índice
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CAPA
Letícia Santiago
Foto: Ricardo Xavier Beleza: Paulo Carvalho e Douglas Carvalho Calçado: Ana Amaral Figurino: Filó, Lisbela e Camarim Acessórios: Floriana e Filó Componentes: Rota Comercial
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artigo Redes sociais
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artigo ii Empresas de sucesso
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artigo iii Virtual e humano
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PROFISSão Alma de vendedor
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Moda A rua invade a moda
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big data Entenda e use
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saúde Aumente sua expectativa
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editorial
Geração Millennials
A geração “Millennials” é formada pelos nascidos entre 1980 e 2000. Também conhecida como geração “Y”, esses jovens constroem, a exemplo da geração Woodstock, seu próprio estilo de vida, suas liberdades, conceitos e limites, ou seja, revolucionam o mundo a sua maneira. Trata-se de jovens conectados e militantes, que sabem o que querem e, se preciso for, saem às ruas para exigir. E é sobre esse universo, da cultura urbana e das tecnologias que a Risa Componentes se debruçou nesta edição. Nossa matéria de capa, traz um conceito que vai ser uma das grandes tendências do verão 2015, a cultura urbana. Uma matéria sobre uma tecnologia que está revolucionando a forma de conseguir e gerir quantidades volumosas de informações em benefício de pessoas e empresas, a Big Data, vai te surpreender. Nossas páginas também estão recheadas de conteúdos sobre marketing, que vão ajudar você e seu negócio a conquistar espaço no mercado e no coração dos consumidores. Além disso, mantendo nossa tradição, apresentamos as melhores empresas de máquinas e componentes para calçados, afim de proporcionar a você, fabricante, a melhor e mais eficaz experiência de leitura especializada! Boa leitura! Ricardo Xavier
EXPEDIENTE
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Diretor Executivo Ricardo Xavier
Revisão João Hilário
Editor Chefe Valter Junior
Criação Rui Fernandes e Rafael Xavier
Administrativo Andresa Santos
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Assistente de Arte Fernanda Costa e Pedro Xavier
Colaboradores Cássio, Hilário, Kenya, Rejane, Fotografia e tratamento Saulo e Wilson André Azevedo
Banco de Dados Rogério Xavier Astra Informática Atendimento Nova Serrana/MG Milher Magno (37) 3226-3229
Franca/SP Rejane: (16) 3012-1550 Matriz Rua Rio Araguaia, 301 Nova Serrana/MG Cep: 35519-000 (37) 3226-3229
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artigo i
As entrelinhas das conexões nas
redes sociais Por Leila Navarro
Ei! Você mesmo! Quem é você nas redes sociais? O seu comportamento no dia a dia é diferente no mundo virtual? O seu perfil pode ser atraente aos olhos de um caça talentos de uma multinacional ou você corre o risco de ser considerado o “sem noção” para o mundo corporativo? Tudo bem! Talvez essas perguntas sejam complexas demais para você responder rapidamente. Mas, fique tranquilo. Essa dificuldade não é exclusividade sua. O mundo está ligado pelas redes sociais – uma teia de conexões que espalham informações e dão voz às pessoas. Segundo a Academia Americana de Pediatria, grande parte do
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desenvolvimento social e emocional da chamada geração Y de todas as tribos, condições sociais, raça e credo decorre do uso da internet. As redes sociais vêm interferindo nas decisões em todos os níveis e impactado o modo como as pessoas se relacionam. Diante disso se faz urgente ampliar o posicionamento responsável para lidar com essa ferramenta! Muita gente, principalmente os jovens, se perde no que, de fato, cada rede social representa e, muitas vezes, na busca pela aceitação ou até por carência, buscam a atenção dos outros de forma imatura, geralmente com ofensas e indiretas – campeã de pos-
tagens no Facebook. Para algumas pessoas, por rebeldia, maldade, baixa autoestima ou imaturidade, o uso das redes sociais acaba sendo um desastre. Uma visão madura e consciente do que é relevante ou não para ser postado nas redes sociais ainda é a grande carência dos diversos públicos que utilizam esse meio de comunicação. No ano passado, por exemplo, um brasileiro teve a sua entrada negada na Austrália e foi deportado para o Brasil depois que as autoridades da imigração local analisaram sua conta no Twitter. Se você pensa em fazer algum intercâmbio, fique atento a esse detalhe!
artigo i
As redes sociais têm mudado relacionamentos, carreiras, estilo de vida! Elas direcionaram o mundo para um novo nível de inovação e formas criativas de lidar com antigos padrões. Hoje pode ser utilizada como fonte alternativa para a contratação de colaboradores em grandes organizações. Apesar dessa abrangência de possibilidades muita gente ainda não enxerga as redes como um canal que pode promover ou trazer prejuízos para vida pessoal, social e profissional. Há muita confusão sobre o que é certo ou errado e, entre pensar para publicar ou arriscar, tem prevalecido a última opção. Cá entre nós! Se o seu Facebook ou Twitter fossem submetidos a análise de um profissional de RH neste momento, você seria avaliado positiva ou negativamente? Se os seus pais tiverem acesso às informações que você tem postado, eles ficariam tranquilos ou passariam a ter noites de insônia por causa do seu comportamento nas redes? Opa! As suas respostas revelam muito! Você pode expressar o que tem vontade, mas cuide da sua imagem para garantir um bom futuro pessoal e profissional. Por Leila Navarro, palestrante.
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artigo iiI
Por César Romão
Virtual e humano
Talvez o primeiro contato do ser humano com algo virtual tenha sido quando lascou uma pedra em outra e descobriu o fogo. De lá para cá, nada mais seria como antes.
A era da pedra não terminou por falta de pedra. Terminou porque os mesopotâmios, 3.500 a.C., descobriram o cobre. A ferramenta da era do cobre foi o fogo. As eras continuam evoluindo e as ferramentas continuam mudando. Estamos na era do silício, e a ferramenta é a mente humana. A “Gamificação” (Funware), o uso de mecânica de jo-
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gos para aplicações que são um game, já é realidade nos treinamentos corporativos. Ela permite encorajar determinados comportamentos, tirando vantagem da predisposição psicológica do ser humano em se engajar em games. Pode ser usada para motivar as pessoas em tarefas que elas normalmente consideram entediantes. Um bilhão de pessoas se
encontram, trabalham, amam e brigam através dos sites de relacionamento. Uma em cada sete pessoas do planeta frequenta as redes sociais. Não se ligar nesta nova forma de relacionamento causará exílio da próxima sociedade humana. Desenvolver aprendizagem colaborativa nessa área é uma iniciativa que será a ponta de um iceberg de possibilidades.
artigo iiI
Entre o surgimento da linguagem falada e o da escrita, sucederam-se 1.400 gerações, agora, no intervalo de uma vida de uma mesma geração, cerca de 20 anos, novos paradigmas tecnológicos são inventados e reinventados. Será praticamente impossível deter as inovações tecnológicas e científicas. O celular será a “bola de cristal” dos ciganos desta nova era, e as empresas de genética, em pouco tempo, talvez possam determinar a personalidade de quem irá nascer. Os computadores já conseguem processar dados com velocidade semelhante à usada pelo cérebro em tarefas como locomoção e audição. Isso é inovação, um momento mágico de revolução para a ciência e para a tecnologia. A era “mobile learning” protocolou como desafio: capacitar pessoas fazendo com que aprendam o que necessitam aprender, no momento em que necessitam e como necessitam. O que temos nas mãos não será descartado, mas não é mais o suficiente. Hoje nada é mais 100% previsível ou 100% controlável. Precisamos aperfeiçoar cada vez mais nossas atitudes funcionais. Pequenas ações localizadas fazem uma diferença nunca registrada na história da humanidade: se os chineses elevarem o seu consumo aos índices dos Estados Unidos,
será necessário outro planeta Terra para manter a existência humana. O ser humano consegue viver cerca de 40 dias sem comida, três dias sem água e até oito minutos sem ar, mas nem um segundo sem esperança. Este universo em reconfiguração está trazendo esperança para muitos, mas também inibindo a esperança de muitos. As pessoas estão esquecendo que elas são a mais avançada tecnologia do planeta, com os dons que lhe foram concedidos. Estão esquecendo que são elas, com suas mentes brilhantes, as grandes responsáveis por todo este universo em transição. Tudo sempre mudou e ainda vai mudar enquanto o ser humano permanecer utilizando suas dádivas para encontrar meios de melhorar a permanência da humanidade como herdeira de uma missão divina de fazer do mundo sempre um lugar ainda melhor. Os jovens de ontem mudaram o nosso hoje, os jovens de hoje irão mudar o nosso amanhã. Neles está o DNA da evolução e transformação. Os mais experientes do passado precisam apenas compartilhar o que aprenderam, permitindo que o novo se aproxime, e não devem interromper o ciclo existencial que nos conduz para um desconhecido necessário, que sempre esteve a nossa espera.
O ser humano consegue viver cerca de 40 dias sem comida, três dias sem água e até oito minutos sem ar, mas nem um segundo sem esperança.
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PROFISSÃO Por Valter Junior
Alma de vendedor O representante comercial, Elir de Oliveira Costa, começou vendendo verduras em um carrinho de mão e hoje tem clientes em todo o Brasil.
Depois de muitos anos vendendo produtos no tabuleiro e verduras no carrinho de mão, Elir de Oliveira Costa dá uma verdadeira aula de vendas ao contar sua trajetória para a Risa. Com mais de 30 anos de experiência, Elir possui uma perspicácia invejável, um sorriso cativante e uma habilidade inacreditável para fechar negócios. Há 30 anos ele começou profissionalmente o que já fazia desde os nove anos, quando vendia diversos produtos no tabuleiro. Elir é de uma família tradicional e simples. Desde pequeno já percebia sua vocação. “Vendi muita coisa no tabuleiro, depois passei a vender verduras e frutas em um carrinho de mão”.
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PROFISSÃO
“A relação entre vendedor e cliente é um encontro de duas pessoas com objetivos complementares e não uma relação onde um pede e o outro concede. O vendedor tem que convencer a si próprio de que o produto que vende é bom. Ele precisa transmitir uma imagem positiva, ter segurança no que fala e atender as necessidades reais do cliente. Seguindo esses passos e com o sorriso sempre aberto no rosto, as vendas acontecem naturalmente”, conclui Elir.
“O vendedor tem que ter ego, sede de vender e gosto em competir“ É a dica de quem tem mais de 30 anos de experiência
Quando passou a trabalhar como representante comercial, em 1980, Elir já sabia o que queria e como conquistar seus objetivos. Com suas convicções foi se destacando entre os demais profissionais. “O vendedor tem que ter ego, sede de vender e gosto em competir. Fechar uma venda é como fazer um gol em uma final de campeonato. É preciso assimilar as respostas negativas, pois existem também outros vendedores e é impossível que um produto agrade a todos. Procure sempre manter o cliente entusiasmado e feliz, para se diferenciar da concorrência e ter mais possibilidade de sucesso, foi assim que conquistei minha clientela”, diz Elir. Além dessa consciência, para se destacar o vendedor precisa também de alguns atributos individuais. “O vendedor nasce vendendo sua própria imagem. Tem que saber ouvir, ser agradável, ter atitude, gostar do produto que vende. E não é só isso, tem que saber o seu valor, ter ambição para
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crescer e ter comprometimento com a empresa para qual trabalha”, orienta Costa. Experiência é o que não lhe falta! O representante já trabalhou em diversas grandes empresas. Mais que um simples vendedor, Elir sabe em que consiste uma venda e por isso tem tanto sucesso na hora de fechar um negócio. “Vender é uma atividade em constante transformação. Cada negócio concluído representa o início de um novo processo. Nós vendedores temos que encarar a venda como uma missão. Isso implica em persuasão, em convencer do contrário àqueles que acreditam que não necessitam do seu produto. E para mudar a opinião do cliente tem um detalhe muito importante, não se deve passar a impressão de que você quer vender a todo custo”. Para Elir, a dificuldade em se encontrar bons vendedores atualmente é muita em razão da falta de mão-de-obra preparada e qualificada. “Falta de
informação e conhecimento dos produtos também é um problema entre os vendedores. Muitos pecam por não realizarem o acompanhamento dos negócios, falta de profissionalismo, interesse e disposição de atender bem àquele que paga o seu salário, o cliente”. Mas os bons vendedores não se fazem por completos sozinhos. As empresas também têm um papel importante para desenvolvimento destes profissionais. Quando o ambiente de trabalho é favorável para as vendas os resultados aparecem. “As empresas precisam dispor de uma equipe de vendas motivada e conhecedora dos produtos oferecidos, inclusive sobre materiais e características peculiares do produto”, ressalta Elir. Ainda de acordo com ele, as vendas devem ser organizadas e planejadas de acordo com a capacidade logística, de produção e entrega das empresas. E para o vendedor, olho aberto em todas as etapas, seja no pré-venda, na produção e no pós-venda.
MODA Por Valter Junior
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Em 2015, o verão será invadido pelas ruas! É isso mesmo. Dessa vez, é a cultura urbana que vai ocupar espaço e tomar as estampas, os tecidos e as texturas de roupas, calçados e acessórios. A explosão de cores fortes contrastada com os tons escuros, ambos tão comumente encontrados nas ruas dos grandes centros, nortearão a cartela de cores do próximo verão, que entra de vez na era das mídias sociais, da arte de rua, dos grafites, enfim, da cultura urbana. A inspiração também vem dos poetas urbanos que cantam sobre a “minhoca de metal que corta as ruas” com trabalhadores levando “quentinhas abafadas em mochilas amassadas”. O caos das grandes cidades se torna o catalisador de uma nova ordem estética, que grita com amor, criatividade e cores vibrantes, que “não existe amor em SP”. Assim, a consciência política, ambiental e social da população, aliada às formas modernas e instantâneas de comunicação, refletidas em manifestações de ruas e mobilizações pela internet ditam os comportamentos e exigem da moda uma postura mais próxima e antenada ao que rola no mais pragmático espaço público urbano, a rua!
MODA
O conceito de Cultura Urbana para o Verão 2015 é fruto do Fórum de Inspirações, um projeto da Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), que visa desenvolver materiais inovadores com a capacidade de transmitir valores essenciais e verdadeiros ao consumidor. Além disso, contribui para o sucesso das empresas no desenvolvimento de modelos e coleções inspirados nas tendências da moda nacional e internacional, afim de que tenham elementos únicos e ao mesmo tempo globais, tornando seus produtos mais competitivos no mercado. A pesquisa de inspirações
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e referências de moda, sob a coordenação do estilista Walter Rodrigues, é apresentada nos 28 principais polos produtivos brasileiros, que se destacam nos segmentos calçadista, confecções, couro, têxtil, artefatos e materiais, levando para as empresas informações para promover o desenvolvimento de produtos inovadores com base na estação abordada. E para o Verão 2015, a Risa Componentes traz referências e tendências de materiais, cores, formas, estampas e acabamentos, com base na publicação da Assintecal, desenvolvida por profissionais e consultores de renome.
MODA
Novo mundo, nosso mundo
As manifestações de junho de 2013 no Brasil exigiram uma nova postura de políticos, empresários e até mesmo da população, que exigia mudanças, mas não tinha definido, ao certo, qual o objetivo da luta, nem consciência da força que tinha e do que poderia fazer. Não só no Brasil, vários países têm enfrentado, constantemente, desde a “Primavera Árabe”, revoltas e manifestações nas ruas. Tal fenômeno fez a moda voltar seus olhos para as demandas das pessoas de vida essencial e culturalmente urbana, principalmente das cidades sem mar, onde a maior parte das atividades são realizadas em meio a prédios, ruas, praças e shopping, ou seja, na selva de pedras.
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Algumas informações são essenciais para entender a atual forma de vida urbana. Mais conectada que nunca, mais de 50% da população tem menos de 30 anos e 96% da geração Milennials (jovens conectados e militantes) participam de redes sociais. Há cerca de 200 milhões de blogs no mundo, onde 78% das pessoas confiam em recomendações de semelhantes, só 14% confiam em anúncios e alunos da pré-escola aprendem em tablets e não mais em quadros negros. Nesse espaço, o caos é o novo elemento agregador e unificador, cujos atraídos por ele, lutam por mudanças sociais enquanto criam ordem, harmonia e poesia no meio do caos urbano. Nesse ínterim,
para a moda, é hora de descartar os caminhos já conhecidos e trilhados, sair da zona de conforto, olhar de modo totalmente novo para o que já é conhecido. E, também, rever detalhes que compõem a cara de um Brasil moderno, conectado, mas que sofre com mazelas sociais e falta de infraestrutura. É hora de incorporar nas roupas, calçados e acessórios os elementos da vida urbana como a poluição visual, os espaços públicos, a arte de rua, as formas geométricas simples e coloridas, o entrelaçamento de cabos e fios, os grafites, a inventividade das favelas, que surge da escassez de recursos. É hora de mudar, como afirmou Heráclito: “não há nada permanente, a não ser a mudança.
MODA
O conceito Um dos conceitos criados pela Assintecal para o verão 2015 (Novo Mundo) volta os olhos para o caos urbano como um catalisador de uma nova estética
A inspiração passa a ser a poluição visual da cidade e seus espaços públicos transformados pela street art (arte de rua). As formas geométricas, simples e coloridas também inspiram moda e contrasta com a vida estressante e confusa dos moradores da cidade. Círculos, quadrados e triângulos simples ganham importância em contraste com as complicações diárias e resgatam uma simplicidade básica e lúdica. Um passo importante para integrar e adaptar a cultura urbana à moda é se abrir para a coocriação. Segundo a Assintecal “é preciso pensar em maneiras de integrar o consumidor ao processo criativo. As pessoas, cada vez mais, querem assumir uma posição ativa, de participação, nos produtos que escolhem e consomem”. Aplicação Como ponto de partida, podemos pensar na simplicidade das formas em um ambiente como as grandes cidades, principalmente as que não possuem mar. Dentro desta realidade a inspiração pode vir da poesia urbana, da arte de rua como o grafite, dos fios de eletricidade entrelaçados contra o céu, do universo infantil
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materializado em cores primárias e vibrantes. Os materiais vão desde o couro bio lather, passando por vacum, box, relax, peles exóticas, além de laminado, sintético, neopreme, emborrachado, madeira, acrílico, ABS, PVC, resina e metal. As formas são simplificadas e bidimensionais e o acabamento encerado, lixado, em película opaca, tie-dye e foil com estampa colorida. Já as estampas possuem um leque maior de possibilidades. Pensando na cultura da rua destacam-se as estampas em grafite, o contorno bem marcado e a explosão de cores. A mistura de estampas é convocada a ser usada de forma criativa, tendo como opções o pop dos anos 1990, desenhos livres e inspirados no universo infantil, estêncil, tatuagem old school, pássaros, tigres, leopardo e zebras. Os bordados devem dar destaque para os contornos nas bordas e sobre as estampas de grafite, inspirado nos postes cheios de fios ou no universo infantil com traços simplificados. A simplicidade também é o mote dos detalhes em formas sem recortes, sem pesponto e acabamento sem costura aparente.
CAPA Por Valter Junior
Letícia Santiago
A beleza mineira que conquistou o Brasil
Quando tocava piano e acompanhava o pai nos júris, a mineira Letícia Santiago Maciel (27) nem sonhava em conquistar a fama que tem hoje. Nada de televisão, sua meta era a vida forense. Hoje, cinco meses depois de sair da casa mais vigiada do Brasil, o BBB, seus sonhos já são outros, pensa em ser atriz ou apresentadora, enquanto isso, segue a vida curtindo sua filha, cuidando do corpo e trabalhando como modelo. Tudo isso ela contou com exclusividade em entrevista para a RISA. Do Vale do Jequitinhonha, considerada a região mais pobre de Minas Gerais, Letícia saiu para conquistar o Brasil. Nascida em Diamantina, em uma família tradicional de advogados, a ex-BBB se esforçou desde pequena para seguir os passos dos pais. Estudava, tocava piano e participava do coral da cidade. “Sempre admirei a profissão dos meus pais. Quando podia eu participava dos júris e audiências deles. Sempre quis seguir esses passos”, revela Letícia. Entretanto, mesmo conquistando o diploma de Bacharel em Direito, nunca exerceu a profissão. O futuro reservaria outros caminhos para ela. Em 2013, conta Letícia, recebeu o convite para participar da edição 13 do Big Brother Brasil, mas em razão de problemas pessoais, preferiu ficar fora. “Já havia recebido a proposta de participar no ano passado, mas devido ao divórcio recente e minha filha ainda pequena tive que recusar”. Na época Letícia havia recém separado de seu ex-marido, o empresário Thiago Marcus de Jesus, e sua filha, Júlia, tinha apenas 3 anos. “Fui muito feliz durante meu casamento, principalmente por ter me agraciado com minha filha, que também é minha companheirinha, minha boneca e meu amor”. BBB-14 Dois meses dentro do BBB já foram suficientes para conquistar o carinho do público e a admiração de famosos. A atriz Suzana Vieira chegou a declarar que o “BBB-14 perdeu a graça depois da saída de Letícia”. Já o rapper Valter não poupou elogios à mineira e a elegeu a musa da edição de 2014 do reality show. “Dar valor à quem realmente importa e faz a diferença em nossas vidas”. Durante o BBB, foi esse o grande aprendizado de Letícia, que também diz ter “aprendido a diferenciar o que é de verdade e o que é de mentira na vida”.
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Assediada por homens e mulheres na casa, até a Playboy se rendeu ao charme da mineira. Depois de dois anos sem ex-BBB na capa, a revista masculina admitiu interesse por Letícia, mas ainda nada confirmado. Muita coisa aconteceu no BBB, sendo exibida ou não. Um fato curioso foi que, ao esquecer que estava sendo vigiada por várias câmeras e microfones, Letícia, contou um fato triste e constrangedor de uma amiga. “Quando sai da casa tive problemas com isso e fiquei com muita vergonha. Quase perdi a amiga”, revela. Futuro Atualmente Letícia tem se dedicado aos estudos e pretende seguir carreira na televisão. Já fez algumas participações em progra-
mas como Zorra Total, mas seu sonho é ser atriz ou apresentadora. “Tenho estudado bastante. Pretendo seguir carreira como atriz e modelo ou apresentadora. Estou fazendo minha parte, agora é ter fé e contar com a sorte”. “Fazer sua parte” está intimamente ligado aos cuidados com a saúde e com o corpo. Para isso Letícia é dedicada e não perde o foco. Além de malhar sempre que tem tempo, a ex-BBB corre e faz sua própria alimentação. “Sempre gostei de comidas saudáveis e leves, por isso não faço nenhum esforço para comer bem. Adoro saladas, mas sou viciada em queijo”. Suas roupas também revelam seu caráter. “Adoro a moda mineira. Vestidos elegantes e imponentes com um belo salto alto são mi-
nhas preferências”, conta. Sem compromissos amorosos por enquanto, a diamantinense, que atualmente mora em Belo Horizonte com sua filha Júlia, gosta de curtir a família em passeios à parques, zoológicos e pegar um cineminha. “Já com meus pais, gosto de ir em restaurantes”, diz. Festas não é mais seu forte, depois da filha e da fama, Letícia prefere um local mais reservado como a casa de amigos para se divertir. Enquanto se prepara para os futuros trabalhos, Letícia deixa um recado para quem, como ela, quer conquistar a fama com humildade. “Nunca perca sua fé nem desista no primeiro ‘não’ que receber. Essa é a grande diferença. Aprenda com as críticas ao invés de se abalar com elas”, finaliza.
capa
Ping Pong Data de nascimento: 30/10/1986 Altura: 1,68 Peso: 55kg Naturalidade: Diamantina-MG Atividades atuais: Atriz, modelo, colunista de moda Esporte preferido: Futebol Qualidade: Lealdade, cumplicidade, fé, paciência Defeito: Ansiosa, imediatista, confiar demais Time: Cruzeiro Cor: Preto e rosa Música: Aquarela Atriz: Suzana Vieira Cantor ou banda: Toquinho O que adora: Musica e maquiagem O que detesta: Grosseria e falta de educação O que usa muito: Salto alto, batom e brincos O que nunca usaria: Croc (calçados para interior de casa) Uma palavra que te representa: Positividade
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HISTÓRIA Por Valter Junior
Cipatex completa 50 anos
Matriz da Cipatex, em Cerquilho/SP
Fundada em 1964 na cidade de Cerquilho, empresa conta hoje com cinco plantas industriais e atua em diversos segmentos. A Cipatex, líder na fabricação de revestimentos sintéticos, comemora 50 anos de história com aumento de aproximadamente 30% nas exportações. Para alcançar este índice, a empresa ampliou a participação em países como o Chile, Peru e Argentina. De acordo com William Marcelo Nicolau, diretor-presidente do grupo, a empresa investe em tecnologia e pesquisa para fornecer aos fabricantes de calçados qualidade e segurança para utilizarem laminados que agreguem valor as suas marcas. “Todos os nossos lançamentos são realizados com base em um amplo trabalho de pesquisa, que leva em conta tendências mundiais e perfil dos consumidores”. A Cipatex oferece ao mercado laminados sintéticos em PVC e PU para aplicação em forros e cabedais, para calçados femininos, masculinos, esportivos e infantis, além dos revestimentos para a confecção
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de bolas esportivas. A empresa é pioneira no Brasil na produção de revestimentos em TPU (Poliuretano Termoplástico), que conferem leveza ao calçado e excelente acabamento. Na linha de adesivos, a Cipatex também oferece produtos como o Cipatack, adesivo termoplástico de Tack permanente (PSA), fabricado com a tecnologia Hot Melt com base em borracha, EVA e resinas sintéticas. Em 2013, a empresa investiu R$ 10 milhões em obras de ampliação, novos equipamentos e laboratório de desenvolvimento de produtos para calçados femininos e esportivos. Em 2013, também entrou em operação o novo Centro de Distribuição da Cipatex em Cerquilho, interior de São Paulo, onde fica a matriz do grupo. Histórico Em 1964, na cidade de Cerquilho, interior de São Paulo, a empresa iniciou as atividades com a produção de carneira de chapéu. Em uma nova instalação, três anos depois, ampliou sua linha de produtos e começou a fabricar sua própria
matéria-prima para a produção de carneira e, ao mesmo tempo, deu início à fabricação do percaline, utilizado para encadernação de livros, assim como fios de resina, usados para fabricar cordas e telas. Em 1987, a Cipatex já era um grupo com mais de 100 mil metros quadrados de área produtiva, atuando nos setores plástico, químico e não-tecidos. A Cipatex conta hoje com cerca de 1.400 funcionários e atende o mercado nacional e internacional em diversos segmentos como móveis, calçados, bolsas e acessórios, utilidades domésticas, impermeabilização, vestuários, automotivo, puericultura, adesivos, esporte e lazer, brindes, escolar e comunicação visual.
PORTIFÓLIO
R3 componentes
Balcão de atendimento da R3 Componentes na cidade de Franca/SP
Perfil A R3 Componentes atende a cidade de Franca e região, além de cidades de outros estados como Nova Serrana. A empresa busca sempre novos produtos e serviços para a comodidade dos seus clientes. Trabalha com produtos de alta qualidade e de diferentes marcas. Também dispõe de produtos antigos e personalizados de acordo com o desejo do cliente. Seus diretores planejam aumentar o número de marcas comercializadas e iniciar a produção própria de alguns componentes. “Buscamos sempre a credibilidade e a confiança dos clientes para que eles vejam que, nem sempre preço é o principal. O atendimento, produtos adequados e a amizade faz com que a parceria cresça cada vez mais. Não somos os que mais vendem, mas acreditamos que somos os melhores dentro daquilo que nos propomos a fazer”, ressalta o sócio Remerson.
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Empresa R3 Componentes Segmento Componentes em geral para o setor calçadista e outros segmentos Produtos comercializados Adesivos (cola), alicates, canetas marcadores, equipamentos de segurança, grampos, facas, martelo, papeis tesoura entre outros. Sócios Remerson Lourenço Cruz e Rodrigo Dias Tempo de mercado 5 anos Endereço Av. José Rodrigues Costa Sobrinho, 1885, Franca-SP CONTATOS: (16) 3406-2591 – r3componentes2009@hotmail.com
PORTIFÓLIO
Baxmann
Moderno parque industrial com mais de 12 mil metros quadrados
Perfil Com mais de meio século de tradição a Baxmann acompanhou a evolução do mercado, ampliando e diversificando seu portfólio de produtos para sempre oferecer a máxima qualidade para as mais diversas aplicações. Possui mais de 150 funcionários e atende empresas de todo o Brasil. Seu diferencial é a qualidade e rapidez na entrega. Com qualidade, prazo e tecnologia a empresa mantém a tradição sem deixar de acompanhar as principais tendências do mercado. A Baxmann é pioneira na criação de área de entretenimento para os funcionários como sala de jogos, biblioteca e música e modelo em sustentabilidade com sua própria Estação de Tratamento de Efluentes.
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Empresa Baxmann Segmento Peças metálicas para indústria de calçados, confecções, cartonagem. Produtos comercializados Ilhoses, rebites, botões de pressão, botões de forrar, botões flexíveis, tachas, grampos, entre outros. Endereço Rua Floriano Peixoto, 59 - Ferraz de Vasconcelos-SP Contatos (11) 2818-6959 - www.baxmann.com.br Sócios Empresa familiar. Tempo de mercado: 66 anos.
PORTIFÓLIO
Poppi Máquinas
Texto da legenda
Sede da Poppi Máquinas em Franca/SP
Perfil Com 51 anos de existência, a Poppi fabrica máquinas e equipamentos para a indústria calçadista unindo tecnologia, tradição e qualidade. A empresa conta com uma rede de representantes capacitados para auxiliar em todo o processo de compra e uma rede de manutenção espalhada por todas regiões do país. Utilizando os mais diversos canais de comunicação e um acervo digital de projetos, seus clientes contam com uma manutenção rápida e precisa em toda nossa linha de produtos. Investindo no futuro, a Poppi Máquinas segue sua trajetória de inovação e aposta no desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias em todos os setores da empresa, mantendo como meta permanente, ofe-
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recer as melhores opções de custo-benefício em máquinas e equipamentos aos seus exigentes clientes. É a empresa brasileira que mais exporta máquinas para calçados. Possui também um departamento para “retrofitting”, especializado em reformar e atualizar
máquinas usadas de acordo com as normas de segurança atuais. A Poppi ainda desenvolve máquinas para cortes especiais, como borrachas, lixas, espumas, fibras e materiais especiais, atendendo, principalmente a indústria automobilística e aeroespacial.
Empresa Poppi Máquinas Segmento Máquinas e equipamentos para indústria calçadista Produtos comercializados Linha completa de máquinas e equipamentos para produção de calçados. Endereço Rodovia Engenheiro Ronan Rocha, km 33, Franca-SP Contatos (16) 3711-6544 – franca@poppi.com.br (51) 3587-1558 Sócios Célio Poppi e Francisco Poppi Tempo de mercado 51 anos
PORTIFÓLIO
Maquetec do Brasil
O proprietário Gerson Luiz ao lado de uma das máquinas na empresa
Perfil No mercado calçadista desde 1993, a Maquetec do Brasil iniciou sua trajetória fornecendo à cadeia coureiro-calçadista equipamentos de apoio para pintura de saltos e solados. Há quatro anos a empresa passou a desenvolver máquinas especiais, oferecendo soluções práticas e inteligentes para a montagem de uma linha de produção eficiente, econômica e extremamente tecnológica. Criatividade e dinamismo. Estes são os vértices da Maquetec do Brasil, cuja experiência e know-how no mercado reflete-se em sua gama de produtos, que colocam a empresa como ícone de inovação em diversos polos calçadistas no Brasil e também na América Latina. A Maquetec do Brasil possui todos os tipos de equipamentos para pintura de saltos e solas e comercializa seus produtos em todo o Brasil, além de países do continente Americano, África e Europa. “Nossa empresa sempre está inovando em investimento em pesquisa e desenvolvimento para mantermos sólidos no mercado e com isso auxiliar nossos parceiros a crescerem”, ressalta o diretor Gerson. A Maquetec do Brasil ganhou em 2012 o Prêmio Nacional de Inovação, entregue pelo Finep, MBC, Ministério da Ciência e Tecnologia e SEBRAE.
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Empresa Maquetec do Brasil Segmento Máquinas e equipamentos para indústria calçadista Produtos comercializados Máquinas de tampografia, pintura, tampões, peças tampografadas, gabaritos de pintura, pistolas, assessórios entre outros. PROPRIETÁRIO Gerson Luiz Lorscheitter Tempo no mercado 21 anos Endereço Rua Oslo, 490, Bairro Canudos, Novo Hamburgo-RS Contato: 51-3524-8033 – maquetec@maquetec.com.br
GESTÃO
Revenue Assurance Por Fábio Gomes
O tema que iremos tratar neste editorial é sobre a importância da aplicação do conceito chamado Revenue Assurance. Esta expressão traz em seu significado todo o processo que envolve a segurança para com os ativos recebíveis da organização, ou seja compartilhamento do ciclo financeiro considerando inclusive uma revisão nos processos de precificação. Revenue Assurance vem costumeiramente do segmento de TI, empresas de telecomunicação utilizam-se deste conceito para precificar seus serviços e construir um raciocínio de garantia captura/cobrança das tarifações adequadas e que sustentem suas plataformas de negócios. Não diferente, nossas organizações devem manter-se cautelosas nos planos de precificação de seus serviços, bem como zelosos diante
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de todos os entregáveis, aos quais contemplam seus portfólios de produtos/serviços, eis que ainda incorremos em diversas fragilidades no ato dos recebíveis. São vários os fatores que cometem a este agravo de não receber por aquilo que se realizou e/ou mal foi a precificação do serviço e por vez rentabilidade desassistida. Neste sentido o processo de Revenue Assurance é crucial. Como já diz a expressão: segurança da receita, garantia da receita. Cabe aqui então todo o mapeamento do plano de negócios da companhia de formas a resgatar a premissa fundamental: lucro. Para que eu consiga ter lucro devo satisfazer o histograma onde permeie processos customizados, gestão dos recursos físicos e humanos e por fim uma validação atualizada dos
procedimentos que possam assegurar/garantir que os ativos (recebíveis) ocorram dentro dos prazos estimados, em respeito sempre ao ciclo financeiro da empresa. Pode parecer técnico demais tal assunto, em que pese estarmos falando de recebíveis num ano atípico no País (Copa do Mundo no Brasil e Eleições), entretanto o olhar do treinador não está no simples fato do jogador isolado, mas sim na articulação do grupo proporcionando a este jogador condições de entregar aquilo que lhe foi atribuído, fazer gol. Assegurar que os procedimentos estejam adequados diante dos recebíveis da empresa, bem como todo o BackOffice, são habilidades inerentes à gestão eficiente dos ativos, o que também resultará num confortável ciclo financeiro.
detalhe Por Valter Junior
Invisível e imprescindível
A palmilha pode não ser notada por ninguém, mas é praticamente impossível suportar um calçado sem ela
Quase ninguém se lembra dela na hora de comprar um calçado. Tão importante como as outras partes do sapato, a palmilha é responsável por dar conforto aos pés, evitar o contato direto com a sola e melhorar o alinhamento e o equilíbrio do pé, corrigindo a pisada. Além disso, evita várias doenças derivadas do movimento e posicionamento errado dos pés durante a caminhada. As palmilhas são tão importantes que diversas marcas de calçados, universidades e pesquisadores sempre estão em busca de novos modelos de palmilhas que ofereçam mais conforto e uma pisada correta, desde a caminhada do dia-a-
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dia até a prática de esportes. Como o calçado é imprescindível na vida moderna muitas empresas se especializam na produção de palmilhas personalizadas que reduzem as dores nos pés, a probabilidade de lesões e aumentam o desempenho durante a prática esportiva. O não uso da palmilha, mesmo que, por pouco tempo, pode causar distensão e grande desconforto nos pés, que ficam mais cansados e doloridos e, por consequência, problemas na coluna, costas e dores de cabeça. Em muitos casos as dores lombares e ósseas, nos pés, tornozelos e nas costas têm suas origens nos pés, ou melhor, na má postura dos pés.
O problema é que a maioria das pessoas não sabem disso e a solução para as dores demora a ser descoberta. Personalizadas Algumas classes de pessoas como idosos, diabéticos, portadores de deficiência física ou quem possui algum tipo de deformação nos pés, necessitam de palmilhas personalizadas. De acordo com a American Podiatric Medical Association (APMA), uma pesquisa elaborada no Japão com dois grupos de mulheres da terceira idade, sem problemas específicos, constatou que o grupo usuário de palmilhas sob medida apresentou melhorias
detalhe
Os fabricantes têm cada vez mais investido no conforto e design das palmilhas
na vitalidade. E, como se sentiram mais bem dispostas, houve inclusive melhoria na saúde mental. Ao distribuir melhor o peso do corpo sobre os pés, as palmilhas personalizadas aliviam as dores e pressão no pé em áreas que apresentam maior risco de ulcerações. Além disso, melhoram o fluxo sanguíneo e evita infecções. Esporte As palmilhas também são usadas para aumentar o desempenho de atletas. Pesquisas demonstram que há redução de 31% nas lesões nos membros inferiores em atletas que usam palmilhas durante suas atividades, principalmen-
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te palmilhas adequadas de acordo com o pé. Os benefícios se estendem também para praticantes de caminhadas e corridas livres. Para quem passa grande parte do dia em pé, o uso regular de palmilhas podem diminuir drasticamente as dores, já que possuem uma combinação de amortecedor e suporte que ajudam a melhorar a saúde dos pés. Só mesmo os japoneses! A cultura oriental é bastante diferente da ocidental. No Japão, por exemplo, as pessoas costumam tirar os sapatos para entrar nas casas dos outros e em estabe-
lecimentos comerciais como bares e restaurantes. Para diminuir o constrangimento de quem possui mau odores nos pés, a S.A.I International, de Tóquio desenvolveu uma palmilha com aroma de menta que disfarça o mau cheiro de pés e meias. A palmilha fica encaixada dentro do calçado permitindo ao dono vapores de menta a cada pisada. “Muitas pessoas no Japão usam calçados de couro e ficam incomodado com o odor de seus pés”, diz o inventor da palmilha Yukio Aoyama. Um par das palmilhas com aroma de menta custa em média 3.000 ienes, cerca de 28 dólares ou 63 reais.
detalhe
Palmilhas Romano Há cinco anos produzindo o detalhe que fica escondido
Palmilhas Romano Desde 2009 no mercado de componentes para calçados, a empresa Palmilhas Romano, em Nova Serrana, comercializa diferentes tipos de palmilhas, desde produtos de fibra com EVA até palmilhas pre fresadas e com alma de aço. Seus diretores, Nelson Gomes Romano e Rodrigo Gomes Romano ressaltam que trabalham com modelos tradicionais e com produtos diferenciados e modernos para atender todo tipo de cliente. Hoje com 16 funcionários, a empresa vende seus produ-
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tos para três estados: Minas Gerais, São Paulo e Bahia. Produzem palmilhas para sandálias femininas adulto, de salto, rasteiras e sapatilhas. Os modelos variam entre palmilhas de fibra com EVA, micro duro, palmilhas com alma de aço e pre fresadas com reforço. Futuramente os diretores da empresa pretendem lançar sua própria linha de palmilhas estendendo a produção para todos os modelos de calçado. Os produtos da Palmilhas Romano podem ser conhecidos pelo telefone (37) 3226-0805 www.palmilhasromano.com.br.
DADOS
Por Luana Costa
Big Data Entenda como o Big Data – o oceano de informações coletadas por novas tecnologias pode ser utilizado para tornar sua empresa muito mais competitiva.
“Junte vários números e converse com eles. Você poderá ficar surpreso com o que eles têm a dizer.”
Quando o computador foi aperfeiçoado era inimaginável para nós consumidores a revolução que juntamente com ele trariam os softwares que hoje usamos, a internet que hoje é acessada por milhões de usuários, a quantidade de papel que seria substituída, a agilidade que seria possível com tanta tecnologia, à autonomia de
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sistemas e o aperfeiçoamento estratégico das empresas com base nos relatórios fornecidos. Quando o celular foi aperfeiçoado não era possível pensar que um simples “alô” poderia se tornar não só uma ferramenta incrível de comunicação, mas também um item indispensável na vida de milhões de pessoas.
Se o computador ajudava as empresas a demonstrarem resultados positivos com todas as suas funcionalidades, surgiram também notebooks, tablets, e-books, etc. Tudo para auxiliar pessoas e empresas na melhor experiência para alavancar resultados rápidos com o poder da velocidade.
DADOS
Com as informações nas mãos, fica mais fácil e seguro tomar certas decisões
No meio de tantas novidades, a tecnologia consegue se sobressair de forma surpreendente, hoje o Big Data é a joia rara que possibilita as empresas conhecerem seus clientes mais do que se era pensando. Mas, o que é um Big Data? Big Data é o conjunto de soluções tecnológicas capaz de lidar com dados digitais em volume, variedade e velocidade inéditos até hoje. Na prática, a tecnologia permite analisar qualquer tipo de informação digital em tempo real, sendo fundamental para a tomada de decisões. Esses conjuntos de dados são traduzidos de acordo com a preferência das empresas em descobrir certos parâmetros comportamentais, de diretrizes ou até mesmo para cruzar da-
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dos em um nível incomparável. Informações não-estruturadas representam 85% das informações com as quais as empresas lidam hoje. Até 2015 o mercado de Big Data crescerá 40% ao ano. Mas, o que isso significa? Significa que as empresas, governos e qualquer tipo de órgão sendo ele público ou privado através de dados como: compras por cartões fidelidade, padrão de comportamento, padrão de consumo, preferência em geral, opiniões ou reclamações, poderão ser utilizados como uma nova estratégia para aumentar vendas, salvar vidas, entender o mercado, etc. Neste caso o mundo digital é um baú de tesouros, milhões de pessoas deixam rastros de suas preferências e insatisfações em milhares de
locais pela internet, sendo pelo blog, Facebook, Google+, You Tube ou até mesmo pelo GPS do carro, possibilitando quebrar a barreira que existia entre o consumidor e a empresa, levando até o consumidor o que ele realmente deseja, mas ainda não havia se dado conta. Para negócios de todos os tamanhos a relevância dessas informações está na forma como é utilizado: a velocidade, a variedade, o volume, a veracidade e o valor desses dados, juntos eles formam um ingrediente para um mundo novo de possibilidades e oportunidades. Quando bem estruturada a análise desse vasto oceano de informações pode esclarecer a empresa padrões de comportamento, correlações de compra, e até preferências por produtos que até então não era possível.
DADOS
As maiores empresas do mundo usam a ferramenta de gestão do momento
A utilização do Big Data é tão promissora que a IBM criou a Big Data University, com o objetivo de formar o novo profissional denominado Cientista de Dados, com a responsabilidade de estudar matérias como matemática, ciência da computação, além de estatística e se tornar apto a operar este sistema. Segundo a Revista Exame: “O Big Data é a ferramenta de gestão do momento, e é aplicado em 450 das 500 maiores companhias americanas. Nunca foi tão fácil e relativamente barato coletar informações em toda a cadeia, e gestores agora são lembrados o tempo todo que precisam aplicar esse mundo de números para aumentar a eficiência e o faturamento das empresas. Mas, ao contrário de outras grandes teorias que estiveram na moda nos últimos anos, o Big Data se destaca por não precisar, necessariamente, de grandes teorias para ser aplicado – e sim boas ferramentas. É a velha máxima de “os números falam por si”.
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• A varejista americana Dollar General, monitora a combinação de produtos que seus clientes põem nos carrinhos. A varejista ganhou eficácia nas compras e ainda descobriu curiosidades, entre elas: quem bebe Gatorade tem mais chances de comprar laxante. • Cruzando os números de vendas através da loja com padrões de comportamento de quem possui cartões fidelidade através do Big Data, a rede Walmart americana descobriu que, quem compra fraldas descartáveis para bebês é um consumidor potencial de cerveja. • O presidente Barack Obama usou o Big Data para entender o perfil dos seus eleitores; • Algumas empresas usam o “monitoramento de sentimento”, agregando dados de operadores de call center, cliques na web, blogs e postagens em mídias sociais para identificar os efeitos positivos ou negativos de um produto no mercado, ou sobre a relevância que uma marca possui. • A Gild, uma empresa de recrutamento utiliza o Big Data para encontrar profissionais que mais se encaixam no perfil da vaga, independentemente de sua vida privada. • Em busca de melhores lugares para instalar turbinas eólicas, a dinamarquesa Vestas Wind analisou petabytes de dados climáticos, nível das marés, mapas de desmatamento, etc. O que geralmente levava semanas durou apenas algumas horas. • Um hospital no Canadá usou a tecnologia da IBM e da Universidade de Ontário para monitorar em tempo real dezenas de indicadores de saúde de bebês prematuros. O cruzamento desses dados permitiu aos médicos, antecipar ameaças à vida das crianças. Como o Big Data poderá futuramente ajudar a sua empresa? Imagine-se tendo em mãos dados que podem a curto ou longo prazo: • Aumentar as suas vendas; • Avaliar o poder da sua marca no mercado; • Ter a noção exata do que as pessoas falam sobre seu produto; • Criar novos modelos com base na estruturação das compras de clientes; • Criar novo modelo de negócios com base nas preferências de clientes.
DADOS
A utilidade deste sistema é infinita, através do cruzamento de milhões de dados é possível acertar na maioria das vezes, é como se fosse uma bola de cristal dos tempos modernos. Descobrir os passos dos clientes em um mercado cada vez mais competitivo significa estar à frente da concorrência e hoje estar na frente ainda não lhe garante lugar no coração dos consumidores. A estreita relação entre produto e fidelidade está muito mais ligada a sentimentalismo do cliente do que a qualidade ou valor de produto. Apaixone seu cliente e você o terá por algum tempo e é exatamente isso que as grandes marcas fazem, elas mostram o sentimentalismo ao consumidor: • O banco que não vende seguro de vida e sim proteção para quem você mais ama: sua família; • O refrigerante que não vende o líquido e sim a felicidade de tomar este mesmo refrigerante nos melhores momentos da vida; • A marca de motos que não vende motos! Mas, sim um estilo de vida! O mercado é inundado de publicidades que levam os consumidores a pensar muitas vezes pelo impacto sentimental ao qual proporciona. O Big Data pode mostrar o que exatamente os consumidores querem consumir. E aí se encontra o tesouro que tantas empresas procuram. Qual a utilidade de um batalhão de pessoas para descobrir essas preferências com pesquisa de mercado e etc., se o Big Data faz isso com uma precisão impressionante se colocado os dados corretos... O futuro já chegou e com ele o Big Data pretende transformar o modo como os produtos são oferecidos aos consumidores...
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EMBALAGEM
Cartonagem Serranense
Há 10 anos embalando produtos e sonhos
A fachada da empresa na cidade de Nova Serrana/MG
A família Faleiros está há mais de 20 anos no ramo de cartonagem, embalando e garantindo a chegada segura em todo o Brasil dos mais diversos tipos de produtos. E há 10 anos, a cidade de Nova Serrana, em razão da sua pujança econômica e da falta de empresas especializadas no ramo na época, foi escolhida para sediar a Cartonagem Serranense. A empresa completa uma década de sucesso e continua dando o exemplo de que investir e evoluir é estar um passo à frente no mercado. A Cartonagem Serranense produz caixas coletivas e individuais em flexografia para vários setores, como calçadista, alimentício, confecções, moveleiro, metalúrgico, entre outros. À frente da empresa está Luis Claudio Faleiros. Para ele a empresa tem um grande
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diferencial sobre as outras empresas do ramo. “A qualidade dos produtos fornecidos e a rapidez na entrega dos pedidos, é a nossa marca. Contamos hoje com uma frota própria de caminhões que facilita muito a logística das entregas, garantindo prazo rápido e a segurança do produto”. A empresa emprega 50 colaboradores e atende toda região centro-oeste de Minas, com destaque para Nova Serrana, Divinópolis, Lagoa da Prata e Pará de Minas. Esse patamar é mérito de um trabalho sério e visionário, cujos resultados são visíveis, já que a Cartonagem Serranense é uma das mais tradicionais empresas do polo de Nova Serrana. “Investimos em tecnologia para melhorar a qualidade de nossos produtos. Com isso, obtivemos avanços
tanto na produtividade quanto no acabamento”. O começo Há 10 anos, o polo calçadista de Nova Serrana se constituía por poucas indústrias na cidade e menos ainda nos municípios que hoje integram o polo, como Perdigão, Araújos e São Gonçalo do Pará. Com faro para o negócio, a família Faleiros viu potencial naquela pequena “cidade industrial” e resolveu investir. Luiz Cláudio conta como foi. “A ideia de montar uma empresa de embalagens em Nova Serrana vem do fato de fazermos parte de uma família que está no ramo da cartonagem há mais de 20 anos em Franca, São Paulo. Após uma pesquisa de mercado detectamos que Nova Serrana era um polo industrial em crescimento, mas que carecia
EMBALAGEM
Luiz Cláudio está sempre acompanhando a produção, para manter a qualidade das embalagens
de empresas deste ramo. Então optamos por Nova Serrana e aqui estamos há 10 anos”. Há uma década, a maioria das empresas da cadeia produtiva do calçado não contava com tecnologia de ponta disponível hoje no mercado, por um simples fato, elas não existiam. Entretanto, mesmo depois do surgimento de máquinas e processos mais modernos para a produção, muitas empresas continuaram com métodos e matérias primas ultrapassadas. Àquelas que não pouparam ousadia e investiram em tecnologia se destacaram e conquistaram a maior fatia do mercado. “Investir em tecnologia foi uma das principais iniciativas da Cartonagem Serranense nesses 10 anos, e isso melhorou muito a qualidade dos nossos produtos. A tecnologia contribuiu para evoluirmos na qualidade da impressão, no refino do acabamento e na produtividade”, conta Luiz Cláudio. Não só de máquinas e matéria-prima de ponta que carecia o polo de Nova Serrana, a falta de mão-de-obra qualificada era um problema ainda maior do que é hoje. “Uma das principais dificuldades que
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encontramos quando viemos para Nova Serrana foi a falta de mão-de-obra especializada para trabalhar em uma empresa de cartonagem, já que poucas pessoas atuavam no ramo”, lembra Faleiros. Além disso, outro problema era o preço praticado pelas outras empresas de embalagens, “eram bem baixos”, diz Luiz, que ressalta que foi o investimento em inovação o responsável por convencer os clientes em investir em produtos com mais qualidade, trazia melhores resultados. “Investimos muito em tecnologia e maquinário de ponta. Foi assim que conseguimos ganhar em qualidade e em tempo de produção, conquistando também a credibilidade dos nossos clientes”. Atualmente a Cartonagem Serranense fabrica, só para a indústria calçadista, cerca de 20 mil caixas coletivas diariamente, o que corresponde a uma média de 240 mil pares de calçados embalados”. O futuro Para os próximos anos a principal meta visada pela Cartonagem Serranense é expandir as vendas em todo território mineiro e conquistar novos
clientes em regiões que ainda não são atendidas pela empresa. Entretanto, continuar investindo em tecnologia e qualificação do pessoal, além de intensificar as vendas em Nova Serrana e região são também alguns de seus objetivos. A Cartonagem Serranense está localizada na Travessa Pavão, 55, no bairro São Lucas. Mais informações sobre produtos e preços nos telefones (37) 3226-4463 ou pelo e-mail: cartonagemserranensevendas@gmail.com
O proprietário Luiz Cláudio Faleiros em seu escritório
SAÚDE
Aumente sua expectativa
de vida
Caminhar ou correr pode diminuir 50% as chances de acidentes cardiovasculares
Você faz caminhadas ou corridas regularmente? Se não, saiba que está perdendo a chance de prolongar seus anos de vida, ou pior, pode até diminuir os que lhe restam. Exercícios físicos são essenciais para evitar vários tipos de doenças e gerar mais qualidade de vida. Recentemente dois casos chamaram a atenção da mídia e servem de lição para os sedentários de plantão. O ator José Wilker e o narrador Luciano do Valle foram vitimas de morte súbita por infarto. Não dá pra dizer que a causa foi a falta de atividades físicas, mas o que se pode afirmar é que exercícios regulares diminuem drasticamente a chance de morte súbita em qualquer pessoa, nos saudáveis e principalmente em quem tem histórico de patologia cardiovascular. Existem milhares de maneiras de vencer o sedentarismo. Exercícios aeróbicos, caminhadas, academia, sem contar as centenas de opções de modalidades esportivas possíveis de serem praticadas sem a necessidade de equipamentos caros ou estrutura adequada. Algumas pesquisas mostram como diminuir os riscos de acidentes cardiovasculares, que pode ser fácil, às vezes só mantendo a rotina. Um estudo publicado na mais famosa revista médica do mundo, a “Lancet” concluiu que, ao se aposentarem, os trocadores dos ônibus vermelhos de dois andares de Londres tiveram menos infartos do miocárdio que os motoristas destes mesmos ônibus. A explicação é que os motoristas passavam a maior parte do tempo sentados enquanto os trocadores se movimentavam e subiam escadas.
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saúde
Outra pesquisa sobre os efeitos benéficos da atividade física sobre o organismo foi realizada com ex-alunos de Harvard. Em 16 anos, tempo que durou a pesquisa, os alunos que praticaram esportes e atividades físicas regularmente durante a faculdade tiveram 50% menos doenças cardiovasculares que os mais sedentários. Por fim, um estudo divulgado pela revista médica “Stroke” avaliou 33 mil homens e mulheres, com idade entre 29 e 69 anos, sobre a quantidade de atividades físicas realizadas entre 1992 à 1996. Os pesquisadores continuaram acompanhando essas pessoas até 2006 para verificar quantas complicações cardiovasculares ocorreram. Ao final desse tempo, 442 pessoas acompanhadas sofreram acidentes vasculares cerebrais. O mais surpreendente da pesquisa é que mulheres que caminharam cerca de três horas por semana tiveram 43% menos acidentes cardiovasculares. De acordo com o médico Nabil Ghorayeb, editor do jornal S.B. Cardiol, o que traz resultados positivos para a saúde são as atividades regulares e não adianta se exercitar muito por um tempo e parar por uns dias. “É como se você nunca tivesse se exercitado na sua vida. O exercício físico não é vacina para as doenças em geral”. O que fazer e onde? Nada é mais fácil que caminhar. Aprende-se pequeno e nunca mais se esquece. A corrida é uma extensão da caminhada, por tanto, muito fácil também de ser praticada. São dois
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tipos de exercícios físicos que demandam pouco (ou nenhum) investimento e pode ser praticados na maioria dos lugares. O primeiro procedimento é escolher o local onde as corridas e caminhadas serão praticadas. O indicado são locais com piso regular, em boas condições e sem obstáculos. Mas tudo depende do ânimo do corredor. O asfalto exige mais da musculatura da panturrilha da perna, a grama absorve o impacto, sendo local ideal para quem está acima do peso. Já a areia fofa exige mais da musculatura das pernas, enquanto a areia batida absorve mais o impacto, porém cansa mais. O Tênis Definido o local, é só escolher o tênis mais apropriado e começar a se movimentar. Se você não é atleta não precisa comprar o melhor tênis do mundo para fazer caminhadas ou corridas. Mas também não é recomendável correr com o primeiro calçado que se encontra no guarda-roupas. Alguns detalhes devem ser observados na hora de escolher o calçado, para evitar lesões nos pés e na coluna. O American College of Sports Medicine publicou um guia para a escolha acertada do calçado, seja para atletas ou para quem quer apenas manter a saúde em dia. Mais que um guia, o estudo é de interesse de empresários da indústria calçadista, especializados em tênis esportivos, para o desenvolvimento de calçados cada vez mais eficientes e de qualidade.
SAÚDE
Três tipos de pisada
Segundo o guia do American College of Sports Medicine, um bom calçado para corridas e caminhadas deve ter as seguintes características: Mínimo “drop”: O drop é a diferença de altura entre a parte da frente e a parte de trás do tênis (o mesmo que dizer “mínimo salto”). Tênis com drop zero ou menor do que 6 mm são a melhor opção para permitir que o pé suporte o peso do corpo normalmente. Neutro: Isso significa que o tênis não deve ter controle de movimento ou componentes para aumentar a estabilidade (pronador ou supinador). Esses componentes extras interferem no movimento normal do pé durante o suporte de cargas. Peso: 285g ou menos para homens que calçam até 41 e 230g ou menos para mulheres que calçam até 39. Formato: O formato do pé ou altura do arco plantar não são bons indicadores para guiarem a escolha do tênis. Loja: Evite comprar um tênis baseado no conselho de alguém que te observou caminhando na loja. Sua passada e movimento do pé são muito diferentes nos exercícios em comparação com a caminhada normal. Pronação: Todo corredor pro-
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na o pé durante a corrida (inclinação para dentro). A pronação é um movimento normal do pé durante a caminhada e corrida. Pronação por si só não deve ser um fator para a escolha do tênis. O que dizem aos corredores é que, devido à pronação, um tênis com suporte para o arco é o melhor. Na verdade, o contrário é o verdadeiro. A pronação deve ocorrer e é um mecanismo natural de absorção de impacto. Bloquear a pronação com materiais no tênis: Isso pode na verdade causar problemas nos pés e joelhos. Pronações excessivas podem existir, mas na maioria dos casos isso pode ser corrigido com fisioterapia e exercícios de fortalecimento do pé, perna e quadril, o que é preferível ao invés do uso de um tênis com suporte. Compra: Compre tênis no final do dia, quando seus pés estão um pouco inchados, como acontece na corrida ou na caminhada. Assim ele não ficará apertado ao final do treino. Largura: O tênis deve ser largo na parte da frente, onde ficam os dedos. Você deve ser capaz de abrir seus dedos facilmente dentro dele. Tênis
estreito não permite a mobilidade normal dos dedos ou aperta os ossos do pé. Tênis com espaço permite que seu pé distribua as forças adequadamente durante a corrida. Espaço: Deve existir um espaço de pelo menos 1,3 cm entre os dedos e a ponta do tênis (um espaço de um dedo entre a ponta do dedão e a frente do tênis). Ainda Segundo o guia, algumas características devem ser evitadas quando a intenção é ter um tênis para corridas e caminhadas. Amortecedores altos e grossos: Muito amortecimento pode levar o corredor a adotar um padrão de movimento pior, aterrissando com maior impacto em comparação a uma aterrissagem com tênis de menor amortecimento. Suportes: Suporte extra para o arco do pé ou palmilhas ortopédicas. Esses itens são frequentemente desnecessários. Palmilhas ortopédicas devem ser consideradas assessórios temporários (de 6 a 8 semanas), usados somente até o fortalecimento adequado do pé.
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