Risa Maquinas e Componentes - Ed. 41

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índice

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CAPA

A evolução do solado Foto: Ricardo Xavier Solados: Kanaan (16)

10 empreendedorismo Em época de crise 14 persistência A história de Soichiro Honda 18 conhecimento Quem conhece o produto, vende mais 22 colaborativismo Inteligência empresarial 34 Marketing A estratégia das grandes marcas 58 tendências O que vai rolar no verão 2015/2016 74 centenário Os 100 anos do fundador da Artecola

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editorial

Investimento + Coragem = Superação Enquanto o mundo chora a recessão econômica as grandes marcas lembram que, em crise ou não, as pessoas sempre vão consumir. Em primeiro lugar pela necessidade, em segundo, pela vontade. A edição 41 da Risa Máquinas e Componentes convida você, empresário, a superar as dificuldades e sair ainda mais fortes delas. Para isso, trazemos para você dicas importantes de como manter o espírito empreendedor mesmo na crise e a incrível história de superação do japonês fundador da Honda.

EXPEDIENTE

www.risanet.com.br • atendimento@risanet.com.br

Editor Chefe Ricardo Xavier

Revisão João Hilário

Redação Valter Junior

Criação Rafael Xavier e Anne Monteiro

Administrativo Andresa Santos

Fotografia e tratamento Rafael Xavier

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Temos também uma matéria especial sobre o investimento das grandes marcas em marketing para superar as crises e estar sempre forte e um balanço das exportações em 2014 com as expectativas para 2015. A nossa matéria de capa traz a história da evolução dos solados para calçados e de como esse ramo se tornou tão importante como a própria produção de calçados. Por fim, as tendências para o verão 2016 para você se inspirar também estão aqui. Boa leitura e coragem. Ricardo Xavier

Assistente de Arte Fernanda Costa e Pedro Xavier

Banco de Dados Rogério Xavier Astra Informática

Colaboradores Edinho, Hilário, Kenya, Rejane e Wilson

Atendimento Nova Serrana/MG Milher Magno (37) 3226-3229

Franca/SP Rejane: (16) 3012-1550 Matriz Rua Rio Araguaia, 301 Bairro Amazonas Nova Serrana/MG Cep: 35519-000

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mercado Por Cleiton Diniz

Empreendedorismo em época de crise

Não tem jeito, em algum momento de nossa caminhada enquanto empreendedores, a crise (seja ela financeira, de inovação ou mercadológica) sempre bate, seja no país, seja em sua empresa. Podemos dizer que este acaba sendo um processo natural e até positivo, pois é na crise que as pessoas e as empresas se reinventam e melhoram. Ninguém nunca se tornou melhor, sem sair de sua zona de conforto. No caso do empreendedorismo, as crises são muito mais visíveis, dado o dinamismo constante que o mercado tem, vez ou outra, mesmo grandes empresas ou até mesmo setores da economia inteiros entram em crise. O primeiro passo para empreender ou manter uma empresa lucrativa em época de crise é cortar os gastos que são desnecessários. Além disso, as expansões ou ainda as

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criações, precisam ser muito bem pensadas. Por maior que seja a empresa, ou o seu empreendimento, gastos desnecessários, que aparentemente não vão representar uma participação efetiva no orçamento, mas que quando vistos no contexto geral, possuem grande influência no resultado final. Neste caso, principalmente para quem vai começar seu empreendimento em época de crise, precisa ter um controle de gastos muito bem feito, evitar funcionários desnecessários e manter o controle de estoque e compras. Depois disso, novas estratégias de vendas e promoção de sua empresa devem ser pensadas e principalmente, inovadas. Isso por que para sobreviver em épocas de crise, a equação é simples, vendas menos os gastos. Vender mais, porém, de maneira mais

eficiente e sem aumentar os gastos, não é a tarefa mais fácil do mundo, principalmente em época de crise. Porém, você precisa saber que por pior que esteja a situação do país ou das pessoas, elas continuam consumindo, continuam a usar certos serviços ou produtos. Por isso, em tempos de crise, o empreendedor precisa ser mais criativo, trabalhar mais e estar pronto para cortar gastos, inclusive os seus pessoais. Mas nada é tão importante quanto a qualidade em épocas de crise. Isso por que em tempos de baixa, somente o que é de fato bom e principalmente, apresenta um custo benefício considerável é que não é deixado de lado pelos consumidores. Por isso, se você é empreendedor, ou pensa em ser, saiba que em tempos de crise, você precisa arregaçar as mangas e ir ao trabalho!





persistência

A incrível história de Soichiro Honda Por Luana Costa

ACREDITE EM SEUS SONHOS ... E SEUS SONHOS ACREDITARÃO EM VOCÊ.

Aos 13 anos, Honda construiu sua própria bicicleta

Sempre que conhecemos uma empresa de sucesso, e essa marca oferece produtos surpreendentes ao mercado, nunca imaginamos a história por trás de tantas empresas valiosas. Essas histórias podem nos inspirar de muitas maneiras como a de Soichiro Honda. Nascido em 1906 na cidade de Hammatsu, no coração do Japão, quando garoto Soichiro Honda costumava consertar bicicletas na oficina de seu pai, além de muito trabalhador ele era projetista e um ótimo designer, de desenho

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em desenho, de ideia em ideia, fascinava a todos com sua visão. Aos 8 anos, ele construíra sua própria bicicleta e aos 13 já possuía algumas pequenas invenções. Soichiro Honda era uma criança curiosa e queria saber de muitas coisas ao mesmo tempo. Aos 16, Honda vai para Tóquio para se tornar aprendiz em uma oficina mecânica e quando volta para sua cidade natal, monta sua própria oficina. Trabalhando dia e noite, dormindo na própria oficina Honda penhorou as joias da

esposa, depois de muito fracassar Honda descobre que ao invés de consertar peças ele poderia construir suas próprias peças e vendê-las. Com 30 anos Honda descobre com a ajuda de um professor o que faltava na liga dos anéis para fabricação de veículos automotores: o silício. Em 1937 Honda começa a produzir e a vender anéis para pistões a Toyota, seu grande sonho havia se realizado. A pleno vapor sua fábrica é bombardeada duas vezes durante a 2º guerra mundial e parte de seu empreendimento é destruído. Como se não bastasse após a guerra um terremoto destruiu completamente as poucas áreas de sua empresa que ainda estavam funcionando. Honda resolveu então vender o processo de fabricação de seus anéis de pistão para a Toyota. Após a guerra houve uma grande escassez de gasolina no Japão, ao invés de entrar em pânico Honda adapta um pequeno motor à sua velha bicicleta, os vizinhos ficaram maravilhados! E todos queriam possuir uma bicicleta motorizada. A demanda por motores aumentara consideravelmente e logo Honda fica sem mercadoria. Neste momento, Honda resolveu construir uma nova fábrica para produzir os motores, mas não tinha capital, sua decisão foi impressionante, ele escreveu uma carta de próprio punho a cada um dos 18 mil comerciantes de bicicletas do Japão e convenceu cinco mil comerciantes a



persistência

A imagem representa o início bruto, importante do legado Honda. Honda Modelo A de 1947, o primeiro motor de produção de design da Honda, também destinados a equipar as bicicletas disponíveis no mercado

adiantar o capital que lhe faltara para construção da fábrica de motores para bicicletas. Sua invenção foi vendida para os mais entusiasmados, alguns compradores começaram a reclamar do peso e tamanho das bicicletas. Honda, no entanto, criou um modelo menor e mais leve de bicicletas com motor e da noite para o dia esse modelo se tornou um sucesso, mais tarde começou a exportar sua invenção para os Estados Unidos e nos anos de 1970, Honda começa a fabricar motores para automóveis. Atualmente, suas empresas empregam mais de 100 mil colaboradores. É considerada um dos maiores impérios automobilísticos do Japão. Soichiro Honda é proprietário fundador da Honda Motors e seu slogan: ‘The Power of Dreams’ em bom português: O poder dos Sonhos. Que no caso de Soichiro Honda não poderia ser diferente!

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“Sucesso representa 1% do seu trabalho que resulta dos outros 99% chamados de fracasso.” O que podemos aprender com essa maravilhosa história de sucesso: • Tente outra vez! Se você tem certeza de que sua ideia é ótima, acredite nela. • A paixão pelos objetivos são ingredientes de sucesso. • O fracasso faz parte da vida, acredite em você e nos seus sonhos. • A esperança e a perseverança são essenciais para alcançar o sucesso. • Não dê ouvidos a quem não lhe quer bem, algumas pessoas tem o dom de desanimar os outros. Se sua ideia de negócio é rentável mesmo que a longo prazo persista nela. • A humildade faz com que pessoas comuns trilhem o caminho do sucesso. • Desistir, retire essa palavra do seu dicionário profissional.

• Seja otimista, nem sempre o mercado está disposto a colaborar. • Continue caminhando, as coisas acontecerão naturalmente como uma forma de dizer: Parabéns, seus esforços estão sendo recompensados. • Acreditar em seus sonhos é o primeiro ato de coragem para você conseguir realizá-los.

Não tenha medo! Acredite!



varejo

Conhecendo Por Fernando Lucena

o produto

Boas vendedoras inspiram confiança aos clientes

Será que a equipe conhece “realmente” aquilo que oferece ao cliente? Será que é capaz de responder, prontamente, às perguntas de seus clientes? Será que inspiram a confiança no cliente para realizar sua compra? Você já deve ter reparado que não há técnica de venda que funcione quando não se conhece aquilo que se está tentando vender. No mercado atual, ter especialistas para oferecer um excelente atendi-

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mento ao cliente, não é mais uma opção ou virtude de determinados pontos de vendas. A concorrência pelo cliente elevou o nível de competição. Atualmente, o que é preciso definir é o nível de conhecimento que o profissional deve ter sobre o produto e/ou serviço. E não, se deve ou não ter. Quando falamos de conhecimento de produto, soma-se também a habilidade de transformar informações técnicas em argumentos de vendas. Um

cliente não quer “apenas” saber sobre a composição técnica de determinado produto, ele quer saber o que significa, em termos de diferenciais, e o que irá ganhar com isso. Invista na real preparação de sua equipe, transferindo para ela os conhecimentos fundamentais para que façam mais e melhores vendas. Se eles conhecem mais, se sentirão mais seguros e poderão ser os profissionais que o cliente espera que sejam ao entrar na sua loja.



varejo

Fechar uma venda pode ser uma questão de atitude!

Para perceber os sinais do cliente é preciso preparo e técnica

Por que será que o fechamento da venda provoca tanta emoção nos corações dos vendedores? Por que será que tantos deixam passar o momento certo de tentar fechar suas vendas? Um atendimento bem conduzido, geralmente, resulta em uma venda. Ou seja, muitas vezes o cliente irá dizer que vai comprar sem que o vendedor tenha que literalmente perguntar isso. Mas muitas vezes isso não acontece. E então? Provavelmente, os vende-

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dores não conseguem perceber os sinais de compra que o seu cliente emite. Isso requer preparo e técnica. É necessário executar determinados passos do atendimento para receber do cliente sinais que demonstrem que ele está pronto para a decisão de compra. Além disso, é necessário uma dose de autoestima, autoconfiança e atitude. É impossível tentar ajudar alguém que não deseja para si o sucesso. Talvez esteja aí a resposta da razão dos vendedores novos terem mais

sucesso que antigos. Embora eles conheçam menos sobre a loja, seus produtos e clientes, eles “querem muito” ser bem-sucedidos. Acho até que uma boa dose de motivação pode resolver, mas é a vontade interior do vendedor que irá movê-lo adiante. Mostre o caminho, o passo a passo, de um atendimento eficaz para sua equipe. Treine com ela como percorrer esse caminho. Mostre que a vontade de fechar vendas muitas vezes é mais importante que a técnica a ser utilizada.



colaborativismo

Por Fabio Gomes

Inteligência Empresarial

Quando trata-se de formulações estratégicas, o atual momento em que nosso país atravessa (aspectos econômicos e políticos), iremos dar destaque para o quadrante das Ameaças (análises do ambiente externo – SWOT) ou seja previsibilidade. Inúmeros foram os sinais ao longo de 2014 apontando para possíveis desarranjos tanto na ordem do consumo de bens e serviços como na fragilidade do ente governo (aqui os mandos e desmandos, desarticulações após eleições), fato este que culminou em episódio de total descredito por parte da sociedade empresa-

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rial na instituição governo. Em mesma concepção também podemos mensurar tal cenário através da matriz de Ansoff, em que pese sua proposta quanto a utilização dos vetores de crescimento, parece que os mais apropriados para 2015 e 2016 serão a integração para trás ou seja ações que visam incorporar fornecedores ou criar estruturas que os substituam na integração lateral, ações que visam a incorporar concorrentes. Tais conclusões justificam-se pelo avançar dos descompassos entre oferta e demanda promovendo a partir destes cenários cada vez mais

severos nas negociações colocando em risco aquelas empresas mais alavancadas por capital de terceiros (o custo do dinheiro será bem maior). Por sua vez, na ponta da calda o termo colaborativismo (amplitude e coalizão das agendas de interesse dos diversos públicos) vem como um forte aliado para obtenção dos níveis mínimos exequíveis de rentabilidade, promovendo uma espécie de cinturão para contra efeitos danosos do mercado para os próximos anos. No campo das decisões fica a dica: Previsão de Vendas X Plano de Vendas.



CORES Por Valter Junior

Mar

sa la

a cor de 2015 24 risa



CORES

Sabia

que cada ano tem uma cor de destaque? Uma cor escolhida para inspirar não só o mundo da moda, mas toda a indústria do entretenimento, produtoras de filmes, exibições de arte, pontos turístico entre outros. É claro que essa decisão não é regra nem lei, ela tomada por uma empresa de cosméticos, amparada em pesquisas sérias e vários tipos de profissionais, para apresentar uma cor de referência para cada ano, mas segue quem quer.

Para 2015, a cor escolhida foi Marsala (18-1438), inspirada em um tipo de vinho italiano, um vermelho fechado e sóbrio. A escolha para este ano surpreendeu por fugir das escolhas de anos anteriores, que apresentavam tons mais abertos e vívidos. Desde 1980, a Pantone,

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empresa considerada uma autoridade no assunto “cor”, desenvolve uma cor de referência para cada ano. A ideia surgiu para ajudar trabalhos de designers, mas se tornou tendência para os mais diversos segmentos, principalmente para moda. A ideia inspirou outras empresas a também elegerem

sua própria color of the year. Em 2012, com a “Tangerine tango”, a Sephora começou a lançar sua cor do ano. Em 2015, as empresas AkzoNobel, Sherwin-Williams e Benjamim Moore também lançaram suas cores, respectivamente: Cooper Orange, Sherwin-Williams e Guilford Green.



CORES

Marsala

O nome vem de um vinho produzido na cidade italiana que tem o mesmo nome e fica na Sicília (no bico da bota). A cor é um vermelho terroso com sub tons de azul para oferecer um ligeiro ar de escuridão, ou deixar ligeiramente apagada a exuberância do vermelho. Para Pantone a Marsala é afetuosa, estilosa, um tom sutilmente “sedutivo” que nos captura em seu abraço morno. “Marsala enriquece nossa mente, corpo e alma, transmitindo confiança e estabilidade. Muito como o vinho fortificante que da à Marsala o seu nome, este tom de

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bom gosto incorpora a rica satisfação de uma boa refeição, enquanto suas raízes vermelho amarronzadas emanam uma sofisticada e natural praticidade e funcionalidade” diz Leatrice Eiseman, diretora executiva da Pantone Institute. O processo de escolha da cor do ano é feito de forma bastante profissional. Pesquisas de observação de cores que despontam com mais frequência nos mais diferentes tipos de negócios – não é só a moda que é escrutinada – indicam as cores que vêm sendo recorrentes na prefe-

rência dos consumidores: na indústria de entretenimento e filmes que estão em produção, nas exibições intinerantes de arte, os novos e famosos artistas, os lugares que se tornaram destinos populares para viagens, entre outros. Duas mil cores são selecionadas e destas, uma é selecionada a cor do ano. Segundo Leatrice Eiseman, “este afetuoso, embora estiloso tom tem um apelo universal e se traduz facilmente para a moda, beleza, design industrial, móveis e objetos de decoração de interiores”.







marketing Por Valter Junior

Ilumine sua marca Uma grande marca é aquela que está na mente dos consumidores quando estes precisam adquirir o produto ou serviço que ela oferece

Para celebrar seus 20 anos, a marca de calçados Ferriceli lançou a campanha com o modelo Jesus Luz e a atriz Paloma Bernardi.

O fortalecimento da marca é uma das questões mais importantes a serem observadas pelas empresas, principalmente em tempos de crise. Enquanto o mundo reclama de recessão econômica, perda de lucros, queda nas vendas, as grandes marcas e as que também que-

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rem ser grandes, se fortalecem ainda mais. E sabem como fazem isso? Investindo em marketing e publicidade. Um dos maiores teóricos do marketing moderno, Philip Kotler, afirma que para que a marca cresça e se fortaleça é necessário um trabalho em di-

versas áreas de comunicação, principalmente na publicidade. A publicidade colabora na forma como os consumidores e seguidores pensam sobre a marca, como ela é percebida e como contribui positivamente nas relações e associações feitas à ela.



marketing

Desde à antiguidade, selos, símbolos e siglas eram usados como marca para indicarem a proveniência de um produto. O conceito de marca passou a ser uma ferramenta conhecida para impulsionar os negócios antes do fim do século XIX e hoje, quase dois séculos depois, nenhum empresário questiona a capacidade geradora de lucros de uma marca bem sucedida. Ao se deparar com marcas bem construídas os consumidores não apenas identificam a origem, mas também sabem se esta marca tem ou não qualidade, preço baixo ou elevado, se é da moda, divertida, conveniente ou faz parte de algum grupo. Resumindo, uma grande marca é aquela que está na mente dos consumidores quando estes precisam adquirir o produto ou serviço que ela tem. Empresas que não investem em publicidade estão fadadas a cair no esquecimento.

Anzeduto Nada pode dominá-la. A nova campanha da marca quer reforçar a mulher com atitude para romper padrões e estar acima da força das máquinas.

Case Vamos há alguns exemplos. Para celebrar seus 20 anos, a marca de calçados Ferriceli lançou uma campanha para o Outono/Inverno 2015 batizada de “Do seu jeito, no seu estilo”. Para estrelar a campanha a marca convidou o modelo Jesus Luz e a atriz Paloma Bernardi. Como se não bastasse apenas um dos nomes a marca fez questão de escolher dois ícones nos quesitos beleza e estilo. A escolha dos nomes não foi aleatória. Para os diretores da empresa eles “representam muito bem a identidade da marca”. Logo, ao se deparar com a campanha, os consumidores vão concluir que a Ferriceli produz calçados para o público jovem, casual e que gosta de se vestir bem, estar elegante e, ao mesmo tempo descontraído, sem muita formalidade.

Rafithy A marca Rafithy, em sua nova campanha Inverno 2015, idealizou uma mulher moderna e elegante, voltada para paredes cinzentas que lembram a estação e a vida urbana.

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marketing

Feito Flor Também para a temporada de Inverno 2015, a marca de roupas femininas Feito Flor investiu em uma produção com a modelo brasileira de fama internacional Betina Haag. A campanha “Nirmal” contou com superprodução, muitas fotos, escolha criteriosa dos locais e elementos que compuseram o cenário, enfim, tudo para reforçar a marca e o conceito que ela quer passar para este inverno.

Por fim, vale lembrar que, dependendo dos conceitos associados a uma marca, seus produtos se valorizam tanto que é possível cobrar um valor a mais do que o cobrado pelo mesmo produto sem a marca. Além disso, uma marca bem construída tem mais chances de ter a preferência dos consumidores e de se diferenciar da concorrência. Não fique no escuro, ilumine sua marca com publicidade.

Ceconello Já a Ceconello desenvolveu para o inverno 2015. Coturnos femininos em oxford com a sola tratorada. A ideia é realçar a força e a ousadia da mulher moderna.

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exterior Por Portal Brasil Econômico

Exportações devem crescer

Atualmente as exportações correspondem a 12% do setor

Depois de atingir superávit de US$ 505,9 milhões na balança comercial, o setor calçadista projeta crescimento nas exportações e estabilidade nas vendas no mercado interno em 2015. A desvalorização do real frente ao dólar e ao euro vai contribuir positivamente para os embarques internacionais dos sapatos brasileiros, o que deve melhorar a competitividade do produto nacional. Segundo a Abicalçados, a indústria calçadista brasileira encerrou 2014 com queda de 2,6% nas exportações, comercializando 129,5 milhões de pares, com receita de US$ 1,067 bilhão. Atualmente, as exportações correspondem a 12% das receitas do setor. Já as importações recuaram 1,9% no ano em relação a 2013, em decorrência do desaquecimento nas vendas no varejo de calçados brasileiro. No ano passado, o Brasil importou 36,8 milhões de pares, gerando receita de US$ 561,28 milhões para países como Vietnã (US$ 323,47 milhões, alta de 8,2% ante 2013);

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Indonésia (US$ 111,83 milhões, queda de 2,3%); e China (US$ 53 milhões, queda de 11,7%). Os principais compradores dos calçados brasileiros no exterior foram Estados Unidos, Argentina e França, respectivamente. No ano, os americanos fizeram a aquisição de 11,85 milhões de pares, somando US$ 193,67 em receita, 2,2% acima do registrado em 2013. Já os argentinos compraram 31,3% menos sapatos brasileiros por causa da crise e das barreiras comerciais impostas pelo país vizinho. No total, a Argentina importou 7,6 milhões de pares, resultando um faturamento de US$ 81,68 milhões. Já a França adquiriu 8,9 milhões de pares, gerando US$ 70,1 milhões de divisas para o Brasil, com leve alta de 0,5% nas vendas. De acordo com o presidente da Abicalçados, Heitor Klein, a indústria calçadista brasileira produz 900 milhões de pares por ano. “Um total que não corresponde nem a 10% das exportações mundiais da China que comercializa anualmente cerca de

10 bilhões de pares”, comenta, mencionando que o setor registrou queda de 1% nas vendas internas no ano passado e tem enfrentado grandes dificuldades para manter a competitividade por causa dos custos de produção. Klein atribui a queda de desempenho no ano passado à concorrência da Copa do Mundo, que turbinou apenas o consumo de produtos da linha branca e de TVs, além de serviços. Com o objetivo de alavancar os negócios do setor no mercado internacional, a Abicalçados e a Apex-Brasil anunciaram a renovação do programa Brazilian Footwear por mais dois anos. A parceria deve receber R$ 41,1 milhões em investimentos destinados a ações de marketing no exterior, sendo R$ 28,5 milhões desembolsados pela Apex e os R$ 12,9 milhões restantes pela associação. Nos próximos anos, os principais países alvos das ações de marketing da Brazilian Footwear serão os Estados Unidos, México, Colômbia, Alemanha, Emirados Árabes, China e Rússia.



máquinas Por Valter Junior

Central Máquinas A Central Máquinas é uma loja multimarcas especializada em equipamentos seminovos e recondicionados das principais marcas de máquinas para o setor calçadista. Sediada na cidade de Franca, em São Paulo, a empresa tem mais de 20 anos de experiência e conta com aproximadamente 30 colaboradores diretos e indiretos, todos capacitados para oferecer o melhor produto e atendimento. A empresa oferece máquinas com peças certificadas e homologadas pelos órgãos fiscalizadores, além da troca de máquinas adaptadas e adequadas à Normas de Segurança por máquinas usadas sem as alterações necessárias. Dirigida pela família Parra (Clóvis, Gustavo e Plínio Parra) a Central Máquinas trabalha com as principais marcas de máquinas para a indústria calçadista, como Poppi, Klein, Sazi, Açoreal, Morbach, Mecsul, Master, Serotom, Ivomaq, Erps, Atom entre outras. Seus produtos e serviços são conhecidos nos principais polos calçadista do Brasil, como Franca, Jaú, Birigui, Nova Serrana, Goiânia, Guaxupé, além da América do Sul.

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A empresa surgiu em 1994 revendendo máquinas usadas. Sem mão-de-obra qualificada disponível no mercado para tal segmento, a solução foi investir na capacitação profissional dos colaboradores e na contratação de especialistas em determinadas máquinas. “Em meados dos anos 90 as máquinas eram vendidas apenas após simples revisão. Posteriormente, começamos a entregar as máquinas com pintura nova. Atualmente, fazemos uma reforma integral dos equipamentos, além de troca de peças, manutenção preventiva, adaptações dos modelos antigos aos novos sistemas e adequações à Normas de Segurança, especialmente a NR12”, afirma Gustavo Parra. Ressalte-se que os compradores recebem as máquinas adaptadas à NR12 com laudo técnico, assinado por engenheiro devidamente habilitado, ART quitada, inclusão de peças homologadas e proteções necessárias. De acordo com os sócios, os diferenciais da Central Máquinas são a flexibilidade nas negociações, além da qualidade dos produtos e a busca constante redução dos cus-

tos. “Para que nossos clientes possam sempre aumentar a produtividade e obter mais lucros, diz o sócio. Destaque para as máquinas seminovas que, após passarem por reformas na empresa, retornam ao mercado com aparência e funcionamento de um equipamento novo por um preço muito inferior ao do novo. O custo-benefício é evidente”, finaliza Parra. Faça uma visita a Central Máquinas na Avenida Adhemar de Barros, 377, em Franca/SP, ou conheça seus produtos e serviços pelo site www.centralmaquinas.net ou pelo telefone (16) 3727-2666.



capa Por Valter Junior

A evolução dos

solados Do cânhamo à injeção por vinil os solados passaram por grandes mudanças e sua fabricação já se tornou uma atividade econômica quase tão importante quanto a própria produção de calçados.

Solado Kanaan

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Foram os romanos os primeiros a moldarem solas para os calçados usados, isso no século V. De lá pra cá, essa parte fundamental de todos os modelos de calçados sofreu inúmeras mudanças, principalmente no tipo de material usado para fabricá-lo. À produção de solados também foi incorporada tecnologia de ponta para fabricar solas altamente resistentes e de grande capacidade de absorção de impactos. Por estar em contato com o solo, o solado é a parte do calçado responsável por garantir a tração e estabilidade na dose certa. Os tênis de corrida, por exemplo, precisam ser bastante leves e maleáveis e, por isso mesmo, esses modelos têm solados flexíveis e de pouca espessura. Já os calçados desenhados para atividades out-


Solado da marca Kanaan

doors contam com solas super-resistentes, capazes de resistir ao desgaste e, ao mesmo tempo, proteger os pés quando se corre ou caminha sobre terrenos acidentados ou repletos de pedras. Muitas vezes o design do solado tem tudo a ver com o tipo de pé para o qual se destina o calçado. Para se ter ideia da importância do solado, modelos com solas que alternam trechos “vazados” com outros de “alto-relevo” são mais indicados para pés supinadores, (veja pisada supinada em Tipos de pisadas), pois os trechos de alto relevo ficam posicionados, em sua maioria, no lado externo do tênis (o oposto ao arco do pé), tornando a pisada do supinador mais equilibrada.

Encaixe da sola Para se produzir a maioria dos modelos de calçados que conhecemos são necessários mais de 300 processos, sendo um deles, e um dos mais importantes, a colocação da sola. Depois de finalizada a parte superior do calçado ele é colocado em uma forma, que reproduz a forma do pé humano, e está pronto para receber a entressola e a sola (alguns modelos não utilizam a entressola). Os calçados se dividem em três grupos principais, dependendo do modo de como é feito o encaixe da parte superior com a entressola: a maior categoria inclui os que são ligados por adesivos, chamadas também de colas (mais de 50% do total produzido); a segunda

categoria inclui os sapatos ligados por costura; a última grande categoria é a dos sapatos vulcanizados, que começa a despontar como importante classe de sapatos moldados por injeção de vinil. Entressola É a parte do tênis que garante a dispersão de impactos e o controle de movimentos. Localizada entre o cabedal e o solado, a entressola normalmente se assemelha a uma espuma macia. É a parte do calçado onde estão posicionados os sistemas extras de amortecimento, que algumas marcas oferecem. A maior parte das entressolas é feita com PU ou EVA. O poliuretano é um composto plástico bastante resiliente, ou


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Os solados da Kanaan são de qualidade, durabilidade e design arrojado

seja, ele tem a capacidade de se deformar durante o choque, dispersando o impacto horizontalmente pelo solado sem afetar os pés dos atletas, para voltar rapidamente ao estado inicial, pronto para receber outro impacto vertical. Por outro lado, o EVA é um material moldado em altas temperaturas, que tem as mesmas propriedades resilientes do PU, com a diferença de ser muito mais leve. Tipos de solado Existem vários tipos de materiais usados para a fabricação de solados, mas a maioria deles, é fabricada em PVC, SBR, EVA, TR e PU. Esses tipos podem ter diferentes processos de fabricação e encaixe na parte superior dos calçados. No primeiro processo, as solas são recortadas de chapas de materiais, reticulados ou vulcanizados (SBR e EVA).

Há também o solado pré-formado por injeção ou prensagem e colado no cabedal do calçado (PVC, SBR, TR, PU). Por fim, solados formados diretamente sobre o cabedal do calçado (PVC, SBR, PU). Tipos de pisada Atualmente é possível encontrar solados feitos especificamente para os diferentes tipos de pisadas. A tecnologia favoreceu a produção desse tipo de produto que ajuda a evitar problemas na coluna, joelho, quadris, tornozelos, nas articulações, dores e deformação dos pés, além de evitar o desgaste excessivo de apenas uma parte do solado. Pronada Também conhecida como “pisada interna”. Esse tipo de pisada é caracterizada pela proximidade dos joelhos e au-

sência de curva nas solas dos pés. Quem pisa pronado geralmente gasta a parte interna do solado do tênis. Supinada Também conhecida como “pisada externa”. Ao contrário da pronada, esse tipo de pisada é caracterizado pelo afastamento dos joelhos e acentuada de curva nas solas dos pés. Quem pisa supinado geralmente gasta a parte externa do solado do tênis. Neutra Ela consiste no alinhamento dos joelhos e calcanhares, se caracteriza pelo desgaste por igual de todas as partes do solado do tênis. A dica é: Após identificar qual seu tipo de pisada, adquira o calçado apropriado. Hoje existem vários modelos disponíveis para cada tipo de pisada no mercado.

Referências: Sindicato da Indústria de Calçados de Igrejinha e GS Esportes

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capa

Um bom calçado começa

com um bom solado Para proteger os pés os calçados também precisam de uma boa proteção. E um tênis de qualidade, com durabilidade começa por aí, pelo solado. Sem uma sola que garanta a segurança e o conforto, os calçados se tornam produtos quase descartáveis.

Solado Kanaan

Em Franca, a empresa Solados Kanaan é referência na produção de solados de todos os tipos e modelos. No mercado há sete anos e sob o comando de Maria Luiza Marques Muller, a empresa produz solas de borracha nas linhas adulto, infantil, feminino e adventure. Na Solados Kanaan você encontra solados para tênis esportivo, adventure, sapatos sociais e casuais, botas, botinas, entre outros. Destaque para o atual carro chefe da empresa, o solado adventure, pois se trata de uma linha que está bastante em alta. Os modelos adventure garantem conforto e segurança para quem gosta de aventuras, caminhadas fortes e contato com a natureza. Contando com 29 cola-

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boradores os solados Kanaan chegam, através de seus representantes e da Revista Risa, em vários estados do Brasil, como São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás. Nos próximos anos a intenção dos diretores da empresa é expandir, em relação às regiões atendidas. E para isso, a Risa vai continuar como parceira. “A Revista Risa é um meio de comunicação que nos auxilia no marketing da nossa empresa. Possui uma excelente abrangência em grandes regiões, alta qualidade gráfica e ótimas elaborações nos tipos de propaganda, além de muitas informações sobre o setor”, afirma a proprietária Maria Luiza. E foi justamente esse caminho que fez da Solados Kanaan uma das empresas mais

sólidas do segmento no Polo de Nova Serrana. “No início nossa principal dificuldade foi conquistar a credibilidade para inserir a marca no mercado, porém sempre com o bom atendimento ao cliente e um forte trabalho de marketing superamos essa fase”, completa. “Nosso maior objetivo é construirmos parcerias sólidas, visando sempre a satisfação dos parceiros, servindo-os com ênfase na qualidade, na produtividade e, acima de tudo, com responsabilidade. Prezamos a capacitação de nossos colaboradores e assegurando a sobrevivência e o crescimento do negócio. Nossa filosofia se baseia na capacidade, no desejo de evoluir e na vontade de superar dificuldades e alcançar resultados”, finaliza Muller.



concorrência Por Valter Junior

Fim da guerra

A rivalidade entre Puma e Adidas está chegando ao fim

X Por incrível que pareça, calçados são responsáveis por grandes rivalidades e descobertas. O inventor do coturno como conhecemos hoje, por exemplo, só o fez porque, em meio a guerra, teve que criar um calçado que ajudasse na recuperação de seu tornozelo machucado. O que ele fez? Criou um coturno com pé direito e pé esquerdo definidos. É isso mesmo, as botas usadas por combatentes antes da invenção do Dr. Martens não

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tinham distinção entre os pés, eles iam se ajustando na medida em que eram usados. Mas o que calçados tem a ver com guerras? Não diria guerras, mas uma guerra em particular. Na pequena cidade alemã de Herzogenaurach, na região da Baviera nasceram e cresceram os irmãos Dassler, que com uma sapataria que levava o mesmo nome foram um dos primeiros produtores de calçados esportivos, que em 1928, durante as Olimpíadas

de Berlim, estavam nos pés da maioria dos medalhistas. Em razão de um desentendimento durante a 2ª Guerra a sociedade acabou dando origem a duas das marcas mais famosas do segmento, Adidas e Puma. A rivalidade dos irmãos Dassler não ficou apenas na família, se estendeu para toda cidade de Herzogenaurach, que por mais de 70 anos viu sua população dividida. Desde a separação dos Dassler, quem morava abaixo do rio usava



concorrência

A rixa era tanto que a cidade ficou conhecida como “a cidade dos pescoços curvados”, porque todo mundo olhava primeiro para o calçado da outra pessoa antes mesmo de cumprimentá-la.

X apenas roupas, calçados e artigos da Adidas e frequentavam locais que sujeito nenhum usando Puma entraria. No lado norte do rio a mesma história, só usavam Puma. A rixa era tanto que a cidade ficou conhecida como “a cidade dos pescoços curvados”, porque todo mundo olhava primeiro para o calçado da outra pessoa antes mesmo de cumprimentá -la. Até as escolinhas de futebol eram separadas. No final da década de 1970, as duas marcas eram tão cegas pela rivalidade que não perceberam a aproximação da Nike. Hoje, as duas marcas correm atrás da gigante americana. Para se ter uma ideia da saga shakespeariana que se tornou a rivalidade entre os de-

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fensores das duas marcas, um jovem trabalhando na Adidas se apaixonou pela filha de um executivo sênior da Puma. O casamento envolveu uma escolha: a garota ou seu emprego. Ele escolheu o amor. Tanto o jovem como seu pai tiveram que mudar para a Puma. Até o prefeito tem que equilibrar cuidadosamente as peças de seu guarda roupa para não causar brigas. Mas a realidade de Herzogenaurach está mudando. Em meados de 2014, o treinador de futebol para crianças, Ralph Kittler, foi desafiado a juntar as duas equipes a treinar juntas. Para ele uma missão quase impossível. “Eu temia que os pais não fossem permitir que os garotos jogassem”, diz Kittler. Os uniformes eram uma

grande preocupação. “Puma ou Adidas? Meu Deus, poderíamos provocar danos graves ao escolher apenas um”, contou em entrevista. O primeiro passo para a trégua já havia sido dado em 2009, quando, em razão do Dia Mundial Pela Paz (21 de setembro), uma partida de futebol foi marcada entre os funcionários das duas empresas. O evento ficou conhecido como “Peace on day”. Agora, com a iniciativa do treinador Kittler, o último bastão com certeza irá cair. “Os jovens jogadores não se importam se estão usando Puma ou Adidas. Essas crianças são parte de uma nova geração. Felizmente eles não pensam como nós pensávamos antes”, diz Ralph.





novidade

Um novo conceito em

representação

A PK Trend, mais nova Representação para Componentes para Calçados de Nova Serrana chega para inaugurar um novo conceito em atendimento e assessoria na cidade mineira do calçado

Paulo Henrique e Kiko no show room da PkTrend

Nova Serrana ganhou mais uma competente empresa de Representação para Componentes para Calçados. A PK Trend nasce com o objetivo de pregar sempre pela qualidade do atendimento, compromisso com os clientes e inovação do serviço prestado. Sob a direção dos sócios Kiko e Paulo Henrique, a PK Trend tem o compromisso de trabalhar apenas com pro-

dutos de qualidade e realizar entregas pontualmente, além de levar constantemente até os clientes os lançamentos de novos produtos. Juntos, os sócios acumulam 30 anos de experiência no mercado de vendas e representação. A empresa ainda conta com os vendedores Bernardo Xavier e Duann Calixto, profissionais dedicados e prontos para oferecer a melhor asses-

soria de Nova Serrana. “A PK Trend chega á Nova Serrana, este polo em crescimento e com bastante potencial econômico, para oferecer aos clientes uma estrutura inovadora, uma nova forma de atendimento, com produtos diferenciados, preços acessíveis e desenvolvimento de produtos com qualidade e agilidade”, concluiu o empresário Kiko.

“O diferencial da PkTrend é a qualidade e alto padrão no atendimento. Representam grandes empresas, sempre trazendo para o mercado produtos inovadores e de alta qualidade”. Luiz Piu - Designer Senior Studio Be! Design Glo Design Solutions

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tendências

Tendências para o verão 2015/16 Por Victor Barbieratto

Aproveitamento de Recursos (fonte: Usefashion)

Vivemos numa época distinta. Temos acesso a muita informação, mas não sabemos como filtrar o que nos é interessante e o que se torna irrelevante. Neste cenário, acabamos procurando formas de nos expressar, de demonstrar nossas raízes e de colaborarmos para que o mundo continue evoluindo culturalmente. Segundo Michel Maffesoli, “na atualidade, a imagem é um poder. Durante a modernidade, entretanto, ela foi secundarizada. Poder antropológico que cessa de voltar à boca do palco. Através das novas tecnologias, a imagem retoma o poder que tinha na antiguidade e nas

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sociedades tradicionais”. Com isso, nos preocupamos cada vez mais com nosso visual e com a leitura que as pessoas fazem de nós, quando nos veem passando na rua, comprando algo no supermercado ou interagindo com elas. Além disso, há uma ânsia por pertencimento: num mundo em que as pessoas se preocupam mais com as redes sociais do que com as atividades em si, não existem fronteiras para a ambição, o sucesso e a fama, mesmo que sejam ilusórias e fugazes. As pessoas querem a todo custo possuir o maior número de seguidores e likes possível.

O Pós-Consumismo e o Wiki Desde alguns anos, pudemos ver e acompanhar a busca por soluções econômicas através da economia colaborativa e de novos modelos financeiros e de consumo. Exemplo disso são os Bitcoins, moeda virtual que é comercializada sem nenhum controle central, ou seja, é de código aberto e disponível a todos. Também temos a Wikinomia, um conceito que traz a ideia de um novo modo de produção e organização voltado para abertura e colaboração global, como o famoso site Wikipedia, uma enciclopédia que aceita intervenções de usuários anônimos do mundo todo.



tendências O conceito “wiki” é de algo vivo, inacabado, que pode ser editado ou modificado por qualquer pessoa, assim como a economia colaborativa funciona. Apesar de parecer algo difícil de ganhar grandes proporções, este conceito já está ultrapassando as fronteiras do conhecimento e atingindo diversas áreas, tais como a medicina e o direito, com pesquisas e teses disponíveis para estudo e colaboração por anônimos. Este tipo de solução, nada

Reinventar, aproveitar (fonte: Usefashion)

O poder em nós (fonte: Usefashion)

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mais é, do que uma forma de contornar a realidade em que vivemos, com um volume muito grande de objetos de consumo, para novos formatos de economia e sociedade. Dessa forma, estamos nos direcionando para uma realidade de pós-consumismo, pautada por um momento pós-industrial e pós-moderno, na qual o que importa é mais SER do que TER. Segundo a equipe de pesquisa do site Usefashion, “vêse então, mais uma forma de

comportamento que indica uma maior preocupação com a identidade, com o reconhecimento e a valorização de si, com a aceitação do outro. Entretanto, esta proposta se distancia de uma utopia, mas se reflete, para um público, na perda da influência das passarelas, na volatilidade do consumidor e na sua grande fragmentação. O primitivismo e a estética industrial e de reaproveitamento são formas de apropriação deste clima comportamental”.



tendências

Exemplos de expressões deste modelo de pensamento,

Por Valter Junior

segundo o site Usefashion: Excessos: barulhos que pedem silêncio (fonte: Usefashion)

• O consumo passa a ser visto como uma nova responsabilidade. Consumir algo significa ter que fazer uso de algo, armazenar e manter. O consumidor passa a refletir mais sobre adquirir ou não alguma coisa, levando em conta questões éticas; • Para muitos consumidores, há um cansaço generalizado no consumo, ainda mais em detrimento de momentos de lazer e de experiências mais significativas; • Produtos feitos com materiais mais resistentes, que se proponham como atemporais e de longa durabilidade, tornam-se preferidos;

• Alguns consumidores estão preferindo fazer as coisas por si próprios, e aprendem a produzir em casa, a consertar, até mesmo como forma de lazer; • Este tipo de consumidor valoriza o tempo e a atenção dada a algo, além da exclusividade e o zelo oferecido; • Para se comunicar neste clima de pós-consumismo, é preciso muita sutileza, evitar ser invasivo e entender que este consumidor não quer ver a marca aparecendo por todos os canais possíveis, especialmente naqueles de lazer; • Tendem a ganhar a preferência deste consumidor os negócios pequenos, mas que

entregam ética, história e qualidade, independentemente do preço, e os negócios maiores que consigam trazer alguma solução inteligente e por um preço justo.

Esta tendência mais tranquila reflete em produtos menos tecnológicos e mais relaxados, que transmitem às pessoas que aquele usuário está ligado no meio ambiente e no bem-estar de todo o seu entorno.

The Sak Birkenstock

Ariat

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tendĂŞncias

Steve Maden

Dolce Vita

UGG

Madden Girl

Vidorreta

Olukai

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tendências

Soft Tropical e Marítimo Refletindo a constante alusão das pessoas a uma vida mais pacata e em contato com a natureza, temos uma grande retomada de produtos com temática Navy, marítima e natural. Aplicações de cordados, peças perfuradas e aplicações de enfeites que remetem às viagens e à orla da praia são vistos, e valorizam os produtos neste conceito. As pedrarias aparecem coloridas e vibrantes como o verão, em peças que podem ter seu corte remetendo aos recifes de corais.

Adriana Papell

Giuseppe Zanotti para Jennifer Lopez

Pikolinos Nina Rigby

Donald J. Pliner Lucchese

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tendĂŞncias

Earth

Sergio Rossi

Ugg

Oscar de la Renta

Sanuk

Ralph Lauren

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tendĂŞncias

Denim Denim leve e descomplicado (fonte: Usefashion)

Diesel

Dsquared2

Kate Spade NY

Levi’s

Reef

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Enquanto há algum tempo nas passarelas houve uma tentativa de glamourização do jeans (denim), destacando lavagens intensas, estruturas pesadas e aplicações de tecidos e bordados diversos, hoje podemos perceber que a lavagem mais apropriada para o jeans do verão é clara ou escura, leve e, preferencialmente, sem nenhuma interferência de cortes, estonados e rasgados fortes. Várias marcas lançaram suas

propostas leves, reforçados por editoriais de moda e uso nas ruas, fazendo com que as modelagens levemente amplas e confortáveis abram espaço para uma tendência que, mais uma vez, beira o unissex.

Salvatore Ferragamo

Sanuk

Soludos

Sperry Top-Sider

The Sak

Tommy Hilfiger


tendências

Degradê

O efeito degradê é retomado como tendência para os produtos femininos, masculinos e esportivos de Verão 2015/16, principalmente nas bolsas e calçados. Aplicado com processos de estamparia digital, silk, com camadas de materiais ou outros processos, o pigmento colorido parece ser pulverizado sobre superfícies opacas e claras de PVC, proporcionando mais textura e espontaneidade para a tendência. Os tons pastel, em combinação com cores mais vibrantes (como o magenta ou o verde flúor), resultam em um visual perfeito para a temporada.

Bolsa Chanel

Bolsa Fiona Torre

Nike

Victor Barbieratto é especialista em calçados. Graduado em Design de Produto pela Unesp, com MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV. Realizou trabalhos de desenvolvimento de solados, cabedais e arte-final para clientes do Brasil, Venezuela, México, Guatemala, França e Itália. Atuou como designer de calçados da Penalty nas linhas infantis, casuais, running e futebol. Há cinco anos, está à frente do Creek Design Studio (Ribeirão Preto/SP) e desenvolve projetos em parceria com a Assintecal e o Instituto By Brasil. Contatos: victor@creek.com.br www.creek.com.br

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centenário

Artecola comemora 100 anos

do seu fundador

Francisco Xavier Kunst, que priorizou a inovação e a sustentabilidade mesmo quando esses conceitos eram quase desconhecidos, faria 100 anos neste mês. e inovadora estava nas primeiras práticas do Seu Xavier, e ficaram como principal legado em mais de 66 anos de trajetória”, diz o filho Renato Kunst, Presidente do Conselho de Administração da companhia. “Ele praticava a sustentabilidade e a inovação muito antes desses conceitos se tornarem conhecidos e adotados no meio empresarial”, ressalta.

Francisco Xavier Kunst nasceu em 18 de fevereiro de 1915, em Santa Maria do Herval-RS

Além de empresário, Francisco Xavier Kunst teve atuação junto às associações de classe, buscando melhorias para o setor e comunidade. Inovação e sustentabilidade são princípios das Empresas Artecola, hoje uma companhia com presença internacional e intenso crescimento. A origem de tudo isso remonta a 1948, ano em que o então professor e operário Francisco Xavier Kunst fundou sua pequena fábrica de colas

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em Novo Hamburgo (RS), ao lado de um sócio e com apoio da esposa Irma. A modesta empresa se tornou uma das empresas mais internacionalizadas da América Latina, hoje com três unidades de negócios distintas (Artecola Química, MVC e Arteflex), 13 plantas no Brasil e sete no exterior. Mas não deixou de lado os valores deixados por seu fundador, que teria completado 100 anos no dia 18 de março. “Essa visão sustentável

Quem foi Francisco Xavier Kunst? Filho de imigrantes alemães, Francisco Xavier Kunst nasceu em 18 de fevereiro de 1915, em Santa Maria do Herval-RS. Dedicado, Francisco aprendeu a fabricar colas e tintas na Fábrica de Calçados Adams (1942). Aos finais de semana, aperfeiçoava seus conhecimentos com um professor de química. Com todo o conhecimento adquirido em seis anos de atuação na área, Kunst fundou em 1948 a Fábrica de Tintas e Colas Ltda. (posteriormente chamada de F. Xavier Kunst & Cia.), atual Empresas Artecola. Além de empresário, Francisco Xavier Kunst teve atuação junto às associações de classe, buscando melhorias para o setor e comunidade. Os integrantes da família que atuam nas Empresas Artecola seguem essa postura engajada, integrando diversas entidades setoriais. Em 1992, Francisco recebeu o prêmio Mérito Industrial – FIERGS – CIEGS, como reconhecimento de seu talento como empreendedor. Recebeu, em 1996, o título de Cidadão Hamburguense, pelos relevantes serviços prestados à comunidade; e na passagem dos 75 anos da cidade de Novo Hamburgo, em 2002, recebeu o diploma Amigo de Novo Hamburgo.







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