e dessa maneira, as quantidades de macronutrientes (carboidratos, proteínas, gorduras) diferem. Todas as adequações de tipo e quantidade de nutrientes, tempo de reposição e tipo de alimento, devem ser feita por um nutricionista.
COPA Por Valter Junior
Copa do Mundo Está quase chegando a Copa do Mundo FIFA, 2014. Depois da traumática derrota para o Uruguai, em 1950, a seleção canarinho tem a chance de ser hexacampeã em solo brasileiro. Não só os torcedores estão ansiosos para ver a seleção entrar em campo e jogar como só ela sabe. Desde o dono de hotel cinco estrelas, até o pequeno camelô entendem a Copa, não apenas como um momento de patriotismo e diversão, mas como oportunidade única de bons negócios que pode demorar mais de meio século para voltar. Apesar dos protestos e campanhas contra a realização da Copa do Mundo FIFA 2014, no Brasil, há mais pessoas interessadas na realização do evento do que em boicotá-lo. Além disso, não há dúvidas de que a bola vai mesmo rolar em terras tupiniquins! Exceto os atrasos nas entregas de estádios e das obras de infraestrutura urbanas, as notícias são animadoras. Comerciantes, trabalhadores, estudantes, estagiários, desempregados, empresários, terão chance de levantar a carreira e colher resultados a curto prazo. Os 64 jogos da Copa do Mundo acontecem em apenas 31 dias, por isso é preciso estar preparado e não bobear no momento único do gol. A maioria das federações e associações ligadas ao comércio, à indústria e ao setor de serviços anunciaram boas expectativas para o ano de 2014, em razão do mundial de futebol organizado pela FIFA. A Fundação Getúlio Vargas (FVG), em parceria com a Ernest & Young, realizou, a pedido do Ministério do Esporte, um estudo sobre os impactos socioeconômicos da Copa do Mundo e as notícias vão a rumo diferente do grito “Não Vai Ter Copa”. O estudo concluiu que no período de 2010 à 2019, (quatro anos antes da Copa e cinco de-
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pois), a economia brasileira receberá investimentos em torno de R$183 bilhões em infraestrutura, turismo, empregos, impostos, consumo, além da recirculação desse dinheiro nos anos que sucederão o evento. Só em estrutura urbana e de mobilidade foram investidos R$33 milhões, incluindo a construção de estádios, hotéis e aeroportos, energia, telecomunicações, segurança, saúde, estradas e 24 mil quilômetros de pavimentação. O estudo também menciona como benefício “intangíveis” a visibilidade internacional, maior exposição de serviços e produtos para o mundo, chance para as marcas conquistarem posições favoráveis no mercado internacional. O potencial turístico também será largamente explorado. A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) prevê que seis milhões de turistas estrangeiros estejam no Brasil durante a Copa e que três milhões de pessoas circulem internamente no País. No total, os gastos dos turistas injetarão cerca de 25 bilhões no comércio das 12 capitais, sedes do evento. Para atender a demanda serão criados dois mil novos vôos no período. Setor calçadista Com expectativa de aumento no PIB de 2,16% em virtude da Copa, o setor de Couro e Calçado brasileiro está entre os 30 setores da macro e microeconomia que se beneficiarão com a realização da Copa do Mundo. Estima-se que o impacto seja de R$242 milhões em toda cadeia produtiva e no varejo do setor. Entretanto, especialistas alertam que para aproveitar todo o potencial econômico do evento, a produção e a programação de produtos devem ser antecipadas de modo a preparar o varejo para a demanda.
O varejo de calçados também será positivamente atingido. Ablac e Abicalçados estimam aumento de 5% em valores e 3% em pares comercializados, em relação ao último ano. A orientação é investir na qualificação das equipes de atendimento, na decoração de lojas e no mix de produtos. O setor de máquinas e equipamentos espera receitas em torno de R$267 milhões. Independente do setor, a Copa do Mundo será como um cometa, passará rápido, mas deixará rastros e esperança. Depois da Copa, somente os que se prepararam antes é que poderão se beneficiar do que o maior evento esportivo do mundo deixará como marca no solo brasileiro.
CAPA
O homem que faz
Por Valter Junior
Humberto iniciou uma nova era de infraestrutura urbana de qualidade e foi responsável por grande parte do desenvolvimento da cidade de Nova Serrana O que o crescimento de Nova Serrana tem a ver com um para-brisa quebrado? Aparentemente nada, mas o trabalho de um homem com visão de futuro e uma rápida parada no antigo Cercado para trocar um vidro, iniciaram uma nova era de infraestrutura urbana de qualidade e foram responsáveis por grande parte do desenvolvimento da Capital do Calçado Esportivo. Desde o ano 2000, Nova Serrana é a cidade que mais cresce em Minas. Depois da divulgação do Censo de 2010, quando essa informação veio a se tornar conhecida em todo o Brasil, o antigo Cercado passou a chamar a atenção das autoridades e se tornou referência de
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desenvolvimento, trabalho e capacidade de produção, atraindo para seu território investimentos públicos e privados. Pelas estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013, Nova Serrana chegou a 84.550 habitantes, comparado com 2010 quando o Município tinha 73.699, o crescimento foi de 14,7% nesse período. Seguindo essas contas, em 2018, a cidade chegará aos 100 mil habitantes. Enxergar um fenômeno depois que ele já está evidente é fácil, difícil é antecipá-lo. Somente homens com visão de futuro são capazes de enxergar em algo, muito mais do que ele aparentemente mostra. Criar hipóteses
com grandes probabilidades de realizações é tarefa tão complexa e perigosa que já foi motivo para muitos morrerem na fogueira. Em 1985, Nova Serrana não tinha quase nenhuma indústria, menos de 12 mil habitantes, apenas três ruas pavimentadas, somente o agência do Banco Real. Não tinha Correios, delegacia de polícia e nem hospital. Ninguém enxergaria nela o que é possível ver hoje. Ninguém menos que Humberto Luciano de Oliveira. O presidente e fundador da Tropical Empreendimentos viu potencial naquela pequena e pacata cidadela do interior e não pensou duas vezes em investir recursos, trabalho e dedicação naquele lugar.
pensando no futuro Fachada da portaria do maior empreendimento jรก idealizado em Nova Serrana
CAPA Por Valter Junior
A pista de cooper foi construída em uma das grandes avenidas criadas pela Tropical
Sabe o para-brisa quebrado? Um para-brisa quebrado, foi graças à ele que Humberto parou em Nova Serrana! Indo de Uberaba, sua terra natal, para Belo Horizonte, o vidro quebrou. Enquanto esperava o conserto do carro algo chamou sua atenção. “Vi jovens com Opala de luxo e Escort conversível, era o que o Brasil tinha de melhor naquela época, e pensei comigo, essas pessoas tem potencial. Não demorou e o primeiro terreno já
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estava sendo negociado”, relembra Humberto. A parada para troca se transformou em uma grande oportunidade de negócios, que tem beneficiado milhares de pessoas, empresários, trabalhadores e contribuído para o desenvolvimento da cidade que mais cresce em Minas Gerais. “Mais que negócios, eu fiz em Nova Serrana muitos amigos que eu não me arrisco a dizer os nomes por medo de esquecer algum”.
Tropical Empreendimentos A Tropical Empreendimentos Imobiliários Ltda. Foi fundada em 1983, na cidade de Uberada, por Humberto Luciano de Oliveira e sócios. Já atuou em obras de saneamento, mas sua atividade principal é no ramo de loteamentos. Dois anos depois de sua fundação já contava com obras em Nova Serrana e Araxá. A empresa totaliza hoje 9.000 lotes entregues, em mais de 15 empreendimentos próprios, cuja área total corresponde a mais de quatro milhões de metros quadrados, área equivalente a 300 campos de futebol ou 45 estádios do Maracanã.
Depois de 28 anos de investimento, dedicação e muito trabalho, os sonhos de Humberto podem ser vistos em toda Nova Serrana. Cerca de ¼ dos 50 bairros existentes na cidade são obras da Tropical Empreendimentos. O primeiro, em 1985, com cerca de 370 lotes, foi o bairro São Francisco. Depois vieram Parque Dona Gumercinda Martins; Santa Clara; Padre Libério; Fausto Pinto da Fonseca; Padre Lauro; Santa Maria; Dona Zeli; Santa Teresinha I e II; Santa Helena e Condomínio Reserva do Vale de altíssimo padrão inclusive com portaria blindada para armas de grande porte. São 12 empreendi-
mentos com total de 6 mil lotes. Para se ter uma ideia da grandeza do trabalho de Humberto, mais de 70% das indústrias de Nova Serrana estão situadas em loteamentos da Tropical Empreendimentos. E não é só isso, dezenas de ruas e avenidas foram asfaltadas por conta própria, imprimindo qualidade do serviço, sua marca registrada, e garantindo a satisfação do cliente. Não é só a quantidade que impressiona, a qualidade do trabalho da Tropical Empreendimentos é do mais alto nível encontrado no mercado. A empresa possui estrutura completa e equipamentos de alta tecnologia para
CAPA Por Valter Junior
Humberto se sente realizado ao afirmar que seus exageros (para os outros) acabam se tornando facilidades no dia a dia
desenvolver qualquer tipo de obra. Sua equipe técnica é extremamente qualificada com profissionais das áreas de topografia, engenharia, arquitetura entre outros. Em breve a Tropical terá sua própria usina de concreto, resultando em mais rapidez, eficiência e qualidade nos trabalhos. Além de Nova Serrana, a Tropical Empreendimentos desenvolve projetos em Perdigão, Araxá e Brumadinho. A empresa possui cerca de 50 funcionários diretos e 80 indiretos e gera mais de 300 empregos terceirizados. A satisfação do cliente também é marca própria da Tropical. Em razão da qualidade de seus empreendimentos, os loteamentos valorizam acima da média de mercado. Humberto conta que já uma de suas áreas valorizou cerca de 2.000%, em cinco anos. A facilidade de negócios é outra característica da empresa. “O mínimo de burocracia”, ressalta. A credibilidade de Humberto é tanta, “nunca houve uma reclamação, 100% de aprovação”, diz ele. O empresário conta que his-
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tórias engraçadas aconteceram. Um certo dia, um cliente chegou em seu escritório com um saco de dinheiro para fechar negócio, “como ele confiava em mim, jogou o saco de dinheiro em cima da mesa e foi dizendo, depois eu pego a papelada.” Hoje, Humberto vem trabalhando a transição na administração da Tropical Empreendimentos. Seu filho Marcelo Oliveira é quem ao seu lado cuida dos detalhes. Pai e filho também são sócios na empresa Cedepi em Nova Serrana, especializada na fabricação de E.V.A. Criada em 2005, possui o mais moderno maquinário do mundo no setor. Atualmente a empresa é dirigida pelos filhos de Humberto: Marcelo Oliveira (30) e Priscila Oliveira Marques (33), ambos administradores de empresas. Como tudo começou Pentaneto de um dos fundadores de Uberaba, Humberto iniciou sua carreira profissional em 1979 com a Construtora Del Rey (hoje HLO Engenharia) e em 1983,
fundou, juntamente com outros sócios, a Tropical Empreendimentos. Inicialmente a empresa se dedicava a obras de saneamento e loteamentos, este que se tornou sua atividade principal. Quando veio para Nova Serrana, em 1984, Humberto já comandava sozinho a empresa e possuía sete loteamentos em sua terra natal. O empresário conta que o acaso o trouxe à Nova Serrana. Ao fazer uma parada no antigo Cercado para trocar um vidro quebrado, o clima da cidade e das pessoas que aqui moravam chamou sua atenção. Na época, duas pessoas contribuíram para que Humberto decidisse a investir em Nova Serrana. “O Zezé da Casa de Peças e o Jacaré, além de trocarem meu vidro, me incentivaram a investir aqui”. Não demorou muito e Humberto já estava de novo em Nova Serrana, desta vez não para trocar um vidro, mas para investir e trabalhar. O primeiro terreno adquirido por Humberto pertencia a Miguel Fernandes da Silva (Miguel Tuniquinho) e foi indicado por
seu filho Martinho Silva (Silvinho), outro grande incentivador da empreitada do empresário . Na época, metade da área foi vendida para Humberto e a outra metade para Jaime Martins. Persistente em seus propósitos, Humberto iniciou uma parceria com Jaime que rendeu bons trabalhos. O olhar visionário de Humberto não podia ficar parado. Seu objetivo era implantar loteamentos com toda estrutura (asfalto, água, rede de esgoto e energia elétrica) para que a cidade crescesse de forma planejada e organizada. Nessa época Nova Serrana não passava de uma cidadela com menos de 15 mil habitantes e longe de ter o parque industrial que hoje tem. Como não podia fazer sozinho o trabalho da Administração Pública, Humberto firmou uma parceria com a Prefeitura para asfaltar o centro da cidade e assim, inaugurar um novo modelo de loteamento e urbanismo. O empresário conta que era uma época muito diferente da atual. “Os carros em Nova Serrana andavam atolados na lama. Não havia nenhuma rua asfaltada e os loteamentos não contavam com a mínima estrutura”. Mas não foi isso que o impediu de ir além. Humberto iniciou uma parceria com o então Prefeito, José Maria Bodé para asfaltar o centro da cidade. As primeiras ruas a receberam pavimentação foram Dimas Guimarães (antiga Divinópolis), Av. Padre Lauro e Dr. Jacinto Moreira Filho. A ideia deu tanto certo que nas eleições de 1988, Nova Serrana já contava com grande parte do centro asfaltado. E não parou por aí, em razão da falta de recursos por parte do município, Humberto propôs que a pavimentação dos loteamentos já existentes devesse ser pagos em parceria entre Prefeitura e população, e os novos loteamentos pelos próprios empreendedores. Dessa forma, vários bairros da cidade receberam o tão sonhado asfalto. Certa vez, desconfiado de que o asfalto chegaria na rua de sua casa, um morador de Nova Serrana desacreditou de Humberto quando este afirmou que asfaltaria seu bairro. O dito cidadão, em um misto de alegria e dúvida afirmou que “comeria o asfalto” caso a pavimentação acontecesse. No dia da inauguração, Humberto se aproxima do cidadão com algo na mão e diz: “trouxe sal, dizem que asfalto sem sal é muito ruim”. Não foi só como empresário que Humberto contribuiu para o crescimento de Nova Serrana, sua generosidade também deixou marcas positivas como a doação do terreno para a construção do imóvel que abriga o Juiz e o promotor de Nova Serrana e uma área de nove mil m² para a Vila Vicentina. Futuro A Tropical Empreendimentos escreveu seu nome na história de Nova Serrana com obras visionárias e de qualidade impecável, como devem ser as cidades que planejam seu crescimento de modo a não deixar o caos se instalar. No que depender de seu fundador, seu nome estará em muitas outas páginas futuras a serem escritas sobre a Capital Nacional do Calçado Esportivo. Humberto acredita no povo de Nova Serrana e é por isso que a cada dia aumenta seus investimentos na cidade. “O povo de Nova Serrana é humilde, trabalhador, criativo, solidário e muito inteligente, além disso se adapta facilmente às situações adversas. Eu fui bem recebido em Nova Serrana e só vejo bons motivos para continuar aqui”. O que preocupa o empresário são as gerações futuras e como elas irão administrar uma cidade tão complexa quanto Nova Serrana. “Precisamos de uma geração de jovens, empresários e administradores que pensem Nova Serrana no futuro, mas que trabalhem para isso agora. Nunca houve planejamento urbano na cidade e se os responsáveis por ela não acordarem pode ficar muito difícil no futuro”.
O escritório de vendas é moderno e confortável para atender os clientes de forma especial.
Maquete para os clientes visualizarem o projeto, inclusive com os desníveis do terreno
O visual do show room mostra o bom gosto dos empreendimentos da Tropical
Mesas de atendimento aos clientes no show room.
CAPA Por Valter Junior
Depoimentos José Maria (Bodé) Foi uma grata satisfação para mim conhecer o Humberto. Quando fui prefeito ele já tinha um grande interesse por Nova Serrana, apesar de já ser empresário bem sucedido. Ele levou para mim muitas propostas de trabalho para o setor imobiliário. Foi dele a ideia para a pavimentação de muitas ruas da cidade por meio de parceria entre a prefeitura, empresários e população. Para esses proprietários o Humberto parcelava a dívida. Era uma união entre a Prefeitura e o povo intermediada por ele. Ele foi o primeiro empresário a construir um loteamento com infraestrutura completa – água, luz, esgoto e asfalto – o bairro São Francisco. Os loteamentos não possuíam infraestrutura, então quando aparecia duas ou três casas as pessoas já iam cobrar da prefeitura. Então seguindo a ideia do Humberto, a prefeitura passou a aprovar loteamentos só com infraestrutura pronta. O Humberto está entre os empresários mais bem conceituados da região. Ele tem uma visão de futuro como ninguém. Ele pensa muito mais na cidade de Nova serrana do que nos seus próprios lucros.
Antônio de Deus Minha empresa está situada em um dos loteamentos do Humberto, no bairro Gumercinda Martins. Foi um dos meus primeiros lotes. Eu fiz essa escolha porque foi a primeira avenida construída em Nova Serrana. As ruas largas, com asfalto, energia, rede de esgoto e lotes grandes chamaram minha atenção. Hoje, 98% das minhas áreas estão em empreendimentos da Tropical. O Humberto pensa no crescimento da Indústria de Nova Serrana e no desenvolvimento das cidades onde ele tem empreendimentos como Uberaba, Perdigão e Brumadinho. Ao realizar obras com tamanha qualidade e infraestrutura completa, o Humberto apoia diretamente e incentiva o empresário a também querer crescer, inovar e marcar seu nome no mercado e na história. É um privilégio ter uma pessoa de outra cidade que se empenha tanto por Nova Serrana como faz o Humberto. Ele abraçou a cidade mais que a maioria das pessoas daqui. Eu digo que o Humberto não escreveu apenas capítulos e sim muitas páginas importantes na história de Nova Serrana. Sua postura é diferente dos outros empresários desse ramo. Ele, acima do lucro, visa os benefícios para a cidade, para a população e, principalmente, para os empresários. E porque ele fez a diferença? Sua visão de futuro resultou em projetos inovadores e de excelente qualidade, diferente de tudo que Nova Serrana já viu. Posso dizer ainda que a história de Nova Serrana pode ser dividida em antes e depois do Humberto.
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Paulinho do cartório Conheci o Humberto quando veio à Nova Serrana adquirir um terreno, que na época pertencia ao Sr. Miguel Fernandes da Silva (Miguel Tuniquinho ). Achei muita ousadia na época, pois ele não conhecia o potencial da cidade, morava distante e Nova Serrana estava só começando a aparecer no cenário nacional com a produção de calçados. Ele veio abrir um loteamento em uma região que até então era toda despovoada, a rua Dr. Jacinto Moreira, que terminava perto do posto Calypso, no Bairro São Marcos. Depois do posto tinha uma estrada que seguia em direção à Sobra. Hoje vemos que ele tem uma visão futurista, sua aposta deu certo e ele está sempre inovando. Antes do Humberto, os loteamentos eram feitos com calçamento, não tinham praças e as
ruas eram estreitas. Podemos citar bairros como o Laranjeira, Beija Flor, Frei Paulo e São Marcos. Em nenhum deles existe área de lazer. O primeiro bairro que o Humberto criou foi o Jardim São Francisco. No projeto original existia uma grande área destinada a praça (área verde), porém, os administradores públicos modificaram o projeto e alienaram estas áreas. O segundo foi o Park Dona Gumercinda Martins, com suas avenidas largas e áreas públicas destinadas às praças, porém, mais uma vez estas áreas foram alienadas e a cidade, que é tão carente de espaço público (praças) ficou prejudicada. O Humberto está um passo a frente de outros empresários do ramo. A avenida Coronel Pacífico Pinto da Fonseca é uma
referência na cidade, a área onde foi construído o Fórum foi doada pelo Humberto. Outro marco foi a construção do galpão onde está o Supermercado EPA. Muita gente achou que era loucura, que o local não era adequado e longe do centro da cidade, mas ele acreditou e deu certo. Podemos destacar por último o Prédio ao lado do supermercado EPA e o Condomínio Reserva do Vale, na saída para Perdigão. O prédio é um investimento ousado e espero que seja um sucesso, pela boa localização e qualidade. O condomínio, acho que na nossa região não existe um com a qualidade e beleza do Reserva do Vale. O projeto da lagoa, a rede de energia elétrica subterrânea, são outras mostras da visão de empreendedor do Humberto.
CAPA Por Valter Junior
Nova Serrana em 1985
Os loteamentos da Tropical já eram maiores que a cidade inteira de Nova Serrana
Nova Serrana em 2014
O desenvolvimento urbano da cidade foi possível graças a contribuição das obras da Tropical
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Asfaltamento do loteamento Park Dona Gumercinda Martins em 1989
Loteamento Park Dona Gumercinda Martins em 2014
CAPA Por Valter Junior
Abertura do loteamento Fausto Pinto da Fonseca em 1998
Estágio atual do loteamento Fausto Pinto da Fonseca em 2014
Vista aérea da pista de cooper no bairro Fausto Pinto da Fonseca
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Condomínio Residencial Reserva do Vale O residencial Reserva do Vale é um dos mais modernos da Região centro-oeste mineiro. São 206 lotes em 16 quadras com mais de 110 mil m² de área verde e lago divididas em 12 espaços. Pensando no bem estar do morador da cidade, o condomínio foi projetado para proporcionar uma vida mais saudável, segura e prazerosa para quem vive na correria do dia a dia.
O empreendimento conta com • Capela ecumênica; • Iluminação, energia elétrica e telefonia com rede subterrânea; • Totalmente murado; • Central de segurança; • Clube completo; • Portaria blindada; • Salão de festas;
• Mirante; • Lago com 45 mil m² de espelho d’agua; • 65 mil m² de jardins; • Campo de futebol; • Quadra de tênis; • Quadra poliesportiva; • Quadra de peteca; • Sauna.
CAPA
O gigante
Por Valter Junior
Futuro é uma palavra com bastante significado para Humberto. Enquanto há empreendimentos prontos para serem entregues, há outros cujo embrião já está prestes a nascer em sua mente. E o próximo será mais um marco com a marca registrada da Tropical Empreendimentos. O empreendimento em parceria com a empresa Osper será às margens da BR-262, na região onde está instalada atualmente a granja da mesma, e terá entorno de 300 hectares sendo: 2.500.000 metros quadrados de área industrial e comercial, e 500 mil metros quadrados para residencial. Veja na área delineada abaixo. “É coisa de gente grande, a obra iniciará a idade adulta de Nova Serrana”, ressalta Humberto. A intenção com este próximo empreendimento é oferecer uma infraestrutura jamais vista antes na cidade, tanto para os empresários de Nova Serrana quanto para as futuras grandes empresas que investirão na cidade. “Teremos lotes com até 50 mil metros quadrados e cinco entradas duplicadas ligando a região à BR-262”, conta Humberto.
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estรก por vir Nova Serrana
COLOR
Boca Fashion À primeira vista, um batom nos parece algo pequeno e simples. Mas seu significado para uma mulher vai muito além dos limites de sua pequena embalagem. Os batons Século XXX são cremosos, duradouros, e ajudam a manter os níveis de hidratação, captando a essência da feminilidade com a elegância clássica dos vermelhos, nude e rosados, perfeitos, para se adequar a todas as mulheres, numa sofisticada embalagem.
Cheirinho de Moda Extraído da flor do Carvalho, a essência Oak traz a alegria de viver, somando flexibilidade e conhecimento de seus limites e necessidades à sua grande força moral e física. O novo aroma da Século XXX deixará seu ambiente sofisticado, calmo, aconchegante e misterioso.
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veículos Por Valter Junior
Nove modelos fazem parte da nova versão da L200 Chegou às concessionárias de todo o País a nova Picape L200 da Mitsubishi Motors do Brasil. Disponível em nove modelos, a nova linha une força e resistência com conforto e sofisticação. A novidade na versão 2014 da primeira picape 4x4 cabine dupla vendida no Brasil é o novo câmbio, com 14 combinações de marcha e as mudanças no motor. A L200 chegou pela primeira vez no Brasil em 1992, de lá pra cá foram mais de 20 anos de evolução. Das clássicas L200 e L200 GLS até as versões L200 Triton, a Mitsubishi contabiliza mais de 250 mil cabines duplas vendidas no Brasil. A linha 2014 está disponível nas versões: L200 Triton HPE (diesel MT/AT e flex), L200 Triton Savana, L200 Triton GLS, L200 Triton GLX, L200 Triton GL, L200 Triton HLS e L200 Triton 2.4 GL. Cada um dos modelos contam com elementos exclusivos, mas a potência de sempre de uma L200.
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Foto: Fabio Bustamante
Mitsubishi
L200 Triton Encara qualquer desafio na terra ou asfalto
veículos Por Valter Junior
Foto Sergio Chvaicer
Novo câmbio e motor
Na versão 2014, a L200 Triton vem com o novo Power Train, com câmbio automático de cinco marchas. O Sports Mode, novidade deste ano, deixa a troca das marchas mais suaves, proporcionando mais economia e menos ruído. A primeira e a
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segunda marchas estão mais curtas, o que garante maior aceleração e agilidade na arrancada. Além disso, como a L200 possui tração 4x4 com reduzida, o piloto pode fazer até 16 combinações de marchas. Já o motor 3.2L, da L200, passa a ter 180 cv e 38kgf.m, proporcionando ao veículo uma relação ideal entre peso e potência. Os 10,8 kg/CV da L200 2014 a fazem a picape mais usada em competições off-road do planeta. A L200 é o carro oficial dos dois maiores ralis do planeta, O Rally Dakar e o Rally dos Sertões, só neste último o carro possui seis títulos dos 10 que a Mitsubishi possui. As novidades também estão no exterior. O novo design na parte dianteira conta com nova grade, para choque e faróis de neblina. Os retrovisores têm rebatimento elétrico e sinalizadores de led e as rodas de liga leve 16” possuem desenho Open Line. Os modelos 2014 vêm com tanque 20% maior, com capacidade para 90 litros.
Interior Além do novo design dos bancos, mais envolventes, eles são revestidos em material Preium Leather com dupla costura e espuma de alta densidade. A L200 Triton também é equipada com keyless para abertura e fechamento das portas, botão one touch para acionamento dos vidros elétricos, travamento central das portas, temporizador para luzes de cortesia e travamento automático das portas por velocidade. Alguns modelos vêm com kit multimídia Power Touch com GPS, rádio, cd, dvd, bluthooth, ar-condicionado, além de direção hidráulica, piloto automático e comando de áudio integrado ao volante. Há versões que contam com 16 porta objetos e 11 luzers de cortesia, como a L200 HPE. Tração e suspensão A linha L200 Triton 2014 possui o sistema de tração Easy Select 4WD que permite três opções de utilização: 4x2,
veículos
Foto Sergio Chvaicer
Por Valter Junior
Simulação dos dois airbags acionados
4X4 (com tração nas quatro rodas) e 4X4 (com reduzida), o que garante ótimo desempenho em todas as circunstâncias de estrada e clima. O conjunto de suspensão tem o exclusivo sistema SDS (Sport Dynamic Suspension), que reduz o movimento da carroceria e deixa o veículo ainda mais estável, tanto no asfalto como no uso off-road. A nova calibragem da suspensão proporciona o mesmo nível de conforto e segurança com o carro vazio ou carregado com mais de uma tonelada, até em pisos irregulares. A suspensão dianteira é independente, com braços triangulares duplos, amortecedores hidráulicos, molas helicoidais e barra estabilizadora. Toda a linha L200 Triton 2014 é equipada com pacote anti-ruído, que inclui dupla vedação das portas e forrações internas, garantindo baixo nível de ruído na cabine. Os estribos laterais facilitam o acesso ao veículo e reforçam o DNA da marca. Segurança A segurança também foi pensada na linha 2014 da L200. A
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cabine conta com sistema Rise de deformação programada em caso de colisão, coluna de direção, barras de proteção lateral e airbag duplo. O sistema de freios também vem com novidades. A tecnologia 4-ABS com EBD e BAS distribui eletronicamente a força da frenagem em cada roda, mantendo o veículo em uma trajetória correta e segura mesmo nas situações limites de uso dos freios. A linha L200 Triton 2014 está disponível nas concessionárias de todo o País em oito opções de cores: Branco Alpino, Prata Tecno, Prata Rhodium, Preto Ônix, Cinza Londrino, Vermelho Bordeaux, Vermelho Mônaco e Verde Pantanal. Autonomia e economia comprovadas Para comprovar a eficiência e a capacidade da nova linha e do novo tanque de combustível, a Mitsubishi realizou um teste inédito: uma viagem de São Paulo à Brasília sem paradas para abastecimento. Os pilotos Ingo Hoffman e Duda Pamplona saíram do escritório da Mitsubishi em São Paulo e percorreram mais de
1.000 quilômetros. Além da comodidade de não parar para abastecer, os pilotos puderam usufruir de todo o conforto, tecnologia, segurança e sofisticação da linha 2014 da L200 Triton e Pajero Dakar. “Já tive duas L200 Triton e conheço bem o carro. Viajei muito pelo Brasil. É um utilitário com todo o conforto de um carro de passeio. Tem ar condicionado, volante multi-função. É uma delícia”, contou Ingo. Todo o trajeto foi acompanhado de perto por dois auditores da KPMG. A viagem fez uma parada em Catalão (GO), onde está instalada a fábrica da Mitsubishi Motors, e retornou o trajeto no dia seguinte, rumo à Brasília. A chegada à Praça dos Três Poderes, símbolo da capital federal, foi comemorada pelos pilotos, que provaram, além da força e resistência dos 4x4 da Mitsubishi, a autonomia e versatilidade desta picape e deste SUV. No teste realizado e acompanhado pela KPMG, a L200 Triton teve uma autonomia comprovada de 1.150 quilômetros, com um consumo médio de 12,78 km/l.
ARTE
Foto: Arno Junior
Por Valter Junior
Festival de dança realizado pelo Estúdio Rafaela Angélica
Dançar é ser livre! No filme “Cisne Negro”, Natalie Portman, interpreta Nina, uma tímida dançarina que consegue sua primeira oportunidade para se apresentar com uma escola de balé profissional. Em razão da obsessão pela perfeição, da pressão da estreia aliada a da rigorosa disciplina estabelecida, Nina começa a ter paranoias e visões que a deixam profundamente transtornada pondo em perigo seu lugar na peça. Entretanto sua paixão pela dança a faz superar a escuridão e proporcionar um espetáculo de profunda entrega, onde dançarino e personagem se misturam ao ritmo frenético de Lago dos Cisnes, de Thaikovsky.
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Paixão e perfeição! Assim pode ser resumida a vida daqueles que se dedicam, com corpo e alma, para proporcionar emoções que só as mais sublimes formas de arte podem fazer. A dança vai além de seu próprio significado – movimentar expressivamente o corpo seguindo movimentos ritmados – Ela encanta e emociona independe de plateia, luz, som e figurino. Por meio dos movimentos, o artista da dança pode expressar seu estado de espírito, assim como levar o público a experimentar sensações únicas. A dança é considerada uma das mais antigas manifestações artísticas. Com o surgimento dos
grandes espetáculos de dança, musicais, festivais e concursos na televisão, além das grandes obras do cinema que se dedicaram ao assunto, a dança ganhou popularidade entre todas as camadas sociais. E foi ainda mais além! Uma imensidão de estilos, ritmos, molejos e swings saíram dos guetos, dos cantos e dos grandes centros para tomar o mundo. A dança ganhou tanta importância e reconhecimento nas últimas décadas, que no Brasil, por exemplo, a Lei de Diretrizes e Bases de 1996 (Lei que organiza a Educação no País) inclui a dança como uma das formas de arte cujo ensino é obrigatório nas escolas da rede pública.
Por Valter Junior
Ao longo dos tempos, a dança esteve fortemente presente nas sociedades como forma de socialização e disseminação de cultura. Além disso, proporcionou ao mundo o conhecimento sobre a diversidade cultural dos diferentes povos, especialmente através das danças folclóricas. Os povos primitivos já utilizavam a dança como forma de agradecimento e celebração nos períodos de colheitas, nos rituais aos deuses, na época das caçadas, nos casamentos, em momentos de alegria ou tristeza, ou ainda, em homenagem à mãe natureza. Para a professora de dança, Rafaela Angélica, a dança vai ainda mais além. “É a linguagem oculta da alma. Dançar é libertar-se, é poder ser o que você quiser; até mesmo coisas imaginárias. Dançar é paixão, é vida”, comenta. E vida saudável, diga-se de passagem. Dançar não faz bem apenas para quem assiste ou para os profissionais. Hoje em dia milhares de academias de dança estão espalhadas pelo mundo. O sedentarismo tem levado milhares de pessoas a buscarem na dança, uma forma de manter corpo e mente saudável sem a necessidade de exercícios enfadonhos e cansativos. “A população está se preocupando mais com a saúde e se interessando mais por exercícios físicos. Com a dança isso fica mais fácil, pois dançando nos exercitamos com mais prazer. Os passos que aprendemos nas aulas proporcionam benefícios para o corpo ao estimular os músculos, queimar calorias e diminuição das dores corporais”, diz Angélica.
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Foto: Arno Junior
ARTE
ARTE
Foto: Naja
Por Valter Junior
Evolução Assistir a um espetáculo de dança foi, por muito tempo, lazer das camadas altas. Além de proporcionar segregação, os antigos espetáculos de dança, como as apresentações das grandes escolas de balé, como Paris Opera Ballet (Paris), Royal Academy of Dance (Londres), Bolchoi Ballet, School (Moscou) e School of American Ballet (Nova Iorque), nunca estiveram no gosto popular. Mas, a partir dos grandes salões de dança da França do século XIX, dos números de valsa, a polca, o tango, elaborados para casais, o rock and roll e os grupos de dança de rua, movimentar o corpo entrou na moda e dançar passou a ser uma atividade para todos e não para poucos. “A cultura da dança vem crescendo a cada dia. Já recebi muitas críticas de pessoas que não tinham paciência para assistir um espetáculo completo, mas, com a variedade de números e estilos e a interação entre expectadores e dançarinos, pode-se perceber que o público vem crescendo”, diz Rafaela. Outro fator que colaborou para a popularização da dança foram os quadros para programas televisivos como a “Dança dos Famosos”, concurso de dança, onde artistas e famosos são desafiados por diversas semanas a apresentarem números de diferentes estilos e ritmos. “Todo trabalho
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divulgado repercute mais. Pessoas que não dançam começam a se interessar depois de assistir um concurso ou festival de dança. Além de fazer com que mais pessoas tenham contato com a dança, sejam como bailarinos ou como público”, ressalta Angélica. Popularização Academias de dança estão popularizadas em todo o mundo. Estilos e ritmos não faltam! De acordo com a professora de dança, os estilos mais procurados são o balé clássico, seguido pelas danças que proporcionam perca de calorias Aeróbica, Zumba, Street Dance entre outros. Ainda segundo Rafaela, o Balét Clássico é bastante procurado, pois pode ser praticado por crianças a partir de três anos até a idade adulta. “É uma atividade física que trabalha todas as partes do corpo, principalmente pernas, musculatura, elasticidade, concentração, coordenação motora e interação social. Além disso, os métodos de ensinamento do balé acompanham a idade dos dançarinos. “As aulas com crianças são mais lúdicas, já com os adolescentes o trabalho pede mais disciplina”, comenta. Com a popularização das academias de dança cresceu também o número de pessoas despreparadas e sem formação atuando com professores de dança. Movimentos mal executados e não adaptados
para cada corpo podem prejudicar a saúde e causar danos irremediáveis. “Precisamos estar sempre atentos em como cada aluno executa um exercício para que não machuquem”, alerta Angélica. A dica é procurar professores com formação, academias com boas referências, sempre ter atenção com a coluna e as partes do corpo que requerem um cuidado especial e respeitar os próprios limites. “Dancem. Só assim é possível descobrir como é bom fazer parte desse mundo”, finaliza Rafaela. Pra dançar é só começar Sabe porque quem dança é mais feliz? Ao se movimentar, o corpo libera endorfina e serotonina, os chamados hormônios do prazer. Livre das tensões, o humor melhora e a ansiedade diminui. A seguir, 15 estilos de dança que podem melhorar a autoestima, a saúde e aumentar a felicidade. Dança de salão Se praticada com regularidade, a dança de salão é um ótimo exercício físico. A prática reúne características que nenhum outro exercício consegue com tanta eficácia, além de promover uma melhora fisicamente, socialmente e psicologicamente. A dança reduz o estresse, aumenta a disposição, auxilia para o controle do peso e melhora o sistema circulatório, além de contribuir com a boa postura.
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Dança do Ventre Certamente você já deve ter escutado a máxima: quem canta seus males espanta. Pois saiba que ela pode se referir também à prática de dança. A do ventre, por exemplo, proporciona vários benefícios, como aumento da autoestima, dá bem-estar e estimula a feminilidade. Sem contar que a prática fortalece a memória, previne o Mal de Parkinson e Alzheimer, combate a depressão, relaxa o corpo, alivia a insônia e combate o estresse. Tango Se você tem dificuldades em se concentrar em alguma atividade diária, saiba que dançar tango ajuda, principalmente, na capacidade de concentração, melhora a capacidade de trabalhar em grupo e o sentido de equilíbrio. Quem pratica o tango como dança, liberta energia em forma de autoconfiança e capacidade de organização, assim como criatividade, sem falar que é uma ótima atividade física. Balé O balé melhora a resistência física, o alongamento, a flexibilidade e o tônus muscular (principalmente de abdôme, costas, pernas e quadris). Trabalha também a coordenação motora e o equilíbrio. A prática do balé ajuda a emagrecer. Bailar também aumenta a autoestima, além de dar uma ótima sensação de bem-estar e prazer por causa da liberação das endorfinas - hormônio neurotransmissor liberado no organismo durante os exercícios físicos. Chá-chá-chá Conhecida pelo ritmo acelerado e pela cultura Cubana, o chá-chá-chá é um estilo de dança de salão. Ela ajuda a aliviar tensões, auxilia na prevenção de artrose, artrite e doenças respiratórias. Mas, além dos benefícios físicos, há conquistas emocionais também, já que pessoas que frequentam salões se sentem mais confiáveis. Valsa Famosa nas festas de debutantes das adolescentes, a pala-
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vra chave para aprender a dançar valsa é ter compasso. A prática trabalha a coordenação motora, o ritmo e a agilidade, ajuda a desenvolver a musculatura corporal de forma integrada e natural, melhorando a autoestima. É uma opção de diversão e lazer. Bolero Além de ser uma excelente terapia, o bolero ajuda na autoestima, a desinibir as pessoas muito tímidas e pode, até mesmo, ajudar a conquistar um novo amor. Ou quem sabe dar uma sacudida no casamento? Dançar faz bem à mente, à saúde e ajuda a perder aqueles quilinhos que incomodam algumas pessoas. Para quem é romântico e gosta de dançar com o rosto colado, o bolero é uma ótima opção. Sapateado O sapateado é um divertido estilo de dança, além de muito bonito e apreciado. A dança é be-
néfica em muitos aspectos, como o aumento do condicionamento cardiovascular, força, flexibilidade, coordenação e senso de ritmo. Forró É um dos ritmos mais conhecidos. Vindo do Nordeste, tem diversos seguidores e é muito praticado em academias de dança de salão. É uma das danças que mais queima calorias - são cerca de 470 por hora, além de trazer todos os benefícios da dança, como ritmo, musculatura e aumento da autoestima. Samba O samba é a cara do brasileiro. Uma modalidade de treinamento físico que desperta a sensualidade. Os benefícios da dança vão além do condicionamento físico, estão relacionados ao bem-estar, ao charme, atitude e elegância. A prática também ajuda na capacidade cardiorrespiratória e no metabolismo aeróbico, trabalha coordenação, ritmo, força, flexibilidade e resistência.
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Foto: Naja
Samba-rock O samba-rock pode ser considerado uma fusão do samba com ritmos americanos, como o bebop, o jazz e o soul. São diversos os benefícios que as pessoas podem obter ao participarem de aulas de samba-rock, como percepção espaço-temporal, corporal, equilíbrio, ritmo, musicalidade, trabalho em equipe e correção postural. Pagode Quem nunca dançou um pagodinho no churrasco de domingo em casa? O pagode está presente por todos os lados, e quem opta por praticar a dança pode ter certeza de que terá melhoras significativas no bom humor, na autoestima e no equilíbrio. Flamenco Se você quer aumentar o seu fôlego e ter pernas bem torneadas pode apostar no flamenco. O ritmo e os passos da dança fortalecem os músculos das panturrilhas e das coxas, além de melhorarem a capacidade aeróbica. Mas os benefícios da modalidade trabalham muito mais a mente e o coração do que o corpo. A dança é perfeita para pessoas estressadas e que precisam de um tempo de descanso. Country Vinda dos Estados Unidos, a música country é conhecida por suas coreografias. No Brasil, a modalidade remete às festas de peões e seus caubóis. É uma boa saída para quem gosta de um ritmo tranquilo e para dançar com outras pessoas. O country também ajuda na circulação sanguínea, equilíbrio e bom humor. Jongo O jongo é uma manifestação cultural de origem africana e que no Brasil influiu na formação do samba carioca e da cultura popular brasileira. A modalidade é conhecida como “avô” do samba. Os benefícios da dança também incluem o charme e a elegância. A prática ajuda também na respiração, no metabolismo, e trabalha coordenação, ritmo, força e resistência (Fonte: site M de Mulher).
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Pequena cronologia A dança é uma das formas de expressão de sentimentos mais antigas usadas pelo Homem. No período Paleolítico é possível encontrar pinturas de pessoas dançando. Existem também várias pinturas rupestres da Pré-história nas quais aparecem manifestações de danças em roda e em filas. Nos tempos da Antiguidade, a Bíblia faz referência a várias danças sagradas ou profanas, como o rei Davi (2 Samuel 6:14) e profetas de Baal (I Reis 18:26). No Egito existiam danças fúnebres, danças das colheitas e as danças de culto (em adoração a Osíris, por exemplo). O cristianismo tentou combater a dança como um ritual de idolatria. Apesar disso, a Igreja não proibiu todas as formas de dança, sendo que algumas danças feitas em procissões eram permitidas. Durante o Renascimento muitas danças populares ficaram mais estilizadas e surgiram escolas de dança artística a partir do século XV. No século XIX surgiram as danças feitas em pares, como a valsa, a polca, o tango, dentre outras. Estas, a princípio, não foram aceitas pelos mais conservadores, No século XX surgiu o rock and roll, que revolucionou o estilo musical e, consequentemente, os ritmos das danças. A influência do continente americano na dança de salão ganhou força no século XX, com danças como o tango (Buenos Aires), foxtrot, o charleston, a rumba, etc. Depois da Segunda Guerra Mundial, com a globalização, também ficaram conhecidas as danças com influências de tribos indígenas e africanas e os ritmos brasileiros, como Mambo, cha-cha-cha, Samba, Twist, Maracatu, Frevo, Rumba, Zumba entre outras.
MEMÓRIA Por Valter Junior
Memórias desbotadas Como dizia Chico Buarque na música “Vai passar”, importantes capítulos da história do Brasil estão apagados na memória das novas gerações. Quem conheceu Nova Serrana dos últimos 10 anos para cá, viu uma cidade que não parou de crescer e receber pessoas de todo o Brasil. Entre 2000 e 2010, o município passou de 35 mil habitantes para mais de 70 mil. O que a maioria das pessoas não sabe é como era a Capital do Calçado Esportivo antes do boom de imigração, que a acometeu na última década. Nada de milhares de novas vagas de empregos por ano, nem indústrias de calçados por todos os bairros. Trincheira, Centro de Convenções, Campo de Futebol e a maioria das obras que se pode ver hoje não existiam. Há 30 anos Nova Serrana era uma pacata cidade, sem perspectiva e nem estrutura para se tornar o que vemos hoje.
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Com poucos habitantes, comércio tímido e pequena produção industrial, administrar a cidade naquela época parecia ser fácil, mas só parecia. A arrecadação era baixa e a inflação vivia nas alturas. Na década de 1980, a recessão econômica fez da inflação o grande vilão da família brasileira. A desvalorização da moeda era tão impressionante que os produtos do supermercado, por exemplo, eram reajustados mais de uma vez ao dia. Nessa época, uma figura ilustre entre os munícipes de Nova Serrana, hoje, fora da cena política, foi de grande importância para preparar a cidade para receber pessoas, indústrias e investimentos. José Maria da Fonseca ou Bodé, como ficou conhecido entre os populares, foi prefeito de Nova Serrana entre os anos de 1983 a 1988. “Era uma cidade muito pequena, contávamos com apenas 17 mil habitantes”, relata Bodé.
Ex-prefeito de Nova Serrana José Maria (Bodé)
MEMÓRIA Por Valter Junior
José Maria da Fonseca ou Bodé, como ficou conhecido entre os populares, foi prefeito de Nova Serrana entre os anos de 1983 a 1988.
Mesmo sem saber do futuro que esperava por Nova Serrana, muito foi feito na Administração de Bodé para prepará-la para os novos tempos. Foi ele quem iniciou a pavimentação do centro da cidade e o responsável por trazer a Agência dos Correios, a Copasa, a Administração Fazendária (AF) e implantar o sistema de Discagem Direta Internacional (DDI). “A primeira ligação internacional feita em Nova Serrana foi para Alemanha, para a filha de um amigo que morava lá” conta Bodé. “Vivíamos com dificuldades financeiras no setor público, a prefeitura tinha poucos recursos e a infraestrutura era precária”, conta o ex-prefeito. Mas foi justamente quando não se esperava que a cidade começou a se desenvolver. Nos anos de 1980 vieram pra cá os primeiros mi-
grantes a procura de emprego no incipiente setor calçadista. Os primeiros calçados aqui produzidos, conta Bodé, pecavam por falta de qualidade, já que o foco era produzir em quantidade suficiente para manter o negócio. As dificuldades não demorariam a aparecer. A instabilidade monetária e o Plano Cruzado abalaram a estrutura do empresariado de Nova Serrana. Os produtores temiam recessões e muitas pessoas voltaram às suas cidades de origem. “A prefeitura teve que ajudar muita gente que não tinha dinheiro nem para passagem de volta”, lembra José Maria. Apesar das crises, as poucas indústrias calçadistas se mantiveram firmes e a cidade continuou a receber trabalhadores de todo o Brasil em busca de melhores condições de vida e trabalho.
Primeira manifestação em Nova Serrana contra a corrupção no país
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“Na época ninguém imaginava que a explosão demográfica iria alcançar a proporção que alcançou hoje”. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Nova Serrana ultrapassará os 100 mil habitantes em menos de cinco anos. Em 1988, José Maria entrega o cargo de prefeito e decide se afastar da política e se dedicar à esposa e aos filhos. Sua missão estava cumprida, a partir daí aumentaram-se as perspectivas dos empresários e da população que, com muito trabalho, transformou Nova Serrana em uma terra de sonhos e oportunidades. Hoje Capital Mineira do Calçado tem cerca de 85 mil habitantes, produz mais de um milhão de pares de calçados por ano, gera cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos e ainda tem muito para crescer.
Centro de Nova Serrana na década de 1980
SAÚDE I Por Dra. Luciana Martins
Luciana Martins, especialista em Apneia do sono
Apneia do Sono
O que é e como combatê-la? Dormir é, além de muito prazeroso, essencial para o bom funcionamento do organismo. Quem nunca passou uma noite em claro e no outro dia teve aquela sensação de ressaca que só melhora após um bom cochilo? Um estudo realizado em São Paulo mostrou que os brasileiros estão dormindo 1h30 a menos do que há 20 anos. O problema não é tempo demais ou de menos na vida das pessoas e sim os sérios danos à saúde causados por noites mal dormidas. A média de sono no Brasil não passa de 6h30 por noite e,
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63% dos entrevistados durante o estudo têm algum problema de sono. A sociedade está se acostumando a dormir mal e isso é um péssimo sinal. Pessoas que dormem pouco ou dormem mal se estressam mais facilmente e, quanto mais pessoas cansadas no mundo, pior para todo mundo. A Medicina do Sono é uma das áreas mais jovens da ciência. Hoje sabe-se que o sono tem três funções imprescindíveis para o bom funcionamento do organismo: economizar energia, fazer manutenção do corpo e a consolidação da me-
mória. Os estudiosos desta área já classificaram mais de 80 distúrbios do sono, sendo a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) um dos mais comuns. A AOS se caracteriza pela ausência de fluxo de ar devido a uma obstrução nas vias aéreas superiores, que dura, pelo menos, 10 segundos. Habitualmente esse tipo de apneia causa roncos de alta intensidade, que incomodam quem dorme junto à pessoa ou em quartos próximos. Quem sofre de AOS também se queixa de sensação de sufocamento ou engasgos que o fazem acordar.
SAÚDE I Por Dra. Luciana Martins
Como o paciente para de respirar por alguns segundos várias vezes durante a noite, ocorre a diminuição do oxigênio na corrente sanguínea. O sono fragmentado, ou seja, quando se acorda várias vezes à noite, causa vários problemas como sonolência excessiva durante o dia, diminuição do rendimento no trabalho, diminuição da memória, dores de cabeça pela manhã. E infelizmente não é só isso. Estudos mostram que pessoas com apneia grave têm de duas a quatro vezes mais chances de desenvolverem arritmias cardíacas e hipertensão e cinco vezes mais chances de sofrerem acidente vascular cerebral (AVC) do que pessoas sem esse tipo de problema. Além disso, o diabetes tipo 2 é mais comum em pessoas com distúrbio respiratório do sono, independente de outros fatores de risco.
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É possível identificar precocemente o risco de apneia obstrutiva do sono? Sim! Nas crianças os sinais são sono agitado com roncos e pausas respiratórias associadas. A noite mal dormida, no caso das crianças, causam agitação e falta de atenção durante o dia, o que pode ser erroneamente diagnosticado como déficit de atenção. A apneia também pode ocasionar diminuição da curva de crescimento, pois o hormônio do crescimento só é produzido durante o sono. A principal causa de AOS nas crianças é a hipertrofia de amídalas e adenóides, sendo comum nestas crianças a respiração pela boca. Nos adultos, além dos sintomas de sonolência excessiva e roncos, é importante pesquisar a causa principal da doença, principalmente em pessoas
hipertensas e com arritmias cardíacas. Existe forte correlação entre apneia e obesidade, principalmente quando a deposição de gordura se concentra na parte superior do corpo. A circunferência do pescoço maior que 43 centímetros para homens e 40 para mulheres, por exemplo, é um sinal de preocupação. Acredita-se que de cinco a 10% dos adultos em todo o mundo tenham Apneia Obstrutiva do Sono, sendo mais frequente em pessoas acima de 45 anos. Sendo assim, diagnosticar e tratar precocemente a apneia do sono é fundamental para a prevenção de complicações cardiovasculares e metabólicas. Dormir mal é sofrer dobrado: perde-se o prazer do sono e os benefícios causados por ele, o que compromete uma boa qualidade de vida.
saúde II Por Michel Saliba
Dr. Michel Cyrino Saliba
Rinite Alérgica
OTORRINOLARINGOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA PRÓTESES AUDITIVAS EXAMES OTORRINOLARINGOLÓGICOS MEDICINA DO TRABALHO
Av. São Vicente, 200 sala 112 Bom Despacho – MG - (37) 3522-7760
A Rinite Alérgica é uma doença muito frequente que chega a atingir aproximadamente 15% de toda a população brasileira. Acomete pessoas de todas as idades, inclusive crianças, causando queda na qualidade de vida. É uma doença que decorre de um processo inflamatório da mucosa nasal caracterizada pelos sintomas de coriza (nariz escorrendo), espirros, obstrução e prurido (coceira) nasal, cefaleia (dor de cabeça) e sintomas oculares, tais como prurido e hiperemia (vermelhidão) conjuntival, os quais se resolvem espontaneamente ou através de tratamento. Durante o inverno, em algumas regiões do Brasil, o clima torna-se muito seco e em determinadas cidades o índice de poluição atmosférica eleva-se muito. Estes fatores, dentre outros, contribuem para a piora dos sintomas dos pacientes portadores de rinites inflamatórias, além de predispor às infecciosas. A prevenção é o primeiro passo no tratamento da rinite alérgica. O ponto principal do tratamento tem por objetivo afastar ou, ao menos, diminuir o contato dos pacientes com os alérgenos (principalmente ácaros e fungos) e fatores irritantes, como, por exemplo, troca regular dos colchões e travesseiros, retirar do ambiente carpetes, tapetes, cobertores, cortinas, bichos de
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pelúcia e animais domésticos, principalmente cachorros e gatos. Em alguns casos, apenas isto é suficiente para controlar os sintomas. Uma vez realizada a higiene ambiental e ainda assim não conseguindo o controle adequado da doença, deve-se iniciar o tratamento medicamentoso (anti-histamínicos, solução fisiológica nasal, descongestionantes e corticoides orais e tópicos). Se estas medidas não obtiverem re-
sultados satisfatórios e o paciente apresentar um quadro grave e persistente de rinite alérgica, há a indicação de vacinas específicas para a dessensibilização (diminuição da sensibilidade do organismo ao agente alérgico através de vacinação). É importante salientar que o uso de medicamentos sem orientação médica é incorreto e pode causar danos a saúde. Procure sempre um especialista!
CRIATIVIDADE
Customização e Personalidade Por Luana Costa
Andar pelas ruas das capitais brasileiras significa esbarrar em moda a céu aberto. A criatividade unida à personalidade expõe nas ruas a diversidade da cultura aliada à imaginação dos brasileiros. Essa criatividade única levada às ruas através do guarda-roupas de cada um é chamada de customização, a palavra faz neologismo para exprimir personalização, transformação. Uma peça de roupa usada, ou mesmo antiga, pode ser combinada com acessórios chave na hora de sair de casa. A customização transforma roupas usadas em peças novas, cheias de charme e estilo próprio. Essa transformação ou mesmo a personalização traz de volta uma peça que já não era mais usada para o lugar das preferidas e o valor gasto na compra de uma nova pode ser economizado. Personalizar ao gosto individual de acordo com as peças que se tem em casa pode ser uma saída de mestre para quem quer andar sempre na moda gastando pouco. Entre as vantagens da customização destacam-se: • Baixo Custo: sai mais em conta transformar um look usado em um novo e exclusivo; • Peças exclusivas: na customização o estilista é você! Ninguém vai ter uma blusa como a sua, pois ela tem um toque só seu; • A customização também vale para acessórios e calçados; • Juntar peças de roupas antigas e novas para criar um look diferente também é considerado customização; • A customização pode ser feita por qualquer pessoa e idade, usando sua imaginação ou mesmo junto com os amigos, neste caso a diversão é garantida. Quando enjoar de uma peça de roupa, acessório ou calçado, customize!
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Uma opção barata que não sai de moda! Veja algumas dicas de customização, para causar!
Fonte da foto – Blog: Truques de uma Garota.
CULINÁRIA Por David Andrade
Direto da capital da boa comida
É impossível prever em qual momento esta revista será lida pelos seus milhares de assinantes e leitores. Mas, independente da fome de quem passa por estas página, ninguém ficará indiferente! Comer está entre os maiores prazeres da vida humana. Um bom prato fica na memória por anos, décadas e talvez por uma vida toda. As pessoas vivem a procura de lugares para desfrutar de boas comidas, seja o prato sofisticado, tradicional, exótico ou simples. Se o paladar ficar satisfeito grandes são as chances de voltar ao estabelecimento para comer mais uma vez. Pensando em quão prazeroso é comer, a Risa Comércio traz em suas edições locais onde bons pratos, petiscos e bebidas são servidos. Dessa vez a Risa foi mais longe e trouxe para você boas opções na capital de Minas Gerais – Belo Horizonte. Com mais de 100 anos de história, Belo Horizonte resume o que de melhor a comida mineira tem. A Capital é conhecida como a cidade dos bares e do “tira gosto” (como são chamados os petiscos que acompanham uma bebida) e não fica atrás quando o assunto é comida. Para quem gosta de ir à BH para um bom passeio, reuniões de trabalho ou especificamente para comer, aproveite as dicas da Risa Comércio e se delicie com uma das cozinhas mais conhecidas em todo o mundo – a mineira é claro!
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Churrascaria Adega do Sul
33 anos de conforto, elegância e alto padrão de qualidade e excelência nos produtos e serviços. Uma Adega de Vinhos climatizada com uma variedade de rótulos nacionais e importados. Espaço de eventos com recurso de multimídia para atender eventos empresariais e sociais. Conheça a história de uma das melhores churrascarias de Belo Horizonte que tem como especialidade o churrasco gaúcho. A união de três irmãos de uma tradicional família gaúcha, em 25 de outubro de 1980, foi o que deu início à Churrascaria Adega do Sul. No Rio Grande do Sul, o churrasco é mais do que uma tradição, é uma instituição. Os povos da fronteira têm um modo singular de preparar a carne, sempre com peças inteiras espetadas ao redor do fogo, assando aos poucos no calor da brasa para preservar o sabor típico de cada corte. Como costume, sempre trazem pequenas adegas em suas casas onde guardam os mais raros vinhos para brindar grandes momentos e até mesmo para se aquecer no frio da serra. Simplesmente, em meio àqueles vinhos típicos, empilhados e organizados minuciosamente, surgiu o nome “Adega do Sul”. Com apuro e minúcia, os três irmãos trouxeram para Minas a forma típica do verdadeiro churrasco gaúcho, regado, obviamente, a vinhos finos. A qualidade da carne e dos serviços foi aprimorada. Quando se soma a tradição gaúcha de preparar a carne com o jeito mais gostoso de servir, o resultado é primoroso. São mais de 22 tipos de cortes dos mais nobres e selecionados com o padrão Adega do Sul como a picanha maturada, bife de ancho, paleta de cordeiro, costela Premium e costela no bafo. Há ainda, o salmão grelhado acompanhado de molho de maracujá e alcaparras e a truta grelhada e um buffet de frios rico em cores e aromas com antepastos, queijos suíços, culinária japonesa e com uma variedade enorme de saladas, desde as folhas verdes até o famoso palmito Jussara. Isso tudo somado às receitas preparadas pelo chef à base de frutos do mar. • • • •
Almoço de segunda a sexta: de 11h30 às 16h00. Jantar de segunda a sexta: de 18h30 à meia noite. Sábados e feriados: de 11h30 à meia noite. Domingos: 11h30 às 18h00.
Avenida do Contorno, 8835 - Belo Horizonte – MG (31) 3292-6333 - www.adegadosul.com.br
CULINÁRIA Por David Andrade
Restaurante XAPURI
CO MP R O M I S S O
princípio básico do Xapuri, restaurante com ambiente simples e rústico mas muito amplo e aprazível, um dos melhores de Belo Horizonte e com a deliciosa comida mineira.
Não é só o lugar amplo e confortável que encanta. As delícias de Minas estão no Xapuri, com cozinha de raízes, preparada pelos seus proprietários chefes Nelsa Trombino e seu filho Flávio. O espaço conta também com hípica, horta, loja de artesanato, playground, espaço com rica flora natural, loja de artesanato de todo o Brasil, espaço para crianças, fábrica de doces, e linguiçário próprio. O ambiente, bem frequentado pelos homens de negócios e nos fins de semana pelas famílias, teve seu início em 1987, quando Fabio, Nelsa e seus filhos Fabiana, Fernanda e Flávio abriram um restaurante na Pampulha. Hoje, com 96 funcionários, é um dos restaurantes mais premiados de Minas Gerais. Há 26 anos no mercado, a família que lidera as atividades do Restaurante garante um ambiente tranquilo para desfrutar uma gastronomia de essência, muito carinho com os clientes e claro muita qualidade nas refeições. O restaurante é chamado por Dona Nelsa de “a minha casa”. Tudo é feito com muito cuidado e gosto. O prazer da culinária mineira começa na entrada, com deliciosas porções, a exemplo da linguiça na chapa e o bolinho de mandioca. Alguns dos pratos mais pedidos da casa são a Costelinha da Sinhá, o Frango Jeca, Carret ao Me-
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laço e a Moranga recheada com frango e requeijão. Mais de 30 variedades de doces, produzidas carinhosamente pela equipe Xapuri, são oferecidas aos clientes e também o tradicional e famoso cafezinho com broa de fubá.
Restaurante XAPURI Funcionamento: Terça a sábado de 12h às 23h e Domingo de 12h às 18h Rua Mandacaru, 260. Bairro Trevo Belo Horizonte – MG (31) 3496-6198 www.restaurantexapuri.com.br
CULINÁRIA Por Valter Junior
Restaurante Feijuada
Eleita a melhor feijoada de Belo Horizonte pela revista Veja
Considerada há anos como comida de escravo ou de famílias pobres, a feijoada é um dos pratos mais tradicionais do Brasil. Em Minas Gerais, por exemplo, o prato é rotina semanal na maioria das casas. Em uma charmosa Vila Gastronômica na região da Pampulha, se encontra uma das mais deliciosas feijoadas da cidade. O Restaurante Feijuada é especializado no prato e tem várias opções para o cliente degustar antes do prato principal. No local a feijoada é preparada na hora e individualmente. Os clientes podem escolher entre a feijoada completa (com todos os ingredientes), a nobre (com apenas carnes nobres), a vegetariana (sem carne), a vegana (sem derivados de animais) e a com frutos do mar. Para acompanhar, a caipifeijoada (com limão capeta, siciliano e taiti) e a limonada caipira são boas pedidas. Além disso, tem a tradicional porção de tor-
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resmo e o pastel de feijoada para degustar antes do prato principal. Seus sócios, Consuelo e Décio Chami, empreendedores de visão, ao realizarem uma viagem para Tiradentes, em 2003, tiveram a ideia de abrir um estabelecimento que lembrasse as cidades históricas de minas. O Restaurante FeiJUada fica na Vila Rica (vila gastronômica) e está situado próximo a um restaurante japonês, uma legítima pizzaria italiana, uma cervejaria, natural house, com sucos, frapes, sanduiches e açaí e ainda um bistrô, com o melhor da culinária francesa e italiana. O restaurante está há dois anos no mercado e abre suas portas de quinta à domingo, de 12h às 16h. A empresa de tradição familiar tem como público principal famílias, casais e grupos de amigos. Av. Fleming, 900, bairro Ouro Preto, Belo Horizonte - (31) 3427-1594 www.feijuada.com.br.
Dona Breja
Fachada da Dona Breja na famosa Vila Rica no bairro Ouro Preto
O que não falta na capital dos botecos são opções para beber cerveja, mas uma local com mais de 100 rótulos e que tem sua própria marca de cerveja não podia ser outro senão a cervejaria Dona Breja. O espaço foi inaugurado em 2013, por Christiano Christofoletti, e é um dos melhores locais para happy hours de BH. A Dona Breja fica na famosa vila gastronômica (Vila Rica), e divide espaço com pizzarias, restaurantes, japonês e bistrôs. Com mais de 100 rótulos de cervejas nacionais e importadas, o Dona Breja ainda tem um excelente cardápio com petiscos e finger foods, para acompanhar qualquer tipo de cerveja. Christiano Christofoletti, um apaixonado por cervejas que coleciona latas desde os 15 anos, hoje produz a própria cerveja de modo artesanal. A cada semana, na Dona Breja, são disponibilizados 15 litros de um dos tipos de cerveja por ele produzido: Sammer Ale, Pale Ale, Trigo ou Larger. Além do produto próprio, a Dona Breja tem destaques como a Trapista, a Larger Tcheca (1795 ou Diva), de Trigo Alemão, ou uma viagem ao tempo como a Brooklys, fabricadas antes da Lei Seca dos EUA. Os petiscos na Dona Breja também não deixam a desejar. Os dois principais são o Pão Dona Breja (palhoça recheada com requeijão, pasta de alho, mussarela, parmesão, peperoni, azeitonas pretas e alecrim) e o Igrejinha (lagarto ao vinagrete servido com fatias de pão italiano). Além disso, o mix com azeitonas, amendoim, queijos, nozes, ovos de codorna, embutidos são ótimos acompanhamentos para a “breja” gelada. O Dona Breja fica na Avenida Fleming, 900, bairro Ouro Preto, (Pampulha) e fica aberto de terça à domingo de 19h às 24h. O telefone é (31) 3427-1594.
A Vila Rica é um espaço amplo que reúne vários estabelecimentos gastronômicos. São cerca de 5 casas com diversas especialidades, entre pizzas, sucos, cervejas, culinária japonesa, feijoada e até mesmo um bistrô ítalo-francês. Sua ambientação busca inspiração no tema bucólico e romântico das vilas, se assemelhando aos becos estreitos de algumas cidades da Europa ou às ruelas do interior de Minas. Seu funcionamento se assemelha a uma praça de alimentação, ou seja, pode-se sentar em qualquer lugar da ala central e escolher de onde se servir para jantar, sendo possível inclusive que as pessoas da mesa comam de lugares diferentes. Sua única exceção fica por conta do bistrô, que tem um área mais reservada e um estilo mais intimista.
CULINÁRIA Por David Andrade
Cozinha Original Comida artesanal e belas iguarias com preços acessíveis. Conheça o restaurante onde a cozinha não tem cardápio convencional. O cliente faz seu pedido exclusivo e é atendido conforme seu gosto. Joanne Ribas, professora de gastronomia, começou a receber pedidos dos alunos de um lugar onde pudessem degustar as iguarias sem ser em forma de aula. Daí surgiu a ideia de se abrir um restaurante inovador, onde o cliente pudesse pedir seu prato conforme o seu gosto, um prato exclusivo e com preço acessível.
A Cozinha Original é um projeto idealizado pela Chef de cozinha Joanne Ribas, professora do Espaço Gourmet Lucrécia Donato, consultora do SEBRAE, colunista do Jornal Agora, e conselheira do Grupo Prato da Casa. Neste estabelecimento, a convivência e as relações pessoais têm tanta importância quanto à qualidade do serviço. A Cozinha Original não tem cardápio convencional, exceto na sexta-feira, que sempre há um prato com bacalhau e feijoada completa. A própria chef conversa com o cliente, ouve suas preferências e prepara a refeição a seu exato gosto, o que a torna única e extremamente pessoal. A Cozinha Original é uma cozinha exclusiva para cada cliente. O serviço é direcionado para o cliente que gosta de comer e beber bem. O diferencial desta cozinha começa a partir da reserva da mesa: através de um breve questionário, recolhem-se informações de preferências e restrições alimentares. Depois o cliente responde se prefere um prato específico ou se quer ser surpreendido com os pratos daquele dia. O Plat du Jour, é o carro chefe da Cozinha Original. Consiste em pratos diários com opções de receitas originais de todo o mundo com um toque brasileiro. Podem ou não incluir opções diversas de entrada e sobremesa além de tira gostos exclusivos. Há também uma adega com uma especial carta de vinhos para uma melhor harmonização com cada um dos pratos tão especialmente criados.
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Filé mignon ao molho de palmito
A Cozinha Original é um espaço limitado para preservar o atendimento personalizado e exclusivo. A lotação máxima é de 10 mesas com as respectivas cadeiras. Um luar para se deliciar um prato artesanal, nada de prato feito em grande escala. O sabor do alho, da cebola é evidente em pequenas cozinhas, o que remete a nossa infância... é a chamada “culinária de afeto”. Uma comida saudável e saborosa em um lugar aconchegante com horta e galinheiro a 300 metros do centro da cidade.
Filé de tilápia ao molho mediterrâneo
Cozinha Original • Rua Joaquim Nabuco, 837 • Bairro Porto Velho * Divinópolis – MG. Reservas: (37) 9984-8842
CULINÁRIA Por David Andrade
Risoto de tomate seco e rúcula com frango grelhado
Liber Hotel e Restaurante Ao observar a necessidade de um serviço diferenciado no ramo hoteleiro e alimentação, os irmãos Amaral, tiveram a atitude empreendedora e resolveram investir no ramo. Desde a criação, em 2007 o Liber Hotel, apresenta um crescimento constante e se tornou símbolo de qualidade e sucesso em Nova Serrana e em toda a região. O Líber Hotel, com atendimento 24 horas, mudou o conceito de hotelaria na região de Nova Serrana. Oferece hospedagem de qualidade, com apartamentos modernos, serviços rápidos e práticos e preços acessíveis. Ainda há espaços tranquilos com ar condicionado para reuniões empresariais ou familiares. O hotel sempre hospeda artistas, autoridades, executivos em negócios e viajantes. Tudo isso exige muita qualificação e o hotel proporciona treinamentos para os funcionários para um atendimento de qualidade. O restaurante possui grande variedade em saladas, comida saudável com menos gordura, oferece além da comida mineira, refeições contemporâneas que reúnem elementos de várias tradições culinárias. Os sócios Reni, Ramon, Reginaldo, Ricardo, Renato Amaral e os mais de 30 funcionários têm como foco o bom atendimento e bem estar do hóspede. Para garantir o conforto aos clientes, o Líber Hotel oferece 90 apartamentos, 03 salas para eventos, sala de ginástica e restaurante aberto ao público.
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CAFÉ DA MANHÃ Sucos, frutas, pães, frios, bolos, geleias, iogurte, cereais, café, chá, leite • Das 6h às 09h, de segunda à sexta-feira; • Das 07h às 10h, aos sábados, domingos e feriados. ALMOÇO Self-service e a la cart: saladas, pratos executivos, omeletes, massas, petiscos, grelhados • Das 11h às 14h, de segunda à sexta-feira; JANTAR A la cart: estrogonofe, massas, grelhados, petiscos, sanduíches, bebidas variadas • Das 17h às 00h, de segunda à sexta-feira; • Das 17h às 00h, aos domingos e feriados
LIBER HOTEL E RESTAURANTE Avenida Benjamim Martins do Espírito Santo, 2571. (37) 3226-9400 Nova Serrana - MG www.liberhotel.com.br E-mail: contato@liberhotel.com.br