Guia Médico
Profissionais médicos participantes desta edição da Revista Saúde.
Dr. Alberto Augusto Iglesias Ferreira Psiquiatria CRM/MT 5123 | RQE: 2942
Av. Miguel Sutil, 8000 - Santa Rosa Tower 1º Andar - 106 65 3626-5153 | 3618-8173 | 99223-9169
Dr. Aleixo Petrenko Ortopedia e Traumatologia CRM/MT: 3980 | RQE: 1989
Dra. Alessandra Silva Barboza Alves Ginecologia e Obstetrícia CRM/MT 5740 | RQE: 2686
Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 135 – Bosque da Saúde 65 3051-2389 | 3051-2222
Clínica Intro: R. Almirante Henrique P. Guedes, 195 Duque de Caxias 65 3322-0864 | 99911-1404
Dr. Alessandro Alonso Cavicchioli
Dr. Alex Santiago
Ortopedia e Traumatologia CRM/MT 4299 | RQE: 2082
Hospital Jardim Cuiabá Av. das Flores,843 - Jd. Cuiabá 65 3051-2388
Ortopedia e Traumatologia CRM/MT: 4785 | RQE: 1476
Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 135 – Bosque da Saúde 65 3051-2389 | 3051-2222
Dra. Amanda Garcia de Brito
Dr. André Henrique Crepaldi
Oftalmologia CRM/MT 5436 | RQE: 3099
Cancerologia/Hematologia e Hemoterapia/Clínica Médica CRM/MT 3135 | RQE: 1002 RQE: 1375 | RQE: 355
Hospital de Olhos Cuiabá: Rua Ramiro Noronha,453 Jardim Cuiabá 65 3027-9999 | 3027-9998
Dr. Anedson Aires CRM/MT: 4000
Santa Rosa Onco: Rua Adel Maluf, 119 – Jardim Mariana 65 3626-3001 Hospital do Câncer: Av. Historiador Rubens de Mendonça, 5500 65 3641-4207
Dr. Augusto Aurélio de Carvalho Cirurgia Pediátrica CRM/MT 1578 | RQE: 189
Aires Clínica: Av. Miguel Sutil, 6274 - Salas 5 e 6 Cuiabá Lar Shopping 65 3642-4000 | 99630-7007
8
Clínica Femina: Rua Corumbá, 538 – Baú Consultório 12 – 1º andar 65 3322-7587 | 99973-2112
Guia Médico
Profissionais médicos participantes desta edição da Revista Saúde.
Dr. Bruno Spadoni Cirurgia Plástica CRM/MT 4325 | RQE: 2323
Spadoni Cirurgia Plástica Av. Filinto Muller, 1112 - Quilombo 65 4052-9101
Dra. Bruna Pinheiro Ghetti do Amaral Ginecologia e Obstetrícia CRM/MT 5755 | RQE: 2632 Espaço PIÙ VITA: Rua Comandante Costa , 1300 Centro Sul 65 3056-7800
Dr. Carlos Augusto Costa Marques Ortopedia e Traumatologia CRM/MT 8570 | RQE: 3670 Centro Médico São Mateus Av. Aclimação,265 - Bosque da Saúde 65 3051-2222 | 3051-2389 Edifício Santa Rosa Tower Av. Miguel Sutil,8000 - 9º andar - Sl 906 66 2127-1300
Dr. Carlos Augusto L. B. Carvalho
Dra. Caroline Costa Soares Paccola
Cirurgia Pediátrica CRM/MT 4897 | RQE: 2566
Ginecologia e Obstetrícia CRM/MT 5853 | RQE: 2728
Clínica Femina: Rua Corumbá, 538 – Baú Consultório 12 – 1º andar 65 3322-7587 | 99973-2112
Clínica Intro: R. Almirante Henrique P. Guedes, 195 Duque de Caxias 65 3357-3897 | 65 99289-0255
Dra. Daniele Leite de Barros Carvalho
Dra. Débora Teresa da Silva Ormond
Psiquiatria CRM/MT 5715 | RQE: 3279
Dermatologia CRM/MT 3272 | RQE: 943
Clínica Femina: Rua Corumbá, 538 – Baú Consultório 12 – 1º andar 65 3322-7587 | 99973-2112
Clínica Dra. Débora Ormond: Av. Filinto Muller, 1170 - Quilombo 65 3623-7753
Dr. Denis Milanello
Dra. Dyenne Saugo
Geriatria CRM/MT: 7322 | RQE: 3098
Médica CRM/MT 6818 | CRM/SP: 172982
Espaço PIÙ VITA: Rua Comandante Costa, 1300 Centro Sul 65 3056-7800
Espaço La Provence: Av. Presidente Marques, 35 - Goiabeiras 65 98124-3545 - Cuiabá/MT Clínica Ego: Rua Bento de Andrade, 501 Jd. Paulista - São Paulo/SP 11 94355-3545 | 11 2619-4001
9
Guia Médico
Profissionais médicos participantes desta edição da Revista Saúde.
Dra. Éryka Alessandra Oliveira Silveira Dermatologia CRM/MT 6109 | RQE: 2976 Espaço Milano: Av. Érico Preza Filho, 500 Jardim Itália 65 3621-7879 | 98111-3858
Cirurgia Plástica CRM/MT 4649 | RQE: 3436
Da Pelle Spa Rua das Papoulas, 281 - Jd. Cuiabá 65 3025-3777 | 99912-1112
Dr. Fabio Mendonça Ortopedia e Traumatologia CRM/MT: 5954 | RQE: 6591
Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 135 – Bosque da Saúde 65 3051-2389 | 3051-2222
Dr. Fabrício Lucena de Almeida
Dra. Gloria Maria de Campos Gomes Tristão
Cirurgia Plástica CRM/MT: 7304 | RQE: 2939
Clínica Médica - Geriatria CRM/MT 4422 | RQE: 3582 - 3583
Clínica InPelle: Rua General Neves, 111 Duque de Caxias 65 3623-3980 | 98468-3418
Hospital São Judas Tadeu: Av. Tancredo Neves, 1537 Jardim Califórnia 65 2128-5459 | 65 99608-1674
Dra. Graciana Soares da Silva
Dr. Gustavo Ochiuto
Clínica Médica - Medicina Intensiva CRM/MT 4449 | RQE: 2288 - 3578 Hospital São Mateus: Avenida Aclimação, 335 Bosque da Saúde 65 3051-2294
Médico CRM/MT: 6359 | CRM/SP: 154237 Consultório: Av. Miguel Sutil, 6274, salas 05 e 06 Consil - 65 3642-4000 | 99630-7007 Clínica Nossa Senhora das Graças: Rua dos Lírios, 525 - Jardim Cuiabá 65 3052-8002 | 3322-2504
Dr. Gustavo Veiga
Dr. Gustavo Vialogo Cunha
Medicina Esportiva CRM/MT 4340 | RQE: 2074
Medicina Intensiva CRM/MT 2842 | RQE: 2422
Clínica Médica do Exercício Físico Rua Dr. Lima Avelino, 71 Jd Cuiabá - Verdão 65 3052-9790 | 98113-2051
10
Dr. Eduardo Sauter
Hospital São Mateus: Avenida Aclimação, 335 Bosque da Saúde 65 3051-2294
Guia Médico
Profissionais médicos participantes desta edição da Revista Saúde.
Dra. Heleniza Ticianel Paccola Damico Pediatria CRM/MT: 6241 | RQE: 2320 Vaccine Care: Av. José Monteiro de Figueiredo, 500 Sala 38AS - Shopping Goiabeiras, Alameda de Serviços 65 3641-0023 | 99691-0023
Dr. Ismael C. Wisnieski
Dra. Jacqueline De Marchi
Cirurgia Plástica - Cirurgia Geral CRM/MT 3985 | RQE: 2481 | RQE: 2480
Cirurgia Geral CRM/MT 6343 | RQE: 3206
Ed. Santa Rosa Tower: Av. Miguel Sutil, 8000 7º andar sala 708 - Jardim Mariana
Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 265 – Bosque da Saúde 65 3051-2261 | 3051-2360
65 2127-5206 | 99815-3719
CLIN MED: Rua Jaques Brunini,quadra 2 - casa 5 65 3634-3888
Dr. José Alexandre B. de Figueiredo Junior
Dra. Juliana Buissa de Marqui Souza
Neurologia CRM/MT: 5453 | RQE: 2745
Dermatologia CRM/MT: 3505 | RQE: 994
Inovare Centro Médico: Rua Primavera, 10 - Bosque da Saúde 65 3052-9280 | 99927-9998
Inpelle - Instituto da Pele: Rua General Neves, 111 Duque de Caxias 65 3623-3980 | 98468-3418
Dr. Juliano Slhessarenko Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista CRM/MT: 6304 | RQE: 2724 Clin Med: Rua Jaques Brunini, Quadra 2 Casa 5 - 65 3634-3888
Dra. Karla Lorena Santos de Melo Costa Médica CRM/MT 4482
Hospital Amecor: Av. Historiador Rubens de Mendonça, 898 - Baú 65 3012-7001
Hospital São Mateus: Avenida Aclimação, 335 Bosque da Saúde 65 3051-2294
Dra. Lara Tavares Neiva
Dra. Laryssa Moraes
Dermatologia CRM/MT 4833 | RQE: 2392
Médica CRM/MT 6490
Edifício Santa Rosa Tower: Av. Miguel Sutil, 8000 - 10º andar sala 1006 65 3025-2526 | 98479-3833 65 3326-1293 | 98418-6042 Ed. Constantino: Rua Sebastião Barreto, 157 W - Centro Tangará da Serra - 65 3326-1296
Espaço Milano: Av. Érico Preza Filho, 500 Jardim Itália 65 3621-7879 | 99971-5433
11
Guia Médico
Profissionais médicos participantes desta edição da Revista Saúde.
Dra. Liliane Brianeze Ginecologia e Obstetrícia CRM/MT 6933 | RQE:2737
Clínica da Mulher: Rua G, 10 - Miguel Sutil 65 2136-1617 | 99225-2869
Dra. Lorena Andrade Dias Radiologia CRM/MT 4915 | RQE: 2240
Psiquiatria CRM/MT 8315 | RQE: 3544
IMEDI - Ed. Santa Rosa Tower Av. Miguel Sutil, 8000 Jardim Mariana 65 3314-2400
Edifício Saúde Av. Bosque da Saúde, 888 - Sala 14 1º Andar - Bosque da Saúde 65 3044-9930 | 98422-1011 98100-9930 (emergência)
Dr. Luiz Gonzaga de Figueiredo Filho
Dr. Luiz Guilherme Baster de Figueiredo
Nefrologia CRM/MT: 6180 | RQE: 3211
Nefrologia CRM/MT: 5552 | RQE: 2022
CTR - Clínica de Tratamento Renal: R. Tenente Thogo da Silva Pereira, 266 Centro 65 3023-2003 | 3025-7047
CTR - Clínica de Tratamento Renal: R. Tenente Thogo da Silva Pereira, 266 Centro 65 3023-2003 | 3025-7047
Dr. Luiz Gustavo Castro Marques
Dr. Marcelo Mendes
Geriatria CRM/MT: 3696 | RQE: 1540
Mastologia CRM/MT: 3500 | RQE: 1496
Hospital São Mateus: Av. Aclimação, 335 - Térreo Consultorio 1 - Bosque da Saúde 65 3051-2231
Rua Primavera, 10 Bosque da Saúde 65 3052-9280 | 99981-8865
Dra. Márcia Marly Winck Yamamoto de Medeiros
Dra. Marcia Regina S. de Abreu
Ginecologia CRM/MT 2803 | RQE: 1382
Pediatria - Neurologia Pediátrica CRM/MT 4808 | RQE: 3167 - 3168
Intro - Instituto Tropical de Medicina Reprodutiva e Menopausa: R. Almirante Henrique P. Guedes, 195 Duque de Caxias 65 3322-2017 | 65 3322-7342
12
Dra. Luísa Forte Stuchi
Hospital São Mateus: Av. Aclimação, 335 Bosque da Saúde - 4º andar 65 3051-2117 | 3051-2118
Guia Médico
Profissionais médicos participantes desta edição da Revista Saúde.
Dr. Marcio José Munhoz Soares de Moraes Ortopedia e Traumatologia CRM/MT 5670 | RQE:2064
Hospital São Mateus Av.Aclimação,335 - Bosque da Saúde 4º Andar - Cuiabá/MT 65 99319-5754 | 3051-2391 Clínica Ferraz Av.Tancredo Neves,1157- Jd Califórnia Anexo ao hosp.São Judas - 65 99319-5754
Dr. Márcio Vinícius Ribeiro Neto
Dr. Marco Aurélio da Fonseca
Clínica Médica - Medicina Intensiva CRM/MT 4399 | RQE: 1793 - 3259
Cirurgia Geral CRM/MT 2917 | RQE: 1330
Hospital São Mateus: Avenida Aclimação, 335 Bosque da Saúde 65 3051-2294
IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia Av.Itália, 76 - Jardim Itália 65 3028-7000
Dr. Marco Aurélio S. Ribeiro
Dr. Mardem Machado de Souza
Homeopatia CRM/MT: 1347 | RQE: 3379
Coloproctologia - Cirurgia do Aparelho Digestivo
Rua Nove, 259 B - Boa Esperança 65 3054-3046
CRM/MT 3058 | RQE: 2148 – RQE 2002 Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 265 – Bosque da Saúde 65 3051-2261 | 3051-2360 CLIN MED: R.Jaques Brunini,Quadra 2-Casa 5 65 3634-3888
Dra. Maria Gabriela S. Coutinho
Dra. Marina Bezerra de Oliveira
Nutrologia CRM/MT 5862 | RQE: 3046
Dermatologia CRM/MT 7295 | RQE: 2913
Clínica da Mulher: Rua G, 10 - Miguel Sutil
Espaço Milano: Av. Érico Preza Filho, 500 - Jd. Itália 65 3621-7879 - 99977-7879
65 3044-1618 | 99932-8925
Clínica Femina: Rua Corumbá, 538, sala 13 - 65 3623-5711 | 99956-5711
Dr. Mário Vinícios S. Martello
Dr. Marlon Mendonça
Psiquiatria CRM/MT 5273 | RQE: 2731
Clínica Nossa Senhora das Graças R. dos Lírios, 525 – Jd. Cuiabá 65 99628-3207 | 99317-9639 65 2127-1275
Ortopedia e Traumatologia CRM/MT: 4075 | RQE: 3301
CEAC - Centro Avançado de Coluna: Av. Bosque da Saúde, 888 Edifício Saúde, 2º Andar - Sala 25 65 2136-4788 | 99201-1230
13
Guia Médico
Profissionais médicos participantes desta edição da Revista Saúde.
Ginecologia e Obstetrícia CRM/MT 5181 | RQE: 2673 Intro - Instituto Tropical de Medicina Reprodutiva e Menopausa: R. Almirante Henrique P. Guedes, 195 Duque de Caxias 65 3322-2017 | 65 3322-7342
Dr. Michel Patrick do Amaral Silva
Dra. Michelli Daltro Coelho Ridolfi
Cirurgia Plástica CRM/MT: 4414 | RQE: 2714
Cirurgia do Aparelho Digestivo CRM/MT 5727 | RQE: 2965
Rua das Caviúnas, 377 Ed. Office Center, 2º andar 65 2127-0075 | 4104-0175 65 98148-7982
Ed.Santa Rosa Tower: Av.Miguel Sutil,8000 - Jd.Mariana Primeiro andar - Sl 101 65 3626-3110 | 3028-7586
Dra. Mirella Avalone
Dra. Mirielen Lopes da Rocha Torres
Psiquiatria CRM/MT 6573 | RQE: 3364 Hospital São Judas Tadeu: Av. Tancredo Neves, 1156 (anexo Clínica Ferraz) 65 3627-6488 | 3627-1445 IOCI: Av. Itália 76, Jd. Itália 65 3028-7000
Dra. Naímma Ibrahim Campos Marques Ginecologia e Obstetrícia CRM/MT: 5163 | RQE: 2468 Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 265 - Bosque da Saúde 65 3051-2296 | 65 98477-9006 65 99638-3315
Dr. Paulo Cesar de Figueiredo Citopatologia - Patologia CRM/MT: 323 | RQE: 343 Centro de Patologia e Citologia: Praça do Seminário, 229 - Centro 65 3624-4452 Av. das Flores, 843 - Hosp. Jd. Cuiabá 65 3624-5754
14
Dr. Matheus A. Souto de Medeiros
Ginecologia e Obstetrícia CRM/MT 6483 | RQE: 3145
Clínica da Mulher: Rua G,10 – Bairro Miguel Sutil 65 2136-1617 | 65 99225-2869
Dra. Patricia N. Hostalácio Médica CRM/MT 5471
Clínica Médica do Exercício Físico Rua Dr. Lima Avelino, 71 Jd Cuiabá - Verdão 65 3052-9790 | 98113-2051
Dr. Paulo Rodrigo Pacola Dermatologia CRM/MT 3945 | RQE: 16506
IMO: Rua Comandante Costa, 1987 Centro-Sul - Cuiabá/MT 65 3025-5100 | 65 99974-2666
Profissionais médicos participantes desta edição da Revista Saúde.
Guia Guia Médico Médico
Dr. Paulo Spengler
Dr. Rafael Amaral
Ortopedia e Traumatologia CRM/MT: 3607 | RQE: 1214
Urologia e Cirurgia Geral CRM/MT 5584 | RQE: 3387 | RQE 2655
Hospital Ortopédico: Rua Osório Duque Estrada, 15 65 3314-1200 Santa Rosa Tower: Av. Miguel Sutil, 8000 - 5º Andar 65 3626-3669
Espaço PIÙ VITA: Rua Comandante Costa , 1300 Centro Sul 65 3056-7800
Dr. Renato Evangelista Prezotto
Dr. Ricardo Antonio de Paulos
Ortopedia e Traumatologia CRM/MT 4796 | RQE: 1487
Clínica Médica - Medicina Intensiva CRM/MT 5296 | RQE: 2222 - 3642
Espaço PIÙ VITA: Rua Comandante Costa, 1300 - Centro Sul 65 3056-7800 Hospital Ortopédico: Rua Osório Duque Estrada,15 65 3314-1200
Dr. Ronie R. dos Santos Cirurgia Plástica CRM/MT: 3129 | RQE: 401
Hospital Otorrino: Rua Gago Coutinho, 321 - Araés 65 2128-8042 | 99271-7017
Dr. Sebastião Freitas de Medeiros Ginecologia CRM/MT 748 | RQE: 1383
Hospital São Mateus: Avenida Aclimação, 335 Bosque da Saúde 65 3051-2294
Dr. Sandro Andrey Nogueira Franco Cardiologia - Medicina Intensiva CRM/MT 2690 | RQE: 1424 - 1423 Hospital São Mateus - CECORD: Avenida Aclimação, 335 Cecord, 4º Andar - Bosque da Saúde 65 3051-2222 | 3642-3939
Dra. Tassia Poit Dermatologia CRM/MT 6167 | RQE: 3165
Intro - Instituto Tropical de Medicina Reprodutiva e Menopausa: R. Almirante Henrique P. Guedes, 195 Duque de Caxias 65 3322-2017 | 65 3322-7342
Espaço Milano: Av. Érico Preza Filho, 500 Jardim Itália 65 3621-7879 | 99971-5433
Dr. Thiago Rachid Jaudy
Dr. Victor Albuquerque Teixeira da Silva
Urologia e Cirurgia Geral CRM/MT 6049 | RQE: 3718 RQE: 2948 Gastroclínica Av.Marechal Deodoro,582 65 3623-4020 Clínica Marcelo Sandrin Av.Marechal Deodoro, 400 (anexo ao Hosp.Santa Helena)
65 3621-3598
Cirurgia Geral - Cirurgia Plástica CRM/MT 7295 | RQE: 3789 - 3790 Espaço Milano: Av. Érico Preza Filho, 500 Jardim Itália 65 3621-7879 | 99977-7879
15
Índice Revista Saúde | Agosto/2016 | Cuiabá/MT
20
Check up Geriátrico Prevenção que salva vidas, facilita e gerencia a saúde do indivíduo
46
Câncer de Mama Sinais de Alerta Dr. Marcelo Mendes
Dr. Luiz Gustavo Castro Marques
22
24
26 28 29 30
32
36
16
Atrofia Vaginal: Uma nova opção de tratamento
48
Despesas Médicas Paciente X Profissional Médico e o Imposto de Renda Eleandro Marcos Rodrigues e Marcia FerreIra de Andrade Rodrigues
Dra. Naimma Ibrahin Campos Marques
Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) no Tratamento da Depressão Dr. Mario Vinicios S. Martello
50
Por que devemos fazer o Risco Cirúrgico?
52
Ronco pode matar?
54
A primeira Academia Terapêutica de Mato Grosso
Dr. Juliano Slhessarenko
José Abel Porto de Almeida
Até quando posso tentar engravidar? Intro - Instituto Tropical de Medicina Reprodutiva e Menopausa
O Coaching e o Paciente Bariátrico Marcia R. K. Fonseca
56
Dr. Denis Milanello e Raphael Marinho Costa
Pelos indesejados? A melhor solução é a depilação a laser Dra. Juliana Buissa de Marqui Souza
O que devo esperar da Cirurgia Bariátrica? Dr. Marco Aurélio da Fonseca
58
Como ter uma coluna mais saudável
60
Ressonância Magnética
62
Síndrome Pré-Menstrual (SPM)
64
Meu filho não para quieto!
Descolamento de Retina Dra. Amanda Garcia de Brito
ESPECIAL CAPA Novos horizontes na Cirurgia Plástica Dr. Fabrício Lucena de Almeida Dr. Michel Patrick do Amaral Silva
Fisioterapia no Câncer de Mama
CEAC - Centro Avançado de Coluna
Dra. Lorena Andrade Dias
Dra. Mirielen lopes da rocha Torres
Dra. Daniele Leite de Barros Carvalho
Laura Alves
40
Síndrome do Pânico
44
Dr. Estou perdendo os cabelos
66
Longevidade Equilíbrio hormonal + nutrição + esporte
68
A Síndrome do Intestino Irritável (SII) É uma desordem funcional do intestino.
Dra. Mirella Avalone
Dr. Anedson Aires
Dra. Gabriela Coutinho
Dra. Michelli Daltro Coelho Ridolfi
72
74
Microbiota Intestinal e Câncer Visão sistêmica de um clínico geral
Ultracavitação na queima de gorduras
97
A angustia é o sentimento mais primitivo do ser humano
98
Diabetes e os Rins
Marta Fanaia
Dr. Marco Aurélio s. Ribeiro
Humanização do Parto Protagonismo da mulher Dra. Caroline Costa Soares Paccola Dra. Alessandra Silva Barboza Alves
76
Parto Humanizado: A visão do Pediatra
80
A Microfisioterapia e a Leitura Biológica nas cefaleias e enxaquecas. A cura vem de dentro
Dra. Heleniza Ticianel Paccola Damico
Dra. Luísa Forte Stuchi
Dr. Luiz Guilherme Baster de Figueiredo
100
Ritidoplastia
102
Laser de CO2 fracionado por uma pele muito mais bonita
Dr. Ismael C. Wisnieski
Dra. Lara Tavares Neiva
Dr. Igor Vilela Junqueira
82
É esporão Doutor?
84
Cirurgia Minimamente Invasiva em Cálculos Renais
86
96
104
Você sabia que as doenças bucais podem causar baixo peso ao nascer ou até mesmo parto prematuro?
106
Coloproctologia e Cirurgia Oncológica Congresso se consagra como case de sucesso na saúde
Dr. Renato Evangelista Prezotto
Dr. Thiago Rachid Jaudy
Ataque Cardíaco Como agir nessa emergência
108
NathÁlia Barbosa e Jaqueline Moreira Alves Rondinelli
Dra. Jacqueline De Marchi
A Depressão nos idosos Dra. Gloria Maria De Campos Gomes Tristão
Dr. Sandro Andrey Nogueira Franco
88
Câncer. Podemos prevenir?
90
Aprendendo mais sobre Epilepsia
92
Posturoterapia Neurossensorial (PNS)
94
Tendinite Calcária
110
Câncer de Pele Busca do melhor tratamento
112
Tecnologias em Endodontia: A evolução no tratamento de canal
Dr. André Henrique Crepaldi
Dr. José Alexandre B. de Figueiredo Junior
Suseli de Freitas Pinheiro
Dr. Márcio Moraes
Dr. Paulo Rodrigo Pacola
Dra. wânia Dantas
114
Invasão de não médicos na Dermatologia
118
Convulsão Febril não é Epilepsia
Dra. Débora Teresa da Silva Ormond
Dra. Marcia Regina S. de Abreu
17
Expediente
REVISTA TRIMESTRAL
Direção:
AGOSTO/2016 | ANO 02 | Nº 07 | Cuiabá/MT
Marcelo Adriano Lopes da Silva
Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69
Ueslei Dias Rampani
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Alisson Henrique Dyego Bortoli Diego Correia Diego Silva Márcio Garcia Tiago de Andrade Thiago Mantovanni Vinícius Ribeiro Jornalista Responsável: Marco Antonio dos Santos Correção Ortográfica: Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro Circulação: Cuiabá e Várzea Grande Diretores Responsáveis:
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Novos Horizontes na Cirurgia Plástica Dr. Fabrício Lucena de Almeida - CRM/MT 7304 Dr. Michel Patrick do Amaral Silva - CRM/MT 4414
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Editorial
NOSSO OBJETIVO É RENOVAR SEMPRE! Com orgulho, apresentamos a sétima edição da Revista Saúde® Cuiabá. Como habitualmente, nosso conteúdo segue com o objetivo de mostrar o potencial da região na prestação de serviços de saúde nas mais variadas áreas, assim como também os profissionais que atuam neste importante segmento, que se volta diretamente para o bem-estar da coletividade. O conteúdo foi desenvolvido com muito cuidado, seguindo acima de tudo os preceitos deste importante veículo de informação. Neste contexto, lembramos que nos aproximamos de setembro, que marca o início do último quadrimestre de 2016, sendo também o mês da primavera, estação mais florida do ano. E nela, também há lições que podemos seguir, alegrar e renovar, mostrando sua magia e, repetindo assim, o ciclo da vida. Renovar-se constantemente sempre foi e sempre será o objetivo da Revista Saúde® Cuiabá, já que este conceito é a base da vida. Não fosse a renovação celular constante, o organismo não se regeneraria, colocando em cheque a existência humana. Por isso, entendemos que renovar, mais do que preciso, é garantia de sobrevivência e perpetuação da espécie. Este também deve ser o propósito de nossa publicação. E, nesta linha de constantes aprimoramentos, nosso conteúdo está cada vez mais inclusivo, com assuntos de grande relevância na medicina moderna e procedimentos os quais podemos contar em nossa cidade, por conta do know-how dos profissionais gabaritados que aqui prestam serviço, além de outros importantes parceiros de diversos segmentos do comércio e prestação de serviços, o que enriquece ainda mais esta publicação. Em resumo, esta edição está cheia de informações e conteúdos diversos, todos voltados à saúde e qualidade de vida, com uma nova abordagem. Nós, os profissionais e parceiros que estampam nosso conteúdo editorial, estamos todos com os olhos voltados para o futuro, confiantes de que a medicina e a saúde devem sempre se reciclar e abrir novas vertentes. Tenham todos uma boa leitura!
Tatiana L. Gonçalves
Cristiana L. G. Donegá
Gustavo W. Donegá
Check up Geriátrico PREVENÇÃO QUE SALVA VIDAS, FACILITA E GERENCIA A SAÚDE DO INDIVÍDUO O check up é uma expressão inglesa que surge a partir da década de 1960, e se define por um conjunto de avaliações médicas construído por um exame clínico geral e uma série de exames complementares. É utilizado para descobrir e prevenir doenças, até mesmo em pacientes que não apresentam nenhum sintoma. Atualmente, os atendimentos têm sido personalizados pelos médicos, ou seja, levando em conta o histórico e estilo de vida do paciente na hora de solicitar os exames, para que sejam mais pontuais. Assim, com o resultado dos exames em mãos, o médico pode indicar ao paciente desde mudanças de hábitos (alimentares, de exercício, cortar o tabagismo, etc.) até o uso de medicamentos. Doenças graves como o câncer, por exemplo, podem ser detectadas por meio do check up, que em boa parte dos casos é tratável e curável se diagnosticado nos seus estágios iniciais. Esse é um dos argumentos em favor do check up: o diagnóstico precoce para evitar complicações e aumentar a possibilidade de cura e tratamento. Quando fazer o check up? É recomendado, na maioria dos casos, realizar ao menos um check up por ano, mas isso pode depender de cada indivíduo. Pacientes com hipertensão, colesterol alterado e diabetes, por exemplo, aconselha-se fazer intervalos menores entre as baterias de exames, para monitoramento, evitando o seu agravamento. Quais exames? Os exames solicitados para um check up, podem variar de caso para caso – gênero, idade, histórico do paciente e histórico familiar são considerados. Desde
exames mais simples, até exames de alta complexidade e tecnológica: eletrocardiograma, hemograma, creatinina, glicemia, colesterol total e fração, triglicérides, ácido úrico, urina, ferro sérico, PSA (para homens), sorologia hepatite, mamografia (para mulheres), colonoscopia, raio-X de tórax, us próstata, densitometria óssea, Doppler de carótidas; teste ergométrico, espirometria pulmonar. MAPA, Polissonografia, Ressonância ou Tomografia de Crânio, Angiotomografia Coronariana com Escore de Cálcio. Cada Check up é individualizado e varia de indivíduo para indivíduo, não existe um Check padrão. A promoção do envelhecimento saudável e a prevenção se dá nos três níveis citados acima. A vacinação dos idosos é uma realidade em nosso meio, como as campanhas de incentivo ao envelhecimento ativo. O exemplo mais claro de prevenção terciária dirigida aos pacientes idosos é a reabilitação daqueles portadores de condições estabelecidas, reunindo o esforço de profissionais médicos e não médicos (fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, dentre outros). A gestão de doenças crônicas, tais como diabetes, insuficiência cardíaca e DPOC também constitui uma maneira importante de intervenção em nível terciário. A Geriatria, especialidade médica cujo objetivo é a atenção ao paciente idoso como um todo, oferece uma abordagem funcional. Além da pesquisa de doenças, é importante que os idosos sejam rastreados quanto à existência de “síndromes geriátricas” que, muitas vezes, são incorretamente entendidas como fazendo parte do envelhecimento normal. São elas: distúrbios da marcha, quedas, deficiências cognitivas, depressão e ansiedade, distúrbios do sono, incontinência urinária, distúrbios da mobilidade, dificuldades para a realização das atividades da vida
diária, emagrecimento, disfunção sexual, isolamento, dentre outras. Uma vez identificadas pelo exame clínico, devem ser devidamente investigadas e tratadas mediante ação coordenada dos profissionais competentes. A grande vantagem de realizar um Check Up com geriatra, é que este profissional poderá avaliar vários aparelhos: • Sistema Nervoso Central - Demências, principalmente Alzheimer; Depressão; • Sistema Circulatório - Hipertensão Arterial, Doença coronariana; • Sistema Digestório - gastrite; refluxo gastro esofágico; câncer gástrico e câncer intestino; • Sistema Auditivo - perda audição; • Sistema Osteo Articular- artrose e osteoporose; • Sistema Genito Urinário - avaliar funcionamento renal, incontinência urinária, hiperplasia prostática, câncer prostático; disfunção erétil; • Sistema Hormonal - tireoide, diabetes, e necessidade de reposição Hormonal; Com isso, há uma facilidade para o paciente, onde ele será avaliado por inteiro, não dividido em partes, como geralmente está ocorrendo com tantas especialidades médicas, onde, às vezes, o indivíduo não sabe nem mesmo qual médico procurar, e o Geriatra funciona com espécie de MAESTRO, que irá gerir quais especialistas serão necessário para aprofundar mais a investigação e tratamento, priorizando os problemas mais sérios para serem visto primeiro. Com isso, a pessoa irá perder menos tempo no seu cotidiano e terá um médico que irá gerenciar sua saúde, saberá de todos os problemas do indivíduo, e a tratará, não como um órgão específico, mas em seu todo.
DR. LUIZ GUSTAVO CASTRO MARQUES
- CRM/MT 3696
GERIATRA - RQE 1540
• Especialista em Geriatria e Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.
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Atrofia Vaginal: UMA NOVA OPÇÃO DE TRATAMENTO A mulher, em torno dos 50 anos, sofre uma grande dificuldade para manter a sua vida sexual. É quando temos a tão conhecida atrofia vaginal, causada pela diminuição dos hormônios femininos, geralmente, com a ocorrência da menopausa. Os sintomas da atrofia vaginal incluem: • Ressecamento vaginal; • Queimação / Irritação vaginal; • Diminuição da lubrificação vaginal durante a relação sexual; • Dor durante a relação sexual; • Sangramento vulvar e/ou vaginal; • Corrimento vaginal; • Sintomas urinários (aumento da frequência urinária, dor ao urinar, desconforto uretral, sangramento ao urinar); Infelizmente, para as mulheres, os tratamentos, até então, ficavam muito aquém dos desenvolvidos para os homens, causando muitos problemas em seus relacionamentos. Agora, Cuiabá dispõe de uma nova opção para a recuperação da parte íntima da mulher: um Laser de última geração. Com procedimento realizado em consultório médico, o LASER FOTONA tem como finalidade rejuvenescer a mucosa vaginal, tratando assim, o ressecamento vaginal. O tratamento cursa com uma vascularização local e do colágeno e, consequentemente, melhora a mucosa vaginal, causando um importante alívio dos sintomas da atrofia vaginal. Pode ser feito em pacientes que têm contraindicação ao uso de hormônios como: câncer de mama, trombose e acidente vascular encefálico. Traz, assim, uma melhora significativa na vida sexual de mulheres na pré e pós-menopausa.
Essas pacientes estão, em sua grande maioria, no ápice do sucesso pessoal e profissional e merecem continuar gozando uma vida sexual saudável e proveitosa.
DRA. NAIMMA IBRAHIN CAMPOS MARQUES
- CRM/MT 5163
GINECOLOGISTA E OBSTETRA- RQE 2468
• Especialização em Cirurgia Vaginal a Laser; • Membro da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; • Formada em Medicina pela Universidade de Cuiabá; • Residência em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade de Cuiabá.
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Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) no Tratamento da Depressão
Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) apresenta melhor resultado e menos efeitos colaterais que o tratamento convencional.
O mundo vive, hoje, uma epidemia de depressão. Em nosso país, as estimativas são de que pelo menos 15% da população vai apresentar algum episódio depressivo durante a vida, e esse número cresce ano a ano. A doença já é considerada a maior causa de afastamento do trabalho em todo o planeta, segundo dados da OMS, e causa imenso sofrimento para o deprimido, seus familiares e todos à sua volta. Seus sintomas são tristeza, apatia, falta de prazer ou de interesse na realização das atividades diárias, cansaço extremo, isolamento, alterações do sono e do apetite, prejuízos na memória e concentração. Irritabilidade, dores pelo corpo e pensamentos suicidas também são frequentes. O tratamento tradicional, constituído de medicações antidepressivas, alivia os sintomas em uma parcela dos pacientes, mas muitos não apresentam melhora com as medicações ou sofrem com os efeitos colaterais do tratamento, como ganho de peso, sonolência e perda da libido. Há décadas os cientistas têm se debruçado sobre essa questão, buscando novas alternativas para o tratamento da depressão. A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é uma técnica desenvolvida para o tratamento de transtornos mentais por meio da estimulação de áreas específicas do cérebro, relacionadas à depressão e outras doenças. Essa estimulação se dá por pulsos magnéticos gerados pelo aparelho e transmitidos ao paciente du-
DR. MARIO VINICIOS S. MARTELLO
rante a sessão. O tratamento é composto por uma série de sessões conduzidas por um médico psiquiatra, e com duração de vinte a trinta minutos. Durante a sessão o paciente fica acordado, totalmente consciente e sentado confortavelmente em uma poltrona. A grande vantagem é que a técnica não é invasiva e praticamente não apresenta efeitos colaterais. Apenas uma pequena porcentagem dos pacientes (3%) queixa-se de dor de cabeça passageira entre as sessões, que passa com o uso de analgésicos comuns. A taxa de melhora dos sintomas é superior à do tratamento medicamentoso, chegando a 70% dos pacientes, e as únicas contraindicações relativas são: neurocirurgia com clipe metálico implantado, uso de marca-passo e epilepsia. O tratamento é indicado para todos que sofrem de depressão, especialmente aos pacientes que não tiveram melhora com as medicações antidepressivas, ou que não toleraram seu uso. A estimulação magnética está aprovada para tratamento, desde 2008, pelo FDA nos Estados Unidos e, desde 2012, pela ANVISA no Brasil. Nos últimos anos, diversos estudos reafirmaram a eficácia da estimulação magnética no tratamento da depressão e a técnica é, hoje, considerada nível A de eficiência terapêutica. Além da depressão, a EMT também apresenta bons resultados no tratamento de dores crônicas, fibromialgia, transtorno bipolar, esquizofrenia e dependência química.
- CRM/MT 5273
MÉDICO PSIQUIATRA - RQE 2731
• Membro Titular da Associação Brasileira de Psiquiatria; • Professor de Psiquiatria do Hospital Universitário Júlio Miller- UFMT; • Professor da Residência Médica em Psiquiatria- CIAPS Adalto Botelho; • Especialista em Dependência Química pela UNIFESP/SP.
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Até quando posso tentar engravidar? Essa questão não admite resposta direta. Vários fatores estão envolvidos e devem ser considerados individualmente, ou em conjunto, numa resposta honesta e adequada. Nos dias atuais a mulher, berço do filho até o nascimento, assumiu papel multifacetado.
A mulher tenta e deve harmonizar os estudos e o trabalho com a vida afetiva e conjugal, já que a modernidade atribui-lhe um terceiro turno. Em relação à questão que motiva esse texto, a idade é o primeiro, e talvez mais relevante, ponto a ser considerado. Nós, médicos de mulheres, temos o dever de orientá-la, honestamente, sobre todos os aspectos da vida, não esquecendo do papel sublime da maternidade. Nesse sentido, o potencial de engravidar, ou seja, a facilidade da mulher engravidar por cada mês de tentativa, diminui de 18%-20% até os 30 anos, para menos de 10% a partir dos 40 anos. Pode-se dizer que é melhor engravidar antes dos 37 anos, se possível, antes dos 35. Isso não significa que a mulher não possa engravidar após essa idade, apenas fica mais difícil. Outro aspecto a ser considerado, é o aumento da chance de ter filhos anormais com o avançar da idade. Nossa experiência mostra que esse aspecto traz grande ansiedade e temor à mulher. Aqui, a mídia leiga tem importância e atua negativamente ao informar sem quantificar a dimensão do risco. Por exemplo, a síndrome de Down que ocorre em 1 entre 1500 gestações aos 20 anos, passa a ser de 1 em cada 900 aos 30 anos, 1 em cada 100 aos 40 anos e 1 em cada 30 aos 44 anos. Materializando o risco, de cada 100 partos em mulheres com idade acima de 40 anos, 99 são esperados serem normais e 1 com síndrome de Down. Por que apostar no 1% e não nos 99%? Aos 44 anos, por que apostar em 1% e não nos 29%? Além disso, as técnicas de reprodução assistida permitem que biópsias pré-implantacionais sejam feitas nos embriões, antes da transferência ao útero da futura mãe. Se para algumas mulheres a religião limita e não tolera esses procedimentos, o “risco maior” de conceber um filho completamente normal deve ser assumido. É nossa ótica de médicos das mulheres! Por fim, deve-se considerar a saúde da mulher. Com a idade, podem surgir hipertensão arterial, diabetes mellitus ou miomas no útero, tornando a gravidez de maior risco. Na sociedade atual, há mesmo que se harmonizar a vida profissional da mulher com a maternidade. Certamente seu bem maior ao longo da existência.
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O Coaching e o Paciente Bariátrico Coaching é um processo pragmático, estruturado com foco no alcance de metas e objetivos, sejam pessoais ou profissionais. Promove o desenvolvimento de habilidades, capacidades e competências, levando à mudança de visões e comportamentos, que geram uma melhor performance do indivíduo, que são percebidas pelo reflexo de suas atitudes.
A cirurgia bariátrica é um método eficaz para o emagrecimento e resgate da saúde. Porém, com o emagrecimento rápido, o paciente tem dificuldades para assimilar todas as transformações físicas e emocionais na mesma velocidade em que ocorre o emagrecimento, o que pode gerar insegurança e ansiedade. Entretanto, se o paciente tiver um apoio emocional adequado para lidar com essas transformações, poderá reagir positivamente e conquistar bem mais que um corpo mais magro e saudável. O processo de coaching, se integrado aos cuidados da equipe multidisciplinar e no momento apropriado, promove ao paciente uma oportunidade de autoconhecimento que lhe permitirá ter clareza de seus sentimentos e inteligência emocional para sustentar suas escolhas no trilhar deste caminho de reeducação alimentar e comportamental. Fazer um processo de coaching é uma oportunidade incrível para qualquer pessoa que quer viver alinhado com os seus valores e necessidades. É possível refletir sobre emoções e comportamentos, compreender melhor seu Mindset, ou seja, como você vê o mundo a partir do seu mapa mental, suas crenças e seus valores. Amplia a consciência dos ganhos e perdas, que o indivíduo tem tido como resultados, por adotar certos padrões de comportamentos, frente a determinadas situações e ambientes, impactando o seu estilo de vida e expandindo a sua visão de oportunidades. A pessoa percebe que tem opções de escolha e que cabe a ela tomar as decisões que vão gerar as mudanças que ela deseja, desperta forças que a motivam mudar comportamentos com maior comprometimento e, assim, alcançar os resultados desejados. O Processo é realizado em 10 sessões, com duração de uma hora a uma hora e meia cada. Nestes encontros, o profissional (coach) cria uma relação de parceria com o cliente (coachee), onde por meio de técnicas e ferramentas adequadas, constrói-se uma ponte sólida que leva o coachee do estado que se encontra ao estado desejado, fundamentado em seus valores, necessidades e crenças, que de forma congruente o leve a definição de uma meta consistente, seja ela pessoal ou profissional, alinhado ao seu propósito de vida. A satisfação do poder de escolha do tipo de vida que o indivíduo deseja ter, relacionando às tarefas e papéis que ele assume no controle da sua vida, bem como, reconhecer que a motivação está dentro de si e não no outro, ou em alguma coisa, pode ser libertador e definitivo para o comprometimento do paciente, com os seus novos hábitos e o novo estilo de vida que a cirurgia bariátrica, juntamente com os caminhos que ele escolheu, vão lhe proporcionar viver daqui para frente.
MARCIA R. K. FONSECA - MASTER COACH • Master, Executive, Team, Leader e Professional Coach pela Sociedade Latino Americna de Coaching (Slac); • Parceira do Institute of Coaching Profissional Association (ICPA), afiliada à Harvard Medical School; • Analista em Assessment Disc, Sixseconds e Assess pela Inscape Publishing - EUA; • Mestre em Saúde Pública pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT; • Especialista em Gestão de Negócios e Serviços de Saúde, pelo IPH - Faculdade de Administração; • Membro da Federação Internacional de Coaching- ICF
IOCI:
65 99202.3423 | 3028-7000
Av. Itália, 76 - Jardim Itália - Cuiabá/MT - marciacoach.insight@outlook.com
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O que devo esperar da Cirurgia Bariátrica? O Instituto de Obesidade e Cirurgia – IOCI, com cinco anos de existência e mais de 4.000 cirurgias bariátricas realizadas, foi cenário para mudanças positivas na vida de milhares de pessoas.
Neste sentido, percebeu-se a necessidade de analisar os resultados e a evolução dos indivíduos operados ao longo dos anos, com o intuito de avaliar aspectos como a perda de peso, a resolução da obesidade e a qualidade de vida dos pacientes em médio e longo prazo. No ano de 2014, foi realizada uma pesquisa que possibilitou a análise de resultados referentes a 672 pacientes operados entre janeiro de 2011 e março de 2012, no IOCI. De acordo com este estudo, o percentual médio de perda do excesso de peso foi de aproximadamente 70%, quando comparado com o peso pré-operatório. Além disso, na fase pré-operatória, 356 pacientes, ou seja, 53% foram classificados com Obesidade Grave, sendo que, ao final do primeiro ano de pós-operatório, este percentual caiu para 1 %. Estes números mostram a eficiência na resolução da obesidade que a cirurgia bariátrica oferece, proporcionando qualidade de vida e melhora das doenças associadas ao excesso de peso, como Diabetes Mellitus Tipo 2, Hipertensão Arterial, Cardiopatias, Apneia do Sono e outras doenças crônicas. Outro importante estudo foi realizado no ano de 2015, com o objetivo de analisar a qualidade de vida de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica após um ano de intervenção cirúrgica. Por meio de entrevistas com os pacientes, foi aplicado um questionário validado e reconhecido internacionalmente, o qual continha perguntas relacionadas ao bem-estar, à disposição para trabalhar, para fazer atividades físicas, para se envolver socialmente e ao interesse sexual. De acordo com a classificação obtida por meio do questionário, 55% dos pacientes entrevistados tiveram a qualidade de vida classificada como excelente, 42% muito boa e apenas 3% como boa, sendo que nenhum paciente teve a qualidade de vida classificada como insuficiente. Os resultados mostram a satisfação dos pacientes operados no IOCI após 1 ano de pós-operatório, com 97% de classificações excelente ou muito boa, bem como a conquista de mais disposição para fazer atividades diárias e qualidade de vida muito superior à existente antes da cirurgia, como consequência da perda de peso. Esses excelentes resultados, que foram apresentados e validados em Congressos Nacionais e Internacionais das Sociedades de Cirurgia Bariátrica, nos motivam ainda mais a continuar realizando um trabalho de qualidade, contando com o suporte de uma equipe multidisciplinar completa, atualizada e comprometida com a saúde e o bem-estar dos pacientes.
DR. MARCO AURÉLIO DA FONSECA
CRM/MT 2917
CIRURGIÃO GERAL- RQE 1330
• Residência em Cirurgia Geral – HUJM; • Diretor Técnico do IOCI; • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica – SBCBM; • Membro da International Federation for the Surgery of Obesity – IFSO; • Membro da Sociedade Brasileira de Videocirurgia – SOBRACIL.
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Descolamento de Retina O que é a retina? A retina é uma camada fina que forra a parede interna do olho. A retina pode ser comparada à película de uma câmera. As imagens que vemos são focalizados pela lente e projetadas na retina. As imagens são transmitidas pelo nervo óptico do olho ao cérebro, para a interpretação. Assim, a retina pode ser a parte mais importante do olho. A retina é composta de duas porções principais: uma área macular central e uma retina periférica muito maior. A retina periférica permite que nós vejamos objetos de um ou outro lado (visão periférica) e fornece, consequentemente, a visão necessária para que uma pessoa se mova com segurança. A mácula é uma área muito pequena, central, da retina, que contém uma concentração elevada de cones. A sua constituição permite a visão central desobstruída para ver detalhes, para atividades como leitura ou enfiar uma agulha. A mácula é particularmente sensível às mudanças de circulação, especialmente aquelas que ocorrem com o envelhecimento, tal como o fluxo diminuído do sangue. O que é um descolamento da retina? Um descolamento da retina é uma separação da retina da sua conexão na parte traseira do olho. A separação resulta, geralmente, de uma rasgadura na retina. A rasgadura, frequentemente, ocorre quando o vítreo se separa da sua conexão na retina, geralmente nas bordas exteriores do olho. O vítreo é um gel translúcido que preenche a maior parte do interior do olho entre a retina e a lente. Se a retina for fraca quando o vítreo puxa por ela, a retina rasga-se. Este rasgo é, por vezes, seguido por hemorragias, se um vaso sanguíneo for rasgado também. Uma vez que a retina se rasgou, o vítreo pode então passar através da rasgadura e acumular-se atrás da retina. A
te da visão, este sintoma pode indicar que uma rasgadura da retina ocorreu e progrediu para um descolamento da retina. Nesta situação, o paciente deve imediatamente consultar um oftalmologista. Nesta circunstância, o tempo pode ser crítico. O objetivo do oftalmologista é fazer o diagnóstico e tratar a rasgadura ou o descolamento da retina antes que a área macular central da retina se descole.
Os estudos em longo prazo mostraram que, mesmo após tratamento preventivo de uma rasgadura, 5% a 9% dos pacientes podem desenvolver rupturas novas na retina, o que poderá conduzir a um novo descolamento.
acumulação do vitreo atrás da retina é o que a descola. Quanto mais vítreo passa pela rasgadura maior a extensão do descolamento da retina. Este pode progredir e envolver a retina inteira, conduzindo a um descolamento da retina total. Um descolamento da retina afeta quase sempre somente um olho, mas o outro deve ser verificado. Quais são os sinais e os sintomas de um descolamento da retina? Luzes a piscar e a flutuar podem ser os sintomas iniciais de descolamento da retina. Um paciente que comece a experimentar estes sintomas deve ser observado por um oftalmologista para um exame da retina. Os sintomas de luzes a piscarem e a flutuarem são geralmente benignos e podem resultar de uma separação do vítreo da retina. Esta circunstância é chamada um descolamento posterior do vítreo (DVP). Embora um DVP ocorra frequentemente, não há nenhuma rasgadura, na maioria das vezes, associada a esta condição. Se, entretanto, o paciente experimentar o que está descrito como uma sombra ou uma cortina que afetem qualquer par-
Que doenças dos olhos predispõem ao desenvolvimento de um descolamento da retina? A degeneração em paliçada da retina ocorre em 6% a 8% da população. A miopia elevada (maior que 5 ou 6 dioptrias) aumenta o risco de um descolamento da retina. De fato, o risco aumenta 2,4% em comparação a uns 0,06% de risco para um olho normal de uma pessoa com 60 anos. Cirurgia da catarata ou outras operações podem incrementar o risco nos pacientes com o miopia elevada. Os pacientes com Glaucoma têm um risco aumentado de desenvolver um descolamento da retina. Quais são os resultados da cirurgia para um descolamento da retina? A cirurgia do descolamento da retina é bem sucedido em aproximadamente 80% dos pacientes com um único procedimento. Diversos meses podem passar, entretanto, antes que a visão retorne a seu nível final. O resultado final para a visão depende de diversos fatores. Por exemplo, se a mácula for descolada, a visão central raramente retornará ao normal. Mesmo se a mácula não foi descolada, parte da visão pode ainda ser perdida, embora a maioria recupere. Novos furos, rasgos, ou puxões podem ocorrer, levando a novos descolamentos da retina. O acompanhamento por um oftalmogista é importante. Os estudos em longo prazo mostraram que, mesmo após tratamento preventivo de uma rasgadura, 5% a 9% dos pacientes podem desenvolver rupturas novas na retina, o que poderá conduzir a um novo descolamento. A cirurgia de descolamento da retina fez grandes avanços nos últimos vinte anos, com a restauração da visão útil a milhares de pacientes. Fonte: Dr. Fabio Massaiti Tokunaga
DRA. AMANDA GARCIA DE BRITO
- CRM/MT 5436
MÉDICA OFTALMOLOGISTA | RQE 3099
• Graduação em Medicina pela Universidade de Cuiabá/MT; • Residência Médica em Oftalmologia HAC-Santos/SP; • Fellowship em Retina e Vitreo (Dr Marcos Ávila) – Clínico e Cirúrgico CBV –Brasília/DF; • Observership Hospital Entre Douro e Vouga – Portugal/PT; • Especialista em Mácula EPM/Unifesp/SP; • Professora Voluntária na Residência Médica em Oftalmologia HUJM/UFMT.
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ESPECIALCAPA
DR. FABRÍCIO E DR. MICHEL
NOVOS HORIZONTES NA
Cirurgia Plástica A Cirurgia Plástica é uma especialidade médica em que a inovação e a tecnologia se fazem fortemente presentes. Isto gera uma necessidade de atualização constante para oferecer aos pacientes melhores técnicas operatórias e mais segurança. A matéria de capa, desta edição, traz os cirurgiões plásticos, Dr. Fabrício Almeida e Dr. Michel Patrick.
Os dois cirurgiões, atualmente, trabalham em parceria, mas tiveram inicialmente trajetórias diferentes. Ambos de raízes cuiabanas, Almeida fez 6 anos de faculdade de Medicina na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e 2 anos em cirurgia geral no Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo (HSPM). Encontraram-se em Campinas, onde fizeram 3 anos de residência em Cirurgia Plástica no Hospital SOBRAPAR. Antes do encontro em Campinas, Patrick fez 6 anos de Faculdade de Medicina na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e os 2 anos de pré-requisito em cirurgia geral no Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM). Após esta extensa formação acadêmica de pelo menos 11 anos, ambos voltaram a Cuiabá para assumir o concurso de professores da Faculdade de Medicina da UFMT, onde desenvolvem atividades de ensino ligada à cirurgia reparadora. Atuam também na área estética em seus consultórios particulares, onde nos concederam a seguinte entrevista falando sobre o atual panorama e novas tendências em cirurgia plástica. Revista Saúde (RS): Os senhores atuam em Hospital Universitário realizando cirurgias reparadoras e no setor privado realizando eminentemente cirurgias estéticas. Existe separação entre cirurgia plástica estética e reparadora? Cirurgiões (CIR): Na verdade, a cirurgia plástica é única e indivisível. Por exemplo, quando fazemos uma correção de ginecomastia (aumento da glândula mamária masculina), retiramos o excesso de tecido mamário e ao mesmo tempo melhoramos a forma do tórax, trazendo um contorno corporal melhor definido e mais belo. Desta maneira, toda cirurgia reparadora tem um aspecto estético e vice-versa.
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RS: Falando em cirurgia masculina, quais são as mais frequentes? CIR: O último estudo realizado pela International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS) revela um aumento da procura do homem por procedimentos em cirurgia plástica de 7%, sendo os mais realizados, a blefaroplastia (correção do excesso de pele em pálpebras), seguida pela rinoplastia (cirurgia do nariz) e lipoaspiração. Isto é nítido em nossos consultórios, onde vemos o companheiro satisfeito com o resultado da sua mulher, animar-se em melhorar sua aparência. RS: E quais as cirurgias mais procuradas pelas mulheres? CIR: No mesmo estudo da ISAPS, a cirurgia de aumento mamário foi a número 1 entre as mulheres, seguida pela lipoaspiração e blefaroplastia. A mama é o símbolo da feminilidade e grande responsável pela autoestima das mulheres. A cirurgia de próteses mamárias melhora o contorno e forma das mamas de maneira quase imediata, trazendo grande satisfação para as pacientes. Talvez esta seja a explicação por ocupar o topo do ranking. RS: Com a popularização da informação por meio da internet e principalmente das mídias sociais, observa-se um aumento da procura por cirurgias antes pouco conhecidas, como a bichectomia. Esta cirurgia está indicada para todos? CIR: A bichectomia consiste na retirada de uma porção da gordura presente na bochecha, chamada de bolsa gordurosa de Bichat. É uma cirurgia delicada devido a íntima relação com estruturas nobres, como o nervo facial e ducto da glândula salivar. Estes podem ser lesados durante a cirurgia e trazer graves complicações, como por exemplo, a paralisia facial.
ESPECIALCAPA
DR. FABRÍCIO E DR. MICHEL
O último estudo realizado pela ISAPS revela um aumento da procura do homem por procedimentos em cirurgia plástica de 7%
Esta cirurgia deve ser realizada em pacientes que estão com seu peso controlado e apresentam aumento da gordura localizada nas bochechas. A cirurgia não emagrece o indivíduo com obesidade, ela melhora o contorno facial no indivíduo que está dentro do peso normal. O indivíduo obeso que realiza a cirurgia e depois emagrece, poderá ter uma deficiência no volume facial, que talvez precise ser corrigida posteriormente com enxertos de gordura. Portanto, cuidado! O paciente deve procurar um cirurgião plástico e saber se ele realmente tem indicação para a cirurgia. RS: Outra cirurgia que ganhou popularidade é a cirurgia íntima. Como é esta cirurgia? CIR: A cirurgia íntima, na verdade, é um conjunto de procedimentos que podem ser realizados na genitália feminina para melhorar sua forma e proporções. Podemos reduzir o volume do monte pubiano e dos grandes lábios por meio da lipoaspiração e diminuir o excesso dos pequenos lábios por meio de sua ressecção. Este último procedimento é o mais realizado em nossa prática, pois além de melhorar os contornos e formas, reduz o desconforto que podem causar na realização de práticas desportivas e relações sexuais. RS: Na pesquisa citada pelos senhores, observamos que a cirurgia mais realizada quando consideramos homens e mulheres é a lipoaspiração. O que há de novo em sua realização? CIR: A primeira lipoaspiração realizada no mundo foi feita em 1977. De lá para cá, houve algumas mudanças, como ao uso de soluções para reduzir sangramentos, infiltradas na área a ser lipoaspirada e utilização de cânulas de lipoaspiração mais finas, que reduzem o trauma cirúrgico.
O médico que tem seu nome relacionado como Membro da SBCP ou com registro de especialista em cirurgia plástica no CRM, tem comprovadamente a formação mínima necessária para a realização do seu procedimento ou cirurgia plástica. Busque referências e informações sobre o profissional escolhido. Existem duas maneiras de se verificar se o médico é cirurgião plástico: consultando o site da SBCP, www.cirurgiaplastica.org. br, ou o site do Conselho Regional de Medicina (CRM) do seu estado. No caso do Mato Grosso, é o www.crmmt.cfm.org.br
Mais recentemente, a tecnologia se incorporou ao procedimento, usando aparelhos como o vibrolipoaspirador, que promove vibração nas cânulas, sistemas de ultrassom e LASER, que aquecem e derretem a gordura, facilitando a sua retirada. Temos utilizado o aparelho de LASER em casos selecionados, quando desejamos uma retração de pele maior e nos casos em que prevemos grandes perdas sanguíneas. RS: O aparelho de LASER usado na lipoaspiração é o mesmo dos tratamentos de pele? CIR: O aparelho não é o mesmo, mas as tecnologias são semelhantes. Existem diversos tipos de aparelhos que utilizam o LASER. Cada um tem sua melhor indicação para determinado tratamento. O aparelho que mais utilizamos em nosso dia a dia é o LASER de CO2 fracionado. Ele melhora a flacidez da pele, cicatrizes de acne, cicatrizes cirúrgicas, queloides e estrias. RS: Existem ainda os tratamentos conhecidos por minimamente invasivos. O que são? CIR: São procedimentos não cirúrgicos feitos no consultório, com o objetivo principal de rejuvenescimento, na maioria dos casos, da face. Os mais realizados são a toxina botulínica e o ácido hialurônico. O primeiro tem o objetivo de reduzir as rugas de expressão, diminuindo a atividade da musculatura facial em determinados pontos, o segundo visa preencher rugas e áreas de volume reduzido. Ambos contribuem para melhoria dos contornos, tornando a face mais jovial. Estes produtos têm efeitos temporários e necessitam de reaplicações.
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ESPECIALCAPA
DR. FABRÍCIO E DR. MICHEL
O uso de materiais não absorvíveis (permanentes) para preenchimento, como o polimetilmetacrilato (PMMA) está ligado a uma série de complicações, envolvendo infecções, necrose e até mesmo risco de morte, como ocorreu com uma modelo, cujo caso foi muito divulgado nas mídias, portanto, seu uso deve ser evitado. Questione seu cirurgião plástico ou dermatologista sobre qual o produto ele utilizará nos procedimentos de rejuvenescimento facial. RS: No início da nossa conversa, vocês nos explicaram que não existe separação entre cirurgia plástica estética e reparadora. Mas, quando falamos nas cirurgias de cunho predominantemente reparador, quais seriam as mais realizadas no HUJM? CIR: A cirurgia plástica está ligada a um universo enorme de deformidades congênitas (de nascença) e adquiridas, que necessitam de correção. No HUJM temos um grupo de cirurgiões divididos em setores que cuidam de problemas específicos. No ambulatório de pequenas cirurgias são feitos tratamentos de câncer de pele e outras lesões, cicatrizes inestéticas, queloides entre outros. No ambulatório de cirurgia plástica geral são atendidos pacientes com mamas gigantes, com problemas de saúde decorridos do aumento mamário comprovados, abdome em
Não esconda nenhum detalhe do seu cirurgião nas consultas pré-operatórias e no acompanhamento pós-operatório. Essa relação de confiança é fundamental. Siga todas as orientações de seu cirurgião.
avental, orelhas em abano, sequelas de trauma e de retirada de tumores. Temos ainda o Grupo de Fissuras Labiopalatinas, formado por profissionais de diversas áreas que fazem o atendimento integral do paciente portador de anomalias craniofaciais, sendo a principal delas o lábio leporino. RS: Na prática privada, os senhores trabalham em parceria. Como funciona isso? CIR: Na verdade, a ideia de dois cirurgiões trabalharem juntos nas cirurgias não é nossa. Existe uma resolução do Conselho Federal de Medicina que torna obrigatória a presença de dois médicos capacitados e habilitados para terminar uma cirurgia em andamento, no caso de impedimento do cirurgião principal. Isso tem como objetivo a segurança e boa assistência do paciente. Desta maneira, criamos um pequeno grupo de cirurgiões plásticos com formação e perfil semelhantes, que se auxiliam em suas cirurgias, mas cada um com seu próprio consultório. RS: Os senhores falaram muito a respeito da formação em cirurgia plástica. Quão importante é isto para a realização das cirurgias? CIR: Para se tornar um cirurgião plástico são necessários no mínimo 6 anos de Faculdade de Medicina, 2 anos de Residência Médica em Cirurgia Geral
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e mais 3 anos de Residência Médica em Cirurgia Plástica. A evolução da Medicina com a tecnologia e suas inovações, torna impossível ao médico generalista dominar todo o conhecimento sobre o corpo humano. Assim, é imprescindível a sua subespecialização. O longo caminho para se tornar um especialista na área, faz com que alguns médicos se aventurem na realização de procedimentos sem o devido preparo. Alguns buscam cursos de fim de semana, outros nem isso, com o único objetivo de auferir lucro fácil, deixando a segurança do paciente em segundo plano. Em recente matéria sobre cirurgia plástica na TV aberta, foi reportado a morte de 6 pacientes submetidas à lipoaspiração, apenas neste ano, das quais nenhuma foi realizada por médico especialista em Cirurgia Plástica. RS: Essa atuação de médicos não especialistas na área é fortemente criticada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Como saber se o médico é ou não especialista? CIR: Existem duas maneiras de se verificar se o médico é cirurgião plástico. Consultando o site da SBCP, www. cirurgiaplastica.org.br , ou o site do Conselho Regional de Medicina (CRM) do seu estado. No caso do Mato Grosso, é o www.crmmt.cfm.org.br . RS: De acordo com os últimos censos realizados pela ISAPS, o Brasil sempre se encontra entre os primeiros em cirurgias plásticas no mundo. Quais os motivos? CIR: O clima tropical do nosso país se reflete nas roupas que usamos e, assim, a exposição do corpo é maior que em outros lugares do mundo. Além disto, aqui no Brasil temos diversos centros de formação em Cirurgia Plástica reconhecidos mundialmente, o que nos torna referência no assunto. RS: Por que, então, observamos grande quantidade de pacientes indo a países vizinhos para fazer suas cirurgias plásticas? CIR: Notamos que a questão financeira é a que pesa mais na decisão. A desvalorização da moeda dos países vizinhos tornam as cirurgias menos dispendiosas que as realizadas aqui, de uma maneira geral. Porém, valores muito abaixo dos praticados, podem esconder profissionais de formação duvidosa ou trabalhando em condições sanitárias precárias. Observamos, em muitos casos, um acompanhamento pós-operatório inadequado ou mesmo inexistente, que associado às longas viagens de retorno ao local de origem, resultam em grande quantidade de complicações.
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DR. FABRÍCIO E DR. MICHEL
FEMININO PROCEDIMENTO Abdominoplastia
MASCULINO
(NÚMERO DE PROCEDIMENTOS)
PERCENTUAL DO TOTAL
POSTO NA CATEGORIA
(NÚMERO DE PROCEDIMENTOS)
PERCENTUAL DO TOTAL
POSTO NA CATEGORIA
636.447
93,2%
5
46.121
6,8%
9
1.342.630
99,6%
1
5.568
0,4%
13
Mastopexia
498.957
100%
7
0
0%
15
Mamoplastia redutora com implantes
223.492
100%
11
0
0%
15
Mamoplastia redutora
432.280
100%
8
0
0%
15
Mamoplastia revisional
277.528
100%
10
0
0%
15
Aumento glúteo
213.341
95.9%
12
9.088
4,1%
12
Otoplastia
147.092
59,4%
13
100.427
40,6%
6
1.132.320
79,3%
3
295.131
20,7%
1
Ritidoplastia
411.675
86,2%
9
65.750
13,8%
8
Remodelamento ósseo facial
90.719
73,4%
16
32.915
26,6%
10
Enxerto de gordura
809.428
83,8%
4
156.300
16,2%
5
nsa
nsa
nsa
172.048
100%
4
Implante capilar
23.639
20,4%
17
92.307
79,6%
7
Ninfoplastia
99.432
100%
14
nsa
nsa
nsa
1.197.880
87,3%
2
175.021
12,7%
3
nsa
nsa
nsa
10.053
100%
11
Rinoplastia
614.451
72,3%
6
234.995
27,7%
2
Braquioplastia
94.458
96,0%
15
3.904
4,0%
14
8.245.769
85,5%
-
1.399.626
14,5%
-
Mamoplastia de aumento
Blefaroplastia
Ginecomastia
Lipoaspiração Aumento peniano
TOTAL
nsa: Não se aplica. Fonte: Pesquisa Internacional da ISAPS sobre procedimentos estéticos realizados em 2014.
Encontramos várias pacientes divulgando seus bons resultados, principalmente nas redes sociais. E, estes casos, são verdadeiramente reais. No entanto, existem inúmeros casos de complicações e maus resultados, que chegam aos nossos consultórios para correção. Grande parte destas pacientes não divulgam seus casos por se sentirem constrangidas com o seu mau resultado e com a decisão de terem se aventurado num país vizinho.
DR. FABRÍCIO LUCENA DE ALMEIDA
DR. MICHEL PATRICK DO AMARAL SILVA
CRM/MT 7304 CIRURGIÃO PLÁSTICO - RQE 2939
CRM/MT 4414 CIRURGIÃO PLÁSTICO - RQE 2714
• Estágio de Aprimoramento em Cirurgia Craniofacial na UCLA (University of California at Los Angeles), nos Estados Unidos;
• Pós-Graduação em Reconstrução de Mama no Hospital Pérola Byington, em São Paulo - SP;
RS: Tendo em vista tudo o que foi dito, o que as pacientes precisam fazer para terem sucesso e segurança em seus procedimentos e cirurgias? CIR: Em primeiro lugar, as pacientes devem escolher um profissional qualificado para a realização do procedimento desejado. O médico que tem seu nome relacionado como Membro da SBCP, ou com registro de especialista em cirurgia plástica no CRM, tem comprovadamente a formação mínima necessária para a realização do seu procedimento ou cirurgia plástica. Busque referências e informações sobre o profissional escolhido. Verifique se a cirurgia será realizada em ambiente seguro, no caso de cirurgias de grande porte é necessária a retaguarda de UTI, e com a assistência de um anestesiologista. Não esconda nenhum detalhe do seu cirurgião nas consultas pré-operatórias e no acompanhamento pós-operatório. Essa relação de confiança é fundamental. Siga todas as orientações de seu cirurgião, e que Deus abençoe sua cirurgia.
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• Pós-Graduação em Reconstrução de Mama no Hospital Pérola Byington, em São Paulo - SP;
• P ós-Graduação em Dermatocosmiatria na Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André - SP;
• T ítulo de Especialista pela SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), AMB (Associação Médica Brasileira) e MEC (Ministério da Educação);
• T ítulo de Especialista pela SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), AMB (Associação Médica Brasileira) e MEC (Ministério da Educação);
• Professor da Faculdade de Medicina da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), em Cuiabá-MT.
• M édico Cirurgião Plástico do Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande; • P rofessor da Faculdade de Medicina da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), em Cuiabá-MT.
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Fisioterapia no Câncer de Mama
A atuação da fisioterapia na paciente com câncer de mama dispõe de muitos protocolos e técnicas renomadas, isto é, nos permite atender com qualidade o paciente oncológico.
Segundo a Drª Anke Bergmann, em seu artigo, “A Fisioterapia em Mastologia Oncológica”, descreve: A fisioterapia, quando iniciada precocemente, desempenha um importante papel na busca da prevenção das complicações advindas do tratamento do câncer da mama. A fisioterapia para pacientes em tratamento do câncer de mama deve ser realizada em todas as fases do tratamento, desde o pré-operatório até o tratamento em consultório. No pré-operatório será o primeiro contato com a paciente e a avaliação das alterações posturais, dores articulares na região do ombro e avaliação da pele da paciente são primordiais. A principal fase de atuação é no pós-operatório imediato, onde iremos orientar a paciente nos cuidados pós-cirúrgicos. Nesta fase, o recurso fisioterápico mais indicado para atuar imediatamente no pós-operatório é a Drenagem Linfática Manual. Mundialmente conhecida pelo Belga, o Dr. Albert Leduc, onde desenvolveu o método LEDUC para tratamentos de patologias do sistema linfático.
A técnica de drenagem linfática atuará sobre o sistema linfático, sendo as manobras da massagem com característica primordial de movimentos rítmicos, precisos, leves e lentos, estimulando a captação de líquido intersticial e minimizando a formação de edema pós-operatório, assim diminuindo o processo de dor após a cirurgia oncológica ou de reconstrução da mama. Quando iniciada a quimioterapia e a radioterapia, algumas complicações como a fadiga, a sensação de braço pesado, dificuldade de movimentar a mão e o ombro são algumas das complicações que devem ter uma conduta fisioterapêutica, visando sua plena recuperação. Para o tratamento em consultório, usaremos um protocolo bem individualizado, analisando as complicações pós-cirúrgicas e a conduta no tratamento da fisioterapia. Uma das complicações mais frequentes em pacientes pós-mastectomia é o linfedema, um tipo de edema (inchaço) decorrente do mal funcionamento do sistema linfático após a retirada de parte, ou todos os linfonodos da região axilar. Quando na cirurgia faz-se necessário a retirada do linfonodo, consequentemente teremos um acúmulo de líquido nesta região causando o linfedema.
LAURA ALVES
Para essa complicação, destaco duas técnicas a Terapia Física Complexa e o Linfotaping®: • Terapia Física Complexa (TFC) –Segundo Dra Jaqueline Baiocchi, é um método de tratamento, que tem por objetivo principal, reduzir o edema causado pela insuficiência do sistema linfático. Consiste em 4 fases: drenagem linfática manual especializada, cuidados de pele, compressão e exercícios miolinfocinéticos. • Linfotaping® desenvolvido pela Dra Mirella Dias, é uma das formas de aplicação das bandagens elásticas neurofuncionais para problemas de origem circulatório-linfáticas. A aplicação do Linfotaping® tem seu efeito na diminuição de dor e diminuição da congestão linfática. A técnica pode ser utilizada em cicatrizes hipertróficas, fibroses e regiões com hematomas. Em cada uma dessas fases, é necessário conhecer e identificar as necessidades do paciente, os sintomas e suas causas, e o impacto desses nas atividades de vida diária. Assim, a fisioterapia específica para as complicações do câncer de mama são traçadas, visando uma recuperação precoce da paciente. Seja atendido por um fisioterapeuta que entenda do seu pós-operatório oncológico de mama!
- FISIOTERAPEUTA - CREFITO-9 95711- F
• Especialista em Dermatofuncional- Faculdade São Marcos - SP • Formação Internacional em Drenagem Linfática Método LEDUC – Bélgica • Formação no Método Linfotaping - SP • Curso de Atuação da Fisioterapia no Câncer de Mama - SP
65 99971-5844 Rua Presidente Getúlio Vargas, 02- Ipase - Várzea Grande/MT - laurabralves@hotmail.com 36
Síndrome do Pânico A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade caracterizada por crises recorrentes de medo ou mal-estar intensos, acompanhados de sintomas físicos e que se iniciam de forma inesperada alcançando intensidade máxima em até dez minutos. Durante a crise de pânico, a pessoa tem a sensação de que vai morrer ou de que perdeu o controle sobre si mesma.
Sintomas da crise de pânico: • Falta de ar, dificuldades para respirar; • Sensação de estar com a garganta fechando; • Palpitações, Taquicardia; • Dor ou desconforto no peito; • Tontura; • Tremores; • Sudorese, Calafrios; • Dormência e formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto; • Náuseas, Dores abdominais; • Dor de cabeça; • Desmaio; • Sensação de perigo iminente, de que algo ruim irá acontecer; • Medo de perder o controle; • Medo de morrer; • Sensação de estar fora da realidade. As crises de pânico geralmente acontecem de repente e sem aviso prévio, em qualquer período do dia e também em qualquer situação, como enquanto a pessoa está dirigindo, fazendo compras no shopping, em uma
reunião de trabalho ou até mesmo dormindo. Uma complicação frequente é o medo do medo, ou seja, o medo ter outra crise de pânico. Esse medo pode ser tão grande que a pessoa, muitas vezes, evitará ao máximo situações em que essas crises poderão ocorrer novamente. Os pacientes com síndrome do pânico costumam procurar pronto atendimentos e médicos de outras especialidades em busca de uma causa física para seus sintomas e de respostas para tamanha ansiedade. Muitas vezes, falta de ar e dor no peito são os sintomas predominantes, e, por esse motivo, a pessoa acredita que está tendo um ataque cardíaco, precisando ir ao pronto-socorro. Como a maioria dos sintomas descritos são os mesmos de doenças cardiovasculares, o ataque de pânico é um diagnóstico de exclusão (outras hipóteses são consideradas primeiro) até que um eletrocardiograma, exames complementares e uma avaliação de saúde mental sejam realizados. É muito importante para o diagnóstico descartar outras causas possíveis para a crise, como alterações hormonais, abstinência de drogas ou de remédios controlados, entre outros. As crises de pânico são mais comuns em mulheres e adolescentes e
DRA. MIRELLA AVALONE
adultos jovens, cerca de metade dos indivíduos que têm transtorno de pânico o manifestam entre os 15 e os 30 anos. Causas: • Predisposição genética; • Estresse, situações de mudanças; • Traços de personalidade – perfeccionismo, autocobrança excessiva, necessidade de estar no controle das situações, dificuldades em lidar com imprevistos; • Mudanças na forma como o cérebro funciona e reage a determinadas situações. Tratamento O transtorno do pânico é uma doença como tantas outras. Quanto antes for diagnosticada, melhor será a resposta ao tratamento, que é feito por meio de medicamentos para ansiedade e psicoterapia. Importante lembrar que muitas pessoas acabam se automedicando ou recorrendo ao consumo do álcool ou de outras drogas para aliviar os sintomas do pânico. Porém, agindo assim, em vez de resolver um problema, criam-se outros. Por isso, é fundamental o acompanhamento com psiquiatra, que tem como objetivo: remissão das crises de pânico e controle da ansiedade.
- CRM/MT 6573
PSIQUIATRIA - RQE: 3364
• Residência Médica em Psiquiatria pelo Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (IAMSPE); • Pós-Graduação em Psicopatologia Fenomenológica pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; • Título de Especialista em Psiquiatria - Associação Brasileira de Psiquiatria.
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Doutor, estou perdendo os cabelos A calvície – cujo termo médico é alopécia androgênica – trata-se de uma manifestação fisiológica que ocorre em pessoas com uma predisposição genética. Após o diagnóstico médico para identificar o tipo e as causas da calvície, os tratamentos podem e devem ser iniciados. Os tratamentos são feitos primeiramente em consultório, e após, continuados em casa por mais alguns meses.
O problema é mais frequente entre os homens porque a testosterona (hormônio masculino) é uma das responsáveis pela queda de cabelo. Além disso, a mulher raramente fica 100% calva, mas ocorrendo afinamento e rarefação em grandes áreas da cabeça. Nestas, a situação costuma piorar mais com a gestação, estresse, déficit de nutrientes e/ou pela falta de hormônios. Fases do crescimento capilar O fio de cabelo cresce numa velocidade aproximada de 0,3 mm por dia, atingindo média de 1 cm/mês. Desde o nascimento no bulbo, até surgirem externamente no couro cabeludo, as células do fio de cabelo passam por grandes mudanças em sua forma e composição química. O ciclo de crescimento do fio dura de 4 a 6 anos, distribuídos em fases chamadas de anágena, catágena e telógena, onde o fio inicialmente cresce, interrompe o crescimento por alguns meses e então cai, este ciclo natural continua indefinidamente até que alguns fatores o prejudiquem. Estes ciclos de vida fazem com que os fios estejam sempre em fases diferentes de desenvolvimento. Por isso, a perda diária de alguns fios é considerada normal. Quando há problemas, este ciclo se encurta e o fio cai prematuramente, diminuindo significativamente a quantidade de fios aparentes. Os tratamentos médicos, hoje, são bastantes promissores, acessíveis e naturais e visam preservar a vida e permanência dos cabelos. Tratamentos: 1- Tratamentos orais: O medicamento finasterida é o mais usado e é fundamental para interromper a queda de cabelo. Ele bloqueia a ação da 5-alfa-redutase, impedindo a evolução da calvície. Outros medicamentos e suplementos contendo os ingredientes fundamentais na constituição do cabelo também podem e devem ser usados nos tratamentos capilares; 2– Laser: O Laser, de baixa potência, melhora a irrigação do folículo e crescimento dos fios. Quanto maior a vasodilatação, mais sangue há no folículo. Apesar de pouco
Evolução da Calvície 1
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Começa pelas entradas, na maioria das vezes, com afinamento dos fios de cabelo. Ocorre também queda progressiva e substituição por fios cada vez mais finos até chegar a uma penugem.
Entradas tendem a fundir logo no alto da cabeça, deixando “ilha” de cabelo
Com avanço das entradas, acontece diminuição e afinamento na coroa. Ocorre junção das entradas com coroa
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Pessoa perde todo o cabelo na parte de cima e apenas a parte lateral permanece com penugem
tempo de estudos, os resultados têm sido promissores em todo o mundo e sociedades médicas mundiais o têm reconhecido como importante arma coadjuvante neste tratamento; 3 – Implante: É uma opção importante principalmente para quem tem grandes áreas de perda capilar. O cabelo é retirado da região posterior da cabeça e implantado fio a fio na área calva. Hoje, as técnicas melhoraram muito ficando os resultados naturais e imperceptíveis. Quem recorre à cirurgia deve continuar a fazer tratamento para evitar a queda dos fios restantes. 4- Intradermoterapia. Muito realizada no momento, esta técnica combinada com a laserterapia é uma das preferidas em consultórios. O desenvolvimento de novos medicamentos como os fatores de crescimento, bloqueadores e nutridores aplicados diretamente na localização dos bulbos capilares por algumas semanas têm se mostrado promissores em todo o mundo para retardar a queda.
DR. ANEDSON AIRES - CRM/MT 4000
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DR. ANEDSON AIRES - CRM/MT 4000
Câncer de Mama Sinais de Alerta
O alerta serve também para as mais jovens, abaixo dos 40 anos de idade. A incidência da doença vem gradativamente ficando maior nesta faixa etária nas últimas décadas. Não raro identificamos o tumor durante uma gestação, momento em que as alterações anatômicas da mama podem dificultar o exame clínico.
Sabemos, hoje, da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama e do quanto é eficaz o tratamento médico nesta fase. Sem dúvida, tivemos uma grande evolução nos últimos 30 anos, tanto em equipamentos como na cirurgia, nas medicações, na patologia e seu estudo das células, mas principalmente na orientação e conscientização da mulher sobre o problema. O conhecimento e a informação rompem o preconceito, os tabus e as falsas crenças que podem custar muito caro à saúde da mulher. Insistimos com as orientações de que toda e qualquer mulher está sujeita a desenvolver um câncer de mama. Não importa os antecedentes familiares, 90 por cento dos casos não são hereditários, tampouco amamentaram, pois mesmo assim o risco não reduz como se acreditava antigamente. O alerta serve também para as mais jovens, abaixo dos 40 anos de idade. A incidência da doença vem gradativamente ficando maior, nesta faixa etária, nas últimas décadas. Não raro, identificamos o tumor durante uma gestação, momento em que as alterações anatômicas da mama podem dificultar o exame clínico. Devemos sempre estar alerta com a presença de nódulos palpáveis de surgimento recente, com aumento de tamanho no passar de alguns meses, por vezes acompanhados de modificações na pele, como retração, na aréola com inversão do mamilo ou surgimento de feridas que não cicatrizam facilmente. Independente da idade da mulher, estes achados merecem ser avaliados com muito critério, preferencialmente pelo mastologista, especialista de referência no estudo das doenças das mamas. O medo e o receio em se diagnosticar a doença não podem impedir a mulher de buscar esclarecimento e ajuda. Os recursos estão à espera de todas que porventura precisarem, mas a decisão em ir ao encontro de solução é da mulher. Esperamos que a informação, melhor arma da medicina na promoção da saúde, chegue aos ouvidos do maior número de mulheres e abra o caminho da prevenção, dos exames de rotina, do cuidado com a saúde e conduza também esperança àquelas cujo tratamento se inicia, envoltas, muitas vezes, em dúvidas e incertezas, mas com a coragem de enfrentar os desafios.
DR. MARCELO MENDES
- CRM/MT 3500
MASTOLOGIA - RQE 1496
• Título de Especialista em Mastologia - SBM/AMB • Especialização em Cirurgia Reparadora no Instituto Europeu de Oncologia, Milão/Itália.
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Despesas Médicas
Paciente X Profissional Médico e o Imposto de Renda É importante conhecer quais as despesas que podem ser deduzidas no Imposto de Renda, e como elas devem ser declaradas tanto pelo profissional prestador de serviços quanto pelo paciente.
As despesas médicas são um dos maiores aliados do contribuinte na declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda, haja vista ser possível deduzir 100% do valor com esse tipo de gasto e diferentemente do que acontece com as despesas de educação cujo limite de dedução é fixado ano a ano. Como as despesas reduzem a base de cálculo do Imposto de Renda, logo definem se você terá imposto a pagar ou a restituir. O Contabilista Eleandro Marcos Rodrigues ressalta que mesmo sem limite de valor, nem todo tipo de gasto com saúde é passível de dedução e, dentre os que são o abatimento, só é possível se a despesa puder ser comprovada, sob risco de o contribuinte cair na malha fiscal. “Só podem ser utilizados como comprovantes os recibos, notas fiscais e informes enviados pelo plano de saúde que contenham o nome, CPF ou CNPJ de quem recebeu os pagamentos, a assinatura do prestador do serviço e o nome do beneficiário e, também, é possível a apresentação de cópia do cheque nominal emitido ao prestador de serviços para fins de comprovação”, explicou.
Mas afinal, quais despesas são dedutíveis? Podem ser deduzidas consultas médicas de qualquer especialidade, tais como as efetuadas com dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos, bem como exames laboratoriais e radiológicos, inclusive aqueles feitos em laboratórios de análises clínicas e radiológicas; despesas hospitalares; Incluindo internação em UTI; Aparelhos ortopédicos e dentários; Próteses ortopédicas e dentárias; Planos e seguros de saúde, incluindo a co-participação do empregado que divide os custos do plano com o empregador; Cirurgias plásticas; reparadoras ou não, desde que tenham a finalidade de prevenir, manter ou recuperar a saúde física ou mental do paciente. Despesas com prótese de silicone, materiais usados em cirurgias e Internação hospitalar feita em residência, são dedutíveis apenas quando integrarem a fatura emitida pelo hospital. Como o Profissional Médico deve Declarar? Desde que entrou em vigor a instrução normativa RFB nº 1.531, de 22/12/2014, para médicos, odontólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, advogados, psicólogos e psicanalistas, trouxe a obrigação de informar o número de CPF dos que lhes fizeram pagamentos pelas prestações de serviços; caso o profissional não indique o CPF, fi-
ELEANDRO MARCOS RODRIGUES
cará sujeito à aplicação de multa por parte da Receita Federal, cujo valor dependerá da infração que resultar desta omissão. Segundo a Contabilista Marcia F. de Andrade Rodrigues, quem atua como Profissional Liberal das áreas elencadas, ou seja, fornecendo recibos e notas fiscais via CPF, deve mês a mês preencher o carne leão utilizado na apuração do Imposto de Renda, e, no ensejo, incluir as informações solicitadas pela referida instrução normativa. Essas mesmas informações podem ser exportadas para o programa de Declaração Anual de rendimentos do Imposto de Renda, esclarece Márcia. Existe uma tendência de que diminua o número de contribuintes com a declaração retida em malha fina. Tendo em vista que as despesas médicas são dedutíveis, e contribuintes que realizavam pagamentos de valor elevado a este título eram, por vezes, chamados pela Receita Federal para apresentar documentos comprobatórios destes gastos, o que não deve mais ocorrer desde que declarado pelo Profissional que prestou os serviços. Por fim, vale ressaltar a informação de que o contribuinte deve guardar a cada procedimento o comprovante das despesas, caso seja chamado pela Receita Federal para apresentá-los.
MARCIA FERREIRA DE ANDRADE RODRIGUES
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Unimed Seguros Patrimoniais S.A. | CNPJ/MF: 12.973.906/0001-71 | Reg. SUSEP: 01970. Seguro de Responsabilidade Civil Profissional para Médicos, Dentistas e Outros Profissionais da Saúde - Reg. SUSEP: 15414.901977/2013-84. Seguro Coletivo de Responsabilidade Civil Profissional para Médicos, Dentistas e Outros Profissionais da Saúde – Reg. SUSEP 15414.900730/2014-21. Seguro de Responsabilidade Civil Profissional para Hospitais, Clínicas Médicas e Odontológicas, Consultórios, Laboratórios, Operadoras de Saúde e Instituições Similares Reg. SUSEP 15414.901978/2013- 29.
Unimed Responsabilidade Civil Profissional
RCP INDIVIDUAL Proteção profissional e patrimonial para médicos, dentistas, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde, em casos de imprevistos ou acidentes causados aos pacientes do segurado.
RCP COLETIVO É um seguro contratado por uma Associação, Cooperativa ou outra Entidade, que atua como estipulante, com o objetivo de conceder a cobertura aos profissionais da saúde a ela ligados.
RCP INSTITUIÇÕES A proteção necessária caso a instituição seja demandada por terceiros em decorrência de erros ou omissões dos profissionais da saúde que atendem em suas dependências.
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Por que devemos fazer o
Risco Cirúrgico? Um dos pedidos mais comuns feito aos médicos é avaliar os riscos cardíacos perioperatórios de cirurgia não cardíaca. Uma vez que o médico estima o risco de um paciente, pode ser capaz de aplicar medidas para diminuir o risco para o paciente e melhorar o resultado.
Frequentemente, nestes casos, uma avaliação é feita pela primeira vez para tratar os fatores de risco cardíacos no paciente submetido à cirurgia. Esta oportunidade é, muitas vezes, limitada por restrições de tempo e um breve contato com o paciente, especialmente se a cirurgia é semi-urgente ou pré-agendada em curto prazo. O principal objetivo é avaliar o risco de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Insuficiência Cardíaca (IC), Parada Cardíaca ou Morte Cardíaca durante o perioperatório, que são as causas mais comuns de morbidade e mortalidade com a cirurgia não cardíaca. A taxa de mortalidade dos pacientes no perioperatório com infarto do miocárdio prévio é substancial, variando de 30% a 50%. Por outro lado, existem pouquíssimos casos em que os resultados cirúrgicos e tratamentos são afetados por extensos testes cardíacos pré-operatórios. Embora o teste de pré-operatório seja indicado, em alguns casos, isto nem sempre conduz a uma melhoria no resultado cientificamente tangível. Para que os exames cardiológicos sejam considerados úteis, eles devem ser precisos e influenciar o resultado e devem ter uma proporção favorável de risco-benefício. Portanto, é essencial
para o médico identificar pacientes que se beneficiarão de uma avaliação pré-operatória com maior profundidade. É importante para o médico para explorar questões não cardíacas (por exemplo, doença de pulmão crônica, coagulopatia, anemia, doença renal e vascular cerebral, diabetes) que podem afetar negativamente o resultado da cirurgia. O risco cirúrgico pré-operatório deve ser considerado uma oportunidade para uma avaliação médica completa em pacientes que, anteriormente, não tiveram contato com avaliações adequadas de saúde. Existem vários fatores a serem considerados na avaliação dos riscos cardíacos de anestesia e cirurgia. Estes, são geralmente divididos em riscos relacionados ao paciente e específico da cirurgia e, assim devem ser levados em consideração para a realização de exames cardiológicos específicos. Os fatores a serem considerados na avaliação do risco cardíaco: 1-Fatores relacionados aos pacientes • Idade (>70 anos); • As doenças crônicas (por exemplo, doença arterial coronariana, diabetes mellitus, hipertensão); • Estado funcional; • Uso de medicamentos; • Os dispositivos implantáveis (como marcapasso); • Cirurgias anteriores.
DR. JULIANO SLHESSARENKO
2- Fatores relacionados à cirurgia • Tipo de cirurgia (por exemplo, vascular, endoscopia, abdominal); • Urgência da operação (por exemplo, emergência (<24 horas), urgente (>24 horas) ou eletiva); • Duração da operação, possibilidade de perda de sangue e de fluidos. 3- Fatores relacionados com o teste cardiológicos solicitados • A sensibilidade e a especificidade de um teste cardiológico. O cardiologista deve juntar todos estes fatores citados previamente como tipo de cirurgia, características clínicas do pacientes e exames complementares cardiológicos (se necessários) e estipular o risco cardiológico. Que pode ser Baixo Risco (chance de eventos <1%), Moderado Risco (chance de eventos <9%) e Alto Risco (chance de eventos <22%) segundo Goldman. Referências: 1. Goldman L, Caldera DL, Nussbaum SR, et al. Multifactorial index of cardiac risk in noncardiac surgical procedures. N Engl J Med 1977; 297:845–850. 2. Eagle KA, Coley CM, Newell JB, et al. Combining clinical and thallium data optimizes preoperative assessment of cardiac risk before major vascular surgery. Ann Intern Med 1989; 110:859–866. 3. Detsky AS, Abrams HB, Forbath N, Scott JG, Hilliard JR. Cardiac assessment for patients undergoing noncardiac surgery: a multifactorial clinical risk index. Arch Intern Med 1986; 146:2131–2134.
CRM/MT 6304
HEMODINÂMICA / CARDIOLOGISTA INTERVENCIONISTA - RQE 2724
• Doutorado USP; • Residência em Cardiologia (AMB/MEC)- Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia; • Especialização em Doenças Coronarianas e em Cardiologia Intervencionista (AMB) Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia; • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia Intervencionista (SBHCI) e Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC); • MBA em Gestão em Saúde - FGV; • Médico Cardiologista intervencionista AMECOR/MT.
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Ronco pode matar? Pode, se acompanhado da APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO Nos últimos anos, vem sendo estudado de forma mais abrangente a consequência de uma respiração deficiente. Desses estudos, resultaram que doenças já estabelecidas tinham como causa ou como efeito potencializador deficiência da oxigenação, principalmente no período noturno, quando o reflexo é diminuído e causas mecânicas levam à obstrução da passagem do ar. Hipertensão arterial, infarto do miocárdio, acidentes cardiovasculares, obesidade, hiperatividade e morte súbita, entre outros, podem ter correspondência com a doença metabólica causada pela Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono, que pode ocorrer em qualquer idade. São várias as causas da obstrução. Quando ocorrem nas vias aéreas altas está relacionado com estruturas internas do nariz, tais como desvios de septo, hipertrofias de corneto, adenoides, atresias transversais da maxila e retroposicionamento da maxila. Nas vias aéreas médias, temos alteração no tamanho e forma do palato mole e das amígdalas faríngeas e nas vias aéreas inferiores, temos hipertrofias da língua e retrognatismo da mandíbula. O primeiro sinal que se observa é o ronco com paradas respiratórias, isso é a Apneia e, neste momento, o
corpo entra em alerta tentando compensar a hipóxia que é a diminuição do suporte de oxigênio que o corpo necessita e o coração reage tentando bombear mais oxigênio, o que leva a hipertensão arterial que leva a microlesões dos vasos sanguíneos com o aparecimento de processos inflamatórios crônicos que leva a formação de trombos. Outro fator a ser observado é a queixa do paciente acordar cansado e ter sonolência com cansaço diuturno. Irritabilidade, dispersão e lapsos de memória são outros sinais que acompanham a Apneia Obstrutiva do Sono. O tratamento da Apneia Obstrutiva do Sono inicia com seu correto diagnóstico por meio de exames como a Polisonografia , Tomografia Volumétrica das vias aéreas e endorinoscopia, além dos marcadores inflamatórios sistêmicos. É um tratamento multiprofissional e nos do Instituto da Face traba-
lhamos com outros colegas da área médica, odontológica, fisioterápica e fonoaudiológica, nutrição, psicológica e psiquiátrica, pois cada momento e gravidade da doença temos um protocolo. Dos menos graves, quando procedimentos mais conservadores são utilizados aos mais graves quando lançamos mão de meios mecânicos como o CIPAP e as cirurgias de aumento dos espaços respiratórios superiores como septoplastias, turbinecotmias, avanços e distrações da maxila.. Dos espaços médios com retalhos palato faríngeos laterais e as amigdalectomias. Os espaços inferiores são restabelecidos com o avanço mandibular. O grau de sucesso dos tratamentos, quando bem indicados, beira os 90%, devolvendo ao paciente longevidade e qualidade de vida no dia a dia.
Após a cirurgia a fala que mais ouvimos é: EU NÃO SABIA O QUE ERA RESPIRAR!!!
JOSÉ ABEL PORTO DE ALMEIDA CIRURGIÃO DENTISTA
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- CRO/MT 1064
INFORME PUBLICITÁRIO
A primeira Academia Terapêutica de Mato Grosso Lazer, diversão ou por questão estética. São vários os desejos das pessoas quando realizam atividade física. Entretanto, a prática regular de exercícios vai muito além disso. É questão de saúde! Dez em cada dez pessoas desejam, como prioridade principal em suas vidas, manter pelo máximo de tempo possível sua saúde em dia, com preservação da funcionalidade, e poder prevenir doenças. O cuidado com a saúde, por meio de medidas para se evitar lesões, e o desenvolvimento de terapias de reabilitação fazem parte das principais necessidades do ser humano hoje em dia, cuja expectativa de vida aumenta progressivamente. E é nesse contexto que surgem as academias terapêuticas, como a do Espaço Più Vita em Cuiabá, a primeira academia dessa modalidade no estado. Já existem, em São Paulo, algumas unidades de academias terapêuticas. São academias diferentes das academias tradicionais, são ambientes estruturados para receber o cliente cuja necessidade vai além da melhoria da estética corporal. Atividades focadas no ganho de força, no equilíbrio, na flexibilidade e na melhora do condicionamento cardiovascular acarretam inúmeros benefícios na realização das tarefas do dia a dia, como carregar uma sacola de compras ou subir um lance de escada. E, contribuem ainda para proteção contra o surgimento de doenças ou lesões, como as quedas e suas complicações.
Atividades focadas no ganho de força, no equilíbrio, na flexibilidade e na melhora do condicionamento cardiovascular acarretam inúmeros benefícios na realização das tarefas do dia a dia.
São beneficiados com essa modalidade de tratamento: os portadores de dores crônicas, como dor na coluna ou dor no joelho, aqueles com doenças reumatológicas e ortopédicas, como a osteoporose e a osteoartrite, doenças cardiovasculares e psicossomáticas, como a ansiedade e a insônia. Na realidade, esse tipo de atividade deve ser complementar ao tratamento já realizado pelo indivíduo, sendo tão importante quanto tomar uma medicação, e ainda com o benefício extra de ser mais natural. E, cada vez mais pessoas, principalmente o adulto mais maduro acima dos 50 anos, têm procurado e se beneficiado desse tipo de academia, prevenindo e minimizando as alterações próprias do envelhecimento. Em nossa academia terapêutica na Più Vita, aulas customizadas, em grupos de poucas pessoas e em um ambiente diferenciado são desenvolvidas por profissionais comprometidos com o resultado da melhoria da saúde. O cliente é avaliado no início e monitorado periodicamente, o que contribui para a obtenção de melhores resultados. Alongue-se, fortaleça sua musculatura, previna lesões e doenças. E melhore sua saúde! Visite nossa academia terapêutica, na PIÙ VITA!
Não é a idade que diz quem você é. É sua saúde!
DR. DENIS MILANELLO CRM/MT 7322 - GERIATRIA - RQE 3098
RAPHAEL MARINHO COSTA EDUCADOR FÍSICO
• Presidente da SBGG-MT biênio 2016/18; • Título de Especialista em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) • Especialização em Geriatria no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE-SP) • Residência em Clínica Médica no Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos em São Paulo/SP • Graduação em Medicina pela PUC São Paulo - Sorocaba
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CREf: 2280-G/MT • Pós-Graduação em Personal Trainer • Pós-Gradução em Exercício fFsico e Nutrição na Saúde, Doença e Esporte • Aula de Hidrobike, Hidroginástica, Musculação e Personal Trainer
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Pelos indesejados? A MELHOR SOLUÇÃO É A DEPILAÇÃO A LASER Se seus pelos formam uma discreta e suave penugem loira, harmoniosamente distribuída pelo seu corpo, a depilação a laser definitivamente não é prioridade em sua vida. Mas se você faz parte da legião de mulheres que sofre com uma multidão de pelos escuros, grossos, rebeldes, espalhados pelo corpo todo, o método pode ser libertador. Ele permite ainda resolver problemas como pelos encravados e foliculites. Também os homens, que se barbeiam com frequência, têm se beneficiado do tratamento.
Como funciona: Durante a remoção dos pelos, o laser é atraído pela melanina do folículo piloso. Ao atingir a raiz, a luz é absorvida pelo pigmento e isso o enfraquecerá ou destruirá. A depilação a laser é um método duradouro e pode ser permanente. O número de sessões dependerá da área tratada, da densidade dos pelos e do ciclo de crescimento deles. Várias sessões são necessárias (em média 6 sessões), pois o laser atinge o folículo quando o pelo está na fase de crescimento e o enfraquece. A cada aplicação, muitos folículos pilosos são destruídos, não produzindo mais pelos. Outros são danificados permitindo que os fios voltem a crescer. A cada sessão adicional, os sobreviventes vão diminuindo e depois de 4 a 6 aplicações restarão apenas alguns pelos na área tratada.
As áreas com melhor resultado são onde o pelo é preto e grosso, como axila e virilha. Áreas de pelo fino demoram mais a responder e necessitam mais sessões. Há vários tipos de lasers usados na depilação definitiva. Laser de diodo, alexandrite, NdYag, Q switched. O dermatologista é o médico especialista que pode indicar o mais adequado para sua pele e para seu tipo de pelo. Se feita sem os cuidados adequados, pode causar queimaduras, manchas e cicatrizes definitivas no corpo, cegueira ou ainda apresentar resultados insatisfatórios. O resultado varia de paciente para paciente, pois fatores como cor da pele, cor do pelo, espessura do pelo e o laser escolhido são determinantes. De modo geral, 80 % dos pelos são eliminados.
DRA. JULIANA BUISSA DE MARQUI SOUZA - CRM-MT 3505 DERMATOLOGIA - RQE 994
• Graduação em Medicina - FMRP - USP; • Residência Médica em Dermatologia - FMRP - USP; • Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
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Como ter uma coluna mais saudável Fazer exercícios para tornar a coluna mais saudável é fundamental para melhorar a qualidade de vida. Exercícios podem ajudar na recuperação de lesões na coluna, além de fortalecer essa região prevenindo futuras lesões. Antes de fazer qualquer atividade física, fale com seu especialista em coluna. Regras gerais para os exercícios: 1. Fazer os exercícios com calma; 2. Fazer de preferência duas vezes ao dia; 3. Começar com séries menores e aumentar progressivamente; 4. No caso do exercício gerar dor, pare imediatamente; 5. Um dia sem exercício desencadeará 4 dias de atraso ou retrocesso. Alongamento da cadeia posterior: A cadeia posterior corresponde aos músculos posteriores da coxa que vai dos quadris até os joelhos. A finalidade desse exercício é gerar flexibilidade às costas e aos quadris. Esse exercício pode ser feito deitado ou em pé. Deite no chão com os joelhos levemente levantados, porém sem tirar a planta dos pés do chão e segurando o joelho com as mãos, levante a perna lentamente, podendo ajudar com as mãos ou um pano. Aos poucos, vai endireitando o joelhos para alongar os músculos posteriores da coxa, conte até 3 e relaxe. Figuras 1a e 1b Estando em pé, coloque uma das pernas em cima de uma cadeira ou mesa de forma horizontal. Com a perna apoiada, vá dobrando a perna que está no chão até sentir um leve alongamento no músculo posterior da coxa e da perna que está na cadeira ou mesa, conte até 3 e relaxe. Figura 1c Esse exercício pode ser perigoso, podendo cair, para maior segurança podemos fazer uma variante. Sente no chão com uma perna flexionada e a outra quase reta. Devagar, dobre-se para frente, tentando alcançar a ponta do pé da perna que está esticada, até o ponto de sentir o alongamento dos músculos por trás da coxa. Figura 1d Abdominais para proteção e fortalecimento da coluna: 1. Levante os ombros levemente do chão, mantendo o queixo encostado no peito, leve as mãos até os joelhos levemente flexionados e conte até 5. Não arqueie as costas. Figuras 2a
Alongamento da cadeia posterior:
Figura 1a
Figura 1c
Figura 1b
Figura 1d
Abdominais para proteção e fortalecimento da coluna:
Figura 2a Figura 2d
Figura 2b
Figura 2e Figura 2c
Alongamento base da coluna:
Figura 3a
Figura 3b
Alongamento do pescoço:
Figura 4a
Figura 4b
Figura 4c
e 2b
2. Levantamento da perna estendida: esse exercício fortalece tanto a perna quanto o abdome. Deite de costas no chão com um joelhos fletido em 30 graus aproximadamente e mantenha a outra perna esticada. Vagarosamente, levante a perna esticada uns 30 cm do chão e conte até 5, abaixando a perna lentamente. Faça séries de cinco repetições em cada perna. Figuras 2c e 2d
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Antes de fazer qualquer atividade física fale com seu especialista em coluna.
3. Levantamento da perna lateral: deite de lado com a perna que fica embaixo do corpo levemente dobrada. Alinhe os ombros e quadris e levemente levante a perna que está esticada um pouco acima da linha dos ombros e baixe em seguida vagarosamente. Faça séries de 5 repetições. Vire para o outro lado e repita o procedimento. Figura 2e Alongamento da base da coluna: Deve ser feito se você tiver um bom equilíbrio. Estando em pé, lentamente eleve o joelho, tentando alcançar o peito com ele. Segure o joelho junto ao peito agarrando-o com as duas mãos, conte até 3 e baixe lentamente. Repita com a outra perna. Figuras 3a e 3b Alongamento do pescoço: 1. De forma suave, movimente a cabeça para cima e para baixo, levando o queixo até tocar o peito. Repita o movimento por cinco vezes. Figura 4a 2. Movimente a cabeça para um lado e outro até ficar alinhada com os ombros, como se estivesse dizendo “não”. Esse movimento relaxa os músculos mais tensos dos ombros e pescoço. Figura 4b 3. Por fim, tente encostar as orelhas nos ombros – faça 3 séries para cada lado. Figura 4c Como alcançar alívio do estresse em 20 minutos diários: 1. Se isole, tire o telefone do gancho, desligue o celular, tranque a porta, desligue a TV ou rádio; 2. Comece se concentrando num ponto da parede e mantenha o olhar fixo sem se distrair, esvazie a mente – problemas, pensamentos, etc. Concentre-se totalmente no ponto na parede e vá fechando os olhos conforme forem ficando cansados de forma natural; 3. Quando fechar os olhos concentre-se na sua respiração, inspire profundamente começando pelo estômago passando para o peito; 4. A cada expiração – ao soltar o ar, perceba que as tensões vão deixando seu corpo. Concentre-se na respiração e relaxamento; 5. Durante o relaxamento há melhora da circulação sanguínea. Depois de sentir-se relaxado e os músculos mais soltos abra os olhos lentamente. Pratique esse relaxamento pelo menos 1x ao dia. Dê prioridade a sua saúde. Você será mais saudável e feliz.
Ressonância Magnética Em 1946, a descoberta do fenômeno da Ressonância Magnética (RM) foi atribuída a dois cientistas: Felix Bloch, da Universidade de Stanford e Edward Purcell, da Universidade de Harvard – ambos ganharam o prêmio Nobel de Física, em 1952, por esta descoberta. Foi Paul Lauterbur, porém, que em 1973, apresentou a RM como modalidade diagnóstica.
A partir daí, o avanço aplicado à medicina foi cada vez mais rápido. As primeiras imagens humanas foram descritas por Sir Peter Mansfield, em 1976, focalizando-se mais nas mãos e no tórax e, posteriormente, em 1977, na cabeça e no abdômen. Em 1983, depois de contínuas melhorias no software e hardware, os aparelhos de RM de corpo inteiro apresentaram um sistema capaz de realizar exames com imagens de ótima resolução espacial em poucos minutos. A Ressonância magnética tem adquirido cada vez mais espaço na neuroimagem, pois tem maior capacidade de demonstrar mínimas alterações na maioria das doenças e as alterações morfológicas são mais facilmente avaliadas, se comparadas à tomografia computadorizada. Ainda, há maior sensibilidade para doenças desmielinizantes e processos infiltrativos. É também possível avaliar estruturas como hipocampos, núcleos da base e cerebelo (o qual é de difícil avaliação na TC). Por sua vez, a RM 3 Tesla possui o campo magnético pelo menos duas vezes mais potente do que a maioria dos aparelhos de ressonância magnética utilizados atualmente, o que possibilita melhor qualidade de imagem, com alta resolução espacial e maior precisão no diagnóstico.
Existem evidências que o aumento da força do campo magnético (isto é, 3 T comparado com 1.5 T) pode ajudar na detecção e discriminação de pequenas lesões desmielinizantes, assim como na constatação de focos de displasia cortical em pacientes com epilepsia. Atualmente, com sequências avançadas como perfusão (avaliação da microcirculação encefálica por meio da aquisição de imagens muito rápidas de ressonância magnética, com particular utilidade no diagnóstico dos tumores cerebrais e serve de parâmetro adicional aos critérios morfológicos para a graduação pré-operatória de lesões gliais); espectroscopia (técnica que tem recebido cada vez mais atenção dos radiologistas e, em particular, dos neurorradiologistas, neurologistas e psiquiatras, com indicações que incluem diagnóstico diferencial de síndromes demenciais, monitorização de neoplasias, hipóxia neonatal, erros inatos do metabolismo.); permeabilidade e tractografia (consagrada em avaliação pré-operatória de processos expansivos cerebrais, e estudo da integridade dos tratos após traumatismos cranianos), é possível estudo detalhado de lesão encefálicas, com auxílio no diagnóstico diferencial de lesões infecciosas e tumorais, acompanhamento de radioterapia e quimioterapia, assim como na avaliação pré-operatória de tratos comprometidos e seguimento pós-cirúrgico. Portanto, os progressos observados na área de neuroimagem por RM permitem melhor avaliação de lesões encefálicas, com ênfase no diagnóstico diferencial e acompanhamento terapêutico possibilitado pelas novas técnicas de neuroimagem avançada resultando em diagnósticos cada vez mais precisos e minimamente invasivos.
DRA. LORENA ANDRADE DIAS
- CRM/MT 4915
RADIOLOGISTA - RQE 2240
• Residência em Radiologia pelo Hospital das Clínicas de Goiânia; • R4 em Ressonância Magnética Cedirp- Ribeirão Preto/SP • Título de Especialista pelo ColégioBrasileiro de Radiologia; • Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia; • Membro Titular da Sociedade Paulista de Radiologia.
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Síndrome Pré-Menstrual (SPM) Conhecida comumente como Tensão Pré-Menstrual (TPM), na verdade é uma síndrome porque engloba sintomas muito abrangentes, tanto psíquicos como físicos. Caracteristicamente, estão presentes de forma recorrente apenas na segunda metade do ciclo menstrual e se aliviam após a chegada da menstruação. São eles: depressão, confusão, irritabilidade, fadiga, dor nas mamas, distensão abdominal, dor de cabeça, inchaço, ganho de peso e acne discreta. Algumas mulheres estão mais sujeitas a sofrer desse mal, entre elas, as que se enquadram em pelo menos um dos seguintes critérios: histórico familiar de SPM e/ou pessoal de depressão pós-parto, início dos sintomas durante a puberdade ou logo após a interrupção de um tratamento anticoncepcional hormonal. Como diagnosticar? É importante caracterizar a ausência dos sintomas na fase folicular ou, no mínimo, do quinto ao décimo dia do ciclo. Os referidos sintomas aparecem em qualquer época após a ovulação, sendo os mais graves, nos seis dias que precedem a menstruação. Outra informação é que deve ter a presença de pelo menos cinco sintomas em dois ciclos consecutivos, não havendo necessidade de que o mesmo sintoma se repita. Geralmente, há interferências no trabalho, nas atividades sociais habituais ou no relacionamento interpessoal. Como é feito o tratamento? Dura cerca de dois anos e varia conforme a sintomatologia descrita pela mulher. Em alguns casos, apenas mudanças no estilo de vida (redução do estresse e prática de exercícios) e na dieta (ingestão de vitaminas e sais minerais) podem fazer efeito. Quanto ao uso de medicamentos, aconselha-se os que provocam poucos efeitos colaterais, com menor dosagem e frequência de administração. Só se considera que ele não está respondendo, depois do seu uso por três ciclos consecutivos, na dose adequada e sob supervisão médica. Na maioria das vezes, o tratamento é baseado em três elementos: alteração dos neurotransmissores no Sistema Nervoso Central, ovulação e análise sócio-pessoal. Na verdade, a terapia é voltada para a correção da possível causa do transtorno e dos sintomas predominantes. Outra estratégia é tornar o ciclo anovulatório (com níveis hormonais diariamente iguais), por meio de anticoncepcional oral. Além das medidas terapêuticas gerais, medicamentos direcionados para sintomas orgânicos podem ser utilizados em certos casos.
Medidas preventivas Algumas mudanças na alimentação e no estilo de vida podem ajudar a reduzir os sintomas mais suaves, além de beneficiar a saúde de um modo geral: •
Reduzir o consumo de sal e cafeína;
•
Cortar o açúcar e gorduras;
•
Consumir regularmente alimentos ricos em carboidratos como pães e batatas;
•
Evitar cigarros e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas;
•
Fazer exercícios com certa frequência;
•
Se possível, reorganizar a carga de trabalho, para reduzir o estresse;
•
Agendar eventos importantes para os melhores períodos do ciclo menstrual;
•
Manter um sono regular e procurar ter sempre momentos de relaxamento.
DRA. MIRIELEN LOPES DA ROCHA TORRES - CRM/MT 6483 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA | RQE 3145
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Meu filho não para quieto! O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno com causas genéticas, que aparece na infância e acompanha o indivíduo por toda a sua vida em grande parte dos casos. É definido pela presença de sintomas de desatenção, inquietação e impulsividade. As crianças com TDAH são agitadas ou inquietas, movem-se sem parar pelo ambiente, mexem em vários objetos e agem como se estivessem “ligadas” por um motor. Não conseguem ficar quietas na cadeira, falam muito e constantemente pedem para sair de sala de aula ou da mesa de jantar. Essas crianças apresentam dificuldades para manter atenção em atividades muito longas, repetitivas ou pouco interessantes. São facilmente distraídas por estímulos do ambiente externo e com pensamentos, isto é, vivem “no mundo da lua”. Devido a essas dificuldades, cometem erros por distração nas tarefas e provas escolares, são esquecidas e acabam tendo prejuízos no aprendizado. É importante ressaltar que o fato de uma criança conseguir ficar concentrada em alguma atividade não exclui o diagnóstico de TDAH, pois a nossa atenção também depende do interesse e motivação. Por isso, é mais fácil para criança se concentrar em atividades divertidas, estimulantes que sejam do seu interesse, como o videogame. Além disso, são crianças que apresentam comportamentos impulsivos como interromper os outros, agir antes de pensar, falar coisas inapropriadas sem pensar nas consequências. Também apresentam dificuldades de organização e planejamento. O diagnóstico é sempre clínico, pois não existem exames que identifiquem o Transtorno. Baseia-se em avaliação de especialista em psicopatologia infantil, com obten-
Essas crianças apresentam dificuldades para manter atenção em atividades muito longas, repetitivas ou pouco interessantes.
ção de dados de história com os pais, escola e exame do paciente, sendo, em alguns casos, solicitados exames complementares para auxílio ao diagnóstico. É importante a avaliação do especialista, pois existem outros Transtornos que causam agitação, inquietação e dificuldade de atenção nas crianças e adolescentes, como o Transtorno de Ansiedade, Transtorno Depressivo, Transtorno Afetivo Bipolar e Transtornos de Aprendizagem, que só serão diferenciados por meio da avaliação do psiquiatra infantil. O Tratamento do TDAH deve ser multimodal, ou seja, uma combinação de medicação, orientação aos pais e professores, além da Terapia Cognitivo Comportamental.
DRA. DANIELE LEITE DE BARROS CARVALHO
- CRM/MT 5715
PSIQUIATRIA - RQE 3279
• Formada na Universidade de Cuiabá/MT • Residência Médica em Psiquiatria na Irmandade Santa Casa de São Paulo/SP • Residência em Psiquiatria da Infância e Adolescência na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) / SP • Título de Especilista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria.
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Longevidade Equilíbrio hormonal + nutrição + esporte
A humanidade vive, na atualidade, o paradigma de aumento da longevidade e relacionado a ele, a questão do bem-estar e do tempo livre. O aumento da expectativa de vida leva as pessoas a analisar e programar a qualidade de vida que desejam ao longo dos anos. E, ao fazerem essa análise, deparam-se também com a evolução hormonal, o padrão da alimentação e com o nível de atividade física como moduladores da saúde e da melhor qualidade de vida.
Qualidade de vida é um termo que pode denotar saúde, promoção de saúde, prevenção de doenças entre outros. Mas, o mais importante é apreendermos que sua principal característica é o seu caráter subjetivo, ou seja: a qualidade de vida depende da percepção de cada pessoa, sendo percebida a partir de experiências individuais. Não vamos discutir os parâmetros sociais, psicológicos ou mesmo culturais da qualidade de vida. Partiremos, sim, para a vertente de saúde e estilo de vida como definidores da qualidade de vida. O equilíbrio hormonal é fundamental para a prevenção e está estritamente relacionado aos hábitos e ao estilo de vida. O mesmo pode ser afirmado quanto à atividade física e a nutrição. Por exemplo, a obesidade e outras doenças metabólicas, as demências, os cânceres e outros possuem como fatores desencadeantes a má alimentação e o sedentarismo, segundo os estudos. Somado a isso, o envelhecimento doente (sem hormônios) é outro fator de risco para o aparecimento e desenvolvimento de doenças. Como forma de prevenir o desenvolvimento de doenças e alavancar a qualidade de vida no decorrer dos anos, a adoção de algumas medidas estratégicas é importante. • Manter o peso saudável; • Manter a dieta saudável, ou seja, rica em nutrientes para a idade e estado fisiológico; • Praticar atividade física regularmente; • Não fumar; • Tomar bebidas alcoólicas com moderação; • Dormir bem e respeitar o ritmo do sono;
• Respeitar os limites físicos e mentais, repouso para restabelecer as energias; • Controlar certos fatores desencadeantes de estresse no dia a dia. Tanto a dieta equilibrada (para idade, sexo, estado fisiológico) quanto a atividade física regular, programada ou não programada, promovem alterações neuroquímicas e hormonais (endorfinas, serotonina, dopamina etc) que atuam modulando a sensação de bem-estar e prazer. Dessa forma, há o controle da produção de radicais livres e das citocinas inflamatórias, os órgãos e sistemas funcionam melhor e também o envelhecimento ocorre em direção à maturidade saudável, além da redução dos gastos em saúde pública para o tratamento de doenças. Não é fácil mudar e não é fácil reconhecer a necessidade de mudança - só a pessoa motivada assimila a informação, a transforma em conhecimento e cria oportunidades para tornar seu estilo de vida mais saudável. Assim, é claro o entendimento de que o desequilíbrio hormonal (junto com suas deficiência fisiológicas), o excesso de peso; o sedentarismo; a ingestão exagerada de gorduras e sódio; a ingestão baixa de vitaminas, minerais e fibra reduz a qualidade e a expectativa de vida, por exemplo, mas o nível motivacional é que reponde a essa necessidade. É justamente no incentivo e na criação de estratégias motivacionais para uma “modulação hormonal”, mudança de estilo de vida e hábitos alimentares que a atuação do(a) Médico(a) Nutrologo(a) se torna importante e por que não dizer, imprescindível.
DRA. GABRIELA COUTINHO CRM/MT: 5862 NUTROLOGIA | RQE: 3046
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A Síndrome do Intestino Irritável (SII) É uma desordem funcional do intestino. Não se trata de um defeito anatômico, nem uma desordem física ou química identificável. Não é um câncer, tampouco irá causá-lo e, também, não causa outras doenças gastrointestinais.
Não há sinal de doença que possa ser vista ou medida, mas o intestino não está funcionando normalmente. É um problema comum, afetando cerca de 1 a cada 5 pessoas nos EUA, mais comum em mulheres, e mais frequente em momentos de estresse emocional. Geralmente tem início na fase de adolescência ou de adulto jovem, raramente aparecendo pela primeira vez após os 50 anos de idade. O que parece ocorrer é uma associação entre um distúrbio da motilidade intestinal e uma percepção anormal de estímulos no intestino, que em pessoas sem o problema não acarretariam qualquer desconforto. Sintomas Dor e desconforto abdominal associado com alterações nas fezes são os principais sintomas, os quais variam entre as pessoas. Pessoas apresentam constipação, outros diarreia ou ainda alternância entre diarreia e constipação. Alguns referem sensação de estufamento e distensão abdominal, decorrente da fermentação de gases no cólon.
Sangramento, febre, perda de peso e dor abdominal persistente e contínua não são sintomas da Síndrome e indicam outros problemas que precisam ser investigados. Diagnóstico O diagnóstico é feito, tendo como base a história clínica e exame físico, não há nenhum teste específico para confirmação da síndrome. Na verdade, utilizam-se exames e testes laboratoriais para excluir outras doenças que possam ter sintomas semelhantes. A SII afeta os movimentos do cólon, o transporte de gases e fezes e a quantidade de líquido absorvido. Nos pacientes afetados, os movimentos do cólon podem estar aumentados, impulsionando muito rapidamente o bolo fecal, não permitindo a adequada absorção desse fluido, deixando as fezes com excesso de água, o que se manifesta como diarreia. Por outro lado, quando o intestino trabalha muito lentamente, comum na SII, as fezes ficam em contato por muito tempo com as paredes intestinais, favorecendo uma maior absorção de água, deixando-as endurecidas e secas, características da constipação intestinal.
Tratamento O primeiro e grande objetivo é a conscientização do quadro, como ele ocorre, o que faz melhorar e piorar os sintomas e a tranquilidade de que não evoluirá para doença grave. A partir deste ponto, da aceitação do quadro, o tratamento em si fica muito mais fácil. Medicamentos são importantes para o alívio dos sintomas. Suplementos de fibras, às vezes laxantes, remédios para diarreia, calmantes, antiespasmódicos servem para melhorar muitos dos sintomas abdominais. Muitas vezes, antidepressivos apresentam grande efeito calmante e analgésico, com boa resposta ao tratamento.
DRA. MICHELLI DALTRO COELHO RIDOLFI CRM/MT 5727 CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO - RQE 994
• Bacharel de Medicina – Universidade de Cuiabá - 2008; • Cirurgia geral - Hospital Universitário Julio Muller - UFMT- 2011; • Cirurgia do Aparelho Digestivo - Hospital das Clínicas de Belo Horizonte - UFMG- 2013; • Participou da Equipe de Transplante de Fígado do Hospital das Clínicas de Belo Horizonte - 2013; • Pós-Graduação em Cirurgia Minimamente Invasiva (Videocirurgia) - 2014; • Coordenação do Internato de Cirurgia Geral da Universidade de Cuiabá; • Preceptoria em Residência de Cirurgia Geral do Hospital Santa Rosa; • Professora Auxiliar da Faculdade de Medicina da UFMT/ Departamento de Clínica Cirúrgica - 2015.
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Q U E R CO N ST RU I R U M I M PÃ&#x2030; R I O ?
I NV I STA E M IMÃ&#x201C;VE I S
MICROBIOTA INTESTINAL E CÂNCER VISÃO SISTÊMICA DE UM CLÍNICO GERAL ALIMENTOS QUE FAVORECEM O TRATO INTESTINAL BACTÉRIAS
RICOS EM FIBRA
São organismos unicelulares minúsculos. Aproximadamente 95% das bactérias que convivem no corpo humano se encontram no aparelho digestivo.
ESTRUTURA BACTERIANA
Fimbrias
45%
21%
18%
16%
Cereais
Vegetais
Pão e Biscoitos
Frutas
11-25%
Núcleo (ADN) Especiarias (Canela)
Parede celular
Funções: Degradação dos alimentos e reforço da imunidade. O sistema imunológico protege o organismo contra infecções
53%
Membrana citoplasmática
Legumes
PREBIÓTICOS
Citoplasma
Contêm substâncias que favorecem a aparição de microorganismos
Flagelo Leucócitos Alcachofra
TIPOS DE BACTÉRIAS Mais de 400 espécies diferentes vivem no trato digestivo em um complexo ecossistema fundamental para a vida humana. Juntos pesam cerca de 2 kg.
90% As mais comuns são conhecidas como Bacteriodetes e Firmicutes
Chicória
Legumes
Batatas
Trigo
Aveia
PROBIÓTICOS
SIMBIÓTICOS
Possuem microorganismos vivos
Com as duas funções
Bacteriodetes Os obesos muitas vezes têm uma flora intestinal com menor quantidade destas bactérias
Iogurte
Firmicutes
Uma alimentação pobre e monótona enfraquece e favorece o aparecimento de doenças
Queijo branco
Kefur
Pepino em conserva
Leite Materno
Iorgurte líquido
PRODUTOS QUE QUEBRAM O EQUILÍBRIO
A sua presença abundante na flora intestinal está associado com problemas de obesidade
Equivalente à pele total
Estendem-se sobre uma área de cerca de 400 m2. 200 vezes maior do que a pele.
“Sete anos atrás, se você tivesse me perguntado se as bactérias no seu intestino desempenham um papel importante em sua resposta imunológica sistêmica, eu provavelmente teria rido.” Disse Dr Daniel Chen, pesquisador da Roche, na área de imunoterapia do Câncer.
Quando o equilíbrio é quebrado pela perda de população e pela falta de espécies, constantes doenças e distúrbios metabólicos aparecem.
Com 100 trilhões de bactérias, contra os 10 trilhões de células de nosso corpo, resta-nos perguntar, se somos o lado de fora do mundo microbiano. Os quase 8 metros de intestino, dão lugar a inúmeros habitats, e até mesmo áreas sem oxigênio em nosso intestino ocupadas por bactérias anaeróbicas (que vivem sem oxigênio), e que habitavam a Terra há mais de 4 bilhões de anos, quando não existia ainda a nossa atmosfera. A flora intestinal se relaciona com o sistema imunológico e metabólico, podendo funcionar como uma barreira aos micro-organismos ruins, e ainda interfere na absorção de tóxicos e metais pesados, nos protegendo. Há mais de 5 anos, sabemos que o transplante de flora de pessoas magras pode provocar o emagrecimento de indivíduos com obesidade, ou seja , mudando a flora intestinal podemos mudar o metabolismo corporal. Pesquisas na Universidade de Chicago descobriram que o aumento de bactérias no intestino em ratos (especificamente com Bifidobacterium) igualou-se aos resultados da imunoterapia (quando usamos o sistema imunológico para atacar um tumor) em retardar o crescimento de células de tumorais (melanoma). Sabemos ainda que todo paciente
DR. MARCO AURÉLIO S. RIBEIRO
Alcoól
Antibióticos
com câncer, seja pela doença, ou pela quimioterapia desenvolve uma disbiose intestinal (desequilíbrio com constante supercrescimento da flora intestinal), capaz de agravar intensamente a saúde do paciente, interferindo em sua sobrevida e na remissão do câncer. Precisamos de uma flora saudável e amigável, isto é incontestável, mas, como criar uma flora intestinal saudável ? O uso de Prebióticos, (fibras não digeríveis que funcionam como alimento para as bactérias intestinais benéficas), pode modificar este ambiente, tornando-o mais apropriado ao desenvolvimento dos Probióticos, (micro-organismos vivos, como os lactobacilos e as bifidobactérias ), capazes de uma interação positiva com o sistema imunológico. Os estudos das diferentes famílias de micro-organismos existentes devem ser adequadas aos efeitos desejados para o paciente. Nosso maior alerta é para o uso dos antibióticos, imunossupressores, anti-inflamatórios, que podem destruir o delicado equilíbrio de nossa microbiótica intestinal, sendo decisivo para o sistema imunológico e definindo a expressão ou a supressão de genes que determinam alterações no DNA, abrindo caminho para as patologias degenerativas.
- CRM/MT 1347
CLÍNICO GERAL
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Cigarro
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Cirurgia Plástica Procedimentos: Mama (redução e prótese) Abdome Lipoaspiração Face Nariz Pálpebras Orelhas em Abano Pintas Verrugas Preenchimentos faciais prótese de glúteo
Cirurgião Plástico - CRM/MT 3129 | RQE: 401
Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Medicina Estética pelo Colégio Brasileiro de Medicina Estética Cirurgião geral especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Geral
65 2128-8042 |
99271-7017 | hospital Otorrino: Rua Gago Coutinho, 321 Bairro Araés - Cuiabá/MT
Humanização do Parto PROTAGONISMO DA MULHER O Brasil é o campeão de cesarianas no mundo, chegando à taxa de 84% dos partos na saúde suplementar, uma porcentagem bem acima da média mundial, que é de 18%. Esses altos índices expõem mulheres e bebês a mais riscos (um aumento de 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido e triplica o risco de morte da mãe). De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a cesariana só deve ser utilizada quando o parto normal representa um risco para a mãe ou para o bebê. Há alguns anos, devido à forma inadequada de assistência obstétrica, só existia a opção de um parto normal com muito sofrimento ou o parto cesárea. Nesse contexto, a cesariana se tornou atrativa para as mulheres brasileiras, que passaram a pensar que essa fosse a melhor forma de ter seus bebês. Com a atualização das condutas obstétricas, surge, mundialmente, uma busca pela humanização do nascimento, adotando protocolos de condutas e práticas que aumentaram o conforto e a segurança dos partos normais, e estão transformando esse tipo de parto em uma vivência desejada pelas mulheres. Parto humanizado não é um tipo de parto diferente, e sim uma nova forma de conduzir o processo do parto normal, baseado nas melhores evidências científicas atuais, restituindo o protagonismo da mulher e respeitando suas decisões. O parto é um acontecimento natural e fisiológico e as mulheres precisam ter acesso à informação para que façam suas escolhas pautadas nos seus desejos e na segurança mãe-filho. Existem alguns pilares da humanização que caracterizam essa forma de assistência. O parto deve sofrer o mínimo de intervenções possíveis, e estas, somente devem ser realizadas quando
necessárias para garantir o sucesso do parto, o conforto da mulher ou a segurança mãe-bebê. Esse tipo de parto respeita a hora do bebê nascer e a capacidade da mulher parir. O profissional responsável pelo atendimento é um guia do processo; compreende que o parto é um evento fisiológico e natural e está ali somente para intervir quando houver intercorrências. A utilização de técnicas para o alívio da dor, como massagens, banho quente e apoio psicológico também fazem parte desses pilares. Quando técnicas não farmacológicas forem insuficientes, a mulher deve ter acesso à analgesia de parto, que alivia muito a dor física. O estímulo a posições verticais, a presença do acompanhante, o clampeamento tardio do cordão umbilical, o contato pele a pele entre mãe e bebê e a amamentação na primeira hora de vida são outros pilares que tornam o nascimento prazeroso e melhoram os resultados perinatais. A mulher que escolhe pelo parto cesárea, também, deve ter seu desejo res-
peitado e vários pilares da humanização podem ser utilizados. Não deve existir o radicalismo extremo. Entretanto, essa decisão deve ser tomada após todo o esclarecimento sobre os riscos da cirurgia, tanto durante o procedimento cirúrgico, como em relação às complicações tardias. Além disso, é necessário esclarecer mitos e tabus em relação ao parto normal e a decisão pela cesárea nunca deve ser baseada pelo medo da dor, pois existem métodos disponíveis para aliviá-la e é uma ilusão pensar que a cesariana é um parto indolor. Pelo contrário, a dor no pós-operatório pode até prejudicar o sucesso da amamentação. Para se cercar de toda segurança e minimizar os riscos do parto, o pré-natal bem feito é essencial. A mulher precisa de um bom acompanhamento da gestação, para garantir o bem-estar fetal, além de prepará-la com dieta adequada, atividades físicas e, sempre que possível, preparo da musculatura perineal por meio de fisioterapia específica.
DRA. CAROLINE COSTA SOARES PACCOLA CRM/MT 5853 - RQE 2728 GINECOLOGISTA E OBSTETRA
DRA. ALESSANDRA SILVA BARBOZA ALVES CRM/MT 5740 - RQE 2686 GINECOLOGIA, OBSTETRÍCIA E SEXUALIDADE
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Parto Humanizado:
A visão do Pediatra Na era da tecnologia, falar sobre parto humanizado pode parecer um retrocesso, mas estamos diante de uma nova vertente de parto que visa oferecer à mãe e bebê a forma respeitosa e minimamente invasiva de nascer. Para o pediatra, uma assistência ao recém-nascido na sala de parto humanizado o trabalho é garantir ao bebê o máximo contato com sua mãe, realizar procedimentos somente estritamente necessários e garantir a melhor transição da vida intra para extrauterina. Os critérios de avaliação do recém-nascido são guiados pelo Manual de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria e os procedimentos de reanimação e oxigenação também o seguem, portanto, se um bebê necessita de ajuda para respirar, o fazemos conforme esses protocolos. Então, o que muda? Vamos colocar em tópicos o que há de diferente: 1) Aspirar Vias Aéreas: Não se realiza aspiração de boca e nariz, se não houver obstrução destas. Mesmo em caso de presença de mecônio, se o bebê estiver respirando ou chorando, não há necessidade desse procedimento. Pois, a realização desnecessária pode desencadear reflexo vagal e até levar à bradicardia (diminuição brusca da frequência cardíaca); 2) Clampeamento Tardio do Cordão: Desde 2010, o Comitê Internacional de Reanimação (ILCOR) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendam que todo bebê que após o nascimento não necessita de ventilação com pressão positiva deve aguardar pelo menos um minuto para o clampeamento do cordão. Os benefícios variam, desde o aumento de reserva de ferro, até a melhora na adaptação cardiopulmonar. Vários estudos estão sendo realizados, mas já se concluiu que a cada minuto que se espera para clampear o cordão, melhora
o débito cardíaco e volume sistólico, graças a um aumento de 40% do volume sanguíneo circulante. O fato de ainda estar recebendo sangue oxigenado pelo cordão, permite ao bebê mais tranquilidade na adaptação da respiração, assim os pulmões têm mais segurança para “aprender a respirar”. Outra vantagem está no aumento dos níveis de hemoglobina, estoque adicional de ferro e menos anemia na primeira infância. Ou seja, um bebê que tem o clampeamento tardio de cordão mantém sua reserva de ferro entre 9-12 meses. Muitos neonatologistas defendem que prolongar a espera para clampeamento do cordão traz riscos aumentados de icterícia. Realmente, os estudos apontam que estes bebês fazem mais icterícia que os bebês com clampeamento precoce, porém não há aumento do risco de exsanguineotranfusão. 3) Vitamina K (Kanakion®): O uso da vitamina K visa prevenir uma doença extremamente agressiva e, muitas vezes, letal, apesar de rara. A doença hemorrágica do recém-nascido é caracterizada por sangramento agudo que pode sair através de coto umbilical, nariz, boca, vias urinárias na forma aguda, aparecendo nos primeiros dias. Na forma tardia, pode aparecer entre a 2ª e 12ª semana de vida e manifesta-se com hemorragia intracraniana, consequentemente com altas taxas de mortalidade e graves sequelas neurológicas. Alguns países usam a vitamina de forma oral, mas muito se discute sobre a dose ideal e, na maioria das vezes, depende de doses administradas pelos pais, que podem não fazer de forma correta. Por isso, a recomendação ainda é por via intramuscular. O que fazemos no parto humanizado é administrá-la com o bebê em contato com o seio materno, de preferência sugando leite materno, pois isso permite minimizar a dor. 4) Nitrato de Prata: Esse é um colírio utilizado há muitos anos com o intuito de prevenir a conjuntivite gonocócica. Não tem efeito sobre a bactéria Clamídia, pode desencadear uma conjuntivite química em 40% dos casos e algumas pessoas acreditam
que dificulta a visão da criança em um momento tão especial como seu nascimento. Com a realização de Pré-natal bem feito, em uniões monogâmicas e acompanhamento do bebê após o nascimento, não se justifica a utilização do mesmo, podendo tratar a conjuntivite gonocócica, se houver, pois as chances de ocorrência estão entre 1%. 5) Aleitamento Materno Precoce: Devemos tentar colocar o bebê para ter contato com o seio da mãe e estimulá-lo a sugar o mais precoce possível, até antes do clampeamento do cordão. Porém, não necessariamente precisa sugar, pois alguns bebês ainda sentem-se saciados com o líquido amniótico que deglutem dentro do útero. Ele é rico em glicose e permite uma reserva de 6-12 horas para manutenção dos níveis de glicemia. Portanto, o papel do pediatra na sala de parto é oferecer todo o suporte ao bebê para que seu nascimento aconteça de forma tranquila e segura, de forma minimamente invasiva. Lembre-se que não importa a via de parto que seu bebê nasça, seja por via vaginal ou por cesárea, o nascimento é um momento único na vida, tanto da mãe quanto do bebê. Por isso, curta e aproveite o nascimento do seu filho, porque ninguém nasce duas vezes.
Bibliografia: Katheria AC, et al. Measuring cardiac changes using electrical impedance during delayed cord clamping: a feasibility trial. Matern Health Neonatol Perinatol. Maio 2015;1:15. doi: 10.1186/s40748-015-0016-3. eCollection 2015. PMID:27057332 Ersdal HL, et al. Timing of cord clamping in relation to start of breathing or ventilation among depressed neonates-an observational study. BJOG. Junho 2016;123(8):1370-7. doi: 10.1111/14710528.13778. Epub 2015 Dec 24. PMID:26701211 Sankar MJ, et al. Vitamin K prophylaxis for prevention of vitamin K deficiency bleeding: a systematic review. J Perinatol. Maio 2016; 36 Suppl 1:S29-35. doi: 10.1038/jp.2016.30. PMID: 27109090 Tribolet S, et al. Gonococcal ophthalmia neonatorum: Clinical illustration, prevention, and future prospects. Arch Pediatr. Março 2016;23(3):297-300. doi: 10.1016/j.arcped.2015.12.009. Epub 2016 Feb 2. French. PMID:26850150
DRA. HELENIZA TICIANEL PACCOLA DAMICO
CRM/MT 6241
PEDIATRIA - RQE 2320
• Graduada pela Faculdade de Medicina de Catanduva – FAMECA no ano de 2003; • Residência Médica na FARMERP (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto-SP) no Hospital de Base de São José do Rio Preto-SP 2004-2006; • TEP 2006 (Título de Especialista em Pediatria). • Sócia Proprietária e Responsável Técnica da Vaccine Care Cuiabá
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Uma das maiores redes de clínicas de vacinas do Brasil aqui em Cuiabá.
Para cuidar de você e sua família com toda atenção, segurança e carinho .
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VACCINE CARE TOP OF BUSINESS Prêmio concedido a Vaccine Care pelo excelente empenho e crescimento.
Avenida José Monteiro de Figueiredo, 500 Shopping Goiabeiras - Alameda de Serviços Loja 38 AS Área 33 - 2º Subsolo Duque de Caxias I - Cuiabá - MT e-mail: cuiaba@vaccinecare.com.br
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Clínica de Vacina Especializada
Responsável Técnico: Dra. Heleniza Ticianel Paccola Damico CRM-6241-MT
Eleita a Melhor Brinquedoteca do Brasil ENAI 2016
A MICROFISIOTERAPIA E A LEITURA BIOLÓGICA NAS CEFALEIAS E ENXAQUECAS
A cura vem de dentro
A Microfisioterapia e a Leitura Biológica se mostram muito eficazes nos tratamentos das cefaleias e enxaquecas, pois busca a causa real de tais sintomas e estimula a autocorrigir-se por meio de sua força de cura, que é inerente ao corpo humano.
Equilíbrio entre corpo e mente. As dores são um dos sintomas mais comuns na medicina, sendo uma das queixas mais frequentes nas consultas a clínicos, pediatras, neurologistas e fisioterapeutas. A cefaleia é um sintoma universal no ser humano. As cefaleias podem ser divididas em primárias e secundárias: As primárias são as mais comuns. Entre elas estão as enxaquecas, cefaleia de tensão, cefaleia em salvas. Outras formas menos comuns: cefaleia do esforço, cefaleia da tosse, cefaleia por estímulo frio. As cefaleias secundárias são aquelas causadas por alguma outra doença, tal como tumores cerebrais, traumatismo craniano, meningites, acidente vascular cerebral (derrame), hidrocefalia, herpes-zoster, aneurismas. Analgésicos comuns, anti-inflamatórios, dipirona, entre outros medicamentos, são receitados. Ainda existem pacientes que tomam remédios preventivamente, quando apresentam dores com frequência alta ou com crises de forte intensidade e que não respondem satisfatoriamente à medicação sintomática. Sabemos, portanto, que a cefaleia é um sintoma e isto quer dizer que nosso corpo está nos dando um sinal de que algo não vai bem em nosso corpo. Ao medicarmos, apenas mascaramos algumas doenças e isto pode ter consequências graves. A Microfisioterapia e a Leitura Biológica se mostram muito eficazes nos tratamentos das cefaleias e enxaquecas, pois buscam a causa real de tais
DR. IGOR VILELA JUNQUEIRA -
sintomas e estimula a auto-corrigir-se através de sua força de cura, que é inerente ao corpo humano. Ainda, durante a sessão de Microfisioterapia, é possível datar acontecimentos que possam ter ligações com tais sintomas e, dependendo da região onde estão as cefaleias ou enxaquecas, estar conectado com algum tipo de impotência associada a certas desvalorizações, como exemplo na região frontal está ligado a parte intelectual e racional que por diversas vezes essa associação com o fato e conflito vivido pode se resolver e ajudar pacientes que há anos fazem uso de medicamentos sem sucesso nos resultados. Concluímos que a Microfisioterapia e a Leitura Biológica atuam de forma complementar as técnicas convencionais e apresentam grandes melhoras destes sintomas, como também atuam em outros tipos de patologias e doenças, como: • Dores Musculares e Articulares; • Fibromialgia; • Ansiedade; • Medo e Fobias; • Depressão; • Alergias; • Cefaleias e Enxaquecas; • Distúrbios do Sono e Alimentares; • Alterações Hormonais; • Asma, Bronquite, Sinusite e Rinites; • Déficit de Atenção e Hiperatividade; • Traumas Físicos e Emocionais.
FISIOTERAPEUTA - CREFITO-9 104785-F
• Graduado pela Unic; • Formação Internacional em Microfisioterapia; • Formação Internacional em Leitura Biológica; • Formação Internacional no curso Memorias Ciclos de uma Vida; • Formação Internacional em Posturoterapia Neurosensorial.
65 98427-6001 | Rua Baltazar Navarro, 230 - Bairro Bandeirantes. Clínica Reabilita: Rua Juscelino Kubistchek, 757 - Bairro Castelândia 66 3498-2563 - Primavera do Leste/MT.
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É esporão, Doutor? O aumento de queixas de dores nos pés tem crescido proporcionalmente ao aumento do número de corredores. Uma das mais comuns são as dores no calcanhar que fazem os pacientes chegarem ao consultório perguntando “É esporão, Doutor?” Atualmente vemos muitas pessoas correndo pelas ruas e parques da nossa cidade. É um hábito muito recomendado por trazer inúmeros benefícios à saúde. Com o crescimento do número de praticantes dessa atividade (corrida), o aumento de queixas de dores nos pés também tem crescido proporcionalmente. Uma das mais comuns são as dores no calcanhar que fazem os pacientes chegarem ao consultório perguntando “É esporão, Doutor?” São as dores próximas à inserção do tendão calcâneo ou popular tendão de Aquiles. Nessa região, temos algumas estruturas que podem inflamar ou sofrer outras alterações e serem causas de dor. São elas: as bursas retrocalcaneana (superficial e profunda), o tendão calcâneo e o osso calcâneo. As bursas, tanto a superficial quanto a profunda, podem inflamar (bursite, sim existe bursite no pé!) e provocar um aumento de volume no calcanhar, dores, dificuldade para calçar sapatos e fazer atividades físicas. O tendão pode sofrer degeneração na sua inserção no calcanhar, já o osso do calcâneo pode sofrer fratura por estresse. Para fazer o diagnóstico diferencial de todos esses problemas, o profissional mais indicado é o ortopedista
especialista em patologias do pé e tornozelo. Por meio das suas queixas, do exame físico e com ajuda de exames complementares, podemos indicar o tratamento mais adequado para você. Mas para que você não precise chegar ao ponto de procurar um especialista e nem parar com suas corridas, o melhor remédio é a prevenção. Então, seguem algumas dicas para evitar esses problemas: • Fazer alongamentos diariamente para os membros inferiores; • Usar calçados confortáveis e evitar sapatos duros e mal adaptados no calcanhar; • Não usar sapatos desgastados; • Preferir sapatos com pequeno salto para elevação do retro pé, em detrimento de rasteirinhas e chinelos; • Observar a intensidade do seu treino: aumento de volume ou de intensidade de treinos em um curto período de tempo, pode provocar lesões; • Variar o piso de treino, não correr exclusivamente em pisos duros; • Fazer fortalecimento muscular para os membros inferiores e fazer o gesto desportivo correto; • Procurar um especialista assim que aparecerem os sintomas para não deixar agravar os problemas e se transformar em um problema crônico.
DR. RENATO EVANGELISTA PREZOTTO - CRM/MT 4796 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 1487 | TEOT 9078
• Formado em Medicina na Faculdade de Medicina de Marilia (FAMEMA); • Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia na Faculdade de Medicina de Marilia (FAMEMA); • Título de Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela SBOT e MEC; • Especialização em Medicina e Cirurgia de Pé e Tornozelo no HC/FMUSP; • Membro da Sociedade Brasileira de Medicina e Cirurgia de Pé e Tornozelo ( ABTPe); • Membro da Sociedade Americana de Ortopedia do Pé e Tornozelo ( AOFAS).
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Cirurgia Minimamente Invasiva em Cálculos Renais Os cálculos renais são bastante comuns, afetando cerca de 12% da populacão no Brasil. É uma patologia associada a condições de bastante morbidade como dor importante, infecções urinárias e lesão renal, sendo que até 25% dos pacientes portadores de litíase necessitam de cirurgia para a retirada dos mesmos. O Urologista é o especialista habilitado para a realização deste tipo de cirurgia e, atualmente, a especialidade tem se beneficiado muito com o surgimento de novas tecnologias para oferecer procedimentos cada vez menos invasivos para o tratamento dos cálculos renais. Entre os benefícios das técnicas minimamente invasivas estão menor dor no pós-operatório, retorno precoce as atividades, menor risco de complicações e resultado estético superior, de forma que, atualmente, as cirurgias “abertas’’ para tratamento de cálculos urinários estão completamente obsoletas. Uma das grandes inovações recentes foi o uso do LASER como fonte de energia para fragmentação dos cálculos, onde por meio de um procedimento sem cortes (via endoscópica) podemos fazer a pulverização de cálculos de bexiga, ureterais e renais com um
resultado excelente agregando todos os benefícios das técnicas minimamente invasivas. Mesmo nos cálculos renais complexos (coraliformes), de grandes dimensões, que cursam com grande morbidade ao paciente, hoje, conseguimos oferecer tratamentos menos invasivos, sendo a Nefrolitotomia Percutânea a melhor indicação para este tipo de condição. Nela, atráves de uma pequena incisão na região dorsal (2cm), conseguimos fazer a extração destes cálculos via endoscópica com excelente resultados. Para prevenção da formação de pedras nos rins, é sempre importante manter uma ingesta hídrica adequada (>2L água por dia), alimentação com pouco sal, prática de exercícios físicos e bons hábitos alimentares. Sempre que houver suspeita do surgimento de cálculos (Dor Lombar, Infecções Urinárias), procurar um Urologista para confirmação e discussão da melhor conduta individualizada para cada paciente.
DR. THIAGO RACHID JAUDY
- CRM/MT 6049
UROLOGIA - RQE 3718 CIRURGIA GERAL - RQE 2948
• Cirurgião Geral pelo Hospital Geral Universitário HGU-MT; • Urologista pela Universidade Federal de Mato Grosso HUJM-UFMT; • Fellowship em Cirurgia Laparoscópica e Robótica pela University of Califórnia UCI-USA.
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Ataque Cardíaco COMO AGIR NESSA EMERGÊNCIA
As doenças do coração são as que mais matam pessoas no mundo, sendo que o Infarto do Miocárdio é a principal causa destas mortes, por isso, reconhecer um ataque cardíaco pode fazer a diferença entre a vida e a morte.
A apresentação mais característica de um ataque cardíaco é uma dor no peito de forte intensidade, com uma sensação de morte iminente, dor essa que pode irradiar-se para o braço esquerdo ou para o pescoço, podendo ser acompanhado de náuseas ou vômitos e sudorese fria. Mas, nem sempre se apresenta com estes sintomas típicos, as vezes pode ser uma dor no estômago (dor epigástrica) que pode se confundir com dor da gastrite ou da úlcera gástrica, também pode se apresentar com uma falta de ar intensa com sensação de afogamento (edema pulmonar pela falência cardíaca) e, às vezes, uma sensação de tontura importante ou até um desmaio. A sudorese fria intensa geralmente acompanha os quadros mais graves e queda da pressão arterial indicam que a situação é de extrema gravidade e necessário atendimento médico na urgência. Em torno de 30% das vezes, o Infarto do Miocárdio pode acontecer sem nenhum sintoma, a pessoa não identifica os sintomas do infarto, ocorre principalmente em diabéticos, idosos e mulheres; só descobrirão que tiveram um Infarto tempos depois em consulta de rotina, quando fazem um eletrocardiograma que revela uma cicatriz do Infarto ocorrido. Pode acontecer um quadro de apresentação fatal em minutos, que é chamada de Morte Súbita. São aqueles que apresentam algum mal-estar, às vezes, dor no peito ou falta de ar e evoluem em seguida para a morte. Uma porcentagem alta dos Infartos evoluem para morte instantânea e, isso, acontece por Arritmias Malignas, chamada de Fibrilação Ventricular e Taquicardia Ventricular, que são desencadeadas pela falta de circulação no músculo cardíaco (isquemia miocárdica). Diante deste quadro, temos muito pouco a fazer, a não ser chamar o SAMU e iniciar massagem cardíaca e respiração boca a boca até a chegada do socorro, com pouquíssimas chances de sucesso. Diante de uma Dor no Peito Forte e Prolongada, devemos procurar com urgência um Pronto Atendimento para fazer uma avaliação médica. Deve passar por uma triagem com uma enfermeira que iniciará um Protocolo de Dor Torácica, deve ser feito eletrocardiograma em no máximo 10 minutos e avaliado pelo plantonista para análise do quadro. Dependendo da gravidade do quadro, poderá ficar em observação até resultados de exames complementares com dosagem de enzimas cardíacas (troponina, mioglobina e CKMB) , ou ser encaminhado para uma Unidade Coronariana (UTI cardíaca) , ou em caso de Infarto Agudo do Miocárdio confirmado pelo Eletrocardiograma deverá ser encaminhado para um Cateterismo Cardíaco de Urgência para a realização de um procedimento de abertura da artéria que está obstruída por um coágulo (Angioplastia primária com um implante de um stent coronariano). O tempo é o nosso maior inimigo, por isso devemos ser rápidos em todas as etapas, quando mais o tempo passar, mais músculo miocárdico (cardíaco) será perdido e maior será a gravidade do Infarto. Quando estiver diante de um destes quadros relatados acima, o uso de AAS infantil 100 mg (aspirina) na dose de 300 mg, feitos na hora, pode ser um tratamento inicial poderoso, que poderá até desobstruir artéria infartada . No Hospital São Mateus, temos o Serviço de Pronto Atendimento onde fazemos o Protocolo de Dor Torácica e temos uma Unidade Coronariana de retaguarda e, também, um laboratório de Hemodinâmica (Cinecor) para realização de Cateterismo Cardíaco na Urgência e avaliação por Cardiologistas Clínicos e Ecocardiografistas(equipe da Cecord).
DR. SANDRO ANDREY NOGUEIRA FRANCO - CRM/MT 2690 CARDIOLOGISTA / MEDICINA INTENSIVA - RQE 1424 / 1423
• Cardiologista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia-SBC • Intensivista da Associação de Medicina Intensiva – AMIB • Coordenador da UTI do Hospital São Mateus.
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Câncer. Podemos prevenir? O câncer é uma das patologias que mais crescem no mundo, ao lado das doenças cardiovasculares. Os gastos com tratamento aumentam anualmente, e estratégias para reduzir e enfrentar a doença são importantes, como a prevenção. Podemos prevenir o Câncer? Hoje, com os inúmeros avanços da ciência, sabemos que o CÂNCER não é uma única coisa! Cada tipo de câncer tem características únicas e adquirem mutações ao longo do tempo, trazendo dificuldades, tanto ao tratamento, quanto à prevenção de doenças. A modernidade e industrialização, mudaram nossos hábitos. O sedentarismo; o acesso a uma quantidade maior de alimentos e calorias; a alimentos industrializados com inúmeros conservantes, corantes e farinhas; a produtos com gorduras saturadas em excesso, tudo isto levando a uma maior incidência de doenças cardiovasculares e cânceres. Temos medidas preventivas primárias, que são as mudanças dos hábitos de vida, buscando eliminar a causa, e as medidas preventivas secundárias, que são a detecção precoce, com exames específicos recomendadas pelas sociedades de oncologia. Dentre os hábitos de vida, a redução à exposição ao sol em determinados horários e atividade física regular reduzem a incidência de câncer. Uma medida simples é interromper o hábito de fumar. Ao fumar, são liberadas no ambiente mais de 4700 substâncias tóxicas e cancerígenas. Tanto o cigarro com filtro, quanto o glamour atual do uso do charuto são maléficos. O hábito de fumar aumenta a incidência do câncer de pulmão , cavidade oral, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo do útero e leucemias. Este aumento chega a ser até 20 vezes no caso do câncer de pulmão. O fumante passivo (companheira do fumante, colega de trabalho) também está exposto ao risco, com aumento da incidência de câncer.
A obesidade está relacionada a vários tumores como cânceres de mama, endométrio, ovário, esôfago, pâncreas, cólon, reto, vesícula biliar, fígado e rim. Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), a alimentação e a nutrição inadequadas são classificadas como a segunda causa de câncer que poderia ser prevenida, atrás apenas do tabagismo. As carnes processadas (salsicha, linguiça, presunto, bacon) foram colocados na lista como causadores de câncer. Ingerir, fibras como frutas, verduras, grãos e sementes são medida preventivas que devem ser adotadas, reduzindo a incidência de tumores intestinais. Alimentos com muito sal devem ser evitados (associado ao desenvolvimento do câncer de estômago). Preparar alimentos em altas temperaturas como fritar, grelhar
ou preparar na brasa pode liberar substâncias tóxicas e cancerígenas aumentando o risco de câncer de estômago e colorretal. O consumo excessivo do álcool deve ser evitado, pois aumenta a incidência de vários tumores. Os hábitos sexuais podem aumentar a exposição a vírus carcinogênicos sexualmente transmissíveis como papilomavírus humano- HPV ( relacionado câncer de colo do útero); HTLV-I (relacionado a linfoma/ leucemia); vírus da Hepatite B ( relacionado a câncer de fígado) e HIV que pode desencadear o desenvolvimento de vários cânceres. Medidas preventivas devem ser adotadas, como o uso de proteção e vacinas como para o HPV, adotado pelo Ministério da Saúde no programa de vacinação desde 2014 e indicado para meninas entre 9 e 13 anos.
Medidas e exames reconhecidos como preventivos na mulher:
Medidas e exames reconhecidas como preventivos no homem:
1. Mamografia- para mulheres acima de 50 anos e com idade menor em pacientes com familiares de primeiro grau com história de câncer de mama;
5. Proteção a exposição ao sol entre 10 e 16h.
1. Dosagem no sangue do PSA e o toque retal anual : existem controvérsias entre as diversas sociedades médicas no Brasil e no mundo, a respeito das recomendações para rastreamento do câncer de próstata. De modo geral, se recomenda as avaliações a partir dos 50-55 anos; 2. Pessoas com histórico familiar de câncer de próstata numa idade menor que 65 anos e raça negra, devem iniciar o rastreamento entre 45-50 anos de idade; 3. Colonoscopia- indicado realizar o primeiro exame aos 50 anos e se negativo, repetir a cada 5 anos; 4. Proteção a exposição ao sol entre 10 e 16h; 5. Vacinação HPV ( fora do âmbito de saúde pública).
Todas as outras medidas tentadas se mostraram até o momento ineficazes para a prevenção do CÂNCER. Assim, me perguntam frequentemente sobre realização de tomografias periódicas, do PET-CT, de exames de sangue chamados marcadores tumorais como preventivo, de exame de hemograma para prevenir leucemias: NENHUM DESTES ESTÁ INDICADO COMO PREVENTIVO. Estes são utilizados para
o diagnóstico específico de uma doença. Assim, as medidas que melhoram a qualidade de vida da população como não fumar, a realização de atividade física regular, hábitos alimentares mais saudáveis, redução da exposição ao sol e os exames preventivos descritos vão impactar positivamente e salvar milhares de pessoas. Tudo na nossa vida depende do equilíbrio das coisas.
2. Exame ginecológico- preventivo (Papanicolau) exame simples, pode prevenir o câncer de colo uterino. Infelizmente ainda hoje este tumor é diagnosticado em fases avançadas da doença, principalmente em serviços públicos; 3. Vacinação HPV entre 9 e 13 anos; 4. Colonoscopia- indicado realizar o primeiro exame aos 50 anos e se negativo, repetir a cada 5 anos;
DR. ANDRÉ HENRIQUE CREPALDI
- CRM/MT 3135
CANCEROLOGIA - RQE 1002
• Formado em Medicina na UFRJ • Residência em Hematologia e Oncologia na UFPR • Especialista pela Sociedade Brasileira de Cancerologia • Médico Oncologista Clínico do Santa Rosa Onco • Diretor do Serviço de Onco-Hematologia do Hospital de Câncer de Mato Grosso • Médico do Centro de Hematologia Hemosan
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Aprendendo mais sobre Epilepsia Epilepsia é uma doença neurológica, que atinge mais de 50 milhões de pessoas no mundo, e cerca de 3 milhões de brasileiros, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Caracteriza-se por descargas elétricas anormais e excessivas no cérebro que são recorrentes e geram as crises epilépticas, uma alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral. Podem ser restritas a um local (crises parciais ou focais) ou espalhar-se (crises generalizadas). Em crises de ausência, a pessoa apenas apresenta-se “desligada” por alguns instantes, podendo retomar o que estava fazendo em seguida. Em crises parciais simples, o paciente experimenta sensações estranhas, como distorções de percepção ou movimentos descontrolados de uma parte do corpo. Ele pode sentir um medo repentino, um desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente. Se, além disso, perder a consciência, a crise será chamada de parcial complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Em crises tônico-clônicas, o paciente primeiro perde a consciência e cai, ficando com o corpo rígido; depois, as extremidades do corpo tremem e contraem-se. Existem, ainda, vários outros tipos de crises. Quando elas duram mais de 30 minutos sem que a pessoa recupere a consciência, são perigosas, podendo prejudicar as funções cerebrais. Muitas vezes, a causa é desconhecida, mas pode ter origem em ferimentos sofridos na cabeça, recentemente ou não. Traumas na hora
O que fazer durante uma crise epilética Coloque a pessoa de lado com a cabeça baixa, para que a saliva escorra para fora da boca.
Mantenha-se calmo e acalme quem assiste a crise.
Desaperte a roupa à volta do pescoço.
Coloque qualquer coisa macia debaixo da cabeça, ou ampare esta com a sua mão, impedindo-a de bater no chão ou contra objetos.
Permaneça junto da pessoa até que volte a respirar calmamente e comece a acordar.
Ofereça-se para ajudar no regresso à casa, ou chamar alguém da família.
do parto, abusos de álcool e drogas, tumores, AVC e outras doenças neurológicas também facilitam o aparecimento da epilepsia. Exames como eletroencefalograma (EEG) e neuroimagem são ferramentas que auxiliam no diagnóstico. O histórico clínico do paciente, porém, é muito importante, já que exames normais não excluem a possibilidade de a pessoa ser epiléptica. Se o paciente não se lembra das crises, a pessoa que as presencia torna-se uma testemunha útil na investigação do tipo de epilepsia em questão e, consequentemente, na busca do tratamento adequado. Em geral, se a pessoa passa anos sem ter crises e sem medicação, pode ser considerada curada. O principal, entretanto, é procurar auxílio o quanto antes, a fim de receber o tratamento adequado. Foi-se o tempo
que epilepsia era sinônimo de Gardenal, apesar de tal medicação ainda ser utilizada em certos pacientes. As drogas antiepilépticas são eficazes na maioria dos casos, e os efeitos colaterais têm sido diminuídos. Muitas pessoas que têm epilepsia levam vida normal, inclusive destacando-se na sua carreira profissional. Existe uma dieta especial, hipercalórica, rica em lipídios, que é utilizada geralmente em crianças e deve ser muito bem orientada por um profissional competente. Em determinados casos, a cirurgia é uma alternativa. Recomenda-se não ingerir bebidas alcoólicas, não passar noites em claro, ter uma dieta balanceada, evitar uma vida estressada demais. Fonte: 1) Liga Brasileira de Epilepsia (www.epilepsia.org.br) 2) http://www.neuropediatriacuritiba.com.br
DR. JOSÉ ALEXANDRE B. DE FIGUEIREDO JUNIOR
- CRM-MT 5453
NEUROLOGIA - RQE 2745
• Graduação em Medicina pela Universidade de Cuiabá - MT; • Residência Médica em Neurologia pelo Hospital de Urgências de Goiânia (SUS/GO); • Membro Efetivo da Academia Brasileira de Neurologia; • Médico Neurologista do Hospital Universitário Júlio Muller/Ebsersh; • Médico Neurologista do Hospital Santa Rosa e do Complexo Hospitalar São Matheus.
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Posturoterapia Neurossensorial (PNS) Técnica Francesa renomada internacionalmente, eficaz nas dores crônicas e de alívio imediato, é bem aceita em Cuiabá. Quando falamos de POSTURA devemos pensar não somente na questão estética de um indivíduo, mas sim na harmonia das estruturas do corpo. O não alinhamento dessas estruturas pode provocar sintomas como dores crônicas e agudas, comprometimentos na coluna vertebral e nas articulações e deformidades progressivas. Pensando no bom alinhamento corporal e utilizando estudos teóricos e práticos terapêuticos da Posturologia Clínica, surgiu a POSTUROTERAPIA NEUROSENSORIAL (PNS), técnica criada por Phillipe Villeneuve, eficaz e de alívio imediato para o tratamento da dor. A técnica permite analisar e tratar os problemas patológicos funcionais da postura e do equilíbrio, por intermédio de sutis toques neurossensoriais. Estimulando os centros cerebrais de regulação postural, influencia nas reações de tônus e nos reflexos, o que proporciona um realinhamento das estruturas levando a pessoa a adotar função postural fisiológica. A sessão de PNS tem a duração de uma hora e não há restrições quanto à idade ou condição física. O diferencial do tratamento com PNS é sua comprovada eficácia, em casos de dores crônicas, sendo a melhora percebida desde a primeira sessão. Outro fator
importante é o tempo que o paciente despende para o tratamento, pois o intervalo de uma sessão para outra pode variar de semanas a meses.
A PNS PODE SER INDICADA PARA: • Dores crônicas na coluna ou em outros locais do corpo; • Enxaquecas; • Distúrbios vestibulares (vertigem, labirintite); • Hipercalosidades; • Fibromialgia; • Dores de origem reumáticas; • Dores articulares; • Dores musculares em geral.
Em Cuiabá, assim como no Brasil, a técnica ainda não é muito conhecida para a população e profissionais da área da saúde, pois existem pouquíssimos fisioterapeutas capacitados e habilitados a aplicá-la. A lista dos profissionais aptos a trabalhar com a técnica no Brasil é encontrada no site: www.posturoterapia.com.br.
SUSELI DE FREITAS PINHEIRO - CREFITO- 40.822-F. FISIOTERAPEUTA
• Fisioterapeuta Formada pela Universidade de Cuiabá, Especialista e Mestre pela Universidade Católica Dom Bosco. • Especialidade em Reeducação Postural Global, pelo Instituto PH. E SOUCHARD DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL- RPG- Universite ST MONT. • Formação Internacional e Avançada em Posturoterapia Neurossensorial (PNS) pelas Escolas de Terapia Manual e Postural/Brasil e Connaissance & Évolution – Paris/França • Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade de Cuiabá, nas Disciplinas de Diagnóstico Físico Funcional, e Estágio Supervisionado em Fisioterapia Neurológica. Avenida dos Florais, 877- Arya Florais Mall - sala 206 - 2 andar - Cuiabá – MT 65-98432-8430 | suselipinheiro@uol.com.br
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Tendinite CALCÁRIA A tendinite calcária afeta, normalmente, pacientes entre 30 e 60 anos, e as mulheres são mais, comumente, afetadas do que os homens. O ombro direito é mais acometido do que o ombro esquerdo, entretanto ela pode estar presente nos dois ombros.
Imagem de uma Radiografia com Tendinite calcária
A etiologia ainda não foi esclarecida e sabemos que está associada a distúrbios endócrinos como o hipotireoidismo (o paciente com tendinite calcária apresenta dor no ombro associada à diminuição da sua amplitude de movimento). A evolução da tendinite calcária pode ser dividida em 03 fases: pré-calcificação, calcificada e pós-calcificada.
A tendinite calcária é uma causa comum de dor no ombro e acredita-se em uma melhora espontânea ao longo do tempo na maioria dos casos. É estimado a prevalência em torno de 2,7 a 20% da mesma na população geral.
O diagnóstico é realizado por meio da radiografia, onde se identifica uma imagem de aproximadamente 1,5 a 2cm de calcificação na inserção do tendão. A ressonância magnética pode ser útil para identificar lesões associadas ao manguito rotador. O tratamento não cirúrgico é realizado com anti-inflamatório orais, fisioterapia e injeções com corticoides locais. Esse tratamento leva à diminuição da calcificação em torno de 70% dos pacientes, sendo indicado o tratamento não cirúrgico durante o período de no mínimo 03 meses. A cirurgia é uma opção de tratamento, quando não se obtém sucesso no tratamento clínico. Atualmente, o procedimento de escolha é a artroscopia, por ser um método minimamente invasivo, onde é possível realizar a remoção da calcificação.
DR. MÁRCIO MORAES - CRM/MT 5670 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 2064 - TEOT 10722 • • • • • • • •
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Graduado na Faculdade de Medicina de Jundiaí; Ortopedia e Traumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP - EPM); Especialização de Cirurgia do Ombro e Cotovelo pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP - EPM); Aperfeiçoamento em Cirurgia do Ombro em San Antonio , Texas , EUA; Aperfeiçoamento em Cirurgia do Ombro e Cotovelo na Cleveland Clinic em Cleveland , Ohio, EUA; Título de Especialista de Ortopedia e Traumatologia; Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo; Membro Internacional da Academia Americana dos Cirurgiões Ortopédicos. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 15
Ultracavitação
na queima de gorduras A ultracavitação é um procedimento não invasivo, ou seja, não é necessário o uso de agulhas ou bisturis como nas cirurgias plásticas, seu maior benefício é que ele elimina a gordura localizada rápido é sem sofrimento, sendo possível perder mais de 4 centímetros do tecido adiposo somente na primeira sessão.
Esse tratamento estético consiste em uma tecnologia ultrassônica, na qual é aplicado um gel na região afetada, em seguida o aparelho é depositado em cima da pele com movimentos circulares e repetitivos, a temperatura do seu corpo é elevada no momento da penetração das vibrações com a pele, quebrando toda a gordura localizada de maneira eficaz e sem dor dele. No mesmo instante acontece a desintegração das membranas gordurosas na qual é eliminada de forma natural do organismo.
A celulite é uma inflamação causada pela gordura quando é ‘queimada’ e rejeitada pelo corpo. A duração de cada sessão de 1 hora e meia a duas horas. Benefícios A Ultracavitação elimina a gordura da superfície da pele e também das camadas mais profundas do tecido adiposo, pode ser realizado em todo o tipo de pele e corpo, podendo ser aplicado no abdome, coxas, glúteos, flancos, braços e costas, com resultados permanentes, caso você não volte a engordar por causa da má alimentação. Acaba com a celulite causada pelo excesso de gordura, não é invasivo e não precisa de internação, além de
ser indolor. Deixa a pele mais bonita e aumenta a produção de colágeno, ajuda a modelar o corpo afinando a cintura e oferecendo a silhueta desejada, para quem deseja emagrecer sem sofrimento esse tratamento estético é uma grande opção. SPA do Corpo agora oferece este novo procedimento. Para potencializar os efeitos da Ultracavitação o ideal é combinar esse tratamento com Drenagem Linfática, que eliminará a gordura mais facilmente pelo organismo. Elimine toda a gordura localizada e celulite de um jeito inovador! Agende uma avaliação gratuita!
MARTA FANAIA ESTETICISTA
SPA DO CORPO: 65 3326-2946 | Rua 5, 520 W - Tangará da Serra/MT 96
Diabetes e os Rins Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia, no Brasil, existem cerca de 112.000 pessoas que necessitam de tratamento dialítico para sobreviver. Todos esses pacientes têm o diagnóstico de Insuficiência Renal Crônica no estágio 5, isto é, o estágio mais avançado da doença renal. Cerca de 40% desses pacientes, têm como diagnóstico de base, ou seja, como doença causadora da falha de funcionamento dos rins, o Diabetes. O número crescente de pacientes com diabetes torna esse cenário ainda mais sombrio. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), no ano de 2014, existiam cerca de 422 milhões de diabéticos diagnosticados, número quatro vezes maior que na década de 80. A prevalência mundial aumentou significativamente, passando de 4,7% para 8,5% no ano de 2014. Tais dados preocupam, pois a doença apresenta uma gama grande de complicações incluindo a morte precoce (antes dos 70 anos) dos portadores da doença. Estima-se que cerca de 3,7 milhões de mortes por ano sejam decorrentes do diabetes e de suas complicações. A associação do diabetes com a doença renal foi descrita na década de 50. Desde então, essa associação vem sendo extensamente estudada em todo o mundo, numa tentativa de mi-
nimizar os danos renais causados pela doença. Conforme citado anteriormente, cerca de 40% dos pacientes que iniciam tratamento com hemodiálise ou diálise peritoneal, o fazem devido às consequências do diabetes mal controlado. O diagnóstico da doença renal causada pelo diabetes, chamada Nefropatia diabética, é realizado através da avaliação do exame de urina, em especial, por meio da avaliação da existência de perda de proteínas através dos rins. A dosagem dessas proteínas na urina e sua detecção são sinais de lesão renal que podem surgir nas fases mais precoces da doença. Nessa fase se houver um controle adequado dos fatores de riscos envolvidos no desenvolvimento da doença, pode ocorrer uma reversão do quadro com melhora da nefropatia ou, no mínimo, uma estabilização da doença barrando sua progressão. Os fatores envolvidos no surgimento da lesão renal do diabético são bastante conhecidos. O controle rigoroso da glicemia, o controle do colesterol, cessação do tabagismo e controle da hipertensão arterial são essenciais para prevenção e tratamento dessa patologia. A redução da hemoglobina glicada a níveis menores que 7,2% estiveram relacionados a uma redução em cerca de 40% das lesões renais. Dessa forma, o controle rígido da glicemia é de extrema importância na prevenção da nefropatia diabética.
Em resumo, é extremamente importante que todos os pacientes que tenham diagnóstico de diabetes, seja do tipo 1 ou tipo 2, passe por avaliações periódicas para checar se existem alterações nos exames sugestivas de lesão renal. Como foi citado anteriormente, a presença de proteína no exame de urina, ainda que em pequenas quantidades, já é o necessário para que possamos estabelecer o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado. Na presença dessas alterações, o nefrologista sempre deve ser consultado para que, em conjunto com a equipe de endocrinologia, possa atuar reduzindo o risco de evolução da nefropatia diabética para os estágios finais da doença renal crônica.
DR. LUIZ GUILHERME BASTER DE FIGUEIREDO - CRM/MT 5552 NEFROLOGIA - RQE: 2022
• Formado em Medicina pela Universidade Gama Filho; • Especialização em Nefrologia pelo Hospital Federal de Bonsucesso; • Título de Especialista em Nefrologia pela Sociedade Brasileira de Nefrologia; • Membro da Sociedade Brasileira de Nefrologia.
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Dr. Luiz Gonzaga de Figueiredo Filho
Dr. Luiz Guilherme Baster de Figueiredo CRM/MT 5552 | Nefrologia RQE: 2022 • Formado em Medicina pela Universidade Gama Filho; • Especialização em Nefrologia pelo Hospital Federal de Bonsucesso; • Título de Especialista em Nefrologia pela Sociedade Brasileira de Nefrologia; • Membro da Sociedade Brasileira de Nefrologia.
Responsável Técnico: Dr. Luiz Guilherme Baster Figueiredo CRM/MT 5552 | RQE 2022
CRM/MT 6180 | Nefrologia RQE: 3211 • Formado em Medicina pela Universidade de Cuiabá; • Residência em Clínica Médica pelo Hospital Geral Universitário; • Residência Médica em Nefrologia pelo Hospital de Base de São José do Rio Preto; • Título de Especialista pelo Sociedade Brasileira de Nefrologia; • Membro da Sociedade Brasileira de Nefrologia.
65 3023-2003 / 3025-7047
Rua Tenente Thogo da Silva Pereira, 266 Centro - Cuiabá/MT
66 3532-2297
Av. Flamboyant, 2128 - Jd. Paraíso Sinop/MT
Ritidoplastia A imagem pessoal vem exercendo papel cada vez mais marcante em nossa sociedade. Os traços de envelhecimento comprometem a aparência e, juntamente com a valorização da juventude, implicam demanda pelos procedimentos que atenuam a aparência envelhecida.
O contorno facial pode apresentar deformidades estéticas e funcionais derivadas de causas genéticas ou adquiridas por causa do envelhecimento, devido à flacidez cutânea, exposição aos raios solares, obesidade, tabagismo, dentre outras. Essas alterações no contorno facial, além das deformidades estéticas, podem produzir profundas alterações psicológicas nas pessoas. Com o passar do tempo, a pele vai perdendo elasticidade, levando à queda das estruturas da face que se manifestam pelo aparecimento de rugas (“pés de galinha”), sulcos (“bigode chinês”), excesso de pele nas pálpebras, queda das sobrancelhas, dentre outros. O processo de envelhecimento cutâneo pode ser atenuado pelos cuidados com a pele, seja pelo uso de cremes, peeling químicos, dermoabrasão ou outros, porém, é por meio da ritidoplastia, também conhecido como ritidectomia ou facelift que se obtém os melhores resultados visando o rejuvenescimento facial. Resumidamente, a cirurgia consiste na incisão da pele de maneira que a cicatriz possa ficar oculta (camuflada pelos cabelos), em seguida promove o descolamento da pele
facial com a retirada do excesso cutâneo. A pele remanescente é, então, “esticada” e suturada conferindo um resultado final de face rejuvenescida (ver figura). É importante orientar as pacientes candidatas ao procedimento, que não existe uma idade definida para a cirurgia e que a decisão de se operar ou não é pessoal, evitando ser influenciadas por terceiros, tanto motivando-a como amedrontando-a sobre a cirurgia. Cabe somente ao Cirurgião Plástico julgar os anseios dos pacientes, indicando ou contraindicando o procedimento. Orientar sobre suas expectativas, sobre as limitações do procedimento além das possíveis complicações que possam surgir. Informar ao paciente que a cirurgia não resgatará sua juventude, não fará a pessoa voltar no tempo (é comum ouvir nos consultórios a pessoa dizer que quer voltar a ter 20 anos, voltar a ser jovem). O paciente deve ter em mente que o procedimento visa somente a sua satisfação pessoal, que os anos vividos jamais voltarão, que “envelhecer é uma glória reservada a poucos” e que “muitas rugas podem recordar momentos de alegria e não tiram a dignidade do rosto” (Ivo Pitanguy).
DR. ISMAEL C. WISNIESKI
CRM/MT 3985
CIRURGIA GERAL - RQE 2480 | CIRURGIA PLÁSTICA - RQE 2481
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Graduação em Medicina pela UFMT; Residência Médica de Cirurgia Geral no Hospital de Urgência de Goiânia - HUGO; Residência Médica de Cirurgia Plástica pelo Instituto Dr. José Frota - IJF em Fortaleza/CE; Médico Cirurgião Plástico do Pronto Socorro Municipal de Cuiabá no Centro de Tratamento de Queimaduras - CTQ. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 15
Laser de CO2 fracionado por uma pele muito mais bonita Descubra os benefícios do Laser de Co2 fracionado: Boa indicação do Laser de CO2 fracionado: • Pessoa que deseja uniformizar a tonalidade da pele; • Retirar manchas escuras e vermelhas; • Apresenta rugas e flacidez da pele.
• O tratamento é capaz de reduzir rugas e linhas finas, suaviza rugas profundas, melhora flacidez da pele, inclusive das pálpebras, clareia manchas, suaviza cicatrizes de acne, estimula colágeno, deixa a pele mais firme. Ajuda a fechar os poros e deixa a pele mais viçosa, suaviza estrias e também cicatrizes cirúrgicas e pós queimadura; • A intensidade do Laser é graduado pela dermatologista e vai de leve a intenso dependendo da profundidade que a médica pretende atingir. Dia da sessão: a pele é limpa, aplica-se um creme anestésico e em seguida, aplicação do laser, no final da sessão, a pele fica vermelha como se tivesse tomado muito sol e começa a arder, pode-se esborrifar água termal ou soro fisiológico para “acalmar a pele”. Dia seguinte: pele mais escurecida, pouco edemaciada e sensível ao toque, porém não sente dor, pode-se usar um filtro solar com base para dis-
farçar as crostas, se a pele estiver muito avermelhada voltar ao consultório para uma fototerapia para acelerar o processo de cicatrização da pele. Finalizando a cicatrização: o processo de descamação inicia-se por volta do 3º dia e finaliza na face por volta do 5º ao 7º dia, e no corpo, do 10º ao 15º dia, período para recuperação total. O resultado estético é perceptível logo após a recuperação da pele, que continua a melhorar nos meses seguintes, vez que a remodelação do colágeno, provocada pelo laser leva até seis meses para se completar, ou seja, a cada dia a pele fica melhor! “Aproveite a estação para ficar mais linda, pois a época é propícia à realização deste tipo de procedimento”.
O que é o Laser de CO2? O laser de CO2 não fracionado foi um método bastante difundido no passado com excelentes resultados para o rejuvenescimento da pele, porém, por ser muito agressivo era realizado em centro cirúrgico com anestesia geral, era grande o risco de complicação, por isso caiu no esquecimento, surgindo sua forma mais moderna, ou seja, o laser de CO2 fracionado. O Laser de CO2 fracionado atinge a pele em micropontos, permitindo que a pele sã em torno do ponto atingido acelere a cicatrização, ocorrendo uma recuperação rápida em média na 1ª semana, e quando realizada por medico dermatologista, são raras as chances de complicações. O procedimento é realizado em consultório sem a necessidade de sedação ou anestesia, o número de sessão é variável, porém em média 3 sessões com intervalo de 30 a 60 dias de acordo com cada acaso e a manutenção com o médico dermatologista ocorre 1-2 x ao ano. Profissionais que podem fazer Por se tratar de um Laser ablativo, ou seja, que pode provocar danos na pele, o ideal é que o procedimento seja realizado por um médico dermatologista, pois ele saberá manusear o equipamento e tem conhecimento aprofundado da pele já que a intensidade do Laser é operador dependente.
DRA. LARA TAVARES NEIVA CRM/MT: 4833 DERMATOLOGISTA - RQE 2392
• Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
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Você sabia que as doenças bucais podem causar baixo peso ao nascer ou até mesmo parto prematuro? Existe uma série de evidências científicas que mostram isso. Durante a gestação, devido às mudanças hormonais, a saúde bucal da mulher fica mais propensa a algumas doenças, como a gengivite, principalmente se você não mantém uma higiene bucal adequada ou possui hábitos alimentares inadequados.
O simples fato de você não estar sentindo nada não significa que você está com sua saúde bucal em dia. Na maioria das vezes, a gengivite é assintomática. É fundamental cercar-se de todos os cuidados e além do pré-natal com seu médico, o pré-natal odontológico é fundamental. É aí que entra o check-up odontológico digital, que é um exame preventivo inovador e super seguro que traz mais qualidade e precisão no diagnóstico das doenças bucais sem que a gestante seja exposta a exames radiográficos. Ele é realizado através de uma câmera intraoral de alta definição, onde conseguimos analisar cada canto da sua boca: dentes, gengiva e outras estruturas são avaliadas detalhadamente, uma vez que o check-up nos permite um aumento de 60 vezes no campo de visão. Com o check-up preventivo digital, nós dentistas podemos não só identificar, mas mostrar a você a presença de fatores de risco e de doenças bucais no seu estágio inicial. Assim, você pode receber uma orientação personalizada com o objetivo de manter e garantir sua saúde bucal durante a gestação.
NATHÁLIA BARBOSA CIRURGIÃ DENTISTA - CRO/MT 4855 • Especialista em Periodontia - Unicamp/SP • Especialista em Implantodontia - Unicamp/SP
JAQUELINE MOREIRA ALVES RONDINELLI ORTODONTISTA E ESTÉTICA - CRO/MT 4856 • Especialista em Ortodontia - Famosp/SP • Ortodontista pelo Sistema Damon, Credenciado a Ormco Corporation
Rua Buenos Aires, 452 - Sala 106 - Jardim das Américas Offices 65 98152-3004 65 3627-7572
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INFORME PUBLICITÁRIO
COLOPROCTOLOGIA E CIRURGIA ONCOLÓGICA CONGRESSO SE CONSAGRA COMO CASE DE SUCESSO NA SAÚDE
Fotos: Divulgação
Evento promoveu diversas palestras e painéis destinados a profissionais e estudantes da saúde
POR: ÍNTEGRA COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA
Os participantes discutiram
DA ASSESSORIA
temas como doenças
Cumprindo uma extensa programação ao longo dos três dias, o I Congresso Centro-Oeste da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica e I Congresso Mato-Grossense de Coloproctologia, realizado em Cuiabá, possibilitou a realização de cirurgias ao vivo, palestras e debates e fomentou sobre a importância da prevenção de doenças que acometem o aparelho digestivo, por meio do aconselhamento e exposição do intestino gigante. O evento, promovido pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) e Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), foi realizado no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, nos dias 02, 03 e 04 de junho de 2016 e reuniu profissionais, pesquisadores e estudantes da área da saúde. Nos três dias de evento, cerca de 500 participantes puderam acompanhar palestras com especialistas de renome nacional, que participaram de debates técnicos em conhecimento em saúde. Com o objetivo de compartilhar informações e conhecimento atualizado entre profissionais e comunidade, os participantes discutiram temas como doenças do aparelho digestivo, câncer colorretal, doenças inflamatórias intestinais, anorretais e diverticulares, entre outros assuntos. Um dos destaques entre os palestrantes foi a cirurgiã coloproctologista Angelita Habr Gama, do Instituto Angelita e Joaquim Gama, de São
do aparelho digestivo,
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câncer colorretal, doenças inflamatórias intestinais, anorretais e diverticulares, entre outros assuntos. Paulo, que proferiu palestra magna no primeiro dia do evento com o tema “Evolução do tratamento do câncer do reto”. Dra. Angelita Gama, PhD na área, desenvolveu um método para tratar o câncer do reto, aprimorou suas técnicas cirúrgicas e se sagrou como importante referência no desenvolvimento e avanço da coloproctologia no Brasil. Intestino Gigante – O Congresso trouxe a Mato Grosso, pela primeira vez, a exposição de uma réplica gigante do intestino. O objetivo da Mostra foi levar à população, informações sobre doenças que acometem o intestino. A réplica tem 20 metros de comprimento e 3,20 metros de altura. Além de conhecer detalhes do órgão e aprender de forma divertida, as visitas foram guiadas por profissionais e estudantes de medicina. A unidade pertence à Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino (Abrapreci), entidade filantrópica, cultural e educacional, que atua por meio de projetos voltados à prevenção do câncer de intestino. Ao con-
cluir o tour pelo intestino, os visitantes receberam orientações na área de saúde. Estudantes de medicina, profissionais de nutrição e enfermagem distribuíram materiais informativos e deram aconselhamento sobre hábitos saudáveis e prevenção às doenças. Cirurgias ao vivo - A programação científica contou com a realização de quatro cirurgias ao vivo, logo no primeiro dia do evento. Os procedimentos cirúrgicos foram realizados no Hospital Santa Rosa e transmitidos via satélite para o Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. Na mídia - O I Congresso Centro-Oeste da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica e o I Congresso Mato-Grossense de Coloproctologia foi destaque em transmissão ao vivo no programa Bem Estar, da Rede Globo, bem como em telejornais mato-grossenses de grande audiência, jornais impressos, sites de notícias, emissoras de rádio e perfis de usuários de redes sociais também repercutiram o ineditismo do evento em Mato Grosso, que se consagra um sucesso na região. A comissão organizadora do evento científico foi presidida pelo coloproctologista Mardem Marchado de Souza e o cirurgião oncológico Gilmar Ferreira do Espírito Santa, tendo a coordenação das cirurgiãs Jacqueline de Marchi, Mara Sanches e Naw Ally Krüger.
“Não é depressão, é raso demais para ser tão grave, é tristeza e só...”
A Depressão nos idosos A Avaliação Geriátrica Ampla (AGA), aplicada pelos geriatras em consulta médica, dispõe de vários testes e mecanismos que ajudam na elucidação do quadro depressivo, sendo um profissional essencial para o diagnóstico e tratamento da depressão da população idosa. A depressão consiste na enfermidade mental, mais frequente no idoso, e associada a elevado grau de sofrimento psíquico. Na população geral, a depressão tem prevalência em torno de 15%; em idosos, situa-se entre 2 e 14%. A depressão, no idoso, pode iniciar na fase adulta e persistir com episódios recorrentes durante a velhice ou iniciar tardiamente (com mais de 60 anos). O relato de sintomas depressivos em idosos costuma ser alto. A depressão em idosos caracteriza-se por seu elevado grau de sofrimento, acarretando diminuição da qualidade de vida e mortalidade aumentada, uma vez que as taxas de suicídio em idosos são duas vezes mais frequentes que na população geral. Vários autores têm demonstrado que a depressão em idosos é subdiagnosticada e, consequentemente, não tratada adequadamente. Alguns estudos sugerem que cerca de 40% dos pacientes deprimidos não são identificados por seus médicos em serviços primários de atendimento, que costuma ser o local mais frequentemente procurado por essa população para se trata. As razões para este problema incluem: 1. Fatores culturais relacionados à atitude e ao preconceito em relação ao estigma do diagnóstico psiquiátrico tanto por parte do paciente e seus familiares quanto por parte do cuidador - que tendem a considerar a depressão no idoso como “consequência natural” do avanço da idade, ou decorrente de luto, problemas financeiros ou doença física - a chamada “falácia do bom motivo”; 2.
O fato de que o quadro clínico da depressão no idoso possui peculiaridades próprias que o distinguem da apresentação em indivíduos mais jovens;
3.
O desconhecimento e/ou a falta de treinamento dos profissionais de saúde; Portanto, as chances de que os sintomas depressivos nesta população vulnerável a múltiplos sintomas físicos não sejam reconhecidos é bastante elevada.
CAUSAS DA DEPRESSÃO DEPOIS DOS 60 ANOS Doenças físicas dolorosas e/ou incapacitantes
Atrofia progressiva do cérebro
Perda neuronal e diminuição de neurotransmissores
• Tristeza • Perda de interesse pelas atividades rotineiras • Mudança no apetite (perda ou excesso) • Queixas de dores sem uma causa física • Distúrbios do sono • Ganho ou perda de peso
Alterações vasculares
Situações de luto
Demência
Sempre há perda cognitiva real, comprovada por exames. Pode ser acompanhada de sintomas de depressão
Limitações físicas
Diminuição de renda e mudança no papel social
15%
Até dos idosos têm depressão
X
Falta de suporte familiar/ Isolamento social
Depressão
Nem sempre há perda cognitiva. A pessoa pode se queixar de falhas de memória, mas não ser comprovado por exames
14%
dos casos de suicídio ocorrem com pessoas de mais de 65 anos nos EUA
63%
dos idosos que cometem suicídio sofrem de depressão
Fonte: CDC/EUA/2009, Fiocruz/2010 e Sonia Brucki, neurologista membro da Academia Brasileira de Neurologia
Idosos deprimidos não costumam apresentar os sintomas típicos da depressão em indivíduos mais jovens, queixando-se mais de sintomas físicos e cognitivos do que de sintomas emocionais. Comum observar-se o idoso apático (sentimento de falta de sentimento), o que pode ser descrito como depressão sem tristeza? Ainda ocorre perda de interesse e prazer nas atividades, sentimentos de desesperança (que costumam estar associados à ideação suicida), fadiga, insônia e, dificuldade de concentração e memória, além de queixas físicas vagas e muitas vezes, desproporcionais. Assim, diversos sintomas físicos podem mascarar a depressão que deve ser suspeitada em pacientes idosos usuários frequentes dos serviços de saúde, os quais apresentam sintomas persistentes e inexplicados de cefaleia, dor difusa, cansaço, insônia e perda do apetite. A Avaliação Geriátrica Ampla (AGA), aplicada pelos geriatras em consulta médica, dispõe de vários testes e mecanismos que ajudam na elucidação do quadro depressivo, sendo um profissional essencial para o diagnóstico e tratamento da depressão da população idosa.
DRA. GLORIA MARIA DE CAMPOS GOMES TRISTÃO GERIATRIA - RQE: 3583
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SINTOMAS
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- CRM/MT 4422
BUSCA DO MELHOR TRATAMENTO
Considerado de maior incidência dentre os cânceres (30%) e, habitualmente, sem sintomas, o câncer de pele surge como uma mancha ou lesão que passa despercebida, muitas vezes, não sendo o motivo principal de uma consulta dermatológica. Por isso, a curiosidade em saber do que se trata qualquer lesão que surja na pele, proverá sempre o diagnóstico precoce e maiores chances de cura. Diferentes opções de tratamento existem, e a indicação precisa trará a cura com os melhores resultados clínicos, cicatriciais e com menor dano possível. Naqueles casos onde o câncer tenha maior agressividade, a área do corpo considerada nobre (face), o risco de recidiva importante e impactante nas
chances de cura e na complexidade da correção cirúrgica, teremos a dispor a cirurgia micrográfica. Esta técnica, por permitir avaliar o câncer durante a cirurgia e alcançar taxa de cura maior, pode apresentar-se como melhor opção terapêutica. Para isso, a consulta é importante.
DR. PAULO RODRIGO PACOLA CRM/MT: 3945 DERMATOLOGIA - RQE 16506
• Título e Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia; • Dermatologia pela Santa Casa de Misericórdia de Curitiba; • Cirurgia Dermatológica/Cirurgia Micrográfica pela Santa Casa de Misericórdia de Curitiba; • Cosmiatria pela Santa Casa de Misericórdia de Curitiba; • Fellowship em Cirurgia Micrográfica pela DermSurgery Associates, Houston, Estados Unidos; • Professor na Residência de Dermatologia do Hospital Universitário Julio Muller.
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Tecnologias em Endodontia:
A evolução no tratamento de canal De acordo com a Sociedade Americana de Odontologia, três em cada dez adultos têm medo de ir ao dentista. Esse receio em visitar o consultório dentário pode afastar a pessoa de um tratamento correto podendo, inclusive, agravar a situação. Odontofóbicos podem até precisar de terapia, porém quando o nível de ansiedade é grande, mas não impede a consulta, o uso de tecnologia, a técnica empregada e a humanização do atendimento melhoram muito a relação entre dentista e paciente. O TRATAMENTO DE CANAL é um dos procedimentos que gera um certo receio do paciente, seja por experiências desagradáveis pessoais ou de alguém do seu círculo de amizade. Entretanto, dentre as especialidades odontológicas, a ENDODONTIA é a que mais teve avanços tecnológicos nos últimos anos, e continua desenvolvendo recursos para oferecer cada vez mais segurança, rapidez e confiabilidade aos pacientes. Há uma questão cultural negativa relacionando o tratamento de canal à dor, demora, insucesso do tratamento e, consequente, perda do dente; devendo-se tudo isso, principalmente, ao desconhecimento das novas técnicas e aparelhos disponíveis. A busca pela excelência nos seus tratamentos endodônticos fez a Dra. Wânia Dantas investir na sua especialidade, sendo pioneira no estado de MT, desde 2007, na utilização do MICROSCÓPIO OPERATÓRIO, que aumenta de tamanho até 40x a visão do dentista, podendo enxergar problemas ou características dentro das
raízes dos dentes, que podem até mudar o diagnóstico e o plano de tratamento; por exemplo, de um paciente que precisa retratar um canal, mas na verdade esse dente está com a raiz trincada sendo indicado para extração e implante. Quando não há uma separação entre as partes das raízes, por vezes, essa trinca ou fratura radicular não pode ser diagnosticada nem com o exame tomográfico. A técnica empregada no exame clínico juntamente com a iluminação e magnificação da imagem, promove a visualização e precisão do diagnóstico, aumentando a probabilidade de sucesso do tratamento. Outras tecnologias também fazem a diferença num tratamento endodôntico, como o SENSOR DIGITAL de Raios X que diminuem a exposição do paciente e possuem softwares que revelam e regulam contraste, podendo assim visualizar melhor as características de cada raiz a ser tratada. Há, ainda, o APARELHO DIGITAL DE RAIOS X PORTÁTIL, que junto ao sensor digital diminuem muito o tempo de espera e, por conseguinte, o tempo na cadeira do dentista. Some-se a isso, os LOCALIZADORES FORAMINAIS que medem precisamente
o tamanho de cada raiz, MOTORES ELÉTRICOS que usam instrumentos rotatórios e reciprocantes, modelando rapidamente o canal, ULTRASSOM facilitando retratamentos removendo pinos, desobturando e melhorando a limpeza dos canais e o PULP TESTER que verifica a vitalidade e a real necessidade do tratamento de canal. Por fim, o uso do LASER no tratamento de canal tem melhorado os índices de sucesso em dentes com infecção e retratamentos, que juntamente com as tecnologias citadas tem mudado as perspectivas e sobrevida para os dentes tratados canais. Portanto, deixe de lado seus antigos conceitos, cuide-se e procure um profissional habilitado que lhe transmita confiança, segurança e credibilidade. Sua saúde é preciosa, e tratamento de canal, é coisa séria.
DRA. WÂNIA DANTAS CRO/MT 1986 ENDODONTIA MICROSCÓPICA • Especialista em Dentística Restauradora (USP / Bauru/SP - 1996); • Especialista em Endodontia (PROFIS - Sociedade de Promoção Social do Fissurado Lábio-Palatal USP/Bauru - 1997); • Especialista em Periodontia (UNIC - 2001); • Mestra Profissional em Odontologia na Área de Endodontia (Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic - Campinas/SP - 2013; • Doutoranda em Odontologia na Área de Endodontia (Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic - Campinas/SP); • Coordenadora e Professora dos Cursos de Especialização em Endodontia - FAIPE - Cuiabá/MT desde 2009; • Professora dos Cursos de Especialização em Endodontia (UNINGÁ / Porto Velho/RO) e CIODONTO / Ilhéus/BA.
65 3322-3069 | 99983-6962 w.dantas@hotmail.com | Av. Amarílio de Almeida, 51 | Bairro Poção - Cuiaba/MT
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e d ú a S a d l a ri a s re p m E a ic Missão Técn
2de daez1em2bro de 2016
Aqui saúde também é uma atração.
Dubai e Abu Dhabi são sinônimos de inovação e tecnologia e, na saúde, não é diferente. Com políticas públicas voltadas para a excelência, buscando ter os mais altos padrões de qualidade em tecnologias e processos, Dubai possui até uma zona franca exclusiva para empreendimentos nesta área , razão pela qual é hoje referência em turismo de saúde. Esses países são o destino certo para quem deseja conhecer as tendências e as possibilidades de inovação e nesta missão, você terá a oportunidade de ver tudo
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Fotos: Ritu Manoj Jethani / Philip Lange / Shutterstock.com
6 1 0 2 i b a h D u b A i a b u D
Invasão de não médicos na Dermatologia O Brasil tem 14 profissões reconhecidamente vinculadas ao campo da saúde. Quem delimita a atuação profissional é a lei, independente dos objetivos e interesses de cada categoria profissional. A Lei confere ao Conselho Federal de Classe uma série de funções normativas, válidas para os profissionais sujeitos à sua jurisdição (Inciso XIII do artigo 5º da Constituição Federal - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer). Portanto, os profissionais da área de saúde não médicos, não possuem respaldo legal quando praticam ato médico nos procedimentos estéticos invasivos, embasados em resoluções dos conselhos de classes, sendo estas abaixo da lei, e que não possui eficácia para criar direitos ou atribuir obrigações. A lei nº 12842/2013, conhecida como lei do ato médico, em seu artigo 4º traz várias disposições em seu bojo que definem as atividades estritamente médicas. Essa lei estabelece que a indicação e execução da intervenção cirúrgica, a prescrição dos cuidados médicos pré e pós-operatórios e a indicação e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo os acessos vasculares profundos, as biópsias e as endoscopias, somente podem ser realizados por profissionais médicos. Dessa forma, efetivamente a intenção da lei é proteger o cidadão de profissionais sem habilitação legal e curricular para praticar atos que possam resultar em intercorrências graves, como por exemplo, uma oclusão arterial por embolização de um preenchedor para fins estéticos, onde
até médicos experientes têm dificuldades em saber diagnosticar e tratar em tempo de evitar graves sequelas como a cegueira. A aplicação de toxina botulínica pode resultar em efeitos indesejados tais como visão dupla, alteração da fala e da mastigação e quadros mais graves, como enfraquecimento e paralisia dos músculos responsáveis pela respiração e deglutição, podendo levar o paciente à óbito. O uso dos equipamentos tais como lasers e outras luzes, microagulhamentos e as radiofrequências, há o risco de queimaduras com formação de bolhas, queloides, manchas e cicatrizes permanentes. Nos procedimentos a lasers e outras luzes, o risco que corre o paciente é elevado indo muito além do campo estético, pois podem ocorrer desde uma fotofobia transitória, dores oculares, catarata e até mesmo danos irreversíveis como cegueira permanente causada pelo raio laser, relatado na literatura médica. Muitas complicações podem ser evitadas com uma anamnese adequada, exame clínico e dermatológico realizado por um profissional médico capacitado. Deve ser descartada qualquer doença no local da aplicação, inclusive pintas escuras, que por ter potencial de transfor-
Se tais procedimentos forem praticados por esses profissionais não médicos, poderão causar graves danos aos pacientes, diante da falta de conhecimento básico na área de anatomia aplicada e de fisiopatologia geral.
mação maligna, não devem ser atingidas pelo laser ou luz pulsada. É totalmente inadmissível o Indivíduo aplicar esses tratamentos sem formação apropriada sobre a ação dessas tecnologias na pele, sem informações pormenorizadas sobre a reação das células cutâneas e suas funções em relação a esses procedimentos. Apesar da indicação puramente estética, o uso inadequado desses aparelhos pode gerar deformidade nos pacientes, muitas vezes irreversíveis. Não se trata de uma máquina em que se estuda o manual e se executa o serviço de forma padronizada. A medicina não é uma ciência exata e, da mesma forma, o uso de seus equipamentos também não é. Como há riscos agudos durante o procedimento, é necessário que o profissional esteja apto a atender o paciente em caso de necessidade. Em resumo, se tais procedimentos forem praticados por esses profissionais não médicos, poderão causar graves danos aos pacientes, diante da falta de conhecimento básico na área de anatomia aplicada e de fisiopatologia geral. Esses profissionais não possuem os conhecimentos técnicos necessários para analisar a pele de uma pessoa e receitar determinado tratamento estético, por menos invasivo que seja esse tratamento. Portando, atos essencialmente médicos não podem ser banalizados, nem praticados de forma indiscriminada, haja vista que a medicina conta com complexo aprendizado que é construído numa carga horária que vai de 7.200 a 9.000 horas, para a graduação, além de, 2 a 6 anos para a formação de um especialista em áreas definidas pelo Conselho Federal de Medicina e aplicado pelo Ministério da Educação por meio dos programas de Residência Médica. Para a sociedade, é importante a lei do Ato Médico, pois além de lhe dar segurança e confiança de estar sendo orientada por profissional habilitado ética e cientificamente, ela estará protegida pela atenção das entidades médicas que fiscalizam o exercício da profissão.
DRA. DÉBORA TERESA DA SILVA ORMOND DERMATOLOGISTA - RQE 943
• Delegada da Sociedade Brasileira de Dermatologia/MT; • Conselheira do CRM/MT.
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- CRM/MT 3272
Convulsão Febril não é Epilepsia Convulsão Febril (CF) é a crise convulsiva que ocorre na infância associada à febre, geralmente, entre os 3 meses e os 5 anos de idade sem evidência de infecção ou inflamação do sistema nervoso central, alteração metabólica e sem história prévia de crise convulsiva sem febre. CFs não devem ser confundidas com epilepsia, que se caracteriza por crises epilépticas afebris recorrentes. Fisiopatologia Acreditam que a condição de imaturidade do cérebro, a diferença de permeabilidade celular e a atividade elétrica do cérebro da criança, a combinação de excitação aumentada e inibição diminuinda são algumas das razões que tornam as crianças mais susceptíveis a convulsões febris do que os adultos. Classificação Pode ser classificada em simples ou complicada (complexa , atípica). • CF simples: são clônica ou tônico-clônica generalizadas, breve, com duração menor de 15 minutos, e que não se repete no mesmo episódio. • CF complicada(complexa, atípica): com duração maior que 15 minutos, e/ou focal, que se repetem em 24h, e acompanhadas por sinais neurológicos transitórios no período pós-ictal. • As complicadas têm maior possibilidade para possível sequela. O exame neurológico imediatamente após a crise pode mostrar sonolência, ataxia, e eventualmente sinais focais, se a crise for do tipo complexo; após algumas horas, geralmente é normal, exceto se a criança estiver sedada. O risco de recorrência da crise febril varia em torno de 30%. A crise complicada está associada ao maior risco de desenvolver epilepsia tardia na infância ou adolescência. Fatores de risco para recorrência da CF: 1. Baixa Idade, especialmente menor que 18 meses; 2. História familiar de CF em parentes de primeiro grau ou epilepsia;
• Naquelas entre 12 e 18 meses de vida, nas quais estas manifestações podem ser incertas; • Em pacientes acima de 18 meses com primeiro episódio de CF a punção lombar não deve ser realizada rotineiramente, mas sim mediante a observação clínica de sinais e sintomas sugestivos de infecção central.
3. Baixa temperatura no momento da crise; 4. Curta duração da febre. Fatores para ocorrência de Epilepsia em pacientes com CF: 1. Chance mínima, de 2 a 7%; 2. CF complicada, recorrência de crise epiléptica; 3. História familiar para epilepsia; 4. Distúrbios neurológicos ou do DNPM Distúrbio Neuropsicomotor) Prévios. Epilepsia É doença reconhecida para crianças com quadro clínico de crise(s) epiléptica(s), manifestação transitória de sinais e sintomas devidos à atividade neuronal excessiva ou síncrona de neurônios cerebrais, sem fator desencadeante em, ao menos, um episódio, ou mais de uma crise em mais de 24h . Diagnóstico da CF É clínico, através de anamnese e exame físico cuidadosos, devendo sempre classificar a crise em simples ou complexa e identificar o possível foco da febre. Solicitar que descrevam com detalhes a crise e, de imediato, a presença de sinais meníngeos, bem como realizar o exame da fontanela, visando descartar acometimento do sistema nervoso central; história adequada, pesquisando-se todas as intercorrências no período da gestação, parto ou a presença de qualquer doença sistêmica concomitante como, por exemplo, cardiopatias, coagulopatias ou distúrbios hidroeletrolíticos, questionar antecedentes de uso de drogas, traumas ou outras patologias anteriores. Diagnóstico laboratorial Exames laboratoriais, como hemograma, eletrólitos e glicose, não devem ser feitos de rotina para crise febril simples; realizar exames, no caso de crises complexas, se não for identificado o foco da febre. Considerar fortemente a punção lombar: • Em crianças abaixo de 12 meses após a primeira CF, nas quais as manifestações de infecção do SNC podem não estar presentes;
DRA. MARCIA REGINA S. DE ABREU
Eletroencefalograma (EEG) Podemos considerar a realização de EEG, se mais de uma característica complexa está presente. Alguns autores verificaram que anormalidades encontradas no eletroencefalograma são prognósticas para epilepsia, enquanto outros discordam. Exames de Neuroimagem (Tomografia e Ressonância Magnética) Não são indicados após uma convulsão febril simples, mas podem ser considerados quando houver aspectos clínicos de uma doença neurológica, por exemplo, micro/macrocefalia, anormalidades neurocutâneas, déficit neurológico pré-existente, persistência de déficit neurológico pós-ictal, ou quando há crises febris complexas recorrentes e, particularmente, em caso de dúvida, se as crises são febris. Tratamento O tratamento da crise febril engloba fase aguda e profilaxia( que pode ser de dois tipos, uso contínuo diário, nos quais as medicações mais utilizadas são o fenobarbital e o valproato de sódio, e a intermitente, que usa geralmente, os benzodiazepínicos, como diazepam ou clobazam e outros, só nos primeiros dias da febre ou infecção, e orientação aos familiares, a medicar a febre ao iniciar, ainda baixa entre 37,8 e 38,0 °C, banho em água em temperatura ambiente, para evitar a subida rápida da temperatura e a CF . O tratamento da crise convulsiva febril na fase aguda deve ser feito como o de qualquer crise epiléptica. Os potenciais efeitos adversos que, teoricamente, poderiam ser alterados com terapêutica eficaz seriam: 1. Declínio do QI(Quoeficiente intelectual ); 2. O aumento do risco de epilepsia; 3. Risco de convulsões febris recorrentes; 4. Morte.
- CRM/MT 4808
PEDIATRIA - RQE 3167 | NEUROLOGIA PEDIÁTRICA RQE 3168
• Graduada pela Faculdade de Medicina UFAM/AM • Residência em Pediatria no HUJM-MT (Hospital Universitário Júlio Muller) • Residência em Neurologia Pediátrica no HC UNICAMP/SP (Hospital de Clínicas Universidade Estadual Campinas)
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Pequenas ações de colaboradores que resultam em grandes benefícios à população DARIO SCHERNER COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO E MARKETING DA SANTA CASA DE CUIABÁ. A Santa Casa de Cuiabá tem a honra de compartilhar com a sociedade as pequenas ações de colaboradores que resultam em grandes benefícios à população Falamos dos projetos de revitalização encabeçados pelos, Dr. Antônio Preza - Presidente da Santa Casa, Sra. Telma Preza - Coordenadora Voluntária de Ações Institucionais e sua equipe de profissionais que lutam incansavelmente para que os projetos emplaquem com 100% de adesão da sociedade. São obras históricas elaboradas a partir de um planejamento estratégico da instituição. Através do programa “Adote uma Enfermaria”, onde empresas e famílias mato-grossenses doam recursos financeiros e humanos para a reforma e revitalização das enfermarias do SUS, cerca de 80% dos leitos já foram contemplados com a ação. Por hoje colhemos mais um fruto do trabalho e do querer de homens e mulheres que comungam do mesmo sentido de doação, de generosidade, de partilha, de serviços, sem outra recompensa que não seja o sentimento do dever cumprido e de terem sido úteis a alguém que necessita de ajuda. O resultado é muito positivo, pois quem ganha com isso são os pacientes da Santa Casa. Estes já encontram-se instalados em uma estrutura totalmente repaginada, com conforto, privacidade, mas principalmente com o amor de quem colocou as mãos nas obras realizadas. A família Santa Casa sente-se honrada pela colaboração e sentimento de solidariedade. Outra doação pessoal e histórica foi a do Sr. Blairo Maggi, que doou o tão sonhado elevador para a Pediatria da Santa Casa. No passado as nossas crianças eram transportadas e carregadas pelos nossos maqueiros em casos mais extremos. Hoje é diferente! Temos um elevador novinho para que nossas crianças e colaboradores acessem as alas com mais conforto e agilidade. A Santa Casa desenvolveu ainda outro projeto importante como a construção do “Espaço Conviver”, um solarium harmonizado com a natureza que proporciona momentos de descanso e leitura aos nossos pacientes a céu aberto. Esta foi uma parceria com o TJMT, Juvam e empresas privadas. Outro feito importantíssimo, já em fase de conclusão, é a entrega das obras da Nefrologia Pediátrica, doada pelo hoje Senador Cidinho Santos e sua esposa Marli Becker, que irá tratar dos casos mais complexos de complicações renais de nossas crianças. Será a primeira unidade de tratamento do estado. O Instituto Maria Stella, por meio da Sra. Marga Buzetti, também colabora em diversos projetos.
As obras da Clínica da Mulher, unidade de tratamento 360º para mulheres, ampliação da UTI, entre outras obras relevantes também têm o aporte financeiro de emendas parlamentares estaduais e federais. No mês de julho a Santa Casa inaugurou a Santa Casa Imagens que oferece serviços de Raio-X, Mamografia, Tomografia e Ultrassom além de Pronto Atendimento 24h. Lembrando que ano que vem a Santa Casa de Cuiabá completará 200 anos de serviços prestados. Desejamos portanto, que mais empresas, pessoas e famílias mato-grossenses sejam tocadas pela solidariedade para que a histórica Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá continue a salvar vidas. Pessoas como Dr. Antônio Preza, Telma Preza, Scheila Moreno e Shirley O. Campos que comandam o Núcleo de Doações e Voluntariado, a Diretora Dora Dorileo e tantos outros colaboradores-chave da instituição, compõem uma gestão séria, eficaz e transparente.
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CURTAS
Congresso de Coloproctologia
Festa Junina
Dra. Angelita Gama e Dra. Jacqueline De Marchi, no 1º Congresso Mato-Grossense de Coloproctologia em Cuiabá-MT
Mês de junho é tempo de festas Juninas. Dr. Michel Patrick- Cirurgião plástico com sua esposa, Renata Figueiredo e seu filhos Arthur Figueiredo e Heloísa Figueiredo.
43º Congresso de Análises Clínicas Dr. Jerolino Lopes Aquino, diretor do Laboratório Carlos Chagas e Presidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), na abertura do 43º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas (CBAC), que ocorreu de 26 a 29 de junho, no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo. O evento, que reuniu quase 3 mil participantes, contou com alguns dos nomes mais importantes da área e com a ilustre presença do Ministro do Trabalho, Deputado Federal Ronaldo Nogueira, o Presidente da Confederação Nacional de Saúde (CNS), Dr. Tércio Egon e do Prof. Maurizzio Ferrari, Presidente da International Federation of Clinical Chemistry and Laboratory Medicine (IFCC).
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CURTAS
Aniversário
Batizado
Os pais, Danilo Giroto e Debora Orso, reuniram amigos e familiares para comemorarem o primeiro aninho do filho Antonio Orso Giroto. A festa em clima de Safari foi realizada em Tangará da Serra.
A médica dermatologista, Dra. Elaine Togoe Kunze e seu esposo Francisco Kunze, juntamente com os padrinhos Alexandre Togoe e Shirley Leite no batizado do filho Lucas Togoe Kunze.
Em Paris
Inauguração
Dr. Sandro Andrey e sua esposa Marines, curtindo merecidas férias em Paris, França.
Inauguração da Unidade Coronariana do Complexo Hospitalar São Mateus.
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CURTAS
Em São Paulo
Nova Zelândia
O médico Oncologista, Dr. André Crepaldi, viajou recentemente para a cidade de São Paulo para participar de um evento no Hospital Albert Eisntein.
Dr. Aires aproveitou uma folga na agenda de compromisso e viajou com sua família para conhecer as paisagens cinematográficas da Nova Zelândia.
Curso de Peeling
Aniversário de casamento
1º Curso de Peeling realizado, no dia 11 de Junho, pela Natupharma, com o Dr. Nelson Maurício Júnior.
O casal de odontólogos, Dr. Hélcio Aparecido Bianchi e Dra. Cyra Carvalho Bianchi, comemoraram recentemente 24 anos de casamento. Parabéns e muitas felicidades.
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CURTAS
Formatura
Em São Paulo
As belas filhas de Silvana Hugueney, do Studio Pilates, Bruna Barbarah e Bianca, acompanhadas da mãe, durante formatura no Buffet Leila Malouf.
Dra. Dieynne Saugo, sempre em busca de conhecimento e atualizações, no Congresso Internacional de Fisiologia Humana da WOSAAM e Grupo Longevidade Saudável em São Paulo.
Mestrado
1 Ano
Dr. Fabrício Voltarelli, Dra. Neyres Vieira e Dra. Patrícia Campos, na banca de Defesa de Mestrado em Educação Física da Nutricionista Géssica Fraga.
Equipe da Vital Sênior Atenção Fisioterapêutica, sob responsabilidade da fisioterapeuta Francielle Fialkoski, comemorando o primeiro aniversário.
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Guia de profissionais PROFISSIONAL
ENDEREÇO
TELEFONE
MEDICINA Cancerologia Dr. André Henrique Crepaldi
Santa Rosa Onco: Rua Adel Maluf, 119 – Jardim Mariana Hospital do Câncer: Av. Historiador Rubens de Mendonça, 5500
65 3626 3001 65 3641 4207
Cardiologia Dr. Sandro Andrey Nogueira Franco
Hospital São Mateus: Avenida Aclimação, 335 - Cecord - 4º Andar - Bosque da Saúde
Dra. Cristina Gama
IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia: Av.Itália, 76 - Jardim Itália
65 3642 3939 65 3051 2222 65 3028 7000
Hospital Amecor: Av. Historiador Rubens de Mendonça, 898 - Baú Clin Med: Rua Jaques Brunini, Quadra 2 - Casa 5
65 3012 7001 65 3634 3888
IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia: Av.Itália, 76 - Jardim Itália Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 265 - Bosque da Saúde CLIN MED: Rua Jaques Brunini, Quadra 2 - casa 5
65 3028 7000 65 3051 2261 65 3634 3888 65 3626 3110 65 3028 7586
Cardiologia Intervencionista Dr. Juliano Slhessarenko Cirurgia do Aparelho Digestivo Dr. Fábio Yonamine Dr. Mardem Machado de Souza Dra. Michelli Daltro Coelho Ridolfi
Ed.Santa Rosa Tower: Av.Miguel Sutil, 8000 - Jd.Mariana - Primeiro andar - Sl 101
Cirurgia Geral Dr. Marco Aurélio da Fonseca Dr. Osvânio Salomão Pimenta Dr. Plínio Maciel Carvalho Dr. Regis Vilela Leal Dr. Samuel Rabello
IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia: Av.Itália, 76 - Jardim Itália IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia: Av.Itália, 76 - Jardim Itália IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia: Av.Itália, 76 - Jardim Itália IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia: Av.Itália, 76 - Jardim Itália IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia: Av.Itália, 76 - Jardim Itália
Dr. Victor Albuquerque Teixeira da Silva
Espaço Milano: Av. Érico Preza Filho, 500 - Jardim Itália
Dra. Jacqueline De Marchi
Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 265 - Bosque da Saúde CLIN MED: Rua Jaques Brunini, quadra 2- casa 5
65 3028 7000 65 3028 7000 65 3028 7000 65 3028 7000 65 3028 7000 65 3621 7879 65 99977 7879 65 3051 2261 65 3634 3888
Cirurgia Pediátrica Dr. Augusto Aurélio de Carvalho Dr. Carlos Augusto L. B. Carvalho
Clínica Femina: Rua Corumbá, 538 – Baú – Consultório 12 – 1º andar Clínica Femina: Rua Corumbá, 538 – Baú – Consultório 12 – 1º andar
65 3322 7587 65 3322 7587
Cirurgia Plástica Dr. Bruno Spadoni
Spadoni Cirurgia Plástica: Av. Filinto Muller, 1112 - Quilombo
Dr. Eduardo Sauter
Da Pelle Spa: Rua das Papoulas, 281 - Jardim Cuiabá
Dr. Fabrício Lucena de Almeida
Clínica InPelle: Rua General Neves, 111 - Duque de Caxias
Dr. Ismael C. Wisnieski
Ed. Santa Rosa Tower: Av. Miguel Sutil, 8000 7º andar sala 708 – Jardim Mariana
Dr. Michel Patrick do Amaral Silva Dr. Ronie R. dos Santos
Rua das Caviúnas, 377 - Ed. Office Center, 2º andar Hospital Otorrino: Rua Gago Coutinho, 321 - Araés
Dr. Victor Albuquerque Teixeira da Silva
Espaço Milano: Av. Érico Preza Filho, 500 - Jardim Itália
65 4052 9101 65 3025 3777 65 99912 1112 65 3623 3980 65 2127 5206 65 99815 3719 65 2127 0075 65 2128 8042 65 3621 7879 65 99977 7879
Clínica Geral
Dra. Karla Lorena Santos de Melo Costa
Hospital São Mateus: Avenida Aclimação, 335 - Bosque da Saúde
Dra. Laryssa Moraes
Espaço Milano: Av. Érico Preza Filho, 500 - Jardim Itália
Dra. Patricia N. Hostalácio
Clínica Médica do Exercício Físico: Rua Dr. Lima Avelino, 71 - Jd Cuiabá - Verdão
65 3642 4000 65 99630 7007 65 3642 4000 65 3052 8002 65 98124 3545 11 94355 3545 11 2619 4001 65 3051 2294 65 3621 7879 65 99971 5433 65 3052 9790
Clínica Médica Dra. Cristianne Serafim da Silva Feuser
IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia: Av.Itália, 76 - Jardim Itália
65 3028 7000
IMO: Rua Comandante Costa, 1987 - Centro Sul
65 3025 5100 65 99974 2666
Dr. Anedson Aires Dr. Gustavo Ochiuto Dra. Dyenne Saugo
Aires Clínica: Av. Miguel Sutil, 6274 - Salas 5 e 6 - Cuiabá Lar Shopping Aires Clínica: Av. Miguel Sutil, 6274 - Salas 5 e 6 - Cuiabá Lar Shopping Clínica Nsa. das Graças: Rua dos Lírios, 525 - Jardim Cuiabá Espaço La Provence: Av. Presidente Marques, 35 - Goiabeiras - Cuiabá/MT Clínica Ego: Rua Bento de Andrade, 501 - Jd. Paulista - São Paulo/SP
Dermatologia Dr. Paulo Rodrigo Pacola
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Guia de profissionais PROFISSIONAL
ENDEREÇO
Dermatologia Dra. Débora Teresa da Silva Ormond
Clínica Dra. Débora Ormond: Av. Filinto Muller, 1170 - Quilombo
Dra. Éryka Alessandra Oliveira Silveira
Espaço Milano: Av. Érico Preza Filho, 500 - Jardim Itália
Dra. Juliana Buissa de Marqui Souza
Inpelle - Instituto da Pele: Rua General Neves, 111 - Duque de Caxias
Dra. Lara Tavares Neiva
Av. Miguel Sutil, 8000, Edifício Santa Rosa Tower, 10º andar - sala 1006 Ed. Constantino: Rua Sebastião Barreto, 157 W - Centro - Tangará da Serra/MT Espaço Milano: Av. Érico Preza Filho, 500 - Jardim Itália
Dra. Marina Bezerra de Oliveira Clínica Femina: Rua Corumbá, 538 - Sala 13
TELEFONE 65 3623 7753 65 3621 7879 65 98111 3858 65 3623 3980 65 98468 3418 65 3025 2526 65 98479 3833 65 3326 1296 65 3621 7879 65 99977 7879 65 3623 5711 65 99956 5711 65 3621 7879 65 99971 5433
Dra. Tassia Poit
Espaço Milano: Av. Érico Preza Filho, 500 - Jardim Itália
Endocrinologia Dra. Laila Machado
IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia: Av.Itália, 76 - Jardim Itália
65 3028 7000
Geriatria Dr. Denis Milanello Dr. Luiz Gustavo Castro Marques
Espaço PIÙ VITA: Rua Comandante Costa, 1300 - Centro Sul
Dra. Gloria Maria de Campos Gomes Tristão
Hospital São Judas Tadeu: Av. Tancredo Neves, 1537 - Jardim Califórnia
65 3056 7800 65 3051 2231 65 2128 5459 65 99608 1674
Hospital São Mateus: Av. Aclimação, 335 - Térreo - Consultorio 1 - Bosque da Saúde
Ginecologia e Obstetrícia 65 3322 2017 65 3322 7342 65 3322 2017 65 3322 7342 65 3322 0864 65 99911 1404 65 3056 7800 65 3357 3897 65 99289 0255 65 2136 1617 65 99225 2869 65 3322 2017 65 3322 7342 65 2136 1617 65 3051 2296 65 98477 9006
Dr. Matheus A. Souto de Medeiros
INTRO- Instituto Tropical de Medicina Reprodutiva e Menopausa: Rua Almirante Henrique Pinheiro Guedes - Duque de Caxias
Dr. Sebastião Freitas de Medeiros
INTRO- Instituto Tropical de Medicina Reprodutiva e Menopausa: Rua Almirante Henrique Pinheiro Guedes - Duque de Caxias
Dra. Alessandra Silva Barboza Alves
Clínica Intro: Rua Almirante Henrique Pinheiro Guedes - Duque de Caxias
Dra. Bruna Pinheiro Ghetti do Amaral
Espaço PIÙ VITA: Rua Comandante Costa, 1300 - Centro Sul
Dra. Caroline Costa Soares Paccola
Clínica Intro: Rua Almirante Henrique Pinheiro Guedes - Duque de Caxias
Dra. Liliane Brianeze
Clínica da Mulher: Rua G, 10 – Miguel Sutil
Dra. Márcia Marly Winck Yamamoto de Medeiros
INTRO- Instituto Tropical de Medicina Reprodutiva e Menopausa: Rua Almirante Henrique Pinheiro Guedes - Duque de Caxias
Dra. Mirielen Lopes da Rocha Torres
Clínica da Mulher: Rua G,10 - Bairro Miguel Sutil
Dra. Naímma Ibrahim Campos Marques
Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 265 - Bosque da Saúde
Homeopatia Dr. Marco Aurélio S. Ribeiro
Rua Nove, 259 B - Boa Esperança
65 3054 3046
Mastologia Dr. Marcelo Mendes
Rua Primavera, 10 - Bosque da Saúde
65 3052 9280
Medicina Esportiva Dr. Gustavo Veiga
Clínica Médica do Exercício Físico: Rua Dr. Lima Avelino, 71 - Jd Cuiabá - Verdão
65 3052 9790
Medicina Intensiva Dr. Gustavo Vialogo Cunha Dr. Márcio Vinícius Ribeiro Neto Dr. Ricardo Antonio de Paulos Dra. Graciana Soares da Silva
Hospital São Mateus: Avenida Aclimação, 335 - Bosque da Saúde Hospital São Mateus: Avenida Aclimação, 335 - Bosque da Saúde Hospital São Mateus: Avenida Aclimação, 335 - Bosque da Saúde Hospital São Mateus: Avenida Aclimação, 335 - Bosque da Saúde
65 3051 2294 65 3051 2294 65 3051 2294 65 3051 2294
CTR - Clínica de Tratamento Renal: R. Tenente Thogo da Silva Pereira, 266 Centro
65 3023 2003 65 3025 7047
Inovare Centro Médico: Rua Primavera, 10 - Bosque da Saúde - Cuiabá/MT
65 3052 9280
Hospital São Mateus: Avenida Aclimação, 335 - Bosque da Saúde
65 3051 2117 65 3051 2118
Nefrologia Dr. Luiz Gonzaga de Figueiredo Filho Dr. Luiz Guilherme Baster de Figueiredo Neurologia Dr. José Alexandre B. de Figueiredo Junior Neurologia Pediátrica Dra. Marcia Regina S. de Abreu
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Guia de profissionais PROFISSIONAL
ENDEREÇO
TELEFONE
Nutrologia Dra. Jussara Fialho Ferreira Cortes
IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia: Av.Itália, 76 - Jardim Itália
Dra. Maria Gabriela S. Coutinho
Clínica da Mulher: Rua G, 10 - Miguel Sutil
Oftalmologia Dra. Amanda Garcia de Brito
Hospital de Olhos Cuiabá: Rua Ramiro Noronha,453 - Jardim Cuiabá
65 3027 9999
Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 135 - Bosque da Saúde Hospital Jardim Cuiabá: Av. das Flores, 843 - Jd. Cuiabá Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 135 - Bosque da Saúde Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação,265 - Bosque da Saúde Edifício Santa Rosa Tower: Av. Miguel Sutil,8000 - 9º andar - Sl 906 Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 135 - Bosque da Saúde Hospital São Mateus: Av. Aclimação, 335, 4º andar Clínica Ferraz: Av. Tancredo Neves, 1157 - Jd. Califórnia (anexo ao Hosp. São Judas)
Hospital Ortopédico: Rua Osório Duque Estrada, 15 Santa Rosa Tower: Av. Miguel Sutil, 8000 - 5º andar Espaço PIÙ VITTA: Rua Comandante Costa, 1300 Hospital Ortopédico: Rua Osório Duque Estrada, 15
65 3051 2389 65 3051 2388 65 3051 2389 65 3051 2222 65 2127 1300 65 3051 2389 65 3051 2391 65 99319 5754 65 2136 4788 65 99201 1230 65 3314 1200 65 3626 3669 65 3056 7800 65 3314 1200
Centro de Patologia e Citologia: Praça do Seminário, 229 - Centro Av. das Flores, 843 - Hospital Jardim Cuiabá
65 3624 4452 65 3624 5754
Dra. Heleniza Ticianel Paccola Damico
Vaccine Care: Av. José Monteiro de Figueiredo, 500 Sala 38AS Shopping Goiabeiras, Alameda de Serviços
65 3641 0023 65 99691 0023
Pneumologia Dr. Paulo César da Silva Neves
IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia: Av.Itália, 76 - Jardim Itália
65 3028 7000
Ortopedia e Traumatologia Dr. Aleixo Petrenko Dr. Alessandro Alonso Cavicchioli Dr. Alex Santiago Dr. Carlos Augusto Costa Marques Dr. Fabio Mendonça Dr. Márcio José Munhoz Soares de Moraes Dr. Marlon Mendonça Dr. Paulo Spengler Dr. Renato Evangelista Prezotto
CEAC - Centro Avançado de Coluna: Av. Bosque da Saúde, 888 - Edifício Saúde, 2º andar - sala 25
65 3028 7000 65 3044 1618 65 99932 8925
Patologia/Citopatologia Dr. Paulo Cesar de Figueiredo Pediatria
Psiquiatria Dr. Alberto Augusto Iglesias Ferreira
Av. Miguel Sutil, 8000 - Santa Rosa Tower - 1º Andar - 106
Dr. Mário Vinícios S. Martello Dra. Daniele Leite de Barros Carvalho
Clínica Nossa Senhora das Graças: Rua dos Lírios, 525 – Jd. Cuiabá Clínica Femina: Rua Corumbá, 538 – Baú – Consultório 12 – 1º andar
Dra. Luisa Forte Stuchi
Edifício Saúde: Av. Bosque da Saúde, 888 – sala 14, 1º Andar - Bosque da Saúde
Dra. Mirella Avalone
Hospital São Judas Tadeu: Av. Tancredo Neves, 1156 (anexo Clínica Ferraz) IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia: Av.Itália, 76 - Jardim Itália
65 3626 5153 65 99223 9169 65 99628 3207 65 3322 7587 65 3044 9930 65 98422 1011 65 3627 6488 65 3028 7000
IMEDI - Ed. Santa Rosa Tower: Av. Miguel Sutil, 8000
65 3314 2400
IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia: Av.Itália, 76 - Jardim Itália Espaço PIÙ VITA: Rua Comandante Costa , 1300 - Centro Sul Gastroclínica: Av.Marechal Deodoro,582 Clínica Marcelo Sandrin: Av.Marechal Deodoro, 400 (anexo ao Hosp.Santa Helena)
65 3028 7000 65 3056 7800 65 3623 4020 65 3621 3598
IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia: Av.Itália, 76 - Jardim Itália
65 3028 7000
wfdionisiocor@terra.com.br
65 3623 8964 65 9288 4744
Ativos Contabilidade: Av. Ver. Nilo Torres, 1179-W - Parque Leblon - Tangará da Serra/MT
65 3326 1222
Espaço PIÙ VITA: Rua Comandante Costa, 1300 - Centro Sul Studio Pilates: Av. Filinto Múller, 920A - Quilimbo
65 3056 7800 65 3623 5391
Radiologia Dra. Lorena Andrade Dias Urologia Dr. Alex Tafuri Dornelles Dr. Rafael Amaral Dr. Thiago Rachid Jaudy COACHING Márcia Rutili Konageski da Fonseca CORRETOR DE SEGUROS Wilian Dionisio CONTABILIDADE Eleandro Marcos Rodrigues Marcia Ferrera de Andrade Rodrigues EDUCAÇÃO FÍSICA Raphael Marinho Costa Silvana Hugueney
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Guia de profissionais PROFISSIONAL
ENDEREÇO
TELEFONE
ESTÉTICA Spa do Corpo: Rua 5, 520 W - Tangará da Serra/MT
65 3326 2946
Natupharma: Avenida Marechal Deodoro, 871 - Araés
65 3054 4492
Clínica Médica do Exercício Físico: Rua Dr. Lima Avelino, 71 - Jd Cuiabá - Verdão
65 3052 9790
Rua Baltazar Navarro, 230 - Bairro Bandeirantes Clínica Reabilita: Rua Juscelino Kubistchek, 757 - Castelândia - Primavera do Leste Clínica Médica do Exercício Físico: Rua Dr. Lima Avelino, 71 - Jd Cuiabá - Verdão Rua Presidente Getúlio Vargas, 02- Ipase - Várzea Grande/MT Clínica Médica do Exercício Físico: Rua Dr. Lima Avelino, 71 - Jd Cuiabá - Verdão Clínica Médica do Exercício Físico: Rua Dr. Lima Avelino, 71 - Jd Cuiabá - Verdão Espaço PIÚ VITA: Rua Comandante Costa, 1300 – Centro Sul Avenida dos Florais, 877 - Arya Florais Mall - Sala 206, 2º andar Clínica Médica do Exercício Físico: Rua Dr. Lima Avelino, 71 - Jd Cuiabá - Verdão
65 98427 6001 66 3498 2563 65 98113 2051 65 99971 5844 65 98113 2051 65 99253 7171 65 3056 7800 65 98432 8430 65 99627 6165
Clínica Médica do Exercício Físico: Rua Dr. Lima Avelino, 71 - Jd Cuiabá - Verdão IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia: Av.Itália, 76 - Jardim Itália Espaço La Provence: Av. Presidente Marques, 35 - Bairro Goiabeiras Clínica Médica do Exercício Físico: Rua Dr. Lima Avelino, 71 - Jd Cuiabá - Verdão
65 3052 9790 65 3028 7000 65 99910 4565 65 3052 9790
IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia: Av.Itália, 76 - Jardim Itália
65 3028 7000
Clínica Borba: Rua das Orquídeas, 259 - Jardim Cuiabá
65 3626 1430
Adriana Crepaldi
Instituto Crepaldi: Av. das Flores, 75 - Jardim Cuiabá
Carlos Rodrigo B. Siqueira
Iro - Instituto de reabilitação Oral: Rua Antônio Maria Coelho, 660 - Centro Sul
Cyra Maria Pires de Carvalho Bianchi
Instituto Bianchi de Odontologia: Av. Tancredo Neves, 300 - Jd. Kennedy
Fabio Henrique Crivellaro
Ortofix: Rua Estevão de Mendonça, 1108 - Bairro Quilombo
Francielle Crepaldi
Instituto Crepaldi: Av. das Flores, 75 - Jardim Cuiabá
Glenda Elizabeth Reade
Ortofix: Rua Estevão de Mendonça, 1108 - Bairro Quilombo
Hélcio Ap. Bianchi
Instituto Bianchi de Odontologia: Av. Tancredo Neves, 300 - Jd. Kennedy
Hugo Luciano de Almeida
Instituto da Face: Av. Bosque da Saúde, 888 - Bosque da Saúde
Jaqueline Moreira Alves Rondinelli
Rua Buenos Aires, 452 - Sala 106 - Jardim das Américas Offices
José Abel Porto de Almeida
Instituto da Face: Av. Bosque da Saúde, 888 - Bosque da Saúde
Marcus Crepaldi
Instituto Crepaldi: Av. das Flores, 75 - Jardim Cuiabá
Marcus Paulo de Almeida
Ortofix: Rua Estevão de Mendonça, 1108 - Bairro Quilombo
Nathália Barbosa
Rua Buenos Aires, 452 - Sala 106 - Jd. das Américas Offices
Paula Costa
La Provence Business: Av. Presidente Marques, 35 - Goiabeiras
Renata Licciardi
Instituto da Face: Av. Bosque da Saúde, 888 - Bosque da Saúde
Sinara Carine Zeni de Siqueira
Iro - Instituto de reabilitação Oral: Rua Antônio Maria Coelho, 660 - Centro Sul
Theiza Helena Fontes Souza
Instituto da Face: Av. Bosque da Saúde, 888 - Bosque da Saúde
Wânia Dantas
Av. Amarílio de Almeida, 51 - Bairro Poção
65 3623 4108 65 3023 8577 65 98478 2519 65 3627 1020 65 3322 4347 65 99960 4347 65 3623 4108 65 3322 4347 65 99960 4347 65 3627 1020 65 3027 1720 65 3321 4029 65 3627 7572 65 98152 3004 65 3027 1720 65 3321 4029 65 3623 4108 65 3322 4347 65 99960 4347 65 3627 7572 65 98152 3004 65 3027 1010 65 99628 3412 65 3027 1720 65 3321 4029 65 3023 8577 65 98478 2519 65 3027 1720 65 3321 4029 65 3322 3069
IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia: Av.Itália, 76 - Jardim Itália
65 3028 7000
Clínica Médica do Exercício Físico: Rua Dr. Lima Avelino, 71 - Jd Cuiabá - Verdão
65 3052 9790
Marta Fanaia FARMÁCIA Flávio Ferreira Borges FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Marcos Maruyama FISIOTERAPIA Igor Vilela Junqueira Konrado B. de Queiroz Laura Alves Márcia Renata A. Leal Renato Proença Suseli de Freitas Pinheiro Wagner Aparecido Arana Leal NUTRIÇÃO Ana Nilva Figueiredo Madeira Cynthia Ribeiro Carvalho dos Santos Géssica Alves Fraga Graciely Navarros Isabela Prado Domingos ODONTOLOGIA
PSICOLOGIA Larissa Slhessarenko Ribeiro TÉCNICA EM ESPIROMETRIA Francieli Panassolo
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