Revista Saúde Apucarana/Arapongas - Edição 7 - 02/2018

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Guia médico

Revista Saúde Edição 7 | Fevereiro . 2018 | Apucarana/Arapongas.PR

Dr. Alexandre Lanfranchi Júnior

Dr. Alexandre Tsuji Amorim

Cirurgia Vascular

CRM/PR 20733 | RQE 42

CRM/PR 14542 | RQE 9397 Clínica Angios Rua Flamingos, 1530 - Arapongas/PR 43 3274-0008 Centro Médico Rua Bandeirantes, 517 - Apucarana/PR 43 3424-4200

Cirurgia Geral

Policlínica Santa Rita Rua Noitibó, 11, Esquina com Rua Flamingos, Arapongas 43 3252-2044 | 99636-9101 Centro Clínicas Rua Gastão Vidigal, 988, Apucarana 43 3422-0598

Dr. Clay Brites

Dr. Enio S. Suganuma

Pediatra / Neurologia Pediátrica CRM/PR 16787 | RQE 12173 | RQE 35 Rua Perdizes, 1700, Centro, Arapongas/PR 43 3055-2324 Rua João Wycliff, 111, Sala 1102 Gleba Palhano, Londrina/PR 43 99162-7093 | 99113-3637 Avenida Oliveira Motta, 1326 - Centro - Santo Antônio da Platina/PR 43 3534-7404

Oftalmologia

Dr. Fabrício Devides Alves Dermatologia

Dr. João Roberto Seidel de Araújo

CRM/PR 24417 | RQE 18.238

Ortopedia e Traumatologia

CRM/PR 17559 | RQE 14310

Centro Médico Vera Cruz Clínica de Olhos - Rua Osório Ribas de Paula, 16 - Centro Apucarana/PR 43 3420-8800

CRM/PR 23683 | RQE 74

6

Clínica Bel Pelle Rua Galdino Gluck Jr., 280, Sala 302 Apucarana - PR 43 3034-3714

Clínica de Ortopedia Apucarana Rua Rio Branco 680 - Apucarana – PR 43 3422-0014

Dr. José Marcos Lavrador

Dr. José O. Cervantes Loli

Ortopedia e Traumatologia CRM/PR 8721 | RQE 5256

Endocrinologia e Metabologia CRM/PR 14983 | RQE 7966

Clínica de Ortopedia Apucarana Rua Rio Branco, 680 - Apucarana – PR 43 3422-0014

Clínica Cervantes Rua Suzana Pacheco , 77 - Apucarana - PR 43 3424-2344 | 99628-7222

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Revista Saúde Edição 7 | Fevereiro . 2018 | Apucarana/Arapongas.PR

Dr. Julio Dutra Médico Psiquiatra CRM/PR 23435 | RQE 18080

Clínica Toledo Rua Érico Veríssimo, 76 - Bairro 28 de Janeiro - Apucarana - PR 43 3033-4301 | 43 99176-4330

Guia médico Dr. Luís Fernando Cardoso Dias Neurologia - Neurocirurgia CRM/PR 11321 | RQE 4111 | RQE 4110 Clínica de Neurologia e Neurocirurgia Rua Rolinhas, 965 Sala 2 - Térreo Centro - Arapongas-PR 43 3252-4717 Hospital João de Freitas Rodovia PR 218 Km 01 - Arapongas-PR 43 3275-0200

Dra. Nathalia Augusta Grigoli Zardo

Dr. Norberto Jose Maffei Júnior

Dermatologia CRM/PR 24350 | RQE 2351

Ginecologia e Obstetrícia CRM/PR 15708 | RQE 12690

Clínica Bel Pelle Rua Galdino Gluck Jr., 280, Sala 302 Apucarana - PR 43 3034-3714

Centro Médico Rua Bandeirantes, 517 - Centro Apucarana - PR 43 3424-4200

Dr. Nícolas Gonçalves Lamas

Dr. Paulo A Goulart

Cirurgião Geral Cirurgião do Trauma

CRM/PR 29678 | RQE 20555

CRM/PR 20949 | RQE 14557 | RQE 526 Centro Médico de Apucarana Rua Nagib Daher, 542, Apucarana/PR 43 3033-2221

Cirurgia Vascular

Cardioimagem Rua Flamingos 1355, Arapongas/PR 43 3011 0514 Rua Luiz Vignoli, 710 Jandaia Do Sul/PR 43 3432 6311

Dr. Rafael William De Souza

Dr. Robson C. Begalli

Neurologia CRM/PR 26931 | RQE 18196

CRM/PR 19816 | RQE 15765

Instituto do Coração e Cirurgia Vascular Centro de Especialidades Rua Perdizes, 1700 - Arapongas - PR rafaelneurologia@gmail.com 43 3055-2790 | 98815-2234

Oftalmologia Policlínica Rua Padre João Barbieri, 339 Jandaia do Sul - PR 43 3432-5475 Rua Souza Naves, 558 sl 702 Londrina-PR 43 3024-4666 | 3025-5666 43 9 9141-5666 rsaude.com.br | Fevereiro . 2018 | Revista Saúde

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Índice

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Cabelo caindo demais pode ser Eflúvio Telógeno

28

Dra. Nathalia Augusta Grigoli Zardo

Dr. Rafael William De Souza

Quem procura acha! Flávia Sabóia

30

é com o especialista

18

32

Doença de Parkinson

34

Implantes Hormonais: “Chips da Beleza?” Dr. Norberto Jose Maffei Junior

Ansiedade ou Depressão, os extremos de um emocional

36

Dr. Rafael Junqueira Faenza

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Bursite do Quadril ou Bursite Trocantérica

38

38

Tratamento de Varizes com Espuma Dr. Paulo A Goulart

40

Quais são as doenças oculares mais comuns em idosos? Dr. Robson Christian Begalli

Odontologia Avançada em Saúde Bucal

34

Dr. José Marcos Lavrador

COA - Centro de Conceito de Excelência

32

Dr. Luís Fernando Cardoso Dias

Jesana M. Gambi

8

22 28

em desequilíbrio

26

realmente complexo?

Dr. João Roberto Seidel de Araújo

22

Entender o Autismo é algo

Dr. Clay Brites

Pé Torto Congênito

20

20

Há 14 anos construindo

Obesidade e Cirurgia Bariátrica

ESPECIAL CAPA

Dr. Anderson Podanoschi Mendes

Dr. Nícolas Gonçalves Lamas

12

uma história de sucesso

Tratamento da obesidade

Dr. José Cervantes Loli

16

pacientes que sofreram Acidente Vascular Cerebral (AVC)

15

Orientações para o cuidado dos

Dr. Fabrício Devides Alves

14

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42

Pedra na Vesícula Dr. Alexandre Tsuji Amorim

40


Expediente

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REVISTA TRIMESTRAL Fevereiro/2018 | ANO 2 | Nº 7 | Apucarana/Arapongas.PR Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 Arapongas/Apucarana - Henriques & Pontim LTDA. CNPJ: 18.105.184/0001-10 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br - Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa - Sala 303 CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 - e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Alison Henrique, Bruno Assunção, Dyego Bortoli, João Paulo Zequin, Jean Carlos, Marcio Garcia e Thiago Mantovani. CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro FOTOGRAFIAS: Rafael Porto - (43) 3344 1368 | 98823 7222 JORNALISTA RESPONSÁVEL: Caio Henrique dos Santos Rosa - 0011175/PR CIRCULAÇÃO: Apucarana/Arapongas e Região FRANQUIAS Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude.com.br - 43. 99611-5553 | 43. 99611-5563 - Araçatuba/Bauru-SP - Anderson Hernandes | Carol Lopes - aracatuba@sempresaude.com.br - 18. 99740-2777 | 18. 99813-7777 - Boa Vista-RR - Julio Graziani Carlos - boavista@sempresaude.com.br - 95. 99169-4071 - Campina Grande-PB - Everton Barros | Victor Lima - campinagrande@sempresaude.com.br - 83. 99988-0372 | 83. 99988-0429 - Campo Mourão-PR - Rafael Morimoto - rafael@sempresaude.com.br 44. 99911-8081 | 44. 98811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@sempresaude.com.br - 49. 99916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - cianorte@sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Criciúma-SC - José Carlos Junqueira Alvarenga | Sandra Alvarenga - criciuma@sempresaude.com.br - 48. 99912-5253 | 48. 99914-0810 - Cuiabá-MT - Márcio Costa - cuiaba@sempresaude. com.br - 66. 99683-1899 - Florianópolis-SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - floripa@sempresaude.com.br - 48. 99133-3334 | 48. 996105357 - Foz do Iguaçu -PR - Rosana Segovia - rosana@sempresaude.com.br - 45. 99991-2500 - Goiânia-GO - Tiago de Souza Brito | Josiane Vicentim - goiania@sempresaude.com.br - 62. 99649-2036 | 62. 98326-2003 - João Pessoa-PB - José Adriano Danhoni Neves | Ednéia Tenório - joaopessoa@sempresaude.com.br - 83. 98750-7070 | 83. 98812-7080 - Joinville-SC - Ana Paula de Campos | Bruno Bellio - joinville@ sempresaude.com.br - 47. 99930-6364 | 47. 99930-7637 - Londrina-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - londrina@sempresaude. com.br - 43. 99611-5553 | 43. 99611-5563 - Macaé/Rio das Ostras-RJ - Andreia Garcia | Paulo Cesar Ceranto - macae@sempresaude.com. br - 22. 98847-5455 | 22. 98842-9166 - Maringá-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - paulopaixao@sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Natal-RN - Dirceu Filho - natal@sempresaude.com.br - 83. 98788-7070 - Palmas/Araguaína-TO - Fábio Lima - palmas@ sempresaude.com.br - 63. 98503-9960 | 44. 99829-0245 - Paranavaí-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - paranavai@sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Ponta Grossa-PR - Sérgio Oliveira | Mara Megda - pontagrossa@sempresaude.com.br - 42. 99987-8180 | 42. 98418-1290 - Porto Velho-RO - Arthur Marandola - portovelho@sempresaude.com.br - 69. 99366-1466 | 69. 99366-1470 - Ribeirão Preto-SP - Eduardo Borges - ribeirao@sempresaude.com.br - 16. 99711-7770 - Rio Verde-GO - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - rioverde@ sempresaude.com.br - 64. 99625-8105 | 64. 99625-8305 - Rondonópolis-MT - Marcio Costa | Fernanda Lima - rondonopolis@sempresaude. com.br - 66. 99683-1899 | 66. 98139-7824 - São José dos Campos-SP - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - sjcampos@sempresaude.com. br - 12. 99625.8005 | 12. 99625-1005 - São José do Rio Preto-SP - Renato Dias Renovato | Kelly Renovato - riopreto@sempresaude.com. br - 17. 99669-1700 | 17. 99669-7771 - Sinop/Sorriso/Lucas do Rio Verde-MT - Emerson do Carmo | Luiz Carlos Rampani - rampani@ sempresaude.com.br - 66. 99994-2442 | 66. 99659-7210 - Uberlândia-MG - Wander Marcio Rosada - uberlandia@sempresaude.com.br - 34. 99990-2479 | 34. 99967-1225 - Umuarama-PR - Ueslei Rampani | Marcelo Adriano - revistasaude@sempresaude.com.br - 44. 98407-0698 | 44. 99941-9930 | 44. 3622-8270

NOSSA CAPA Há 14 anos construindo uma história de sucesso Dr. Anderson Podanoschi Mendes Especialista em Implantodontia CRO/PR 20530

Foto Capa Rafael Porto | (43) 3344 1368 | 98823 7222 rafaelportofotografia.com.br

DIREÇÃO GERAL

Marcelo Adriano Lopes da Silva

FRANQUEADOS DESTA UNIDADE

Ueslei Dias Rampani

Leandro Henrique

Paula Renatha

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Editorial

Trabalho com responsabilidade gera muitas conquistas! Estamos iniciando mais um ano e, cada vez mais, temos certeza do cumprimento de nossos objetivos. Nesta primeira edição de 2018, não poderíamos deixar de agradecer a todos os anunciantes, colaboradores e leitores, que vêm ajudando a fazer desta publicação uma referência regional em se tratando da saúde e da qualidade de vida. Iniciamos 2018 ainda mais motivados, uma vez que entendemos que nosso trabalho vem para fortalecer a divulgação de toda área da saúde que nossa região possui. Para este ano, nossa proposta é fazer com que a Revista Saúde® de Arapongas/Apucarana esteja ainda mais presente no contexto social, aumentando a abrangência e a divulgação de todo o potencial médico regional. Temos confiança de que este será um ano muito produtivo. Entendemos que este é o momento para nos posicionar com mais empenho e determinação. Estamos prontos para encarar este desafio! A todos nossos leitores e colaboradores, o nosso muito obrigado, por fazerem parte de nossa recente, porém gratificante história. Boa Leitura!

Um abraço Leandro Henrique e Paula Pontim Diretores da cidade de Arapongas e Apucarana/PR 10

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Cabelo caindo demais pode ser Eflúvio Telógeno Quando o volume de fios que caem é muito superior ao normal, é preciso ficar atento. Conheça as causas, sintomas e tratamentos desta dermatose capilar O Eflúvio Telógeno é uma condição dermatológica em que os fios de cabelo sofrem uma queda acentuada e acelerada, bem diferente do padrão. Essa queda acontece quando os cabelos são penteados, escovados ou até mesmo de maneira espontânea. Considerado a principal causa da queda de cabelo pós-parto e de muitos quadros de alopecia aguda, ele atinge principalmente mulheres com problemas emocionais e hormonais. Nesta dermatose capilar, vários pelos que estão na fase anágena (de crescimento) migram para a fase telógena (de repouso) abruptamente, devido a algum estímulo, que pode ser um estresse físico

DR. FABRÍCIO DEVIDES ALVES CRM/PR 24417 DERMATOLOGIA - RQE 18238

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica

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ou psíquico. Outras causas estão relacionadas ao uso de determinados medicamentos, pós-operatório, pós-emagrecimento, doenças autoimunes, carência nutricional, anemia ou excesso de vitamina A. Vale ressaltar que uma queda de cabelos considerada normal é de até 100 fios por dia. No eflúvio telógeno, essa queda aumenta expressivamente, podendo chegar a até 400 fios por dia. É comum os pacientes apresentarem falhas de cabelo na região temporal. Também é possível perceber a presença de pequenos pelinhos nessas regiões. O Eflúvio Telógeno é agudo quando dura até seis meses e, nes-

te caso, o prognóstico é bom, com recuperação dos fios na maioria das pacientes. O Eflúvio Telógeno Crônico, com duração de mais de seis meses, por sua vez, tem um manejo um pouco mais difícil e pode estar associado a doenças sistêmicas. Somente o seu dermatologista poderá indicar o melhor manejo terapêutico e as soluções cosméticas mais adequadas. Em casos severos, alguns procedimentos dermatológicos realizados em consultório podem ser indicados em associação ao tratamento clínico, como injeções de vitaminas (Minoxidil, Finasterida), laser e microagulhamento.

DRA. NATHALIA AUGUSTA GRIGOLI ZARDO CRM/PR 24350 DERMATOLOGIA - RQE 2351 • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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Quem procura acha! “Temos de deixar de lado a vida que planejamos, para viver a que está esperando por nós.” Joseph Campbell

O espaço sagrado é uma necessidade para qualquer um hoje. Você deve ter de quinze minutos a uma hora diariamente para ignorar as notícias, ignorar onde estão seus amigos, inimigos ou devedores. Este lugar é onde você pode simplesmente experimentar e produzir aquilo que você é e aquilo que você pode ser. É o lugar da incubação criativa. No começo, você pode achar que não acontece nada lá. Mas se você tem um lugar sagrado e o utiliza, algo eventualmente acontecerá. Joseph Campbell

Nietzsche em seu livro, “Assim falou Zaratustra”, estabelece 3 transformações do espírito. Quando crianças/jovens somos como um camelo. O camelo se ajoelha e diz: “Ponha uma carga sobre mim”. Isto equivale à obediência. Receber instruções, normas de conduta que a sociedade em que vivemos ditam necessárias para vivermos adequadamente. O camelo, estando carregado, levanta-se e vai para o deserto. Lá se transforma em um leão. Quanto mais pesada tiver sido a carga do camelo mais poderoso será o leão. O papel do leão é matar um dragão. Nas escamas do corpo do dragão se encontram escritas, as máximas: “Você deve...” ou “Não farás...”. Morto o dragão, o leão se transforma em uma criança. Eis o indivíduo maduro. O dragão é a força que transforma o homem instintivo (leão) em um ser humano civilizado (criança), contudo, embora morto o dragão e tendo posto fim a todos os “Você deve...” e aos “Não farás...” o comportamento deste homem não é unicamente infantil, ele assimilou a cultura e os valores sendo capaz de atirá-los fora, usando sua própria criatividade, para encontrar sua felicidade. O mesmo ocorre com a educação que recebemos de nossos pais, da escola, da sociedade, etc. Regras, costumes e valores nos são impostos desde a infância, ao nos tornarmos maduros temos a possibilidade de usar tais preceitos em nossas vidas, e não sermos usados por eles.

A sociedade, muitas vezes, nos impõe um conceito de “felicidade” baseado em bens materiais e posições de destaque. Diferentes culturas estabelecem, cada qual, padrões de felicidade que se assentam como um objetivo comum, ignorando a individualidade do ser humano e o verdadeiro significado de ter consciência de quem você é e daquilo que te move. Jamais teremos a possibilidade de sermos seres verdadeiramente felizes se esta felicidade for trazida de expectativas ou imposições externas. A felicidade legítima só pode ser encontrada dentro de cada um de nós. Procurar sua felicidade é rumar para onde seu corpo e sua alma quiserem. Um conto, relatado por um mitologista, exemplifica muito bem esta situação: Ele relata que um dia, sozinho, em um restaurante, observava o almoço de uma família. O pai disse ao filho de mais ou menos doze anos: - Tome seu suco de tomate. O menino diz ao pai: - Eu não quero. O pai levanta a voz e repete: Tome seu suco de tomate! A mãe em suplica diz ao marido: - Não o obrigue a fazer aquilo que ele não quer. O pai responde: - Se ele só fizer na vida aquilo que tiver vontade ele morre! Olhe o meu caso, eu nunca na minha vida fiz nada daquilo que eu quis e estou vivo! Você pode ter vivido e ter atingido “sucesso” em sua vida, mas de que vale a pena viver, se não for para ser feliz? Sabe o que acontece quando você procura a sua felicidade? Você a encontra!

FLÁVIA SABÓIA PSICÓLOGA - COACH - CRP 08/18225

43 99626-2121 | 43 3033-2152 Flávia Sabóia: Psicóloga e Coach

flaviasaboia03@gmail.com

Clínica Cervantes - Rua Suzana Pacheco, 77 - Vila Suzana - Apucarana-PR 14

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Tratamento da obesidade é com o especialista Desde longa data, o tratamento da obesidade é vitimado por estigmas e controvérsias. Isso se deve a vários fatores, hoje questionados e observados pela medicina. A obesidade não pode ser considerada um problema só estético. Ela é uma doença que traz sérios riscos à saúde. A maioria dos médicos e pacientes ainda acreditam que os remédios para a obesidade fazem mal à saúde e, por isso, não devem ser prescritos no longo prazo. Essa crença infundada deve-se a décadas de tratamentos malfeitos, oportunistas e não especializados. Tanto médicos como pacientes ainda realizam tratamentos errados para emagrecer. Isso traz consequências nefastas para a saúde e no crédito que se dá ao tratamento correto e especializado para a obesidade. O paciente também espera, de forma muito idealizada, que o tratamento tenha efeito a curto prazo, desiludindo-se, muitas vezes, já na primeira pesagem no consultório médico, sem acreditar que aquele caminho é o correto e que pode ser a solução para o seu emagrecimento definitivo.

A retirada de medicamentos seguros contra a obesidade, das farmácias, trouxe um enorme prejuízo para o arsenal terapêutico e as justificativas para essa retirada, na maioria das vezes, são inaceitáveis. Como exemplo disso, temos a suspensão provisória da Anfepramona e do Fenproporex que já perdura há muitos anos e, ainda, a retirada da Sibutramina do mercado farmacêutico mundial e a tentativa de se retirá-la, também do Brasil. Com os esforços da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a Anfepramona acabou voltando ao mercado farmacêutico e a sibutramina não foi proibida. Mas existe luz no fundo do túnel! Os estudos continuam na área de obesidade e medicações vêm sendo testadas e muitas novidades lançadas para o tratamento da obesidade, especialmente a abdominal, trazendo também a prevenção do diabetes e de outras disfunções metabólicas. Para tratamento e maiores informações sobre o assunto, o paciente deve se consultar com um Endocrinologista e veja se ele é especializado e se o seu nome está no site da SBEM. A Endocrinologia é a área da medicina que se esforça incessantemente no processo de evolução e conhecimento para a correta condução e manutenção dos resultados do tratamento da obesidade. DR. JOSÉ CERVANTES LOLI CRM/PR 14983 ENDOCRINOLOGISTA & METABOLOGISTA - RQE 7966

• Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM); • Membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO); • Membro da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD); • Co-Autor de vários livros na área de obesidade. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 6 E 7

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Obesidade e Cirurgia Bariátrica Dados do Ministério da Saúde revelam o aumento da obesidade no Brasil. Segundo o levantamento, uma em cada cinco pessoas no País está acima do peso. A prevalência da doença passou de 11,8%, em 2006, para 18,9%, em 2016. O crescimento da obesidade também pode ter colaborado para o aumento da prevalência de diabetes e hipertensão, doenças crônicas não transmissíveis que pioram a condição de vida e podem matar. Um dos motores do aumento da obesidade é a mudança generalizada nos padrões de consumo, muitas famílias vêm trocando os pratos tradicionais, preparados em casa com alimentos frescos, por alimentos ultra processados e de baixa qualidade nutricional, com alto conteúdo de açúcares, sódio e gorduras. O sedentarismo é outra causa indutora da obesidade, ele prevalece em 41% dos homens e 50% das mulheres. Pesquisas também mostram a importância da herança genética. Normalmente, pais com peso normal têm em média 10% dos filhos obesos. Quando um dos pais é obeso, 50% dos filhos certamente o serão e quando ambos são, esse número pode subir para 80%. Problemas hormonais, tais como, alterações nas funções das glândulas tireoide, suprarrenais e da região do

hipotálamo também podem provocar a obesidade. O tratamento clínico é a primeira opção para se livrar do excesso de peso, normalmente após uma avaliação de um médico endocrinologista, excluídas as causas clínicas, deverá ser proposto uma mudança nos hábitos alimentares, reorganização dos horários de refeição e estímulo a prática de atividade física. Alguns casos especiais podem necessitar de uso de medicações que otimizem a perda de peso e facilite as mudanças comportamentais. A avaliação nutricional com um nutricionista é de extrema importância, assim como a avaliação com fisioterapeuta, educador físico, psicólogo e psiquiatra. O objetivo é a conscientização da sua relação com a comida e o que ela representa na vida do paciente, da necessidade de trocar o sedentarismo e a má alimentação por hábitos de vida mais saudáveis que contemplem atividade física e uma dieta balanceada. Nos casos em que ocorre falha no tratamento clínico da obesidade e o mesmo se mostra ineficaz, o tratamento cirúrgico deve ser considerado. Existem vários tipos de cirurgias disponíveis, cabe ao médico apresenta-

-las ao paciente e recomendar a mais apropriada e segura para cada caso. A cirurgia bariátrica e metabólica é destinada ao tratamento da obesidade mórbida e ou grave e das doenças associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas por ele. As cirurgias se dividem em procedimentos restritivos, são procedimentos que reduzem a capacidade do estômago para receber alimentos, os disabsortivos, que diminuem a absorção dos alimentos, e os mistos, que fazem as duas coisas. As técnicas mais realizadas no mundo são: o ByPass Gástrico e a Gastrectomia Vertical (Sleeve). O Bypass hoje ainda é a cirurgia mais realizada no Brasil, mas vem perdendo espaço para o Sleeve, hoje no mundo a cirurgia de Sleeve é a mais realizada. No Bypass é feito um grampeamento de parte do estômago, que reduz o espaço para o alimento, e um desvio do intestino inicial que diminui a absorção e aumenta os hormônios da saciedade. Já no Sleeve o estômago é grampeado e transformado num tubo, sendo o restante do estômago removido. A indicação cirúrgica deve ser baseada na análise de quatro critérios: IMC, idade, doenças associadas e tempo de doença.

DR. NÍCOLAS GONÇALVES LAMAS CRM/PR 20949 CIRURGIÃO GERAL RQE 14557 CIRURGIÃO DO TRAUMA RQE 526

• Especialista em Cirurgia Minimamente Invasiva Avançada pela Universidade Positivo, Instituto Jacques Perissat; • Fellow no Departamento de Cirurgia Digestiva e Transplante Hepático do CHU Montpellier, Hôpital Saint-Eloi, Montpellier, França; • Preceptor da Residência de Cirurgia Geral do Hospital da Providência, Apucarana/PR; • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica; • Membro da Sociedade Brasileita de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica; • Membro da Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado; • Membro da Société Française de Chirurgie Endoscopique.

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Pé Torto Congênito O que é Pé Torto Congênito?

Pé Torto Congênito (PTC) é uma alteração ortopédica que ocorre na fase embrionária. Um pé com desenvolvimento normal se torna um pé torto, durante o segundo trimestre de gestação; por isso, é raramente detectado com ultrassonografia, antes da 16ª semana de gestação. O pé torto é uma deformidade do desenvolvimento. Incidência: a frequência da ocorrência dessa condição é de 1 a 3 casos para cada 1000 crianças. O pé torto congênito é 3 vezes mais comum no sexo masculino.

O que causa o pé torto?

Não se sabe exatamente porque a condição ocorre, por isso se dá o nome de pé torto congênito (de nascimento) e idiopático (quando não sabemos a causa). No entanto, acredita-se que o pé torto congênito é também uma doença / deformidade do desenvolvimento, uma vez que ocorre apenas no segundo trimestre da gestação. Por isso, o tratamento baseia-se em uma reorientação do crescimento das cartilagens e ossos do pé e, também, por essa razão, ocorrem as recidivas. Existe uma “memória” da deformidade inicial, que vai ficando mais fraca à medida que a criança cresce. Alterações neurológicas também podem estar implicadas nas possíveis causas. Pés tortos graves: menos de 5% das crianças nascidas com pé torto têm pés rígidos, encurtamento e com ligamentos rígidos, que não cedem ao alongamento. Essas crianças têm correção mais difícil e, em alguns casos, podem precisar de correção cirúrgica. Os resultados são melhores se a cirurgia óssea e de partes moles puder ser evitada. A cirurgia, no pé torto, é invariavelmente seguida de formação de cicatrizes e fraqueza muscular, que se tornam mais graves e limitantes após a adolescência. (Ponseti, 1995)

Qual o futuro de crianças com pé torto?

A criança, que é tratada corretamente pelo método de Ponseti, apresenta ótimos

resultados funcionais e estéticos, muito próximos da normalidade. Entretanto, alguns estigmas da doença vão persistir, mesmo após o tratamento: Tamanho dos pés: o tamanho final do pé de uma criança com pé torto é sempre menor que um pé normal, assim como a panturrilha apresenta também um menor diâmetro. Entretanto, encurtamentos da perna não são significativos. Esportes: os pacientes tratados pelo método de Ponseti, geralmente, não têm dificuldades para participar de atividades físicas regulares no futuro.

O que é o tratamento pelo método de Ponseti?

O tratamento é baseado no entendimento correto da anatomia funcional do pé e da resposta biológica dos músculos, ligamentos, tendões e cartilagens às alterações de posicionamento obtidas pela manipulação e confecção de gessos e uso de órtese de abdução.

Antes do tratamento

Os pais de crianças nascidas com pé torto devem saber que seus bebês, se não tiverem outras alterações e forem tratados por mãos experientes, terão pés com aparência e função praticamente normais. O pé torto tratado adequadamente não tem nenhuma limitação e é totalmente capaz de proporcionar uma vida ativa e normal.

Começando o tratamento

O tratamento deve começar nas primeiras semanas de vida para aproveitar a elasticidade favorável dos tecidos que formam os ligamentos, cápsulas articulares e tendões. No entanto, o mais importante é que a família já esteja estruturada com a nova rotina do recém-nascido e a mãe recuperada do parto. A criança deve ter bom peso (geralmente acima de 3 kg), porque se for muito pequena haverá dificuldade com o controle do ganho de peso. Aguardando as primeiras semanas e a alta da maternidade, também ajudará para que as bilirrubinas já estejam em níveis normais Muitas famílias ficam ansiosas pelo início do tratamento, mas, em realidade, não há diferença da chance de sucesso do tratamento nos primeiros 3 meses de vida. Com o tratamento, essas estruturas são alongadas com manipulações cuidadosas semanais. Um gesso longo (do pé até a virilha) é aplicado após cada sessão semanal para manter a posição gradualmente obtida em direção ao alinhamento correto.

Fase do gesso

Durante a manipulação e a confecção do gesso, procure deixar a criança confor-

tável e permita que ela mame ou manipule seus brinquedos prediletos. Sete a dez gessos longos, da coxa ao pé, com os joelhos em ângulo reto são geralmente suficientes para corrigir a deformidade. Alguns pés mais rígidos requerem mais gessos.

Tenotomia

Antes da aplicação do último gesso, o tendão de Aquiles é geralmente cortado (tenotomia), num procedimento que pode ser feito no centro cirúrgico, sob anestesia geral. Quando o último gesso é removido, 3 semanas depois da tenotomia, o tendão já se refez, no comprimento adequado. Depois de 2 meses de tratamento, os pés devem parecer hipercorrigidos. No entanto, eles voltarão ao normal em poucas semanas. O exame radiográfico seriado, geralmente, não é necessário, porque é possível palpar-se com os dedos a posição dos ossos e sentir-se o grau de correção.

Fase da órtese

A órtese é utilizada somente após a correção total do pé torto através da manipulação e gessos seriados e da tenotomia. Mesmo quando bem corrigido, o pé torto tem a tendência de recidivar até a idade de aproximadamente 4 anos. A “força” para recidivar é máxima, logo após a correção, e vai decaindo com o tempo. Aos dois anos, as recidivas ocorrem em 60% dos pacientes, aos três anos, ocorrem em cerca de 20%, e aos 4 anos, atingem 10%, o que faz com que a maioria dos médicos, nessa idade, suspenda o uso da órtese de abdução, acompanhando de perto durante o primeiro ano. A órtese de abdução dos pés é a forma adequada para evitar a recidiva da deformidade. Quando utilizada corretamente, é efetiva em mais de 90% dos pacientes. O uso da órtese não atrasa o desenvolvimento para sentar, engatinhar ou andar.

Quando parar de usar a órtese?

Não há resposta científica para esta pergunta. Muitas vezes, não é fácil distinguir quais os pés mais ou menos graves, principalmente observando-os aos 2 anos de idade. Então, recomenda-se que, mesmo os pés menos graves, devem ser tratados com o uso de órtese por até 4 anos. A maioria das crianças se acostuma bem com a órtese e esta se torna parte de seu dia a dia. Em caso de dúvidas, procure sempre um ortopedista pediátrico!

DR. JOÃO ROBERTO SEIDEL DE ARAÚJO CRM/PR 23683 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 74

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia SBOT 11.973

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Doença de Parkinson

A Doença ou Mal de Parkinson atinge cerca de 200 mil pessoas no Brasil e segue com aumento progressivo das estatísticas devido ao maior número de pessoas, evoluindo para a terceira idade - faixa etária de maior ocorrência da doença. Ainda sem cura, a medicina tem avançado na busca de tratamentos que permitam maior qualidade de vida ao indivíduo, principalmente na tentativa de estabilizar os sintomas mais incapacitantes, como os tremores e a rigidez muscular.

A Doença de Parkinson foi descrita pela primeira vez pelo médico inglês James Parkinson, em 1817, como uma enfermidade neurológica decorrente da degeneração dos neurônios situados em uma região específica do cérebro chamada substância negra, responsável pela produção de Dopamina, um importante elemento de transmissão nervosa vinculada aos músculos e controle motor dos indivíduos. A causa exata da doença é desconhecida, mas os cientistas acreditam que uma mistura de fatores possa estar relacionada, incluindo genética (mutações genéticas) e o meio ambiente (exposição a determinadas toxinas ou fatores ambientais). Apesar de ser mais prevalente em pessoas idosas (150 mil novos casos no Brasil por ano, a partir dos 60 anos), pessoas jovens também podem ser acometidas pela doença. Existem sintomas motores mais comuns e sintomas não motores que, às vezes, podem afetar o indivíduo antes que as alterações dos movimentos apareçam. Podem ocorrer diminuição do olfato, distúrbios do sono, episódios de depressão maior e ansiedade, sonolência excessiva diurna, alterações inexplicáveis por anos, até iniciar os sintomas motores que são os movimentos involuntários (tremores), rigidez muscular, lentidão dos movimentos gerais com andar, levantar e sentar, instabilidade postural (desequilíbrio), alterações na escrita (geralmente com as letras diminuindo de tamanho), progressiva diminuição na expressão facial, do tom de voz, difi-

culdade para deglutição e constipação intestinal. Nem todo parkinsonismo se manifesta com tremor, assim como nem todo tremor está associado a parkinsonismo. O diagnóstico é clínico e deve ser feito pelo neurologista com a anamnese, histórico clínico do paciente e exame neurológico. Os exames complementares servem para afastar outras doenças que apresentam sintomas parecidos aos da doença de Parkinson. O tratamento deve ser inicialmente clínico, com indicação de medicamentos específicos para conter os sintomas, que devem ser somados a terapias de reabilitação funcional, com apoio de fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, entre outros. A cirurgia geralmente é utilizada quando o tratamento medicamentoso não obtém sucesso no controle das alterações motoras. A cirurgia tem morbidade aproximada de 2% e mortalidade de 0,5% nos melhores centros. Os pacientes, familiares e cuidadores precisam entender os limites dos benefícios da cirurgia e que a cirurgia não representa cura. Considerando a individualidade de cada paciente, a idade de início dos primeiros sintomas e suas evoluções, é importante dizer que com o devido acompanhamento multidisciplinar é possível manter-se ativo com as funções presentes para uma melhor independência do indivíduo em mais longo prazo.

DR. LUÍS FERNANDO CARDOSO DIAS CRM/PR 11321 NEUROLOGIA RQE 4111 NEUROCIRURGIA RQE 4110

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Ansiedade ou Depressão, os extremos de um emocional em desequilíbrio Onde está sua mente a maior parte do tempo? Pra maioria esmagadora das pessoas, ou está em pensamentos no futuro, preocupações, problemas, expectativas, ou está no passado, em mágoas, frustrações e arrependimentos. Perder as rédeas da mente, é como perder o controle da própria vida. Vivemos num mundo onde as pessoas correm frenéticas em busca de ter coisas, possuir bens, receber promoções e altos cargos, construir o famoso corpo ideal, e isso tudo leva à uma insatisfação constante. Onde nada parece ser bom o suficiente. A necessidade de ter aprovação dos outros, e os medos de frustrar expectativas própria ou alheias, geram uma mente incomodada e que não desliga. Ansiedade quanto ao futuro, que pode não dar certo como o planejado. E quando as expectativas, necessidades, propósitos, não acontecem, a mente pode cair do topo e ir direto pro abismo da depressão. Existe uma pressão interna para que o que queremos aconteça. E há muito mais coisas envolvidas que fogem de nosso controle. Tentar manter o controle dos acontecimentos, é irreal e produz estados de insegurança constante na mente. Trazer o controle da mente para si, significa olhar para os próprios pensamentos. Como um observador, ou uma testemunha, que observa, e não interfere, olhar os pensamentos que surgem na mente, significa apreciar tudo aquilo que a mente traz, e deixar que vá embora aquilo que não interessa ou que é negativo. Os pensamentos fazem parte de nós, mas eles NÃO são o que somos em verdade. São apenas, pensamentos fragmentados, onde uma ideia, já cola na outra, e assim, como uma corda, um pensamento puxa outro sucessivamente. Assim como apreciamos um sonho,

afinal, estamos olhando o próprio sonho quando dormimos, como numa tela de cinema, olhamos as cenas passarem na nossa mente, sem nos identificarmos com eles, se desidentificar de pensamentos tóxicos, negativos, limitadores, traz a mente ao local que ela deve ficar, no aqui, e agora. E pode ser muito mais fácil afastar ansiedade e depressão quando passamos a nos observar. As emoções são como bichos rondando. Ninguém de um segundo pro outro fica com depressão, ansiedade ou pânico. Esses bichos emocionais ficam rondando, à espreita, esperando receber alimento. E eles se aproximam a cada pensamento que os alimenta, “eu não posso”, “eu não consigo”, “eu não mereço “, “eu não acredito “, são algumas das artimanhas que a mente usa para poluir a visão da real situação em que a pessoa vive. Experimente retomar o controle agora. Inspire pelas suas narinas e retenha o ar por 5 segundos. Solte o ar naturalmente repita mais duas vezes. Observe. Conseguiu alimentar algum pensamento enquanto retinha o ar nos pulmões? Dificilmente. Pensamentos são feitos dos alimentos que lhes damos. Retire a atenção dos pensamentos que tentam lhe sabotar. Toda vez que os bichinhos emocionais rondarem você, e você vai saber que eles estão por perto porque sua mente vai te levar pra baixo, vai te dar tristezas, inseguranças, angústias, aperto no peito, vire as costas pra esses bichos levante-se de onde está. Fale alto algo positivo, “eu posso sim”, “eu consigo “. “eu mereço”, “eu não quero a ansiedade perto de mim”, “eu não quero a depressão em mim”, saia do lugar onde está, ligue uma música alegre, dê uma volta na quadra, coma algo que goste, assista algo que te faça rir. No co-

meço vai ser difícil e você precisará fazer muita força pra deixar os bichos destruidores emocionais pra longe, mas a cada batalha vencida, mais forte sua mente ficará, mais capaz você será de identificar quando começam a aparecer cenas na sua tela mental que querem te derrubar, mais rápido você sairá de estados mentais tóxicos, ansiosos e depressivos. Não desista de retomar seu equilíbrio emocional. A cada dia, ao acordar, olhe pra cima e agradeça por ter a chance de ter mais um dia, e mantenha o alerta para que sua mente não lhe sabote. Tudo passa, dias ruins passam, dias bons também. Nada é permanente. Raivas, dores, alegrias, paixões, medos, inseguranças, desânimos, e tantas outras emoções que fazem parte de nós, passam. Nenhuma dela é permanente. Entender que emoções não são doenças e que elas fazem parte de você, o fará sentir cada uma delas, sem se prender à nenhuma, deixe que elas venham, sinta o que vier, e depois deixe que estas emoções vão embora. Elas irão embora, assim como a ansiedade, a depressão, o pânico, e outras emoções extremas, também não serão permanentes em sua vida. Se permita retomar o controle da sua vida, alimentando olhos, ouvidos e coração daquilo que te faz bem. Você consegue. Solte e deixe ir tudo aquilo que um dia lhe fez mal. Aceite e receba as bênçãos que fluem em seu caminho. Confie na perfeição do fluxo da vida. E agradeça por estar aqui, e agora.

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Veja alguns exemplos de tratamentos realizados em nossa clínica:



Orientações para o cuidado dos pacientes que sofreram Acidente Vascular Cerebral (AVC) 1. Saiba os medicamentos que foram prescritos para o paciente e seus efeitos colaterais. Pergunte se a sua casa deve ser modificada para atender às necessidades específicas da pessoa. Peça a um médico para esclarecer quaisquer perguntas não respondidas ou para fornecer informações que expliquem o que ocorre após o acidente vascular cerebral e durante a recuperação ou reabilitação. 2. Reduzir riscos: acidentes vasculares cerebrais podem ocorrer de novo. Os pacientes que tiveram um AVC tem um risco maior de ter outro, se as recomendações de tratamento não forem seguidas. Certifique-se de que o paciente tenha uma dieta saudável, exercícios (fazer caminhadas é um ótimo exercício), use os medicamentos como prescrito e tenha visitas regulares com o neurologista para ajudar a prevenir um segundo acidente vascular cerebral. 3. Muitos fatores influenciam a recuperação. A recuperação depende de onde, no cérebro, o AVC ocorreu, quanto do cérebro foi afetado, a motivação do paciente, o apoio dos cuidadores, a quantidade e a qualidade da reabilitação e a forma como o paciente estava saudável antes do AVC, porque cada paciente e cada AVC é único, evite comparações. 4. A melhora pode acontecer rapidamente ou ao longo do tempo. A recuperação mais rápida geralmente ocorre durante os primeiros três a quatro meses após um acidente vascular cerebral, mas alguns pacientes continuam a se recuperar bem no primeiro e segundo ano pós-AVC. 5. A fisioterapia é de extrema importância na reabilitação, principalmente nos pacientes que ficaram com sequelas de movimento. Fonoaudiologia e terapia ocupacional também podem ser necessários. 6. Quedas são muito frequentes nesses pacientes, principalmente naqueles com sequelas motoras ou que têm muita tontura. Adapte a casa, principalmente o quarto do paciente, corredores e banheiros para reduzir o risco de quedas. 7. É sempre importante motivar o paciente e mostrar o quanto ele tem evoluído com as terapias, dessa forma ele se sentirá mais animado a seguir os tratamentos propostos. 8. Esteja atento ao comportamento e as mudanças de atitude do paciente. 9. Depressão é uma condição comum em pacientes que sofreram AVC, e interfere de forma importante no processo de recuperação e reabilitação. Procure orientação do médico para tratamento adequado. 10. Alterações cognitivas também são muito frequentes no pós-AVC. Falhas de memória, linguagem, perda de habilidades e autonomia ocorrem com frequência. Neuropsicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais devem ser consultados no tratamento dessas condições. 11. Procure ajuda na comunidade, grupos de apoio e na unidade básica de saúde. Isso será de muita ajuda tanto para o paciente quanto para o cuidador. 12. Conheça seus direitos e do paciente junto aos hospitais e aos planos de saúde. Você e o paciente têm direito às cópias do prontuário e dos exames. 13. O cuidador também precisa de cuidados e ajuda, para ter um tempo livre para si. Mantenha o equilíbrio na sua vida, alimentando-se direito, exercitando-se ou caminhando diariamente e descansando adequadamente.

DR. RAFAEL WILLIAM DE SOUZA CRM/PR 26931 NEUROLOGISTA - RQE 18196

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Entender o Autismo é algo realmente complexo? O diagnóstico de Autismo ainda é um desafio para a maioria das pessoas que lidam com crianças nos mais diversos ambientes. Mesmo médicos, especialmente os pediatras, ainda são bem resistentes à ideia de rastrear os seus sintomas e sinais nos seus pacientes durante a puericultura. Medir o peso, a estatura e avaliar a condição nutricional e vacinal fazem, historicamente, parte da rotina deste especialista. Por outro lado, avaliar o comportamento ainda é um tabu.

A formação dos pediatras e dos professores nas Universidades é ainda incipiente no que tange a triar e observar ativamente crianças com comportamento e desenvolvimento de risco em meio à população infantil. É comum os pais alegarem, no consultório, que o pediatra disse para não se preocupar pois cada criança tem seu tempo ou que devemos esperar até os 5 anos para ver o que acontece. Esta abordagem equivocada ainda resiste às evidências e persiste à revelia de tudo o que se sabe e do que se considera como um desenvolvimento normal e anormal para idade. A complexidade e a dificuldade de se identificar crianças e adolescentes com TEA ou Autismo é tão grande quanto menos se souber acerca do quadro clínico destas crianças. Ou seja, quanto mais informado o profissional, menor o risco de ele deixar “escapar” uma criança com sintomas de TEA .

Sabemos que o diagnóstico depende de uma excelente observação clínica nos mais diversos ambientes em que a criança vive e interage. Não conseguir interagir adequadamente é anormal em qualquer fase da vida da criança não importando a idade... Basta ver as reações comuns de qualquer criança a um adulto que tenta falar com ela ou chamar sua atenção e de que jeito ela reage ao ser convencida a brincar. Nunca ter falado “mãe” ou “pai” até os 2 anos e desconhecer grau de parentesco aos 3 anos não pode ser considerado um comportamento normal. Ademais, os comportamentos repetitivos e perseveranças em alguns assuntos independente do contexto social deve chamar sempre a atenção de qualquer profissional que avalia e intervém em crianças pois há a possibilidade de que ela tenha Autismo.

DR. CLAY BRITES CRM/PR 16787 PEDIATRA - RQE 12173 | NEUROLOGIA PEDIÁTRICA - RQE 35

• Pediatra e Neurologista Infantil; • Membro Titular da Soc Bras Pediatria (SBP); • Doutorando em Ciências Médicas (UNICAMP); • Palestrante e Cofundador do Instituto Neurosaber.

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Implantes Hormonais: “Chips da Beleza?” Hoje, famosos, quase uma febre entre mulheres preocupadas com sua aparência, os implantes hormonais são mesmo tudo o que dizem? Na minha opinião, estética não é nem de longe o maior benefício dos implantes hormonais. Vão muito além disto. São muito mais que “chips de beleza”. São tratamentos médicos seguros e eficazes.

Em primeiro lugar, não existe um “chip”. São pelo menos 6 tipos de hormônios diferentes, cada um com uma indicação, podendo ser usados separados ou associados, dependendo de cada caso. Anticoncepção sem menstruar, alívio de cólicas menstruais, sangramentos menstruais anormais, sintomas de menopausa. Diminuição da libido (tanto para homens como para mulheres. Sim, para homens também!), Tratamento de endometriose, com excelentes resultados. Estes são apenas alguns dos problemas que podemos resolver com os implantes. De maneira rápida e segura, os tratamentos são individuais, após avaliação clínica e laboratorial. Ah, é o chip da beleza? Sim, algumas mulheres, após avaliação clínica, associado com dieta balanceada e exercícios físicos, podem se beneficiar com perda de gordura, melhora de celulite e aumento de massa muscular. Não existem milagres, mas sim bons resultados. Não é nem de longe o maior benefício dos Implantes, ao meu ver. Mas existem. Procure-nos, venha tirar suas dúvidas e teremos uma maneira de resolver seu problema.

DR. NORBERTO JOSE MAFFEI JUNIOR CRM/PR 15708 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - RQE 12690

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Bursite do Quadril ou Bursite Trocantérica De forma geral, usa-se o termo bursite do quadril para se referir à presença de um processo inflamatório em uma ou mais bursas situadas em torno da articulação do quadril. No quadril, as bursas mais frequentemente comprometidas são as localizadas ao redor do trocanter maior do fêmur (bursas trocantéricas), neste caso empregamos o termo bursite trocantérica. Vale lembrar que, frequentemente, o termo bursite de quadril é empregado como sinônimo de bursite trocantérica. Atualmente ,sabemos que bursite isoladamente não existe, sendo comumente associada a acometimento de outras estruturas relacionadas ao trocanter maior (tendão do músculo glúteo médio e a fáscia lata). Essa associação de doenças recebem o nome de Síndrome da Dor Trocantérica ou Síndrome Dolorosa Trocantérica, sendo uma das causas mais frequentes de dor na região lateral do quadril. Por diversos fatores, as mulheres são acometidas quatro vezes mais que os homens, sobretudo entre a 4ª e a 6ª década de vida. Existem outras bursas que podem causar dor no quadril (Bursa Isquiática e a Bursa do Músculo iliopsoas) sendo menos frequente que a Bursite Trocantérica.

Causas da Bursite do Quadril

A causa mais frequente da bursite do quadril é o microtrauma na região do trocanter, provenientes de estresse repetitivo nas estruturas locais. A bursite trocantérica também pode ser causada por trauma direto (queda sobre a lateral do quadril) e também por fatores que geram sobrecarga mecânica direta sobre as estruturas do trocanter maior (uma perna mais curta que a outra, quadris largos e encurtamento da fáscia lata). Alguns fatores de riscos estão associados a esta doença como: doença na coluna lombar, doença nas articulações sacro ilíaca, artrite reumatoide, artrose de joelho, cirurgias anterior do quadril e outras. A justificativa é que estas doenças podem afetar a marcha e, por conseguinte, sobrecarregar os tendões e as bursas da região lateral do quadril.

Sinais e sintomas

A bursite trocantérica, ou mais especificamente a síndrome dolorosa trocantérica, apresenta sinais e sintomas bem característicos. O principal é a dor que se localiza na região lateral do quadril, que piora após muito tempo em pé, longas caminhadas, subir ou descer escadas. Outra característica importante é que o paciente sente dor na região trocantérica após passar um certo período deitado na posição de lado. Inicialmente, o paciente pode referir dor espontânea ou a palpação somente no grande trocanter, podendo ser acompanhada por uma sensação de queimação. As queixas iniciais não são incapacitantes, mas com o passar do tempo e ausência de tratamento

adequado, o paciente passa apresentar dor mais intensa e irradiada na lateral da coxa. Apresenta piora noturna, passando apresentar dor após curtas caminhadas ou a pequenos esforços como agachar e apoiar-se em uma perna só.

Diagnósticos e exames

A síndrome dolorosa tracantérica é uma condição de diagnóstico exclusivamente clínica, porém a confirmação do processo inflamatório dos tendões e bursas só se confirmam com exames de imagem. O exame radiológico do quadril não é exame de precisão neste caso, sendo útil somente para excluir lesões como fraturas ou calcificação local. Ultrassonografia e Ressonância Magnética podem complementar o diagnóstico bem como excluir outras patologias e orientar o tratamento.

Tratamento

O tratamento inicial para bursite do quadril é sempre conservador. Em muitos casos, é indicado ao paciente anti-inflamatório, associando-se à fisioterapia. No caso de falha do tratamento conservador, recomendamos procedimento conhecido como infiltração, que consiste em uma injeção local (ponto doloroso do trocanter) com corticoide e anestésico. A cirurgia tem indicação rara nos casos desta patologia, mas quando necessária (falha de todos tratamentos conservadores), consiste na retirada da Bursa inflamada, a liberação dos tecidos da região lateral do quadril e, em alguns casos, a reparação de tendões parcialmente rompidos. O procedimento pode ser por via aberta ou artroscopia.

DR. JOSÉ MARCOS LAVRADOR CRM/PR 8721 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 5256 CIRURGIA DO QUADRIL

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT); • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Quadril (SBQ); • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Trauma-Ortopédico (SBTO); • Cirurgião Credenciado pelo Ministério da Saúde para Realizar Transplante Ósseo de Banco de Tecidos.

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Cirurgia do Quadril Ortopedia Traumatologia


Tratamento de Varizes com Espuma

Este tratamento é baseado na injeção de um líquido em forma de espuma em veias varicosas ou veias safenas incompetentes. Esta espuma é formada pela mistura de uma solução esclerosante detergente com ar ambiente ou gás carbônico.

O objetivo da espuma é causar

de anestesia ou internação hos-

a oclusão permanente da veia tra-

pitalar. O paciente é submetido

tada. O poder de ação da espuma

ao procedimento e não é neces-

é 10 vezes maior do que o uso do

sário repouso. O tratamento com

esclerosante na forma líquida. É

espuma é rápido de ser realizado e

possível tratar longos segmentos de veias com uma menor quantidade de esclerosante.

seguro, podendo ser indicado para prevenção de feridas, tratamento de varizes, inchaço nas pernas, in-

O procedimento pode ser rea-

suficiência de veias safenas e trata-

lizado no consultório médico, não

mento de veias varicosas pequenas

sendo necessário nenhum tipo

(vasinhos) com fins estéticos.

DR. PAULO A GOULART CRM/PR 29678 CIRURGIA VASCULAR - RQE 20555

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Quais são as doenças oculares mais comuns em idosos?

À medida que o corpo avança em idade, alguns órgãos podem ficar mais suscetíveis ao surgimento de transtornos. Isso ocorre com os olhos, podendo afetar a capacidade visual.

A presbiopia, também conhecida como vista cansada, é uma das doenças dos olhos que aparecem mais cedo, em torno dos 40 anos idade; resultando em perda da qualidade visual para perto, especialmente em ambientes com pouca luz. A síndrome do olho seco dobra entre idosos. A causa mais comum da catarata é o envelhecimento e, por isso, quem vive terá catarata. Também são doenças típicas do envelhecimento o glaucoma (elevação da pressão intraocular) e as doenças na retina (DMRI, retinopatia hipertensiva e diabética) que, se não forem tratadas

corretamente, causam perda definitiva da visão. Vale lembrar que a crendice popular de que todo idoso não enxerga bem hoje é lenda. Os avanços da oftalmologia permitem que a boa visão seja preservada, independente da idade para a maioria das pessoas. É recomendável passar por consultas anuais a partir dos 60 anos. A projeção da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostra que o envelhecimento da população brasileira está entre os maiores do mundo. Só para se ter uma ideia, a estimativa é de que em 2050 o país deve ter 10 mi-

lhões de pessoas com 80 anos ou mais. Junto com China, Índia , EUA , Japão e Indonésia vai concentrar 57% da população mundial nesta faixa etária. Este cenário torna a visão uma importante questão de saúde pública. Isso porque, o envelhecimento aumenta a frequência da maioria das doenças oculares que levam à perda da visão e deficiência visual permanente. A estimativa da OMS é de hoje, 65% dos deficientes visuais e cegos tem mais de 50 anos e 85% da cegueira é evitável.

A prevenção sempre é o melhor caminho!

DR. ROBSON CHRISTIAN BEGALLI CRM/PR 19816 OFTALMOLOGISTA RQE: 15765

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Pedra na Vesícula

A colelitíase, popularmente chamada de “pedra na vesícula”, refere-se à presença de cálculos no interior da vesícula biliar. É uma condição comum, sendo que, de acordo com a Organização Mundial de Gastroenterologia, cerca de 10% da população brasileira tem ou terá esta doença.

A vesícula é um pequeno órgão, com formato semelhante a uma pera localizada abaixo do fígado, medindo de 7cm a 10cm de comprimento. É responsável pelo armazenamento da bile, um líquido amarelo esverdeado espesso que é produzido pelo fígado. Depois da alimentação, a vesícula se contrai, liberando a bile para o intestino e entra em contato com o alimento, auxiliando na digestão que foi iniciada pelo estômago; a bile tem como função básica digerir as gorduras e auxiliar na absorção de nutrientes, como as vitaminas A, D, E e K. A formação dos cálculos depende de alterações na composição da bile, de sua saturação, além do seu limite de solubilidade. Os mais comuns são aqueles formados por colesterol, responsáveis por 70-90% dos casos. Uma menor parte é representada pelos cálculos pigmentares. Podem ser únicos ou múltiplos, além de ter tamanhos variados. A presença de cálculos pode ou não determinar sintomas. A maioria é assintomática, com um aumento da frequência de diagnóstico devido a maior solicitação de ultrassom para outras queixas/outros motivos, sendo um achado de exame. Quando ocorrem, os sintomas mais comuns incluem: dor no quadrante superior do abdome ou na região central superior (epigástrica), podendo irradiar para a região dorsal, frequentemente associada a náuseas e vômitos, intolerância a alimentos gordurosos, flatulência e eructações. Quando a dor é prolongada, deve-se suspeitar de uma complicação, a colecistite aguda, condição na qual ocorre a inflamação da vesícula devido à impactação do cálculo na saída desta. Alguns pacientes podem ser atendidos nos serviços de urgência/emergência sem nunca terem apresentado sintomas previamente, já dando entrada com um quadro complicado. Além da colecistite, outras complicações que podem ocorrer são: coledocolitíase, colangite e pancreatite.

A coledocolitíase acontece quando o cálculo sai da vesícula e obstrui o canal biliar (colédoco) que leva a bile até o intestino, podendo levar o paciente a ficar ictérico (amarelo). Essa obstrução pode levar a infecção da via biliar, provocando à outra complicação acima citada, a colangite. O canal biliar desemboca no intestino através de um orifício chamado ampola de Vater, juntamente com o canal do pâncreas. A impactação do cálculo nessa região pode levar a uma pancreatite. Os cálculos de vesícula respondem por 40 a 60% dos casos de pancreatite aguda. Na ocorrência de sintomas, o principal exame diagnóstico é a ultrassonografia. O paciente deverá procurar o cirurgião geral ou do aparelho digestivo para definir a conduta a ser tomada na presença do diagnóstico de colelitíase. Em 1678, o anatomista inglês Francis Glisson dizia: “O único remédio para o cálculo biliar era a morte”. Felizmente, esta não é a realidade atual. O tratamento definitivo é a colecistectomia, que consiste na retirada da vesícula. Para os pacientes com sintomas relacionados à presença dos cálculos ela é normalmente indicada. Pode ser realizada pela via tradicional, através de um corte no quadrante superior do abdome ou pela via laparoscópica/vídeo (algumas vezes chamada erroneamente pela população leiga de “a laser”, pois este não é utilizado nesta cirurgia), geralmente através de quatro pequenos cortes. A via laparoscópica é a preferencial, contando com benefícios como a redução do tempo de hospitalização, menor dor pós-operatória, menor trauma cirúrgico e retorno mais rápido às atividades, embora em alguns casos a via tradicional ainda é indicada. Para os casos sem sintomas, deve-se discutir qual a melhor conduta a ser adotada com o cirurgião, sempre levando em conta os riscos x benefícios, de acordo com a condição clínica do paciente.

DR. ALEXANDRE TSUJI AMORIM CRM/PR 20733 CIRURGIA GERAL - RQE 42

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COMEMORANDO OS 25 ANOS DO COLÉGIO PRISMA COM O ESPETÁCULO “A MAQUINA DO TEMPO” O tempo deixa perguntas, mostra respostas, esclarece dúvidas mas acima de tudo é uma forma de mostrar o que realmente importa. O espetáculo contou com a participação especial da Companhia Troupe Aerocircus e a presença marcante dos alunos em uma maravilhosa apresentação. Externamos aqui a nossa Gratidão a Deus, aos alunos e familiares e à toda equipe que participaram conosco deste momento tão especial. 44

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MARATONA AQUÁTICA Dr. João Roberto Seidel de Araújo participou com a sua esposa da XVII Maratona Aquática em Balneário Piçarras.

CURSO EM SÃO PAULO A Dermatologista Dra. Nathália Augusta Grigoli Zardo foi para São Paulo saber das novidades que o Dr. Mauricio de Maio trouxe sobre MD Codes ™

NA FRANÇA Jantar em Bordeaux com Dr. Nícolas Gonçalves Lamas e o Professor Jacques Perissat, pai da cirurgia minimamente invasiva na França. À esquerda Dr. Marcelo Loureiro, Diretor do Instituto Jacques Perissat em Curitiba. A direita Dra. Sonia Lima, diretora do instituto Jacques Perissat em Aracaju.

HOMENAGEM Dr. Júlio Dutra médico psiquiatra foi homenageado com o título de Embaixador de Londrina na área da saúde por ter presidido a X Jornada Paranaense de Psiquiatra - evento reuniu mais de 300 participantes oriundos de todo o país no mês de setembro deste ano em Londrina e contou com palestras realizadas pelos mais renomados Psiquiatras do Brasil, consolidando-se no maior encontro da Psiquiatria no Estado.

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CORRIDA PEDESTRE 28 DE JANEIRO Dr. Robson Begalli junto com o grupo Corrida Saúde Londrina participaram da prova pedestre 28 de Janeiro que ocorreu em Apucarana.

FÉRIAS EM ORLANDO Dr. Alexandre Lanfranchi Júnior de férias com a família, num passeio inesquecível pela Disney em Orlando

CONGRESSO BRASILEIRO DE DIABETES Dr. José Cervantes Loli, médico Endocrinologista participou do XXI Congresso Brasileiro de Diabetes, em São Paulo, em novembro passado. Na bagagem, trouxe muitas novidades para o tratamento desta importante doença.

PROVA 28 JANEIRO Jesana Gambi apresentou equilíbrio emocional antes de cada uma das largadas da Prova Pedestre 28 de Janeiro.

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ENLACE MATRIMONIAL Momentos emocionantes e de muita felicidade, assim foi o casamento do casal Raquel Ribas Gallo e Fábio Barreira Parra, que cercados de amigos e familiares selaram seus votos, uma data muito especial que foi festejada no Recanto do Sossego em Apucarana. Todos esses momentos registrados pelas lentes da empresa de Fotografia e Vídeo - Studio Bela Facce. 50

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BATIZADO Ao lado de amigos e familiares a pequena Maria Elisa Botelho de Paula, recebeu o sacramento do batismo, este momento único e tão especial aconteceu na Igreja Divino Espirito Santo em Apucarana. Após a cerimônia os convidados foram recepcionados no Restaurante Quintal de Casa. Todos os momentos foram capturados pelas lentes da empresa de Fotografia e Vídeo Studio Bela Facce. 52

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PROVA 28 DE JANEIRO Dra. Nathália Augustra Grigoli Zardo, participou da Prova de Pedestre 28 de Janeiro junto com a sua mãe Clecy.

VISITA A APARECIDA DO NORTE Dr. Luis Fernando Cardoso esteve com sua esposa visitando o Santuário em Aparecida do Norte.

2º CONVENÇÃO DA REVISTA SAÚDE A Revista Saúde Londrina conquistou o Troféu Destaque entre as Franquias com maior número de visualizações no site em todo Brasil no ano de 2017. A premiação foi entregue pelo diretor geral Ueslei Dias Rampani, durante a 2º Convenção da Revista Saúde, realizada nos dias 5 e 6 de janeiro de 2018 em Maringá-PR.

YOGA NIDRA Jesana Gambi conduziu a aula Yoga Nidra, realizado no espaço da Academia Mega Fitness em Apucarana onde foram reunidas 332 pessoas e arrecadados mais de 500 kilos de doações destinadas ao Edhucca e Lar Sagrada família.

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CIRURGIA GERAL

OFTALMOLOGIA

Dr. Alexandre Tsuji Amorim

Dr. Enio S. Suganuma

Policlínica Santa Rita Rua Noitibó, 11, Esquina com Rua Flamingos, Arapongas/PR 43 3252-2044 | 99636-9101

Centro Médico Vera Cruz Clínica de Olhos - Rua Osório Ribas de Paula, 16 - Centro Apucarana/PR 43 3420-8800

Centro Clínicas Rua Gastão Vidigal, 988, Apucarana/PR 43 3422-0598

Dr. Nícolas Gonçalves Lamas Centro Médico de Apucarana Rua Nagib Daher, 542, Apucarana/PR 43 3033-2221

CIRURGIA VASCULAR

Dr. Robson C. Begalli Policlínica Rua Padre João Barbieri, 339 - Jandaia Do Sul/PR 43 3432-5475 Rua Souza Naves, 558 sl 702 - Londrina-PR 43 3024-4666 | 3025-5666 | 9 9141-5666

Dr. João Roberto Seidel de Araújo

Clínica Angios Rua Flamingos, 1530 - Arapongas/PR 43 3274-0008

Rua Rio Branco 680 - Apucarana – PR 43 3422-0014

Dr. Paulo A Goulart Cardioimagem Rua Flamingos 1355, Arapongas/PR 43 3011 0514 Rua Luiz Vignoli, 710, Jandaia Do Sul/PR 43 3432 6311

DERMATOLOGIA

Dr. Victor Henrique Lucas Rua Osvaldo Cruz, 1148 – Apucarana - PR 43 3422-1914

Dr. Rafael Junqueira Faenza Coa - Centro de Odontologia Avançada Rua Marabú 336 - Arapongas/PR 43 3252-1086 | 3276-1623

PSICOLOGIA

Flávia Sabóia Clínica Cervantes Rua Suzana Pacheco, 77 - Vila Suzana - Apucarana-PR 43 99626-2121 | 3033-2152

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

Dr. Alexandre Lanfranchi Júnior

Centro Médico Rua Bandeirantes, 517 - Apucarana/PR 43 3424-4200

Guia de profissionais

Dr. José Marcos Lavrador Rua Rio Branco, 680 - Apucarana – PR 43 3422-0014

PEDIATRIA

Dr. Clay Brites Rua Perdizes, 1700, Centro, Arapongas/PR 43 3055-2324 Rua João Wycliff, 111, Sala 1102 -Gleba Palhano, Londrina/PR 43 99162-7093 | 99113-3637 Avenida Oliveira Motta, 1326 - Centro - Santo Antônio da Platina/PR 43 3534-7404

Dr. Fabrício Devides Alves PSIQUIATRIA

Clínica Bel Pelle Rua Galdino Gluck Jr., 280, Sala 302 - Apucarana - PR 43 3034-3714

Dr. Julio Dutra

Dra. Nathalia Augusta Grigoli Zardo

Rua Érico Veríssimo, 76 - Bairro 28 de Janeiro, Apucarana/PR 43 3033-4301 | 43 99176-4330

Clínica Bel Pelle Rua Galdino Gluck Jr., 280, Sala 302 - Apucarana - PR 43 3034-3714

ENDOCRINOLOGIA

Dr. José Cervantes Loli Rua Suzana Pacheco, 77 - Apucarana – PR 43 3424-2344 | 43 99628-7222

GINECOLOGIA

Dr. Norberto José Maffei Júnior Rua Bandeirantes, 517 - Apucarana – Pr 43 3424-4200

NEUROLOGIA

Dr. Luís Fernando Cardoso Dias Clínica de Neurologia e Neurocirurgia Rua Rolinhas, 965 Sala 2 Térreo - Centro - Arapongas-PR 43 3252-4717

FONOAUDIOLOGIA

Ludhianne Jamiuk Viol AUDIOCLINIC Rua Professor João Cândido Ferreira, 51 - Centro - Apucarana/PR 43 3033-6800

ODONTOLOGIA

Dr. Anderson Podanoschi Mendes Oral Sin - ARAPONGAS Rua Beija-Flor, 690, Arapongas/PR 43 3152-6130 | 98408-9931 Oral Sin - APUCARANA Rua Osório Ribas de Paula, 1025, Apucarana/PR 43 3033-5551 | 99831-0206 Oral Sin - ASTORGA Av. Interventor Manoel Ribas, 308, Astorga/PR 44 3134-8222 | 99999-8250

Dr. Gustavo Lopes

HONPAR Rodovia PR 218 Km 01 - Arapongas/PR 43 3275-0200

Rua Antonio José de Oliveira, 364 – Barra Funda - Apucarana - PR 43 3122-3132 | 43 99928-3949

Dr. Rafael Wiliam

Rua Osvaldo Cruz, 1148 – Apucarana - PR 43 3422-1914

Instituto do Coração e Cirurgia Vascular Centro de Especialidades Rua Perdizes, 1700 - Arapongas - PR rafaelneurologia@gmail.com 43 3055-2790 | 98815-2234

Dra. Helen Ponte Silva

Dr. Tulio Ponte Silva Rua Osvaldo Cruz, 1148 – Apucarana - PR 43 3422-1914

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